Relatório Narrativo. I. Introdução. II. Objetivo I Dimensão Local. Responsible Consumption of Forest Resources in Brazil
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- Matilde Cesário Botelho
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1 Relatório Narrativo Responsible Consumption of Forest Resources in Brazil I. Introdução O presente relatório refere-se às atividades realizadas no ano de 2011, em especial no período compreendido entre maio e dezembro, uma vez que o presente aditamento foi assinado em 17 de março de Os primeiros dois meses foram de integração do projeto e de suas ferramentas no Plano de Ação do FSC Brasil, através da elaboração do cronograma físico-financeiro e de sua aprovação na reunião do Conselho Diretor de maio de Uma vez aprovado o citado cronograma, e definidos os métodos de escolha dos parceiros e beneficiários, iniciou-se a fase de articulação e formação da equipe do FSC Brasil que assumiria a coordenação técnica e política do projeto. As atividades que se sequenciaram estão descritas aqui neste relatório, em ordem cronológica, e divididas em três grandes seções, sendo as duas primeiras relacionadas a cada um dos objetivos específicos do Plano de Trabalho: Dimensão Nacional e Dimensão Local, e uma terceira, ao plano de comunicação que perpassa ambos os dois, bem como o FSC Brasil como um todo. Cada uma das seções por sua vez se subdivide em relato das atividades, balanço crítico e próximos passos. Ao final do relatório apresenta-se uma conclusão geral que aponta os ganhos parciais e potenciais indiretos de todo este processo. II. Objetivo I Dimensão Local Develop short production and consumption chains in a FSC certified native wood, involving associations of FSC communitarian certified forest treatment, and, purchasers (public and private) of the civil construction and furniture sectors of Amazon
2 Para executar o objetivo acima, planejamos a realização de pesquisas de oferta e demanda de madeira de origem comunitária certificada pelo FSC (SLIMF), na cidade de Rio Branco, Estado do Acre, para então sequenciarmos com a realização de um curso sobre cadeias produtivas de valor com o público de 4 associações certificadas na região (organizadas na COOPERFLORSTA), que resultasse na melhoria das condições de venda deste grupo, com processos mais justos e solidários de comercialização. Para tanto, as seguintes ATIVIDADES foram realizadas: 1. Contratamos a consultoria local do CTA Centro de Trabalhadores da Amazonia, que há mais de 30 anos atua na defesa das floresta da Amazônia, prestando assessoria técnica, política e de formação aos seus povos, com vistas à defesa de seus direitos e garantias, e a estruturação de alternativas econômicas que garantam o desenvolvimento social, econômico e cultural destas populações. 2. Uma vez contratado o parceiro, realizamos uma missão de planejamento e articulação local do projeto, de 10 a 14 de agosto de 2011, envolvendo equipe do FSC Brasil, CTA, COOPERFLORESTA (que congrega as 4 associações beneficiárias do projeto, todas certificadas pelo FSC SLIMF), entidades da sociedade civil e organismos governamentais relacionados ao manejo florestal comunitário no Estado, como: Secretarias de Florestas e de Desenvolvimento Local do Governo do Estado, Pólo Moveleiro do Estado do Acre, WWF Brasil (sede Acre). O principal resultado desta missão foi o envolvimento dos beneficiários logo na fase de concepção do projeto, de forma a ter garantida a adesão e interesse dos mesmos (e de suas demandas reais) na proposta como um todo. 3. A partir desta reunião os trabalhos de definição do escopo, instrumentos e métodos da pesquisa de oferta e demanda foram iniciados, tendo sido concluídos em novembro/2011, com a compilação de bancos de dados secundários para definição do universo da pesquisa, com a sistematização de todos os estudos recentes relacionados a
3 produção e mercado da Cooperfloresta, e, com a construção do questionário/roteiro de perguntas; 4. Reunião de planejamento participativo com membros da Cooperfloresta, realizada em 08 de dezembro de 2011 com a finalidade de apresentar, aperfeiçoar e consolidar as ferramentas e demais definições metodológicas a serem aplicadas. Participaram da reunião: cooperfloresta (Evandro e Ezaque), CTA (Otávio) e WWF/GIZ (Joachim); Em termos de BALANÇO CRÍTICO DAS ATIVIDADES REALIZADAS X ESPERADAS para este primeiro semestre de projeto, a equipe avalia que: 1. O Plano original previa trabalhar com todos os grupos certificados na modalidade SLIMF no Brasil, o que se alterou por uma razão bem específica: dos 8 grupos atualmente certificados, apenas 4 associações são de manejo florestal de madeira, sendo as demais de produtos não madeireiros. E estas quatro associações 1 estão localizadas no Estado do Acre e se articulam em um único ator, a COOPERFLORESTA. 2. Soma-se a isso o fato de que a construção de cadeias produtivas e/ou acesso a mercado, demanda uma definição do setor/produto para se realizar de forma efetiva em tão curto espaço de tempo. A escolha da madeira e de um local circunscrito (estado do Acre) se devem a este argumento. 3. O contexto da Cooperfloresta é bem favorável a um projeto como este. Pois, se por um lado trata-se de um grupo bastante assessorado e apoiado por atores tanto 1 As quatro associações certificadas pelo FSC SLIMF são todas localizadas no estado do Acre, e se articulam na cooperativa denominada COOPERFLORESTA, sendo: AMARCA - Associação de Moradores e Agroextrativistas do Remanso de Capixaba Assoc. Morad. e Produt. do Projeto Agroestrativista Chico Mendes - AMPPAECM Associação dos Produtores do Projeto de Assentamento Agroextrativista do Seringal Equador Associação Seringueira Porto Dias
4 governamentais quanto da sociedade civil e portanto bastante consciente das suas possibilidades produtivas e de acesso a mercados -, por outro, tem uma relação política muito frágil entre os membros e as associações por falta de uma cultura cooperativista de compartilhamento dos processos produtivos de planejamento, manejo, corte e venda dos produtos advindos da atividade econômica em torno da madeira; 4. Assim, o diagnóstico parcial assinalou a necessidade de se trabalhar a comercialização da madeira da Cooperfloresta sob uma perspectiva política: a de garantir a emancipação do grupo e de seus cooperados, através do planejamento compartilhado da estratégia de acesso a um comércio diferenciado, com parceiros comerciais que valorizem os aspectos sociais e ambientais. 5. Neste sentido, o que inicialmente se previa (no plano original) como construção de cadeias produtivas para os produtos dos grupos certificados FSC SLIMF, se reorientou para a construção de um conceito político e social aos produtos da COOPERFLORESTA, através do encontro desta com as propostas de dois movimentos: Economia Solidária e Comércio Justo, ambos fortes no Brasil. 6. Esta estratégia também apontou para a necessidade de estendermos o projeto para os demais grupos de manejo comunitário do estado do Acre, não necessariamente certificados, como forma de ampliar o reconhecimento da oferta; 7. Esta alteração não refletiu nenhuma mudança nos demais aspectos do plano original, sendo que o mesmo vem sendo executado plenamente, com bons resultados em torno das parcerias e adesões locais ao projeto, que ajudaram a definir o universo da pesquisa e a facilitar o acesso a bancos de dados e aos próprios pesquisados.
5 8. Por fim, os instrumentos e métodos de pesquisa foram pactuados coletivamente com todos os parceiros, tendo sido testados em entrevistas piloto, o que garante qualidade e profundidade aos mesmos. Por conta destas alterações e caminhos trilhados, os PRÓXIMOS PASSOS serão (estão sendo): Reunião com pesquisadores do setor madeireiro Acreano para consolidar revisão bibliográfica; Diagnóstico da oferta de madeira de comunidades do Estado do Acre, através da análise dos Planos de Manejo Florestal Sustentáveis - PMFS e POA's do ano de 2010 e 2011, e, da sistematização dos dados da Cooperfloresta; Diagnóstico da demanda por madeira nos centros de beneficiamento e consumo do Estado do Acre, através de entrevistas a pelo menos 20 atores chave de 3 segmentos: serrarias, moveleiro e construção civil, distribuídos nas cinco macroregiões do Estado do Acre; Tabulação e sistematização dos dados em um relatório a ser publicado através de parcerias locais, e, para uso nas demais fases de planejamento do projeto; Realização de um curso de Economia Solidária e Manejo Florestal Comunitário: agregação de valor social e político à madeira certificada FSC, de 16 a 20 de abril de 2012, para cooperados da Cooperfloresta (de todas as associações), para representantes dos outros grupos de manejo comunitário do Acre e Amazonia; Fazer um evento de cunho politico, no dia 26 de junho de 2012, para finalizar o projeto, apresentar os dados e pressionar governo local e compradores locais, para assumirem compromissos econômicos com a Cooperfloretsa e demais grupos de manejo comunitário, como estratégia de desenvolvimento local, integrado e sustentável da região.
6 II. Objetivo II Dimensão Nacional Stimulate de insertion of FSC certified wood at the civil construction segment of the Southeast Region of Brazil, involving companies, and unions of the sector, and, entities and networks related to the matter of sustainable civil construction; Para atingir este objetivo, planejamos a realização de uma pesquisa com o objetivo de mapear e qualificar a cadeia produtiva da madeira certificada FSC no setor da construção civil (cenário atual e tendências), para fundamentar uma estratégia de intervenção no mesmo, através do desenho e da captação de recursos e parcerias em torno de uma campanha / estratégia de investimentos. Planejamos ainda a inserção do FSC nos grupos e discussões em torno da construção civil sustentável. Para tanto, as seguintes ATIVIDADES foram realizadas: 1. Planejamento do roteiro e método da pesquisa em 3 fases, de acordo com as seguintes perguntas: FASE I - Qual a oferta de madeira certificada disponível no mercado brasileiro? FASE II - Qual a demanda atual e potencial de madeira certificada pelo setor da construção civil sustentável? E FASE III - As cadeias de custódia de produtos certificados absorvem a oferta e atendem a demanda do setor da construção civil? Este planejamento se estendeu até agosto de 2011 e foi sequenciado pela elaboração do Termo de Referência de contratação da consultoria que nos apoiaria na realização do mesmo; 2. Contratação, em setembro de 2011 de uma consultora Maytê Pereira, mestre em Ciência Ambiental pelo PROCAM USP com uma dissertação sobre Cadeias de Valor na Amazônia.
7 3. Realização de uma reunião com entidades interessadas em levantamento de dados sobre oferta e demanda de madeira certificada FSC no Brasil, no dia 23 de setembro de 2011, entre eles: WWF Brasil, Rede Amigos da Amazônia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), SINDUSCOM SP, Imaflora e IMAZON. O principal resultado foi a criação de um grupo de estudo da madeira do bom manejo florestal, com todas as entidades presentes com o objetivo de articular projetos e recursos em prol da atualização e publicação dos dados relacionados ao setor da madeira; 4. Articulação de uma parceria entre o FSC Brasil, o Imaflora e a WWF para a ampliação e aprofundamento da pesquisa do presente projeto, através da soma de recursos e equipes das organizações. O WWF Brasil se comprometeu a apoiar financeiramente na ordem de R$ ,00, e, o Imaflora, a cooperar na coleta de dados junto aos produtores de madeira nativa certificada FSC por ser este o escopo de um projeto que vem realizando em parceria com o TAA The Amazon Alternative. 5. Elaboração compartilhada com o Imaflora do questionário de coleta de dados da oferta (FASE I) e aprovação do mesmo com o Conselho Diretor. O citado questionário foi enviado via correio para as 72 organizações certificados em manejo florestal de produtos madeireiros no Brasil, no início de dezembro, tendo como prazo de resposta o mês de janeiro de O recebimento dos questionários foi ratificado por ligações telefônicas a todos os participantes, feitas entre dezembro de 2011 e janeiro de Realização da palestra Madeira Legal x Madeira Certificada e o consumo de madeira não aparente na construção civil no II Greenbuilding Brasil Conferência Internacional & Expo 2011, dia 30 de agosto em São Paulo, com a presença de mais de 50 participantes do setor; 7. Participação como jurado no Comitê Selecionador do Prêmio Green Building Brasil 2011, de julho a setembro, que teve como objetivo informar o público consumidor
8 sobre os líderes na construção civil sustentável, através da seleção de referências em 10 categorias, dentre obras públicas, melhor arquiteto, construtora, projeto e/ou curso, todos no setor. 8. Realização de uma reunião com cada um dos atores de destaque nacional no setor da construção civil sustentável para apresentar o projeto e articular parcerias para a sua execução, como: SINDUSCOM no dia 30 de setembro, Green Building Brasil no dia 15 de fevereiro, e, CBCS Conselho Brasileiro de Construção Civil Sustentável no dia 13 de outubro, todos em Realização da palestra Construção Sustentável, Consumo de Madeira e Compras Públicas no dia 20 de outubro, no evento Sustentabilidade em Ação promovido pela Faculdade SENAC e pela Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo. Em termos de BALANÇO CRÍTICO DAS ATIVIDADES REALIZADAS X ESPERADAS para este primeiro semestre de projeto, a equipe avalia que: 1. As reuniões e estudos realizados para a elaboração do Plano de Ação demonstraram haver vários livros e pesquisas sobre cases de sucesso no setor da construção civil, como o recentemente elaborado no contexto do projeto Madeira é Legal executado pelo SINDUSCOM e WWF Brasil. Por outro lado, estes mesmos levantamentos mostraram a falta de dados concretos sobre o destino e uso da madeira certificada FSC no Brasil, atual e potencial. 2. Em função deste quadro, planejou-se a reorientação do objetivo central da pesquisa para a mesma abordar a cadeia produtiva da madeira certificada FSC no Brasil, quantificando-a e qualificando-a. Esta alteração só foi possível graças às inúmeras
9 parcerias e articulações articuladas pelo projeto, que captaram recursos de várias ordens, aumentando o escopo e alcance da pesquisa. 3. Neste sentido, o balanço mais positivo dos primeiros meses de realização do projeto foi exatamente no campo das articulações políticas, uma vez que conquistamos o apoio de todos os principais atores da cadeia da madeira sustentável no setor da construção civil. Estas parcerias estão sendo constantemente cativadas durante a execução do projeto, de forma a mantermos as mesmas até o objetivo final, ou seja, a realização da campanha de promoção do consumo responsável da madeira certificada FSC no setor. 4. A aceitação da pesquisa pelos membros do FSC Brasil durante a apresentação da mesma na Assembleia realizada em dezembro de 2011 foi excelente, uma vez que todos concordam com a necessidade de atualização dos dados para o planejamento de estratégias inteligentes de intervenção e incidência no mercado brasileiro da madeira certificada FSC para aumento de seu consumo, e, com isso, das boas práticas de manejo florestal; 5. Os convites ao FSC Brasil para participar de eventos e mesas sobre o tema da construção civil sustentável também é prova dos bons trabalhos de articulação, constituindo-se em espaços de reflexão e promoção das idéias e resultados do projeto, bem como, da estratégia do FSC Brasil de incidir neste mercado. Por conta destas alterações e caminhos trilhados, os PRÓXIMOS PASSOS serão (estão sendo): Encerrar a FASE I em fevereiro de 2012, sistematizar os dados parciais, apresentar em reunião aos parceiros e co-planejar a execução das demais fases nos meses subsequentes, até maio do mesmo ano;
10 Iniciar em fevereiro de 2012 a contratação de uma agência de publicidade que acompanhe (e direcione, quando necessário) as Fases II e III da pesquisa com vistas ao desenho da Campanha de Promoção do Consumo Responsável da madeira certificada FSC. O citado desenho e sua aprovação devem acontecer em junho de 2012, uma vez que todos os resultados da pesquisa foram sistematizados; Realizar um evento em junho de 2012 de apresentação da Campanha a todos os parceiros, para melhoria de seu desenho e captação de recursos/parceiros para sua realização; O FSC Brasil deve se envolver em grupos de trabalho que estudam o uso da madeira no setor da construção civil sustentável do Green Building e CBCS, de forma a dar sequência na colaboração e construção de conhecimentos e alternativas neste tema; III. Comunicação Esta linha de ação foi planejada pela equipe do projeto e Conselho Diretor para permear todas as tarefas e etapas do projeto, para fortalecer as ferramentas de comunicação institucional do FSC Brasil de forma articulada aos temas e objetivos aqui em referência. Para tanto, as seguintes ATIVIDADES foram realizadas: 1. Contratação de uma consultoria em comunicação em julho de 2011, a Ori Produção Cultural e Comunicação, que passou a avaliar as estratégias do presente projeto à luz das demandas de comunicação institucional da organização, planejando uma ação que respondesse a ambas a partir de ferramentas comuns; 2. Elaboração de boletins bimestrais do FSC Brasil, com 3 edições em 2011: em julho/2011 (Edição Especial da Assembleia do FSC Internacional) em set/2011 e em novembro/2011. Este boletim tem mais de 10 páginas cada, e apresenta notícias atualizadas do sistema FSC no Brasil e no mundo, reflexões sobre temas relevantes para
11 as florestas e seus povos, agenda dos principais eventos promovidos pelo FSC e parceiros no Brasil e, notícias do projeto aqui em referencia. Sua distribuição se estende a todos os sócios, certificados e parceiros do FSC Brasil, em um mailing com mais de contatos constantemente atualizados e ativos. 3. Elaboração de um folder institucional do FSC Brasil apresentando a instituição, o conceito de manejo florestal, os princípios e mecanismos de certificação, o contato das certificadoras, dados atuais do sistema etc. Este folder foi concebido por um estúdio de Comunicação (Estúdio Girassol) que fez ilustrações específicas para o mesmo, estando pronto nas versões em português e inglês, devendo ser impresso efetivamente apenas em 2012 após a votação dos princípios e critérios do FSC, com uma tiragem de 2000 exemplares em português e 1000 em inglês (além do formato eletrônico). 4. Na Assembleia do FSC em dezembro de 2011, foram impressos 150 exemplares do mesmo através do apoio da gráfica Copy House. (Capa do Folder)
12 5. A contratação de uma consultoria técnica em programação de computador, o consultor Erickson Ribeiro, para trabalhar na atualização do site do FSC Brasil de acordo com as diretrizes do FSC Internacional, e, de forma integrada ao plano de uso desta ferramenta para as ações do projeto. A atualização do site atual se concretizou em novembro de 2011, porém, a migração para o site no formato internacional só se fará em 2012, de acordo com o cronograma do FSC Internacional. Em termos de BALANÇO CRÍTICO DAS ATIVIDADES REALIZADAS X ESPERADAS para este primeiro semestre de projeto, a equipe avalia que: 1. O maior ganho desta linha extra (e transversal) de ação foi o ganho institucional do FSC Brasil que estava com materiais de comunicação bastante desatualizados em função do todo o contexto de crise anunciado em nosso último relatório. 2. Por outro lado as ferramentas de comunicação criadas no âmbito institucional foram pensadas de forma a contribuir com o projeto e suas demandas de comunicação. Neste início, mais no aspecto de notícias (com reportagens sobre as ações e resultados parciais do mesmo), mas, mais a frente, como ferramenta de promoção comercial para os grupos envolvidos na dimensão local do projeto (manejo comunitário) e/ou de articulação de parceiros, bem como, para apoiar na captação de recursos da Campanha a ser construída, entre outros usos que surgirem como possíveis e interessantes. Por conta destas alterações e caminhos trilhados, os PRÓXIMOS PASSOS serão (estão sendo): Impressão de 3000 exemplares do folder institucional do FSC Brasil em inglês e português em abril de 2012; Atualização completa do site FSC Brasil no layout do FSC Internacional, com uma seção específica de cada tema do presente projeto: manejo florestal comunitário
13 certificado, e, cadeia produtiva da madeira certificada FSC no setor da construção civil, em maio de 2012; Contratação e acompanhamento do trabalho da agência de publicidade que vai conceber a Campanha do presente projeto, de forma a garantir que a mesma dialogue com o plano de comunicação da entidade na esfera nacional e internacional. Continuar a comunicar os resultados e ações do projeto no boletim bimestral. IV. Conclusão Geral 2011 Avaliamos, de forma geral, que o presente projeto permitiu algo muito valioso ao FSC Brasil: ele deu fôlego para o mesmo atuar em campos extremamente estratégicos para o crescimento e consolidação da sua missão: a promoção do manejo florestal responsável, combatendo a ilegalidade e defendendo as florestas e seus povos. Ao executarmos metas relacionadas à pesquisa e a promoção de cadeias de valor como as presentes aqui neste projeto -, pudemos articular inúmeros parceiros, tornando-nos atores centrais na mobilização dos mesmos em prol de uma agenda que estava sem liderança política, e, portanto, sem ações e resultados. Desta forma, o presente projeto está contribuindo para objetivos muito maiores que os descritos no seu plano original, usando dos mesmos para reanimar uma articulação de distintos atores a pensar e a refletir conjuntamente por alternativas para melhorar a produção, o uso e o consumo da madeira em nosso país. O FSC Internacional vem acompanhando de perto todas as atividades aqui realizadas, tendo aprovado o apoio financeiro à continuidade de algumas das ações aqui em experimentação, como o curso de promoção de acesso a mercado justo por comunidades certificadas pelo selo de pequenos produtores do FSC, o SLIMF. Bem como, outras entidades e empresas já se mostraram interessadas em sequenciar a pesquisa de cadeia produtiva para outros setores, como o gráfico e o
14 moveleiro, usando os dados da FASE I, e, replicando a metodologia das FASES II e III para os segmentos específicos. Ou seja, avaliamos muito positivamente o presente projeto, afirmando que o mesmo está se constituindo como um marco definitivo na retomada de nossas atividades, e, portanto, da agenda política e prática de promoção de um manejo florestal responsável em nosso país. São Paulo, 20 de fevereiro de Elaborado por: Fabíola Zerbini, Secretária Executiva do FSC Brasil FIM.
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