03- ÁCIDO ASCÓRBICO VITAMINA C
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- Luciana Quintanilha Farias
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1 01- ACETAMINOFENO Uso/Limitações: Avaliar possível toxicidade ou monitoramento da droga. Seu efeito tóxico é previsível quando são ingeridas quantidades maiores do que as doses recomendadas principalmente em associação com álcool. Os casos de ingestão crônica são mais difíceis de ser avaliados. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, ferro, propanteline. Diminuição analítica: tetraciclina. Aumento analítico: aspirina, salicilato. Aumento fisiológico: diflunisal, isoniazida, metoclopramida, probenecide. Método: Cromatografia líquida. Valor de referência: Faixa terapêutica: Toxicidade: ug/ml. 150 ug/ml. 02- ACETONA Material/Colheita: 10 ml de urina após jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Monitoramento de exposição a acetona. Pacientes diabéticos podem ter este resultado alterado. Aumento analítico: fenolsulfoftaleina. Método: Cromatografia gasosa. Valor de referência: < 0,3 mg/dl. IBPM: 50 mg/l 03- ÁCIDO ASCÓRBICO VITAMINA C Material/ Colheita: Plasma (EDTA). Colher sangue com EDTA em jejum. Centrifugar imediatamente após a colheita. Separar o plasma para um frasco escuro e congelar o sobrenadante. Enviar congelado. Uso/Limitações: Avaliar deficiência de vitamina C (escorbuto). Não deve ser feito durante terapia com ácido ascórbico. Níveis baixos de vitamina C são encontrados em: pacientes com sepse, pósoperatório, AIDS, síndrome do desconforto respiratório, doença de Addison, cirrose, grandes queimados, pancreatite, anticoncepcionais, aspirina, barbitúricos, estrógenos, contato com metais pesados, nitrosaminas e paraldeído. Fumantes têm níveis menores do que não fumantes. Aumento fisiológico: ác. ascórbico. Diminuição analítica: ác. tricloroacético. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, aspirina. Método: HPLC. Valor de referência: 0,4 a 1,5 mg/dl. 1
2 04- ÁCIDO DELTA-AMINOLEVULÍNICO (ALA-U) Material/Colheita: Urina. Para diagnóstico de porfirias colher urina de 24 horas (*) em frasco escuro, contendo 20 ml de HCl 50% por litro de urina. Manter a urina refrigerada durante o período da colheita. Anotar medicamentos. Alertar o paciente para a existência de ácido dentro do recipiente de colheita (cuidado!). Para verificar exposição ao chumbo, colher uma amostra de urina após a jornada de trabalho e refrigerá-la até enviar ao laboratório (não é necessário conservante). (*) Colheita de urina de 24 horas: A colheita deste material requer cuidadosa instrução e cooperação do paciente. Na manhã do dia da colheita (quando o paciente acorda) a bexiga deve ser completamente esvasiada: esta amostra de urina é desprezada e o horário (horas e minutos) é anotado. Todas as micções seguintes são recolhidas no frasco apropriado. No fim do período de 24 horas (exatamente no mesmo horário da manhã que foi anotada no dia anterior) a bexiga é completamente esvasiada e esta última amostra adicionada às já colhidas. A perda de alguma amostra durante o dia, ou a inclusão das duas amostras da manhã ao acordar, são os erros mais comuns encontrados na colheita da urina de 24 horas. Os frascos devem ser refrigerados durante a colheita e enviados ao laboratório logo após o término do período de 24 horas. Uso/Limitações: Diagnóstico das porfirias e intoxicações por chumbo. Pode dar resultados normais no período latente da porfiria, na coproporfiria hereditária. Não é um bom indicador de intoxicação por chumbo em crianças, porque o ALA-U não se eleva até que a concentração do chumbo no sangue atinja 40 mg/ dl, o que corresponde a nível bem acima do recomendado que é < 15 mg/ dl. Aumento analítico: amônia, glicina, glucosamina, penicilina G, porfobilinogênio. Aumento fisiológico: aminopirina, anticoncep. orais, anticonvulsivantes, apronalida, barbituratos, clordiazepóxido, cloropromazina, diazepam, fenitoína, glicina, glutetimida, griseofulvina, hidantoinatos, isopropildipirona, meprobanato, metildopa, metilsulfona, metilprilona, ouro, pentazocina, prepar. do Ergot, progesterona, succinimida, sulfometana, tolbutamida. Diminuição fisiológica: cimetidina. Método: Espectrofotométrico. Valor de referência:... < 4,5 mg/g creatinina. IBPM para chumbo inorgânico:... < 10,0 mg/g creatinina. Insalubridade grau máximo. 05- ÁCIDO FENILGLIOXÍLICO (ESTIRENO) Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao etilbenzeno. O material deve ser conservado em geladeira. Método: Espectrofotométrico. Valor de referência: IBPM para estireno ,0 mg/g creatinina LT (estireno) ppm ou 328 mg/m ÁCIDO FENILPIRÚVICO (FENILCETONÚRIA - PKU) 2 2
3 Ver em Fenilalanina. 07- ÁCIDO FÓLICO (FOLATO) Colher em jejum de 4 horas. Evitar hemólise! Congelar imediatamente e enviar congelado. Paciente não deve ingerir bebidas alcoólicas nas 24 horas que antecedem o exame. Uso/Limitações: Detecta deficiência de folato. Usado também para acompanhar a terapia com folato e na avaliação de anemias megaloblásticas, macrocíticas, gestação, alcoolismo, hemodiálise, hepatopatias, neoplasias, e no acompanhamento da cirurgia por obesidade mórbida. Várias drogas podem alterar o resultado, inclusive os anticoncepcionais. Aumento fisiológico: dieta vegetariana, metformina, óxido nitroso. Diminuição analítica: ampicilina, cloranfenicol, eritromicina, lincomicina, sulfixozazol, tetraciclina. penicilina, Diminuição fisiológica: ác.aminossalicílico, aminopterina, antiácidos, anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, aspirina, arsenicais, barbituratos, cloroguanida, cicloserina, colestiramina, fenobarbital, fenitoína, glutetimida, isoniazida, levodopa, metformina, metotrexato, nitrofuranos, nitrofurantoína, pentamidina, primidona, pirimetamina, sulfazalazina, tetraciclina, trianterene, trimetoprina. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: 3,0 a 17,0 ng/ml 08- ÁCIDO 5-HIDROXI INDOLACÉTICO (5-HIAA) Material/Colheita: Urina. Alertar o paciente da existência do ácido dentro do frasco da colheita.colheita: Urina de 24 horas (*) em frasco contendo 25 ml de HCl a 50% por litro de urina. (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1 Preparo do paciente: O paciente não poderá comer durante quatro dias antes da colheita da urina: frutas em geral, tomate, amendoim, alimentos aromatizados com baunilha, sorvetes, refrescos, sucos naturais ou artificiais e refrigerantes. Suspender todos os medicamentos três dias antes da colheita (inclusive expectorantes). Uso/Limitações: Empregado para o diagnóstico de síndrome ou tumores carcinóides. O teste pode ser normal em tumores carcinóides não metastáticos e na síndrome carcinóide. Pacientes com doença renal podem ter resultados falsamente baixos. O teste pode dar valores altos em pacientes com malabsorção, na doença celíaca, no esprue tropical, na doença Whipple, na fibrose cística, na gravidez, na ovulação e estresse. Resultados falsamentes elevados são observados se o preparo do paciente não for rigoroso. Método: HPLC. Valor de referência: 3 a 8 anos... 0,4 a 5,6 mg/24 hs. 9 a 12 anos... 1,0 a 6,3 mg/24 hs. 13 a 17 anos... 0,9 a 6,5 mg/24 hs. Adultos... 1,0 a 10,0 mg/24 hs. 09- ÁCIDO HIPÚRICO (TOLUENO) Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao tolueno. 3
4 Aumento analítico: aspirina, preservativos alimentares. Método: Cromatografia gasosa. Valor de referência < 1,5 g/g creatinina. IBPM para tolueno:... < 2,5 g/g creatinina. LT para tolueno: ppm ou 290 mg/m 3. Insalubridade grau médio. 10- ÁCIDO HOMOGENTÍSICO (ALCAPTONÚRIA) - PESQUISA Material/Colheita: Urina. Colher em frasco contendo vaselina líquida para evitar contato com o ar. Uso/Limitações: Na investigação de alcaptonúria, onde ocorre a ausência congênita da enzima ácido homogentísico oxidase. Nos pacientes com esta patologia a urina torna-se escura e alcalina desde o nascimento. Aumento analítico: aspirina, L-dopa e ácido ascórbico. Método: Colorimétrico. Valor de referência: Negativo. 11- ÁCIDO HOMOVANÍLICO Material/Colheita: Urina. Colher a urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 10 ml de HCl concentrado por litro de urina.refrigerar durante a colheita. Avisar o paciente da existência do ácido dentro do recipiente (cuidado!). O paciente não deve tomar medicamentos, álcool, fumo e refrigerantes com cola dois dias antes de começar a colheita. (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Uso/Limitações: É o principal metabolito da dopamina. Mais de ¾ dos pacientes com neuroblastoma excretam ácido homovanílico (AHV) ou/e ácido vanilmandélico (VMA) em quantidades aumentadas. É também usado no diagnóstico de ganglioneuroblastoma e feocromocitoma, e para acompanhamento do tratamento. Quase todos pacientes com neuroblastoma têm aumento de AHV enquanto que só 80% deles apresentam catecolaminas urinárias aumentadas, mas, mesmo assim, níveis elevados do AHV não são específicos de neuroblastoma. Valores aumentados do AHV e do VMA podem ser causados por vários fatores como hipertensão essencial, ansiedade intensa, exercícios e algumas drogas. Aumento fisiológico: dissulfiram, levodopa, piridoxina, reserpina. Diminuição fisiológica: moclobenide. Aumento analítico: aspirina. Método: Cromatografia líquida. Valor de referência: 3 a 6 anos... 1,4 a 4,3 mg/24 hs. 6 a 10 anos... 2,1 a 4,7 mg/24 hs. 10 a 16 anos... 2,4 a 8,7 mg/24 hs. 6 anos... 1,4 a 8,8 mg/24 hs. 12- ÁCIDO LÁTICO (LACTATO) 4 4
5 Material/Colheita: Plasma (EDTA). Sangue heparinizado. Marcar hora para colheita. Evitar hemólise. Se possível não utilizar garrote para colheita ou mantê-lo até, no máximo, 30 segundos e afrouxá-lo antes de aspirar o sangue. Uso/Limitações: Avaliação da acidose metabólica, hipoperfusão regional ou difusa dos tecidos, hipóxia, choque, oligúria, insuficiência cardíaca congestiva, desidratação, após cirúrgia, (inclusive cirurgia cardíaca), pacientes com infecção, processos inflamatórios, e outros. Vários medicamentos podem alterar o resultado. Aumento analítico: Conservar a amostra sem separar o plasma / hemólise. Aumento fisiológico: ác. valpróico (tratamento prolongado), alanina, albutenol, anticoncep. orais, aspirina, beclometazona, bicarbonato, buformina, carbamazepina, dimercaprol, disopiramida, estreptozocina, éter, etilenoglicol, fenobarbital, fenitoína, isonizida, lactose, metformina, metilprednisolona, rimeterol, ritodrina, sorbitol, terbutalida, tetracosactrina, xilitol. Diminuição analítica: ác. glicérico, ác. málico, piruvato. Diminuição fisiológica: ácido valpróico, benfluorex, morfina. Método: Enzimático. Valor de referência: Para sangue venoso. 1 mês a 1 ano 10 a 21 mg/dl. 2 a 7 anos 7 a 14 mg/dl. 7 a 15 anos 5 a 8 mg/dl. Adultos 5,7 a 22 mg/dl. 13- ÁCIDO MANDÉLICO (ESTIRENO) Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao estireno ou ao etilbenzeno. Alguns antiespasmódicos e vasodilatadores podem produzir resultados alterados. Método: Cromatográfico. Valor de referência: IBPM para etilbenzeno... < 1,5 g/g creatinina. IBPM para estireno... < 0,8 g/g creatinina. LT (estireno)...78 ppm ou 328 mg/m 3. Insalubridade grau médio. 14- ÁCIDO METIL HIPÚRICO (XILENOS) Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao xileno. Indivíduos obesos têm valores mais baixos. Diminuição: bebidas alcóolicas. Método: Cromatográfico. Valor de referência: IBPM para xileno... < 1,5 g/g creatinina. LT (xileno) ppm ou 340 mg/m 3. Insalubridade grau médio. 5
6 15- ÁCIDO METIL MALÔNICO. Material: Soro. Uso/Limitações: No diagnóstico de acidemia por ácido metil malônico, defeitos no metabolismo da cobalamina e na deficiência de vitamina B12. Metódo: Cromatografia gasosa. Valor de referência: 90 a 279 nmol/l. 16-ÁCIDO OXÁLICO (OXALATO) Material/Colheita: Urina. Urina de 24 horas (*) em frasco contendo 10 ml/l de HCl concentrado. Alertar o paciente da existência do ácido dentro do recipiente (cuidado!). Para pesquisa de envenenamento por etilenoglicol, colher amostra após a jornada de trabalho, refrigerar e enviar rapidamente para o laboratório. Não ingerir vitamina C nos três dias que antecedem a colheita de urina. (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Uso/Limitações: Em condições normais, o oxalato urinário é derivado da dieta, do metabolismo do ácido ascórbico e da glicina. A administração de doses elevadas de ácido ascórbico (vitamina C) pode causar elevação nos níveis urinários. Na hiperoxalatúria primária, os valores situam-se entre 100 e 600 mg/24 horas. A hiperoxalatúria secundária é devida a doenças intestinais, enterocolite, redução do intestino delgado, etc. Nestes casos, a excreção é, em geral, entre 60 e 100 mg/24 horas. O teste é útil na avaliação do paciente com nefrolitíase. Hiperoxalatúria primária ou secundária pode ser causa de formação de cálculos urinários. Níveis elevados são encontrados na intoxicação por polietilenoglicol. Aumento analítico: ác. ascórbico. Aumento fisiológico: ac. ascórbico, bumetanida, etilenoglicol, metoxiflurano. Diminuição analítica: calciocarbimida. Diminuição fisiológica: piridoxina. Método: Enzimático. Valor de referência: 16 a 48 mg/g creatinina. < 50 mg/l em pessoas não expostas mg/l em expostos a glicoetileno > 150 mg/l exposição excessiva. 17- ÁCIDO 2- TIO TIAZOLIDINA Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao dissulfeto de carbono. Método: Cromatografia gasosa. Valor de referência: IBPM < 5,0 mg/g de creatinina. 18- ÁCIDO TRANS-TRANSMUCÔNICO Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao benzeno. Método: HPLC. Valor de referência: < 0,5 mg/g creatinina. 6 6
7 19- ÁCIDO TRICLOROACÉTICO Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Usado para monitoramento de exposição ao tetracloroetileno. A excreção retardada do ácido tricloracético pode dar resultados falsamente normais. Outros produtos químicos também podem dar valores aumentados de ácido tricloroacético. Diminuição: bebidas alcóolicas. Método: Espectrofotométrico. Valor de referência: (IBPM): < 3,5 mg/g de creatinina. 20- ÁCIDO ÚRICO Material/Colheita: Soro/Urina. Não colher após o exercício. Colher de preferência pela manhã porque há variação diurna: é mais alto pela manhã e mais baixo à tarde. Manter dieta normal. Se for urina, colher urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 10 ml/l de NaOH 5%. (*)Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Uso/Limitações: Na urina, identifica excretores anormais com risco de formação de cálculo. O ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas e está aumentado em grande variedade de entidades clínicopatológicas além da gota, como: nas doenças renais, em situações em que há uma destruição excessiva de células (câncer, leucemia), em problemas endócrinos, na acidose, no aumento dos triglicérides, e com o uso de vários medicamentos. Pode estar diminuido em várias outras patologias, assim como pelo uso de algumas drogas. Um aumento do ácido úrico não é necessariamente diagnóstico de gota. Somente 10 a 15% dos pacientes com hiperuricemia têm gota. Não há uma separação nítida entre os valores do ácido úrico encontrado em pessoas normais, e aqueles com gota clínica; existe uma sobreposição dos valores. Está aumentado em 25% dos parentes de pacientes com gota. Aumento analítico (soro): acetaminofeno, ác. acetilsalicílico, ác. ascórbico, ác. gentísico, ác. tioúrico, aminofenol, aminofilina, ampicilina, aspirina, cistina, dextram, ergotionina, etoposida, fenelzina, hidralazina, hidrato de cloral, isoniazida, levodopa, mercaptopurina, metildopa, naproxem, oxifembutazona, oxitetraciclina, propiltiouracil, rifampicina, sais de potássio, sulfanilamida, tetraciclina, teofilina, tioneína. Aumento fisiológico (soro): acetazolamida, acetoacetato, ác. etacrínico, aldatense, altitude elevada, amilorida, aminotiadiazol, andrógenos, angiotensina, antineoplásicos, aspirina, atenolol, azatimina, azatioprina, azauridina, azosemida, bendroflutiazida, benztiazida, bumetamida, bussulfona, capreocimicina, cegueira, clorambucil, clorofórmio, chumbo, cimetidina, cisplastina, citratos, clorexolona, clorotiazida, clortalidona, ciclosporina, ciclotiazida, citarabina, dantrolene, defibrotide, diapamida, diazóxido, didanosina, dideoxinosina, diuréticos, doxazosina, epinefrina, espironolactona, esteróides anabólicos, etambutol, etanol, etoxzolamida, fenotiazídicos, filgastrina, fenilbutazona, flumetiazida, fluoretos, frutose, furosemida, gentamicina, halotano, hidroclorotiazida, hidroxiuréia, ibufenac, ibuprofem, indapamida, indometacina, isotretinoína, levarterenol, levodopa, lipomul, manose, mecloretamina, mefruside, mercaptopurina, metilcilina, metotrexate, metoxiflurana, meticlotiazida, metolazona, mitomicina, morinamide, muzolimina, niacina, pempidina, pentostatina, piroxicam, politiazida, prednisona, probucol, propranolol, pirazinamida, quinetazona, rifampicina, salicilatos, teofilina, terapia com Raios X, tiazidas, tioguanina, tiotepa, transfusões de sangue, trianterene, triclormetiazida, trimetrexato, vincristina, warfarina, xilitol. 7
8 Diminuição analítica (soro): ác. ascórbico, carbamazepina, cefotaxima, cloranfenicol, cianidas, dipirona, hidralazina, levodopa, metildopa, metotrexato, novaminsulfona, piperazina, tetraciclina. Diminuição fisiológica (soro): acetohexamida, agts. radiográficos, ác. ascórbico, ác. diatrizóico, ác. etacrínico, ác. flufenâmico, ác. iopanóico, ác. mefenâmico, ác. metiazinico, ác. tiaprofênico, alanina, alopurinol, amiloride, aspirina, azapropazona, azatioprina, azlocilina, benzibromarona, benziodarona, cádmio, clorpromazina, cloprotixena, cincofem, clofibrato, corticoesteróides, corticotropina, cortisona, coumarina, dicumarol, dietilstilbestrol, diflunisal, enalapril, espironolactona, estrógenos, etinil estradiol, etilbiscumacetato, fenindiona, fenofibrato, fenolsulftaleína, fenotiazidas, fenilbutazona, glicose, griseofulvina, gravidez, guaifenazina, halofenato, hidroxihexamida, ibuprofeno, indometacina, iodipamida, iodopiraceto, ipodato, irtemazol, lisinopril, lítio, maconha, manitol, mecloretamina, merbarone, mercuriais, mersalil, metotrexato, óleo de canola, oxifembutazona, prednizolona, probenecide, salicilatos, salinas, seclazona, sulfametoxazol, sulfimpirazona, sulfonamidas, tabagismo, transplante renal, variação diurna, verapamil, vinblastina. Aumento analítico (urina): acetaminofem, ác. ascórbico, ác. protocatecuico, aspirina, ergotionina, levodopa, metildopa, teofilina. Aumento fisiológico (urina): acetohexamida, ác. ascórbico, ác. diatrizóico, ác. iopanóico, ác. tiaprofênico, ampicilina, alanina, asparaginase, aspirina, azapropazona, benzilbromarona, benziodarona, clorpromazina, clorprotixeno, clofibrato, corticotropina, cortisona, coumarina, dicumarol, dietilestilbestrol, fenindiona, fenolsulfonftaleima, fenotiazidas, fenilbutazona, floridizim, glicina, halofenato, hidroxihexamida, ifosfamida, iodipamida, iodopiraceto, iopodato, irtemazol, lítio, manitol, manose, merbarone, mercaptopurina, mercuriais, mersalil, niacinamida, metotrexato, nifedipina, probenecide, silicilato, seclazona, sulfametoxazol, sulfimpirazona, sulfonamidas, tioguanina, tioguanina, triamtereno, verapamil, xilitol. Diminuição analítica (urina): formaldeído, ác. ascórbico, hidralazina. Diminuição fisiológica (urina): acetazolamida, ác. etacrínico, ác. pirazinóico, alopurinol, angiotensina, aspirina, azatioprina, azosemida, bumetanida, benzbromarona, clorotiazida, clortalidona, citratos, diazóxido, etambutol, etoxzolamida, furosemida, hidroclorotiazida, levarterenol, niacina, pirazinamida, probenecide, sais de berílio, tiazidas. Método: Enzimático. Valor de referência (Soro): < 1 mês....1,2 a 8,8 mg/dl. 1 mês a 11 anos... 2,7 a 6,6 mg/dl. 12 a 16 anos... 3,4 a 9,0 mg/dl. Adultos Homens... 3,7 a 7,0 mg/dl. Mulheres... 2,5 a 6,1 mg/dl. Valor de referência (Urina): mg/24hs. 21- ÁCIDO VALPRÓICO (VALPROATO) É recomendável que o sangue seja colhido imediatamente antes da administração da próxima dose do medicamento. Uso/Limitações: Monitoramento terapêutico da droga ( Depakene/Depakote). Cerca de 90% do medicamento encontra-se ligado à albumina, tem um pico plasmático em 1 a 8 horas e uma meiavida de 6 a 16 horas. A concentração plasmática se estabiliza após tres dias de uso. Drogas que induzem o citocromo P-450 como a carbamazepina, fenitoina, fenobarbital e primidona reduzem os níveis do fármaco. O ácido valpróico aumenta os niveis sanguíneos de lomotrigina e fenobarbital. Em casos de hipoalbuminemia ou aumento de substâncias que competem com as ligações da droga 8 8
9 na albumina, pode ocorrer toxicidade com concentrações sanguíneas normais por elevação da fração livre (biológicamente ativa). O Depakote é o divalproato de sódio que se dissocia no intestino em ácido valpróico. Aumento fisiológico: aspirina, verapamil. Diminuição fisiológica: carbamazepina, cisplatina, doxorubicina, fenitoína, fenobarbital, salicilatos. Método: Fluorescência polarizada (FPIA). Valor de referência: Concentração terapêutica: a 100 ug/ml. Concentração tóxica:... >150 ug/ml. 22- ÁCIDO VANILMANDÉLICO (VMA) Material/Colheita: Urina. Colher a urina de 24 horas (*), em frasco escuro contendo 10 ml/l de HCl concentrado. Alertar o paciente da existência do ácido dentro do frasco (cuidado!). Manter a urina refrigerada durante o período da colheita. O paciente não poderá comer durante quatro dias antes da colheita da urina: frutas em geral, tomate, amendoim, alimentos aromatizados com baunilha, sorvetes, refrescos, sucos naturais ou artificiais, refrigerantes. Suspender toda a medicação antes da colheita. (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Uso/Limitações: No diagnóstico de feocromocitoma, na avaliação de hipertensão, no diagnóstico e acompanhamento do neuroblastoma, ganglioneuroma e ganglioneuroblastoma. Deve ser utilizado junto com a dosagem de ácido homovanílico porque a interpretação dos dois testes em conjunto detecta até 80% dos casos. Várias medicações e alimentos alteram o teste. Valores normais de VMA podem ser encontrados no feocromocitoma cujo tumor secrete só epinefrina. Aumento analítico: ác. aminosalicílico, ác. hidroximandélico, ác. hidróxindolacético, ác. nalidíxico, anileridina, dissufiram, estibofem, fenazopiridina, guaifenezina, metocarbamol, metildopa, oxitetraciclina. Aumento fisiológico: ajamalina, clorpromazina, epinefrima, glucagônio, guanetidina, insulina, isoproterenol, levartereno1, levodopa, lítio, metildopa, nitroglicerina, proclorperazina, rauwolfia, reserpina, sirosingopina. Diminuição fisiológica: agts. radiográficos, brofaromina, clonidina, debrisoquina, dissulfiram, fenelzina, fenotiazídicos, guanetidina, guanfacina, hidrazídicos, inibidores da MAO, imipramina, isocarboxazida, levedopa, metildopa, morfina, reserpina. Método: HPLC. Valor de referência: a ug / 24hs. 23- ACTH (CORTICOTROPINA) Material/Colheita: Plasma. Colher, entre 8:00 e 9:00 horas da manhã, 3 ml de sangue em tubo com EDTA. Agitar suavemente por inversão 8 vêzes. Centrifugar sob refrigeração, separar rapidamente o plasma e conservá-lo a -20º C. Jejum mínino de 6 horas. Uso/Limitações: Avaliar a etiologia da síndrome de Cushing; ajuda a diferenciar causas pituitárias das não pituitárias de excesso de corticosteróides e síndromes de deficiência. Avalia a produção ectópica de ACTH por neoplasias. Uma única determinação pode estar dentro dos valores normais tanto em pacientes com produção excessiva (Cushing) como na deficiência parcial. O nível de ACTH pode ser afetado pelo estresse e pode encobrir uma variação diurna normal. 9
10 A concentração sérica de ACTH deve ser correlacionada com os níveis de cortisol, pois valores normais de ACTH em indivíduo com cortisol baixo é evidência de deficiência em ACTH. Aumento fisiológico: angiotensina, clomipramina, dexfenfluramina, etomidato, glucagon, insulina, interferon, levodopa, metirapona, metoclopramida, mifepristone, ranitidina, vasopressina. Diminuição fisiológica: clonidina, dexametazona, fluocionolona, interleucina, metilprednisolona, octeotride, pravastatina. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: < 46 pg/ml. 24- ADDIS Material/Colheita: Urina. Urina de 12 horas colhida em frasco contendo 5 ml de formalina a 10%. A colheita começa as 7 horas da noite: nesta hora esvaziar a bexiga e desprezar esta amostra. Em seguida colher todas as outras amostras, incluindo a do final do período de 12 horas, isto é, a amostra das 7 horas da manhã seguinte. Atenção especial deve ser dada para evitar contaminação da urina com fezes ou material vaginal. Enviar para o laboratório sem refrigerar; conservar a temperatura ambiente. Uso/Limitações: O teste quantifica os elementos formados urinários em amostras de 12 ou 24 horas. É um teste antigo e com problemas de conservação do material em função do tempo prolongado da coleta, e por isto vem sendo substituído pela análise semi quantitativa. Ver em exame de urina. Valor de referência (Sedimento): Leucócitos... < / 12 horas. Hemácias... < / 12 horas. Cilindros hialinos... < / 12 horas. 25- ADENOSINA DESAMINASE (ADA) Material/Colheita: Líquido pleural, líquor e líquido ascítico. Uso/Limitações: É um marcador indireto para o diagnóstico de tuberculose no LCR, líquido pleural, ascítico e pericárdico. Falsos negativos em pacientes com pleurites por tuberculose e HIV. Método: Colorimétrico. Valor de referência: Líquor < 18 U/L. Líquido pleural e ascítico < 60 U/L. 26- ADENOVÍRUS - PCR Material/Colheita: Secreção de nasofaringe ou lavado brônquico. Uso/Limitações: No diagnóstico de infecção do tubo respiratório. Metódo: PCR. Valor de referência: Negativo. 27- ADENOVÍRUS SOROLOGIA O diagnóstico sorológico de adenovirose é realizado comparando-se os resultados de duas coletas: uma na fase aguda e outra na fase de convalescença da infecção (intervalo de duas a quatro semanas entre elas). Uso/Limitações: Estabelece o diagnóstico do adenovírus como agente etiológico do processo infeccioso. A infecção pelo adenovírus é relativamente comum e os anticorpos circulantes podem ter longa duração, assim a dosagem de amostra pareada (duas amostras: uma no início da doença e
11 outra no período de convalescença) é obrigatória. Em razão da ampla distribuição dos adenovírus na natureza é grande o número de reações cruzadas entre os seus sorotipos. Método: Fixação do complemento. Valor de referência: Títulos significativos acima de 1:16. Aumento de duas vezes ou mais nos títulos entre as duas amostras indica infecção aguda. 28- ADRENOCORTICOTRÓFICO (ACTH) Ver em ACTH 29 -AGLUTININAS A FRIO Ver em Crioaglutininas. 30- AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA Material/Colheita: Plasma citratado. Marcar hora. Preparo do paciente: Por 10 dias antes do teste, as drogas que inibem a agregação plaquetária são contra indicadas como aspirina, antiagregantes plaquetários, antiinflamatórios não esteróides e outras. O paciente deve estar em jejum. Uso/Limitações: Avalia a função plaquetária e auxilia no diagnóstico de algumas trombopatias. A presença de lipemia ou crioglobulinas pode dificultar a interpretação do exame. Aumento fisiológico: aspirina, anticoncepcionais orais, dicumarol, metoprolol, pindolol, tabagismo. Diminuição fisiológica: ác. mefenâmico, aminopirina, ampicilina, aspirina, beclobrate, bromelaína, carbenecilina, celiprolol, cilostazol, diltiazem, dipiridamol, estrógenos, etanol, fenilbutazona, fenofibrate, flurbiprofeno, furosemida, guaifenesina, halotano, hidrocortisona, ibufenac, ibuprofem, indometacina, ketoprofenicina, lovastatina, mecloretamina, meticilina, moxalactacina, nafcilina, naproxem, nicergolina, nifedipina, nitrofurantoina, penicilina, picotamide, piroxicam, prazosima, probucol, propranolol, propoxifeno, quinidina, sulfinpirazona, sulinadac, tricarcilina, ticlopidine, uréia, warfarina. Método: Agregômetro. Valor de referência: A curva de agregação é acompanhada de laudo. 31- ALBUMINA Uso/Limitações: Avaliar estado nutricional, doença hepática, doença renal com proteinúria e outras doenças crônicas. Diminuição: acetaminofeno, ácido valpróico, amiodarona, anticoncepcionais orais, estrógeno, fenitoína, interleucina, prednisona, progesterona. Aumento: anticonvulsivantes, furosemida, fenobarbital, prednisolona. Método: Imunoturbidimétrico. Valor de referência: < 5 dias: 2.6 a 3.6 g/dl. 1 a 3 anos: 3.4 a 4.2 g/dl. 4 a 6 anos: 3.5 a 5.2 g/dl
12 > 7 anos: 3.5 a 5.5 g/dl. 32- ALBUMINA/GLOBULINA- RELAÇÃO Uso/Limitações: Níveis baixos estão relacionados a várias doenças e processos inflamatórios crônicos. Dosagem mais precisa da relação albumina/ globulina é realizada pela eletroforese de proteínas. Ver interferentes em proteínas totais e frações. Método: Imunoturbidimétrico. Valor de referência: Relação A/G: 1,1 a 2, ÁLCOOL ETÍLICO (ETANOL) Material/Colheita: Plasma fluoretado. Evitar hemólise. Não usar álcool para assepsia da pele antes da punção venosa. Usar preferencialmente anti-sépticos como hexaclorofeno ou iodo. Congelar imediatamente e vedar bem o tubo. Enviar congelado. Uso/Limitações: Quantifica nível de álcool para fins médicos-legais ou triagem para álcool em pacientes em coma. Outros álcoois que não o etílico podem interferir na dosagem. Inteferentes: Aumento fisiológico: aspirina, cimetidine, glutetimide, metoclopramida, ranitidina. Aumento analítico: metotrexate. Diminuição fisiológica: ác. ascórbico, atropina, fenobarbital, propantelina. Método: Cromatográfico. Valor de referência:.... < 10,8 nmol/l Diminuição dos reflexos:... 10,9 a 21,7 nmol/l Depressão do SNC:... > 21,7 nmol/l LT: ppm ou mg/m 3 Insalubridade grau mínimo. 34- ALDOLASE Evitar hemólise. Separar logo após a colheita e refrigerar. Anotar medicamentos em uso. Uso/Limitações: Avaliação de processo de degeneração muscular. Níveis altos são achados na distrofia muscular progressiva de Duchenne e outras distrofias, dermatomiosites, polimiosites, mas não em atrofias neurogênicas. Com a diminuição da massa muscular a aldolase diminui. O aumento da aldolase não é específica para doença muscular ( nestes casos o CK é preferido). Aumenta também na hepatite e outras doenças hepáticas, infarto do miocárdio, pancreatite hemorrágica, gangrena, delirium tremens e em algumas neoplasias. Aumento fisiológico: carbenoxolona, clopamide, corticotrofina, quinidina, tetracosactricina, tiabendazol, triptofano, vasopressina. Diminuição fisiológica: fenotiazídicos, probucol. Método: Enzimático. Valor de referência:
13 Recém- nascidos:... < 19,6 U/L 10 meses a 2 anos:... 3,4 a 11,8 U/L 2 anos a 16 anos:... 1,2 a 8,8 U/L Adultos:... < 7,6 U/L 35- ALDOSTERONA Colher entre 8:00 e 10:00 horas, separar o soro logo após a colheita e refrigerar. Medicamentos como diuréticos, anti-hipertensivos, progestágenos, estrógenos e licorice devem ser proibidos por 4 semanas antes do teste, e deve estar com dieta com sal normal. Uso/Limitações: A aldosterona é produzida pelas células da zona glomerulosa do córtex adrenal e é o principal mineralocorticóide. Sua utilização é útil no diagnóstico do hiperaldosteronismo primário (adenoma ou hiperplasia da zona glomerulosa) onde seus níveis sanguíneos se encontram elevados e os níveis de renina estão diminuídos ou indectáveis. A aldosterona age no túbulo renal distal onde aumenta a reabsorção de sódio e água. É usada também no diagnóstico de hiperaldosteronismo secundário. Sua dosagem também é indicada para os diagnósticos de hipoaldosteronismo da síndrome de Addison, da síndrome de Bartter, em casos de hipoaldosteronismo hiporreninêmico e de pseudo-hipoaldosteronismo. Uma amostra isolada de aldosterona não tem utilidade no diagnóstico, a menos que a renina seja determinada ao mesmo tempo. Perfusão renal diminuida leva a um aumento da aldosterona e da renina. A aldosterona pode dar resultados falsamente elevados na insuficiência renal crônica. A hipopotassemia causada por diuréticos tiazídicos pode levar a resultados semelhantes aos encontrados no hiperaldosteronismo primário. Toda medicação deve ser suspensa três semanas antes da colheita. Aumento fisiológico: amilorida, angiotensina, azosemida, cloreto de amônia, clortalidona, clobutamida, dopamina, endralazina, espironolactona, fenoldopan, furosemida, hidralazida, hidroclorotiazida, lacidipina, laxantes, metoclopramida, nifedipina, opiáceos, pravastatina, potássio, triantereno, verapamil, xipamide, zacopride. Diminuição fisiológica: albuterol, antinflamatórios, atenolol, captopril, carvedilol, cetoconazol, ciclosporina, cilazapril, clonidina, corticosteróide, dexametasona, dehidroergotoxina, dilevalol, dopamina, enalapril, etomidato, fadrosol, fosinopril, furosemida, glicirriza, ibopamina, indometacina, lisinopril, mifepristone, nicardipina, nisolpidene, octreotide, perindopril, ranitidina, sinorfan, verapamil. Método: RIE. Valor de referência: Paciente em pé: 4,0 a 31,0 ng/dl. Paciente deitado: 1,0 a 16,0 ng/dl. 36- ALFA 1 - ANTITRIPSINA (fezes) Material/Colheita: Fezes. Não usar medicamentos e supositórios na véspera e no dia da colheita. Colher pelo menos 10 g de fezes recém emitidas e manter sob refrigeração. Uso/Limitações: Na investigação de perda protêica por enterocolopatias, doenças inflamatórias intestinais e doença celíaca. Método: Elisa. Valor de referência: 5,4 a 26,8 mg/dl. 37- ALFA -1- ANTITRIPSINA (soro) Uso/Limitações: Detecta diminuição hereditária da produção de alfa-1- antitripsina. A alfa
14 antripsina pode estar dentro dos valores normais em pacientes heterozigotos, que estejam com alguma infecção atual, gravidez, terapia com estrógenos, terapia com esteróides, câncer e no pósoperatório. Como está, em geral, aumentada nos processos inflamatórios, é interessante dosar antes a proteína C reativa: se elevada, a dosagem de alfa-1-antitripsina deverá ser feita pelo menos uma semana mais tarde. A deficiência genética de alfa-1-antitripsina pode estar associada com enfisema pulmonar, doença hepática crônica, cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. Aumento fisiológico: ác. aminocapróico, anticoncepcionais orais, dextram, estreptoquinase, oximetolona, tamoxifeno. Método: Nefelometria. Valor de referência: 0 a 1 mês: 79 a 222 mg/dl. 1 a 6 meses: 71 a 190 mg/dl. 6 meses a 2 anos: 60 a 160 mg/dl. 2 anos a19 anos: 70 a 178 mg/dl. Adultos: 88 a 174 mg/dl. 38- ALFA -1 - GLICOPROTEÍNA ÁCIDA Uso/Limitações: Substitui a dosagem de mucoproteínas sérica. É um marcador não específico de processos inflamatórios. Está diminuindo na síndrome nefrótica, enteropatia com perda de proteína e terapia com estrógenos. Aumento fisiológico: anticonvulsivantes, carbamazepina, oximetolona. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, antimicrobianos, ciclosporina, tamoxifeno. Método: Turbidimetria. Valor de referência: 50 a 120 mg/dl. 39- ALFA FETO PROTEÍNA ( AFP ) - SORO Uso/Limitações: É um teste sensível para o diagnóstico de carcinoma hepatocelular (em 90% dos casos está aumentado), mas podem ocorrer elevações por processos não malígnos crônicos do fígado. É utilizada também no diagnóstico de tumores germinais gonadais e extragonadais e no monitoramento terapêutico com drogas antineoplásicas. Pode estar aumentada em doenças hepáticas não malígnas. Nos seminomas e teratomas puros encontra-se normal. No diagnóstico diferencial de hepatite neonatal e atresia biliar em recém- nascidos. É útil na triagem pré- natal em conjunto com outros testes, para defeitos do tubo neural, trissomias e outras patologias. Nestes casos a AFP deve ser colhida do sangue materno entre a 16 a e 18 a semana de gestação. Defeitos do tubo neural fechados podem não aumentar os valores da AFP no sangue materno. Podem ocorrer resultados falsos positivos para o diagnóstico pré-natal de defeitos do tubo neural. Valores altos no sangue materno podem ser encontrados em gravidez gemelar, idade gestacional errada, obstrução do tubo gastrointestinal do feto, morte fetal e outras condições. No alcoolismo pode estar aumentado. Todo resultado anormal deve ser confirmado com outro teste
15 colhido uma semana depois. Diminuição fisiológica: acetaminofeno, aspirina, fenacetina. Método: Eletroquimioluminescência. Valores de referência: 95% da população 7,0 ng/ml 100% da população 13,6 ng/ml Valores encontrados em população sadia 0 15,0 ng/ml 15,1 20,0 ng/ml 20,1 100,0 ng/ml 100,1 480,0 ng/ml >480 ng/ml Em homens 100 % 0 % 0 % 0 % 0 % Em mulheres 97 % 3 % 0 % 0 % 0 % Total 99 % 1 % 0 % 0 % 0 % Valores encontrados em algumas patologias Ca-Testicular seminoma 100 % 0 % 0 % 0 % 0 % Ca-Testicular não seminoma 38 % 1 % 24 % 18 % 19 % Ca-Hepatocelular primário 11 % 1 % 4 % 8 % 76 % Ca-Pancreático 92 % 0 % 0 % 8 % 0 % Ca-Gastrointestinal 91 % 0 % 0 % 3 % 6 % Cirrose 81 % 3 % 6 % 7 % 3 % Hepatite 83 % 7 % 8 % 2 % 0 % Valores médios Semanas de gestação ,9 30,9 36,1 40,4 54,8 40- ALFA FETO PROTEÍNA ( AFP) LÍQUIDO AMNIÓTICO Material/Colheita: Líquido amniótico. A melhor amostra é a colhida entre a 16 a e 18 a semanas de gestação. Se a punção for traumática, a amostra do líquido amniótico contaminado com sangue materno poderá dar resultados falsamente positivos. Uso/Limitações: Auxilia, junto com outros testes, o diagnóstico de defeitos do tubo neural como anencefalia, espinha bífida, mielocele, hidrocefalia. A AFP no líquido amniótico também pode estar aumentada em anomalias outras que não as do tubo neural e em sangramento fetal no espaço amniótico. Defeitos fechados do tubo neural podem dar resultados normais. Quando encontrados valores altos, testes confirmatórios devem ser feitos, como a ultra-sonografia e a acetil colinesterase no líquido amniótico. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: Semanas de gestação ng/ml Semanas de gestação ng/ml a a a a a a a a a a a a a / a 1815 Valor de referência: líquor- líquido ascítico - líquido pleural < que 1,81 ng/ml. 41- ALFA FETO PROTEÍNA ( AFP ) LÍQUOR 151 5
16 Material/Colheita: Líquor. Uso/Limitações: Investigação de tumores produtores de AFP no sistema nervoso central. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: < 1,81 ng/ml 42- ALUMÍNIO Material/Colheita: Soro/Urina. O paciente não pode estar tomando antiácidos ou medicamentos que contenham alumínio, por 48 horas antes do teste. Urina: colher amostra após jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Monitorar exposição ao alumínio. Em pacientes com função renal normal o nível de alumínio no sangue cai rapidamente após a exposição. Na urina, os níveis podem ficar altos até uma semana da exposição. Em pacientes dialisados níveis baixos (<20 ug/l) não excluem toxicidade. Diminuição fisiológica: deferoxamina. Aumento fisiológico: citratos, hidróxido de alumínio, lítio, sucralfate. Método: Absorção atômica. Valor de referência: (soro): < 30 ug/l. Valor de referência: (urina): Não expostos: < 15 ug/l. Expostos: < 200 ug/l. 43- AMEBA Material/Colheita: Fezes. As fezes devem ser colhidas de preferência na fase aguda da doença (diarréia) antes do tratamento. A colheita é feita evacuando-se em plástico limpo e seco, evitando contato com água ou urina. Imediatamente após a evacuação colocar uma porção das fezes em fixador (PVA ou formalina: três partes do fixador para uma parte de fezes e misturar bem) ou em MIF (Mertiolate, Iodeto, Formaldeido), e o restante em frasco de colheita comum. Uso/Limitações: No diagnóstico de amebíase intestinal. Resultado negativo não exclui o diagnóstico. antiácidos, bário, caolim, compostos de bismuto, óleo mineral, antibióticos, principalmente os de largo espectro de ação, dificultam o exame microscópico das fezes. Se alguma destas substâncias foi usada, a coleta do material deve ser feita só depois de uma semana. Método: Pesquisa direta e hematoxilina férrica. 44- AMEBÍASE - SOROLOGIA Jejum. Uso/Limitações: No diagnóstico de amebíase extra -intestinal. Em áreas endêmicas os resultados podem ser de difícil interpretação. Quanto mais grave for o caso, maior a chance do teste dar positivo. Os anticorpos persistem por anos e por isto um teste positivo não indica necessariamente uma infecção ativa. Método: Imunoensaio enzimático. Valor de referência: Não Reagente. 45- AMILASE Material/Colheita: Soro / Urina. A amostra de urina deve ser colhida num período de tempo delimitado. O paciente esvasia completamente a bexiga num determinado momento, anota a hora e minutos, despreza esta urina e bebe um copo com água. Quando tiver vontade de urinar, deve
17 esvaziar completamente a bexiga, anotar o tempo exato decorrido desde a micção anterior e enviar todo o volume desta micção para análise, com o tempo anotado. Uso/Limitações: De utilidade no diagnóstico de pancreatite aguda e no diagnóstico diferencial das dores abdominais. No diagnóstico de pancreatite vários outros testes podem ser utilizados como triglicérides, fosfatase alcalina, TGO, TGP, bilirrubina, hemograma. A amilase na urina é muito útil no diagnóstico do pseudocisto do pâncreas, no qual a amilase na urina pode permanecer elevada durante semanas após a amilase no soro ter voltado ao normal depois da crise de pancreatite aguda. Pode-se encontrar amilase normal na pancreatite, especialmente na crônica e na recorrente. Causas não pancreáticas de hiperamilasemia podem dificultar a interpretação em alguns casos, como lesões inflamatórias salivares (por exemplo, caxumba), úlcera péptica perfurada envolvendo o pâncreas ou não, obstrução ou infarto intestinal, síndrome da alça aferente, doença do trato biliar, aneurisma da aorta, peritonite, apendicite aguda, trauma cerebral, choque por queimaduras ou traumático, pós-operatório, cetoacidose diabética e carcinomas extrapancreáticos. Aumentos moderados podem ser encontrados na gravidez normal, abcesso do tubo ovariano, gravidez ectópica rota e com várias drogas. Soro lipêmico (hipertrigliceridemia) pode conter inibidores que diminuem falsamente o resultado. A macroamilasemia caracteriza-se por amilase alta no soro e normal na urina. Valores altos da amilase no lavado peritonial ou pleural estão associados com pancreatite e suas complicações, como ruptura ou perfuração do esôfago. Aumento analítico (soro): cloretos (sais), clorotiazida, fluoretos, hemólise, pancreozimina, saliva. Aumento fisiológico (soro): ac. aminosalicílico, ac. diatrizóico, ác. etacrínico, ac. valpróico, agts. radiográficos, anticoncepcionais orais, alcalóides do ópio, aprotinina, asparaginase, aspirina, azatioprina, benztiazida, betanecol, cisplatina, citarabina, clorotiazida, clortalidona, colinérgicos, cobre, corticosteróides, corticotrofina, ciclotiazida, ciproheptadina, dexametasona, didanosina, enalapril, fenilbutazona, fentanil, fludrocortisona, furosemida, glicocorticóides, gravidez, iodeto de potássio, histamina, hidroclortiazida, hidrofluometazida, indometacina, isoniazida, meperidina, mercaptonurina, metacolina, metanol, meticlotiazida, metilprednisona, metronidazol, morfina, narcóticos, nitrofurantoína, oxifembutazona, pancreozimina, parametazona, pentazocina, politiazida, prednizolona, prednizona, prociclidina, sulfapiridazina, sulfametizol, sulfisozazol, tabagismo, terapia com Raios X, tetraciclina, tiazidicos, triancinolona, triclormetazida. Diminuição analítica (soro): cefotaxima, citratos, EDTA, fluoretos, oxalato. Diminuição fisiológica (soro): esteróides anabólicos, glicose, propiltiouracil, somatostatina. Aumento fisiológico (urina): morfina, nitrofurantoína. Método: Enzimático colorimétrico. Valor de referência (soro): a 100 U/L. Valor de referência (urina): amostra isolada: U/L. amostra de 24 horas: U/24 hs. 46- AMINOÁCIDOS Ver Cromatografia de aminoácidos, no sangue e na urina. 47- AMINOGLICOSÍDEO PESQUISA DE RESISTÊNCIA DE ALTO NÍVEL Material/Colheita: Enterecoco isolado de material clínico
18 Uso/Limitações: A antibioticoterapia combinada, de um agente que atua na parede da célula microbiana (como penicilina, ampicilina ou vancomicina) com um aminoglicosídeo, é recomendada para infecções graves por enterococos. O sinergismo pode ser previsto fazendo-se o teste para resistência de alto nível à gentamicina e estreptomicina; se o enterococo adquiriu a resistência de alto nível àqueles antibióticos o efeito sinérgico desejado não ocorre. Método: Difusão em disco. Valor de referência: Negativo. 48- AMITRIPTILINA Material/Colheita: Plasma. Colher uma hora antes da próxima dose. Uso/Limitações: Monitoramento terapêutico e verificação de toxicidade deste antidepressivo tricíclico. O uso do monitoramento é controverso porque não há uma correlação definitiva entre a concentração da droga e a clínica e nem com a severidade dos efeitos colaterais. A interação com outras drogas é comum com este tipo de antidepressivo. Sua eliminação diminue com cimetidine, corticosteróides, dissulfiram, fluoxetina e antipsicóticos, e, por esta razão, há um aumento na sua concentração. Por outro lado, indutores da enzima P.450 como fenitoína, hidrato de cloral, barbituratos e tabagismo resultam em diminuição da concentração da amitriptilina. A ação anticoagulante da warfarina pode ser potencializada. Os tricíclicos podem afetar várias outras drogas. A gravidade da overdose é melhor correlacionada com o eletrocardiograma. Diminuição fisiológica: barbituratos, sucalfrate. Aumento analítico: ciclobenzaprina. Aumento fisiológico: metilfenidato. Método: FPIA Polarização de fluorescência. Valor de referência: (para amitriptilina) Nível terapêutico: 75 a 225 ng/ml. Nível tóxico: 500 ng/ml. (para nortriptilina) Nível terapêutico: 50 a 150 ng/ml. Nível tóxico: 500 ng/ml. 49- AMÔNIA Material/Colheita: Plasma. Colher 5 ml de sangue heparinizado, manter em gelo. Uso/Limitações: Diagnóstico de algumas desordens metabólicas hereditárias, em casos de letargia e vômitos inexplicavéis, na suspeita de encefalopatia e em qualquer neonato com deterioração neurológica inexplicavel e na insuficiência hepática. A correlação entre o nível de amônia no sangue e coma hepático é pobre. A determinação da amônia não é um dado confiável de coma hepático iminente. Pode estar elevada em pacientes com dieta hiperprotêica e em várias patologias. Aumento analítico: fluoretos. Aumento fisiológico: acetazolamida acetato de amônia, ác. etacrínico, ac. valpróico, asparaginase, clorotiazida, clortalidona, diuréticos, furapromidio, furosemida, hidrofluometazida, isoniazida, levoglutamida, tetraciclina. Diminuição analítica: alanina, arginina, ác. aspártico, cefotaxima, fenilalanina, fosfatos, glicina, histidina, hidroxiprolina isoleucina, leucina, lisina, metionina, prolina, serina, treonina, triptofano, trometamina, valina
19 Diminuição fisiológica: ác. acetohidroxânico, arginina, canamicina, isocarboxazida, inibidores da MAO, lactobacillus, lactulose, levodopa, neomicina, potássio, sais de sódio, tetraciclina. Método: Enzimático. Valor de referência: 0 a 10 dias: 100 a 200 umol/l. 10 dias a 2 anos: 40 a 80 umol/l. > 2 anos: 10 a 47 umol/l. 50- AMP CÍCLICO Material/Colheita: Urina. Colher urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 20 ml de HCl a 50% por litro. Manter a urina refrigerada durante a colheita. Alertar o paciente da existência do ácido dentro do recipiente de colheita (cuidado!). Congelar alíquota de 50 ml no momento da chegada do material. (*) Colheita de urina de 24 h: ver pág. 1. Uso/Limitações: O composto adenosina-monofosfato cíclico (AMP cíclico) é o mediador intracelular de vários hormônios. Os portadores de hipoparatireoidismo apresentam paratormônio (PTH) baixo e AMP cíclico nefrogênico diminuido. Existe alguma sobreposição entre resultados de pacientes com hiperparatiroidismo e de normais. Nem todas as pessoas com hiperparatiroidismo têm aumento de AMP cíclico na urina. Aumento fisiológico: cetoconazol, fenitoína, furosemida, glucagônio, levarterenol. Diminuição fisiológica: calcitriol. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: 2,0 6,0 mg/24h. 51- ANAERÓBIAS, BACTÉRIAS Material/Colheita: Vários materiais. A colheita e o transporte do material clínico são muito importantes para o diagnóstico de laboratório das infecções causadas por bactérias anaeróbias. Sempre que possível, o material deve ser obtido por aspiração com agulha e seringa através da pele ou mucosa íntegras e que foram cuidadosamente limpas com antissépticos. O uso de swabs é desaconselhável porque são facilmente contaminados, a exposição ao oxigênio é maior e, em geral, o volume da amostra é pequeno e não permite a preparação de esfregaços para microscopia. Método: Microscopia direta e culturas em agar sangue e tioglicolato em jarra de anaerobiose. 52- ANAL SWAB (OXIURUS) Material/Colheita: Resíduos fecais do orifício anal. A colheita é feita no laboratório, pela manhã, logo após o paciente se levantar e antes de se lavar ou evacuar. Uso/Limitações: É a melhor técnica para detectar a presença de ovos de Enterobius vermicularis. A pesquisa de ovos deste parasita nas fezes não é satisfatória. Um resultado negativo não descarta a possibilidade de infecção e por isto deve-se refazer o exame em dias diferentes. Em geral, é necessário mais de um exame para o diagnóstico de infestações leves. Método: Microscopia direta. 53- ANDROSTENEDIOL GLUCORONÍDEO (3- ALFA DIOL G) Material/Colheita: Sangue. Colher no período da manhã. Congelar o soro. Uso/Limitações: O 3-alfa-androstanediol glicuronídeo é um metabólico da dehidrotestosterona 191 9
20 produzido nos tecidos responsáveis pelos androgênios (por exemplo: folículo piloso). É um marcador da formação e ação androgênica periférica. A mais importante aplicação desse ensaio é no estados de hirsutismo. Encontra-se aumentado nas mulheres com hirsutismo idiopático e na portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). É também considerado um marcador para o tratamento desses estados e da hiperplasia adrenal congênita. Encontra-se reduzido no sexo masculino na deficiência da 5-α-redutase. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, dexametazona, finasterida, leuprolide. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: Mulheres: Mulheres após menopausa: Homens: 1,15 a 3,79 ng/ml. 0,04 a 2,98 ng/ml. 3,36 a 12,80 ng/ml. 54- ANDROSTENEDIONA Material/Colheita: Soro (jejum de 8 horas). Separar o soro dentro de uma hora. A colheita deve ser feita, pelo menos, uma semana antes ou depois da menstruação. Uso/Limitações: Androstenediona é um esteróide androgênico produzido pelas adrenais e gônadas. Sua determinação é útil na avaliação das síndromes hiperandrogênicas e na avaliação da produção de andrógeno no hirsutismo. É de menor utilidade na avaliação de outros aspectos da virilização. Apresenta-se muito aumentado no tipo mais comum de hiperplasia adrenal congênita devida a deficiência da 21- hidroxilase. Há uma correlação limitada entre a elevação dos níveis plasmáticos e a gravidade do quadro clínico. Aumento fisiológico: clomifeno, ciproterona, corticotropina, danazol, dehidroepiandrosterona, fadrosol, finasterida, levonorgestrel, mifepristone, metirapona, nafarelina. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, budesonide, carbamazepina, leuprolide, ciproterona, cetoconazol, nafarelina, octreotide, oxcarbamazepina, prednisolona, piridoglutetimide. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: Homens Mulheres Adultos 0,3 a 3,10 ng/ml 0,21 a 3,00 ng/ml Menopausa 0,36 a 1,80 ng/ml Crianças pré-púberes 0,01 a 0,25 ng/ml 0,06 a 0,30 ng/ml Purbedade estágio I 0,04 a 0,34 ng/ml 0,14 a 0,60 ng/ml Purbedade estágio II 0,20 a 0,66 ng/ml 0,17 a 1,01 ng/ml Purbedade estágio III 0,31 a 0,71 ng/ml 0,26 a 1,10 ng/ml Puberdade estágio IV 0,45 a 1,61 ng/ml 0,84 a 1,96 ng/ml 55- ANFETAMINAS TESTE DE TRIAGEM Material/Colheita: Urina. Uso/Limitações: É um estimulante do SNC. O exame é útil no caso de suspeita do abuso do medicamento. Podem ocorrer resultados falsos positivos e falsos negativos. O tempo que a urina permanece positiva depende: do tipo de droga, do usuário e da quantidade usada. Pode ser detectada três horas após o uso e persistir por horas. Resultados positivos devem ser confirmados por técnica quantitativa cromatográfica
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