ANAIS O IMPACTO DA APLICAÇÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA RFID PARA A REDUÇÃO DA RUPTURA NO VAREJO - UM RELATO PROFISSIONAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANAIS O IMPACTO DA APLICAÇÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA RFID PARA A REDUÇÃO DA RUPTURA NO VAREJO - UM RELATO PROFISSIONAL"

Transcrição

1 O IMPACTO DA APLICAÇÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA RFID PARA A REDUÇÃO DA RUPTURA NO VAREJO - UM RELATO PROFISSIONAL ANTONIO THOMAZ PACHECO LESSA NETO ( tplessa@ig.com.br ) PUCSP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Resumo No mercado atual de grande competitividade (que aliada à economia globalizada proporciona o desenvolvimento de novas tecnologias) a cadeia logística tem como grande desafio reduzir seus custos e aumentar a sua eficiência disponibilizando o produto certo, no lugar certo e na hora certa. Tais tecnologias são hoje o foco de investimentos das empresas com o objetivo de assegurar a eficiência dos processos desta cadeia logística. Dentro desse contexto, como um exemplo de uma tecnologia emergente utilizada em projetos pilotos e em algumas aplicações de escala maior na cadeia logística de grandes empresas, surge a tecnologia da RFID, desenvolvida e aplicada pelas empresas desde a segunda metade dos anos 90. Este artigo pretende apresentar e discutir resumidamente o sistema de etiquetamento RFID, tendo como foco o impacto da sua aplicação para minimizar os efeitos da ruptura no varejo. Palavras chave: Cadeia de Abastecimento/Suprimentos, Competitividade, Inovação Tecnológica, RFID, Ruptura. 1. Introdução O curioso é que o RFID, embora seja tido como uma das tecnologias do momento, não é nenhuma novidade. Ela foi criada em 1948 por Harry Stockman, mas até o final da década de 1990 era basicamente uma tecnologia à espera de uma infra-estrutura. RFID significa Radio Frequency IDentification (Identificação por Frequência de Radio / Radiofrequência), um termo que descreve qualquer sistema de identificação no qual um dispositivo eletrônico que usa frequência de rádio ou variações de campo magnético para comunicar é anexado a um item (contêiner/pallet/caixa/embalagem/produto/mercadoria). A Figura 1 mostra como as peças se conectam. 1/16

2 Figura 1 - etiqueta da RFID: o chip, a antena e a embalagem que os contem e diagrama simplificado. Fonte: EAN BRASIL, Muito do recente interesse em torno de RFID surgiu de autorizações e recomendações de agências do governo norte-americano como o Departamento de Defesa (DoD Department of Defense) e da FDA (Food and Drug Administration) e de algumas megacorporações do setor privado. Contudo, fora a questão crucial do preço, ainda há muita discussão envolvendo a padronização das frequências utilizadas pelas etiquetas, isto é, a definição de uma "linguagem universal" para que os produtos possam ser lidos por toda a indústria, de maneira uniforme. Há ainda outros problemas que podem existir, relacionados à presença de água ou metal, que podem fazer com que a taxa de leitura decline. Isto ocorre porque líquidos absorvem as ondas de rádio e os metais as refletem. Produtos como frutas, cerveja e vinho podem ter problemas com as etiquetas, mas não significa afirmar que não podem ser etiquetados com a tecnologia RFID. Mas esses entraves tendem a ser superados rapidamente. Em 1999, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e os laboratórios de cinco importantes universidades de pesquisa do mundo se debruçaram sobre a RFID para criar uma arquitetura que utilizasse os recursos da tecnologia de radiofrequência e servisse de referência para o desenvolvimento de novas aplicações. Do estudo nasceu o código eletrônico de produtos ou EPC (sigla em inglês de Electronic Product Code). O padrão, representado no país pela EAN Brasil, passou a ser licenciado pela EPC Global ( organização mundial sem fins lucrativos criada para controlar, desenvolver e promover padrões baseados nas especificações do sistema. Hoje a entidade oferece uma solução completa, capaz de gerenciar dados e integrá-los aos demais sistemas da empresa. Também é preciso considerar que os investimentos nas etiquetas inteligentes não se limitam ao microchip anexado a um produto. Por trás da estrutura, como já mencionado acima, estão antenas que capturam dados e transmitem para leitoras, passando em seguida para uma ferramenta de filtragem de informações que, finalmente, precisa se comunicar com os diferentes sistemas da empresa, tais como os de gestão empresarial, de relacionamento com clientes e de cadeia de suprimentos. A busca por esse controle acurado, por sinal, tem sido motivo de acaloradas discussões relacionadas a questões éticas, como, por exemplo, a invasão de privacidade do consumidor, ao participar, involuntariamente, de pesquisa de hábito de compras, entre 2/16

3 outros. Mas a verdade é que as antenas de RFID só possuem alcance de frequências para alguns metros de distância, além disso, há limitações encontradas em locais com barreiras físicas. Lembramos que esta nova tecnologia vem sendo testada pelas redes varejistas internacionais apenas na área de logística, recebimento e expedição de mercadorias. Além do Walmart, outros nomes como Procter & Gamble e Gillette, compõem também a lista de candidatos ao uso da tecnologia. Inclusive, esta última empresa norte-americana (Gillette) encomendou cerca de 500 milhões de chips RFID, jogando a tecnologia no noticiário popular. (BERNARDO, 2004). Contudo, para se tornar realidade no mercado, em especial no Brasil, a RFID depende dos esforços dos fornecedores para resolver uma questão bem mais complexa do que simplesmente convencer a sociedade de que a tecnologia não será usada para invadir a privacidade de ninguém. A este desafio dá-se o famoso nome de preço. 2. Metodologia A proposta deste estudo de pesquisa procurou se delinear sobre a égide metodológica popperiana, que, por sua vez, aborda o desenvolvimento e o progresso científico de acordo com a lógica dedutivista. Logo, num primeiro momento, as novas idéias não devem ser justificadas, pois se trata, exclusivamente e primordialmente, da formulação das suas conjecturas (POPPER, 1972). Esta pesquisa, a partir da dita sustentação metodológica popperiana, está buscando apenas corroborar com as teorias de uma inovação tecnológica (a tecnologia da RFID, neste caso específico), o conseqüente impacto de sua aplicação (a RFID no varejo) e, finalmente, a sua importância para a redução da ruptura (espaços que surgem pela não-reposição do estoque de produtos na gôndola/ponto de venda) no varejo, como forma de criação de valor para as empresas que procuram implementar uma solução com a inovação tecnológica da RFID. Ou seja, dada à impossibilidade de confirmação de uma teoria ( [...] sustento que as teorias científicas nunca são inteiramente justificáveis ou verificáveis, mas que, não obstante, são suscetíveis de se verem submetidas à prova. Popper, 1972, p.46) buscamos tão somente a observação dos resultados que venham a dar mais robustez à própria teoria sem, contudo, a confirmar plenamente (POPPER, 1972). Posto isto, e uma vez já realizada a revisão de literatura, decidimos que nossa pesquisa vale à pena e que devemos realizá-la com enfoque quantitativo. O passo seguinte, segundo Sampieri, Collado e Lucio (2006), consiste em visualizar o tipo de estudo a ser efetuado e diversos autores da metodologia da pesquisa classificam os tipos de pesquisa em: estudos exploratórios, descritivos e explicativos (por exemplo, Selltiz et al., 1980; e Babbie, /16

4 apud SAMPIERI, COLLADO e LUCIO, 2006). Entretanto, para evitar algumas confusões estes mesmos autores adotaram em seu livro a classificação de Danhke (1989 apud Sampieri; Collado; Lucio, 2006, p. 98), que divide esses estudos em: exploratórios, descritivos, correlacionais e explicativos. Assim sendo, o delineamento desta nossa pesquisa caracteriza-se como descritiva utilizando fontes exclusivamente secundárias. Ainda de acordo com Sampieri, Collado e Lucio (2006, p.102) - uma vez que para estes mesmos autores a pesquisa descritiva busca especificar propriedades e características importantes de qualquer fenômeno que se analise - o valor máximo dos estudos descritivos se centram em coletar dados que mostrem um evento, uma comunidade, um fenômeno, feito, contexto ou situação que ocorre (para os pesquisadores quantitativos: medir com a maior precisão possível) (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2006, p.106). Logo, será realizada a tradicional leitura, análise de textos/artigos e pesquisa/investigação bibliográfica sobre o tema. Outro autor (Salomon, 1974, apud Colauto et al., 2009, p.154) diz que o objetivo da pesquisa descritiva é definir melhor o problema, proporcionar as chamadas intuições de solução, descrever comportamentos de fenômenos, definir e classificar fatos e variáveis. Ou, dito de outra maneira, busca-se analisar o papel das variáveis, que, de certa forma, influenciam ou causam o aparecimento dos fenômenos. Desta forma, podemos dizer que a pesquisa descritiva, portanto, caracteriza-se como o método mais apropriado quando se tem necessidade de compreender o comportamento de vários fatores e elementos que influem sobre determinados fenômenos observados. Tomando-se por base a investigação bibliográfica e uma pesquisa junto às grandes empresas varejistas no Brasil (nacionais e multinacionais), espera-se que desta análise se obtenha uma nova compreensão do objeto da pesquisa (RFID), buscando revelar alguns aspectos que, à primeira vista, pudessem não ser notados. Dessa forma, pode-se classificar o presente estudo em exploratório, considerando-se que o mesmo visa aumentar o conhecimento acerca do fenômeno RFID, esclarecer conceitos, e até informar sobre possibilidades práticas de realização de pesquisas em situações de vida real (SELLTIZ et al., 1975, p. 60). 3. Referencial Teórico 3.1. Inovação Tecnológica Como bem disse Andreassi (2007), a palavra inovação parece estar na moda no Brasil atualmente. Nunca se falou tanto sobre essa questão, seja em conferências científicas, revistas de negócios ou em jornais de grande circulação. Segundo Barbieri (2003), o verbo inovar vem do latim (innovare) e significa renovar ou introduzir novidades de qualquer espécie. Já inovação é uma variante e quer dizer 4/16

5 renovado ou tornado novo. Contudo, definir inovação no contexto empresarial não é algo tão simples. Em cada livro publicado sobre o tema nos deparamos com explicações distintas, mas que de certa forma não são totalmente excludentes. Para uma conceituação mais precisa do termo, recorremos à sua evolução histórica junto aos autores mais importantes e concentramos suas respectivas definições sobre inovação no Quadro 1. Quadro 1 Autores importantes e suas definições sobre Inovação. Fonte: Guia Valor Econômico de Inovação nas Empresas, LIPPI; SIMANTOB, Por ora, é importante delimitarmos nosso objetivo neste artigo; para tanto é necessário especificar os tipos de inovação existentes. E, mais uma vez, buscando sumarizar da melhor forma possível, encontramos três conceituadas fontes distintas e ainda conseguimos resumir tanto as tipologias quanto as classificações de inovação num único quadro (Quadro 2). 5/16

6 Quadro 2 Tipologia e Classificações de Inovação. Fonte: University of North Carolina, Fórum de Inovação e 3M. Um dos aspectos mais instigantes na evolução do conceito de inovação é o fato de como suas transformações ao longo dos anos têm impactado a sociedade, fruto dos avanços da ciência e da tecnologia. Segundo Barbieri (2003) tecnologia, como inovação, é uma palavra que comporta diversos entendimentos e lembra que se tomarmos tecnologia como conhecimento, deve-se considerar, também, que nem todo conhecimento é tecnologia. Se por um lado estas definições não deixam dúvidas de que a tecnologia é um meio e não um fim em si mesmo, por outro lado fica clara a importância da interação entre conhecimento técnico e científico, sendo a ciência aplicada o elo entre os dois campos. Segundo Andreassi (1999), vem desde o século dezoito, um crescente número de estudos que se propunham a entender a dinâmica do processo de mudança tecnológica e seus impactos na sociedade e nas empresas. Mas, foi com Schumpeter, na primeira metade deste século, que a tecnologia passou a ser analisada mais a fundo, sendo este último quem mais destacou a importância com que se desenvolve a aplicação de inovações tecnológicas e sua contribuição da tecnologia para o desenvolvimento econômico. À luz de todo este arcabouço teórico e ressaltando que a adoção do RFID trata-se, na sua essência, de uma melhoria incremental na tecnologia de identificação por radiofrequência, buscando a melhoria de eficiência dos processos dentro da cadeia de suprimentos das 6/16

7 empresas (de manufatura, de logística e de varejo/atacadistas), podemos identificá-la como um exemplo prático do modelo de inovação linear reverso ou demand pull ou market pull (Figura 2) - induzida pelas necessidades de mercado ou problemas operacionais observados nas unidades produtivas conforme esquema abaixo segundo o Manual Frascatti (1993): Figura 2 - Modelo de inovação linear reverso ou demand pull ou market pull. Fonte: Manual Frascatti, OCDE Ruptura(s) / Stockout(s) no Varejo A literatura sobre rupturas começou há pelo menos quarenta anos (Peckham 1963). Durante este período, a maior parte das publicações focou em uma de duas questões amplas. A primeira questão foi a mensuração dos níveis de ruptura em lojas de varejo e a segunda foi sobre o comportamento dos consumidores frente à ruptura. Os consumidores podem reagir à ruptura substituindo o item, adiando a compra ou deixando a loja. O primeiro trabalho a investigar a ruptura foi o de Peckham (1963) que alertou os varejistas e fabricantes sobre as potenciais perdas decorrentes da falta de produtos nas gôndolas. Já o estudo de Schary e Becker (1978) investigou o efeito de longo prazo da ruptura. Os autores concluíram que a ruptura por longo tempo da gôndola é capaz de provocar perdas de mercado. Straughn (1991) realizou um estudo similar ao analisar dados de scanners em uma rede de supermercados. A autora estudou o efeito da ruptura sobre market share na venda de barras de chocolate. O efeito da ruptura de curto prazo foi considerado insignificante, porém o efeito de ruptura prolongado do produto, mais de cinco semanas, provocou perdas de 10 % de market share. Está claro que a ruptura é cada vez mais reconhecida como um problema crítico tanto por pesquisadores como práticos. Estimativas dos níveis de ruptura têm constantemente ultrapassado a média de 8% no varejo (Corsten e Gruen, 2003 e Progressive Grocer, 1968). Este problema foi estudado a partir de duas perspectivas principais: a mensuração de níveis de ruptura e a mensuração da reação do consumidor frente à falta de estoque (Roland Berger 2003, Zinn e Liu 2001). Independentemente da perspectiva, a maioria dos 7/16

8 estudos sugere que o varejo lida com rupturas através de ações que visam reduzir sua incidência o máximo possível (Corsten e Gruen 2003, Roland Berger 2003). Embora tentativas de eliminação de rupturas sejam um importante componente gerencial, também é provável que seja insuficiente para resolver o problema. Há duas razões principais para isto: primeiramente, apesar de todos os esforços até hoje, o nível de ruptura têm permanecido elevado por um longo período de tempo (Figura 3). O nível relatado por Peckham (1963) é próximo ao de Roland Berger (2003), ficando em torno de 8,0 %; da mesma forma que, outras pesquisas publicadas nos últimos quarenta anos relatam níveis semelhantes. A segunda razão é que a ruptura dificilmente será eliminada devido à contínua proliferação de produtos, redução do seu ciclo de vida e a falta de coordenação da cadeia de suprimentos. Parece evidente que o nível de ruptura nunca chegará à zero. Figura 3 - Estimativas de percentuais/níveis de Ruptura por vários pesquisadores Fonte: SAMPAIO, p. 23. Estudos recentes indicam níveis de ruptura de 8,3 % em cadeias de suprimentos de bens de consumo não-duráveis (Gruen, Corsten e Bharadwaj, 2002; Roland Berger, 2003; Gruen e Corsten, 2007). 4. Resultados e Discussão 4.1. Entendendo a Cadeia de Abastecimento/Suprimentos com a Inovação Tecnológica da RFID A tecnologia está mudando fortemente o jeito que o varejo interage com seus consumidores. E para adaptar-se é preciso que o varejo compreenda a necessidade de um sistema multicanal capaz de atender as diversas formas de compra que estão surgindo e tornando-se cada vez mais comuns. 8/16

9 Apesar do enorme crescimento da Internet e mobile, o ponto de venda não perde força. Na verdade, ele precisa adaptar-se a novas tecnologias e inovar. Por ora, o assunto da vez são os RFID identificadores de rádio freqüência que funcionam como um código de barras, armazenando informações como data de validade, preço, ingredientes, número de lotes. Mas os RFID podem transformar totalmente o varejo. Primeiramente, o sistema operacional se torna muito mais eficiente. Através dele é possível controlar o movimento do estoque desde o centro de distribuição até dentro do próprio ponto de venda, fazendo com que os funcionários saibam como está o estoque em tempo real. Através dessa tecnologia é possível, também, evitar filas na hora do pagamento, já que seria possível passar o carrinho de compras por um leitor que identificaria todos os produtos de uma só vez. A redução no preço das tags tem contribuído para a intensificação do uso do RFID. De acordo com a EPCglobal, entidade responsável pela implantação do Código Eletrônico de Produto (que se baseia nas etiquetas inteligentes), cerca de 700 empresas já estão usando RFID no mundo, só com esse padrão Entendendo a Redução da Ruptura no Varejo com o uso da Inovação Tecnológica da RFID Rupturas (espaços em branco Figuras 4, 5 e 6) são entendidas pela Associação ECR como a falta de produto na gôndola do ponto de venda, no momento em que o consumidor ali o procura. Em outras palavras todos os produtos do mix regular de vendas da empresa deveriam estar sempre à disposição do consumidor no ponto de venda (disponível na gôndola). Figuras 4, 5 e 6 - Exemplos de ruptura na gongôla de supermercados. Fonte: Sampaio, M. Seminário GVcev Independentemente da designação do termo, a ruptura caracteriza-se por um processo ineficiente na reposição das gôndolas, resultando na ausência de produtos para o consumidor final. Dessa forma, um índice de ruptura é justamente a percentagem do total de itens comercializados que deveriam estar à venda, mas que não são encontrados nas gôndolas. Um índice de 10 % de ruptura significa, por exemplo, que de um total de /16

10 itens cadastrados e comercializados por um supermercado, 500 não estariam disponíveis para compra imediata na gôndola para o consumidor final. Figura 7 - Taxas de Ruptura no mundo. Fonte: Sampaio, M. Seminário GVcev. A ruptura não é privilégio brasileiro. Segundo dados, países europeus têm em média 8,6 % de ruptura, enquanto os EUA chega aos 7,9% de média (Figura 7). Já os nossos vizinhos também sofrem com este problema. A Argentina trabalha com um índice de 12% e o Chile com 14% (Figura 12). No Brasil, uma das únicas pesquisas sobre ruptura realizada pela Associação ECR (ECR é a sigla para Efficient Consumer Response, ou Resposta Eficiente do Consumidor, em português) e ACNielsen Brasil (divisão Retail Services) em julho de 2004, evidenciou que o índice médio de ruptura no eixo Rio - São Paulo é de 8% (Figura 8). Figura 8 Taxas de Ruptura Argentina, Chile e Brasil. Fonte: ECR Brasil, Este mesmo estudo ECR e ACNielsen no Brasil também concluiu que as causas das rupturas estão distribuídas ao longo da cadeia de abastecimento, mas que as principais oportunidades de melhorias estavam entre o Centro de Distribuição do varejo e a gôndola (Figura 9). Vejam que rupturas ocorrem em todo tipo de varejo, no mundo todo, independentemente do grau de sofisticação da tecnologia de retaguarda. Além disso, o problema da ruptura é um fantasma não só para os varejistas, como também para a indústria. Uma vez que a falta 10/16

11 de produtos na gôndola afasta os clientes, que por muitas vezes podem procurar outro estabelecimento para comprar ou até trocar a marca. Figura 9 - Um centro de distribuição Wal-Mart Fonte: PEREIRA, Logo, as consequências das rupturas incluem perdas de venda para indústria e para o varejo, impacto nas relações de fidelidade do consumidor com a marca e com a loja, bem como a insatisfação do consumidor, que sem dúvida nenhuma é o último e mais importante elo da cadeia, razão da existência e sobrevivência das empresas. A solução das rupturas passa pela apuração qualitativa e quantitativa de sua ocorrência em cada loja, entendimento das causas que levaram a falta do produto, análise das intervenções possíveis para eliminar a causa e mudança nos procedimentos para evitar que o problema se repita. Tendo em conta que as causas podem ir desde o fornecimento dos insumos da indústria até o reabastecimento da gôndola na loja, é indispensável o envolvimento de todos os integrantes da cadeia de abastecimento neste tipo de intervenção, especialmente fabricantes, transportadoras / operadores logísticos e varejistas, com representantes das áreas comercial, logística, gestão de loja, TI e outros, direta ou indiretamente envolvidos neste processo. O problema é tão grave que a ECR Brasil lançou, através do seu Comitê de Rupturas, um amplo trabalho de avaliação da ocorrência de rupturas no cenário brasileiro, mapeamento de suas principais causas e proposta de melhores práticas de combate sistemático a cada uma delas, produzindo diversos manuais tanto sob o título Campanha do Bilhão, como também relativos a outras práticas além da RFID, como EDI, paletização, reposição eficiente. Outra informação de suma importância, ainda do estudo ECR e ACNielsen no Brasil, é que a expectativa consensual no setor fornecedor é que cada ponto de ruptura revertido represente meio ponto de ganho em vendas 11/16

12 5. Considerações Finais A justificativa de tanta importância em torno da identificação por freqüência de rádio (RFID) deve-se à possibilidade de reconhecimento de produtos com potenciais ganhos de eficiência e novos horizontes de serviços ao longo da cadeia de abastecimento, trazendo para os dias atuais possibilidades anteriormente constantes apenas no imaginário dos grandes empresários. Uma destas possibilidades é sem dúvida a redução da ruptura em todo o ramo varejista, uma vez que a sua persistente ocorrência (ou até possível incremento) futura poderia ser considerada, na perspectiva extrema do cliente, uma possível falência de toda a cadeia de fornecimento. Uma vez que esta situação, do ponto de venda (gôndola) sem o produto na momento da verdade do seu consumo (urgente ou não urgente) pelo cliente final (seja por impulso ou real necessidade/planejada) tem reflexos impactantes e generalizados, que podem ir desde a queda no faturamento, distorção da previsão de vendas, perda de investimentos em fidelização e influência direta também na produção industrial. O grande desafio do gestor de estoque é encontrar o equilíbrio, ou seja, minimizar o investimento em produtos e ao mesmo tempo minimizar o índice de falta. O crescente número de itens e os diferentes padrões de consumo dificultam ainda mais este equilíbrio. Por meio da captura de dados a RFID, por exemplo, gera dados confiáveis que garantem a eficiência dos processos internos, trazem velocidade ao negócio e, principalmente, proporcionam ao administrador informações estratégicas para a tomada de decisões. Com a informação, o varejista pode determinar as causas da ruptura, problemas de reposição, problemas de fornecimento e agir sobre elas. Outro ponto importante a destacar é que hoje existe automação para todos os bolsos e não é mais privilégio das grandes empresas. Uma vez que todos os anos perdem-se milhões de vendas por falta de produtos, devemos minimizar o impacto da ruptura nos negócios e automatizar processos. A ruptura não só frustra, mas também irrita e gera a sensação de perda de tempo por parte do consumidor. Sem falar que o problema da falta de mercadorias provoca perdas de até 40% para o varejo nas compras planejadas e de 35% para indústria, alcançando prejuízos de bilhões de reais anualmente. Logo, reduzir os problemas de gestão de ruptura passou a ser uma questão de sobrevivência para os dois setores. Várias empresas já se deram conta da importância da questão e estão buscando formas conjuntas de aumentar a produtividade. O processo, portanto, exige prevenção, controle e parceria entre as indústrias e varejo. 12/16

13 A tendência é que surjam novas tecnologias como o RFID para reduzir a ruptura. Enquanto isso, os estoques de segurança continuam e vão continuar sendo necessários na medida em que exista a incerteza da demanda e o desconhecimento do tempo de fornecimento do produto (ciclo). Para fecharmos este tópico, só lembramos que o Walmart deve economizar US$ 8,3 bilhões ao ano (esta cifra será alcançada apenas com a primeira fase de instalação) com a adoção da tecnologia de RFID (MORITA; NOGUCH, 2004). Simbolicamente, também podemos representar este exemplo prático da Walmart no formato da equação abaixo, que foi sugerida pelo próprio Fórum de INOVAÇÃO da FGV-EAESP: Onde: INOVAÇÃO = IDÉIA + AÇÃO + RESULTADO Fonte: Equação sugerida pelo Fórum de INOVAÇÃO da FGV-EAESP, INOVAÇÃO => lembrando que a adoção do RFID trata-se, na sua essência, de uma melhoria incremental na tecnologia de identificação por radiofreqüência, buscando a melhoria de eficiência dos processos dentro da cadeia de suprimentos das empresas (de manufatura, de logística e de varejo/atacadistas), podemos identificá-la como um exemplo prático do modelo de inovação linear reverso ou demand pull ou market pull - induzida pelas necessidades de mercado ou problemas operacionais observados nas unidades. IDÉIA => aqui representada pelo uso do etiquetamento por radiofreqüência pela rede americana Walmart em caixas e pallets enviados com destino às suas lojas, em um esforço para melhorar a eficiência e assim reduzir a RUPTURA em suas gôndolas. AÇÃO => efetivada pela Walmart em abril de 2004, que anunciou a implantação de um programa-piloto pelo qual requereu que seus 100 principais fornecedores (outros 37 fabricantes se ofereceram para participar deste projeto-piloto) teriam de implantar etiquetas/identificadores de RFID, também conhecidas como etiquetas inteligentes, até janeiro de 2005, no início em caixas e pallets enviados com destino às lojas do Supercenter (formato varejista) e do Sam s Club (formato atacadista) na região de Dallas e Fort Worth no Texas. RESULTADO => atingido o percentual de 16% de REDUÇÃO em RUPTURAS nas gôndolas de suas lojas e, supondo que neste universo a taxa de RUPTURA era equivalente a média nacional de 7,9%, chegamos a conclusão, pelo menos na rede americana do Walmart, que tivemos uma redução deste percentual para algo em torno de 6,6%. Em outras palavras, tivemos uma redução estimada de 1,3 pontos percentuais, o que representaria, um aumento de no mínimo meio ponto percentual (+ 0,5%) nas vendas 13/16

14 deste grupo de unidades (caixas e pallets enviados com destino às lojas) já atendidas pelo uso desta tecnologia inovadora da RFID e também resultando numa economia estimada em US$ 8,3 bilhões ao ano (esta cifra será alcançada apenas com a primeira fase de instalação). Concluindo, podemos afirmar que esta tecnologia inovadora da RFID ainda está se tornando madura e sua indústria de infra-estrutura ainda é praticamente jovem. Logo, acreditamos ter ficado evidente que o impacto total de sua aplicação na cadeia de abastecimento/suprimentos não só no mercado varejista/atacadista, mas também na indústria como um todo, ainda não está plenamente previsível e existe muita promessa para o futuro próximo, uma vez que ainda levará algum tempo para que atinja seu pleno potencial. Referências ANDREASSI, T. Gestão da Inovação Tecnológica Editora Thomson Learning, 2007 São Paulo - Coleção Debates em Administração. BARBIERI, J.C. (Org.); Organizações Inovadoras: Estudo e Casos Brasileiros. RJ; FGV Editora, BERNARDO, C.G. A Tecnologia RFID e os Benefícios da Etiqueta Inteligente para os Negócios - Set BORGES, A. Computerworld - Tecnologia 21 de Abril de RFID na crista da onda - Disponível em: < Acesso em: 27 set COLAUTO, Romualdo Douglas; NASCIMENTO, Paulo Savaget; AVELINO, Bruna Camargos; BISPO, Oscar Neto Almeida. Evidenciação de Ativos Intangíveis Não Adquiridos nos Relatórios da Administração das Companhias Listadas nos Níveis de Governança Corporativa da Bovespa. Revista Contabilidade Vista & Revista - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 20, n. 1, p , jan./mar., CORSTEN, D. S.; GRUEN, T. W. Desperately Seeking Shelf Availability: An Examination of the Extent, the Causes, and the Efforts to Address Retail Out-of-Stocks, International. Journal of Retail & Distribution Management, v. 31, n. 12, p , /16

15 COSTA, F.P.B.S. Quer aumentar suas receitas? Não deixe gôndolas vazias - Disponível em: < aumentar suas receitas? Não deixe gôndolas vazias/>. Acesso em: 27 set EAN BRASIL. Aumente suas receitas com a redução de rupturas - Disponível em: < Acesso em: 27 set ECR BRASIL. Ruptura - Disponível em: < Acesso em: 27 set Reposição Eficente. Disponível em: < Acesso em: 27 set GRUEN, T. W.; CORSTEN, D. S. A Comprehensive Guide To Retail Out-of-Stock Reduction In the Fast-Moving Consumer Goods Industry, University of Colorado - USA and Business School Madrid, GRUEN, T. W.; CORSTEN, D. S.; BHARADWAJ, S. Retail Stockouts: A Worldwide Examination of Extent, Causes and Consumer Responses. The Food Marketing Institute and CIES - The Food Business Forum, JORNAL EXTRA CLASSE. nº 85 - Setembro Especial - SINPRO/RS - Os Mil Olhos do Mercado - Disponível em: < Acesso em: 27 set MORITA, K; NOGUCHI, K. Crack detection sensor using RFID-tag and electrically conductive paint. AIJ Journal of Technology and Design, n. 24, PECKHAM, J. The Consumer Speaks, Journal of Marketing, Vol. 27, October, pp , PEREIRA, J.P. Inovação em Logística, José Paulo Pereira - Vice-Presidente de Logística do Wal-Mart Brasil - 3 de outubro de Disponível em: < 6%2010.pdf/>. Acesso em: 27 set POPPER, K. R. Lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, PROGRESSIVE GROCER. The Stockout Study: A Crusade Against Stockouts, The National Association of Food Chains and A.C. Nielsen, Parts 1 and 2, p. S1-S31, REVISTA AGAS. Ruptura Espaços em branco Julho/Agosto Disponível em: < Acesso em: 27 set /16

16 ROLAND BERGER. Optimal Shelf Availability - Increasing Shopper Satisfaction at the Moment of Truth. Kontich, Belgium: ECR Europe and Roland Berger, SAMPIERI, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos Fernández; LUCIO, Pilar Baptista. Metodologia de Pesquisa. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, SAMPAIO, M. Seminário GVcev - Ruptura no Varejo - FGV/EAESP - Depto de Operações, SCHARY, P. B.; BORIS W. B. The Impact of Stock-Out on Market Share: Temporal Effects, Journal of Business Logistics, v. 1, n. 1, p , SIMANTOB, M. e LIPPI, R. Guia Valor Econômico de Inovação nas Empresas. São Paulo: Editora Globo, SIMANTOB, M. A. Caracterização de Processos Sistemáticos e Assistemáticos de Inovação em Organizações Brasileiras, f. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas) Escola de Administração de Empresas de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo. SELLTIZ, C.; WRIGHTSMAN, L. S.; COOK, S. W. Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo: E.P.U., SPOZITO, R. INFOExame ON LINE, ano 22, n. 259, p , Edição Outubro O RFID vai para as ruas - Disponível em: < Acesso em: 27 set STRAUGHN, K. The Relationship Between Stock-Outs and Brand Share, Tese (Doutorado) - Florida State University, Florida. UNIVERSIA KNOWLEDGE@WHARTON: Gestão das Operações - Quem ganha e quem perde com as etiquetas inteligentes no varejo? - Disponível em: < Acesso em: 27 set VASCONCELLOS, L. H. R. et al. Logística de Varejo: Uma análise sobre a questão da RUPTURA de estoque e as suas causas no setor supermercadista paulista sob a ótica dos gestores do negócio - Relatório de Pesquisa Núcleo de VAREJO Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), São Paulo, ZINN, W.; LIU, P. C. Consumer Response to Retail Stockouts. Journal of Business Logistics, v. 22, n. 1, p , /16

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Brasil EPC. Código Eletrônico de Produto. Volume 3

Brasil EPC. Código Eletrônico de Produto. Volume 3 Brasil EPC Código Eletrônico de Produto Volume 3 A implementação do código eletrônico de produto (EPC) e da tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID), promete importantes benefícios aos consumidores

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING Fábio Barroso Introdução O atual ambiente de negócios exige operações logísticas mais rápidas e de menor custo, capazes de suportar estratégias de marketing, gerenciar redes

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras

Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras RP1102 Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras MAPEAMENTO E ANÁLISE DAS PRÁTICAS DE COMPRAS EM MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS NO BRASIL Coordenadores Paulo Tarso

Leia mais

Associação Brasileira de Automação GS1 Brasil

Associação Brasileira de Automação GS1 Brasil Associação Brasileira de Automação GS1 Brasil Estudo o uso do código de barras no Brasil 30 de junho de 2015 Consumidor e o Código de Barras 2 Consumidor e o Código de Barras - Perfil 45% - HOMENS 55%

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

TECNOLOGIAS PARA ESTOQUE EFICIENTE E REDUÇÃO DE RUPTURAS

TECNOLOGIAS PARA ESTOQUE EFICIENTE E REDUÇÃO DE RUPTURAS TECNOLOGIAS PARA ESTOQUE EFICIENTE E REDUÇÃO DE RUPTURAS DISPONIBILIDADE EM GÔNDOLA Claudia Fajuri 21/05/2014 QUAL É O LUCRO DO SETOR SUPERMERCADISTA? Para cada R$100,00que entram no caixa, quantos Reais

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Guia de Recursos e Funcionalidades

Guia de Recursos e Funcionalidades Guia de Recursos e Funcionalidades Sobre o Treasy O Treasy é uma solução completa para Planejamento e Controladoria, com o melhor custo x benefício do mercado. Confira alguns dos recursos disponíveis para

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ Acadêmica de Administração Geral na Faculdade Metropolitana de Maringá /PR - 2005 RESUMO: A atividade comercial

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

SAP Customer Success Story Turismo Hotel Urbano. Hotel Urbano automatiza controle financeiro e internaliza contabilidade com SAP Business One

SAP Customer Success Story Turismo Hotel Urbano. Hotel Urbano automatiza controle financeiro e internaliza contabilidade com SAP Business One Hotel Urbano automatiza controle financeiro e internaliza contabilidade com SAP Business One Geral Executiva Nome da Hotel Urbano Indústria Turismo Produtos e Serviços Comercialização online de pacotes

Leia mais

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA ENTREGA ESPECIAL Na economia globalizada 24/7 de hoje, a logística e a gestão de armazéns eficientes são essenciais para o sucesso operacional. O BEUMER Group possui

Leia mais

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO *

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * CENTRO DE INFORMÁTICA APLICADA PROGRAMA DE EXCELÊNCIA DE NEGÓCIOS NA ERA DIGITAL PESQUISA FGV COMÉRCIO ELETRÔNICO NO MERCADO BRASILEIRO www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * COORDENADOR:

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial Sistemas de Informação Empresarial SIG Sistemas de Informação Gerencial Visão Integrada do Papel dos SI s na Empresa [ Problema Organizacional ] [ Nível Organizacional ] Estratégico SAD Gerência sênior

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Profa. Reane Franco Goulart

Profa. Reane Franco Goulart Sistemas CRM Profa. Reane Franco Goulart Tópicos Definição do CRM O CRM surgiu quando? Empresa sem foco no CRM e com foco no CRM ParaqueCRM é utilizado? CRM não é tecnologia, CRM é conceito! CRM - Customer

Leia mais

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning ERP Enterprise Resources Planning A Era da Informação - TI GRI Information Resource Management -Informação Modo organizado do conhecimento para ser usado na gestão das empresas. - Sistemas de informação

Leia mais

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA 04) O que é uma Norma Aquilo que se estabelece como base ou medida para a realização

Leia mais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa,

Leia mais

PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM

PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM CONCEITO, DESCRIÇÃO E ASPECTOS CONTRATUAIS CASTRO PEIXOTO ADVOCACIA PBM - Pharmaceutical Benefit Management Conceito, descrição e aspectos contratuais 1. PBM Conceito

Leia mais

Portnet: SAP Business One prepara empresa para crescimento contínuo

Portnet: SAP Business One prepara empresa para crescimento contínuo Franklin Xavier Klabin, São Paulo, SP/Brasil. Used with permission. Portnet: SAP Business One prepara empresa para crescimento contínuo Geral Executiva Nome da Portnet Informática Equipamentos Indústria

Leia mais

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial Gerenciamento de software como ativo de automação industrial INTRODUÇÃO Quando falamos em gerenciamento de ativos na área de automação industrial, fica evidente a intenção de cuidar e manter bens materiais

Leia mais

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Geral Executiva Nome da Fina Flor Cosméticos Indústria Cosméticos Produtos e Serviços Desenvolve, fabrica

Leia mais

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo: Perguntas e respostas sobre gestão por processos 1. Gestão por processos, por que usar? Num mundo globalizado com mercado extremamente competitivo, onde o cliente se encontra cada vez mais exigente e conhecedor

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL Luiz Rodrigo Carvalho de Souza (1) RESUMO O alto nível de competitividade exige que as empresas alcancem um nível de excelência na gestão de seus

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

COLETA DE INFORMAÇÕES E PREVISÃO DE DEMANDA

COLETA DE INFORMAÇÕES E PREVISÃO DE DEMANDA COLETA DE INFORMAÇÕES E PREVISÃO DE DEMANDA 1) Quais são os componentes de um moderno sistema de informações de marketing? 2) Como as empresas podem coletar informações de marketing? 3) O que constitui

Leia mais

RFID. RFID - Identificação por Radiofreqüência

RFID. RFID - Identificação por Radiofreqüência RFID RFID - Identificação por Radiofreqüência Sistema de Identificação por Radio Frequência O que é RFID? Objetivo e utilidade similares ao código de barras; Composto por 3 elementos: Uma antena; Um leitor;

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Governança de T.I. Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com

Governança de T.I. Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com Governança de T.I Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com Governança de TI Os modelos atuais para governança partem de processos empresariais serviços prestados, modelos

Leia mais

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS Entendendo o cenário atual As organizações continuam com os mesmos objetivos básicos: Prosperar em seus mercados de atuação

Leia mais

Pesquisa Mercadológica. Prof. Renato Resende Borges

Pesquisa Mercadológica. Prof. Renato Resende Borges Pesquisa Mercadológica Prof. Renato Resende Borges Definição de Pesquisa de Marketing É a identificação, coleta, análise e disseminação de informações de forma sistemática e objetiva e o uso de informações

Leia mais

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil Ano X - Nº 77 - Julho/Agosto de 2014 IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil Profissionais da Contabilidade deverão assinar prestações de contas das eleições Ampliação do Simples Nacional

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Mastermaq Softwares Há quase 20 anos no mercado, a Mastermaq está entre as maiores software houses do país e é especialista em soluções para Gestão

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES Janaína Schwarzrock jana_100ideia@hotmail.com Prof. Leonardo W. Sommariva RESUMO: Este artigo trata da importância da informação na hora da tomada de decisão,

Leia mais

Missão, Visão e Valores

Missão, Visão e Valores , Visão e Valores Disciplina: Planejamento Estratégico Página: 1 Aula: 12 Introdução Página: 2 A primeira etapa no Planejamento Estratégico é estabelecer missão, visão e valores para a Organização; As

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ²

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² A Responsabilidade Social tem sido considerada, entre muitos autores, como tema de relevância crescente na formulação de estratégias empresarias

Leia mais

Prof. Gustavo Boudoux

Prof. Gustavo Boudoux ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Recursos à disposição das Empresas Recursos Materiais Patrimoniais Capital Humanos Tecnológicos Martins, (2005.p.4) O que é Administração de Materiais?

Leia mais

ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO

ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO O requisito mínimo para se definir uma inovação é a introdução de novos elementos/instrumentos nos processos produtivos, de gestão ou comerciais, que favoreçam a melhor participação

Leia mais

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS Introdução Nos últimos seis anos, tem ocorrido no Brasil uma verdadeira revolução na área de gestão empresarial. Praticamente, todas as grandes

Leia mais

Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos

Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos Série de ebooks sobre desenvolvimento em paralelo ágil: Capítulo 2 Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos Novas pressões, mais restrições

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

Aumente o valor do ciclo de vida de cada cliente

Aumente o valor do ciclo de vida de cada cliente Engajamento com o Cliente Gerenciamento de Ciclo de Vida do Cliente Informativo Torne cada interação relevante e envolvente Aumente o valor do ciclo de vida de cada cliente Gerenciamento do ciclo de vida

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

Artigo publicado. na edição 17. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. julho e agosto de 2010

Artigo publicado. na edição 17. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. julho e agosto de 2010 Artigo publicado na edição 17 Assine a revista através do nosso site julho e agosto de 2010 www.revistamundologistica.com.br :: artigo 2010 Práticas Logísticas Um olhar sobre as principais práticas logísticas

Leia mais

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br $XWDUTXLD(GXFDFLRQDOGR9DOHGR6mR)UDQFLVFR± $(96) )DFXOGDGHGH&LrQFLDV6RFLDLVH$SOLFDGDVGH3HWUROLQD± )$&$3( &XUVRGH&LrQFLDVGD&RPSXWDomR Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação cynaracarvalho@yahoo.com.br

Leia mais

Modelo para elaboração do Plano de Negócios

Modelo para elaboração do Plano de Negócios Modelo para elaboração do Plano de Negócios 1- SUMÁRIO EXECUTIVO -Apesar de este tópico aparecer em primeiro lugar no Plano de Negócio, deverá ser escrito por último, pois constitui um resumo geral do

Leia mais

Alta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro.

Alta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro. Alta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro. www.accenture.com.br/carreiras www.facebook.com/accenturecarreiras www.twitter.com/accenture_vagas Quem somos A Accenture é uma

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Conhecendo o Código de Barras Volume 1

Conhecendo o Código de Barras Volume 1 Conhecendo o Código de Barras Volume 1 Conhecendo o Código de Barras O material Conhecendo o Código de Barras tem como objetivo integrar a sua empresa, de forma ainda mais eficiente, à cadeia de suprimentos.

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

As pesquisas podem ser agrupadas de acordo com diferentes critérios e nomenclaturas. Por exemplo, elas podem ser classificadas de acordo com:

As pesquisas podem ser agrupadas de acordo com diferentes critérios e nomenclaturas. Por exemplo, elas podem ser classificadas de acordo com: 1 Metodologia da Pesquisa Científica Aula 4: Tipos de pesquisa Podemos classificar os vários tipos de pesquisa em função das diferentes maneiras pelo qual interpretamos os resultados alcançados. Essa diversidade

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração. Módulo de Gestão de Materiais Aula 2 Prof. Gildo Neves Baptista jr

FTAD Formação Técnica em Administração. Módulo de Gestão de Materiais Aula 2 Prof. Gildo Neves Baptista jr FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais Aula 2 Prof. Gildo Neves Baptista jr AULA PASSADA: CADASTRAMENTO DE MATERIAIS UMA REVISÃO RÁPIDA CONCEITO DE CADASTRAMENTO DE MATERIAIS

Leia mais

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação?

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação? O que é a norma ISO? Em linhas gerais, a norma ISO é o conjunto de cinco normas internacionais que traz para a empresa orientação no desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Leia mais

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND Aspectos Sociais de Informática Simulação Industrial - SIND Jogos de Empresas Utilizada com sucesso para o treinamento e desenvolvimento gerencial Capacita estudantes e profissionais de competência intelectual

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor Dados da empresa Razão Social: Visa do Brasil Empreendimentos Ltda. Nome Fantasia:

Leia mais

Nome: Login: CA: Cidade: UF CARTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA

Nome: Login: CA: Cidade: UF CARTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TURMA 2008 3º PERÍODO - 6º MÓDULO AVALIAÇÃO A4 DATA 16/07/2009 SISTEMAS EMPRESARIAIS Dados de identificação do Acadêmico: Nome: Login: CA: Cidade: UF CARTÃO RESPOSTA

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

Novos formatos para a venda direta

Novos formatos para a venda direta Canais Novos formatos para a venda direta A tecnologia é aliada da consultora para ganhar agilidade, aprofundar o relacionamento e ampliar as vendas Imagem da campanha de lançamento do Você Conect@ para

Leia mais

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CONHECER A ELABORAÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FUNCIONALIDADES UM PLANO DE NEGÓCIOS.

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Feira Internacional de Logística, dias 15, 16 e 17 de junho de 2010.

Feira Internacional de Logística, dias 15, 16 e 17 de junho de 2010. Feira Internacional de Logística, dias 15, 16 e 17 de junho de 2010. A Faccamp participou da primeira feira internacional de logística na cidade de Jundiaí, levando seus professores e alunos a visitar

Leia mais

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA 1 CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA O Sr. Roberval, proprietário de uma pequena indústria, sempre conseguiu manter sua empresa com um bom volume de vendas. O Sr. Roberval acredita que uma empresa, para ter sucesso,

Leia mais

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Indicadores CNI INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Momento difícil da indústria se reflete nos investimentos Intenção de investimento para 2015 é a menor da pesquisa Em 2014, 71,8% das empresas investiram 7,9

Leia mais