ICMS DÉBITO DE ICMS DIFERENÇA DE ALÍQUOTA RELATÓRIO. Adoto o elaborado pelo Sr. Auditor Tributário, a fls. 34,

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1 PUBLICADA A DECISÃO DO ACÓRDÃO No D.O. de / / Fls. Processo nº: E-04/ /2000 Data 11/04/2000 Fls. Rubrica: SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA CONSELHO DE CONTRIBUINTES Sessão de 17 de julho de 2001 TERCEIRA CÂMARA RECURSO Nº ACÓRDÃO N.º I. E RECORRENTE - DE MILLUS S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO RECORRIDA RELATOR REDATOR - Junta de Revisão Fiscal - Conselheiro Carlos Guimarães de Almeida Filho - Conselheiro Ivan da Silva Pereira Participaram do julgamento os Conselheiros: Carlos Guimarães de Almeida Filho, Ivan da Silva Pereira, Ronald Madeira Maia e Gelson de Araujo Gama. ICMS DÉBITO DE ICMS DIFERENÇA DE ALÍQUOTA Legítima a exigência do recolhimento do imposto, referente à diferença de alíquota, em decorrência da entrada, no estabelecimento do contribuinte de mercadorias provenientes de outra unidade da Federação, destinada à consumo ou ativo fixo nos termos do art. 3 º inc. VI da Lei nº 2.657/96. RELATÓRIO que leio. Adoto o elaborado pelo Sr. Auditor Tributário, a fls. 34,

2 Acórdão nº TERCEIRA CÂMARA 2 A fl. 35/37, o Sr. Auditor Tributário julgou procedente a ação fiscal, impondo a ora Recorrente, além da exigência do recolhimento do ICMS, no valor de 237,20 UFIR S, a multa capitulada no art. 59, VII da Lei nº 2.657/96, com a redação da Lei nº 3.040/98. Recurso do sujeito passivo a este Colendo Conselho de Contribuintes a fl. 40, repisando, em síntese, os argumentos de sua defesa inicial. Subindo os autos ao Conselho, foram distribuídos à esta 3 ª Câmara, tendo a fl. 64, a Douta Representação da Fazenda se pronunciado. É o relatório. VOTO DO RELATOR (VENCIDO) 01 Os documentos probantes trazidos à colação pela Recorrente comprovam a improcedência da ação fiscal, visto que a importância exigida a título de diferencial de alíquota foi recolhida ao erário estadual. 02 Com efeito, provado está que a nota fiscal nº , emitida pelo fornecedor Kinderly em 10/11/98 código 2.91, acobertando a venda de absorventes higiênicos utilizados pelas funcionárias da Recorrente, foi registrada em seu livro R.E.M, no dia 12/11/98 na coluna operação sem crédito do imposto (fls. 22), cuja base de cálculo era de R$ 4.179,48, sendo que no encerramento mensal de R.E.M atinente ao mês de novembro de 1998 o valor totalizado para as mercadorias registradas como operações sem crédito do imposto foi de R$ ,31, estando nele incluído obviamente o valor correspondente a nota nº Por outro lado, examinando o D.O de fl. 25 RAICMS, vêse que na linha destinada ao registro de operações sob o código 2.91 compras para o ativo imobilizado, está registrado o valor de R$

3 Acórdão nº TERCEIRA CÂMARA para as operações sem crédito do imposto, sendo o valor total da coluna de R$ a mesma registrada no REM. O documento de fl. 26 guia de recolhimento do ICMS concernente a aquisição de mercadorias destinadas ao ativo fixo adquiridas fora do Estado, relativa ao mês de novembro de 1998, comprova o recolhimento da importância de R$ , que representa 6% da base de cálculo de R$ ,02 do valor registrado no RAICMS sob código 2.91 compras para o ativo imobilizado, para as operações sem crédito do imposto. Ora, se devidamente comprovado que: a) A nota a que se refere a ação fiscal está devidamente registrada no REM, e seu valor é inferior ao total das operações sem crédito do imposto registrado no citado REM, ao fim do mês de novembro de 1998, mês de emissão da nota, evidenciando estar nele incluído; b) No RAICMS relativo ao mês de novembro de 1998, está consignado o valor de R$ ,02 para as operações sem crédito do imposto sob a rubrica compras para o ativo imobilizado, inferior ao total da coluna operações sem crédito do imposto; c) Pela guia de recolhimento do ICMS relativo ao mês de novembro de 1998 e concernente às aquisições de mercadorias destinadas ao ativo fixo adquiridas fora do Estado, o recolhimento da importância de R$ 7.779,12 representando 6% da base de cálculo de R$ ,02, o valor registrado

4 Acórdão nº TERCEIRA CÂMARA 4 no RAICMS sob o código 2.91 compras de bens do ativo. Não há como se deixar de considerar como improcedente a ação fiscal, visto ter sido o valor relativo ao diferencial de alíquota atinente a nota fiscal nº , devidamente recolhido ao erário do Estado. ISTO POSTO Dou provimento ao recurso. VOTO DO CONSELHEIRO IVAN DA SILVA PEREIRA (VENCEDOR) A Autuada deixou de recolher ICMS referente ao diferencial de alíquota, na entrada em seu estabelecimento de mercadorias provenientes de outra unidade da Federação, e que, seriam destinadas a consumo ou ativo fixo. Foi exigido pelo fisco o imposto e a multa prevista no artigo 59, inciso VII da Lei nº 2.657/96 c/c pg. Inciso III do mesmo artigo. Em defesa, quer quando da Junta quer quando já neste Conselho, alega ter efetuado a escrituração de maneira correta. A Junta bem salientou que a documentação acostada aos autos não trouxe dados com a totalidade das operações para que se pudesse visualizar tais operações. Assim sendo, voto no sentido de se manter in totum a decisão recorrida, em face da falta de comprovação do recolhimento do diferencial de alíquota nas operações constantes do A.I., muito embora, como bem salientado pelo Sr. Fiscal autuante, tenha sido intimado para tanto (fls. 54). ISTO POSTO

5 Acórdão nº TERCEIRA CÂMARA 5 Nego provimento ao recurso. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos em que é Recorrente DE MILLUS S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO, e Recorrida Junta de Revisão Fiscal. Acorda a TERCEIRA CÂMARA do Conselho de Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro, por maioria de votos, negar provimento ao recurso, nos termos do voto vencedor do Conselheiro Ivan da Silva Pereira, designado Redator do Acórdão, vencido o Conselheiro Carlos Guimarães de Almeida Filho, que deu provimento ao recurso. TERCEIRA CÂMARA do Conselho de Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro, em de de RONALD MADEIRA MAIA NO EXERCÍCIO REGIMENTAL DA PRESIDENCIA CARLOS GUIMARÃES DE ALMEIDA FILHO RELATOR ///RB