EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS: REALIDADE E DESAFIOS

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1 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DANIELA ARESI KALINE MANICA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS: REALIDADE E DESAFIOS Chapecó - SC, 2010

2 22 DANIELA ARESI KALINE MANICA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS: REALIDADE E DESAFIOS Pesquisa de Iniciação Científica apresentada à Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Campus Chapecó, como requisito para obtenção do grau de Licenciadas, em Ciências Biológicas, sob orientação da Mestre Ana Cristina Confortin. Chapecó SC, dez. 2010

3 33 DEDICATÓRIA Aos meus pais, Oliva Maria Aresi e Luiz Aresi pelo amor e carinho dedicado. A minha irmã Karine Aresi pelo incentivo, a meu irmão Arthur Francisco Paulus Aresi, pelos momentos de alegria. A Kaline Manica pelo companheirismo e amizade. Aos meus pais, Claudir Manica e Edir Manica por todo amor, carinho, apoio incentivo dedicado em todos os momentos; e pelas lições de vida de sempre lutarmos e persistirmos pelo que desejamos, não nos deixando impedir pelas dificuldades. Ao meu irmão Anderson Manica, pelo incentivo e apoio e a minha irmã Claudia Manica, pelo incentivo e apoio. A Daniela Aresi pelo companheirismo e amizade.

4 44 AGRADECIMENTOS A Ana Cristina Confortin, por ter nos aceito como suas orientadas, por sua atenção constante, profissionalismo, amizade e companheirismo no decorrer da execução desta pesquisa. A nossos pais que não mediram esforços, para nos ajudar, sempre nos dedicando muito carinho, atenção, justificando desta forma nossas ausências de suas companhias. A nossos irmãos que sempre estiveram ao nosso lado, dividindo os melhores momentos de nossas vidas. Aos diversos amigos e também colegas que de alguma forma contribuíram para a elaboração e concretização deste trabalho.

5 55 " Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim ". Chico Xavier

6 66 RESUMO Esta pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de analisar a Educação Ambiental desenvolvida nas Escolas Públicas Estaduais do município de Chapecó e verificar quais os principais desafios enfrentados no desenvolvimento da temática, identificando assim os conceitos, objetivos e as principais correntes de educação ambiental que direcionam as atividades. Os dados necessários para o desenvolvimento da pesquisa foram coletados por meio de entrevistas com perguntas semiestruturadas. A amostra foi composta por vinte e cinco professores, sendo cinco professores por escola. As entrevistas aconteceram em cinco escolas estaduais do município de Chapecó. Os resultados demonstraram que nestas escolas a Educação Ambiental é realizada através de diversas ações como projetos, reciclagem de lixo. Para a realização da educação ambiental os desafios são bastante significativos, podemos destacar assim a falta de comprometimento dos alunos, famílias e até mesmo dos professores das escolas. Podemos ressaltar ainda que a realização de uma educação ambiental em sala de aula, dificulta a motivação dos próprios alunos. Constatamos ainda que nas escolas as correntes teóricas que direcionam as atividades de educação ambiental são as correntes de sustentabilidade, seguida pelas correntes conservacionista e resolutiva. As ações de educação ambiental que são desenvolvidas nas escolas tem como objetivo promover a conscientização, utilização consciente dos recursos, promover o comprometimento e respeito com o meio ambiente. Palavras chave: Educação Ambiental, Escola Públicas Estaduais, Professores.

7 77 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 Como a educação ambiental é desenvolvida nas escolas...33 GRÁFICO 2- Disciplinas envolvidas no desenvolvimento da educação ambiental nas escolas...35 GRÁFICO 3 Participação de alunos e professores nas atividades de educação ambiental nas escolas...36 GRÁFICO 4 Como os professores desenvolvem a educação ambiental GRÁFICO 5 Existe incentivo para os professores realizarem educação ambiental nas escolas...40 GRÁFICO 6 Espaços utilizados para desenvolver educação ambiental nas escolas...41 GRÁFICO 7 Abordagens de educação ambiental utilizada pelos professores...42 GRÁFICO 8 Materiais que os professores utilizam para atualizar-se...48 GRÁFICO 9 Momentos da disciplina que os professores introduzem a educação ambiental...49

8 88 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Conceito de educação Ambiental dos Professores entrevistados, Chapecó, SC Tabela 2 - Dificuldades encontradas pelos professores no desenvolvimento da educação Ambiental, Chapecó, SC Tabela 3 - Objetivo dos Professores no desenvolvimento da Educação Ambiental, Chapecó, SC

9 99 SUMÁRIO CAPÍTULO I INTRODUÇÃO...10 CAPÍTULO II REVISÃO BIBLIOGRÁFICA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PRINCÍPIOS GERAIS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA CORRENTES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL...24 CAPÍTULO III PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA COLETA DE DADOS...29 CAPÍTULO IV RESULTADOS E DISCUSSÃO...31 CAPÍTULO V...51 CONSIDERAÇÕES FINAIS...51 REFERÊNCIAS...54 ANEXOS...56

10 10 CAPÍTULO I 1. INTRODUÇÃO São grandes os desafios encontrados quando se direciona as ações humanas para a questão ambiental, porque elas estão relacionadas com mudanças de atitudes e hábitos. Os atuais problemas ambientais são resultados de um processo histórico, de produção da própria existência humana. A rápida transformação do ambiente provocada pelo homem, não obedeceu às leis de conservação da natureza e sim as leis econômicas. Buscamos modificar de forma útil à matéria prima fornecida pela natureza, para nosso próprio bem estar, desenvolvendo um processo de interação entre homem / natureza, mas esse processo desencadeia uma relação desigual, pois acabamos por modificar de forma significativa o ambiente em que estamos inseridos. A formação econômica atual demanda consumo e produção em larga escala, as relações políticas e econômicas que permitem dar continuidade a essa formação econômica resulta na exploração desenfreada dos recursos naturais e conforme Brasil (2001), esses processos de exploração são hoje responsáveis por boa parte da destruição e degradação dos recursos naturais e ao mesmo tempo, estão colocando em risco a sua renovabilidade. Brügger (2004, p. 15), acrescenta que as questões ambientais passaram a ter maior importância a partir da década de 1980, quando os jornais começaram a noticiar os desastres ecológicos, que passaram a fazer parte de nossa vida. Estas catástrofes têm origem a partir da industrialização que desencadeia desequilíbrios ambientais, como o desmatamento, a poluição do ar e das águas, a extinção de algumas espécies e a interferência nas mudanças climáticas.

11 11 Porém convém sempre destacar que este é um tema muito importante e que deve estar presente não somente na sala de aula como um assunto transversal, mas também na vida de cada um. Porém, muitas pessoas ainda não deram a atenção merecida e quando percebem a importância deste, discutem as causas que levaram a tal degradação e raramente o que se pode fazer para tentar minimizar. Conforme Loureiro (2000, p. 158), a educação ambiental surge no cenário mundial como uma área a ser implementada, tendo em vista a crescente conscientização sobre a problemática ambiental, do qual é vitimado todo o planeta. A educação ambiental deve ser reconhecida como um instrumento importante para promover mudanças nos valores e atitudes individuais e coletivas. Para que isso ocorra é necessário que, além de conceitos e informações as escolas se proponham a trabalhar com atitudes e com formação de valores. Educação ambiental é um processo que leva as pessoas a uma compreensão crítica e global do ambiente, o que lhes permite adotar uma posição consciente. Segundo Reigota (1994, p. 24), a escola é um dos locais privilegiados para a realização da educação ambiental, desde que dê oportunidade à criatividade. Pode-se dizer que não há limites de idade para a educação ambiental, pois ela tem um caráter variável e dinâmico o qual procura adequar os conteúdos às faixas etárias. Educação ambiental, como perspectiva educativa, é um tema transversal o qual pode estar presente em todas as disciplinas, permitindo enfocar as relações entre a humanidade e o meio natural, sem deixar de lado as suas especificidades (REIGOTA, 1994). Considerando a educação ambiental como um componente essencial no processo de educação, o qual possibilita uma sensibilização e compreensão dos alunos sobre os problemas ambientais existentes, da sua responsabilidade como cidadão, direcionada ao meio ambiente. A escola é o espaço social onde os alunos são sensibilizados para as ações ambientais, e fora da

12 12 escola o aluno será capaz de disseminar esse conhecimento, obtendo assim a formação de uma consciência crítica regional. A educação ambiental é um processo permanente, no qual o indivíduo e a comunidade tomam consciência do meio ambiente, adquirindo conhecimento, habilidades, valores, e assim se tornam aptos para agir individualmente ou coletivamente buscando soluções para os problemas ambientais. Conhecer como a Educação Ambiental é trabalhada nas Escolas Públicas é de grande importância, pois, ela influência na mudança de comportamento, na conscientização, e no conhecimento do grupo escolar em relação ao meio ambiente. Sendo assim a presente pesquisa buscou investigar: Qual é a realidade da Educação Ambiental realizada nas escolas públicas estaduais do município de Chapecó. Tendo como objetivo geral: Analisar a Educação Ambiental desenvolvida nas Escolas Públicas Estaduais do município de Chapecó e quais os principais desafios enfrentados no desenvolvimento desta temática. E como objetivos específicos, buscou-se: - Conhecer as ações de Educação Ambiental desenvolvidas pelos professores nas escolas estaduais; - Identificar as principais dificuldades e desafios encontrados pelos professores no desenvolvimento da Educação Ambiental nas escolas estaduais; - Verificar quais as abordagens relativas a educação ambiental que são utilizadas pelos professores no desenvolvimento da temática; - Identificar quais os objetivos e as concepções de Educação Ambiental desenvolvida nas escolas estaduais. Saber quais são os desafios encontrados pelas escolas no desenvolvimento da temática nos ajuda apontar as mudanças que devem ocorrer para que a Educação Ambiental seja trabalhada a partir da realidade de cada escola. A formação de indivíduos conscientes só é possível através de uma educação de qualidade. Muito mais do que traçar o perfil individual, a Educação Ambiental nos educa para a vida.

13 13 Para finalizar, esta pesquisa está organizada da seguinte forma: no primeiro capítulo apresenta-se a introdução e os objetivos; no segundo capítulo apresenta-se um breve referencial teórico, no qual é apresentado a História da Educação Ambiental, os Princípios Gerais da Educação Ambiental os Desafios da Educação Ambiental Brasileira e as Correntes de Educação Ambiental; no terceiro capítulo apresentam-se os procedimentos metodológicos, no qual está detalhado o caminho pelo qual foi conduzida essa pesquisa; no capítulo quatro apresentam-se os resultados e discussões dos dados coletados; no capítulo cinco apresenta-se as considerações finais, após apresenta-se as referências e para finalizar encontram-se os anexos.

14 14 CAPÍTULO II 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Um dos trabalhos pioneiros a tratar sobre questões ambientais foi a Conferência de Educação da universidade de Keele na Inglaterra, em março de Segundo a coordenação de educação ambiental foi colocado pela primeira vez à expressão Educação Ambiental, com recomendação de que ela deveria se tornar uma parte essencial da educação de todos os cidadãos. Em abril de 1968 empresários e pesquisadores preocupados com a situação ambiental e econômica foram instigados por uma idéia desafiadora que era debater a crise atual e futura da humanidade. Desse encontro nasceu o Clube de Roma, que produziu uma série de relatórios de grande impacto. Um deles chamado Os Limites do Crescimento, que estabelecia modelos globais baseados nas técnicas pioneiras de análise de sistemas, projetados para dizer como seria o futuro se não houvesse modificações ou ajustamentos nos modelos de desenvolvimento econômico adotados (DIAS, 1998, p. 37). Este documento recebeu muitas críticas, mas teve como objetivo propor um modelo de análise ambiental global, e de alertar a humanidade sobre a questão. Em 1972, realizou-se em Estocolmo à Primeira Conferência de Meio Ambiente Humano. O grande tema em discussão na conferência em Estocolmo foi à poluição ocasionada principalmente pelas indústrias (REIGOTA, 1994, p. 14). Uma das resoluções dessa conferência destaca que devemos educar cidadãos para a solução dos problemas ambientais, podemos considerar que é nesse momento que surge a chamada Educação Ambiental (REIGOTA, 1994).

15 15 A UNESCO, sendo responsável pela divulgação e formulação de materiais dessa nova perspectiva educativa, realiza seminários os quais estão inseridos na história da Educação Ambiental e merecem destaque. Em 1975 ocorre em Belgrado um dos seminários com o objetivo de estabelecer os objetivos da Educação Ambiental, este documento ficou conhecido como a Carta de Belgrado e é um marco conceitual no tratamento das questões ambientais (REIGOTA, 1994). Na conferência Intergovernamental de Educação Ambiental de Tbilisi, na Geórgia, cujo documento mais importante produzido foi a Declaração sobre Educação Ambiental, é um documento o qual apresenta as finalidades, princípio orientador e as estratégias para o desenvolvimento de materiais educativos, o processamento de dados e a disseminação das informações. Esta Conferência é o marco de destaque da Educação Ambiental (DIAS, 1998). No Brasil, a Educação Ambiental surge a partir dos anos 70, quando ocorre a emergência do ambientalismo. Nessa época, ações foram desenvolvidas por professores, alunos, prefeituras municipais, governo estadual, ações voltadas para a recuperação, conservação e melhoria do meio ambiente. O processo de institucionalização da Educação Ambiental no governo federal brasileiro teve início em 1973 com a criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), vinculada à Presidência da República (BRASIL, 2005, p. 22). Em 1981, através da Política Nacional de Meio Ambiente, foi estabelecida a inclusão da educação ambiental em todos os níveis de ensino. Reforçando essa tendência, a Constituição Federal, em 1988, estabeleceu, no inciso VI do artigo 225º, a necessidade de promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente (BRASIL, 2005, p. 22) Em 1991, é criado o Plano Nacional de Educação Ambiental (PNEA), o qual é uma proposta programática de promoção da educação ambiental em todos os setores da sociedade.

16 16 Diferente de outras Leis, não estabelece regras ou sanções, mas estabelece responsabilidades e obrigações. O PNEA institucionalizou a educação ambiental, legalizou seus princípios e a transforma em objeto de políticas públicas, além de fornecer à sociedade um instrumento de cobrança para a promoção da educação ambiental (BRASIL, 2005). No Brasil em 1992 na cidade do Rio de Janeiro foi realizada a conferência sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, ficando conhecida como RIO/92, esse encontro teve como objetivo examinar a situação ambiental do mundo, identificando ações estratégicas referente às questões ambientais, e recomendando medidas a serem tomadas referente a proteção ambiental (DIAS, 1998). Foram compromissos da RIO-92, A carta da terra, Agenda 21 a Convenção das mudanças climáticas, a Convenção da biodiversidade e a Declaração das florestas. Durante a Rio-92, com a ajuda do Ministério da Educação (MEC), também foi produzida a Carta Brasileira para Educação Ambiental, a qual reconhece a educação ambiental como um dos instrumentos mais importantes para viabilizar a sustentabilidade como estratégia de sobrevivência do planeta e conseqüentemente, a melhoria da qualidade de vida humana, a carta também nos traz a falta de comprometimento do poder público no cumprimento e complementação da legislação em relação as políticas específicas de educação ambiental, nos níveis de ensino, consolidando assim um modelo educacional que não responde as reais necessidades do país (BRASIL, 2005). Em 1994 foi criado o Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA), sendo este executado pela coordenação de Educação Ambiental do MEC. O PRONEA nos propõe um constante exercício de transversalidade para internalizar a educação ambiental, na sociedade como um todo. O PRONEA, previu três componentes: a) a capacitação de gestores e educadores, b) desenvolvimento de ações educativas, e c) desenvolvimento de instrumentos e metodologias para a educação ambiental (BRASIL, 2005, p. 25).

17 17 Em 1997, é aprovado no Brasil os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), os quais fornecem um referencial de qualidade para a educação. Sua função é orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores. Os PCNs trazem uma proposta transversal e flexível de educação ambiental, a qual pode ser concretizada a partir da realidade local ou regional. Os PCN s destacam que: A principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos para decidirem e atuarem na realidade sócio-ambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade local e global. Para isso, é necessário, mais do que informações e conceitos, a escola deve se propor a trabalhar com atitudes, formação de valores, com o ensino e a aprendizagem de habilidades e de procedimentos. E esse é um grande desafio para a educação (BRASIL, 2001, p. 187) A educação ambiental como tema transversal e interdisciplinar, estabelece uma conexão entre as disciplinas, promovendo assim uma troca de conhecimento e ao mesmo tempo cria uma visão global e abrangente da questão ambiental. Os PCNs se constituem em um subsídio para apoiar a escola na elaboração do seu projeto educativo, inserindo procedimentos, atitudes e valores no convívio escolar, bem como a necessidade de tratar de alguns temas sociais urgentes, de abrangência nacional, denominados como temas transversais: meio ambiente, ética, pluralidade cultural, orientação sexual, trabalho e consumo, com possibilidade de as escolas e/ou comunidades elegerem outros de importância relevante para sua realidade (BRASIL, 2007, p. 14). Esses temas transversais citados pelos PCNs, correspondem a temas de grande repercussão na sociedade, são temas amplos e estão presentes no cotidiano das pessoas, eles traduzem as grandes discussões do mundo, e colocam em confronto as diversas opiniões. Cada professor dentro da sua área deve adequar os conteúdos para contemplar esses temas. A principal função de trabalhar o tema meio ambiente nos temas transversais é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos para decidirem e atuarem na realidade sócioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade,

18 18 local e global. Para isso é necessário que, mais do que informações e conceitos, a escola se proponha a trabalhar com atitudes, com formação de valores, com o ensino e a aprendizagem de habilidades e procedimentos. Finalmente, a Política de Educação Ambiental legaliza a obrigatoriedade de trabalhar o tema ambiental de forma transversal, conforme foi proposto pelos Parâmetros e Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL, 2005). O Brasil vem incentivando a educação ambiental nas instituições de ensino, através de diretrizes e políticas públicas. Entre 2001 e 2004, ocorreu uma expansão da educação ambiental muito grande nas escolas. Conforme Brasil (2007), a educação ambiental no Brasil é aplicada através de três modalidades principais: Projetos, Disciplinas Especiais e Inserção da Temática Ambiental nas Disciplinas. Hoje a educação ambiental do MEC atua em todos os níveis de ensino, e mantém ações para a formação continuada de professores e alunos do ensino fundamental, por meio de um programa chamado: Vamos Cuidar do Brasil. Já no ensino público superior o fortalecimento da educação ambiental se dá por meio de pesquisas em parceria com a Rede Universitária de Programas de Educação Ambiental, onde objetiva-se a criação de uma Política de Educação Ambiental (BRASIL, 2005) EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PRINCÍPIOS GERAIS Com o passar dos tempos aumentamos a nossa capacidade de intervir no meio ambiente, buscamos a satisfação de nossas necessidades e desejos crescentes, fazendo surgir alguns conflitos quanto aos recursos disponíveis.

19 19 Após a segunda Guerra Mundial, principalmente a partir da década de 60, intensificou-se a percepção de que a humanidade pode caminhar aceleradamente para o esgotamento ou a inviabilidade de recursos indisponíveis a sua própria sobrevivência. E, assim sendo, que algo deveria ser feito para alterar as formas de ocupação do planeta estabelecidas pela cultura dominante. Esse tipo de constatação gerou o movimento de defesa do meio ambiente, que luta para diminuir o acelerado ritmo de destruição dos recursos naturais ainda preservados e busca alternativas que conciliem, na pratica, a conservação da natureza com a qualidade de vida das populações que dependem dessa natureza ( BRASIL, 2001, p. 21) Educação Ambiental é o nome, o qual recebe as práticas educativas relacionadas ao meio ambiente. A educação Ambiental, apresenta uma série de características as quais a qualificam como práticas educativas, diante da educação a qual antes não era ambiental. Contudo, desde que se cunhou o termo Educação Ambiental, diversas classificações e denominações explicitaram as concepções que preencheram de sentido as práticas e reflexões pedagógicas relacionadas à questão ambiental ( LAYRARGUES, 2004, p. 7). As definições sobre o que é meio ambiente estão em constante construção, porém existe uma terminologia própria de elementos que formam as bases gerais do que se pode chamar de pensamento ecológico. O conceito de meio ambiente pode ser definido de modo diferente por especialistas de diferentes áreas. Sabemos que hoje as práticas de educação ambiental estão categorizadas de muitas maneiras como, por exemplo, educação ambiental popular, crítica, política, comunitária, formal, não formal, para o desenvolvimento sustentável, conservacionista, socioambiental, ao ar livre, para solução de problemas entre tantas outras. Podemos perceber que a educação ambiental disponibiliza uma diversidade de práticas para a formação dos sujeitos, é bom saber que [...] diversidade é produto da história social do campo educativo, onde concorrem diferentes atores, forças e projetos na disputa pelos sentidos da ação educativa [...] (LAYRARGUES, 2004, p. 17). Segundo Brasil (2001, p.31) "o termo meio ambiente tem sido utilizado para indicar um espaço (com seus componentes bióticos e abióticos e suas interações) em que um ser vive e se

20 20 desenvolve, trocando energia e interagindo com ele, sendo transformado e transformando-o". Não da para pensar em Educação Ambiental se pensarmos o indivíduo separadamente do meio, pois vivemos numa intensa interação com o meio. Modificamos ele e somos modificados por ele. Conforme Reigota (1994, p. 31) os objetivos da Educação Ambiental são: Conscientização, levar o indivíduo a uma tomada de consciência do meio global e de se mostrarem sensíveis aos mesmos; Conhecimento, permitir aos indivíduos a compreensão do meio ambiente e aos problemas que a eles estão interligados, desmistificando suas responsabilidades enquanto seres humanos; Comportamento, adquirir o sentido dos valores sociais, muito mais do que um profundo interesse pelo nosso meio ambiente é à vontade de contribuir para sua proteção e qualidade; Competência, levar os indivíduos a adquirir capacidades para ajudar nas soluções dos problemas ambientais; Capacidade de Avaliação, avaliar medidas e programas relacionados ao meio ambiente devendo traduzir a linguagem técnica - cientifica para a compreensão de todos, e a Participação busca fazer com que as pessoas entendam a responsabilidade, os direitos e os deveres que todos têm com uma melhor qualidade de vida, procura nas pessoas o desejo de participar na construção de sua cidadania. O indivíduo deve perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente (BRASIL, 2001). Segundo Brasil (2005, P. 39) um dos objetivos da Educação Ambiental é, "promover processos de Educação Ambiental voltados para valores humanistas, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências que contribuam para a participação cidadã na construção de sociedades sustentáveis". A educação ambiental não deve estar baseada na simples transmissão de conteúdos, conforme Reigota (1994, p. 35) o conteúdo mais indicado deve ser originado do levantamento

21 21 da problemática ambiental vivida cotidianamente pelos educandos e que se queira resolver. Sendo assim a atividade de Educação Ambiental pode abordar conteúdos diversos. Conforme Reigota (1994) existem muitos métodos para a realização da educação ambiental, mas o mais adequado é que cada professor seja capaz de estabelecer o seu, e que o mesmo venha a encontro da realidade dos seus alunos. Na tarefa de ensinar o professor é inserido na realidade do aluno, trocando experiências. Segundo Freire (2000, p. 25) Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Estar inserido na realidade do aluno, saber sobre o seu cotidiano, e os problemas que os cercam torna a educação ambiental um eficaz meio de contribuir na formação identitária do educando. Conforme Freire (2000, p. 52) é preciso saber que ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou as suas construções. Ensinar conteúdos que às vezes estão muito além de nossos próprios conhecimentos, demonstra um certo desinteresse por assuntos que estão ao nosso redor, e que cabe a nós a mudança para os mesmos. O Programa Nacional de Meio Ambiente, (BRASIL, 2005, p. 50) propõem o "estabelecimento de uma reestruturação da educação em direção a sustentabilidade, por meio inclusive da construção de novos currículos, nos quatro níveis de ensino, que contemplem a temática ambiental e estejam em sintonia como o PRONEA e com os Programas Estaduais Ambientais". Essa reestruturação busca auxiliar na promoção da Educação Ambiental, fazendo com que a mesma seja discutida e promovida de forma igualitária nas varias instituições de ensino. Isso fará com que a Educação Ambiental tenha mais força na realização de seus projetos.

22 22 As campanhas do tipo Plante uma árvore no dia da árvore, ou movimentos no Dia mundial do Meio Ambiente, conhecidas como datas ecológicas, são um exemplo de Educação Ambiental informal. Segundo Brügger (1999, p. 34) além do plante uma árvore, quase nada é feito, ou seja, as causas dos desmatamentos são raramente questionadas e o que é pior: às vezes os desmatamentos são atribuídos ao progresso e seu preço!. Sendo assim o termo progresso não é discutido ou questionado, ele é visto como um tema cuja instrução possui caráter essencialmente técnico, o que se assemelha a um adestramento em torno do tema. A educação- adestramento é uma forma de adequação dos indivíduos ao sistema social vigente. Não se quer dizer com isso que uma adequação seja intrinsecamente ruim pelo contrário, adequações são sempre necessárias para se viver em qualquer sociedade. O que se deseja criticar, sim, é a adequação que conduz particularmente à perpetuação de uma estrutura social injusta (BRÜGGER, 1999, P. 35). A educação se distingue do adestramento, pois este último se apresenta como uma forma de reprodução de conceitos e habilidades técnicas, já a educação se apresenta como um processo de formação que amplia a visão crítica e permite uma tomada de consciência da realidade formando cidadãos críticos e participativos do mundo, que não aceitam as coisas como uma forma imposta ou de reprodução, eles buscam investigar as origens dos problemas para poder resolvê-los. A educação ambiental surge num cenário onde à intervenção humana põem em risco as condições mínimas para a sobrevivência na terra. Muito mais do que saber que existem programas de ajuda para mudar essa realidade é necessário, nos engajar como cidadãos participativos para mudar esse cenário. O primeiro passo é a mudança pessoal para que possamos atingir a coletividade, e desta forma atingir o objetivo de garantir as condições mínimas de uma vida digna na Terra, para essa e as futuras gerações.

23 DESAFIOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA A Educação Ambiental enfrenta grandes desafios como o de inserir-se no coração das práticas escolares a partir de sua condição de transversalidade (SATO, 2005, p.59). Embora a transversalidade venha em consonância com as propostas elaboradas pelos próprios educadores, ela encontra desafios. Os educadores são diariamente desafiados em implantar essa temática em suas aulas, a Educação Ambiental pode tanto ganhar significado de estar em todo lugar, como também, de não pertencer a lugar nenhum. A questão é saber como, por onde começar e os melhores caminhos para a efetividade desta reconstrução da educação. Diante de um projeto tão ambicioso, o risco é o da paralisia diante do impasse do tudo ou do nada: ou mudar todas as coisas ou permanecer à margem, sem construir mediações adequadas (SATO, 2005, P. 60). Um outro, desafio que a educação ambiental enfrenta é a interdisciplinaridade, o qual busca estabelecer cortes transversais entre as disciplinas buscando assim uma interação entre elas. Com a combinação de várias áreas de conhecimento a interdisciplinaridade pressupõe o desenvolvimento de metodologias interativas, configurando a abrangência de enfoques e contemplando uma nova articulação das conexões entre as ciências naturais, e as ciências exatas. Cabe ressaltar que o contexto epistemológico da educação ambiental permite um conhecimento aberto, processual e reflexivo, a partir de uma articulação complexa e multireferêncial ( JACOBI, 2005, p. 14). A dinâmica da interdisciplinaridade, busca enfatizar como as ações da sociedade transformam a natureza levando em conta as ações evolutivas, incluindo a diversidade biológica e cultural (JACOBI, 2005). Não é suficiente reunir diferentes disciplinas para o exercício interdisciplinar. A educação ambiental deve apoiar-se em trocas sistemáticas e no confronto de saberes disciplinares que incluam não apenas uma problemática nas interfaces entre as diversas ciências naturais e sociais e isto só se concretizará a partir de uma ação orgânica das diversas disciplinas, superando a visão multidisciplinar (JACOBI, 2005, p. 15). A formação de professores em Educação Ambiental possui uma grande dimensão a qual vai muito além dos objetivos programáticos dos cursos e metodologias de capacitação. Essa formação molda a identidade pessoal e profissional do educador. Segundo Sato (2005, p.60) o

24 24 debate ambiental ainda não foi internalizado plenamente, nem como disciplina nem como eixo articulador nos currículos dos cursos de formação de professores. O papel dos educadores e professores é essencial para impulsionar as transformações de uma educação que assume um compromisso com a formação de uma visão crítica, de valores e de uma ética para a construção de uma sociedade ambientalmente sustentável (JACOBI,2005, p. 15). Isso demonstra que muito ainda tem que ser feito para que a Educação Ambiental ganhe cada vez mais espaço no currículo escolar para então fazer parte do cotidiano escolar dos alunos. Segundo Jacobi (2005, p. 15) a relação entre meio ambiente e educação, assume um papel cada vez mais desafiador, demandando a emergência de novos saberes para apreender processos sociais cada vez mais complexos e riscos ambientais que se intensificam. Ele também acrescenta que é necessário repensar as práticas sociais e o papel dos educadores na formação de um sujeito ecológico. Embora a implantação do debate ambiental encontre alguns obstáculos, vale ressaltar que muito têm sido feito por parte das políticas públicas como também pelos Educadores para e inserção da mesma CORRENTES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL O campo da Educação Ambiental é um campo muito amplo, por isso os diversos autores que escrevem sobre esse assunto, adotam diferentes discursos e propõe diferentes maneiras de aplicar a prática educativa da mesma. Para se agrupar as diferentes maneiras e práticas educativas da Educação Ambiental, é necessário fazer a identificação através das Correntes de Educação Ambiental.

25 25 Para SATO (2005), a noção de corrente refere-se à perspectiva teórico-metodológica, ou seja, uma maneira geral de conceber e praticar educação ambiental. A noção de corrente refere-se aqui a uma maneira geral de conceber e de praticar a educação ambiental. Podem se incorporar, a uma mesma corrente, uma pluralidade de e uma diversidade de proposições. Por outro lado, uma mesma proposição pode corresponder a duas ou três correntes, segundo o ângulo sob o qual é analisada. Finalmente, embora cada uma das correntes apresente um conjunto de características específicas que a distingue das outras, as correntes não são, no entanto, mutuamente excludentes em todos os planos: certas correntes compartilham características comuns (SATO, 2005, p. 17). Para sistematizar as correntes de Educação Ambiental, Sauvé divide as mesmas em 2 grupos, totalizando 15 correntes, sendo que elas tem em comum a preocupação com o meio ambiente e o reconhecimento do papel da educação para melhorar a relação homem / meio ambiente. Ao analisar essas correntes percebe-se que elas se complementam entre si. A corrente naturalista apresenta uma relação com a natureza, aonde o seu enfoque educativo é cognitivo, experiencial, afetivo, espiritual ou artístico. Esta corrente é centrada na relação com a natureza. O enfoque educativo pode ser cognitivo (aprender com coisas sobre a natureza), experiencial (viver na natureza e aprender com ela), afetivo, espiritual ou artístico ( associando a criatividade humana à natureza) (SATO, 2005, p.19). A tradição da corrente naturalista é muito antiga, quando consideramos a aprendizagem por imersão, a qual apresenta relação com o meio natural. Conforme Sato (2005, p. 19) As proposições da corrente naturalista com freqüência reconhecem o valor intrínseco da natureza, acima e além dos recursos que ela proporciona e do saber que dela se possa obter.. O objetivo da Educação ambiental é reconstruir uma ligação entre os seres humanos e a natureza. Para a corrente conservacionista/ Recursista a educação fixa sua função social para gerar consciência ambiental e para a proteção dos recursos naturais e assim evitar o seu esgotamento a partir da realidade ambiental. Esta corrente agrupa proposições centradas na conservação dos recursos, tanto no que concerne à sua qualidade quanto à sua quantidade: a água, o solo, a energia, as plantas (principalmente as plantas comestíveis e medicinais) e os animais ( pelos recursos que

26 26 podem ser obtidos deles), o patrimônio genético, o patrimônio construído (SATO, 2005, p. 19). Essa corrente não oferece uma visão crítica dos problemas ambientais ocasionados pelo homem, pois ela somente discute a conservação e não faz discussão dos problemas sociais, econômicos que provocam a degradação do meio ambiente. O objetivo dessa corrente é adotar comportamento conservacionista e desenvolver habilidades de gestão ambiental Corrente Resolutiva, surgiu nos anos 70, quando se percebeu a amplitude dos problemas ambientais, ou seja, é uma corrente que busca a resolução dos problemas ambientais. Agrupa proposições em que o ambiente é considerado principalmente como um conjunto de problemas. Esta corrente adota a visão central de educação ambiental proposta pela UNESCO. Trata-se de informar ou de levar as pessoas a se informarem sobre problemáticas ambientais, assim como a desenvolver habilidades voltadas para resolvêlas (SATO, 2005, p. 21). O principal objetivo dessa corrente é informar as pessoas sobre as problemáticas ambientais e assim desenvolver formas de solucionar essas problemáticas. Já a corrente Sistêmica apresenta um enfoque sistêmico o qual permite conhecer e compreender a realidade das problemáticas ambientais, através da observação a qual é amparada pela análise. A análise sistêmica possibilita identificar os diferentes componentes de um sistema ambiental e salientar as relações entre seus componentes como as relações entre os elementos biofísicos e os sociais de uma situação ambiental (SATO, 2005, p. 22). O objetivo da Educação Ambiental nessa corrente é desenvolver o pensamento sistêmico (análise e síntese para uma visão global) e compreender as realidades ambientais, tendo em vista decisões apropriadas. A corrente científica, dá ênfase ao processo científico, e aborda com rigor a realidade e as problemáticas ambientais, aonde a observação vai ser amparada pela experimentação. Nas palavras de Sato (2005, p. 23), Nesta corrente, a educação ambiental está seguidamente associada ao desenvolvimento de conhecimentos e de habilidades relativas às ciências do meio

27 27 ambiente da pesquisa interdisciplinar para a transdisciplinariedade. O principal objetivo é adquirir conhecimentos em ciências ambientais e desenvolver habilidade relativa à experiência científica. A corrente Humanista dá ênfase à dimensão humana do meio ambiente, construído no cruzamento da natureza e da cultura, segundo Sato (2005, p.25). A corrente humanista além de abordar o ambiente, leva em consideração também às dimensões históricas, culturais, políticas, econômicas entre outras, nas palavras da autora o patrimônio não é somente natural, é igualmente cultural. Os objetivos das proposições desta corrente é promover o conhecimento sobre o meio de vida próprio e a relação com o meio ambiente. Temos também a corrente Moral / Ética a qual da ênfase para o desenvolvimento dos valores ambientais, a partir dos enfoques cognitivos, afetivos e morais. O atuar baseia-se em um conjunto de valores, mais ou menos conscientes e coerentes entre eles. Assim, diversas proposições de educação ambiental enfatizam o desenvolvimento dos valores ambientais. Alguns convidam para a adoção de uma moral ambiental, prescrevendo um código de comportamentos sociais desejáveis ( SATO, 2005, p. 26). As proposições agrupadas nessa corrente são as propícias para se desenvolver um sistema ético considerando a relação com o meio ambiente. Na corrente holística temos um enfoque exclusivamente analítico e racional das realidades ambientais e dos problemas atuais. É preciso levar em conta não apenas o conjunto de múltiplas dimensões das realidades sócioambientais, mas também das diversas dimensões da pessoa que entra em relação com estas realidades, da globalidade e da complexidade de seus ser mundo. [...] convida a aprender a se comprometer com os seres, com a natureza, a participar dos fenômenos que encontramos, para que nossa atividade criativa ( criatividade técnica, artística, artesanal, agrícola, etc) associe-se com a da natureza ( SATO, 2005, p. 27). O objetivo dessa corrente é o desenvolvimento de múltiplas dimensões de seu ser em interação com o conjunto de dimensões do meio ambiente.

28 28 As correntes Biorregionalistas centram a educação ambiental no desenvolvimento de uma relação preferencial com o meio local ou regional, o qual refere-se a um sentimento de identidade entre as comunidades e a relação com o conhecimento do mesmo. A corrente biorregionalista inspira-se geralmente numa ética ecocêntrica e centra a educação ambiental no desenvolvimento de uma relação preferencial com o meio local ou regional, no desenvolvimento de um sentimento de pertença a este último e no compromisso em favor da valorização deste meio (SATO, 2005, p. 28). Os principais enfoques são afetivos cognitivos, criativos. A corrente crítica social inspira-se no campo da teoria crítica, a qual foi desenvolvida nas ciências sociais e que se integrou no campo da educação e assim encontrar a educação ambiental. Essa corrente insiste, essencialmente, na análise das dinâmicas sociais que se encontram na base das realidades e problemáticas ambientais: análise de intenções, de posições, de argumentos, de valores explícitos e implícitos, de decisões e de ações dos diferentes protagonistas de uma situação (SATO, 2005, p. 30). Essa corrente apresenta uma postura crítica e política a qual aponta as problemáticas ambientais locais para resolução e posteriormente o desenvolvimento local. Corrente de sustentabilidade apresenta uma ideologia de desenvolvimento sustentável. Trata-se de aprender a utilizar racionalmente os recursos de hoje para que haja suficientemente para todos e se possa assegurar as necessidades do amanhã. A educação ambiental torna-se uma ferramenta, entre outras, a serviço do desenvolvimento sustentável (SATO, 2005, p. 37). Essa educação para o desenvolvimento sustentável pode ser considerada uma estratégia para transformar os modelos de produção de consumo da sociedade.

29 29 CAPÍTULO III 3. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO 3.1. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA A presente pesquisa foi desenvolvida em cinco escolas públicas estaduais do município de Chapecó, as quais foram selecionadas por apresentarem históricos de trabalhos com Educação Ambiental. Por questões éticas, os nomes das escolas serão preservados e as mesmas serão chamadas de Escola A, Escola B, Escola C, Escola D e Escola E. Essa pesquisa apresenta abordagem qualitativa, onde o pesquisador busca entender o fenômeno tal como ocorre. Dela faz parte à obtenção de dados descritivos mediante contato direto do pesquisador com o objeto de estudo. A amostra para a coleta de dados é composta de cinco professores por escola os quais foram selecionados aleatoriamente, independente de sua área de atuação. Também por questões éticas os nomes dos professores serão preservados, e os mesmos serão identificados somente pelas iniciais COLETA DE DADOS A pesquisa foi realizada através de entrevista semiestruturada conforme anexo 4, a qual foi conduzida através de um questionário elaborado criteriosamente com o intuito de analisar como está sendo desenvolvida a Educação Ambiental nas Escolas Públicas Estaduais e quais os desafios enfrentados no desenvolvimento da temática.

30 30 Para a realização da pesquisa, com antecedência entrou-se em contato com as escolas para agendar as entrevista com os professores e entregar as escolas à declaração de ciência a qual autoriza a realização da pesquisa na escola. Antes da realização da pesquisa, o professor foi orientado a preencher um termo de consentimento para podermos fazer uso das informações obtidas na entrevista para compor esta pesquisa. A coleta dos dados ocorreu no período de vinte e sete de setembro a vinte e dois de outubro de Ao total, participaram da pesquisa vinte e cinco professores, sendo que as entrevistas foram realizadas individualmente, com duração de vinte e cinco à trinta minutos. A análise das entrevistas foi realizada através da categorização das respostas, seguindo as categorias da pesquisa qualitativa. A base teórica utilizada na análise dos dados tem como referências, pesquisadores como Reigota, Sato, PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais), PCSC (Proposta Curricular de Santa Catarina), PRONEA (Programa Nacional de Educação Ambiental), Loureiro, Freire, Foscheira, Boff, Carvalho e Brugger.

31 31 CAPÍTULO IV 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram realizadas entrevistas em cinco Escolas Estaduais do Município de Chapecó, com vinte e cinco professores, num total de cinco professores por escola. Nas entrevistas buscamos analisar a Educação Ambiental desenvolvida nestas Escolas e quais os principais desafios enfrentados no desenvolvimento desta temática. Para tanto, apresenta-se a seguir o resultado das entrevistas. Na primeira pergunta buscou-se conhecer o conceito de Educação Ambiental entre os professores. Os resultados estão descritos na Tabela 1. Tabela 1: Conceito de educação Ambiental dos Professores entrevistados, Chapecó Categoria Respostas Conscientização, conservação e Conscientização, compreensão e discussão dos problemas ambientais / Alternativas de conservação e conscientização para o desenvolvimento sustentável / atividades que preservação do Meio levam ao conhecimento sobre preservação e cuidado com o meio ambiente / proteção. Ambiente (18-72%) Cuidado e Cuidado e responsabilidade com a vida do planeta/ Tudo o que está relacionado com o responsabilidade com o Meio Ambiente (12-48%) meio ambiente (nós e o meio)/ensinar e estudar práticas que mostrem responsabilidade com o meio ambiente/ respeitar a vida do planeta/ conscientização dos perigos causados pelas pessoas em relação ao meio ambiente Uso consciente dos recursos naturais (5-20%) Uso consciente dos recursos/ Preservar, conservar, cultivar, reciclar, separar materiais/ economizar, água, luz, entre outras coisas Estudo do espaço Estudo do espaço em que vivemos (1-4%) Fonte: Entrevista realizada nas Escolas A, B, C, D e E

32 32 Pôde-se observar que para 72% dos professores a Educação Ambiental é concebida como conscientização e compreensão dos problemas ambientais para a conservação do Meio Ambiente Conforme falas dos entrevistados, Educação Ambiental é: Conhecer, compreender e discutir a realidade e problemáticas ambientais. É desenvolver alternativas de conservação e conscientização para um desenvolvimento sustentável (professor N. S.), É todo trabalho voltado a conservação, proteção e conscientização da importância do mesmo à humanidade (professor A. S.), Somos nós e a relação que temos com o meio ambiente. Educação é conscientizar para o uso racional dos recursos disponível. Para que haja um desenvolvimento sustentável (professor L. G.). Os conceitos apresentados pela maioria dos professores refletem o conceito da Proposta Curricular de Santa Catarina, onde afirma que: Educação ambiental é contribuir para a formação de cidadãos conscientes e críticos, capazes para decidirem e atuarem na realidade socioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, esta assume uma ampla dimensão, atingindo praticamente todas as áreas do currículo, podendo ser entendida como um sinônimo do que se entende, hoje, por educação escolar (SANTA CATARINA, 1998, p. 47). A segunda resposta mais citada com 48% das respostas se refere à educação ambiental como cuidado e responsabilidade com o meio ambiente. Através desse conceito pode-se verificar a necessidade do nosso compromisso e responsabilidade com as questões ambientais. Para termos cuidado e responsabilidade com o meio ambiente, precisamos nos sentir parte dele e entender que sem ele não há vida. Segundo Boff: Na prática a sociedade deve mostrar-se capaz de assumir novos hábitos e de projetar um tipo de desenvolvimento que cultive o cuidado com os equilíbrios ecológicos e funcione dentro dos limites impostos pela natureza. Não significa voltar ao passado, mas oferecer um novo enfoque para o futuro comum. Não se trata simplesmente de não consumir, mas de consumir responsavelmente (BOFF, 1999, p. 137).

33 33 O cuidado com o meio, ou seja a preocupação, é a base para qualquer mudança de hábito, Sem cuidado deixamos de ser humanos (BOFF, 1999, p. 89). E desta forma deixamos de nos sentir parte integrante do meio ambiente. Sendo assim a educação ambiental vem para contribuir a busca pela harmonia no uso dos recursos naturais, para garantir assim uma mudança no estilo de vida a qual integra o homem e o meio ambiente. Na segunda pergunta buscou-se saber se a escola desenvolve Educação Ambiental. Dos Professores entrevistados, 92% responderam que SIM, que a sua escola desenvolve educação ambiental e apenas 8% professores responderam que NÃO. Na mesma pergunta buscou-se saber como a educação Ambiental é desenvolvida nestas escolas. Evidenciou-se que a educação ambiental é desenvolvida através de atividades diferenciadas como apresenta o gráfico de número 1, a seguir: Gráfico 1: Como a Educação Ambiental é desenvolvida nas Escolas. Fonte: Entrevista realizada nas Escolas A, B, C, D e E.

34 34 Através do gráfico 1 pôde-se perceber que 48% das escolas buscam desenvolver a Educação Ambiental, através de discussões no currículo e projetos. Conforme a proposta curricular de Santa Catarina (1998, p.51) A educação ambiental deverá ser trabalhada na escola como processo educacional em todas as instâncias de formação e disciplinas do currículo, pois independe de efemérides, datas comemorativas, etc.. A segunda atividade mais citada, com 48%, foi a reciclagem de lixo, e conforme as respostas, é organizada pelos professores em determinadas épocas do ano, sendo a mesma multidisciplinar. Conforme Proposta Curricular de Santa Catarina, Deve-se salientar a preferência por projetos multi e interdisciplinares; entretanto, quando da impossibilidade de se trabalhar desta forma, nada impede que o educador, somente com o conteúdo, técnicas e materiais disponíveis, inicie o seu trabalho (SANTA CATARINA, 1998, p. 57). A reciclagem de lixo é um tema que pode ser abordado em todas as disciplinas, ou seja é um tema multi e interdisciplinar e de extrema importância, sendo o mesmo o inicio de uma importante contribuição para o meio em que vivemos. Percebe-se pelos resultados, que as atividades de Educação Ambiental desenvolvidas nas escolas são variadas, e não são atividades apenas pontuais, possibilitando aos alunos a construção de conceitos, conhecimento e compromissos a partir da realidade ambiental local. Na terceira pergunta buscou-se saber quais as disciplinas que estavam envolvidas no desenvolvimento da Educação Ambiental nas escolas. Os dados estão representados através do gráfico 2.

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