Gestão de Resíduos Sólidos para Sociedade Sustentáveis na Universidade Estadual de Feira de Santana - BA: Desafios e Potencialidades
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- Luciano Madeira Neto
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1 Fórum Internacional. A Sustentabilidade no Século XXI V Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos em Universidades Gestão de Resíduos Sólidos para Sociedade Sustentáveis na Universidade Estadual de Feira de Santana - BA: Desafios e Potencialidades Profa. Sandra M. Furiam Dias Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Tecnologia Equipe de Estudo e educação Ambiental
2 Professores: Áurea Chateaubriand Campos (Mestre em Engenharia Civil, Departamento de Tecnologia) Cleide Mercia Soares Pereira (Mestre em Engenharia Civil e Ambiental, Departamento de Ciências Biológicas) Luciano Mendes Souza Vaz (Doutorando. Mestre em Ciências Florestais, Departamento de Biologia) Luiz Antonio Ferraro Júnior (Doutor, Departamento de Tecnologia), Ludmila O. Holanda Cavalcante (Doutora em Educação, Departamento de Educação) Funcionários: Arlene Bitencourt de Castro Novais (Analista Universitária) Dione Vieira Caribé ( Técnica Universitária) José Chaves da Silva (Analista Universitário) Maria de Fátima Hanaque Campos (Doutora em História da Arte, Departamento de CHF.) Maria do Socorro Costa São Mateus Doutora em Geotecnia (UFRJ), Departamento de Tecnologia) Sandra Maria Furiam Dias (Doutora em Saúde Pública,Saúde Ambiental -Departamento de Tecnologia) Carlos César Uchoa de Lima (Doutor em Geologia Sedimentar e Costeira - Departamento de Exatas). Estagiários Coordenação: Áurea Chateaubriand Campos
3 A UEFS oferece vagas anuais para os 27 cursos de graduação. Comunidade universitária = pessoas (estudantes dos Cursos de graduação e de pós-graduação), professores (952) e funcionários (713) Ensino da pós-graduação: especialização (15), mestrado (10) e doutorado Profa. (2). Sandra Maria Furiam Dias
4 Sede da EEA Área= 492 m²
5 Histórico Formação da Equipe de Estudo e Educação Ambiental (EEA/UEFS) 1991 Implantação do Projeto Coleta Seletiva e Reaproveitamento de RS gerado no campus da UEFS out 1992 Planejamento Estratégico
6 Missão da Equipe Potencializar a construção de sociedades sustentáveis através de processos educacionais emancipatórios e do desenvolvimento de tecnologias apropriadas (EEA,2000).
7 Linhas de pesquisa (grupos CNPq) Desenvolvimento de Tecnologias Apropriadas; Capacitação e Organização Social; Gestão e Saneamento Ambiental; As linhas de pesquisa subsidiam a relação teoria/prática da EA trabalhada pela equipe
8 A Lei nº de 05 de janeiro de Política Federal de Saneamento Básico estabeleceu as diretrizes nacionais para o saneamento e diz que o saneamento básico compreende: Abastecimento de água, Esgotamento sanitário, Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos Drenagem pluvial realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente Profa. Sandra Maria Furiam Dias
9 Fonte: Profa. Sandra Maria Furiam Dias
10 Profa. Sandra Maria Furiam Dias
11 Percentual de moradores em domicílios particulares permanentes por destino do lixo domiciliar e situação do domicílio - Brasil e Grandes Regiões, 1992 e 2007
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13 Desigualdade no acesso aos serviços Impactos Ambientais e de Saúde Pública Consumo crescente Descontinuidade no gerenciamento de RS...quando se avalia em maior profundidade a natureza das carências em saneamento nos países em desenvolvimento, percebe-se com certa nitidez que, mesmo que exista domínio das técnicas e da tecnologia, tal conhecimento, por si só, é insuficiente para a superação das carências da sociedade (Heller e Castro, 2007). EA apenas para satisfazer condicionantes DESAFIOS POTENCIALIDADES
14 A contribuição das Universidades na construção do desenvolvimento sustentável, reforçam a idéia de que área de gestão de resíduos sólidos oferece oportunidades para a tão necessária construção e consolidação de competências, tanto no ensino superior quanto na pesquisa, para a contribuição na gestão sustentável dos resíduos em uma escala global (Agamuthu e Hansen (2007). Ensino Pesquisa Extensão
15 A Gestão de Resíduos Sólidos para Sociedades Sustentáveis (GRSSS) A GRSSS pode ser considerada como o conjunto de ações (educativas, normativas, operacionais, financeiras e de planejamento), que leva em consideração os princípios de sustentabilidade ecológica, ambiental, econômica e financeira, a responsabilidade social, a inclusão social, a participação popular, a cooperação, a utilização de tecnologias apropriadas, a universalidade e a equidade.
16 Embalagens de vidro, plástico, metal. Papel e papelão. Resíduos recicláveis Doação/comercialização Restos da manipulação de alimentos das cantinas. Orgânicos Compostagem Resíduos provenientes da poda deárvores e grama. Resíduos verdes Disposto aleatoriamente no campus e/ou compostagem. Resíduos que apresentam periculosidade. Resíduos Classe I Coletado por empresa Perigosos¹ especializada e licenciada Resíduos contaminados, não recicláveis e/ou sem mercado na região. Aterro Aterro Municipal de Feira de Santana/BA ¹ Resíduos que apresentam características como inflamabilidade, corrosividade, toxicidade, patogenicidade, reatividade conforme NBR 10004/2004. Gerados nos Labolatórios de ensino e pesquisa, clínicas odontológicas.
17 Ações de minimização Substituição dos copos descartáveis; Desafios Envolvimento dos setores de compras da UEFS: aquisição, sempre que possível, materiais e equipamentos de qualidade comprovada e com período de garantia superior a 02 anos; rigoroso controle dos prazos de validade dos materiais de consumo adquiridos. Comprometimento dos professores e técnicos no planejamento adequado do consumo de reagentes e materiais de consumo para as aulas práticas e atividades de pesquisa
18 Acondicionadores
19 Armazenamento temporário
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21 Armazenamento do resíduo aterro para a coleta pública
22 Resíduos Classe I - Perigosos
23 Geração Total de Resíduos Sólidos Anual e de Recicláveis no Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos para Sociedades Sustentáveis na UEFS t Geração total anual (t) ANO Geração total de reciclável (t) 2009 Maior per capita = 20,0 kg/pessoa/ano (0,07 kg/pessoa/dia) (ocorrido nos anos de 2001 e 2009) per capita médio = 12,2 kg/pessoa/ano (0,04 kg/pessoa/dia), considerando os últimos 16 anos do projeto. (não considerado a poda e o entulho)
24 Percentual de papel e de resíduos orgânico em relação ao total de resíduos sólido coletados na UEFS, durante os anos de 1994 e Em (%) ANO Papel e papelão (%) Orgânico (não computado a poda) (%) 2009
25 Fotos: Pereira, Cleide Mercia, 2010
26 [...] Já na cantina gero as embalagens, papel engordurado e apesar de ter consciência, eu descarto em qualquer lixeira que está mais próxima de mim [...] S26. Eu acho que se eu fizesse corretamente, seria bom, eu já estaria me educando, mas às vezes tô com pressa S26. Quando eu estou caminhando dentro da Universidade às vezes em alguns espaços, que eu passo, vou encontrando um lugar pra descarte ou, se não, eu fico segurando, coloco no bolso para levar para um lugar de destino mais ou menos indicado S27 [...] Às vezes eu tenho que mandar jogar fora uma quantidade enorme de papel S22,S41 porque eu não tenho como dar um encaminhamento. Eu acho que não está tendo um esclarecimento de como a gente deve proceder S22,S41, sabe que tem uma Equipe de Educação Ambiental, mas também a gente não sabe, às vezes a própria burocracia das coisas torna assim difícil porque a gente fica: como fazer? o que fazer? pra onde levar? S22,S41. [...] As embalagens de papel e de papelão não vão para o lixo. Tem um lugar apropriado para colocá-los, que fica ao lado do Módulo e eles são coletados pelos funcionários da empresa terceirizada S77. Fonte: Pereira, Cleide Mercia, 2010 EEA/2010
27 DESAFIOS Construção da Política de Resíduos Sólidos para UEFS com a participação efetiva da comunidade universitária; Definição clara das responsabilidades na GRSSS (Administração superior, EEA, professores, alunos e funcionários); Formulação de um sistema de informações sobre as ações desenvolvidas na GRSSS, disponível para toda a comunidade universitária, contendo quantidade de resíduos coletados e sua destinação; Realização de ações de educação ambiental de forma contínua e permanente; Capacidade de influenciar na ambientalização dos currículos nos cursos de graduação ofertados na UEFS Ambientalização dos currículos deixa de ser uma temática de sala de aula, de interesse de poucos, para alcançar a dinâmica pedagógica do cotidiano educacional de interesse de todos. Passa a ser gestão. participativa, passa a ser desejo, passa a ser interesse de pesquisa, objeto de docência, atividade de extensão CAVALCANTE, 2008).
28 Potencialidades Contribuição das Universidades na construção do desenvolvimento sustentável Pesquisa Extensão
29 Sendo lixo inerente às atividades humanas pode suscitar, na discussão de sua problemática, outras questões que afetam a qualidade de vida das comunidades. A mobilização para a resolução do problema imediato o lixo pode ser uma forma de percepção do futuro.
30 Atividades Extensionistas Visitas orientadas a sede da EEA; Oficina de Papel; Atividades extra campus (Palestras e Oficinas) Oficina lúdica de embalagens artesanais de papel para o grupo da terceira idade da UEFS; Compostagem de Resíduos Orgânicos; Educação Ambiental e Mobilização Comunitária para Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
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32 Implantação de um Sistema de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos no Arraial de São Francisco do Mombaça/BA
33 Composteiras Domésticas
34 Reconhecendo e Fortalecendo os Educadores Ambientais da APA do Lago de Pedra do Cavalo Formar Educadores Ambientais Populares que articulados trabalhem visando a consolidação da qualidade de vida e do ambiente no território da APA
35 Participação e Mobilização social: Metodologia em ações educativas em Saneamento Ambiental para pequenos municípios Descrever e avaliar experiências de intervenções educacionais voltadas para o Saneamento Ambiental, visando a formulação de metodologias para projetos de intervenção educacional para o saneamento em pequenos municípios
36 Currículo e Educação Ambiental Curso de Especialização em Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis (CEAS). Intervenções sócio-educativas relacionadas aos projeto do curso.. Educ-Ação Ambiental do Campo Rede de escolas famílias agrícolas integradas do semi árido: prática pedagógica, contextos e possibilidades de uma educação socioambiental do campo. (DEDU/EEA) Apoio Pedagógico às Escolas Famílias da REFAISA.
37 A perspectiva de consolidar a Gestão de Resíduos Sólidos para Sociedades Sustentáveis passa pelo enfrentamento dos desafios identificados e pelo desenvolvimento de atividades educacionais baseadas em uma Educação Ambiental crítica que, promova ambientes educativos de mobilização nos processos de intervenção sobre a realidade e seus problemas socioambientais, e que estes ambientes propiciem o exercício da cidadania ativa, na transformação da crise socioambiental que vivenciamos.
38 Obrigado!
39 REFERÊNCIAS AGAMUTHU P., HANSEN, J. A. Universities in capacity building in sustainable development: focus on solid waste management and technology. Waste Management & Research, v. 25, p jun DIAS, S. M. F. Avaliação de projetos de Educação Ambiental voltados para o gerenciamento de resíduos sólidos urbanos f. Tese. (Doutorado em Saúde Pública) Universidade de São Paulo, São Paulo. GUIMARÃES, M. Educação ambiental crítica. In: Identidades da educação ambiental brasileira / Ministério do Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental. Philippe Pomier Layrargues (coord.). Brasília: Ministério do Meio Ambiente, HELLER, Leo; CASTRO, José Esteban. Política pública de saneamento: apontamentos teóricoconceituais. Engenharia Sanitária e Ambiental. Vol.12 - Nº 3 - jul/set 2007, p PEREIRA, Cleide Mercia Soares. GESTÃO SISTÊMICA DE RESÍDUOS SÓLIDOS PARA A UEFS: subsídio para a construção de uma política participativa Dissertação de mestrado em Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Estadual de Feira de Santana Bahia
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