UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE OS CAMINHOS DA ORIENTAÇÃO ESCOLAR FACE AO BULLYING E CYBERBULLYING NAS ESCOLAS Por: Cleideana de Oliveira Almeida Lopes Orientador Prof. Dr. Vilson Sergio de Carvalho Rio de Janeiro 2010

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE OS CAMINHOS DA ORIENTAÇÃO ESCOLAR FACE AO BULLYING E CYBERBULLYING NAS ESCOLAS Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Curso de Orientação Educacional e Pedagógico. Por: Cleideana de oliveira Almeida Lopes

3 DEDICATÓRIA Dedico à minha família por seu apoio durante esta jornada.

4 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, que tem dado a mim tantas oportunidades.

5 EPÍGRAFE Tudo o que não temos ao nascer, e de que necessitamos como adulto, é-nos dado pela educação. Jean-Jacques Rosseau

6 RESUMO O presente trabalho monográfico apresenta como temas principais o bullying e o cyberbullying. O trabalho inicia-se com a conceituação do tema, para em seguida, mostrar suas manifestações dentro do ambiente escolar. No terceiro capítulo, apresenta o papel do orientador educacional diante desse fenômeno. Foi realizada pesquisa para a identificação da ocorrência do bullying e de seus protagonistas no Colégio Estadual Professora Venina Corrêa Torres e os resultados dessa pesquisa são apresentados no quarto capítulo. Vemos que, apesar de seu estudo ser recente, o bullying é algo antigo dentro da instituição escolar. O cyberbullying é um fenômeno mais recente, e teve seu boom através da crescente tecnologia a que todos temos acesso atualmente. A revisão de literatura deste estudo abrangeu conceitos de violência, bullying, tipologia, formas, bem como o papel do orientador educacional em relação a este tipo de violência no contexto escolar. PALAVRAS-CHAVE: Bullying, Cyberbullying.

7 METODOLOGIA O presente trabalho utilizou a pesquisa bibliográfica e a pesquisa de campo para apresentação e desenvolvimento do tema. As fontes de pesquisa utilizada foram entrevistas, textos e artigos de sites da internet como o portal da educação, plataforma Paulo Freire, portal do educador, Brasil Escola, etc. e sites de pesquisa. Periódicos sobre educação como a Revistas Nova Escola e a leitura de autores como Olívia Porto, Claire Colombier, Cléo Fante e Heloísa Luck. A pesquisa de campo foi realizada no Colégio Estadual Professora Venina Corrêa Torres, situado no município de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, através da aplicação de questionário para alunos de turmas variadas acerca do assunto, visando identificar casos de bullying na instituição e o que foi feito para combatê-lo.

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I BULLYING E CYBERBULLYING 10 CAPÍTULO II O BULLYING DENTRO DO AMBIENTE ESCOLAR 23 CAPÍTULO III QUAIS OS CAMINHOS QUE O ORIENTADOR DEVE TOMAR PARA EVITAR ESSE TIPO DE VIOLÊNCIA NO ÂMBITO ESCOLAR 28 CAPÍTULO IV ANÁLISE DOS RESULTADOS 35 CONCLUSÃO 43 BIBLIOGRAFIA 45 WEBGRAFIA 46 ÍNDICE 62 FOLHA DE AVALIAÇÃO 63

9 8 INTRODUÇÃO Ao discutir as formas de violência na escola, há sempre a tendência de se imaginar atos de vandalismo, pichações, depredações ou agressões físicas. Porém, nos últimos tempos, surgiram formas invisíveis de violência que não deixam marcas e, muitas vezes, passam despercebidas por muitos pais e professores que ignoram as queixas feitas pelas vítimas de um novo tipo de violência chamada de bullying e sua vertente, o cyberbullying. Esse trabalho visa analisar o que é, como ocorre e quais os caminhos que pode se traçar para evitar ou impedir essa brincadeira disfarçada que coíbe muitos alunos e os forçam a um silêncio angustiante, levando a conseqüências graves como, por exemplo, o suicídio. Além dessa análise, faz-se necessário buscar os motivos que levam tantas crianças e jovens a cometerem tais atrocidades contra o outro e por que suas vítimas, constantemente, apresentam o mesmo comportamento passivo diante das provocações e humilhações que são submetidas. Levantar hipóteses sobre as possíveis causas dessa forma de violência faz com que se discuta as conseqüências dessa manifestação negativa no ambiente escolar: Até que ponto pais e professores estão atentos aos sinais que surgem e que, muitas vezes, se tornam omissos? Até que ponto essas conseqüências, tais como: suicídio, assassinatos, exclusão e isolamento social são visíveis aos olhos das instituições escolares? Diante do aumento de casos de bullying e cyberbullying, é de suma importância um olhar acerca das formas de como evitar esses fenômenos e como buscar alternativas de sanar os problemas, antes que eles se tornem um caso de percussão nacional. Alunos de escolas públicas do município de Nova Iguaçu deram sua contribuição, relatando como percebem o bullying e o cyberbullying em seu ambiente escolar e como se comportam diante de casos explícitos de um

10 9 desses temas, através de depoimentos às entrevistas realizadas. Professores apresentaram a maneira como eles trabalham para detectar e solucionar os problemas causados pelo bullying e/ou cyberbullying na escola e/ou na família. Orientadores educacionais e pedagógicos apontaram caminhos que são tomados para evitar ou diminuir casos semelhantes em seu entorno, enfatizando sempre que a melhor forma para evitar a sua disseminação ainda é o diálogo e o trabalho em conjunto que escola e família precisam realizar, visando o bem estar psicossocial desse aluno que pratica ou sofre com o bullying e o cyberbullying em seu meio social.

11 10 CAPÍTULO I BULLYING E CYBERBULLYING 1.1. Bullying Um dos fenômenos mais preocupantes que têm atingido o universo escolar nos últimos tempos é o aumento do comportamento agressivo entre os jovens. Esse comportamento pode se manifestar de formas mais brandas de agressividades entre indivíduos ou pequenos grupos, até brigas pelas razões mais fúteis; dos abusos e arbitrariedades dos mais fortes sobre os mais fracos, até as verdadeiras e propriamente ditas formas de violência, intimidação física e psicológica. Para Colombier et al (1989) novas formas de violência aparecem no colégio, inexistentes há apenas 15 anos atrás. As agressões cotidianas, os atos de pequena delinqüência se multiplicam. Como localizar com precisão todas as formas de transgressão? Não é mais fácil isolar as múltiplas causas sociológicas, políticas ou psicológicas? A partir dessas manifestações, começou a se estudar o que hoje conhecemos como bullying, que são todas as atitudes agressivas, deliberadas e conscientes de causar dor, sofrimento, perseguição e exclusão, adotadas por um indivíduo ou grupo, na sua maioria, composto de pessoas que denotam força física, mais idade, ou possuem alto poder de persuasão, usando-se de sua superioridade física e cronológica, contra indivíduos ou grupos mais fracos. O bullying é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. Pode-se afirmar que as escolas que não admitem a ocorrência do bullying entre seus alunos desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo.

12 11 Segundo Constantini (2004), o bullying é um comportamento ligado à agressividade física, verbal ou psicológica. É uma ação de transgressão individual ou de grupo, que é exercida de maneira continuada por parte de um indivíduo ou grupo de jovens definidos como intimidadores nos confrontos com uma vítima predestinada. De acordo com Fante (2005), por definição universal, o bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s) causando dor, angústia e sofrimento. Portanto, o termo bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outros, causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Algumas das ações que podem estar associadas ao bullying são: colocar apelidos, ofender, zoar, encarnar, humilhar, discriminar, excluir, isolar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, chutar, empurrar, ferir, roubar, etc. Segundo alguns estudos, o bullying tem origem na irrupção e falta de controle no sentimento de intolerância nos primeiros anos de vida, cujas conseqüências nas faixas etárias seguintes (estando ausentes reações educativas duras), são atitudes de transgressão e de falta de respeito ao outro as quais tendem a consolidar-se, transformando-se em esquemas mentais e ações de intimidação sistemática contra aqueles que são mais fracos. (CONSTANTINI, 2004, p. 68) O termo bullying vem do vocábulo em inglês to bully, que significa na língua inglesa, agressor, intimidador, atacante, por isso, bullying com ing na sua terminação, vem a ser o ato de ser um agressor, intimidador, juntamente com todas as condutas usadas por estes agressores contra outras pessoas. A palavra vem do adjetivo bully, que, em inglês significa valentão. Quem é mais forte tiraniza, ameaça, oprime, amedronta e intimida os mais fracos. Na escola, essa atitude pode ter resultados drásticos porque leva as vítimas, muitas vezes, ao isolamento e, até, ao abandono. O bullying agride a alma do indivíduo, apequena-o pelo medo ou pela vergonha, pela dor física ou moral. (CHALITA, 2007, p.27)

13 12 Clemente (2008) nos diz que para caracterizar o bullying, essas atitudes têm de ser intencionais repetitivas, com o objetivo de deixar a vítima abalada, para baixo. Como é um fenômeno que ocorre em quase todos os lugares onde há convívio entre pessoas, suas conseqüências afetam a todos. Em alguns paises existem outros termos para caracterizar esse tipo de comportamento. Por exemplo, na Noruega e Dinamarca é empregada a palavra mobbing, na Suécia e Finlândia, mobbining. De acordo com Fante (2005), esses termos são utilizados com significados e conotações diferentes. Sua raiz inglesa, mob, refere-se a um grupo grande e anônimo de pessoas que, geralmente, dedica-se ao assédio moral. Quando, porém, uma pessoa atormenta, hostiliza, molesta uma outra, o termos para caracterizar esse comportamento e mobbing. Mesmo não sendo um termo adequado lingüisticamente, mobbing é utilizado para definir uma situação na qual um sujeito, sozinho ou em grupo, ridiculariza outro. Na França denominam harcèlement quotidién, na Itália, de prepotenza ou bullismo; no Japão, é conhecido com yjime; na Alemanha, como agressionen unter shülen; na Espanha, como acoso y amenaza entre escolares; em Portugal como maus tratos entre pares. O bullying passou a acontecer com mais freqüência na década de Seguem algumas estatísticas de fatos decorrentes do bullying no mundo e no Brasil: em 1997, na cidade de West Paducah, Kentucky, um adolescente de 14 anos matou a tiros três companheiros de escola, após a oração matinal, deixando mais cinco feridos. Em 1998, em Jonesboro, Arkansas, dois estudantes de 11 e 13 anos, atiraram contra a sua escola, matando quatro meninas e uma professora. Também em 1998, em Springfield, Oregon, um adolescente de 17 anos matou a tiros dois colegas e feriu mais vinte. Em 1999, dois adolescentes de 17 e 18 anos, provocaram a tragédia de Columbine, em Littleton, Colorado. Com explosivos e armas de fogo, assassinaram doze companheiros, um professor e deixaram dezenas de feridos. Em seguida, suicidaram-se. Ainda em 1999, uma semana após o massacre de Columbine,

14 13 em Tabeu, Canadá, um adolescente de 14 anos disparou ao seu redor, matando um colega de escola. No Brasil, também aconteceram casos similares: em janeiro de 2003, na cidade de Taiúva, interior paulista, um adolescente de 18 anos entrou em sua ex-escola ferindo oito pessoas, dentre elas, seis alunos, um funcionário e a vice-diretora, em seguida suicidou-se. Um ano após a tragédia de Taiúva, em fevereiro de 2004, na cidade de Remanso, no interior baiano, um adolescente de 17 anos matou a tiros um colega de treze anos, a secretária do curso de informática e feriu mais três pessoas. Não deu tempo de cometer suicídio, pois conseguiram desarmá-lo, porém essa era a intenção Os Protagonistas do Bullying De acordo com Fante (2005), existem 05 tipos de protagonistas que exercem o bullying: vítima típica, vítima provocadora, vítima agressora, agressor e expectador. Segue abaixo descrição desses tipos: o Vítima Típica: aquela que serve de bode expiatório para um grupo. A vítima típica é um indivíduo (ou grupo de indivíduos), geralmente pouco sociável, que sofre repetidamente as conseqüências dos comportamentos agressivos de outros e que não dispõe de recursos, status, ou habilidades para reagir ou fazer cessar essas condutas prejudiciais. Suas características mais comuns são: aspecto físico mais frágil que o de seus companheiros; medo de que lhe causem danos ou de ser fisicamente ineficaz nos esportes e nas brigas; coordenação motora deficiente; extrema sensibilidade; timidez, passividade; insegurança, alguma dificuldade de aprendizado; ansiedade e aspectos depressivos. A vítima típica tem dificuldade de impor-se ao grupo, tanto física como verbalmente, e tem uma conduta habitual não-agressiva, motivo pelo qual parece denunciar ao agressor que não irá revidar ao ser atacada e que é presa fácil para os seus abusos.

15 14 o Vítima Provocadora: aquela que provoca e atrai reações agressivas contra as quais não consegue revidar com eficiência. A vítima provocadora possui um gênio ruim, tenta brigar ou responder quando é atacada ou insultada, mas geralmente de maneira ineficaz; pode ser hiperativa, inquieta, dispersiva e ofensora; e, de modo geral, imatura, de costumes irritantes e quase sempre é responsável por causar tensões no ambiente em que se encontra. o Vítima Agressora: aquela que reproduz os maus-tratos sofridos. A vítima agressora é aquele aluno que, tendo passado por situações de sofrimento na escola, tende a buscar indivíduos mais frágeis que ele para transformá-los em bode expiatórios, na tentativa de transferir os maus-tratos sofridos. Essa tendência tem sido evidenciada entre as vítimas, fazendo com que o bullying se transforme em uma dinâmica expansiva, cujos resultados incidem no aumento do número de vítimas. o Agressor: aquele que vitimiza os mais fracos. O agressor, de ambos os sexos, costuma ser um indivíduo que manifesta pouca empatia. Freqüentemente, é membro de família desestruturada, em que há pouco ou nenhum relacionamento afetivo. Os pais ou responsáveis exercem uma supervisão deficitária e oferecem comportamentos agressivos ou violentos como modelos para solucionar conflitos. O agressor normalmente se apresenta mais forte que seus companheiros de classe e que suas vítimas em particular: pode ter a mesma idade ou ser um pouco mais velho que suas vítimas; pode ser fisicamente superior nas brincadeiras, nos esportes e nas brigas, sobretudo no caso dos meninos. Ele sente uma necessidade imperiosa de dominar e subjugar os outros e se impor mediante o poder e a ameaça de conseguir aquilo a que se propõe. Pode vangloriar-se de sua superioridade real ou imaginária sobre outros alunos. É mau-caráter, impulsivo, irrita-se facilmente e tem baixa resistência às frustrações, custa a adaptar-se às normas; não aceita ser contrariado; não tolera os atrasos e pode tentar beneficiar-se de artimanhas na hora das avaliações. É considerado

16 15 malvado, duro e mostra pouca empatia para com suas vítimas. Adota condutas anti-sociais, incluindo o roubo, o vandalismo e o uso de álcool, além de se sentir atraído por más companhias. Seu relacionamento escolar nas séries iniciais, pode ser normal ou estar acima da média; nas demais séries, em geral ainda que não necessariamente, obtém notas mais baixas e desenvolve atitudes negativas para com a escola. o Espectador: é o aluno que presencia bullying, porém não o recebe e nem o pratica. Representa a grande maioria dos alunos que vê o problema e adota a lei do silêncio por temer se transformar em novo alvo para o agressor. Mesmo não sofrendo as agressões diretamente, muitos podem se sentir inseguros e incomodados. Alguns espectadores reagem negativamente uma vez que seu direito de aprender em um ambiente seguro e solidário foi violado, o que pode influenciar sua capacidade e progresso acadêmico e social. Um levantamento realizado pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), em 2002, envolvendo estudantes de 5ª a 8ª séries de onze escolas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de bullying naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores (são aqueles que em algum momento sofrem ou fazem o bullying) e 12,7% autores de bullying. O bullying nas faixas pré-adolescente a adolescente, se insere numa idade determinada pela representação de importantes funções evolutivas futuras ou por condições psicológicas particularmente instáveis, emocionais e físicas do indivíduo. Nessas fases de importantes transformações evolutivas, a primeira, a idade pré-adolescente (dos 7 aos 12 anos), caracteriza-se pela necessidade de uma orientação firme e de uma intensa base afetiva por parte do adulto educador, ao passo que para a segunda (dos 13 aos 16 anos) tal necessidade, embora presente em estado latente sob a forma de um desejo de encorajamento e superada por uma exigência de protagonismo, de autonomia e de vida social. Pressupõe se que essas exigências gerais, típicas dos adolescentes, envolvam com a mesma intensidade vítimas e intimidadores. Mais do que condições subjetivas, familiares ou sociais específicas, é a ausência de desenvolvimento de uma ou mais potencialidades evolutivas ligadas ao crescimento que determina para alguns o papel de vítima e para outros de

17 16 intimidador. Um desenvolvimento crítico positivo mais adequado, como a auto-estima, o reforço pessoal e a assertividade (capacidade de se impor, defendendo o próprio ponto de vista) seria útil, por exemplo, à vítima, para esta conseguir enfrentar seu destino, ao passo que, para os intimidadores, o desenvolvimento de comportamentos de autocontrole e tolerância, de sentimentos altruístas e de educação social e cívica, como a empatia a compreensão, a solidariedade e o respeito às regras, seria útil para evitar cair em caminhos perigosos. No ambiente escolar é difícil libertarse de uma certa distribuição de papéis, seja para o agressor ou para a vítima, ambos condicionados pelo grupo-classe no qual estão inseridos. A sala de aula é determinante na elaboração de um sistema de regras de grupo segundo a qual há aquele que é intimidado, aquele que deve intimidar, aquele que é testemunha participante (via de regra a favor do intimidador) e aquele não participante (indiferente ou, às vezes, a favor da vítima, mas amedrontado pela situação). (CONSTANTINI, 2004, pp 72-74) Ainda de acordo com Fante (2005), existem alguns procedimentos interrogativos que devem ser realizados pelos profissionais de educação, para serem identificadas as vítimas e os agressores. Vítimas o Durante o recreio está freqüentemente isolado e separado do grupo; ou procura ficar próximo do professor ou de algum adulto? o Na sala de aula tem dificuldade de falar diante dos demais, mostrandose inseguro e ansioso? o Nos jogos em equipes é o último a ser escolhido? o Apresenta-se comumente com aspecto contrariado, triste, deprimido ou aflito? o Apresenta desleixo gradual nas tarefas escolares? o Apresenta ocasionalmente contusões, feridas, cortes, arranhões ou a roupa rasgada de forma não-natural? o Falta às aulas com certa freqüência? o Perde constantemente os seus pertences?

18 17 Agressores o Faz brincadeiras ou gozações, além de rir de modo desdenhoso e hostil? o Coloca apelidos ou chama pelo nome ou sobrenome dos colegas de forma malsoante; insulta, menospreza, ridiculariza, difama? o Faz ameaças, dá ordem, domina e subjuga? Incomoda, intimida, empurra, picha, bate, dá socos, pontapés, beliscões, puxa os cabelos, envolve-se em discussões e desentendimentos? o Pega dos outros colegas materiais escolares, dinheiro, lanches e outros pertences sem seu consentimento? As Conseqüências do Bullying para os Protagonistas Os autores do bullying poderão levar para a vida adulta o mesmo comportamento anti-social, adotando atitudes agressivas dentro da família, praticando a violência doméstica, ou no ambiente de trabalho, já os alvos, poderão não superar, parcial ou totalmente, as agressões sofridas no ambiente escolar, podendo crescer com sentimentos negativos, principalmente baixa auto-estima, tornando-se adultos com problemas de relacionamento, podendo também, tornarem-se adultos agressivos. Para a vítima, essa condição tem conseqüências a curto e longo prazos: ansiedade, ausência de auto-estima, depressão e transtorno comportamental, a ponto de abandonar a escola e, nos casos mais graves e para os indivíduos mais fracos, podese haver uma maior probabilidade de riscos de suicídio concernente ao dado fisiológico ligado à adolescência. (...) Para a vítima, sair desse papel significa emancipar-se de uma situação de sofrimento e de absoluta impotência psicológica. Ações concretas que rompam com esses sentimentos e que demonstrem que a realidade é totalmente modificável podem dar-lhe aquele empurrão necessário para tomar coragem e mudar a maneira de a vítima ver a si mesmo. O intimidador, por sua vez, não encontra a contenção necessária contra a impulsividade e a agressividade em contexto no qual se sente perfeitamente à vontade e que lhe parece sem regras e sanções significativas. Não encontra, principalmente, adultos que saibam escutá-lo e que o ajudem, inclusive com ações de enfrentamento, a tomar consciência e sair desse papel que construiu para si mesmo (às vezes, a

19 18 única maneira que conhece de socializar-se), sensibilizando-o para relações sociais e construtivas (CONSTANTINI, 2004, pp 74-76) As testemunhas serão afetadas por este ambiente tenso, tornando-se inseguras e temerosas de se tornarem as próximas vítimas Cyberbullying As conseqüências da conduta bullying afetam todos os envolvidos e em todos os níveis, porém especialmente a vítima, que pode continuar a sofrer seus efeitos negativos muito além do período escolar. Pode trazer prejuízos em suas relações de trabalho, em sua futura constituição familiar e criação de filhos, além de acarretar prejuízos em sua saúde física e mental (...). Dependendo da intensidade do sofrimento vivido em conseqüência do bullying, a vítima poderá desenvolver reações intrapsiquícas, com sintomatologias de natureza psicossomática: enurese, taquicardia, sudorese, insônia, cefaléia, dor epigástrica, bloqueio dos pensamentos e do raciocínio, ansiedade, estresse e depressão, pensamentos de vingança e suicídio, bem como reações extrapsíquicas, expressas por agressividade, impulsividade, hiperatividade e abuso de substâncias químicas (...). O agressor (de ambos os sexos) envolvido no fenômeno estará propenso a adotar comportamentos delinqüentes, tais como: agregação a grupos delinqüentes, agressão sem motivo aparente, uso de drogas, porte ilegal de armas, furtos, indiferença à realidade que o cerca, crença que se deve levar vantagem em tudo, crença de que é impondo-se com violência que conseguirá obter o que quer na vida (...) (FANTE, pp 78-80) Com os avanços da tecnologia, esse constrangimento saiu das escolas, que era o lugar comum dessa prática e partiu para internet, ganhando força. A nova prática recebeu o nome de Cyberbulling e se infiltrou em correios eletrônicos, blogs, Orkut, MSN, etc. O agressor nesse caso, muitas vezes escondido atrás de um apelido, dissemina sua raiva e felicidade enviando mensagens ofensivas a outras pessoas. Em muitos casos, ele exibe fotos comprometedoras, altera o perfil das vítimas e incita terceiros a reforçar o ataque. O único propósito é a humilhação da vítima e isolamento daquele que é considerado mais fraco ou diferente. Essa prática busca humilhar e ridicularizar os alunos, pessoas desconhecidas e também professores perante a sociedade virtual. Apesar de

20 19 ser praticado de forma virtual, o cyberbullying tem preocupado pais e professores, pois através da internet os insultos se multiplicam rapidamente e ainda contribuem para contaminar outras pessoas que conhecem a vítima. O cyberbullying não somente se propaga através da Internet, utilizando-se de redes sociais e s, mas também utiliza o celular como fonte de intimidação, através da utilização dos torpedos SMS. O surgimento e o desenvolvimento cada vez mais rápido e intenso das novas tecnologias da informação, com seus recursos, suas habilidades e suas funções cada vez maiores e mais diferentes, em nosso mundo, fazem com que a vida das pessoas esteja totalmente envolvida por eles, criando crescentes relações de dependência. NO espaço escolar isso não é diferente. As novas tecnologias da informação entram na escola, interferindo na aula dos professores e influenciando os alunos de forma a envolvê-los, transformando seu modo de conhecer, pensar, agir e estar no mundo. Desse modo, a rapidez extrema com que acontece às mudanças na sociedade contemporânea acabam por afetar os comportamentos e estilos de vida, fortemente enraizados nas relações sociais e culturais. Essa nova forma de viver estimula o relativismo radical, desencadeando novas situações problemáticas, entre elas o surgimento da violência gratuita, que afeta diretamente a convivência social. (CAPUCHO & MARINHO, 2008, p.14). Como podemos ver, o cyberbullying passou a ser uma vertente do bullying, que se utiliza dos meios de comunicação virtuais para que alguns possam disseminar atos de violência contra outros. É a forma virtual de praticar bullying. É uma modalidade que vem preocupando especialistas, pais e educadores em todo o mundo, por seu efeito multiplicador do sofrimento das vítimas. Na sua prática, utilizam-se modernas ferramentas da internet e de outras tecnologias de informação e comunicação, móveis ou fixas, com o intuito de maltratar, humilhar e constranger. È uma forma de ataque perversa, que extrapola e muito os muros da escola, ganhando dimensões incalculáveis. A diferença está nos métodos e nas ferramentas utilizadas pelos praticantes. O bullying ocorre no mundo real, enquanto o cyberbullying ocorre no mundo virtual. Geralmente, nas outras formas de maustratos, a vítima conhece seu agressor, sejam os ataques diretos ou indiretos. No cyberbullying, os agressores se motivam pelo anonimato, valendo-se de nomes falsos, apelidos ou fazendo-se passar por outras pessoas. (FANTE e PEDRA, 2008, p. 65).

21 20 De acordo com Cabral, os meios virtuais utilizados para disseminar difamações e calúnias são as comunidades, s, torpedos, blogs e fotologs. Além de discriminar as pessoas, os autores são incapazes de se identificar, pois não são responsáveis o bastante para assumirem aquilo que fazem. É importante dizer que mesmo anônimos, os responsáveis pela calúnia sempre são descobertos. A Internet facilita ainda mais o mau comportamento ou o comportamento anti-social. O anonimato permitido pela Internet encoraja os agressores, já que eles se sentem protegidos das conseqüências de seus atos. Para Fante e Pedra, o cyberbullying acontece: através de s, torpedos, blogs, fotologs, Orkut, MSN. De forma anônima, o autor insulta, espalha rumores e boatos cruéis sobre o colega e seus familiares e até mesmo sobre os profissionais da escola. Mensagens instantâneas são disparadas, via internet ou celular, onde o autor se faz passar por outro, adotando nicknames (apelidos) semelhantes, para dizer coisas desagradáveis ou disseminar intrigas e fofocas. Blogs são criados para azucrinar e o Orkut é utilizado para excluir e expor os colegas de forma vexatória. Fotografias são tiradas, com ou sem o consentimento da vítima, sendo alteradas, através de montagens constrangedoras, incluindo ofensas, piadinhas, comentários sexistas ou racistas. Muitas vezes, essas imagens são divulgadas em sites, colocadas em newsgroups e até em redes de serviços, ou divulgada através de materiais impressos espalhados no corredores e banheiros ou circulam entre os alunos sem o conhecimento da vítima. Quando estes descobrem, seu nome e sua imagem já estão na rede mundial, sendo muito difícil sair ilesas dessa situação. (FANTE e PEDRA, 2008, p. 66). Para Morais, pais e educadores devem estar atentos a alterações no comportamento ou na personalidade das crianças ou jovens quando estes: Tornam-se afastados, agitados, ansiosos, tristes ou deprimidos;

22 21 Expressam raiva, gritando ou vitimizando outras crianças/jovens (tal como um irmão ou irmã mais novo); Queixam-se fisicamente de dificuldades em adormecer, dores de cabeça ou de barriga ou quando se verifica a alteração de hábitos alimentares; Perdem o interesse em eventos sociais; Demonstram relutância em freqüentar a escola quando antes tal nunca se verificara ser problema; Revelam alterações na utilização da Internet ou de outras tecnologias Os Praticantes do Cyberbullying Os meios tecnológicos que, a princípio, deveriam ser utilizados para facilitar a vida de todos, estão sendo utilizados para menosprezar e insultar outras pessoas, que deles também se utilizam. Não existe um tipo específico para ser motivo de insultos, sendo que a invasão do ou a exposição de uma foto já é o bastante. Em relação a colegas de escola e professores, as difamações são intencionadas e visam mexer com o psicológico da pessoa, deixando-a abatida e desmoralizada perante os demais. As pessoas que praticam o cyberbullying são normalmente adolescentes sem limites, insensíveis, insensatos, inconseqüentes e empáticos. Apesar de gostarem da sensação que é causada ao destruir outra pessoa, os praticantes podem ser processados por calúnia e difamação, sendo obrigados a disponibilizar uma considerável indenização. Qualquer pessoa pode receber conteúdos indesejados, ter seu invadido ou se deparar com montagens de suas fotos no mundo virtual. Diferentemente do bullying, o cyberbullying não escolhe uma vítima de perfil específico. Simplesmente a vítima é escolhida entre seus iguais, sem motivos que justifiquem a perversidade dos ataques. Essa prática pode ser perigosa para as vítimas. Além dos danos morais e emocionais sofridos, ainda existe o risco de que suas imagens, uma vez divulgadas na rede mundial, atraiam pessoas inescrupulosas e malintencionadas do mundo real, que queiram se utilizar delas para fins escusos, como a pedofilia e a pornografia. Os maiores praticantes, sem dúvida, são os adolescentes. Não é possível traçar um perfil, por se tratar de ataques virtuais, nos quais a imagem e a identidade do agressor não são expostas, e as

23 22 vítimas, quando os descobrem, raramente denunciam. (FANTE e PEDRA, 2008, p. 68). Como vemos, o bullying saiu das escolas ganhando a rede mundial e outras formas de comunicações instantâneas, passou a ter nova roupagem e novo nome, cyberbullyng, atingindo um maior número de pessoas. Porém não perdeu a sua conotação inicial que é a de intimidar, assustar e causar sofrimento às suas vítimas, sejam elas reais ou virtuais Como agir ante o cyberbulling Já existem procedimentos legais que podem e devem ser utilizados por aqueles que sofrem com o cyberbullying, pois assim os praticantes saberão que não são tão protegidos pelo anonimato como pensam. Segundo especialistas, a lei confere somente e exclusivamente à vítima a legitimidade da propositura de uma ação penal. Dentre os crimes desta natureza, estão os crimes contra a honra: injúria (art. 140 do Código Penal); Calúnia (art. 138 do Código Penal) e Difamação (art. 139 do Código Penal). Para poder entrar com processo penal, a vítima deve reunir todas as provas possíveis. Para isso, deve salvar e imprimir o conteúdo das páginas ou o conteúdo do diálogo dos agressores numa sala de bate-papo. Para ter validade em juízo, é necessário ter fé pública. Portanto, é preciso registrar as provas que estejam on-line em cartório e fazer uma declaração de fé pública, para provar que o crime existiu. Pode-se também lavrar uma ata notorial do conteúdo. Esse procedimento deve ser prioritário, uma vez que o autor poderá retirar do ar as informações ou removê-las para outro endereço. Após isso, juntamente com o responsável, a vítima deverá procurar a Delegacia Especializada em Crimes Cibernéticos. Caso não disponha dessa Delegacia na cidade, deve procurar qualquer delegacia de polícia para fazer uma queixa crime ou procurar diretamente a Promotoria de Infância e Juventude. (...) No Brasil, um projeto de lei polêmico prevê que o provedor de internet tenha de informar de maneira sigilosa, à autoridade policial competente denúncia de qual tenha tomado conhecimento e que tenha indícios de conduta delituosa na rede de computadores sob sua responsabilidade. No que diz respeito às escolas, desconhecemos qualquer lei que as obrigue a estabelecer qualquer políticas contra o fenômeno. (FANTE e PEDRA, 2008, pp 72-73). É importante que as medidas cabíveis sejam tomadas rapidamente, para que o agressor não desapareça na rede sem deixar nenhum vestígio que possa ser rastreado.

24 23 CAPÍTULO II BULLYING DENTRO DO AMBIENTE ESCOLAR A escola é vista tradicionalmente como um local de aprendizado, onde o desempenho dos alunos é avaliado com base nas notas dos testes de conhecimentos e no cumprimento de tarefas acadêmicas. Nesse contexto, deseja-se que as escolas sejam ambientes seguros e saudáveis, nos quais crianças e adolescentes possam desenvolver ao máximo os seus potenciais intelectuais e sociais, ou seja, um lugar sem violências que lhes tragam danos físicos e/ou psicológicos, nem que testemunhem esses fatos e se calem para que não sejam também agredidas e acabem por achá-los banais ou, pior ainda, que, diante da tolerância e omissão dos adultos, adotem comportamentos agressivos. (PAULA, 2008, p. 32) A educação do jovem no século XXI tem se tornado algo muito difícil, devido à ausência de modelos e de referenciais educacionais. Os pais de ontem, mostram-se perdidos na educação das crianças de hoje. Estão cada vez mais ocupados com o trabalho e pouco tempo dispõem para dedicarem-se à educação dos filhos. Esta, por sua vez, é delegada a outros, ou em caso de famílias de menor poder aquisitivo, os filhos são entregues à própria sorte. O século XX transformou a sociedade, desenvolveu a tecnologia, trouxe mudanças que a tornaram dinâmica, mudando a todo o momento com a incorporação de novos conhecimentos. O conhecimento se tornou a nova riqueza da sociedade, mas, para que esse fato se torne real, há a necessidade de se colocar a educação no coração da sociedade. Nesse sentido, pode-se afirmar que a educação é o sustentáculo da sociedade, reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura UNESCO que propõe para a Educação no século XXI quatro pilares de aprendizagem: aprender a viver juntos, aprender a conhecer, aprender a fazer, e, principalmente, aprender a ser. (DELLORS, 1998) O bullying sempre existiu nas escolas, porém, há pouco mais de 30 anos é que começou a ser estudado com parâmetros científicos, como fenômeno psicossocial e recebeu nome específico. No Brasil, o tema começou a ganhar espaço através de trabalhos de pesquisa realizados pela educadora Cleo Fante e do programa antibullying Educar para a Paz. Em meados de 2006, foi

25 24 realizado o I Fórum Brasileiro sobre o Bullying Escolar, em Brasília-DF, com a participação de diversos segmentos da sociedade. No entanto, a maioria das escolas não está preparada para o seu enfrentamento. Algumas por desconhecimento, outras por omissão, muitas por comodismo e negação do fenômeno. O papel da escola vem mudando significativamente nos últimos anos, ultrapassando a sua função acadêmica e passando a agregar outras funções como a socialização, formação do caráter, comportamento e cidadania. Mas para que isso acontece, é importante que todos os seus profissionais estejam preparados para lidar com a multiplicidade de questões que envolvem crianças e jovens, buscando criar estratégias de prevenção. O bullying é um problema que existe em todas as escolas, ainda assim, poucas têm consciência da sua existência ou mesmo das graves conseqüências advindas desses atos cruéis e intimidadores. Em muitos casos, ele é confundido com indisciplina e ou mesmo brincadeiras próprias da idade ou, ainda, com agressões corriqueiras, casuais. O mundo das crianças e dos jovens não é tão risonho quanto se pensa. A escola pode, sim, tornar-se um lugar constrangedor. Sob a roupagem de brincadeira de mau gosto, o fenômeno bullying invade silenciosamente os espaços escolares, furtando de crianças e jovens a possibilidade de sonhar. As experiências de dor, de angústias e de humilhação, vividas solitariamente, deixam cicatrizes que podem trazer graves conseqüências para os adultos que essas crianças serão. (CHALITA, 2008, p.85) Adequar as ferramentas educacionais a uma sociedade que está mudando rapidamente significa ter a consciência de que os fenômenos que se sucedem estão modificando a relação entre o mundo dos adultos e o dos jovens, e que é necessário abrir novos horizontes no campo das intervenções e da comunicação. Assim sendo, é preciso reconhecer a agressividade juvenil e combatê-la no lugar onde é produzida e se torna visível, com ações e ferramentas capazes de diminuir o fenômeno, mas ao mesmo tempo capazes de expressar-se numa linguagem nova no momento do confronto com os jovens.

26 25 Para Pereira (2002), a intervenção deve visar o trabalho individual com os agressores, as vítimas, os pares e os contextos escolares. Também os pais devem ser incluídos no sentido de desenvolver atitudes e comportamentos para reduzir o bullying. O processo é lento. Para enfrentar o fenômeno bullying, é preciso que: a escola reconheça a existência do fenômeno e, sobretudo, esteja consciente de seus prejuízos para a personalidade e o desenvolvimento socioeducacional dos estudantes. A escola também precisa capacitar seus profissionais para observação, identificação, diagnóstico, intervenção e encaminhamentos corretos, levar o tema a discussão com toda a comunidade escolar e traçar estratégias preventivas que sejam capazes de fazer frente ao fenômeno. Além do engajamento de todos, é preciso contar com a ajuda de consultores externos, como especialistas no tema, psicólogos e assistentes sociais. (FANTE & PEDRA, 2008, p. XX) Segundo Constantini (2004), tratar do bullying significa não só desenvolver uma ação de combate a esse fenômeno nas escolas, mas, em nome das ações educativas e de socialização que comporta, por em campo uma verdadeira e real estratégia preventiva contra a agressividade que envolva estudantes, professores e pais num contínuo confronto relacional. Clemente (2008) nos diz que família e escola devem compartilhar uma parceria em que o diálogo, a orientação, a educação e a afetividade sejam instrumentos utilizados para desenvolver relações de respeito mútuo, tendo como foco as relações humanas. A partir do momento em que o Bullying começa a ser praticado - independentemente de quem sejam seus protagonistas - ele gera situações de violência que podem se estender por toda a sociedade. É necessário que todos os envolvidos no processo educacional estejam atentos a este vilão que permeia a educação do século XXI e elaborem planos de ação em que valores como o respeito, amor, companheirismo e cidadania sejam constantemente abordados A intervenção do bullying nas escolas

27 26 Sendo o bullying um problema tão complexo e que deixa tantas seqüelas nos envolvidos, cabe aos responsáveis pela educação das crianças e jovens estarem atentos às suas manifestações e contribuírem para a sua redução. Faz-se necessário que toda a comunidade escolar se conscientize da existência do bullying e busque métodos e alternativas para saná-lo. Segundo Pereira (2002), entende-se por comunidade educativa o diretor, a administração da escola, com ligações à família, professores supervisores e funcionários. Estes devem buscar atuar junto às crianças individualmente ou em grupos, dentro e fora do ambiente escolar, nas áreas envolventes, nas assembléias de escolas ou de turmas, na sala de aula, no recreio, nos corredores. Portanto, a intervenção pode e deve acontecer em todos os locais freqüentados por alunos, principalmente naqueles onde existe pouca vigilância. O papel da escola vem mudando drasticamente nos últimos anos, ultrapassando a sua função acadêmica e passando a agregar outras funções, como a socialização, formação do caráter, comportamento e cidadania. Mas para que isso aconteça é importante que seus profissionais estejam preparados para lidar com a multiplicidade de questões que envolvem as crianças e jovens, buscando criar estratégias de prevenção. (PEREIRA, 2009, p.67) Lopes Neto (2005) também diz que o fenômeno é complexo e de difícil solução, que precisa ser combatido continuamente, e, ainda, que as ações são relativamente simples e de baixo custo, podendo ser incluídas no cotidiano escolar através de temas transversais em todos os momentos do cotidiano escolar. Para Ortega (2003), a intervenção preventiva e paliativa também deve ser encarada em toda sua amplitude. Segundo a autora, no informe do Conselho da Europa encontrado em Vettenburg (1999), citado por Ortega (2003), há uma afirmação que diz ser necessário pensar, pelo menos, em três grandes linhas de atuação para a prevenção da violência escolar: - A prevenção primária, que teria finalidade de otimização das condições sociais em geral que cercam o sujeito, e que aconteceria na comunidade, local de pertencimento do aluno;

28 27 - A prevenção secundária, que se referiria diretamente à ação da escola, ou se desencadearia a partir dela, prestando assistência aos estudantes em situações de risco e; - A prevenção terciária, que se referiria ao trabalho direto com estudantes que já estão envolvidos em fenômenos de violência, conduta antissocial, criminalidade juvenil, vitimização, etc. A prevenção terciária implica a ação extensa de caráter paliativo. Portanto, as duas primeiras teriam caráter preventivo, retirando ou minimizando o risco de o jovem vir a se envolver com a violência. No último caso, trata-se de conseguir que a vítima deixe de sofrer e troque sua situação de vulnerabilidade por formas mais seguras e justas em suas relações, modificando sua condição de vítima.

29 28 CAPÍTULO III OS CAMINHOS QUE O ORIENTADOR DEVE PERCORRER PARA EVITAR ESSE TIPO DE VIOLÊNCIA NO ÂMBITO ESCOLAR 3.1 A orientação educacional. Para Porto (2009), o advento da Orientação Educacional representa uma tomada de consciência em relação à realidade do educando e à complexidade da vida social. Antes de analisar os caminhos que o orientador educacional deve traçar para evitar o bullying e o cyberbullying em seu ambiente escolar, é necessário um olhar profundo quanto ao seu real papel e função nas instituições de ensino onde atua. Muitos desses profissionais se vêem perdidos em suas atribuições, muitas vezes, por desconhecerem o que diz a Lei n de 21 de dezembro de 1968 que provê sobre o exercício da profissão de orientador educacional ou por se deixarem levar pelo que é imposto pelo gestor que não tem definida a sua equipe ou que deseja cortar custos contratando um profissional para exercer diversas funções, delegando ao orientador educacional o papel de coordenador, orientador pedagógico, psicopedagogo, entre outras tantas atividades desenvolvidas no universo escolar. É de fundamental importância que ele, enquanto profissional, conquiste o seu espaço, fazendo valer suas propostas e projetos que serão desenvolvidos ao longo do ano, não somente com o corpo discente, mas também com o corpo docente e as famílias envolvidas nesse ambiente escolar, visando sempre evitar possíveis problemas que venham a surgir ou criar soluções para os já existentes.

30 29 Segundo Porto (2009), o orientador educacional é um interlocutor entre a escola, a família e a sociedade e não deve ser lembrado somente quando surgem conflitos dentro da escola. Ele é o que dá voz ao aluno e é por isso que o seu trabalho é de extrema importância para qualquer Instituição que tem como principal objetivo a formação de pessoas íntegras, responsáveis, reflexivas, criativas e transformadoras que buscam construir uma sociedade justa e igualitária. Ainda segundo a autora, Nosso exercício assim, enquanto elaborador de práticas escolares, seria identificar na origem e no desenvolvimento os valores que realmente seriam referência para um trabalho de CIDADANIA. (Porto, 2009, p.22). A Lei n 5.564, de 21/12/1968 diz, em seus Artigos 8 e 9º, quais são as atribuições privativas do Orientador Educacional. Dentre elas, destacamos algumas que estão ligadas ao atendimento voltado ao aluno, à escola e à família: * Planejar e coordenar a implantação e funcionamento do Serviço de Orientação Educacional em nível de: 1- Escola; 2- Comunidade; * Coordenar a orientação vocacional do educando, incorporando-o ao processo educativo global; * Coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões e habilidades do educando; * Sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos, encaminhando a outros especialistas aqueles que exigirem assistência especial; * Participar no processo de caracterização da clientela escolar;

31 30 * Participar no processo de elaboração do currículo pleno da escola; * Participar do processo de avaliação e recuperação dos alunos; * Participar no processo de integração escola-família-comunidade; Na Lei de Diretrizes e Bases da educação nº de 1961, previa-se que o ensino normal se encarregue da formação de Orientadores Educacionais para o primário, assim como prevê que as faculdades de Filosofia formem esse profissional para o atendimento ao Ensino Médio. A referida lei fala mais sobre a formação do Orientador Educacional do que sobre o Conceito da função deste profissional. Nesta lei, a Orientação Educacional vem com a função de contribuir para a formação integral da personalidade do adolescente, para seu ajustamento pessoal e social. Suas principais áreas de abrangência seriam as orientações escolar, psicológica, profissional, da saúde, recreativa e familiar (GRISPUN, 2002). Já na Lei de Diretrizes e Bases da educação nº de 1971, a Orientação Educacional assume um papel fundamental, sendo a área da Orientação Vocacional a mais privilegiada para atender aos objetivos de ensino da própria lei. A educação para o desenvolvimento integral, preconizada pela Lei 5692/71, só é possível vendo-se o educando como um ser integral, cujos componentes cognitivos, psicomotores e afetivos devem ser desenvolvidos equilibrada e harmoniosamente; só é possível uma vez que se parta das peculiaridades e necessidades de desenvolvimento dos educandos. Uma ação educativa relevante e um currículo positivo unem em uma associação harmoniosa os conhecimentos, habilidades e sentimentos. Consideram equilibradamente tanto as necessidades individuais como as de grupo, as pessoais e as institucionais. A educação sob esse ângulo traduz o ponto de vista da orientação educacional. (LÜCK, 2000, p. 19) No decorrer da história da orientação educacional, observou-se três papéis que o orientador desempenhou: o de orientação profissional, de aconselhamento e prestação de serviços, porém nenhum deles revelam ou estão ligados ao real papel do orientador no âmbito escolar, pois o isolam de

32 31 todo e qualquer trabalho coletivo que deve ser desenvolvido na escola, visando a resolução dos problemas. Segundo Lück (1999), quando o orientador educacional elabora seu plano de atuação tendo como principal objetivo a realização de um trabalho voltado à prevenção de possíveis problemas que desestruturam o processo ensino-aprendizagem, ele procura desenvolver projetos que envolvam toda a comunidade escolar, sendo um mediador na relação entre professor e aluno, transformando o ambiente escolar em um lugar saudável e eficaz, onde o respeito aos valores intrínsecos ao ser humano são realmente levados em conta, para que o êxito na educação ocorra de fato. Lück (2000) nos diz que a orientação educacional tem recebido enfoques variados: o Orientação direta ao aluno Tradicionalmente o orientador educacional tem sido visto e tem-se visto como um profissional, cujo papel principal é atuar com os educandos. Assim é que a orientação educacional é definida como um método pelo qual o orientador educacional ajuda o aluno, na escola, a tomar consciência de seus valores e dificuldades, concretizando, principalmente através do estudo, sua realização em todas as suas estruturas e em todos os planos de vida (Lück, 2000 apud Schmidt e Pereira, 1969, p. 71). Em vista disso, o mesmo faz levantamento de dados (sondagem de aptidões), realiza sessões de orientação e de aconselhamento e desempenha uma série de funções de maior ou menor importância, relacionadas com a concepção do atendimento do educando. Dentre todas essas atuações o aconselhamento tem sido considerado como a principal e mais importante. No entanto, a fundamentação, habilidade e eficácia de tal papel na escola têm sido largamente questionadas recentemente, face à dificuldade de o orientador educacional demonstrar, objetivamente, que, dedicando grande parte do seu tempo no aconselhamento

33 32 do educando, faz melhor uso dele e contribui da melhor maneira possível para o atendimento da problemática do educando. o Orientação como prestação de serviços O atendimento individual do educando, que vem caracterizando a orientação educacional, fundamenta-se no pressuposto de que os educandos têm necessidades especiais e que os professores não estão preparados ou não têm condições para atendê-las. Segundo esse enfoque, o orientador educacional presta serviços na medida em que emergem as necessidades. Tal concepção de prestação de serviços e atendimento direto ao educando, de acordo com a emergência de necessidades psicoemocionais, parece ter gerado uma mudança na abrangência e sentido do papel do professor em relação ao aluno. Observa-se, por exemplo, que, quando o professor percebe que algum aluno seu tem dificuldades especiais, encaminhao para o orientador educacional a quem transfere a responsabilidade de resolvê-las. Da qualidade do relacionamento professor-aluno, de responsabilidade do primeiro, depende, entre outras coisas, o ajustamento emocional do aluno na sala de aula e na escola. Portanto, não se concebe a eficiência de uma ação para sanar dificuldades dos alunos em sala de aula sem a participação do professor. A autora conclui que em vista dos problemas expostos, preconiza-se que o orientador educacional assuma funções de assistência ao professor, aos pais, às pessoas da escola com as quais os educandos mantêm contatos significativos, no sentido de que estes se tornem mais preparados para entender e atender às necessidades dos educandos, tanto em relação aos aspectos cognitivos e psicomotores, como aos afetivos. (LÜCK 2000, p. 28) A Orientação Educacional nos dias atuais Atualmente, a orientação possui papel mediador junto aos demais educadores da escola, buscando assim o resgate de uma educação de qualidade nas escolas. Da ênfase ao individual de antes, passa-se, agora, a

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