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- José de Sousa Chaplin
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3 1. Cadastro Técnico Federal (Recadastramento) A IN IBAMA nº 06/2013 determinou o recadastramento obrigatório de todas as pessoas físicas ou jurídicas inscritas no Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras de recursos ambientais. Se você é pessoa jurídica de pequeno porte, microempresas, entidade pública ou entidade sem fins lucrativos - filantrópica, bem como suas respectivas pessoas físicas inscritas como Responsável Legal (dirigente), o seu prazo final para recadastramento é dia 28/02/2014. NOTA: O recadastramento é feito exclusivamente pela internet. Preferencialmente utilize o Mozilla Firefox. 2. Cadastro Técnico Federal (Atualização) A inscrição no Cadastro Técnico Federal do IBAMA é uma obrigação legal para pessoas físicas e jurídicas que desenvolvem atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras de recursos ambientais, conforme Lei Federal n 6.938/1981 (PNMA). Anualmente, deverão ser atualizadas as informações constantes deste Cadastro, com a elaboração de um relatório com os dados das atividades exercidas no ano anterior. NOTA: A inscrição referida neste tópico é realizada diretamente no site do IBAMA: e de forma gratuita, no entanto, a sua ausência poderá acarretar na aplicação de sanções por parte do órgão ambiental.
4 3. TDFA (Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental) Pagamento da 1ª parcela referente ao ano de 2014 A Lei Federal n /2000 instituiu a cobrança da TDFA, cujo fato gerador é o exercício do Poder de Policia conferido ao IBAMA para Controle e Fiscalização das Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Naturais. As empresas devem pagar trimestralmente a TCFA, sendo que a 1ª parcela deverá ser paga até a data acima estipulada, por meio de boleto bancário, que deverá ser emitido por meio do site do IBAMA: NOTA: Se uma Pessoa Jurídica realiza mais de uma atividade, deverá pagar apenas por aquela de maior valor, sendo o seu valor definido pelo cruzamento do grau de poluição e utilização ambiental com o porte da empresa. Entrega do Relatório de Atividades do ano de 2013 O Relatório de Atividades do Cadastro Técnico Federal deverá ser apresentado anualmente, e seu registro deverá ser efetuado via internet no site do IBAMA: de acordo com o anexo IV da IN IBAMA n 31/2009. NOTA: Sem o preenchimento e entrega dos relatórios devidos, não é possível emitir o Certificado de Regularidade, portanto o preenchimento e entrega dos relatórios é fundamental para que seu cadastro permaneça válido.
5 Declaração de Atendimento das Exigências sobre Tratamento e Disposição dos Resíduos de Serviço de Saúde A Resolução CONAMA n 358/05, determina que anualmente os geradores dos resíduos de serviços de saúde deverão apresentar a Declaração de Atendimento das Exigências sobre Tratamento e Disposição dos Resíduos de Serviço de Saúde, relatando o cumprimento das exigências previstas nesta Resolução. NOTA: A não apresentação anual da referida declaração poderá acarretar na aplicação de sanções por parte do IBAMA. TCFA (Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental) Pagamento da 2ª parcela referente ao ano de 2014 A Lei Federal n /2000 instituiu a cobrança da TDFA, cujo fato gerador é o exercício do Poder de Policia conferido ao IBAMA para Controle e Fiscalização das Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Naturais. As empresas devem pagar trimestralmente a TCFA, sendo que a 2ª parcela deverá ser paga até a data acima estipulada, por meio de boleto bancário, que deverá ser emitido por meio do site do IBAMA: NOTA: Se uma Pessoa Jurídica realiza mais de uma atividade, deverá pagar apenas por aquela de maior valor, sendo o seu valor definido pelo cruzamento do grau de poluição e utilização ambiental com o porte da empresa.
6 TCFA (Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental) Pagamento da 3ª parcela referente ao ano de 2014 A Lei Federal n /2000 instituiu a cobrança da TDFA, cujo fato gerador é o exercício do Poder de Policia conferido ao IBAMA para Controle e Fiscalização das Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Naturais. As empresas devem pagar trimestralmente a TCFA, sendo que a 2ª parcela deverá ser paga até a data acima estipulada, por meio de boleto bancário, que deverá ser emitido por meio do site do IBAMA: NOTA: Se uma Pessoa Jurídica realiza mais de uma atividade, deverá pagar apenas por aquela de maior valor, sendo o seu valor definido pelo cruzamento do grau de poluição e utilização ambiental com o porte da empresa. Apresentação do Ato Declaratório Ambiental ADA O Ato Declaratório Ambiental (ADA) é documento de Cadastro da área do imóvel rural junto ao IBAMA e das áreas de interesse ambiental que o integram para fins de isenção do Imposto Territorial Rural ITR. Este instrumento possibilita ao Proprietário Rural uma redução do ITR em até 100%, desde que seguidas às instruções dispostas na IN IBAMA n 5/2009. NOTA: A ADA deve ser apresentada anualmente por meio do site do IBAMA lembrando que a sua falta poderá acarretar na aplicação de sanções por parte do IBAMA, bem como na impossibilidade de emitir a Certidão de Regularidade.
7 TCFA (Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental) Pagamento da 4ª parcela referente ao ano de 2014 A Lei Federal n /2000 instituiu a cobrança da TDFA, cujo fato gerador é o exercício do Poder de Policia conferido ao IBAMA para Controle e Fiscalização das Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Naturais. As empresas devem pagar trimestralmente a TCFA, sendo que a 2ª parcela deverá ser paga até a data acima estipulada, por meio de boleto bancário, que deverá ser emitido por meio do site do IBAMA: NOTA: Se uma Pessoa Jurídica realiza mais de uma atividade, deverá pagar apenas por aquela de maior valor, sendo o seu valor definido pelo cruzamento do grau de poluição e utilização ambiental com o porte da empresa. ATENÇÃO: Durante todo o ano não se deve esquecer da emissão do DOF - Documento de Origem Florestal De acordo com o texto da IN IBAMA n 112/2006, o DOF constitui-se licença obrigatória para o controle do transporte e armazenamento de produtos e subprodutos florestais de origem nativa, inclusive o carvão vegetal nativo, contendo as informações sobre a procedência desses produtos e subprodutos, gerado pelo sistema eletrônico denominado Sistema DOF. O sistema DOF é disponibilizado através da rede mundial de computadores, no site do IBAMA - A Obrigação tratada neste tópico é aplicável somente no caso de empresa que realizar o transporte, armazenamento ou o consumo de produtos ou subprodutos florestais de origem nativa ou planta ornamentais, medicinais e aromáticas,
8 mudas, raízes, bulbos, cipós e folhas de origem nativa ou plantada das espécies constantes da lista oficial de flora brasileira ameaçada de extinção e dos anexos da CITES, para efeito de transporte com DOF. Anexos das CITES disponível em
9 OBRIGAÇÕES LEGAIS AMBIENTAIS SEMA/MT ) AUTEX - Autorização de Exploração Florestal: Documento expedido pelo órgão competente que autoriza o início da exploração da UPA (Unidade de Produção Anual) e especifica o volume máximo por espécie permitido para exploração, com validade de 12 (doze) meses podendo ser prorrogada por igual período, desde que devidamente justificada no relatório técnico de exploração acompanhado de ART/CREA. 2) AQC - Autorização de Queima Controlada: A queima controlada é definida como a aplicação controlada do fogo em combustíveis tanto no estado natural como alterado, sob determinadas condições de clima, umidade do combustível, umidade do solo, etc..., de tal forma que o fogo seja confinado a uma área pré-determinada e ao mesmo tempo produza a intensidade de calor e taxa de propagação necessária para favorecer certos objetivos do manejo de áreas. O Requerimento Padrão de AQC podem ser encontrados no Portal SEMA/MT na aba de Serviços ( 3) Cadastro Técnico Estadual: Para as Atividades Potencialmente Poluidoras e/ou Utilizadoras dos Recursos Ambientais no Estado de Mato Grosso, deverá ser realizada a Inscrição no Cadastro Técnico Estadual, o qual será anualmente renovado, com atualização dos dados (art. 16 da LCE n 38/95).
10 4) Cadastro no CC-SEMA: A Inscrição no Cadastro de Consumidores de Produtos Florestais (CC-SEMA) deverá ser feita pelas pessoas físicas e jurídicas que produzam, extraiam, coletem, serrem, beneficiem, transformem, industrializem, comercializem, armazenem e consumam produtos, subprodutos ou matériaprima originária de qualquer formação florestal, no Estado de Mato Grosso (Vide Decreto Estadual n 8.188/06). De acordo com o artigo 12 da Portaria n 30/2007, o CC-SEMA terá validade de 1 (um) ano e deverá ser requerido com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, contados da data de expiração de seu prazo de validade, que ficará automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão competente. Os formulários do CC-SEMA podem ser encontrados no site Sema/MT no Portal do SISFLORA, disponível em 5) GF Guia Florestal: é o instrumento de controle obrigatório a ser utilizado por pessoas físicas e jurídicas na entrega, remessa, transporte, recebimento e estocagem ou armazenamento de matérias-primas, produtos e subprodutos florestais, madeireiros e não madeireiros, desde o local de extração ou beneficiamento até o seu destino final, sendo emitida pela Coordenadoria de Créditos de Recursos Florestais CCRF/SGF (Vide Decreto Estadual n 8.189/06). 6) OUTORGA 1. Outorga de direito de uso de Recursos Hídricos: É um do instrumento Legal que assegura ao usuário o direito de utilizar os recursos hídricos. Deverá ser requerido por toda atividade ou empreendimento que fizer captação de agua superficial ou subterrânea, com exceção do uso insignificante, no qual devera
11 ser requerido um cadastro (LE n 6.945/97 e resoluções do Conselho Estatual de Recursos Hídricos - CEHIDRO).. Outorga de Lançamento de Efluentes: É um instrumento legal que busca garantir um controle de qualidade de aguas referente ao lançamento de efluentes. Os Esgotos domésticos, agropecuário, de aquicultura e indústrias deverão obedecer aos critérios técnicos a serem observados na análise dos processos de outorga para fins de diluição de efluentes em corpos hídricos superficiais de domínio do Estado de Mato Grosso (Resolução n 29 do CEHIDRO). NOTA 1: Observar o prazo de validade do documento de outorga que foi emitido para o empreendimento. NOTA 2: Em Mato Grosso, as outorgas são solicitadas na Superintendência de Recursos Hídricos SURH/SEMA, quando se refere aos rios de domínio estadual e as águas subterrâneas, já para rios de domínio da União, será solicitada na Agência Nacional das Águas ANA. 7) Licenças Ambientais LP, LI, LO, LOP, LAU - Previstas no Art. 19 da Lei Complementar 232/2005, tais licenças são exigidas para os empreendimentos e atividades, com o intuito de atestar a viabilidade ambiental. Os prazos de validade de tipo de Licença ou Autorização ambiental são elencados no 1º do art. 19 da LC Estadual n 232/02. Quanto à renovação das Licenças Ambientais, a LC Federal 140/2011, no art. 14 4º, determina que deve ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão
12 ambiental competente. IMPORTANTE: Observar além do prazo de validade da licença, o prazo de cumprimento das condicionantes, cujo descumprimento pode gerar multa e até mesmo a perda da licença concedida. LP Licença Prévia: é concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental, devendo ser observados os planos municipais, estaduais e federais de uso dos recursos naturais e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação. A LP é emitida pela Superintendência de Infraestrutura, Mineração, Indústria e Serviços SUIMIS (Vide Dec. Est /14). LI Licença de Instalação: é concedida para autorizar a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes. A LI será emitida pela mesma Superintendência que emitiu a LP. LO Licença de Operação: é concedida após cumpridas todas as exigências feitas por ocasião da expedição da LI, autorizando o início do empreendimento ou atividade licenciada e o funcionamento de seus equipamentos de controle ambiental, de acordo com o previsto nas Licenças Prévia (LP) e de Instalação (LI). A LO será emitida pela mesma Superintendência que emitiu a LP.
13 LOP Licença de Operação Provisória: é concedida, na forma do regulamento, estabelecendo as condições de realização ou operação de empreendimentos, atividades, pesquisas e serviços de caráter temporário ou para execução de obras que não caracterizem instalações permanentes. Caso o empreendimento, atividade, pesquisa, serviço ou obra de caráter temporário, passe a configurar situação permanente, será exigido o licenciamento ambiental correspondente. LAU Licença Ambiental Única: é emitida no âmbito do licenciamento ambiental de propriedades rurais obedecendo à legislação florestal do estado e o Código Florestal, sendo expedida pela Coordenadoria de Licenciamento de Propriedades Rurais CLPR/SGF. Previsão Legal: art. 19 da Lei Complementar 232/2005 e LC 343/2008. CAR: Cadastro Ambiental Rural: instituído pela LC n 343/2008, consiste no registro dos imóveis rurais junto à SEMA, por meio eletrônico, para fins de controle e monitoramento, sendo uma fase inicial do licenciamento ambiental das propriedades rurais, sendo emitido pela Superintendência de Gestão Florestal SGF. A segunda fase do licenciamento ambiental é a LAU. Resíduos Sólidos - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais PGRSI: O PGRSI deve ser elaborado e acompanhado por profissional ou equipe técnica habilitada, com cadastro na SEMA, podendo ser profissionais da própria empresa ou terceirizados, desde que, possuam formação adequada e compatível com as atividades do
14 empreendimento, devidamente registrados no Conselho de Classe pertinente. O Plano deve ser revisado no primeiro ano de operação do empreendimento e a partir daí ser atualizado, quando ocorrer alguma alteração ou modificação operacional que resultem na ocorrência de novos resíduos ou na eliminação destes e deverá ter parâmetros de avaliação, visando seu aperfeiçoamento contínuo. 8) Inventário de Resíduos Sólidos Industriais - Estabelecido na IN 06/2008. Todas as indústrias localizadas no Estado de Mato Grosso, passíveis de licenciamento ambiental, devem apresentar o Inventário de Resíduos Sólidos Industriais, de acordo com o estabelecido na Resolução CONAMA nº. 313/02 e seus anexos I, II, III, até o dia 31 de março de cada ano, visto que o período correspondente às informações deve ser retroativo a um ano. NOVIDADES: 1. Dispensa de Licenciamento Ambiental: A) Fica dispensada de Licenciamento Ambiental (LP, LI, LO) a implantação e operação de armazéns, silos, equipamentos de secagem e beneficiamento de produtos agrícolas em propriedades rurais. Condicionado à apresentação, pelo interessado, do formulário denominado Comunicado de Armazém e Silo, constante no endereço eletrônico (Vide Decreto Estadual n 1.964/13). B) Fica dispensada de Autorização de Limpeza: b1) Recuperação de pastagens, por meio de correção do solo e nova semeadura de sementes de pastagens,
15 em áreas de pastagens degradadas; b2) Formação ou recuperação de pastagens, inclusive operações de destoca, catação de raízes, construção de leiras e limpeza de terreno rural; b3) Limpeza de cultura agrícola; b4) Obras e serviços de correção de solo; b5) Adequação do solo para o plantio, envolvendo o preparo do solo, a marcação e construção de terraços, curvas de nível e outras práticas conservacionistas do solo, realocação de estradas rurais internas à propriedade e plantio de culturas de cobertura do solo; b6) Corte de bambu; b7) Construção e manutenção de aceiros; b8) Limpeza de pastagem e/ou reforma de áreas que envolva operação de roçada, retirada de plantas oportunistas e invasoras em regeneração natural que tenha até 50 (cinquenta) indivíduos por hectare com Diâmetro Altura do Peito DAP com até 10 (dez) centímetros, sem derrubadas de árvores adultas, onde a abertura da área já foi autorizada pelos órgãos competentes ou em áreas consolidadas (Vide Decreto Estadual n 2.151/14). NOTA 1: Para a dispensa em construção e manutenção de aceiros, o dispensado deverá manter em sua propriedade ou posse um Laudo Técnico elaborado e assinado por técnico habilitado, com a respectiva ART de elaboração, não sendo necessária qualquer intervenção do órgão ambiental para sua validade. NOTA 2: Ultrapassando os valores determinados no item b8 o proprietário deverá solicitar Autorização de Supressão de Vegetação para uso alternativo do solo. 2. Plano de Manejo Florestal Sustentável Madeireiro - PMFS: Com o advento do Decreto Estadual n 2.152/14 o PMFS houve uma simplificação do procedimento relativo à expedição da Licença Florestal vinculada ao PMFS, napenas a apresentação do Cadastro Ambiental Rural CAR.
16 no qual este exige apenas a apresentação do Cadastro Ambiental Rural CAR. Será emitida uma Licença Florestal por Cadastro Ambiental Rural, sendo permitido apenas um PMFS, independente da quantidade de unidades de produção anual.
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