Novo Retrato da Agricultura Familiar O Brasil Redescoberto. Projeto de Cooperação Técnica INCRA / FAO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Novo Retrato da Agricultura Familiar --------------------- O Brasil Redescoberto. Projeto de Cooperação Técnica INCRA / FAO"

Transcrição

1 Novo Retrato da Agricultura Familiar O Brasil Redescoberto Projeto de Cooperação Técnica INCRA / FAO Março de 2000

2 Projeto de Cooperação Técnica INCRA / FAO Novo Retrato da Agricultura Familiar O Brasil Redescoberto Coordenação Carlos Enrique Guanziroli FAO Silvia Elizabeth de C. S. Cardim INCRA Consultores FAO/INCRA Ademar Ribeiro Romeiro Unicamp Alberto Di Sabbato - UFF Antônio Márcio Buainain Unicamp Gervásio Castro de Rezende UFF/IPEA Gilson Alceu Bittencourt - DESER Equipe INCRA Paulo de Tarso L. Vieira - PP Marlon Duarte Barbosa DF Elizabeth Prescott Ferraz DC Maria Alice Alves DP Gilberto Bampi Assessor

3 Índice Brasília, fevereiro de 2000 Introdução Delimitação do Universo Familiar O Perfil da Agricultura Brasileira Estabelecimentos, Área e Valor Bruto da Produção Área Média dos Estabelecimentos Renda Total e Renda Monetária por Estabelecimento Renda Total por unidade de Área Condição dos Agricultores em relação à Terra Estrutura Fundiária Pessoal Ocupado Características Tecnológicas Investimentos realizados nos Estabelecimentos Agropecuários Participação da Agricultura Familiar no VBP Agropecuário Atividades Agropecuárias mais comuns entre os Agricultores Familiares Principais produtos dos Agricultores Familiares na composição do seu VBP Agricultores Familiares segundo Grupos de Renda Total Agricultores Familiares segundo Grupos de Renda Monetária Tipologia dos Agricultores Familiares Caracterização dos Tipos de Agricultores Familiares Estabelecimentos, Área, Valor Bruto da Produção e Financiamento Total Renda Total e Renda Monetária por Estabelecimento Área Média dos Estabelecimentos Renda Total por Unidade de Área Condição em relação a Posse e Uso da Terra A Estrutura Fundiária entre os Tipos de Agricultores Familiares Pessoal Ocupado na Agricultura Familiar Características Tecnológicas dos Agricultores Familiares Investimentos dos Agricultores Familiares Participação dos Tipos de Agricultores Familiares no total do VBP Agropecuário Atividades Agropecuárias mais comuns entre os Agricultores Familiares Agricultores Familiares segundo Grupos de Renda Total (RT) Caracterização Complementar dos Agricultores Familiares Grau de Especialização dos Agricultores Familiares Grau de Integração ao Mercado dos Agricultores Familiares Agricultores Familiares segundo os tipos de Mão-de-obra utilizados Anexos...76

4 Índice de Tabelas Tabela 1: Brasil Estab., área, valor bruto da produção (VBP) e financiamento total (FT) Tabela 2: Agric. Familiares Estab., área, VBP e financiamento total segundo as regiões Tabela 3: Agricultores Familiares - Participação percentual das regiões no número de estabelecimentos, área, VBP e financiamento total destinado aos agricultores familiares...19 Tabela 4: Agricultores Familiares e Patronais - Renda total (RT) e renda monetária (RM) por estabelecimento (Em R$) Tabela 5: Agricultores Familiares Perc. dos estab. e área segundo a condição do produtor...23 Tabela 6: Brasil Agric. Familiares - Área média dos estab. segundo os grupos de área total Tabela 7: Agricultores Familiares - Percentual de estab. e área segundo grupos de área total Tabela 8: Agricultores Patronais - Percentual de estab. e área segundo grupos de área total Tabela 9: Agric. Familiares - Pessoal ocupado segundo as diferentes formas de ocupação Tabela 10: Agricultores Familiares - Percentual de estabelecimentos com empregados permanentes e serviço de empreitada Tabela 11: Agricultores Familiares - Acesso a tecnologia e a assistência técnica Tabela 12 : Agricultores Familiares e Patronais - Investimentos totais, investimento por estab. e investimento por ha segundo as regiões...30 Tabela 13: Agricultores Familiares - Valor dos investimentos e destino (em %) 1995/ Tabela 14 a: Agric. Familiar Perc. do VBP produzido em relação ao VBP total do produto Tabela 15: Agricultura Familiar - Percentual de estab. produtores entre os agricultores da categoria (principais produtos)...34 Tabela 16: Agricultura Familiar - Participação per. dos produtos na composição do VBP Tabela 17: Agricultura Familiar - Participação percentual dos estab. e área segundo os grupos de renda total (Em Reais) Tabela 18: Agricultura Familiar - Participação percentual dos estab. segundo grupos de renda monetária (Em Reais) Tabela 19: BRASIL Agricultores Familiares - Estabelecimentos, área, valor bruto da produção e financiamento total (FT) dos tipos Tabela 20: Agricultores Familiares - Estab., área e VBP dos tipos de agricultores familiares em relação aos totais da região...43 Tabela 21: Agricultores Familiares - Renda total (RT) e renda monetária (RM) por estabelecimento segundo os tipos familiares...46 Tabela 22: Agric. Familiares - Área média dos estab. familiares segundo os tipos (Em ha)...47 Tabela 23: Agricultores Familiares - Renda total (RT) por hectare/ano segundo os tipos Tabela 24: Agricultores Familiares - Percentual dos estabelecimentos e área dos tipos segundo a condição do produtor Tabela 25: Agric. Familiares Perc. de estab. e área dos tipos segundo grupos de área total... 53

5 Tabela 26: Agricultores Familiares - Pessoal Ocupado, Empregados Permanentes, Temporários, Parceiros e em outras condições por Tipo Familiar...54 Tabela 27: Agricultores Familiares - Percentual de estab. por tipo familiar com empregados permanentes e contratação de serviços de empreitada Tabela 28: Agricultores Familiares - Área média por pessoa ocupada (Em ha) e número de pessoas ocupadas por estabelecimento, segundo os tipos familiares Tabela 29: Agricultores familiares Assistência técnica, tecnologia e associativismo...58 Tabela 30: Agricultores Familiares - Percentual dos investimentos por tipo familiar, invest. por estab. e invest. por ha de área total...61 Tabela 31: Agricultores Familiares - Valor dos investimentos e destino (%) por tipo familiar Tabela 32: Agricultores Familiares - Participação percentual dos tipos familiares no VBP total de produtos selecionados...64 Tabela 33: Agricultores Familiares - Percentual de estab. produtores entre os agricultores da categoria (principais produtos)...65 Tabela 34: Agricultores Familiares - Participação perc. dos estab. e área segundo os grupos de renda total por tipo familiar...68 Tabela 35: Brasil - Agricultores Familiares - Estabelecimentos, % da área, % do VBP, RT/estab. e RT por ha (Em R$), segundo o grau de especialização da produção ()...71 Tabela 36: Brasil: Agricultores Familiares - Estabelecimentos, % da área, % do VBP, RT/estab. e RT por ha (Em R$), segundo o grau de integração ao mercado () Tabela 37: Brasil: Agricultores Familiares - Estabelecimentos, % da área, % do VBP, RT/estab. e RT por ha (Em R$), segundo os tipos de mão-de-obra utilizados... 74

6 Índice de Gráficos Gráfico 1: Brasil - Agricultores Familiares - Participação percentual das regiões no número 18 de estabelecimentos familiares, área, VBP e financiamento total... Gráfico 2: Área média dos estabelecimentos familiares (Em ha) Gráfico 3: Área média dos estabelecimentos patronais (Em ha) Gráfico 4: Renda total (RT) por ha / ano dos estabelecimentos familiares e patronais Gráfico 5: Brasil - Agricultores Familiares Percentual de estabelecimentos e área segundo 23 grupos de área total... Gráfico 6: Partic. Perc. das regiões no total de pessoas ocupadas na agric. familiar Gráfico 7: Agricultura Familiar e Patronal - Área (em ha) por pessoa ocupada Gráfico 8: Participação das categorias e regiões no total dos investimentos em compra de 31 terras... Gráfico 9: Brasil - Perc. do VBP de produtos selecionados produzido nos estab. Familiares.. 32 Gráfico 10: Brasil - Participação percentual de produtos no VBP total da agricultura 34 familiar... Gráfico 11: Brasil - Agric. Familiares Percentual de estabelecimentos e área segundo 36 grupos de renda total.... Gráfico 12: Brasil - Agric. Patronais Percentual de estabelecimentos e área segundo 37 grupos de renda total Gráfico 13: Brasil - Participação perc. de cada tipo no total dos agric. familiares Gráfico 14: Participação Percentual dos tipos no total de estab. familiares de cada região Gráfico 15: Agricultores Familiares - Distribuição percentual dos tipos entre as regiões Gráfico 16: Brasil - Área média dos tipos de agricultores familiares (Em ha) Gráfico 17: Agric. Familiares - Renda total média por ha / ano segundo os tipos familiares Gráfico 18: Brasil - Condição do produtor segundo os tipos de agricultores familiares Gráfico 19: Brasil - Agric. Familiares Percentual de estabelecimentos dos tipos familiares 50 segundo grupos de área total... Gráfico 20: Brasil - Percentual de pessoas ocupadas na agric. familiar segundo os tipos 52 familiares Gráfico 21: Agricultores Familiares - Área média (Em ha) por pessoa ocupada segundo os 55 Tipos... Gráfico 22: Agric. Familiares - Percentual de estabelecimentos que utilizam assistência 56 técnica por tipo... Gráfico 23: Tipos de Agricultores Familiares - Percentual de estabelecimentos segundo 65 grupos de renda total... Introdução 1 A discussão sobre a importância e o papel da agricultura familiar no desenvolvimento brasileiro vem ganhando força nos últimos anos, impulsionada pelo debate sobre desenvolvimento 1 Este documento foi elaborado por Gilson Alceu Bittencourt e Alberto Di Sabbato, com base nas tabelas obtidas com a aplicação da metodologia proposta pela equipe da FAO e do INCRA responsáveis por esta metodologia.

7 sustentável, geração de emprego e renda, segurança alimentar e desenvolvimento local. A elevação do número de agricultores assentados pela reforma agrária e a criação do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) refletem e alimentam este debate na sociedade. A análise da agricultura familiar no Brasil é uma tarefa que requer um tratamento especial dos dados primários disponíveis, pois as tabelas estatísticas que são divulgadas não consideram essa categoria socioeconômica. As tabulações do Censo Agropecuário, que é um dos poucos instrumentos de análise quantitativa do setor agropecuário no Brasil, não permite a separação entre agricultura familiar e patronal na forma básica como os dados são disponibilizados pelo IBGE, restringindo-se a estratificação segundo a condição do produtor, o grupo de atividade econômica e os grupos de área total dos estabelecimentos agropecuários. O debate sobre os conceitos e a importância relativa da agricultura familiar também é intenso, produzindo inúmeras concepções, interpretações e propostas, oriundas das diferentes entidades representativas dos pequenos agricultores, dos intelectuais que estudam a área rural e dos técnicos governamentais encarregados de elaborar as políticas para o setor rural brasileiro. Estudos realizados no âmbito do Projeto de Cooperação Técnica INCRA/FAO entre 1996 e 1999, baseados na metodologia de sistemas agrários desenvolvida pela escola francesa de estudos agrários, vêm permitindo uma melhor compreensão da lógica e dinâmica das unidades familiares e dos assentados, assim como dos sistemas de produção por eles adotados nas diversas regiões do país. Os resultados destes estudos indicam que a agricultura brasileira apresenta uma grande diversidade em relação ao seu meio ambiente, à situação dos produtores, à aptidão da terras, à disponibilidade de infra-estrutura etc., não apenas entre as regiões mas também dentro de cada região. Isto confirma a extrema necessidade de aprofundar o conhecimento das realidades agrárias específicas que caracterizam a geografia agrária brasileira, bem como revela a necessidade de incorporar de forma efetiva e ágil tais conhecimentos ao processo de planejamento das políticas públicas para o meio rural. Para aprofundar este debate e fornecer mais elementos sobre a real situação da agricultura familiar no Brasil, o Projeto de Cooperação Técnica INCRA/FAO, contando com a participação de técnicos do INCRA, realizou um estudo com base nos dados do Censo Agropecuário do IBGE de 1995/96. Este trabalho é uma evolução e um aprofundamento da metodologia anteriormente elaborada, que utilizou os dados do Censo Agropecuário do IBGE de A concepção básica que norteou o estudo anterior é mantida: trata-se de caracterizar os agricultores familiares a partir de 2 Ver INCRA/FAO. Perfil da agricultura familiar no Brasil: dossiê estatístico. Brasília, 1996.

8 suas relações sociais de produção 3, o que implica superar a tendência freqüente nas análises sobre o tema de atribuir um limite máximo de área ou de valor de produção à unidade familiar, associando-a, equivocadamente, à pequena produção 4. Tal procedimento é, em parte, derivado da própria forma como em geral são apresentadas as estatísticas agropecuárias 5. Entretanto, isso não significa que devemos ficar limitados aos dados divulgados, sobretudo se considerarmos a grande riqueza das informações dos Censos Agropecuários do IBGE, que pode ser constatada pela simples análise do seu questionário de coleta. Assim, o que o trabalho pioneiro iniciado em 1995 fez foi tornar operacional, mediante a utilização de microdados 6, um determinado conceito de agricultura familiar. Algumas características distinguem o atual estudo do anterior, entre as quais destacam-se: a) ampliação do escopo do trabalho, com a inclusão de procedimentos metodológicos que permitem identificar os principais sistemas de produção característicos dos diversos tipos de agricultores, nas diferentes unidades geográficas 7 (municípios, microrregiões geográficas, unidades da federação, grandes regiões e país); b) reavaliação crítica da metodologia anterior, com alteração dos procedimentos metodológicos relativos à delimitação do universo familiar, sobretudo os relacionados ao cálculo da renda da unidade familiar e à determinação da quantidade de trabalho não familiar; c) ampliação das características associadas aos agricultores familiares, com a seleção de um grande número de variáveis disponíveis, o que ensejou a construção de uma base de dados municipais e de um conjunto de tabelas estatísticas básicas, agregadas por unidades da federação, grandes regiões e país; 3 Como apontado pelo trabalho anteriormente realizado, a agricultura familiar pode ser definida a partir de três características centrais: a) a gestão da unidade produtiva e os investimentos nela realizados é feita por indivíduos que mantêm entre si laços de sangue ou de casamento; b) a maior parte do trabalho é igualmente fornecida pelos membros da família; c) a propriedade dos meios de produção (embora nem sempre da terra) pertence à família e é em seu interior que se realiza sua transmissão em caso de falecimento ou de aposentadoria dos responsáveis pela unidade produtiva. (INCRA/FAO, op. cit., p. 4). 4 Os limites deste procedimento são hoje cada vez mais evidentes. Por um lado, eles acabam por superestimar a importância econômica das unidades familiares de produção já que não é incomum que imóveis pequenos em área dependam, para seu funcionamento, de um montante de trabalho assalariado que extrapola o esforço fornecido diretamente pela família. (...) Por outro lado, e mais grave ainda, identificar automaticamente pequenas áreas à agricultura familiar supõe uma visão estática desta forma social, como se ela fosse incapaz de superar os limites estatísticos assim estipulados. (INCRA/FAO, op. cit., p. 4). 5 No caso brasileiro, os resultados dos Censos Agropecuários do IBGE são estratificados, basicamente, segundo a área total dos estabelecimentos. 6 Esta é a denominação utilizada pelo IBGE para designar os arquivos contendo os dados individualizados de cada estabelecimento agropecuário. 7 No trabalho anterior, a unidade geográfica de menor agregação era a microrregião geográfica.

9 d) ampla discussão acerca da metodologia a ser adotada, tendo em vista a experiência acumulada, o maior tempo disponível e o maior número de pessoas envolvidas na sua elaboração 8 ; e) maior interatividade na operacionalização da metodologia, em virtude do acesso, ainda que restrito, aos microdados do Censo Agropecuário do IBGE 9. Portanto, este trabalho objetiva subsidiar o desenho e a implementação de políticas públicas (fundiárias e agrícolas) para o meio rural e de fortalecimento da agricultura familiar, inclusive as atividades de extensão rural e pesquisa agropecuária. Neste sentido, o estudo visa à criação de uma base de informação estatística e analítica, ao nível municipal, microrregional, estadual, macrorregional e nacional, necessária ao desenvolvimento e à utilização de mecanismos de planejamento estratégico das ações fundiárias, aumentando assim o nível de eficiência operacional e financeira destas políticas, assim com seu alcance e efetividade social. 8 A elaboração da atual metodologia começou no final de 1997, tendo participado das discussões iniciais os seguintes consultores, no âmbito do Projeto de Cooperação Técnica INCRA/FAO: Carlos Enrique Guanziroli (coord.), Ademar Ribeiro Romeiro, Alberto Di Sabbato, Antônio Márcio Buainain, Gervásio Castro de Rezende, Gilson Alceu Bittencourt e Shigeo Shiki. Esta equipe elaborou uma proposta que serviu de base para uma nova rodada de discussões, da qual participaram, além dos já citados, os seguintes representantes das Diretorias do INCRA: Silvia Elizabeth C. S. Cardim (coordenadora), Elizabeth Prescott Ferraz, Gilberto Bampi, Josias Vieira Alvarenga, José Leopoldo Ribeiro Viégas, Maria Alice Alves, Marlon Duarte Barbosa e Paulo Loguércio. 9 Um dos pontos fortes da metodologia adotada sempre foi a possibilidade de utilizar os microdados do Censo Agropecuário. No trabalho anterior, os microdados foram processados pelo próprio pessoal do IBGE, a partir de tabulações especiais encomendadas, o que restringiu a possibilidade de testes relativos às definições metodológicas. Em contrapartida, para a elaboração do presente trabalho foi possível ter acesso aos microdados, nas dependências do IBGE, o que tornou possível a realização de testes, inicialmente com os dados do estado do Espírito Santo, e em seguida com Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Somente após a análise dos resultados dos testes é que se chegou à metodologia tal como é apresentada no presente texto.

10 0 1 Delimitação do Universo Familiar O universo agrário é extremamente complexo, seja em função da grande diversidade da paisagem agrária (meio físico, ambiente, variáveis econômicas etc.), seja em virtude da existência de diferentes tipos de agricultores, os quais têm interesses particulares, estratégias próprias de sobrevivência e de produção e que, portanto, respondem de maneira diferenciada a desafios e restrições semelhantes. Na verdade, os vários tipos de produtores são portadores de racionalidades específicas que, ademais, se adaptam ao meio no qual estão inseridos, fato que reduz a validade de conclusões derivadas puramente de uma racionalidade econômica única, universal e atemporal que, supostamente, caracterizaria o ser humano. Daí a importância de identificar os principais tipos de produtores. A escolha de um conceito para definir os agricultores familiares, ou a definição de um critério para separar os estabelecimentos familiares dos patronais não é uma tarefa fácil, ainda mais quando é preciso compatibilizar esta definição com as informações disponíveis no Censo Agropecuário do IBGE, sabidamente não elaborado para este fim. Existe uma multiplicidade de metodologias, critérios e variáveis para construir tipologias de produtores. Nenhuma delas é inteiramente satisfatória, em parte porque o comportamento e a racionalidade dos vários tipos de produtores respondem a um conjunto amplo e complexo de variáveis com peso e significado diversos de acordo com o contexto, e em parte devido às dificuldades de aplicação empírica de tipologias conceituais que levam em conta um número grande de variáveis. Sem entrar no intenso debate que cerca o tema, o estudo adotou uma tipologia simples que busca, em essência, classificar os produtores a partir das condições básicas do processo de produção, que explicam, em boa medida, suas reações e respostas ao conjunto de variáveis externas, assim como a sua forma de apropriação da natureza. Muito embora o foco do estudo seja a agricultura familiar, a própria delimitação deste universo implica a identificação dos agricultores não familiares ou patronais 10. O universo familiar foi caracterizado pelos estabelecimentos que atendiam, simultaneamente, às seguintes condições: a) a direção dos trabalhos do estabelecimento era exercida pelo produtor; b) o trabalho familiar era superior ao trabalho contratado. 10 Os estabelecimentos agropecuários cuja condição do proprietário era Instituição Pia ou Religiosa ou Governo (Federal, Estadual ou Municipal), em virtude de suas características peculiares, foram excluídos do conjunto utilizado para a referida delimitação. Além destes, não foi possível classificar como familiares ou patronais alguns poucos estabelecimentos, por não possuírem informação válida acerca da direção dos trabalhos do estabelecimento, que é uma das condições para caracterizar o universo familiar.

11 Adicionalmente, foi estabelecida uma área máxima regional como limite superior para a área total dos estabelecimentos familiares 11. Tal limite teve por fim evitar eventuais distorções que decorreriam da inclusão de grandes latifúndios no universo de unidades familiares, ainda que do ponto de vista conceitual a agricultura familiar não seja definida a partir do tamanho do estabelecimento, cuja extensão máxima é determinada pelo que a família pode explorar com base em seu próprio trabalho associado à tecnologia de que dispõe. A primeira condição é obtida diretamente da resposta a um simples quesito do questionário censitário, ao passo que, para a obtenção da segunda condição, é necessário recorrer a um conjunto de operações envolvendo inclusive variáveis externas ao Censo, tendo em vista não só a inadequação das informações censitárias para o caso, como também a complexidade conceitual e operacional de que se reveste o tema. No que se refere à determinação da quantidade de trabalho, tanto familiar quanto contratado, o ideal seria que se pudesse determinar o número de homens-hora trabalhado, de modo a determinar com maior exatidão a efetiva carga de trabalho de cada uma das categorias de trabalhadores. Para o caso do trabalho familiar, entretanto, pode-se supor que a informação sobre o número de pessoas ocupadas da família na atividade produtiva 12 reflete, com razoável precisão, a carga de trabalho efetivamente empregada. Desse modo, considerou-se como de tempo integral o trabalho do responsável, que é o produtor familiar que, simultaneamente, administra o seu estabelecimento 13, bem como o dos membros não remunerados com 14 ou mais anos de idade. Para evitar superestimação do trabalho familiar, computou-se pela metade o pessoal ocupado da família com menos de 14 anos 14, não apenas em virtude da sua menor capacidade de trabalho, como também pela possibilidade de envolvimento em outras atividades, como, por exemplo, as escolares. Assim, foi calculado o número de Unidades de Trabalho Familiar (UTF), por estabelecimento/ano, como sendo a soma do número de pessoas ocupadas da família com 14 anos e mais e da metade do número de pessoas ocupadas da família com menos de 14 anos. 11 Essa área máxima regional foi obtida do modo a seguir exposto. Foram consideradas as áreas dos módulos fiscais municipais, segundo a tabela do INCRA. Calculou-se a área de um módulo médio ponderado, segundo o número de municípios em que incide cada área de módulo fiscal municipal, para cada unidade da federação. A partir desse módulo médio ponderado estadual, foi calculado um módulo médio para cada grande região do país. O módulo médio regional foi multiplicado por 15 para determinação da área máxima regional, com o que se procurou estabelecer uma aproximação com o que dispõe a legislação, tendo em vista que o limite máximo legal da média propriedade é de 15 módulos fiscais (ver Quadro 1 anexo). 12 A categoria de pessoal ocupado do Censo relativa ao trabalho familiar intitula-se Responsável e membros não remunerados da família. 13 De acordo com as instruções de preenchimento do questionário do Censo, é obrigatório o registro de pelo menos uma pessoa na categoria Responsável e membros não remunerados da família (ver IBGE. Censo Agropecuário Manual do Recenseador, p ). 14 Foram utilizados os limites de idade disponíveis no Censo.

12 2 Em relação ao trabalho contratado, as informações censitárias são claramente inadequadas, sobretudo as que se referem ao pessoal temporário. De um lado, tem-se a informação do número de empregados permanentes, temporários e parceiros (empregados) numa determinada data 15 ; de outro, é informado o número máximo de empregados temporários em cada mês do ano. Em ambos os casos, não se tem a informação da carga de trabalho efetivamente realizada, uma vez que não se dispõe do número de meses ou dias trabalhados. Poder-se-ia, para os empregados permanentes e parceiros empregados, fazer suposição semelhante à que se fez para o trabalho familiar. Entretanto, tal suposição seria completamente equivocada para os empregados temporários 16. Além disso, o Censo não possui informação sobre a quantidade de mão-de-obra empregada indiretamente, sob o regime de empreitada. Dessa forma, optou-se pela obtenção do trabalho contratado a partir das despesas realizadas com mão-de-obra empregada, incluindo os serviços de empreitada de mão-deobra. O valor dessas despesas dividido pelo valor anual de remuneração de uma unidade de mão-deobra permite obter o número de unidades de trabalho contratadas pelo estabelecimento. Operacionalmente, o número de Unidades de Trabalho Contratada (UTC) foi calculado da seguinte forma: 1) obteve-se o valor total das despesas com mão-de-obra contratada, pela soma de: a) valor das despesas com o pagamento (em dinheiro ou em produtos) da mão-de-obra assalariada (permanente ou temporária); b) valor das despesas com o pagamento efetuado a parceiros empregados 17 ; c) valor das despesas com o pagamento de serviços de empreitada com fornecimento só de mão-de-obra; 2) calculou-se o valor do custo médio anual de um empregado no meio rural, mediante a multiplicação do valor da diária média estadual 18 de um trabalhador rural pelo número de dias úteis trabalhados no ano, calculado em 260; 3) por fim, determinou-se o número de Unidades de Trabalho Contratado (UTC), por estabelecimento/ano, como sendo a divisão do valor total das despesas com mão-de-obra contratada pelo valor do custo médio anual de um empregado no meio rural. 15 No Censo Agropecuário de , a data de referência para os dados estruturais foi 31/12/1995 (ver IBGE. Censo Agropecuário número 1 Brasil. Rio de Janeiro, 1998, p. 35). 16 Tal afirmação pode se respaldar em um exemplo simples: para uma mesma jornada de trabalho, um empregado temporário trabalhando durante trinta dias equivale, em homens-hora de trabalho, a 30 empregados temporários trabalhando durante um dia. Entretanto, tal como estão dispostas as informações, haveria uma forte divergência entre o primeiro caso (uma unidade de trabalho) e o segundo (trinta unidades de trabalho). 17 Esse valor foi calculado, segundo o IBGE, mediante a conversão da cota-parte da produção (meia, terça, quarta etc.), tomando por base o preço que se obteria na venda dos produtos (ver IBGE. Censo Agropecuário Manual do Recenseador, p. 76). 18 O valor da diária estadual foi obtido pelo cálculo da média dos valores informados de remuneração de diarista na agricultura para os meses de junho de 1995, dezembro de 1995 e junho de 1996, segundo os dados do Centro de Estudos Agrícolas da Fundação Getúlio Vargas (ver Quadro 2 anexo).

13 Resumindo a metodologia de delimitação do universo familiar Caracterização dos agricultores familiares Direção dos trabalhos do estabelecimento é do produtor e UTF > UTC e Área total do estabelecimento área máxima regional 3 Unidade de Trabalho Familiar (UTF) Pessoal ocupado da família de 14 anos e mais + (Pessoal ocupado da família de menos de 14 anos) / 2 Unidade de Trabalho Contratado (UTC) (Salários + Valor da quota-parte entregue a parceiros empregados + Serviços de empreitada de mão-de-obra) (Diária estadual x 260) Os gastos com serviços de empreitada de mão-de-obra foram incluídos no cálculo do trabalho não familiar, tal como indicado acima, a fim de evitar a inclusão de formas típicas de contratação informal de mão-de-obra através de gatos, empreiteiros etc., utilizadas por unidades patronais, muitas vezes com o objetivo de eludir obrigações previstas na legislação trabalhista. No entanto, considerou-se que os gastos com serviços de empreitada com fornecimento de máquinas não deveriam entrar na massa salarial contratada por várias razões, entre as quais vale mencionar o fato de a empreita de serviços ser uma das características mais marcantes das unidades familiares nos países desenvolvidos. Este recurso permite às unidades familiares superarem a escassez de mãode-obra e restrições de escala sem romper com sua natureza familiar. Além disso, trata-se de tendência inevitável do desenvolvimento econômico, da especialização das tarefas e do problema de escala que afeta em particular os estabelecimentos de menor porte, como é o caso da grande maioria do universo de produtores familiares. A possibilidade de recorrer ao serviço de empreitada, particularmente para os casos que dificilmente podem ser eficientemente resolvidos via forma de cooperação direta entre produtores, facilita a viabilização da agricultura familiar. Por outro lado, é importante lembrar que os gastos

14 4 com aluguel de máquinas e implementos agrícolas, não contratados em forma de empreitada, também não foram considerados como despesas com mão-de-obra. Para definir um indicar de renda dos agricultores, levando em conta a produção para autoconsumo e à destinada ao mercado, considerando as informações disponíveis pelo Censo, optou-se por trabalhar com a Renda Total (RT) dos estabelecimentos. A Renda Total foi calculada como segue: 1) obteve-se o Valor Bruto ajustado da Produção (VBP*) do estabelecimento, calculado pela soma de: a) valor da produção vendida de milho 19 ; b) valor da produção vendida dos principais produtos utilizados na indústria rural 20 ; c) valor da produção colhida/obtida dos demais produtos animais e vegetais; 2) calculou-se a Receita Agropecuária Indireta, composta pelas receitas provenientes de: venda de esterco; serviços prestados a terceiros; venda de máquinas, veículos e implementos; e outras receitas 21 ; 3) obteve-se o Valor da Produção da Indústria Rural, informada diretamente pelo Censo; 4) da soma dos três itens acima foi subtraído o Valor Total das Despesas, com o que, finalmente, determinou-se a Renda Total do estabelecimento. 19 De um modo geral deve-se considerar o valor bruto da produção colhida, já que a utilização da produção vendida elimina o consumo humano de produtos agrícolas e animais e desfigura um conjunto importante de sistemas caracterizados precisamente pelo elevado grau de endogenia e de aproveitamento de subprodutos. Estes sistemas estão presentes tanto em formas atrasadas (sistema roça/farinha/capoeira) como em formas modernas (sistema de criação avícola/milho/quintal). Este critério, no entanto, apresenta um problema, principalmente no caso do consumo intermediário de milho, que é largamente utilizado como alimento para animais. Neste caso haveria dupla contagem, já que seria computado todo o milho colhido, assim como aquele que se transforma em suínos/aves que dele se alimentam. Para evitar este problema, o milho foi contabilizado a partir da produção vendida e não colhida. 20 Foram incluídos neste item os seguintes produtos: arroz em casca, café em coco, cana-de-açúcar, fumo em folha, leite e mandioca, quando havia informação de valor da produção dos respectivos produtos da indústria rural: arroz beneficiado em grão, café em grão, rapadura, fumo em rolo ou corda, queijo e farinha de mandioca. Este procedimento, que implica alguma imprecisão, foi o único possível, de vez que a informação sobre matéria-prima da indústria rural, existente nos Censos Agropecuários anteriores, foi suprimida no Censo atual. 21 É importante destacar que, à exceção da receita de exploração mineral, todas as receitas registradas pelo Censo são provenientes, direta ou indiretamente, da atividade agropecuária do estabelecimento, não havendo, portanto, informação acerca de eventuais remunerações do produtor fora do estabelecimento, tais como salários, benefícios previdenciários etc.

15 5

16 6 Resumindo, a metodologia para o calculo da Renda Total (RT) e de outros indicadores Valor Bruto da Produção (VBP) Σ do Valor da produção colhida/obtida de todos os produtos animais e vegetais; Renda Total (RT) (VBP* + Receita Agropecuária Indireta + Valor da Produção da Indústria Rural ) Valor Total das Despesas VBP* Σ do Valor da produção vendida de milho e dos principais produtos utilizados na indústria rural + Σ do Valor da produção colhida/obtida dos demais produtos animais e vegetais Receita Agropecuária Indireta Venda de esterco + Serviços prestados a terceiros + + Venda de máquinas, veículos e implementos + Outras receitas provenientes do estabelecimento agrícola Valor da Produção da Indústria Rural (VPIR) Σ do valor da produção de todos os produtos da indústria rural 22 Receita Agropecuária Total (RAT) Receita Total Receita de exploração mineral Renda Monetária (RM) (Receita Total Receita de exploração mineral) Despesa Total 22 O Censo conceitua indústria rural como as atividades de transformação ou beneficiamento de produtos agropecuários produzidos no estabelecimento ou adquiridos de terceiros, efetuados pelo produtor em instalações do próprio estabelecimento, comunitárias (moinhos, moendas, casas de farinha, etc.) ou de terceiros por prestação de serviços (ver IBGE. Censo Agropecuário Manual do Recenseador, p. 71).

17 2 O Perfil da Agricultura Brasileira 2.1 Estabelecimentos, Área e Valor Bruto da Produção Segundo o Censo Agropecuário 1995/96, existem no Brasil estabelecimentos rurais (Tabela 1), ocupando uma área de 353,6 milhões de hectares. Nesta safra 23, o Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária foi de R$ 47,8 bilhões e o financiamento total (FT) foi de R$ 3,7 bilhões. De acordo com a metodologia adotada, são estabelecimentos familiares, ocupando uma área de 107,8 milhões de ha, sendo responsáveis por R$ 18,1 bilhões do VBP total, recebendo apenas R$ 937 milhões de financiamento rural. Os agricultores patronais são representados por estabelecimentos, ocupando 240 milhões de ha. Os estabelecimentos restantes são formados por aqueles que, conforme já foi mencionado (ver nota 10), foram excluídos do universo analisado. Tabela 1: Brasil Estab., área, valor bruto da produção (VBP) e financiamento total (FT) 24 CATEGORIAS Estab. Total % Estab. s/ total Área Tot. (mil ha) % Área s/ total VBP (mil R$) % VBP s/ total FT (mil R$) % FT s/ total FAMILIAR , , , ,3 PATRONAL , , , ,8 Inst. Pia/Relig , , , ,1 Entid. pública , , , ,8 Não identificado 132 0,0 8 0, ,0 12 0,0 TOTAL , , , ,0 Fonte: Censo Agropecuário 1995/96 IBGE Elaboração: Projeto de Cooperação Técnica INCRA/FAO A safra agrícola de 1995/96 foi a que recebeu o menor volume de crédito rural no Brasil desde o final dos anos sessenta. O valor total dos financiamentos rurais foi inferior a R$ 4 bilhões, o que representou apenas 7,7% do VBP desta safra. Os agricultores familiares demonstraram ser mais eficientes no uso do crédito rural que os agricultores patronais, pois produzem mais com menos recursos do crédito rural. Os agricultores familiares representam, portanto, 85,2% do total de estabelecimentos, ocupam 30,5% da área total e são responsáveis por 37,9% do Valor Bruto da Produção Agropecuária Nacional, recebendo apenas 25,3% do financiamento destinado a agricultura O termo safra pode ser aqui utilizado, em virtude do fato de que neste Censo, ao contrário dos anteriores, o período de referência adotado para os dados de produção foi o ano agrícola. 24 O número total de estabelecimentos apresentados nesta tabela é inferior em uma unidade ao número divulgado pelo IBGE (ver IBGE. Estatísticas do Censo Agropecuário , número 1, Brasil. Rio de Janeiro, 1998). Isto se deve ao fato de que o presente trabalho utilizou-se dos microdados do Censo, que contêm correções realizadas após a publicação do volume Brasil, que provocaram, entre outros acertos, a eliminação de um estabelecimento localizado no Rio Grande do Sul.

18 8 A análise regional (Tabela 2) demonstra a importância da agricultura familiar nas regiões Norte e Sul, nas quais mais de 50% do VBP é produzido nos estabelecimentos familiares. Na região Norte, os agricultores familiares representam 85,4% dos estabelecimentos, ocupam 37,5% da área e produzem 58,3% do VBP da região, recebendo 38,6% dos financiamentos. A região Sul é a mais forte em termos de agricultura familiar, representada por 90,5% de todos os estabelecimentos da região, ou agricultores familiares, ocupando 43,8% da área e produzindo 57,1% do VBP regional. Nesta região, os agricultores familiares são ficam com 43,3% dos financiamentos aplicados na região. O Centro-Oeste apresenta o menor percentual de agricultores familiares entre as regiões brasileiras, representando 66,8% dos estabelecimentos da região e ocupando apenas 12,6% da área regional e 12,7% dos financiamentos. Tabela 2: Agric. Familiares Estab., área, VBP e financiamento total segundo as regiões REGIÃO Estab. Total % Estab. s/ total Área Total (Em ha) % Área s/ total VBP (mil R$) % VBP s/ total FT (mil R$) % FT s/ total Nordeste , , , ,8 Centro-Oeste , , , ,7 Norte , , , ,6 Sudeste , , , ,6 Sul , , , ,3 BRASIL , , , ,3 Fonte: Censo Agropecuário 1995/96 IBGE Elaboração: Projeto de Cooperação Técnica INCRA/FAO A região Nordeste é a que apresenta o maior número de agricultores familiares, representados por estabelecimentos (88,3%), os quais ocupam 43,5% da área regional, produzem 43% de todo o VBP da região e ficam com apenas 26,8% do valor dos financiamentos agrícolas da região. Os agricultores familiares da região Sudeste apresentam uma grande desproporção entre o percentual de financiamento recebido e a área dos estabelecimentos. Esses agricultores possuem 29,2% da área e somente recebem 12,6% do crédito rural aplicado na região. O financiamento destinado à agricultura é desproporcional entre os agricultores familiares e patronais, sendo que em todas as regiões a participação dos estabelecimentos familiares no crédito rural é inferior ao percentual do VBP de que eles são responsáveis. Quando cruzados os dados das cinco regiões brasileiras (Tabela 3), o Nordeste desponta com o maior percentual de estabelecimentos, sendo responsável por 49,7% de todos os estabelecimentos familiares brasileiros. Entretanto, ocupa apenas 31,6% da área total dos familiares, é responsável

19 9 por 16,7% do VBP dos agricultores familiares e absorve 14,3% do financiamento rural destinado a esta categoria de agricultores. Tabela 3: Agricultores Familiares - Participação percentual das regiões no número de estabelecimentos, área, VBP e financiamento total destinado aos agricultores familiares REGIÃO % Estab. s/ total % Área s/ total % VBP s/ total % FT s/ total Nordeste 49,7 31,6 16,7 14,3 Centro-Oeste 3,9 12,7 6,2 10,0 Norte 9,2 20,3 7,5 5,4 Sudeste 15,3 17,4 22,3 15,3 Sul 21,9 18,0 47,3 55,0 BRASIL 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: Censo Agropecuário 1995/96 IBGE Elaboração: Projeto de Cooperação Técnica INCRA/FAO A região Centro-Oeste é a que apresenta o menor número de agricultores familiares, sendo responsável por apenas 3,9% do total de estabelecimentos familiares no Brasil. Por outro lado, apresenta em conjunto com a região Norte, a maior área média entre os familiares, pois com um menor número de estabelecimentos, ocupam respectivamente 12,7% e 20,3% da área total dos agricultores familiares. Gráfico 1: Brasil - Agricultores Familiares - Part. perc. das regiões no número de estab. familiares, área, VBP e financiamento total % Estab % Área % VBP % FT Nordeste C. Oeste Norte Sudeste Sul A região Sul, apesar de deter 21,9% dos estabelecimentos familiares e ocupar 18% da área total, é responsável por 47,3% do Valor Bruto da Produção da agricultura familiar brasileira. O crédito rural também está mais concentrado nesta região, a qual absorve 55% dos recursos de crédito rural utilizados pelos agricultores familiares do Brasil.

20 2.2 Área Média dos Estabelecimentos A área média dos estabelecimentos familiares é muito inferior à dos patronais, apresentando também uma grande variação entre as regiões. A área média dos estabelecimentos familiares no Brasil é de 26 ha, enquanto que a patronal é de 433 ha. Gráfico 2: Área média dos estabelecimentos familiares (Em ha) Em ha NE CO N SE S BR A área média dos estabelecimentos familiares e patronais tem uma relação entre as regiões, a qual está relacionada ao processo histórico de ocupação da terra. Nas regiões onde os agricultores patronais apresentam as maiores áreas médias, o mesmo acontece entre os familiares. Enquanto a área média entre os familiares do Nordeste é de 16,6 ha, no Centro-Oeste é de 84,5 ha. Gráfico 3: Área média dos estabelecimentos patronais (Em ha) Em ha NE CO N SE S BR Entre os patronais, com uma média de 433 ha para o Brasil, na região Centro-Oeste a média chega a ha, encontrando-se na região Sudeste a menor área entre a dos patronais, com 223 ha por estabelecimento.

21 2.3 Renda Total e Renda Monetária por Estabelecimento A Renda Total (RT) agropecuária e a Renda Monetária (RM) por estabelecimento apresentam uma grande diferenciação entre os agricultores familiares e patronais, sendo a renda patronal muito superior à encontrada entre os familiares. Esta diversidade também ocorre entre os agricultores de uma mesma categoria, mas localizados em diferentes regiões. No Brasil, a RT média por estabelecimento familiar (Tabela 4) foi de R$ 2.717, variando entre R$ 1.159/ano no Nordeste e R$ 5.152/ano na região Sul. A RM da agropecuária por estabelecimento foi de R$ entre os agricultores familiares, sendo R$ 696 na região Nordeste e R$ na região Sul. Tabela 4: Agricultores Familiares e Patronais - Renda total (RT) e renda monetária (RM) por estabelecimento (Em R$) REGIÃO FAMILIAR PATRONAL RT/Estab RM/Estab RT/Estab RM/Estab Nordeste Centro-Oeste Norte Sudeste Sul BRASIL Fonte: Censo Agropecuário 1995/96 IBGE Elaboração: Projeto de Cooperação Técnica INCRA/FAO A Renda Total e a Renda Monetária obtida nos estabelecimentos familiares demonstram o potencial econômico e produtivo dos agricultores familiares, que apesar de todas as limitações, não produzem apenas para subsistência, obtendo renda através da produção agropecuária de seus estabelecimentos. Os estabelecimentos patronais apresentaram Renda Total média de R$ anuais, variando de R$ 9.891/ano no Nordeste a R$ no Centro-Oeste. A Renda mais elevada entre os patronais é explicada principalmente pela área de que estes dispõem. 2.4 Renda Total por unidade de Área A Renda Total por hectare demonstra que a agricultura familiar é muito mais eficiente que a patronal, produzindo uma média de R$ 104/ha/ano contra apenas R$ 44/ha/ano dos agricultores patronais. A maior eficiência da agricultura familiar sobre a patronal ocorre em todas as regiões brasileiras. No Nordeste, os agricultores familiares produzem em média R$ 70/ha contra R$ 37/ha dos patronais, no Centro-Oeste produzem uma média de R$ 48/ha contra R$ 25/ha dos patronais. Na região Sul, os agricultores familiares produzem R$ 241/ha contra R$ 99/ha dos agricultores 1

22 Gráfico 4: Renda total (RT) por ha / ano dos estabelecimentos familiares e patronais R$ / Ha / Ano NE CO N SE S BR Familiar Patronal patronais. Na região Norte, os agricultores familiares obtém uma média de R$ 52/ha de Renda Total, valor quase cinco vezes superior à dos agricultores patronais, que obtêm uma média de apenas R$ 12/ha/ano. 2.5 Condição dos Agricultores em relação à Terra A situação dos agricultores familiares, segundo a condição de uso da terra demonstra que 74,6% são proprietários, 5,7% são arrendatários, 6,4% são parceiros e 13,3% são ocupantes. O menor percentual de agricultores familiares proprietários está na região Nordeste, com apenas 65% dos estabelecimentos. O Centro-Oeste é o que apresenta maior percentual de agricultores familiares proprietários, representado por 89,8% dos estabelecimentos familiares da região. Entre as regiões, o percentual de ocupantes é maior no Nordeste, chegando a 19,3% dos estabelecimentos familiares, representado por 397 mil agricultores. Na região Norte, os ocupantes somam 13,2% dos estabelecimentos familiares, representado por 50 mil agricultores. Na região Sul, apesar de representarem apenas 6,7% do total de estabelecimentos familiares, os ocupantes somam mais de 61 mil agricultores familiares.

23 3 Tabela 5: Agricultores Familiares Perc. dos estab. e área segundo a condição do produtor REGIÃO Proprietário Arrendatário Parceiro Ocupante % Estab. % Área % Estab. % Área % Estab. % Área % Estab. % Área Nordeste 65,4 91,8 6,9 1,0 8,4 1,6 19,3 5,6 Centro-Oeste 89,8 93,6 3,4 2,7 1,3 0,4 5,6 3,2 Norte 84,6 94,2 0,7 0,3 1,4 0,4 13,2 5,1 Sudeste 85,7 92,2 4,1 3,8 5,2 1,5 5,0 2,5 Sul 80,8 87,8 6,4 5,4 6,0 3,2 6,7 3,7 BRASIL 74,6 91,9 5,7 2,3 6,4 1,5 13,3 4,3 Fonte: Censo Agropecuário 1995/96 IBGE Elaboração: Projeto de Cooperação Técnica INCRA/FAO A prática de arrendamento e de parceira por agricultores familiares está mais presente nas regiões Nordeste e Sul, sendo que os arrendatários representam 6,9% dos estabelecimentos familiares da região Nordeste e 6,4% dos estabelecimentos da região Sul. A condição de uso da terra em forma de parceira ocorre em 8,4% dos estabelecimentos familiares da região Nordeste e 6% da região Sul. 2.6 Estrutura Fundiária A propriedade da terra não é o único elemento a ser considerado em relação à necessidade da reestruturação fundiária no Brasil. Entre os agricultores familiares que são proprietários, muitos possuem menos de 5 ha, o que, na maioria dos casos, inviabiliza sua sustentabilidade econômica através da agricultura, com exceção de algumas atividades econômicas, sua localização e/ou seu grau de capitalização. No Brasil, conforme demonstrado no próximo gráfico, 39,8% dos estabelecimentos familiares possuem, sob qualquer condição, menos de 5 ha, sendo que outros 30% possuem entre 5 a 20 ha e 17% possuem entre 20 e 50 ha. Ou seja, 87% dos estabelecimentos familiares possuem menos de 50 ha. Os agricultores familiares com área maior que 100 ha e menor que a área máxima regional são representados por 5,9% dos estabelecimentos, mas ocupam 44,7% de toda a área da agricultura familiar brasileira. A área media dos estabelecimentos familiares em cada grupo de área também é baixa. Considerando a média para o Brasil (Tabela 6), com dados muito semelhantes para todas as regiões, a área média dos estabelecimentos com menos de 5 ha é de apenas 1,9 ha por estabelecimento. Mesmo entre os com área entre 5 e 20 ha, a média é de apenas 10,7 ha por estabelecimento.

24 Em % Gráfico 5: Brasil - Agricultores Familiares - Perc. de estab. e área segundo grupos de área total 39,8 3,0 29,6 12,2 20,4 17,2 19,7 7,6 5,9 44,7 4 Em ha Tabela 6: Brasil Agric. Familiares - Área média dos estab. segundo os grupos de área total GRUPOS DE ÁREA TOTAL Área Média (Em ha) Menos de 5 ha 1,9 5 a menos de 20 ha 10,7 20 a menos de 50 ha 31,0 50 a menos de 100 ha 67,8 100 ha a 15 Módulos Regionais 198,0 Área Média dos Agricultores Familiares 26,0 Fonte: Censo Agropecuário 1995/96 IBGE Elaboração: Projeto de Cooperação Técnica INCRA/FAO A região Nordeste é a que apresenta o maior número de minifúndios (Tabela 7), com 58,8% de seus estabelecimentos familiares com menos de 5 ha. Entre esses agricultores, a área média é de 1,7 ha por estabelecimento. Quando somados aos 21,9% dos estabelecimentos com 5 ha a menos de 20 ha, os quais possuem uma área média de 9,8 ha por estabelecimento, obtém-se 81% dos estabelecimentos familiares desta região. Considerando somente a pequena área disponível e que uma grande parte destes estabelecimentos está situada na região do semi-árido nordestino, estes agricultores dificilmente terão perspectivas de melhoria e potencialização de seus sistemas produtivos. < 5 5 a a a a 15MR % Estab. % Área Na região Sul, 20% dos estabelecimentos familiares possuem menos de 5 ha, 47,9% possuem entre 5 e menos de 20 ha e outros 23,2% possuem entre 20 e menos de 50 ha. Tabela 7: Agricultores Familiares - Percentual de estab. e área segundo grupos de área total Menos de 5 ha 5 a de 20 ha 20 a de 50 ha 50 a de ha a de 15 MR REGIÃO ha % % % % % % % % % % Estab. Área Estab. Área Estab. Área Estab. Área Estab. Área Nordeste 58,8 6,1 21,9 13,0 11,0 20,3 4,8 19,3 3,4 41,3

Novo Retrato da Agricultura Familiar --------------------- O Brasil Redescoberto

Novo Retrato da Agricultura Familiar --------------------- O Brasil Redescoberto Projeto de Cooperação Técnica INCRA / FAO Novo Retrato da Agricultura Familiar --------------------- O Brasil Redescoberto Coordenação Carlos Enrique Guanziroli FAO Silvia Elizabeth de C. S. Cardim INCRA

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás O presente informe técnico tem o objetivo de mostrar a importância da micro e pequena empresa para o Estado de Goiás, em termos de geração de emprego

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO João Maria de Oliveira* 2 Alexandre Gervásio de Sousa* 1 INTRODUÇÃO O setor de serviços no Brasil ganhou importância nos últimos tempos. Sua taxa

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

Gestão de Pequenas e Medias Empresas

Gestão de Pequenas e Medias Empresas Gestão de Pequenas e Medias Empresas Os pequenos negócios são definidos por critérios variados ao redor do mundo. Para o Sebrae, eles podem ser divididos em quatro segmentos por faixa de faturamento, com

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA Alexandre Nunes de Almeida 1 ; Augusto Hauber Gameiro 2. (1) Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, CEPEA/ESALQ/USP,

Leia mais

O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA

O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA BRUNO DE OLIVEIRA SOUZA 1 e RÚBIA GOMES MORATO 2 brunooliveira_souza@hotmail.com, rubiagm@gmail.com 1 Aluno do curso de Geografia Unifal-MG

Leia mais

Pesquisa Anual de Serviços

Pesquisa Anual de Serviços 1 Pesquisa Anual de Serviços Perguntas e Respostas Qual o destaque da pesquisa? O setor movimentou R$ 1,1 trilhão em receita operacional líquida i, respondeu por 11 993 942 mil pessoas ocupadas e pagou

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

Potencial Econômico dos Clientes dos Corretores de Seguros Independentes do Estado de São Paulo Francisco Galiza www.ratingdeseguros.com.

Potencial Econômico dos Clientes dos Corretores de Seguros Independentes do Estado de São Paulo Francisco Galiza www.ratingdeseguros.com. Potencial Econômico dos Clientes dos Corretores de Seguros Independentes do Estado de São Paulo Francisco Galiza www.ratingdeseguros.com.br Julho/2005 1) Introdução O objetivo deste estudo foi avaliar

Leia mais

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil 1 Comunicado da Presidência nº 5 Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil Realização: Marcio Pochmann, presidente; Marcio Wohlers, diretor de Estudos Setoriais (Diset)

Leia mais

SELEÇÃO PÚBLICA MCT/FINEP/FNDCT Subvenção Econômica à Inovação 01/2009 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES

SELEÇÃO PÚBLICA MCT/FINEP/FNDCT Subvenção Econômica à Inovação 01/2009 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SELEÇÃO PÚBLICA MCT/FINEP/FNDCT Subvenção Econômica à Inovação 01/2009 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES É obrigatório oferecer contrapartida? Em caso afirmativo, quanto devo oferecer de contrapartida? Sim. O

Leia mais

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6 Bacharelado em CIÊNCIAS CONTÁBEIS Parte 6 1 NBC TG 16 - ESTOQUES 6.1 Objetivo da NBC TG 16 (Estoques) O objetivo da NBC TG 16 é estabelecer o tratamento contábil para os estoques, tendo como questão fundamental

Leia mais

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Resolução de três questões do ICMS RO FCC -2010 Vamos analisar três questões do concurso do ICMS RO 2010, da FCC, que abordam alguns pronunciamentos do CPC. 35) Sobre

Leia mais

DECRETO N 037/2014. O Prefeito Municipal de Santa Teresa Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais,

DECRETO N 037/2014. O Prefeito Municipal de Santa Teresa Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais, DECRETO N 037/2014 Regulamenta aplicação das Instruções Normativas SDE Nº 01/2014 a 02/2014, que dispõem sobre as Rotinas e Procedimentos do Sistema de Desenvolvimento Econômico a serem observados no âmbito

Leia mais

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura A safra de grãos do país totalizou 133,8 milhões de toneladas em 2009, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de dezembro,

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1)

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1) 6 Sistemas de irrigação (parte 1) 6.1 Considerações iniciais Aplicação artificial de água ao solo, em quantidades adequadas, visando proporcionar a umidade necessária ao desenvolvimento das plantas nele

Leia mais

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO 2007 O MERCADO DE TRABALHO SOB A ÓPTICA DA RAÇA/COR Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego permitem diversos tipos de detalhamento

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software

Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software Copyright 2002 por FATTO CONSULTORIA E SISTEMA LTDA. Esta publicação não poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer modo ou meio, no todo ou

Leia mais

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL. PROJETO DE LEI N o 1.587, DE 2011 (Apenso PL nº 7.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL. PROJETO DE LEI N o 1.587, DE 2011 (Apenso PL nº 7. COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL PROJETO DE LEI N o 1.587, DE 2011 (Apenso PL nº 7.468, de 2014) Altera o inciso I do art. 3º da Lei nº 11.326, de 24 de julho de

Leia mais

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 NOTAS CEMEC 01/2015 REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 Carlos A. Rocca Lauro Modesto Santos Jr. Fevereiro de 2015 1 1. Introdução No Estudo Especial CEMEC de novembro

Leia mais

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) Relatório com as principais notícias divulgadas pela mídia

Leia mais

MONITORAMENTO 2008. Este documento visa indicar as alterações no módulo do monitoramento para o exercício 2008.

MONITORAMENTO 2008. Este documento visa indicar as alterações no módulo do monitoramento para o exercício 2008. MONITORAMENTO 2008 O Módulo de Monitoramento no SIGPlan apresenta algumas alterações em relação aos anos anteriores. Estes ajustes visam incorporar a estrutura do PPA 2008 2011 e facilitar o acesso e a

Leia mais

Terceirização no Tribunal de Justiça de Minas Gerais SS JUSTIÇA MG

Terceirização no Tribunal de Justiça de Minas Gerais SS JUSTIÇA MG Terceirização no Tribunal de Justiça de Minas Gerais SS JUSTIÇA MG SS Justiça MG Setembro de 2013 1 Introdução A terceirização é um problema enfrentado em todos os setores produtivos do país e está em

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

PC MeeiroPolicy ED 13 pt. Meeiropolicy. Documento Explicativo. Válido a partir de: 26/04/2010 Distribuição: Público

PC MeeiroPolicy ED 13 pt. Meeiropolicy. Documento Explicativo. Válido a partir de: 26/04/2010 Distribuição: Público 13 pt Meeiropolicy Documento Explicativo Válido a partir de: 26/04/2010 Distribuição: Público Índice 0 Propósito... 3 1 Área de candidatura... 3 2 Norma... 3 3 Terminologia para o uso deste documento:...

Leia mais

2.2 - Três óticas de cálculo

2.2 - Três óticas de cálculo Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Ciências Econômicas Departamento de Ciências Econômicas ECO-02215 - Contabilidade Social O Produto da economia e suas óticas de cálculo As três óticas

Leia mais

Cronograma Físico e de Preço

Cronograma Físico e de Preço Especificação da Construção Capítulo 7 Cronograma Físico e de Preço 7.1 Introdução Ao longo de todo o curso, inserimos uma mensagem alertando para a diferenciação entre os termos preço e custo, que dizia

Leia mais

Novo retrato da agricultura familiar em Santa Catarina

Novo retrato da agricultura familiar em Santa Catarina Novo retrato da agricultura familiar em Santa Catarina Resumo Lauro Mattei Professor dos cursos de Graduação e de Pós-Graduação do Departamento de Economia da UFSC. E-mail: mattei@cse.ufsc.br Este artigo

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE.

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE. O nosso negócio é o desenvolvimento ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE Ano 4 200 Nº 20 O nosso negócio

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO, FUNCIONAMIENTO E RESULTADOS DA REAF

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO, FUNCIONAMIENTO E RESULTADOS DA REAF CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO, FUNCIONAMIENTO E RESULTADOS DA REAF CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO DA REAF A REAF é um órgão assessor especializado do Grupo Mercado Comum (GMC), principal órgão executivo do MERCOSUL e do Conselho

Leia mais

EMATER RS. Seminário. A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável

EMATER RS. Seminário. A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável Seminário A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável e Mário Augusto Ribas do Nascimento Presidente da EMATER/RS Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 1. INTRODUÇÃO O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realiza sistematicamente

Leia mais

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Abordagem da estratégia Análise de áreas mais específicas da administração estratégica e examina três das principais áreas funcionais das organizações: marketing,

Leia mais

Darcy Francisco Carvalho dos Santos (Contador e Economista)

Darcy Francisco Carvalho dos Santos (Contador e Economista) Dezembro de 2011 Crescimento vegetativo da folha de pagamento do do Estado do RS Darcy Francisco Carvalho dos Santos (Contador e Economista) Estudos e Trabalhos sobre Finanças Públicas Estaduais www.darcyfrancisco.com.br

Leia mais

alimentos para o brasil APRESENTAÇÃO

alimentos para o brasil APRESENTAÇÃO 2014-2015 alimentos para o brasil APRESENTAÇÃO O Plano Safra da Agricultura Familiar 2014/2015 Alimentos Para o Brasil vem consolidar mais de uma década de políticas públicas que melhoram a vida de quem

Leia mais

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Avaliação e Mensuração de Bens Patrimoniais em Entidades do Setor Público 1. DEFINIÇÕES Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC. Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC)

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC. Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC) Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC) Descrição do contexto

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria para promover estudos, formular proposições e apoiar as Unidades

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Notas metodológicas. Objetivos

Notas metodológicas. Objetivos Notas metodológicas Objetivos Qual é a população de empresa em um determinado ano? Esta é aparentemente uma pergunta simples, entretanto, existem inúmeras questões envolvidas na definição, identificação

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001 1 Ministério da Cultura Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Data de elaboração da ficha: Ago 2007 Dados das organizações: Nome: Ministério da Cultura (MinC) Endereço: Esplanada dos Ministérios,

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da NBC T 1 citada nesta Norma para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.213/09 Aprova a NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

alimentos para o brasil APRESENTAÇÃO

alimentos para o brasil APRESENTAÇÃO 2014-2015 APRESENTAÇÃO O Plano Safra da Agricultura Familiar 2014/2015 Alimentos Para o Brasil vem consolidar mais de uma década de políticas públicas que melhoram a vida de quem vive no Brasil Rural.

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.339, DE 20 DE JUNHO DE 2014

RESOLUÇÃO Nº 4.339, DE 20 DE JUNHO DE 2014 RESOLUÇÃO Nº 4.339, DE 20 DE JUNHO DE 2014 Dispõe sobre ajustes nas normas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), de que trata o Capítulo 10 do Manual de Crédito Rural

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2013

O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2013 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE Ano 19 Nº 13 - O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em A partir da aprovação da Emenda Constitucional n 72,

Leia mais

Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01

Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01 Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01 ELABORAÇÃO DE PLANOS DE SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA PARA EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS ORGANIZADOS EM REDES DE COOPERAÇÃO NOS TERRITÓRIOS DA MATA SUL/PE, MATA

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção 2.1. Custo de Oportunidade Conforme vínhamos analisando, os recursos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas,

Leia mais

ANÁLISE DOS INCENTIVOS FISCAIS À INOVAÇÃO NO BRASIL

ANÁLISE DOS INCENTIVOS FISCAIS À INOVAÇÃO NO BRASIL UM OLHAR DA INVENTTA: ANÁLISE DOS INCENTIVOS FISCAIS À INOVAÇÃO NO BRASIL Manuela Soares No dia 09 de dezembro, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MTCI) publicou o Relatório anual de análise

Leia mais

CRITÉRIOS / Indicadores

CRITÉRIOS / Indicadores CRITÉRIOS / Indicadores A lista de conceitos desta MELHORES E MAIORES Os valores usados nesta edição são expressos em reais de dezembro de 2014. A conversão para dólares foi feita, excepcionalmente, com

Leia mais

ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS. IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade

ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS. IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS Uma proposta de trabalho para apresentação ao SESC Serviço Social do Comércio Preparada pelo IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade Maurício Blanco

Leia mais

Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores

Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores Essa publicação apresenta as projeções de custos de produção

Leia mais

A nova resolução da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para estatísticas de trabalho, ocupação e subutilização da mão de obra.

A nova resolução da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para estatísticas de trabalho, ocupação e subutilização da mão de obra. A nova resolução da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para estatísticas de trabalho, ocupação e subutilização da mão de obra São Paulo 10 de janeiro de 2014 O contexto e a motivação Resumo da

Leia mais

Estratégias para a implantação do T&V

Estratégias para a implantação do T&V 64 Embrapa Soja, Documentos, 288 Estratégias para a implantação do T&V Lineu Alberto Domit 1 A estratégia de ação proposta está baseada na experiência acumulada na implantação do sistema T&V no estado

Leia mais

ESTUDO PARA CÁLCULO DE ENCARGOS SOCIAIS

ESTUDO PARA CÁLCULO DE ENCARGOS SOCIAIS ESTUDO PARA CÁLCULO DE ENCARGOS SOCIAIS I APRESENTAÇÃO Este relatório tem por finalidade fornecer subsídios a empresas construtoras e órgãos contratantes sobre o método de cálculo do percentual de encargos

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Local de atuação: Brasília/DF com disponibilidade para viagens em todo o território nacional.

TERMO DE REFERÊNCIA. Local de atuação: Brasília/DF com disponibilidade para viagens em todo o território nacional. TERMO DE REFERÊNCIA Denominação: Consultor(a) especializado(a) para atuação na área de suporte técnico e avaliação das políticas de fortalecimento da agricultura familiar, com enfoque nos princípios da

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 5 Número 01 janeiro de 2014 www.cni.org.br Intenção de investimentos para 2014 é a menor desde 2010 Investimentos em 2013

Leia mais

Comentários gerais. consultoria em sistemas e processos em TI, que, com uma receita de R$ 5,6 bilhões, participou com 14,1% do total; e

Comentários gerais. consultoria em sistemas e processos em TI, que, com uma receita de R$ 5,6 bilhões, participou com 14,1% do total; e Comentários gerais Pesquisa de Serviços de Tecnologia da Informação - PSTI A investigou, em 2009, 1 799 empresas de TI com 20 ou mais Pessoas Ocupadas constantes do cadastro de empresas do IBGE e os produtos

Leia mais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais PARTE 4 Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais A caracterização de raças e ambientes de produção precisa ser melhorada para fomentar políticas de decisão na gestão dos recursos

Leia mais

IMPORTÂNCIA DAS COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS PARA O DESENVOLVIMENTO

IMPORTÂNCIA DAS COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS PARA O DESENVOLVIMENTO Excelentíssimo Senhor GILBERTO JOSÉ SPIER VARGAS MINISTRO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA Esplanada dos Ministérios Bloco A, 8º Andar Brasília - DF Assunto: Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 23 (IASB BV 2011) Índice OBJETIVO 1 Item ALCANCE 2

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009 Desafios do Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida Profa. Dra. Sílvia Maria Schor O déficit habitacional brasileiro é

Leia mais

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar INCT Observatório das Metrópoles Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar As mudanças desencadeadas pelo avanço da tecnologia digital hoje, no Brasil, não tem precedentes.

Leia mais

SHOPPING CENTERS Evolução Recente

SHOPPING CENTERS Evolução Recente ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 2 - AO2 GERÊNCIA SETORIAL DE COMÉRCIO E SERVIÇOS Data: Maio/98 N o 16 SHOPPING CENTERS Evolução Recente Este informe apresenta a evolução recente da indústria de shopping

Leia mais

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Celso Ferreira Alves Júnior eng.alvesjr@gmail.com 1. INVENTÁRIO DO ESTOQUE DE MERCADORIAS Inventário ou Balanço (linguagem comercial) é o processo

Leia mais

AGROINDÚSTRIA. O BNDES e a Agroindústria em 1998 BNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 INTRODUÇÃO 1.

AGROINDÚSTRIA. O BNDES e a Agroindústria em 1998 BNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 INTRODUÇÃO 1. AGROINDÚSTRIA BNDES FINAME BNDESPAR ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 O BNDES e a Agroindústria em 1998 INTRODUÇÃO Este informe apresenta os principais dados sobre os desembolsos do BNDES

Leia mais

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I Curso de Graduação em Administração Administração da Produção e Operações I 22º Encontro - 11/05/2012 18:50 às 20:30h COMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE? - ABERTURA - CAPACIDADE E TURNOS DE TRABALHO. 02 Introdução

Leia mais

VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS DA MAMONA NO PARANÁ INTRODUÇÃO

VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS DA MAMONA NO PARANÁ INTRODUÇÃO Página 1927 VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS DA MAMONA NO PARANÁ Gerson Henrique da Silva 1 ; Maura Seiko Tsutsui Esperancini 2 ; Cármem Ozana de Melo 3 ; Osmar de Carvalho Bueno 4 1Unioeste Francisco Beltrão-PR,

Leia mais

PLANO DE REORDENAÇÃO SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR DE SANTA CATARINA I. B.

PLANO DE REORDENAÇÃO SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR DE SANTA CATARINA I. B. PLANO DE REORDENAÇÃO SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR DE SANTA CATARINA SITUAÇÃO AGRICULTURA FAMILIAR Esta errado o pensamento de que agricultura familiar é só de sobrevivência Ela é responsável pela

Leia mais

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A José Jonas Alves Correia 4, Jucilene da Silva Ferreira¹, Cícera Edna da

Leia mais

3. Mundo do Trabalho: Facilitador: Eng. Agrícola Carlos Aurélio Dilli Gonçalves Coordenador: Eng. Civil Mec. Alberto Stochero

3. Mundo do Trabalho: Facilitador: Eng. Agrícola Carlos Aurélio Dilli Gonçalves Coordenador: Eng. Civil Mec. Alberto Stochero 3. Mundo do Trabalho: Facilitador: Eng. Agrícola Carlos Aurélio Dilli Gonçalves Coordenador: Eng. Civil Mec. Alberto Stochero Legislação Profissional O Decreto Federal nº 23.569, de 11 de dezembro

Leia mais

1) A Agricultura Familiar em 2006 (segundo a Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006)

1) A Agricultura Familiar em 2006 (segundo a Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006) 1) A Agricultura Familiar em 2006 (segundo a Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006) 1.1) Considerações preliminares O Censo Agropecuário de 2006 veio possibilitar o preenchimento de uma importante lacuna

Leia mais

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO Internacionalização de empresas brasileiras: em busca da competitividade Luis Afonso Lima Pedro Augusto Godeguez da Silva Revista Brasileira do Comércio Exterior Outubro/Dezembro 2011 MOTIVAÇÕES PARA A

Leia mais