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1 caderno do PROFESSOR ensino médio 1ª SÉRIE volume SOcIOlOgIa CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :16:54

2 Governador José Serra Vice-Governador Alberto Goldman Secretário da Educação Paulo Renato Souza Secretário-Adjunto Guilherme Bueno de Camargo Chefe de Gabinete Fernando Padula Coordenadora de Estudos e Normas Pedagógicas Valéria de Souza Coordenador de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo José Benedito de Oliveira Coordenador de Ensino do Interior Rubens Antonio Mandetta Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação FDE Fábio Bonini Simões de Lima EXECUÇÃO Coordenação Geral Maria Inês Fini Concepção Guiomar Namo de Mello Lino de Macedo Luis Carlos de Menezes Maria Inês Fini Ruy Berger GESTÃO Fundação Carlos Alberto Vanzolini Presidente do Conselho Curador: Antonio Rafael Namur Muscat Presidente da Diretoria Executiva: Mauro Zilbovicius Diretor de Gestão de Tecnologias aplicadas à Educação: Guilherme Ary Plonski Coordenadoras Executivas de Projetos: Beatriz Scavazza e Angela Sprenger COORDENAÇÃO TÉCNICA CENP Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas Coordenação do Desenvolvimento dos Conteúdos Programáticos e dos Cadernos dos Professores Ghisleine Trigo Silveira AUTORES Ciências Humanas e suas Tecnologias Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo, Regina Célia Bega dos Santos e Sérgio Adas História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers Ciências da Natureza e suas Tecnologias Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti e Sérgio Roberto Silveira LEM Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos Matemática Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie Equipe de Produção Coordenação Executiva: Beatriz Scavazza Assessores: Alex Barros, Beatriz Blay, Carla de Meira Leite, Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de Oliveira, José Carlos Augusto, Luiza Christov, Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Pepita Prata, Renata Elsa Stark, Ruy César Pietropaolo, Solange Wagner Locatelli e Vanessa Dias Moretti Equipe Editorial Coordenação Executiva: Angela Sprenger Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio Barbosa Projeto Editorial: Zuleika de Felice Murrie Edição e Produção Editorial: Conexão Editorial,Verba Editorial, Adesign e Occy Design (projeto gráfico) APOIO FDE Fundação para o Desenvolvimento da Educação CTP, Impressão e Acabamento Imprensa Oficial do Estado de São Paulo A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos* deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº 9.610/98. * Constituem direitos autorais protegidos todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais. Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas S239c São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do professor: sociologia, ensino médio - 1 a série, volume 4 / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Heloísa Helena Teixeira de Souza Martins, Melissa de Mattos Pimenta, Stella Christina Schrijnemaekers. São Paulo : SEE, ISBN Sociologia 2. Ensino Médio 3. Estudo e ensino I. Fini, Maria Inês. II. Martins, Heloísa Helena Teixeira de Souza. III. Pimenta, Melissa de Mattos. IV. Schrijnemaekers, Stella Christina. V. Título. CDU: 373.5:316 CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :16:54

3 Caras professoras e caros professores, Este exemplar do Caderno do Professor completa o trabalho que fizemos de revisão para o aprimoramento da Proposta Curricular de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental Ciclo II e do Ensino Médio do Estado de São Paulo. Graças às análises e sugestões de todos os professores pudemos finalmente completar um dos muitos recursos criados para apoiar o trabalho em sala de aula. O conjunto dos Cadernos do Professor constitui a base estrutural das aprendizagens fundamentais a serem desenvolvidas pelos alunos. A riqueza, a complementaridade e a marca de cada um de vocês nessa elaboração foram decisivas para que, a partir desse currículo, seja possível promover as aprendizagens de todos os alunos. Bom trabalho! Paulo Renato Souza Secretário da Educação do Estado de São Paulo CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :16:54

4 SumáRio São Paulo Faz Escola uma Proposta Curricular para o Estado 5 Ficha do Caderno 7 orientações sobre os conteúdos do Caderno 8 Situações de Aprendizagem 10 Situação de Aprendizagem 1 Desigualdade de classes 10 Situação de Aprendizagem 2 Desigualdade racial 18 Situação de Aprendizagem 3 Gênero e desigualdade 28 Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão dos temas 38 CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :16:54

5 São PAulo FAz ESColA uma PRoPoStA CuRRiCulAR PARA o EStAdo Caros(as) professores(as), Este volume dos Cadernos do Professor completa o conjunto de documentos de apoio ao trabalho de gestão do currículo em sala de aula enviados aos professores em Com esses documentos, a Secretaria espera apoiar seus professores para que a organização dos trabalhos em sala de aula seja mais eficiente. Mesmo reconhecendo a existência de classes heterogêneas e numerosas, com alunos em diferentes estágios de aprendizagem, confiamos na capacidade de nossos professores em lidar com as diferenças e a partir delas estimular o crescimento coletivo e a cooperação entre eles. A estruturação deste volume dos Cadernos procurou mais uma vez favorecer a harmonia entre o que é necessário aprender e a maneira mais adequada, significativa e motivadora de ensinar aos alunos. Reiteramos nossa confiança no trabalho dos professores e mais uma vez ressaltamos o grande significado de sua participação na construção dos conhecimentos dos alunos. maria inês Fini Coordenadora Geral Projeto São Paulo Faz Escola 5 CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :16:55

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7 FiChA do CAdERno diferença e desigualdade nome da disciplina: área: Etapa da educação básica: Sociologia Ciências Humanas e suas Tecnologias Ensino Médio Série: 1ª Volume: 4 temas e conteúdos: Da diferença à desigualdade: comparação entre os dois conceitos Desigualdade de classes Desigualdade racial e étnica Desigualdade de gênero 7 CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :16:55

8 orientação SobRE os ContEúdoS do CAdERno Caro professor, No bimestre anterior, o objeto da discussão do Caderno de Sociologia foi a centralidade da cultura como condição que diferencia o ser humano de todos os demais seres. A partir da noção de cultura, os alunos puderam refletir sobre as diferenças entre os grupos humanos. Neste bimestre, passaremos a olhar a sociedade para além daquilo que nos diferencia em termos da língua, dos costumes, da religião, dos hábitos alimentares e de tudo o que concebemos como cultura. O objetivo das Situações de Aprendizagem que encerram o conteúdo de Sociologia da 1ª série do Ensino Médio é despertar a reflexão, por meio do recurso do estranhamento, para as diferenças que situam indivíduos e grupos em posições hierarquicamente superiores e inferiores na estrutura social. Tais posições, que podem ser econômicas, sociais ou políticas, conferem vantagens ou desvantagens de acordo com o lugar ocupado na estrutura social e revelam a existência de desigualdades com base em atributos sociais. Nesse sentido, a questão central que norteia o bimestre é: O que nos desiguala como humanos? Da mesma forma que há várias características por meio das quais as sociedades se diferenciam umas das outras, é possível identificar diversos atributos com base nos quais pessoas e grupos se organizam em posições ou estratos sociais: a idade, o fato de ser homem ou mulher, a ocupação, a renda, a raça ou a cor da pele, a classe etc. Desigualdade, entretanto, não é o mesmo que diferença. No bimestre anterior, vimos que tendemos a tomar o diferente como inferior quando adotamos uma visão etnocêntrica em relação ao outro. Aprendemos que a melhor postura é sempre o relativismo cultural, isto é, procurar estabelecer um olhar de distanciamento e estranhamento em relação aos valores do outro a fim de compreendê-los. Desse modo, evitaremos estabelecer hierarquias entre sociedades e culturas consideradas melhores ou mais avançadas que outras. Neste bimestre, porém, discutiremos como diferenças no acesso às condições de vida (renda, habitação, saneamento, alimentação, saúde, educação, trabalho etc.) situam pessoas e grupos em posições desiguais na hierarquia social, na qual geralmente os mais favorecidos encontram-se no topo, e os menos estão mais próximos da base. Conhecimentos priorizados Para os fins deste Caderno, serão estudadas as desigualdades que afetam nossa sociedade em termos de classe, raça ou etnia e gênero. Existem vários outros fatores associados à desigualdade social; porém, selecionamos para este bimestre apenas os três que, no nosso entender, atingem mais intensamente a população brasileira. Com relação à desigualdade de geração, especialmente no que se refere aos jovens, optamos por tratar transversalmente essa questão, associada a vários temas de outros bimestres. Na Situação de Aprendizagem 1 serão introduzidas as noções de desigualdade e estratificação social. Em seguida, discutiremos o conceito de classe e introduziremos algumas teorias clássicas de estratificação social a partir desse conceito. Na Situação de Aprendizagem 2, será abordada a problemática da desigualdade racial. Para isso, os alunos serão introduzidos em uma breve discussão sobre raça, racismo, preconceito e discriminação e, em seguida, às diferenças entre raça, cor e etnia na questão 8 CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :16:55

9 Sociologia - 1 a série - Volume 4 sobre a desigualdade. Finalmente, na Situação de Aprendizagem 3, discutiremos a desigualdade de gênero, levando em consideração a distinção entre as concepções de gênero e sexo e dados que explicitam a desigualdade entre homens e mulheres no Brasil. Competências e habilidades Ao final do 4º bimestre, espera-se que os alunos estejam aptos a distinguir diferença de desigualdade, a compreender a noção de estratificação social e de classe, bem como a ter uma noção clara do que é raça, etnia, racismo, preconceito e discriminação. Além disso, espera-se que sejam capazes de identificar fatores que expressam a desigualdade na construção social de gênero no Brasil. Para isso, as atividades aqui propostas têm como objetivo aprimorar habilidades de leitura e interpretação de textos, análise de tabelas e gráficos, associação de temas, ideias e conteúdos apreendidos em sala de aula à realidade cotidiana. metodologias e estratégias As atividades propostas para este bimestre são bastante diversificadas. De modo geral, procuramos utilizar recursos diferentes para a abordagem de cada um dos temas, alternando leitura e interpretação de textos, análise de tabelas e gráficos, discussão sobre imagens, debates em sala de aula, aulas expositivas e dialogadas com os alunos, objetivando a reflexão crítica sobre a questão central que orienta o bimestre. Avaliação Para este Caderno, foram propostas avaliações diferentes, que contemplam a elaboração de texto dissertativo, pesquisa e trabalho em grupo. 9 CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :16:55

10 SituAçõES de APREndizAgEm SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 DESIGUALDADE DE CLASSES O objetivo desta Situação de Aprendizagem é introduzir o aluno na problemática da desigualdade, tomando como ponto de partida a desigualdade social e econômica no Brasil. Com base em alguns indicadores sociais que evidenciam a desigualdade de renda, procuraremos estabelecer uma reflexão crítica sobre o significado do termo estratificação. Também veremos de que maneiras a Sociologia analisa as diferenças nas posições ocupadas pelos diversos segmentos de uma população em relação à posse e ao controle de recursos materiais. Para isso, serão introduzidas, de forma breve, algumas teorias clássicas sobre estratificação, cujo objetivo é contribuir para a compreensão das desigualdades de classe observadas na sociedade brasileira contemporânea. tempo previsto: 2 aulas. Conteúdos e temas: diferença e desigualdade; estratificação social; conceito de classe e classe social e desigualdades de classe. Competências e habilidades: distinguir diferença de desigualdade; compreender o que é estratificação social; apreender o que é classe e o que são classes sociais; construir um olhar crítico a respeito das desigualdades de classe. Estratégias: análise de imagens; leitura e interpretação de textos; tabelas e gráficos; aulas dialogadas; exercícios em sala de aula. Recursos: tabelas e gráficos. Avaliação: elaboração de texto dissertativo. Sondagem e sensibilização No bimestre passado, os alunos refletiram sobre o que nos caracteriza como seres humanos e por que razão somos diferentes; isto é, temos hábitos diferentes dos humanos que vivem do outro lado do mundo, por exemplo. Agora, o objetivo desta Situação de Aprendizagem é dirigir o olhar para as diferenças que colocam as pessoas em posições desiguais no interior da sociedade. Para isso, recorremos mais uma vez ao método do estranhamento e sugerimos como ponto de partida as diferenças observadas nas situações vividas no cotidiano. Chame a atenção dos alunos para as imagens a seguir e, então, discuta: 10 CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :16:55

11 Sociologia - 1 a série - Volume 4 Pinnacle Pictures/Latinstock Delfim Martins/Pulsar Imagens Figura 1 Executivo no carro. a) Em sua opinião, qual é a profissão das pessoas representadas nessas imagens? b) Quanto você acha que cada uma delas recebe pelo trabalho que faz? c) Que diferenças você diria que existem entre as condições de vida das pessoas da imagem à esquerda e da imagem à direita? Explique. Etapa 1 desigualdade e diferença No dia a dia, convivemos com pessoas que exercem as atividades mais variadas e recebem rendimentos diversos para cada trabalho realizado. Dependendo da posição ocupada no mercado de trabalho, do grau de especialização da atividade exercida e da competitividade naquela área de atuação, os ganhos serão maiores ou menores. Isso faz com que cada pessoa tenha acesso a benefícios e oportunidades de mobilidade social diferenciadas. 1 Vejamos um exemplo: uma pessoa capacitada para operar máquinas pode se tornar um trabalhador da indústria, ter um emprego com carteira assinada e receber um salário. Se for casada e seu cônjuge também tiver um emprego remunerado, ambos poderão somar suas rendas e economizar para dar entrada no financiamento de uma casa própria. Porém, se Figura 2 Catador de papel. não tiverem outra fonte de renda além do salário, seu padrão de vida será limitado ao que conseguirem economizar a cada mês. Uma pessoa proprietária de máquinas, por outro lado, capacitada para administrar uma indústria, pode se tornar um empregador e investir em um ramo empresarial, gerar capital e obter lucro. Com o lucro obtido a partir do trabalho dos empregados na sua indústria, poderá investir na continuidade do seu negócio e na bolsa de valores. Se for um bom empreendedor, poderá alcançar um bom padrão de vida, a partir dos rendimentos obtidos dos seus investimentos. O que há de diferente nos dois exemplos mencionados? A capacitação para o trabalho? A posição ocupada no mercado de trabalho? Quanto cada um obtém no fim do mês? Nesse exemplo, bastante simples, a diferença é que o operador de máquinas não é o dono da máquina e, portanto, pode apenas vender o seu trabalho para o seu empregador. No segundo caso, o industrial é o proprietário das máquinas e, portanto, pode dispor do trabalho de muitos empregados. Há aqui uma diferença fundamental entre ambos, que os coloca em situação de desigualdade: o fato de possuir os meios de produção (máquinas, galpão, energia elétrica, matéria-prima, ou seja, tudo o que permite produzir alguma coisa) faz com que o industrial tenha muito mais capacidade de gerar renda do que o trabalhador. 1 Mobilidade social: refere-se ao movimento de indivíduos e grupos entre diferentes posições econômicas. Ela pode ser vertical, ou seja, quando os indivíduos sobem ou descem na escala socioeconômica, ou horizontal, quando se mudam de bairro, cidade, Estado ou país. 11 CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :16:59

12 Essa é apenas uma maneira de se perceber a desigualdade social. Com efeito, podemos analisar a diferença de posição entre as pessoas com base nos mais diversos atributos, como o gênero, a idade, a afiliação religiosa ou posto militar, por exemplo. A forma mais comum de medir a desigualdade social é por meio da renda: quanto maiores as diferenças entre os rendimentos obtidos pelas pessoas em uma comunidade, sociedade ou país, maior a desigualdade entre elas. Vejamos o caso do Brasil. Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2007, os rendimentos obtidos pelos brasileiros vêm aumentando progressivamente. Isso mostra que, até 2007 pelo menos, o país encontrava-se em situação de crescimento econômico. Porém, a distribuição dos rendimentos entre a população permanecia extremamente desigual. Chame a atenção dos alunos para o Gráfico 1. gráfico 1 - Percentual de pessoas de 10 anos ou mais, segundo a classe de rendimento - brasil, 2007 Até 1 salário mínimo De 1 a 2 salários mínimos De 2 a 3 salários mínimos De 3 a 5 salários mínimos De 5 a 10 salários mínimos De 10 a 20 salários mínimos Mais de 20 salários mínimos Sem rendimentos 33% 24% 1% 2% 5% 6% 8% 21% Fonte dos dados: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), Tabela: Rendimento/tab7_1_1. Disponível em: < Acesso em: 6 ago Observe que: f o maior percentual (33%) refere-se a pessoas com idades entre 10 e 60 anos ou mais que não tinham qualquer forma de rendimento na ocasião da pesquisa; f 45% dos brasileiros recebiam menos de 1 a 2 salários mínimos; f cerca de 2% recebiam de 10 a 20 salários mínimos e apenas 1% da população recebia mais de 20 salários mínimos. Ao final, coloque a seguinte questão em discussão: Por que a distribuição da renda é tão desigual no Brasil? Etapa 2 Classe e estratificação Um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 2008 mostrou que, até pouco antes da crise financeira global chegar ao Brasil, o crescimento econômico do país vinha tendo efeitos positivos nas diferentes camadas da população, em especial na chamada classe média, também denominada classe C. Segundo a pesquisa, o número de brasileiros que ascenderam socialmente e passaram a integrar esse 12 CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :17:00

13 Sociologia - 1 a série - Volume 4 segmento aumentou 22,8% entre abril de 2004 e abril de Já as classes mais altas, (A e B), cresceram 33,6% no mesmo período. 2 O interesse sobre as condições de vida da população, capacidade de consumo, estilo de vida, ocupação e remuneração não é exclusividade de sociólogos e economistas, mas de especialistas das mais diversas áreas, de formuladores de políticas públicas de cunho social a publicitários e profissionais de mercado. Por essa razão, saber como a sociedade brasileira se diferencia em termos de suas condições socioeconômicas é fundamental para o desenvolvimento de políticas de governo, estratégias de marketing e planejamento de investimentos de recursos de qualquer natureza. O objetivo desta atividade é sensibilizar os alunos para uma das diversas formas com que podemos diferenciar os membros de uma população segundo a classe econômica. Existem várias formas de classificação econômica, que obedecem a metodologias distintas, conforme os critérios utilizados pelos diferentes institutos de pesquisa. Embora o conceito de classe utilizado pelos economistas seja diferente daquele utilizado pelos sociólogos, ele servirá como ponto de partida para a Situação de Aprendizagem. Chame a atenção dos alunos para as imagens inseridas no boxe e, em seguida, peça a um voluntário que leia o texto. Você pode realizar uma leitura individual, compartilhada ou comentada. Figuras 3 a 6. RMT/Alamy-Otherimages Jupiter Images/Keystone Renato Stockler/Folha Imagem Jacek/Kino A Classe C é a classe central, abaixo da A e B e acima da D e E. A fim de quantificar as faixas, calculamos a renda domiciliar per capita do trabalho e depois a expressamos em termos equivalentes de renda domiciliar total de todas as fontes. A faixa C central está compreendida entre os R$ 1 064,00 e R$ 4 561,00 a preços de hoje na Grande São Paulo. A nossa Classe C está compreendida entre os imediatamente acima dos 50% mais pobres e os 10% mais ricos na virada do século. [...] O que é ser de Classe C? Computador, celular, carro, casa financiada, crédito em geral e produtivo em particular, conta própria e empregadores, contribuição previdenciária complementar, se sairmos daquelas iniciadas com C ainda temos diploma universitário, escola privada, plano de saúde, seguro de vida. Mas de todas, a volta da carteira de trabalho talvez seja o elemento mais representativo de ressurgimento de uma nova classe média brasileira. O passo final foi analisar o emprego formal no país. Esta informação é particularmente importante, já que o emprego com carteira assinada é uma das fortes características da classe média. Nesse contexto, as informações mais recentes são animadoras, com 309 mil empregos em apenas um mês, atingimos o recorde da história brasileira agora em junho de 2008, somando 1,8 milhão de novos postos de trabalho formais nos últimos 12 meses. NERI, Marcelo C. (Coord.). A nova classe média. Rio de Janeiro: FGV/IBRE, CPS, Disponível em: < Acesso em: 6 ago NERI, Marcelo C. (Coord.) A nova classe média. Rio de Janeiro: FGV/IBRE/CPS, CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :17:04

14 Após a leitura, pergunte aos alunos o que eles entenderam do texto e esclareça os pontos mais obscuros. Ao final, você pode atribuir como tarefa para casa que os alunos reflitam sobre as seguintes questões: a) De acordo com o texto, quais são as características da classe C? b) Para pertencer à classe C, é preciso ter todos os elementos relacionados no texto? Justifique sua resposta. c) Qual foi o principal fator associado ao aumento da classe C? Etapa 3 teorias de classe e estratificação A partir do exercício anterior, os alunos puderam perceber que: f pessoas e grupos têm acesso diferenciado ao conjunto dos bens produzidos e distribuídos pelo conjunto da sociedade; f o acesso desigual aos bens, à propriedade, aos meios de produção e às oportunidades de ascensão e mobilidade social cria desigualdades estruturadas entre diferentes grupos de pessoas; f uma das maneiras de descrever as desigualdades existentes entre grupos nas sociedades humanas é por meio de sistemas de estratificação social. Há diversos sistemas de estratificação social, que variam conforme as características consideradas pelos historiadores, economistas e sociólogos que analisam a sociedade em questão. Geralmente, a estratificação social leva em consideração as diferenças em termos de bens ou propriedades, mas é possível observar diferenças entre grupos sociais em razão de muitos outros aspectos, que vão além da renda e da riqueza. As primeiras ideias desenvolvidas sobre como as sociedades se organizavam remontam ao final do século XIX e ao início do século XX. Dois dos principais autores estudados pela Sociologia, Karl Marx ( ) e Max Weber ( ), formaram a base para a maioria das teorias sociológicas de classe e estratificação. Nesta etapa, estudaremos como Marx e Weber pensavam a organização da sociedade em estratos e classes. Antes de discutir suas teorias, porém, sugerimos que você faça uma breve apresentação de cada um dos autores, utilizando as informações contidas no quadro a seguir: Album/Akg-Images/Latinstock Karl Heinrich Marx ( ) foi um filósofo e sociólogo alemão cujas ideias foram fundamentais para a formação da Sociologia. Escreveu sobre economia, política, socialismo e história. Vivendo no século XIX, Marx testemunhou o crescimento das fábricas e da produção industrial, bem como as desigualdades que resultaram da exploração do trabalho nessa época. Uma de suas principais preocupações foi explicar as mudanças na sociedade durante a Revolução Industrial. Marx adotou posições políticas radicais em relação à situação enfrentada pelos trabalhadores de sua época e se tornou um dos grandes defensores do comunismo. Figura 7 Karl Marx, jovem. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. 14 CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :17:06

15 Sociologia - 1 a série - Volume 4 Peça a um voluntário para ler o texto a seguir: Para Marx, uma classe é um grupo de pessoas que se encontram em uma relação comum com os meios de produção os meios pelos quais elas extraem o seu sustento. Antes do avanço da indústria moderna, os meios de produção consistiam primeiramente na terra e nos instrumentos utilizados para cuidar das colheitas ou dos animais no campo. Logo, nas sociedades pré-industriais, as duas classes principais eram aquelas que possuíam a terra (os aristocratas, a pequena nobreza ou os donos de escravos) e aqueles que se envolviam ativamente na produção a partir da terra (os servos, os escravos e os camponeses livres). Nas sociedades industriais modernas, as fábricas, os escritórios, o maquinário e a riqueza, ou o capital necessário para comprá-los, tornaram-se mais importantes. As duas classes principais são formadas por aqueles que possuem esses novos meios de produção os industrialistas ou capitalistas e aqueles que ganham a vida vendendo seu trabalho para eles a classe operária, ou, no termo hoje em dia um tanto arcaico às vezes preferido por Marx, o proletariado. GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, p Após a leitura, pergunte aos alunos o que eles entenderam do texto. Em seguida, desenvolva os seguintes aspectos: f observe que a análise desenvolvida no pensamento de Marx é histórica, ou seja, leva em consideração sempre o tipo de produção social de uma dada sociedade, historicamente determinada. Por exemplo: na sociedade pré-industrial, a produção dos bens econômicos ocorre sempre a partir da terra e das relações de posse, uso e trabalho da terra. Já na sociedade capitalista, os meios de produção se diversificam e novas relações de trabalho surgem em função disso; f a estrutura de classes é um fenômeno histórico-social que surge somente no tipo de produção social capitalista moderna; f os elementos que definem as classes sociais são as condições comuns, ou seja, uma relação comum com os meios de produção que leva essas pessoas a se encontrarem em idênticas condições de vida, interesses, problemas e costumes. 3 Para finalizar a discussão sobre a teoria de Marx, você pode colocar a seguinte questão para os alunos: E onde ficariam as classes médias? Aguarde as contribuições da turma e então esclareça que, para Marx, no processo de desenvolvimento do capitalismo, haveria uma tendência à concentração do capital e da propriedade da terra e, consequentemente, à formação de duas classes fundamentais: de um lado, a dos grandes proprietários de terras e dos grandes capitalistas e, de outro, a dos trabalhadores assalariados, com a progressiva incorporação de elementos de outros setores sociais. As classes médias classes residuais, pequena burguesia, classes de transição, classe dos pequenos proletários autônomos colocar-se-iam entre os dois polos das classes fundamentais: entre a classe dominante e a proletária. 4 A abordagem de Weber baseia-se em várias considerações de Marx, mas aprofunda-as em diversos aspectos. 3 HIRANO, S. Castas, estamentos e classes sociais: introdução ao pensamento sociológico de Marx e Weber. Campinas: Editora da Unicamp, Idem, p CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :17:06

16 Album/Akg-Images/Latinstock Max Weber ( ), nascido na Alemanha, escreveu sobre os mais variados campos do conhecimento, desde economia, direito, filosofia, religião, história e principalmente sociologia. Preocupou-se ainda com o desenvolvimento do capitalismo moderno e com a maneira como a sociedade moderna se organizava socialmente em comparação com as sociedades do passado. Seu método de análise é conhecido como compreensivo e tem como um dos objetos centrais de investigação a ação social e seus significados. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. Figura 8 Max Weber. Um elemento fundamental na análise weberiana é o tipo ideal. Trata-se de uma construção analítica que pode ser usada para compreender o mundo real. É importante enfatizar que os tipos ideais: a) não são um objetivo perfeito ou desejável a ser alcançável. O termo ideal significa que eles pertencem ao plano das ideias, isto é, só existem em hipótese; b) seriam formas puras de um fenômeno e, portanto, não existiriam exatamente da forma como foram idealizados no mundo real ou sequer seriam encontrados. Porém, essas construções hipotéticas são muito úteis como referências para comparação. Ao compararmos a realidade com um tipo ideal, podemos compreender melhor o mundo. A tese da estratificação de Weber, portanto, também deve ser entendida como uma construção baseada em tipos ideais. Isso significa que a descrição de como a sociedade capitalista moderna estaria organizada é apenas uma referência teórica para pensarmos a realidade. Peça a um voluntário que leia os textos a seguir. Você pode realizar a leitura de forma individual, compartilhada ou comentada. texto 1 Assim como Marx, Weber percebia as classes como categorias econômicas (Weber, 1946 [1922]:180-95). Entretanto, ele não achava que um critério único posse ou falta de propriedade determinasse a posição de classe. A posição de classe, escreveu, é determinada pela situação de mercado da pessoa, o que inclui a posse de bens, o nível de educação e o grau de habilidade técnica. Nessa perspectiva, Weber definiu quatro classes principais: grandes proprietários; pequenos proprietários; empregados sem propriedade, mas altamente educados e bem pagos; e trabalhadores manuais não proprietários. Dessa forma, empregados de colarinho branco e profissionais especializados surgem como uma grande classe no esquema de Weber. Weber não apenas ampliou a ideia de classe de Marx como também reconheceu que dois outros tipos de grupos, que não a classe, têm relação com a maneira como a sociedade é estratificada: grupos de status e partidos. BRYM, R.; LIE, J. et al. Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Cengage Learning, p CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :17:11

17 Sociologia - 1 a série - Volume 4 texto 2 Na teoria de Weber, o status refere-se às diferenças existentes entre os grupos sociais quanto à honra e ao prestígio social conferido pelos demais. Nas sociedades tradicionais, o status era, em geral, determinado com base no conhecimento direto de uma pessoa, adquirido por múltiplas interações em diferentes contextos ao longo de um período de anos. No entanto, com o aumento da complexidade das sociedades, criou-se a impossibilidade de o status ser sempre concedido dessa forma e, em vez disso, de acordo com Weber, o status passou a ser expresso por meio dos estilos de vida das pessoas. Sinais e símbolos de status como moradia, o vestir, o modo de falar e a ocupação ajudam a moldar a posição social do indivíduo aos olhos dos outros. As pessoas que compartilham do mesmo status formam uma comunidade na qual existe uma noção de identidade conjunta. GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, p Após a leitura, pergunte aos alunos o que eles entenderam dos textos. Em seguida, discuta as diferenças entre as teorias de Marx e Weber sobre a estratificação social. Observe que: f assim como Marx, Weber considerava que a sociedade capitalista moderna caracterizava-se pelo conflito sobre a posse de bens e recursos materiais e econômicos; f a ordem econômica é apenas a maneira como os bens e serviços são utilizados e distribuídos. Weber distinguia também duas outras ordens, que interferiam na organização da sociedade: a ordem jurídica, que influencia diretamente a distribuição do poder, e a ordem social, que é o modo como a honra social se distribui dentro de uma comunidade entre os grupos que a compõem. Por honra social entendemos as posições de prestígio e status conferidas a indivíduos e grupos; f embora as condições econômicas estivessem diretamente relacionadas na determinação das divisões de classe, para Weber as desigualdades sociais se originam de fatores mais complexos do que a posse ou não dos meios de produção. A posição de mercado, as qualificações, as titulações, o grau de escolaridade, os diplomas e as habilidades adquiridas modificam sensivelmente as oportunidades e as possibilidades de ascensão social dos indivíduos. Propostas de Questões para Avaliação Com base nas contribuições de Marx e Weber para a compreensão da desigualdade social na sociedade capitalista moderna, solicite aos alunos que releiam o texto retirado de A nova classe média, de Marcelo Neri, e respondam às seguintes questões: 1. De acordo com Karl Marx, o que é classe? Quais são as duas principais classes nas sociedades industriais modernas? 2. Segundo Max Weber, o que determina a posição de classe? Quais seriam as principais classes segundo sua teoria? 3. De acordo com Weber, as sociedades não são estratificadas apenas com base na classe, mas também segundo grupos de status e partidos. Explique o que significa o termo status, do ponto de vista de Weber, nas sociedades complexas modernas. 4. Relacione os elementos que você aprendeu sobre estratificação, classe e status na teoria de Weber ao texto A nova classe média, de Marcelo Neri. Que elementos da 17 CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :17:11

18 classe C se referem à posição de mercado? Que elementos podem ser associados ao status? Proposta de Situação de Recuperação Solicite aos alunos que realizem um pequeno levantamento junto ao IBGE, à Fundação Seade e outros órgãos do governo, inclusive do seu município, que produzem estatísticas sobre indicadores sociais e condições de vida da população que evidenciem a desigualdade social no Brasil ou no Estado de São Paulo. As fontes utilizadas poderão ser: publicações, artigos de revistas e jornais que façam referência ou utilizem dados produzidos por esses órgãos ou a internet. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 DESIGUALDADE RACIAL Nesta Situação de Aprendizagem abordaremos a problemática da raça e do racismo, tendo como base o modelo de relações raciais no Brasil e os indicadores de desigualdade evidenciados a partir de dados estatísticos. O objetivo é introduzir em linhas gerais a noção de raça e distingui-la da noção de etnia ou grupo étnico, construindo uma reflexão crítica a respeito das origens da sua concepção. Em seguida, discutiremos o significado de racismo e como esse fenômeno social ocorre no Brasil, desenvolvendo a noção de raça, preconceito e discriminação a partir do termo cor, seus usos e acepções. Finalmente, utilizando dados de um estudo realizado com indicadores sobre desigualdade racial no Estado de São Paulo, analisaremos como a desigualdade entre brancos e negros se efetiva em números para homens e mulheres, procurando estabelecer uma reflexão crítica. tempo previsto: 3 aulas. Conteúdos e temas: raça ou etnia; racismo e desigualdade racial no Brasil. Competências e habilidades: compreender o que é raça e etnia; construir uma reflexão crítica a respeito da origem da concepção de raça e grupo étnico; apreender o significado do fenômeno social do racismo e o modelo de racismo brasileiro; analisar e refletir criticamente sobre a desigualdade racial no Brasil a partir de dados do Estado de São Paulo. Estratégias: aula dialogada; trabalho em grupo; discussão com a sala; leitura de texto; análise de tabelas. Recursos: tabelas. Avaliação: trabalho de pesquisa. 18 CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :17:12

19 Sociologia - 1 a série - Volume 4 Sondagem e sensibilização O objetivo desta atividade de sensibilização é suscitar o debate entre os alunos para a existência (ou não) de raças entre os seres humanos, que será o tópico central de discussão desta Situação de Aprendizagem. Para isso, solicite aos alunos que observem atentamente a imagem a seguir e, depois, respondam às perguntas. Figura 9. a) Quantas pessoas de cores diferentes você consegue ver nesta imagem? b) Você consegue se encaixar entre elas? c) Com base no que você vê nessa imagem, quantas raças acha que existem? Etapa 1 Raça ou etnia? Para esta etapa da Situação de Aprendizagem, sugerimos que a aula seja conduzida de forma dialogada. Você pode dispor os alunos em círculo e orientar a discussão com base nas informações a seguir. A foto da atividade de sensibilização mostra que existe uma enorme variabilidade entre os seres humanos no que diz respeito à cor da pele, à cor e ao formato dos olhos, ao tipo de Gabe Palmer/Corbis-Latinstock cabelos, à estatura, e uma série de outras características. Essa enorme variabilidade de tipos humanos levou muitos cientistas, especialmente no século XIX, a defender a ideia de que haveria raças humanas. Pergunte à turma: Mas, afinal de contas, o que é uma raça? Aguarde as respostas da turma e aproveite-as ao máximo para o desenvolvimento dessa etapa. Em Biologia, usa-se tradicionalmente a palavra para definir grupos de indivíduos distintos no interior de uma espécie. 5 Embora atualmente haja um consenso de que todos os povos pertencem à espécie humana, não há, efetivamente, um acordo sobre o que venham a ser, no interior de uma espécie, grupos de indivíduos distintos. É interessante observar que, após a Segunda Guerra Mundial, principalmente em virtude do genocídio de judeus, poloneses, ciganos e de outros povos discriminados com base nas teorias sobre raça, o conceito passou a ser recusado pela Biologia. Hoje, com o desenvolvimento da genética, sabemos que as diferenças entre os grupos humanos variam de 5% entre populações oriundas do mesmo continente a 15% entre populações de continentes diferentes. Ou seja, na prática, 85% da diversidade genética humana fica no interior das populações, fato que não se observa em quase nenhuma outra espécie de mamífero do planeta (BARBUJANI, 2007). Isso significa que não existem grupos humanos geneticamente tão diferenciados a ponto de afirmarmos que existam raças humanas. Faça então a seguinte pergunta: Por que o uso do termo persiste? Uma explicação para isso pode estar na questão da diferença. No bimestre passado, vimos como a percepção das diferenças entre os seres humanos, na maior parte das vezes, encontra-se baseada em uma visão etnocêntrica, ou seja, no fato de avaliarmos os 5 BARBUJANI, G. A invenção das raças. São Paulo: Editora Contexto, p. 54. < 19 CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :17:15

20 outros a partir dos nossos próprios padrões e valores. Nesse sentido, a tendência é vermos os outros com base em nossas crenças e pré-noções a respeito deles. Isso torna difícil compreender as diferenças, pois não somos capazes de nos colocar no lugar do outro. Por essa razão, indivíduos com características muito diferentes das nossas tendem a não ser percebidos como pertencentes ao mesmo grupo daí a ideia de que certas características fenotípicas ou marcas físicas poderiam constituir uma raça distinta do grupo original de pertencimento. Outra questão que surge com frequência quando se discute raça é o termo etnia ou grupo étnico. Pergunte aos alunos se eles sabem qual é a diferença entre raça e etnia. Talvez alguns respondam que ambos querem dizer a mesma coisa, mas há interpretações diferentes para cada termo. Você pode pedir a um voluntário para ler o seguinte trecho: Uma raça é uma categoria de pessoas cujas marcas físicas são consideradas socialmente significativas. Um grupo étnico é composto de pessoas cujas marcas culturais percebidas são consideradas significativas socialmente. Os grupos étnicos diferem entre si em termos de língua, religião, costumes, valores e ancestralidade. BRYM, R.; LIE, J. et al. Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Cengage Learning, p. 220 (Grifos dos autores). Peça aos alunos que deem alguns exemplos de culturas comumente identificadas como etnias ou grupos étnicos. Você pode ajudar com algumas sugestões, tais como os judeus em diversas partes do mundo, os curdos que vivem no norte do Iraque, os indígenas no Brasil, que pertencem a diversas etnias (xavante, xingu, bororo, entre outros). É importante enfatizar que o que define uma raça ou uma etnia é uma construção social; isto é, as diferenças físicas, culturais, comportamentais ou morais (reais ou imaginárias) são sempre atribuídas pelos grupos que as definem, sejam os próprios membros ou os outros com quem se relacionam. No primeiro caso, o próprio grupo se identifica como raça ou etnia no sentido de construir e afirmar identidades que promovam a coesão interna e o sentimento de pertencimento. Quais seriam as vantagens sociais disso? Eis algumas delas: f vantagens econômicas: comunidades de migrantes e imigrantes muitas vezes dependem dos membros do seu grupo étnico para conseguir encontrar trabalho e residência quando se mudam de cidade, Estado ou país. Com frequência, não têm contatos sociais extensos, conhecimento suficiente do local e de seus costumes, ou mesmo da língua e precisam de apoio para se adaptar; f vantagens políticas: o estabelecimento de uma identidade étnica diferenciada é um elemento fundamental quando um povo luta politicamente por direitos de cidadania, delimitação de territórios ou até mesmo pela independência. No Brasil, temos o exemplo de povos indígenas e comunidades quilombolas que lutam pela demarcação de terras e o reconhecimento de direitos específicos, como o caso dos movimentos negros que reivindicam cotas nas universidades públicas; f vantagens emocionais: o pertencimento a um grupo étnico traz benefícios do ponto de vista emocional, especialmente quando o preconceito e a discriminação fazem com que o grupo necessite do apoio mútuo e da solidariedade daqueles com quem se identifica. O grupo também promove um sentido de enraizamento, especialmente no caso de imigrantes de segunda geração 20 CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :17:15

21 Sociologia - 1 a série - Volume 4 que precisam se adaptar à convivência em ambientes estranhos à cultura familiar. No segundo caso, a sociedade na qual o grupo está inserido distingue e destaca seus membros com base em características atribuídas. Em outras palavras, são as crenças e ideologias das pessoas que atribuem aos outros características que geram estereótipos 6 associados à raça ou à etnia. No senso comum, por exemplo, os negros são considerados melhores e mais habilidosos no futebol e em determinados nichos artísticos, como o da música popular, mas são tidos como mais próximos da criminalidade, dado o tratamento diferenciado que recebem da polícia e no sistema de justiça penal. Os descendentes de coreanos, japoneses e chineses, por sua vez, são considerados talentosos em áreas como engenharia e ciências exatas. 7 A questão é que os grupos humanos tendem a considerar naturais as características pelas quais se diferenciam uns dos outros. Porém, como vimos no bimestre anterior, as diferenças que nos distinguem não são naturais, mas culturais; ou seja, são socialmente construídas pelo próprio homem. Desse modo, elas não são sempre as mesmas, para todos os grupos, e não têm os mesmos fundamentos ou as mesmas consequências. Muitas das distinções que existem entre os seres humanos colocam-nos em situações de desigualdade de poder, de direitos e de cidadania. Quando essas distinções geram crenças e atitudes baseadas na ideia de que existem raças humanas, dizemos que estamos diante do fenômeno de racismo. Este será o tema da próxima etapa. Etapa 2 Racismo no brasil O que é racismo? Você pode iniciar essa etapa colocando essa pergunta na lousa e realizando um levantamento junto aos alunos a respeito do que eles acham que essa palavra significa, bem como de suas opiniões a respeito do assunto. Aproveite as contribuições da turma para desenvolver essa etapa da Situação de Aprendizagem. A palavra racismo tem muitos significados diferentes, que não poderão ser explorados aqui. Entretanto, podemos dizer que: f o racismo é tanto uma doutrina 8, que prega a existência de raças humanas, com diferentes qualidades e habilidades, ordenadas de tal forma que umas seriam superiores a outras em termos de qualidades morais, psicológicas, físicas e intelectuais, quanto um conjunto de atitudes, preferências e gostos baseados na ideia de raça e superioridade racial, seja no plano moral, estético, físico ou intelectual. As atitudes consideradas racistas podem se manifestar de duas formas: pelo preconceito e pela discriminação. 9 Nesse momento, você pode solicitar a um voluntário para explicitar melhor o significado desses termos lendo os trechos a seguir: 6 Ideias ou convicções classificatórias preconcebidas sobre alguém ou algo, resultantes de expectativas, hábitos de julgamento e falsas generalizações. Fonte: Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Versão eletrônica. Rio de Janeiro: Objetiva, BRYM, R.; LIE, J. et al. Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Cengage Learning, p Conjunto coerente de ideias fundamentais a ser transmitidas. Fonte: Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Versão eletrônica. Rio de Janeiro: Objetiva, GUIMARÃES, A. S. A. Preconceito e discriminação. São Paulo: Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo/ Editora 34, p CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :17:15

22 O que é preconceito? O termo (pré)conceito quer dizer ideia ou crença prévia, anteriormente concebida a respeito de alguém ou alguma coisa. No caso do preconceito racial, trata-se de préconcepções das qualidades morais, intelectuais, físicas, psíquicas ou estéticas de alguém, baseadas na ideia de raça. O que é discriminação? O preconceito pode se manifestar verbalmente ou por meio do comportamento, nas atitudes e ações concretas de uma pessoa ou de grupos de pessoas. Nesse caso, quando a ideia de raça faz com que as pessoas recebam tratamento diferencial, dizemos que se trata de discriminação racial. Tal comportamento pode gerar segregação e desigualdade raciais (GUIMARÃES, A.S.A, p.18). Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. Como ocorrem as relações raciais no Brasil? Nosso país, originariamente ocupado por uma enorme variedade de povos indígenas, foi colonizado por conquistadores portugueses, franceses, holandeses e de outras origens europeias, que trouxeram para cá costumes e tradições diferentes das dos seus primeiros habitantes. Em pouco tempo, imensas vagas de imigrantes forçados do continente africano vieram trabalhar como escravos e trouxeram também sua língua, sua religião e seus hábitos, continuando a forjar a chamada mistura de raças pela qual o Brasil ficou tão conhecido. Diferentemente de outros países, nos quais a segregação com base na raça ocorreu de forma violenta e conflituosa, sancionada por regras precisas de filiação grupal, nosso país parecia ser um local tranquilo onde toda a gente convivia com a mistura de forma mais ou menos harmoniosa, bastando que, para isso, cada qual estivesse em seu lugar: o senhor na casa grande e o escravo na senzala. Nos Estados Unidos, até o final dos anos 1960, e durante o regime do apartheid na África do Sul, as regras de segregação racial eram claras: brancos e negros não se misturavam e não podiam conviver. No Brasil, entretanto, brancos, negros e indígenas não apenas conviviam, como possuíam uma longa história de miscigenação, ainda que dominada pelo homem branco: senhores de terras podiam ter filhos com escravas índias ou negras, mas seus filhos não eram reconhecidos como legítimos, tampouco tinham direito à posse de terras ou à representação política. Isso teve uma consequência muito importante para a percepção da forma como aconteciam as relações raciais no Brasil: durante muito tempo, estudiosos e especialistas defenderam a ideia de que a miscigenação e a ausência de conflitos violentos seriam evidência de uma sociedade na qual as diferenças raciais não teriam importância significativa ou configurariam uma democracia racial. 10 Mas afinal de contas, existe racismo no Brasil? Na realidade, o que acontece é que aqui, diferentemente do que ocorreu nos Estados Unidos da América e na África do Sul, as relações raciais ocorrem por meio de um sistema muito complexo e ambíguo de diferenciação, não baseado em regras claras de descendência biológica, mas em diferenças fenotípicas designadas como cor. Por essa razão, muitos pensadores defenderam a ideia de que no Brasil não haveria preconceito racial, mas sim preconceito de cor. O que significa cor do ponto de vista das relações raciais no Brasil? Você pode fazer um exercício com os alunos para desenvolver essa questão. Divida a turma em grupos e retome a imagem da sensibilização inicial. Solicite que os grupos descrevam cada uma das crianças 10 O principal defensor desta ideia foi o antropólogo social pernambucano Gilberto Freyre, que escreveu, em 1933, a obra pela qual ficou mais famoso, Casa-grande e senzala. 22 CP_1a_SOCIO_vol4_FINAL.indd :17:15

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