EDITORA INSTITUTO FERNAND BRAUDEL DE ECONOMIA MUNDIAL (Entidade sem fins lucrativos)

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1 EDITORA INSTITUTO FERNAND BRAUDEL DE ECONOMIA MUNDIAL (Entidade sem fins lucrativos) DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 E PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES (Uso restrito)

2 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Ilmos.Srs. Administradores Editora Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial 1. Examinamos o balanço patrimonial da Editora Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial em 31 de dezembro de 2002 e as respectivas demonstrações das receitas e despesas e das origens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nosso exame foi desenvolvido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no primeiro parágrafo representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Editora Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial em 31 de dezembro de 2002, as receitas e despesas e as origens e aplicações de seus recursos referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. As demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2001, apresentadas para fins informativos em conjunto com 31 de dezembro de 2002, foram examinadas por nós. Nosso Parecer datado de 14 de junho de 2002 (04 de julho de 2002 para as confirmações recebidas de patrocinadores), não conteve ressalvas. São Paulo, 07 de abril de 2003 BOUCINHAS & CAMPOS + SOTECONTI Auditores Independentes S/C CRC 2SP 5.528/O-2 Luiz Fernando Nóbrega Guimarães Diretor Responsável CT CRC 1RJ050007/S-8 SP 2.495

3 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em Reais) ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades Adiantamentos de férias, a funcionários e outros ativos circulantes PERMANENTE Imobilizado As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis 2

4 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em Reais) PASSIVO E PATRIMÔNIO SOCIAL CIRCULANTE Salários, encargos sociais e provisão de férias Impostos a recolher Serviços de terceiros e outros passivos circulantes PATRIMÔNIO SOCIAL As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis 3

5 DEMONSTRAÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO (Em Reais) RECEITAS Patrocinadores Pesquisas (projetos)e outras contribuições CUSTOS E DESPESAS (RECEITAS) OPERACIONAIS Serviços de terceiros Pessoal (próprio) Gerais e administrativas Comunicações Viagens Manutenção Publicações/impressos Material de escritório Financeira (líquida) e outras ( ) SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis 4

6 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO (Em Reais) ORIGENS DE RECURSOS Superávit do exercício Depreciação Total das origens APLICAÇÕES DE RECURSOS No imobilizado Total das aplicações Aumento do capital circulante líquido Representado por: Variação do ativo circulante Variação do passivo circulante As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis 5

7 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 NOTA 1 - ATIVIDADES A Editora Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, entidade sem fins lucrativos, caracterizada com a atividade econômica principal de pesquisa e desenvolvimento na área de ciências sociais e humanas, foi fundada em setembro de 1987 por um grupo de economistas, empresários e profissionais liberais. Cabe ao Diretor Executivo em exercício (Sr. Norman Gall), reeleito em julho de 1998 para um período de 5 anos, administrar as atividades do Instituto, bem como acompanhar e desenvolver, através, também, de terceiros contratados, estudos e pesquisas. A receita básica do Instituto é oriunda de valores de doações e patrocínios de pessoas jurídicas (empresas e entidades nacionais e/ou estrangeiras). Os recursos mantidos em conta bancária específica no exterior, devidamente registrada no Banco Central do Brasil e reconhecida nos livros contábeis da entidade, a partir do exercício de 2001, tem a finalidade de constituir reserva financeira com origem em contribuições de entidades e organizações internacionais (tais como: The Tinker Foundation, The Ford Foundation, GE Found, The World Bank, dentre outros). As movimentações dos recursos mantidos na conta bancária no exterior, são restritas à autorizações expressas do Diretor Executivo do Instituto. Os serviços de terceiros correspondem, também, à contratação de pessoal especializado para realização de estudos e pesquisas inerentes às atividades fins da entidade. Em 2001, o Instituto criou uma Cadeira de Pesquisa em Políticas de Energia com o objetivo, também, de diminuir a distância entre a opinião pública e o discurso técnico no que diz respeito à abordagem dos variados e complexos problemas decorrentes da crise energética no Brasil. Na área de educação de caráter público, o Instituto está desenvolvendo na periferia da Grande São Paulo, a partir de 2001, um Projeto denominado Círculos de Leitura. A proposta do Instituto objetiva, especialmente, dar oportunidade aos jovens (na faixa etária de 13 a 19 anos) para desenvolver sua capacidade de compreensão e expressão visando um futuro melhor. Em 2003, o Projeto estará sendo expandido para alcançar o mínimo de 06 escolas da Rede Pública beneficiando cerca de 600 alunos. 6

8 Em 02 e 03 de abril de 2003, a entidade obteve junto à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e à Previdência Social certidões que revelam a não existência de quaisquer inscrições e débitos contra o Instituto. NOTA 2 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As receitas dos patrocinadores e as específicas para pesquisas e eventos são contabilizadas quando efetivamente recebidas. Os custos e despesas administrativos são reconhecidos quando incorridos ou conhecidos. O imobilizado está registrado ao custo e deduzido da depreciação acumulada. As disponibilidades mantidas em conta bancária específica no exterior estão atualizadas pela taxa de câmbio (/US$) em vigor na data do balanço. NOTA 3 - DISPONIBILIDADES Caixa Bancos. No Brasil No exterior NOTA 4 - IMOBILIZADO Custo Depreciação acumulada (19.802) (14.942) Os bens do Instituto estão livres de quaisquer ônus ou gravames. 7

9 NOTA 5 - PATRIMÔNIO SOCIAL Saldo em 31 de dezembro de Superávit do exercício Saldo em 31 de dezembro de Superávit do exercício Saldo em 31 de dezembro de NOTA 6 - CONTAS DE RESULTADO a) Receita de patrocinadores No país No exterior b) Custos e despesas operacionais - Serviços de terceiros. Pessoas jurídicas Pessoas físicas c) Receita financeira (líquido) 2002 Despesas financeiras Receitas financeiras (1) ( ) Outras (depreciação, impostos e taxas e outras) ( ) (1) Auferidas em decorrência da conta-corrente bancária mantida no exterior. 8

10 NOTA 7 - FLUXO DE CAIXA (PELO MÉTODO INDIRETO) EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 Superávit do exercício (ajustado) Variação nas contas: - Ativas Passivas Caixa gerado nas atividades Aplicação no imobilizado Caixa (líquido) gerado no exercício Disponibilidades oirundas de 31 de dezembro de Disponibilidades em 31 de dezembro de