Fundamentos de Enfermagem

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1 Fundamentos de Enfermagem A enfermagem é a ciência do cuidado, da promoção, da manutenção e da restauração da saúde e do bem-estar, baseada em uma concepção holística do homem e em fundamentações teóricas e metodológicas que permitem um estado de saúde que satisfaz e supre as necessidades básicas do indivíduo ou da sociedade. Essa profissão surgiu através das práticas instintivas de cura exercidas pelos grupos nômades primitivos. Num primeiro estágio da civilização, o exercício da saúde consistia em ações que garantiam ao homem sua sobrevivência, estando associadas ao trabalho feminino. As mulheres, na divisão social do trabalho, ficaram responsáveis pelo cuidado dos doentes, velhos e crianças. Também por serem mais frágeis que os homens, tratavam das enfermidades daqueles que saíam à caça (funções patriarcais) e retornavam feridos. Concomitante com a enfermagem, a medicina também evoluiu também através dos cuidados primitivos, tornando-se indispensável o trabalho paralelo das duas ciências, uma complementando a outra. As publicações na área de saúde, especificamente nas áreas de medicina e enfermagem, são facilmente encontradas e essenciais para o entendimento das origens dessas ciências e também para a divulgação de avanços nesse campo. Dizer que uma dessas profissões tem maior importância é desatino, pois é perceptível que desde os primórdios das civilizações as histórias delas são análogas, já que seus interesses estão focados em um mesmo objetivo: necessidade do cuidado ao ser humano. Várias obras, artigos, trechos, pesquisas estão disponíveis para acesso de qualquer um que se interesse ou necessite desses materiais, conduzindo o pesquisador ao entendimento da procedência e todo o contexto histórico que levou ao aparecimento das práticas de enfermagem e o surgimento do curso de enfermagem em si. A indispensabilidade do fomento à saúde levou o homem ao conhecimento de técnicas e métodos instintivos que foram se aprimorando com o decorrer dos tempos para atender as necessidades básicas e secundárias das funções orgânicas do indivíduo. No período pré-cristão quem exercia o papel de médicos e enfermeiros eram as feiticeiras e os sacerdotes (considerados mediadores entre os homens e os deuses), pois se acreditava na época que as enfermidades eram um castigo de Deus ou eram mandadas pelos demônios. Para curar as doenças era necessário apaziguar os deuses a fim de afastar os maus espíritos através de sacrifícios. Usava-se de técnicas como massagens, banho de água fria ou quente, purgativos, substâncias provocadoras de náuseas... Posteriormente os sacerdotes descobriram o uso de plantas medicinais e começaram a repassar esse conhecimento às pessoas. Alguns papiros, inscrições, 1

2 monumentos, livros de orientações políticas e religiosas, ruínas de aquedutos e outras descobertas nos permitem formar uma idéia do tratamento dos doentes. Os egípcios praticavam o hipnotismo, a interpretação de sonhos e acreditavam na influência de algumas pessoas sobre a saúde de outras. Quem consultava aos sacerdotes meritosos eram somente pessoas de alto poder aquisitivo. Havia ambulatórios gratuitos, onde eram recomendados a hospitalidade e o auxílio aos desamparados. Muitos povos antigos deixaram escritos sobre os conhecimentos que possuíam da medicina da época. Na Índia avançou-se na área de anatomia, descobrindo-se músculos, nervos, ligamentos e sistema digestório. Eram feitas suturas, amputações, correção de fraturas, dentre outros tratamentos. Os hindus tiveram papel importante na história da medicina por terem construído hospitais. Foram os únicos da história que descreveram a atuação dos enfermeiros, exigindo conhecimento científico deles. Moisés prescreveu preceitos de higiene e exame do doente: diagnóstico, desinfecção, afastamento de objetos contaminados e leis sobre o sepultamento de cadáveres para que não contaminassem a terra. Na Assíria e na Babilônia o erro médico era penalizado; conhecia-se a lepra e sua cura era feita através dos deuses. Na China o tratamento de enfermidades era feito pelos sacerdotes. Os chineses avançaram no conhecimento de várias doenças: varíola, sífilis, anemias, verminoses... No Japão introduziram e apoiaram a prática da eutanásia e o tratamento das enfermidades era somente com águas termais. Já na Grécia a cura era feita pelos deuses da mitologia. O excesso de respeito pelo corpo atrasou os estudos anatômicos. O nascimento e a morte eram considerados impuros, causando descaso pela obstetrícia e abandono de doentes graves. E finalmente, em Roma, não há indícios de avanços na área da saúde devido à preocupação dos homens em se tornarem guerreiros. Cada civilização contribuiu de forma diferente para os avanços na enfermagem, tornando-se peças ímpares no contexto histórico e científico da preservação da integridade social. Assim como na Grécia, algumas imposições de crenças e religião impediram, e impedem até hoje, o avanço da medicina. Isso acontece porque a Igreja acredita que só Deus cura, só Ele pode intervir na vida ou na morte. Evidentemente o estudo das células-tronco como forma de possíveis tratamentos de doenças confronta ciência e religião, já que a última não aceita a criação de novo embrião em laboratório por acreditar que devemos nascer da forma que Deus manda e lidera os temas de discussão na área de saúde. A clonagem também foi bastante questionada e seu ápice foi o nascimento da ovelha Dolly, fruto de uma clonagem. Embora seja notável a importância desse avanço, não se pode confrontar a religião. Seria interessante que as religiões deixassem os seus dogmas quando a ciência provasse uma verdade por elas não aceitas. Mas também seria interessante que a ciência, quando não encontrasse um resultado, procurasse respostas nos fundamentos religiosos. 2

3 Hipócrates nasceu na ilha de Cos, na Grécia, 460 anos a.c. e foi considerado o mais importante médico da Antiguidade. Foi titulado o Pai da medicina por ter quebrado o paradigma da medicina predominante na época, a qual baseava-se em fundamentos de religião e magia. Ele afastou as crenças, que se firmavam nas causas sobrenaturais das doenças e fundou a base da medicina racional e científica. Seus escritos tratam de epidemias, articulações e fraturas. Paralelamente, ele deu um sentido de dignidade à profissão médica, estabelecendo as normas éticas de conduta que devem acompanhar a vida do médico, tanto no exercício profissional, como fora dele. Suas práticas foram herdadas de sua família durante várias gerações. Hipócrates também criou o juramento da medicina sendo que esse foi traduzido para diversas línguas e é pronunciado até hoje pelos graduandos em medicina. O considerável documento foi escrito em forma de cruz para marcar o patrocínio religioso. Pensamentos célebres como Há uma circulação comum, uma respiração comum, todas as coisas estão relacionadas e também A cura está ligada ao tempo e às vezes também às circunstâncias são traduções da preocupação que o filósofo apresentava ao direcionarse à saúde. O pai da medicina também criou a teoria dos quatro humores corporais, referindo-se ao sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra. Através desses humores ele afirmava que os fluídos eram responsáveis pelo estado de saúde ou de doença do homem. Hipócrates representou um marco que contribuiu tanto para avanços na medicina quanto na área da enfermagem. A Idade Média compreende o período que parte da queda do Império Romano até o surgimento do movimento renascentista e foi marcada por uma série de preconceitos. Esse período possui uma variedade ideológica que não se encerra no predomínio dos pensamentos religiosos em confronto com a busca do conhecimento. É durante o período medieval que se estabelece a complexa mistura de valores culturais romanos e germânicos. Ao mesmo tempo, é nesse período que se dá a formação do Império Bizantino, a expansão dos árabes e o surgimento das primeiras universidades. A população não tinha conhecimento de saneamento básico e higiene. A principal doença que abalou a época foi a peste negra. Em meados do século XIV, essa peste devastou grande parte da população européia. Aproximadamente um terço dos habitantes morrem com essa epidemia, guerra e fome. A peste negra era transmitida através de ratos doentes. Estes ratos chegavam até a Europa nos porões dos navios oriundos do Oriente. Como nas cidades não havia condições higiênicas adequadas, os ratos proliferavam facilmente. Após o contato com a doença, a pessoa tinha poucos dias de vida. Febre, mal-estar e bolhas espalhavam-se pelo corpo do doente. A morte era inevitável devido à falta de conhecimentos na área. Para complicar ainda mais a situação, muitos atribuíam a doença a fatores comportamentais, ambientais ou religiosos. Vários fugiam para o campo com medo de serem infectados. A medicina, na Idade Média, diferiu-se da química e alquimia por ter uma visão particular do mundo. A teoria e a prática da 3

4 medicina cresciam lado a lado. A prática investigava o corpo humano. As pessoas acreditavam que se dissecassem o corpo humano estariam dissecando a Deus, pois o homem, segundo a Igreja, representava a imagem do corpo de Cristo. Devido a esse pensamento o estudo da anatomia era considerado pagão e desumano. Os médicos eram acusados de agredirem o que havia de mais sagrado na Terra, o homem. A anatomia só se desenvolveu quando passaram a utilizar porcos e corpos de criminosos no lugar dos cristãos. A prática da medicina passou a ser uma carreira de família. Essa continuidade era importante, pois formava uma tradição e dava segurança aos profissionais. Começas a surgir profissionais que não relacionavam a medicina com a religião, eram imparciais e tinham espírito crítico. O pouco desenvolvimento que a medicina obteve nesta época foi devido a acharem que o médico deveria ser astrólogo, pois a astrologia se opunha à doutrina dos milagres e mistérios praticada pela Igreja. A necessidade de um rompimento entre a ciência e a religião deu-se através da capacidade de buscar a compreensão dos fenômenos. No período do Cristianismo o que direcionava os cuidados eram as experiências seguidas pela lógica. Os tratamentos eram muito empíricos, baseados em chás, ervas. Ocorreu o surgimento de movimentos políticos: reformas religiosas, protestantismo, inquisição (as pessoas que exerciam práticas suspeitas chás, ervas eram queimados na fogueira por serem considerados bruxos). Foi um período de perseguição. O reflexo desse momento na sociedade foi o desprovimento de cura, a desarticulação da saúde, pois entraram em cena pessoas desqualificadas, de baixo padrão social como alcoólatras, prostitutas, indivíduos que desagradavam a Igreja, todos exercendo a função da enfermagem. Esse trabalho era usado como forma de punição aos infratores das normas religiosas predominantes, já que achavam ruim o ato de cuidar de doentes. Esse período foi marcado por negligência. As atitudes dessa época bem como este descaso reflete-se nos dias atuais através da visão que a sociedade tem de uma Enfermagem mal remunerada, sem muito prestígio, desvalorizada. Após o período da Inquisição, houve uma modificação no cuidado aos enfermos. Surgiu outra linha de pensamento trazida pelas diaconisas: a manifestação de bondade, caridade, benevolência. Surge então uma verdadeira preocupação com aqueles que precisavam de ajuda. Foram criadas comunidades para assistência aos necessitados de cuidados de saúde. Essa nova forma de agir posteriormente contribuiu para a formação de enfermeiros. Importantes acontecimentos ocorridos nos séculos XVI ao XX marcaram definitivamente a forma de atuação na Enfermagem. A Reforma Protestante e o Renascentismo contribuíram para a evolução das práticas de saúde. A retomada da ciência, o progresso social e intelectual e o crescimento das universidades não foram significativos para o desenvolvimento da enfermagem. Com o desenvolvimento da 4

5 Monarquia, e logo depois que começaram a aparecer os hospitais, no Séc. XVII, como instituições especificamente destinadas aos doentes pobres, surgem igualmente as primeiras ordens religiosas hospitaleiras (masculinas, femininas ou mistas). Surgiram as Filhas da Caridade (1630), hoje conhecidas como as Irmãs de São Vicente de Paulo. Nas primeiras décadas do séc. XVII, a França foi invadida por uma onda de devoção e de revigoração da igreja católica, a Companhia do Sagrado Sacramento ( ) é o grande exemplo desse processo. Algumas sociedades secretas agrupam leigos e clérigos que detêm grande influência na sociedade civil e no Estado. Os seus principais objetivos, além da devoção ao sagrado sacramento, eram "a assistência aos indigentes, a luta contra os protestantes e a reforma dos costumes" (Duby, ). O problema da pobreza aumentava na França. O padre Vicente de Paulo e os seus amigos constatam que "o povo morre de fome e de danação", já que a assistência aos pobres é vista como um requisito prévio para a conversão e a salvação. Sua preocupação leva-o a organizar a caridade, ao nível de cada paróquia, e a mobilizar as senhoras de bem. Quando Vicente de Paulo e a sua colaboradora morreram em 1660, havia já 350 irmãs em setenta estabelecimentos espalhados pela França e pela Polônia. O grande feito dele foi ter colocado as freiras à disposição dos doentes, e elas exerciam os cuidados domiciliares, tornando-se assim um pioneiro de tais cuidados na Enfermagem Moderna. Florence Nightingale (1822) foi precursora da enfermagem mundial. Italiana, nascida em família aristocrata e de posses, ela e seu pai eram pessoas cultas e estudiosas. Aos 17 anos observava as questões sociais por onde passava, procurava entender o cuidado que as diaconisas prestavam e tornou da escrita um hábito seu. Em suas andanças, manifestou ao seu amigo médico, na Inglaterra, a sua necessidade de ajudar os enfermos e ele, mesmo sabendo de todos os preconceitos predominantes na época, a apoiou e a incentivou. Ela então continuou com seus trabalhos e suas pesquisas. Em 1854, a Inglaterra, a França e a Turquia declararam guerra à Rússia: é a Guerra da Criméia. Florence foi convidada para atuar na guerra ajudando os feridos em batalha. Após ter aceitado a proposta, Nightingale recruta 38 pessoas passando a pensar de forma organizada. Esses voluntários foram escolhidos seguindo os princípios de exigência e rigorosidade: eram pessoas dedicadas, comprometidas e honradas, tudo para desfazer a idéia de que a enfermagem era algo praticado por gente imoral, descomprometido e sem conhecimento, revertendo assim esse quadro e perpetuando esses requisitos até hoje. A atuação do grupo foi de suma importância no combate. Primeiramente fizeram a limpeza do ambiente proporcionando locais limpos, livres de impurezas, germes, diminuindo o índice de mortalidade entre os feridos. Esse movimento de limpeza foi conhecido como faxina. Aos poucos, os soldados e oficiais começam a curvar-se e a enaltecer esta incomum dama. A mortalidade decresce de 40% para 2%. Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela será imortalizada como a 5

6 "Dama da Lâmpada" porque, de lanterna na mão, percorre as enfermarias atendendo os doentes. Após a guerra a equipe de Florence retornou e ela foi se dedicar ao ensino de outras pessoas. Pelos trabalhos na Criméia, recebe um prêmio do Governo Inglês e, graças a este prêmio, consegue fundar uma Escola de Enfermagem em Sua escola era diferente das outras: escola padrão de qualidade onde predominavam algumas normas para ingressar na instituição. Durante a guerra, Nightingale contrai tifo e ao retornar da Criméia, em 1856, leva uma vida sem muitos feitos. Em junho de 1859, surge a Cruz Vermelha Internacional, durante a guerra do Solferino, no norte da Itália. O empresário suíço Henry Dunant se comove ao ver os combatentes da guerra largados no campo de batalha feridos, sem cuidado e ninguém para auxiliá-los. Henry movimenta a população para ajudarem os soldados de ambos os lados que estavam agonizando ali sem auxílio médico. Em 1862 publicou o livro Uma Recordação de Solferino, colocando dois apelos à sociedade: o primeiro propôs que fossem formados grupos de assistência, em tempo de paz, com enfermeiros que tratariam dos feridos, em tempo de guerra, e, o segundo apelo refere-se a esses voluntários, que seriam convocados para auxiliar o exército, fossem reconhecidos e protegidos por meio de acordo internacional. Estas idéias levaram à criação do Comitê Internacional para a Assistência aos Feridos. Em resposta a um convite do Comitê Internacional, os representantes de dezesseis países e quatro instituições filantrópicas reuniram-se numa Conferência Internacional em Genebra em Este acontecimento marcou a fundação da Cruz Vermelha como instituição. Hoje são 171 sociedades Nacionais em 171 países com mais de 350 milhões de voluntários, regidos por um mesmo estatuto, princípios e finalidades. A Cruz Vermelha no Brasil começou a dar seus primeiros passos em 1907 com Dr. Joaquim de Oliveira Botelho, que através de suas observações em outros países inspirou-se para fundar a Sociedade de Cruz Vermelha no Brasil. Pediu apoio de outros amigos médicos em uma reunião de aclamação a sua diretoria. As Damas da CRUZ VERMELHA BRASILEIRA", comitê criado por um grupo de senhoras da sociedade, criou a Seção Feminina que teria como propósito inicial à formação do corpo de Enfermeiras Voluntárias. O Cel. Médico Dr. Antonio Ferreira do Amaral, iniciou as primeiras atividades de formação das Enfermeiras através da Comissão de Ensino Prático. A cruz Vermelha Brasileira passou por várias modificações em seus, crises internas e modificações. Hoje, ela apresenta grande influência e responsabilidade, atuando em guerras e em nações que necessitam de apoio, citando o maremoto que ocorreu na Ásia. A organização da Enfermagem no Brasil se inicia no período colonial e vai até o final do século XIX. A profissão surge com a prestação de cuidados aos doentes realizada pelos escravos, que nesta época trabalhavam nos domicílios. Desde o 6

7 princípio da colonização foi incluída a abertura das Casas de Misericórdia, que tiveram origem em Portugal. A primeira Casa de Misericórdia foi fundada em Destacouse no Brasil o trabalho do Padre José de Anchieta. Ele não se limitou ao ensino de ciências e catequeses. Atendia aos necessitados, exercendo atividades de médico e enfermeiro. Deixou importantes escritos sobre nosso país: seus primitivos habitantes, clima e as doenças mais comuns. Ele empregava a cura à base de ervas medicinais cautelosamente descritas. Merece destaque também Frei Fabiano Cristo, que durante 40 anos exerceu atividades de enfermeiro no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Deu-se origem à primeira sala de partos, que funcionava na Casa dos Expostos em Organizou-se o ensino médico e foi criada a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. A escola de parteiras da Faculdade de Medicina diplomou no ano seguinte a célebre Madame Durocher, a primeira parteira formada no Brasil. No começo do século XX, grandes números de teses médicas foram apresentados na área de saúde. O progresso da medicina não teve influência imediata sobre a Enfermagem. Assim sendo, na enfermagem brasileira do tempo do Império, raros nomes de destacaram e, entre eles, Anna Nery. Ana Justina Ferreira, baiana, quatro anos mais nova que Florence, ficou imortalizada como Anna Nery (ou Néri). Casou-se com um marinheiro, teve três filhos e ficou viúva aos trinta anos de idade. Suas preocupações com a saúde eram parecidas com as de Nightingale. Em 1865 ocorreu a Guerra do Paraguai e seus filhos foram convocados pelo exército para ajudarem no conflito. Ela pediu autorização ao presidente da província para ir também à guerra para socorrer os feridos. Teve autorização para tal e foi primeiramente para o sul do Brasil aprender com as freiras o serviço de enfermagem. Logo após a aprendizagem, Anna Nery se juntou a voluntárias e exerceu o que havia aprendido. Após a guerra, retorna para seu país com três crianças cujos pais foram vitimados pelo ataque. Foi reconhecida pelo Governo baiano e homenageada. O Estado concede uma pensão vitalícia para garantir o sustento das crianças. Tornou-se historicamente reconhecida pelo país, não que tivesse formação acadêmica, mas sim pelo feito dela. Ana Néri morreu no Rio de Janeiro-RJ, no dia 20 de Maio de 1880.e Ao final do século XIX, as doenças infecto-contagiosas, trazidas pelos europeus e pelos escravos africanos, começam a propagar-se rapidamente, principalmente pelo Rio de Janeiro e São Paulo. A saúde passa a tornar-se um problema econômico-social. Para deter essa ameaça à expansão comercial brasileira, o governo assume a assistência à saúde através da criação de serviços públicos, da vigilância e do controle mais eficaz sobre os portos. Posteriormente surge o Instituto Oswaldo Cruz. A Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, no Rio de Janeiro, junto ao Hospital Nacional de Alienados do Ministério dos Negócios do Interior, foram criados com o intuito de formar pessoal de Enfermagem para atender inicialmente aos hospitais civis e militares 7

8 e às atividades de saúde pública. Esta escola denomina-se hoje Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, pertencendo à Universidade do Rio de Janeiro - UNI-RIO. Com a propagação do crescimento da área da enfermagem, tornou-se indispensável o surgimento de entidades de classes para auxiliar os profissionais da área. Assim surgiu a ABEN (Associação Brasileira de Enfermagem) que assim é definida sociedade civil sem fins lucrativos que congrega enfermeiras e técnicos em enfermagem, fundada em agosto de 1926, sob a denominação de Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras. A função da ABEN é permitir que se associem enfermeiros, técnico, auxiliares e estudantes de enfermagem para incentivar a união entre a classe, desenvolver atividades que preparem os associados técnico, científico e profissionalmente para exercerem sua profissão. Anualmente realizam o Congresso Brasileiro de Enfermagem, voltado para o aumento de bagagem cultural dos participantes. A filiação nessa entidade é facultativa. Posteriormente surgiram também os COFEN/CORENs, conselhos federais e regionais respectivamente, para garantirem a qualidade no exercício da profissão. Esses conselhos são responsáveis pela fiscalização e disciplina à classe. A filiação a estas entidades últimas é obrigatória para o prifissional que estiver exercendo sua profissão. O profissional de enfermagem tem que se atentar aos seus direitos, deveres e proibições impostos no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Ao profissional que não cumprir as normas estabelecidas naquele código caberão as penalidades que consistem em: advertência, multa, censura, suspensão e cassação do direito de exercício da profissão. As penalidades serão aplicadas pelos COFENs. O objetivo do código de ética é explicitar como o enfermeiro pensa e define sua própria identidade política e social; e como ele se compromete a realizar suas particularidades de um modo compatível com os princípios universais da ética. Quando o indivíduo se propõe a atuar como profissional competente automaticamente deverá estar apto a aceitar as normas que regem sua profissão. Num contexto geral, a Enfermagem é a ciência do cuidado, da responsabilidade e da humanidade. Fazendo alusão à sua história, entende-se que o enfermeiro, assim como o médico, teve e tem um papel social fundamental para a conservação da integridade física do ser humano. Na saúde não se admite erros e tampouco ignorância. O doente não tem para onde correr a não ser para os braços destes profissionais, logo, não se pode brincar de curar é necessário respeito, conhecimento científico e principalmente, solidariedade. Florence deixou a seguinte citação "acho que os sentimentos se perdem nas palavras. Todos deveriam ser transformados em ações, em ações que tragam resultados. São estas ações que fazem o diferencial de cada enfermeiro, de cada profissão, de cada ser. São estas ações que darão continuidade a vida. 8

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