Manipulação de Arquivos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Manipulação de Arquivos"

Transcrição

1 1 Manipulação de Arquivos Para realizar E/S em arquivo, você precisa incluir o arquivo-cabeçalho fstream.h nos programas. Esse arquivo define muitas classes e valores importantes. Abrindo e fechando um arquivo Em C++ um arquivo é aberto pela ligação de um fluxo. Existem três tipos de fluxo: entrada, saída e entrada/saída. Para abrir um fluxo de entrada, você deve declará-lo para ser da class ifstream. Para abrir um fluxo de saída, ele deve ser declarado como class ofstream. Fluxos que realizarão tanto operações de entrada como de saída devem ser declarados como da class fstream. Exemplo: esse exemplo cria um fluxo de entrada, um de saída e um fluxo capaz de realizar tanto entrada como saída: ifstream in; ofstream out; fstream both; // entrada // saída // entrada e saída Uma vez criado um fluxo, uma maneira de associá-lo a um arquivo é utilizando-se a função open(). Essa função é um membro de cada uma das três classes stream. Seu protótipo é mostrado a seguir. Protótipo da função open( ): void open( char *nome do arquivo, int modo, int acesso; Aqui, nome do arquivo é o nome do arquivo que pode incluir um especificador de caminho. O valor de modo determina como o arquivo é aberto. Esse valor deve ser um (ou mais) destes (definidos em fstream.h): ios::app Toda saída para um dado arquivo é acrescentada ao que já existe no arquivo. Só para arquivos que permitem escrita. ios::ate Ocorre uma busca pelo final do arquivo quando o arquivo é aberto. ios::in Especifica que o arquivo é capaz de realizar entrada (leitura). ios::nocreate Faz com que a função open() falhe se o arquivo não existir. ios::noreplace Faz com que a função open() falhe se o arquivo já existir. ios::out Especifica que o arquivo é capaz de realizar saída (escrita). ios::trunc Faz o conteúdo de um arquivo já existente com o mesmo nome ser destruído e o arquivo ser truncado com tamanho zero. O valor de acess determina como o arquivo pode ser acessado. Esse valor corresponde aos códigos de atributos de arquivo do DOS mostrados aqui: Atributo Significado 0 Arquivo normal - acesso aberto 1 Arquivo somente para leitura 2 Arquivo oculto (escondido) 4 Arquivo de sistema 8 Bit de arquivamento fixado Criar um fluxo usando o modo ifstream significa criar um arquivo de entrada e criar um fluxo usando-se ofstream implica criar um arquivo de saída. Por este motivo, ainda que seja inteiramente apropriado abrir um arquivo usando a função open(), na maioria das vezes, você não irá usá-la, já que as classes ifstream, ofstream e fstream têm funções construtoras que abrem um arquivo automaticamente.

2 2 Exemplo: abrindo um arquivo de entrada sem a função open(): ifstream minhastream ("myfile"); // abre arquivo para entrada if(!minhastream ) // erro no processo Para fechar um arquivo, use a função membro close( ). Exemplo: usando a função close() para fechar o arquivo ligado a um fluxo chamado minhastream: minhastream.close; Lendo e escrevendo arquivos-texto Ler ou escrever de um arquivo-texto é simples, já que se pode simplesmente usar os operadores >> e <<. Exemplo: programa que escreve um inteiro, um valor em ponto flutuante e uma string para um arquivo chamado Teste.txt: void main (void) // abre um arquivo para escrita de nome Teste.txt ofstream out( "Teste.txt" ); if(!out ) out << 10 << " " << << endl; out << "Este é um pequeno arquivo-texto"; out.close(); Exemplo: programa que lê um inteiro, um valor em ponto flutuante e uma string do arquivo criado pelo programa anterior: void main (void) // declaração das variáveis char ch; // guarda o caractere lido int i; // guarda o inteiro lido float f; // guarda o número real lido char str[80]; // guarda a string lida // abre um arquivo para leitura de nome Teste.txt ifstream in( "Teste.txt" ); if(!in ) in >> i; in >> f; in >> ch; in >> str; cout << i << " " << f << " " << ch << endl; cout << str;

3 3 E/S Binárias Existem duas maneiras de se ler e escrever dados binários de e para um arquivo. Primeiro, pode-se escrever um byte usando-se a função membro put( ) e ler um byte com a função membro get( ). A função get( ) tem muitas formas, mas a versão mais usada é mostrada aqui. Protótipos das funções get( ) e put( ): istream &get( char &ch ); ostream &put( char &ch ) A função get() lê um único caracter do fluxo associado, coloca o valor em ch e retorna o fluxo. A função put() escreve ch para o fluxo e retorna o fluxo. Exemplo: programa que exibe o conteúdo de um arquivo na tela, usando a função get(). void main ( int argc, char *argv[] ) // declaração das variáveis char ch; // guarda o caractere lido if( argc!= 2 ) cout << "Use: programa <nome do arquivo>" << endl; // abre um arquivo para leitura ifstream in( argv[1] ); if(!in ) while( in ) // in será zero quando eof (fim do arquivo) for encontrado in.get( ch ); cout << ch; Exemplo: programa que escreve uma string para um arquivo, usando a função put( ): void main ( void ) char *p = "Alô a todos!"; // abre um arquivo para escrita ofstream out( "Test.txt" ); if(!out )

4 4 while( *p ) out.put( *p++ ); Detectando o EOF (Final do Arquivo) Pode-se saber quando o final de um arquivo é encontrado usando-se a função membro eof( ), que tem o protótipo a seguir: Protótipo da função eof( ): int eof( ); Ela retorna não zero quando o fim do arquivo é encontrado; caso contrário, retorna zero. Acesso Randômico No sistema de E/S do C++ é possível realizar acesso randômico usando-se as funções seekg( ) e seekp( ). As formas mais comuns dessas funções são mostradas abaixo. Protótipo das funções seekg() e seekp(): istream &seekg( streamoff offset, seek_dir origin ); ostream &seekp( streamoff offset, seek_dir origin ); Aqui, streamoff é um tipo definido em iostream.h capaz de conter o maior valor válido suportado por offset, seek_dir é uma enumeração que pode ter estes valores: ios::beg ios::cur ios::end Começo do arquivo Localização corrente Final do arquivo A função seek_g() move o ponteiro get (ponteiro de leitura), offset número de bytes a partir da origem especificada, que deve ter um dos três valores acima. A função seek_p() move o ponteiro put (ponteiro de escrita), offset número de bytes a partir da origem especificada, que deve ter um dos três valores acima. Exemplo: esse programa permite que seja especificado um nome de arquivo na linha de comando seguido pelo byte específico no arquivo que se deseja alterar. Então, escreve um "X" na localização especificada (usa a função seek_p()): #include <stdlib.h> void main ( int argc, char *argv[] ) if( argc!= 3) cout << "Use: programa <nome do arquivo> <byte>" << endl; // abre um arquivo para escrita ofstream out( argv[1] ); if(!out ) out.seekp( atoi( argv[2] ), ios::beg ); out.put( 'X' );

5 5 out.close(); Exemplo: esse programa usa a função seek_g() para exibir o conteúdo do arquivo, começando na localização especificada: #include <stdlib.h> void main ( int argc, char *argv[] ) char ch; // armazena caracter lido if( argc!= 3) cout << "Use: programa <nome do arquivo> <byte>" << endl; // abre um arquivo para leitura ifstream in( argv[1] ); if(!in ) in.seekg( atoi( argv[2] ), ios::beg ); while( in.get( ch )) cout << ch; Lista de Programas 1. Programa Contale1.cpp // Programa: contale1.cpp // O Diálogo: Programa para contar a ocorrência de cada uma das letras // A, B,..., Z (ou suas minúsculas equivalentes a, b,..., z) em um arquivo // de texto. O vetor Frequencia indexado pelas letras A,..., Z é usado para // isto. Se Caracter é uma das 26 letras, Frequencia[Caracter] é o número de // ocorrências de Caracter na linha do texto. // Declaração das bibliotecas utilizadas #include<iostream.h> // cin, cout #include<fstream.h> // ifstream #include<stdlib.h> // exit #include<ctype.h> // toupper // Declaração das constantes globais const unsigned int TAMMAX = 40; // Declaração dos Tipos typedef char string[50]; typedef enuma,b,c,d,e,f,g,h,i,j,k,l,m,n,o,p,q,r,s,t,u,v,w,x,y,z Letra; typedef unsigned int VetorContaCar[26]; // Início da função principal void main(void) VetorContaCar Frequencia; // Freqüência das Letras ifstream ArquivoIn; ofstream ArquivoOut;

6 6 // declaração das funções. void AbreArq(ifstream &, ofstream &); void Inicializa(VetorContaCar); void LeDados(VetorContaCar, ifstream &); void ImprimeVetor(const VetorContaCar, ofstream&); void FechaArq(ifstream &, ofstream &); // Passo 1. Abra os arquivos AbreArq(ArquivoIn, ArquivoOut); // Passo 2. Inicialize o vetor Freqüência Inicializa(Frequencia); // Passo 3. Leia a Entrada LeDados(Frequencia, ArquivoIn); // Passo 4. Imprimir os resultados (vetor Frequencia) ImprimeVetor(Frequencia, ArquivoOut); // Passo 5. Feche o arquivo FechaArq(ArquivoIn, ArquivoOut); // Fim da função principal // implementação das funções // Função: AbreArq // O Diálogo: Esta função abre um arquivo para leitura. void AbreArq(ifstream &ArquivoIn, ofstream &ArquivoOut) string NomeArquivoIn, NomeArquivoOut; // Leia o nome do arquivo de entrada cout << endl << "Entre com o nome do arquivo de entrada" << endl; cin.getline(nomearquivoin, TAMMAX); // Leia o nome do arquivo de saída cout << endl << "Entre com o nome do arquivo de saída" << endl; cin.getline(nomearquivoout, TAMMAX); // Abra o arquivo para leitura ArquivoIn.open(NomeArquivoIn, ios::in); // Abra o arquivo para escrita ArquivoOut.open(NomeArquivoOut, ios::out); // Verifique se o arquivo de entrada foi aberto com sucesso if (!ArquivoIn) cerr << endl << "Arquivo de entrada não pode ser aberto" << endl; exit(1); // Verifique se o arquivo de saída foi aberto com sucesso if (!ArquivoOut) cerr << endl << "Arquivo de entrada não pode ser aberto" << endl; exit(1); // fim da função AbreArq // Função: Inicializa // O Diálogo: Esta função inicializa o vetor Freqüencia que armazenará as // freqüências dos caracteres no arquivo void Inicializa(VetorContaCar Frequencia) Letra Ch;

7 7 for (Ch=A; Ch <=Z; Ch = (Letra)(Ch+1)) // Atribua 0 para a freqüência da i-ésima letra Frequencia[Ch] = 0; // fim da função inicializa // Função: LeDados // O Diálogo: Esta função le os dados de uma arquivo, conta a ocorrência dos // caracteres no arquivo e armazena no vetor Frequencia void LeDados(VetorContaCar Frequencia, ifstream &ArquivoIn) char Caracter; // Enquanto não chegar no final do arquivo leia os caracteres while(arquivoin.get(caracter)) // Transforme todos os caracteres para maiúsculas Caracter = toupper(caracter); // Verifique se o caracter está entre A e Z if ((Caracter >= 'A') && (Caracter <= 'Z')) // Caso verdadeiro incremente a freqüencia do caracter Frequencia[int(Caracter)-65]++; // fim da função LeDados // Função: ImprimeVetor // O Diálogo: Esta função imprime um vetor void ImprimeVetor(const VetorContaCar Frequencia, ofstream &ArquivoOut) Letra Ch; // Imprima o cabeçalho ArquivoOut << "No texto computado, as letras A - Z ocorreram com a seguinte freqüência: " << endl; for (Ch = A; Ch <= Z; Ch = (Letra)(Ch+1)) // Imprima a freqüência do i-ésimo caracter ArquivoOut << "Freqüência de " << char(ch+65) << ": " << Frequencia[Ch] << endl; // fim da função ImprimeVetor // Função: FechaArq // O Diálogo: Esta função fecha um arquivo void FechaArq(ifstream &ArqIn, ofstream &ArqOut) // Feche o arquivo de entrada ArqIn.close(); // Feche o arquivo de saída ArqOut.close(); // fim da função FechaArq Exercício: Crie um arquivo A, com registros com campos de NOME e SALARIO. Depois crie um arquivo B, através da cópia dos registros de A.

Módulo 2. Acesso a Arquivos. Métodos e Algoritmos Computacionais C++ (Rone Ilídio)

Módulo 2. Acesso a Arquivos. Métodos e Algoritmos Computacionais C++ (Rone Ilídio) Módulo 2 Acesso a Arquivos Métodos e Algoritmos Computacionais C++ (Rone Ilídio) Manipulação de Objetos iostream Bytes armazenados na memória Tipos: Arquivos com caracteres: textos Arquivos binários: programas,

Leia mais

Fundamentos de Programação Linguagem C++ Entrada e saída com arquivos

Fundamentos de Programação Linguagem C++ Entrada e saída com arquivos Fundamentos de Programação Linguagem C++ Entrada e saída com arquivos Prof.: Bruno E. G. Gomes IFRN 1 Introdução Entrada e saída de dados pode ser feita: Para dispositivo de entrada/saída (monitor, impressora,

Leia mais

C++ - Operações com arquivos

C++ - Operações com arquivos C++ - Operações com arquivos Em C++, as classes iostream são usadas para executar operações de leitura e gravação em arquivos. Um objeto stream (fluxo de caracteres) pode ser pensado como um lugar de recebimento

Leia mais

Introdução. Manipulação de arquivos em C. Estrutura de Dados II Prof Jairo Francisco de Souza

Introdução. Manipulação de arquivos em C. Estrutura de Dados II Prof Jairo Francisco de Souza Introdução Manipulação de arquivos em C Estrutura de Dados II Prof Jairo Francisco de Souza Manipulação de Arquivo em C Existem dois tipos possíveis de acesso a arquivos na linguagem C : sequencial (lendo

Leia mais

Manipulação de Arquivos

Manipulação de Arquivos Manipulação de Arquivos Estrutura de Dados II Prof. Guilherme Tavares de Assis Universidade Federal de Ouro Preto UFOP Instituto de Ciências Exatas e Biológicas ICEB Departamento de Computação DECOM Tipo

Leia mais

Estruturas de Dados. Profa. Juliana Pinheiro Campos

Estruturas de Dados. Profa. Juliana Pinheiro Campos Estruturas de Dados Profa. Juliana Pinheiro Campos Arquivos ESTRUTURAS DE DADOS Técnicas para que possamos salvar e recuperar informações em arquivos de maneira estruturada. Assim será possível implementar

Leia mais

10. INPUT/OUTPUT (I/O)

10. INPUT/OUTPUT (I/O) Linguagem de Programação C++ 34 10. INPUT/OUTPUT (I/O) O sistema de I/O do C++ é muito extenso para ser completamente explorado aqui. Por isto, nesta seção será fornecida uma introdução às classes de I/O,

Leia mais

INF 1005 Programação I

INF 1005 Programação I INF 1005 Programação I Aula 12 Cadeia de Caracteres (Strings) Edirlei Soares de Lima Caracteres Até o momento nós somente utilizamos variáveis que armazenam números (int, float ou

Leia mais

Componentes da linguagem C++

Componentes da linguagem C++ Componentes da linguagem C++ C++ é uma linguagem de programação orientada a objetos (OO) que oferece suporte às características OO, além de permitir você realizar outras tarefas, similarmente a outras

Leia mais

Armazenamento de Dados. Prof. Antonio Almeida de Barros Junior

Armazenamento de Dados. Prof. Antonio Almeida de Barros Junior Armazenamento de Dados Prof. Antonio Almeida de Barros Junior 1 Armazenamento de Dados Todos os dados que utilizamos até o momento, ficavam armazenados apenas na memória. Ao final da execução dos programas,

Leia mais

Algoritmos e Programação _ Departamento de Informática

Algoritmos e Programação _ Departamento de Informática 16 ARQUIVOS Um arquivo corresponde a um conjunto de informações (exemplo: uma estrutura de dados-registro), que pode ser armazenado em um dispositivo de memória permanente, exemplo disco rígido. As operações

Leia mais

Curso de Linguagem C

Curso de Linguagem C Curso de Linguagem C 1 Aula 1 - INTRODUÇÃO...4 AULA 2 - Primeiros Passos...5 O C é "Case Sensitive"...5 Dois Primeiros Programas...6 Introdução às Funções...7 Introdução Básica às Entradas e Saídas...

Leia mais

Computação L2. Arquivos. Observação: Material da Disciplina Computação Eletrônica CIN/UFPE.

Computação L2. Arquivos. Observação: Material da Disciplina Computação Eletrônica CIN/UFPE. Computação L2 Arquivos Observação: Material da Disciplina Computação Eletrônica CIN/UFPE. Memórias do Computador HD: permanente (pode desligar o computador), barato e lento; O HD é representado por um

Leia mais

Aula 28: Arquivos de texto

Aula 28: Arquivos de texto Aula 28: Arquivos de texto Introdução a Programação Túlio Toffolo & Puca Huachi http://www.toffolo.com.br BCC201 2018/2 Baseado nos slides de Guillermo Cámara-Chávez Aulas anteriores Memória Ponteiro Utilização

Leia mais

Sistemas Operacionais e Introdução à Programação. Programação com linguagem C

Sistemas Operacionais e Introdução à Programação. Programação com linguagem C Sistemas Operacionais e Introdução à Programação Programação com linguagem C 1 Variáveis na linguagem C: tipo char O tipo char representa um caractere ASCII (ocupa só 1 byte) int main(int argc, char **

Leia mais

2. OPERADORES... 6 3. ALGORITMOS, FLUXOGRAMAS E PROGRAMAS... 8 4. FUNÇÕES... 10

2. OPERADORES... 6 3. ALGORITMOS, FLUXOGRAMAS E PROGRAMAS... 8 4. FUNÇÕES... 10 1. TIPOS DE DADOS... 3 1.1 DEFINIÇÃO DE DADOS... 3 1.2 - DEFINIÇÃO DE VARIÁVEIS... 3 1.3 - VARIÁVEIS EM C... 3 1.3.1. NOME DAS VARIÁVEIS... 3 1.3.2 - TIPOS BÁSICOS... 3 1.3.3 DECLARAÇÃO DE VARIÁVEIS...

Leia mais

PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA. CC 2º Período

PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA. CC 2º Período PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA CC 2º Período PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA Aula 07: Funções O comando return Protótipo de funções O tipo void Arquivos-cabeçalho Escopo de variáveis Passagem de parâmetros por valor

Leia mais

INF 1005 Programação I

INF 1005 Programação I INF 1005 Programação I Aula 03 Introdução a Linguagem C Edirlei Soares de Lima Estrutura de um Programa C Inclusão de bibliotecas auxiliares: #include Definição de constantes:

Leia mais

Estrutura de Dados Básica

Estrutura de Dados Básica Estrutura de Dados Básica Professor: Osvaldo Kotaro Takai. Aula 4: Tipos de Dados O objetivo desta aula é apresentar os tipos de dados manipulados pela linguagem C, tais como vetores e matrizes, bem como

Leia mais

Algoritmos e Programação Estruturada

Algoritmos e Programação Estruturada Algoritmos e Programação Estruturada Virgínia M. Cardoso Linguagem C Criada por Dennis M. Ritchie e Ken Thompson no Laboratório Bell em 1972. A Linguagem C foi baseada na Linguagem B criada por Thompson.

Leia mais

struct LISTA item quant

struct LISTA item quant UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU ESTRUTURA DE DADOS - PROF. H. Senger IMPLEMENTAÇÃO DE LISTAS COM VETORES A implementação de listas utilizando vetores é simples. Existe apenas uma pequena questão, com relação

Leia mais

Estrutura da linguagem de programação C Prof. Tiago Eugenio de Melo tiago@comunidadesol.org

Estrutura da linguagem de programação C Prof. Tiago Eugenio de Melo tiago@comunidadesol.org Estrutura da linguagem de programação C Prof. Tiago Eugenio de Melo tiago@comunidadesol.org Breve Histórico A linguagem de programação C foi criada na década de 70, por Dennis Ritchie, que a implementou,

Leia mais

INTRODUÇÃO À LINGUAGEM C++

INTRODUÇÃO À LINGUAGEM C++ INTRODUÇÃO À LINGUAGEM C++ 1 - VARIÁVEIS Variáveis espaço de memória reservado para armazenar tipos de dados, com um nome para referenciar seu conteúdo. Observações importantes Todas as variáveis devem

Leia mais

14. Arquivos. W. Celes e J. L. Rangel. Estruturas de Dados PUC-Rio 13-1

14. Arquivos. W. Celes e J. L. Rangel. Estruturas de Dados PUC-Rio 13-1 14. Arquivos W. Celes e J. L. Rangel Neste capítulo, apresentaremos alguns conceitos básicos sobre arquivos, e alguns detalhes da forma de tratamento de arquivos em disco na linguagem C. A finalidade desta

Leia mais

Capítulo 2: Introdução à Linguagem C

Capítulo 2: Introdução à Linguagem C Capítulo 2: Introdução à Linguagem C INF1005 Programação 1 Pontifícia Universidade Católica Departamento de Informática Programa Programa é um algoritmo escrito em uma linguagem de programação. No nosso

Leia mais

MC102 Algoritmos e programação de computadores Aula 3: Variáveis

MC102 Algoritmos e programação de computadores Aula 3: Variáveis MC102 Algoritmos e programação de computadores Aula 3: Variáveis Variáveis Variáveis são locais onde armazenamos valores na memória. Toda variável é caracterizada por um nome, que a identifica em um programa,

Leia mais

PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA. CC 2º Período

PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA. CC 2º Período PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA CC 2º Período PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA Aula 06: Ponteiros Declarando e utilizando ponteiros Ponteiros e vetores Inicializando ponteiros Ponteiros para Ponteiros Cuidados a serem

Leia mais

INTRODUÇÃO AO C++ SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DR. EDNALDO B. PIZZOLATO

INTRODUÇÃO AO C++ SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DR. EDNALDO B. PIZZOLATO INTRODUÇÃO AO C++ SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DR. EDNALDO B. PIZZOLATO Tópicos Estrutura Básica B de Programas C e C++ Tipos de Dados Variáveis Strings Entrada e Saída de Dados no C e C++ INTRODUÇÃO O C++ aceita

Leia mais

1 Funções básicas de implementação de arquivos

1 Funções básicas de implementação de arquivos 1 Funções básicas de implementação de arquivos 1.1 Definindo registros Depois de um objeto do mundo real ter sido modelado, ou seja, após seus atributos importantes (e relevantes) terem sido identificados,

Leia mais

Operações com Arquivos

Operações com Arquivos Operações com Arquivos Programação de Computadores I Emiliana Mara Lopes Simões simoes.eml@gmail.com Universidade Federal de Ouro Preto dezembro 2009 Arquivos Os arquivos são utilizados para armazenamento

Leia mais

PIP/CA - Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Computação Aplicada da UNISINOS ALGORITMOS & ESTRUTURAS DE DADOS

PIP/CA - Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Computação Aplicada da UNISINOS ALGORITMOS & ESTRUTURAS DE DADOS PIP/CA - Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Computação Aplicada da UNISINOS Disciplina de Nivelamento - 2000/1: ALGORITMOS & ESTRUTURAS DE DADOS Professor Responsável: Prof. Fernando Santos

Leia mais

5 -a. Manipulação de arquivos em C++

5 -a. Manipulação de arquivos em C++ Programação Orientada a Objetos em C++ Renato Cardoso Mesquita Departamento de Eng. Elétrica da UFMG renato@cpdee.ufmg.br 5 -a. Manipulação de arquivos em C++.......... 5-a. 1. Introdução à entrada e saída

Leia mais

Algoritmos e Programação

Algoritmos e Programação Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Produção / Elétrica Algoritmos e Programação Parte 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

Programação de Computadores I. Linguagem C Arquivos

Programação de Computadores I. Linguagem C Arquivos Linguagem C Arquivos Prof. Edwar Saliba Júnior Novembro de 2011 Unidade 12 Arquivos 1 Trabalhando com Arquivos Um arquivo em Linguagem C pode representar diversas coisas, como: arquivos em disco, uma impressora,

Leia mais

MC-102 Algoritmos e Programação de Computadores

MC-102 Algoritmos e Programação de Computadores MC-102 Algoritmos e Programação de Computadores Prof. Ariel Vargas Unicamp Arquivos Binários Arquivos Arquivos Texto Podem ser manipulados por um editor de texto comum Os dados são gravados como caracteres

Leia mais

JSP - ORIENTADO A OBJETOS

JSP - ORIENTADO A OBJETOS JSP Orientação a Objetos... 2 CLASSE:... 2 MÉTODOS:... 2 Método de Retorno... 2 Método de Execução... 2 Tipos de Dados... 3 Boolean... 3 Float... 3 Integer... 4 String... 4 Array... 4 Primeira:... 4 Segunda:...

Leia mais

Linguagem C. Programação Estruturada. Fundamentos da Linguagem. Prof. Luis Nícolas de Amorim Trigo nicolas.trigo@ifsertao-pe.edu.

Linguagem C. Programação Estruturada. Fundamentos da Linguagem. Prof. Luis Nícolas de Amorim Trigo nicolas.trigo@ifsertao-pe.edu. Programação Estruturada Linguagem C Fundamentos da Linguagem Prof. Luis Nícolas de Amorim Trigo nicolas.trigo@ifsertao-pe.edu.br Sumário Estrutura Básica Bibliotecas Básicas Tipos de Dados Básicos Variáveis/Declaração

Leia mais

Técnicas de Programação: ESTRUTURAS, UNIÕES E TIPOS DEE UFPB

Técnicas de Programação: ESTRUTURAS, UNIÕES E TIPOS DEE UFPB Técnicas de Programação: ESTRUTURAS, UNIÕES E TIPOS DEFINIDOS PELO USUÁRIO Prof. Protásio DEE UFPB 1 Estruturas É uma coleção de variáveis que são referenciadas sob um único nome. Uma estrutura fornece

Leia mais

Rotinas de Manipulação de Arquivos

Rotinas de Manipulação de Arquivos Rotinas de Manipulação de Arquivos No IDL existem muitas rotinas de manipulação de arquivos. Uma lista destas rotinas, com uma explicação da sua finalidade, está na tabela abaixo. Rotinas FILEPATH FILE_BASENAME

Leia mais

Introdução à Programação

Introdução à Programação Introdução à Programação Introdução a Linguagem C Construções Básicas Programa em C #include int main ( ) { Palavras Reservadas } float celsius ; float farenheit ; celsius = 30; farenheit = 9.0/5

Leia mais

INF 1007 Programação II

INF 1007 Programação II INF 1007 Programação II Aula 05 Cadeias de Caracteres Edirlei Soares de Lima Caracteres Caracteres são representados através de códigos numéricos. Tabela de códigos: Define correspondência

Leia mais

Bacharelado em Ciência e Tecnologia BC-0505 - Processamento da Informação Teoria Arquivos Prof. Edson Pinheiro Pimentel edson.pimentel@ufabc.edu.

Bacharelado em Ciência e Tecnologia BC-0505 - Processamento da Informação Teoria Arquivos Prof. Edson Pinheiro Pimentel edson.pimentel@ufabc.edu. Bacharelado em Ciência e Tecnologia BC-0505 - Processamento da Informação Teoria Arquivos Prof. Edson Pinheiro Pimentel edson.pimentel@ufabc.edu.br Conceitos Arquivos permitem armazenar dados de maneira

Leia mais

Aula 1. // exemplo1.cpp /* Incluímos a biblioteca C++ padrão de entrada e saída */ #include <iostream>

Aula 1. // exemplo1.cpp /* Incluímos a biblioteca C++ padrão de entrada e saída */ #include <iostream> Aula 1 C é uma linguagem de programação estruturada desenvolvida por Dennis Ritchie nos laboratórios Bell entre 1969 e 1972; Algumas características: É case-sensitive, ou seja, o compilador difere letras

Leia mais

Curso de C para Engenharias

Curso de C para Engenharias Aula 4 Cristiano Dalbem Dennis Balreira Gabriel Moreira Miller Biazus Raphael Lupchinski Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Informática Grupo PET Computação Sintaxe Funções Exemplos

Leia mais

Técnicas de Programação I

Técnicas de Programação I Técnicas de Programação I Conceitos básicos C/C++ Material baseado nas aulas da Profa. Isabel Harb Manssour http://www.inf.pucrs.br/~manssour/laproi, entre outros materias Registros e Arquivos Conceito

Leia mais

Lista de Exercícios da 3ª Unidade. ( Ponteiros, Alocação dinâmica, Arquivos, Estruturas de Dados)

Lista de Exercícios da 3ª Unidade. ( Ponteiros, Alocação dinâmica, Arquivos, Estruturas de Dados) Lista de Exercícios da 3ª Unidade ( Ponteiros, Alocação dinâmica, Arquivos, Estruturas de Dados) 1. (Seg. chamada - 2014.1) Construa um programa em C que realize as seguintes operações: a) Faça uma função

Leia mais

INFORMÁTICA APLICADA AULA 02 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO C++

INFORMÁTICA APLICADA AULA 02 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO C++ UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: Bacharelado em Ciências e Tecnologia INFORMÁTICA APLICADA AULA 02 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO C++ Profª ª Danielle Casillo COMPILADORES Toda linguagem de programação

Leia mais

Strings. Todas as funções apresentadas neste documento estão no arquivo de cabeçalho string.h.

Strings. Todas as funções apresentadas neste documento estão no arquivo de cabeçalho string.h. Strings Todas as funções apresentadas neste documento estão no arquivo de cabeçalho string.h. 1 Determinando o tamanho de uma string Para determinar o tamanho de uma string use a função strlen( ). Sua

Leia mais

17 - Funções e Procedimentos em C Programação Modular

17 - Funções e Procedimentos em C Programação Modular 17 - Funções e Procedimentos em C Programação Modular Unesp Campus de Guaratinguetá Curso de Programação Computadores Prof. Aníbal Tavares Profa. Cassilda Ribeiro Ministrado por: Prof. André Amarante 17

Leia mais

Arquivos. BCC Programação Orientada a Objectos(POO) Departamento de Computação - UFOP

Arquivos. BCC Programação Orientada a Objectos(POO) Departamento de Computação - UFOP Arquivos BCC 221 - Programação Orientada a Objectos(POO) Guillermo Cámara-Chávez Departamento de Computação - UFOP Introdução O armazenamento em variáveis e vetores é temporário; Arquivos são utilizados

Leia mais

Trabalho 3: Agenda de Tarefas

Trabalho 3: Agenda de Tarefas INF 1620 Estruturas de Dados Semestre 08.2 Trabalho 3: Agenda de Tarefas O objetivo deste trabalho é a implementação de um conjunto de funções para a manipulação de uma agenda de tarefas diárias, de forma

Leia mais

LP II Estrutura de Dados. Introdução e Linguagem C. Prof. José Honorato F. Nunes honorato.nunes@ifbaiano.bonfim.edu.br

LP II Estrutura de Dados. Introdução e Linguagem C. Prof. José Honorato F. Nunes honorato.nunes@ifbaiano.bonfim.edu.br LP II Estrutura de Dados Introdução e Linguagem C Prof. José Honorato F. Nunes honorato.nunes@ifbaiano.bonfim.edu.br Resumo da aula Considerações Gerais Introdução a Linguagem C Variáveis e C Tipos de

Leia mais

Introdução a Java. Hélder Nunes

Introdução a Java. Hélder Nunes Introdução a Java Hélder Nunes 2 Exercício de Fixação Os 4 elementos básicos da OO são os objetos, as classes, os atributos e os métodos. A orientação a objetos consiste em considerar os sistemas computacionais

Leia mais

SOP - TADS Sistemas de Arquivos Cap 4 Tanenmbaum

SOP - TADS Sistemas de Arquivos Cap 4 Tanenmbaum SOP - TADS Sistemas de Arquivos Cap 4 Tanenmbaum Prof. Ricardo José Pfitscher dcc2rjp@joinville.udesc.br Material cedido por: Prof. Rafael Rodrigues Obelheiro Prof. Maurício Aronne Pillon Cronograma Introdução

Leia mais

Bacharelado em Ciência e Tecnologia Processamento da Informação. Equivalência Portugol Java. Linguagem Java

Bacharelado em Ciência e Tecnologia Processamento da Informação. Equivalência Portugol Java. Linguagem Java Linguagem Java Objetivos Compreender como desenvolver algoritmos básicos em JAVA Aprender como escrever programas na Linguagem JAVA baseando-se na Linguagem Portugol aprender as sintaxes equivalentes entre

Leia mais

1) Ao ser executado o código abaixo, em PHP, qual será o resultado impresso em tela?

1) Ao ser executado o código abaixo, em PHP, qual será o resultado impresso em tela? Exercícios sobre Linguagem PHP: 1) Ao ser executado o código abaixo, em PHP, qual será o resultado impresso em tela? 2) Considere a linguagem de programação PHP e seus operadores. A execução da sentença:

Leia mais

Roteiro do Programa e Entrada/Saída

Roteiro do Programa e Entrada/Saída Roteiro do Programa e Entrada/Saída c Professores de ALPRO I Faculdade de Informática PUCRS 03/2012 ALPRO I (FACIN) Roteiro do Programa e E/S 03/2012 1 / 32 Sumário 1 Relembrando 2 Programa Definição de

Leia mais

Programando em C++ Histórico da Linguagem C

Programando em C++ Histórico da Linguagem C Programando em C++ Joaquim Quinteiro Uchôa joukim@comp.ufla.br DCC-UFLA, 2002 Programando em C++ p.1/38 Histórico da Linguagem C Linguagem C: 1972 - Laboratório Bells, por Dennis Ritchie, a partir da linguagem

Leia mais

Introdução a Computação

Introdução a Computação Introdução a Computação Aula 02 Introdução a Linguagem C Edirlei Soares de Lima Lógica de Programação Lógica de Programação é a técnica de criar sequências lógicas de ações para

Leia mais

Manipulação de Arquivos Binários

Manipulação de Arquivos Binários Introdução à Computação I Departamento de Física e Matemática FFCLRP-USP Prof. Dr. José Augusto Baranauskas IBm1006 1º Semestre/2006 Notas de Aula Manipulação de Arquivos Binários Até agora vimos como

Leia mais

Fundamentos de Programação 1

Fundamentos de Programação 1 Fundamentos de Programação 1 Linguagem C Arquivos Seqüências ou de Texto. Slides 18 Prof. SIMÃO Jean Marcelo SIMÃO 1 Arquivo de Escrita 1 fopen ( nome.txt", "w" ); fputc ( caracter, arquivo); 2 #include

Leia mais

Entrad Entrada / Saíd a / Saída

Entrad Entrada / Saíd a / Saída Entrada / Saída Entrada e Saída em C Entrada e saída pelo console Funções getchar e putchar Retorna ou escreve na saída padrão 1 caracter Função puts Escreve uma cadeia de caracteres na saída padrão (gets

Leia mais

Arquivos. Estruturas de Dados II Vanessa Braganholo

Arquivos. Estruturas de Dados II Vanessa Braganholo Arquivos Estruturas de Dados II Vanessa Braganholo Entidades } Aplicações precisam armazenar dados sobre as mais diversas entidades, que podem ser concretas ou abstratas } Funcionário de uma empresa (concreto)

Leia mais

V - Lista de Exercícios de SO e Lab. 1-) Escreva um programa em C para criar um arquivo texto, com informações fornecidas pelo usuário não formatadas.

V - Lista de Exercícios de SO e Lab. 1-) Escreva um programa em C para criar um arquivo texto, com informações fornecidas pelo usuário não formatadas. V - Lista de Exercícios de SO e Lab. Assunto: Ponteiros e Arquivos Prof. Ricardo W. Saad CTIG 1-) Escreva um programa em C para criar um arquivo texto, com informações fornecidas pelo usuário não formatadas.

Leia mais

Linguagens de Programação

Linguagens de Programação Linguagens de Programação Prof. Miguel Elias Mitre Campista http://www.gta.ufrj.br/~miguel Parte IV Introdução à Programação em C++ (Continuação) Relembrando da Última Aula... Funções Classes de armazenamento

Leia mais

Programação: Tipos, Variáveis e Expressões

Programação: Tipos, Variáveis e Expressões Programação de Computadores I Aula 05 Programação: Tipos, Variáveis e Expressões José Romildo Malaquias Departamento de Computação Universidade Federal de Ouro Preto 2011-1 1/56 Valores Valor é uma entidade

Leia mais

Introdução a Programação. Ponteiros e Strings, Alocação Dinâmica

Introdução a Programação. Ponteiros e Strings, Alocação Dinâmica Introdução a Programação Ponteiros e Strings, Alocação Dinâmica Tópicos da Aula Hoje aprenderemos a relação entre ponteiros e strings Ponteiros para strings X Vetores de Caracteres Vetores de ponteiros

Leia mais

Computação 2. Aula 8. Profª. Fabiany Arquivos

Computação 2. Aula 8. Profª. Fabiany Arquivos Computação 2 Aula 8 Arquivos Profª. Fabiany fabianyl@utfpr.edu.br E/S com Arquivos A linguagem C não possui nenhum comando de E/S. Todas as operações de E/S ocorrem mediante chamadas a funções de biblioteca

Leia mais

Fundamentos de Programação II. Introdução à linguagem de programação C++

Fundamentos de Programação II. Introdução à linguagem de programação C++ Fundamentos de Programação II Introdução à linguagem de programação C++ Prof. Rafael Henrique D. Zottesso Material cedido por Prof. Msc. Everton Fernando Baro Agenda IDE HelloWorld Variáveis Operadores

Leia mais

Pilhas. Profa Morganna Diniz

Pilhas. Profa Morganna Diniz Pilhas Profa Morganna Diniz Pilhas Geralmente pilhas são úteis em situações em que dados devem ser recuperados em ordem inversa a do armazenamento É uma estrutura de dados linear que permite acesso por

Leia mais

Persistência de Dados

Persistência de Dados Persistência de s Universidade do Estado de Santa Catarina - Udesc Centro de Ciências Tecnológicas - CCT Departamento de Ciência da Computação Tecnologia de Sistemas de Informação Estrutura de s II - DAD

Leia mais

MC-102 Aula 17 Strings e Matrizes

MC-102 Aula 17 Strings e Matrizes MC-102 Aula 17 Strings e Matrizes Instituto de Computação Unicamp 5 de Maio de 2015 Roteiro 1 Strings Strings: Exemplos 2 Matrizes Exemplos com Matrizes 3 Exercícios (Instituto de Computação Unicamp) MC-102

Leia mais

5 - Vetores e Matrizes Linguagem C CAPÍTULO 5 VETORES E MATRIZES

5 - Vetores e Matrizes Linguagem C CAPÍTULO 5 VETORES E MATRIZES CAPÍTULO 5 5 VETORES E MATRIZES 5.1 Vetores Um vetor armazena uma determinada quantidade de dados de mesmo tipo. Vamos supor o problema de encontrar a média de idade de 4 pessoas. O programa poderia ser:

Leia mais

INF1007 - PROGRAMAÇÃO II LISTA DE EXERCÍCIOS 15

INF1007 - PROGRAMAÇÃO II LISTA DE EXERCÍCIOS 15 INF1007 - PROGRAMAÇÃO II LISTA DE EXERCÍCIOS 15 1. Um número racional é expresso por dois inteiros: um numerador e um denominador (este último diferente de zero!). Implemente um TAD para representar números

Leia mais

Noções sobre Objetos e Classes

Noções sobre Objetos e Classes Noções sobre Objetos e Classes Prof. Marcelo Cohen 1. Elementos de programação Revisão de programação variáveis, tipos de dados expressões e operadores cadeias de caracteres escopo de variáveis Revisão

Leia mais

Aula 1 Tipo Abstrato de Dados

Aula 1 Tipo Abstrato de Dados Aula 1 Tipo Abstrato de Dados Luiz Chaimowicz e Raquel O. Prates Livro Projeto de Algoritmos Capítulo 1 2009-1 O que é um algoritmo? O que é um programa? Algoritmos Sequência de ações executáveis para

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE INFORMÁTICA INFORMÁTICA APLICADA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE INFORMÁTICA INFORMÁTICA APLICADA Responda 1) Quem desenvolveu a linguagem C? Quando? 2) Existe alguma norma sobre a sintaxe da linguagem C? 3) Quais são os tipos básicos de dados disponíveis na linguagem C? 4) Quais são as principais

Leia mais

Operaçõe õ s c om o Strings Intr oduç ão a o Ponte iros o e Funçõe õ s

Operaçõe õ s c om o Strings Intr oduç ão a o Ponte iros o e Funçõe õ s Universidade de São Paulo São Carlos Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Operações com Strings Introdução a Ponteiros e Funções Profa Rosana Braga 1 Strings Strings são seqüências de caracteres

Leia mais

Prof. Yandre Maldonado - 1 PONTEIROS. Prof. Yandre Maldonado e Gomes da Costa

Prof. Yandre Maldonado - 1 PONTEIROS. Prof. Yandre Maldonado e Gomes da Costa Prof. Yandre Maldonado - 1 PONTEIROS Prof. Yandre Maldonado e Gomes da Costa PONTEIROS Prof. Yandre Maldonado - 2 Ponteiro é uma variável que possui o endereço de outra variável; É um poderoso recurso

Leia mais

Objetivos do Capítulo

Objetivos do Capítulo Capítulo 33 Arquivos e Fluxos de Dados Rui Rossi dos Santos Programação de Computadores em Java Editora NovaTerra Objetivos do Capítulo Analisar os conceitos de fluxo de entrada e de fluxo de saída de

Leia mais

Faculdade de Ciências Universidade Agostinho Neto Departamento de Matemática e Engenharia Geográfica Ciências da Computação

Faculdade de Ciências Universidade Agostinho Neto Departamento de Matemática e Engenharia Geográfica Ciências da Computação FaculdadedeCiências UniversidadeAgostinhoNeto DepartamentodeMatemáticaeEngenhariaGeográfica CiênciasdaComputação ProgramaçãoII SegundaParte Adaptado de um original dos docentes de ISCTE Objectivos Os alunos

Leia mais

Conceitos de Linguagens de Programação

Conceitos de Linguagens de Programação Conceitos de Linguagens de Programação Aula 07 Nomes, Vinculações, Escopos e Tipos de Dados Edirlei Soares de Lima Introdução Linguagens de programação imperativas são abstrações

Leia mais

Introdução a C Tipos de Dados Variáveis Operadores

Introdução a C Tipos de Dados Variáveis Operadores Introdução a C Tipos de Dados Variáveis Operadores INF1005 Programação I Prof. Hélio Lopes lopes@inf.puc-rio.br sala 408 RDC 1 introdução a C tópicos ciclo de desenvolvimento sistemas numéricos tipos de

Leia mais

Linguagem C. TGSI Lógica de Programação / Linguagem C Prof. Marcos Roberto

Linguagem C. TGSI Lógica de Programação / Linguagem C Prof. Marcos Roberto Linguagem C O C nasceu na década de 70. Seu inventor, Dennis Ritchie, implementou-o pela primeira vez usando um DEC PDP-11 rodando o sistema operacional UNIX. O C é derivado de uma outra linguagem: o B,

Leia mais

Resumo da Introdução de Prática de Programação com C. A Linguagem C

Resumo da Introdução de Prática de Programação com C. A Linguagem C Resumo da Introdução de Prática de Programação com C A Linguagem C O C nasceu na década de 70. Seu inventor, Dennis Ritchie, implementou-o pela primeira vez usando um DEC PDP-11 rodando o sistema operacional

Leia mais

Centro de Computação - Unicamp Gerência de Atendimento ao Cliente (e-mail:apoio@turing.unicamp.br) Sumário

Centro de Computação - Unicamp Gerência de Atendimento ao Cliente (e-mail:apoio@turing.unicamp.br) Sumário Sumário Conceitos Microsoft Access 97... 01 Inicialização do Access... 02 Convertendo um Banco de Dados... 03 Criando uma Tabela... 06 Estrutura da Tabela... 07 Propriedades do Campo... 08 Chave Primária...

Leia mais

AULA 2: INTRODUÇÃO A LINGUAGEM DE C. Curso: Ciência da Computação Profª.: Luciana Balieiro Cosme

AULA 2: INTRODUÇÃO A LINGUAGEM DE C. Curso: Ciência da Computação Profª.: Luciana Balieiro Cosme AULA 2: INTRODUÇÃO A LINGUAGEM DE C Curso: Ciência da Computação Profª.: Luciana Balieiro Cosme Agenda Introdução a linguagem C Compiladores Variáveis IDEs Exemplos Exercícios Introdução A Linguagem C

Leia mais

20 Caracteres - Tipo char

20 Caracteres - Tipo char 0 Caracteres - Tipo char Ronaldo F. Hashimoto e Carlos H. Morimoto Até agora vimos como o computador pode ser utilizado para processar informação que pode ser quantificada de forma numérica. No entanto,

Leia mais

Computação 2. Aula 9. Diego Addan Arquivos

Computação 2. Aula 9. Diego Addan Arquivos Computação 2 Aula 9 Arquivos Diego Addan diegoaddan@gmail.com E/S com Arquivos A linguagem C não possui nenhum comando de E/S. Todas as operações de E/S ocorrem mediante chamadas a funções de biblioteca

Leia mais

Tipos de Dados, Tipos Abstratos de Dados Estruturas de Dados

Tipos de Dados, Tipos Abstratos de Dados Estruturas de Dados Tipos de Dados, Tipos Abstratos de Dados Estruturas de Dados Tipo de dados, tipo abstrato de dados, estruturas de dados Termos parecidos, mas com significados diferentes Tipo de dado Em linguagens de programação

Leia mais

Exercício 1. Tabela 1: Cadastro de usuários, senhas e privilégios (exemplo). Login Senha Privilégio Armamento

Exercício 1. Tabela 1: Cadastro de usuários, senhas e privilégios (exemplo). Login Senha Privilégio Armamento 1/5 Exercício 1 Um sistema de segurança militar, usado num submarino nuclear, controla o acesso de usuários a três subsistemas (armamento, navegação e comunicações) através da digitação do login do usuário

Leia mais

Arquitetura de Computadores. Tipos de Instruções

Arquitetura de Computadores. Tipos de Instruções Arquitetura de Computadores Tipos de Instruções Tipos de instruções Instruções de movimento de dados Operações diádicas Operações monádicas Instruções de comparação e desvio condicional Instruções de chamada

Leia mais