UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO ASTERISK UMA SOLUÇÃO EM PABX IP

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1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO ASTERISK UMA SOLUÇÃO EM PABX IP CAMILA VERÔNICA ALVES MATIAS PEDRO AUGUSTO DOMICIANO FERNANDES JUNHO 2009

2 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO ASTERISK UMA SOLUÇÃO EM PABX IP Trabalho de Conclusão de Curso apresentado por Camila Verônica Alves Matias e Pedro Augusto Domiciano Fernandes à Universidade Católica de Goiás, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Computação aprovado em 16/06/2009 pela Banca Examinadora: Professor Rodrigo Pinto Lemos, Dr. UCG Orientador Professor Sibelius Vieira, Dr. UCG Professora Angélica da Silva Nunes, Msc. UCG ii

3 DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho aos nossos pais, pelo apoio e pela confiança quando mais precisamos. A eles, que são fonte de inspiração de luta e esforço. iii

4 AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente a Deus. Agradecemos também ao nosso orientador, o Prof. Dr. Rodrigo Pinto Lemos pela disponibilidade, confiança, pelo material fornecido e pelo auxilio na elaboração deste trabalho. Nossos sinceros agradecimentos aos pais, que em nenhum momento deixaram de acreditar em cada um de nós. E também pela motivação, entusiasmo e compreensão. Agradecemos também aos nossos colegas de faculdade e amigos, pelos conselhos e experiências trocadas durante este período. iv

5 EPÍGRAFE O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis. José de Alencar v

6 RESUMO O crescimento acelerado da Internet e a evolução dos meios de comunicação possibilitaram a convergência entre a rede de voz e dados. Esta convergência deu origem a Telefonia IP que consiste no tráfego de voz através da rede de Internet. Este trabalho apresenta conceitos de telecomunicações, telefonia IP e seus protocolos e alguns aspectos para garantir Qualidade de Serviço. Tem como objetivo abordar o software Asterisk, que provê funcionalidades de um PABX tradicional através de código livre e também expor a sua instalação, configuração, funcionamento e um cenário de uso. Palavras-Chave: PABX, Telefonia, Asterisk, VOIP vi

7 ABSTRACT The accelerated growth of the Internet and the evolution of the communication enabled the convergence between voice and data network. This convergence gave rise to IP Telephony that is the voice traffic through the network of Internet. This work presents concepts of telecommunications, IP telephony and its protocols and some aspects of Quality of Service (QoS). It has as main objective to deal with the Asterisk software, which provides functionality of a traditional PABX based on free code and expose its installation, configuration, operation and a scenario of use. Keywords: PABX, Telephony, Asterisk, VOIP. vii

8 LISTA DE FIGURAS Figura Rede de Telefonia Tradicional... 4 Figura Evolução do Sistema Telefônico... 6 Figura Processo de digitalização do sinal de voz Figura Arquitetura PC-a-PC Figura 4.2 Arquitetura com Gateway Figura Cabeçalho Overhead Figura Funcionamento do IAX Figura Placa WILDCARD XP100P Figura Placa TDM400P Figura Placa TE110P Figura Modelo de telefone IP Figura 6.5 Softphone X-lite Figura Arquitetura do cenário real Figura 7.2 Cenário utilizado para testes Figura Tela de configuração do ramal do servidor Matriz Figura Tela de ramais do servidor Matriz Figura Configuração do tronco no servidor Matriz Figura Tela de troncos no servidor Matriz Figura Configuração da rota entrante do servidor Matriz Figura Configuração da rota sainte do servidor Matriz viii

9 Figura Rotas de entrada e saída criadas no servidor Matriz Figura Configuração do X-LITE do servidor Matriz Figura Tela do X-LITE configurado da máquina real Matriz Figura Ligação de ramal interno Figura Log de chamada interna do servidor Figura Ligação de chamadas externas Figura Registro de chamadas via tronco Figura Transferência de CHAMADA para ramal Figura Registro de transferência de chamadas Figura 7.18 Fluxograma da URA ix

10 LISTA DE TABELAS Tabela Comparativo PABX analógico x PABX IP Tabela Respostas do Protocolo SIP Tabela 5.2 CODECS Tabela Equipamentos de hardware para implantação do Asterisk Tabela 7.2 Softwares utilizados para implantação do Asterisk x

11 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS BSD CAS CBQ CCS CODEC CPA DDR DHCP DSP GSM I/O IAX IP ISDN ITU LPC MGCP NAT PABX PCM PSTN Berkeley Software Distribution Sinalização por Canal Associado Class-Based Queuing Sinalização por Canal Comum Codificador / Decodificador Centrais com Programa Armazenado Discagem Direta à Ramal Dynamic Host Configuration Protocol Digital Signal Processor Groupe Special Mobile Input/ Output Inter Asterisk exchange Internet Protocol Integrated Service Digital Network International Telecommunication Union Linear Predictive Code Media Gateway Control Protocol Network Address Translation Private Automatic Branch Exchange Pulse Code Modulation Public Switched Telephone Network xi

12 QoS RED RSVP RTCP RTP SIP TCP UDP URA VAD VOIP Qualidade de Serviço Random Early Discard Resource Reservation Protocol Real Time Control Protocol Real Time Transport Protocol Session Initiation Protocol Transmission Control Protocol User Datagram Protocol Unidade de Resposta Audível Voice Activity Detection Voice Over IP xii

13 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS... VIII LISTA DE TABELAS... X LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS...XI CAPÍTULO INTRODUÇÃO MOTIVAÇÃO OBJETIVOS ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO... 2 CAPÍTULO REDES DE TELEFONIA REDES DE TELEFONIA CONVENCIONAL REDE DE TELEFONIA DIGITAL Digitalização da Voz Linhas Digitais Sinalização Telefônica... 9 CAPÍTULO PABX PABX DIGITAL PABX IP CAPÍTULO VOIP FUNCIONAMENTO DO VOIP xiii

14 4.2 ARQUITETURA PARA VOIP OBSTÁCULOS DO VOIP QUALIDADE DE SERVIÇO (QOS) DIMENSIONAMENTO DA REDE Consumo de banda Cálculo simples de largura de banda CAPÍTULO PROTOCOLOS E CODECS IAX SIP Arquitetura SIP Mensagem SIP H CODEC G G G G.729A GSM ilbc Speex CAPÍTULO ASTERISK ASTERISK: UM PABX IP VANTAGENS DO ASTERISK DESVANTAGENS DO ASTERISK ORIGEM DO ASTERISK ARQUITETURA ASTERISK Canais Codecs xiv

15 6.4.3 Protocolos Aplicações REQUISITOS DE SOFTWARE E HARDWARE Placa WILDCARD XP100P Placa TDM400P PLACA TE110P Telefone IP Softphones ARQUIVOS DE CONFIGURAÇÕES Sip.conf Extension.conf CAPÍTULO IMPLANTAÇÃO DO ASTERISK CENÁRIO DE USO Requisitos necessários Equipamentos Softwares INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO Instalação do Servidor Configuração do Servidor Configuração dos ramais Configuração dos troncos Configuração das rotas Configuração dos Softphones Configuração do celular N REALIZAÇÕES DE TESTES Estabelecimento de chamada interna Estabelecimento de chamada externa Transferência de chamadas ATENDIMENTO AUTOMÁTICO CAPÍTULO xv

16 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS xvi

17 1 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1.2. MOTIVAÇÃO A área de tecnologia da informação e comunicação tem se expandido com o passar dos anos. As empresas utilizam cada vez mais redes de computadores e a Internet tornouse praticamente indispensável, possibilitando a interligação de estruturas computacionais entre matrizes e filiais geograficamente distantes. Entretanto, a comunicação de voz através de telefonia convencional não usufruiu desses avanços, sobrecarregando essas empresas com alto custo em ligações, sujeitas às tarifas das operadoras de telefonia que são calculadas de acordo com o horário e distância da ligação. A telefonia IP vem ao encontro dessas necessidades de comunicação, pois, além de reduzir os custos das ligações telefônicas, possibilita a convergência entre as redes de voz e de dados, criando uma infra-estrutura única e facilitando sua instalação, manutenção e gerenciamento. A comunicação entre os diversos setores de uma empresa é realizada normalmente, mesmo na telefonia convencional, através de equipamentos PABX. Ao aderir à telefonia IP, naturalmente uma empresa desejará dispor desses mesmos recursos, o que se pode conseguir com o uso de PABX IP. Porém a aquisição de um PABX IP proprietário se torna caro, não atendendo ao propósito de redução de custos esperado desse tipo de tecnologia, além de perpetuar a dependência de fornecedores e técnicos. Esse dilema encontra solução através do uso do Asterisk, um software de código aberto que permite a implementação de PABX IP. Ele é executado em Linux e possibilita a construção de PABXs IP de pequeno, médio e grande porte, com baixo custo financeiro e funcionalidades comparáveis às de um PABX convencional, utilizando para tal um simples computador.

18 OBJETIVOS O objetivo principal deste trabalho é fazer um estudo sobre o Asterisk, mostrando seus conceitos, protocolos, vantagens de utilização e como realizar a instalação e configuração dessa tecnologia em um ambiente empresarial. Os objetivos específicos são: Apresentar as características e diferenças entre a telefonia convencional e a telefonia IP. Realizar um estudo sobre o software Asterisk. Apresentar como deve ser feita a instalação e a configuração deste software. Realizar a implementação de uma central telefônica VOIP, simulando a interligação de dois locais distintos. Realizar os testes e analisar o funcionamento ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Este trabalho está estruturado em oito capítulos. O segundo capítulo apresenta uma descrição dos tipos de redes de telefonia, através de uma breve descrição sobre a telefonia tradicional, e também uma descrição sobre a telefonia digital, introduzindo o conceito de digitalização da voz, que serviram de base para contextualização deste trabalho. Apresenta ainda alguns tipos básicos de sinalização telefônica para nível de conhecimento. No terceiro capítulo é apresentada uma introdução ao PABX, e seu funcionamento. É apresentado o PABX digital, assim como as suas vantagens em relação ao tradicional. Este capítulo o PABX IP é introduzido e sua importância é levantada. O capítulo quarto é sobre VOIP, apresentando seus fundamentos, a forma que funciona e as arquiteturas em que pode ser inserido. Além disso, ressalta alguns obstáculos que o VOIP apresenta em relação à telefonia tradicional, e apresenta algumas das formas de contornar esses obstáculos a fim de garantir qualidade de serviço. Neste capítulo, é

19 3 abordado o dimensionamento da rede, apresentando a importância do cálculo de valores de banda a fim de garantir que a comunicação seja afetada por congestionamento da rede. No quinto capítulo são introduzidos alguns dos protocolos e codecs de maior relevância para a efetuação do trabalho. Os protocolos foram apresentados, bem como a função que exercem e sua arquitetura. Os codecs foram apresentados com relação a utilidade e taxa de compressão. O sexto capítulo é um dos mais importantes deste trabalho, sendo que apresenta o software Asterisk em seus mais importantes aspectos. É abordada sua origem, bem como suas funcionalidades, vantagens e desvantagens. Ainda é mostrado como é a sua arquitetura, seus arquivos de configuração e seus requisitos de hardware e software. O sétimo capítulo apresenta o estudo de caso da implantação do Asterisk em uma empresa que necessita fazer comunicação entre sua matriz e filial. Os passos seguidos para implantação são explicados detalhadamente. Finalizando, o capítulo oitavo contém as considerações finais baseadas nos estudos realizados acerca do Asterisk.

20 4 CAPÍTULO 2 REDES DE TELEFONIA 2.1 REDES DE TELEFONIA CONVENCIONAL A telefonia convencional é denominada de Rede Telefônica Pública Comutada (PSTN do inglês Public Switched Telephone Network). Essa rede é estruturada de tal forma que os telefones são ligados a uma central telefônica local através de uma rede de acesso, utilizando pares trançados de fios de cobre. A comunicação com a central é feita através de sinais analógicos. Assim que chega à central, o sinal de voz analógico é digitalizado para ser transmitido à outra central telefônica. A comunicação entre centrais se dá tipicamente por meio de fibra óptica e a ligação entre elas é conhecida por tronco. A central de destino tem a função de converter essa informação digital recebida em sinal analógico novamente, para enviá-la ao destino da chamada, que é o telefone do assinante que está recebendo a ligação. Essa estrutura é hierárquica e usa várias centrais interligadas. A figura 2.1 demonstra a estrutura dessa rede. Figura Rede de Telefonia Tradicional Fonte: A rede telefônica tradicional é comutada por circuitos e é orientada a conexão, ou seja, para trafegar informação entre a origem e o destino, é necessário que antes haja o estabelecimento de uma conexão fim a fim. O funcionamento dessa rede segue três passos [SCHIOCHET, 2005]:

21 5 Estabelecimento do circuito: antes que haja comunicação, um circuito fim a fim tem que ser estabelecido, isso significa a determinação de uma rota entre as estações, onde, em cada enlace, um canal é alocado e permanece dedicado a essa conexão até a hora da desconexão do circuito. Transferência de informação: uma vez estabelecida a conexão, os dados podem ser transmitidos e recebidos pelas estações envolvidas. Desconexão de circuito: após certo período a conexão pode ser encerrada, em geral pela ação de alguma estação envolvida. Como o funcionamento da rede é baseado na existência de circuitos físicos, é possível garantir dois aspectos importantes que são: segurança e confiabilidade. A largura de banda de 64 Kbps é dedicada a cada ligação, independentemente se ela usará essa quantidade, e os valores dos atrasos nas ligações podem ser controlados e mantidos num intervalo de valores definidos, segundo SCHIOCHET (2005). Há basicamente dois tipos de centrais telefônicas: as centrais analógicas e as centrais digitais, também conhecidas como Centrais com Programa Armazenado (CPA) construídas a partir de meados da década de 80, e que até março de 2004 já dominavam 98,85% da telefonia [Anatel, 2004]. As centrais digitais foram gradativamente tomando o lugar das analógicas. A comutação das chamadas telefônicas em centrais analógicas é efetuada através de dispositivos eletromecânicos: relés e micro-relés. Nas centrais digitais, a comutação é feita através de circuitos integrados, menores, mais rápidos, confiáveis e econômicos que os relés das centrais eletromecânicas. Elas trazem serviços como: chamada em espera, conferência, siga-me, identificação de chamadas e etc. As centrais digitais codificam digitalmente os sinais de voz pelo sistema de Modulação por Códigos de Pulso (PCM do inglês Pulse Code Modulation). São estes sistemas que permitem que os sinais analógicos de voz, possam ser transformados em sinais digitais e posteriormente convertidos em sinais analógicos na sua recepção. Os sinais analógicos recebidos são similares aos sinais analógicos originalmente transmitidos.

22 6 2.2 REDE DE TELEFONIA DIGITAL A Rede de Telefonia Convencional sofreu grandes modificações e passou a atender não somente o serviço de telefonia, mas também o tráfego de dados. Desse modo, aos poucos, vem se tornando uma rede de comunicação de dados, inteligente, de alta velocidade e desempenho, cuja característica principal é a integração de todos os serviços. A figura 2.2 mostra como aconteceu a gradativa mudança na telefonia. Figura Evolução do Sistema Telefônico Fonte: Digitalização da Voz A voz humana ao telefone é um sinal analógico, que para ser transmitido como dados, tem de ser digitalizada. Ela está numa freqüência entre 300 Hz e 3.4 KHz. Para o processo de digitalização dos sinais analógicos é usada modulação PCM. A digitalização envolve primeiramente a etapa de discretização temporal que utiliza o teorema de Nyquist, também chamado de teorema da amostragem. A figura 2.3 mostra as etapas da digitalização, sendo a amostragem representada pelas setas em instantes discretos de tempo.

23 7 É necessário que amostras de sinal analógico sejam capturadas a certa taxa, a fim de se evitar a distorção do sinal quando reconvertido para analógico. O número de amostras capturadas por segundo é chamado de taxa de amostragem ou freqüência de amostragem. O teorema de Nyquist afirma que caso um sinal tenha uma freqüência máxima, a taxa de amostragem deve ser de pelo menos duas vezes a maior freqüência que se deseja registrar. Se a taxa de amostragem for menor que este valor, as freqüências mais altas do sinal não serão digitalizadas corretamente, e por isso o sinal não será fielmente reproduzido. A próxima etapa consiste em representar as amplitudes das amostras através de números discretos para depois codificá-los. Cada amostra é geralmente representada por 1 byte (8 bits), ou seja, representamos a amplitude do sinal analógico em 256 níveis de tensão elétrica. Assim, para realizar amostragem da voz, cuja freqüência máxima é da ordem de 4000Hz, necessita-se de uma taxa de amostragem de 8000 amostras por segundo. Para que sejam representadas todas as 8000 amostras referentes a um trecho com duração de um segundo do sinal analógico, devem ser utilizados bits (8000 x 8). Depois que a voz é amostrada, quantizada e codificada, pode-se comprimi-la usando algum algoritmo de compressão. Isto produz economia da largura de banda necessária para o tráfego de voz e deve ser feito em tempo real. Um importante aspecto a se tratar, antes da compressão de voz, é o silêncio. Por se tratar de informação inútil, não se faz necessária sua transmissão. Com os intervalos de silêncio da conversa eliminados, através de um mecanismo de supressão de silêncio, a largura de banda necessária diminui, pois grande parte de uma conversa é composta de silêncio ou pausas. O tempo de silêncio entre falas está em média numa faixa entre 35% e 45% do tempo total das conversações. Para detectar e remover o silêncio, é usado o Voice Activity Detection (VAD), que pode ser realizado por alguns codificadores de voz. Além de considerar o silêncio, para que a voz chegue ao endereço de destino o mais rápido possível e de forma satisfatória, devem ser considerados outros fatores como o atraso e a variação do atraso, mais conhecida por jitter. O atraso diz respeito ao tempo total decorrido desde que um pacote de áudio é criado na origem, transportado, até ser entregue no destino. Para manter a conversação o

24 8 atraso não deve ultrapassar um limite. A tolerância a um atraso maior ou menor dependerá das necessidades de quem utilizará a solução. Este atraso está relacionado ao processo de compressão, o tempo de envio e o tempo que é necessário para os dados trafegarem na rede. O Jitter é a variação de atraso que pode ocorrer nas entregas dos datagramas de voz espelhados pelas diversas rotas em uma rede, ou seja, pode ser definido como a medida de variação do atraso entre os pacotes de dados. Para contornar este problema são utilizados buffers nos endereços de destino, que armazenam os dados em uma fila à medida que eles chegam e os encaminham para a aplicação a uma mesma cadência. Figura Processo de digitalização do sinal de voz. Fonte: Linhas Digitais Um canal digital é liberado por uma operadora, sempre que um determinado cliente solicita uma quantidade de linhas telefônica muito grande. Esse canal é o E1. Ele usa multiplexação digital, que é a técnica utilizada para permitir que vários canais de comunicação possam ocupar um mesmo meio de transmissão. Essa técnica visa otimizar a utilização do meio físico de transmissão, que no E1 é um conjunto de dois cabos coaxiais (metálicos ou ópticos), um para transmissão [TX] e outro para recepção [RX], por onde passam até 30 canais de voz digitalizados e 1 canal de sinalização telefônica. No Brasil, a utilização do E1 é uma alternativa ao uso do ISDN (Integrated Service Digital Network), que é um serviço telefônico digital e de alta velocidade que permite que uma linha telefônica convencional se transforme em dois canais de 64 Kbps, onde é

25 9 possível usar voz e dados ao mesmo tempo, sendo que cada um ocupa um canal. Um computador com o serviço ISDN também pode ser conectado a outro que utilize a mesma tecnologia, o que torna um recurso interessante para empresas que desejem conectar diretamente filiais com a matriz, por exemplo. Para que um serviço ISDN seja ativado em uma linha telefônica é necessário a instalação de equipamentos ISDN no local de acesso do usuário e a central telefônica deve estar preparada para prover o serviço de ISDN. O ISDN é composto por protocolos de transmissão digitais. Esses protocolos são aceitos por quase todas as companhias telefônicas de comunicação como padrão. No entanto, enquanto a ISDN ainda não é uma realidade, diversas soluções intermediárias são oferecidas pelas operadoras para oferecer soluções de conectividade de longa distância, com taxas adequadas, para a interconexão das redes corporativas. A maioria destas soluções é baseada na utilização de canais digitais privativos em ligações do tipo ponto a ponto Sinalização Telefônica A rede de telecomunicações consegue coordenar os elementos que fazem parte dela através da troca de informações. Essa troca de informações é denominada sinalização telefônica. Essas informações são necessárias para estabelecer e controlar uma conexão telefônica, para gerenciar recursos dos sistemas e relatar situações. A sinalização pode ser representada pela presença ou ausência de sinais, níveis de tensão, códigos digitais, pulsos elétricos, sinais de freqüência ou uma combinação delas. Essa sinalização pode ser dividida em sinalização entre a central local e o assinante e sinalização entre centrais. a) Sinalização entre Central e Assinante Sinalização Acústica corresponde aos sinais fornecidos pela central que auxiliam o usuário a completar uma ligação, que são: tom de discar, tom de controle de chamada, tom de ocupado, tom de número inexistente, tom de toque de chamada, b) Sinalização entre Centrais

26 10 Sinalização por Canal Associado (CAS) - corresponde ao padrão de sinalização necessário à comunicação entre centrais telefônicas, permitindo o encaminhamento de uma chamada desde a central de origem até a central de destino. Depois de estabelecido todo o caminho por onde a ligação se completará, o canal de voz é liberado para conversação entre os usuários. O processo de sinalização ocorre na verdade em dois estágios distintos: o Sinalização de Linha - utilizada pela central a fim de marcar e reservar um canal de voz para conexão e desconexão ponto a ponto, em cada trecho da rede. Esta sinalização é estabelecida através de sinais elétricos, freqüências ou pulsos. Serve também para informar que o assinante atendeu a chamada, disparando a tarifação. o Sinalização de Registro - Esta sinalização permite que a central de origem informe a central à frente o número para o qual a ligação se destina. Cada sinal ou cifra é representado pela combinação de freqüências que são enviadas pelo canal de voz durante o processo de término da ligação. Sinalização por Canal Comum (CCS) - É um protocolo de comunicação de dados, especificamente projetado para sinalização telefônica em redes digitais. Utiliza canais de sinalização 64 Kbits/s. O uso da sinalização por canal comum permitiu a introdução na rede telefônica serviços de rede inteligente como os serviços pré-pagos e 0800 avançados e serviços RDSI - Rede Digital de Serviços Integrados, que são o mesmo que ISDN.

27 11 CAPÍTULO 3 PABX Um PABX (Private Automatic Branch Exchange) é uma central telefônica privada, que tem como objetivo gerenciar as comunicações de voz de empresas, condomínios e residências, oferecendo uma série de facilidades e serviços avançados. As ligações para a rede externa acontecem através dos troncos (linhas) e a comunicação interna acontece através dos ramais [PINHEIRO, 2009]. A vantagem de uso da central privada é o custo inexistente das chamadas internas, pois a ligação entre ramais não utiliza a operadora de telefonia. E a demanda de linhas também é menor em relação ao número de ramais. O uso do PABX permite agilizar o fluxo da comunicação telefônica nos estabelecimentos. Algumas das suas funcionalidades importantes são: Bilhetagem; Atendimento automático; Desvio de chamadas; Música de espera; Estacionamento de chamadas; Outros. As primeiras trocas de ramais eram feitas por telefonistas, que ficavam encarregadas de receber os pedidos de ligações, e fechar o circuito físico, a fim de ligar a origem e o destino, e desligar este circuito logo após o término da ligação, para disponibilizar o ramal. Os PABX podem fazer comutação analógica ou digital. Em centrais PABX analógicas a transmissão de voz através das linhas telefônicas é realizada de forma analógica que é transmitida ao longo da linha até chegar às centrais públicas. As centrais

28 12 sofreram muitas transformações, devido ao avanço tecnológico, e passaram da estrutura analógica para a estrutura digital [ALMEIDA, 2008]. 3.1 PABX DIGITAL Processadores digitais e softwares tomaram lugar dos componentes eletromecânicos e a voz deixou de ser transmitida como sinais analógicos e passou a ser transmitida em formato digital até a rede PSTN. Entre as vantagens proporcionadas pelos sistemas digitais em relação aos analógicos, podem ser citadas [PINHEIRO, 2009]: Armazenamento de voz Com a voz digitalizada é possível armazená-la em um disco ou na memória do sistema. Isso permite uma grande facilidade e rapidez para correio de voz, entre outros; Maior capacidade - Com sinais digitais, um único tronco (como o E1) pode transmitir 30 canais de voz simultaneamente, gerando uma economia de linhas no sistema; Redução de custo e maior confiabilidade - Com tecnologia digital, o consumo de energia é menor, além da redução do espaço físico necessário. Além disso, os circuitos digitais possuem maior confiabilidade e imunidade a ruídos; Qualidade do sinal em maiores distâncias - Quando o sinal digital necessita ser amplificado porque sofreu atenuação, o ruído pode ser eliminado, pois há uma regeneração do sinal, já que ele é digital e pode ser totalmente recuperado; Uso do mesmo meio físico para várias informações - Com sinais digitais, é possível transmitir voz, dados, imagens, música, e assim por diante através do mesmo meio físico, o que é chamado convergência de dados;

29 13 Impossibilidade de cruzamento de sinais - Como a comutação é digital, não existem enlaces físicos e não é possível haver cruzamentos indesejáveis entre ramais e troncos no sistema. DDR Discagem Direta à Ramal Permite que ligações externas cheguem diretamente ao ramal, sem a necessidade de passar por uma telefonista que realizaria a transferência de chamada. Os atuais sistemas PABX estão convergindo gradativamente para uma computação distribuída e em tráfego de pacotes, integrando novos serviços e funcionalidades, permitindo a expansão da capacidade dos ramais telefônicos em empresas sem a necessidade de aquisição de novas centrais. Hoje, muitas centrais públicas digitais, as CPAs, também dispõem de recursos que permitem oferecer facilidades semelhantes às dos sistemas PABX. Essas funcionalidades caracterizam os chamados "PABX virtuais". O PABX tradicional utiliza tecnologia proprietária e os usuários ficam sempre limitados ao mesmo fabricante para adicionar outras funcionalidades. Quaisquer modificações na programação ou conserto normalmente dependem de técnicos especializados, o que onera o custo de manutenção e operação. Uma alternativa a este tipo de PABX, é o PABX IP. 3.2 PABX IP Uma central PABX IP dispõe de todos os recursos e funcionalidades já existentes nas centrais tradicionais, e a sua vantagem é que ela faz isso utilizando a rede de dados que se baseia no protocolo IP. Nela, as informações referentes à voz são transmitidas em rede de pacotes IP. A tabela 1 mostra um comparativo interessante entre central analógica e IP. Segundo SATO (2008), O crescimento do PABX IP está sendo muito saudável, especialmente considerando-se a diminuição dos orçamentos das corporações. Os novos produtos e tecnologias estão favorecendo os investimentos, além da versatilidade e flexibilidade da telefonia IP. Os benefícios de se utilizar um PABX IP, segundo SATO (2008), são:

30 14 Redução do custo de ligação (DDD e DDI) - Uma solução PABX IP diminui o custo das ligações de longa distância para telefones fixos ou celulares, utilizando-se de provedores ITSPs (Provedores de Serviços de Telefonia IP), pois o custo dessas ligações são bem menores por utilizar a Internet como meio de transmissão, além da possibilidade de programar o PABX IP para utilizar sempre a rota de menor custo. Plano de numeração unificado - É possível criar um plano unificado de numeração para todos os ramais Voip (Voz sobre IP) e também para os ramais analógicos do PABX, mesmo que estejam em localidades diferentes. Aumento da produtividade Os profissionais de uma empresa podem acessar todos os recursos do sistema de telefonia através da Internet. O PABX IP oferece também integração das mensagens de voz com o e- mail, podendo ser gerenciado através do Outlook ou a partir de um navegador qualquer. A implementação do siga-me é muito mais eficiente, o que permite você localizar a pessoa, e não o telefone. Redução do custo de operação da rede - A solução de convergência facilita a administração e operação da rede, por se tratar de apenas uma única rede para dados e telefonia. Qualquer modificação ou problema na rede pode ser diagnosticado em tempo real através de ferramentas de gerenciamento, tanto para a telefonia como para a rede de dados. Adicionar ou mover um telefone IP basta apenas ter um ponto de rede. Baseado em padrões abertos - Com uma solução PABX IP, uma empresa não fica dependente de um determinado fabricante, pois esta tecnologia é baseada em padrões abertos, sendo possível a comunicação entre diferentes fabricantes e ocasionando uma diminuição nos custos por causa da concorrência. Acesso através da Web - Através de qualquer navegador Web, usuários do sistema podem administrar configurar, acessar o correio de voz ou qualquer outra aplicação a partir de qualquer ponto da Intranet ou

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