RELATÓRIO E CONTAS 2010

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1 RELATÓRIO E CONTAS 2010

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3 Relatório e Contas 2010

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5 ÍNDICE 5 1. Introdução 7 Mensagem do Conselho de Administração Sumário da evolução da actividade da empresa Deposição de RSU Reciclagem no Vale do Sousa Taxas de Reciclagem no Vale do Sousa Indicadores Indicadores de desempenho para a avaliação da qualidade dos serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos prestados aos utilizadores (IRAR, 2010) Investimento Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício Evolução previsível da actividade Situação económica e financeira Dívidas à Administração Fiscal e ao Centro Regional de Segurança Social Proposta de aplicação de resultados Demonstrações Financeiras Notas às Demonstrações Financeiras Certificação e Parecer do Fiscal AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS 2010

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7 Calcula-se que exista vida na terra há cerca de milhões de anos. 1. Introdução AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

8 O Conselho de Administração da Ambisousa, no cumprimento do disposto no artigo 34º da Lei nº 58/98 de 18 de Agosto, bem como do artigo 29º dos Estatutos da Empresa Pública Intermunicipal Ambisousa, apresenta os instrumentos de prestação de contas da empresa, o relatório da sua actividade e o parecer do fiscal único. Lousada, 17 de Março de 2011 O Conselho de Administração, Prof. Doutor Macedo Dias Dr. Jorge Magalhães Dr. Antonino Sousa Presidente Vogal Vogal 6

9 Mensagem do Conselho de Administração A Ambisousa iniciou a sua actividade em Janeiro de 2003 na estação de triagem de Lustosa. Na passagem do oitavo aniversário da empresa julgamos de ressaltar a normalidade que hoje caracteriza a deposição e RSU no Vale do Sousa. Na realidade, o esforço desenvolvido em pautar a nossa postura por um respeito escrupuloso pelo Ambiente, teve o devido reconhecimento, e levou a que em 2006, fossem atribuídas pelo Instituto dos Resíduos as licenças de exploração relativas aos Aterros Sanitários de Rio Mau em Penafiel e de Lustosa, e já durante o ano de 2007, e nos termos da legislação relativa à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição foram emitidas pela Agência Portuguesa do Ambiente as licenças ambientais nº 36/2007 e nº 64/2007 respectivamente para o Aterro Sanitário de Penafiel e para o Aterro Sanitário de Lustosa Mas foi também nossa intenção preservar o futuro. Por isso esta Administração continua a efectuar as provisões financeiras necessárias, de modo a que no final da exploração dos actuais Aterros, seja possível corrigir qualquer passivo ambiental, estando, por isso, a serem acautelados os fundos necessários a uma adequada selagem final das infra-estruturas. Em 2009, lançamos a intervenção de requalificação ambiental da antiga louseira da Serra da Boneca à custa da deposição de resíduos provenientes de construção e demolição. (RCD). Foi pedida à CCDR-n a licença de exploração da infra estrutura e foi efectuada a vistoria à instalação, tendo sido já praticamente ultrapassadas as objecções levantadas. Esta unidade tem uma capacidade de encaixe de toneladas e uma vida útil estimada de 5,7 anos. O projecto global, implicou um investimento de cerca de euros, incluindo o equipamento de apoio (britadeira e pá giratória), e a Ambisousa candidatou este projecto, no âmbito do QREN , ao Plano Operacional Regional do Norte: Eixo 3 Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial. Em 02/09/2010 foi assinado o contrato de financiamento no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte deste projecto com uma cobertura financeira da operação até ao montante máximo de ,14, que corresponde a um financiamento de 80%. Face ao constante aumento de resíduos provenientes da recolha selectiva, que registou em 2010 um valor de cerca de toneladas de embalagens, tornou- -se necessário aumentar a capacidade instalada. Nestas condições, numa primeira fase, ampliou-se um pavilhão existente no Aterro de Penafiel onde existia já uma AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

10 prensa (sem utilização), e foi aberto o procedimento para o fornecimento de uma linha de triagem manual, composta por um bunker de recepção, tapete de alimentação, plataforma de triagem, separador magnético para separação de materiais ferrosos e perfurador de embalagens de plástico. O projecto global, implicou um investimento de cerca de euros, incluindo a linha de triagem. A obra foi concluída em Março de 2010, sendo inaugurada em conjunto com o Aterro de Inertes em 02/06/2010 pelo Sr. Secretário de Estado do Ambiente Dr. Humberto Rosa. Adicionalmente, e uma vez que se torna necessário remodelar a unidade de Triagem de Lustosa, foi encomendado à Hidroprojecto o projecto, e lançado o respectivo concurso para a Construção da Plataforma de Armazenamento de Materiais a Granel da Central de Triagem de Lustosa, em terrenos anexos ao edifício principal da Central de Triagem. O objectivo principal desta obra consiste em facilitar a descarga directa de vidro para camiões de transporte, através de silos elevados, o que implica a reformulação dos alvéolos existentes na zona a intervencionar. Na área das energias alternativas, e após a entrada em funcionamento, em Junho de 2007, da Central de Valorização Energética de Rio Mau, foi lançado o concurso internacional para a concepção, construção, fornecimento, montagem, financiamento e exploração da unidade de valorização energética do Aterro de Lustosa. A prestação de serviço foi adjudicada à paresidel, e em Outubro de 2008 iniciou-se a construção da obra da Central de Valorização. A Central de Valorização Energética de Lustosa iniciou o seu funcionamento em Março de 2009 (dois meses antes da data inicial prevista) e produziu, em 2010, kwh. Em Abril de 2010, foi também concluídos a obra de adaptação da nova sede social da Ambisousa, tendo-se efectuado a mudança das instalações em meados do ano. No âmbito das visitas de estudo, as instalações da Ambisousa foram visitadas em 2010 por diversos alunos de vários graus de ensino e diferentes grupos etários, como jardins-de-infância, escolas do 1º, 2º e 3º ciclos, cursos de formação para adultos e universidades. No total contamos com 1211 visitantes. No domínio da sensibilização ambiental comemoramos o Dia do Ambiente como já vem sendo habitual, no Aterro Sanitário de Lustosa com diversas actividades lúdico-pedagógicas. Com elas procuramos incentivar o público-alvo para a separação dos resíduos e sensibilizar os jovens para a adopção de boas práticas ambientais. Foram envolvidas directamente mais de pessoas e indirectamente cerca de pessoas. Em 2010, teve continuidade a campanha subordinada ao lema Missão Possível?, que consistia na troca de embalagens metálicas de refrigerante ou cerveja por um brinde. Até 31 de Maio de 2010, foram recolhidas cerca de latas que adicionadas às embalagens recolhidas em 2009, perfazem um total latas de refrigerantes recolhidas no âmbito desta campanha, correspondendo a cerca de 13,53 toneladas de aço e alumínio encaminhados para a reciclagem. No campo da intervenção social queremos destacar a manutenção do Projecto Tampinhas, tendo a Ambisousa recebido em 2010, 190,44 toneladas de tampas provenientes de 112 instituições. No total, foi disponibilizado durante o ano, material correspondente a cerca de 112 mil euros. 8

11 A Ambisousa iniciou em 2009 o projecto da compostagem caseira com um projecto-piloto no Município de Paços de Ferreira. Atendendo ao sucesso do mesmo, o projecto foi progressivamente sendo alargado aos restantes Municípios, estando neste momento a ser desenvolvido nos Municípios de Paços de Ferreira, com cerca de 240 compostores, Penafiel, com 352 compostores e Lousada com 86 compostores. Nos restantes Municípios do Vale do Sousa ainda apenas foram distribuídos compostores pelos estabelecimentos de ensino, esperando-se que em 2011 se inicie a distribuição por moradias. Até 31/12/2010 tinham sido distribuídos cerca de 700 compostores. O projecto não passa só pela distribuição de compostores, de forma gratuita pelos munícipes. Foi também implementado um processo de monitorização e acompanhamento, no sentido de garantir uma boa utilização do compostor, de forma a garantir e estimar o desvio efectivo de resíduos orgânicos dos Aterros (principal objectivo deste projecto). Atendendo ao pequeno universo deste projecto, estima-se que em 2010 foram desviadas cerca de 180 toneladas de resíduos orgânicos dos Aterros e que tenham sido produzidas cerca de 76 toneladas de composto. Embora a tarifa praticada para a deposição de RSU já fosse das mais baixas do País, o desempenho da empresa permitiu que a tarifa não registasse qualquer aumento em 2010, tendo na realidade até decrescido. Na verdade, e atendendo a que a taxa de gestão de resíduos passou para 3,5 euros/ton, o valor real da tarifa diminuiu para 16,21 euros/ton. A título comparativo, pode referir-se que este valor é cerca de 52% (24,69 /ton) inferior ao valor médio da tarifa em alta praticada nos sistemas que pertencem à EGF (IRAR, 2008, Relatório Anual do Sector das Águas e Resíduos em Portugal, vol. 2). Temos um Capital Próprio de 6,3 M, e um activo líquido de 10,045 M evidenciando um aumento de cerca de 1, 645 M relativamente a 31 de Dezembro de 2010; facturamos 3,67 M, e tivemos um resultado líquido do exercício de Ao longo destes oito anos a Ambisousa realizou um investimento acumulado bruto de cerca de 4,050 milhões de euros, e tem por objectivo aumentar o ritmo de investimento, de modo a fazer face aos futuros desafios que, estrategicamente, pretende assumir. Assim, em 2010 o volume de investimento expresso no aumento verificado em Imobilizado Corpóreo foi de ,84. Em 2011 esperamos responder positivamente aos novos desafios que nos foram postos (exploração do Aterro de Resíduos para Construção e Demolição, reforço da capacidade de triagem disponível, Projecto da Construção da Plataforma de Armazenamento de Materiais a Granel da Central de Triagem). Dispomos, e julgamos que é um dos factores do sucesso do nosso projecto, de uma estrutura muito leve, constituída por um grupo de colaboradores empenhados e profissionalmente competentes, relativamente aos quais deixamos aqui o nosso agradecimento. O Conselho de Administração, Prof. Doutor Macedo Dias Dr. Jorge Magalhães Dr. Antonino Sousa Presidente Vogal Vogal AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

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13 Em cada ecossistema as criatura vivas, incluindo o Homem, formam uma Comunidade interagindo entre si e com a água, o ar e o solo em seu redor. 2. Sumário da evolução da actividade da empresa AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

14 Uma das preocupações, que tem estado presente ao longo dos anos, diz respeito ao cumprimento da Directiva Embalagens. Esta Directiva impõe metas extremamente exigentes no domínio da reciclagem, e é portanto uma área estratégica para a Ambisousa. Por isso, as nossas campanhas de sensibilização ambiental têm tido sempre uma orientação que vai de encontro à motivação para a necessidade de incrementar a reciclagem. Em 2010 recepcionamos toneladas e enviamos para reciclagem cerca de toneladas, incluindo para além dos resíduos de embalagem a sucata e os REEE. O valor alcançado para os resíduos de embalagem (8 277 toneladas) é ligeiramente superior ao valor objectivo fixado para a Ambisousa, de toneladas que consta do Despacho nº 10287/2009. Para este objectivo, tivemos de redefinir a nossa estratégia, uma vez que verificámos a indisponibilidade, de apoio do QREN à nossa intenção, e por isso construímos uma estação de triagem em Rio Mau, que foi inaugurada em Junho de Assim, passamos a dispor de uma capacidade de triagem distribuída por três unidades: em Lustosa, Cristelo e Rio Mau. Tendo-se já sido detectada a necessidade de remodelar a Estação de Triagem de Lustosa, demos os passos necessários para em 2010 poder efectuar as obras de remodelação necessárias, tendo sido concluídos os projectos de remodelação da Estação de Triagem de Lustosa, e lançado o concurso para a Construção da Plataforma de Armazenamento de Materiais a Granel da Central de Triagem de Lustosa. No âmbito das visitas de estudo, as instalações da Ambisousa foram visitadas em 2010 por diversos alunos de várias instituições, como jardins-de-infância, alunos de cursos de formação para adultos e estudantes universitários. No total contamos com 1211 visitantes. No domínio da sensibilização ambiental comemoramos o Dia do Ambiente como já vem sendo habitual, no Aterro Sanitário de Lustosa com diversas actividades lúdico-pedagógicas. Com elas procuramos incentivar o público-alvo para a separação dos resíduos e sensibilizar os jovens para a adopção de boas práticas ambientais. Foram envolvidas directamente mais de pessoas e indirectamente cerca de pessoas. Em 2010, teve continuidade a campanha subordinada ao lema Missão Possível?, que consistia na troca de embalagens metálicas de refrigerante ou cerveja por um brinde. Até 31 de Maio de 2010, foram recolhidas cerca de latas que adicionadas às embalagens recolhidas em 2009, perfazem um total latas de refrigerantes recolhidas no âmbito desta campanha, correspondendo a cerca de 13,53 toneladas de aço e alumínio encaminhados para a reciclagem. No campo da intervenção social queremos destacar a manutenção do Projecto Tampinhas, tendo a Ambisousa recebido em ,44 toneladas de tampas provenientes de 112 instituições. No total, foi disponibilizado durante o ano, material correspondente a cerca de 112 mil euros. O projecto de compostagem caseira iniciou-se em 2009, começou a ser implementado no terreno, em 2010, e irá continuar nos próximos anos. Neste sentido, a estratégia da Ambisousa passa pela entrega, sem quaisquer custos associados, de compostores (equipamentos destinados unicamente à compostagem doméstica). Com estes equipamentos, e uma monitorização permanente, conseguimos assegurar, ou pelo menos criar as condições necessárias à prática 12

15 da compostagem, evitando assim que estes resíduos valorizáveis sejam confinados em aterro. Esta iniciativa, insere-se na estratégia da prevenção de resíduos, e na remoção de resíduos biodegradáveis de aterro. É nosso objectivo no final do projecto ter distribuído, pelo Vale do Sousa, cerca de compostores. A entrada em funcionamento da Central de Valorização Energética de Lousada, levou a uma redução drástica das emissões globais de GEE da Ambisousa, EIM, tendo nos dois motores explorados pela Ambisousa sido produzidos cerca de kwh, que corresponde a fornecer energia eléctrica a cerca de 938 habitações. Em 2009, lançamos a intervenção de requalificação ambiental da antiga louseira da Serra da Boneca à custa da deposição de resíduos provenientes de construção e demolição. (RCD). Foi pedida à CCDR-n a emissão de licença de exploração da infra estrutura, e foi efectuada a vistoria à instalação, tendo sido já praticamente ultrapassadas as condicionante postas na vistoria realizada. Esta unidade tem uma capacidade de encaixe de toneladas e uma vida útil estimada de 5,7 anos. O projecto global, implicou um investimento de cerca de euros, incluindo o equipamento de apoio (britadeira e pá giratória), e a Ambisousa candidatou este projecto, no âmbito do QREN , ao Plano Operacional Regional do Norte: Eixo 3 Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial. O contrato de financiamento, no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte, foi assinado em 02/09/2010 e prevê uma cobertura financeira até ao montante máximo de ,14, que corresponde a um financiamento de 80% custo total da intervenção. AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

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17 A camada de ozono é a única defesa contra as perigosas radiações ultra-violeta. 3. Deposição de RSU AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

18 No ano de 2010, o Vale do Sousa produziu ,81 toneladas de Resíduos Urbanos, das quais ,58 toneladas foram confinadas nos aterros sanitários de Lustosa (64.492,18 toneladas) e Penafiel (66.297,40 toneladas). Em termos de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU s), no ano de 2010 foram produzidas ,28 toneladas, o que se traduziu, face ao ano de 2009, num aumento de 3.737,46 toneladas (cerca de 3%). No entanto, verifica-se que a taxa de capitação no Vale do Sousa mantém-se praticamente inalterável. Tabela 1 R.S.U. depositados no Aterro Sanitário de Penafiel mês Castelo de Paiva Paredes Penafiel Total Janeiro 409, , , ,90 Fevereiro 351, , , ,72 Março 485, , , ,34 Abril 443, , , ,30 Maio 402, , , ,30 Junho 438, , , ,68 Julho 460, , , ,08 Agosto 492, , , ,34 Setembro 413, , , ,38 Outubro 387, , , ,28 Novembro 419, , , ,72 Dezembro 407, , , ,76 Totais 5.110, , , ,80 No mesmo período foram depositadas as seguintes quantidades de RSU s no Aterro Sanitário de Lustosa: Tabela 2 R.S.U. depositados no Aterro Sanitário de Lustosa mês Felgueiras Lousada P. Ferreira Total Janeiro 1778, , , ,38 Fevereiro 1566, , , ,06 Março 2153, , , ,78 Abril 1937, , , ,32 Maio 1776, , , ,16 Junho 1803, , , ,06 Julho 1940, , , ,16 Agosto 2032, , , ,34 Setembro 1843, , , ,56 Outubro 1796, , , ,02 Novembro 1769, , , ,60 Dezembro 1791, , , ,04 Totais , , , ,48 16

19 No ano de 2010 foram ainda depositadas no Aterro Sanitário de Lustosa 61,96 toneladas provenientes da Emafel, bem como 464,74 toneladas de refugo originário da Estação de Triagem de Lustosa. No Aterro Sanitário de Penafiel foram adicionalmente depositadas 237,6 toneladas de refugo provenientes das Estações de Triagem de Paredes (167,66 toneladas) e Penafiel (69,94 toneladas). Nestas condições, em termos de resíduos depositados em aterro, a deposição global no Vale do Sousa, em 2010, foi de ,58 toneladas (tabela 3). Tabela 3 Resíduos depositados em aterro no Vale do Sousa mês Castelo de Paiva Felgueiras 1 Lousada P. Ferreira Paredes Penafiel Refugos Totais Mensais Janeiro 409, , , , , ,04 70, ,88 Fevereiro 351, , , , , ,24 38, ,6 Março 485, , , , , ,64 58, ,68 Abril 443, , , , , ,88 46, ,52 Maio 402, , , , , ,82 44, ,8 Junho 438, , , , , ,56 48, ,64 Julho 460, , , , , ,58 43, ,98 Agosto 492, , , , , ,06 51, ,76 Setembro 413, , , , , ,84 74, ,52 Outubro 387, , , , , ,58 87, ,32 Novembro 419, , , , , ,46 82, ,5 Dezembro 407, , , , , ,40 56, ,38 Totais 5.110, , , , , ,10 702, ,58 1. Incluindo os quantitativos provenientes da Emafel. O peso de cada município na quantidade de RSU produzida está patente no gráfico seguinte: Penafiel 20,83% Paredes 26,02% Cast.º Paiva 3,93% P. Ferreira 18,32% Felgueiras 17,11% Lousada 13,79% Gráfico 1 Distribuição percentual da quantidade de RSU produzida por cada município em 2010 AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

20 Na tabela seguinte, apresenta-se a capitação de cada município. Tabela 4 Capitação dos municípios do Vale do Sousa População residente 1 RSU depositados (ton) Capitação diária (kg/hab/dia) Castelo de Paiva ,82 0,84 Felgueiras ,98 1,03 Lousada ,92 1,02 P. Ferreira ,54 1,15 Paredes ,88 1,06 Penafiel ,10 1,04 Total ,24 1,05 1. Estatísticas Anuais, INE O valor da capitação, na região do Vale do Sousa, praticamente manteve-se inalterável, situando-se à volta de 1 kg/hab/dia. 1,2 1,1 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 1,15 1,03 1,02 1,06 1,04 1,05 0,84 Cast.º Paiva Felgueiras Lousada P. Ferreira Paredes Penafiel Total Gráfico 2 Capitação diária por cada município em kg/hab/dia 18

21 A evolução da capitação diária no Vale do Sousa de 2005 a 2010 é a que se apresenta no gráfico seguinte. 1,06 1,05 1,04 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,93 0,92 0,91 0,90 1,06 1,05 1,04 1,03 1,01 0, Gráfico 3 Capitação média diária no Vale do Sousa entre 2005 e 2010 em kg/hab/dia AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

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23 Sem o efeito estufa natural a temperatura da Terra seria perto de zero graus Celsius. 4. Reciclagem no Vale do Sousa AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

24 4.1. Quantidades recepcionadas nas Estações de Triagem e Centro de Recepção de REEE da Ambisousa No ano de 2010 a Ambisousa recepcionou nas Estações de Triagem e Centro de Recepção de REEE 9.538,57 toneladas de material potencialmente reciclável, cuja proveniência essencialmente advém dos municípios que a constituem. Apenas 211,41 toneladas de material reciclável têm origem em entidades privadas (4,26 toneladas de REEE) ou provenientes de Campanhas de sensibilização ambiental e responsabilidade social, designadamente a Campanha Tens Lata (16,71 toneladas de Latas metálicas) e Projecto Tampinhas (190,44 toneladas de tampas plásticas). Os quantitativos apresentados demonstram o empenhamento da população do Vale do Sousa em torno da reciclagem, associada a uma maior preocupação com as questões ambientais. O quadro da desagregação temporal, por cada município do Vale do Sousa, do material enviado para reciclagem, apresenta-se na tabela seguinte: Tabela 5 Contribuição de cada município para a reciclagem 1 mês Castelo de Paiva Felgueiras Lousada P. Ferreira Paredes Penafiel TOTAL Janeiro 16,74 104,01 102,50 169,42 326,91 188,33 907,90 Fevereiro 34,56 89,86 68,86 119,33 256,31 142,76 711,68 Março 24,51 88,59 90,10 169,99 243,81 197,49 814,50 Abril 24,31 93,72 95,85 147,57 300,98 191,36 853,78 Maio 14,78 80,86 70,70 144,37 212,91 140,04 663,66 Junho 15,08 88,94 83,72 141,94 206,00 185,08 720,76 Julho 21,49 81,36 92,76 163,23 262,21 183,20 804,26 Agosto 32,37 105,57 99,15 160,36 293,48 179,26 870,20 Setembro 24,42 102,82 102,88 163,56 343,09 225,91 962,67 Outubro 15,56 88,68 93,72 170,12 122,40 156,48 646,96 Novembro 23,14 77,48 73,91 146,57 274,16 183,28 778,54 Dezembro 17,90 72,30 72,19 126,06 219,87 177,18 685,50 Total 264, , , , , , ,40 1. A Contribuição de cada Município para a reciclagem é obtida em função dos quantitativos de material, com origem municipal, que deram entrada nas Estações de Triagem de Lustosa, Penafiel e Paredes, bem como no Centro de Recepção de REEE, para os resíduos Plásticos, Papel/Cartão, Vidro, Embalagens Metálicas, Sucata, Madeira, REEE e os Colchões. Penafiel 23% Cast.º Paiva 3% Felgueiras 11% Lousada 11% Paredes 33% P. Ferreira 19% Gráfico 4 Distribuição do contributo percentual dos municípios para a reciclagem (%) 22

25 A distribuição por fileira dos resíduos recepcionados provenientes dos municípios apresenta-se na tabela seguinte: Tabela 6 Distribuição do material recepcionado por fileira em toneladas Resíduos de Embalagem (ton.) Outros Resíduos (ton.) mês Plásticos Papel/ Vidro Embs. Madeira Sucata REEE Colchões /Cartão Metálicas Janeiro 101,48 379,42 341,24 3,12 0,00 18,58 15,92 48,14 907,90 Fevereiro 114,76 279,94 271,88 1,14 0,00 14,12 14,90 14,94 711,68 Março 120,56 356,74 266,74 2,58 0,00 15,80 15,16 36,92 814,50 Abril 119,28 331,22 354,58 2,10 0,00 15,02 11,42 20,16 853,78 Maio 85,88 295,96 242,00 0,00 0,00 13,10 11,88 14,84 663,66 Junho 127,32 274,98 274,48 0,98 0,00 9,50 15,08 18,42 720,76 Julho 96,56 307,30 365,28 0,00 0,00 7,96 8,04 19,12 804,26 Agosto 101,00 328,36 391,52 0,00 0,00 4,98 17,74 26,60 870,20 Setembro 134,41 380,52 382,92 1,46 0,00 16,24 18,48 28,64 962,67 Outubro 101,28 242,16 260,86 1,48 0,00 14,38 10,12 16,68 646,96 Novembro 113,02 350,32 261,40 0,84 0,00 15,26 16,98 20,72 778,54 Dezembro 103,58 307,80 235,82 1,40 0,00 12,72 5,22 18,96 685,50 TOTAL 1.319, , ,72 15,10 0,00 157,66 160,94 284, ,40 Total vidro 38,73 % embalagens metálicas 0,16 % sucata 1,67 % REEE 1,71 % colchões 3,02 % papel / cartão 40,71 % plásticos 14 % Gráfico 5 Distribuição percentual do material recepcionado por fileira (%) AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

26 Vidro Papel/ Cartão Plásticos J F M A M J J A S O N D 0 J F M A M J J A S O N D 0 J F M A M J J A S O N D Embalagens metálicas Sucata 0 J F M A M J J A S O N D 0 J F M A M J J A S O N D Colchões 25 REEE 0 J F M A M J J A S O N D 0 J F M A M J J A S O N D Gráfico 6 Evolução temporal dos resíduos recepcionados por fileira (ton.) 4.2. Quantidades processadas pela Ambisousa 1 Relativamente às quantidades globais de resíduos de embalagem processadas pela Ambisousa, é possível verificar um decréscimo de 2,2%, comparativamente com o ano anterior. Neste contexto, e efectuando uma análise por fileira de resíduos, previsivelmente constatam-se diminuições ao nível do papel/cartão (6,62%) e vidro (1,35%), e aumentos ao nível das fileiras dos plásticos (9,89%), Aço (33,54%) e Alumínio (35,18%). 1. Os valores apresentados referem-se aos pedidos de retoma efectuados entre os dias 1 de Janeiro de 2009 e 31 de Dezembro de

27 Tabela 7 Resíduos processados pela Ambisousa nas Estações de Triagem e Centro de Recepção de REEE, durante o ano de 2010 (ton.) Resíduos de Embalagem Outros Resíduos mês Vidro Papel/Cartão Filme Plástico PEAD EPS PET Plásticos Mistos Outros Plásticos ECAL Aço Alumínio REEE Sucata total Jan. 333,66 340,42 21,52 0,00 1,38 0,00 17,70 11,32 0,00 0,00 0,00 5,34 20,90 752,23 Fev. 234,14 262,82 45,96 0,00 2,26 18,88 0,00 9,88 0,00 17,28 0,00 3,78 17,10 612,10 Mar. 301,90 322,53 0,00 19,50 2,58 0,00 17,18 28,78 24,30 0,00 0,00 4,85 21,56 743,18 Abr. 336,66 310,24 63,56 0,00 2,92 19,64 0,00 9,22 0,00 14,84 0,00 15,24 9,72 782,04 Mai. 226,76 251,16 23,34 0,00 1,80 0,00 16,46 9,46 0,00 17,28 5,38 6,47 14,12 572,24 Jun. 261,52 229,58 41,24 17,06 2,40 17,50 0,00 18,58 0,00 0,00 0,00 13,10 10,46 611,44 Jul. 372,68 303,24 11,84 0,00 1,72 0,00 12,70 26,58 0,00 0,00 0,00 7,23 4,92 740,91 Ago. 410,70 301,06 16,50 0,00 3,20 0,00 0,00 17,86 22,98 27,26 0,00 17,36 9,50 826,42 Set. 381,62 370,30 43,93 16,60 3,38 30,34 14,32 19,58 0,00 0,00 0,00 12,29 19,04 911,41 Out. 231,28 307,24 17,38 0,00 2,98 18,52 0,00 17,56 0,00 0,00 0,00 12,64 9,94 617,54 Nov. 291,38 330,86 19,67 17,56 2,88 0,00 37,42 20,64 0,00 34,90 0,00 13,08 20,76 789,15 Dez. 231,74 250,22 22,82 12,94 2,14 30,78 0,00 10,80 27,18 0,00 0,00 6,42 8,22 603,26 TOTAL 3614, ,67 327,76 83,66 29,64 135,66 115,78 200,26 74,46 111,56 5,38 117,81 166, ,92 EPS 29,64 (0,35%) PEAD 83,66 (0,98%) PET 135,66 (1,58%) Plásticos Mistos 115,78 (1,35%) Outros Plásticos 200,26 (2,34%) ECAL 74,46 (0,87%) Aço 111,56 (1,30%) Alumínio 5,38 (0,06%) REEE 117,81 (1,38%) Filme Plástico 327,76 (3,83%) Papel / Cartão 3579,67 (41,81%) Sucata 166,24 (1,94%) Vidro 3614,04 (42,21%) Gráfico 7 Quantitativos totais (ton.) e Contribuição percentual dos resíduos processados nas Estações de Triagem de Paredes, Penafiel e Lustosa, destinados a retoma em 2010 AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

28 Filme Plástico 50 Vidro REEE J F M A M J J A S O N D 0 J F M A M J J A S O N D PET 25 EPS J F M A M J J A S O N D 0 J F M A M J J A S O N D ECAL 25 Aço 0 J F M A M J J A S O N D 0 J F M A M J J A S O N D 0 J F M A M J J A S O N D PEAD 25 Alumínio J F M A M J J A S O N D 0 J F M A M J J A S O N D Papel / Cartão Outros Plásticos Plásticos Mistos J F M A M J J A S O N D 0 J F M A M J J A S O N D Sucata 25 0 J F M A M J J A S O N D 0 J F M A M J J A S O N D Gráfico 8 Evolução dos resíduos processados (ton) ao longo do ano de

29 É possível verificar nos gráficos que traduzem a evolução ao longo do ano, dos resíduos enviados para reciclagem, uma variação que reflecte a sazonalidade da recolha selectiva. Tabela 8 Comparação dos Resíduos de Embalagens enviados para reciclagem em 2009 e 2010 Resíduos de embalagens enviados para reciclagem (ton.) Evolução Plásticos 880,15 967,22 Papel/Cartão 3.833, ,67 Vidro 3.663, ,04 Aço 83,54 111,56 Alumínio 3,98 5,38 Madeira 0,00 0,00 Total Embalagem 8.464, , Plásticos Papel / Cartão Vidro Aço Madeira Alumínio Total Gráfico 9 Resíduos de embalagens enviados para reciclagem em 2009 e 2010 (ton) AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

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31 A nossa sobrevivência depende da biodiversidade. 5. Taxas de reciclagem no Vale do Sousa AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

32 A quantidade de embalagens processadas em 2010 corresponde a uma taxa global de 37,52%, obtida segundo as taxas de potencial nos RSU disponibilizadas pela SPV para Tabela 9 Resíduos Urbanos produzidos no Vale do Sousa em 2010 (ton) RSU s produzidos no Vale do Sousa ,24 Castelo de Paiva 5.110,82 Felgueiras ,98 Lousada ,92 Paços de Ferreira ,54 Paredes ,88 Penafiel ,10 Refugos 702,34 Estação de Triagem de Lustosa 464,74 Estação de Triagem de Paredes 167,66 Estação de Triagem de Rio Mau 69,94 Material recepcionado pela Ambisousa 9.538,57 6 Resíduos provenientes dos Municípios 9.420,40 Outros resíduos 7 211,41 Material processado pela Ambisousa 8.561,92 Resíduos de Embalagens 8.277,87 Outros Resíduos 284,05 Resíduos depositados em aterro ,58 Total de RU produzidos ,81 5. Incluindo os quantitativos provenientes da Emafel. 6. Quantidade à qual foram subtraídas 93,24 ton. provenientes da sucata derivada do desmantelamento de colchões. 7. REEE provenientes de privados, Metais provenientes da Campanha Tens Lata e Plásticos provenientes do Projecto Tampinhas. Tabela 10 Taxas de Reciclagem Material Quantidade de % potencial Potencial de Taxa reciclagem embalagens enviada RSU 8 embalagens no Vale do para reciclagem (ton.) nos RSU (ton) Sousa (%) Embalagens Plásticas 967,22 3, ,74 22,68 Papel/Cartão 3.579,67 3, ,53 73,18 Vidro 3.614,04 8, ,69 31,76 Aço 111,56 0, ,87 9,80 Alumínio 5,38 0,18 235,42 2,29 Madeira 0,00 0,12 156,95 0,00 Total 8.277,87 16, ,20 37,52 8. Valores indicados pela Sociedade Ponto Verde na Caracterização dos Sistemas Municipais Aderentes ao Sistema Ponto Verde

33 ,68 73,18 31,76 9,80 37,52 2,29 0 Embalagens Papel/ Vidro Aço Alumínio Madeira Total Plásticas Cartão Gráfico 10 Taxas de reciclagem (%) por fileira de resíduos de embalagens Em termos de refugo, proveniente das três Estações de Triagem da Ambisousa, no ano de 2010 foram produzidas 702,34 ton., representando 15% dos quantitativos de material passível de ser triado. AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

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35 A diversidade de formas de vida na terra é extraordinária. Calcula-se que existam cerca de 13 milhões de espécies. 6. Indicadores AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

36 6.1. Indicadores de produtividade da reciclagem do Vale do Sousa Para avaliar a produtividade da reciclagem do Vale do Sousa foram definidos dois indicadores (tabela 9), nomeadamente Fardos equivalentes/trabalhador equivalente (fardos/trab. equivalente) e Resíduos processados nas Triagens/Hora de trabalho (Kg/hora). O número de trabalhadores equivalentes foi calculado, tendo como base um dia de trabalho de 8 horas. As horas de trabalho mensais (considerando faltas, férias e horas extras) foram determinadas com base no número de dias úteis de cada mês, e representam as horas de trabalho efectivamente prestadas em cada mês. Optou-se também por introduzir o conceito de fardo equivalente, de forma a normalizar o resultado de indicadores, que de outra forma poderiam levar a conclusões incorrectas. O desequilíbrio existente entre a carga de trabalho necessária (superior) para o processamento de uma tonelada de embalagens, em comparação com o papel/cartão, levou a introduzir um factor correctivo de 4,4 para as quantidades de embalagens de plástico e metal, de modo a que na análise das quantidades totais para processamento, se note o peso real desta fileira. Tabela 11 Indicadores de produtividade da reciclagem do Vale do Sousa mês Dias Úteis Horas de trabalho mensais Trabalhadores equivalentes (nº) Resíduos processados nas triagens (ton) Fardos processados 9 (nº) Fardos equivalentes/ Trabalhador equivalente (fardos/trab. eq.) Resíduos processados nas triagens / Hora de Trabalho (kg. / ht.) Janeiro , , ,52 Fevereiro , , ,04 Março , , ,53 Abril , , ,12 Maio , , ,96 Junho , , ,40 Julho , , ,39 Agosto , , ,89 Setembro , , ,74 Outubro , , ,20 Novembro , , ,34 Dezembro , , ,77 Média 388,7 720,3 67,7 121,8 Desvio Padrão 52,5 117,3 13,1 17,6 Coeficiente de Variação (%) Relativos a fardos de resíduos de embalagens plásticas e papel/cartão J F M A M J J A S O N D Gráfico 11 Evolução temporal de Fardos equivalentes / Trabalhador equivalente (fardo/trab. eq) 0 J F M A M J J A S O N D Gráfico 12 Evolução temporal dos Resíduos processados nas triagens /hora de trabalho (kg/ht)

37 6.2. Indicadores de desempenho das Estações de Triagem do Vale do Sousa Na Tabela seguinte, apresentam-se alguns indicadores de desempenho relativos às Estações de Triagem da Ambisousa. mês Tabela 12 Indicadores de desempenho das Estação de Triagem do Vale do Sousa Consumos energéticos/ Hora de trabalho (kwh/ht) 1 Número de fardos/hora de trabalho da prensa (fardos/ht prensa) Refugo /quantidade recebida Combustível consumido/ Quantidade de resíduos recebidos (l gasóleo/ ton) Janeiro 3,5 3,91 14,51 0,85 Fevereiro 3,6 3,65 9,81 0,81 Março 2,9 3,78 12,27 0,76 Abril 2,1 3,87 10,30 0,89 Maio 1,8 3,97 11,66 0,84 Junho 1,4 3,45 11,98 0,71 Julho 1,1 3,29 10,69 0,95 Agosto 1,1 3,63 11,99 1,09 Setembro 1,9 4,44 14,44 0,75 Outubro 2,5 5,56 25,26 1,35 Novembro 2,0 4,16 17,70 1,01 Dezembro 2,8 4,31 13,67 0,76 Média 2,2 4,0 13,7 0,9 Desvio Padrão 0,9 0,6 4,3 0,2 Coeficiente de Variação (%) Os resultados deste indicador apenas se referem às Estação de Triagem de Lustosa e Rio Mau, dado que a Estação de Triagem de Paredes não possui uma leitura de contador independente do Ecocentro 6 5 (kwh/ht) 25 1, (fardos/ht prensa) J F M A M J J A S O N D Gráfico 13 Evolução temporal dos Consumos energéticos / Hora de trabalho (kwh/ht) e do Número de fardos / Hora de trabalho da prensa (fardos/ht prensa) J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D Gráfico 14 Evolução temporal do Combustível consumido / Quantidade de resíduos recebidos (l gasóleo/ton) 1,0 0,5 Gráfico 15 Evolução temporal do Refugo / quantidade recebida (%) AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

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39 Estima-se que cerca de onze mil espécies de plantas e animais correm o risco de extinção eminente num futuro próximo. 7. Indicadores de desempenho para a avaliação da qualidade dos serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos prestados aos utilizadores (IRAR, 2010) AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

40 As actividades de abastecimento público de água às populações, de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos sólidos urbanos, onde se insere a Ambisousa, constituem serviços públicos de carácter estrutural, essenciais ao bem-estar geral, à saúde pública e à segurança colectiva das populações, às actividades económicas e à protecção do ambiente. Estes serviços devem pautarse por princípios de universalidade no acesso, de continuidade e qualidade de serviço, e de eficiência e equidade dos preços. A Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) é a entidade reguladora desses serviços em Portugal. O Decreto-Lei n.º 277/2009, de 2 de Outubro, aprova a orgânica da ERSAR, criada através do Decreto-Lei n.º 207/2006, de 27 de Outubro, que aprovou a Lei Orgânica do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional (MAOTDR). Neste enquadramento, a ERSAR tem a responsabilidade não apenas de promover a avaliação dos níveis de qualidade de serviço de todas as entidades gestoras dos serviços de águas e resíduos, mas também de recolher e divulgar essa informação e elaborar e publicitar sínteses comparativas da mesma. No ano de 2010, a ERSAR, em conjunto com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), editou um documento intitulado Guia de avaliação da qualidade dos serviços de águas e resíduos prestados aos utilizadores 2.ª geração do sistema de avaliação que surge na sequência da aplicação de uma 1.ª geração do sistema de avaliação desde 2004 até ao presente, restrita às entidades concessionárias. A Ambisousa, apesar da sua actividade não se encontrar regulada até então, optou por incluir em Relatórios e Contas anteriores o resultado do cálculo de alguns indicadores existentes da 1ª geração, promovidos pelo ex-irar (actualmente ERSAR), de modo a facilitar a comparação entre os vários Sistemas de Gestão de Resíduos e possibilitar a procura de melhores práticas, associadas ao benchmarking, que conduzam a um desempenho superior. A ERSAR pretende que este sistema de avaliação (2ª geração) seja aplicado a partir de 2012 a todas as entidades gestoras de serviços de águas e resíduos no Continente, independentemente da sua titularidade Estatal ou municipal e do seu modelo de gestão, por gestão directa, delegada, em parceria ou concessionada, com base em dados de operação de 2011 a reportar à ERSAR até final de Março de Na tabela seguinte apresentam-se os dados que serviram de base ao cálculo dos indicadores de 2ª geração e na tabela 14 o resultado dos respectivos indicadores, bem como a indicação dos valores de referência para os designados Sistemas em alta, como é o caso da Ambisousa. 38

41 Tabela 13 Dados utilizados no cálculo dos indicadores de 2ª Geração do Sistema de Avaliação (ERSAR-LNEC, Código do Dado Designação do Dado (unidade) Resultado obtido Identificação da Entidade Gestora dru04ab Tipologia da área de intervenção (-) Área Medianamente Urbana (AMU) Reclamações dru10ab dru11ab Reclamações e sugestões (n.º/ano) Respostas a reclamações e sugestões (n.º/ano) 8 8 Quantidade de Resíduos dru12ab dru13a dru14a dru15a dru16ab dru18a dru21a dru22a dru23a dru25a dru27a Resíduos Urbanos recolhidos (ton./ano) Resíduos entrados nas infra-estruturas de processamento em alta (ton./ano) Resíduos urbanos entrados nas infra-estruturas de processamento em alta (ton./ano) Resíduos de embalagem retomados para reciclagem (ton./ano) Resíduos de embalagem recolhidos selectivamente (ton./ano) Resíduos urbanos sujeitos a Valorização Orgânica (ton./ano) Resíduos Urbanos depositados em aterro (ton./ano) RINP depositados em aterro (ton./ano) Resíduos a depositar em aterro previstos na licença (ton./ano) Resíduos de embalagem definidos na objectivação previsional do respectivo sistema (ton./ano) Capacidade de processamento de RUB definidos no PERSU II - cenário moderado (ton./ano) Viaturas, Equipamentos e sua Utilização dru28ab Quilómetros percorridos pelas viaturas (km) dru29ab Viaturas afectas à gestão de resíduos urbanos (n.º) dru31ab Emissões de CO2 das viaturas de recolha de resíduos (kg CO2) , , , , , , , ,54 Energia dru37a dru38a Economia dru39a dru40ab dru41ab dru42ab dru43a Energia consumida da rede exterior (kwh/ano) Energia vendida obtida por valorização energética (kwh/ano) Encargo médio com o serviço de gestão de resíduos urbanos ( /ano) Rendimento médio disponível familiar ( /ano) Rendimentos e ganhos totais ( /ano) Gastos totais ( /ano) Tarifa aprovada ( /ton) , , , ,08 16, Apenas se apresentam os dados para os quais existe informação disponível e aplicada à Ambisousa como Sistema de Gestão de Resíduos em alta, para o ano AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

42 Tabela 14 Resultado do cálculo dos indicadores de 2ª Geração do Sistema de Avaliação (ERSAR-LNEC, 2010) 12 Adequação da interface com o utilizador - Acessibilidade do serviço aos utilizadores RU01a Acessibilidade física do serviço (%) RU03ab Acessibilidade económica do serviço (%) Adequação da interface com o utilizador - Qualidade do serviço prestado aos utilizadores RU05ab Resposta a reclamações e sugestões (%) Valores de referência Boa Mediana Insatisfatória Resultado indicador [95; 100] [80 95] [0; 80[ 100 [0; 0,25] ]0,25; 0,5] ]0,50; + [ 0, [95; 100[ [0; 95[ 100 Sustentabilidade da gestão do serviço - Sustentabilidade económica RU06ab Cobertura dos gastos totais (-) [1,0;1,1[ [0,9; 1,0[ ou [0,0; 0,9[ ou ]1,1; 1,2] ]1,2; + [ 1,14 Sustentabilidade da gestão do serviço - Sustentabilidade infra-estrutural RU07a Reciclagem de resíduos de embalagens (%) [95; 100] [90; 95[ [0; 90[ 100 RU08a Valorização Orgânica (%) ton. 0,00 RU10a Utilização da capacidade de encaixe de aterro (%) [0; 100] [100;110] ]110; + [ 118,5 RU11ab Renovação do parque de viaturas (km/viatura) [0; ] ] ; ] ] ; + [ Sustentabilidade ambiental - Eficiência na utilização de recursos ambientais RU14a Utilização de recursos energéticos (kwh/t) Sustentabilidade ambiental - Eficiência da prevenção da poluição RU16a Emissão de gases com efeito de estufa (kg CO2/ton) [0;6] ] 6;7] ] 7; + [ ,80 [0;100] ]100;200] ]200; + [ 57, Apenas se apresentam os resultados dos indicadores para os quais existe informação disponível e aplicável à Ambisousa como Sistema de Gestão de Resíduos em alta, para o ano O valor obtido para o indicador Utilização da capacidade de encaixe de aterro (%) aparece com uma classificação de insatisfatório. No entanto, deve esclarecerse que ele não tem em conta as optimizações que foram implementadas nos dois aterros, tendo em conta o aumento da vida útil, e em consequência da capacidade de recepção. Por isso, se o valor do indicador fosse calculado com base na capacidade real existente de deposição, o valor obtido para o indicador seria inferior a 100% e mereceria a classificação de Bom. 40

43 AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

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45 As zonas húmidas são zonas em que a água é o principal factor que controla o meio e a vida vegetal e animal relacionada com ele. 8. Investimento A Ambisousa iniciou, em termos reais, a sua actividade em Janeiro de Ao longo destes oito anos realizou um investimento acumulado bruto de cerca de 3,525 milhões de euros, e tem por objectivo aumentar o ritmo de investimento, de modo a fazer face aos futuros desafios que, estrategicamente, pretende assumir. Assim, em 2010 o volume de investimento expresso no aumento verificado em Imobilizado Corpóreo foi de ,12 euros. AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

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47 O aquecimento global deve ampliar as distâncias percorridas pelas aves migratórias entre a África e a Europa, com consequências devastadoras para estas espécies. 9. Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício Não ocorreram acontecimentos subsequentes que impliquem ajustamentos e, ou, divulgação nas contas do exercício AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

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49 Algumas aves alteraram os seus hábitos migratórios para se adaptarem a mudanças de temperatura ou outras condições ambientais. 10. Evolução previsível da actividade AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

50 1. Triagem. Reformulação da Central de triagem de Lustosa A Ambisousa tem a sua principal unidade de triagem localizada em Lustosa, a qual já sofreu, obras de beneficiação. Posteriormente, passamos a contar também com o apoio da Central de Triagem de Cristelo, pertença da Câmara Municipal de Paredes, que, com base num contracto de cedência, temos vindo também a explorar. No entanto, o incremento substancial da separação multimaterial que se tem vindo a registar, no Vale do Sousa, acrescido dos valores que vamos ser obrigados a alcançar para atingir as metas definidas a nível comunitário, impuseram uma optimização das estruturas existentes. O Aterro Sanitário de Penafiel dispunha de uma unidade de prensagem que não era utilizada. Em 2010, dando seguimento a um projecto entretanto concluído, foi construída a Estação de Triagem de Rio Mau em Penafiel que entrou em funcionamento em Julho de Também foi concluído o projecto, e lançado o concurso público, para a Construção da Plataforma de Armazenamento de Materiais a Granel da Central de Triagem de Lustosa, em terrenos anexos ao edifício principal da Central de Triagem. O objectivo principal desta obra consiste em facilitar a descarga directa de vidro para camiões de transporte, através de silos elevados, o que implica a reformulação dos alvéolos existentes na zona a intervencionar. 2. Aterro de Lustosa Estudos para a construção de um novo alvéolo. Atendendo a que o se prevê o esgotamento do Aterro de Lustosa em finais de 2012, e como é provável que a nova infra-estrutura a construir no município de Paços de Ferreira não esteja ainda operacional, foi decidido construir um novo alvéolo em terrenos anexos ao aterro de Lustosa, onde seja possível recepcionar, provisoriamente os RSU. Nessas condições, a Ambisousa ficou encarregue de elaborar o projecto e lançar a obra desta ampliação. 48

51 3. Plano de Comunicação e Sensibilização Convictos das mais-valias de uma estratégia de comunicação, está prevista para 2011 a realização de acções que contribuam para o aumento da notoriedade, da consciência ambiental e da taxa de reciclagem. Particularmente em 2011, é nossa intenção continuar a lançar acções no domínio da sensibilização que permitam um encaminhamento adequado dos resíduos da construção e demolição, divulgando a existência no Vale do Sousa de uma unidade capaz de recepcionar de forma adequada os RCD. Pretendemos ainda lançar uma campanha, junto das grandes superfícies do Vale do Sousa, que permita alertar para a necessidade da reciclagem das embalagens, e cuja ideia força é a de distribuir também, através da realização de um concurso, prémios a quem encaminhou correctamente as embalagens adquiridas O projecto de compostagem doméstica também é de grande importância para a Ambisousa, uma vez que vai permitir a remoção de RUB s dos Aterros, contribuindo ainda para o cumprimento do Plano de Prevenção de Resíduos. Foi ainda, e associada a este projecto, encomendada uma actualização do sistema de Informação geográfico da Ambisousa de modo a permitir a geo referenciação dos compostores que são distribuídos pela população, com todas as vantagens de acompanhamento, monitorização e planificação dos trabalhos que esta ferramenta permite A campanha de recolha de latas de refrigerantes a decorrer sob o lema Tens lata?, vai recomeçar em 2011 e irá manter-se o Projecto de solidariedade das Tampinhas. AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

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53 A quantidade de calor nos oceanos não afecta apenas a temperatura da água, mas afecta também o nível dos oceanos e as correntes. 11. Situação económica e financeira AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

54 1. Situação Económica A análise económica e financeira que se apresenta procura resumir os resultados e a situação financeira e patrimonial alcançada pela Ambisousa, EIM, no exercício de 2010 Os resultados apresentados foram os seguintes: Situação Económica Resultados Operacionais Resultados Financeiros Resultados Antes de Impostos Imposto sobre o Rendimento Resultado Líquido do Exercício (valores em Euros) A Ambisousa EIM, concluiu o exercício económico de 2010, com um reforço da sua situação económica, tendo obtido um resultado líquido positivo de Euros. Este resultado líquido traduz um ligeiro decréscimo relativamente ao apurado em Rendimentos e ganhos Variação Valor % Vendas ,5% Prestação de serviços ,9% Subsídios à exploração ,0% Outros Rendimentos e Ganhos ,8% Juros e Rendimentos similares obtidos ,7% Total dos Rendimentos e Ganhos ,8% (valores em Euros) Os rendimentos e ganhos do exercício atingiram o montante , o que significou um acréscimo dos mesmos, em cerca de relativamente aos obtidos em Este acréscimo resultou basicamente do efeito de três situações: A primeira com significativo impacto tem origem no novo método de cálculo da provisão para a selagem dos aterros que se reflectiu num acréscimo na rubrica de Juros e Rendimentos similares obtidos no valor de O peso desta rubrica contém uma outra componente que advém da prática, em vigor na empresa, de cobrar juros de mora aos clientes com saldos em dívida além dos prazos de pagamento estipulados, que contribuiu para o crescimento destes rendimentos em quase A terceira situação responsável pelo crescimento dos rendimentos e ganhos da empresa, teve origem na exploração do aproveitamento energético do biogás para a produção de electricidade, que comparativamente ao ano anterior, o total destes rendimentos no total do ano ascendeu ao valor de face ao valor obtido no ano transacto de aproximadamente

55 Custos e Perdas Variação Valor % Custo das Merc. Vend. e Consumidas ,1% Fornecimentos e Serviços Externos ,2% Custos com o Pessoal ,1% Outros Gastos e Perdas ,4% Amortizações e Ajustamentos ,4% Imparidades de dívidas a receber ,0% Juros e Gastos similares suportados ,1% Total dos Custos e Perdas ,5% (valores em Euros) O total dos custos e perdas de 2010 atingiram o valor de , registando um agravamento de cerca de 11,5% ( ) relativamente ao exercício de Este comportamento dos custos decorreu fundamentalmente, de um acréscimo dos custos com Fornecimentos e Serviços Externos, que subiram cerca de 12,2%, essencialmente devido ao custo adicional contabilizado neste exercício relativo aos serviços afectos à recolha selectiva prestados por alguns Municípios a Ambisousa, num valor de Um outro elemento que contribui para esta evolução dos Gastos da empresa, tem origem na contabilização de uma imparidade relativa ao saldo em mora de dois Municípios, que já estão em dívida a mais de 2 anos, no valor de Situação Patrimonial e Financeira Activos fixos tangíveis Activos fixos intangíveis Participações Financeiras Activos por Impostos Diferidos Activo Corrente Total do Activo Capital Próprio Provisões Financiamentos obtidos Passivos por impostos diferidos Passivo Corrente Total do Capital Próprio e Passivo (valores em Euros) AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

56 No que respeita a análise da situação patrimonial e financeira, destaca-se o crescimento dos activos, no montante de Para este crescimento, a rubrica que se destacou foi a rubrica dos activos correntes. Mais uma vez, como se tem registado em anos anteriores, o crescimento dos saldos de clientes é a rubrica com maior peso neste crescimento. De facto, o saldo de clientes não obstante se ter registado uma imparidade no valor de , ainda cresceu cerca de Como consequência deste facto reforçou-se uma tendência que já vem de 2005 e reflecte o alargamento do prazo médio de cobranças. No que respeita às rubricas do Capita Próprio e Passivo, há a que referir essencialmente o reforço dos capitais próprios da empresa por via da política de retenção dos resultados na empresa. Paralelamente, esta evolução reflectiu-se no comportamento positivo dos Indicadores Financeiros Indicadores Financeiros Indicadores Liquidez Geral 10,96 8,39 6,34 Fundo de Maneio* Prazo médio Recebimentos** Autonomia Financeira 0,74 0,69 0,63 Meios Libertos* * Valores em milhares de Euros ** Valores em dias Em relação aos indicadores financeiros atrás calculados, registe-se o facto de se manterem com evoluções positivas, nomeadamente, ao nível da liquidez e do fundo de maneio o que traduz o reforço da boa situação económica e financeira, havendo contudo que ter em conta a evolução negativa do prazo médio de recebimentos que tem vindo a agravar conforme a tendência ilustrada no mapa, registando actualmente um valor de 407 dias. 54

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59 Os níveis de exportação de determinadas espécies, associados a outros factores, como a destruição dos seus habitats, podem por em perigo as espécies e ameaçam algumas de extinção. 12. Dívidas à Administração Fiscal e ao Centro Regional de Segurança Social A empresa não tem em mora qualquer dívida à administração fiscal, nem ao Centro Regional da Segurança Social, nem quaisquer outras entidades públicas. AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

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61 O termo desertificação significa a perda da capacidade produtiva dos ecossistemas. Em Portugal, 36 % do território apresenta risco de desertificação. 13. Proposta de aplicação de resultados A Administração propõe que ao resultado líquido positivo do exercício de 2010, que ascendeu ao valor de ,90 euros, seja dada a seguinte aplicação: 10 % para Reserva Legal, na quantia de ,79 euros ; O remanescente na quantia de ,11 euros, seja transferido para a conta de Reservas Livres. AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

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63 Mais de 250 milhões de pessoas são afectadas pela desertificação. A luta contra a desertificação é fundamental para garantir a produtividade das terras habitadas e a melhoria da qualidade de vidas das pessoas. 14. Demonstrações financeiras Nos termos das alíneas a), b) e d) do número 1 do Artigo 29º dos Estatutos da Empresa, juntam-se os quadros para o efeito elaborados: Balanço da Empresa; Demonstração dos Resultados por Natureza; Demonstração dos fluxos de caixa; AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

64 Balanço Individual em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 UNIDADE MONETÁRIA 1 RUBRICAS NOTAS DATAS 31.Dez Dez.09 ACTIVO Activo não corrente Activos fixos tangíveis ( 8 ) , ,41 Propriedades de investimento Goodwill Activos intangíveis ( 7 ) , ,00 Activos biológicos Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 0,00 Participações financeiras - outros métodos ( 9 ) 510,00 510,00 Accionistas/sócios Outros activos financeiros 0,00 Activos por impostos diferidos ( 12 ) , , , ,77 Activo Corrente Inventários ( 10 ) , ,63 Activos biológicos Clientes ( 14,1 ) , ,42 Adiantamentos a fornecedores Estados e outros entes públicos ( 15,1 ) , ,35 Accionistas/sócios Outras contas a receber ( 14,2 ) , ,25 Diferimentos ( 15,2 ) , ,60 Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros Activos não correntes detidos para venda Caixa e depósitos bancários ( 4 ) , , , ,83 Total do activo , ,60 [>continua na próxima página] O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros.

65 Balanço Individual em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 [>continuação da página anterior] UNIDADE MONETÁRIA 1 RUBRICAS NOTAS DATAS 31.Dez.10 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 31.Dez.09 Capital próprio Capital realizado ( 14,6 ) , ,00 Acções (quotas) próprias Outros instrumentos de capital próprio Prémios de emissão Reservas legais ( 15,3 ) , ,61 Outras reservas ( 15,3 ) , ,63 Resultados transitados 3.996, ,00 Ajustamentos em activos financeiros Excedentes de revalorização Outras variações no capital próprio , , , ,33 Resultado líquido do período ( 15,3 ) , ,43 Interesses minoritários Total do capital próprio , ,76 Passivo Passivo não corrente Provisões ( 13 ) , ,10 Financiamentos obtidos ( 14,5 ) ,06 0,00 Responsabilidades por benefícios pós-emprego Amortizações Investimento futuro 0,00 Subsídios ao Investimento 0,00 Passivos por impostos diferidos ( 12 ) , ,70 Outras contas a pagar 0, , , ,63 Passivo corrente Fornecedores ( 14,3 ) , ,81 Adiantamentos de clientes Estado e outros entes públicos ( 15,1 ) , ,96 Accionistas/sócios Financiamentos obtidos ( 14,5 ) ,42 Outras contas a pagar ( 14,4 ) , ,44 Diferimentos 0,00 Passivos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros Passivos não correntes detidos para venda , ,21 Total do passivo , ,84 Total do capital próprio e do passivo , ,60 1. O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros. O Conselho de Administração O Técnico Oficial de Contas AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS 2010 Prof. Doutor Macedo Dias Dr. Jorge Magalhães Dr. Antonino Sousa Dr. Luís Filipe Silva Presidente Vogal Vogal 63

66 Demonstração individual dos resultados por naturezas UNIDADE MONETÁRIA 1 PERÍODO FINDO EM 31 de Dezembro de 2010 E 31 de Dezembro de 2009 RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS DATAS 31.Dez Dez.09 Vendas e serviços prestados (15) e (19) , ,38 Subsídios à exploração 3.106,23 Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Variação nos inventários da produção Trabalhos para a própria entidade Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas , ,20 Fornecimentos e serviços externos (16) , ,53 Gastos com o pessoal (17) , ,77 Imparidade de inventários (perdas/reversões) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) (27) ,64 Provisões (aumentos/reduções) 0,00 0,00 Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizações (perdas/reversões) Aumentos/reduções de justo valor Subsídios ao Investimento 0,00 0,00 Outros rendimentos e ganhos (22) , ,16 Outros gastos e perdas (21) , ,38 Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos , ,66 Gastos/reversões de depreciação e de amortização (4) e (5) , ,86 Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) , ,80 Juros e rendimentos similares obtidos (23) , ,96 Juros e gastos similares suportados (24) 9.744, ,98 Resultado antes de impostos , ,78 Imposto sobre o rendimento do período (14) , ,28 Resultado líquido do período , ,50 Resultado das actividades descontinuadas (líquido de impostos) incluido no resultado líquido do período Resultado líquido do período atribuível a: 2 Detentores do capital da empresa-mãe Interesses minoritários Resultado por acção básico 0,66 1. O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros. 2. Esta informação apenas será fornecida no caso de contas consolidadas O Conselho de Administração O Técnico Oficial de Contas 64 Prof. Doutor Macedo Dias Dr. Jorge Magalhães Dr. Antonino Sousa Dr. Luís Filipe Silva Presidente Vogal Vogal

67 Demonstração dos Fluxos de Caixa em 31 de Dezembro de 2010 UNIDADE MONETÁRIA ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de clientes , ,26 Pagamentos a fornecedores , ,76 Pagamentos ao Pessoal , ,96 Fluxo gerado pelas operações , ,54 Pagamento/recebimento do imposto s/ o rendimento , ,67 Outros recebimentos/pagamentos relativos à activ. operacional , ,87 Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) , ,00 ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros 0,00 0,00 Activos fixos tangíveis ,12 0,00 Activos fixos intangíveis Outros activos 0,00 0,00 Subsídios de investimento 0,00 0,00 Juros e rendimentos similares , ,52 Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros 0,00 0,00 Activos fixos tangíveis , ,74 Activos fixos intangíveis 0,00 0,00 Outros activos Fluxo de caixa das actividades de investimento (2) , ,22 ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Pagamentos/recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos 0,00 0,00 Subsidios e doações Realização de capital social 0,00 0,00 Amortização de contratos de locação financeira , ,32 Juros e custos similares , ,98 Dividendos 0,00 0,00 Outras operações de financiamento 0,00 Fluxo de caixa das actividades de financiamento (3) , ,30 Variações de caixa e seus equivalentes , ,48 Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período , ,10 Caixa e seus equivalentes no fim do período , ,58 1. O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros. O Conselho de Administração O Técnico Oficial de Contas AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS 2010 Prof. Doutor Macedo Dias Dr. Jorge Magalhães Dr. Antonino Sousa Dr. Luís Filipe Silva Presidente Vogal Vogal 65

68 Decomposição de caixa e seus equivalentes Caixa Depósitos à ordem Depósitos a prazo Descobertos bancários Demonstração das variações do capital próprio Capital realizado reserva legal outras reservas outras variações do capital próprio Resultados transitados Resultado líquido do exercício Posição no início do período 2009 (POC) , , ,00 0,00 0, , ,00 Aplicação de resultados Constituição da reserva legal , ,00 0,00 Transferência do resultado do exº para resultados transitados , ,00 0,00 TRANSIÇÃO PARA O SNC , , ,00 Posição em 1 Jan , , , , ,00 0, ,00 Alterações no período Alterações de políticas contabilísticas Subsídios , ,23 Outras alterações reconhecidas no cap. próprio , ,23 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO , ,00 RESULTADO INTEGRAL 4= , , ,77 Posição no fim do período de = , , , , , , ,77 POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO DE , , , , , , ,77 APLICAÇÃO DE RESULTADOS Constituição de Reserva legal , ,00 0,00 Transferência de resultados do exº para result. transitados , ,00 0, , , , , ,00 0, ,77 ALTERAÇÕES NO PERÍODO Alterações de políticas contabilísticas Subsídios , ,00 Outras alterações reconhecidas no cap. próprio , ,00 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO , ,00 RESULTADO integral 4= , , ,00 Posição no fim do período de = , , , , , , ,77 TOTAL O Conselho de Administração O Técnico Oficial de Contas 66 Prof. Doutor Macedo Dias Dr. Jorge Magalhães Dr. Antonino Sousa Dr. Luís Filipe Silva Presidente Vogal Vogal

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70 Tal como as gerações passadas fizeram, é nosso dever procurar um modelo de desenvolvimento que, satisfazendo as nossas necessidades presentes, não comprometa a capacidade das gerações futuras de suprir as suas próprias necessidades.

71 15. Notas às Demonstrações Financeiras Nos termos da alínea c) do número 1 do artigo 29º dos Estatutos da Empresa, junta-se o anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados. AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

72 Notas às Demonstrações Financeiras NOTA 1. Identificação da entidade A Ambisousa - Empresa Intermunicipal de Tratamento e Gestão de Resíduos Sólidos, EIM foi constituída por escritura pública celebrada em 14 de Outubro de Tem a sua sede na Av. Sá e Melo, nº. 30, Cristelos Lousada. A Empresa tem como objectivo social a exploração da actividade de recolha, transferência, tratamento e deposição de resíduos sólidos, de tratamento e rejeição de efluentes e de limpeza e higiene públicas, na área geográfica do Vale do Sousa. A Associação de Municípios do Vale do Sousa é a única detentora do capital social, que actualmente ascende a euros. Nota 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos a partir de 1 de Janeiro de Assim, para o exercício que se iniciou após esta data a empresa passou a fazer o relato contabilístico das suas contas de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que fazem parte integrante do SNC. Não houve derrogações com vista à imagem verdadeira e apropriada. Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 Aplicação pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de abertura em referência a 1 de Janeiro de 2009 e a adopção das mesmas políticas contabilísticas nas demonstrações financeiras de 2009 e 2010, não existem contas, seja do balanço seja da demonstração de resultados, cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior. No Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2009: a. Foram reconhecidos todos os activos e passivos cujo reconhecimento é exigido pelas NCRF; b. Foram desreconhecidos todos os itens que as NCRF não permitem reconhecer como activos ou passivos; c. Foram reclassificados itens que segundo o POC eram reconhecidos como um tipo de activo, passivo ou componente do capital próprio, mas que são um tipo diferente de activo, passivo ou componente do capital próprio segundo as NCRF; d. Foram aplicadas as NCRF na mensuração de todos os activos e passivos reconhecidos; e. Os ajustamentos foram reconhecidos directamente nos resultados transitados ou, se apropriado, noutro item do capital próprio à data da transição. Excepcionalmente, na data da aplicação das NCRF pela primeira vez a empresa pôde optar por algumas isenções da aplicação das NCRF e estava proibida de efectuar a aplicação retrospectiva de algumas situações. A empresa cumpriu com todas as proibições previstas e decidiu optar pela isenção da aplicação das NCRF nos seguintes casos: Adopção como custo considerado do valor dos Activos Fixos Tangíveis constante das anteriores demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC. Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos no quadro seguinte: Activo em Passivo em Capitais Próprios corrente Não corrente corrente Não corrente Total de acordo com o POC Alteração de políticas contabilísticas Responsabilidades c/ encerramento dos Aterros Desreconhecimento de custos diferidos Reclassificação de subsídios Efeito fiscal SubTotal Correcção de erros Total de acordo com a NCRF

73 A reconciliação do capital próprio relatado segundo o POC com o capital próprio segundo as NCRF, entre 1 de Janeiro de 2009 e 31 de Dezembro de 2009 é a seguinte: Capitais Resultados Outras rubricas Capitais Próprios do Exercício de capital Próprios Total de acordo com o POC Alteração de políticas contabilísticas Responsabilidades c/ encerramento dos Aterros Desreconhecimento de custos diferidos Reclassificação de subsídios Efeito fiscal SubTotal Correcção de erros Total de acordo com a NCRF Nota 3. Principais políticas contabilísticas 3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa. Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela empresa foram as seguintes: (a) Activos fixos tangíveis Os Activos fixos tangíveis referem-se a bens utilizados na produção, na prestação de serviços ou no uso administrativo. A Empresa adoptou o custo considerado na mensuração dos Activos Fixos Tangíveis em referência a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF), nos termos da isenção permitida pela NCRF 3 Adopção pela Primeira vez das NCRF. A Empresa adoptou como custo considerado o valor constante das anteriores demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC. Subsequentemente, a empresa decidiu manter o custo considerado para os activos fixos tangíveis. Com excepção dos Terrenos que não são amortizáveis, os Activos Fixos Tangíveis são amortizados durante o período de vida económica esperada e avaliados quanto à imparidade sempre que existe uma indicação de que o activo pode estar em imparidade. As amortizações são calculadas numa base duodecimal, a partir do momento em que os bens estão disponíveis para a utilização para a finalidade pretendida, utilizando o método da linha recta. As taxas de amortização estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até fim da sua vida útil esperada e são as seguintes: Anos de vida útil Anos de vida útil Edifícios e outras construções Equipamento bàsico Equipamento de transporte 4 4 Equipamento administrativo Outros Activos tangíveis Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o qual incidem as amortizações é coincidente com o custo. Os métodos de amortização, a vida útil estimada e o valor residual são revistos no final de cada ano e os efeitos das alterações são tratados como alterações de estimativas i.e. o efeito das alterações é tratado de forma prospectiva. O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na rubrica Gastos / Reversões de Depreciação e Amortização. AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

74 Os custos de manutenção e reparação correntes são reconhecidos como gastos no período em que ocorrem. Os custos com substituições e grandes reparações são capitalizados sempre que aumentem a vida útil do imobilizado a que respeitem e são amortizadas no período remanescente da vida útil desse imobilizado ou no seu próprio período de vida útil, se inferior. Qualquer ganho ou perda resultante do desreconhecimento de um activo tangível (calculado como a diferença entre o valor de venda menos custos da venda e o valor contabilístico) é incluído no resultado do exercício no ano em que o activo é desreconhecido. Imparidade A Empresa avalia se existe qualquer indicação de que um activo possa estar com imparidade no final do ano. Se existir qualquer indicação, é estimada a quantia recuperável do activo (que é a mais alta entre o justo valor do activo ou de uma unidade geradora de caixa menos os custos de vender e o seu valor de uso) e reconhecem nos resultados do exercício a imparidade sempre que a quantia recuperável for inferior ao valor contabilístico. Ao avaliar se existe indicação de imparidade são tidas em conta as seguintes situações: Durante o período, o valor de mercado de um activo diminuiu significativamente mais do que seria esperado como resultado da passagem do tempo ou do uso normal; Ocorreram, durante o período, ou irão ocorrer no futuro próximo, alterações significativas com um efeito adverso na entidade, relativas ao ambiente tecnológico, de mercado, económico ou legal em que a entidade opera ou no mercado ao qual o activo está dedicado; As taxas de juro de mercado ou outras taxas de mercado de retorno de investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afectarão a taxa de desconto usada no cálculo do valor de uso de um activo e diminuirão materialmente a quantia recuperável do activo; A quantia escriturada dos activos líquidos da entidade é superior à sua capitalização de mercado; Está disponível evidência de obsolescência ou dano físico de um activo; Alterações significativas com um efeito adverso na entidade ocorreram durante o período, ou espera -se que ocorram num futuro próximo, até ao ponto em que, ou na forma em que, um activo seja usado ou se espera que seja usado. Estas alterações incluem um activo que se tornou ocioso, planos para descontinuar ou reestruturar a unidade operacional a que o activo pertence, planos para alienar um activo antes da data anteriormente esperada; Existe evidência nos relatórios internos que indica que o desempenho económico de um activo é, ou será, pior do que o esperado. Independentemente de haver indicações de estarem em imparidade, os bens que ainda não estão disponíveis para uso são testados anualmente. As reversões de imparidade são reconhecidas em resultados e são efectuadas apenas até ao limite que resultaria se o bem nunca tivesse sido sujeito a imparidade. (b) Activos intangíveis Os activos intangíveis referem-se às responsabilidades da Empresa com o encerramento dos Aterros, explorados no âmbito da sua actividade. Foram mensurados, na data de reconhecimento inicial, ao valor descontado dos custos totais estimados, à data da atribuição das respectivas licenças. Após o reconhecimento inicial os activos intangíveis apresentam-se ao custo menos amortizações acumuladas. As amortizações são calculadas numa base duodecimal utilizando o método da Linha Recta. Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o qual incidem as amortizações é coincidente com o custo. As taxas de amortização estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até fim da sua vida útil esperada e são as seguintes: Anos de vida útil Anos de vida útil Outros activos intangíveis Aterro de Lustosa 7 anos 7 anos Aterro de Rio Mau 10 anos 10 anos 72

75 O gasto com amortizações de activos intangíveis com vidas úteis finitas é reconhecido na demonstração de resultados na rubrica Gastos / reversões de depreciação e amortização. (c) Participações financeiras - outros métodos A Empresa utiliza o modelo do custo para participações financeiras em: Subsidiárias e Associadas nas quais não foi possível utilizar o método da equivalência patrimonial por existirem restrições severas e duradouras que prejudicam significativamente a capacidade de transferência de fundos para a Empresa; Outras entidades nas quais não é obrigada a utilizar o método da equivalência patrimonial e onde não tem condições para determinar o justo valor de forma fiável, designadamente participações financeiras em empresas não cotadas. De acordo com o modelo do custo as participações financeiras são reconhecidas inicialmente pelo seu custo de aquisição, que inclui custos de transacção, sendo subsequentemente o seu valor diminuído por perdas por imparidade, sempre que ocorram. Imparidade A empresa avaliou a imparidade destes activos no final do ano. Sempre que existiu uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma perda por imparidade na demonstração de resultados. A evidência objectiva de imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção sobre os seguintes eventos de perda: Significativa dificuldade financeira do emitente; O desaparecimento de um mercado activo para o activo financeiro devido a dificuldades financeiras do devedor; Informação observável indicando que existe uma diminuição na mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu reconhecimento inicial; Alterações significativas com efeitos adversos que tenham ocorrido no ambiente tecnológico, de mercado, económico ou legal em que o emitente opere. Todos os instrumentos de capital próprio foram avaliados individualmente para efeitos de imparidade. (d) Activos e Passivos por Impostos Diferido e Imposto sobre o Rendimento do Período (d.1) Activos e Passivos por Impostos Diferidos Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos resultam do apuramento de diferenças temporárias entre a base contabilística e a base fiscal dos activos e passivos da Empresa. Os Activos por Impostos Diferidos reflectem: As diferenças temporárias dedutíveis até ao ponto em que é provável a existência de lucros tributáveis futuros relativamente ao qual a diferença dedutível pode ser usada; Perdas fiscais não usadas e créditos fiscais não usados até ao ponto em que seja provável que lucros tributáveis futuros estejam disponíveis contra os quais possam ser usados. Diferenças temporárias dedutíveis são diferenças temporárias das quais resultam quantias que são dedutíveis na determinação do lucro tributável/perda fiscal de períodos futuros quando a quantia escriturada do activo ou do passivo seja recuperada ou liquidada. Os Passivos por Impostos Diferidos reflectem diferenças temporárias tributáveis. As Diferenças temporárias tributáveis são diferenças temporárias das quais resultam quantias tributáveis na determinação do lucro tributável/perda fiscal de períodos futuros quando a quantia escriturada do activo ou do passivo seja recuperada ou liquidada. AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

76 Não são reconhecidos impostos diferidos relativos às diferenças temporárias associadas aos investimentos em sucursais e associadas e interesses em empreendimentos conjuntos por se considerar que se encontram, satisfeitas, simultaneamente, as seguintes condições: A Empresa seja capaz de controlar a tempestividade da reversão da diferença temporária; e Seja provável que a diferença temporária não se reverterá no futuro previsível. A mensuração dos Activos e Passivos por Impostos Diferidos: É efectuada de acordo com as taxas que se espera que sejam de aplicar no período em que o activo for realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas fiscais aprovadas à data de balanço; e Reflecte as consequências fiscais que se seguem da forma como a Empresa espera, à data do balanço, recuperar ou liquidar a quantia escriturada dos seus activos e passivos. (d.2) Imposto sobre o Rendimento O Imposto sobre o Rendimento do Período engloba os impostos correntes e diferidos do exercício. O Imposto Corrente é determinado com base no resultado contabilístico ajustado de acordo com a legislação fiscal em vigor. A empresa é residente em Portugal e é tributada em sede de Imposto sobre o Rendimento à taxa de 25%. Nos termos da legislação em vigor as declarações fiscais estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais durante um período de 4 anos, o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações. O Conselho de Administração, tendo em conta as responsabilidades reconhecidas, entende que das eventuais revisões dessas declarações fiscais não resultarão correcções materiais nas demonstrações financeiras. (e) Inventários Os inventários encontram-se valorizados ao custo de auqisição ou valor realizável líquido, dos dois o mais baixo, utilizando-se o custo médio como método de custeio. Imposto sobre o Rendimento do Período engloba os impostos correntes e diferidos do exercício. O custo dos inventários inclui: Custos de compra (preço de compra, direitos de importação, impostos não recuperáveis, custos de transporte, manuseamento e outros directamente atribuíveis à compra, deduzidos de descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes); Custos de conversão (mão de obra e gastos gerais de produção); Outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e condições pretendidos. Sempre que o valor realizável líquido é inferior ao custo de aquisição, procede-se à redução de valor dos inventários, mediante o reconhecimento de uma perda por imparidade, a qual é revertida quando deixam de existir os motivos que a originaram. (f) Activos Financeiros não incluídos na alínea c) acima Os Activos Financeiros são reconhecidos quando a Empresa se constitui parte na respectiva relação contratual. Os Activos financeiros não incluídos na alínea atrás e que não são valorizados ao justo valor estão valorizados ao custo ou ao custo amortizado líquido de perdas por imparidade, quando aplicável. No final do ano a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma perda por imparidade na demonstração de resultados. 74

77 A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção sobre os seguintes eventos de perda: Significativa dificuldade financeira do devedor; Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no pagamento do juro ou amortização da dívida; A Empresa, por razões económicas ou legais relacionados com a dificuldade financeira do devedor, oferece ao devedor concessões que de outro modo não consideraria; Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer outra reorganização financeira; Informação observável indicando que existe uma diminuição na mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu reconhecimento inicial. Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com base em similares características de risco de crédito. Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos Financeiros. (f.1) Clientes As contas a receber de Clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e Prestações de Serviços descritos na alínea n) sendo subsequentemente mensuradas ao custo menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios definidos na alínea f). (f.2) Outras Contas a Receber As outras contas a receber incluem: Devedores por acréscimos de rendimentos Dívidas do pessoal Outros devedores e encontram-se valorizadas ao custo menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios definidos na alínea f). (f.3) Caixa e Bancos Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores de caixa e outros depósitos, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Estes saldos estão mensurados da seguinte forma: Caixa ao custo; Depósitos sem maturidade definida - ao custo; Outros depósitos com maturidade definida ao custo. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de Caixa e equivalentes de caixa compreende, além da Caixa e Bancos, também: Os descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do Balanço e Os saldos de Caixa e equivalentes de caixa incluídos na rubrica de Activos Não Correntes Detidos para Venda. (g) Estado e Outros Entes Públicos Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação em vigor. No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do relacionamento. AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

78 (h) Diferimentos Activos e Passivos Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente aos quais não é adequada o seu integral reconhecimento nos resultados do período em que ocorrem, mas que devam ser reconhecidos nos resultados de períodos futuros. (i) Rubricas dos Capitais Próprios (i.1) Capital Realizado Em cumprimento do disposto no art.º 272 do Código das Sociedades Comerciais (CSC) o contrato de sociedade indica o prazo para realização do capital subscrito e não realizado à data da escritura. (i.2) Reservas Legais De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital social. A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no capital social (artº 296 do CSC). (i.3) Outras reservas Esta rubrica inclui as quantias de todas e quaisquer reservas distribuíveis, cuja afectação decorre da deliberação dos detentores de capital. (i.4) Resultados transitados Esta rubrica inclui os resultados dos períodos anteriores, para os quais não existe uma deliberação específica sobre a sua aplicação (se lucros), ou cobertura (se prejuízos) Esta rubrica regista também os efeitos da mudança de referencial contabilístico, tal como definido na NCRF 3. (i.5) Outras variações no capital próprio - subsídios ao investimento São reconhecidos nesta rubrica os subsídios não reembolsáveis, líquidos de impostos diferidos, que estejam relacionados com activos tangíveis e intangíveis. Os subsídios só são reconhecidos quando existe uma segurança razoável de que a empresa cumpriu/irá cumprir com as condições a ele associadas e que o subsídio será recebido. Subsequentemente ao reconhecimento inicial esta conta é reduzida: No que respeita ao subsídios relativos a activos fixos tangíveis depreciáveis e intangíveis com vida útil definida, pela imputação, numa base sistemática, a rendimentos durante os períodos necessários para balancear os subsídios com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem; No que respeita a activos fixos tangíveis não depreciáveis e intangíveis com vida útil indefinida, pela imputação a rendimentos nos exercícios em seja necessário compensar qualquer perda por imparidade que seja reconhecida relativamente a tais activos. Estes subsídios não estão disponíveis para distribuição até que sejam imputados a rendimentos durante os períodos necessários para: (i) balancear os subsídios com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem i.e. amortizações e depreciações e/ou (ii) para compensar qualquer perda por imparidade que seja reconhecida relativamente a tais activos. (j) Provisões Esta conta reflecte as obrigações presentes (legais ou construtivas) da entidade provenientes de acontecimentos passados, cuja liquidação se espera que resulte num exfluxo de recursos da entidade que incorporem benefícios económicos e cuja tempestividade e quantia são incertas, mas cujo valor pode ser estimado com fiabilidade. As provisões são mensuradas pelo melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço. Sempre que o efeito do valor temporal do dinheiro é material, a quantia de uma provisão é o valor presente dos dispêndios que se espera que sejam necessários para liquidar a obrigação usando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflecte as avaliações correntes de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos do passivo e que não reflecte riscos relativamente aos quais as estimativas dos fluxos de caixa futuros tenham sido ajustados. 76

79 (l) Benefícios Pós-Emprego e Gastos com o Pessoal Os gastos com o pessoal são reconhecidos quando o serviço é prestado pelos empregados independentemente da data do seu pagamento. De acordo com a legislação laborar em vigor os empregados têm direito a férias e a subsídio de férias no ano seguinte àquele em que o serviço é prestado. Assim, foi reconhecido nos resultados do exercício um acréscimo do montante a pagar no ano seguinte o qual se encontra reflectido na rubrica Outras Contas a Pagar. (m) Passivos Financeiros Os Passivos Financeiros são reconhecidos quando a Empresa se constitui parte na respectiva relação contratual. Os Passivos financeiros não incluídos nas alíneas atrás estão valorizados ao custo. (m.1) Financiamentos obtidos Os financiamentos estão valorizados ao custo. (m.2) Fornecedores As contas a pagar são reconhecidas inicialmente pelo respectivo justo valor e, subsequentemente, são mensuradas ao custo. (m.3) Outras Contas a Pagar As outras contas a pagar incluem: Credores por acréscimos de rendimentos; Fornecedores de investimento; Dívidas ao pessoal; Outros credores. e encontram-se valorizadas ao custo: n) Vendas e serviços prestados As Vendas são mensuradas pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber deduzido das quantias relativas a descontos comerciais e de quantidades concedidos. Quando é concedido crédito isento de juros aos compradores ou estes aceitam livranças com taxa de juro inferior à do mercado como retribuição pela venda dos bens, ou, de qualquer outra forma o influxo de dinheiro ou equivalentes de dinheiro é diferido, a diferença entre o justo valor da retribuição e a quantia nominal da retribuição é reconhecida como rédito de juros, durante o período que medeia entre a data do reconhecimento do rédito e a data efectiva do recebimento. Quando o preço da venda dos produto inclui uma quantia identificável de serviços subsequentes, essa quantia é diferida e reconhecida como rédito durante o período em que o serviço é executado. Embora o rédito somente seja reconhecido quando for provável que os benefícios económicos associados à transacção fluam para a empresa, quando surja uma incerteza acerca da cobrabilidade de uma quantia já incluída no rédito, a quantia incobrável, ou a quantia com respeito à qual a recuperação tenha cessado de ser provável, é reconhecida como uma imparidade, e não como um ajustamento da quantia de rédito originalmente reconhecido. O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando estão satisfeitas todas as condições seguintes: Tenham sido transferidos para o comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens; Não se mantenha envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse, nem o controlo efectivo dos bens vendidos; A quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada; Seja provável que os benefícios económicos associados com a transacção fluam para a entidade; e Os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transacção possam ser fiavelmente mensurados. AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

80 O rédito das prestações de serviços é reconhecido quando o desfecho da transacção pode ser estimado com fiabilidade o que ocorre quando todas as condições seguintes são satisfeitas: A quantia de rédito pode ser mensurada com fiabilidade; É provável que os benefícios económicos associados à transacção fluam para a Empresa; A fase de acabamento da transacção à data do balanço pode ser mensurada com fiabilidade; e Os custos incorridos com a transacção e os custos para concluir a transacção podem ser mensurados com fiabilidade. A percentagem de acabamento é determinada tendo por base a proporção que os custos incorridos até à data têm nos custos totais estimados da prestação de serviços (referentes aos serviços executados ou a serem executados). Pagamentos progressivos e adiantamentos de clientes não são tidos em conta para a determinação da percentagem de acabamento. (o) Subsídios à exploração São reconhecidos nesta rubrica os subsídios não reembolsáveis que não estejam relacionados com activos. Os subsídios só são reconhecidos quando existe uma segurança razoável de que a empresa cumpriu/irá cumprir com as condições a ele associadas e que o subsídio será recebido. (p) Juros e gastos similares suportados Os gastos com financiamento são reconhecidos na demonstração de resultados do período a que respeitam e incluem os juros suportados determinados com base no método da taxa de juro efectiva. (q) Activos e Passivos Contingentes Um Activo Contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade. Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um influxo futuro. Um Passivo Contingente é: Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade, ou Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas que não é reconhecida porque: Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para liquidar a obrigação, ou A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de exfluxos futuros que não seja remota. (r) Eventos subsequentes Os eventos subsequentes que proporcionem informação adicional sobre as condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados nas notas às demonstrações financeiras. 78

81 3.2 Principais julgamentos e estimativas utilizados na preparação das demonstrações financeiras Na preparação das demonstrações financeiras de acordo com o SNC, o Conselho de Administração utiliza julgamentos, estimativas e pressupostos que afectam a aplicação de políticas e montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e outros factores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas ou resultado de uma informação ou experiência adquirida. Os efeitos reais podem diferir dos julgamentos e estimativas efectuados, nomeadamente no que se refere ao impacto dos custos e proveitos que venham realmente a ocorrer. As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras são como segue: (a) Vidas úteis dos Activos Fixos Tangíveis e Intangíveis A vida útil de um activo é o período durante o qual uma entidade espera que esse activo esteja disponível para seu uso e deve ser revista pelo menos no final de cada exercício económico. O método de amortização / depreciação a aplicar e as perdas estimadas decorrentes da substituição de equipamentos antes do fim da sua vida útil, por motivos de obsolescência tecnológica, é essencial para determinar a vida útil efectiva de um activo. Estes parâmetros são definidos de acordo com a melhor estimativa da gestão, para os activos e negócios em questão, considerando também as práticas adoptadas por empresas dos sectores em que a Empresa opera. (b) Provisões para Impostos A Empresa, suportado nas posições dos seus consultores fiscais e tendo em conta as responsabilidades reconhecidas, entende que das eventuais revisões dessas declarações fiscais não resultarão correcções materiais nas demonstrações financeiras que requeiram a constituição de qualquer provisão para impostos. (c) Imparidade das contas a receber O risco de crédito dos saldos de contas a receber é avaliado a cada data de relato, tendo em conta a informação histórica do devedor e o seu perfil de risco tal como referido no parágrafo 3.1. As contas a receber são ajustadas pela avaliação efectuada dos riscos estimados de cobrança existentes à data do balanço, os quais poderão vir divergir do risco efectivo a incorrer no futuro. (d) Provisões O reconhecimento de Provisões tem inerente a determinação da probabilidade de saída de fluxos futuros e a sua mensuração com fiabilidade. Estes factores estão muitas vezes dependentes de acontecimentos futuros e nem sempre sob o controlo da Empresa pelo que poderão conduzir a ajustamentos significativos futuros, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes. AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

82 Nota 4. Fluxos de caixa A rubrica de Caixa e Bancos no Balanço decompõem-se da seguinte forma: Caixa Depósitos à ordem Depósitos a prazo Descobertos bancários O montante de caixa e equivalentes de caixa decompõe-se como segue: DESCRIÇÃO Numerário Outros Valores Dep. Bancários imediatamente Mobilizáveis Equivalentes e caixa Caixa e seus equivalentes Outras disponibilidades Total Nota 5. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros A Empresa adoptou no presente exercício as NCRF pela primeira vez pelo que adoptou a NCRF 3 Adopção pela Primeira Vez das NCRF na contabilização dos efeitos das alterações de Políticas Contabilísticas, Estimativas e Correcções de Erros não tendo adoptado a NCRF 4 Políticas Contabilísticas, Alterações de Estimativas e Erros, razão pela qual as divulgações requeridas pela presente Nota não são aplicáveis. Em termos práticos, ao abrigo da NCRF 3 Adopção pela Primeira Vez das NCRF, a Empresa: Adoptou, com efeitos retrospectivos, as mesmas políticas contabilísticas no presente exercício e nos números comparativos do exercício anterior; Efectuou as alterações de estimativas de forma prospectiva excepto quando que se concluiu que tal alteração se ficou a dever a erros; Corrigiu os erros de forma retrospectiva e procedeu à reexpressão dos comparativos. 80

83 Nota 6. Partes relacionadas Os saldos e transacções com estas entidades relacionadas são os seguintes: Os saldos e as transacções com os Municípios foram os seguintes: a) Saldos Entidades Clientes Câmara Municipal de Lousada Câmara Municipal de Cast.Paiva Câmara Municipal de Paredes Câmara Minicipal de Penafiel Câmara Minicipal de Paços Ferr Câmara Municipal Felgueiras TOTAL Fornecedores Câmara Municipal de Paredes TOTAL b) Transacções Prestação Outros Fornec. Total Total Entidades Serviços Rendim. externos Líquido Líquido Câmara Municipal de Lousada Câmara Municipal de Cast.Paiva Câmara Municipal de Paredes Câmara Minicipal de Penafiel Câmara Minicipal de Paços Ferr Câmara Municipal Felgueiras TOTAL AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

84 Nota 7. Intangíveis A quantia escriturada bruta, depreciação acumulada e perdas por imparidade no início e no fim do período é a seguinte: 31-Dez-09 Saldo inicial Aquisições Alienações Transferências e abates Saldo Final Activo Bruto Goodwill 0 Proj. de desenvolvimento 0 Programas computador 0 Propriedade industrial 0 Out. activos intangíveis Total Saldo inicial Amortização Perda por impari- Transferências Saldo Final do exercício dade do exercício e abates Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Goodwill 0 Proj. de desenvolvimento 0 Programas computador 0 Propriedade industrial 0 Out. activos intangíveis Total Valor Líquido Dez-10 Saldo inicial Aquisições Alienações Transferências e abates Saldo Final Activo Bruto Goodwill 0 Proj. de desenvolvimento 0 Programas computador 0 Propriedade industrial 0 Out. activos intangíveis Total Saldo inicial Amortização Perda por impari- Transferências Saldo Final do exercício dade do exercício e abates Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Goodwill 0 Proj. de desenvolvimento 0 Programas computador 0 Propriedade industrial 0 Out. activos intangíveis Total Valor Líquido

85 Nota 8. Activos tangíveis A quantia escriturada bruta, depreciação acumulada e perdas por imparidade no início e no fim do período é a seguinte: 31-Dez-09 Saldo inicial Aquisições Alienações Transferências Saldo Final e abates Activo Bruto 0,00 Terrenos , ,00 Edifícios , , ,00 Equip. básico , , ,00 Equip. transporte , ,00 Equip. administrativo , , , ,34 Outros , ,30-247, ,89 Total , , , , ,89 Saldo inicial Depreciações Perda por impari- Transferências Saldo Final do exercício dade do exercício e abates Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Terrenos 0 Edifícios Equip. básico Equip. transporte Equip. administrativo Outros Total Valor Líquido Dez-10 Saldo inicial Aquisições Alienações Transferências Saldo Final Activo Bruto Terrenos , ,00 Edifícios , , ,83 Equip. básico , , , ,03 Equip. transporte , , , ,06 Equip. administrativo , , , ,63 Outros , ,30-247, ,34 Total , , , , ,89 Saldo inicial Depreciações Perda por impari- Transferências Saldo Final do exercício dade do exercício e abates Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Terrenos 0,00 Edifícios , , ,06 Equip. básico , , , ,80 Equip. transporte , , , ,67 Equip. administrativo , , , ,34 Outros , ,69-247, ,50 Total , ,41 0, , ,37 Valor Líquido , ,52 AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

86 Nota 9. Participações financeiras - outros métodos Os investimentos financeiros discriminam-se como segue: Investimentos Financeiros % Partic Cap.Próp Valor Balanço Pan-Eco Ambisousa,Lda 10% ,70 510,00 Nota 10. Inventários A quantia total escriturada de inventários e a quantia escriturada em classificações apropriadas encontram-se no quadro seguinte: 31-Dez Dez-09 Matérias-primas , ,63 Produtos e trabalhos em curso Produtos acabados Mercadorias TOTAL , ,63 Ajustamentos para o valor realizável líquido Quantia escriturada , ,63 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas: Descrição Mercadorias Matérias Total Subsidiárias Existências iniciais , ,36 Compras , , ,49 Regularização de existências 1.062, ,02 Existências finais , ,63 Custos no exercício , , , Descrição Mercadorias Matérias Total Subsidiárias Existências iniciais , ,63 Compras 7.552, , ,00 Regularização de existências 0,00 0,00 Existências finais , ,53 Custos no exercício 7.552, , ,10 84

87 Nota 11. Rédito O rédito discrimina-se da seguinte forma: Vendas e Prest. de Serviços Vendas de Reciclados Prestação de Serviços - Deposição de residuos Outros serviços Nos outros serviços incluem-se os rendimentos relacionados com a venda de energia, a qual a partir de 2010 começou a ser registada na conta de prestação de serviços, o que justifica a grande variação entre 2009 e Nota 12. Imposto sobre o rendimento O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte: Imposto sobre o rendimento imposto corrente , ,28 imposto diferido activo , ,00 Reversão do IDPassivo , ,36 Reversão do IDActivo 2.194, , , ,51 Não houve alterações nas taxas de tributação nem lançamento de novos impostos pelo que a quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos não sofreu quaisquer alterações decorrentes de tais situações. A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte: Base de imposto Taxa de Imposto Resultados antes de impostos Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal 25,00% 25,00% Imposto sobre o lucro à taxa nominal ,00% 25,00% Proveitos não tributáveis Ajustamentos de transição Mais Valias Contabilísticas Resultados de associadas Benefícios fiscais ,10% -2,90% Custos não dedutíveis para efeitos fiscais Ajustamentos de transição Donativos Mais Valias Fiscais Registo de perdas de imparidade Correcções relativas a exercícios anteriores Rendas aluguer viat. Ligeiras passag. não aceites Outros ,70% 3,50% Lucro tributável Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal 25,00% 25,00% Imposto calculado Tributação autónoma Efeito do aumento/reversão de impostos diferidos ,30% 0,10% Imposto sobre o rendimento % 25,70% AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

88 As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período são as indicadas no quadro seguinte: Contas de balanço Contas de Resultados Outras rubricas de Capital Próprio Impostos diferidos activos Diferenças temporárias: Ajustamentos de transição para o SNC Desreconhecimento de custos diferidos Outras Provisões não aceites fiscalmente Contas de balanço Contas de Resultados Outras rubricas de Capital Próprio Impostos diferidos activos Diferenças temporárias: Ajustamentos de transição para o SNC Responsabilidades c/ encerramento dos Aterros Reclassificação de subsídios Nota 13. Provisões O movimento ocorrido nas provisões, por cada provisão, encontra-se reflectido no quadro seguinte. 31-Dez-09 Saldo inicial Reforço do período Utilizações Reversões Efeito do desconto Saldo Final Impostos 0 Garantias a clientes 0 Processos judiciais 0 Outros Total Dez-10 Saldo inicial Reforço do período Utilizações Reversões Efeito do desconto Saldo Final Impostos 0 Garantias a clientes 0 Processos judiciais 0 Outros Total As provisões registadas pela Empresa referem-se às responsabilidades com o encerramento dos Aterros,explorados no âmbito da sua actividade. Não existem outros passivos de carácter ambiental, materialmente relevantes, incluídos em rubricas do Balanço, para além das quantias apresentadas nas contas de Provisões. A política contabilística adoptada no caso de dispêndios de longo prazo referentes ao restauro dos locais, ao encerramento e desmantelamento encontra-se descrita A política contabilística adoptada no caso de dispêndios de longo prazo referentes ao restauro dos locais, ao encerramento e desmantelamento encontra-se descrita na alínea j) do parágrafo 3.1. Face ao critério utilizado, encontra-se reflectida nas contas de provisões a quantia total descontada da provisão que será necessária para cobrir todos os dispêndios a longo prazo. 86

89 A quantia não descontada do passivo de longo prazo referente ao restauro dos locais, ao encerramento e desmantelamento, bem como a taxa de desconto utilizada são as indicadas no quadro seguinte: Nota 14. Instrumentos financeiros Nota 14.1 Clientes Clientes Clientes c/ gerais-merc Nac Clientes de cob.duvidosa Perdas por imparidade Total de Clientes Imparidade de dívidas a receb Clientes Município de Penafiel 1.235,13 Município de Paços Ferreira , ,64 Proposta de Regularização de Débitos Tem vindo a verificar-se que o tempo médio de recebimento da Ambisousa, pela deposição de RSU em Aterro tem evoluído de uma forma consistentemente crescente. Por isso, o Conselho de Administração da Ambisousa deliberou aprovar, na sua reunião de 22 de Julho de 2008, a proposta de regularização de débito das Câmaras Municipais e propor a sua ratificação pelo Conselho de Administração dos Municípios do Vale do Sousa. A proposta foi ratificada em reunião do Conselho de Administração da Associação de Municípios em 13 de Outubro de Deste modo, foi proposto e aprovado o seguinte: PROPOSTA DE REGULARIZAÇÃO DE DÉBITO DOS MUNICIPIOS 1. O prazo máximo de pagamento para as facturas emitidas pela Ambisousa aos Municípios, a partir de 1 de Setembro de 2008, é de 120 dias. 2. Os atrasos relativamente aos prazos definidos na alínea anterior serão objecto de pagamento de juros de mora à taxa legal. 3. As mensalidades em dívida, anteriores a Agosto de 2008, serão contabilizadas em 31 de Dezembro de 2008 e regularizadas em 36 prestações mensais, de igual valor, com início em 1 de Janeiro de De acordo com cada situação particular será definido um Plano de Pagamentos elaborado de acordo com o estabelecido na alínea anterior. 5. Os atrasos nas mensalidades definidas no Plano de Pagamentos, vencerão juros de mora nas datas referidas no respectivo Plano. Nota 14.2 Outras contas a receber Outras Contas a Receber Devedores p/ acrésc. Rend. Juros a receber 8.943, ,67 Outros devedores p/ acrésc 3.887, , , ,25 AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

90 Nota 14.3 Fornecedores Fornecedores Fornecedores c/gerais Nota 14.4 Outras contas a pagar Outras Contas a Pagar Credores p/ acrésc.gastos remunerações a liquidar , ,10 contrapartida dos Municípios ,05 Outros credores p/ acrésc 7.721, ,17 Credores Diversos Associação Tampa Amiga , ,85 Autoridade Nac. de Resíduos , ,39 Outros Credores Diversos , , , ,39 Nota 14.5 Financiamentos A rubrica de financiamentos obtidos é constituída na sua totalidade pela aquisição de bens em regime de locação financeira. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a Empresa mantém os seguintes bens em regime de locação financeira: Bens em regime loc.financeira com contratos activos Conta SNC Descrição Valor Valor Líq Valor Líq em aquisição contabilístico Dívida Contrato nº Contrato nº Contrato nº Contrato nº Contrato nº Total Nota 14.6 Capital social O capital social está totalmente subscrito e realizado e é decomposto como segue: Capital Subscrito Capital Realizado Associação de Municípios do Vale do Sousa 100% , ,00 O capital encontra-se integralmente realizado estando representado por acções com o valor nominal de 1 Euro cada. 88

91 Nota 14.7 Garantias prestadas As garantias prestadas estão espelhadas no seguinte quadro: Beneficiário Prestada por: Finalidade EDP Ambisousa Fornecimento de energia eléctrica do Aterro de Lustosa 4.384, ,20 CCDR Ambisousa Caucionar o bom e integral cumprimento das condições impostas na Licença de Exploração n.º 3/2006/INR , ,00 CCDR Ambisousa Caucionar o bom e integral cumprimento das condições impostas na Licença de Exploração n.º 11/2006/INR , ,00 EDP Ambisousa Fornecimento de energia eléctrica do Aterro de Penafiel 4.191, ,00 Total , ,20 Nota 15. Outras informações Nota 15.1 Estado e outros entes públicos Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: saldos a pagar Imposto s/ o Rend , ,59 Retenção de imp. s/ rendim Contribuições p/ a seg Social , ,96 saldos a receber Imposto s/valor acrescentado , , , ,35 Nota 15.2 Diferimentos Os gastos a reconhecer discriminam-se como segue: Diferimentos Seguros , ,35 outros gastos a reconhecer 1.776, , ,60 AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

92 Nota 15.3 Reservas e resultados Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: Reservas legais Outras Resultados Resultados Total reservas transitados Líquidos do Período Saldo em 1 de janeiro de Ajustamentos de Transição ( Nota 2 ) Constituição de reserva legal remanescente da aplicação de resultados Resultado do ano Saldo em 31 de Dezembro de Saldo em 1 de janeiro de Constituição de reserva legal remanescente da aplicação de resultados Resultado do ano Saldo em 31 de Dezembro de Nota 15.4 Fornecimentos e serviços externos Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: Fornecimentos e Ser.Externos Trabalhos especializados , ,36 Publicidade e propaganda , ,81 Vigilãncia e segurança , ,58 Honorários , ,36 Conservação e reparação , ,05 Outros serviços , ,76 Materiais , ,78 Energia e Fluidos , ,77 Rendas e Alugueres , ,74 Comunicações 8.408, ,75 Seguros , ,89 Outros serviços Diversos 2.053, , , ,96 O aumento verificado na rubrica de trabalhos especializados deveu-se principalmente à contabilização, pela primeira vez, neste exercício, do custo relativo ao serviço prestado por alguns municípios, na recolha selectiva, que foi no valor de Nota 15.5 Gastos com pessoal Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: Gastos com Pessoal Remunerações dos O.Sociais , ,72 Remunerações do Pessoal , ,24 Encargos Sociais , ,33 Outros gastos com o pessoal , , , ,77 90

93 O número de pessoas ao serviço da empresa é o seguinte: Variação 09/10 Contratados sem termo _ Contratados a termo incerto Contratados a termo Requisitados Estagiários TOTAL Nota 15.6 Outros rendimentos e ganhos Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: Outros Rendimentos e Ganhos Rendimentos Suplementares , ,31 Alienações activos Tangíveis ,87 Imputação de Subsídio 7.413, ,64 Correcções relativas a exº ant ,06 Outros 1.232, , , ,16 Nota 15.7 Outros gastos e perdas Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: Outros Gastos e Perdas Impostos 3.068, ,81 Quotizações , ,00 Correcções relat a períod ant. 139, ,59 Outros custos 3.128, , , ,38 Nota 15.8 Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: Gastos de depreciação e amortização Activos tangíveis Activos intangíveis Nota 15.9 Juros e rendimentos similares obtidos Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: Juros e rend.similares obtidos juros obtidos , ,18 Actualização da Provisão , , ,18 AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

94 Nota Juros e gastos similares suportados Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: Juros e Gastos.similares suportados Juros suportados 9.340, ,36 Actualização da Provisão ,00 Outros 0,00 0, , ,36 Nota 16. Acontecimentos após a data do balanço A data em que as demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão pelo Conselho de Administração foi 17 de Março de Não existem quaisquer acontecimentos entre a data do balanço e a data de autorização para emissão que não estejam já registados ou divulgados nas presentes demonstrações financeiras. Nota 17 - Litígios e Contingências No decorrer do exercício de 2007 foi impugnada a decisão da Inspecção Geral do Ambiente em aplicar uma coima no valor de Euros, da qual se apresentou recurso. No exercício de 2008 fomos informados de que a coima foi reduzida para 8.000,00 Euros. Mesmo assim foi interposto recurso para o Tribunal da Relação. Nota 18 Informações exigidas por diplomas legais Art.º 397.º do Código das Sociedades Comerciais Relativamente aos seus administradores, a sociedade Ambisousa, EIM., não lhes concedeu quaisquer empréstimos ou créditos, não efectuou pagamentos por conta deles, não prestou garantias a obrigações por eles contraídas e não lhes facultou quaisquer adiantamentos a remunerações. Também não foram celebrados quaisquer contratos entre a sociedade e os seus administradores, directamente ou por pessoa interposta. Art.º 324.º do Código das Sociedades Comerciais A sociedade Ambisousa, EIM não possuiu quaisquer acções próprias e nem efectuou até ao momento qualquer negócio que envolvesse títulos desta natureza. Art.º 21.º do Decreto-Lei nº.411/91 de 17 de Setembro, Declara-se que não existem dívidas em mora da Empresa ao Sector Público Estatal, nem à Segurança Social, e que os saldos contabilizados em 31 de Dezembro de 2010, correspondem à retenção na fonte, descontos e contribuições, referentes a Dezembro, e cujo pagamento se efectuará em Janeiro do ano seguinte. 92

95 Lousada, 17 de Março de 2011 O Técnico Oficial de Contas Dr. Luís Filipe Silva O Conselho de Administração, Prof. Doutor Macedo Dias Dr. Jorge Magalhães Dr. Antonino Sousa Presidente Vogal Vogal AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

96

97 16. Certificação e Parecer do Fiscal Nos termos da alínea h) do número 1 do artigo 29º dos Estatutos da Empresa, junta-se a Certificação Legal das Contas. AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

98 96

99 AMBISOUSA - RELATÓRIO E CONTAS

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