MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO MUNICÍPIO DE GARANHUNS/PE

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1 EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA 23ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE PERNAMBUCO. URGENTE O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do procurador da República adiante firmado, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, com base no art.127, caput e art. 129, inciso III, da Constituição Federal e na Lei n.º 7.347/85, arrimado no incluso Processo Administrativo nº / , vem propor a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO DE PROVIMENTO LIMINAR em face da: UNIÃO FEDERAL, pessoa jurídica de direito público, podendo ser citada por meio de sua Procuradoria (Procuradoria-Regional da União da 5ª Região), situada na Rua Quarenta e Oito, nº 149, Encruzilhada, Recife/PE, CEP ; e do ESTADO DE PERNAMBUCO, pessoa jurídica de direito público, podendo ser citada por meio de sua Procuradoria (Procuradoria-Geral do Estado de Pernambuco), situada na Rua do Sol, nº 143, bairro de Santo Antônio, Recife/PE, CEP:

2 1 - DOS FATOS DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO No dia 11 de fevereiro de 2011, a representante CLEUSA MARIA DE SOUSA HOLANDA compareceu a esta Procuradoria da República para relatar que era portadora de Neoplasia de Mama CID C (Câncer de Mama), necessitando, pois, fazer uso do medicamento HERCEPTIN 440 mg (fls. 05/06). A representante disse também que, a partir do dia 04/01/2011, passou a necessitar do medicamento HERCEPTIN 440 mg (conforme prescrição 2 da DRA. JUSSARA DAHER, do Hospital de Câncer de Pernambuco), mas a Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco, o Hospital do Câncer de Pernambuco e a Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro se negaram a fornecê-lo. Essa busca junto ao Hospital do Câncer de Pernambuco e à Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro decorreu da informação prestada pela Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco no sentido de que não poderia fornecer o medicamento em questão, pois, à luz da normatização do Sistema Único de Saúde - SUS, os Centros de Alta Complexidade para Oncologia (CACON) ou as Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) é que teriam tal atribuição (fl. 07). Sem alternativa, a representante CLEUSA MARIA DE SOUSA HOLANDA compareceu ao Hospital do Câncer de Pernambuco (localizado no município do Recife) e à Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (localizada no município de Garanhuns/PE) ambos habilitados na Alta Complexidade em Oncologia, nos termos da Portaria-MS nº 62, de 11 de março de e requereu o fornecimento gratuito do medicamento HERCEPTIN, mas, novamente, não obteve sucesso. Inconformada, a representante CLEUSA MARIA DE SOUSA HOLANDA voltou à Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco (V GERES Gerência Regional de Saúde 1 Fl. 12 do Procedimento Administrativo em anexo. 2 Fl. 11 do Procedimento Administrativo em anexo. 3 Fls. 32/42 do Procedimento Administrativo em anexo.

3 Garanhuns/PE) e, noticiando todo o ocorrido, tomou ali conhecimento que, na verdade, aquele órgão só poderia fornecer o medicamento pleiteado por meio de determinação judicial. Ciente da omissão estatal no tocante à correta prestação de serviços de saúde, o Ministério Público Federal instaurou o Procedimento Administrativo nº / (doc. em anexo) e, de pronto, expediu RECOMENDAÇÃO a todos os estabelecimentos de saúde habilitados na Alta Complexidade em Oncologia no Estado de Pernambuco (nos termos da Portaria-MS nº 62, de 11 de março de 2009), para que, na hipótese de nova solicitação da paciente CLEUSA MARIA DE SOUSA HOLANDA (CPF ), procedessem ao fornecimento, no prazo de 48 horas, do medicamento HERCEPTIN, nas dosagens e periodicidade indicadas pela médica JUSSARA DAHER. Naquela oportunidade, o parquet também fixou prazo de 48 horas para que os estabelecimentos de saúde notificados pudessem se manifestar sobre o acatamento da recomendação, bem como sobre a eventual existência do medicamento HERCEPTIN em seus estoques. Todavia, apesar de devidamente cientificados do teor da recomendação ministerial, nem todos os estabelecimentos de saúde habilitados na Alta Complexidade em Oncologia no Estado de Pernambuco se manifestaram. Apenas o HEMOPE (Fundação Estadual), o Hospital Barão de Lucena (órgão da Secretaria Estadual de Saúde), o Hospital do Câncer de Pernambuco (associação civil sob intervenção estadual) e a Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Ltda (hospital privado) apresentaram resposta, no entanto, ou alegaram a submissão do pleito à análise de sua assessoria jurídica (fl. 58), ou sustentaram a inexistência do medicamento HERCEPTIN nos respectivos estoques (fls. 57 e 59/61). Enquanto isso, Excelência, a paciente CLEUSA MARIA DE SOUSA HOLANDA, portadora de doença gravíssima, não sabe mais qual o órgão estatal que teria atribuições para fornecer-lhe o medicamento de que tanto necessita para o tratamento de sua patologia.

4 1.2 - DA PATOLOGIA NEOPLASIA DE MAMA (CÂNCER DE MAMA)- CARCINOMA DUCTAL INVASOR (OU INFILTRANTE). Como dito, a paciente CLEUSA MARIA DE SOUSA HOLANDA, de 60 anos de idade, é portadora de Neoplasia de Mama (diagnóstico: Carcinoma Ductal Invasor), e, para o tratamento dessa patologia, lhe fora prescrito por profissional médico o medicamento HERCEPTIN 440mg (a cada 21 dias, pelo período de 1 ano). Ora, tem-se que o câncer de mama é a segunda neoplasia mais prevalente em mulheres, só ficando atrás dos cânceres do tipo não melanoma. Dentre os tumores malignos de mama, o carcinoma ductal infiltrante representa o maior grupo, constituindo cerca de 65% a 80% dos carcinomas mamários. O carcinoma ductal infiltrante pode ser de origem familiar ou esporádica, estima-se que entre 5 e 10% dos casos são de origem familiar. Se a doença rompe o ducto e atinge os tecidos em volta, é chamado de infiltrativo ou invasor, assim pode ser: carcinoma ductal invasor ou carcinoma lobular invasor. A doença que está contida dentro dos ductos é chamada de "in situ", ou seja, é um processo localizado. A evolução da doença in situ, bem como seu tratamento depende da extensão e localização do processo. Atualmente a maioria dos mastologistas recomendam a ressecção cirúrgica do carcinoma ductal "in situ" com margem de segurança seguida de radioterapia localizada para prevenir sua evolução para câncer invasor. As células do Câncer de Mama podem migrar para os vasos sanguíneos e vasos linfáticos e linfonodos. Os linfonodos podem se localizar na região axilar, região supraclavicular, região cervical e mamária interna. Aproximadamente 95% da drenagem linfática da mama se dirige para os linfonodos axilares. Os locais mais comuns de metástases a distância ou disseminação da doença são: a pele, linfonodos, ossos, pulmão e fígado. No caso em apreço, existe Relatório Técnico de Exame Imunohistoquímico, firmado pela médica patologista Dra. LUCIANA GURGEL HENRIQUES, diagnosticando, de forma

5 expressa, que a paciente CLEUSA MARIA DE SOUZA HOLANDA, em sua mama esquerda, está acometida de carcinoma ductal invasor mal diferenciado. Consta também atestado firmado pela médica oncologista, Dra. TATIANA VIDAL, datado de 26/10/2010, indicando que a paciente Cleusa Maria de Souza Holanda é portadora do CID C. C50.9 estadio Ila necessita receber a medicação HERCEPTIN associado a quimioterapia. O atraso ou ausência dessa medicação acarretará risco de vida (morte) e total impossibilidade de cura para o paciente. CID c 50.9 Neoplasia de Mama (grifo e destaque nossos). Toda a documentação técnica especializada comprova a gravidade da doença que acomete a Sra. CLEUSA MARIA DE SOUZA HOLANDA, assim como a necessidade urgente de tratamento terapêutico por meio do medicamento prescrito na receita médica acostada à fl. 11 do Procedimento Administrativo nº / Diante desse fato, as pessoas jurídicas de direito público, ora demandadas, devem ser compelidas a fornecer o medicamento pleiteado, pois é dever estatal previsto na Constituição Federal de 1988, conforme será adiante demonstrado DA EFICÁCIA DO MEDICAMENTO HERCEPTIN O HERCEPTIN é um pó para solução, utilizada para preparar uma perfusão. Tal medicamento contém a substância ativa trastuzumab. A substância ativa do Herceptin, o trastuzumab, é um anticorpo monoclonal. Um anticorpo monoclonal é um anticorpo (um tipo de proteína) concebido para reconhecer e ligar-se a uma estrutura específica (denominada antigênio), que se encontra em determinadas células do organismo. O trastuzumab foi concebido para se ligar ao HER2, receptor para o fator de crescimento epidérmico, que se encontra na superfície de algumas células tumorais. Ao ligar-se ao receptor, o trastuzumab ativa determinadas células imunológicas para matar as células tumorais. Impede ainda que o receptor HER2 se divida, o que transmitiria um sinal de crescimento aos tumores. Cerca de 25% dos cânceres da mama expressam HER2 (são HER2 positivos). Há evidências que confirmam que HERCEPTIN é a base do tratamento de

6 mulheres com câncer de mama HER2-positivo. HERCEPTIN age ativando o sistema imunológico do próprio organismo de forma inteligente, para destruir apenas o tumor, além de suprimir a proteína HER2. Segundo dados apresentados no Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco), em Chicago, o tratamento com HERCEPTIN ajuda as mulheres com câncer de mama HER2-positivo avançado (metastático) a viver mais tempo sem que a doença progrida. A análise final do estudo randomizado, fase III - GBG-26, mostrou que Herceptin é eficaz no tratamento de mulheres em estágio avançado, que já foram tratadas com o medicamento numa fase anterior da doença. Diante desses dados técnicos, cumpre salientar que o HERCEPTIN pode reduzir em até um terço o número de mortes por câncer de mama, caso seja administrado em pacientes que tenham sido submetidas previamente à intervenção cirúrgica e à quimioterapia, segundo estudo publicado na revista médica "The Lancet". Ademais, o medicamento HERCEPTIN reduziu em quase 50 % o reaparecimento de casos de câncer da mama. 2 - DO DIREITO 21 DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS Os óbices burocráticos opostos pelos gestores do SUS (a exemplo de encaminhar a representante a uma série de órgãos públicos, sem sucesso, em busca do medicamento HERCEPTIN) não podem afastar o dever constitucionalmente imposto ao Estado (Poder Público) de garantir o pleno direito à saúde, conforme a seguir se demonstrará: O artigo 196 da Constituição Federal estabelece: Art A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

7 Este dispositivo não é uma mera ordem programática despida de conteúdo jurídico obrigacional. O art. 196 da CF obriga o PODER PÚBLICO a garantir o direito à saúde mediante políticas sociais e econômicas, bem como a exercer ações e serviços de forma a promover, proteger e recuperar a saúde. A tal dever corresponde o direito subjetivo público do cidadão de ver tais ações e serviços implementados. Nesse sentido, pronunciou-se o Supremo Tribunal Federal: PACIENTE COM PARALISIA CEREBRAL E MICROCEFALIA. PESSOA DESTITUÍDA DE RECURSOS FINANCEIROS. DIREITO À VIDA E À SAÚDE. FORNECIMENTO GRATUITO DE MEDICAMENTOS E DE APARELHOS MÉDICOS, DE USO NECESSÁRIO, EM FAVOR DE PESSOA CARENTE. DEVER CONSTITUCIONAL DO ESTADO (CF, ARTS. 5º, CAPUT, E 196). PRECEDENTES (STF). - O direito público subjetivo à saúde representa prerrogativa jurídica indisponível assegurada à generalidade das pessoas pela própria Constituição da República (art. 196). Traduz bem jurídico constitucionalmente tutelado, por cuja integridade deve velar, de maneira responsável, o Poder Público, a quem incumbe formular e implementar - políticas sociais e econômicas que visem a garantir, aos cidadãos, o acesso universal e igualitário à assistência médicohospitalar. - O caráter programático da regra inscrita no art. 196 da Carta Política - que tem por destinatários todos os entes políticos que compõem, no plano institucional, a organização federativa do Estado brasileiro - não pode converter-se em promessa constitucional inconseqüente, sob pena de o Poder Público, fraudando justas expectativas nele depositadas pela coletividade, substituir, de maneira ilegítima, o cumprimento de seu impostergável dever, por um gesto irresponsável de infidelidade governamental ao que determina a própria Lei Fundamental do Estado. Precedentes do STF. (STF, RE n /RS. 2ª Turma, Rel. Min. Celso de Mello, Julg. 12/09/2000). Como se observa, o direito à saúde implica para o Poder Público o dever inescusável de adotar todas as providências necessárias e indispensáveis para a sua promoção. Nesse contexto jurídico, se o poder público negligencia no atendimento de seu dever, cumpre ao Poder Judiciário intervir, num verdadeiro controle judicial de política pública, para conferir efetividade ao correspondente preceito constitucional.

8 Por sua vez, a legislação infraconstitucional, regulando e estruturando o Sistema Único de Saúde constitucionalmente estabelecido, em atenção ao princípio da integralidade da assistência, define, no artigo 2º da Lei n /90 que a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.. Estabelece ainda, em seu artigo 6º, inciso I, alínea d, que Estão incluídas [...] no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) [...] assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica. Além disso, saliente-se que o art.7º da Lei 8.080/90, consagra os princípios e diretrizes que norteiam o Sistema Único de Saúde: Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios: I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; (grifos nossos) Verifica-se, destarte, que a própria norma disciplinadora do Sistema Único de Saúde elenca como princípio basilar a integralidade de assistência, definindo-a como um conjunto articulado e contínuo de serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema. Do mesmo modo, a Lei n /96 estabeleceu a gratuidade do fornecimento de toda a medicação necessária ao tratamento da AIDS, sendo perfeitamente cabível seu emprego analógico às demais doenças de um modo geral. Nítido está que o objetivo primordial da presente demanda, para a qual está devidamente legitimado a figurar no pólo ativo o Ministério Público Federal, é a proteção de um dos direitos individuais e coletivos mais relevantes e que restou violado com a não disponibilização pelo SUS a paciente portador de neoplasia maligna, do

9 medicamento HERCEPTIN 440 mg. Não menos maculada restou a garantia constitucional da saúde, como direito de todos e dever do Estado, que se não possuísse acepção de valor/interesse social, não mereceria tratamento individualizado pela Carta Magna de 1988, no Título VIII (Da Ordem Social), Capítulo II (Da Seguridade Social), Seção II. Em casos semelhantes ao ora tratado, os tribunais pátrios asseguraram o fornecimento do medicamento HERCEPTIN àqueles que dele necessitavam: AGTAG - AGRAVO INTERNO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Relator(a): DESEMBARGADOR FEDERAL FAGUNDES DE DEUS Sigla do órgão: TRF1 Órgão julgador: QUINTA TURMA Fonte: e-djf1 DATA:09/07/2010 PAGINA:203 Data da Decisão: 24/02/2010 Data da Publicação: 09/07/2010 Decisão: A Turma, por maioria, negou provimento ao agravo interno. Ementa: PROCESSUAL CIVIL E CONSTITUCIONAL. AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. SAÚDE. TRATAMENTO DE SAÚDE/FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. COMPETÊNCIA SOLIDÁRIA ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS. 1. A responsabilidade pelo fornecimento de remédio e tratamento necessário ao cidadão, que decorre da garantia do direito fundamental à vida e à saúde, é constitucionalmente atribuída ao Estado, assim entendido a União, em solidariedade com os demais entes federativos (CF, arts. 6º, 196 e 198, 1º). 2. Incensurável, assim, a decisão que determinou ao Estado do Piauí, em solidariedade com a União e o Município de Teresina, o fornecimento de medicamento HERCEPTIN, imprescindível ao tratamento de paciente, portadora de neoplasia maligna de alto risco na porção central da mama esquerda, e que não possui recursos financeiros para custear o tratamento, sendo representada judicialmente pela Defensoria Pública da União. 3. Agravo interno do estado do Piauí a que se nega provimento. AG AG - AGRAVO DE INSTRUMENTO Relator(a): MARGA INGE BARTH TESSLER Sigla do órgão: TRF4 Órgão julgador: QUARTA TURMA

10 Fonte: D.E. 29/03/2010 Data da Decisão: 10/03/2010 Data da Publicação: 29/03/2010 Decisão: Por unanimidade, negar provimento ao agravo de instrumento. Ementa: ADMINISTRATIVO. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DA UNIÃO. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. HIPOSSUFICIÊNCIA. LIMINARES. FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE. 1. A União Federal, Estados e Municípios são legítimos para as ações onde postulados medicamentos, indistintamente. 2. Melhor sorte não assiste à União no tocante à alegação de impossibilidade de concessão de liminares contra a Fazenda Pública. Da leitura dos textos legais referidos no art. 1 da Lei n /97 (arts. 5º e 7º da Lei n /64, art. 1º da Lei n /66 e arts. 1º e 3º da Lei n /92), depreende-se que a vedação de concessão de medidas liminares contra a Fazenda Pública se aplica apenas quando ocasione concessão de reclassificação, equiparação entre servidores, concessão de aumentos, concessão ou extensão de vantagens. O pretenso direito buscado na ação originária não contempla nenhuma destas hipóteses. 3. No que diz com a alegação de irreversibilidade da tutela deferida, vedada no art. 273, 2º, do CPC, conquanto tal dispositivo busque, em última análise, garantir os direitos constitucionalmente consagrados à segurança jurídica e à intangibilidade patrimonial do jurisdicionado (in casu, dos réus), tal garantia deve ser mitigada, à luz do princípio da proporcionalidade, frente ao também constitucional direito à saúde dos acometidos por doença gravíssima (câncer, a cujo tratamento o remédio em tela se destina) e com sério risco de vida, sob pena de evidente inefetividade da jurisdição 4. O direito fundamental à saúde, constitucionalmente previsto, é garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. A assistência farmacêutica, um dos serviços prestados no âmbito da Saúde, possui a finalidade de garantir a todos o acesso aos medicamentos necessários, seja interferindo em preços ou fornecendo gratuitamente de acordo com as necessidades. 5. A atuação do Judiciário em matéria própria da Política Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica deve ser restrita a situações excepcionais e quando atendidos requisitos específicos. 6. Faz jus ao fornecimento gratuito de medicamento o paciente que, atendido no âmbito do Sistema Único de Saúde, comprova a necessidade de utilização de fármaco específico e demonstra sua hipossuficiência. 7. No caso dos autos, a parte agravada postula a dispensação gratuita do medicamento Trastuzumab (Herceptin) para tratamento de câncer de mama. Os documentos de fls provam que a demandante vem se tratando no Hospital Universitário de Santa Maria, que se trata de CACON, tendo o fármaco ora postulado sido receitado no âmbito da mesma Instituição. O relatório médico aí emitido dá conta da necessidade da droga e, inclusive, do risco de vida decorrente de sua não utilização 8. No que se

11 refere à alegação da União, no sentido de que o medicamento pleiteado só é indicado para pacientes com carcinoma ductal invasor de mama que possuam hiper-expressão do gene Her2 ou a amplificação desse gene, não foi juntada qualquer prova nesse sentido nos autos instrumentais. 9. A hipossuficiência da recorrida, resta demonstrada pelos documentos de fls. 25 e AG AG - Agravo de Instrumento Relator(a): Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira Lima Sigla do órgão: TRF5 Órgão julgador: Terceira Turma Fonte: DJE - Data::09/03/ Página::121 Data da Decisão: 14/01/2010 Data da Publicação: 09/03/2010 Decisão: UNÂNIME Ementa: CONSTITUCIONAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO À VIDA E À SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO GRATUITAMENTE. TRATAMENTO DE NEOPLASIA MAMÁRIA. POSSIBILIDADE. 1. Agravo de instrumento manejado por ANGELITA GOMES DE AMORIM, contra decisão interlocutória da lavra do MM. Juiz Federal da 4ª Vara da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, que, em sede de ação ordinária, indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela, denegando o pedido fornecimento de medicamento para tratamento de neoplasia mamária; 2. In casu, a ora agravante é portadora de neoplasia de mama, necessitando urgentemente consumir o medicamento trastuzumabe (herceptin) na quantidade prescrita pelo médico. O custo do referido medicamento gira em torno de R$ ,00 (onze mil e oitocentos reais), cada frasco de 440 mg, sendo certo que seu tratamento completo far-se-á pela utilização de um frasco a cada vinte e um dias pelo período de um ano; 3. Segundo apregoa a Carta Magna, "a saúde é direito de todos e dever do estado", estando este responsabilizado de prover, embora de forma não-exclusiva, os serviços essenciais à sobrevivência humana. a saúde, além de ser um desses serviços, constitui um direito fundamental do indivíduo; 4. É obrigação do Estado, no sentido genérico (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), assegurar às pessoas desprovidas de recursos financeiros o acesso à medicação necessária para a cura de suas doenças, em especial, as mais graves; 5. No que pertine ao perigo de dano irreparável ou de difícil reparação, tal pressuposto se mostra facilmente perceptível ao se ter em mente o bem jurídico a ser protegido: a vida. É que a Constituição Federal erigiu a dignidade da pessoa humana ao nível de princípio constitucional, ou seja, como norte de todo o ordenamento jurídico vigente. Sem sombra de dúvidas, o respeito e a proteção à vida e à saúde são consectários diretos dessa orientação, devendo, pois, prevalecer quando sopesados com outros bens, no caso vertente, com o patrimônio público. 6. Agravo de instrumento provido.

12 AG AG - Agravo de Instrumento Relator(a): Desembargador Federal Leonardo Resende Martins (conv.) Sigla do órgão: TRF5 Órgão julgador: Quarta Turma Fonte: DJE - Data::30/03/ Página::640 Data da Decisão: 23/03/2010 Data da Publicação: 30/03/2010 Decisão: UNÂNIME Ementa: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. DIREITO DE TODOS À SAÚDE (ART. 196, CF/88). DEVER DO ESTADO. ABRANGÊNCIA DAS TRÊS ESFERAS DA FEDERAÇÃO. SOLIDARIEDADE. DIREITO À VIDA. I. O Superior Tribunal de Justiça já reconheceu a legitimidade do Ministério Público para promover ação civil pública em defesa de direito indisponível como é o direito à saúde de pessoa carente. Precedente: REsp /RS, Relator: Min. JOSÉ DELGADO, DJ ). II. Ressalvadas as hipóteses expressamente previstas no art. 1º da Lei nº 9.494/97, é perfeitamente possível a concessão da tutela de urgência contra a Fazenda Pública quando demonstrados os requisitos exigidos no art. 527, III, do Código de Processo Civil. III. O art. 196 da Constituição Federal de 1988 reconhece ser a saúde um direito de todos e dever do Estado lato sensu (União, Estados e Municípios), de modo que a este compete assegurar às pessoas desprovidas de recursos financeiros, o acesso à medicação e ao tratamento indispensável a sua saúde do cidadão. IV. O Sistema Único de Saúde - SUS tem por objetivo a integralidade da assistência à saúde, seja individual ou coletiva, devendo atender aos que dela necessitem em qualquer grau de complexidade. Desse modo, restando comprovado o acometimento do indivíduo por determinada moléstia, necessitando de medicamento para debelá-la, este deve ser fornecido, de modo a atender ao princípio maior, que é a garantia à vida digna. V. No presente caso, o MPF busca o provimento de urgência para o fornecimento do medicamento Trastuzumabe (nome comercial Herceptin), para paciente portadora de câncer de mama, objetivando a melhoria de sua qualidade de vida, com a redução dos efeitos danosos da doença. Nestes casos, cabe ao Poder Público, através do SUS, realizar o tratamento necessário, com o fornecimento da medicação indicada pelo médico responsável pela paciente, a fim de que seja observado seu direito à vida. VI. Inexistência de violação à separação de poderes, uma vez que a atuação do Poder Judiciário no controle do processo administrativo se circunscreve ao campo da regularidade do procedimento, bem como à legalidade do ato atacado, sendo-lhe vedada qualquer incursão no mérito administrativo. VII. Cabível a aplicação da pena de multa caso não cumprida a determinação judicial, conforme previsto no art. 461, parágrafo 4º, do CPC. VIII. Agravo de instrumento provido e agravos internos prejudicados.

13 O direito à saúde, tal como assegurado na Constituição de 1988, configura direito fundamental de segunda geração. Nesta geração, estão os direitos sociais, culturais e econômicos, que se caracterizam por exigirem prestações positivas do Estado. Não se trata mais, como nos direitos de primeira geração, de apenas impedir a intervenção do Estado em desfavor das liberdades individuais. Destarte, os direitos de segunda geração conferem ao indivíduo o direito de exigir do Estado prestações sociais (positivas) nos campos da saúde, alimentação, educação, habitação, trabalho, etc. Cumpre ressaltar, por fim, que constitui fundamento da República Federativa do Brasil o princípio da dignidade da pessoa humana, insculpido no artigo 1º, inciso III, da Constituição Federal, impondo-se, assim, ao Poder Público, em todas as suas esferas, federal, estadual e municipal a adoção das medidas, políticas e providências no sentido de cumprir o mandamento constitucional e garantir a todos, sem qualquer distinção, o acesso aos serviços básicos e fundamentais, tal como a saúde e, precipuamente, à vida. 3 - DO PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA Busca-se, nesta Ação Civil Pública, um provimento jurisdicional que assegure um atuar positivo dos entes políticos aos quais foi cometida a competência para cuidar da saúde e assistência pública (Art. 23, caput, II, da CF/88), consistente numa obrigação de fazer, mediante a concessão da antecipação de tutela, através da qual seja determinada a dispensação do medicamento, nos termos prescritos na receita médica subscrita pela DRA. JUSSARA DAHER (fl. 11). O artigo 273 do Código de Processo Civil dispõe que: "O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação;"

14 A prova inequívoca encontra-se consubstanciada na efetiva realidade dos fatos, como demonstram os documentos juntados à inicial, tendo sido o diagnóstico comprovado através de laudos de exames e relatório médicos, bem como prescrição médica da droga em questão. A verossimilhança das alegações reveste-se no dever constitucional que é dirigido ao Estado de assegurar a todos, com eficiência, a proteção à vida e à saúde, o que, indubitavelmente, está a inexistir em relação à representante CLEUSA MARIA DE SOUSA HOLANDA. O periculum in mora, a seu turno, é notório e reside no fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação (art. 11 e 12, da Lei nº 7347/85), em decorrência da evidente demora por parte dos entes públicos na adoção de providências efetivas tendentes ao fornecimento do medicamento que visa salvar a vida da idosa. Ressalte-se que a enfermidade que acomete a paciente CLEUSA MARIA DE SOUSA HOLANDA tem natureza progressiva, de modo que a evolução da doença pode, a qualquer momento, precipitar-se em complicações irreversíveis, inclusive com risco de morte, caso não adotado o tratamento ambulatorial prescrito pela médica oncologista Dra. JUSSARA DAHER, como adverte o atestado médico acostado à fl. 12 do procedimento administrativo em anexo. Assim sendo, impõe-se a determinação das medidas necessárias e disponíveis na sistemática do direito processual civil brasileiro, à efetivação da tutela antecipada específica para a obtenção do resultado prático, tendente a prestar a necessária assistência à saúde da paciente CLEUSA MARIA DE SOUSA HOLANDA. Impõe-se, na espécie, a dispensa de intimação da Fazenda Pública para os fins do artigo 2º da Lei nº 8.437/92, no tocante à disponibilização do medicamento à paciente CLEUSA MARIA DE SOUSA HOLANDA, em face da gravidade da enfermidade e da urgência que o caso requer, sob pena de se tornar inócua decisão posterior. Ademais, a garantia constitucional do direito à vida prevalece quando em confronto com as regras de direito processual civil, ainda que de ordem pública.

15 Deferir a antecipação da tutela, no presente caso, significa preservar a vida da mencionada enferma e respeitar sua condição de ser humano e cidadã, que tem o direito de cobrar do Estado o atendimento integral à saúde. Todos os requisitos legalmente exigidos para o deferimento do provimento jurisdicional se encontram presentes. Em razão disso, o Ministério Público Federal requer a Vossa Excelência: a) a concessão da antecipação da tutela inaudita altera pars, a fim de que seja determinando à UNIÃO e o ESTADO DE PERNAMBUCO, de forma solidária, a disponibilização do medicamento HERCEPTIN 440g para a Sra. CLEUSA MARIA DE SOUSA HOLANDA de forma imediata, em qualquer dos estabelecimentos médicos existentes nesta cidade, públicos ou privados. Impende salientar que a relação obrigacional é solidária, devendo a UNIÃO, se for o caso, repassar os ESTADO DE PERNAMBUCO os recursos necessários a custeá-la; e b) a cominação de multa, em valor a ser estipulado segundo o prudente arbítrio desse Juízo, para o caso de descumprimento do item anterior. 4 - DOS PEDIDOS PRINCIPAIS: Por fim, o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL requer: a) seja julgada procedente a pretensão ora deduzida, confirmando-se a medida cautelar em questão, condenando-se a UNIÃO e o ESTADO DE PERNAMBUCO, de forma solidária, nas obrigações ali descritas, especificamente quanto ao fornecimento, de forma gratuita e imediata, do medicamento HERCEPTIN 440g à Sra. CLEUSA MARIA DE SOUSA HOLANDA, nas dosagens e periodicidade prescritas pelo médico que acompanha o tratamento da paciente, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais); b) a citação dos entes demandados, nas pessoas de seus representantes legais, para contestarem a presente ação e acompanhá-la em todos os seus termos, até final

16 procedência, sob pena de revelia e confissão; c) a dispensa do pagamento das custas, emolumentos e outros encargos, em vista do disposto no artigo 18 da Lei n /85; e d) em que pese já tenha sido apresentada prova pré-constituída do alegado, o Parquet requer se lhe faculte a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente prova documental, testemunhal, pericial e inspeção judicial, na medida necessária ao pleno conhecimento dos fatos. Atribui-se à causa, para fins legais, o valor de R$ 1.000,00 (mil reais). Termos em que pede deferimento. Garanhuns/PE, 17 de fevereiro de Antônio Nilo Rayol Lobo Segundo Procurador da República ANRLS/famgj

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