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1 INSTITUTO A VEZ DO MESTRE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA A MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL por RENATA CRISTINA M. DA FONSECA LEAL DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL Orientador: PROFESSOR Dr. VILSON SÉRGIO DE CARVALHO Rio de Janeiro, 2011

2 2 INSTITUTO A VEZ DO MESTRE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA A MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renata Cristina M. da Fonseca Leal Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto A Vez do Mestre como requisito parcial para obtenção do título de licenciada em Pedagogia. Orientador: Professor Dr. Vilson Sérgio de Carvalho Rio de Janeiro 2011

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus que me deu força para realizar o trabalho, vigiando minha vida.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico meu trabalho a minha família que é o alicerce para definir quem eu sou.

5 5 RESUMO O presente trabalho tem por objetivo apresentar a música e a musicalização como elemento contribuintes para o desenvolvimento da criança na fase da Educação Infantil, desenvolvendo a inteligência e a integração como alicerce deste aprendizado. Explica como a música pode contribuir, favorecendo o desenvolvimento cognitivo, linguistico, psicomotor e sócio-afetivo da criança tendo como base uma ampla e atualizada pesquisa bibliográfica. Palavras Chaves: Educação Infantil, Música e Musicalidade.

6 6 METODOLOGIA Este trabalho foi elaborado utilizando uma ampla e atual pesquisa bibliográfica e mediante a observação de vinte anos de experiência em Educação Infantil que possuo, a consulta de diversos autores e pensadores na área de educação me levaram a reflertir e a detalhar este trabalho. A consulta webgráfica também foi realizada com êxito, trazendo artigos e publicações para a construção deste trabalho e muitos dos conceitos expostos foram adquiridos como aprendizado durante os três anos de curso do então Pedagogia no Instituto A Vez do Mestre, hoje AVM Faculdade Integrada.

7 7 Sumário Introdução 01 Capítulo I Educação Infantil Como tudo começou A criança na Constituição Brasileira Principais Objetivos na Educação Infantil 08 Capítulo II O que é Música? Musicalização 14 Capítulo III O papel da Música na Educação Infantil Inteligência Musical 25 Conclusão 28 Referências Bibliográficas 29

8 1 INTRODUÇÃO Desde que nascem, ou antes, nossos filhos estão em contato com a música. Costumamos cantar para nossos bebês, compramos brinquedos e móbiles musicais, ligamos um CD ou DVD musical para os distraírem, já é possível notar que eles já apresentam interesse e se expressam com a dança, cantorias que às vezes parecem sem sentido, mas na verdade é o início de um desenvolvimento que pode ser ainda mais potencializado no período da Educação Infantil. Ao chegar na Educação Infantil, é interessante introduzir a música como parte de sua educação. Os benefícios da música são muitos, crianças que crescem ouvindo, cantando e dançando ao som das batidas de alguma música estão desfrutando do que cientistas chamam de riqueza sensorial. A música é um elemento fundamental nesta primeira etapa do sistema educativo. A criança começa a expressar-se de outra maneira e é capaz de integrar-se ativamente na sociedade, porque a música o ajuda a desenvolver autonomia em suas atividades habituais, assumir cuidado de si mesmo e ampliar seu mundo de relacionamento. O trabalho está dividido em três capítulos que abordam assuntos que são interligados na conclusão de uma aprendizagem significativa na Educação Infantil. O primeiro capítulo explicita o que é a Educação Infantil, seus principais objetivos, a história percorrida desde sua criação assistencialista até os dias de hoje com o caráter educacional e um pouco da legislação dentro desta faixa educacional. Além de colocar citações de grandes pensadores na área educacional, exemplificando a diversidade de visões sobre o desenvolvimento infantil. Após pesquisas sobre os objetivos, menciono sobre o que é a música e suas principais características, a influência desta desde o nascimento até a utilização pedagógica na intenção de desenvolver habilidades e competências na construção da personalidade infantil.

9 2 A musicalização é citada como sendo a aplicação da música, despertando a expressão espontânea no brincar com a música, com a utilização da expressão corporal e a fantasia para levar a criança mergulhar no mundo musicalizado. O terceiro capítulo faz uma integração nos assuntos levando a música para a sala de aula, motivando e transformando aulas em momentos prazerosos e levando ao objetivo de uma aprendizagem significativa. A música não traz apenas uma experiência estética, mas também facilitadora do processo de aprendizagem, como ferramenta para tornar a escola um lugar receptivo, ampliando o conhecimento musical e cultural do aluno, pois afinal a música é um bem cultural. Aborda também a questão da inteligência musical trazida por Howard Gardner, que defende a teoria das inteligências múltiplas, levando assim a música como elemento importante para estabelecer a integração e a socialização das crianças nesta faixa etária.

10 3 CAPÍTULO I EDUCAÇÃO INFANTIL Considera-se como Educação Infantil, o período de vida escolar em que se atendem, pedagogicamente, crianças com idade entre 0 a 5 anos e 11 meses. Na Educação Infantil as crianças são estimuladas através de atividade lúdicas e jogos, a exercitar suas capacidades motoras, fazer descobertas, e iniciar o processo de letramento. (Wikipédia, acesso em 05/04/2010). A necessidade da Educação Infantil, antes conhecida como pré-escola aparece historicamente como reflexo das grandes transformações sociais, econômicas e políticas, as creches surgiram com caráter assistencialista. No século XIX, uma nova função passa a ser atribuída na pré-escola, mais relacionada à educação, função de compensar as deficiências das crianças, sua miséria, sua pobreza e negligência de suas famílias, esta foi à visão de pré-escola chegada ao Brasil, programas a nível compensatório. (Revista Recre@rte nº 03, PRADO DÍEZ, 2009) A educação Infantil deixou de ser uma ação assistencialista para ser levada como ação pedagógica levando em consideração as idéias de autores que pesquisaram e defenderam o desenvolvimento infantil de crianças desta faixa etária. Quando me refiro à função pedagógica, dito realizar um trabalho que toma a realidade e conhecimentos infantis como ponto de partida, ampliandoos através de atividades que tenham um significado concreto para a vida das crianças.

11 4 1.1 Como tudo começou... Froebel abriu o primeiro jardim de infância e passou a dedicar toda sua vida à fundação de jardins de infância, à formação de professores e à elaboração de métodos e equipamentos para as instalações. Seus ideais foram considerados politicamente radicais e, durante alguns anos, foram banidos. O Jardim de Infância da Escola Froebeliana caracteriza-se por atividades como: canto, jogos, pinturas, palestras, jardinagem, modelagem, olhar gravuras e ouvir histórias. Onde demonstra a importância do brincar, fantasiar e imaginar na faixa etária onde a criança se encontra na agora, Educação Infantil e também onde experimentar é o alicerce da construção de conhecimentos sobre um novo mundo que surge para estas crianças. Segundo Piaget, a criança pré-escolar encontra-se em uma fase de transição fundamental entre a ação e a operação, ou seja, entre aquilo que separa a criança do adulto. Além disso, é uma fase de preparação para o período seguinte (operatório concreto). (Piaget apud Rizzo, 1994, p. 48) Nesta fase escolar é onde a criança cria sua personalidade e constrói valores que levarão para o restante de suas vidas, no brincar, fantasiar, cantar... A criança expõe sentimentos puros e conflitos que podem ser trabalhados para que não dificultem o caminhar na longa estrada do aprendizado e de sua vida. Pelo desenvolvimento, o ser humano se constitui como indivíduo diferenciado, dono de si mesmo e de suas vontades. É um processo complexo, em que a combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais produz nele, transformações qualitativas. O desenvolvimento envolve aprendizagens de vários tipos, expandido e aprofundando a experiência individual. Muitos autores vêm discutindo a relação entre desenvolvimento e aprendizagem, principalmente na iniciação da Educação Infantil.

12 5 Piaget (1994) considera que só o conhecimento possibilita ao homem um estado de equilíbrio interno que o dará a capacidade de se adaptar ao meio ambiente, assim ele estuda as estruturas mentais desde o recém-nascido até a idade adulta, dividindo-as em etapas que podem ser estimuladas pelo meio em que é proposto para criança. Além disso, ele não acredita que herdamos inteligência de forma hereditária, temos um organismo que irá amadurecer em contato com o meioambiente, desta interação resultarão estruturas cognitivas que vão funcionar de modo semelhante durante toda a vida do sujeito. O indivíduo busca constantemente, segundo Piaget, o equilíbrio entre o problema e a solução, criando um esquema que se adapta a cada mudança exigida pelo ambiente da criança. A construção do conhecimento apóia-se em um sistema de ação que visa equilibrações sucessivas: o sujeito assimila, acomoda e alcança um novo ponto de equilíbrio, que pe sempre provisório; fica pronto para ser novamente desafiado, entrar em desequilíbrio, assimilar o novo e continuar este processo. Há uma imensurável importância em trabalhar a criança e suas potencialidades, pois ocorre um grande desenvolvimento, sendo assim, esta criança que foi bem trabalhada na Educação Infantil, torna-se um adulto com personalidade, bom caráter e muito bem resolvido. Alguns objetivos são claros e específicos na Educação Infantil, conhecer a si mesmo e saber sua colocação no mundo em que vive cativar a independência e sua colocação de escolhas em rotinas diárias, desenvolver a confiança, expressar emoções, expor desejos, utilizar os diversos tipos de linguagem para se comunicar, brincar, aprender regras e normas de convivência em grupo, dentre outros que não são menos importantes e que visam à formação de um ser completo, dinâmico e integrado na sociedade. Já para Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo mantém uma relação mais estreita com a aprendizagem, ou seja, com a apropriação de

13 6 conhecimento produzido pela comunidade e as relações que estabelece com o meio social, a criança se desenvolve as funções psíquicas juntamente com a aprendizagem. Vygotsky cria um conceito para explicitar o valor da experiência social no desenvolvimento cognitivo. Segundo ele, há uma zona de desenvolvimento proximal, que se refere à distancia entre o nível de desenvolvimento atual determinado através da solução de problemas pela criança, sem ajuda de alguém mais experiente e o nível potencial de desenvolvimento medido através da solução de problemas sob a orientação de adultos ou em colaboração com crianças mais experiente. (DANIELS, 2002, p. 69) O desenvolvimento humano, o aprendizado e as relações entre eles são os temas centrais no trabalho deste teórico, acredita que a inserção do indivíduo num determinado ambiente cultural é parte essencial de sua própria constituição enquanto pessoa. Como sinaliza Vygotsky (2002), o desenvolvimento infantil acontece na relação social da criança com outras crianças e adultos, onde busca ao nível de desenvolvimento onde conseguirá solucionar problemas e situações sozinhos, sem a interferência de outra pessoa mais experiente, porém isso não acontece ainda na Educação Infantil, onde ainda existe uma pessoa que passa a ser o reflexo desta criança. Essa diferença entre a realizar tarefas com o auxílio de outra pessoa e sozinho chama-se Zona de Desenvolvimento Proximal, onde Vygotsky, defende que este amadurecimento se consolidará no seu nível de desenvolvimento real. Wallon (2004) trouxe a importância de uma tripla interação: fatores sociais, biológicos e psíquicos, destacando nestes a função da afetividade e colocando a emoção como a primeira manifestação social que possibilita a comunicação da criança com seu meio. Por isso o papel do professor nesta faixa etária vai além do pedagógico, ampliando-se a esfera emocional, a família também tem um papel muito

14 7 importante nesta etapa, porém a modernidade e a necessidade de pais estarem ausentes devido à busca incessante ao trabalho fazem da escola o local mais importante neste desenvolvimento de personalidade emocional, trazendo mais uma responsabilidade para a Educação Infantil. Na brincadeira e na música a criança encontra de forma motivadora o mundo do faz de conta onde expõe sentimentos e conflitos interiorizada, que passam a ser objetivos de solução ou amenização nesta fase da vida escolar da criança. A brincadeira fornece, pois, ampla estrutura básica para mudanças da necessidade e da consciência, criando um novo tipo de atitude em relação ao real. Nela aparecem à ação na esfera imaginativa numa situação de faz de conta, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da vida real e das motivações volitivas, constituindo-se, assim, no mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar. (Série Idéias, n.2, 1994, p. 46) 1.2 A Criança na Constituição Brasileira A Constituição de 1988 faz referência a direitos econômicos da criança e define como direito da criança de 0 a 6 anos de idade e dever do estado o atendimento destas em creches e pré-escolas, garantindo além do amparo a educação destas crianças. O artigo 227 define, mais abrangentemente, os direitos da infância brasileira: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar comunitária. Na lei de diretrizes e bases, a educação infantil foi conceituada, no art. 29 da LDB, como sendo destinada às crianças de 0 até 6 anos de idade, com a finalidade e complementar a ação da família e da comunidade, objetivando o

15 8 desenvolvimento integral da criança nos aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais. É de competência do sistema municipal de ensino o cuidado necessário para institucionalização da educação infantil, providenciando autorização e exigindo de seus professores a habilitação legal para exercer sua função. A função do professor nesta etapa se torna importantíssima, buscando métodos e técnicas que auxiliem este desenvolvimento infantil visando o cumprimento da Lei e com objetivo de que esta criança esteja apta à promoção ou classificação na outra etapa da sua vida escolar, o Ensino Fundamental. 1.3 Principais objetivos da Educação Infantil A Educação Infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até 6 anos de idade, em seus aspectos físico, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. É interessante assinalar que educação em valores é fundamental no respeito mútuo do desafio do professorado, do aluno e da família. Requer, pois, que as instituições de ensino utilizem o diálogo interativo, o envolvimento dos professores, alunos e seus pais ou responsáveis. (LDB/96 artigo 29) É extremamente difícil precisar os objetivos da educação infantil, por este ser amplo e subjetivo e também por estarem diretamente ligados ao desenvolvimento de personalidade e valores. As pesquisas apontam possíveis objetivos, mas é preciso acima de tudo observar e aproveitar as oportunidades diárias e as experiências de cada aluno, fazendo de cada dia uma aprendizagem.

16 9 Alguns objetivos a serem apontados na Educação Infantil são: Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma clara, cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações; Descobrir e conhecer progressivamente seu corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidados com a própria saúde e bem-estar; Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social; Estabelecer a ampliar as relações sociais, aprendendo, aos poucos, a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração; Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se com integrante, dependente a agente transformador; Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos, necessidades, expressar suas idéias e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo sua capacidade expressiva; Desenvolver a linguagem oral, ampliando seu vocabulário e sabendo usar a sua língua nativa para se fazer comunicar; O papel da escola está vinculado ao papel da família e mais do que desenvolver o aluno, fica também como objetivo fazer a família juntamente com a instituição auxiliar no desenvolvimento integral do aluno e caminharem na mesma estrada.

17 10 Entre os requisitos que uma programação deve cumprir, convém recordar alguns: previsão, operacionalidade, flexibilidade, objetividade e realismo. Previsão é programar e prever o que ocorrerá enunciar o que deseja fazer. Conseqüentemente, uma programação pode ser entendida como uma reflexão sobre o processo que será colocado em prática. Programar é a única forma de evitar improvisação e a rotina na prática educacional. Operacionalidade em utilizar de forma corretas os PCNs, sendo visto como instrumento para ser utilizado em sala de aula, consultando e praticando. Flexibilidade em não realizar estritamente o que foi planejado, sabendo observar as circunstâncias ou fatores que possam contribuir, adaptando, modificando e reavaliando o que foi planejado. Objetividade em expor com clareza ou esclarecer qual o interesse final da atividade, buscando o objetivo específico para que os destaques nas aulas sejam em circunstâncias especiais, sejam habituais. Realismo tentando se aproximar os projetos em mais próximo possível da realidade deste grupo de aluno, sempre aproveitando as experiências individuais para que a aprendizagem se torne significativa e prazerosa em ser utilizada nos seu dia-a-dia.

18 11 CAPÍTULO II O QUE É MÚSICA? A música (do grego µουσική τέχνη musiké téchene, a arte das musas) é uma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo ou não uma préorganização ao longo do tempo. (Wikipédia acesso em 10/09/10). Segundo Bréscia (2003), a música é uma linguagem universal, tendo participado da história da humanidade desde as primeiras civilizações, estudos antropológicos apontam que as primeiras músicas foram usadas em rituais, como o nascimento, a morte, o casamento, recuperação de doenças e fertilidade. Com o passar do tempo a evolução das sociedades as músicas passaram a ser utilizadas a louvores a lideres, como executada nas procissões reais do antigo Egito. Na Grécia Clássica o ensino de música era obrigatório e há indícios de que já havia orquestra naquela época. Pitágoras de Samos, filósofo grego da antiguidade, ensinava com determinados acordes musicais e certa melodia criava reações definidas no organismo humano. Pitágoras demonstrou que a seqüência correta de sons, se tocada musicalmente num instrumento, pode mudar padrões de comportamento e acelerar o processo de cura. (BRÉSCIA, p.31, 2003) Existem varias definições de música para música, mas de um modo geral é considerada uma ciência e arte, HOUSAISS apud BRÉSCIA (2003, p. 25) conceitua música como [...] combinação harmoniosa e expressiva de sons e como arte de se exprimir por meio de sons, seguindo regras variáveis conforme a época, a civilização,...

19 12 A música e o som, enquanto energias estimulam o movimento interno e externo do homem, impulsionam-no a ação a promovem nele uma multiplicidade de condutas de diferentes qualidade e grau. (Gainza, 1988, p. 22) Perceber-se que mesmo havendo várias definições e desde a antiguidade a música é utilizada como instrumento capaz de tocar os sentimentos e as emoções humanas, seja para demonstrar a alegria ou para amenizar a dor. Ainda segundo Gainza (1988), a música é composta de alguns aspectos que serão relacionados abaixo: O som que são as vibrações audíveis e regulares de corpos elásticos, que se refletem com a mesma velocidade, como as do pêndulo do relógio. As vibrações irregulares são chamadas de ruídos. O ritmo é o efeito que se origina da duração de diferentes sons, longos e curtos. A melodia é a sucessão rítmica e bem ordenada dos sons e a harmonia é a combinação simultânea, melodia e harmoniosa dos sons. Cada um destes aspectos corresponde a um aspecto humano especifico, ao qual mobiliza com exclusividade ou mais intensamente. O ritmo musical induz ao movimento corporal, a melodia estimula a afetividade, a estrutura musical (harmonia) contribui ativamente para a afirmação ou para a restauração da ordem mental dos homens. A música é para a criança algo que ela encontra dentro dela mesma a expressa através dos movimentos que consegue realizar. (Selma Petroni, 2009). Antes mesmo de nascer, ainda no útero materno, a criança já toma contato com um dos elementos fundamentais da música o ritmo, através das vibrações e pulsações do coração de sua mãe, ou ao ouvira a voz de sua mãe ainda que sem entender os vocábulos ou suas significações.

20 13 Depois de nascer, a criança entre em contato com o universo sonoro que a cerca em todos os ambientes: sons produzidos pelos seres vivos e pelos objetos. Sua relação com a música é imediata, seja através do acalanto da mãe ou dos aparelhos sonoros de sua casa e antes de começar a falar, podemos ver o bebê cantar, emitir sons, experimentando o que a boca pode produzir. O bebê se sente atraído por tudo que faz barulho, sendo estimulado muitas vezes a repeti-lo ou distinguir o prazeroso do ruidoso, assim criando uma percepção auditiva antes mesmo do evento falar e compreender. Quando consegue ficar de pé, o ritmo de uma música o leva a acompanhar com o corpo os movimentos é a partir dessa relação entre o gesto e o som que a criança, ouvindo, cantando, imitando, dançando, constrói seu conhecimento sobre música. Na escola como ambiente que incentivará o desenvolvimento de diversas percepções e coordenações, as crianças começam a imitar e colocar gestor nas musiquinhas que a professora utiliza, aumentando sua linguagem e trabalhando com sua coordenação motora. A música está em todos os lugares, até mesmo no som dos talhares à mesa ou nos carros passando e freando bruscamente. O conjunto sonoro do cotidiano proporciona ritmos e melodias constantes, tanto nas composições agitadas das grandes cidades como nas tranqüilas sinfonias dos parques e florestas. Devido a esses estudos a música está cada vez mais inserida na educação, na psicologia e nas áreas que estudam o ser humano como eixo principal. Através da música, o educador pode perceber quais os pontos fortes e fracos das crianças, principalmente quanto à memória auditiva, observação,

21 14 discriminação e reconhecimento de sons, podendo assim vir a trabalhar melhor o que pode estar defasado. A professora Elvira Drummond lembra que forma nos estudos de Howard Gardner, no início dos anos 80, que revolucionaram conceitos de ensino e aprendizagem ao antecipar descobertas da neurociência sobre música. Em seus trabalhos, o pesquisador apontou para a existência de uma inteligência musical. (Revista Escola, nº 201, 2007) O conceito de múltiplas inteligências reside nas teorias de grandes autores e intensifica a linha de pensamento que acredita que trabalhando com a musicalidade, alunos tendem a ter mais facilidades em outras matérias, pois desenvolvem raciocínio e linguagem na utilização do ritmo e da música. Então surge o termo musicalização, que é utilizado para unificar a música ao conhecimento musical, são atividades que utilizam a música como instrumento facilitador do aprendizado, estimulando áreas específicas do conhecimento humano. 2.1 Musicalização A musicalização é um processo de construção do conhecimento, que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, autodisciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e movimentação. (BRÉSCIA, 2003, P. 34) Musicalizar a criança é despertar a expressão espontânea, sensibilizar e desenvolver aquilo que ela já é capaz de fazer, e ir organizando as informações pouco a pouco. Brincar é, indiscutivelmente, a maior atração para a criançada, musicalizar brincando é um processo que completa o desenvolvimento da

22 15 criança, que vai ao encontro de seus interesses e proporciona benefícios que ela própria não consegue avaliar, mas sentir. São vivenciando, com e ritmo através de jogos e brincadeiras, que o aprendizado musical chega, hoje, às crianças. atualmente, é uma diversão. A música, além de suas próprias atribuições, socializa e sensibiliza o indivíduo, desenvolve o seu poder de concentração e raciocínio, tão importante em todas as fases de nossas vidas. Auxilia, ainda, na coordenação neuromotora e na parte fonoaudiológica da criança. A criança que escuta bem, fala bem. Musicalizar brincando é uma moderna maneira de ensinar música para as crianças do novo milênio, que têm à sua disposição jogos interativos e interessantes que também estarão sendo utilizados de forma prazerosa e consistente no próprio processo. As atividades de musicalização permitem que a criança conheça melhor a si mesmas, desenvolvendo sua noção de esquema corporal, a linguagem para a comunicação com o outro, além de reforçar a desenvolvimento cognitivo, psicomotor e sócio afetivo da criança. A fonte de conhecimento da criança são as situações que ela experimenta nos eu dia a dia, dessa forma, quanto maior a riqueza de estímulos fará com que o desenvolvimento intelectual seja cada vez melhor. Nesse sentido, as experiências rítmicas musicais que permitem uma participação ativa da criança favorecem o desenvolvimento dos sentidos, ao trabalhar o som ela desenvolve a acuidade auditiva, ao acompanhar os gestos trabalha a coordenação motora e a atenção, ao imitar os sons ou cantar ela descobre a capacidade de estabelecer relações com o ambiente que vive. As atividades musicais são ferramentas ricas em estimular o desenvolvimento motor, onde aprendam a controlar seus músculos e mover-se com desenvoltura. Além disso, a expressão musical ativa age sobre a mente, favorecendo descargas emocionais e aliviando tensões.

23 16 Atividades como cantar, fazendo gestos, dançar, bater palmas, pés, são experiências importantes para crianças, pois desenvolvem o senso rítmico, a coordenação motora, fatores importantes para o processo de aquisição da leitura e da escrita. Também há o desenvolvimento sócio afetivo, onde a criança está formando sua identidade, percebendo as diferenças e tentando integrar-se com os outros. A autoestima também é desenvolvida, aprendendo a se aceitar com é, com suas capacidades e limitações. As atividades musicais em grupo auxiliam na socialização, estimulando a compreensão, a participação e cooperação, aprendendo a conviver em grupo, liberando emoções, desenvolvendo a segurança e a autorrealização. Nos dias atuais as possibilidades de desenvolvimento auditivo se tornam cada vez mais reduzidas, as principais causas são o predomínio dos estímulos visuais sobre os auditivos e o excesso de ruídos com que estamos habituados a conviver. (MÁRCISO, p. 45, 1982) Por isso é fundamental fazer o uso de atividades e musicalização que explorem o universo sonoro, levando as crianças a ouvir com atenção, analisando, comparando os sons e buscando identificar as diferentes fontes sonoras e desenvolvendo a capacidade auditiva, exercitando a atenção, concentração e a capacidade de análise e seleção de sons. Através dessas atividades e educador pode perceber quais os pontos de desenvolvimento da criança: capacidade de memória auditiva, observação, discriminação e reconhecimento dos sons, podendo assim trabalhar os pontos que estão defasados. Segundo Bréscia (2003) os jogos musicais podem ser de três tipos, correspondentes às fases do desenvolvimento infantil: Sensório Motor (até os dois anos): São atividades que relacionam o som e o gesto. A criança pode fazer gestos para produzir sons e expressar-se

24 17 corporalmente para representar o que ouve ou canta. Favorecem o desenvolvimento da motricidade. Simbólico (a partir dos dois anos): Aqui se busca representar o significado da música, o sentimento, a expressão. O som tem função de ilustração, de sonoplastia. Contribuem para o desenvolvimento da linguagem. Analítico ou de Regras (a partir dos quatro anos): São os jogos que desenvolvem a estrutura da música, onde são necessárias socialização e organização. Ela precisa escutar a si mesma e os outros, esperando sua vez de cantar ou tocar. Ajudam no desenvolvimento do sentido de organização e disciplina. As durações das etapas e das atividades devem estar de acordo com a faixa etária da criança, dependo de sua atenção e interesse. Deve-se respeitar a forma de expressão de cada um fazendo com que a criança sinta-se livre para se expressar e criar. A musicalização, além de transformar as crianças em indivíduos que usam os sons musicais, auxilia no desenvolvimento e aperfeiçoamento que: Socialização Alfabetização Inteligência Capacidade inventiva Expressividade Coordenação motora e tato fino Percepção sonora Percepção espacial Raciocínio lógico e matemático

25 18 Crianças que crescem ouvindo, cantando e dançando ao som das batidas de alguma música estão desfrutando do que cientista chamam de riqueza sensorial. Sendo que, a criança está exposta a uma vasta variedade de gostos, cheiros, texturas, cores e sons. E a crianças que desfruta de um ambiente estão rico e variado está absorvendo mais do que apenas diversão, está desenvolvendo do seu lado intelectual, uma personalidade diferente, mais rica mais ampla. ( A criança começa a expressar-se de outra maneira e é capaz de integrar-se ativamente na sociedade, porque a música o ajuda a desenvolver autonomia em suas atividades habituais, assumir cuidado de si mesmo e ampliar seu mundo de relacionamentos. A música tem o dom de tocar as pessoas. A criança que tem contato com a música aprende a conviver de melhor maneira com outras crianças, estabelecendo uma comunicação mais harmoniosa. Pesquisas mostram que crianças que têm uma participação ativa na música, tocam ou cantam: São melhores na leitura a na matemática quando começam na escola, pois já estão desenvolvendo partes do cérebro que não seriam desenvolvidas se ela não tivessem iniciado esta atividade. Foi indicado em estudos que o treinamento musical, desenvolve fisicamente partes do cérebro que estão relacionadas com o processamento de linguagem e da razão e podem mesmo criar circuitos internos no cérebro em modos específicos. São capazes de melhor concentração e controle de seus movimentos. A criança logo percebe que se não tocar as notas na ordem correta, o som não será tão bonito quanto ela espera. Não só as notas devem seguir uma ordem pré-determinada, como os dedos devem estar firmes em posição especifica. Estas exigências tornam-se capacidade, depois em habilidades e expandem-se à vida acadêmica, tornando a criança em um aluno mais disciplinado.

26 19 Brincam melhor com outras crianças e possuem melhor autoestima, pois a música desenvolve um senso de trabalho em equipe que se estende a outras áreas da vida, no caso das crianças, a brincadeira em equipe. Melhora a autoestima, pois durante a apresentação da música, a criança torna-se o centro das atenções e ela vê que aquilo que está fazendo é de interesse para outros, aumentando assim a probabilidade de sucesso pessoal. A disciplina que a música provê, especialmente quando trabalhada em grupo, ajuda a criança a trabalhar mais eficientemente no ambiente escolar. Quando uma criança ingressa na pré-escola, quais são os objetivos almejados pelos pais, além do início da alfabetização de seu filho? Transferindo estes aspectos para termos musicais e encontraremos aqui uma potente ferramenta de educação voltada para o desenvolvimento global da criança.

27 20 CAPÍTULO III O PAPEL DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil aponta a linguagem musical como essencial para a construção do conhecimento, pois está presente na vida das crianças desde muito cedo e desenvolve física, intelectual e emocionalmente. Compreende-se a música como linguagem e forma de conhecimento. Presente no cotidiano de modo intenso, no rádio, na TV, em gravações, jingles, etc. por meio de brincadeiras e manifestações espontâneas ou pela intervenção do professor ou familiares, além de outras situações do convívio social, a linguagem musical tem estrutura e características próprias, devendo ser considerada como: Produção centrada na experimentação e na imitação, tendo como produtos musicais a interpretação, a improvisação e a composição; Apreciação percepção tanto dos sons e silêncios quanto a estruturas e organizações musicais, buscando desenvolver, por meio do prazer da escuta, a capacidade de observação, análise e reconhecimento; Reflexão sobre questões referentes à organização, criação, produtos e produtores musicais. (RCNEI, 2003, Introdução). Um dos objetivos importantes na educação musical seria aprender a ouvir e selecionar dando significado ao que ouve, associando movimentos corporais e imagens a esta linguagem. As crianças nesta faixa etária muitas vezes não possuem ainda totalmente construída uma linguagem oral e utilizam-se do corpo para se fazer entender no mundo dos adultos, a musicalidade auxilia nesta construção corporal e associação de um a oralidade aos seus movimentos. A música é para a criança algo que ela encontra dentro dela mesma e expressa através dos movimentos que consegue realizar. (Selma Regina Petroni, artigo musicalizar brincando).

28 21 A educação musical pretende desenvolver na criança uma atitude positiva, capacitando-a para expressar seus sentimentos e captar outros sentimentos, inerentes a toda criação artística. Assim como se utiliza palavra ou gestos para manifestar suas idéias, terá como meio de expressão mais uma forte ferramenta na construção de seus argumentos a música. As crianças tendem a pensar na música como sendo sobre coisas, isto é, como contando histórias, expressando idéias, vivendo situações. A função mais discutida da escola é preparar os jovens para o mundo, mas às vezes isso tem um sabor amargo e não é feito com prazer, a música pode contribuir para tornar este ambiente mais alegre e divertido.... propiciar uma alegria que seja vivida no presente é a dimensão essencial da Pedagogia, e é preciso que os esforços dos alunos sejam estimulados, compensados e recompensados por uma alegria que possa ser vivida no momento presente. (SNYCDERS, 1992, p. 14) Educação é uma palavra que deriva uma série de significados, muitos deles bastante complexos, no entanto, para concebê-los é preciso utilizar de vários recursos didáticos ou não. Quando se fala em educação muitos pensam que a mesma refere-se somente àquela desenvolvida no âmbito escolar, porém vai muito, além disso, é conhecer o mundo, a convivência em sociedade e sua organização, esse processo tem início no contato da criança com os pais e familiares e com os objetos que se encontram ao seu redor. O conhecimento do aluno é resultado da interação dele com o meio e não somente por si mesmo, nesse caso o mediador do procedimento é o educador, é ele quem direciona ou conduz o aluno nesse sentido. No caso da música, essa possibilita o desenvolvimento intelectual e a interação do indivíduo no ambiente social, se for usada de uma forma planejada. A música é um dos principais meios de persuasão existente na sociedade, pois através dela é possível transmitir não somente palavras, mas

29 22 também sentimentos, que podem ter repercussões didáticas se bem direcionadas. A música como alternativa didática aguça o interesse do aluno, que muitas vezes sem perceber se encontra totalmente envolvido no processo, uma vez que o conjunto de palavras contidas no texto da música é ponto de partida na construção do ensino-aprendizagem. O convívio ao aluno no ambiente escolar associado à música provoca uma significativa melhoria no humor, desse modo produzirá um ambiente com indivíduos mais alegres que tendem a serem mais motivados a participar das atividades escolares. Além disso, o uso da música na escola provoca também um melhor relacionamento entre os alunos, facilitando trabalhos coletivos e contribuindo com a perda da timidez, favorecendo a linguagem corporal. A música além de trabalhar a percepção auditiva, o movimento, pode ser usado para transformar um ambiente mais alegre, receptiva a chegada dos alunos, oferecer um efeito calmante após atividades, reduzir tensão em momentos de avaliação e ser usada como um recurso na aprendizagem. Gainza (1988) afirma que as atividades musicais na escola, podem ter objetivos profiláticos, nos seguintes aspectos: Físico: Oferecendo atividades capazes de promover o alivio de tensões devidas à instabilidade emocional e fadiga. Psíquico: promovendo processos de expressão, comunicação e descarga emocional através do estimulo musical e sonoro. Mental: proporcionando situações que possam contribuir para estimular e desenvolver o sentido de ordem harmonia, organização e compreensão. Implementar a música na Educação Infantil deve ir a possibilitar o desenvolvimento de diversas habilidades ligadas tanto às áreas motoras, cognitivas e afetivas, promovendo a formação integral das crianças.

30 23 Para Bréscia (2003) O aprendizado de música, além de favorecer o desenvolvimento afetivo da criança, amplia a atividade cerebral, melhora desempenho escolar dos alunos e contribui para integrar socialmente o indivíduo. (p.81) Na primeira fase da educação básica, o contato com a música deve simbolizar a apreensão de certos movimentos corporais, acompanhamentos de sons, balanços, sapateados, além de permitir o aguçamento da audição e emissão dos sons, cujas habilidades são imprescindíveis para a apreciação musical. O educador precisa como em toda atividade escolar ser cuidadoso na escolha da música a ser trabalhada, levando em consideração a intencionalidade da atividade que deve ser definida no planejamento didático. Nesse contexto, deve-se ter clareza dos objetivos a serem atingidos através do trabalho com a música. Os professores poderão, por exemplo, desenvolver discussões a partir da música trabalhada, onde as crianças podem falar sobre os sentimentos gerados pela música, bem como sobre as mensagens trazidas pelas suas letras ou até sobre os movimentos relacionados com a música. Porém é comum alguns professores não enxergarem a música, enquanto uma ferramenta da aprendizagem, utilizando a mesma apenas para momentos livres ou quando sobre tempo, ou seja, pelo término do planejamento, pela necessidade de preencher o tempo até que se chegue a hora do recreio ou saída, pro exemplo. Portanto, é preciso salientar, que não se descarta a possibilidade da música está presente nestes momentos, mas que é uma rica ferramenta para se alcançar objetivos pedagógicos na educação infantil de forma alegre e prazerosa para os pequenos educandos. A escolha das canções a serem trabalhadas com o públicos infantil se faz necessários de forma crítica, que as mesmas possam ser atraentes, mas acima de tudo ser educativa e respeitando a etapa do desenvolvimento infantil.

31 24 O educador deve observar elementos como: a simplicidade das letras, os temas abordados e a relação com o contexto social daquele grupo, caminhando para ima aprendizagem significativa e transformadora respeitando ao desenvolvimento infantil de cada um e deixando-os agir livremente com a música associando movimentos e utilizando sua linguagem sem a pretensão do certo e do errado. Não existe instrumento difícil para a criança. O que é muito difícil são os adultos evitarem fazer com que as crianças percam desejo e o prazer de trabalhar. (GARDNER, 1984, p. 60) Sendo o aluno um ser histórico é importante que a cultura se passe de geração para geração, mesmo com a evolução da linguagem existem canções que são perpétuas na educação de crianças. Para Garcia (1992, p. 35), a maior parte do repertório de canções, é de origem lusitana. No entanto, a influência francesa também faz-se presente em algumas cantigas, por exemplo, Eu sou pobre está relacionada com Je suis Pouvre, Passa. Passa gavião com Sur lê Pont d Avignon, cujos vocábulos devido ao processo de difusão oral, sofreram certas modificações, a partir da eufonia. É preciso destacar que as cantigas de roda e as músicas infantis, estão imbuídas de valores e idéias as quais, refletem o contexto sócio-histórico de um povo. Sendo a música repleta de concepções ideológicas, cabe assim, ao educador, especificamente, o professor da Educação Infantil, munir-se de cuidados para não perpetuar certas idéias, por sua vez, muitas vezes estereotipadas, relativas à raça, gênero e classe. As possibilidades de trabalho com a música na sala de aula são tão diversas quanto são as próprias canções e ritmos, fica para o educador responsável em propor e construir juntamente com os seus alunos as canções que devem ser trabalhadas, visando sempre um interesse pedagógico e metodológico, bem como adequá-las ao contexto a serem trabalhadas.

32 25 A aprendizagem do aluno é o objetivo perseguido pela escola, e é interessante, que esse processo seja permeado de alegria, satisfação e prazer, emoções que a música faz aflorar de forma muito intensa. Portanto, compreendê-la como uma forma de representação da realidade é dar-se conta de sua potencialidade enquanto mobilizadora da atenção e da sensibilidade dos educandos e também de inscrever a ludicidade no projeto pedagógico da escola. 3.1 A inteligência musical A teoria das inteligências múltiplas sugere que existe um conjunto de habilidades. Segundo Gardner (1995, p. 21): Uma inteligência implica na capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos que são importantes num determinado ambiente ou comunidade cultural. A inteligência musical é uma faz sete e é caracterizada pela habilidade para reconhecer sons e ritmos, gosto em cantar ou tocar um instrumento musical. Todo ser humano possui certas capacidades essenciais em cada uma das inteligências, mas, mesmo que um indivíduo possua grande potencial biológico para determinada habilidade, ele precisa de oportunidades para explorar e desenvolvê-la. Em resumo, a cultura circundante desempenha um papel predominante na determinação do grau em que o potencial intelectual de um indivíduo é realizado. (GARDNER, 1995, p. 47) A inteligência pode ser nata ao ser humano mas é necessário o contexto social para que estas sejam estimuladas e desenvolvidas, a escola tem o papel de aguçar estas habilidades promovendo ambientes educativos de interação e troca entre os alunos. Cada atividade proposta pode trabalhar diversas inteligências e na educação infantil estão relacionadas à criação de valores e personalidade para a vida em sociedade.

33 26 Campbell; Campbell; Dickinson (2000, p. 147) ao comentarem sobre a inteligência musical, resumem os motivos pelos quais ela deve ser valorizada na escola: - A música transmite nossa herança cultural. É tão importante conhecer Beethoven e Louis Armstrong quando conhecer Newton e Einstein. - A música é uma aptidão inerente a todas as pessoas e merece ser desenvolvida. - A música desenvolve a linguagem. - A música é criativa e auto-expressiva, permitindo a expressão de nossos pensamentos e sentimentos mais nobres. - A música ensina os alunos sobre seus relacionamentos com os outros, tanto em sua própria cultura quanto em culturas estrangeiras. Cantar é uma atividade que exige controle e uso total da respiração, proporcionando relaxamento e energização. Fregtman apud Gregori (1997, p. 89) comenta que: O canto desenvolve a respiração, aumenta a proporção de oxigênio que rega o cérebro e, portanto, modifica a consciência do emissor. Assim como as atividades de musicalização a prática do canto também traz benefícios para a aprendizagem, por isso deveria ser mais explorada na escola. Bréscia (2003) afirma que cantar pode ser um excelente companheiro de aprendizagem, contribui com a socialização, na aprendizagem de conceitos e descobertas do mundo. Cantar pode ser um veículo de compreensão, memorização ou expressão das emoções. Além disso, o canto também pode ser utilizado como instrumento para pessoas aprenderem a lidar com a agressividade.

34 27 As atividades relacionadas à música também servem de estímulo para crianças com dificuldades de aprendizagem e contribuem para a inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais. As atividades de musicalização, por exemplo, servem como estímulo a realização e o controle de movimentos específicos, contribuem na organização do pensamento, e as atividades em grupo favorecem a cooperação e a comunicação. Além disso, a criança fica envolvida numa atividade cujo objetivo é ela mesma, onde o importante é o fazer, participar, não existe cobrança de rendimento, sua forma de expressão é respeitada, sua ação é valorizada, e através do sentimento de realização ela desenvolve a autoestima. Já que a música comprovadamente pode trazer tantos benefícios para a saúde física e mental porque a escola não a utiliza mais? Na educação infantil a música é utilizada com mais freqüência e porque não incluí-la no cotidiano escolar do ensino fundamental? Certamente trará benefícios tanto pra professores quanto para alunos. Os educadores encontram nela mais um recurso, e os e alunos se sentirão motivados, se desenvolvendo de forma lúdica e prazerosa. Como já foi comentado, a música ajuda a equilibrar as energias, desenvolve a criatividade, a memória, a concentração autodisciplina, socialização, além de contribuir para a higiene mental, reduzindo a ansiedade e promovendo vínculos. (BARRETO e SILVA, 2004, p. 192)

35 28 CONCLUSÃO Evidenciou-se através deste estudo que as diversas áreas do conhecimento podem ser estimuladas com a prática da musicalização e na Educação Infantil é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de habilidades como: expressão de sentimentos, idéias, valores culturais e facilita a comunicação do indivíduo consigo mesmo e com o meio em que vive. Ao atender diferentes aspectos do desenvolvimento humano: físico, mental, social, emocional e espiritual, a música pode ser considerada um agente facilitador do processo educacional, o qual o professor deve utilizar com consciência crítica a fim de estimular o desenvolvimento das potencialidades dos alunos, pois ela atinge diretamente o corpo, a mente e o coração. As crianças da Educação Infantil como estão formando-se como indivíduos, conhecendo a si mesma e atribuindo valores éticos e morais precisam de um educação que flua de maneira prazerosa para que estes nunca se cansem de aprender e a música é o estímulo que pode ser utilizado pelos educadores como auxiliadora neste processo de aprendiagem.

36 29 BIBLIOGRAFIA BARRETO, Sidirley de Jesus. Psicomotricidade: educação e reeducação. Ed. Blumenau: Acadêmica, BRÉSCIA, Vera Lúcia Pessagno. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, CAMPBELL, Linda; CAMPBELL, Bruce; DICKINSON, Dee. Ensino e Aprendizagem por meio das inteligências múltiplas. Ed. Porto Alegre: Artmed, GAINZA, Violeta Hemsy de. Estudos de Psicopedagogia Musical. Ed. São Paulo: Summus, GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, MÁRSICO, Leda Osório. A criança e a música: um estudo de como se processa o desenvolvimento musical da criança. Rio de Janeiro: Globo, SNYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música? Ed. São Paulo: Cortez, WEIGEL, Anna Maria Gonçalves. Brincando de Música: Experiências com Sons, Ritmos, Música e Movimentos na Pré-Escola. Porto Alegre: Kuarup, FERREIRA, Maria Aparecida. Fundamentos da Educação Infantil. Caderno do curso de Licenciatura em Pedagogia IAVM, Alves, RIZZO, Gilda. Educação Pré-Escolar. Rio de Janeiro, Ed, Francisco PALHARES, Marina Silveira. Educação Infantil pós-ldb: rumos e desafios. Autores Associados, DANIELS, Harry Vygotsky e a Pedagogia. Edições Loyola, São Paulo, 2003.

37 30 Série Idéias nº 02, São Paulo, FDE, Revista Escola, nº 201, Editora Abril, FREGTMAN, Carlos Daniel. Música Transpessoal. Editora Cultrix, 1989.

38 31 WEBGRAFIA - Acesso em 25/10/2010. Revista Recrearte, Junho de Acesso em 10/09/2010. Wikipédia, acesso em 05/04/2010 e 10/09/ acesso em 27/10/ acesso em 27/10/2010.

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