Uso e Ocupação do Solo. Escolha do local de projeto de acordo com critérios de sustentabilidade
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- Ronaldo Monsanto Padilha
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1 Uso e Ocupação do Solo Escolha do local de projeto de acordo com critérios de sustentabilidade
2 Os principais objetivos do projeto de um sítio sustentável são minimizar o impacto no local e aumentar os benefícios naturais que o local fornece.
3 Princípios BásicosB Seleção do local; Acessibilidade a transporte público; Controle e redução de ruídos; Projeto de espaços verdes e paisagismo; Minimizar os impactos ao eco-sistema natural; Humanização das áreas valores de comunidade Paisagismo urbano de Miasteczko Wilanów, Polônia.
4 Controle de sedimentação e erosão Controlar a erosão para reduzir impactos negativos na qualidade da água e do ar; Prevenir perdas de solo durante a construção devido a chuvas e/ou erosão do vento; Prevenir sedimentação da canalização de esgoto e pluvial; e Prevenir poluição do ar com poeira e materiais particulados.
5 A ABNT (NBR 15575) preconiza que a implantação do empreendimento deve considerar os riscos de desconfinamento do solo, deslizamentos de taludes, enchentes, erosões, assoreamentos de vales ou cursos d água, lançamento de esgoto a céu aberto, contaminação do solo ou da água por efluentes ou outras substâncias (Desempenho de Edifícios habitacionais de até 5 Pavimentos parte 1). Mumbai, Índia. Califórnia, EUA. Voçoroca Mãe Biela, Brasil.
6 Área de Implantação do Projeto A preservação da vegetação é fundamental para a proteção dos corpos d água por contribuírem para a estabilização das margens, redução do assoreamento e manutenção da qualidade da água: evitar a implantação do projeto em áreas não edificáveis, reduzindo o impacto ambiental. Desenvolvimento de áreas urbanas com infra-estrutura existente: evitar a dispersão da ocupação, proteger áreas verdes e preservar habitats e recursos naturais.
7 Reabilitação de áreas degradadas por contaminação ambiental Reabilitar locais degradados devido à contaminação ambiental (brownfields) provocada por indústrias ou atividades municipais, e com isso evitar a utilização de áreas não desenvolvidas. brownfield Reuso do Solo Reutilizar áreas previamente construídas a fim de evitar a utilização de áreas não desenvolvidas (greenfields). greenfield
8 Limitação da perturbação do solo Em áreas não edificadas: verificar a manutenção da vegetação existente no terreno; verificar se cortes e aterros são balanceados dentro do terreno para reduzir a quantidade de camada superior e aterros retiradas do canteiro
9 Limitação da perturbação do solo Em áreas previamente edificadas: balancear cortes e aterros dentro do canteiro e substituir partes das superfícies impermeabilizadas por vegetação nativa ou adaptativa, a fim de contribuir para o escoamento natural da chuva; Níveis de ruído durante a construção: verificar se o ruído durante a construção afeta as propriedades adjacentes.
10 Acesso à Transporte Público; ou outros recursos como estacionamentos; Proporcionar condições para uso de transporte alternativo (ex: bicicletários); Encorajar o uso de veículos com combustível alternativo. Primeiro bicicletário instalado em São Paulo, em uma estação de metrô, (Guilhermina Esperança ) - Brasil.
11 Permitir a percolação natural das chuvas Aumento de superfícies permeáveis, proporcionando maior infiltração da água da chuva; Uso de Tetos jardins; Uso de pavimentos permeáveis.
12 LEED pontua a redução do efeito de ilha de calor, possuindo requisito para o uso de sombreamento, uso de materiais de cor clara (refletância de pelo menos 0,3) e aumento de superfícies permeáveis. Efeito de ilha de calor - imagem foto térmica noturna de Atlanta, EUA.
13 Humanização das áreas Proporcionar locais para descanso, lazer e educação aos usuários dentro dos limites do terreno. Paisagismo de um hospital, que proporciona local para exercício e alongamento dentro dos limites do terreno, Uberlândia, Brasil.
14 Aplicação de Análise de Ciclo de Vida em avaliação ambiental de edifícios Entradas Solo, energia (limpeza, movimento de terra) Energia, água (componentes e materiais) Energia, água e materiais (operação, manutenção e reforma Energia Preparação do terreno Construção (componentes e materiais) Uso e manutenção Demolição Reuso/reciclagem Saídas CO2, poeira, ruído (perda de vegetação, perda de habitats) CO2, poeira, ruído, RCD (componentes e materiais) CO2, resíduos, esgoto, etc (operação, manutenção e reforma CO2, poeira, ruído, RCD Esquema dos fluxos ambientais ao longo do ciclo de vida de um edifício.
15 Estruturas de avaliação BREEAM UK (Building Research Estabilishment Environmental Assessment Method,1998 UK) Direcionamento de crescimento urbano, evitando greenfields e encorajando a recuperação de brownfields e uso de vazios urbanos Categorias Pontos (máximo de 1062 pontos) Gestão (14,1%) 150 Saúde/conforto (14,1%) 150 Uso de energia (19,6%) 208 Transporte(11,3%) 120 Uso de água (4,5%) 48 Uso de materiais (9,8%) 104 Uso de solo (3%) 32 Ecologia local (9%) 96 Poluição (14,5%) 154
16 Estruturas de avaliação BEPAC 1993 (Building Environmental Performance Assessment Criteria, 1993 Canadá) Proteção da camada de ozônio; Impacto ambiental do uso de energia; Qualidade do ambiental interno; Conservação de recursos; e Contexto de implantação e transporte.
17 Estruturas de avaliação Green Building Challenge (GBC) 1996 GBTool Canadá O GBC utiliza indicadores de sustentabilidade ambiental. São doze indicadores testados até Os relacionados a seguir correspondem de alguma forma ao uso e ocupação do solo. Categorias Peso (total 100%) Uso de recursos (Energia, água, solo e materiais 20% Indicadores normalizados por área e por área e ocupação: Massa total de materiais reutilizados empregados no projeto, vindos do próprio terreno ou de fontes externas, kg; Massa total de novos materiais (não reutilizados) empregados no projeto, vindos de fontes externas, kg. Cargas ambientais 25% Qualidade do ambiente interno 20% Qualidade dos 15% serviços Aspectos econômicos 10% Gestão pré-ocupação 10% Transporte 0%
18 Estruturas de avaliação LEED 1999 (Leadership in Energy and Environmetal Design, 1999 EUA) Categorias Pré-requisitos Pontos (máximo 69 pontos todo o LEED) Sítios sustentáveis (20%) Até 14 pontos do LEED Seleção da área 01 Redesenvolvimento urbano 01 Redesenvolvimento de áreas contaminadas (brownfield) Transporte alternativo Até 04 Redução da pertubação no sítio original Controle de erosão e sedimentação Até 02 Gestão de água da chuva Até Paisagismo e projeto de áreas externas para a redução de ilhas de calor Até 02 Redução de poluição luminosa 01
19 Estruturas de avaliação CASBEE 2002 (Japan Sustainability Building Consortium, 2002 Japão) Aspectos avaliados Categorias para derivar o BEE Pontos BEE Consumo de energia Uso de recursos críticos Ambiente local Ambiente interno Qualidade ambiental Um dos aspectos: ambiente externo (ao edifício) no terreno (0,15 manutenção e criação de ecossistema, paisagem, características locais e culturais) Cargas internas Um dos aspectos: Ambiente fora do terreno (0,2 poluição do ar, ruído e odores, acesso a ventilação, acesso a iluminação, efeito de ilhas de calor, carga em infraestrutura local) Numerador BEE Denominador BEE + 80 subitens 18 categorias 220
20 Reserva Point Fraser, Austrália. Um significativo redesenvolvimento de um distrito comercial, que servia apenas como estacionamento, no qual fornecia pouca interação com o domínio público. Com o novo projeto de reabilitação desse brownfield (local contaminado por Acid Sulphate Soil Material - ASSM), controlou-se o escoamento das águas de chuvas, evitando alagamentos, e também, uma dinâmica espacial que permite interação entre os homens e a natureza. Fonte:
21 Reserva Point Fraser, Austrália. Para garantir a proteção das espécies nativas e introduzidas à criação de ecossistemas saudáveis, um programa de controle foi realizado em todas as fases de construção e tem continuado como parte da manutenção do programa. Local: Swan River Foreshore, Perth, Austrália Custo do projeto: $8,6 milhões Fonte:
22 Um pequeno projeto, renovando a paisagem urbana residencial em Portland. O projeto incluiu: redução da utilização da água para irrigação, melhora na percolação de água da chuva, utilização de materiais recuperados nos caminhos e na cerca. O novo projeto paisagístico fornece cerca de 60% dos produtos de horta. A família criou novos espaços para atividades, como a jardinagem, jantar, e jogar. Residência Jardim Malolepsy / Battershell, Oregon. Fonte:
23 Local: Portland, Oregon Custo do projeto: $16, 5 mil Residência Jardim Malolepsy / Battershell, Oregon. Fonte:
24 Jardins em Santa Mônica, Califórnia. Jardim tradicional Jardim nativo Em 2003, a cidade de Santa Monica, Califórnia, deu início a um projeto chamado jardim/jardim, destinado a incentivar a cidade e os moradores locais a adotarem práticas sustentáveis no jardim. A cidade pretendia promover práticas que teria, entre outras, economizar água e energia, reduzir os resíduos urbanos, e também diminuição de enxurradas. Fonte:
25 Jardins em Santa Mônica, Califórnia. Local: Santa Monica, California Custo do projeto: Jardim Tradicional: $ Jardim Nativo: $ $29,1 mil ( para os dois jardins) Fonte:
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