Associação entre circunferência do pescoço e risco cardiovascular de pacientes atendidos em um ambulatório de nutrição

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1 Artigo Original Associação entre circunferência do pescoço e risco cardiovascular de pacientes atendidos em um ambulatório de nutrição Associação entre circunferência do pescoço e risco cardiovascular de pacientes atendidos em um ambulatório de nutrição Association between neck circumference and cardiovascular risk in patients from a clinic of nutrition Matheus Wicth da Silva 1 Alessandra Doumid Borges Pretto 2 Lúcia Rota Borges 3 Unitermos: Doenças cardiovasculares. Pescoço. Hipertensão. Obesidade. Keywords: Cardiovascular diseases. Neck. Hypertension. Obesity. Endereço para correspondência: Lúcia Rota Borges Faculdade de Nutrição. Campus ANGLO Rua Gomes Carneiro, 1 Pelotas, RS, Brasil CEP luciarotaborges@yahoo.com.br Submissão: 21 de agosto de 2015 Aceito para publicação: 9 de novembro de 2015 RESUMO Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) estão entre as principais causas de mortalidade no mundo e a circunferência do pescoço (CP) é uma medida de avaliação de risco cardiovascular. Este estudo teve por objetivo avaliar a relação da CP com o risco de desenvolvimento de DCV em pacientes atendidos em um ambulatório de nutrição. Método: Estudo transversal, com 45 mulheres e 11 homens, com idade igual ou superior a 18 anos. Os pacientes foram avaliados quanto ao perfil socioeconômico, peso, altura e CP, perfil metabólico e pressão arterial. Foi avaliado o risco de desenvolvimento de DCV em dez anos através do Escore de Framinghan. Resultados: Foram avaliados 56 pacientes, sendo 80,3% do sexo feminino, com idades entre 30 e 59 anos (69,6%). A presença de hipertensão foi identificada em 25% (n=14) dos pacientes. A média do índice de massa corporal (IMC) entre os pacientes foi de 29,4±5,7 kg/m 2 e, CP média foi de 36,8±3,8 cm, havendo diferença estatística entre homens e mulheres (p<0,001). Cerca de 95% dos pacientes foram classificados com baixo risco de desenvolvimento de DCV. Foi observada forte correlação entre a medida da CP com o peso corporal e IMC. Conclusão: Houve forte correlação entre a medida da CP e o peso corporal e o IMC, correlação moderada com os níveis de pressão arterial sistólica e diastólica, e aumento do risco de DCV conforme aumento de CP. ABSTRACT Introduction: Cardiovascular diseases (CVD) are among the main causes of mortality in the world, and neck circumference (CP), is a measure of cardiovascular risk assessment. This study aimed to assess the relationship of CP with the risk of developing CVD in patients treated in a clinic of nutrition. Methods: Cross-sectional study with 45 women and 11 men, aged 18 years or over. The patients were evaluated for the socio-economic profile, weight, height, and CP, metabolic profile and blood pressure. Was evaluated the risk of developing CVD in ten years through the Framingham score. Results: We evaluated 56 patients, 80.3% were female, with ages between 30 and 59 years (69.6%). The presence of hypertension was found in 25.0% (n= 14) of patients. The mean body mass index (BMI) among patients was 29.4±5.7 kg/m 2 and CP average was 36.8±3.8 cm, with no statistical difference between men and women (p< 0.001). Approximately 95% of the patients were classified as low risk for the development of CVD. There was strong correlation between the extent of CP with body weight and BMI. Conclusion: There was a strong correlation between the extent of CP and the body weight and BMI, moderate correlation with the levels of systolic and diastolic blood pressure, and increased risk of CVD as increase of CP. 1. Acadêmico do Curso de Nutrição na Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil. 2. Doutora em Saúde e Comportamento, Universidade Católica de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil. 3. Professora Adjunta do Curso de Nutrição da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil, Mestre em Saúde e Comportamento pela Universidade Católica de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil. 285

2 Silva MW et al. INTRODUÇÃO As doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) são consideradas um problema de saúde pública e representam a principal causa de óbitos no mundo 1. Dentre as principais DCNT, destacam-se as doenças cardiovasculares (DCV), que compreendem doenças como a doença arterial coronariana (DAC), doença cerebrovascular, doença arterial periférica, doença reumática do coração, doença cardíaca congênita, insuficiência cardíaca, entre outras 2. Entre os principais fatores de risco relacionados com a ocorrência de DCV encontram-se as dislipidemias, o excesso de peso, a glicemia elevada e a hipertensão, além disso, fatores como envelhecimento, tabagismo, sedentarismo e alimentação inadequada contribuem consideravelmente para o aumento desses fatores de risco 3. Nessa perspectiva, o grande norteador das discussões acerca das DCV reside na prevenção dessas doenças, com a identificação dos fatores de risco envolvidos na sua ocorrência, podendo-se, assim, estabelecer ações terapêuticas e eficazes, reduzindo de forma significativa a mortalidade por essas doenças 3. A identificação desses fatores de risco é relevante, a fim de reduzir as taxas de mortalidade; sendo assim, algumas ferramentas foram criadas para estimar a probabilidade de ocorrência e gravidade de um evento cardiovascular, como, por exemplo, o Escore de Risco de Framingham (ERF). Esse instrumento tem como objetivo principal identificar grupos de indivíduos susceptíveis ao desenvolvimento de DAC nos próximos dez anos, em ambos os sexos, a partir de variáveis simples, clínicas e laboratoriais, utilizadas rotineiramente na prática clínica 4,5. Outro fator de risco não avaliado no ERF e que é extremamente importante é o padrão de distribuição de gordura corporal, considerado preditor não só para o aumento do risco de DCV, como também para os maiores índices de diabetes, hipertensão e morte prematura 6. Alguns índices antropométricos estão diretamente associados ao risco de DCV, sendo importante ressaltar que tanto a gordura corporal total como a sua distribuição estão associadas ao aumento no risco de DCV 7. Ultimamente, estudos têm demonstrado que a circunferência do pescoço (CP) pode ser um índice confiável de avaliação de adiposidade da parte superior do corpo e que a gordura localizada nessa região estaria associada a diversos fatores de risco cardiovasculares. Além disso, a CP aumentada poderia estar envolvida com o acúmulo de moléculas de gordura na parede das artérias carótidas, favorecendo o desenvolvimento de DCV 6,7. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre CP e risco cardiovascular em pacientes atendidos em um ambulatório de nutrição. MÉTODO Foi realizado um estudo transversal, onde foram avaliados pacientes com idade igual ou superior a 18 anos, sem histórico de DCV e atendidos no ambulatório de nutrição de um hospital, localizado em Pelotas-RS, no período de setembro a dezembro de Foram excluídos do estudo gestantes e pacientes que apresentaram deformidades no pescoço, bócio e hipertrofia de glândulas parótidas. Os dados foram coletados por entrevistador treinado, durante a consulta com a nutricionista. Aplicou-se um questionário com questões sobre: idade, gênero, estado civil, cor (branca ou não branca), tabagismo, presença de comorbidades, perfil socioeconômico, dados antropométricos (peso, altura e CP), perfil metabólico e pressão arterial. O perfil socioeconômico foi avaliado por meio do instrumento proposto pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) 8, classificando o indivíduo em cinco classes, variando de maior poder aquisitivo (A) ao de menor poder (E). Para avaliação do estado nutricional, os pacientes foram pesados, descalços, em balança antropométrica, tipo plataforma, marca Filizola (capacidade de 150 kg e precisão de 100 g). A estatura foi obtida, estando o indivíduo em pé, com cabeça em plano de Frankfurt 9, utilizando estadiômetro de metal, acoplado à balança, com precisão de 0,1 cm. A partir da obtenção das medidas de peso e altura, foi calculado o índice de massa corporal (IMC) dos pacientes, e classificados de acordo com a classificação proposta pela OMS 9. A CP foi mensurada com a utilização de uma fita métrica inelástica, medida na base do pescoço na altura da cartilagem cricotireoideana. Na presença de proeminência, em homens, a medida foi realizada abaixo da proeminência. Os valores de referência utilizados para a classificação da CP apresentando risco diminuído foram inferiores a 37 cm para homens e 34 cm para mulheres e, para risco aumentado, valores superiores a 37 cm para homens e superiores a 34 cm para mulheres 10. O perfil metabólico dos pacientes foi avaliado a partir de exames bioquímicos obtidos do prontuário dos pacientes, utilizando como referência os valores dos últimos três meses. Para aqueles pacientes que não possuíam exames, os mesmos foram solicitados durante a consulta com a nutricionista. Após jejum de 12 horas, foi coletado o sangue dos pacientes para a avaliação dos níveis de triglicerídeos (TG), colesterol total (CT), lipoproteína de alta densidade (HDL-c) e glicemia de jejum. A análise dos parâmetros laboratoriais foi realizada por método enzimático e colorimétrico. A aferição da pressão arterial foi determinada com aparelho de pressão digital Omron (Modelo: hem 6111). 286

3 Associação entre circunferência do pescoço e risco cardiovascular de pacientes atendidos em um ambulatório de nutrição A medida foi realizada no braço direito do participante após cinco minutos de repouso na posição sentada, sem o indivíduo ter previamente ingerido café ou utilizado tabaco, com o braço apoiado no nível do coração. Para estimativa do risco absoluto de eventos coronarianos foi utilizado o Escore de Framingham, proposto pelo National Colesterol Education Program III. O risco é classificado como baixo risco (probabilidade menor que 10%); médio risco (risco entre 10% a 20%); e alto risco (mais de 20%) de ocorrência de eventos cardiovasculares nos próximos dez anos 11. Para análise estatística foi utilizado o programa STATA versão Realizou-se análise descritiva das variáveis, com apresentação de médias com seus respectivos desvios padrões. As comparações e testes de associação foram realizados pelo teste Exato de Fischer para comparação de proporções, teste t de Student pareado para comparação de média entre os grupos e correlação de Pearson. O nível de significância para todas as análises foi de 5%. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa do hospital, onde o estudo foi realizado e, posteriormente, submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (CEP/FAMED/UFPEL), sob o número O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi entregue ao paciente no início da consulta. RESULTADOS Participaram do estudo 56 pacientes, sendo 80,3% (n= 45) mulheres, com idades entre 30 e 59 anos (69,6%). Observa-se que 48,2% dos pacientes pertenciam à classe social A/B (Tabela 1), e, quanto à presença de comorbidades, 14,2% eram diabéticos e 25% hipertensos, enquanto que a presença de dislipidemia foi constatada em 10,7% dos pacientes. Em relação ao perfil metabólico (Tabela 2), os resultados apontam valores de perfil lipídico superiores às recomendações ideais, principalmente para os níveis de colesterol LDL e triglicerídeos, porém sem diferença estatística entre os gêneros. Quanto ao IMC, a média foi de 29,4±5,7 kg/m 2 e 80% das mulheres apresentaram excesso de peso, enquanto que entre os homens, esse percentual foi de 81,8%, porém sem diferença estatística (Tabela 3). Referente à medida da CP, o valor encontrado foi de 36,8±3,8 cm, sendo que entre os pacientes do sexo masculino este valor foi de 40,2±3,7 cm, diferindo significativamente das pacientes do sexo feminino, que apresentaram média de CP de 36,0±3,5 cm (p<0,001). Já quanto ao risco cardiovascular de ocorrência de eventos cardiovasculares nos Tabela 1 Perfil dos pacientes atendidos no ambulatório de nutrição (n=56). Características n % Gênero Feminino 45 80,3 Masculino 11 19,6 Idade (anos) anos 10 17, anos 39 69,6 60 anos ou mais 7 12,5 Cor Branca 37 66,0 Não branca 19 33,9 Estado civil Sem companheiro 35 62,5 Com companheiro 21 37,5 Tabagismo Fumante 3 5,3 Não fumante 53 78,5 Ex-fumante 9 16,0 Classificação Socioeconômica A/B 27 48,2 C 23 41,0 D/E 6 10,7 Diabetes Sim 8 14,2 Hipertensão Sim 14 25,0 Dislipidemia Sim 6 10,7 próximos dez anos, 94,6% (n=53) dos pacientes atendidos foram classificados com baixo risco e 5,3% (n=3) com risco moderado. Nenhum paciente apresentou alto risco. Comparando a CP e as categorias de risco de eventos cardiovasculares, observa-se que, entre os pacientes que foram classificados com baixo risco, a média de CP foi de 36,6±3,7 cm, enquanto que entre os pacientes com risco moderado essa medida foi de 40,7±5,8 cm, porém sem diferença estatística (p=0,073). 287

4 Silva MW et al. Tabela 2 Perfil metabólico dos pacientes atendidos no ambulatório de nutrição segundo gênero (n=56). Gênero Variável Masculino (n=11) (média±dp) Feminino (n=45) (média±dp) Total (n=56) (média±dp) p Colesterol total (mg/dl) 180,7 ± 47,6 181,8 ± 53,0 181,6 ± 51,6 0,947 LDL-colesterol (mg/dl) 131,2 ± 41,2 112,9 ± 31,7 116,5 ± 34,2 0,112 HDL-colesterol (mg/dl) 42,5 ± 8,9 46,2 ± 9,1 45,5 ± 9,1 0,228 Triglicerídeos (mg/dl) 212,1 ± 216,8 138,4 ± 87,0 152,9 ± 124,4 0,077 Glicemia (mg/dl) 93,9 ± 17,7 104,9 ± 49,9 102,8 ± 45,4 0,474 Tabela 3 Características antropométricas e estado nutricional dos pacientes atendidos no ambulatório de nutrição segundo gênero (n=56). Gênero Características Masculino (n=11) Feminino (n=45) Total (n=56) p* Peso (kg) - média ±dp* 84,8 ± 16,8 73,5 ± 17,0 75,7±17,4 0,053 IMC (kg/m²) - média ±dp* 29,1 ± 4,5 29,5 ± 6,0 29,4 ± 5,7 0,819 Classificação IMC + n (%) Adequado 2 (18,1) 9 (20,0) 11 (19,64) 0,631 Excesso de peso 9 (81,8) 36 (80,0) 45 (80,36) CP média ±dp 40,2 ± 3,7 36,0 ± 3,5 36,8 ± 3,8 p<0,001 *dp: desvio padrão. +IMC: índice de massa corporal Tabela 4 Correlação entre CP e fatores de risco para DCV (n=56). Características Coeficiente de correlação Peso (kg) 0,73 <0,001 IMC (kg/m²) 0,68 <0,001 PAS (mmhg) 0,49 <0,001 PAD (mmhg) 0,41 <0,001 Glicemia (mg/dl) 0,03 0,778 Triglicerídeos (mg/dl) 0,20 0,121 Colesterol Total (mg/dl) 0,16 0,233 Colesterol HDL (mg/dl) -0,19 0,157 Colesterol LDL (mg/dl) 0,15 0,245 p Quanto às correlações entre a medida da CP e as variáveis relacionadas com o risco cardiovascular, notou-se uma forte correlação entre a medida da CP com o peso corporal e o IMC dos pacientes, uma correlação moderada entre os níveis de pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) (p<0,005). Não foram observadas correlações entre a CP com as variáveis bioquímicas (Tabela 4). DISCUSSÃO Este estudo avaliou a associação entre a CP e o risco de desenvolvimento de DCV em pacientes atendidos em um ambulatório de nutrição. Sabe-se que o excesso de gordura corporal é um importante fator de risco para o desenvolvimento de diversas DCNT, entre elas as DCV 1,2. No entanto, quando a gordura corporal está centralizada na região superior do corpo, as repercussões negativas, tanto de ordem metabólica quanto 288

5 Associação entre circunferência do pescoço e risco cardiovascular de pacientes atendidos em um ambulatório de nutrição cardiovascular, parecem ser mais significativas 12,13. Segundo Preis et al. 13, em estudo realizado em 2010, foi proposto que a medida da CP poderia representar um melhor parâmetro de risco cardiovascular, quando comparado à gordura visceral, uma vez que esta não pode ser considerada a principal fonte de ácidos graxos livres circulantes no organismo. Além disso, segundo os autores, estudos relatam que a região do pescoço seria responsável por uma maior liberação de ácidos graxos livres, quando comparada à região visceral, principalmente em indivíduos com excesso de peso. A amostra do presente estudo foi constituída por 56 pacientes, na faixa etária entre 30 e 59 anos de idade, sendo a maioria do sexo feminino, o que corrobora com o estudo de Ben-Noun & Laor 14, confirmando a maior preocupação entre as mulheres em relação à saúde e busca por uma melhor qualidade de vida. No presente estudo, foram encontrados valores acima do recomendado quanto ao perfil metabólico, principalmente para as frações de colesterol LDL e triglicerídeos, assim como Zhou et al. 15, onde 38,7% dos homens e 16,9% das mulheres encontravam-se com valores de triglicerídeos elevados e, 55,6% dos homens e 43,8% das mulheres apresentaram elevação nos valores de colesterol LDL. A CP é um método novo que vêm sendo utilizado em associação ao risco de desenvolvimento de DCV. Estudo conduzido por Ben-Noun & Laor 14 demonstrou a relação entre as mudanças na CP e fatores de risco, e mostrou que a média da CP foi de 39,2 cm para homens e 35,0 cm para mulheres, demonstrando maior CP em homens, com relação a pacientes do gênero feminino, assim como no presente estudo, onde a média encontrada para homens foi de 40 cm e entre as mulheres a média observada foi de 36 cm. Para avaliar o risco de desenvolvimento cardiovascular, foi utilizado o ERF 11, com a finalidade de avaliar a possibilidade de ocorrência de algum tipo de DCV nos próximos 10 anos, sendo analisadas as variáveis idade, sexo, colesterol total, HDL, hábito de fumar, pressão arterial sistólica e uso de medicamentos anti-hipertensivos. Landim & Víctor 16 encontraram 85% da amostra com baixo risco e 10,2% como médio risco. Já no estudo de Gatti et al. 17, 47,6% da amostra foram classificadas como baixo risco, enquanto no presente estudo, o percentual obtido foi praticamente o dobro (94,6%). Em contrapartida, nenhum paciente apresentou alto risco para desenvolvimento de DCV, enquanto no estudo de Gatti et al. 17 observou-se um percentual de 15,9% dos pacientes classificados como alto risco. Ao relacionar a CP com o risco de desenvolvimento de DCV, para pacientes classificados como baixo risco, a média da CP foi de 36,6 cm e, para pacientes com risco moderado, a média foi de 40,7 cm. Esses valores demonstram que, mesmo sem haver diferença estatística entre os dois grupos, pode-se notar que, quanto maior o valor da CP, maior o risco cardiovascular. Em relação à associação entre a CP e fatores de risco para desenvolvimento de DCV, o estudo demonstrou uma forte associação entre a CP e excesso de peso nos pacientes avaliados, não diferenciando dos dados encontrados por Tibana et al. 6, no qual os resultados apontaram que, mulheres com menor valor de CP (<35cm), em comparação a mulheres com valor de CP superior a 35 cm, apresentaram menores valores de IMC, assim como menores valores de PAS, já no presente estudo, foi encontrada associação moderada da CP aos valores pressóricos. Em relação à associação da CP e variáveis bioquímicas, Ben-Noun & Laor 14 encontraram associação entre a CP e glicemia, colesterol total e triglicerídeos. No presente estudo, não foi encontrada correlação significativa na associação entre a CP e essas variáveis bioquímicas. Dentre as comorbidades associadas ao risco de desenvolvimento de DCV, encontram-se hipertensão, diabetes e dislipidemia, observou-se a associação entre a CP aumentada (>34 para mulheres e >37 para homens) com essas condições. Resultados semelhantes foram encontrados no estudo de Frizon & Boscaini 10, com associação entre CP aumentada e presença destas mesmas comorbidades. Algumas limitações do presente estudo devem ser destacadas. Primeiramente, trata-se de uma pesquisa transversal, com um número reduzido de participantes, o que impossibilita estabelecer relação de causa e efeito entre a CP e fatores de risco cardiovasculares. No entanto, a CP constitui um importante fator de predição da elevação destes fatores de risco. A partir dos dados analisados, foi constatada uma forte correlação entre a medida da CP e o peso corporal e o IMC dos pacientes avaliados, e também observou-se uma correlação moderada com os níveis de pressão arterial sistólica e diastólica. Foi observado também que, quanto maior a CP, mais elevado é o risco de desenvolvimento de DCV. REFERÊNCIAS 1. World Health Organization. Global status report on non communicable diseases [Acesso em 10 de abril de 2014]. Disponível em: ncd_report2010/en/. 2. World Health Organization. Cardiovascular diseases. [Acesso em 10 de abril de 2014]. Disponível em: topics/cardiovascular_diseases/en/. 3. Gawryszewski VP, Souza MFM. Mortalidade por doenças cardiovasculares nas Américas segundo região, Sao Paulo Med J. 2014;132(2): Yusuf S, Hawken S, Ounpuu S, Dans T, Avezum A, Lanas F, et al; INTERHEART Study Investigators Population Health Research Institute. Effect of potentially modifiable risk factors associated with myocardial infarction in 52 countries (the INTERHEART study): case-control study. Lancet. 2004;364(9438):

6 Silva MW et al. 5. Lotufo PA. O escore do risco de Framignam para doenças cardiovasculares. Rev Med (São Paulo). 2008;87(4): Tibana RA, Teixeira TG, Farias DL, Silva AO, Madrid B, Vieira A, et al. Relação da circunferência do pescoço com a força muscular relativa e os fatores de risco cardiovasculares em mulheres sedentárias. Einstein. 2012;10(3): Gharakhanlou R, Farzad B, Alinejad HA, Steffen LM, Bayati M. Medidas antropométricas como preditoras de fatores de risco cardiovascular na população urbana do Irã. Arq Bras Cardiol. 2012;98(2): Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). Critério de classificação econômica Brasil. [Acesso em 29 de maio de 2014]. Disponível em: 9. Lohman TG, Roche AF, Martorell R. Anthropometric standardization reference manual. Champaign: Human Kinetics Publishers; Frizon V, Boscaini C. Circunferência do pescoço, fatores de risco para doenças cardiovasculares e consumo alimentar. Rev Bras Cardiol. 2013;26(6): Year CVD risk calculator. Risk assessment tool for estimating your 10 year risk of having a heart attack [Acesso em 14 de janeiro de 2015] Disponível em: cvdrisk.nhlbi.nih.gov. 12. Pitanga FJG. Antropometria na avaliação da obesidade abdominal e risco coronariano. Rev Bras Cineantropom Desemp Hum. 2011;13(3): Preis SR, Massaro JM, Hoffmann U, D Agostino RB Sr, Levy D, Robins SJ, et al. Neck circumference as a novel measure of cardiometabolic risk: the Framingham Heart study. J Clin Endocrinol Metab. 2010;95(8): Ben-Noun L, Laor A. Relationship between changes in neck circumference and cardiovascular risk factors. Exp Clin Cardiol 2006;11(1): Zhou JY, Ge H, Zhu MF, Wang LJ, Chen L, Tan YZ, et al. Neck circumference as an independent predictive contributor to cardio-metabolic syndrome. Cardiovasc Diabetol. 2013;12: Landim MBP, Víctor EG. Escore de Framingham em motoristas de transportes coletivos de Teresina, Piauí. Arq Bras Cardiol. 2006;87(3): Gatti RM, Santos BRM, Furlaneto CJ, Goulart RMM, Moreira PA. Avaliação dos fatores de risco para doença arterial coronariana em pacientes de São Caetano do Sul segundo Escore de Framingham e sua relação com síndrome metabólica. Rev Rene. 2014;15(6): Local de realização do trabalho: Universidade Católica de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil. 290

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