ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP-UE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP-UE"

Transcrição

1 ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP-UE 25 de Junho de 2003 ACP-EU 3587/B/03 RELATÓRIO sobre os direitos da criança e em particular as crianças-soldados Comissão dos Assuntos Políticos Relator: Vitaliano Gemelli Ephraïm Kamuntu (Uganda) RR\ doc APP/3587/B

2 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS Seiscentos milhões de crianças vivem em situação de extrema pobreza no mundo. Milhões de crianças morrem todos os anos de doenças facilmente curáveis (diarreia, sarampo, infecções respiratórias, paludismo e desnutrição principalmente). Mais de 2/3 dos crianças que morrem cada ano em África são recém-nascidos, a vacinação das crianças africanas tem diminuído desde milhões de crianças no mundo são subalimentadas. Mais de 10 milhões de crianças em África são órfãs devido ao VIH/SIDA e representam 95% dos órfãos do VIH/SIDA do mundo. Dois milhões de meninas no mundo correm o risco, cada ano, de sofrer mutilações genitais. Contrariamente às crianças das outras regiões do mundo cuja esperança de vida não pára de aumentar, as crianças da África subsaariana têm uma esperança de vida inferior à dos seus avós. Não se escolarizam 125 milhões de crianças em idade de frequentar a escola primária, mais de 40 milhões delas vivem na África subsaariana, a maioria dos quais são meninas. 150 milhões de outras crianças abandonam a escola primária antes de ter aprendido a ler e escrever, o analfabetismo afecta 860 milhões de pessoas nos países em desenvolvimento. A taxa de escolarização a nível primário na África subsaariana continua a ser a mais reduzida de todas as regiões do mundo. O número de crianças vítimas de conflitos armados cresce constantemente, a sua utilização generalizou-se com o desenvolvimento das armas ligeiras: hoje, no mundo, crianças são utilizadas como soldados por forças governamentais e por grupos de oposição armados, em particular, em vários países africanos, como no norte do Uganda, na Libéria, na RDC, no Burundi, na Costa do Marfim e na Somália. Desde 1990, foram mortos mais de 2 milhões de crianças e 6 milhões foram seriamente feridas em conflitos milhões de crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 14 anos trabalham, 50 a 60 milhões fazem-no em condições perigosas, desumanas, inadmissíveis 2, crianças escravas domésticas, crianças das plantações ou das fábricas, crianças vendidas para resgate de dívidas, amiúde não registadas aquando do nascimento, privadas de todos os contactos com a família, não escolarizadas, condenadas 3. Todos os anos, entre e 2 milhões de mulheres e crianças são objecto de um tráfico internacional transfronteiriço. 120 milhões de crianças vivem na rua, por vezes com 3 ou 4 anos de idade, uma vida terrível de violência, perigos e derivas que lhes são amiúde fatais. 1 Nações Unidas, Conselho de Segurança, Relatório do Secretário-Geral sobre as crianças e os conflitos armados, 26 de Novembro de Olara Otunnu, Statement in the UN Security Council, Open Debate on children and armed conflict, 14 de Janeiro de Human Rights Watch, Abduction and recruitment in Northern Uganda, march OIT, acção do IPEC contra o trabalho infantil - factos destacados 2002; OIT, Porquê uma nova convenção da OIT sobre o trabalho infantil? 3 Children' s Rights: Second Chance, Save the Children Alliance 2001 APP/3587/B 2/7 RR\ doc

3 Mais de metade dos deslocados e refugiados no mundo têm menos de 18 anos e 80% são mulheres e crianças. Muitas crianças são separadas da família, privadas do direito à educação, expulsas dos países onde procuraram refúgio, encerradas em centros 4. Às crianças de nacionais de países terceiros na União Europeia é frequentemente negado o direito à educação porque os Estados multiplicam as chicanas administrativas contra elas 5, quer sejam requerentes de asilo, imigrantes, apátridas ou "sem papéis" 6. A violência familiar e institucional sobre as crianças continua a ser corrente e demasiado vezes impune. A pornografia infantil e a exploração sexual 7das crianças conhecem um desenvolvimento inquietante devido em particular ao desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação e à abertura das fronteiras europeias 8. I. O quadro jurídico 1. A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança Foi necessário esperar 1989 para que as normas jurídicas relativas à protecção das crianças fossem reunidas num único instrumento, a Convenção sobre os Direitos da Criança, aprovada pelo conjunto da comunidade internacional, que proclama sem ambiguidade os direitos que qualquer criança deve poder exercer, independentemente do seu local de nascimento e da identidade dos seus pais, bem como de qualquer consideração de sexo, religião ou origem social... Actualmente, todos os países do mundo, excepto os Estados Unidos, já ratificaram a Convenção sobre os Direitos da Criança e numerosos Estados partes na Convenção retiram as suas reservas iniciais. Nenhum instrumento relativo aos direitos humanos suscitou tal apoio num prazo de tempo tão curto. A Convenção contribuiu para a elaboração de outros instrumentos internacionais relativos aos direitos humanos, nomeadamente dois protocolos relativos, um à implicação das crianças nos conflitos armados, outro à venda, prostituição e pornografia infantil, bem como novas normas no que respeita à adopção internacional, ao trabalho infantil e à justiça para os menores. A nível nacional muitas novas constituições prevêem disposições que garantem explicitamente os direitos dos crianças, ao passo que as constituições existentes foram revistas de modo a que estes direitos aí estejam mencionados expressamente; em todos os países têm sido empreendidas 4 EU Network of independent experts in Fundamental rights, Report on the situation of fundamental rights in the EU and its Member States in 2002, march APP ACP-UE, Resolução sobre a nova associação para o desenvolvimento de África, Brazzaville, 3 de Abril de Human Rights Watch, os direitos das crianças, relatório mundial UNICEF, 2º congresso mundial contra a exploração sexual das crianças para fins comerciais, Yokohama, Dezembro de Nações Unidas, relatório anual do Relator especial sobre a venda de crianças, a prostituição e a pornografia infantil, 11 de Abril de RR\ doc 3/7 APP/3587/B

4 reformas para alinhar as legislações e códigos nacionais pelos princípios e disposições da Convenção sobre os Direitos da Criança. A Convenção sobre os Direitos da Criança obriga os Estados que nela são parte a promover e fomentar a cooperação internacional para a realização progressiva e integral dos direitos da criança e a apoiar os países que não têm os recursos e as capacidades necessários para tal 9. Deste ponto de vista, as necessidades dos países em desenvolvimento serão objecto de uma atenção específica. Quatro objectivos do Milénio para o desenvolvimento fazem especificamente referência às crianças e deram um impulso significativo a seu favor, mediante a criação de um quadro para as políticas de desenvolvimento orientadas para as crianças 10. Pela Declaração e o Plano de acção "Um mundo digno das crianças", adoptados por ocasião da sessão extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas consagrada às crianças em Maio de , 190 países comprometeram os seus Governos a tentar atingir uma série de objectivos específicos escalonados em prol das crianças e jovens, visando muito especialmente a saúde, um ensino de qualidade, a luta contra a exploração, a violência e o VIH/SIDA Progressos regionais Também a nível regional se realizaram progressos importantes dado que, em 1990, a OUA adoptou a Carta Africana sobre os Direitos e Bem-Estar da Criança Africana, primeiro instrumento regional deste tipo, que entrou em vigor em O acordo de Cotonu faz especificamente referência à Convenção sobre os Direitos da Criança. O artigo 26º estipula que a cooperação no quadro do acordo de Cotonu "apoia políticas, medidas e acções destinadas a proteger os direitos dos crianças e jovens, em particular, das meninas". As crianças também são mencionadas especificamente no artigo 11º consagrado às políticas de consolidação da paz, prevenção e resolução de conflitos, bem como no artigo 70º sobre o comércio e as normas de trabalho. Apesar destas evoluções positivas, a ratificação dos instrumentos internacionais de protecção das crianças, bem como a sua aplicação, está longe de concluída, tanto nos Estados-Membros da UE como nos Estados ACP. 3. Progressos específicos para as crianças-soldados Hoje, das Américas à África, da Europa ao Médio Oriente e à Ásia, nenhum grupo de crianças é tão completamente vulnerável como as crianças afectadas pelos conflitos armados. Actualmente 9 Artigos 4º, 24º e 28º da Convenção das Nações Unidas relativa aos direitos da criança. 10 UNICEF, The Millenium Development goals - They are about children - NY, Nações Unidas, Assembleia Geral, Plano de campanha para a aplicação da Declaração do Milénio, 6 de Setembro de 2001, A/S6/ UNICEF, "Nós as crianças:" exame de final da década do seguimento dado à Cimeira Mundial para as crianças ", 2001 e actualização. 12 UNICEF, "A year later, children still waiting for Leaders to deliver, goals agreed to by all nations in May 2002 are slow to take hold, May APP/3587/B 4/7 RR\ doc

5 uns meninas e meninos de menos de 18 anos são explorados como pequenos soldados que servem as forças armadas governamentais e grupos armados da oposição em mais de 30 países em todo o mundo. Crianças são mortas e mutiladas, ficam órfãs ou são separadas das famílias, são deslocadas e traumatizadas, vêem ser-lhes negado o ensino e os cuidados de saúde, são sequestradas e vítimas de abuso sexual, mutiladas por minas terrestres, utilizadas como soldados infantis, e são abandonadas com cicatrizes emocionais e traumas profundos. É no contexto do conflito e do pós-conflito que as crianças se vêem confrontadas com a proliferação e agravamento mais severos de fenómenos como o tráfico, a exploração sexual, a falta de educação, a falta de cuidados de saúde. Durante os anos 90, mais de 2 milhões de crianças foram mortas em consequência de conflitos armados; mais de 1 milhão ficaram órfãs; mais de 6 milhões seriamente feridas ou incapacitadas permanentemente; e mais de 10 milhões ficaram com traumas psicológicos graves. Um grande número de crianças, especialmente mulheres jovens, foi objecto de violação e outras formas de violência sexual, usada como instrumento deliberado da guerra. Hoje, existem mais de 20 milhões de crianças que foram deslocadas pela guerra, dentro e fora dos seus países, e aproximadamente 800 crianças são mortas ou mutiladas por minas terrestres cada mês. As crianças são recrutadas como carne para canhão e utilizadas para retirar minas terrestres. A manufactura e a grande disponibilidade de armas ligeiras baratas também contribuiu para o problema tornou muito mais fácil converter crianças pequenas em soldados. Mesmo uma criança de dez anos pode desmontar e voltar a montar estas armas ligeiras e fáceis de utilizar. Progressos Em consequência de grandes campanhas internacionais durante os últimos anos, novas normas internacionais importantes foram acrescentadas ao quadro para a protecção de crianças afectadas pela guerra. O Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo à Participação de Crianças em Conflitos Armados, que estabelece um limite de idade de 18 anos para o recrutamento obrigatório e a participação directa em hostilidades, e requer que os Estados aumentem a idade mínima para o recrutamento de voluntários para, pelo menos, 16 anos; O estatuto de Roma que cria o Tribunal Penal Internacional, que classifica como crimes de guerra o recrutamento, o alistamento ou o uso em hostilidades de crianças com idade inferior a 15 anos, bem como ataques contra escolas e hospitais e actos graves da violência sexual; A Convenção n.º 182 da OIT, que entrou em vigor em Novembro de 2000, define o recrutamento de crianças soldados como uma das piores formas de trabalho infantil e estabelece os 18 anos como a idade mínima para o recrutamento forçado ou obrigatório; A Carta Africana sobre os Direitos e Bem-Estar da Criança Africana o primeiro tratado regional que estabelece os 18 anos como a idade mínima para qualquer recrutamento e para a participação em hostilidades, que entrou em vigor em Novembro de 1999; A colocação das crianças afectadas pela guerra na ordem de trabalhos do Conselho de Segurança da ONU. Num movimento histórico, o Conselho de Segurança da ONU afirmou formalmente que a protecção e segurança das crianças afectadas por conflitos é uma preocupação de paz e RR\ doc 5/7 APP/3587/B

6 segurança que legitimamente pertence à sua ordem de trabalhos; estabeleceu medidas específicas e dirigidas nas suas resoluções; e estabeleceu agora uma prática de revisão anual e de debate sobre este problema. Além disso, o Conselho de Segurança tomou uma posição significativa sobre a exploração das crianças como soldados. Na resolução 1379 (2001), o Conselho solicitou ao Secretário Geral que, na sua ordem de trabalhos, proporcionasse uma lista das partes que recrutam ou utilizam crianças em situações de conflito e que são nomeadas nesse relatório. Esta lista é uma absoluta inovação - um relatório oficial nomeou e elencou especificamente os responsáveis pela brutalização de crianças em situações do conflito. Ao pedir esta lista, o Conselho de Segurança enviou uma mensagem política forte: que os que violam os direitos da criança durante os conflitos não podem contar com impunidade e serão responsabilizados pelas suas acções. Não se deve nunca permitir que a impunidade prevaleça. A responsabilidade exige o respeito das normas jurídicas e as normas instituídas pelo estatuto de Roma, que cria o Tribunal Penal Internacional, possuem um significado histórico para a protecção das crianças afectadas por conflitos armados. O impacto nas crianças da proliferação e tráfico de armas portáteis e do armamento ligeiro (SALW) deveria também ser destacado. As crianças são afectadas directamente pela participação como soldados em conflitos. O impacto negativo de SALW em crianças nas sociedades em conflito e pós-conflito é hoje especialmente agudo, pois a extensão das guerras civis e conflitos levados a cabo por actores não estatais, milícias e exércitos informais expõe números cada vez maiores de crianças ao risco de participação, voluntária ou forçada, em tais formas não reguladas de violência. A resolução 1460 SC (2003), "Exorta os Estados Membros a que, em conformidade com o Programa de Acção das Nações Unidas para prevenir, combater e erradicar o tráfico ilícito de armas pequenas e ligeiras ( ), adoptem medidas eficazes, consistindo entre outras coisas, na solução de conflitos e na formulação e aplicação de legislação nacional de forma compatível com as obrigações que lhes incumbem nos termos do direito internacional na matéria, para controlar o tráfico ilícito de armas pequenas para partes em conflitos armados que não respeitem plenamente as disposições do direito internacional aplicável relativas aos direitos e à protecção das crianças em conflitos armados; "e solicita ainda" uma avaliação de violações de direitos e abusos de crianças nos conflitos armados, incluindo no contexto da exploração e do tráfico ilícitos dos recursos naturais e do tráfico ilícito das pequenas armas nas zonas de conflito ". II. A vontade política Declaração política da Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE sobre os direitos das crianças A pobreza permanece o maior obstáculo a superar para que comecem a respeitar-se os direitos da criança. E contudo, os recursos necessários para responder às necessidades essenciais das crianças são modestos 13. O obstáculo principal não é a falta de recursos mas a ausência de vontade política para dar prioridade aos direitos das crianças. 13 O custo do acesso universal aos serviços de saúde, educação, abastecimento de água e de saneamento apenas representa 70 a 80 mil milhões de dólares suplementares por ano, segundo as estimativas do Banco Mundial e da ONU. Ora, os países ACP dedicaram em geral uma parte mais importante do seu orçamento à defesa que ao ensino básico ou à assistência sanitária primária; os países europeus dedicaram 10 vezes mais recursos à defesa que à ajuda pública ao desenvolvimento (fontes: Banco Mundial, OCDE, PNUD, UNICEF) APP/3587/B 6/7 RR\ doc

7 A violência, e em particular a violência sofrida pelas crianças directa ou indirectamente implicadas em conflitos armados, constitui uma violação extrema dos direitos da infância. Trabalhar para a construção da paz deve ser um dos nossos objectivos essenciais. Como Assembleia Parlamentar Paritária comprometemo-nos a exercer pressão sobre os nossos Governos, os nossos Parlamentos e os organismos internacionais em que somos parte para que os direitos das crianças se convertam finalmente na nossa prioridade comum e, em particular, a luta contra a pobreza e as diferentes formas de violência. RR\ doc 7/7 APP/3587/B

Resolução 1325(2000) Aprovada pelo Conselho de Segurança na sua 4213 a reunião, em 31 de Outubro de 2000. O Conselho de Segurança,

Resolução 1325(2000) Aprovada pelo Conselho de Segurança na sua 4213 a reunião, em 31 de Outubro de 2000. O Conselho de Segurança, Resolução 1325(2000) Aprovada pelo Conselho de Segurança na sua 4213 a reunião, em 31 de Outubro de 2000 O Conselho de Segurança, Tendo presentes as suas resoluções 1261(1999) de 25 de Agosto de 1999,

Leia mais

em nada nem constitui um aviso de qualquer posição da Comissão sobre as questões em causa.

em nada nem constitui um aviso de qualquer posição da Comissão sobre as questões em causa. DOCUMENTO DE CONSULTA: COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO EUROPEIA SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA (2011-2014) 1 Direitos da Criança Em conformidade com o artigo 3.º do Tratado da União Europeia, a União promoverá os

Leia mais

Tendo em vista a resolução sobre a eliminação do trabalho infantil adotada pela Conferência Internacinal do Trabalho, em sua 83 a Reunião, em 1996;

Tendo em vista a resolução sobre a eliminação do trabalho infantil adotada pela Conferência Internacinal do Trabalho, em sua 83 a Reunião, em 1996; CONVENÇÃO Nª 182 CONVENÇÃO SOBRE PROIBIÇÃO DAS PIORES FORMAS DE TRABALHO INFANTIL E AÇÃO IMEDIATA PARA SUA ELIMINAÇÃO Aprovadas em 17/06/1999. No Brasil, promulgada pelo Decreto 3597de 12/09/2000. A Conferência

Leia mais

Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao Envolvimento de Crianças em Conflitos Armados

Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao Envolvimento de Crianças em Conflitos Armados Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao Envolvimento de Crianças em Conflitos Armados Os Estados Partes no presente Protocolo, Encorajados pelo apoio esmagador à Convenção

Leia mais

Um mundo melhor começa aqui

Um mundo melhor começa aqui Um mundo melhor começa aqui h, 12 de junho de 2009 O Dia mundial contra o trabalho infantil vai ser celebrado a 12 de Junho de 2009. Este ano, o Dia mundial marca o décimo aniversário da adopção da importante

Leia mais

Convenção 187 Convenção sobre o Quadro Promocional para a Segurança e Saúde no Trabalho. A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho,

Convenção 187 Convenção sobre o Quadro Promocional para a Segurança e Saúde no Trabalho. A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convenção 187 Convenção sobre o Quadro Promocional para a Segurança e Saúde no Trabalho A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convocada em Genebra pelo Conselho de Administração

Leia mais

OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO NA PERSPECTIVA DE GÊNERO

OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO NA PERSPECTIVA DE GÊNERO OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO NA PERSPECTIVA DE GÊNERO Conjuntura Para além de enfrentarem a discriminação social e familiar, muitas mulheres ainda lutam para ultrapassar os obstáculos ao

Leia mais

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA Proclamada pela Resolução da Assembleia Geral 1386 (XIV), de 20 de Novembro de 1959 PREÂMBULO CONSIDERANDO que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, a sua

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Desenvolvimento PROJECTO DE PARECER. destinado à Comissão dos Assuntos Externos

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Desenvolvimento PROJECTO DE PARECER. destinado à Comissão dos Assuntos Externos PARLAMENTO EUROPEU 2004 ««««««««««««Comissão do Desenvolvimento 2009 PROVISÓRIO 2004/2168(INI) 22.2.2005 PROJECTO DE PARECER da Comissão do Desenvolvimento destinado à Comissão dos Assuntos Externos sobre

Leia mais

Declaração dos Direitos da Criança (1959)

Declaração dos Direitos da Criança (1959) Declaração dos Direitos da Criança (1959) Preâmbulo Visto que os povos das Nações Unidas, na Carta, reafirmaram a sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor do ser humano, e resolveram

Leia mais

Acabar com as disparidades salariais entre mulheres e homens. http://ec.europa.eu/equalpay

Acabar com as disparidades salariais entre mulheres e homens. http://ec.europa.eu/equalpay Acabar com as disparidades salariais entre mulheres e homens Resumo O que se entende por disparidades salariais entre mulheres e homens Por que razão continuam a existir disparidades salariais entre mulheres

Leia mais

Cidadania Europeia. Debate Ser e Estar na Europa, Pintainho, Janeiro 2009

Cidadania Europeia. Debate Ser e Estar na Europa, Pintainho, Janeiro 2009 Cidadania Europeia Debate Ser e Estar na Europa, Pintainho, Janeiro 2009 O que é a cidadania? Vínculo jurídico entre o indivíduo e o respectivo Estado, traduz-se num conjunto de direitos e deveres O relacionamento

Leia mais

Declaração de Brasília sobre Trabalho Infantil

Declaração de Brasília sobre Trabalho Infantil Declaração de Brasília sobre Trabalho Infantil Nós, representantes de governos, organizações de empregadores e trabalhadores que participaram da III Conferência Global sobre Trabalho Infantil, reunidos

Leia mais

COMUNICACAO NA ABORDAGEM DOS APATRIDAS: DA PERSPECTIVA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA COMUNIDADE, CEDEAO.

COMUNICACAO NA ABORDAGEM DOS APATRIDAS: DA PERSPECTIVA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA COMUNIDADE, CEDEAO. COMUNICACAO NA ABORDAGEM DOS APATRIDAS: DA PERSPECTIVA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA COMUNIDADE, CEDEAO. APRESENTADO POR Veneranda Juíza Presidente Maria do Céu Monteiro Silva DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA COMUNIDADE,CEDEAO

Leia mais

Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995)

Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995) Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995) 1. Nós, os Governos, participante da Quarta Conferência Mundial sobre as

Leia mais

1904 (XVIII). Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial

1904 (XVIII). Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial Décima Oitava Sessão Agenda item 43 Resoluções aprovadas pela Assembléia Geral 1904 (XVIII). Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial A Assembléia Geral,

Leia mais

Direitos das Vítimas. Convenção do Conselho da Europa relativa à Luta contra o Tráfico de Seres Humanos

Direitos das Vítimas. Convenção do Conselho da Europa relativa à Luta contra o Tráfico de Seres Humanos Direitos das Vítimas Convenção do Conselho da Europa relativa à Luta contra o Tráfico de Seres Humanos O tráfico de seres humanos viola os direitos e destrói as vidas de inúmeras pessoas na Europa e fora

Leia mais

1. O que as crianças pensam... página 74. 2. O que as crianças querem: saúde, educação, meio ambiente saudável... página 76

1. O que as crianças pensam... página 74. 2. O que as crianças querem: saúde, educação, meio ambiente saudável... página 76 MAPAS Representação ilustrativa de opiniões de crianças e jovens, expressas em pesquisas e levantamentos, e de sua visão sobre um mundo adequado para crianças. Os índices selecionados ilustram elementos

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 Bureau Internacional do Trabalho 1 Ratificação Como são utilizadas as Normas Internacionais do Trabalho?

Leia mais

A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho,

A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, RECOMENDAÇÃO 190 SOBRE PROIBIÇÃO DAS PIORES FORMAS DE TRABALHO INFANTIL E AÇÃO IMEDIATA PARA SUA ELIMINAÇÃO Aprovadas em 17/06/1999. No Brasil, promulgada pelo Decreto 3597de 12/09/2000. A Conferência

Leia mais

POSIÇÃO COMUM AFRICANO SOBRE ACABAR COM O CASAMENTO INFANTIL

POSIÇÃO COMUM AFRICANO SOBRE ACABAR COM O CASAMENTO INFANTIL AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, ETHIOPIAP. O. Box 3243Telephone +251 11 5517 700 Fax : 00251 11 5517844 www.au.int POSIÇÃO COMUM AFRICANO SOBRE ACABAR COM O CASAMENTO INFANTIL

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados.

Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados. DECRETO Nº 5.006, DE 8 DE MARÇO DE 2004. Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Leia mais

Posição da PERCO - Direito ao Acesso à Protecção Internacional

Posição da PERCO - Direito ao Acesso à Protecção Internacional Posição da PERCO - Direito ao Acesso à Protecção Internacional Adoptada na Assembleia Geral Anual em Glasgow - 2011 Ao longo dos últimos anos, os Estados Membros da União Europeia, têm defendido as suas

Leia mais

CONVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO E REPRESSÃO DO CRIME DE GENOCÍDIO *

CONVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO E REPRESSÃO DO CRIME DE GENOCÍDIO * CONVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO E REPRESSÃO DO CRIME DE GENOCÍDIO * Aprovada e proposta para assinatura e ratificação ou adesão pela resolução 260 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 9 de Dezembro

Leia mais

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS Os Direitos Humanos surgiram na Revolução Francesa? Olympe de Gouges (1748-1793) foi uma revolucionária e escritora francesa. Abraçou com destemor

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 18.10.2007 COM(2007) 619 final 2007/0216 (COD) Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera o Regulamento (CE) n. 2252/2004 do Conselho

Leia mais

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL A Amnistia Internacional Portugal defende a manutenção Formação Cívica nos 2.º

Leia mais

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 Reunidos na cidade de Quebec de 18 a 22 de setembro de 1997, na Conferência Parlamentar das Américas, nós, parlamentares das Américas, Considerando que o

Leia mais

Sistema de Informação Schengen - acesso pelos serviços de emissão de certificados de matrícula dos veículos ***II

Sistema de Informação Schengen - acesso pelos serviços de emissão de certificados de matrícula dos veículos ***II P6_TA(2005)044 Sistema de Informação Schengen - acesso pelos serviços de emissão de certificados de matrícula dos veículos ***II Resolução legislativa do Parlamento Europeu referente à posição comum adoptada

Leia mais

11 Outubro Dia Internacional da Rapariga

11 Outubro Dia Internacional da Rapariga 11 Outubro Dia Internacional da Rapariga As meninas enfrentam discriminação, violência e abuso todos os dias, em todo o mundo. Esta realidade alarmante justifica o Dia Internacional das Meninas, uma nova

Leia mais

IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global. Grupo Parlamentar Português sobre População e

IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global. Grupo Parlamentar Português sobre População e IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global Grupo Parlamentar Português sobre População e Cumprimentos: Desenvolvimento Assembleia da República 18 de Novembro

Leia mais

INTERVENÇÃO DA PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE (FDC), NO III PARLAMENTO INFANTIL NACIONAL

INTERVENÇÃO DA PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE (FDC), NO III PARLAMENTO INFANTIL NACIONAL INTERVENÇÃO DA PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE (FDC), NO III PARLAMENTO INFANTIL NACIONAL Sra. Presidente da Assembleia da República, Excelência Sra. Ministra da Mulher e da

Leia mais

Anexo II A ONU e as pessoas com deficiências

Anexo II A ONU e as pessoas com deficiências Anexo II A ONU e as pessoas com deficiências O compromisso das Nações Unidas para a melhoria do Estado das pessoas com deficiências Mais de quinhentos milhões de pessoas são portadoras de deficiências,

Leia mais

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 Projecto DECISÃO N. o / DO CONSELHO DE ASSOCIAÇÃO instituído pelo Acordo Euro-Mediterrânico que cria uma associação entre as Comunidades Europeias e

Leia mais

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, tendo se reunido no Rio de Janeiro, de 3 a 14 de junho de 1992, reafirmando

Leia mais

Direitos das Pessoas Idosas e a Implementação da Convenção

Direitos das Pessoas Idosas e a Implementação da Convenção Direitos das Pessoas Idosas e a Implementação da Convenção Perly Cipriano Subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos - Brasil Dados atuais sobre envelhecimento no mundo No ano de 2007, 10.7%

Leia mais

DECLARAÇÃO DO RIO SOBRE AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

DECLARAÇÃO DO RIO SOBRE AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO DECLARAÇÃO DO RIO SOBRE AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO A Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro de 3 a 14 de Junho de 1992, Reafirmando a Declaração da Conferência

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP- UE Comissão de Desenvolvimento Económico, Finanças e Comércio 3.9.2007 PROJECTO DE RELATÓRIO sobre o impacto do investimento directo estrangeiro (IDE) nos Estados

Leia mais

MUNICÍPIO DE MORRINHOS Estado de Goiás

MUNICÍPIO DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI Nº 2.623, DE 26 DE ABRIL DE 2010. CERTIDÃO Certifico e dou fé que esta Lei foi publicada no placard do Município no dia- / / JANE APARECIDA FERREIRA =Responsável pelo placard= Autoriza o Município

Leia mais

CÓDIGO DE CONDUTA DO FORNECEDOR

CÓDIGO DE CONDUTA DO FORNECEDOR Este Código padrões mínimos que devem ser ultrapassados, sempre que possível. Ao aplicá-los, os fornecedores devem obedecer às leis nacionais e outras leis vigentes e, nos pontos em que a lei e este Código

Leia mais

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau XII CONGRESSO BRASILEIRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE MEIO AMBIENTE PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau FUNDAMENTOS

Leia mais

GUIA PRÁTICO APADRINHAMENTO CIVIL CRIANÇAS E JOVENS

GUIA PRÁTICO APADRINHAMENTO CIVIL CRIANÇAS E JOVENS Manual de GUIA PRÁTICO APADRINHAMENTO CIVIL CRIANÇAS E JOVENS INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/7 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Apadrinhamento Civil Crianças

Leia mais

UNESCO Brasilia Office Representação no Brasil Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras

UNESCO Brasilia Office Representação no Brasil Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras UNESCO Brasilia Office Representação no Brasil Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras adotada em 12 de novembro de 1997 pela Conferência Geral da UNESCO

Leia mais

Convenção n.º 87 CONVENÇÃO SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A PROTECÇÃO DO DIREITO SINDICAL

Convenção n.º 87 CONVENÇÃO SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A PROTECÇÃO DO DIREITO SINDICAL Convenção n.º 87 CONVENÇÃO SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A PROTECÇÃO DO DIREITO SINDICAL A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, convocada em S. Francisco pelo conselho de administração

Leia mais

Perguntas e Respostas: O Pacote ODM (Objectivos de Desenvolvimento do Milénio) da Comissão

Perguntas e Respostas: O Pacote ODM (Objectivos de Desenvolvimento do Milénio) da Comissão MEMO/05/124 Bruxelas, 12 de Abril de 2005 Perguntas e Respostas: O Pacote ODM (Objectivos de Desenvolvimento do Milénio) da Comissão 1. Em que consiste este pacote? A Comissão aprovou hoje 3 comunicações

Leia mais

Conclusões do Conselho sobre o critério de referência da mobilidade para a aprendizagem (2011/C 372/08)

Conclusões do Conselho sobre o critério de referência da mobilidade para a aprendizagem (2011/C 372/08) 20.12.2011 Jornal Oficial da União Europeia C 372/31 Conclusões do Conselho sobre o critério de referência da mobilidade para a aprendizagem (2011/C 372/08) O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, TENDO EM CONTA

Leia mais

SISTEMA DE PROTECÇÃO PORTUGUÊS

SISTEMA DE PROTECÇÃO PORTUGUÊS SISTEMA DE PROTECÇÃO PORTUGUÊS 01 - Modelo de protecção das crianças e jovens em risco 02 - O que são as CPCJ? 03 - Qual o papel/funções do Ministério Público? 04 - Modelo de intervenção 05 - Conceito

Leia mais

Carta dos Direitos do Cliente

Carta dos Direitos do Cliente A pessoa com deficiência ou incapacidade, deve ser educada e viver na comunidade, mas com programas e apoios especiais. Cercisiago Carta dos Direitos do Cliente Março de 2010 Carta dos Direitos do Cliente

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 ENVIO DE TEXTO de: Conselho (Emprego e Política Social) para: Conselho Europeu de Nice Nº doc. ant.:

Leia mais

Observação: De acordo com o art.2º da Lei 8.069/90 Estatuto da Criança e Adolescente :

Observação: De acordo com o art.2º da Lei 8.069/90 Estatuto da Criança e Adolescente : TRABALHO É toda atividade humana, remunerada ou não, sistemática, obrigatória, que pode ou não exigir conhecimentos específicos sobre determinado tema, arte ou ofício, cujo objetivo é o alcance de uma

Leia mais

implementação do Programa de Ação para a Segunda Década de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial,

implementação do Programa de Ação para a Segunda Década de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial, 192 Assembleia Geral 39 a Sessão suas políticas internas e exteriores segundo as disposições básicas da Convenção, Tendo em mente o fato de que a Convenção está sendo implementada em diferentes condições

Leia mais

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º,

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º, DIRECTIVA DO CONSELHO de 20 de Dezembro de 1985 relativa à protecção dos consumidores no caso de contratos negociados fora dos estabelecimentos comerciais (85/577/CEE) O CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

Leia mais

COMBATE AO TRABALHO INFANTIL Nota de Imprensa

COMBATE AO TRABALHO INFANTIL Nota de Imprensa COMBATE AO TRABALHO INFANTIL Nota de Imprensa No próximo dia 12 de Junho, comemora-se o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. O PETI e o Escritório da OIT Organização Internacional do Trabalho em

Leia mais

*** PROJECTO DE RECOMENDAÇÃO

*** PROJECTO DE RECOMENDAÇÃO PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão do Comércio Internacional 22.11.2011 2010/0343(NLE) *** PROJECTO DE RECOMENDAÇÃO sobre o projecto de decisão do Conselho relativa à celebração pela União Europeia

Leia mais

NOTA CONCEPTUAL Rev.5

NOTA CONCEPTUAL Rev.5 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone : 517 700 Fax : 517844 website: www. africa-union.org SEGUNDO FÓRUM PAN-AFRICANO SOBRE A POSIÇÃO COMUM AFRICANA

Leia mais

Angola Recomendações aos observadores eleitorais

Angola Recomendações aos observadores eleitorais Angola Recomendações aos observadores eleitorais Nas vésperas das eleições parlamentares em Angola, que deverão ter lugar no dia 5 de Setembro de 2008, a Amnistia Internacional apela aos observadores eleitorais

Leia mais

TERMOS DE REFERÊNCIA REALIZAÇÃO DE UMA FORMAÇÃO SOBRE DIREITOS HUMANOS E GÉNERO NO KUITO, PROVINCIA DO BIÉ, ANGOLA

TERMOS DE REFERÊNCIA REALIZAÇÃO DE UMA FORMAÇÃO SOBRE DIREITOS HUMANOS E GÉNERO NO KUITO, PROVINCIA DO BIÉ, ANGOLA TERMOS DE REFERÊNCIA REALIZAÇÃO DE UMA FORMAÇÃO SOBRE DIREITOS HUMANOS E GÉNERO NO KUITO, PROVINCIA DO BIÉ, ANGOLA Convénio 10-CO1-005: Fortalecimento dos serviços públicos de saúde nas zonas de intervenção

Leia mais

Educação: a resposta certa contra o trabalho infantil

Educação: a resposta certa contra o trabalho infantil Educação: a resposta certa contra o trabalho infantil Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil 12 Junho 2008 Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil 12 de Junho de 2008 O Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil

Leia mais

P6_TA-PROV(2005)0272 Exploração e trabalho infantil nos países em desenvolvimento

P6_TA-PROV(2005)0272 Exploração e trabalho infantil nos países em desenvolvimento P6_TA-PROV(2005)0272 Exploração e trabalho infantil nos países em desenvolvimento Resolução do Parlamento Euroepu sobre a exploração das crianças dos países em desenvolvimento, com especial destaque para

Leia mais

1. United Nations Conference on Environment and Development UNCED (ECO-92) DECLARAÇÃO DO RIO DE JANEIRO SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

1. United Nations Conference on Environment and Development UNCED (ECO-92) DECLARAÇÃO DO RIO DE JANEIRO SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO VEJA RIO+20 1. United Nations Conference on Environment and Development UNCED (ECO-92) DECLARAÇÃO DO RIO DE JANEIRO SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO Abstract: A declaração final da ECO-92 acenou para

Leia mais

1. Direitos das pessoas com Autismo e suas famílias. Beatriz Valério Direito da Família e Sucessões

1. Direitos das pessoas com Autismo e suas famílias. Beatriz Valério Direito da Família e Sucessões 1. Direitos das pessoas com Autismo e suas famílias Beatriz Valério Direito da Família e Sucessões Direitos das pessoas com Autismo e suas famílias Normas nacionais sobre a não discriminação: a Constituição

Leia mais

SUMÁRIO: Convenção n.º 127 da OIT relativa ao peso máximo das cargas que podem ser transportadas por um só trabalhador.

SUMÁRIO: Convenção n.º 127 da OIT relativa ao peso máximo das cargas que podem ser transportadas por um só trabalhador. DATA: 4 de Abril de 1984 NÚMERO: 301 I SÉRIE A EMISSOR: Ministério do Emprego e da Segurança Social DIPLOMA/ACTO: Decreto do Governo n.º 17/84 SUMÁRIO: Convenção n.º 127 da OIT relativa ao peso máximo

Leia mais

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS. UNICEF 20 de Novembro de 1959 AS CRIANÇAS TÊM DIREITOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS. UNICEF 20 de Novembro de 1959 AS CRIANÇAS TÊM DIREITOS DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS UNICEF 20 de Novembro de 1959 AS CRIANÇAS TÊM DIREITOS DIREITO À IGUALDADE, SEM DISTINÇÃO DE RAÇA RELIGIÃO OU NACIONALIDADE Princípio I - A criança desfrutará

Leia mais

A proteção dos refugiados e a migração mista: O Plano de Ação de 10 Pontos

A proteção dos refugiados e a migração mista: O Plano de Ação de 10 Pontos Introdução A proteção dos refugiados e a migração mista: O Plano de Ação de 10 Pontos Conteúdo 1. Cooperação entre parceiros chaves 2. Coleta de informações e análise 3. Sistemas de entrada sensíveis à

Leia mais

1) Breve apresentação do AEV 2011

1) Breve apresentação do AEV 2011 1) Breve apresentação do AEV 2011 O Ano Europeu do Voluntariado 2011 constitui, ao mesmo tempo, uma celebração e um desafio: É uma celebração do compromisso de 94 milhões de voluntários europeus que, nos

Leia mais

Tema: OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILENIO

Tema: OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILENIO DIRECÇÃO PROVINCIAL DE RECURSOS MINERAIS E ENERGIA DE MANICA Tema: OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILENIO Manica, 30 Junho à 04 Julho 2008 Elaborado por: José F. Quelhas Av. 25 de Setembro, 1218-2 o

Leia mais

Direitos Humanos da Criança

Direitos Humanos da Criança Direitos Humanos da Federal Ministry for Foreign Affairs of Austria Direitos Humanos da Todas as decisões relativas a crianças, adotadas por instituições públicas ou privadas de proteção social, por tribunais,

Leia mais

COMITÊ INTERAMERICANO CONTRA O TERRORISMO (CICTE)

COMITÊ INTERAMERICANO CONTRA O TERRORISMO (CICTE) COMITÊ INTERAMERICANO CONTRA O TERRORISMO (CICTE) DÉCIMO PERÍODO ORDINÁRIO DE SESSÕES OEA/Ser.L/X.2.10 17 a 19 de março de 2010 CICTE/DEC.1/10 Washington, D.C. 19 março 2010 Original: inglês DECLARAÇÃO

Leia mais

Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone 517 Fax: 517844

Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone 517 Fax: 517844 SA11715 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone 517 Fax: 517844 MECANISMO REVISTO DE ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PLANO

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PLANO NACIONAL DE AÇÃO PARA OS DIREITOS DA CRIANÇA As crianças são encaradas como sujeitos de direitos, a partir do momento em que o seu bem-estar é concebido como uma consequência

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP-UE Comissão do Desenvolvimento Económico, das Finanças e do Comércio ACP-EU/101.516/B/13 18.08.2013 PROJECTO DE RELATÓRIO sobre a cooperação Sul-Sul e a cooperação

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 2 de julho de 2014. Série. Número 99

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 2 de julho de 2014. Série. Número 99 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Quarta-feira, 2 de julho de 2014 Série Sumário ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DAMADEIRA Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira

Leia mais

A Cidade pensada para as Crianças Câmara Municipal de Águeda 10 de Novembro de 2011

A Cidade pensada para as Crianças Câmara Municipal de Águeda 10 de Novembro de 2011 A Cidade pensada para as Crianças Câmara Municipal de Águeda 10 de Novembro de 2011 Rosa Madeira Universidade de Aveiro Resistir à fascinação para assumir a incompletude Águeda: Trajectória de reconhecimento

Leia mais

A ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

A ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL A ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL UMA QUESTÃO ESSENCIAL AOS DIREITOS HUMANOS Kátia Magalhães Arruda 2 TRABALHO INFANTIL 200 milhões de crianças e adolescentes em situação de exploração no mundo No Brasil

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA, IOLANDA CINTURA SEUANE, MINISTRA DA MULHER E DA ACÇÃO SOCIAL DE MOÇAMBIQUE SOBRE O TEMA DESAFIOS DA PROTECÇÃO SOCIAL PARA ALCANÇAR A SEGURANÇA ALIMENTAR

Leia mais

POSIÇÃO DA UGT Audição sobre o Futuro da Europa

POSIÇÃO DA UGT Audição sobre o Futuro da Europa POSIÇÃO DA UGT Audição sobre o Futuro da Europa A UGT saúda o debate em curso na Comissão dos Assuntos Europeus sobre o Futuro da Europa e, particularmente, sobre o futuro do Tratado Constitucional. O

Leia mais

DECRETO N.º 418/XII. Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde

DECRETO N.º 418/XII. Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde DECRETO N.º 418/XII Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º Objeto 1 - A

Leia mais

Declaração de Brighton sobre Mulheres e Desporto

Declaração de Brighton sobre Mulheres e Desporto Declaração de Brighton sobre Mulheres e Desporto A I Conferência Mundial sobre Mulheres e Desporto realizou-se em Brighton, no Reino Unido, entre os dias 5 e 8 de Maio de 1994, reunindo à mesma mesa políticos

Leia mais

O direito humano ao envelhecimento e o impacto nas políticas públicas

O direito humano ao envelhecimento e o impacto nas políticas públicas Desafios de uma cultura de compromisso social O direito humano ao envelhecimento e o impacto nas políticas públicas Interage Consultoria em Gerontologia 1978... 1988... Psicanálise e velhice: resistência

Leia mais

Conselho de Segurança

Conselho de Segurança Nações Unidas S/RES/1373 (2001) Conselho de Segurança Distribuição: Geral 28 de Setembro de 2001 Resolução 1373 (2001) Adoptada pelo Conselho de Segurança na sua 4385ª sessão, em 28 de Setembro de 2001

Leia mais

CÓDIGO DE CONDUTA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL ENTRE O GRUPO PORTUGAL TELECOM, A UNI (UNION NETWORK INTERNATIONAL), SINTTAV, STPT E SINDETELCO

CÓDIGO DE CONDUTA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL ENTRE O GRUPO PORTUGAL TELECOM, A UNI (UNION NETWORK INTERNATIONAL), SINTTAV, STPT E SINDETELCO CÓDIGO DE CONDUTA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL ENTRE O GRUPO PORTUGAL TELECOM, A UNI (UNION NETWORK INTERNATIONAL), SINTTAV, STPT E SINDETELCO PREÂMBULO O presente Acordo concretiza os objectivos das conversações

Leia mais

L 343/10 Jornal Oficial da União Europeia 29.12.2010

L 343/10 Jornal Oficial da União Europeia 29.12.2010 L 343/10 Jornal Oficial da União Europeia 29.12.2010 REGULAMENTO (UE) N. o 1259/2010 DO CONSELHO de 20 de Dezembro de 2010 que cria uma cooperação reforçada no domínio da lei aplicável em matéria de divórcio

Leia mais

Considerações sobre a proteção de pessoas que fogem da Líbia recomendações do ACNUR (29 de março de 2011) Atualização n 1

Considerações sobre a proteção de pessoas que fogem da Líbia recomendações do ACNUR (29 de março de 2011) Atualização n 1 Considerações sobre a proteção de pessoas que fogem da Líbia recomendações do ACNUR (29 de março de 2011) 1 Introdução Atualização n 1 Milhares de pessoas estão deixando a Líbia devido ao aumento dos conflitos

Leia mais

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio Em 2000, 189 chefes de Estado e de Governo assinaram a Declaração do Milénio que levou à formulação de 8 objectivos de desenvolvimento, a alcançar entre 1990 e 2015. Os ODM - Objectivos de Desenvolvimento

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 151/IX APROVA O REGIME DA RESPONSABILIDADE PENAL DAS PESSOAS COLECTIVAS. Exposição de motivos

PROPOSTA DE LEI N.º 151/IX APROVA O REGIME DA RESPONSABILIDADE PENAL DAS PESSOAS COLECTIVAS. Exposição de motivos PROPOSTA DE LEI N.º 151/IX APROVA O REGIME DA RESPONSABILIDADE PENAL DAS PESSOAS COLECTIVAS Exposição de motivos Vários instrumentos de direito convencional comunitário, assim como diversas decisões-quadro

Leia mais

Direito a não Viver na Pobreza

Direito a não Viver na Pobreza Direito a não Viver na Federal Ministry for Foreign Affairs of Austria Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente,

Leia mais

Marcha Global contra o Trabalho Infantil Conferência Internacional sobre Trabalho Infantil na Agricultura Washington DC, EUA 28-30 julho, 2012

Marcha Global contra o Trabalho Infantil Conferência Internacional sobre Trabalho Infantil na Agricultura Washington DC, EUA 28-30 julho, 2012 Marcha Global contra o Trabalho Infantil Conferência Internacional sobre Trabalho Infantil na Agricultura Washington DC, EUA 28-30 julho, 2012 MARCO DE AÇÃO A Conferência Internacional sobre Trabalho Infantil

Leia mais

Serviços de Saúde do Trabalho

Serviços de Saúde do Trabalho 1 CONVENÇÃO N. 161 Serviços de Saúde do Trabalho I Aprovada na 71ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1985), entrou em vigor no plano internacional em 17.2.88. II Dados referentes

Leia mais

PROGRAMA CRIANÇA ESPERANÇA PROCESSO SELETIVO 2011

PROGRAMA CRIANÇA ESPERANÇA PROCESSO SELETIVO 2011 PROGRAMA CRIANÇA ESPERANÇA PROCESSO SELETIVO 2011 Junho/2011 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO... 3 2. QUEM PODERÁ CONCORRER... 3 3. QUE TIPOS DE PROJETO PODERÃO SER APOIADOS... 4 4. QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO...

Leia mais

DIREITO AO ESQUECIMENTO NA INTERNET / / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (CASO PORTUGUÊS)

DIREITO AO ESQUECIMENTO NA INTERNET / / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (CASO PORTUGUÊS) DIREITO AO ESQUECIMENTO NA INTERNET / / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (CASO PORTUGUÊS) Cartagena das Índias, 15 de Outubro de 2013 Carlos Campos Lobo Índice Enquadramento Direito ao esquecimento Quadro normativo

Leia mais

Voluntariado Parental. Cidadania Ativa

Voluntariado Parental. Cidadania Ativa Voluntariado Parental Cidadania Ativa Cidadania ativa na comunidade educativa O voluntariado é uma das dimensões fulcrais da cidadania ativa e da democracia. O associativismo de pais é um projeto coletivo

Leia mais

Câmara Municipal de Uberaba A Comunidade em Ação LEI Nº 7.904

Câmara Municipal de Uberaba A Comunidade em Ação LEI Nº 7.904 A Comunidade em Ação LEI Nº 7.904 Disciplina a Política Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual e dá outras providências. O Povo do Município de Uberaba, Estado de Minas Gerais, por seus representantes

Leia mais

O que fazemos em Moçambique

O que fazemos em Moçambique 2008/09 O que fazemos em Moçambique Estamos a ajudar 79.850 crianças afectadas pelas inundações Estamos a proporcionar kits para a escola a 1.000 órfãos e crianças vulneráveis Registámos 1.745 crianças

Leia mais

ENQUADRAMENTO LEGAL DO DIREITO DE ASILO. Constança Urbano de Sousa Ordem dos Advogados, 19 de outubro de 2015

ENQUADRAMENTO LEGAL DO DIREITO DE ASILO. Constança Urbano de Sousa Ordem dos Advogados, 19 de outubro de 2015 ENQUADRAMENTO LEGAL DO DIREITO DE ASILO Constança Urbano de Sousa Ordem dos Advogados, 19 de outubro de 2015 Plano I. Notas prévias: Direito de Imigração v. Direito de Asilo; Asilo, proteção subsidiária

Leia mais

Maus -tratos. ACÇÃO DE FORMAÇÃO ANO de 2010 FÁBIA SOUZA

Maus -tratos. ACÇÃO DE FORMAÇÃO ANO de 2010 FÁBIA SOUZA ACÇÃO DE FORMAÇÃO ANO de 2010 FÁBIA SOUZA Os maus-tratos a crianças têm uma longa história, possivelmente do tamanho da humanidade. (Martins, 2002:23). Maus - tratos Maus - tratos Maus-tratos Martínez

Leia mais