CONTA GERAL DO ESTADO

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1 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Direcçã-Geral d Orçament CONTA GERAL DO ESTADO ANO DE 2008 VOLUME I

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3 Cn ta Ge r a l d Es ta d de ACRÓNIMOS AA ABDR AC ACSS ACT AdL AdR ADSE AE AFN AFP AL AMA ANA ANCP ANPC ANSR AP APDL APL AR ARS ARSLVT ASAE ATA BCE BEI BP BRISA BT CA CAd CARRIS CCDR CCDRLVT CCDRN CCE CCSCI CD Arsenal d Alfeite Anex a Balanç e à Demnstraçã ds Resultads Administraçã Central Administraçã Central d Sistema de Saúde Autridade para as Cndições de Trabalh Administraçã Lcal Administraçã Reginal Direcçã-Geral de Prtecçã Scial as Funcináris e Agentes da Administraçã Pública Área d Eur Autridade Flrestal Nacinal Acções de frmaçã prfissinal Autarquias Lcais Agência para a Mdernizaçã Administrativa Aerprts de Prtugal, SA Agência Nacinal de Cmpras Públicas, EPE Autridade Nacinal de Prtecçã Civil Autridade Nacinal de Segurança Rdviária Administraçã Pública Administraçã ds Prts d Dur e Leixões, SA Administraçã d Prt de Lisba, SA Assembleia da República Administraçã Reginal de Saúde Administraçã Reginal de Saúde de Lisba e Vale d Tej Autridade de Segurança Alimentar e Ecnómica Aercndr Transprtes Aéres, SA Banc Central Eurpeu Banc Eurpeu de Investiment Banc de Prtugal Aut-estradas de Prtugal, SA Bilhetes d Tesur Certificads de Afrr Cnselh de Administraçã Cmpanhia Carris de Ferr de Lisba, SA Cmissã de Crdenaçã e Desenvlviment Reginal Cmissã de Crdenaçã e Desenvlviment Reginal de Lisba e Vale d Tej Cmissã de Crdenaçã e Desenvlviment Reginal d Nrte Central de Cmpras d Estad Cnselh Crdenadr d Sistema de Cntrl Intern da Administraçã Financeira d Estad Cnselh Directiv

4 4 V l u m e I CE CEDIC CGA CGD CGE CIEC CIMI CIRC CIRS CIS CISV CIUC CIVA CNCAP CNCCR CNP CP CPCOM CSE CSR CSS CT CTT DGADR DGAE DGAEP DGAIEC DGAJ DGAL DGARTES DGC DGCI DGDR DGEG DGIE DGITA DGO DGRF DGRHE DGRS DGSP DGSS Cmunidade Eurpeia Certificads Especiais da Dívida Pública Caixa Geral de Apsentações, IP Caixa Geral de Depósits, SA Cnta Geral d Estad Códig ds Impsts Especiais sbre Cnsum Códig d Impst Municipal sbre Imóveis Códig d Impst sbre Rendiment das Pessas Clectivas Códig d Impst sbre Rendiment das Pessas Singulares Códig d Impst d Sel Códig d Impst sbre Veículs Códig d Impst Únic de Circulaçã Códig d Impst sbre Valr Acrescentad Cmissã de Nrmalizaçã Cntabilística da Administraçã Pública Cmissã Nacinal para as Cmemrações d Centenári da República Centr Nacinal de Pensões Caminhs de Ferr Prtugueses, SA Explraçã de Espaçs Cmerciais da CP, SA Cnselh Superir de Estatística Cntribuiçã de Serviç Rdviári Cnta da Segurança Scial Códig d Trabalh Crreis de Prtugal, SA Direcçã-Geral da Agricultura e Desenvlviment Rural Direcçã-Geral das Actividades Ecnómicas Direcçã-Geral da Administraçã e Empreg Públic Direcçã-Geral das Alfândegas e ds Impsts Especiais sbre Cnsum Direcçã-Geral da Administraçã da Justiça Direcçã-Geral das Autarquias Lcais Direcçã-Geral das Artes Direcçã-Geral d Cnsumidr Direcçã-Geral ds Impsts Direcçã-Geral d Desenvlviment Reginal Direcçã-Geral de Energia e Gelgia Direcçã-Geral de Infra-Estruturas e de Equipaments Direcçã-Geral de Infrmática e Api as Serviçs Tributáris e Aduaneirs Direcçã-Geral d Orçament Direcçã-Geral ds Recurss Flrestais Direcçã-Geral de Recurss Humans da Educaçã Direcçã-Geral da Reinserçã Scial Direcçã-Geral ds Serviçs Prisinais Direcçã-Geral da Segurança Scial

5 Cn ta Ge r a l d Es ta d de DGT DGTC DGTF DL DLEO DOMUS DPP DR DRA DRABI DRADR DRAP DRAPC DRAPLVT DRARO DRE DReg DRELVT DRE-LVT DUC EBF ECP EDIA EDP EFM EGE EIA EM EMA EMGFA EP EPC EPE ERP EUA FA FAT FBCF FCR FCT FDUL FEADER Direcçã-Geral d Tesur Direcçã-Geral d Tribunal de Cntas Direcçã-Geral d Tesur e Finanças Decret-Lei Decret-lei de execuçã rçamental Sistema de Infrmaçã Cntabilística das Câmaras Municipais Departament de Prspectiva e Planeament Diári da República Direcçã Reginal de Agricultura Direcçã Reginal de Agricultura da Beira Interir Direcçã Reginal de Agricultura e Desenvlviment Rural Direcçã Reginal de Agricultura e Pescas Direcçã Reginal de Agricultura e Pescas d Centr Direcçã Reginal de Agricultura e Pescas de Lisba e Vale d Tej Direcçã Reginal de Agricultura d Ribatej e Oeste Direcçã Reginal de Ecnmia Decret Regulamentar Direcçã Reginal de Educaçã de Lisba e Vale d Tej Direcçã Reginal de Ecnmia de Lisba e Vale d Tej Dcument Únic de Cbrança Estatut ds Benefícis Fiscais Eurpean Cmmercial Paper Empresa de Desenvlviment da Infraestrutura d Alqueva, EPE EDP Gestã da Prduçã de Energia, SA Estabeleciments Fabris Militares Encargs Gerais d Estad Equipa de Instalaçã e Api Estatut d Mecenat Empresa de Meis Aéres, SA Estad-Mair-General das Frças Armadas Empresa Pública Entidade Pública de Cmpras Entidade Pública Empresarial Enterprise Resurce Planning Estads Unids da América Frças Armadas Fund de Acidentes de Trabalh Frmaçã bruta de capital fix Fund de Certificads de Refrma Fundaçã para a Ciência e Tecnlgia, IP Faculdade de Direit da Universidade de Lisba Fund Eurpeu Agrícla de Desenvlviment Rural

6 6 V l u m e I FEAGA FED FEDER FEFSS FEOGA FET FFC FGA FLUL FMDUL FPC FRDP FRI FRV FSE FSS FTP GBP GEP GEPE GESTNAVE GNR GOP GPERI GPP HSJ HSTV IA IABA IAPMEI IARA IAS ICNB ICP-ANACOM IDP IDT IEC IEFP IESM IFAP IFDR IGAC Fund Eurpeu Agrícla de Garantia Reserva Federal ds Estads Unids da América Fund Eurpeu de Desenvlviment Reginal Fund de Estabilizaçã Financeira da Segurança Scial Fund Eurpeu de Orientaçã e de Garantia Agrícla Fund de Estabilizaçã Tributári Fund de Fment Cultural Fund de Garantia Autmóvel Faculdade de Letras da Universidade de Lisba Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisba Fund Prtuguês de Carbn Fund de Regularizaçã da Dívida Pública Fund de Relações Internacinais Fund de Renda Vitalícia Fund de Scial Eurpeu Fund de Scrr Scial File Transfer Prtcl Great Britain Punds Gabinete de Estratégia e Planeament Gabinete de Estatística e Planeament da Educaçã GESTNAVE Prestaçã de Serviçs Industriais, SA Guarda Nacinal Republicana Grandes Opções d Plan Gabinete de Planeament, Estratégia e Relações Internacinais Gabinete de Planeament e Plíticas Hspital de S. Jã Hspital de S. Tetóni - Viseu Impst Autmóvel Impst sbre Álcl e as Bebidas Alcólicas Institut de Api às Pequenas e Médias Empresas e à Invaçã, IP Inspecçã Administrativa Reginal da Regiã Autónma ds Açres Internatinal Accunting Standards Institut da Cnservaçã da Natureza e da Bidiversidade Institut das Cmunicações de Prtugal Autridade Nacinal das Cmunicações Institut d Desprt de Prtugal, IP Institut da Drga e da Txicdependência, IP Impsts Especiais sbre Cnsum Institut d Empreg e da Frmaçã Prfissinal, IP Institut de Estuds Superires Militares, IP Institut de Financiament da Agricultura e Pescas, IP Institut Financeir para Desenvlviment Reginal, IP Inspecçã-Geral das Actividades Culturais

7 Cn ta Ge r a l d Es ta d de IGAI IGAL IGAOT IGAP IGAS IGCP IGDC IGDN IGE IGESPAR IGF IGFCSS IGFIJ IGFPJ IGFSE IGFSS IGIF IGMCTES IGMTSS IGOPTC IGSJ IH IHPC IHT II IM IMC IMI IMT IMTT INAG InCI INCM INE INEM INFARMED InIR INPI INR INRB IP IPC Inspecçã-Geral da Administraçã Interna Inspecçã-Geral da Administraçã Lcal Inspecçã-Geral d Ambiente e d Ordenament d Territóri Inspecçã-Geral da Agricultura e Pescas Inspecçã-Geral das Actividades em Saúde Institut de Gestã da Tesuraria e d Crédit Públic, IP Inspecçã-Geral Diplmática e Cnsular Inspecçã-Geral da Defesa Nacinal Inspecçã-Geral da Educaçã Institut de Gestã d Patrimóni Arquitectónic e Arquelógic Inspecçã-Geral de Finanças Institut de Gestã de Funds de Capitalizaçã da Segurança Scial Institut de Gestã Financeira e Infra-estruturas da Justiça, IP Institut de Gestã Financeira e Patrimnial da Justiça Institut de Gestã d Fund Scial Eurpeu Institut de Gestã Financeira da Segurança Scial Institut de Gestã Infrmática e Financeira da Saúde Inspecçã-Geral d Ministéri da Ciência, Tecnlgia e Ensin Superir Inspecçã-Geral d Ministéri d Trabalh e da Slidariedade Scial Inspecçã-Geral das Obras Públicas, Transprtes e Cmunicações Inspecçã-Geral ds Serviçs de Justiça Institut Hidrgráfic, IP Índice Harmnizad de Preçs n Cnsumidr Isençã de hrári de trabalh Institut de Infrmática Institut de Meterlgia, IP Institut ds Museus e da Cnservaçã Impst Municipal sbre Imóveis Impst Municipal sbre as Transmissões Onersas de Imóveis Institut da Mbilidade e ds Transprtes Terrestres Institut da Água, IP Institut da Cnstruçã e d Imbiliári, IP Imprensa Nacinal Casa da Meda, SA Institut Nacinal de Estatística, IP Institut Nacinal de Emergência Médica, IP Autridade Nacinal da Farmácia e d Medicament, IP Institut de Infra-Estruturas Rdviárias, IP Institut Nacinal da Prpriedade Industrial, IP Institut Nacinal para a Reabilitaçã, IP Institut Nacinal de Recurss Bilógics, IP Institut Públic Índice de Preçs n Cnsumidr

8 8 V l u m e I IPE IPS IPSS IPTM IR IRC IRFM IRN IRS IS ISP ISS ISV IT ITIJ ITP IUC IVA IVV LBSS LEO LFL LGT LMPQF LNEC LNEG LOE LPM LUSA MAC MADRP MAI MAOTDR MC MCTES MDN ME MEI METROCOM MFAP MJ ML Investiments e Participações Empresariais Institut Prtuguês d Sangue Instituições particulares de slidariedade scial Institut Prtuári e ds Transprtes Marítims, IP Impsts sbre rendiment Impst sbre Rendiment das Pessas Clectivas Inspecçã Reginal de Finanças da Regiã Autónma da Madeira Institut ds Regists e d Ntariad, IP Impst sbre Rendiment das Pessas Singulares Impst d Sel Impst sbre s Prduts Petrlífers e Energétics Institut da Segurança Scial, IP Impst sbre Veículs Impst de cnsum sbre Tabac Institut das Tecnlgias de Infrmaçã na Justiça, IP Institut d Turism de Prtugal Impst Únic de Circulaçã Impst sbre Valr Acrescentad Institut da Vinha e d Vinh, IP Lei de Bases da Segurança Scial Lei de Enquadrament Orçamental Lei de Finanças Lcais Lei Geral Tributária Labratóri Militar de Prduts Químics e Farmacêutics Labratóri Nacinal de Engenharia Civil, IP Labratóri Nacinal de Energia e Gelgia Lei d Orçament d Estad Lei de Prgramaçã Militar Agência de Ntícias de Prtugal, SA Maternidade Alfred da Csta Ministéri da Agricultura, d Desenvlviment Rural e das Pescas Ministéri da Administraçã Interna Ministéri d Ambiente, d Ordenament d Territóri e d Desenvlviment Rural Ministéri da Cultura Ministéri da Ciência, Tecnlgia e Ensin Superir Ministéri da Defesa Nacinal Ministéri da Educaçã Ministéri da Ecnmia e Invaçã METROCOM Explraçã de Espaçs Cmerciais, SA Ministéri das Finanças e da Administraçã Pública Ministéri da Justiça Metrplitan de Lisba

9 Cn ta Ge r a l d Es ta d de MM MNE MOPTC MP MS MTSS NATO NAV NIC OE OET OGFE OGME OSS OT PARPÚBLICA PAYSHOP PCM PDE PEC PGR PIB PIDDAC PJ PLC PMOT PMQAP PNB PNBEPH POC POCISSSS POCP POPH PPP PPTH PRACE PRIME PSP PTE QCA QREN Manutençã Militar Ministéri ds Negócis Estrangeirs Ministéri das Obras Públicas, Transprtes e Cmunicações Metrplitan d Prt Ministéri da Saúde Ministéri d Trabalh e da Slidariedade Scial Organizaçã d Tratad d Atlântic Nrte NAV Prtugal, EPE Navegaçã Aérea de Prtugal Nrmas Internacinais de Cntabilidade Orçament d Estad Operações específicas d Tesur Oficinas Gerais de Fardament e Equipament Oficinas Gerais de Material de Engenharia Orçament da Segurança Scial Obrigações d Tesur Participações Públicas (SGPS), SA Payshp Prtugal, SA Presidência d Cnselh de Ministrs Prcediment ds Défices Excessivs Plan de Estabilidade e Cresciment Prcuradria-Geral da República Prdut intern brut Prgrama de Investiments e de Despesas de Desenvlviment da Administraçã Central Plícia Judiciária Pedid de libertaçã de crédit Plans Municipais de Ordenament d Territóri Prgrama de Mdernizaçã e Qualificaçã da Administraçã Pública Prdut Nacinal Brut Prgrama Nacinal de Barragens de Elevad Ptencial Hidreléctric Plan Oficial de Cntabilidade Plan Oficial de Cntabilidade das Instituições Públicas d Sistema de Slidariedade e de Segurança Scial Plan Oficial de Cntabilidade Pública Prgrama Operacinal d Ptencial Human Parcerias públic-privadas Prgrama Pagar a Temp e Hras Prgrama de Reestruturaçã da Administraçã Central d Estad Prgrama de Incentivs à Mdernizaçã da Ecnmia Plícia de Segurança Pública Plan Tecnlógic da Educaçã Quadr Cmunitári de Api Quadr de Referência Estratégic Nacinal

10 10 V l u m e I RA RAA RAFE RAM RCM RCP REFER REN RGIT RH RIAP RIAP II RITI RNAP RNB RPC RPT RTP RVCR SA SANEST SAS SATA SCC SCCP SCE SCI SCML SCR SCUT SEAV SEC SEE SEF SEFQRH SEIP SENM SFA SG SGA SGI SGMC Regiã Autónma Regiã Autónma ds Açres Refrma da Administraçã Financeira d Estad Regiã Autónma da Madeira Resluçã d Cnselh de Ministrs Remunerações certas e permanentes Rede Ferrviária Nacinal, EP Rede Eléctrica Nacinal, SA Regime Geral das Infracções Tributárias Recurss Humans Recenseament ds Imóveis da Administraçã Pública Recenseament ds Imóveis da Administraçã Pública 2.ª fase Regime d Impst sbre Valr Acrescentad nas Transmissões Intracmunitárias Repsições nã abatidas ns pagaments Rendiment Nacinal Brut Recurss Própris Cmunitáris Recurss Própris Tradicinais Rádi e Televisã de Prtugal, SA Regime de Vinculaçã, Carreiras e Remunerações Sciedade Anónima Saneament da Csta d Estril, SA Serviçs de Acçã Scial Sciedade Açreana de Transprtes Aéres Sistema Central de Cntabilidade Sistema Central de Cntrats Plurianuais Sistema de Cbranças d Estad Sistema de Cntrl Intern da Administraçã Financeira d Estad Santa Casa da Misericórdia de Lisba Sistema Central de Receitas Sem cust para utilizadr Secçã Especializada de Avaliaçã de Serviçs Sistema Eurpeu de Cntas Sectr Empresarial d Estad Serviç de Estrangeirs e Frnteiras Secçã Especializada de Frmaçã e Qualificaçã de Recurss Humans Secçã Especializada de Infrmaçã e Planeament Secçã Especializada de Nrmas e Metdlgias Serviçs e funds autónms Secretaria-Geral Salds da gerência anterir Sistema de Gestã de Interfaces Secretaria-Geral d Ministéri da Cultura

11 Cn ta Ge r a l d Es ta d de SGMEI SGMJ SGPCM SGPS SGR SGT SI/TI SIADAP SIADAP1 SIAudit SIBS SIC SIC-PIDDAC SIED SIGO SIMAB SIRP SIS SME SNCP SNS SOE SPA SRH SS SSAP SSS STCP TAP TC TIC TMU TP UE UL Secretaria-Geral d Ministéri da Ecnmia e Invaçã Secretaria-Geral d Ministéri da Justiça Secretaria-Geral da Presidência d Cnselh de Ministrs Sciedade Gestra de Participações Sciais Sistema de Gestã de Receitas Sistema de Gestã de Tesuraria Sistemas de infrmaçã/tecnlgias de infrmaçã Sistema Integrad de Avaliaçã e Gestã d Desempenh na Administraçã Pública Subsistema de Avaliaçã d Desempenh ds Serviçs da Administraçã Pública Sistema de Infrmaçã das Auditrias d Sistema de Cntrl Intern da Administraçã Financeira d Estad Sciedade Interbancária de Serviçs Sistema de Infrmaçã Cntabilística Sistema de Infrmaçã Cntabilística d Prgrama de Investiments e de Despesas de Desenvlviment da Administraçã Central Serviçs de Infrmações Estratégicas de Defesa Sistema de Infrmaçã para a Gestã Orçamental Sciedade Instaladra de Mercads Abastecedres, SA Sistema de Infrmaçã da República Prtuguesa Serviç de Infrmações e Segurança Sistema de Mbilidade Especial Sistema Nacinal de Cmpras Públicas Serviç Nacinal de Saúde Sistema d Orçament d Estad Sectr Públic Administrativ Sistema de Gestã de Recurss Humans Segurança Scial Serviçs Sciais da Administraçã Pública Sistema de Segurança Scial Sciedade de Transprtes Clectivs d Prt, SA TAP Transprtes Aéres Prtugueses, SGPS, SA Tribunal de Cntas Tecnlgias de Infrmaçã e Cmunicaçã Taxa Municipal Urbana Turism de Prtugal, IP Uniã Eurpeia Universidade de Lisba

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13 Cn ta Ge r a l d Es ta d de CONTA GERAL DO ESTADO DE 2008 SÍNTESE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL CONTA CONSOLIDADA DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL E SEGURANÇA SOCIAL Em 2008, na óptica da cntabilidade pública, registu-se um défice glbal da cnta cnslidada da AC e SS de 3.187,7 milhões de eurs, que crrespnde a 1,9 pr cent d PIB. Este valr representa uma melhria de cerca de 360 milhões de eurs face a valr registad em 2007 e representa uma reduçã d défice de cerca de 0,3 pnts percentuais. A melhria d sald glbal da AC e SS face a 2007, em cerca de 360,4 milhões de eurs, cmpara cm a melhria verificada de 2006 para 2007 de cerca de 1.878,8 mil milhões de eurs. Esta desaceleraçã na cnslidaçã rçamental ficu a dever-se em larga medida a cmprtament da receita, em particular à receita fiscal e cntributiva que aumentu 779 milhões de eurs em 2008, mntante que cmpara cm aument de cerca de milhões de eurs, em Em 2008, diferentemente de 2007, mair cntribut para a cnslidaçã rçamental prvei d sald de capital que registu um aument de 1.846,5 milhões de eurs, qual inclui a receita de cncessões hídricas n mntante de milhões de eurs. A execuçã de 2008, n que cncerne a cmparaçã cm 2007, deve n entant ser qualificada, quer quant às despesas, quer quant às receitas. As receitas glbais da AC e da SS registaram uma taxa de cresciment de 4,3 pr cent, mens 3,5 pnts percentuais que cresciment verificad em 2007, e verificaram-se ainda alterações significativas na sua estrutura e n impact sbre sald glbal. A reduçã, de cerca de 2,4 pr cent, na receita ds impsts indirects, deve-se em parte à cnsignaçã da CSR, a qual tem impact de igual mntante d lad da despesa cm a eliminaçã das transferências para a EP Estradas de Prtugal, SA, e à desaceleraçã da actividade ecnómica. A receita d IVA e d ISV reflecte as alterações legislativas, respectivamente, de reduçã da taxa nrmal de 21 para 20 pr cent, a partir de Julh de 2008, e de desagravament fiscal ds veículs mens pluentes. Relativamente à receita nã fiscal, prveniente de atribuiçã de cncessões hídricas n mntante de milhões de eurs (registad em utras receitas de capital), cerca de 466 milhões de eurs fram usads para pagament à REN (registad em subsídis) n âmbit da amrtizaçã d défice tarifári. A despesa da AC e da SS aumentu 3,5 pr cent face a 2007, que representu uma desaceleraçã de 0,7 pnts percentuais face a cmprtament verificad em Esta desaceleraçã beneficiu, pr um lad, d fim d financiament à EP Estradas de Prtugal, SA, pr via das transferências d

14 14 V l u m e I PIDDAC, mas fi cntrariada, pr utr lad, pela amrtizaçã d défice tarifári à REN e pel pagament de despesa cm assunçã de passivs e respnsabilidades anterirmente registada em OET e que passu em 2008 a ser registada cm despesa rçamental. A despesa cm pessal praticamente nã cresceu na AC e SS, reduzind mais uma vez seu pes n PIB. Esta evluçã ficu a dever-se nã só a efeit de empresarializaçã de hspitais, mas também à cntençã n salári médi pr via d efeit cmpsiçã, d númer de funcináris, que resultu na quase estagnaçã em terms absluts das remunerações certas e permanentes, n Estad, nã bstante a actualizaçã salarial de 2,1 pr cent. Cnsiderand s salds sem transferências intersectriais, verificu-se que mair cntribut para a cnslidaçã rçamental da AC e SS se ficu a dever a subsectr Estad cm uma melhria, face a 2007, de cerca de 859 milhões de eurs. Em 2008, a despesa líquida cm activs financeirs d Estad atingiu mntante de 535,4 milhões de eurs, que representa um aument de 411 milhões de eurs, qual decrre principalmente d api financeir d Estad n âmbit ds prgramas de reduçã d praz médi de pagaments. Cmparativamente cm rçamentad, a execuçã da AC e da SS, de 2008, apresenta um sald glbal (excluind activs financeirs líquids) superir a previst em 1.442,7 milhões de eurs. Este resultad deriva de receitas superires a previst (+582,3 milhões de eurs) e de despesas inferires em cerca de 860,4 milhões de eurs. A perda de receita fiscal e cntributiva, de cerca de 946,6 milhões de eurs, fi mais d que cmpensada pela receita prveniente das cncessões hídricas (1.382 milhões de eurs). A receita de impsts indirects ficu abaix d previst em cerca de milhões de eurs, tend a receita líquida de IVA d Estad ficad abaix da previsã em 718 milhões de eurs, cerca de 5 pr cent mens que previst. A execuçã da receita nã fiscal da SS ficu abaix d rçamentad em cerca de 587 milhões de eurs devid fundamentalmente às transferências d FSE. Esta quebra na receita prveniente d FSE nã implica, prém um impact negativ n sald da SS. A execuçã da despesa da AC e SS abaix d previst em cerca de 860,4 milhões de eurs beneficiu significativamente da execuçã ds subsídis crrentes à frmaçã prfissinal (c-financiads pel FSE), na SS, que se situu abaix d rçamentad em cerca de 825 milhões de eurs. A AC apresenta despesa superir a rçamentad em cerca de 293,4 milhões (303,7 milhões excluind transferências para utrs subsectres), cntud este excess ficu a dever-se a pagament da amrtizaçã d défice tarifári à REN (466,2 milhões de eurs) que fi financiad pela receita de cncessã hídrica à EDP. A despesa ttal da AC e da SS representu 42,4 pr cent d PIB que representa mais 0,6 pnts percentuais d que estimad n Orçament. Prém, este agravament é devid a efeit revisã d PIB, sem qual a despesa em percentagem d PIB teria ficad abaix d rçamentad em cerca de 0,5 pnts percentuais.

15 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 1 CONTA CONSOLIDADA DA AC E SS 1 milhões de eurs Estad Funds e Serviçs Autónms Administraçã Central Segurança Scial Administraçã Central e Segurança Scial 1. RECEITAS CORRENTES , , , , ,5 Impsts directs ,3 22, ,5 0, ,5 Impsts indirects ,0 312, ,3 691, ,2 Cntribuições de Segurança Scial 204, , , , ,7 Transferências Crrentes 1 016, , , , ,4 das quais: Outrs Subsectres 838, ,3 906, ,6 21,4 Rest d mund - UE 145, , ,5 453, ,8 Outras receitas crrentes 2 071, , ,3 716, ,8 2 DESPESAS CORRENTES , , , , ,8 Despesas em bens e serviçs , , ,0 500, ,2 Pessal , , ,9 364, ,9 Bens Serv. e Outras Desp. Crr , , ,2 136, ,3 Jurs e Outrs Encargs 4 886,5 18, ,1 2, ,6 Transferências Crrentes , , , , ,4 das quais: Outrs Subsectres ,1 932, ,9 907, ,0 Rest d mund - UE 1 618,4 14, ,1 9, ,3 Subsídis 1 145, , ,0 415, ,6 3. SALDO CORRENTE ,6 284, , , ,3 4.RECEITAS DE CAPITAL 1 921, , ,2 31, ,8 Transferências de Capital 120, , ,5 17, ,105 das quais: Outrs Subsectres 70,1 619,9 14,0 9,5 7,110 Rest d mund - UE 44,0 937,5 981,5 7,5 989,037 Outras receitas de capital 1 800,9 206, ,7 14, , DESPESAS DE CAPITAL 2 826, , ,9 73, ,2 Aquisiçã de bens de capital 700,9 511, ,5 32, ,1 Transferências de Capital 2 088, , ,9 41, ,5 das quais: Outrs Subsectres 1 933,1 226, ,1 6, ,6 Rest d mund - UE 0,1 1,1 1,2 0,1 1,3 Outras despesas de capital 36,9 6,6 43,6 0,0 43,6 6.SALDO GLOBAL ,8 380, , , ,7 (em percentagem d PIB) -3,1% 0,2% -2,9% 1,0% -1,9% 7. SALDO PRIMARIO -293,2 399,3 106, , ,9 (em percentagem d PIB) -0,2% 0,2% 0,1% 1,0% 1,0% 8. ACTIV. FIN. LIQ. DE REEMBOLSOS 535,4 143,1 678, , ,6 9. SALDO GLOBAL INCLUINDO ACT. FIN ,2 237, ,6 20, ,3 (em percentagem d PIB) -3,4% 0,1% -3,3% 0,0% -3,3% 1 O quadr da cnta cnslidada da AC e SS cnslida as transferências crrentes e de capital entre s subsectres Estad e SFA e entre AC e SS, tend-se prcedid a algumas alterações na cnslidaçã prévia intrasectrial efectuada n subsectr ds SFA para uma melhr acmdaçã das discrepâncias intersectriais. A acmdaçã das discrepâncias é feita prcurand a crrecçã nas rubricas nde as discrepâncias de regists entre a instituiçã pagadra e a recebedra sã mais frequentes. A cnta d Estad exclui, na receita, prdut da alienaçã de partes sciais de empresas e, na despesa, as transferências para FRDP. A cnta ds SFA tem cm fnte Mapa XXI da cnta cnslidada das receitas e das despesas ds SFA, anex à CGE, tend sid incluída a execuçã rçamental d FRDP e da AR. A cnta d FRDP exclui, na receita, as transferências d Estad relativas a prdut da alienaçã de partes sciais de empresas e, na despesa, a aplicaçã dessa transferência. A despesa cm subsídis, prcessada para utrs subsectres das AP, fi reclassificada em transferências crrentes. A cnta da SS tem cm fnte Mapa XXII da cnta cnslidada das receitas e despesas d sistema de SS, elabrada pel IGFSS. As receitas e as despesas da SS de e para a AC fram recnciliadas cm a infrmaçã prveniente da AC.

16 16 V l u m e I Intrduçã RELATÓRIO O OE para an de 2008 fi aprvad pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembr (rectificada pela Declaraçã de Rectificaçã n.º 2/2008, de 28 de Janeir), cmpreendend rçament da AC, d qual fazem parte quer s serviçs integrads, quer s SFA, e OSS. A LOE cmpreende ainda dispsições legais relativas a utrs aspects e a apresentaçã de mapas cm infrmaçã mais detalhada, cm seja a relativa a PIDDAC, despesas crrespndentes a prgramas, respnsabilidades cntratuais plurianuais e às transferências, a abrig das respectivas leis de finanças, para a AdR e a AdL. N desenvlviment d regime jurídic estabelecid na lei rçamental, e em cumpriment d dispst n n.º 2 d artig 43.º da LEO (Lei n.º 91/2001, de 20 de Agst, alterada e republicada pela Lei n.º 48/2004, de 24 de Agst), fi publicad DL n.º 41/2008, de 10 de Març (cm a Declaraçã de Rectificaçã n.º 27/2008, de 9 de Mai), cntend as dispsições necessárias à execuçã d OE. A elabraçã d OE para 2008 fi cncretizada tend em cnta as GOP para 2008, aprvadas e em anex à Lei n.º 31/2007, de 10 de Agst, que se inserem na estratégia de desenvlviment ecnómic e scial d país definida n Prgrama d XVII Gvern Cnstitucinal, bem cm nas GOP para (Lei n.º 52/2005, de 31 de Agst), n Plan Nacinal de Acçã para Cresciment e Empreg (PNACE), n PEC e n QREN. Em terms legislativs, salienta-se a publicaçã n decrrer de 2008 d DL n.º 18/2008, de 29 de Janeir, que, entrand em vigr seis meses depis, aprva Códig ds Cntrats Públics, que estabelece a disciplina aplicável à cntrataçã pública e regime substantiv ds cntrats públics que revistam a natureza de cntrat administrativ (rectificad pela Declaraçã de Rectificaçã n.º 18-A/2008, de 28 de Març, e alterad seu artig 4.º pel artig 12.º da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembr), a RCM n.º 34/2008, de 22 de Fevereir, que aprva prgrama de reduçã de prazs de pagaments a frnecedres de bens e serviçs pel Estad, denminad PPTH, tend a RCM n.º 191-A/2008, de 27 de Nvembr, aprvad Prgrama de Regularizaçã Extrardinária de Dívidas d Estad. A RCM n.º 70/2008, de 22 de Abril, que aprvu as rientações estratégias d Estad destinadas à glbalidade d SEE e ainda a Lei n.º 41/2008, de 13 de Agst, que estabeleceu as GOP para 2009, as quais apresentam estad da acçã gvernativa, cm destaque para períd mais recente de e identificam as principais linhas actuaçã plítica para A Plítica Ecnómica em 2008 e a Evluçã da Ecnmia Prtuguesa EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA EM 2008 Enquadrament Internacinal Em 2008, a ecnmia internacinal desaceleru significativamente, tend PIB mundial registad um cresciment de 3,1% (5,1% em 2007), cm destaque para enfraqueciment acentuad na parte

17 Cn ta Ge r a l d Es ta d de final d an, mment em que se assistiu à entrada em recessã de um grande númer de ecnmias avançadas. As ecnmias emergentes e em desenvlviment também desaceleraram, invertend a tendência de frte cresciment registad ns ans precedentes. Para esta evluçã cntribuiu impact da crise financeira internacinal, a quebra d sectr da cnstruçã n segment imbiliári ns EUA e em algumas ecnmias avançadas (cm Rein Unid, a Espanha e a Irlanda). N cas das ecnmias emergentes e em desenvlviment acresce ainda a reduçã d preç das matérias-primas (petróle e nã energéticas) n final de 2008 (Gráfic 1). GRÁFICO 1 PREÇO DAS MATÉRIAS-PRIMAS 155, ,0 115, ,0 75,0 55, ,0 100 Dez-05 Mar-06 Jun-06 Set-06 Dez-06 Mar-07 Jun-07 Set-07 Dez-07 Mar-08 Jun-08 Set-08 Dez-08 Fntes: DGEG e FMI. Preç Spt d Petróle Brent (USD/bbl, esc. esq.) Preç ds Prduts Alimentares (2005=100) A transmissã da crise ds mercads financeirs internacinais à ecnmia real, cnjugad cm aument da incerteza e a deteriraçã das perspectivas de cresciment e prcura glbal, amplificaram prcess recessiv em terms mundiais. A diminuiçã da prcura e a deteriraçã da cnfiança ds empresáris levu a adiament das decisões de investiment pr parte ds agentes ecnómics. Também a verificaçã de cndições mais restritivas na cncessã d crédit, em virtude da distribuiçã assimétrica de liquidez e d aument ds prémis de risc incrprads nas taxas de jur ds empréstims, cntribuiu para enfraqueciment ecnómic da generalidade ds países. Na primeira metade d an, frte cresciment ds preçs das matérias-primas (petróle e prduts alimentares) cntribuiu para a subida da taxa de inflaçã para a generalidade ds países, tend sid especialmente significativa para as ecnmias emergentes e em desenvlviment: 9,3% em 2008 ( valr mais elevad desta década) (Gráfic 1). As taxas de jur de curt praz diminuíram cnsideravelmente n últim trimestre d an, em linha cm a implementaçã de uma plítica mnetária mais acmdatícia cm vista a relançament das ecnmias. Após meads de Outubr, assistiram-se a mviments abrupts na evluçã das principais medas, tend n final d an crrespndid a uma depreciaçã d eur face a dólar e a iene, invertend a tendência ds últims ans.

18 18 V l u m e I QUADRO 2 PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA INTERNACIONAL PIB real Prcura Interna (taxa de variaçã, %) (taxa de variaçã, %) Vlume de Exprtações (taxa de variaçã, %) Sald Glbal das AP (% d PIB) Taxa de Desempreg (%) Taxa de Inflaçã Área d Eur (AE-15) 2,7 0,8 2,4 0,8 6,0 1,2-0,6-1,9 7,5 7,5 2,1 3,3 Uniã Eurpeia (UE-27) 2,9 0,9 3,0 0,9 5,0 1,6-1,6-2,3 7,1 7,0 2,4 3,7 Alemanha 2,5 1,3 1,1 1,7 7,5 2,7-0,2-0,1 8,4 7,3 2,3 2,8 Espanha 3,7 1,2 4,2 0,1 4,9 0,7 2,2-3,8 8,3 11,3 2,8 4,1 França 2,2 0,7 2,9 1,0 3,1 1,2-2,7-3,4 8,3 7,8 1,6 3,2 Rein Unid 3,0 0,7 3,5 0,6-4,1 0,1-2,7-5,5 5,3 5,6 2,3 3,6 EUA 2,0 1,1 1,4-0,1 8,4 6,3-2,8-5,9 4,6 5,8 2,8 3,8 Japã 2,4-0,7 1,3-0,8 8,4 1,7-2,5-2,9 3,9 3,9 0,0 1,4 Fnte: CE, Ecnmic Frecasts, Primavera IHPC, para s países da UE. (tv) Ns EUA, cresciment da actividade desaceleru, reflectind uma reduçã da prcura interna e um abrandament das exprtações particularmente acentuada na parte final d an. O investiment privad agravu-se, tend a cmpnente residencial diminuíd pel terceir an cnsecutiv. Mas, se n primeir semestre as restantes cmpnentes d PIB cmpensaram a quebra d investiment residencial, mesm já nã sucedeu n segund semestre, em que a deteriraçã das cndições financeiras internas e a desaceleraçã da ecnmia internacinal prvcaram enfraqueciment expressiv, quer d cnsum privad, quer das exprtações. A subida abrupta da taxa de desempreg para 7,2% em Dezembr de 2008 (5% n final de 2007) e a reduçã d valr d patrimóni financeir das famílias nrte-americanas, assciada à depreciaçã das suas participações n mercad de capitais e à diminuiçã ds preçs d imbiliári, cndicinaram a evluçã d cnsum privad. A ecnmia asiática, apesar de ter desacelerad, cntinuu a apresentar um elevad dinamism, destacand-se desempenh da China e da Índia, que registaram cresciments reais d PIB de 9 e 7,3%, respectivamente, e excedentes elevads da balança crrente. O an de 2008 fi desfavrável para a ecnmia japnesa, a qual apresentu um decréscim d PIB, reflectind sbretud uma quebra acentuada d investiment privad residencial e uma desaceleraçã acentuada das exprtações. A actividade ecnómica da UE desaceleru, tend sid extensível à generalidade ds países, destacand-se a reduçã mais prnunciada na Irlanda, na Finlândia, em Itália, em Espanha, n Rein Unid, na Suécia e ns Países Báltics. O enfraqueciment da actividade ecnómica fi particularmente significativ na área d eur, reflectind impact d agravament e generalizaçã da crise ecnómica e financeira sbra a prcura externa e sbre as decisões de cnsum e de investiment ds agentes ecnómics. O investiment diminuiu 0,2% (4,3% em 2007) e as exprtações desaceleraram para 1,2% (5,9% em 2007). Em 2008, especialmente a partir d quart trimestre, a generalidade ds Bancs Centrais ds países adptu uma plítica mnetária caracterizada pr uma reduçã das taxas de jur devid a agravament e generalizaçã da turbulência ns mercads financeirs e à medida que se trnaram evidentes as repercussões negativas da crise financeira sbre a ecnmia real e seu alastrament para as ecnmias emergentes. O BCE prcedeu a três descidas na sua taxa de jur de referência, para se situar n final d an em 2,5% (4% n final de 2007). A Reserva Federal ds EUA prsseguiu a tendência de reduçã das taxas de jur ficiais, iniciada em 2007, tend diminuíd a taxa ds federal funds, pr cinc

19 Cn ta Ge r a l d Es ta d de vezes, fixand-a n interval de [0 0,25%] n final d an de 2008 (4,25% n final de 2007), e Banc de Inglaterra também prcedeu à sua diminuiçã pr cinc vezes terminand em 2% n an de 2008 (5,5% n final de 2007) (Gráfic 2). GRÁFICO 2 - TAXAS DE JURO DE REFERÊNCIA DOS BANCOS CENTRAIS (em %) 6,0 5,0 4,0 5,25 5,75 3,0 2,0 1,0 0,0 Área d Eur EUA Rein Unid 2,00 0,25 Abr-04 Ag-04 Dez-04 Abr-05 Ag-05 Dez-05 Abr-06 Ag-06 Dez-06 Abr-07 Ag-07 Dez-07 Abr-08 Ag-08 Dez-08 Fntes: BCE; FED e Banc de Inglaterra. Durante 2008, as taxas de jur de curt praz diminuíram quer na área d eur quer ns EUA, tend a reduçã sid mais prnunciada ns EUA. De fact, a Euribr a 3 meses diminuiu para 3,3% em Dezembr de 2008 (4,9% em Dezembr de 2007) e ns EUA a Libr a 3 meses para 1,8% em Dezembr de 2008 (5% em Dezembr de As taxas de jur de lng praz registaram uma evluçã descendente, diminuiçã particularmente acentuada n cas ds EUA, que se situu em 2,4% n final de 2008 (4,1% n final de N decurs d an de 2008, assistiu-se a um mviment de fuga as activs de mair risc que se traduziu em quedas significativas ds índices blsistas internacinais. E, ainda, a intensificaçã da turbulência financeira na sequência da falência d banc de investiment Lehman Brthers, em Setembr, prvcu uma alteraçã na cmpsiçã da carteira ds agentes ecnómics, que substituíram instruments negciáveis cm risc de mercad pr activs mais líquids. A meda eurpeia registu uma apreciaçã de 2,7% em terms nminais efectivs n final de 2008 face a final de 2007 (6,3%, n final de 2007). Evluçã da Ecnmia Prtuguesa Em 2008, reflectind a evluçã muit desfavrável d enquadrament ecnómic mundial e, muit em particular, ds nsss principais parceirs cmerciais, a ecnmia prtuguesa desaceleru significativamente, registand um cresciment real nul (1,9% em 2007). A evluçã d PIB reflectiu, quer cntribut negativ da prcura externa líquida (que diminuiu de 0,1 pnts percentuais em 2007 para 1,1 pnts percentuais em 2008), quer abrandament significativ da prcura interna, decrrente da cntracçã d investiment (variaçã de -1,1% em terms reais, que cmpara cm 3,2% em 2007).

20 20 V l u m e I De referir que perfil intra-anual d cresciment d PIB, em terms reais, fi distint a lng de 2008, tend as quebras significativas das exprtações e d investiment registadas n últim trimestre d an cntribuíd decisivamente para resultad registad. As necessidades de financiament da ecnmia prtuguesa aumentaram 1,8 pnts percentuais d PIB para 10,2% em 2008, em resultad da evluçã d sald da balança de rendiments e, sbretud, da evluçã d sald da balança de bens, reflectind, essencialmente, s desenvlviments crrids na primeira metade d an assciads à alta d preç d petróle. O sald negativ das AP crrespndeu a 2,6% d PIB, mesm valr registad em A taxa média de desempreg em 2008 fi de 7,6%, diminuind 0,4 pnts percentuais face a A variaçã d empreg fi de 0,5%, acelerand ligeiramente face a an anterir (+0,3 pnts percentuais d que em 2007). O diferencial de cresciment da ecnmia prtuguesa face à média da área d eur cntinuu negativ (Gráfic 4). GRÁFICO 3 - CONTRIBUTOS PARA O CRESCIMENTO DO PIB GRÁFICO 4 - PIB (Taxa de variaçã hmólga, em vlume, %) (Taxa de variaçã hmólga e pnts percentuais) 4 3 Prcura interna (p.p) Prcura externa (p.p) PIB (VH) 4 3 Diferencial (p.p) PIB AE15 (VH) PIB Prtugal (VH) Fnte: INE. Fntes: INE e Eurstat. O desempenh mens favrável da prcura interna resultu da frte deteriraçã d investiment, enquant cnsum privad estabilizu e cnsum públic registu um ligeir aument. De fact, em 2008, cnsum privad cresceu 1,6% em terms reais (valr idêntic a 2007). Para este resultad fi determinante a aceleraçã bservada n cnsum ds bens crrentes, cuj cresciment se cifru em 1,9%, mais 0,6 pnts percentuais d que em Esta aceleraçã fez-se sentir, quer na categria ds bens alimentares, quer na categria ds bens nã alimentares e serviçs, embra tenha sid ligeiramente mais expressiva nesta última, que cmpensu a cntracçã marginal que crreu na cmpnente de bens duradurs. Em 2008, cnsum públic registu um cresciment de 0,5% em terms reais, aumentand seu pes n PIB em 0,4 pnts percentuais.

21 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Cm fi referid, investiment (FBCF) fi a cmpnente da prcura interna que registu cmprtament mais desfavrável, tend diminuíd 1,1% em terms reais face a an anterir. Salienta-se, n entant, que este resultad fi mtivad mairitariamente pel cmprtament da FBCF n 4.º trimestre d an, tend sid bservada uma quebra hmólga de 8,6% nesse períd. Pr tip de bens, a evluçã negativa registada n investiment em cnstruçã e n investiment em material de transprte (designadamente n 2.º semestre d an) cntribuiu para cmprtament desfavrável da FBCF, enquant investiment em prduts metálics e máquinas apresentu cmprtament mais dinâmic. As exprtações, cm uma quebra real de 0,5%, apresentaram uma frte deteriraçã face a cmprtament registad em 2007 (+7,5%, em terms hmólgs reais). Esta desaceleraçã verificu-se a lng d an, mas acentuu-se n 4.º trimestre de 2008, cm uma quebra de 8,9% em terms hmólgs. A evluçã das exprtações em 2008 resultu d cmprtament simultaneamente desfavrável das cmpnentes de bens e de serviçs. As exprtações de bens registaram uma quebra hmólga de 1,1% (que cmpara cm um cresciment hmólg de 5,7% em 2007) e as exprtações de serviçs desaceleraram de 13,5% em 2007 para 2,3% em 2008, em terms hmólgs. Analisand s dads da balança de mercadrias em terms hmólgs nminais, verifica-se que a quebra das exprtações de bens, em 2008, resultu da evluçã das exprtações intracmunitárias, que caíram 2,8% tend as exprtações extra-cmunitárias aumentad 13,5% nesse períd. Em linha cm a evluçã da actividade ecnómica, as imprtações desaceleraram (2,1% em 2008, que cmpara cm 5,5% em 2007), resultad, em grande parte, da evluçã desfavrável da prcura glbal. As imprtações, apesar de tud, mantiveram-se psitivas, tant em terms reais cm nminais. Em terms nminais, as imprtações aumentaram devid à cmpnente energética, designadamente devid a frte cresciment d preç ds cmbustíveis a lng de A cmpra de material aernáutic a lng da primeira metade de 2008 também impulsinu cresciment das imprtações. Desta frma, as necessidades de financiament da ecnmia prtuguesa, medidas pel défice cnjunt das Balanças Crrente e de Capital, aumentaram para 10,2% d PIB. N cnjunt de 2008, mercad de trabalh apresentu uma evluçã psitiva, cnsubstanciada num mair cresciment d empreg e numa diminuiçã da taxa de desempreg face a 2007, reflectind desfasament habitual face a cicl ecnómic. Esta evluçã fi influenciada pel desempenh psitiv a lng ds primeirs seis meses d an, uma vez que durante 2.º semestre cmprtament d mercad de trabalh fi cndicinad pels desenvlviments da crise ecnómica internacinal. O cresciment anual d empreg ttal (0,5%) ficu a dever-se as ganhs registads durante 1.º semestre, send de destacar frte cntribut d empreg feminin, que apesar da evluçã intraanual desfavrável manteve sempre um cmprtament psitiv. Num cntext em que se verificu um menr cresciment da ppulaçã activa prtuguesa e uma ligeira melhria da taxa de participaçã

22 22 V l u m e I (74,2% n grup etári ans, que cmpara cm 74,1% em 2008), empreg ttal beneficiu de um ligeir aument da taxa de empreg, a qual, em terms médis, se fixu em 57,8% durante 2008, 0,2 pnts percentuais acima d valr de QUADRO 3 - INDICADORES DA EVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA EM PORTUGAL Designaçã Unidade Cntas Nacinais 1 Prdut Intern Brut Milhões de Eurs PIB e cmpnentes da despesa Taxa de variaçã real (%) PIB 0,9 1,4 1,9 0,0 Cnsum privad 2,0 1,9 1,6 1,6 Cnsum públic 3,2-1,4 0,0 0,5 Frmaçã bruta de capital fix -0,9-0,7 3,2-1,1 Exprtações de bens e serviçs 2,0 8,7 7,5-0,5 Imprtações de bens e serviçs 3,5 5,1 5,6 2,1 Mercad de Trabalh Ppulaçã activa Milhares 5544,8 5587,3 5618,3 5624,9 Empreg ttal Milhares 5122,6 5159,5 5169,7 5197,8 Taxa de empreg (15-64 ans) em % 67,5 67,9 67,8 68,2 Taxa de desempreg em % 7,6 7,7 8,0 7,6 Preçs e Saláris Taxa de inflaçã (IPC) Taxa de variaçã (%) 2,3 3,1 2,5 2,6 Cntrataçã clectiva Taxa de variaçã (%) 2,7 2,7 2,9 3,1 Índice de cust d trabalh 2 Taxa de variaçã (%) 2,0 1,7 4,0 4,3 Salári miním nacinal Taxa de variaçã (%) 2,5 3,0 4,4 5,7 Cntas das Administrações Públicas Receita crrente em % d PIB 40,1 41,2 42,2 42,3 Impsts e cntribuições p/ segurança scial em % d PIB 36,0 36,7 37,5 37,5 Despesa crrente em % d PIB 43,4 42,9 42,2 43,2 Despesa primária em % d PIB 45,1 43,5 42,9 43,0 Sald glbal em % d PIB -6,1-3,9-2,6-2,6 Dívida bruta em % d PIB 63,6 64,7 63,5 66,4 Balança de Pagaments Balança crrente + Balança de capital em % d PIB -8,3-9,3-8,4-10,2 Balança crrente em % d PIB -9,8-10,4-9,6-11,7 Balança de mercadrias em % d PIB -10,2-9,7-9,8-10,5 Balança de capital em % d PIB 1,5 1,2 1,2 1,5 Agregads de Crédit Bancári 3 Crédit a sectr privad nã financeir Variaçã, em % (Dez) 7,7 8,7 9,9 7,1 Crédit a sciedades nã financeiras Variaçã, em % (Dez) 5,0 7,1 11,2 10,6 Crédit a particulares (inclui emigrantes) Variaçã, em % (Dez) 9,8 9,9 9,0 4,6 Taxas de Jur Taxa de rentabilidade das OT a taxa fixa a 10 ans em % (Dez) 3,4 4,1 4,5 4,0 Taxa de jur sbre salds Crédit a sciedades nã financeiras em % (Dez) 4,4 5,4 6,2 6,1 Crédit a particulares em % (Dez) 4,6 5,5 6,2 6,5 Depósit a praz, até 2 an em % (Dez) 2,1 2,7 3,6 Fntes: BP, INE, MFAP e MTSS. 4,0 1 INE - Cntas Nacinais Trimestrais. 2 Except AP e crrigid de dias úteis. 3 As taxas de variaçã anual sã calculadas cm base na relaçã entre salds de empréstims bancáris em fim de mês, ajustads de perações de titularizaçã, e transacções mensais, as quais sã calculadas a partir de salds crrigids de reclassificações, de abatiments a activ e de reavaliações cambiais e de preç. Nã inclui a cmpnente titulada. Em 2008, a ppulaçã desempregada diminuiu 4,8% em relaçã a 2007, revertend assim aument registad naquele an (+4,9%). Esta evluçã mtivu uma diminuiçã da taxa de desempreg para 7,6%, beneficiand sbretud as mulheres, cuja taxa de desempreg diminuiu de 9,6% para 8,8%. Em terms de grups etáris, a reduçã d desempreg beneficiu sbretud s indivídus cm idade cmpreendida entre s 25 e s 44 ans, que em 2008 apresentaram uma taxa de desempreg de 7,7% (mens 0,5 pnts percentuais que em 2007).

23 Cn ta Ge r a l d Es ta d de O desempreg de lnga duraçã registu, em 2008, uma reduçã de 3,2%, acentuand a evluçã favrável que havia crrid n an anterir (diminuiçã de 0,7%). Ainda assim, pel fact de a ppulaçã desempregada ttal ter diminuíd de frma mais acentuada, em terms médis, pes d desempreg de lnga duraçã aumentu ligeiramente em 2008, atingind 49,8% d desempreg ttal (+0,8 pnts percentuais que em 2007). Em 2008, a inflaçã média anual, medida pela variaçã anual d IPC, situu-se em 2,6%, representand um aument marginal de 0,1 pnts percentuais face a an anterir. O cmprtament da taxa de inflaçã média anual encerra uma elevada vlatilidade n preç ds bens a lng d an, explicada, fundamentalmente, pel cmprtament ds preçs ds bens energétics. De fact, a variaçã hmólga, em terms médis, d IPC de bens ns três primeirs trimestres fi de 2,9%, caind n 4.º trimestre para 0,7%, enquant a taxa de variaçã d IPC de serviçs manteve-se praticamente cnstante, em cerca de 3%, a lng de td an. O diferencial da taxa de inflaçã média anual face à área d eur, medid pel IHPC, inverteu-se em 2008, situand-se em -0,6 pnts percentuais (+ 0,3 pnts percentuais em 2007). Desde Setembr de 2007 que diferencial em terms hmólgs tem sid negativ, uma vez que s efeits da aceleraçã ds preçs ds bens energétics e ds prduts alimentares nã transfrmads têm sid inferires em Prtugal quand cmparads cm s da área d eur. N cntext de ampliaçã da crise financeira internacinal, assistiu-se, em 2008, a um nv acréscim de dificuldades de financiament das instituições financeiras para, numa fase psterir, terem-se prpagad a crédit bancári destinad a sectr privad nã financeir (empresas e famílias), qual fi sujeit a cndições mais difíceis e restritivas caracterizadas pr um aument ds prémis de risc. Durante s três primeirs trimestres de 2008, as taxas de jur bancárias mantiveram a tendência de subida iniciada n últim trimestre de 2005, evluçã que fi cndicinada pela elevada incerteza ns mercads financeirs internacinais, pela quebra de cnfiança generalizada e pela restriçã de ferta de funds n mercad mnetári interbancári n sentid de prevenir dificuldades de liquidez. Prém, n últim trimestre d an, perante a intensificaçã da crise ecnómica a nível glbal e a crrência de menres riscs para a estabilidade ds preçs, assistiu-se a uma inversã de tendência, tend dad lugar a uma reduçã das taxas de jur, particularmente acentuada n cas das perações de crédit às empresas nã financeiras, que se situu em 6,13% n final de 2008, sensivelmente igual a d an precedente. Prsseguind a tendência ds últims ans, aument d crédit as particulares desaceleru, assciad sbretud à evluçã descendente d crédit destinad à habitaçã que evluiu de um cresciment de 8,5% em 2007 para 4,3% em 2008, devid, em parte, à deteriraçã das perspectivas para mercad da habitaçã. Interrmpend a tendência de frte aceleraçã ds últims ans, cresciment d crédit destinad às sciedades nã financeiras abrandu ligeiramente para 10,6% em 2008 (11,2% em 2007), mviment assciad, em parte, à diminuiçã das necessidades de financiament para investiment.

24 24 V l u m e I As cndições financeiras a nível glbal fram significativamente afectadas pelas frtes quedas ds preçs ns mercads accinistas em O índice PSI-Geral registu uma reduçã de 50% em terms hmólgs, semelhante à verificada na área d eur, que cmpara cm um aument de 18% em Este cmprtament reflectiu adensar ds prblemas n sistema financeir a nível glbal e a sua crescente interacçã cm a desaceleraçã bservada e perspectivada da actividade ecnómica. Finanças Públicas em Prtugal NO CONTEXTO DAS FINANÇAS PÚBLICAS EUROPEIAS Em 2008, cntext das Finanças Públicas Eurpeias, de acrd cm s dads publicads pel Eurstat 2, apurads numa óptica de Cntabilidade Nacinal, é marcad pr uma evluçã negativa das psições rçamentais, reflex, designadamente, ds efeits da crise ecnómica. Verifica-se que, entre 2007 e 2008, tant para cnjunt ds Estads-Membrs da UE, cm para s Estads-Membrs da AE, prcess de cnslidaçã rçamental que se vinha a verificar ns últims ans fi interrmpid, mtivad em simultâne pr um aument da despesa e pela diminuiçã da receita. Em 2008, a despesa pública na AE crrespndia a 46,6 pr cent d PIB e a receita a 44,7 pr cent d PIB, enquant na UE, pes da despesa e receita em terms d PIB fi de, respectivamente, 46,8 e 44,5 pr cent. Em ambas as znas, de 2007 para 2008, verificu-se a situaçã anterirmente referida de aument d pes da despesa e diminuiçã d pes da receita. De 2007 para 2008, défice e a dívida pública, quer da UE, quer da AE, aumentaram apresentand, respectivamente, 2,3 e 61,5 pr cent d PIB para a UE e 1,9 e 69,3 pr cent d PIB na AE. Na UE, aument de 2,8 pnts percentuais d ráci da dívida pública deu rigem a que aquele cnjunt de Estads-Membrs ultrapassasse, enquant um td, valr de referência de 60 pr cent d PIB, estabelecid n Tratad da UE. N cas da AE, a dívida pública, que já em 2007 se situava acima ds 60 pr cent, registu um aument de 3,3 pnts percentuais face a an anterir, reflectind, para além d agravament d défice, um vlume significativ de aquisições de activs líquids financeirs. Em terms de défice públic, s valres apurads para 2008, apesar de registarem auments de, respectivamente, 1,5 pnts percentuais na UE e 1,3 pnts percentuais na AE, mantém-se abaix d limiar ds 3 pr cent de referência para aquele indicadr. Enquant em 2007, apenas a Grécia (da AE) e a Hungria apresentavam défices rçamentais acima ds 3 pr cent, em 2008, dez Estads-Membrs registaram défices superires a valr de referência (de 3 pr cent d PIB) definid n Tratad da UE, destacand-se entre eles a Irlanda cm um défice de 7,1 pr cent, que representa uma deteriraçã da sua psiçã rçamental em 7,3 pnts percentuais, passand de uma situaçã de superavit em 2007 para um défice significativ n an seguinte. 2 Fnte: Eurstat Eur-indicatrs, newsrelease 56/ Abril 2009; Eurstat Gvernment Finance Statistics, Summary tables 1/2009.

25 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Destaque ainda para a Hungria, que embra tend registad um défice de 3,4 pr cent, cnseguiu melhrar a sua psiçã rçamental entre 2007 e 2008 em 1,5 pnts percentuais N glbal ds Estads-Membrs, cinc registaram uma melhria n valr d sald rçamental, vinte e um Estads-Membrs piraram e apenas um manteve mesm nível de sald rçamental de 2007 para QUADRO 4 SALDO ORÇAMENTAL E DÍVIDA PÚBLICA, EM PERCENTAGEM DO PIB, NA UE E AE (em percentagem d PIB) Variações Sald Orçamental Dívida Pública Sald Orçamental Dívida Pública Sald Orçamental Dívida Pública Alemanha -0,2 65,1-0,1 65,9 0,0 0,8 Áustria -0,5 59,4-0,4 62,5 0,1 3,1 Bélgica -0,2 84,0-1,2 89,6-1,0 5,6 Chipre 3,4 59,4 0,9 49,1-2,5-10,2 Eslváquia -1,9 29,4-2,2 27,6-0,3-1,7 Eslvénia 0,5 23,4-0,9 22,8-1,4-0,6 Espanha 2,2 36,2-3,8 39,5-6,0 3,3 Finlândia 5,2 35,1 4,2 33,4-1,1-1,7 França -2,7 63,8-3,4 68,0-0,7 4,2 Grécia -3,6 94,8-5,0 97,6-1,4 2,8 Irlanda 0,2 25,0-7,1 43,2-7,3 18,3 Itália -1,5 103,5-2,7 105,8-1,2 2,3 Luxemburg 3,6 6,9 2,6 14,7-1,1 7,8 Malta -2,2 62,1-4,7 64,1-2,5 2,0 Países Baixs 0,3 45,6 1,0 58,2 0,7 12,6 Prtugal -2,6 63,5-2,6 66,4 0,0 2,9 AE -0,6 66,0-1,9 69,3-1,3 3,3 Bulgária 0,1 18,2 1,5 14,1 1,5-4,1 Dinamarca 4,5 26,8 3,6 33,3-1,0 6,5 Estónia 2,7 3,5-3,0 4,8-5,7 1,3 Hungria -4,9 65,8-3,4 73,0 1,5 7,2 Letónia -0,4 9,0-4,0 19,5-3,6 10,5 Lituânia -1,0 17,0-3,2 15,6-2,2-1,4 Plónia -1,9 44,9-3,9 47,1-2,0 2,2 Rein Unid -2,7 42,7-2,8 43,2-0,1 0,5 República Checa -0,6 28,9-1,5 29,8-0,8 0,9 Rménia -2,5 12,7-5,4 13,6-2,9 0,9 Suécia 3,8 40,5 2,5 38,0-1,3-2,5 UE -0,8 58,7-2,3 61,5-1,5 2,9 Enquant em 2007 nze Estads-Membrs btiveram um excedente rçamental, em 2008 este grup fi restringid para sete, send que destes, tds já tinham apresentad um excedente em 2007: a Bulgária, Chipre, a Dinamarca, a Finlândia, Luxemburg, s Países Baixs e a Suécia. Embra ráci da Dívida Pública sbre PIB tenha aumentad tant para s Estads-Membrs da AE cm para s Estads-Membrs da UE, enquant cnjunts, em sete Estads-Membrs da UE (ds quais quatr da AE) bservu-se uma reduçã daquele indicadr, destacand-se entre eles Chipre, que teve uma diminuiçã d ráci da dívida pública n PIB de 10,2pnts percentuais. Em tds s restantes 20 Estads-Membrs da UE verificu-se um aument d ráci da dívida pública n PIB, cm especial destaque para a variaçã de + 18,2 pnts percentuais n cas da República da Irlanda. N que respeita à psiçã ds rácis da dívida pública, verifica-se que em 2008 nve Estads-Membrs da UE tinham valres para ráci da dívida pública n PIB acima d valr de referência estabelecid n Tratad da UE. Bélgica (89,6 pr cent), França (68,0 pr cent), Alemanha (65,9 pr cent), Grécia (97,6 pr cent), Hungria (73,0 pr cent), Itália (105,8 pr cent), Malta (64,1 pr cent) e Prtugal (66,4 pr cent) cntinuaram, tal cm em 2007, cm seu ráci da dívida pública acima ds 60 pr cent d PIB, tend a Áustria integrad também este grup a passar de um ráci da

26 26 V l u m e I dívida pública n PIB de 59,4 pr cent em 2007 para 62,5 pr cent em Deve ser referid que destes Estads-Membrs só a Hungria nã pertence à AE. A Itália mantém-se cm Estad-Membr cm mair ráci da dívida pública n PIB, tend registad em 2008 um valr na rdem ds 105,8 pr cent. A Estónia, pr utr lad, embra tenha registad um défice rçamental de 3,0 pr cent apresenta, em 2008, um ráci da dívida de apenas 4,8 pr cent, que representa um aument de 1,3 pnts percentuais. Cncluind, em 2008 verifica-se um agravament da psiçã rçamental e da dívida pública em percentagem d PIB n cnjunt da UE, qual fi mais acentuad ns Estads-Membrs da AE. AS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS EM 2008 O défice das AP, na óptica da cntabilidade nacinal, manteve-se n an de 2008 abaix d limiar de 3 pr cent fixad pel Tratad da UE. A estimativa de défice de 4.340,7 milhões para 2008, equivalente a 2,6 pr cent d PIB excedeu, em 0,2 pnts percentuais d PIB, bjectiv inicialmente previst n OE, tend-se, cntud, mantid cmparativamente a 2007 mesm valr em percentagem d PIB. O resultad rçamental alcançad em 2008 reflectiu, pr um lad, cmprtament desfavrável d sald crrente e, pr utr lad, a evluçã psitiva d sald de capital (+ 0,8 pnts percentuais d PIB). O elevad aument da despesa crrente primária em 2008 reflecte, nã apenas cresciment da despesa em prestações sciais, mas também, e em menr escala aument d cnsum intermédi. A intrduçã de nvas medidas de api scial, cm sejam alargament d cmplement slidári para idss e a intrduçã de benefícis adicinais de saúde, assim cm aument d abn de família para agregads de baix rendiment e a criaçã d passe esclar, explicam aument de 0,7 pnts percentuais das prestações sciais, cm cresciment das pensões a revelar uma evluçã acima d cresciment nminal d PIB. A cntribuir igualmente para este cmprtament expansiv das prestações sciais, refira-se, adicinalmente, as despesas cm subsídi familiar a crianças e jvens e rendiment scial de inserçã. Numa menr dimensã, as despesas cm cnsum intermédi registaram em 2008 um increment de 0,2 pnts percentuais d PIB, traduzind, entre utrs factres, a evluçã ds pagaments decrrentes ds cntrats existentes cm as entidades cncessinárias das aut-estradas SCUT. Pr seu turn, as despesas cm pessal mantiveram em 2008 seu pes n PIB, cm um cresciment que nã ultrapassu 1,5 pr cent. Esta evluçã, ainda que influenciada pelas perações de empresarializaçã ds hspitais crridas n an, as quais se traduzem numa reduçã das despesas cm pessal e cnsum intermédi cm cntrapartida num aument das prestações sciais em espécie, fi justificada em ba parte pela actualizaçã da tabela salarial em 2,1 pr cent e pela plítica de cntençã nas admissões na AP. Cmparativamente a an anterir, cnsum final das AP inflectiu a trajectória, registand em 2008 um acréscim de 0,4 pnts percentuais d PIB, para se fixar, em ráci d PIB, ns 20,7 pr cen-

27 Cn ta Ge r a l d Es ta d de t. As prestações sciais em espécie e cnsum intermédi fram as cmpnentes da despesa que justificaram a quase ttalidade d aument daquele indicadr. A cncluir a análise da despesa crrente, as despesas cm jurs registaram em 2008 um acréscim de 0,1 pnts percentuais d PIB, cnsequência d cresciment d stck da dívida, nã bstante a reduçã das taxas de jur n final d segund semestre. N lad da receita, a carga fiscal em ráci d PIB estabilizu em 2008, em cnsequência d aument das cntribuições sciais e ds impsts sbre rendiment e patrimóni, suficientes para absrver a quebra de receita prveniente ds impsts sbre a prduçã e a imprtaçã. As cntribuições sciais vltaram a registar em 2008 um aument d seu pes n PIB (+ 0,3 pnts percentuais d PIB), em resultad, nã apenas, das medidas de cmbate à fraude e evasã cntributiva, mas também d aument d empreg n cnjunt d an de Relativamente a aument em 0,2 pnts percentuais d PIB da receita ds impsts sbre rendiment e patrimóni, ele reflectiu, em particular, aument da base tributável em sede de IRC e a nã repercussã ds efeits d abrandament ecnómic ns pagaments pr cnta efectuads a lng de Em sentid cntrári, decréscim da receita ds impsts sbre a prduçã e imprtaçã em 0,4 pnts percentuais d PIB, face a 2007, é justificad pela reduçã da receita de IVA, decrrente da diminuiçã em um pnt percentual da sua taxa nrmal, a partir de meads de 2008, agravada ainda pel abrandament ecnómic sentid cm especial incidência n últim trimestre d an. Na mesma linha de evluçã desfavrável identificam-se ISP, marcad pel menr cnsum de cmbustíveis, e IMT e ISV, para s quais a reduçã de receita é explicada respectivamente pel abrandament das transacções n mercad imbiliári e pelas alterações legislativas intrduzidas na tributaçã autmóvel. N seu cnjunt, a receita crrente registu em 2008 um aument marginal de 0,1 pnts percentuais d PIB, em particular devid à receita nã fiscal, designadamente a cmprtament das transferências crrentes e rendiments da prpriedade. N que respeita a Sald de Capital, cntribut de 0,8 pnts percentuais d PIB para a reduçã d défice rçamental em 2008 é explicad na quase ttalidade pelas perações de cncessã realizadas durante an, muit em particular as referentes à capacidade hidreléctrica nacinal, cuj regist em cntas nacinais, cm venda de activs, cntribuiu para a reduçã d pes relativ n PIB das utras despesas de capital. N mesm sentid, investiment públic sfreu, cmparativamente a an anterir, uma diminuiçã de 0,2 pnts percentuais d PIB, influenciad pela receita da alienaçã de imóveis, cuj tratament na óptica da cntabilidade nacinal estabelece regist cm desinvestiment, afectand negativamente a frmaçã bruta de capital fix. A evluçã favrável das receitas de capital resultu d aument ds funds cmunitáris recebids, em parte, decrrente da sbrepsiçã de funds d QCA III cm QREN. N quadr da evluçã da dívida bruta cnslidada das AP (critéri de Maastricht) para an de 2008, de acrd cm s dads da dívida reprtads na ntificaçã de Abril de 2009 d PDE, Prtugal aumentu em 2,9 pnts percentuais seu ráci da dívida pública, fixand-se em 66,4% d PIB.

28 28 V l u m e I Inflectind decréscim de 1,1 pnts percentuais d PIB verificad em 2007, aument d valr da dívida em percentagem d PIB em 2008 é na quase ttalidade explicad pel efeit d diferencial entre a taxa de jur implícita da dívida pública e a taxa de cresciment d PIB, a par ds ajustaments défice/dívida, ns quais se incluem recurs à emissã de dívida pública para financiament de regularizaçã de dívidas cmerciais, das perações de aument de capital em empresas públicas e ds empréstims cncedids pelas AP neste an. A estimativa d sald da cnta das AP, na óptica da cntabilidade nacinal, em 2008, apurada na ntificaçã d PDE de Abril de 2009, é de ,7 milhões (-2,6 pr cent d PIB) que cmpara cm a estimativa d OE de 2008 de ,9 milhões (-2,4 pr cent d PIB). Na deteriraçã face à estimativa d rçament inicial destaca-se cntribut das empresas nã mercantis, das dtações de capital ns Hspitais EPE e perdã de jurs da dívida de Mçambique. Cnta das Administrações Públicas 2008 (Óptica da Cntabilidade Nacinal) e explicaçã da passagem da óptica da Cntabilidade Pública para a Cntabilidade Nacinal. A passagem da cntabilidade pública para a cntabilidade nacinal é determinada pels ajustaments necessáris devid às diferenças metdlógicas e às diferenças de cnslidaçã. A realizaçã destes ajustaments decrre da aplicaçã das regras de cntabilizaçã d regist das perações, previstas n SEC 95, muit em particular princípi da especializaçã ecnómica ( Accrual ). De acrd cm este princípi, regist das perações efectua-se n mment em que valr ecnómic, s direits u as brigações, sã criads, transfrmads u extints, e nã n mment em que as mesmas sã recebidas u pagas, tal cm a cntabilidade base-caixa as regista. Os ajustaments que explicam a passagem das cntas das AP na óptica das Cntas Públicas à óptica das Cntas Nacinais assumem natureza diversa, identificand-se neste dmíni aqueles que resultam: D efeit de regist segund a especializaçã d exercíci; D ajustament de diferenças de univers a cnsiderar; Outrs ajustaments cm impact n sald nã tipificáveis nas categrias anterires, nde se incluem entre utras as reclassificações de perações de receita e despesa.

29 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 5 CONTA DAS AP 2008 (milhões de eurs) CONTABILIDADE NACIONAL Códig AdCentral AdL&Reg Seg. Scial PÚBLICAS ADM. 1. Impsts sbre a Prduçã e Imprtaçã D , ,4 865, ,1 2. Impsts crrentes sbre Rendiment e Patrimóni D ,9 865,5 0, ,4 3. Cntribuições para Funds da Segurança Scial D ,8 145, , ,0 Das quais: Cntribuições Sciais Efectivas D ,8 10, , ,1 4. Vendas (1) 2 341, ,1 15, ,5 5. Outra Receita Crrente D.7r+D.4r+D.39r 3 270, , , ,7 6. Ttal das Receitas Crrentes ( ) , , , ,7 7. Cnsum Intermédi P , ,5 274, ,7 8. Despesas cm pessal D , ,0 536, ,3 9. Prestações Sciais (2) 8 367,4 599, , ,6 Das quais: em espécie 6 361,8 462,0 246, ,5 10. Jurs D , ,521 0, , Subsídis D ,4 212,8 358, ,8 12. Outra Despesa Crrente (3) ,0 559, , ,0 13. Ttal Despesa Crrente ( ) , , , ,4 14. Pupança Bruta (6-13) B.8g ,9 674, , ,7 15. Transferências de Capital Receita D.9r 986, ,7 17, ,2 16. Ttal Receitas (6+15) , , , ,0 17. Frmaçã Bruta Capital Fix P , ,9 28, ,9 18. Outra Despesas Capital (4) 1 994,2 391,5 45,6 927,3 19. Ttal Despesa Capital (17+18) 3 036, ,4 74, ,3 20. Ttal Despesa (13+19) , , , ,7 21. Capacid. (+)/Nec. (-) Financ. Líquid (16-20) B ,8-139, , ,7 (em percentagem d PIB) -3,3% -0,1% 0,7% -2,6% Cnsum Final das Administrações Públicas , , , ,3 Sald Primári -679,8 150, ,2 475,4 Carga Fiscal(Impsts+PrestEfectivas+Imp Suc e Daç) , , , ,6 (1): P.11+P.12+P.131 (2): D.62+D.6311+D D (3): D.29p+D.42p+D.43p+D.44p+D.45p+D5.p+D.7p (4): P.52+P.53+K.2+D.9p Ns terms da ntificaçã d PDE, s quadrs 2-A, 2-C e 2-D evidenciam s ajustaments fundamentais entre a cntabilidade pública e a cntabilidade nacinal, para cada um ds três subsectres das cntas das AP. O quadr abaix reúne, para an de 2008, s três subsectres crrespndentes as quadrs 2-A, 2-C e 2-D, respectivamente AC, AdL e AdR e Funds da SS.

30 30 V l u m e I QUADRO 6 QUADROS 2 DA NOTIFICAÇÃO DO PDE DE ABRIL DE 2009 Estad Membr: PORTUGAL Valres em milhões de eurs Data:27/03/2009 Administraçã Central Estimativa 2008 Administraçã Lcal e Reginal Funds da Seg. Scial Sald Glbal incluind Activs Financeirs (Óptica da Cntab. Pública) ,4-493,6-10,1 Operações Financeiras cnsideradas n Sald Glbal incluind Activs Financeirs 535,4 19, ,6 Empréstims, cncedids (+) 208,7 14,2 0,0 Empréstims, amrtizações (-) -24,3-7,7 0,0 Acções e utras participações + unidades de participaçã, Aquisiçã (+) 347,1 55, ,1 Acções e utras participações + unidades de participaçã, Alienaçã (-) -5,6-30,2-969,7 Outras perações financeiras (+/-) 9,4-12,2 620,1 Outras cntas a receber (+) -340,3-0,9 19,0 Ajustament tempral ds impsts e Cntribuições Sciais -335,4-11,3 Neutralidade ds Funds Cmunitáris 30,3 Outrs -4,8-0,9 0,0 Outras cntas a pagar (-) 120,0 330,9 0,0 Diferença entre jurs pags (+) e jurs vencids (EDP D.41)(-) -10,2 0,0 0,0 Necessidade (-) Capacid. líq. de Financ. (+) de utras entidades da Adm. Central. 341,0 Ajustament de Univers 5,4-360,6 Administraçã Reginal (Saudaçr, IROA, PATRIRAM, RAMEDM) 9,0 Administraçã Lcal (Freguesias, Serv. Funds Autónms da Adm. Lcal) -3,6 Caixa Geral de Apsentações -360,6 Outrs ajustaments (+/-) -377,5-1,1 0,0 Leasing (Nvs Cntrats - Amrtizações) 0,7 9,3 Dívidas assumidas em utrs sectres 0,0 Injecções de capital reclassificadas cm Despesa nã-financeira -258,1-12,0 Despesa cm Material Militar (Pagaments - Valr de Entregas) 55,0 Outrs -175,0 1,6 0,0 Necessidade (-)/ Capacidade líquida de financiament (+) (EDP B.9) ,8-139, ,8 (SEC 95) AJUSTAMENTOS DE ESPECIALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO O efeit n sald d ajustament à especializaçã d exercíci registu n an de 2008 impacts psitivs n subsectr da AdR e AdL e n subsectr ds Funds da SS, respectivamente de 330 milhões e 19 milhões, em cntraste cm efeit negativ de 230,4 milhões, verificad n subsectr da AC 3, justificad em ba parte pels ajustaments temprais decrrentes de impsts e pels valres apurads em utras cntas a pagar. N subsectr da AdR e AdL, ajustament psitiv à especializaçã d exercíci é justificad, fundamentalmente pela rubrica Outras cntas a pagar, cuj impact psitiv de 330,9 milhões, reflecte elevad valr de despesas pagas de ans anterires efectuadas pela RAM e alguns municípis, na sequência da utilizaçã de financiaments cntratads n âmbit d PPTH, diplma aprvad pela RCM n.º 24 /2008, de 22 de Fevereir. N que se refere as Funds da SS, ajustament à especializaçã d exercíci de 19 milhões é explicad pel efeit cnjugad da aplicaçã d princípi da neutralidade ds funds cmunitáris (cm um impact n sald de 30,3 milhões) e ds ajustaments temprais às cntribuições da SS e 3 O efeit de especializaçã d exercíci para utras entidades deste subsectr, que nã subsectr Estad, encntra-se implícit n mntante de 341 milhões de Necessidade/capacidade líquida de Financiament de utras entidades da Administraçã. Encntra-se aqui igualmente incluíd efeit da neutralidade ds funds cmunitáris ns SFA.

31 Cn ta Ge r a l d Es ta d de IVA (cm um impact n sald de 30,3 milhões), à semelhança d que é adptad n ajustament tempral ds impsts indirects. N subsectr da AC, a parcela mais imprtante para a explicaçã d impact negativ da especializaçã d exercíci sã s ajustaments temprais de impsts, um tratament que cnsiste n ajustament da receita efectivamente gerada num an, em funçã d praz médi de pagament d impst, tend pr bjectiv eliminar s desfasaments temprais que incidem sbre IVA, ISP, IT e IABA. O valr negativ de - 335,4 milhões é assim justificad pels cntributs negativs d IVA, ISP, IT e IABA, este últim em menr escala. Em sentid pst, a aplicaçã d efeit de especializaçã da despesa teve cm resultad um impact psitiv de 120 milhões. AJUSTAMENTOS DE UNIVERSO N cnjunt ds ajustaments relativs às diferenças de univers, e à semelhança d verificad em 2007, apenas se individualizam ns quadrs 2 de ntificaçã a EUROSTAT, s ajustaments ns subsectres da AdR e AdL e Funds da SS. N subsectr Funds da SS, ajustament de univers efectuad resulta da inclusã da CGA neste subsectr, pr deslcaçã d subsectr ds SFA, tal cm figura n univers das AP, na óptica da cntabilidade pública. O ajustament negativ de 360,6 milhões da CGA neste subsectr nã prduz este impact n sald das cntas cnslidadas das AP, prquant esta entidade é reclassificada d subsectr ds SFA pel sald apresentad pela sua Cnta de Gerência. Na cnta cnslidada das AP impact deste ajustament de univers transfrma-se num ajustament de especializaçã d exercíci. N que respeita a subsectr da AdR e AdL, a expressã ds ajustaments de univers nã ultrapassa s 5,4 milhões, identificand-se neste subsectr um impact diferenciad na reclassificaçã das entidades nã mercantis. A AdR cntribui favravelmente para este ajustament ( 9 milhões), cntrariamente a cntribut negativ de entidades nã mercantis reclassificadas para subsectr da AdL ( - 3,6 milhões). Cntrariamente as subsectres da AdR e AdL, e Funds da SS, s ajustaments de univers na AC nã se encntram explicitads nestes quadrs. O cnjunt de ajustaments efectuads neste subsectr cnsiste na exclusã d Univers das AP, das cntas das unidades de regulaçã e das unidades designadas Quase empresas, entidades cnsideradas prdutres mercantis, cm tal integradas n sectr das sciedades, e na inclusã das cntas de Instituições Sem Fins Lucrativs das AP e de unidades designadas de Empresas Nã Mercantis, nmeadamente a EP Estradas de Prtugal, EPE, as Sciedades Plis e a SCML (excluind Departament de Jgs). O valr d seu impact em 2008 encntra-se incrprad ns 341 milhões que crrespndem à capacidade líquida de financiament de utras entidades da AC. OUTROS AJUSTAMENTOS A cmpletar a explicaçã ds ajustaments que determinam a passagem d Sald em Cntabilidade Pública para Sald em Cntabilidade Nacinal, subsectr Estad cncentra uma vez mais a quase ttalidade d cnjunt de utrs ajustaments, nã tipificáveis, cm impact n sald. Os valres de

32 32 V l u m e I utrs ajustaments realizads n subsectr Estad cm impact negativ n sald da AC, e pr cnseguinte nas AP, ttalizaram em 2008 s 377,5 milhões, equivalente a 0,2% d PIB. N cnjunt de ajustaments realizads destacam-se pela sua dimensã, as injecções de capital n mntante de 258,1 milhões, relativs a auments de capital em empresas cm capitais públics nmeadamente, RTP ( 42,6 milhões), Parque Exp ( 41 milhões), Plis ( 29 milhões), e MP ( 19 milhões), para além ds realizads em hspitais, centrs hspitalares e unidades lcais de saúde, num ttal de 106,6 milhões. Estas perações reflectem a reclassificaçã para despesa nã financeira de activs financeirs cntabilizads na óptica da cntabilidade pública, cuj tratament em cntabilidade nacinal tem cm efeit, impact negativ n sald das AP. Os restantes ajustaments, a justificarem aprximadamente 1/3 d ttal ( 377,5 milhões) sã devids a regist d perdã de dívida a Mçambique ( 84,3 milhões) e à reclassificaçã de empréstims cncedids pel Estad às entidades Plis ( 26,4 milhões), Estaleirs Navais de Viana de Castel ( 8 milhões) e SIMAB ( 3,5 milhões), num valr ttal de 37,9 milhões. À semelhança das injecções de capital, pr se tratar de entidades cujs resultads da actividade reflectem uma situaçã recrrente de prejuízs, cntribuind para a cnstante ersã ds seus capitais própris, s apis realizads pel Estad sb a frma de empréstims sã cnsiderads na óptica da cntabilidade nacinal uma transferência de capital, implicand a reclassificaçã destes empréstims cm activs financeirs para despesa nã financeira. Subsectr Estad EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA O défice d subsectr Estad em 2008 situu-se em 5.179,8 milhões de eurs, que representa uma degradaçã de 144,3 milhões de eurs relativamente a registad em O quadr seguinte detalha as receitas e despesas pr classificaçã ecnómica relevantes para a determinaçã d défice, assim cm as despesas cm activs líquids de reemblss e endividament líquid d subsectr.

33 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 7 EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA DO SUBSECTOR ESTADO ( ) 4 (milhões de eurs) Execuçã rçamental Variaçã (%) / / 2007 Receita crrente , , ,2 9,5 0,3 Impsts directs , , ,3 17,1 3,7 Impsts indirects , , ,0 4,3-2,8 Cntribuições para a SS, CGA e ADSE 102,7 195,4 204,8 90,2 4,8 Taxas, multas e utras penalidades 651,1 537,8 528,9-17,4-1,7 Rendiments da prpriedade 605,0 586,3 575,9-3,1-1,8 Transferências crrentes 669,2 990, ,4 48,0 5,0 Outras receitas crrentes 775,3 855,4 967,0 10,3 13,1 Receita de capital 495,2 614, ,8 24,1 210,3 Transferências capital 120,9 166,3 106,0 37,6-36,3 Outras receitas de capital 374,4 448, ,9 19,7 301,8 Despesa crrente , , ,4 3,6 4,5 Despesas cm pessal , , ,1 2,6 2,0 Aquisiçã bens e serviçs 1 165, , ,9 14,2 4,1 Jurs e utrs encargs 4 397, , ,5 7,3 3,5 Transferências crrentes , , ,6 3,0 3,8 Subsídis 664,7 656, ,7-1,3 74,6 Outras despesas crrentes 269,3 268,2 371,6-0,4 38,5 Despesa de capital 3 195, , ,3-1,2-10,5 Aquisiçã de bens de capital 516,3 678,5 700,9 31,4 3,3 Transferências capital 2 658, , ,5-7,5-15,1 Outras despesas capital 20,8 20,1 36,9-3,5 83,9 Ttal da receita , , ,0 9,7 3,6 Receita fiscal , , ,3 9,2-0,1 Receita nã fiscal 3 298, , ,8 14,6 38,2 Ttal da despesa , , ,8 3,2 3,5 Sald crrente , , ,3 Sald de capital , ,6-919,5 Sald glbal , , ,8 Sald primári ,5-315,6-293,3 Pr memória: Endividament líquid 7 490, , ,2 Activs financeirs líquids 351,0 123,9 535,4 4 Os valres registads nas rubricas de encargs cm a dívida (incluíds ns Jurs e utrs encargs ) crrespndem as valres levantads pel IGCP para pagament ds encargs da dívida pública, que pdem nã crrespnder as encargs efectivamente pags pr aquele Institut pelas razões explicitadas n Quadr 26-C, apresentad n Vlume II - Tm I.

34 34 V l u m e I Entre 2007 e 2008, a receita desaceleru 6,1 pnts percentuais, tend crescid 3,6 pr cent em O cresciment das receitas deveu-se em 3,7 pnts percentuais às receitas nã fiscais, tend cntribut das receitas fiscais sid ligeiramente negativ. Para aquela evluçã da receita nã fiscal cntribuiu decisivamente as entregas a Estad pela EDP, n âmbit da regularizaçã da atribuiçã de títuls de utilizaçã às empresas titulares de centrs electrprdutres 5 (759,0 milhões de eurs) e pr diversas peradras, enquant cntrapartida pela transmissã de direits n dmíni hídric 6, n âmbit da implementaçã d PNBEPH 7 (623,5 milhões de eurs). N que respeita à receita fiscal, verificu-se um cresciment ds impsts directs em 3,7 pr cent e um decréscim ds impsts indirects em 2,8 pr cent, send de salientar s seguintes aspects: Relativamente as impsts directs, acréscim da receita cbrada reflecte impact das medidas legislativas previstas na LOE para 2008, n âmbit d cmbate à fraude e evasã fiscais e planeament abusiv. N cas particular d IRS, de referir efeit da actualizaçã ds escalões em 2,1 pr cent e a cntinuaçã d prcess de cnvergência da deduçã específica da categria H para a categria A; A reduçã da receita de impsts indirects decrreu, em grande medida, da diminuiçã da receita d ISP e d ISV. Relativamente a ISP, de referir cm causas para a evluçã bservada a quebra na prcura de prduts petrlífers, a cnsignaçã da CSR prevista na Lei n.º 55/2007, de 31 de Agst, bem cm a nã actualizaçã das taxas deste impst. N que respeita a ISV, a evluçã negativa deste impst fi justificada essencialmente pelas alterações intrduzidas na LOE para 2008, a qual permitiu desagravament ds veículs mens pluentes. Para a evluçã da receita ds impsts indirects n períd cntribuiu, em grande medida, cmprtament da receita d IVA, cuja acentuada desaceleraçã em 2008 (de 6,4 pr cent em 2007 para 1,8 pr cent em 2008) ficu essencialmente a dever-se à alteraçã intrduzida pela Lei n.º 26-A/2008, de 27 de Junh, a qual estabeleceu a taxa de IVA nrmal em 20%, a partir d dia 1 de Julh de 2008, bem cm a aument de reemblss para as empresas e d acréscim das transferências para as RA. A despesa cresceu 3,5 pr cent em 2008, acelerand 0,3 pnts percentuais relativamente a an precedente. N entant, é de referir que a despesa cberta pr receitas gerais aumentu 1,9 pr cent. O aument da despesa cberta pr receitas cnsignadas em 22,4 pr cent reflectiu, em grande medida, pagament à REN de 466,2 milhões de eurs visand a amrtizaçã d défice tarifári energétic, pr cntrapartida de parte das verbas recebidas pel Estad pela transmissã de direits de utilizaçã d dmíni hídric. De referir, ainda, diferente perfil de transferências da receita adicinal a IVA para a CGA, em resultad da antecipaçã da transferência da receita referente a mês de Dezembr de Artigs 91.º e 92.º d Decret-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de Mai. 6 EDP, IBERDROLA Generación, SAU, e ENDESA Generación Prtugal, SA. 7 Decret-Lei n.º 226 -A/2007, de 31 de Mai.

35 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 8 ESTRUTURA DO FINANCIAMENTO DA DESPESA RECEITAS GERAIS/RECEITAS CONSIGNADAS (milhões de eurs) Variaçã (%) Cm cbertura em receitas gerais d Estad , ,6 1,9 Cm cbertura em receitas cnsignadas 3 359, ,2 22,4 Ttal da Despesa sem Activs e FRDP , ,8 3,5 O cresciment da despesa é justificad pela evluçã das despesas crrentes uma vez que as despesas de capital apresentaram uma reduçã (cntributs de 4,2 e -0,7 pnts percentuais, respectivamente). A evluçã das principais rubricas resultu ds seguintes factres: Despesas cm pessal (mais 2,0 pr cent) cresciment verificad é justificad, sbretud, pelas despesas cm a segurança scial, designadamente pel aument da cntribuiçã financeira para a CGA e ds encargs assciads a financiament ds subsistemas públics de saúde, s quais incluíram, em 2008, pagaments de despesas de ans anterires da rdem ds 92,1 milhões de eurs. De referir a desaceleraçã das despesas cm pessal de 2007 para 2008 em 0,6 pnts percentuais, a qual traduziu, essencialmente, a reduçã da taxa de cresciment da cntribuiçã financeira para a CGA de 8,3 pr cent em 2007 para 3,2 pr cent em 2008, traduzind um abrandament d ritm de cresciment das pensões e abns a carg daquela entidade. As RCP apresentaram uma quase estagnaçã, apesar da taxa de actualizaçã salarial ter sid de 2,1 pr cent; Aquisiçã de bens e serviçs crrentes (mais 4,1 pr cent) a taxa de cresciment da despesa cm a aquisiçã de bens e serviçs crrentes é resultad da interacçã da reduçã da parte financiada pr receitas gerais (mens 3,1 pr cent) cm aument da cmpnente cberta pr receitas cnsignadas (+14,0 pr cent), qual traduziu pagament de despesas relativas à Presidência Prtuguesa d Cnselh da UE (realizadas n final de 2007) e n âmbit da LPM, cm cntrapartida em verbas transitadas de 2007; Jurs e utrs encargs 8,9 (mais 3,5 pr cent) para este cresciment cntribuiu efeit de stck cm mais 4,5 pnts percentuais e efeit preç cm mens 0,9 pnts percentuais 10, uma vez que a taxa de jur implícita a stck médi de dívida reduziu-se de 4,3 pr cent em 2007 para 4,2 pr cent em 2008; Transferências crrentes (mais 3,8 pr cent) encntram-se influenciadas, sbretud, pelas transferências para a SS, n âmbit d cumpriment da LBSS, para a AdL e para SNS; 8 Os valres registads na rubrica de encargs cm a dívida pública crrespndentes as valres levantads pel IGCP para pagament ds encargs da dívida pública pdem nã crrespnder as encargs efectivamente pags pr aquele Institut pelas razões explicitadas n Quadr 26-C, apresentad n Vlume II - Tm I. 9 O valr apresentad crrespnde as mntantes líquids requisitads pel IGCP, à tesuraria d Estad, para pagament destes encargs. 10 O remanescente crrespnde a efeit cruzad.

36 36 V l u m e I Subsídis (mais 74,6 pr cent) traduziram, essencialmente, pagament à REN, visand a amrtizaçã d défice tarifári energétic, cm anterirmente referid; Outras despesas crrentes (mais 38,5 pr cent) - encntram-se influenciadas pel pagament de despesas assciadas à assunçã de passivs e de utras respnsabilidades que, em ans anterires, eram satisfeitas pr recurs direct a dívida pública. Os valres mais significativs respeitam as encargs decrrentes da liquidaçã da GESTNAVE (45,4 milhões de eurs) e da sciedade Casa da Música/Prt 2001 (22,8 milhões de eurs). A despesa de capital encntra-se influenciada pela alteraçã d mdel de financiament da rede rdviária nacinal a carg da EP Estradas de Prtugal, EPE, que se traduziu na intrduçã de uma CSR incidente sbre s cmbustíveis sujeits a ISP, pel que aquela entidade deixu de ser beneficiária de transferências n âmbit ds Investiments d Plan. Excluind, para efeits de cmparabilidade, à despesa de 2007, as transferências realizadas para aquela entidade, a taxa de cresciment das despesas de capital situar-se-ia em mais 5,5 pr cent. De referir que, para cmprtament da despesa de capital cntribuíram psitivamente as despesas cm a aquisiçã de bens de capital (mais 3,3 pr cent) cm destaque para as que se realizaram n âmbit da LPM e as transferências de capital para utrs subsectres das AP (mais 2,5 pr cent), explicada, essencialmente, pelas transferências, n âmbit ds Investiments d Plan, para a FCT. De referir, ainda, a evluçã, n períd, das aplicações financeiras líquidas de reemblss que, em 2008, se relacinaram, em parte, cm as dtações de capital assciadas à prssecuçã d prcess de empresarializaçã de hspitais (106,6 milhões de eurs), s empréstims a médi e lng praz à RAM n âmbit d PPTH 11, n mntante de 102,7 milhões de eurs, refrç d capital scial da CGD em 72 milhões de eurs 12, tend em vista assegurar níveis de slvabilidade adequads a desenvlviment d Grup face as cnstrangiments prvcads pela presente crise financeira e a dtaçã de capital de 42,6 milhões de eurs atribuíd à RTP, n âmbit d acrd de reestruturaçã financeira da empresa 13. O endividament líquid registu um aument em 2008, em resultad d aument d défice d subsectr Estad e d acréscim das aplicações financeiras líquidas; assim, as necessidades de financiament d Estad agravaram-se em 555,8 milhões de eurs. N Quadr 8, apresenta-se resultad da cnta d subsectr Estad (serviçs integrads), em valres líquids, n triéni de 2006/ RCM n.º 34/2008, de 22 de Fevereir. 12 O refrç glbal fi de 400 milhões de eurs, ds quais 72 milhões de eurs se prcessaram pel Capítul 60 - Despesas excepcinais d rçament d MFAP e remanescente através d FRDP. 13 Ns terms d artig 11.º da Lei n.º 8/2007, de 14 de Fevereir (aprva a lei que prcede à reestruturaçã da cncessinária d serviç públic de rádi e televisã), capital scial da RTP, SA, é aumentad através das dtações de capital previstas n acrd de reestruturaçã financeira assinad entre a RTP, SGPS, SA, e Estad Prtuguês em 22 de Setembr de 2003 para períd de 10 ans.

37 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 9 RESULTADO DA CONTA DO SUBSECTOR ESTADO (Milhões de eurs) Designaçã 2006 Execuçã 2007 Execuçã 2008 Variaçã em valr da Orçament Orçament execuçã p/rçament Execuçã inicial crrigid inicial crrigid Receitas efectivas (a) (1+2): , , , , , ,1-287,4 (1) Crrentes (b) , , , , ,2-464,2-963,6 (2) Capital (c) 495,3 614,5 358, , , ,3 676,2 Despesas efectivas (a) (3+5): , , , , ,8 145, ,6 (3) Crrentes , , , , ,5 552,9-753,4 (4) Das quais encargs da dívida pública 4.397, , , , ,5-155,0-155,0 (5) Capital 3.195, , , , ,3-407,1-392,2 (6) Sald crrente (1-3) , , , , , ,1-210,2 (7) Sald glbal (6+2-5) , , , , ,8 938,3 858,2 (8) Sald primári (7+4) ,4-315, ,6-996,5-293,3 783,3 703,2 (9) Activs financeirs líquids de reemblss (10-11): 351,0 123,9 772,5 852,6 535,4-237,1-317,2 (10) Despesa 386,8 244,6 784,3 864,4 572,7-211,6-291,7 (11) Receita 35,8 120,7 11,8 11,8 37,3 25,5 25,5 (12) Necessidades líquidas de financiament (9-7) 7.490, , , , , , ,4 (13) Amrtizações da dívida pública e utrs passivs , , , , , , ,4 (14) Necessidades brutas de financiament (12+13) , , , , , , ,8 (a) - Nã inclui Activs e Passivs financeirs e Fund de Regularizaçã da Dívida Pública. (b) - Inclui Recurss própris cmunitáris e Repsições nã abatidas ns pagaments. (c) - Inclui Sald da gerência anterir. A receita e a despesa cnsideradas, sã as mencinadas n n.º 3, d artig 23.º da LEO, ist é, tdas as receitas cbradas e despesas pagas, cm excepçã das respeitantes as Passivs financeirs. A receita efectiva arrecadada em 2008 bedeceu à seguinte distribuiçã, pr classificaçã ecnómica: Milhões de eurs Receitas crrentes: ,2 - Impsts directs ,3 - Impsts indirects ,0 - Cntribuições para a Segurança Scial, a CGA e a ADSE ,8 - Taxas, multas e utras penalidades ,9 - Rendiments da prpriedade ,8 - Transferências crrentes ,4 - Venda de bens e serviçs crrentes ,1 - Outras receitas crrentes... 82,6 - Recurss própris cmunitáris ,8 - Repsições nã abatidas ns pagaments ,5 Receitas de capital: 1.906,8 - Venda de bens de investiment... 96,9 - Transferências de capital ,9 - Outras receitas de capital ,9 - Sald da gerência anterir ,1 Ttal sem Activs financeirs ,0 - Activs financeirs... 37,4 Ttal cm Activs financeirs ,4 Sbre estes valres, que sã bject de análise prmenrizada ns itens deste relatóri que tratam a receita rçamental, refere-se genericamente seguinte:

38 38 V l u m e I a receita rçamental efectiva arrecadada em 2008 ascendeu a ,4 milhões de eurs, mens 82,6 milhões de eurs d que a cbrança verificada em 2007 e mens 9,5 pnts percentuais relativamente à variaçã de 2007/2006, que chegu as 9,3 pr cent. Cerca de 87,1 pr cent daquele valr é cnstituíd pr receitas fiscais, cm predminância da cbrança de impsts indirects; a quebra na cbrança efectiva a que se assiste em 2008 deve-se, fundamentalmente, a desempenh das receitas de capital, cm especial incidência nas agrupadas n capítul ecnómic ds Activs financeirs, nde também se cntabiliza prdut da alienaçã de partes sciais de empresas (reprivatizações). Cmparativamente a 2007, em 2008 a receita efectiva sem Activs financeirs cresceu, em valres absluts, 1.401,0 milhões de eurs, mais 3,6 pr cent; valr das receitas crrentes arrecadadas em 2008 cifru-se ns ,2 milhões de eurs, mais 108,7 milhões de eurs d que em 2007, e ist nã bstante as receitas fiscais terem registad uma quebra de 42,0 milhões de eurs. De referir, quant a estas, um decréscim significativ em 2008 na cbrança de impsts indirects (mens 584,2 milhões de eurs), quase que cmpensad cm acréscim ns impsts directs (mais 542,2 milhões de eurs); as receitas de capital, sem Activs financeirs, ascenderam em 2008 a 1.906,8 milhões de eurs, mais 1.292,3 milhões de eurs, em valres absluts, d que em 2007, mais 186,3 pnts percentuais d que a variaçã crrida em 2007/2006 que nã fi além ds 24,0 pr cent. Para este desempenh em 2008 fi relevante cmprtament das receitas cbradas agrupadas na residual de Outras receitas de capital, que registaram um acréscim da rdem ds 1.179,8 milhões de eurs, send determinantes para este desempenh as receitas arrecadadas n âmbit da explraçã e aprveitament ds recurss hídrics. Ainda n âmbit deste item e n respeitante à receita rçamental glbal, ist é, incluind s Passivs financeirs, referem-se as variações n triéni, a nível das necessidades brutas de financiament, e n an de 2008, entre rçament inicial, crrigid e a execuçã, que sã cmuns e recíprcas, na despesa, cm as amrtizações da dívida pública e às quais está subjacente a abertura de crédits especiais, situaçã cntemplada nas sucessivas leis rçamentais (artig 116.º, em 2008). ANÁLISE DA DESPESA Alterações Orçamentais CLASSIFICAÇÕES ORGÂNICA E ECONÓMICA N decurs d an de 2008 registaram-se alterações rçamentais que riginaram um aument de 1.371,6 milhões de eurs de despesa efectiva, relativamente a rçament inicial, em resultad da abertura de crédits especiais Para além destes, fram aberts ,0 milhões de eurs de crédits especiais de despesa em passivs financeirs.

39 Cn ta Ge r a l d Es ta d de As alterações rçamentais relativas à utilizaçã da dtaçã prvisinal, da gestã flexível e as que decrreram da aplicaçã d artig 6.º da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembr (LOE para 2008), nã tiveram qualquer reflex na variaçã glbal ds valres rçamentads, pela natureza que revestem. Ainda que nã revistam a natureza de alterações rçamentais, as cativações rçamentais que afectaram as dtações dispníveis, fram definidas a abrig de: LOE para 2008 determinu que ficassem cativs 35 pr cent d ttal das verbas afectas à LPM e 7,5 pr cent das despesas afectas a Capítul 50 d OE em financiament nacinal e 2,5 pr cent d ttal das verbas de funcinament ds rçaments ds serviçs, identificads na rubrica utras despesas crrentes - diversas - utras - reserva ; e DL nº 41/2008, de 10 de Març estabeleceu a cativaçã adicinal, cumulativamente, ns rçaments de funcinament ds serviçs integrads, de 20 pr cent das dtações iniciais das rubricas deslcações e estadas, estuds, pareceres, prjects e cnsultadria, utrs trabalhs especializads e utrs serviçs, integradas n agrupament de despesa aquisiçã de bens e serviçs crrentes. N quadr seguinte apresentam-se s cativs finais expurgads das descativações autrizadas, pr classificaçã ecnómica.

40 40 V l u m e I QUADRO 10 CATIVOS FINAIS DE 2008 CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA E POR MINISTÉRIOS (milhões de eurs) EGE PCM MNE MFAP MDN MAI MJ MAOTDR MEI MADRP MOPTC MTSS MS ME MCTES MC TOTAL Despesas crrentes 1,0 6,3 0,7 9,6 7,3 8,1 17,5 3,2 3,2 15,1 2,3 3,0 6,0 4,8 7,2 0,9 96,3 Despesas cm pessal 0,0 0,1 0,3 0,6 0,3 0,0 0,1 0,0 1,6 Remunerações Certas e Permanentes 0,1 0,6 0,3 0,0 0,1 0,0 1,2 Abns Variáveis u Eventuais 0,0 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 Segurança Scial 0,0 0,0 0,0 0,0 Aquisiçã de bens e serviçs crrentes 0,1 3,2 0,7 5,4 4,3 3,5 7,1 1,3 0,7 4,3 0,7 1,2 3,5 0,9 0,3 0,4 37,5 Jurs e utrs encargs Transferências crrentes 0,4 0,1 0,2 0,4 1,0 7,6 1,0 0,2 0,0 6,7 0,2 17,8 Administrações Públicas 0,3 0,1 0,1 0,4 1,0 6,7 0,8 0,2 0,0 6,7 16,2 Administraçã Central 0,3 0,1 0,1 0,4 1,0 6,7 0,8 0,2 0,0 6,7 16,2 Administraçã Reginal Administraçã Lcal Segurança Scial Outras transferências crrentes 0,1 0,1 0,0 0,0 0,9 0,2 0,2 1,6 Subsídis 0,0 0,0 0,0 Outras despesas crrentes 0,9 2,6 0,1 4,1 2,7 4,4 10,4 0,9 1,2 3,1 0,5 1,9 2,3 3,9 0,3 0,3 39,5 Despesas de capital 0,0 1,3 0,6 2,0 103,7 6,1 2,4 0,5 3,3 9,8 12,2 1,4 3,3 4,2 29,2 0,2 180,1 Investiment 0,0 0,5 0,6 2,0 103,6 4,9 1,3 0,4 0,2 0,0 0,0 0,2 0,1 1,3 0,3 0,2 115,6 Transferências de capital 0,0 0,8 0,0 0,0 1,2 1,1 0,1 3,1 9,8 12,2 1,2 3,1 2,9 28,9 64,5 Administrações Públicas 0,0 0,5 0,0 0,0 1,2 1,1 0,1 3,1 9,8 5,1 1,2 3,1 2,9 28,9 57,2 Administraçã Central 0,0 0,5 0,0 0,0 0,9 1,1 0,1 3,1 9,8 5,1 3,1 2,9 28,9 55,7 Administraçã Reginal Administraçã Lcal 0,3 0,3 Segurança Scial 1,2 1,2 Outras transferências de capital 0,3 0,0 0,0 7,0 7,3 Activs Financeirs Outras despesas de capital TOTAL 1,0 7,6 1,3 11,6 111,0 14,2 19,9 3,7 6,5 24,9 14,5 4,4 9,3 9,1 36,4 1,1 276,5

41 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Os quadrs seguintes evidenciam as principais alterações que afectaram rçament ds serviçs integrads, segund as classificações rgânica e ecnómica, pela sua natureza, incluind activs financeirs e a transferência para FRDP 15. QUADRO 11 ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS CLASSIFICAÇÃO ORGÂNICA (milhões de eurs) Alterações Orçament Natureza de que se revestem Orçament Execuçã Ministéris inicial Crédits final rçamental Prvisinal Outras especiais (1) (2) (3)=(1)+(2) (4) EGE 3 354,2 4,0 7,7 0, , ,4 PCM 208,2 14,8 0,2-1,4 221,9 186,4 MNE 320,8 53,6 0,0-1,8 372,6 360,1 MFAP ,1 694,5-493,2-0, , ,6 MDN 1 962,0 252,7 132,8-0, , ,0 MAI 1 619,7 59,0 83,8-4, , ,0 MJ 1 215,5 84,7 0,0-0, , ,6 MAOTDR 242,3 16,9 10,4 2,3 271,9 237,8 MEI 129,3 5,0 5,7 0,7 140,6 125,0 MADRP 468,0 37,0 13,9-0,1 518,8 438,6 MOPTC 210,1 11,3 0,0-0,3 221,0 186,1 MTSS 6 447,0 11,5 0,0-0, , ,7 MS 8 042,2 23,1 0,0-1, , ,8 ME 5 930,6 97,9 210,4 15, , ,1 MCTES 1 644,6 1,9 10,6-5, , ,6 MC 169,6 3,7 17,8-0,2 190,9 179,8 TOTAL cm Activs e FRDP , ,6 0,0 0, , ,6 15 Que ascendeu a 0,157 milhões de eurs.

42 42 V l u m e I QUADRO 12 ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA (milhões de eurs) Alterações Orçament Natureza de que se revestem Orçament Execuçã Designaçã inicial Crédits final rçamental Prvisinal Outras especiais (1) (2) (3)=(1)+(2) (4) Despesas crrentes , ,7 0,0 249, , ,4 Despesas cm Pessal ,9 139,9 458,9 216, , ,1 Aquisiçã de bens e serviçs 1 320,3 251,8 23,9 64, , ,9 Jurs e utrs encargs 5 041,5 0,1 0,0-0, , ,5 Transferências crrentes ,2 143,8 57,1 5, , ,6 Administrações Públicas ,4 75,3 45,4 45, , ,6 Administraçã Central ,9 54,3 45,1 50, , ,2 Administraçã Reginal 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Administraçã Lcal 2 076,1 14,3 0,3-5, , ,9 Segurança Scial 6 391,3 6,7 0,0 0, , ,6 Outras 2 442,9 68,5 11,7-40, , ,0 Subsídis 675,7 466,3 0,0 5, , ,7 Outras despesas crrentes 967,0 54,7-539,9-41,9 439,9 371,6 Despesas de capital 4 917,8 314,9 0,0-249, , ,2 Aquisiçã de bens de capital 738,4 244,5 18,5-0, ,1 700,9 Transferências de capital 3 076,7 8,7 5,2-18, , ,7 Administrações Públicas 2 912,5 1,6 5,2-12, , ,3 Administraçã Central 1 582,5 0,6 0,0-8, ,1 607,2 Administraçã Reginal 553,5 0,0 2,5 0,0 556,0 556,0 Administraçã Lcal 763,3 1,0 2,7-4,4 762,6 760,6 Segurança Scial 13,2 0,0 0,0-0,4 12,8 9,5 Outras 164,2 7,1 0,0-5,3 166,0 155,4 Activs financeirs 784,3 60,2 19,6 0,3 864,4 572,7 Outras despesas de capital 318,3 1,5-43,3-231,5 45,0 36,9 TOTAL cm Activs e FRDP , ,6 0,0 0, , ,6 Crédits Especiais As alterações cm rigem na abertura de crédits especiais ascenderam a 1.371,6 milhões de eurs 16, cuja desagregaçã pels principais mntantes cnsta d Quadr 13. Cm decrre da análise d referid quadr, para mntante glbal indicad cncrreram s crédits especiais aberts, essencialmente a nível ds ministéris que de seguida se discriminam: Finanças e da AP, estand fundamentalmente em causa a amrtizaçã d défice tarifári, através de um pagament à REN n valr de 466,2 milhões de eurs cm cntrapartida nas entregas a Estad pel prlngament das cncessões de barragens e 55 milhões de eurs da realizaçã d capital scial da Frente Tej, SA, resultante da taxa de recurss hídrics. Relativamente as crédits especiais inscrits n rçament da DGCI, a sua aplicaçã fi a seguinte: - 59,1 milhões de eurs para refrç de diversas rubricas de despesa de funcinament cm cntrapartida em SGA; 16 Excluind milhões de eurs de crédits especiais relativs a passivs financeirs.

43 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Cerca de 20 milhões de eurs para pagament de suplements remuneratóris cm rigem em transferência d FET. Acréscim da transferência d OE, em 39 milhões de eurs, para a CGA, cm cntrapartida n sald da receita cnsignada 17 d IVA cbrad em Fi ainda refrçada a rubrica Encargs cm a saúde n rçament da ADSE, em cerca de 31 milhões de eurs cm rigem n aument da receita ds reemblss; QUADRO 13 CRÉDITOS ESPECIAIS (milhões de eurs) 2008 Estrutura (%) MFAP 694,5 50,6 ADSE 31,9 2,3 CGA 39,0 2,8 Cap Despesas Excepcinais 524,4 38,2 DGCI 79,7 5,8 MDN 252,7 18,4 LPM 200,9 14,6 Gabinetes ds Membrs d Gvern 11,3 0,8 Marinha 17,0 1,2 Exércit 12,4 0,9 Frça Aérea 10,4 0,8 MAI 59,0 4,3 ANSR 16,1 1,2 GNR 11,4 0,8 PSP 4,8 0,3 Gvern Cívil d Distrit de Lisba 2,6 0,2 SEF 10,1 0,7 MJ 84,7 6,2 Magistratura Judicial 19,3 1,4 SG 14,9 1,1 Magistratura d Ministéri Públic 14,9 1,1 ITIJ 3,7 0,3 DGSP 14,7 1,1 IRN 4,6 0,3 ME 97,9 7,1 Direcções Reginais 23,7 1,7 Esclas Básicas Integradas d º e 3º cicls e Agrup. Verticais 17,9 1,3 Esclas Secundárias e Agrupament de Esclas cm Ensin Secundári 31,4 2,3 GEPE 18,8 1,4 TOTAL 1 371,6 100,0 Defesa Nacinal, aument verificad encntra-se relacinad cm a integraçã ds SGA, n âmbit da LPM, em cerca de 200,9 milhões de eurs; Educaçã, destacand-se cerca de 51,5 milhões de eurs n rçament das estabeleciments de Ensins Básic e Secundári cm cntrapartida em verbas prvenientes d FSE (27,1 milhões de eurs) e na transiçã de salds (24,4 milhões de eurs). 17 Ns terms d artig 3.º da Lei n.º 39/2005, de 24 de Junh.

44 44 V l u m e I Ainda cm rigem n FSE, fram inscrits 18,1 milhões de eurs pel GEPE para aplicaçã n PTE; Justiça, na qual a abertura de crédits especiais teve cm principal cntrapartida a integraçã ds SGA de diverss serviçs, e ainda as transferências d IGFIJ, para assegurar encargs cm pessal, n qual se destaca valr de 19,3 milhões de eurs para a Magistratura Judicial; Administraçã Interna, destacand-se d mntante glbal s crédits especiais ds seguintes serviçs: - A ANSR, ds quais 11,9 milhões de eurs tiveram cntrapartida em SGA e 4 milhões de eurs cm rigem numa transferência d FGA para assegurar a realizaçã de utrs trabalhs especializads e s encargs decrrentes de cntrats celebrads cm a EMA; - A GNR, send que 9,1 milhões de eurs tiveram cntrapartida n SGA, para aplicar em despesas de funcinament e em equipaments das frças e serviçs de segurança e prtecçã civil. De referir, ainda, mntante de 2,2 milhões de eurs resultantes de mair vlume de descnts para sistema de assistência na dença, pel efeit da actualizaçã da taxa de descnt 18 ; - O SEF, ds quais 9,8 milhões resultam da integraçã de salds destinada a suprtar s encargs cm pessal. Transferências cm Cntrapartida na Dtaçã Prvisinal Os refrçs rçamentais cm cntrapartida na dtaçã inscrita n Cap.º 60 Dtaçã Prvisinal d rçament d MFAP sã evidenciads n Quadr 14. Da análise d referid quadr, cnstata-se que, d ttal de refrçs atribuíds em 2008, a parcela mais significativa fi aplicada ns seguintes ministéris: Educaçã, d refrç ttal, cerca de 189,5 milhões de eurs visand pagament de despesas cm pessal; Defesa Nacinal, d mntante ttal afect as váris Rams, destacam-se 69,1 milhões de eurs para suprir necessidades de financiament em despesas cm pessal, ds quais cerca de 18 milhões de eurs para a assistência na dença as militares das FA e ainda 10 milhões de eurs para pagament de indemnizações pr cessaçã de funções; Finanças e da AP, d ttal ds refrçs, destacam-se s seguintes: - 38,1 milhões de eurs destinads à CGA; - 20 milhões de eurs para a ADSE, visand pagament de encargs cm saúde; 18 Ns terms ds artigs 24.º e 27.º d DL n.º 158/2005, de 20 Setembr.

45 Cn ta Ge r a l d Es ta d de milhões de eurs para aument d capital scial da EMA. QUADRO 14 REFORÇOS COM CONTRAPARTIDA NA DOTAÇÃO PROVISIONAL 2008 (milhões de eurs) Estrutura (%) EGE 7,7 1,3 AR 2,2 0,4 Gabinete d Representante da República - RAA 2,5 0,4 Transferências para a AdL 3,0 0,5 PCM 0,2 0,0 CNCCR 0,2 0,0 MFAP 90,0 15,4 Pensões e Refrmas 38,1 6,5 ADSE 20,0 3,4 Cap Despesas Excepcinais 12,0 2,1 MDN 132,8 22,8 SG 53,0 9,1 Marinha - Despesas Cmuns 31,2 5,4 Cmand de Pessal 23,3 4,0 Cmands e Unidades da Frça Aérea 15,0 2,6 MAI 83,8 14,4 ANPC 10,0 1,7 PSP 32,5 5,6 GNR 40,7 7,0 MAOTDR 10,4 1,8 FPC 7,6 1,3 ICNB 1,3 0,2 MEI 5,7 1,0 LNEG 5,3 0,9 SG 0,4 0,1 MADRP 13,9 2,4 INRB 7,2 1,2 SG - SME 5,8 1,0 GPP 0,8 0,1 ME 210,4 36,1 Esclas Básicas d 2º e 3º cicls e Agrupaments Verticais 108,8 18,7 Esclas Secundárias e Agrupaments de Esclas cm Ensin Secundári 83,2 14,3 GEPE 12,5 2,1, MCTES 10,6 1,8 Universidades e Instituts Plitécnics 10,6 1,8 MC 17,8 3,0 SG 12,8 2,2 FFC 3,5 0,6 TOTAL 583,2 100,0 Administraçã Interna, s refrçs ds rçaments da GNR e da PSP destinads a financiament de despesas cm s respectivs subsistemas de Saúde, n valr de 45 milhões de eurs, e para pagament de RCP (11,8 milhões de eurs) e pensões de reserva (9,3 milhões de eurs).

46 46 V l u m e I Outras Alterações Orçamentais As restantes alterações rçamentais, embra nã tend tid impact n rçament ttal de despesa, traduziram mdificações ns rçaments ds diverss Ministéris. Assim, sã de destacar as alterações efectuadas n âmbit da execuçã d QREN 19, d prcess de rerganizaçã d MDN e d PMQAP. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL QUADRO 15 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (milhões de eurs) Alterações Orçament Natureza de que se revestem Orçament Execuçã Designaçã inicial Crédits final rçamental Prvisinal Outras especiais (1) (2) (3)=(1)+(2) (4) Funções gerais de sberania 6 863,7 521,0 166,5 10, , ,2 Serviçs gerais da AP 2 411,4 151,2 58,3 3, , ,7 Defesa nacinal 1 769,8 248,4 76,4 9, , ,7 Segurança e rdem públicas 2 682,5 121,3 31,8-1, , ,8 Funções sciais ,6 290,2 407,3 82, , ,9 Educaçã 7 093,8 98,5 221,0 58, , ,6 Saúde 9 242,5 59,9 118,0 14, , ,7 Segurança e acçã sciais ,4 43,5 40,1-0, , ,7 Habitaçã e serviçs clectivs 490,1 72,4 10,4-0,2 572,6 521,7 Serviçs culturais, recreativs e religiss 378,8 16,0 17,8 10,1 422,7 409,3 Funções ecnómicas 1 582,3 549,4 3,9-93, , ,6 Agricultura e pecuária, silvicultura, caça e pesca 573,8 36,2 1,0-2,1 608,9 526,1 Indústria e energia 0,0 466,2 0,0 0,0 466,2 466,2 Transprtes e cmunicações 503,4 27,3 0,0-31,8 499,0 437,0 Cmérci e turism 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Outras funções ecnómicas 505,1 19,6 2,9-59,2 468,4 333,3 Outras funções ,8 11,0-577,7 0, , ,9 Operações da dívida pública 5 940,0 0,0 0,0 0, , ,8 Transferências entre administrações 4 796,8 11,0 5,5 0, , ,1 Diversas nã especificadas 600,0 0,0-583,2 0,1 16,9 0,0 TOTAL cm Activs e FRDP , ,6 0,0 0, , ,6 Na óptica da classificaçã funcinal, cnstata-se que mair vlume de alterações rçamentais crreu, de acrd cm a rdem de imprtância, nas Funções Ecnómicas, explicadas em grande parte pel refrç, pr via de crédit especial resultante d pagament à REN para amrtizaçã d défice tarifári, nas Funções Gerais de Sberania, destacand-se s crédits especiais n âmbit da LPM e nas Funções Sciais, pels refrçs, cm cntrapartida na dtaçã prvisinal, d rçament ds estabeleciments de educaçã ds ensins básic e secundári, n mntante de 189,7 milhões de eurs, para despesas cm pessal. 19 Na sequência das Deliberações d Cnselh de Ministrs n. s 652/2007, de 3 de Outubr, e 567/2008, de 9 de Outubr.

47 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Análise da Execuçã Orçamental CLASSIFICAÇÕES ORGÂNICA E ECONÓMICA 20 A despesa efectiva d subsectr Estad, excluind s activs e passivs financeirs, bem cm a transferência para FRDP, atingiu ,8 milhões de eurs em O quadr seguinte demnstra a despesa efectiva distribuída pels principais agregads. QUADRO 16 DESPESA TOTAL GRANDES AGREGADOS 21 (milhões de eurs) Variaçã (%) Execuçã Execuçã Execuçã 2007 / / Capítul 50.º - Investiments d Plan 1 813, , ,1-7,6-26,3 Financiament nacinal 1 754, , ,2-8,3-27,2 d qual: cm cbertura em receitas gerais 1 750, , ,3-8,7-26,9 Financiament cmunitári 58,4 66,8 63,9 14,4-4,4 2. Dtações Específicas (a) , , ,1 2,8 4,2 LPM 179,8 254,0 242,1 41,2-4,7 SNS 7 631, , ,0 0,6 2,9 LBSS 5 094, , ,1 6,0 8,3 Lei de Finanças das RA 400,4 563,4 556,0 40,7-1,3 Administraçã Lcal A abrig da LFL 2 492, , ,0 0,0 4,5 Outras a carg da DGAL 46,1 37,8 36,5-18,0-3,4 Cntribuiçã financeira para a UE 1 390, , ,1 0,7 1,4 AR 88,3 86,8 97,7-1,7 12,5 Ensin Particular e Cperativ 315,2 316,9 333,3 0,5 5,2 Educaçã pré-esclar 471,8 434,5 450,6-7,9 3,7 Estabeleciments Ensin Superir e SAS 1 200, , ,6-6,2 1,0 Jurs e utrs encargs da dívida pública 4 396, , ,7 7,3 3,5 Despesas excepcinais d MFAP Bnificaçã jurs 239,2 213,6 257,1-10,7 20,4 Subsídis e indemnizações cmpensatórias 592,5 581,0 547,7-1,9-5,7 Despesas de cperaçã 59,0 57,0 3,9-3,4-93,2 Outras 24,3 42,2 180,3 73,8 326,7 Pensões e Refrmas Cntribuiçã financeira para a CGA 3 040, , ,1 8,3 3,2 Cmpensaçã pr pagament de pensões da respnsabilidade d Estad 225,9 228,7 232,4 1,3 1,6 Encargs cm saúde ADSE 782,2 604,4 589,0-22,7-2,5 Frças e Serviçs de Segurança 123,0 118,0 140,0-4,1 18,6 Rams das FA 127,4 96,3 121,8-24,4 26,5 Pensões de reserva Frças e Serviçs de Segurança 68,9 87,7 114,1 27,3 30,2 Rams das FA 115,9 118,7 114,9 2,4-3,2 Outras dtações específicas (b) 138,7 126,3 121,0-8,9-4,2 3. Funcinament em sentid estrit (c) 9 443, , ,0-0,2-0,4 4. Despesa cm cmpensaçã em receita (c) 2 564, , ,5 28,0 23,3 Das quais: Cnsignaçã d "Adicinal a IVA" 939,6 934, ,7-0,5 9,4 CGA 485,5 466,7 530,9-3,9 13,8 Orçament da SS 454,1 468,0 491,9 3,1 5,1 Despesa sem Activs , , ,8 3,2 3,5 Activs Financeirs 386,7 244,6 572,7-36,7 134,1 Despesa cm Activs , , ,5 2,9 4,2 Nta: Nã inclui passivs financeirs nem a transferência para FRDP. (a) - Cnsideram-se apenas s mntantes cm cbertura em receitas gerais d Estad. (b) - As "Outras dtações específicas" incluem Frças Nacinais Destacadas, Qutizações para Organizações Internacinais e Prte Pag/Apis à Cmunicaçã Scial (c) - Exclui activs financeirs e despesas n âmbit ds Investiments d Plan. 20 O quadr ds Grandes Agregads inclui a Despesa Ttal, cntud, a análise incide apenas sbre rçament de funcinament uma vez que s Investiments d Plan serã analisads em capítul psterir. 21 Os valres registads nas rubricas de encargs cm a dívida (incluíds ns Jurs e utrs encargs ) crrespndem as valres levantads pel IGCP para pagament ds encargs da dívida pública, que pdem nã crrespnder as encargs efectivamente pags pr aquele Institut pelas razões explicitadas n Quadr 26-C, apresentad n Vlume II - Tm I.

48 48 V l u m e I Na sequência d quadr apresentad anterirmente, imprta realçar s agregads específics de despesa d MFAP, s quais fram executads através ds capítuls 60 Despesas Excepcinais e 70 RPC, estand discriminads ns seguintes quadrs: QUADRO 17 CAPÍTULO 60 DESPESAS EXCEPCIONAIS (milhões de eurs) 2008 Estrutura (%) DGTF 1 980,2 99,3 Bnificações de Jurs 257,1 12,9 Subsídis e indemnizações cmpensatórias 1 013,9 50,8 ds quais: REN - Reduçã d Défice Tarifári 466,2 23,4 Transferências para IFAP, IP 108,7 5,5 Arrendament Urban Habitacinal 23,1 1,2 Cmunicaçã Scial - Sectr Públic 159,0 8,0 Transprtes Ferrviáris 123,5 6,2 Transprtes Rdviáris 81,4 4,1 Transprtes Aéres 21,6 1,1 Transprtes Marítims e Fluviais 11,0 0,5 Garantias financeiras 0,1 0,0 Amedaçã 7,3 0,4 Activs Financeirs 536,2 26,9 ds quais: Dtações de capital 128,2 6,4 Empresarializaçã ds Hspitais 106,6 5,3 Cmissões e utrs encargs 165,5 8,3 Administraçã d patrimóni d Estad 0,0 0,0 Despesas de Cperaçã 3,9 0,2 IGCP - Encargs de Cbrança ds DUC 10,4 0,5 TOTAL 1 994,5 100,0 O mntante ttal de despesa d Capítul 70 RPC situu-se em 1.598,7 milhões de eurs, reflectind a Cntribuiçã Financeira para a UE de 1.420,1 milhões de eurs, prvenientes de receitas gerais, e s RPT n mntante de 178,6 milhões de eurs, suprtads pr receitas cnsignadas. QUADRO 18 CAPÍTULO 70 RPC (milhões de eurs) 2008 Estrutura (%) RPT 178,6 11,2 Direits Aduaneirs de Imprtaçã 159,1 10,0 Direits Niveladres Agríclas 19,1 1,2 Qutizaçã sbre Açucar e Isglucse 0,4 0,0 Cntribuiçã Financeira 1 420,1 88,8 Recurss Própris - IVA 251,5 15,7 Recurss Própris - PNB 1 028,4 64,3 Cmpensaçã a Rein Unid 140,2 8,8 TOTAL 1 598,7 100,0

49 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Os quadrs seguintes apresentam a execuçã das despesas cm pessal ds Ministéris cm as imprtâncias mais expressivas e ds respectivs serviçs que mais influenciaram mntante ttal. As despesas cm remunerações certas e permanentes referentes as Ministéris da Educaçã, da Administraçã Interna, da Justiça, da Defesa Nacinal, e das Finanças e AP representam s maires encargs d subsectr Estad neste subagrupament, perfazend em cnjunt 93,4 pr cent d ttal. QUADRO 19 REMUNERAÇÕES CERTAS E PERMANENTES (milhões de eurs) 2008 Estrutura (%) MFAP 389,9 4,7 das quais: DGCI 297,6 3,6 DGAIEC 37,7 0,5 MDN 771,8 9,3 das quais: EMGFA 11,1 0,1 Marinha 221,7 2,7 Exércit 363,1 4,4 Frça Aérea 161,9 1,9 MAI 1 033,2 12,4 das quais: SEF 39,2 0,5 PSP 461,8 5,5 GNR 511,4 6,1 MJ 838,8 10,1 das quais: DGAJ 190,2 2,3 DGSP 110,5 1,3 PJ 77,9 0,9 Magistratura Judicial 83,7 1,0 Magistratura d Ministéri Públic 76,6 0,9 DGRS 24,4 0,3 IRN 189,5 2,3 PGR 10,8 0,1 ME 4 746,2 57,0 das quais: Estabeleciments de Educaçã e Ensins Básic e Secundári 4 667,0 56,0 SG 60,3 0,7 IGE 10,9 0,1 Ttal ds Ministéris discriminads 7 780,0 93,4 TOTAL 8 332,4 100,0 A Prtaria n.º 30-A/2008, de 10 de Janeir, definiu uma actualizaçã salarial de 2,1 pr cent sbre índice 100 da escala indiciária d regime geral. Relativamente às pensões e refrmas a carg da CGA, as actualizações fram entre 1,65 e 2,4 pr cent de acrd cm s escalões definids neste diplma. A despesa executada na Aquisiçã de bens e serviçs atingiu 1.385,9 milhões de eurs, a qual é justificada principalmente pels seguintes ministéris:

50 50 V l u m e I Defesa Nacinal, a execuçã situu-se em 463,5 milhões de eurs, repartida principalmente pels três rams das FA: Frça Aérea 134,8 milhões de eurs; Marinha 134,6 milhões de eurs; Exércit 115,6 milhões de eurs; QUADRO 20 DESPESAS COM O PESSOAL SS (milhões de eurs) 2008 Estrutura (%) Encargs cm a Saúde 1 240,9 24,4 MAI 154,2 3,0 PSP 74,4 1,5 GNR 79,7 1,6 MFAP 935,0 18,4 ADSE 935,0 18,4 MDN 123,0 2,4 Gabinete ds Membrs d Gvern, Orgãs e Serviçs Centrais 110,5 2,2 Marinha 2,6 0,1 Exércit 9,9 0,2 Cntribuições para a SS 3 515,5 69,0 das quais: Cntribuiçã financeira para CGA 3 396,1 66,7 Estabeleciments de Educaçã e ensins básic e secundári 75,8 1,5 Pensões de Reserva 212,7 4,2 MAI 97,8 1,9 PSP 13,4 0,3 GNR 84,4 1,7 MDN 114,9 2,3 Marinha 48,5 1,0 Exércit 46,7 0,9 Frça Aérea 19,7 0,4 Ttal das rubricas discriminadas 4 969,2 97,5 TOTAL 5 095,0 100,0 Justiça, a despesa fi de 195,2 milhões de eurs, justificada sbretud pels seguintes serviçs: DGSP 67,8 milhões de eurs; IRN 46,1 milhões de eurs; DGAJ 44,4 milhões de eurs;

51 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Administraçã Interna, a despesa executada atingiu 160,3 milhões de eurs distribuída particularmente pelas frças e serviçs de segurança: GNR 61,4 milhões de eurs; PSP 38,7 milhões de eurs; SEF 28,4 milhões de eurs. Finanças e da AP, a execuçã fi de 144,8 milhões de eurs, send que s serviçs cm mntantes mais expressivs fram a DGCI e a DGITA cm 85,7 e 33,7 milhões de eurs, respectivamente. Os subsídis ascenderam a 1.145,7 milhões de eurs, s quais sã explicads em grande parte pel Capítul 60 Despesas Excepcinais d MFAP, designadamente as indemnizações cmpensatórias (410,5 milhões de eurs) e a peraçã de amrtizaçã d défice tarifári energétic (466,2 milhões de eurs), bem cm da bnificaçã de jurs (251,1 milhões de eurs). As utras despesas crrentes atingiram 371,6 milhões de eurs, explicadas essencialmente pelas despesas de funcinament ds estabeleciments de educaçã e ensin básic (271,4 milhões de eurs), bem cm pelas cmissões e utrs encargs (70,0 milhões de eurs) enquadradas nas despesas excepcinais d MFAP, que respeitam na parte mais expressiva à assunçã de passivs e respnsabilidades, tal cm à regularizaçã de situações d passad que em ans anterires eram satisfeitas pr recurs direct à dívida pública. As despesas d MNE cm embaixadas, cnsulads e missões, bem cm visitas de estad e equiparadas fram de 10,5 e 7,7 milhões de eurs, respectivamente. A aquisiçã de bens de capital situu-se em 700,9 milhões de eurs, da qual mntante referente a rçament de funcinament crrespndeu a 498,5 milhões de eurs, destacand-se MDN cm 376,6 milhões de eurs 22, desagregad d seguinte md: Exércit 133,3 milhões de eurs, Marinha 104,0 milhões de eurs; Frça Aérea 91,9 milhões de eurs. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL 23 O quadr seguinte apresenta a despesa segund a classificaçã funcinal pr funções e subfunções, excluind s activs e passivs financeirs, tal cm a transferência para FRDP. A despesa executada em Funções Sciais representu 61,1 pr cent da despesa, essencialmente justificada, pelas seguintes subfunções: Segurança e Acções Sciais, a execuçã situu-se em ,7 milhões de eurs, cntend as seguintes cmpnentes da despesa: 22 Este mntante inclui 333,6 milhões de eurs relativs à LPM. 23 Embra quadr da classificaçã funcinal inclua a ttalidade da despesa, a análise incide apenas sbre rçament de funcinament, uma vez que s Investiments d Plan serã bject de análise em capítul psterir.

52 52 V l u m e I - Transferência para a SS n âmbit da Lei de Bases e transferência de IVA cnsignad à SS ns mntantes de 5.853,1 e 491,9 milhões de eurs, respectivamente; - Transferência d Estad para a CGA para pagament de pensões e refrmas de 3.396,1 milhões de eurs, bem cm a transferência da receita adicinal de IVA cnsignada à CGA (530,9 milhões de eurs); QUADRO 21 EXECUÇÃO POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DESPESA EFECTIVA (milhões de eurs) 2008 Estrutura (%) Funções gerais de sberania 6 468,4 14,1 Serviçs gerais da AP 1 845,9 4,0 Defesa nacinal 1 901,7 4,1 Segurança e rdem públicas 2 720,8 5,9 Funções sciais ,0 61,1 Educaçã 7 348,6 16,0 Saúde 9 277,1 20,2 Segurança e acções sciais ,7 23,0 Habitaçã e serviçs clectivs 466,4 1,0 Serviçs culturais, recreativs e religiss 409,3 0,9 Funções ecnómicas 1 762,6 3,8 Agricultura e pecuária, silvicultura, caça e pesca 526,1 1,1 Indústria e energia 466,2 1,0 Transprtes e cmunicações 437,0 1,0 Cmérci e turism 0,0 0,0 Outras funções ecnómicas 333,3 0,7 Outras funções 9 683,8 21,1 Operações da dívida pública 4 885,7 10,6 Transferências entre administrações 4 798,1 10,4 Diversas nã especificadas 0,0 0,0 TOTAL da Despesa sem Activs ,8 100,0 Saúde, a despesa atingiu 9.277,1 milhões de eurs, justificada sbretud pelas transferências para para a ACSS n mntante de 7.900,0 milhões de eurs, visand financiament d SNS, bem cm pelas despesas cm s subsistemas de saúde ADSE (943,7 milhões de eurs) e das frças de segurança (154,2 milhões de eurs); Educaçã, a despesa executada fi de 7.348,6 milhões de eurs, a qual é justificada principalmente pr: - Despesas cm pessal e de funcinament ds estabeleciments de educaçã ds ensins básic e secundári; e - Transferências para Ensin Superir e SAS. As Outras Funções perfazem 21,1 pr cent da despesa executada, desagregand-se em: Operações da Dívida Pública - incluem s encargs crrentes da dívida; Transferências entre Administrações - integram as transferências n âmbit das Leis das Finanças Lcais e Reginais, tal cm a cntribuiçã de Prtugal para rçament da UE. As Funções Gerais de Sberania ascendem a 6.468,4 milhões de eurs, send a principal subfunçã a Segurança e Ordem Públicas, na qual s ministéris da Administraçã Interna e da Justiça absrvem um mair vlume de despesa.

53 Cn ta Ge r a l d Es ta d de A subfunçã Serviçs Gerais da Administraçã Pública é explicada pelas despesas d MFAP n mntante de 806,4 milhões de eurs, sbretud pela DGCI (476,6 milhões de eurs). O MNE e s EGE apresentaram execuções ns mntantes de 352,6 e 140,4 milhões de eurs, respectivamente. A subfunçã Defesa Nacinal é explicada ttalmente pela execuçã d MDN, em particular pelas despesas n âmbit da LPM. N que diz respeit às Funções Ecnómicas, pdem ser desagregadas pelas seguintes subfunções: Indústria e Energia, mntante de 466,2 milhões de eurs crrespnde a pagament atribuíd à REN visand a reduçã d défice tarifári energétic; Transprtes e Cmunicações, a execuçã refere-se essencialmente às indemnizações cmpensatórias atribuídas a sectr ds transprtes n mntante de 237,4 milhões de eurs; Agricultura e Pecuária, Silvicultura, Caça e Pesca, a despesa executada é explicada pela transferência de 119,7 milhões de eurs n âmbit d Capítul 60 d MFAP para IFAP, bem cm pela despesa executada pels diverss serviçs d MADRP. Despesas de Ans Anterires O ttal das despesas pagas em 2008 relativas a cmprmisss assumids em ans anterires atingiu 147,3 milhões de eurs, repartid pels agrupaments de despesa n seguinte quadr: QUADRO 22 DESPESAS DE ANOS ANTERIORES PAGAS EM 2008, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA (milhões de eurs) 2008 Estrutura (%) Despesas crrentes 134,6 91,3 Despesas cm pessal 107,6 73,0 Remunerações certas e permanentes 10,4 7,0 Abns variáveis u eventuais 4,5 3,1 Segurança scial 92,7 63,0 Aquisiçã de bens e serviçs 16,6 11,3 Jurs e utrs encargs 0,0 0,0 Transferências crrentes 9,8 6,7 Administrações Públicas 6,1 4,2 Administraçã Central 0,0 0,0 Administraçã Reginal 0,0 0,0 Administraçã Lcal 6,1 4,1 Segurança Scial 0,0 0,0 Outras 3,7 2,5 Subsídis 0,0 0,0 Outras despesas crrentes 0,5 0,4 Despesas de capital 12,7 8,7 Aquisiçã de bens de capital 12,7 8,6 Transferências de capital 0,0 0,0 Administrações Públicas 0,0 0,0 Administraçã Central 0,0 0,0 Administraçã Reginal 0,0 0,0 Administraçã Lcal 0,0 0,0 Segurança Scial 0,0 0,0 Outras 0,0 0,0 Activs financeirs 0,0 0,0 Outras despesas de capital 0,0 0,0 TOTAL 147,3 100,0

54 54 V l u m e I Pr utr lad, quadr seguinte permite evidenciar, de frma sistematizada, as despesas de ans anterires pr natureza. QUADRO 23 DESPESAS DE ANOS ANTERIORES PAGAS EM 2008, POR NATUREZA (milhões de eurs) 2008 Estrutura (%) Capítul 50 - Investiments d Plan 6,9 4,7 RCP 10,4 7,0 das quais: Estabeleciments de educaçã e ensins básic e secundári 10,2 6,9 Encargs cm saúde 92,1 62,5 ds quais: MDN 20,2 13,7 MAI 67,5 45,8 PSP 34,1 23,1 GNR 33,5 22,7 Aquisiçã de bens e serviçs crrentes 16,3 11,1 da qual: MJ 4,1 2,8 MNE 3,5 2,3 MADRP 2,9 2,0 Transferências Crrentes 9,8 6,7 das quais: Educaçã pré-esclar 6,4 4,3 Investiment 6,0 4,1 d qual: DGADR 5,5 3,8 TOTAL DISCRIMINADOS 141,6 96,1 TOTAL 147,3 100,0 Encargs Assumids e Nã Pags n Final de 2008 O mntante crrespndente a encargs assumids e nã pags pels serviçs integrads n final de 2008 atingiu 140,9 milhões de eurs, de acrd cm a desagregaçã evidenciada na classificaçã ecnómica d seguinte quadr.

55 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 24 ENCARGOS ASSUMIDOS E NÃO PAGOS NO FINAL DE 2008 POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA (milhões de eurs) 2008 Estrutura (%) Despesas crrentes 121,0 85,9 Despesas cm pessal 66,7 47,3 RCP 1,6 1,1 Abns variáveis u eventuais 0,5 0,3 SS 64,7 45,9 da qual: Encargs cm saúde 59,3 42,1 ds quais: Subsistema saúde da GNR (ADMG) 24,7 17,5 PSP 27,7 19,7 Subsistema de saúde d MJ 6,9 4,9 Aquisiçã de bens e serviçs 32,2 22,8 da qual: PSP 5,5 3,9 DGIE 5,1 3,6 DGSP 4,2 3,0 ANSR 2,4 1,7 DGTF 2,0 1,4 SEF 2,0 1,4 GNR 1,9 1,3 Jurs e utrs encargs 0,1 0,0 Transferências crrentes 21,9 15,5 AP 14,6 10,3 Outras 7,3 5,2 Subsídis 0,0 0,0 Outras despesas crrentes 0,2 0,2 Despesas de capital 19,9 14,1 Aquisiçã de bens de capital 7,3 5,2 da qual: INAG 2,4 1,7 DGADR 3,1 2,2 Transferências de capital 12,6 8,9 AP 9,3 6,6 Outras 3,3 2,3 Outras despesas de capital 0,0 0,0 TOTAL 140,9 100,0 DESPESA POR PROGRAMAS Os prgramas rçamentais executads pela AC durante an 2008 sã s que cnstam n Mapa XVI Despesas crrespndentes a prgramas, da CGE, send a execuçã ds prgramas de funcinament e de PIDDAC a apresentada ns subtítuls seguintes.

56 56 V l u m e I Prgramas de Funcinament A despesa de funcinament ds serviçs e rganisms da AC cnslidada crrespndente a prgramas rçamentais ascendeu, em 2008, a ,7 milhões de eurs e representa 84,7 pr cent d ttal da despesa cnslidada ds prgramas rçamentais. QUADRO 25 PROGRAMAS DE FUNCIONAMENTO Prgramas (Milhões de eurs) Financiament Ttal Estrutura Receitas Outras Cnslidad (%) Gerais Fntes 001 Sciedade da Infrmaçã e Gvern Electrónic 3,1 1,1 2,7 0,0 002 Investigaçã Científica e Tecnlógica e Invaçã 204,8 77,7 210,3 1,5 003 Frmaçã Prfissinal e Empreg 0,0 630,6 630,5 4,6 004 Acçã Externa d Estad 247,2 20,8 266,2 1,9 005 Cperaçã Prtuguesa para Desenvlviment 195,5 26,9 219,7 1,6 008 Justiça 317,5 561,9 879,4 6,4 009 Segurança e Prtecçã Civil 1.373,8 164, ,2 10,6 010 Educaçã Pré-Esclar 574,5 50,9 501,4 3,7 011 Ensin Básic e Secundári 5.289,6 175, ,3 39,8 012 Ensin Superir 2.056,9 528, ,6 11,2 013 Saúde 80,7 34,7 30,8 0,2 014 Prtecçã na Saúde as Func. Civis d Estad, Militares e Frças de Segurança 867,0 369, ,8 9,0 015 Acçã Scial Esclar 306,4 125,4 350,0 2,6 016 Acçã Scial ds Trab. d Estad, Militares, Frças de Seg. e Trab. em Geral 28,1 96,5 108,3 0,8 018 Desenvlviment Lcal, Urban e Reginal 0,0 0,4 0,4 0,0 019 Ambiente e Ordenament d Territóri 76,0 37,6 97,6 0,7 020 Cultura 58,7 50,8 97,8 0,7 021 Desprt, Recrei e Api a Assciativism Juvenil 12,9 50,2 62,8 0,5 022 Agricultura e Desenvlviment Rural 0,1 58,4 58,5 0,4 023 Pescas 0,1 0,1 0,1 0,0 025 Mdernizaçã e Internacinalizaçã da Ecnmia 0,0 0,1 0,1 0,0 027 Lei da Prgramaçã Militar 242,1 203,6 445,7 3,3 028 Mdernizaçã e Qualificaçã da Administraçã Pública 17,0 4,5 21,6 0,2 029 Presidência Prtuguesa da Uniã Eurpeia 0,3 23,7 24,0 0,2 030 PO Temátic Factres de Cmpetitividade 16,8 0,0 16,4 0,1 032 PO Temátic Ptencial Human 5,5 0,0 5,6 0,0 044 PDR Cntinente 0,0 2,9 2,9 0,0 TOTAL , , ,7 100,0 PROGRAMA DE INVESTIMENTOS DAS DESPESAS DE DESENVOLVIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL (PIDDAC) Análise Glbal d PIDDAC A despesa glbal d PIDDAC em 2008 ascendeu a 2.880,8 milhões de eurs, valr que representu um decréscim de 25 pr cent, relativamente a Para aquele decréscim, cntribui essencialmente a mudança de univers d PIDDAC, devid à alteraçã relativa à Estradas de Prtugal, EPE, a qual deixu de integrar as transferências d Capítul 50 através d rçament d GPERI d MOPTC.

57 Cn ta Ge r a l d Es ta d de A empresa passu a receber a cntribuiçã d serviç rdviári, pel que deixu de ter expressã na despesa d PIDDAC. De acrd cm a infrmaçã dispnibilizada pel sistema de infrmaçã para PIDDAC (SIPIDDAC), a despesa cncretizada através ds prjects de investiment, agregada em terms das GOP, definidas na Lei n.º 31/2007, de 10 de Agst, fi a seguinte: GRÁFICO 5 PIDDAC EXECUTADO/2008 POR GOP 3ª Opçã 37,5% 4ª Opçã 2,8% 2ª Opçã 11,7% 5ª Opçã 1,4% S/ definiçã 0,0% 1ª Opçã 46,6% Fnte : SIPIDDAC 1ª Opçã Assegurar uma Trajectória de Cresciment Sustentad, Assente n Cnheciment, na Invaçã e na Qualificaçã ds Recurss Humans 2ª Opçã Refrçar a Cesã Scial, Reduzind a Pbreza e Criand mais Igualdade de Oprtunidades 3ª Opçã Melhrar a Qualidade de Vida e Refrçar a Cesã Territrial num Quadr Sustentável de Desenvlviment 4ª Opçã Elevar a Qualidade da Demcracia, Mdernizand Sistema Plític e Clcand a Justiça e a Segurança a Serviç de uma Plena Cidadania 5ª Opçã Valrizar Psicinament Extern de Prtugal e Cnstruir uma Plítica de Defesa Adequada à melhr Inserçã Internacinal d País De acrd cm a infrmaçã apresentada n quadr anterir, 84 pr cent da despesa efectiva d PIDDAC em 2008 (2.422,6 milhões de eurs) cncentru-se na 1.ª e 3.ª pçã das GOP, as quais visam assegurar uma trajectória de cresciment sustentad assente: n cnheciment; na invaçã; na qualificaçã ds recurss humans; na melhria da qualidade de vida e n refrç da cesã territrial. Analisand a execuçã das GOP pr prgramas rçamentais, a mesma apresentu a incidência reflectida n Quadr 26. Cnstata-se que a 1.ª Opçã Assegurar uma Trajectória de Cresciment Sustentad, Assente n Cnheciment, na Invaçã e na Qualificaçã ds Recurss Humans, absrveu cerca de 47 pr cent (1.341,8 milhões de eurs) da execuçã d PIDDAC, send de destacar que 676,2 milhões de eurs (50 pr cent) enquadram-se n Eix 1.2 Prmver a eficiência d investiment e da dinâmica empresarial. Em terms de prgramas rçamentais, a execuçã d P025 Mdernizaçã e Internacinalizaçã da Ecnmia representa 35 pr cent d ttal executad pr aquela pçã. Destaca-se ainda que cerca de 32 pr cent (907,9 milhões de eurs) da execuçã d PIDDAC é justificada pel Eix 3.2 Plíticas essenciais para desenvlviment sustentável da 3.ª Opçã, seguind-se 1.2 Prmver a eficiência d investiment e da dinâmica empresarial da 1.ª Opçã, cm 24 pr cent (676,2 milhões de eurs).

58 58 V l u m e I Quant à 3.ª Opçã, cm um ttal de despesa efectiva n valr de 1.080,9 milhões de eurs, a mesma, representa cerca de 38 pr cent d PIDDAC executad, send de assinalar que 84 pr cent daquela execuçã (907,9 milhões de eurs) tem rigem n Eix 3.2 Plíticas essenciais para desenvlviment sustentável, em que prgrama rçamental P024 Transprtes cntribuiu cm 345,5 milhões de eurs. QUADRO 26 EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS ORÇAMENTAIS Prg Designaçã d Prgrama Orçamental 1.ª Opçã Estrut (%) 2.ª Opçã Estrut (%) GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA ª Opçã Estrut (%) 4.ª Opçã Estrut (%) 5.ª Opçã Estrut (%) S/ definiçã Estrut (%) (Milhões de Eurs) 001 Sciedade de Infrmaçã e Gvern Electrónic 183,0 13,6 3,9 1,2 0,3 0,0 0,5 0,6 0,5 1,3 188,2 002 Investigaçã Cientifica e Tecnlógica e Invaçã 256,2 19,1 0,2 0,0 6,4 0,6 27,9 70,6 290,6 003 Frmaçã Prfissinal e Empreg 51,7 15,3 0,0 0,0 51,7 004 Acçã Externa d Estad 3,1 7,8 3,1 005 Cperaçã Prtuguesa para Desenvlviment 2,9 7,4 2,9 006 Cnstruçã, Remdelaçã e apetrechament das Instalações 13,4 1,0 0,2 0,1 0,4 1,1 14,0 007 Defesa 1,0 1,2 4,7 11,8 5,7 008 Justiça 0,4 0,0 0,0 0,0 34,6 42,8 0,8 100,0 35,8 009 Segurança e Prtecçã Civil 4,3 5,3 4,3 011 Ensin Básic e Secundári 42,9 12,7 42,9 012 Ensin Superir 51,3 15,2 51,3 013 Saúde 49,3 14,6 49,3 015 Acçã Scial Esclar 11,1 3,3 11,1 017 Serviçs e Equipaments Sciais 18,9 5,6 18,9 018 Desenvlviment Lcal, Urban e Reginal 81,0 7,5 81,0 019 Ambiente e Ordenament d Territóri 0,2 0,0 36,5 3,4 36,7 020 Cultura 0,1 0,0 75,4 22,4 75,5 021 Desprt, Recrei e Api a Assciativism Juvenil 0,2 0,0 1,7 0,5 10,2 0,9 12,1 022 Agricultura e Desenvlviment Rural 76,4 5,7 199,0 18,4 275,4 023 Pescas 4,5 0,3 0,5 0,1 52,6 4,9 57,6 024 Transprtes 1,0 0,1 0,1 0,0 345,5 32,0 346,6 025 Mdernizaçã e Internacinalizaçã da Ecnmia 474,5 35,4 1,0 0,3 0,2 0,0 475,7 026 Gestã e Cntrl de Funds Cmunitáris 10,8 0,8 0,1 0,0 10,9 028 Mdernizaçã e Qualificaçã da Administraçã Pública 4,2 0,3 0,4 0,5 4,6 029 Presidência Prtuguesa para Cnselh da Uniã Eurpeia 0,0 030 PO Temátic Factres de Cmpetitividade 184,8 13,8 0,3 0,1 185,0 031 PO Temátic Valrizaçã d Territóri 16,4 4,9 15,4 1,4 2,2 2,7 34,0 032 PO Temátic Ptencial Human 91,9 6,8 1,6 0,5 0,0 0,0 93,5 033 PO Reginal d Nrte 8,6 0,6 4,9 1,5 31,5 2,9 45,0 034 PO Reginal Centr 2,8 0,2 4,6 1,4 1,2 0,1 8,7 035 PO Reginal de Lisba 0,5 0,0 0,8 0,1 1,3 036 PO Reginal d Alentej 0,1 0,0 0,1 0,0 0,4 0,0 0,7 037 PO Reginal d Algarve 0,1 0,0 0,0 0,0 0,9 0,1 0,9 038 Cperaçã Transfrnteiriça 0,0 039 Cperaçã Transnacinal 0,7 0,0 0,8 0,2 0,0 0,0 1,4 040 Cperaçã Inter-Reginal 0,1 0,0 0,1 041 PO Assistência Técnica FEDER 0,9 0,1 0,9 042 PO Assistência Técnica FSE 0,1 0,0 0,1 043 PO Pescas 3,7 0,3 3,7 044 PDR Cntinente 26,5 2,0 295,0 27,3 321,5 045 Lei de Prgramaçã de Instalações e Equipaments das Frças de Segurança 37,9 46,8 37,9 TOTAL GERAL 1.341,8 100,0 336,9 100, ,9 100,0 80,9 100,0 39,5 100,0 0,8 100, ,8 FONTE : SIPIDDAC 1.ª Opçã - Assegurar uma Trajectória de Cresciment Sustentad, Assente n Cnheciment, na Invaçã e na Qualificaçã ds Recurss Humans 2.ª Opçã - Refrçar a Cesã Scial, Reduzind a Pbreza e Criand mais Igualdade de Oprtunidades 3.ª Opçã - Melhrar a Qualidade de Vida e Refrçar a Cesã Territrial num Quadr Sustentável de Desenvlviment 4.ª Opçã - Elevar a Qualidade da Demcracia, Mdernizand Sistema Plític e Clcand a Justiça e a Segurança a Serviç de uma Plena Cidadania 5.ª Opçã - Valrizar Psicinament Extern de Prtugal e Cnstruir uma Plítica de Defesa Adequada à melhr Inserçã Internacinal d País TOTAL O PIDDAC em 2008 apresentu uma estrutura que incluiu 41 prgramas rçamentais, send a respectiva execuçã, pr fntes de financiament, a seguinte:

59 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 27 EXECUTADO POR FONTES DE FINANCIAMENTO E PROGRAMAS ORÇAMENTAIS (Milhões de eurs) DESPESA EFECTIVA PROG CAP 50 OUTRAS FONTES TOTAL FIN FIN FIN FIN FIN FIN TOTAL NAC COM NAC COM NAC COM P001 71,4 20,5 17,2 79,1 88,6 99,6 188,2 P ,9 0,0 13,1 52,5 238,0 52,5 290,6 P003 0,7 0,1 42,5 8,4 43,2 8,5 51,7 P004 3,1 3,1 0,0 3,1 P005 2,9 2,9 0,0 2,9 P006 10,2 3,3 0,5 13,5 0,5 14,0 P007 5,7 5,7 0,0 5,7 P008 19,9 0,7 15,4 35,3 0,7 35,9 P009 4,3 4,3 0,0 4,3 P011 31,9 11,0 0,0 31,9 11,0 42,9 P012 19,0 8,7 23,5 27,8 23,5 51,3 P013 22,6 0,3 26,3 22,6 26,6 49,3 P015 3,1 1,3 6,7 4,4 6,7 11,1 P017 4,2 4,1 10,6 8,3 10,6 18,9 P018 50,7 19,2 11,2 69,9 11,2 81,0 P019 31,4 3,2 0,0 2,1 31,4 5,3 36,7 P020 51,8 0,6 0,2 23,0 51,9 23,6 75,5 P021 12,1 12,1 0,0 12,1 P ,9 5,6 0,6 161,2 108,5 166,8 275,4 P023 15,0 0,6 18,2 23,9 33,2 24,5 57,6 P ,7 12,5 155,4 68,0 266,1 80,5 346,6 P025 72,4 34,1 369,2 106,5 369,2 475,7 P026 4,0 0,2 0,0 6,7 4,0 6,9 10,9 P028 1,8 2,7 0,0 1,8 2,8 4,6 P029 0,0 0,0 0,0 P030 98,3 0,2 86,6 98,5 86,6 185,0 P031 25,5 4,9 2,1 1,5 27,6 6,4 34,0 P032 38,1 1,0 0,1 54,4 38,2 55,3 93,5 P033 6,0 31,6 7,4 37,6 7,4 45,0 P034 5,8 0,0 2,9 5,8 2,9 8,7 P035 0,7 0,7 0,7 0,7 1,3 P036 0,5 0,2 0,5 0,2 0,7 P037 0,3 0,6 0,3 0,6 0,9 P038 0,0 0,0 0,0 P039 0,4 0,3 0,7 0,7 0,7 1,4 P040 0,1 0,1 0,0 0,1 P041 0,9 0,0 0,9 0,0 0,9 P042 0,0 0,1 0,0 0,1 0,1 P043 3,7 0,0 3,7 0,0 3,7 P044 22,9 298,6 22,9 298,6 321,5 P045 37,9 37,9 0,0 37,9 TOTAL PIDDAC 1.122,8 63,8 367, , , , ,8 NOTAS : 1) - FN - Financiament Nacinal (Receitas Gerais e Aut-Financiament) ; FC - Financiament Cmunitári 2) - Cap. 50 incluí as integrações de salds ds Serviçs e Funds Autónms FONTE: SIPIDDAC O prgrama rçamental que apresentu a taxa de execuçã mais elevada, face à despesa efectiva ttal, fi P025 Mdernizaçã e Internacinalizaçã da Ecnmia, cm cerca de 17 pr cent, seguind-se P024 Transprtes, cm 12 pr cent, e P044 PDR Cntinente cm 11 pr cent.

60 60 V l u m e I QUADRO 28 PIDDAC POR FONTES DE FINANCIAMENTO (Milhões de Eurs) Fntes de Financiament Orçament Inicial Dtaçã Ajustada Executad Estrutura (%) Financiament Nacinal 1.777, , ,4 51,7 Cap. 50 (a) 1.312, , ,8 39,0 Outras Fntes 465,1 676,2 367,6 12,7 Financiament Cmunitári 1.813, , ,4 48,3 Cap. 50 (a) 194,5 229,4 63,8 2,2 Outras Fntes 1.618, , ,6 46,1 TOTAL 3.591, , ,8 100,0 (a) A dtaçã ajustada e executad d Cap.50 incluem as integrações de salds ds Serviçs e Funds Autónms FONTE : SIPIDDAC A despesa executada pr via d financiament nacinal representa 51,7 pr cent da despesa ttal (1.490,4 milhões de eurs), send remanescente crrespndente à execuçã cm recurs a financiament cmunitári. É de salientar que a execuçã d financiament nacinal inclui as transferências para utrs sectres institucinais que nã integram a AC, send cntrapartida interna a prjects cfinanciads, cm é cas das sciedades e quase-sciedades nã Financeiras e a AdL, as quais cntabilizam a execuçã d financiament cmunitári. QUADRO 29 DESPESA EFECTIVA DO PIDDAC POR MINISTÉRIO Ministéris Cap. 50 FN Outras Fntes Executad Executad FC FN FC Estrut TOTAL Cap. 50 (%) Cap. 50 Cap. 50 Outras Fntes Outras Fntes Outras Fntes (Milhões de eurs) Valr % EGE ,0 1,0 0,0 2,3 2,3 0,1 1,3 130,0 PCM ,6 2,4 1,9 34,9 0,9 27,9 2,1 2,4 32,4 1,1-2,5-7,1 MNE ,2 0,2 8,4 0,2 7,5 7,5 0,3-0,9-10,3 MFAP ,1 3,7 0,1 28,9 0,8 16,8 1,8 0,4 19,0 0,7-9,9-34,2 MDN ,9 0,0 0,0 27,9 0,7 11,7 11,7 0,4-16,2-58,0 MAI ,4 10,0 60,4 1,6 55,1 15,4 0,7 71,2 2,5 10,8 17,8 MJ ,0 19,5 6,1 0,4 54,0 1,4 24,6 15,5 4,0 44,1 1,5-9,9-18,3 MAOTDR ,9 11,2 6,0 20,8 136,9 3,6 94,3 19,3 7,0 26,5 147,1 5,1 10,2 7,4 MEI ,9 15,2 0,1 287,2 371,4 9,7 80,7 34,1 460,6 575,4 20,0 204,0 54,9 MADRP ,4 2,5 3,9 342,9 501,7 13,1 141,0 18,1 6,2 490,7 656,0 22,8 154,4 30,8 MOPTC ,8 840,1 6,6 304, ,7 45,8 135,1 193,6 13,6 73,4 415,7 14, ,1-76,4 MTSS ,0 49,1 0,5 28,3 86,9 2,3 6,2 63,4 0,2 11,8 81,6 2,8-5,3-6,0 MS ,5 2,0 1,0 38,4 76,8 2,0 28,2 0,3 29,5 58,0 2,0-18,9-24,6 MEDU ,5 23,1 0,3 77,9 2,0 49,1 11,6 0,0 60,7 2,1-17,2-22,1 MCTES ,0 8,9 0,1 188,2 548,2 14,3 389,5 23,4 0,7 207,3 620,9 21,6 72,7 13,3 MCUL ,7 0,3 1,7 10,8 66,5 1,7 52,8 0,2 1,0 23,2 77,2 2,7 10,6 16,0 TOTAL 1.604,9 948,8 65, , ,5 100, ,8 367,6 63, , ,8 100,0-961,7-25,0 NOTAS: 1) - FN - Financiament Nacinal (Receitas Gerais e Aut-Financiament); FC - Financiament Cmunitári. 2) - O Cap. 50 incluí as integrações de salds ds Serviçs e Funds Autónms. FONTE : SIPIDDAC TOTAL Estrut (%) Variaçã Executad O PIDDAC em 2008 envlveu 16 ministéris de acrd cm a estrutura d XVII Gvern Cnstitucinal, em que quatr ministéris cnjuntamente sã respnsáveis pr 78,7 pr cent d ttal executad (2.268 milhões de eurs), assumind MADRP a mair prepnderância a respnder pr 22,8 pr cent d ttal d PIDDAC. Em segund e terceir lugares surgem MCTES e MEI, que respn-

61 Cn ta Ge r a l d Es ta d de dem, respectivamente, pr 21,6 pr cent e pr 20 pr cent. O MOPTC assume-se cm 4.º ministéri cm mair relevância na execuçã d PIDDAC, tend tid uma variaçã negativa cnsiderável face a 2007 (mens 76,4 pr cent), já atrás justificada. GRÁFICO 6 DESPESA EFECTIVA DO PIDDAC 2008 POR MINISTÉRIO MCTES 21,6% MCUL 2,7% PCM 1,1% EGE 0,1% MNE 0,3% MFAP 0,7% MDN 0,4% MAI 2,5% MJ 1,5% MAOTDR 5,1% MEI 20,0% MEDU 2,1% MS 2,0% MOPTC 14,4% MTSS 2,8% MADRP 22,8% Na óptica da classificaçã funcinal, as Funções Ecnómicas absrvem 65 pr cent da despesa efectiva, seguind-se as Funções Gerais de Sberania cm cerca de 20 pr cent. QUADRO 30 DESPESA EFECTIVA DO PIDDAC POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Designaçã Orçament Inicial Dtaçã Ajustada Executad (Milhões de eurs) Estrutura (%) Funções Gerais de Sberania 821,7 862,6 589,0 20,4 Serviçs Gerais da Administraçã Pública 626,8 650,3 505,2 17,5 Defesa Nacinal 32,7 30,8 5,7 0,2 Segurança e Ordem Pública 162,2 181,5 78,1 2,7 Funções Sciais 497,1 700,9 404,5 14,0 Educaçã 163,6 269,3 121,4 4,2 Saúde 102,5 108,5 58,8 2,0 Segurança e Acções Sciais 22,0 35,2 18,9 0,7 Habitaçã e Serviçs Clectivs 131,2 189,5 117,8 4,1 Serviçs Culturais, Recreativs e Religiss 77,8 98,4 87,6 3,0 Funções Ecnómicas 2.272, , ,3 65,5 Agricultura e Pecuária, Sivicultura, Caça e Pesca 719,7 943,2 658,2 22,8 Transprtes e Cmunicações 564,8 563,7 383,8 13,3 Outras funções ecnómicas 987, ,8 845,3 29,3 TOTAL GERAL 3.591, , ,8 100,0 FONTE : SIPIDDAC 2008 Relativamente à variaçã d númer de prjects inscrits, entre 2007 e 2008, ME regista a taxa de cresciment mais elevada (65,1 pr cent), traduzind-se numa variaçã psitiva de 28 prjects, n âmbit d PTE, qual cnstitui um ds principais bjectivs da plítica educativa d XVII Gver-

62 62 V l u m e I n Cnstitucinal. É de referir que a reduçã glbal de 192 prjects é explicada na generalidade pela cnclusã ds prjects n âmbit d QCAIII. QUADRO 31 - NÚMERO DE PROJECTOS INSCRITOS POR MINISTÉRIO Ministéris N.º % EGE ,3 8 0,4 2 33,3 PCM , , ,3 MNE ,5 30 1,6-1 -3,2 MFAP ,8 84 4,4 4 5,0 MDN ,5 23 1, ,8 MAI ,6 40 2,1 6 17,6 MJ , ,8-9 -7,6 MAOTDR , , ,4 MEI ,5 66 3,5-6 -8,3 MADRP , , ,2 MOPTC , , ,2 MTSS ,5 74 3, ,3 MS , , ,1 MEDU ,1 71 3, ,1 MCTES , , ,0 MCUL , ,3 7 3,4 TOTAL , , ,2 FONTE : SIPIDDAC N.º PROJECTOS Estrutura (%) N.º Estrutura (%) Variaçã N cas da PCM, cresciment de 42,3 pr cent deveu-se, essencialmente, à inscriçã de prjects enquadrads n prgrama rçamental P032 PO Temátic Ptencial Human. O POPH é prgrama que cncretiza a agenda temática para ptencial human inscrita n âmbit d QREN. Em relaçã a MOPTC, a variaçã negativa (mens 38,5 pr cent) é explicada essencialmente pela cnclusã ds prjects c-financiads pel QCAIII e a nã rçamentaçã ds prjects crrespndentes às transferências para as Estradas de Prtugal, EPE. A reginalizaçã da despesa de investiment de 2008 quand cmparada cm an 2007, cnstatase que a mair variaçã negativa incidiu nas Várias NUTS II d Cntinente e Açres, respectivamente, na rdem ds 56 e 42 pr cent. Neste cntext, interessa ainda referir que s únics cass que registaram variaçã psitiva fram nas Várias NUTS I (País) e Estrangeir cm 5 e 1 pr cent, respectivamente, face a an de A despesa glbal em 2008 (2.880,8 milhões de eurs) incidiu 80,2 pr cent (2.311,2 milhões de eurs) n Cntinente send que cerca de 26 pr cent (599,6 milhões de eurs) nã fi susceptível de afectar territrialmente, em resultad ds prjects de investiment terem impact em mais d que uma regiã.

63 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Analisand investiment executad em 2008, pr NUTS II, pde-se cncluir que as regiões que verificaram as realizações mais significativas fram a d Nrte e a de Lisba e Vale d Tej, cm mntante de 648,6 milhões de eurs e 457,9 milhões de eurs, respectivamente, representand 23 pr cent e 16 pr cent d ttal glbal executad, cmprtament análg a de QUADRO 32 REGIONALIZAÇÃO DA DESPESA EFECTIVA DO PIDDAC POR NUTS I E II E ESTRANGEIRO) (Milhões de eurs) NUTS I, ESTRANGEIRO NUTS II Cap. 50 FN Outras Fntes Cap.50 Executad FC Outras Fntes TOTAL Estrut (%) Cap. 50 FN Outras Fntes Cap.50 Executad FC Outras Fntes TOTAL Estrut (%) Variaçã Valr % CONTINENTE 1.237,0 938,2 60, , ,0 85,5 780,3 335,1 61, , ,2 80,2-975,9-29,7 NORTE 165,0 164,6 8,0 330,6 668,2 17,4 122,6 152,3 4,8 368,9 648,6 22,5-19,6-2,9 CENTRO 131,1 42,9 5,7 184,1 363,8 9,5 97,8 45,4 3,7 196,6 343,5 11,9-20,3-5,6 LISBOA E VALE DO TEJO 215,5 171,5 22,2 190,0 599,2 15,6 194,4 84,7 21,3 157,5 457,9 15,9-141,3-23,6 ALENTEJO 60,4 21,2 2,6 129,0 213,2 5,5 44,8 10,8 4,1 133,4 193,1 6,7-20,2-9,5 ALGARVE 35,6 2,8 1,8 33,4 73,6 1,9 24,1 3,8 2,1 38,5 68,5 2,4-5,1-7,0 VÁRIAS NUTS II DO CONTINENTE 629,5 535,2 19,9 184, ,1 35,6 296,7 38,1 25,2 239,7 599,6 20,8-769,5-56,2 AÇORES 10,5 0,7 0,0 7,9 19,2 0,5 7,1 0,7 0,1 3,3 11,1 0,4-8,1-42,1 AÇORES 10,5 0,7 0,0 7,9 19,2 0,5 7,1 0,7 0,1 3,3 11,1 0,4-8,1-42,1 MADEIRA 2,3 0,0 0,0 5,7 8,0 0,2 2,1 0,0 0,0 4,0 6,1 0,2-1,9-23,6 MADEIRA 2,3 0,0 0,0 5,7 8,0 0,2 2,1 0,0 0,0 4,0 6,1 0,2-1,9-23,6 VÁRIAS NUTS I (PAÍS) 317,7 9,9 5,0 158,3 490,8 12,8 295,5 31,8 2,5 184,8 514,5 17,9 23,7 4,8 VÁRIAS NUTS I (PAÍS) 317,7 9,9 5,0 158,3 490,8 12,8 295,5 31,8 2,5 184,8 514,5 17,9 23,7 4,8 ESTRANGEIRO 37,4 0,0 0,0 0,0 37,5 1,0 37,8 0,1 0,0 0,0 37,9 1,3 0,4 1,1 ESTRANGEIRO 37,4 0,0 37,5 1,0 37,8 0,1 37,9 1,3 0,4 1,1 TOTAL 1.604,9 948,8 65, , ,5 100, ,8 367,6 63, , ,8 100,0-961,7-25,0 NOTAS : 1) - FN - Financiament Nacinal (Receitas Gerais e Aut-Financiament); FC - Financiament Cmunitári. 2) - O Cap. 50 incluí as integrações de salds ds Serviçs e Funds Autónms. FONTE : SIPIDDAC A execuçã cm impact nas regiões anterirmente referidas teve em terms de prgramas rçamentais cntribut mais significativ ds prgramas: P024 Transprtes e P025 Mdernizaçã e Internacinalizaçã da Ecnmia, cnfrme quadr abaix. A execuçã cnjunta daqueles Prgramas Orçamentais justifica 47 pr cent e 44 pr cent, respectivamente, da execuçã das regiões Nrte e Lisba e Vale d Tej. Relativamente a Centr, cerca de 26 pr cent (90,8 milhões de eurs) da despesa efectiva desta regiã, enquadra-se n âmbit d P022 Agricultura e Desenvlviment Rural, seguid P025 Mdernizaçã e Internacinalizaçã da Ecnmia cm uma execuçã de 81,6 milhões de eurs (24 pr cent). As regiões d Alentej e d Algarve executaram respectivamente 7 pr cent (193,1 milhões de eurs) e 2 pr cent (68,5 milhões de eurs) da despesa glbal d PIDDAC, cuja incidência recaiu sbretud nas áreas ds prgramas rçamentais: Prgrama de Desenvlviment Rural Cntinente; Agricultura e Desenvlviment Rural e Mdernizaçã e Internacinalizaçã da Ecnmia.

64 64 V l u m e I QUADRO 33 REGIONALIZAÇÃO DA DESPESA EFECTIVA DO PIDDAC POR PROGRAMA ORÇAMENTAL Prg Designaçã d Prgrama Orçamental NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE VÁRIAS NUT S CONT AÇORES MADEIRA VÁRIAS ESTRANGEIRO NUTS AÇORES MADEIRA (PAÍS) ESTRANGEIRO 001 Sciedade de Infrmaçã e Gvern Electrónic 0,5 0,4 23,2 0,3 0,9 61,1 0,5 101,2 188,2 002 Investigaçã Cientifica e Tecnlógica e Invaçã 1,0 0,0 6,3 0,7 0,2 101,5 0,2 151,8 28,8 290,6 003 Frmaçã Prfissinal e Empreg 19,9 9,6 16,3 3,3 1,5 0,9 0,2 51,7 004 Acçã Externa d Estad 0,1 3,0 3,1 005 Cperaçã Prtuguesa para Desenvlviment 2,9 2,9 006 Cnstruçã, Remdelaçã e apetrechament das Instalações 0,7 0,5 9,7 0,3 0,7 1,4 0,2 0,6 14,0 007 Defesa 0,5 4,2 1,0 5,7 008 Justiça 8,6 2,6 15,1 0,5 1,0 1,5 0,2 0,1 6,5 35,9 009 Segurança e Prtecçã Civil 1,5 1,1 0,7 0,9 4,3 011 Ensin Básic e Secundári 10,8 6,8 16,4 4,3 4,3 0,3 42,9 012 Ensin Superir 10,3 14,7 15,7 8,6 1,8 0,1 51,3 013 Saúde 12,9 9,9 10,5 6,1 5,0 4,9 49,3 015 Acçã Scial Esclar 3,4 2,7 1,2 0,4 1,2 2,2 11,1 017 Serviçs e Equipaments Sciais 2,9 5,5 7,5 0,8 2,2 0,0 18,9 018 Desenvlviment Lcal, Urban e Reginal 6,1 3,4 15,0 0,4 1,4 4,2 3,3 47,2 81,0 019 Ambiente e Ordenament d Territóri 0,7 0,7 7,3 0,6 2,4 21,8 0,2 3,0 36,7 020 Cultura 23,9 19,1 9,1 3,0 0,4 19,4 0,6 75,5 021 Desprt, Recrei e Api a Assciativism Juvenil 2,4 9,7 12,1 022 Agricultura e Desenvlviment Rural 62,9 90,8 49,4 58,3 11,5 1,3 0,8 0,4 275,4 023 Pescas 4,1 28,8 10,8 0,9 8,5 0,6 2,4 1,4 0,1 57,6 024 Transprtes 103,8 12,5 122,4 7,9 1,5 98,5 346,6 025 Mdernizaçã e Internacinalizaçã da Ecnmia 199,8 81,6 77,6 28,7 11,3 73,5 1,3 2,0 475,7 026 Gestã e Cntrl de Funds Cmunitáris 4,0 0,9 0,7 1,6 1,1 2,6 10,9 028 Mdernizaçã e Qualificaçã da Administraçã Pública 1,8 0,0 0,1 1,0 1,7 4,6 029 Presidência Prtuguesa para Cnselh da Uniã Eurpeia 0,0 030 PO Temátic Factres de Cmpetitividade 68,2 18,2 7,4 2,2 1,2 87,9 185,0 031 PO Temátic Valrizaçã d Territóri 4,3 5,3 1,7 1,5 0,0 21,2 34,0 032 PO Temátic Ptencial Human 0,3 0,3 0,5 0,2 0,0 0,5 91,7 93,5 033 PO Reginal d Nrte 44,9 0,1 45,0 034 PO Reginal Centr 7,9 0,7 8,7 035 PO Reginal de Lisba 1,3 1,3 036 PO Reginal d Alentej 0,7 0,7 037 PO Reginal d Algarve 0,9 0,9 038 Cperaçã Transfrnteiriça 0,0 039 Cperaçã Transnacinal 0,7 0,0 0,8 1,4 040 Cperaçã Inter-Reginal 0,1 0,1 041 PO Assistência Técnica FEDER 0,9 0,9 042 PO Assistência Técnica FSE 0,1 0,1 043 PO Pescas 0,4 3,3 0,0 0,0 3,7 044 PDR Cntinente 50,1 20,3 16,1 61,9 9,9 163,2 321,5 Lei de Prgramaçã de Instalações e Equipaments das 045 Frças de Segurança TOTAL GERAL FONTE : SIPIDDAC CONTINENTE (Milhões de Eurs) TOTAL 1,6 1,1 7,7 0,4 1,3 2,5 0,4 22,8 37,9 648,6 343,5 457,9 193,1 68,5 599,6 11,1 6,1 514,5 37, ,8 ANÁLISE DO CAPÍTULO 50 A execuçã d Capítul 50 Investiments d Plan, em 2008, ascendeu a 1.234,1 milhões de eurs, cnfrme se pde bservar n quadr relativ as Investiments d Plan Despesa pr Prgramas Orçamentais e Fntes de Financiament. Em terms cmparativs, aquela execuçã representa uma diminuiçã de 441,1 milhões de eurs relativamente a an de 2007, u seja, mens 26,3 pr cent, explicada essencialmente pela alteraçã de cntabilizaçã das Estradas de Prtugal, EPE, cnfrme atrás referid. Cmparativamente cm an de 2007, s Prgramas Orçamentais que verificaram a mair variaçã psitiva fram s prgramas enquadrads n nv QREN, qual cnstitui um instrument fundamental na estratégia prsseguida pel Gvern, enquadrand s prgramas de investiment que irã beneficiar de financiament cmunitári n períd Aquela variaçã teve mair expressã ns seguintes prgramas: P030 PO Temátic Factres de Cmpetitividade ; P031 PO Temátic Valrizaçã d Territóri e P035 PO Reginal de Lisba.

65 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Da leitura d quadr seguinte pde-se cnfirmar que as pções de Plítica definidas através das GOP materializaram-se pel vlume de recurss financeirs envlvids ns Prgramas: P002 Investigaçã Científica e Tecnlógica (221,9 milhões de eurs); P022 Agricultura e Desenvlviment Rural (126 milhões de eurs); P024 Transprtes (125,2 milhões de eurs); P030 PO Temátic Factres de Cmpetitividade (121,8 milhões de eurs) e P001 Sciedade de Infrmaçã e Gvern Electrónic (93,8 milhões de eurs), s quais representam cerca de 56 pr cent (688,7 milhões de eurs) d ttal executad n Capítul 50. QUADRO 34 - DESPESA POR PROGRAMAS ORÇAMENTAIS E FONTES DE FINANCIAMENTO Prg Designaçã d Prgrama Orçamental FN FC TOTAL Estrut (%) FN FC TOTAL Estrut (%) (Milhões de Eurs) Variaçã Valr % 001 Sciedade de Infrmaçã e Gvern Electrónic 85,4 15,3 100,7 6,0 73,4 20,4 93,8 7,6-6,9-6,8 002 Investigaçã Cientifica e Tecnlógica e Invaçã 310,6 0,0 310,6 18,5 221,9 0,0 221,9 18,0-88,7-28,6 003 Frmaçã Prfissinal e Empreg 4,1 2,8 6,9 0,4 0,9 0,2 1,1 0,1-5,8-84,1 004 Acçã Externa d Estad 3,1 3,1 0,2 3,1 3,1 0,3 0,0 1,2 005 Cperaçã Prtuguesa para Desenvlviment 4,8 4,8 0,3 3,1 3,1 0,3-1,7-35,7 006 Cnstruçã, Remdelaçã e Apetrechament das Instalações 17,3 0,0 17,4 1,0 10,5 10,5 0,9-6,9-39,5 007 Defesa 23,2 0,0 23,2 1,4 10,3 10,3 0,8-12,9-55,6 008 Justiça 22,1 1,1 23,1 1,4 20,0 0,7 20,7 1,7-2,4-10,6 009 Segurança e Prtecçã Civil 30,9 30,9 1,8 4,7 4,7 0,4-26,2-84,8 010 Educaçã Pré-Esclar 011 Ensin Básic e Secundári 52,9 22,6 75,5 4,5 32,6 11,0 43,6 3,5-31,9-42,3 012 Ensin Superir 24,6 24,6 1,5 17,8 17,8 1,4-6,8-27,7 013 Saúde 36,9 1,0 37,9 2,3 21,3 0,3 21,6 1,8-16,3-43,0 015 Acçã Scial Esclar 3,0 3,0 0,2 3,0 3,0 0,2 0,0-1,5 Acçã Scial ds Trabalhadres d Estad, ds 016 Militares e das Frças de Segurança e ds Trabalhadres em Geral 0,2 0,2 0,0-0,2-100,0 017 Serviçs e Equipaments Sciais 13,3 13,3 0,8 9,5 9,5 0,8-3,8-28,7 018 Desenvlviment Lcal, Urban e Reginal 55,8 0,0 55,8 3,3 52,6 52,6 4,3-3,2-5,8 019 Ambiente e Ordenament d Territóri 33,5 5,3 38,8 2,3 32,0 3,1 35,1 2,8-3,7-9,6 020 Cultura 51,1 1,5 52,6 3,1 52,7 0,6 53,3 4,3 0,7 1,3 021 Desprt, Recrei e Api a Assciativism Juvenil 12,6 12,6 0,8 10,1 10,1 0,8-2,5-20,0 022 Agricultura e Desenvlviment Rural 142,9 2,6 145,5 8,7 120,4 5,6 126,0 10,2-19,5-13,4 023 Pescas 25,0 0,6 25,6 1,5 14,4 0,6 15,0 1,2-10,6-41,4 024 Transprtes 593,3 6,3 599,6 35,8 112,7 12,5 125,2 10,1-474,4-79,1 025 Mdernizaçã e Internacinalizaçã da Ecnmia 44,0 0,0 44,0 2,6 31,6 31,6 2,6-12,4-28,2 026 Gestã e Cntrl de Funds Cmunitáris 3,5 0,2 3,7 0,2 3,1 0,2 3,3 0,3-0,4-11,7 028 Mdernizaçã e Qualificaçã da Administraçã Pública 6,3 7,5 13,8 0,8 2,0 2,7 4,7 0,4-9,1-65,8 029 Presidência Prtuguesa para Cnselh da Uniã 5,4 0,0 5,4 0,3 0,0 0,0-5,4-100,0 030 E i PO Temátic Factres de Cmpetitividade 0,8 0,8 0,0 121,8 121,8 9,9 121, ,0 031 PO Temátic Valrizaçã d Territóri 0,4 0,4 0,0 30,9 4,9 35,8 2,9 35, ,5 032 PO Temátic Ptencial Human 44,3 1,0 45,3 3,7 45,3 033 PO Reginal d Nrte 0,4 0,4 0,0 16,9 16,9 1,4 16, ,7 034 PO Reginal Centr 0,2 0,2 0,0 12,3 12,3 1,0 12, ,7 035 PO Reginal de Lisba 0,1 0,1 0,0 7,9 7,9 0,6 7, ,0 036 PO Reginal d Alentej 0,1 0,1 0,0 3,6 3,6 0,3 3, ,0 037 PO Reginal d Algarve 0,1 0,1 0,0 2,6 2,6 0,2 2, ,7 038 Cperaçã Transfrnteiriça 0,0 039 Cperaçã Transnacinal 0,4 0,4 0,0 0,4 040 Cperaçã Inter-Reginal 0,1 0,1 0,0 0,1 041 PO Assistência Técnica FEDER 0,4 0,4 0,0 1,5 1,5 0,1 1,1 300,0 042 PO Assistência Técnica FSE 0,1 0,1 0,2 0,0 0,2 043 PO Pescas 5,9 5,9 0,5 5,9 044 PDR Cntinente 20,3 20,3 1,6 20,3 Lei de Prgramaçã de Instalações e Equipaments das 045 Frças de Segurança 37,9 37,9 3,1 37,9 TOTAL GERAL 1.608,4 66, ,2 100, ,2 63, ,1 94,8-441,1-26,3 NOTA: FN - Financiament Nacinal (Receitas Gerais e Aut-Financiament); FC - Financiament Cmunitári, FONTE : SIGO/SCC

66 66 V l u m e I A despesa glbal (1.234,1 milhões de eurs) repartiu-se em 1.170,2 milhões de eurs e 63,9 milhões de eurs, respectivamente, para financiament nacinal (FN) e para financiament cmunitári (FC). A execuçã d financiament nacinal, anterirmente referida, permitiu absrver funds cmunitáris que estã cntabilizads ns rçaments privativs ds SFA, ns rçaments ds municípis e das sciedades e quase-sciedades nã financeiras, entre utras entidades. GRÁFICO 7 DESPESA POR FONTE DE FINANCIAMENTO Outrs 8% FEOGA-Org 1% FSE 6% FN 95% FC 5% FEDER 79% Fund Cesã 6% Relativamente à execuçã ds funds cmunitáris (63,9 milhões de eurs), fund FEDER fi que mais cntribuiu para ttal executad, cm valr de 50,1 milhões de eurs, seguid d FSE, cm 5,4 milhões de eurs. Pr prgrama rçamental, e n âmbit ds funds cmunitáris, destaca-se a execuçã ds seguintes prgramas: P001 Sciedade de Infrmaçã e Gvern Electrónic (20,4 milhões de eurs); P024 Transprtes (12,5 milhões de eurs) e P011 Ensin Básic e Secundári (11 milhões de eurs), essencialmente através d QCAIII, uma vez que, s prjects de investiment c-financiads pel nv quadr cmunitári de api só próxim d fim d an é que iniciaram a execuçã, em resultad da aprvaçã tardia das candidaturas a financiament cmunitári. D quadr e gráfic a seguir indicads cnsta a despesa d Capítul 50 pr cada ministéri, e de acrd cm a estrutura d XVII Gvern Cnstitucinal, bem cm a evluçã da despesa entre 2007 e 2008.

67 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Ministéris QUADRO 35 DESPESA POR MINISTÉRIO Valr Estrutura (%) Valr Estrutura (%) (Milhões de Eurs) Valr % EGE ,0 0,1 2,4 0,2 1,4 137,9 PCM ,4 1,9 33,6 2,7 1,2 3,6 MNE ,4 0,5 7,5 0,6-0,9-10,7 MFAP ,2 1,8 29,2 2,4-1,0-3,3 MDN ,9 1,7 16,3 1,3-12,6-43,6 MAI ,6 3,6 71,8 5,8 11,2 18,5 MJ ,7 2,1 31,7 2,6-3,0-8,5 MAOTDR ,1 6,4 105,7 8,6-1,4-1,3 MEI ,0 3,0 45,7 3,7-4,3-8,7 MADRP ,7 9,7 158,3 12,8-4,4-2,7 MOPTC ,6 37,2 151,6 12,3-471,0-75,7 MTSS ,7 1,0 11,8 1,0-4,9-29,2 MS ,3 2,2 30,7 2,5-5,6-15,3 MEDU ,0 4,7 91,8 7,4 13,8 17,8 MCTES ,1 21,0 391,3 31,7 39,2 11,1 MCUL ,6 3,2 54,7 4,4 1,1 2,0 TOTAL 1.675,2 100, ,1 100,0-441,1-26,3 FONTE : SIGO/SCC GRÁFICO 8 DESPESA POR MINISTÉRIO Variaçã Despesa pr Ministéri / 2008 Unidade: Milhões de Eurs Fnte SIGO / SCC 2,4 33,6 7,5 29,2 16,3 71,8 31,7 105,7 45,7 11,8 30,7 91,8 158,3 151,6 391,3 EGE PCM MNE MFAP MDN MAI MJ MAOTDR MEI MADRP MOPTC MTSS MS MEDU MCTES MCUL 54,7 Os ministéris que mais cntribuíram para a execuçã d Capítul 50 fram MCTES, MADRP e MOPTC. O MCTES fi que mais cntribuiu (31,7 pr cent) para a execuçã d Capítul 50, essencialmente, através d P002 Investigaçã Científica e Tecnlógica e Invaçã, send de realçar as transferências para a FCT e para a Agência para a Sciedade d Cnheciment, IP (UMIC).

68 68 V l u m e I Quant a MADRP, cuja execuçã se traduziu em 158,3 milhões de eurs, a mesma deve-se essencialmente às transferências para IFAP n âmbit d P022 Agricultura e Desenvlviment Rural, n valr de 108,2 milhões de eurs. N que cncerne a MOPTC, a sua execuçã fi de 12,3 pr cent (151,6 milhões de eurs), através d P024- Transprtes, e ds rçaments: d GPERI, justificad essencialmente pelas transferências para as empresas públicas, e d IPTM. Relativamente à tiplgia da despesa realizada em 2008, cnstata-se que a mesma cncentru-se n agrupament de capital, representand 73,8 d ttal da execuçã d Capítul 50, cnfrme se pde bservar n quadr seguinte. QUADRO 36 DESPESA POR AGRUPAMENTOS ECONÓMICOS (Milhões de Eurs) Designaçã Valr Estrutura (%) Valr Estrutura (%) Variaçã Valr % DESPESAS CORRENTES 328,7 19,6 322,8 26,2-5,9-1,8 Despesas cm Pessal 7,8 0,5 3,4 0,3-4,4-56,6 Aquisiçã de Bens e Serviçs 73,2 4,4 83,3 6,7 10,1 13,7 Encargs Crrentes e Serviçs 0,6 0,0 0,6 0,0 0,0-2,7 Transferências Crrentes 245,3 14,6 235,2 19,1-10,1-4,1 Subsídis 1,4 0,1 0,1 0,0-1,3-93,0 Outras Despesas Crrentes 0,3 0,0 0,2 0,0 0,0-14,9 0,0 DESPESAS DE CAPITAL 1.346,5 80,4 911,3 73,8-435,2-32,3 Aquisiçã de Bens de Capital 218,4 13,0 202,4 16,4-16,0-7,3 Transferências de Capital 1.127,8 67,3 708,8 57,4-419,0-37,2 Outras Despesas de Capital 0,1 0,0 0,0 0,0-0,1-100,0 Activs Financeirs 0,2 0,0 0,1 0,0-0,1-54,1 FONTE : SIGO/SCC TOTAL 1.675,2 100, ,1 100,0-441,1-26,3 De assinalar que 77,8 pr cent (708,8 milhões de eurs) d ttal executad em despesas de capital é relativ a transferências, essencialmente, para SFA, para OSS e utras entidades (sciedades e quase-sciedades financeiras e nã financeiras), que evidencia bjectiv de requalificaçã das despesas a incluir n Investiment Públic. Igualmente n âmbit d agrupament ecnómic das despesas crrentes, sã as transferências que mais justificam a despesa, send de destacar cm beneficiáris das mesmas s SFA. Em terms cmparativs, a variaçã negativa na despesa (441,1 milhões de eurs), resulta essencialmente da alteraçã da cntabilizaçã de algumas despesas já identificadas anterirmente, cuj impact se reflecte, essencialmente, nas transferências de capital. N agrupament de despesa crrente

69 Cn ta Ge r a l d Es ta d de é também de salientar: a reduçã verificada nas despesas cm pessal, mtivada pela cnclusã ds prjects n âmbit da Presidência Prtuguesa da UE e ds Estágis Prfissinais, e acréscim na despesa cm a aquisiçã de bens e serviçs (rubricas Estuds, pareceres, prjects e cnsultadria e Outrs trabalhs especializads). O gráfic seguinte apresenta a despesa realizada em 2008, em terms de grandes agrupaments ecnómics, pr ministéri. GRÁFICO 9 TIPOLOGIA DA DESPESA POR MINISTÉRIO EM 2008 MCUL % MCTES % MEDU % MS % MTSS % MOPTC % MADRP - 10 MEI % MAOTDR % MJ % MAI % MDN - 05 MFAP % MNE % PCM % EGE % 52% 74% 97% 96% 97% 94% 56% 84% 60% 75% 51% 98% 78% 81% 67% 97% Despesas Crrentes FONTE: SIGO/SCC Despesas de Capital Da análise d gráfic apresentad pde cncluir-se que, d univers de 16 ministéris, cerca de 38 pr cent apresentam execuções superires a 90 pr cent, relativamente a despesas de capital, send de destacar ME, MTSS, MDN e s EGE. O quadr e gráfic que seguidamente se apresentam expõem a despesa d Capítul 50, segund a classificaçã funcinal, para s ans de 2007 e 2008, na óptica da rientaçã das priridades definidas em terms deste agregad da despesa.

70 70 V l u m e I QUADRO 37 DESPESA SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (Milhões de Eurs) Designaçã Valr Estrutura (%) Valr Estrutura (%) Variaçã Valr % Funções Gerais de Sberania 532,9 31,8 413,1 33,5-119,8-22,5 Serviçs Gerais da Administraçã Pública 455,7 27,2 339,6 27,5-116,2-25,5 Defesa Nacinal 23,2 1,4 10,2 0,8-12,9-55,8 Segurança e Ordem Públicas 54,0 3,2 63,3 5,1 9,3 17,3 Funções Sciais 314,5 18,8 303,9 24,6-10,6-3,4 Educaçã 103,2 6,2 110,9 9,0 7,7 7,5 Saúde 37,9 2,3 32,3 2,6-5,6-14,7 Segurança e Acções Sciais 13,5 0,8 9,5 0,8-4,0-29,5 Habitaçã e Serviçs Clectivs 94,7 5,7 87,8 7,1-6,9-7,3 Serviç Culturais, Recreativs e Religiss 65,2 3,9 63,4 5,1-1,8-2,8 Funções Ecnómicas 827,8 49,4 517,1 41,9-310,8-37,5 Agicultura e Pecuária, Silvicultura, Caça e Pesca 171,1 10,2 167,3 13,6-3,8-2,2 Indústria e Energia Transprtes e Cmunicações 600,0 35,8 140,1 11,4-459,9-76,7 Cmérci e Turism Outras Funções Ecnómicas 56,7 3,4 209,7 17,0 153,0 269,5 FONTE : SIGO/SCC TOTAL 1.675,2 100, ,1 100,0-441,1-26,3 GRÁFICO 10 DISTRIBUIÇÃO DA DESPESA SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL EM 2008 Funções Ecnómicas 41,9% Funções Gerais de Sberania 33,5% Funções Sciais 24,6% As Funções Ecnómicas fram as que mais cntribuíram para a execuçã d Capítul 50, cm mntante de 517,1 milhões de eurs (41,9 pr cent), seguind-se as Funções Gerais de Sberania, cm uma execuçã de 413,1 milhões de eurs (33,5 pr cent), send de realçar que, cmparativamente a an de 2007, as Funções Ecnómicas fram as que registaram a mair variaçã negativa, na rdem ds 38 pr cent (mens 310,8 milhões de eurs). N âmbit das Funções Ecnómicas, é de distinguir a execuçã das subfunções Outras Funções Ecnómicas e Agricultura e Pecuária, Silvicultura, Caça e Pesca, estand relacinada cm a execuçã ds Prgramas Orçamentais P030 PO Temátic Factres de Cmpetitividade e P022 Agri-

71 Cn ta Ge r a l d Es ta d de cultura e Desenvlviment Rural. A subfunçã Transprtes e Cmunicações sfreu um decréscim de 459,9 milhões de eurs (76,7 pr cent), explicad essencialmente pela reduçã d rçament d GPERI. Nas Funções Gerais de Sberania, é de destacar a execuçã das subfunções Serviçs Gerais da Administraçã Pública e Segurança e Ordem Públicas, e em particular ds Prgramas Orçamentais: P002 Investigaçã Científica e Tecnlógica e Invaçã e P045 Lei da Prgramaçã de Instalações e Equipaments das Frças de Segurança. RECEITAS Alterações Orçamentais N quadr seguinte, apresenta-se a receita rçamental em 2008 em execuçã d rçament ds serviçs integrads, em terms de rçament inicial, alterações rçamentais crridas n an, rçament final crrigid e cbrança líquida, relevand-se, igualmente, as variações (absluta e relativa) da execuçã relativamente as valres rçamentads. QUADRO 38 RECEITAS DO ESTADO EM PREVISÃO/EXECUÇÃO (Milhões de eurs) Diferença entre a execuçã e Classificaçã Ecnómica Orçament inicial Alterações rçamentais Crédits especiais Orçament rectificativ Orçament final crrigid Execuçã Orçamental rçament inicial rçament final Receitas crrentes: ,2 309, , ,9-696, ,9 Impsts directs ,0 0, , ,3 532,3 532,1 Impsts indirects ,0 47, , , , ,2 Cntribuições para a SS, a CGA e ADSE 183,2 24,5 207,7 204,8 21,6-2,9 Taxas, multas e utras penalidades 586,3 20,5 606,8 528,9-57,4-77,9 Rendiments da prpriedade 415,6 0,0 415,6 575,8 160,2 160,2 Transferências crrentes 1.059,0 166, , ,4-19,6-185,9 Venda de bens e serviçs crrentes 464,1 23,6 487,7 453,1-11,0-34,6 Outras receitas crrentes 36,0 27,3 63,3 82,6 46,6 19,3 Receitas de capital sem passivs 1.256,3 572, , ,1 383,8-188,6 Receitas de capital: , , , , , ,4 Venda de bens de investiment 200,0 1,2 201,2 96,9-103,1-104,3 Transferências de capital 143,9 46,1 190,0 105,9-38,0-84,1 Activs financeirs 911,9-911,9 37,4-874,5-874,5 Passivs financeirs , , , , , ,8 Outras receitas de capital 0,5 525,1 525, , ,4 874,3 Recurss própris cmunitáris 171,5 7,1 178,6 176,8 5,3-1,8 Repsições nã abatidas ns pagaments 27,7 182,6 210,3 254,5 226,8 44,2 Salds da gerência anterir 14,1 299,8 313,9 304,1 290,0-9,8 TOTAL , ,5 0, , , , ,7 TOTAL sem Passivs Financeirs , ,5 0, , ,4 209, ,9 N âmbit da receita apenas sã de cnsiderar as alterações que mdificam s valres glbais ds mapas da receita e da despesa que fazem parte integrante d OE aprvad pela AR e que se cingem às resultantes da abertura de crédits especiais (alterações da cmpetência d Gvern e a que estã subjacentes a aplicaçã de receitas cnsignadas) u da aprvaçã d rçament u rçaments rectificativs (cmpetência da AR). N an de 2008 as alterações rçamentais cnsideradas respeitam na íntegra

72 72 V l u m e I à abertura de crédits especiais. Estes justificam-se quand a previsã inicial é insuficiente u inexistente, mas existe receita que serve de cntrapartida à despesa, respeitand-se, assim, princípi rçamental d dupl cabiment. Salienta-se, a prpósit, que ns ans passads mais recentes s salds de gerência de receitas cnsignadas nã têm sid bject de rçamentaçã inicial e a sua integraçã em despesa, quand necessária, faz-se pela via da abertura de crédits especiais, cm fundamentaçã em dispsiçã específica inserta ns sucessivs decrets de execuçã rçamental (n.º 6 d artig 6.º d DL n.º 41/2008, de 10 de Març, em 2008). Relativamente as valres d Quadr 38 refere-se seguinte: n âmbit das alterações da cmpetência d Gvern, fram aberts, em 2008, crédits especiais que ascenderam a ,5 milhões de eurs, send de relevar que ,0 milhões de eurs fram n âmbit da gestã da dívida pública, prtant, cm cntrapartida n capítul ecnómic ds Passivs financeirs, nã ultrapassand a execuçã, cntud, s ,5 milhões de eurs. Os crédits especiais, pr classificaçã ecnómica da receita e rgânica da despesa, sã desdbrads n mapa n.º 0-A que faz parte integrante d Tm I d Vlume II da CGE; entre s crédits especiais aberts cm cntrapartida em receita rçamental efectiva, salientamse s que estã subjacentes, nas receitas crrentes, a capítul das Transferências (cm predminância de receitas afectas a rganisms tutelads pel MJ), nas receitas de capital, a capítul das Outras receitas de capital (cm cntrapartida em receitas cbradas pela utilizaçã ds recurss hídrics) e, nas utras receitas, as capítuls das RNAP e ds SGA. Quant a estes capítuls, dada a sua especificidade e a fact da sua quantificaçã só ser cnhecida finda a execuçã rçamental d an anterir, tem-se ptad pela sua nã rçamentaçã inicial; a execuçã da receita efectiva ultrapassu s valres d rçament inicial em 209,6 milhões de eurs, devid a desempenh das receitas agrupadas ns capítuls ecnómics das Outras receitas capital, das RNAP e ds SGA, já que agrupament das receitas crrentes apresenta uma variaçã negativa da rdem ds 696,3 milhões de eurs, devid à cbrança ds impsts indirects se ter situad em 1.369,0 milhões de eurs abaix d inicialmente previst. Execuçã rçamental de 2008 A receita rçamental líquida efectiva e glbal arrecadada n triéni de , em execuçã d rçament d subsectr ds serviçs integrads, é apresentada n quadr seguinte:

73 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 39 RECEITAS ORÇAMENTAIS Classificaçã ecnómica (capítuls) (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Receitas crrentes: , , ,9 36,6 0,1 Impsts directs , , ,3 542,2 3,7 Impsts indirects , , ,0-584,2-2,8 Cntribuições para a SS, a CGA e a ADSE 102,7 195,4 204,8 9,4 4,8 Taxas, multas e utras penalidades 651,1 537,7 528,9-8,8-1,6 Rendiments da prpriedade 605,0 586,3 575,8-10,5-1,8 Transferências crrentes 669,2 990, ,4 49,1 5,0 Venda de bens e serviçs crrentes 424,9 436,1 453,1 17,0 3,9 Outras receitas crrentes 27,3 60,2 82,6 22,4 37,2 Receitas de capital: 1.856, , ,1-229,3-12,3 Venda de bens de investiment 178,4-38,0 96,9 134,9-355,0 Transferências de capital 120,9 166,3 105,9-60,4-36,3 Activs financeirs 1.541, ,0 37, ,6-97,5 Outras receitas de capital 16,4 220, , ,8 536,0 Recurss própris cmunitáris 158,9 185,0 176,8-8,2-4,4 Repsições nã abatidas ns pagaments 164,2 174,2 254,5 80,3 46,1 Sald da gerência anterir 179,6 266,1 304,1 38,0 14,3 TOTAL DA RECEITA EFECTIVA , , ,4-82,6-0,2 Passivs financeirs , , ,8 852,2 0,9 TOTAL GERAL , , ,2 769,6 0,6 Estes valres, que sã bject de uma análise prmenrizada n presente Relatóri ns itens específics que tratam a receita rçamental, merecem-ns s seguintes cmentáris genérics: a receita rçamental efectiva líquida arrecadada em 2008, ascendeu a ,4 milhões de eurs, mens 82,6 milhões de eurs d que a verificada em 2007, a que crrespnde uma variaçã negativa de 0,2 pr cent; as receitas fiscais em 2008, cmparativamente a an precedente de 2007, apresentam uma pequena reduçã de 42,0 milhões de eurs, a que crrespnde uma variaçã de mens 0,1 pr cent, devid à reduçã da receita ds Impsts indirects, que nã fi ttalmente cmpensada pela aument ds Impsts directs; as receitas rçamentais efectivas nã agrupadas em crrentes e capital (RPC, Repsições nã abatidas ns pagaments e Sald da gerência anterir), registaram em 2008, n seu cnjunt, uma cbrança líquida de 735,4 milhões de eurs. A distribuiçã da receita rçamental glbal líquida ( ,2 milhares de eurs), arrecadada em 2008, pels váris serviçs administradres/cntabilizadres fi a seguinte, cnfrme regists cnstantes da aplicaçã infrmática (SCR) que prmve a sua quantificaçã:

74 74 V l u m e I Receita rçamental: Milhares de eurs - Direcçã-Geral d Orçament (DGO) ,4 - Direcçã-Geral ds Impsts (DGCI) ,6 - Direcçã-Geral das Alfândegas e ds Impsts Especiais sbre Cnsum (DGAIEC) ,3 - Institut de Gestã da Tesuraria e d Crédit Públic (IGCP) , ,2 Paralelamente, SCR regista nas de perações extra-rçamentais, s seguintes fluxs financeirs, que sã tratads em prmenr n item d Relatóri que trata estas perações: Milhares de eurs Repsições abatidas ns pagaments: - Direcçã-Geral d Orçament (DGO). -600,0 - Direcçã-Geral ds Impsts (DGCI): ,9 - Direcçã-Geral das Alfândegas e ds Impsts Especiais sbre Cnsum (DGAIEC)... 40,8 - Institut de Gestã da Tesuraria e d Crédit Públic (IGCP) ,3 Receita multi-impst (Excesss): ,0 - Direcçã-Geral d Orçament (DGO). 751,9 - Direcçã-Geral ds Impsts (DGCI): ,0 - Institut de Gestã da Tesuraria e d Crédit Públic (IGCP)... 4,1 Relativamente as valres apresentads para a receita rçamental líquida e tend também presente a distribuiçã pr serviç administradr/cntabilizadr, refere-se seguinte: cerca de 69,2 pr cent d ttal da receita arrecadada em 2008, em execuçã d rçament ds serviçs integrads, fi cntabilizad pela DGO, send que ,5 milhares de eurs sã receita creditícia (Passivs financeirs) utilizada para satisfaçã das necessidades brutas de financiament. Também fram cntabilizadas pela DGO as utras perações de encerrament, na vertente da entrada de fluxs na tesuraria d Estad, também descritas e quantificadas n item deste Relatóri que faz a sua análise prmenrizada; cerca de 73,1 pr cent da cbrança efectiva em 2008, cube à DGCI, valr ligeiramente superir a verificad em 2007, que se ficu pels 70,8 pr cent. De referir, que ,3 milhares de eurs cbrads na área ds serviçs lcais de finanças fram assumids pels serviçs centrais, cnfrme a distribuiçã e quantificaçã que se apresenta: 0,0

75 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Milhares de eurs - Impst s/ Rendiment das Pessas Singulares (IRS) ,4 - Impst s/ Rendiment das Pessas Clectivas (IRC) ,2 - Impst sbre Valr Acrescentad (IVA) ,6 - Impst d sel ,4 - Impsts rdviáris (de circulaçã e de caminagem) 138,0 - Receita multi-impst , ,3 a DGAIEC arrecadu em 2008, cerca de 16,1 pr cent da receita rçamental efectiva, mens 1,9 pr cent d que verificad n an precedente de 2007; e a invés, IGCP cntabilizu em 2008, mais 4,2 pr cent de receita rçamental efectiva d que a arrecadada em 2007, que se cifru ns 6,6 pr cent, devid a ter assumid as cbranças entradas na tesuraria d Estad em Janeir de 2009, a abrig de períd cmplementar da receita de A abrig d dispst n n.º 6 d artig 9.º d DL n.º 40/2008, de 10 de Març, fram reprtadas à execuçã de 2008, as seguintes cbranças de receita efectiva crridas n períd cmplementar da receita deste an: Milhares de eurs - Impsts indirects (Impst d sel).. 529,4 - Rendiments da prpriedade (Jurs Famílias) ,5 - Venda de bens de investiment ,3 - Outras receitas de capital (Outras) , ,2 OPERAÇÕES DE ENCERRAMENTO DA CGE Sã tidas cm perações de encerrament da CGE s mviments cntabilístics escriturais de regularizaçã, que precedem seu encerrament e, finds s quais, é pssível e efectuada a quantificaçã das necessidades brutas de financiament ( ,12 eurs), calculadas pela diferença entre a despesa ttal paga e a receita efectiva arrecadada. A cntabilizaçã integral destas necessidades cnstitui a última das perações de encerrament, que em 2008 está cnsubstanciada num acert de valres, em virtude de à data d fech (prvisóri) da tesuraria d Estad, cm data mviment de 13 de Fevereir de 2009, se ter igualmente efectuad fech prvisóri da CGE (serviçs integrads), cm valres de receita efectiva e de despesa ttal à data existentes ns sistemas infrmátics que fazem a sua quantificaçã. Em 2008, n âmbit destas perações, fram feitas regularizações envlvend as seguintes situações: Receita multi-impst (excesss); e Acert das necessidades brutas de financiament.

76 76 V l u m e I Quant à primeira das mencinadas situações, realizu-se um estrn para OET, cm data-valr de 31/12/2008, n mntante de ,30 eurs, diferença entre s valres pags e s declarads para as retenções pels cntribuintes nas guias multi-impst e que crrespnde as excesss que ainda nã lhes fram devlvids. N an de 2009, e cm data-valr de 1 de Janeir, fez-se mviment cntabilístic cntrári para cmpensar as restituições que, entretant, tenham crrid, u ainda venham a crrer. A análise da receita multi-impst está desenvlvida n item deste relatóri que trata das perações extra-rçamentais. Quant às necessidades brutas de financiament e à sua satisfaçã, cm data-valr de 31/12/2008, prmveu-se estrn para OET de ,42 eurs, diferença destas, às datas ds fechs prvisóri e definitiv da CGE. EFICIÊNCIA FISCAL Para sexéni de 2003/2008, a eficiência fiscal, medida pela diferença entre as taxas de cresciment nminais da receita ttal cbrada pela DGCI e DGAIEC, líquida de reemblss, e d PIB, é a que se apresenta n quadr seguinte. QUADRO 40 EFICIÊNCIA FISCAL (Pnts percentuais) Classificaçã ecnómica 2003 (2) Sem Decret-Lei n.º 248-A/2002 (1) -2,9 1,9 3,0 2,8 3,8 3,0 Cm Decret-Lei n.º 248-A/2002 (1) -6,1 1,9 3,0 2,8 3,8 3,0 Fnte: DGCI (1) O Decret-Lei n.º 248-A/2002, de 14 de Nvembr (que aprvu um regime excepcinal de regularizaçã de dívidas fiscais e à Segurança Scial), permitiu a regularizaçã das dívidas fiscais cm a reduçã de custas, cimas e jurs. (2) A receita de 2003 nã inclui s mntantes arrecadads pel prcess de titularizaçã de crédits fiscais. A eficiência fiscal em 2008, assim medida, e n períd em apreç, está a nível da crrid em 2005, e abaix da verificada em SALDOS DAS RECEITAS POR COBRAR As figuras cntabilísticas que estã subjacentes à frmaçã destes salds sã as seguintes: a liquidaçã; a cbrança, na vertente de cbrança bruta; e: a anulaçã. Entende-se pr liquidaçã de uma receita, prcess de apurament da dívida e ds seus acréscims legais, quand existam, de um devedr (cntribuinte) a Estad, n cas em apreç, u a utrem. A cbrança traduz-se na extinçã de uma dívida, pela arrecadaçã ttal u parcial da mesma, pr enti-

77 Cn ta Ge r a l d Es ta d de dade legalmente autrizada para efeit. A anulaçã de liquidaçã é uma peraçã cntabilística, de sentid invers à liquidaçã, que crre quand a entidade administradra da receita detecta a existência de uma liquidaçã indevida, pr iniciativa própria, através de prcess gracis u pr impugnaçã d devedr. Os salds das receitas pr cbrar sã, prtant, as liquidações emitidas (efectuadas) e que ainda nã fram bject de cbrança e/u anulaçã. A extinçã de dívidas, pde crrer pr via da cbrança, ist é pela entrada de fluxs financeirs na tesuraria d Estad para esse efeit, pr daçã em pagament, pr cnfusã, pr perdã e amnistia, cnversã de crédits em capital, pr prescriçã u pr garantia de depósit. Tdavia, send a CGE elabrada numa óptica de caixa, s valres que se estã a apresentar para s salds ns quadrs seguintes apenas reflectem para a extinçã da dívida a realidade ds fluxs financeirs, pdend, eventualmente, as utras frmas de extinçã da dívida, u algumas, estarem a influenciar a figura cntabilística de anulaçã. QUADRO 41 RECEITAS POR COBRAR (SALDOS TRANSITADOS) Designaçã (Milhões de eurs) Em 1 de Janeir Em 31 de Dezembr Variaçã de 2008 de 2008 Valr % Valr % Valr % Receitas crrentes: 5.723,8 99, ,2 99, ,4 23,8 Impsts directs 2.338,9 40, ,7 40,1 506,8 21,7 Impsts indirects 3.162,4 55, ,8 55,6 786,4 24,9 Cntribuições para a SS, a CGA e a ADSE Taxas, multas e utras penalidades 222,4 3,9 290,6 4,1 68,2 30,7 Rendiments da prpriedade Transferências crrentes Venda de bens e serviçs crrentes 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 - Outras receitas crrentes Receitas de capital: 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 - Venda de bens de investiment Transferências da capital 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 - Activs financeirs Outras receitas de capital Recurss própris cmunitáris 10,8 0,2 12,4 0,2 1,6 14,8 Repsições nã abatidas ns pagaments Salds da gerência anterir TOTAL 5.734,6 100, ,6 100, ,0 23,8 Relativamente a estes valres, refere-se seguinte: que as dívidas a Estad cm expressã na execuçã rçamental d subsectr ds serviçs integrads registaram em 2008 uma variaçã psitiva de 23,8 pr cent, mais 17,5 pnts percentuais d que acréscim verificad em 2007, que nã fi além ds 6,3 pr cent; à semelhança d acntecid em ans anterires, as liquidações em sald, mais significativas, respeitam às receitas fiscais. Acessriamente e, também cm alguma imprtância, aparecem s capítuls ecnómics das Taxas, Multas e Outras Penalidades (este pr via ds jurs assciads às cbranças cercivas) e ds RPC. A existência de salds de liquidaçã neste capítul ecnó-

78 78 V l u m e I mic, em nada prejudica as entregas à UE, pis seu apurament é feit pelas liquidações garantidas; e: entre as receitas fiscais, se bem que grande parte ds salds respeitem a impsts sbre cnsum, salienta-se em 2008, quants as impsts sbre rendiment e patrimóni, um acréscim de receitas pr cbrar da rdem ds 506,8 milhões de eurs, em valres absluts, mais 21,8 pnts percentuais d que a variaçã verificada em 2007, que se cifru ns mens 0,1 pr cent. N quadr seguinte, para an de 2008 e para as receitas fiscais, apresentam-se s salds transitads e a transitar, relevand-se igualmente as variações as variações e relativa: QUADRO 42 SALDOS DE LIQUIDAÇÃO DAS RECEITAS FISCAIS EM 2008 (Milhões de eurs) Em 1 de Janeir Em 31 de Dezembr Variaçã Designaçã de 2008 de 2008 Valr % Valr % Valr % Impsts directs: 2.338,9 100, ,7 100,0 506,8 21,7 Impst s/ Rendiment das Pessas Singulares (IRS) 1.269,4 54, ,7 50,6 171,3 13,5 Impst s/ Rendiment das Pessas Clectivas (IRC) 1.069,5 45, ,0 49,4 335,5 31,4 Restantes impsts directs Impsts indirects: 3.162,4 100, ,8 100,0 786,4 24,9 Impst sbre Prduts Petrlífers e Energétics (ISP) 1,9 0,1 1,6 0,0-0,3-15,8 Impst sbre Valr Acrescentad (IVA) 2.997,2 94, ,9 91,1 599,7 20,0 Impst sbre veículs (ISV) 74,9 2,4 98,4 2,5 23,5 100,0 Impst de cnsum sbre tabac 0,1 0,0 0,0 0,0-0,1 Impst sbre Álccl e as Bebidas Alcólicas (IABA) 5,6 0,2 4,7 0,1-0,9-16,1 Impst d sel 82,2 2,6 246,8 6,3 164,6 200,2 Restantes impsts indirects 0,5 0,0 0,4 0,0-0,1-20,0 TOTAL 5.501, , ,2 23,5 Estes valres merecem s seguintes cnsiderações: a variaçã d sald reprtada a final d an de 2008, chegu a 1.293,2 milhões de eurs, mais 17,2 pnts percentuais d que a variaçã verificada na mesma data d an de 2007; cerca de 41,9 pr cent destes salds respeitam a receitas agrupadas n capítul ds Impsts directs (42,5 pr cent em 2007), s restantes 58,1 pr cent a receitas de Impsts indirects (cerca de 57,5 pr cent em 2007); entre s Impsts directs, mencinam-se s salds de IRC, cm um cresciment em 2008 de cerca de 31,4 pr cent, e representand, em valres absluts, quase dbr ds salds pr cbrar de IRS; e: entre s Impsts indirects, s salds pr cbrar d IVA representam cerca de 91,1 pr cent das dívidas respeitantes as impsts agrupads neste capítul ecnómic e a mais de metade d cnjunt das receitas fiscais, cerca de 52,9 pr cent. De salientar ainda, dentr deste capítul ecnómic, s valres pr cbrar d IS, nã só pel mntante envlvid, cm pela variaçã verificada em 2008, mais 200,2 pr cent.

79 Cn ta Ge r a l d Es ta d de N quadr seguinte e para triéni de , apresentam-se s salds das receitas pr cbrar, pr serviç administradr/cntabilizadr: QUADRO 43 SALDOS DAS RECEITAS POR COBRAR, POR SERVIÇO Salds de liquidaçã em (Milhões de eurs) Variaçã em Serviçs 31 de Dezembr Valr % Direcçã-Geral ds Impsts (DGCI) 5.214, , , ,8 24,1 Direcçã-Geral das Alfândegas e ds Impsts Especiais sbre Cnsum (DGAIEC) 180,5 197,6 226,8 29,2 14,8 Direcçã-Geral d Tesur (DGT)/Institut de Gestã da Tesuraria e d Crédit Públic (IGCP) TOTAL 5.395, , , ,0 23,8 Relativamente a estes valres, refere-se seguinte: cerca de 96,8 pr cent das liquidações em sald n final d an de 2008, respeitam a receitas administradas e u cntabilizadas pela DGCI, s restantes 3,2 pr cent a receitas administradas e u cntabilizadas pela DGAIEC; relativamente à mesma data d an anterir, as liquidações afectas à DGCI registaram uma variaçã de mais 17,9 pnts percentuais, enquant as afectas à DGAIEC a variaçã nã fi além ds 5,3 pnts percentuais; e: as utras entidades que administram e u liquidam receita (DGO, IGCP e ex-dgt) utilizam, na cntabilizaçã das mesmas, a figura de aut-liquidaçã (liquidaçã e cbrança simultânea), lg nã há lugar à frmaçã de salds. A DGCI n que respeita à evluçã da receita pr cbrar nã securitizada justifica, para 2008, a cntinuaçã d cresciment brut da dívida executiva n mntante de 1.269,9 milhões de eurs, em resultad d acréscim de 763,2 milhões de eurs de impst indirects e de 506,7 milhões de eurs de impsts directs. N âmbit da Justiça tributária, a DGCI infrmu ainda d seguinte: O valr glbal das extinções/anulações para as receitas ds impsts pr si administrads, que n decurs d an de 2008 nã riginaram fluxs financeirs, ascendeu a 536,1 milhões de eurs, mais 102,7 milhões de eurs d que em 2007, assim distribuíds, pr natureza ecnómica da receita: QUADRO 44 ANULAÇÕES EM 2008 Classificaçã ecnómica Númer de dívidas Valr (milhões de eurs) Impst sbre Rendiment das Pessas Singulares (IRS) ,9 Impst sbre Rendiment das Pessas Clectivas (IRC) ,9 Impst sbre Valr Acrescentad (IVA) ,7 Outrs (inclui impsts municipais e dívidas de utras entidades) ,6 TOTAL ,1

80 80 V l u m e I Estas anulações de dívida tiveram rigem nas seguintes situações específicas: QUADRO 45 SITUAÇÕES QUE MOTIVARAM AS ANULAÇÕES (Milhões de eurs) Natureza da Dívida Decisões judiciais Anulações ficisas Reclamações Delarações de substituiçã Outras anulações em execuçã fiscal Valr Impst sbre Rendiment das Pessas Singulares (IRS) 10,4 12,4 10,3 51,0 0,8 84,9 Impst sbre Rendiment das Pessas Clectivas (IRC) 13,7 33,7 57,4 84,6 0,5 189,9 Impst sbre Valr Acrescentad (IVA) 10,9 55,3 10,7 0,1 58,7 135,7 Outrs (inclui impsts municipais e dívidas de utras entidades) 21,5 69,3 30,3 1,8 2,7 125,6 TOTAL 56,5 170,7 108,7 137,5 62,7 536,1 Ainda neste âmbit, mais infrmu a DGCI que valr das prescrições declaradas ascendeu a 1.400,4 milhões de eurs, send que 1.266,6 milhões de eurs respeitam a dívidas fiscais (521,3 milhões de eurs em 2007). N Quadr seguinte, apresenta-se a natureza ecnómica e númer de dívidas prescritas: QUADRO 46 PRESCRIÇÕES EM 2008 (Milhões de eurs) Natureza da dívida Númer de prcesss Valr Impst sbre Rendiment das Pessas Singulares (IRS) ,0 Impst sbre Rendiment das Pessas Clectivas (IRC) ,5 Impst sbre Valr Acrescentad (IVA) ,9 Outrs (inclui impsts municipais) ,2 SUBTOTAL ,6 Dívida diversa ,8 TOTAL ,4 Quant a estes valres, mais acrescenta a DGCI: que vei a verificar-se em 2008, aliás cm havia sid referid em 2007 a tendência de cresciment das prescrições, embra abaix d valr esperad, atendend a que só fi pssível executar a primeira fase d prject de saneament; que a mairia das dívidas declaradas prescritas em 2008, já haviam sid em ans anterires, sem que cntud, tivessem sid eliminadas ds sistemas pr escassez de recurss humans. O praz de prescrições das dívidas fiscais, que era de 20 ans, passu em 1991 para 10 ans e em 1999, cm a entrada em vigr da LGT, passu para 8 ans; e que na análise das prescrições, utrs factres devem ser tids em cnsideraçã, a saber:

81 Cn ta Ge r a l d Es ta d de a inexistência de bens u rendiments pr parte ds devedres u respnsáveis subsidiáris, que assegurem a pssibilidade de cbrança cerciva; as nvas frmas de fraude e evasã, cm recurs à interpsiçã de sciedades que nã pssuem qualquer patrimóni (pr exempl missing traders ) e em que pr iss existe lg de iníci a dificuldade/impssibilidade de cbrança cerciva ds impsts liquidads ; e a crescente cnstituiçã de sciedades sem qualquer estrutura (imóveis, equipaments ) que recrrem à subcntrataçã (utsurcing) para exercer a sua actividade cm risc acrescid na incbrabilidade ds seus impsts, quand nã pags vluntariamente. Finalmente, e ainda neste âmbit da justiça tributária, identificam-se as principais receitas (valres líquids) das Execuções fiscais d SGR da DGCI, em execuçã d rçament d subsectr ds serviçs integrads: (Milhões de eurs) IRS. 240,4 (+7,8) IRC. 113,9 (-0,8) IVA. 364,4 (-10,7) Taxas, multas e utras penalidades. 164,0 (+20,4) Outras receitas administradas/cntabilizadas pela DGCI... 33,5 (+13,8) 916,2 (+30,5) Quant a estes valres, refere-se seguinte: a cbrança cerciva cntabilizada pr este centr de receitas em 2008 ascendeu a 916,2 milhões de eurs, mais 3,4 pr cent d que verificad em 2007; e: cerca de 67,0 pr cent da variaçã líquida em 2008 fi cnseguida pel capítul ecnómic das Taxas, multas e utras penalidades, cm especial incidência ns jurs de mra, cimas e penalidades pr cntra-rdenações e jurs cmpensatóris. REEMBOLSOS E RESTITUIÇÕES Nã bstante impact da execuçã destas duas figuras cntabilísticas sbre a receita rçamental bruta seja mesm, a verdade é que estams perante realidades diferentes. Os reemblss têm a ver cm mecanism d prcessament nrmal da receita, estã assciads a retenções e a entregas pr cnta e, eventualmente, utras situações análgas, e crre seu pagament quand, na sequência d prcess declarativ, inicialmente cnduzid pel cntribuinte (devedr), psterirmente cnfirmad pela administraçã fiscal (entidade administradra), aquele se apresenta cm credr perante esta. A títul de exempl, mencina-se s reemblss pags e as quais estã subjacentes as retenções d IRS. As restituições visam ressarcir cntribuinte ds valres pags, quand psterirmente se prve que estes nã eram devids, ainda que pagament tenha resultad de autliquidaçã u de liquidaçã levadas a efeit directamente pela administraçã fiscal. N quadr seguinte, e para triéni de 2006/2008, apresenta-se a quantificaçã ds reemblss e das restituições, relvand-se igualmente as variações em 2008/2007.

82 82 V l u m e I QUADRO 47 - REEMBOLSOS E RESTITUIÇÕES PAGAS (POR CAPÍTULO ECONÓMICO DA RECEITA) Capítuls Ecnómics da Receita (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Receitas crrentes 6.566, , ,7 225,4 3,3 Impsts directs 2.553, , ,0 177,8 7,3 Impsts indirects 3.818, , ,9 33,4 0,8 Cntribuições para a SS, a CGA e a ADSE 0,5 0,6 0,7 0,1 16,7 Taxas, multas e utras penalidades 86,9 61,5 125,7 64,2 104,4 Rendiments da prpriedade 0,1 2,7 0,1-2,6-96,3 Transferências crrentes 43,5 78,2 30,4-47,8-61,1 Venda de bens e serviçs crrentes 27,7 29,7 31,8 2,1 7,1 Outras receitas crrentes 36,2 2,9 1,1-1,8-62,1 Receitas de capital 33,6 128,5 30,4-98,1-76,3 Venda de bens de investiment 30,5 124,7 24,7-100,0-80,2 Transferências de capital 3,1 3,7 5,7 2,0 54,1 Activs financeirs - 0, Outras receitas de capital - 0,0 0,0 0,0 - Recurss própris cmunitáris 1,7 2,6 4,2 1,6 61,5 Repsições nã abatidas ns pagaments 1,4 12,9 2,2-10,7-82,9 Salds da gerência anterir 73,1 94,9 112,8 17,9 18,9 TOTAL 6.676, , ,3 136,1 1,9 Relativamente a estes valres, releva-se seguinte: s reemblss/restituições pags em 2008, a títul de receita rçamental indevidamente u a mais arrecadada, ascenderam a 7.306,3 milhões de eurs, que crrespnde a um aument de 1,9 pr cent; a parte substancial destas devluções/pagaments está subjacente a cbrança de receitas agrupadas em crrentes (cerca de 98,0 pr cent). Entre estas, relevam-se s reemblss/restituições cm cntrapartida em receitas fiscais, s quais atingiram 97,3 pr cent d ttal ds reemblss e restituições; entre as receitas de capital, as variações n triéni têm sid determinadas pels pagament de restituições cm cntrapartida n capítul ecnómic da Venda de bens de investiment; e quant às receitas nã agrupadas em crrentes e/u capital (RPC, Repsições nã abatidas ns pagaments e Sald da gerência anterir), nã só pel mntantes envlvids, cm pela tendência de cresciment verificada n triéni, salientam-se s reemblss/restituições de receitas agrupadas n capítul ecnómic d Sald da gerência anterir e as quais está subjacente uma eventual integraçã em despesa de salds de gerência de receitas cnsignadas na psse d Tesur. N quadr seguinte apresenta-se, para triéni 2006/2008, s reemblss/restituições pags em cntrapartida de receitas fiscais indevidamente u cbradas a mais, relevand-se, igualmente, pes na receita bruta e a variaçã em 2008/2007.

83 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 48 - REEMBOLSOS E RESTITUIÇÕES PAGAS DE RECEITAS FISCAIS Classificaçã ecnómica (receitas fiscais) Valr 2007 % na receita bruta (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Impsts directs: 2.553, , ,9 14,6 177,7 7,3 Impst sbre Rendiment das Pessas Singulares (IRS) 1.876, , ,0 16,8 51,9 2,8 Impst sbre Rendiment das Pessas Clectivas (IRC) 673,1 613,5 731,7 10,9 118,2 19,3 Restantes impsts directs 4,0 3,6 11,2 37,2 7,6 211,1 Impsts indirects: 3.818, , ,9 17,6 33,4 0,8 Impst sbre s Prduts Petrlífers e Energétics (ISP) 24,2 74,6 51,8 2,0-22,8-30,6 Impst sbre Valr Acrescentad (IVA) 3.785, , ,3 24,1 50,2 1,2 Impst Autmóvel (IA)/ Impst sbre Veículs (ISV) 2,9 2,5 3,3 0,4 0,8 32,0 Impst sbre Tabac 0,6 1,2 2,1 0,2 0,9 75,0 Impst sbre Álcl e as Bebidas Alcólicas (IABA) 0,3 0,2 0,2 0,1 0,0 0,0 Ltarias 1,6 2,9 2,8 9,9-0,1-3,4 Impst d Sel 2,3 1,6 1,2 0,1-0,4-25,0 Impsts indirects diverss 0,1 0,9 6,1 62,8 5,2 577,8 Restantes impsts indirects 0,3 0,5 0,1 0,1-0,4-80,0 TOTAL 6.371, , ,8 16,4 211,1 3,1 Relativamente a estes valres refere-se seguinte: as devluções as cntribuintes de receitas fiscais indevidamente u a mais cbradas ascenderam em 2008 a 6.966,8 milhões de eurs, que crrespnde a uma variaçã de 3,1 pr cent; em valres absluts, acréscim cifru-se ns 211,1 milhões de eurs, cerca de 84,2 pr cent tiveram cntrapartida em impsts directs, cm especial incidência na devluçã de receita d IRC; ns impsts indirects, cm uma variaçã absluta em 2008 de 33,4 milhões de eurs, salienta-se cresciment das devluções de IVA (mais 50,2 milhões de eurs), que mais que cmpensaram a quebra, também cm algum significad, de reemblss e restituições pags em cntrapartida de receitas arrecadadas de ISP (mens 22,8 milhões de eurs); e pes destes pagament na receita bruta arrecadada registu em 2008 uma variaçã de 0,5 pnts percentuais relativamente a biéni de 2007/2006, que chegu as 15,9 pr cent, send de realçar que puc mens de um quart da receita d IVA cbrada é devlvida as cntribuintes. Para triéni de 2006/2008, apresenta-se n quadr seguinte a distribuiçã ds reemblss/restituições pr serviçs administradres/cntabilizadres das receitas indevidamente u a mais cbradas e as respectivas variações. QUADRO 49 - REEMBOLSOS E RESTITUIÇÕES PAGAS POR ENTIDADE Serviç administradr/cntabilizadr (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Direcçã-Geral ds Impsts (DGCI) 6.357, , ,6 243,5 3,6 Direcçã-Geral das Alfândegas e ds Impsts Especiais sbre Cnsum (DGAIEC) 30,6 80,9 62,7-18,2-22,5 Direcçã-Geral d Tesur (DGT) 288,4 322, ,7-100,0 Institut de Gestã da Tesuraria e d Crédit Públic (IGCP) - 53,5 287,0 233,5 436,4 TOTAL 6.676, , ,3 136,1 1,9

84 84 V l u m e I Da análise a estes valres e excluind quant à DGAIEC pic crrid em 2007, a que está assciad devluções d ISP resultantes da incrpraçã de bidissel em gasóle rdviári, cnstata-se que a parte substancial ds reemblss/restituições sã cntabilizads pela DGCI, que decrre de ser esta entidade a administradra das receitas ds IR e da parte mais significativa d IVA. A DGCI refere que cresciment ds reemblss em cntrapartida de receitas de impsts directs indevidamente arrecadadas é justificad parcialmente pel saneament de liquidações pendentes, crrid em 2007, e pela eventual aprximaçã ds pagaments pr cnta à dívida final d IRC/2007, pag em Mais refere a DGCI, que cresciment ds reemblss pags cm cntrapartida em impsts indirects é explicad praticamente pel IVA, cm resultad da aplicaçã simultânea ds Despachs Nrmativs n. s 342/93, de 30 de Outubr, e 53/2005, de 15 de Dezembr. N âmbit d PRACE, as funções da DGT neste âmbit fram afectas a IGCP, que explica aument ds reemblss pags pr esta entidade e a diminuiçã bservada pel DGT. Os quadrs seguintes apresentam s cicl ds reemblss e das restituições, desde a sua emissã até a seu pagament e/u extinçã, relevand-se, pels mntantes envlvids, as principais receitas fiscais. QUADRO 50 - CICLO DOS REEMBOLSOS EM 2008 (Milhões de eurs) Classificaçã Ecnómica da Receita Sald em 01/01/2008 Emitids Pags Cancelads Sald em 31/01/2008 Impsts directs 24, , ,8 40,8 35,2 Impst s/ Rendiment das Pessas Singulares (IRS) 5, , ,1 15,2 6,8 Impst s/ Rendiment das Pessas Clectivas (IRC) 19,4 766,3 731,7 25,6 28,4 Restantes impsts directs Impsts indirects 12, , ,7 72,8 129,1 Impst sbre s Prduts Petrlífers e Energétics (ISP) 0,6 51,2 51,8 - - Impst sbre Valr Acrescentad (IVA) 12, , ,4 72,8 129,1 Impst sbre Veículs (ISV) - 3,2 3,2 - - Impst sbre Tabac (IT) - 2,1 2,1 - - Impst sbre Álcl e as Bebidas Alcólicas (IABA) - 0,2 0,2 - - Restantes impsts indirects - 0,0 0,0 - - Cntribuições para a SS, a CGA e a ADSE Taxas, multas e utras penalidades 1,0 8,2 8,7 0,1 0,4 Rendiments da prpriedade Transferências crrentes Venda de bens e serviçs crrentes - 0,1 0,1 - - Outras receitas crrentes Venda de bens de investiment Transferências de capital - 0,0 0,0 - - Activs financeirs Outras receitas de capital Recurss própris cmunitáris - 4,2 4,2-0,0 Repsições nã abatidas ns pagaments Salds da gerência anterir - 0,4 0,4 - - TOTAL 38, , ,9 113,7 164,7 Quant as reemblss refere-se genericamente seguinte:

85 Cn ta Ge r a l d Es ta d de as emissões em 2008 ascenderam a 7.068,9 milhões de eurs, registand uma ligeira subida, mais 0,2 pr cent relativamente a an de Regista-se cntud um acréscim cm algum significad nas emissões a que estã subjacentes receitas fiscais, a invés d verificad relativamente às utras receitas rçamentai; s pagaments de reemblss cifraram-se ns 6.828,9 milhões de eurs, mens 135,4 milhões de eurs que s valres pags em 2007; cancelament de reemblss em 2008 atingiu 113,7 milhões de eurs, mais 26,4 milhões de eurs que valr registad em 2007; sald das emissões n final d an de 2008 ascendeu a 164,7 milhões de eurs, mais 126,3 milhões de eurs que verificad na mesma data n an anterir, send de realçar que quant a IVA sald das emissões passu de 12,2 milhões de eurs n iníci de 2008 para 129,1 milhões de eurs n final QUADRO 51 - CICLO DAS RESTITUIÇÕES EM 2008 (Milhões de eurs) Classificaçã Ecnómica da Receita Sald em 01/01/2008 Emitids Pags Cancelads Sald em 31/01/2008 Impsts directs - 11,2 11,2 - - Impst s/ Rendiment das Pessas Singulares (IRS) Impst s/ Rendiment das Pessas Clectivas (IRC) Restantes impsts directs - 11,2 11,2 - - Impsts indirects 5,0 141,1 140,1 1,8 4,2 Impst sbre Valr Acrescentad (IVA) 5,0 130,7 129,9 1,7 4,1 Ltarias - 2,8 2,8 - - Impst d sel - 1,4 1,2 0,1 0,1 Impsts indirects diverss - 6,1 6,1 - - Restantes impsts indirects - 0,1 0,1 - - Cntribuições para a SS, a CGA e a ADSE - 0,8 0,8 - - Taxas, multas e utras penalidades 0,4 116,9 117,0 0,0 0,3 Rendiments da prpriedade - 0,1 0,1 - - Transferências crrentes - 30,4 30,4 - - Venda de bens e serviçs crrentes - 31,7 31,7 - - Outras receitas crrentes - 1,1 1,1 - - Venda de bens de investiment - 24,7 24,7 - - Transferências de capital - 5,7 5,7 - - Activs financeirs Outras receitas de capital - 0,0 0,0 - - Recurss própris cmunitáris Repsições nã abatidas ns pagaments - 2,2 2,2 - - Salds da gerência anterir - 112,4 112,4 - - TOTAL 5,4 478,3 477,4 1,8 4,5 Quant às restituições refere-se seguinte: as emissões em 2008 ascenderam a 478,3 milhões de eurs, mais 271,6 milhões de eurs que valr de 2007; pagament de restituições atingiu 477,4 milhões de eurs, valr sensivelmente igual a das emissões d an; sald das restituições emitidas e nã pagas u canceladas, n final d an situava-se ns 4,5 milhões de eurs.

86 86 V l u m e I DESPESA FISCAL À despesa fiscal está subjacente cnceit de receitas tributárias cessantes, as quais genericamente expressam, ns terms da legislaçã em vigr, as receitas que se deixaram de arrecadar em resultad da cncessã de benefícis fiscais. N âmbit da rdem tributária interna, designadamente, das nrmas previstas n artig 14.º (benefícis fiscais) da LGT, aprvada pel DL n.º 398/98, de 17 de Dezembr, e ns Princípis gerais definids na parte I d EBF, aprvad pel DL n.º 215/89, de 1 de Julh, cnsideram-se benefícis fiscais, as medidas de carácter excepcinal, instituídas para tutela de interesses públics, extrafiscais relevantes, que sejam superires as da própria tributaçã que impedem. Sã benefícis fiscais as isenções, as reduções de taxas, as reduções à matéria clectável, as amrtizações e reintegrações aceleradas e utras medidas fiscais que caibam n cnceit acima definid. Mais estabelece EBF, que s benefícis fiscais sã cnsiderads despesas fiscais. N quadr seguinte, utilizand-se códig identificadr ds benefícis fiscais, aprvad para fins estatístics, apresenta-se, para triéni de 2006/2008, mntante ds impsts que deixaram de ser arrecadads pr virtude da cncessã de benefícis fiscais, cnstruíd cm s valres dispnibilizads pels respectivs serviçs administradres. QUADRO 52 DESPESA FISCAL Códig Designaçã 2006 (milhões de eurs) Variaçã em Valr % DF.1 Rendiment 523,5 636,6 768,4 131,8 20,7 DF.1.A IRS 272,7 401,4 304,6-96,8-24,1 DF.1.B IRC 250,8 235,2 463,8 228,6 97,2 DF.2 Patrimóni 1,1 0,4 29,3 28,9 na DF.2.E IS (a) 1,1 0,4 29,3 28,9 na DF.3 Despesa 381,7 457,6 504,1 46,5 10,2 DF.3.A IA/ISV 59,6 95,5 143,8 48,3 50,6 DF.3.B IVA - intern 80,8 99,9 132,1 32,2 32,2 DF.3.C ISP 240,1 261,0 226,8-34,2-13,1 DF.3.D IABA 0,7 0,4 0,4 0,0 0,0 DF.3.E IT 0,5 0,8 1,0 0,2 25,0 TOTAL 906, , ,8 207,2 18,9 FONTE: DGCI e DGAIEC. (a) Despesa fiscal assciada à transmissã de bens imóveis. na: nã aplicável. Relativamente as valres apresentads, mencina-se, genericamente, seguinte: s benefícis fiscais cncedids em 2008, em execuçã d rçament ds serviçs integrads ascenderam a 1.301,8 milhões de eurs, mens 2,0 pnts percentuais d que a variaçã verificada em 2007/2006, que chegu as 20,9 pr cent;

87 Cn ta Ge r a l d Es ta d de s benefícis fiscais cncedids em sede de IRC, representam mais de um terç da despesa fiscal em 2008 e quase que duplicaram relativamente a an precedente de 2007; a invés, após um cresciment significativ ds benefícis em sede de IRS em 2007, em 2008, assiste-se a uma reduçã de 24,1 pr cent; e significativs também, sã s benefícis fiscais em cntrapartida d ISP, s quais, tdavia, em 2008, cm uma variaçã relativa de - 13,1 pr cent, inverteram a tendência de cresciment prgressiv, a que se vinha a assistir, ns últims ans; relativamente as restantes impsts, destaque-se a situaçã d IS, pis, apesar de ser um ds que apresenta valres mais reduzids, dadas as dificuldades n apurament da despesa fiscal assciada a este tribut, nã se revela adequad emitir algum juíz sbre a sua evluçã. N quadr seguinte, apresenta-se n triéni de 2006/2008 s benefícis fiscais pr tip de despesa que lhe está subjacente, relevand-se igualmente as variações em 2008/2007. QUADRO 53 TIPO DE DESPESA FISCAL (Milhões de eurs) Códig Designaçã Variaçã em Valr % Valr % Valr % Valr % CT.1 Isençã tributária 517,6 57,1 592,4 54,1 616,9 47,4 24,5 4,1 CT.2 Deduçã à matéria clectável 90,4 10,0 83,6 7,6 95,2 7,3 11,6 13,9 CT.3 Deduçã à clecta 175,2 19,3 279,9 25,6 401,8 30,9 121,9 43,6 CT.5 Taxa preferencial 54,3 6,0 49,1 4,5 66,2 5,1 17,1 34,8 CT.9 Outr 73,8 8,1 93,0 8,5 127,3 9,8 34,3 36,9 Regularizações -5,0-0,6-3,4-0,3-5,6-0,4-2,2 64,7 TOTAL 906,3 100, ,6 100, ,8 100,0 207,2 18,9 FONTE: DGCI e DGAIEC. Relativamente as valres apresentads, refere-se seguinte: sã as isenções tributárias e as deduções à clecta as principais vias pr nde crre a cncessã ds benefícis fiscais, cm especial incidência nas isenções; fi através destas que em 2008 fram cncedids cerca de 47,4 pr cent ds benefícis fiscais, nã bstante estejam a perder pes n triéni, cerca de 54,1 pr cent em 2007 e 57,1 pr cent em 2006; e a invés, as deduções à clecta têm vist seu pes aumentar, de frma cntinuada, n cnjunt ds benefícis fiscais cncedids, passand de 19,3 pr cent em 2006 para 25,6 pr cent em 2007 e chegand as 30,9 pr cent em 2008.

88 88 V l u m e I N quadr seguinte, para triéni de 2006/2008, apresenta-se a despesa fiscal pr funçã, relevand-se, igualmente, as variações absluta e relativa em 2008/2007. QUADRO 54 FUNÇÃO DA DESPESA FISCAL CÓDIGO DESIGNAÇÃO (milhões de eurs) Variaçã em Valr % Valr % Valr % Valr % CF.01 Serviçs gerais da Administraçã Pública 26,0 2,0 26,0 - CF.02 Defesa 25,0 2,8 27,4 2,5 37,5 2,9 10,1 36,9 CF.03 Segurança e rdem pública 2,8 0,3 3,1 0,3 2,5 0,2-0,6-19,4 CF.04 Assunts ecnómics 560,1 61,8 672,4 61,4 896,6 68,9 224,2 33,3 CF.O4.A Investiment 9,7 1,1 15,4 1,4 36,2 2,8 20,8 135,1 CF.O4.B Pupança 23,0 2,5 117,4 10,7 97,1 7,5-20,3-17,3 CF.O4.D Criaçã de empreg 46,3 5,1 55,1 5,0 36,3 2,8-18,8-34,1 CF.O4.E Investigaçã e desenvlviment empresarial 2,6 0,3 7,0 0,6 27,4 2,1 20,4 291,4 CF.O4.F Turism 1,1 0,1 0,4 0,0 1,1 0,1 0,7 175,0 CF.O4.H Indústria 36,6 4,0 30,3 2,8 26,2 2,0-4,1-13,5 CF.O4.Z Outrs 440,8 48,6 446,8 40,8 672,3 51,6 225,5 50,5 CF.05 Prtecçã d ambiente 36,3 4,0 56,7 5,2 52,8 4,1-3,9-6,9 CF.08 Serviçs assciativs, recreativs, culturais e religiss 31,1 3,4 34,9 3,2 40,8 3,1 5,9 16,9 CF.09 Educaçã 0,6 0,1 29,6 2,7 23,8 1,8-5,8-19,6 CF.10 Prtecçã scial 233,6 25,8 249,2 22,8 200,8 15,4-48,4-19,4 CF.11 Relações internacinais 12,0 1,3 16,7 1,5 15,9 1,2-0,8-4,8 CF.12 Criaçã artística 4,8 0,5 4,6 0,4 5,1 0,4 0,5 10,9 TOTAL 906,3 100,0 1094,6 100,0 1301,8 100,0 207,2 18,9 FONTE: DGCI e DGAIEC. N quadr seguinte, cm a infrmaçã dispnibilizada pela DGCI, espelham-se s valres da despesa fiscal em IRS, n triéni de 2006/2008, relevand-se igualmente, as variações em 2008/2007: QUADRO 55 DESPESA FISCAL EM IRS Códig Designaçã Legislaçã (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Valr % Valr % Valr % DF.1 Rendiment DF.1.A IRS DF.1.A.001 Rendiment de desprtistas Artig 3.º-A d Decret-Lei n.º 442-A/88, de 30 de 11,8 4,3 9,0 2,2 6,4 2,1-2,6-28,9 Nvembr DF.1.A.002 Energias renváveis Artig 85.º d CIRS 5,8 2,1 6,6 1,6 7,4 2,4 0,8 12,1 DF.1.A.004 Cntribuições para a Segurança Scial Artig 15.º d EBF 1,0 0,4 0,7 0,2 0,7 0,2 0,0 - DF.1.A.005 Plans de Pupança em Acções (PPA) Artig 24.º d EBF 0,9 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0-0,1-100,0 DF.1.A.007 Aquisiçã de cmputadres Artig 64.º d EBF 0,6 0,2 29,6 7,4 23,8 7,8-5,8-19,6 DF.1.A.011 Missões internacinais Artig 36.º d EBF 4,1 1,5 3,3 0,8 3,7 1,2 0,4 12,1 DF.1.A.012 Cperaçã Artig 37.º d EBF 3,9 1,4 4,2 1,0 3,8 1,2-0,4-9,5 DF.1.A.013 Deficientes Artig 16.º d EBF; 164,0 60,1 170,1 42,4 133,9 44,0-36,2-21,3 artig 87.º d CIRS DF.1.A.017 Infra-estruturas cmuns NATO Artig 38.º d EBF 0,3 0,1 0,4 0,1 0,4 0,1 0,0 0,0 DF.1.A.019 Organizações internacinais Artig 35.º d EBF 2,7 1,0 4,1 1,0 4,9 1,6 0,8 19,5 DF.1.A.020 Plans de Pupança Refrma/Funds de Pensões Artigs 14.º e 21.º d EBF 13,4 4,9 112,6 28,1 97,1 31,9-15,5-13,8 DF.1.A.021 Prpriedade intelectual Artig 56.º d EBF 4,8 1,8 4,6 1,1 5,1 1,7 0,5 10,9 DF.1.A.022 Tripulantes de navis ZFM Artig 33.º d EBF 2,7 1,0 2,6 0,6 0,0 0,0-2,6-100,0 DF.1.A.036 Deduçã à clecta de dnativs Artig 5.º, n.º 1, d Estatut d Mecenat; 9,3 3,4 7,6 1,9 8,1 2,7 0,5 6,6 artig 56.º-E, n.º 1, d EBF DF.1.A.043 Dnativs a abrig da Lei da Liberdade Religisa Lei n.º 16/2001, de 22 de Junh 0,7 0,3 1,2 0,3 1,0 0,3-0,2-16,7 DF.1.A.046 Dnativs a igrejas e instituições religisas Artig 5.º, n.º 2, d Estatut d Mecenat; 7,4 2,7 8,0 2,0 8,2 2,7 0,2 2,5 artig 56.º-E, n.º 2, d EBF Cntas de Pupança-Habitaçã (CPH) 8,7 3,2 4,7 1,2 0,0 0,0-4,7-100,0 Despesas cm acnselhament jurídic 0,2 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0-0,1-100,0 Prémis de segurs de saúde 30,3 11,1 31,8 7,9 0,0 0,0-31,8-100,0 IVA suprtad 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0-0,1-100,0 FONTE: DGCI. TOTAL 272,7 100,0 401,4 100,0 304,6 100,0-96,9-24,1 Relativamente a estes valres, refere-se seguinte: s benefícis fiscais em sede deste impst ascenderam em 2008 a 304,6 milhões de eurs, mens 71, 3 pnts percentuais, d que a variaçã em 2007/2006, que atingiu s 47,2 pr cent; e

89 Cn ta Ge r a l d Es ta d de a diminuiçã é quase generalizada a tdas as rigens (designações mencinadas), send de destacar, em valres absluts e relativs, a respeitante as benefícis fiscais cm Prémis de segurs de saúde, cm Deficientes e cm Plans de Pupança Refrma/Funds de Pensões. N que cncerne à tiplgia da despesa fiscal em sede de IRS pde-se verificar que a isençã tributária e a deduçã à clecta cnstituem a quase ttalidade (97,9 pr cent) da caracterizaçã ds benefícis aplicads em Também nesta vertente se bserva decréscim geral ds valres, cm se pde ver n quadr que se segue. QUADRO 56 TIPO DE DESPESA FISCAL EM IRS Códig Designaçã (milhões de eurs) Variaçã em Valr % Valr % Valr % Valr % CT.1 Isençã tributária 183,5 67,3 189,9 47,3 152,5 50,1-37,4-19,7 CT.3 Deduçã à clecta 77,4 28,4 202,5 50,4 145,6 47,8-56,9-28,1 CT.5 Taxa preferencial 11,8 4,3 9,0 2,2 6,5 2,1-2,5-27,8 TOTAL 272,7 100,0 401,4 100,0 304,6 100,0-96,8-24,1 FONTE: DGCI. Relativamente à funçã da despesa fiscal em IRS, Quadr 57 apresenta essa infrmaçã, send de destacar, em 2008, s itens relativs à Prtecçã scial e à Pupança. QUADRO 57 FUNÇÃO DA DESPESA FISCAL EM IRS Códig Designaçã (milhões de eurs) Variaçã em Valr % Valr % Valr % Valr % CF.02 Defesa 4,4 1,6 3,7 0,9 4,1 1,3 0,4 10,8 CF.04 Assunts ecnómics 37,8 13,9 129,2 32,2 103,6 34,0-25,6-19,8 CF.O4.B Pupança 23,0 8,4 117,4 29,2 97,1 31,9-20,3-17,3 CF.O4.Z Outrs 14,8 5,4 11,8 2,9 6,5 2,1-5,3-44,9 CF.05 Prtecçã d ambiente 5,8 2,1 6,6 1,6 7,4 2,4 0,8 12,1 CF.08 Serviçs assciativs, recreativs, culturais e religiss 17,4 6,4 16,8 4,2 17,3 5,7 0,5 3,0 CF.09 Educaçã 0,6 0,2 29,6 7,4 23,8 7,8-5,8-19,6 CF.10 Prtecçã scial 195,3 71,6 202,6 50,5 134,6 44,2-68,0-33,6 CF.11 Relações internacinais 6,6 2,4 8,3 2,1 8,7 2,9 0,4 4,8 CF.12 Criaçã artística 4,8 1,8 4,6 1,1 5,1 1,7 0,5 10,9 TOTAL 272,7 100,0 401,4 100,0 304,6 100,0-96,8-24,1 FONTE: DGCI. Também, nesta óptica, factr quase cmum a tdas as funcinalidades é a variaçã negativa ds valres registads em 2008, face as que se verificaram n an transact. N Quadr 58, para triéni de 2006/2008, apresenta-se a despesa fiscal, em sede de IRC, relevand-se igualmente as variações em 2007/2008.

90 90 V l u m e I QUADRO 58 DESPESA FISCAL EM IRC Códig Designaçã Legislaçã (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Valr % Valr % Valr % DF.1 Rendiment DF.1.B IRC Deduções a rendiment 90,4 35,3 83,7 35,1 95,2 20,3 11,5 13,7 DF.1.B.020 Dividends das acções adquiridas n âmbit das privatizações Artig 59.º d EBF 0,2 0,1 1,6 0,7 5,4 1,2 3,8 237,5 DF.1.B.021 Criaçã de empreg para jvens Artig 17.º d EBF 46,3 18,1 55,1 23,1 36,3 7,7-18,8-34,1 DF.1.B.033 Mecenat Artigs 1.º a 4.º d EM 2,2 0,9 3,1 1,3 2,9 0,6-0,2-6,5 Outras deduções a rendiment e lucr tributável 41,7 16,3 23,9 10,0 50,6 10,8 26,7 111,7 Deduções à clecta 97,8 38,2 77,4 32,4 256,3 54,6 178,9 231,1 DF.1.B.029 Prjects de investiment à internacinalizaçã Artig 39.º, n.º 4, d EBF 0,3 0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 0,1 - DF.1.B.030 Grandes prjects de investiment Artig 39.º, n.º 1, d EBF 9,4 3,7 15,4 6,5 35,3 7,5 19,9 129,2 DF.1.B.077 Despesas cm investigaçã e desenvlviment Lei n.º 40/2005, de 3/8 2,6 1,0 18,3 7,7 27,4 5,8 9,1 49,7 Outras deduções à clecta 85,5 33,4 43,7 18,3 193,5 41,2 149,8 342,8 Isenções definitivas 25,1 9,8 37,5 15,7 58,3 12,4 20,8 55,5 DF.1.B.007 Pessas clectivas de utilidade pública Artig 10.º d CIRC 2,9 1,1 2,4 1,0 3,5 0,7 1,1 45,8 Outras isenções definitivas 22,2 8,7 35,1 14,7 54,8 11,7 19,7 56,1 Outrs benefícis 42,5 16,6 40,1 16,8 59,6 12,7 19,5 48,6 Subttal 255,8 100,0 238,7 100,0 469,4 100,0 230,7 96,6 Resultad da liquidaçã Artig 86.º d CIRC -5,0-3,5-5,6-2,1 60,0 TOTAL 250,8 235,2 463,8 228,6 97,2 FONTE: DGCI. Nta: O identificadr residual "Outrs Benefícis" englba tds aqueles que ainda nã cnstam d classificadr da despesa fiscal. Observand a despesa fiscal em sede de IRC, atendend à sua tiplgia, nta-se um increment em tds s itens, em 2008 face a Essa variaçã é mais substancial ns benefícis cncedids pr deduçã à clecta, cujs valres mais d que triplicaram n períd em questã e cnstituem mais de metade d valr ttal da despesa fiscal de IRC em QUADRO 59 TIPO DE DESPESA FISCAL EM IRC Códig Designaçã (milhões de eurs) Variaçã em Valr % Valr % Valr % Valr % CT.1 Isençã tributária 25,1 10,0 37,5 15,9 58,3 12,6 20,8 55,5 CT.2 Deduçã à matéria clectável 90,4 36,0 83,7 35,6 95,2 20,5 11,5 13,7 CT.3 Deduçã à clecta 97,8 39,0 77,4 32,9 256,3 55,3 178,9 231,1 CT.5 Taxa preferencial 42,5 16,9 40,1 17,0 59,6 12,9 19,5 48,6 Regularizações -5,0-2,0-3,5-1,5-5,6-1,2-2,1 na TOTAL 250,8 102,0 235,2 101,5 463,8 101,2 228,6 97,2 FONTE: DGCI. N quadr que a seguir se pde cnsultar, nde se apresenta a despesa fiscal em IRC distribuída pr funçã, deve-se realçar fact de tda ela se caracterizar na funçã Assunts ecnómics.

91 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 60 FUNÇÃO DA DESPESA FISCAL EM IRC Códig Designaçã (milhões de eurs) Variaçã em Valr % Valr % Valr % Valr % CF.04 Assunts ecnómics 250,8 100,0 235,2 100,0 463,8 100,0 228,6 97,2 CF.O4.A Investiment 9,7 3,9 15,4 6,5 35,4 7,6 20,0 129,9 CF.O4.D Criaçã de empreg 46,3 18,5 55,1 23,4 36,3 7,8-18,8-34,1 CF.O4.E Investigaçã e desenvlviment empresarial 2,6 1,0 7,0 3,0 27,4 5,9 20,4 291,4 CF.O4.Z Outrs 192,2 76,6 157,7 67,0 364,7 78,6 207,0 131,3 TOTAL 250,8 100,0 235,2 100,0 463,8 100,0 228,6 97,2 FONTE: DGCI. N que cncerne à despesa fiscal verificada em 2008 n âmbit d ISP, destaca-se: Pela rdem de imprtância em terms de valres absluts, a que é referente a equipaments agríclas, a bicmbustíveis e a aqueciment, representand este grup cerca de 70,4% d valr registad em 2008; QUADRO 61 - DESPESA FISCAL EM ISP (milhões de eurs) CÓDIGO DESIGNAÇÃO DF.3 Despesa DF.3.C ISP DF.3.C.001 Relações internacinais (inclui: diplmatas, rganisms internacinais, NATO, acrds internacinais) LEGISLAÇÃO Variaçã em 2008/2007 Valr % Valr % Valr % Valr % Artig 5.º, n.º 1, alíneas a), b), c) e d) d CIEC 1,0 0,4 1,1 0,4 1,1 0,5 0,0 0,0 DF.3.C.004 Navegaçã marítima csteira e navegaçã interir (inclui Artig 71.º, n.º 1, alíneas c), h) e l) d CIEC 26,7 11,1 26,9 10,3 24,8 10,9-2,1-7,8 a pesca) DF.3.C.005 Prduçã de electricidade u de electricidade e calr (cgeraçã) Artig 71.º, n.º 1, alínea d) d CIEC 13,6 5,7 10,7 4,1 9,7 4,3-1,0-9,3 DF.3.C.007 Prcesss electrlítics, metalúrgics e mineralógics Artig 71.º, n.º 1, alínea f) d CIEC 23,0 9,6 19,6 7,5 16,5 7,3-3,1-15,8 DF.3.C.008 Veículs de tracçã ferrviária Artig 71.º, n.º 1, alínea i) d CIEC 9,5 4,0 11,0 4,2 10,0 4,4-1,0-9,1 DF.3.C.010 Equipaments agríclas Artig 74.º, n. s 1 e 3, alínea c) d CIEC 62,3 25,9 74,3 28,5 70,9 31,3-3,4-4,6 DF.3.C.011 Mtres fixs Artig 74.º, n. s 1 e 3, alínea e) d CIEC 4,5 1,9 6,6 2,5 5,1 2,2-1,5-22,7 DF.3.C.012 Aqueciment Artig 74.º, n. s 1 e 4 d CIEC 69,0 28,7 60,7 23,3 43,3 19,1-17,4-28,7 DF.3.C.013 Bicmbustíveis Artig 71.º-A d CIEC 30,5 12,7 50,1 19,2 45,4 20,0-4,7-9,4 TOTAL 240,1 100,0 261,0 100,0 226,8 100,0-34,2-13,1 FONTE: DGAIEC. Tda a despesa fiscal é tipificada cm send decrrente de isençã tributária; A despesa fiscal em ISP enquadra-se principalmente (80%) na funçã Assunts ecnómics, send s restantes 20% referentes à prtecçã d ambiente (despesa fiscal cm bicmbustíveis). QUADRO 62 - DESPESA FISCAL EM ISP, POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (milhões de eurs) Variaçã em CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2008/2007 Valr % Valr % Valr % Valr % CF.04 Assunts ecnómics 209,6 87,3 210,9 80,8 181,4 80,0-29,5-14,0 CF.O4.H Indústria 36,6 15,2 30,3 11,6 26,2 11,6-4,1-13,5 CF.O4.Z Outrs 173,0 72,1 180,6 69,2 155,2 68,4-25,4-14,1 CF.05 Prtecçã d ambiente 30,5 12,7 50,1 19,2 45,4 20,0-4,7-9,4 TOTAL 240,1 100,0 261,0 100,0 226,8 100,0-34,2-13,1 FONTE: DGAIEC.

92 92 V l u m e I Atendend à sua evluçã entre s ans de 2007 e 2008, salienta-se decréscim em tds s itens que a cmpõem, excepçã feita à que decrre de Relações internacinais, que nã sfreu variaçã. Em terms absluts, realça-se a variaçã negativa crrida na rubrica Aqueciment, - 17,4 milhões de eurs, crrespndentes a 28,7%, a qual resultu d cmprtament negativ das intrduções n cnsum de gasóle de aqueciment. Deve-se referir que, relativamente a valr glbal da variaçã anual, este item representa mais de 50%. Quant à despesa fiscal em sede de IVA, quadr seguinte evidencia-ns um acréscim de 32,2% entre 2007 e 2008, representand mais 8,6 pnts percentuais relativamente à variaçã crrida entre períd hmólg imediatamente anterir. QUADRO 63 DESPESA FISCAL EM IVA (Milhões de eurs) Códig Designaçã Legislaçã Variaçã em Valr % Valr % Valr % Valr % DF.3 DF.3.B Despesa IVA - intern Sb administraçã da DGCI: 71,5 88,5 91,4 91,5 124,8 94,5 33,4 36,5 DF.3.B.026 Missões Diplmáticas Decret-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembr; Decret-Lei n.º 143/86, de 16 de Junh 5,4 6,7 8,4 8,4 7,2 5,5-1,2-14,3 DF.3.B.056 Igreja Católica Decret-Lei n.º 20/90, de 13 de Janeir 13,2 16,3 17,6 17,6 22,6 17,1 5,0 28,4 DF.3.B.057 IPSS Decret-Lei n.º 20/90, de 13 de Janeir 29,0 35,9 38,1 38,1 58,2 44,1 20,1 52,8 DF.3.B.058 Frças Armadas Decret-Lei n.º 113/90, de 5 de Abril 20,6 25,5 23,7 23,7 33,4 25,3 9,7 40,9 DF.3.B.059 Assciações de Bmbeirs Decret-Lei n.º 113/90, de 5 de Abril 2,8 3,5 3,1 3,1 2,5 1,9-0,6-19,4 DF.3.B.060 Partids Plítics Lei n.º 19/2003, de 20 de Junh 0,5 0,6 0,5 0,5 0,9 0,7 0,4 80,0 Sb administraçã da DGAIEC: 9,3 11,5 8,5 8,5 7,3 5,5-1,2-14,1 DF.3.B.007 Autmóveis - deficientes Decret-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembr 9,3 11,5 8,5 8,5 7,3 5,5-1,2-14,1 TOTAL 80,8 100,0 99,9 100,0 132,1 100,0 32,2 32,2 FONTE: DGAIEC e DGCI. Pela análise as valres apresentads, a principal cnclusã prende-se cm cresciment das rubricas mais imprtantes n que cncerne à atribuiçã de benefícis fiscais em sede de IVA, nmeadamente aqueles que isentaram, ttal u parcialmente, determinads acts tributáveis da Igreja Católica, das IPSS e das FA, send que s valres crrespndentes a esses itens representam, agregadamente, 86,5% d ttal da despesa fiscal gerada n âmbit deste impst. Destas três rubricas, sbressai claramente a que se refere às IPSS, a qual apresenta um aument de 52,8% face a an transact (+ 20,1 milhões de eurs), send que esta expansã se deve a saneament de prcesss respeitantes à aplicaçã d DL n.º 20/90, de 13 de Janeir, bem cm d DL n.º 238/2006, de 20 de Dezembr (SIMPLEX 2006). As utras rubricas, cm um pes muit discret n ttal glbal, assumem cada vez mens imprtância, tend mesm registad evluções negativas entre 2007 e 2008, excepçã feita à despesa fiscal gerada pels benefícis fiscais atribuíds as partids plítics, que verificu um frte cresciment percentual (80%), apesar de, cntud, cntinuar a representar a parcela de menr valr, nã chegand a atingir a grandeza d milhã de eurs. Quant a tip de despesa fiscal, tda ela se caracteriza cm send respeitante a isençã tributária.

93 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Já n que cncerne à funçã da despesa fiscal em IVA, cnfrme se pde ver n quadr que se segue, a que se enquadra em Prtecçã scial é a mais imprtante, cnstituind quase metade d pes relativ face a ttal, para ela cntribuind s benefícis fiscais atribuíds às IPSS e s que crreram n âmbit da administraçã d impst pela DGAIEC. As funções Defesa e Serviçs assciativs, recreativs, culturais e religiss (esta englband s benefícis btids pela Igreja Católica e pels partids plítics) também registaram valres assinaláveis, pr cntrapsiçã cm s verificads nas utras duas funções mencinadas n quadr. QUADRO 64 - FUNÇÃO DA DESPESA FISCAL EM IVA (milhões de eurs) Códig Designaçã Variaçã em Valr % Valr % Valr % Valr % CF.02 Defesa 20,6 25,5 23,7 23,7 33,4 25,3 9,7 40,9 CF.03 Segurança e rdem pública 2,8 3,5 3,1 3,1 2,5 1,9-0,6-19,4 CF.08 Serviçs assciativs, recreativs, culturais e religiss 13,7 17,0 18,1 18,1 23,5 17,8 5,4 29,8 CF.10 Prtecçã scial 38,3 47,4 46,6 46,6 65,5 49,6 18,9 40,6 CF.11 Relações internacinais 5,4 6,7 8,4 8,4 7,2 5,5-1,2-14,3 TOTAL 80,8 100,0 99,9 100,0 132,1 100,0 32,2 32,2 FONTE: DGAIEC e DGCI. Fragmentand a análise pela perspectiva ds benefícis fiscais cncedids a nível da administraçã d impst, tend presente a infrmaçã ds dis quadrs anterires, pde-se bservar a cntinuaçã d aument da imprtância da despesa fiscal gerada em sede d IVA administrad pela DGCI, face a variaçã inversa registada n impst sb administraçã da DGAIEC. Assim, a evluçã verificada n valr ds benefícis fiscais atribuíds relativamente a IVA gerid pela DGCI cnsubstanciu-se num acréscim de 36,5% (+ 33,4 milhões de eurs), frtemente apiad pel desempenh psitiv registad nas três rubricas já atrás referenciadas. Atendend à que se registu n âmbit d IVA administrad pela DGAIEC, nta-se a cntinuaçã da tendência de decréscim iniciada na execuçã rçamental de 2007, send que essa variaçã negativa fi mais acentuada em 2008 (de 0,8 milhões de eurs, crrespndentes a 8,6%, entre , passu-se para 1,2 milhões de eurs, u seja, 14,1%, entre 2007 e 2008). Esta variaçã nesta natureza da despesa fiscal prende-se cm a diminuiçã de cerca de 5 milhões de eurs d valr tributável em IVA crrespndente as bens que beneficiaram da isençã cncedida nas imprtações, transmissões n mercad nacinal e aquisições intracmunitárias de veículs autmóveis adquirids pr deficientes. N tcante à despesa fiscal n âmbit d ISV, salienta-se, desde lg, aument significativ de 50,6% que se verificu entre s valres apresentads para 2007 e 2008, aliás, um puc à semelhança da variaçã interanual imediatamente anterir (entre 2006 e 2007, registu-se um aument de 59,6%). É de relevar, quer pel seu pes cnsiderável (64,1%), quer pel increment registad, as seguintes duas rubricas:

94 94 V l u m e I Reduçã pr emissã de partículas, cuj incentiv registu um acréscim de 34,3 milhões de eurs (+ 261,8%) fi criad pr razões de índle ambiental, tend a sua aplicaçã sid iniciada n 2.º semestre de 2007, fact que ajuda a explicar, parcialmente, a frte variaçã, uma vez que resultad também se deve justificar cm a mair eficiência tecnlógica ds veículs a nível das emissões de partículas e de CO 2, bem cm cm uma plítica fiscal rientada para encrajament na aquisiçã de veículs híbrids (tributads a 50% das taxas nrmais); Abates, cuj aument da despesa fiscal pr esta natureza, na rdem ds 138% (passu de 18,8 milhões de eurs, em 2007, para 44,8 milhões de eurs, em 2008), se deveu a uma mair simplificaçã de td prcess administrativ de btençã deste incentiv, em cnjugaçã cm a entrada em vigr d IUC, que vei fazer depender da prpriedade fact geradr d impst, e nã da circulaçã d veícul, criand as cndições para extrardinári cresciment n númer de veículs a beneficiarem deste incentiv (de veículs, em 2007, para , em 2008). N âmbit das rubricas que apresentaram uma diminuiçã da despesa fiscal, é de realçar as transferências de residência, cm um decréscim de 11 milhões de eurs, crrespndentes a 32%, face a an de Esta variaçã cmpreende-se, atendend à inversã da tendência d regress definitiv ds emigrantes para Prtugal. QUADRO 65 - DESPESA FISCAL EM IA/ISV (milhões de eurs) Variações CÓDIGO DESIGNAÇÃO LEGISLAÇÃO em 2008/2007 Valr % Valr % Valr % Valr % DF.3 Despesa DF.3.A IA/ISV DF.3.A.001 Deficientes das Frças Armadas Decret-Lei n.º 43/76, de 20 de Janeir 0,7 1,2 0,6 0,6 0,4 0,3-0,2-33,3 DF.3.A.004 Cidadãs de nacinalidade da UE que tenham Decret-Lei n.º 471/88, de 22 de Dezembr; artig 13,4 22,5 34,4 36,0 23,4 16,3-11,0-32,0 residid e exercid uma actividade prfissinal num país terceir durante pel mens 24 meses e transfiram a residência para Prtugal 58.º d CISV DF.3.A.005 Deficientes mtres cm um grau de incapacidade Decret-Lei n.º 103-A/90, de 22 de Març, cm as igual u superir a 60%, multideficientes prfunds alterações intrduzidas pel Decret-Lei n.º 259/93, 9,8 16,4 9,1 9,5 7,0 4,9-2,1-23,1 cm grau de incapacidade superir a 90% e invisuais cm um grau de incapacidade igual u de 22 de Julh, e pela Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril; artig 54.º d CISV superir a 95% DF.3.A.011 Táxis Artig 8.º d Decret-Lei n.º 40/93, de 18 de Fevereir; artig 53.º d CISV DF.3.A.012 Autmóvéis antigs fabricads há mais de 30 ans Artig 9.º d Decret-Lei n.º 40/93, de 18 de e classificads cm antigs pel Clube Prtuguês Fevereir; alínea c), n.º 2, d artig 8.º d CISV de Autmóveis Antigs/Veículs fabricads antes de 1970 DF.3.A.013 Autmóveis ligeirs cm mtr híbrid Artig 1.º, n.º 13, d Decret-Lei n.º 40/93, de 18 de Fevereir; artig 8.º, n.º 1, alínea c) d CISV 4,0 6,7 5,0 5,2 5,1 3,5 0,1 2,0 2,2 3,7 2,1 2,2 0,5 0,3-1,6-76,2 1,6 2,7 1,8 1, ,8-100,0 DF.3.A.019 DF.3.A.020 Funcináris diplmátics e cnsulares prtugueses e equiparads que regressem a Prtugal após cessaçã das funções Cidadãs que tenham residid na UE durante pel mens 185 dias pr an civil e transfiram a residência para Prtugal Decret-Lei n.º 56/93, de 1 de Març; artig 36.º d CISV Decret-Lei n.º 264/93, de 30 de Julh; artig 58.º d CISV 1,2 2,0 0,7 0,7 1,1 0,8 0,4 57,1 10,3 17, DF.3.A.021 Instituições de Utilidade Pública Lei n.º 151/99, de 14 de Setembr; artig 52.º d 2,4 4,0 2,5 2,6 3,9 2,7 1,4 56,0 CISV DF.3.A.022 Pessas que adquiram um veícul nv em trca de um veícul abatid em fim de vida - Abates Decret-Lei n.º 292-A/2000, de 15 de Nvembr 7,4 12,4 18,8 19,7 44,8 31,1 26,0 138,3 DF.3.A.023 Reduçã pr emissã de partículas Artig 7.º, n.º 3, d CISV ,1 13,7 47,4 33,0 34,3 261,8 DF.3.A.024 Aluguer de veículs sem cndutr Artig 53.º d CISV ,4 2,4 3,4 - DF.3.A.099 Outrs benefícis 6,6 11,1 7,4 7,7 6,8 4,7-0,6-8,1 TOTAL 59,6 100,0 95,5 100,0 143,8 100,0 48,3 50,6 FONTE: DGAIEC.

95 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Pr tiplgia, tda a despesa fiscal cncretizada n âmbit d ISV é referente a isençã tributária, tal cm ns ans anterires. Também à semelhança d crrid em 2006 e 2007, a funçã da despesa fiscal em sede deste tribut é enquadrada em Assunts ecnómics, cncretamente na sua rubrica residual. A despesa fiscal crrida em sede de IT registu uma subida em terms absluts, mas sem grande significad. Esta despesa fiscal, atendend à sua tiplgia, nã se enquadra em nenhum item específic, pel que é caracterizada cm códig residual d respectiv classificadr (CT.9 Outr). Quant à classificaçã pr funções, esta despesa fiscal está enquadrada ns Assunts ecnómics, na rubrica residual, send atribuíd códig (CF.04.Z Outrs). QUADRO 66 - DESPESA FISCAL EM IT CÓDIGO DESIGNAÇÃO LEGISLAÇÃO (milhões de eurs) Variaçã em 2008/2007 Valr % Valr % Valr % Valr % DF.3 Despesa DF.3.E IT 0,5 100,0 0,8 100,0 1,0 100,0 0,2 25,0 DF.3.D.001 Relações internacinais (inclui: diplmatas, rganisms internacinais, NATO, acrds internacinais) Artig 5.º, n.º 1, alíneas a), b), c) e d) d CIEC 0,5 100,0 0,8 100,0 1,0 100,0 0,2 25,0 TOTAL 0,5 100,0 0,8 100,0 1,0 100,0 0,2 25,0 FONTE: DGAIEC. Em relaçã à despesa fiscal que crreu n âmbit da aplicaçã d IABA, cujs valres nã sã significativs, nã se verificu nenhuma alteraçã em terms glbais entre as execuções rçamentais de 2007 e Cntud, atendend à distribuiçã parcelar pels itens que a cmpõem, verificu-se uma reduçã de 25% na rubrica Pequenas destilarias, exactamente cm já tinha crrid entre 2006 e Em valres absluts, essa variaçã negativa fi cmpensada cm evluçã simétrica na rubrica Relações internacinais. Em sede de IS, cntinuam a subsistir dificuldades n apurament da despesa fiscal a ele inerente, nã se dispnd de infrmaçã suficiente que permita fazer a sua quantificaçã, uma vez que a liquidaçã deste tribut u averbament da sua isençã cmpete as cntribuintes. Acrescente-se que a hetergeneidade ds acts, facts e dcuments sujeits a IS, bem cm esfrç de simplificaçã e desburcratizaçã dirigid para as relações entre s cntribuintes e a administraçã fiscal, nã permitem perspectivar a criaçã de sistemas de cmunicaçã que permitam determinar a despesa fiscal em causa. Cntud, cm a verba 1.1 da Tabela Geral d IS é devida pela transmissã de bens imóveis, encntrand-se assciada à liquidaçã d IMT, dad que a infrmaçã de liquidaçã deste impst é cmunicada à DGCI pels ntáris e entidades análgas, é pssível quantificar a despesa fiscal desta verba d IS, a qual se pde analisar ns quadrs seguintes.

96 96 V l u m e I QUADRO 67 - DESPESA FISCAL EM IS Códig Designaçã Legislaçã (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Valr % Valr % Valr % DF.2 Patrimóni DF.2.E ISel DF.2.E.003 Utilidade turística Decret-Lei n.º 423/83, de 5 de Dezembr 1,1 100,0 0,4 100,0 1,1 3,8 0,7 175,0 DF.2.E.021 Estatut Fiscal Cperativ Artig 8.º da Lei n.º 85/98, de 16 de Dezembr 0,2 0,7 - - DF.2.E.024 Instituições Particulares de Slidariedade Scial Artig 6.º, alínea d), d CIS 0,5 1,7 - - DF.2.E.035 Códig de Inslvência e Recuperaçã de Empresas Artig 269.º d Decret-Lei n.º 53/2004, de 18 de Març 0,8 2,7 - - DF.2.E.039 Estad, Regiões Autónmas, Autarquias Artig 6.º, alínea a), d CIS 26,0 88,7 - - DF.2.E.040 Pessas Clectivas de Utilidade Pública Administrativa Artig 6.º, alínea c), d CIS 0,7 2,4 - - TOTAL 1,1 100,0 0,4 100,0 29,3 100,0 na na NOTA: na - nã aplicável. FONTE: DGCI. QUADRO 68 - TIPO DE DESPESA FISCAL EM IS Códig Designaçã (milhões de eurs) Variaçã em Valr % Valr % Valr % Valr % CT.1 Isençã tributária 1,1 100,0 0,4 100,0 29,3 100,0 na na TOTAL 1,1 100,0 0,4 100,0 29,3 100,0 na na NOTA: na - nã aplicável. FONTE: DGCI. QUADRO 69 - FUNÇÃO DA DESPESA FISCAL EM IS Códig Designaçã (milhões de eurs) Variaçã em Valr % Valr % Valr % Valr % CF.01 Serviçs gerais da Administraçã Pública 26,0 88,7 na na CF.04 Assunts ecnómics 1,1 100,0 0,4 100,0 2,6 8,9 na na CF.O4.A Investiment 0,8 2,7 na na CF.O4.F Turism 1,1 100,0 0,4 100,0 1,1 3,8 0,7 175,0 CF.O4.Z Outrs 0,7 2,4 na na CF.10 Prtecçã scial 0,7 2,4 na na TOTAL 1,1 100,0 0,4 100,0 29,3 100,0 na na NOTA: na - nã aplicável. FONTE: DGCI. RECEITAS FISCAIS Impsts Directs A receita líquida arrecadada em cntrapartida de impsts directs, e afecta à execuçã rçamental d subsectr ds serviçs integrads, encntra-se espelhada n quadr seguinte para triéni de 2006/2008, relevand-se igualmente a variaçã em 2008/2007:

97 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 70 IMPOSTOS DIRECTOS Designaçã (Milhões de eurs) Variações em 2008/2007 Valr % Impst sbre Rendiment das Pessas Singulares (IRS) 8.233, , ,4 283,9 3,1 Impst sbre Rendiment das Pessas Clectivas (IRC) 4.333, , ,0 262,6 4,6 Impst sbre as sucessões e dações 22,0 8,7 7,9-0,8-9,2 Impst d us, prte e detençã de armas 0,0 5,3 7,7 2,4 45,3 Impsts ablids -0,2 0,2-0,1-0,3 na Impsts directs diverss 22,4 9,0 3,4-5,6-62,2 na: nã aplicável. TOTAL , , ,3 542,2 3,7 Relativamente a estes valres, bject de análise prmenrizada ns itens específics deste Relatóri, genericamente refere-se seguinte: a cbrança destas receitas ascendeu em 2008 a ,3 milhões de eurs, que crrespnde a um acréscim de 3,7 pr cent; valr arrecadad em 2008 de impsts sbre rendiment atingiu s ,4 milhões de eurs; a cbrança ds restantes impsts directs quedu-se pels 18,9 milhões de eurs em 2008, referind-se decréscim destas receitas a lng d triéni, nã bstante em 2007 passar a ter repercussã n rçament ds serviçs integrads a cbrança d impst de us, prte e detençã de armas. IRS A receita líquida arrecadada em 2008 ascendeu a 9.334,4 milhões de eurs, a que crrespnde um acréscim de 3,1 pr cent. N que se refere a desempenh da receita bruta em 2008, cm uma cbrança da rdem ds ,5 milhões de eurs, serviç administradr salienta cresciment das retenções na fnte em 505,3 milhões de eurs e para qual cntribuíram trabalh dependente (categria A), rendiments prfissinais u empresariais (categria B), pensões (categria H) e capitais (categria E), que n seu cnjunt representam 94 pr cent d ttal das retenções na fnte (mviments escriturais incluíds) n valr 9.937,6 milhões de eurs. Adicinalmente, serviç administradr acrescenta que s restantes 1.289,9 milhões de eurs decrrem de pagaments pr cnta e ntas de cbrança prvenientes da liquidaçã e cbrança cerciva. Na vertente legislativa, há a mencinar a publicaçã da seguinte legislaçã, cm implicações na liquidaçã e cbrança deste impst: Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembr, (aprva OE para 2008); a qual pr via d estabelecid n seu artig 43.º Deu nva redacçã a váris artigs d CIRS: artig 5.º (Rendiments da Categria E); artig 9.º (Rendiments da Categria G); artig 12.º (Delimitaçã negativa da incidência); artig 22.º (Englbament); artig 31.º (Regime simplificad); artig 53.º (Pensões); artig 54.º (Dis-

98 98 V l u m e I tinçã entre capital e renda); artig 59.º (Cntribuintes casads); artig 68.º (Taxas gerais); artig 70.º (Mínim de existência); artig 71.º (Taxas liberatórias; artig 72.º (Taxas especiais); artig 73.º (Taxas de tributaçã autónma); artig 79.º (Deduções ds sujeits passivs, descendentes e ascendentes); artig 82.º (Despesas de saúde); artig 84.º (Encargs cm lares); artig 85.º Encargs cm imóveis e equipaments nvs de energias renváveis); artig 86.º (Prémis de segurs); artig 87.º (Deduções relativas às pessas cm deficiência); artig 100.º (Retençã na fnte renumerações nã fixas); artig 102.º (Pagament pr cnta) e artig 127.º (Dcuments cmprvativs de encargs). Ainda n âmbit deste impst e da lei rçamental de 2008, mencinam-se: O artig 44.º que revga s artigs 121.º (Empresas de segurs) e 122.º (Empresas gestras de funds pupança refrma, pupança educaçã e pupança refrma/educaçã), sem prejuíz d cumpriment das brigações neles previstas durante an de 2008, e algumas alíneas ds artigs 12.º (Delimitaçã negativa da incidência) e 71.º (Taxas liberatórias), ambs d CIRS; O artig 45.º explicita que as alterações intrduzidas a artig 127.º (Dcuments cmprvativs de encargs) d CIRS se aplicam às brigações que devem ser cumpridas a partir de 1 de Janeir de 2009; O artig 46.º que prmve alteraçã à legislaçã cmplementar n âmbit d IRS, a dar nva redacçã a artig 18.º d DL n.º 42/91, de 22 de Janeir (Altera as frmulas de retençã de IRS, cm as mdificações psterires); e: O artig 47.º que autriza Gvern a legislar n sentid de criar n CIRS, para s sujeits passivs nã residentes, cm residência nutr Estad membr da UE, um regime pcinal de equiparaçã as sujeits passivs residentes n territóri prtuguês, dentr ds parâmetrs estabelecids. DL n.º 29/2008, de 25 de Fevereir, que estabelece deveres de cmunicaçã, infrmaçã e esclareciment à administraçã tributária para prevenir e cmbater planeament fiscal abusiv. Prtaria n.º 362/2008, de 13 de Mai, que actualiza s ceficientes de desvalrizaçã da meda a aplicar as bens e direits alienads durante an de 2008, para efeits de determinaçã da matéria clectável d IRC e d IRS. Lei n.º 64/2008, de 15 de Dezembr, que aprva medidas fiscais anticíclicas, alterand s CIRS, CIMI e EBF, tend em vista minrar impact nas famílias ds custs crescentes cm a habitaçã e cria uma taxa de tributaçã autónma para empresas de fabricaçã e distribuiçã de prduts petrlífers refinads. IRC A receita líquida arrecadada de IRC e afecta à execuçã rçamental d subsectr ds serviçs integrads ascendeu em 2008 a 5.952,0 milhões de eurs, representand um acréscim de 4,6 pr cent,

99 Cn ta Ge r a l d Es ta d de mens 26,7 pnts percentuais d que a variaçã registada em Para estas variações, cntribuiu decisivamente um acréscim da cbrança bruta em 2007 da rdem ds 1.296,9 milhões de eurs, resultad da acçã cnjugada, pr um lad, de um increment nas retenções na fnte (mais 28,0 pr cent) e ds pagaments pr cnta, autliquidações, pagaments especiais pr cnta e ntas de cbrança, que n seu cnjunt registaram um cresciment da rdem ds 24,3 pr cent e, pr utr lad, pr uma variaçã negativa da rdem ds 8,9 pr cent quant as reemblss pags. A nível da receita bruta, a cbrança em 2008 cresceu 6,0 pr cent, mens 19,9 pnts percentuais d que a variaçã verificada em 2007, que chegu as 25,9 pr cent. O acréscim da cbrança bruta deste impst em 2008 (mais 380,7 milhões de eurs) é justificad pel serviç administradr pel efeit cntrári d decréscim das retenções na fnte (mens 6,3 pr cent que n an anterir) e pel cresciment ds pagaments pr cnta, autliquidações, pagaments especiais pr cnta e ntas de cbrança que n seu cnjunt cresceram, aprximadamente, 9 pr cent. Refira-se que em 2008, ainda se fazem sentir as medidas tmadas em 2006 e prsseguidas ns ans seguintes, designadamente cmbate à fraude e evasã fiscais, cntrl ds prejuízs fiscais, pagaments pr cnta e pagaments especiais pr cnta, verificand-se nvamente cresciment d nível de cumpriment vluntári deste impst. Na vertente legislativa, e cm cnsequências na liquidaçã e cbrança deste impst, mencina-se a publicaçã ds seguintes diplmas: Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembr (aprva OE para 2008), a qual através d seu artig 48.º dá nva redacçã as seguintes artigs d CIRC: artig 14.º (Outras isenções); artig 40.º (Realizações de utilidade scial); artig 42.º (Encargs nã dedutíveis para efeits fiscais); artig 53.º (Regime simplificad de determinaçã d lucr tributável); artig 75.º (Resultad da partilha); artig 81.º (Taxas de tributaçã autónma); artig 89.º (Retençã na fnte Direit Cmunitári); artig 90.º (Dispensa de retençã na fnte dbre s rendiments auferids pr residentes); artig 90.º-A (Dispensa ttal u parcial de retençã na fnte sbre s rendiments auferids pr entidades nã residentes); artig 109.º (Obrigações declarativas); artig 112.º (Declaraçã periódica de rendiments) e artig 113.º (Declaraçã anual de infrmaçã cntabilística e fiscal). Ainda n âmbit d IRC e da lei rçamental para 2008, mencinam-se artig 49.º que adita a códig, artig 128.º-A (Acrds prévis sbre preçs de transferência), artig 50.º que revga dispsições d códig, estabelecidas n artig 86.º (Resultads da liquidaçã), e ainda artig 51.º que autriza Gvern a estabelecer um regime transitóri para apurament d lucr tributável aplicável às entidades que devam brigatriamente aplicar Plan de Cntas para as Empresas de Segurs, aprvad pela Nrma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de Abril d Institut de Segurs de Prtugal. DL n.º 29/2008, de 25 de Fevereir, que estabelece deveres de cmunicaçã, infrmaçã e esclareciment à administraçã tributária para prevenir e cmbater planeament fiscal abusiv. Prtaria n.º 362/2008, de 13 de Mai, que actualiza s ceficientes de desvalrizaçã da meda a aplicar as bens e direits alienads durante an de 2008, para efeits de determinaçã da matéria clectável d IRC e d IRS.

100 100 V l u m e I Lei n.º 64/2008, de 5 de Dezembr, que aprva as medidas fiscais anticíclicas, alterand Códig d IRS, CIMI e EBF, tend em vista minrar impact nas famílias ds custs crescentes cm habitaçã, e cria uma taxa de tributaçã autónma para empresas de fabricaçã e de distribuiçã de prduts petrlífers refinads. Impst sbre as Sucessões e as Dações Cm a refrma da tributaçã d patrimóni e a publicaçã d DL n.º 287/2003, de 12 de Nvembr, a prduzir efeits a partir de 1 de Janeir de 2004, este impst fi ablid, tend uma parte d mesm sid incrprad na rubrica de transmissões nersas d impst d sel. Cm uma cbrança líquida em 2008 de 7,9 milhões de eurs, tem-se assistid a uma quebra prgressiva na arrecadaçã deste impst, send esta mais acentuada em 2007, respeitand s valres cbrads à regularizaçã de situações cujs facts determinantes para seu pagament sã anterires a Impst d Us, Prte e Detençã de Armas À cbrança líquida arrecadada n triéni de 2007/2008 em cntrapartida d pagament deste impst, e cnsequente expressã n rçament ds serviçs integrads, está a publicaçã d DL n.º 5/2006, de 23 de Fevereir (aprva nv regime jurídic das armas e suas munições), e a cnsignaçã das taxas devidas à PSP. Ainda assim, refere-se bm desempenh em 2008, cm uma cbrança de mais 2,4 milhões de eurs, em valres absluts, a que crrespnde uma variaçã de 45,3 pr cent. A cbrança em 2006, praticamente sem expressã, cingiu-se à regularizaçã de algumas situações, crridas a temp em que as receitas deste impst também tinham expressã n rçament ds serviçs integrads, cm receita geral d Estad. Impsts Ablids Integram esta epígrafe, s impsts ablids pels diplmas que aprvaram s CIRS e CIRC (DL n. s 442-A/88 e 442-B/88, de 30 de Nvembr). Os valres líquids apresentads cm cbrança d triéni, respeitam à regularizaçã de situações pntuais, anterires à prduçã de efeits ds códigs. Às cbranças líquidas negativas, estã subjacentes pagaments de reemblss/restituições em valr superir à receita bruta arrecadada n an. Impsts Directs Diverss N quadr seguinte e para triéni de 2006/2008 apresenta-se a cbrança líquida ds impsts directs agrupads na residual, relevand-se igualmente, as variações em 2008/2007:

101 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 71 IMPOSTOS DIRECTOS DIVERSOS Designaçã (Milhões de eurs) Variaçã em 2008/2007 Valr % DL 51/95, de 20/3 - Nva Pnte sbre Tej 1,2 3,0 1,7-1,3-43,3 DL 54/95, de 20/3 - EXPO'98 0,0 0,0 0,5 0,5 na DL 43/98, de 3/3 - Realizaçã de váris investiments públics 2,3 5,9 7,8 1,9 32,2 RERT - Regularizaçã tributária de rendiments clcads n exterir 18,9 0,1 0,0-0,1-100,0 Outrs impsts directs diverss 0,0 0,0-6,6-6,6 na na: nã aplicável. TOTAL 22,4 9,0 3,4-5,6-62,2 Relativamente a estes valres, refere-se seguinte: a cbrança líquida ds impsts aqui englbads ascendeu em 2008 a 3,4 milhões de eurs, que crrespnde a uma diminuiçã de 62,2 pr cent, na sequência da reduçã verificada em 2007; e as variações n triéni estã decisivamente influenciadas pela crrência das seguintes situações principais: um acréscim cntinuad das receitas cbradas a abrig d DL n.º 43/98, de 3 de Març. Estã em causa mais-valias decrrentes da realizaçã de determinads investiments públics; pelas receitas cbradas em 2006, n âmbit d regime especial de regularizaçã tributária de elements patrimniais que nã se encntravam em territóri prtuguês em 31 de Dezembr de 2004 (artig 5.º da Lei n.º 39-A/2005, de 29 de Julh); e: pel pagament em 2008 de uma restituiçã de 6,6 milhões de eurs, n âmbit da regularizaçã de cntas de OET, perada pel DL n.º 9/2003, de 18 de Janeir. Impsts Indirects A receita líquida arrecadada em cntrapartida da cbrança de impsts indirects, n triéni de 2006/2008 cm expressã n rçament d subsectr ds serviçs integrads encntra-se espelhada n quadr seguinte, relevand-se igualmente, as variações absluta e relativa em 2008/2007.

102 102 V l u m e I QUADRO 72 IMPOSTOS INDIRECTOS Designaçã (Milhões de eurs) Variações em 2008/2007 Valr % Impst sbre s Prduts Petrlífers e Energétics (ISP) 3.045, , ,2-636,7-20,1 Impst sbre Valr Acrescentad (IVA) , , ,5 231,1 1,8 Impst Autmóvel (IA)/ Impst sbre Veículs (ISV) (a ) 1.166, ,6 917,6-269,0-22,7 Impst sbre Tabac (IT) 1.426, , ,9 71,2 5,8 Impst sbre Álcl e as Bebidas Alcólicas (IABA) 184,1 202,1 190,3-11,8-5,8 Ltarias 29,4 27,4 25,6-1,8-6,6 Impst d Sel 1.632, , ,0 36,8 2,1 Impst d jg 23,9 24,3 22,4-1,9-7,8 Resultads da explraçã de apstas mútuas 16,3 11,0 2,1-8,9-80,9 Impsts rdviáris (circulaçã e caminagem) 77,1 83, ,3-100,0 Impst Únic de Circulaçã (IUC) - 6,3 103,8 97, ,6 Impsts indirects diverss 13,9 11,0 3,6-7,4-67,3 TOTAL , , ,0-584,2-2,8 (a ) Os valres cbrads em 2006 sã de IA. Em 2007, s valres cbrads até Julh sã de IA (775,5 milhões de eurs) e de Agst a Dezembr de ISV (411,1 milhões de eurs). Em 2008 s valres sã de ISV. A Lei n.º 22-A/2007, de 29 de Junh, prcedeu à refrma glbal da tributaçã autmóvel, aprvand CISV e CIUC e ablind, em simultâne, IA, impst municipal sbre veículs, impst de circulaçã e impst de caminagem. Relativamente a estes valres, bject de análise detalhada ns itens específics deste Relatóri, e de uma frma genérica refere-se seguinte: valr da cbrança para s impsts aqui agrupads situu-se em 2008 em ,0 milhões de eurs, bservand-se um decréscim de 2,8 pr cent (cresciment de 4,3 pr cent em 2007); determinante para esta variaçã em 2008, fram s decréscims nas cbranças d ISP e d IA/ISV, e ist, nã bstante s valres arrecadads de IVA, IUC e IT terem registad acréscims; assiste-se n triéni a um cresciment cntinuad d pes d IVA n cnjunt das receitas arrecadadas, a títul de impsts indirects (62,0, 63,2 e 66,2 pr cent, respectivamente em 2006, 2007 e 2008); e: s impsts rdviáris fram ablids pelas Lei n.º 22-A/2007, de 29 de Junh (aprvu CISV e CIUC) cm efeits a 1 de Janeir de Impst sbre s Prduts Petrlífers e Energétics (ISP) A receita líquida arrecadada em 2008, em cntrapartida da cbrança deste impst e afecta à execuçã rçamental d subsectr ds serviçs integrads, ascendeu em 2008 a 2.532,2 milhões de eurs, mens 636,7 milhões de eurs que em Em terms de receita bruta, a cbrança em 2008 fi de 2.584,1 milhões de eurs, mens 26,0 pnts percentuais d que a variaçã em 2007/2006, que atingiu s 5,7 pr cent. A evluçã da cbrança em 2008 é justificada, pel serviç administradr da receita, pela acçã cnjugada ds seguintes factres:

103 Cn ta Ge r a l d Es ta d de as taxas d impst nã terem sid actualizadas em cnsnância cm a taxa de inflaçã estimada, cnfrme estava previst; e pel cmprtament negativ verificad a nível das intrduções n cnsum de gaslina e gasóle rdviári, que em terms hmólgs registaram em 2008, quebras de 8,6 pr cent e 2,9 pr cent, respectivamente. Acresce, ainda, que uma parte substancial desta reduçã (cerca de 80 pr cent) se deveu à criaçã da cntribuiçã de serviçs rdviári atribuíd às Estradas de Públicas, EPE (Lei n.º 55/2007, de 31 de Agst). N quadr seguinte e para triéni de 2006/2008, apresenta-se a cbrança d impst pr prdut, relevand-se igualmente as variações em 2008/2007- QUADRO 73 RECEITA LÍQUIDA DO ISP, POR PRODUTOS Prduts (Milhões de eurs) Variações em 2008/2007 Valr % Gaslinas 1.175, ,9 966,3-197,6-17,0 Gasóle 1.851, , ,2-425,5-21,6 Fuelóle 6,9 6,1 0,4-5,7-93,4 Gases de petróle liquefeit (GPL) 3,6 5,7 3,4-2,3-40,4 Quersene 0,6 0,4 0,9 0,5 125,0 Outrs óles minerais 6,8 24,1 18,0-6,1-25,3 Ttal 3.045, , ,2-636,7-20,1 Pels mntantes envlvids, salientam-se em 2008 as variações a nível ds prduts gasóle e gaslina, cm mens 27,9 e 18,0 pnts percentuais, respectivamente, d que as verificadas em 2007/2006. Igualmente de relevar em 2008, que prdut gasóle inclui 17,5 milhões de eurs cnsignads a FPC, a abrig d dispst n artig 124.º da lei rçamental para Na vertente legislativa, referem-se: as alterações de índle genérica e específicas intrduzidas pel artig 61.º da lei rçamental de 2008, dand nva redacçã a váris artigs d CIEC, aprvad pel DL n.º 566/99, de 22 de Dezembr. Especificamente, quant a ISP, mencinam-se as nvas redacções dadas as artigs: 71.º (Isenções), 71.º-A (Isençã para s bicmbustíveis), 72.º (Base tributável), 73.º (Taxas) e 74.º (Taxas reduzidas). Ainda n âmbit da liquidaçã e cbrança deste impst, a lei rçamental n artig 64.º fixa s intervals dentr ds quais devem ser fixadas as taxas unitárias d impst para s prduts aí mencinads e artig 65.º que mantém em vigr em 2008 adicinal às taxas. Prtaria n.º 16-C/20008, de 9 de Janeir, que altera as taxas d ISP.

104 104 V l u m e I Prtaria n.º 117-A/2008, de 28 de Fevereir, que regulamenta as frmalidades e s prcediments aplicáveis a recnheciment e cntrl das isenções e das taxas reduzidas d ISP. Prtaria n.º 361-A/2008, de 2 de Mai, estabelece as regras de cmercializaçã d gasóle clrid e marcad e s respectivs mecanisms de cntrl, tend em vista a crrecta afectaçã d prdut as destins que beneficiam de isençã u de aplicaçã de taxas reduzidas d ISP, ns terms prevists n CIEC. Prtaria n.º 1.530/2008, de 29 de Dezembr, fixa as taxas d ISP relativ as cmbustíveis industriais. IVA Em 2008, a receita líquida arrecadada de IVA cm expressã n rçament d subsectr ds serviçs integrads, ascendeu a ,5 milhões de eurs, mais 231,1 milhões de eurs que em 2007, que crrespnde a uma desaceleraçã de 1,8 pnts percentuais. Em terms de receita bruta, s valres arrecadads em 2008, cifraram-se ns ,9 milhões de eurs, mens 6,0 pnts percentuais d que a variaçã verificada em 2007/2006, que chegu as 7,6 pr cent. Pr serviç administradr/cntabilizadr, a cbrança em 2008 bedeceu à seguinte distribuiçã: (Milhões de eurs) - Direcçã-Geral ds Impsts (DGCI): -de liquidações prévias... 45,6 -de autliquidações ,2 -de execuções fiscais 364, ,2 - DG ds Impsts Especiais sbre Cnsum (DGAIEC) ,0 - Institut de Gestã da Tesuraria e d Crédit Públic (IGCP) -2, ,5 Relativamente à DGCI, a receita arrecadada nas várias vertentes de liquidaçã e cbrança ascendeu em 2008 a ,2 milhões de eurs, mais 193,1 milhões de eurs, em valres absluts, e mens 3,9 pnts percentuais d que a variaçã verificada em 2007/2006, que se cifru ns 5,5 pr cent. De relevar ainda em 2008, a quebra registada na cbrança d IVA em execuções fiscais, mens 10,7 milhões de eurs. A DGCI, entidade administradra d IVA nã aduaneir, justifica quant a este, cresciment da receita bruta, na rdem ds 7,0 pr cent, pela manutençã d cntrl d cumpriment vluntári e d cmbate à fraude e evasã fiscais e uma variaçã relativa, n respeitante à receita líquida, de apenas 1,6 pr cent, cm cnsequência d cresciment n valr ds reemblss pags (mais 1,2 pr cent d que em 2007), das transferências para a SS (mais 5,1 pr cent d que em 2007) e nas transferências para as RA, nde acréscim de despesa d impst fi da rdem ds 83,9 milhões de eurs. O IVA aduaneir cbrad em 2008 atingiu s 1.435,0 milhões de eurs, mais 43,5 milhões de eurs d que em O IVA negativ cntabilizad pel IGCP respeita à regularizaçã de um valr d mesm mntante que fi reprtad a 31 de Dezembr de 2007, em cumpriment d despach d Ministr de Estad e das Finanças e a que está subjacente a tlerância de pnt cncedida naquele dia d an.

105 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Na vertente legislativa, mencina-se a publicaçã da seguinte legislaçã, cm incidência na liquidaçã e cbrança deste impst: Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembr (OE para 2008). O artig 52.º deu uma nva redacçã as seguintes artigs d CIVA, aprvad pel DL n.º 394-B/84, de 26 de Dezembr, fazend-se igualmente referência as títuls que lhe estã subjacentes, a saber: artig 3.º (Cnceit de transmissã), artig 7.º (Aplicaçã da lei n temp), artig 9.º (Isenções), artig 16.º (Valr tributável) artig 19.º (Deduçã de impst), artig 22.º (Aplicaçã tempral d direit à deduçã), artig 23.º (Pr-rata afectaçã real), artig 24.º (Bens nã imóveis d activ imbilizad), artig 27.º (Pagament d impst liquidad pels serviçs), artig 39.º (Dispensa de facturaçã), artig 40.º (Declaraçã periódica praz de entrega), artig 56.º (Mudança de regime), artig 60.º (Regime de pequens retalhistas), artig 74.º (Ntificaçã as cntribuintes das decisões da DGCI), artig 83.º (Liquidaçã ficisa d impst) e artig 88.º (Praz de caducidade d direit à liquidaçã). Ainda n âmbit deste impst e da lei rçamental para 2008 mais se mencinam: s artigs 53.º e 54.º que prmvem, respectivamente, alterações a verbas das listas I e II anexas a CIVA; artig 55.º que adita verbas à lista I anexa a CIVA; artig 56.º que revga n.º 7 (Valr tributável nas transacções internas sempre que nã fr brigatória a inclusã n valr tributável das subvenções recebidas, pderã s sujeits passivs ptar pela sua sujeiçã a impst, retirand- ds mntantes recebids) d artig 16.º (Valr tributável) d CIVA; artig 57.º, que dá nva redacçã as artigs 17.º (Valr tributável ds serviçs imprtads) e 220.º (Pagament d impst) d RITI, aprvad pel DL n.º 290/92, de 28 de Dezembr; artig 58.º, que dá nva redacçã as artigs 2.º (Cndições bjectivas para a renúncia à isençã) e 5.º (Mment em que se efectiva a renúncia à isençã) d DL n.º 21/2007, de 29 de Janeir (Regime de renúncia à isençã d IVA das perações relativas a bens imóveis); artig 59.º, que fixa em 20 milhões de eurs mntante da transferência d IVA destinada às regiões e juntas de turism; e artig 91.º que autriza Gvern a rever e a republicar CIVA e RITI a respectiva legislaçã cmplementar. DL n.º 29/2008, de 25 de Fevereir, estabelece deveres de cmunicaçã, infrmaçã e esclareciment à administraçã tributária para prevenir e cmbater planeament fiscal abusiv; DL n.º 102/2008, de 20 de Junh, altera e republica CIVA, aprvad pel DL n.º 394-B/84, de 26 de Dezembr, e RITI, aprvad pel DL n.º 290/92, de 28 de Dezembr, n âmbit da autrizaçã legislativa cncedida pela lei rçamental (artig 91.º) a Gvern;

106 106 V l u m e I Prtaria n.º 497/2008, de 24 de Junh, regulamenta as cndições delimitadras d cnceit de amstras e fertas de pequen valr e define s prcediments e brigações cntabilísticas a cumprir pels sujeits passivs d impst, para efeits da aplicaçã d dispst n n.º 7 d artig 3.º (Cnceit de transmissões) d CIVA; Lei n.º 26-A/2008, de 27 de Junh, altera s artigs 18.º (Taxas d impst) e 49.º (Base tributável na facturaçã cm impst incluíd) d CIVA, dá nva redacçã a artig 1.º (Fixaçã de taxas) d DL n.º 347/85, de 23 de Agst (Fixa as taxas reduzidas para perações sujeitas a IVA efectuadas nas RA) e mantém a cnsignaçã da receita d IVA equivalente a dis pnts percentuais da respectiva taxa, um para a SS e utr para a CGA, até 31 de Dezembr de 2009; Declaraçã de Rectificaçã n.º 44-A/2008, de 13 de Agst, rectifica DL n.º 102/2008, de 20 de Junh; Prtaria n.º 1418/2008, de 9 de Dezembr, regulamenta md de distribuiçã às RA d IVA. IA / ISV A receita líquida arrecadada em 2008, em cntrapartida da cbrança deste impst (ISV), cm expressã na execuçã rçamental ds serviçs integrads, decresceu em 269,0 milhões de eurs, situand-se em 917,6 milhões de eurs. Esta reduçã de 22,7 pr cent cmpara cm cresciment de 1,7 pr cent em Na vertente da receita bruta, a cbrança em 2008 chegu as 920,9 milhões de eurs. O serviç administradr justifica a quebra na cbrança em 2008, cm as seguintes razões, as quais em cnjunt prvcaram um desvi de prcura para veículs de menr cilindrada, cm mais baixas emissões de CO 2 e partículas, gerand, prtant, uma menr receita fiscal: Aument d pes da cmpnente ambiental (tributaçã em funçã das emissões de dióxid de carbn CO 2) de 30 para 60 pr cent, e Reduçã de 500 eurs de impst para s veículs ligeirs equipads cm sistema de prpulsã a gasóle, que apresentassem níveis de emissões de partículas inferires a 0,005 g/km. N âmbit da fiscalidade, e cm repercussões na liquidaçã e cbrança deste impst, refere-se a publicaçã da seguinte legislaçã: a lei rçamental para 2008, a qual pr via d dispst n seu artig 66.º, deu nva redacçã a várias artigs d CISV, a saber, fazend-se igualmente referência as títuls que lhe estã subjacentes: artig 7.º (Taxas nrmais autmóveis), artig 8.º (Taxas intermédias autmóveis), artig 23.º (Abandn e venda), artig 34.º (Missões, estágis, estuds e trabalh transfrnteiriç), artig 35.º (Funcináris e agentes das Cmunidades Eurpeias e parlamentares eurpeus), artig 36.º (Missões diplmáticas e cnsulares acreditadas em Prtugal e seus funcináris), artig 51.º (Serviç de incêndi, funções de autridade e afectaçã a parque d Estad), artig 52.º (Pessas clectivas públicas e IPSS) e artig 53.º (Táxis). Ainda n respeitante a este impst, a lei rçamental n artig 67.º estabelece que

107 Cn ta Ge r a l d Es ta d de incentiv fiscal à destruiçã de imóveis ligeirs em fim de vida se mantém em vigr até 31 de Dezembr de 2009; Lei n.º 44/2008, de 27 de Agst, prcede à segunda alteraçã a CISV, intrduzind ajustaments em matéria de cnduçã pr utrem de veículs de pessas cm deficiência e de admissã temprária de veículs pr trabalhadres transfrnteiriçs. IT A receita líquida d IT cm expressã na execuçã rçamental ds serviçs integrads, em 2008 ascendeu a 1.295,9 milhões de eurs, que crrespnde a um aument de 5,8 pr cent. N que cncerne à receita bruta, fram arrecadads em 2008 cerca de 1.297,9 milhões de eurs, mais 20,0 pnts percentuais d que a variaçã verificada em 2007/2006, que se cifru em mens 14,1 pr cent. O serviç administradr deste impst justifica seu desempenh psitiv em 2008, cm s seguintes facts: a quantidade de cigarrs intrduzids n cnsum ter sid ligeiramente superir a an anterir (mais 1,7 pr cent); e a carga fiscal em 2008 ser superir à de Acresce, ainda referir para justificar a variaçã, que em 2007 crreu uma reduçã da receita deste impst, cm algum significad, devid a fact de n final d an de 2006 s peradres ecnómics terem antecipad as intrduções de cigarrs n cnsum, para beneficiarem de uma taxa mais baixa. Em 2007, DL n.º 307-A/2007, de 31 de Agst (alteru CIEC e RGIT), e impôs limitações a estas antecipações. N plan legislativ, e cm implicações na liquidaçã e cbrança deste impst, mencinam-se: a lei rçamental para 2008, a qual pr via d artig 61.º, deu nva redacçã as seguintes artigs d CIEC, relevand-se igualmente s títuls que lhe estã subjacentes: artig 83.º (Cigarrs), artig 84.º (Restantes prduts de tabac manufacturad), artig 85.º (Taxas reduzidas) e artig 86.º-A (Regras especiais de intrduçã n cnsum); Prtaria n.º 243-A/2008, de 24 de Març, altera a Prtaria n.º 1.295/2007, de 1 de Outubr, que, aprva nv mdel e as especificações técnicas da estampilha fiscal, aplicável as prduts de tabac manufacturad destinad a ser intrduzid n cnsum em territóri nacinal; e DL n.º 232/2008, de 2 de Dezembr, que altera CIEC em matéria relativa à intrduçã n cnsum de prduts de tabacs manufacturads n períd de cndicinament. IABA A receita líquida d IABA e cm expressã n rçament d subsectr ds serviçs integrads situu-se em 190,2 milhões de eurs, mens 11,9 milhões de eurs d que verificad em 2007, que crrespnde a um decréscim de 5,8 pr cent.

108 108 V l u m e I O serviç administradr deste impst justifica cmprtament negativ da cbrança em 2008, cm a quebra nas intrduções n cnsum de bebidas espiritusas (mens 4,1 pr cent) e de cerveja (mens 7,5 pr cent), nã bstante se ter registad um acréscim relativamente a álcl etílic (mais 25,0 pr cent), mas sem grande impact na receita d impst. N quadr seguinte é apresentada a receita líquida arrecadada pr prdut. QUADRO 74 IABA Prduts (Milhões de eurs) Variações em 2008/2007 Valr % Bebidas alcólicas 88,9 110,3 105,3-5,0-4,5 Cerveja 94,7 91,4 84,5-6,9-7,5 Álcl etílic 0,5 0,4 0,5 0,1 25,0 TOTAL 184,1 202,1 190,3-11,8-5,8 N plan legislativ e cm repercussã na liquidaçã e cbrança deste impst, mencina-se artig 61.º da lei rçamental para 2008, qual dá nva redacçã as seguintes artigs específics d CIEC, aprvad pel DL n.º 566/99, de 22 de Dezembr, indicand-se igualmente, s títuls que lhe estã subjacentes, a saber: artig 52.º (Cerveja), artig 55.º (Prduts intermédis), artig 57.º (Bebidas espiritusas), artig 58.º (Taxas na RAA) e artig 66.º (Circulaçã). IS A receita líquida d IS em 2008 e cm expressã n rçament d subsectr ds serviçs integrads ascendeu a 1.770,0 milhões de eurs. O serviç administradr desta receita justifica acréscim da cbrança em 2008 cm aument da receita prveniente de ntas de cbrança e de retenções na fnte. Quant a estas, salienta cresciment das retenções relativas às perações financeiras, que cmpensaram decréscim verificad n impst relativ a aquisições nersas de prpriedade. Refira-se que impst relativ às perações financeiras e de segurs, títuls de crédit e aquisições nersas de prpriedade representam, n seu cnjunt, 1.585,7 milhões de eurs, u seja, a mesma percentagem verificada n an de 2007 (90,7 pr cent) d ttal das retenções na fnte n valr de 1.747,5 milhões de eurs. Em terms de fiscalidade, há a registar em 2008 a publicaçã da seguinte legislaçã cm implicações na liquidaçã e cbrança deste impst: a lei rçamental para 2008, a qual pr via d dispst n seu artig 60.º, dá nva redacçã à verba 26.3 (aument d capital scial de uma sciedade de capitais, mediante a entrada de bens de qualquer espécie, except numerári) da Tabela Geral d IS d CIS, aprvad pela Lei n.º 150/99, de 11 de Setembr; DL n.º 29/2008, de 25 de Fevereir, estabelece deveres de cmunicaçã, infrmaçã e esclareciment à administraçã tributária para prevenir e cmbater planeament fiscal abusiv.

109 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Restantes Impsts Indirects A receita líquida referente as Restantes impsts indirects em 2008, e cm expressã na execuçã rçamental d subsectr ds serviçs integrads, ascendeu a 157,5 milhões de eurs. N quadr seguinte apresenta-se a distribuiçã da cbrança pels impsts que cmpõem este cnjunt residual. QUADRO 75 RESTANTES IMPOSTOS INDIRECTOS Designaçã (Milhões de eurs) Variações em 2008/2007 Valr % Ltarias 29,4 27,4 25,6-1,8-6,6 Impst de jg 23,9 24,3 22,4-1,9-7,8 Resultads da explraçã de apstas mútuas 16,3 11,0 2,1-8,9-80,9 Impsts rdviáris (circulaçã e caminagem) 77,1 83, ,3-100,0 Impst Únic de Circulaçã (IUC) - 6,3 103,8 97, ,6 Impsts indirects diverss 13,9 11,0 3,6-7,4-67,3 TOTAL 160,6 163,3 157,5-5,8-3,6 Relativamente a estes valres, refere-se seguinte: nã bstante, n seu cnjunt, a receita arrecadada tenha diminuíd em 2008, a cbrança d IUC neste an, excedeu em 14,2 milhões de eurs, a acumulada em 2007 deste impst cm s ablids impsts rdviáris (Lei n.º 22-A/2007, de 29 de Junh); e em 2008, e para s restantes impsts mencinads, assiste-se a uma reduçã generalizada das respectivas receitas, send particularmente significativa ns resultads da explraçã de apstas mútuas (distribuiçã ds resultads líquids da explraçã ds jgs sciais) e na residual ds Impsts indirects diverss, nde se verificaram 6,1 milhões de eurs de pagaments de restituições. RECEITAS NÃO FISCAIS Outras Receitas Crrentes N quadr seguinte e para triéni de 2006/2008, apresentam-se pr classificaçã ecnómica s valres líquids das receitas crrentes nã fiscais, d subsectr ds serviçs integrads, bem cm as variações em 2008/2007, evidenciand-se, igualmente, as principais receitas u grups de receitas, dentr ds váris capítuls.

110 110 V l u m e I QUADRO 76 RECEITAS CORRENTES NÃO FISCAIS Classificaçã ecnómica (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Cntribuições para a Segurança Scial, a Caixa Geral da Apsentações e a ADSE 102,7 195,4 204,8 9,4 4,8 Cmparticipações para a ADSE 102,7 195,4 204,8 9,4 4,8 Taxas, multas e utras penalidades 651,1 537,7 528,8-8,9-1,7 Taxas 170,1 181,5 251,9 70,4 38,8 Jurs de mra e cmpensatóris 356,4 182,8 132,4-50,4-27,6 Multas e cimas pr infracçã a Códig da Estrada e restante legislaçã 66,6 74,6 81,8 7,2 9,7 Outras cimas, multas e penalidades diversas 58,0 98,8 62,7-36,1-36,5 Rendiments da prpriedade 605,0 586,3 575,9-10,4-1,8 Jurs - Sciedades financeiras 52,8-0,9 1,9 2,8-311,1 Jurs - Outrs 15,6 26,2 9,1-17,1-65,3 Dividends de Sciedades financeiras 217,1 303,6 441,9 138,3 45,6 Outrs dividends e participações em lucrs 318,5 256,1 121,1-135,0-52,7 Outrs (rendas) 1,0 1,3 1,9 0,6 46,2 Transferências crrentes 669,2 990, ,4 49,1 5,0 Administrações públicas 526,3 851,6 875,1 23,5 2,8 Rest d Mund - Uniã Eurpeia 112,5 116,2 145,9 29,7 25,6 Rest d Mund - Outrs 6,5 9,7 6,2-3,5-36,1 Outras transferências 23,9 12,8 12,2-0,6-4,7 Venda de bens e serviçs crrentes 425,0 436,1 453,1 17,0 3,9 Venda de bens 63,8 62,7 49,2-13,5-21,5 Serviçs 356,6 370,5 401,4 30,9 8,3 Rendas 4,6 2,9 2,5-0,4-13,8 Outras receitas crrentes 27,2 60,2 82,6 22,4 37,2 Prémis e taxas pr garantias de riscs e diferença de câmbi 22,2 30,8 31,5 0,7 2,3 Lucrs de amedaçã 14,3 7,8 5,6-2,2-28,2 Outras -9,3 21,6 45,5 23,9 110,6 TOTAL 2.480, , ,6 78,6 2,8 Sbre estes valres, refere-se seguinte: a cbrança das receitas crrentes nã fiscais ascendeu em 2008 a 2.884,6 milhões de eurs, mens 10,3 pnts percentuais d que a variaçã crrida em 2007/2006, que se cifru ns 13,1 pr cent; ainda assim, se exceptuarms s capítuls ecnómics das Taxas, multas e utras penalidades e ds Rendiments da prpriedade cm variações negativas em 2008, tds s utrs apresentam acréscims na cbrança. Assciadas às quebras mencinadas estã uma menr cbrança cerciva e/u idade da dívida e quant as Rendiments da prpriedade desempenh ds jurs remuneratóris; entre s que apresentam maires acréscims de cbrança, mencinam-se das Transferências crrentes, cm rigem nas AP e na UE, e ainda as receitas agrupadas na residual d capítul das

111 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Outras receitas crrentes, e a que está subjacente, designadamente, a recuperaçã d IVA cnsignad a rganisms tutelads pel MDN. Análise mais detalhada, pr capítul ecnómic, das receitas crrentes nã fiscais: n capítul ecnómic da receita rçamental efectiva de Cntribuições para a SS, a CGA e a ADSE, apenas têm expressã, n rçament d subsectr ds serviçs integrads, as receitas prvenientes ds descnts ns venciments e nas pensões de apsentaçã e refrma ds beneficiáris da ADSE e de utrs sistemas de assistência própria, integrads na epígrafe de Cmparticipações para a ADSE. Sã receitas cuj mntante resulta da aplicaçã de taxas fixas às remunerações base e às pensões de apsentaçã e refrma ds respectivs beneficiáris. Da análise as valres cbrads n triéni, cnstata-se um acréscim significativ a partir d an 2007, qual resulta fundamentalmente da publicaçã da Lei n.º 53-D/2006, de 29 de Dezembr, a estabelecer: nvas taxas de incidência; a submeter a descnts as pensões de apsentaçã e refrma acima d mntante aí estabelecid; e ainda: a aumentar univers de beneficiáris, pela integraçã de utrs subsistemas. a capítul ecnómic da receita rçamental efectiva de Taxas, multas e utras penalidades, sã tidas: cm Taxas, as receitas prvenientes de pagaments em cntrapartida da emissã de licenças e prestaçã de serviçs, ns terms da lei; e: cm Multas e utras penalidades, as receitas resultantes da aplicaçã de multas pela transgressã da lei, psturas u utrs regulaments. Cmparativamente a an de 2007, cnstata-se que a cbrança destas receitas registaram em 2008, uma quebra de 1,6 pr cent, muit pr causa d desempenh das epígrafes de Jurs de mra e cmpensatóris e Outras cimas, multas e penalidades diversas a que estã subjacentes, cm já se referiu, quebras na cbrança e/u antiguidade da dívida, pis a cbrança das Taxas e das Multas e cimas pr infracçã a Códig da Estrada cresceram em É de relevar quant às Taxas a cnsignaçã a rganisms tutelads pel Ministéri da Justiça. A variaçã n triéni, das receitas agrupadas neste capítul, está cndicinada pela entrega em 2006 de 196,9 milhões de eurs de jurs de mra, recebids n âmbit da negciaçã da dívida de Cahra Bassa. n capítul ecnómic ds Rendiments da prpriedade, é cntabilizada a receita rçamental efectiva prveniente ds rendiments de activs financeirs (depósits bancáris, títuls e empréstims), as rendas de activs nã prdutivs, nmeadamente, terrens e s activs incrpóres (direits de autr, patentes e utrs).

112 112 V l u m e I Cm jurs, sã tidas as receitas respeitantes à remuneraçã ds empréstims cncedids u utrs tips de financiament, de cntrats subsidiáris, de brigações emitidas pelas sciedades, d pagament em prestações d preç da arremataçã ds bens imóveis, de depósits de aplicações e utrs. N quadr seguinte apresenta-se a cbrança líquida n triéni de e as variações, absluta e relativa, em QUADRO 77 JUROS Sectres institucinais (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Sciedades financeiras 52,8-0,9 1,9 2,8-311,1 Exterir 9,6 16,5 5,8-10,7-64,8 Outrs 6,0 9,7 3,3-6,4-66,0 TOTAL 68,4 25,3 11,0-14,3-56,5 Acmpanhand a tendência verificada n an precedente de 2007, em 2008 assistiu-se a uma nva reduçã na cbrança destas receitas, em 56,5 pr cent. Quant a subsectr das sciedades financeiras e à semelhança d verificad em 2007, também na lei rçamental para 2008 (n.º 3 d artig 116.º) fi inserida uma dispsiçã que estabelece que s fluxs financeirs decrrentes de perações assciadas à gestã da carteira da dívida pública directa d Estad e da gestã das dispnibilidades da tesuraria d Estad devem ser abatids à despesa. É a implementaçã destas regras que explica a quebra verificada desde 2006 na cntabilizaçã destes jurs. Relativamente as jurs pags pr utrs subsectres, nã crreram em 2008 entregas significativas, ainda assim, mencina-se uma de cerca de 4,5 milhões de eurs, respeitante à 4.ª prestaçã d reescalnament da dívida de Angla. Sã tids cm dividends e utras participações ns lucrs, as receitas resultantes das renumerações de capitais e de lucrs prvenientes de sectres institucinais. N quadr seguinte apresenta-se a execuçã rçamental destas receitas, em valres líquids n triéni de , relevand-se, igualmente, as variações absluta e relativa em

113 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 78 DIVIDENDOS E PARTICIPAÇÕES NOS LUCROS Empresa/Serviç (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Sciedades nã financeiras: 316,7 254,1 119,9-134,2-52,8 PARPÚBLICA - Participações Públicas (SGPS), SA 81,7 104,3 52,0-52,3-50,1 CTT - Crreis de Prtugal, SA - 19,8 46,6 26,8 135,4 NAV - Navegaçã Aérea de Prtugal, EPE 0,3 4,5 8,8 4,3 95,6 ANA - Aerprts de Prtugal, SA 6,2 11,8 6,1-5,7-48,3 APDL - Administraçã ds Prts d Dur e Leixões, SA 1,7 2,4 2,4 0,0 0,0 APS - Administraçã d Prt de Sines, SA - 1,7 1,5-0,2-11,8 APSS - Administraçã ds Prts de Setubal e Sezimbra, SA - - 1,2 1,2 - APL - Administraçã d Prt de Lisba, SA - - 0,7 0,7 - EDM - Empresa de Desenvlviment Mineir, SA 1,2 0,8 0,4-0,4-50,0 LISNAVE - Estaleirs Navais, SA - 0,1 0,2 0,1 100,0 HCB - Hidreléctrica de Cahra Bassa, SARL - 83, ,1-100,0 GALP Energia (SGPS), SA 154,9 10, ,1-100,0 REN - Rede Eléctrica Nacinal, SA 70,7 15, ,5-100,0 Sciedades financeiras: 217,1 303,5 441,9 138,4 45,6 CGD - Caixa Geral de Depósits, SA 156,0 208,0 272,0 64,0 30,8 Banc de Prtugal 60,2 94,2 169,1 74,9 79,5 Fund Margueira (Unidades de Participaçã) 0,9 1,3 0,8-0,5-38,5 Administrações públicas: 1,8 2,0 1,2-0,8-40,0 IHRU - Institut da Habitaçã e da Reabilitaçã Urbana 1,8 2,0 1,2-0,8-40,0 (Arredndaments) - 0,1 - -0,1-100,0 TOTAL 535,6 559,7 563,0 3,3 0,6 Após uma quebra significativa em 2005, assiste-se n triéni de a uma recuperaçã na cbrança destas receitas, situand-se s valres glbais arrecadads em 2008 sensivelmente a nível ds de 2007; A recuperaçã é devida a desempenh d subsectr das sciedades financeiras, cm especial incidência nas entregas feitas pela CGD já que as entregas das sciedades nã financeiras têm vind a diminuir desde As participações ns lucrs das Administrações Públicas cingiram-se às entregas efectuadas pel ex-institut Nacinal de Habitaçã, agra Institut de Habitaçã e de Reabilitaçã Urbana. Na residual de Outrs d capítul ecnómic ds Rendiments da prpriedade, mencina-se a cbrança de 1,9 milhões de eurs de pagament de rendas, na sua quase ttalidade cnstituind receitas cnsignadas. sã cntabilizadas n capítul ecnómic da receita rçamental de Transferências crrentes, as entregas na tesuraria d Estad destinadas a financiar as despesas da mesma natureza e/u sem afectaçã pré-definida, para além de também apresentar cm característica específica fact da entidade dadra nã receber qualquer cntrapartida da recebedra. D expst, se cnclui, que estams, regra geral, perante receitas cnsignadas.

114 114 V l u m e I A cbrança líquida em 2008 ascendeu a 1.039,4 milhões de eurs, send que 84,2 pr cent tiveram rigem nas AP, cerca de 14,6 pr cent n Exterir e s restantes 1,2 pr cent ns utrs subsectres institucinais. Tend presente esta distribuiçã, acrescenta-se seguinte: - cntribut das AP prcessu-se pr via ds seguintes subsectres, apresentand-se igualmente a cbrança n triéni de 2006/2008: QUADRO 79 AP (TRANSFERÊNCIAS CORRENTES) Subsectres (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Estad 7,9 2,9 7,2 4,3 148,3 Serviçs e Funds Autónms 450,2 741,9 775,7 33,8 4,6 Administraçã Lcal e Reginal 20,7 24,1 30,4 6,3 26,1 Segurança Scial 47,5 82,7 61,8-20,9-25,3 TOTAL 526,3 851,6 875,1 23,5 2,8 send de sublinhar que parte muit significativa destas transferências têm rigem n subsectr ds SFA e sã cnsignadas a rganisms tutelads pel MJ. O elevad acréscim verificad em 2007 é justificad pel cumpriment, a partir desse an, das regras da unidade, universalidade e d rçament brut; as transferências riundas d Exterir apresentam a seguinte distribuiçã e cbrança líquida n triéni de 2006/2008: QUADRO 80 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES (RESTO DO MUNDO) Origem (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Uniã Eurpeia 112,5 116,2 145,9 29,7 25,6 - Instituições 108,9 110,4 143,0 32,6 29,5 Fund Eurpeu de Desenvlviment Reginal (FEDER) 8,5 16,1 11,1-5,0-31,1 Fund Scial Eurpeu (FSE) 16,0-9,1 50,4 59,5 na Outrs funds 84,4 103,4 81,5-21,9-21,2 - Outras instituições 2,7 2,2 2,0-0,2-9,1 - Países membrs 0,9 3,6 0,9-2,7-75,0 Países Terceirs e Organizações Internacinais 6,5 9,7 6,2-3,5-36,1 na: nã aplicável. TOTAL 119,0 125,9 152,1 26,2 20,8 send de referir designadamente seguinte: - parte significativa das transferências crridas a nível das Instituições, cm expressã n rçament d subsectr ds serviçs integrads, tem rigem n FSE. O valr negativ,

115 Cn ta Ge r a l d Es ta d de apresentad pr este fund em 2007, deve-se à cntabilizaçã de uma restituiçã de cerca de 42,0 milhões de eurs; - a epígrafe de Outrs funds, n períd cnsiderad, está sbreavaliada, pr devluções da nssa cntribuiçã financeira em, respectivamente, 81,4; 99,5 e 75,8 milhões de eurs; - as transferências prvenientes de Países Terceirs e Organizações Internacinais têm puca expressã e, regra geral, estã assciadas a reemblss de despesas pagas n âmbit de acrds militares específics e ainda as feits pela Organizaçã das Nações Unidas (ONU) cm cmpensaçã das despesas suprtadas pr Prtugal n âmbit das missões de paz e humanitárias em que participa; as transferências agrupadas na residual Outras transferências têm rigem, fundamentalmente n subsectr das famílias, cerca de 66,4 pr cent em 2008, e estã cnsignadas designadamente a rganisms tutelads pel ME. sã cntabilizadas n capítul ecnómic da receita rçamental efectiva de Venda de bens e serviçs crrentes: cm Venda de bens, as receitas btidas cm a venda de bens, inventariads u nã, que inicialmente nã tenham sid classificads cm de capital u de investiment; cm Venda de serviçs, as receitas auferidas em cntrapartida da prestaçã de serviçs; e cm Rendas, as receitas prvenientes d arrendament de casas u utrs edifícis, para fins habitacinais u utrs. A cbrança líquida destas receitas em 2008 ascendeu a 453,1 milhões de eurs, mais 1,3 pnts percentuais d que a verificada em 2007/2006, devid a desempenh da Venda de serviçs, já que as Vendas de bens e as Rendas cbradas registaram uma diminuiçã. Referem-se algumas cnsiderações de índle genérica a este capítul da receita: - à semelhança d que acntece nutrs capítuls ecnómics, também a receita rçamental efectiva aqui agrupada, apresenta uma frte cmpnente de cnsignaçã; - em 2008 as receitas cnsignadas, cerca de 343,6 milhões de eurs, representam cerca de 75,8 pr cent d ttal da cbrança. À semelhança d acntecid em ans anterires, entre estas, salientam-se as afectas a rganisms tutelads pel MFAP, nde assume especial realce a ADSE devid, sbretud, as reemblss cm a assistência hspitalar. Entre as receitas gerais e, pel mntante envlvid, evidenciam-se as resultantes ds serviçs prestads à AdL pelas despesas de cbrança de algumas das suas receitas e à UE pela cbrança ds RPT.

116 116 V l u m e I As Outras receitas crrentes cnstituem um capítul ecnómic da receita rçamental efectiva, de natureza residual, nde sã cntabilizadas as receitas rçamentais nã tipificadas ns capítuls ecnómics precedentes. A receita líquida arrecadada em 2008, em execuçã deste capítul, ascendeu a 82,6 milhões de eurs, mens 84,1 pnts percentuais d que a variaçã crrida em 2007/2006, que se cifru ns 121,3 pr cent. A variaçã n triéni está frtemente cndicinada, pel pagament de restituições em 2006, que ascenderam a cerca de 36,2 milhões de eurs. De mais significativ em 2008, assinala-se a cntabilizaçã na residual deste capítul ecnómic de cerca de 36,5 milhões de eurs de receitas cnsignadas a rganisms tutelads pel MDN, na sua grande mairia respeitante à recuperaçã de IVA. Receitas de Capital N quadr seguinte, apresentam-se, pr capítul ecnómic e para triéni de 2006/2008, s valres líquids das receitas rçamentais efectivas de capital, cbradas em execuçã d rçament d subsectr ds serviçs integrads e as variações em 2008/2007, evidenciand-se, igualmente, dentr ds váris capítuls, as principais receitas u grups de receitas. Entende-se pr receitas efectivas de capital, as receitas cbradas casinalmente, ist é que apresentam carácter transitóri, e que, regra geral, estã assciadas a uma diminuiçã de patrimóni, cm exclusã das creditícias agrupadas n capítul ecnómic ds Passivs financeirs. QUADRO 81 RECEITAS EFECTIVAS DE CAPITAL Classificaçã ecnómica (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Venda de bens de investiment 178,4-38,0 96,9 134,9-355,0 Transferências de capital 120,9 166,3 105,9-60,4-36,3 Administrações públicas 61,0 77,7 57,8-19,9-25,6 Rest d Mund - Uniã Eurpeia 58,6 87,6 44,0-43,6-49,8 Rest d Mund - Outrs Outras transferências 1,3 1,0 4,1 3,1 310,0 Activs financeirs 1.541, ,0 37, ,6-97,5 Alienaçã de partes sciais de empresas 1.505, ,3 0, ,1-100,0 Outrs 35,8 120,7 37,2-83,5-69,2 Outras receitas de capital 16,4 220, , ,8 536,0 TOTAL 1.856, , ,1-229,3-12,3 Alguns cmentáris genérics as valres apresentads: em 2008, a cbrança das receitas aqui cnsideradas, situu-se em 1.640,1 milhões de eurs, registand-se uma reduçã de 12,3 pr cent, que cntrasta cm pequen aument registad em 2007 (0,7 pr cent);

117 Cn ta Ge r a l d Es ta d de para este desempenh, e cm cerca de 85,4 pr cent das cbranças, cntribuiu capítul ecnómic das Outras receitas de capital, quand n biéni de 2006/2007 a principal parcela cube às receitas prvenientes das reprivatizações (alienações de partes sciais das empresas) incluídas n capítul ecnómic ds Activs financeirs; e: igualmente de referir, em 2008, a quebra das receitas das Transferências de capital, situand-se a cbrança abaix da verificada em Os valres transferids da UE para s serviçs integrads, em 2008, reduziram-se para cerca de metade d verificad em Análise mais detalhada, pr capítul, das receitas de capital efectivas: sã cntabilizadas cm Venda de bens de investiment, as receitas prvenientes da alienaçã a títul ners, de bens de capital que na aquisiçã u cnstruçã tenham sid cnsiderads cm investiments. Igualmente, sã tidas cm receita deste capítul ecnómic, as cbranças prvenientes das vendas de bens de capital, em qualquer estad, incluind s que tenham ultrapassad períd máxim de vida útil. QUADRO 82 VENDA DE BENS DE INVESTIMENTO Prdut da Venda (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Terrens 15,5-7,2 16,5 23,7 na Habitações 0,8 1,3 0,5-0,8-61,5 Edíficis 153,2-32,9 76,2 109,1 na Outrs investiments 8,9 0,8 3,7 2,9 362,5 na: nã aplicável. TOTAL 178,4-38,0 96,9 134,9 na Relativamente as valres apresentads, refere-se seguinte: a cbrança líquida em 2008 ascendeu a 96,9 milhões de eurs, quand em 2007/2006 se registu uma variaçã de mens 216,4 milhões de eurs, em valres absluts, que reflecte pagament de restituições a utras entidades da AP; a cbrança líquida destas receitas n triéni, está frtemente cndicinada pel pagament de restituições, tend estas ascendid a 124,8 milhões de eurs em 2007, cntra s 30,5 milhões de eurs e s 24,7 milhões de eurs, pags, respectivamente, em 2006 e sã cntabilizadas n capítul ecnómic das Transferências de capital, s funds entrads na tesuraria d Estad destinads a financiar despesas da mesma natureza e que apresentam cm característica própria, relativamente, às demais receitas de capital, fact da entidade dadra nã exigir/receber qualquer cntrapartida específica pr parte da recebedra. Cnstituem, estes fluxs e, regra geral, receitas cnsignadas. As transferências de capital, cm rigem nas AP, apresentam a seguinte expressã em 2006/2008:

118 118 V l u m e I QUADRO 83 AP (TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL) Subsectres (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Estad - - 1,5 1,5 na Serviçs e Funds Autónms 40,8 70,0 49,3-20,7-29,6 Administraçã Lcal e Reginal 0,3 0,8 1,3 0,5 62,5 Segurança Scial 19,9 6,9 5,7-1,2-17,4 na: nã aplicável. TOTAL 61,0 77,7 57,8-19,9-25,6 Quant a estes valres, refere-se seguinte: - a cbrança líquida das AP ascendeu, em 2008 a 57,8 milhões de eurs; - cerca de 99,0 pr cent das receitas riundas ds SFA sã cnsignadas a rganisms tutelads pel MADRP. Quant às transferências de capital cm rigem n Rest d Mund, a execuçã n triéni teve a seguinte expressã: QUADRO 84 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL (UE) Origem (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Uniã Eurpeia 58,6 87,6 44,0-43,6-49,8 - Instituições 58,6 87,6 44,0-43,6-49,8 Fund Eurpeu de Desenvlviment Reginal (FEDER) 43,6 42,5 40,6-1,9-4,5 Fund de Cesã - 0,0 3,3 3,3 - Fund Scial Eurpeu (FSE) 0,0 0,4 0,6 0,2 50,0 Fund Eurpeu de Orientaçã Desenvlviment Reginal (FEDER) 12,4 0,0 0,0 0,0 - Outrs funds 2,6 44,7-0,5-45,2-101,1 - Países membrs Países Terceirs e Organizações Internacinais TOTAL 58,6 87,6 44,0-43,6-49,8 Relativamente a estes valres, mencina-se seguinte: - se exceptuarms em 2007, uma transferência de cerca de 34,6 milhões de eurs, cntabilizada na residual de Outrs funds e a que está subjacente a regularizaçã (fech) d QCAII, cnstata-se, a partir, de 2006 uma quebra n vlume ds fluxs financeirs vinds da UE para financiar rçament d subsectr serviçs integrads; e:

119 Cn ta Ge r a l d Es ta d de cm a exclusã da situaçã mencinada, verifica-se serem s funds d FEDER, aqueles que, quase na íntegra, servem de cntrapartida a c-financiament u financiament da aplicaçã ds funds estruturais e agríclas. N capítul da receita efectiva de Activs financeirs, sã cntabilizadas as cbranças prvenientes da venda e amrtizaçã de títuls de crédit designadamente, brigações e acções u utras frmas de participaçã, assim cm as resultantes de reembls de empréstims u subsídis cncedids. Igualmente, aqui deve ser cnsiderad prdut das aplicações que tenham tid expressã na mesma epígrafe da despesa rçamental. O desempenh deste capítul ecnómic, em cada an, está intimamente assciad às reprivatizações, nã bstante as mesmas estarem cnsignadas na íntegra a FRDP, inserid n subsectr ds SFA. De acrd cm estabelecid na Lei n.º 11/90, de 5 de Abril (Lei Quadr das Reprivatizações), artig 18.º, prdut das receitas das reprivatizações, bem cm a sua aplicaçã, terã expressã na lei d rçament de cada an. Pntualmente, e ainda n âmbit deste capítul, pdem crrer entregas mais u mens significativas em resultad de reemblss de empréstims u subsídis reemblsáveis cncedids u de garantias prestadas, cm acnteceu em 2007, cm a amrtizaçã de um empréstim de 50,0 milhões de eurs, cncedid à STCP e de uma entrega de 51,1 milhões de eurs feita pela Rússia, inserida n reescalnament da sua dívida a Prtugal. Em 2008, as receitas das reprivatizações ascenderam a 0,2 milhões de eurs, entrega efectuada pela PARPÚBLICA a que está subjacente um acert de cntas respeitantes à alienaçã d capital da REN (1.ª Fase). N que cncerne às restantes receitas agrupadas neste capítul ecnómic, e quantificadas na residual de Outrs, as mesmas encntram-se dispersas pels váris grups (títuls, acções, empréstims ), send as mais significativas as que estã subjacentes à execuçã de crédits garantids. A capítul ecnómic das Outras Receitas de Capital sã levadas as receitas destinadas a acrrer a pagament de despesas da mesma natureza e que nã sã susceptíveis de enquadrament ns utrs capítuls das receitas de capital, a que se fez referência. Estams, prtant, em presença de um capítul de natureza residual, em que as cbranças em cada an, estã assciadas a situações pntuais, ist é, cuja crrência nã se repete cm regularidade, pel mens relativamente àquelas que têm mair expressã e que, prtant, sã valres nã susceptíveis de análise cmparativa an após an, u períd a períd. Em 2008, a tesuraria d Estad, em execuçã deste capítul ecnómic, apuru uma receita líquida de 1.399,9 milhões de eurs, send que cerca de 38,1 pr cent fi cnsignada quase na íntegra a rganisms tutelads pel MFAP. Para valr cbrad fram determinantes as seguintes entregas: - 759,0 milhões de eurs pela EDP, SA, cm fundament n estabelecid n DL n.º 226-A/2007, de 31 de Mai (estabelece regime de utilizaçã ds recurss hídrics); e

120 120 V l u m e I - 623,5 milhões, pelas cncessinárias de váris aprveitaments hidreléctrics (Guvães, Pedrsels, Alt Tâmega, Daivões, Girablhs, Fridã, Alvit e Fz Tua). Recurss Própris Cmunitáris Neste capítul da receita rçamental efectiva cntabilizam-se as receitas prvenientes ds direits aduaneirs, ds direits sbre as trcas cmerciais de prduts agríclas e das qutizações sbre açúcar e isglicse, tend estas últimas, puca expressã na ttalidade da receita cbrada. N quadr seguinte, indicam-se s valres cbrads, n triéni de 2006/2008. QUADRO 85 - RECURSOS PRÓPRIOS COMUNITÁRIOS Designaçã (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Direits aduaneirs de imprtaçã 129,6 156,4 157,1 0,7 0,4 Direits niveladres agríclas 28,6 28,6 19,4-9,2-32,2 Qutizações sbre açúcar e isglucse 0,7 0,0 0,2 0,2 - TOTAL 158,9 185,0 176,7-8,3-4,5 Estas receitas sã integralmente cnsignadas à UE e a sua entrega tem expressã n rçament de despesa n capítul 70.º (RPC) d rçament d MFAP, cnjuntamente cm a cntribuiçã financeira nacinal. Estes recurss sã clcads, mensalmente, à dispsiçã da Cmissã Eurpeia, em funçã ds valres apurads, pela DGAIEC e IFAP, cntabilizads de acrd cm previst pel artig 6.º e clcads à dispsiçã cnfrme artig 10.º d Regulament (CE/ Euratm) n.º 1.150/2000 d Cnselh de 22 de Mai de 2000, cm as alterações previstas n n.º 5, d artig 1.º d Regulament (CE/ Euratm) n.º 2.028/2004 d Cnselh de 16 de Nvembr de Os mntantes apurads e entregues à UE, a títul de RPT, nã sã directamente cmparáveis cm s mntantes cbrads na medida em que s pagaments resultam das liquidações garantidas e nã das cbranças efectuadas, existind um desfasament tempral entre a cbrança e a clcaçã à dispsiçã. D ttal das receitas apuradas, s Estads-membrs retêm 25 pr cent a títul de despesas de cbrança, de acrd cm previst n n.º 3 d artig 2.º da Decisã d Cnselh, de 7 de Junh de 2007 (2007/436/CE, Euratm). A nível nacinal, ds mntantes retids, 96 pr cent revertem para receita d Estad e 4 pr cent para Fund de Estabilizaçã Aduaneira FEA, cnfrme previst n artig 11.º da Prtaria n.º 414/2003, de 22 de Mai. Repsições Nã Abatidas ns Pagaments A repsiçã de dinheirs públics está cntemplada na secçã VI da divisã I d capítul I d DL n.º 155/92, de 28 de Julh (estabelece regime de administraçã financeira d Estad). Aí se estabele-

121 Cn ta Ge r a l d Es ta d de ce, n âmbit das repsições, que quand nã fr praticável a cmpensaçã u a deduçã nã abatida, será quantitativ das repsições entregue ns cfres d Estad, pr mei de guia. Dispõe Anex III (ntas explicativas) a DL n.º 26/2002, de 14 de Fevereir (aprva s códigs de classificaçã ecnómica das receitas e das despesas públicas), que sã RNAP as entradas de funds na tesuraria d Estad em resultad de pagaments indevids crrids em ans anterires, u em razã de nã terem sid utilizads, na glbalidade u em parte, pelas entidades que s receberam. Cmplementarmente, a escrituraçã das repsições em 2008 também bedeceu a instruções emitidas pela DGO (Circular, Série A, n.º 1.341, de 21 de Abril de 2008), cm fundament n dispst n.º 1 d artig 20.º d DL n.º 41/2008, de 10 de Març (decret de execuçã rçamental). N quadr seguinte, e para triéni de , apresenta-se a quantificaçã, em valres líquids, desta receita rçamental efectiva, identificand-se, igualmente, s ministéris nde crreram s pagaments rçamentais indevids u a mais. QUADRO 86 REPOSIÇÕES NÃO ABATIDAS NOS PAGAMENTOS Ministéris (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Encargs Gerais d Estad 0,8 1,4 0,3-1,1-78,6 Presidência d Cnselh de Ministrs - - 0,7 0,7 - Negócis Estrangeirs 18,7-8,7 22,2 30,9-355,2 Finanças e Administraçã Pública 26,9 23,3 20,2-3,1-13,3 Defesa Nacinal 92,1 119,2 178,1 58,9 49,4 Administraçã Interna 1,0 1,2 1,3 0,1 8,3 Justiça 0,6 2,3 3,5 1,2 52,2 Ambiente, Ordenament d Territóri e d Desenvlviment Reginal 12,1 3,0 5,0 2,0 66,7 Ecnmia e da Invaçã 0,5 0,7 0,3-0,4-57,1 Agricultura, d Desenvlviment Rural e das Pescas 3,7 3,9 1,2-2,7-69,2 Obras Públicas, Transprtes e Cmunicações 2,2 18,4 12,5-5,9-32,1 Trabalh e da Slidariedade Scial 0,3 1,1 0,5-0,6-54,5 Saúde 0,6 1,5 2,8 1,3 86,7 Educaçã 3,4 5,0 3,3-1,7-34,0 Ciência, Tecnlgia e Ensin Superir 0,5 0,4 3,7 3,3 825,0 Cultura 0,8 1,5-1,1-2,6-173,3 TOTAL 164,2 174,2 254,5 80,3 46,1 Relativamente a estes valres, refere-se seguinte: a cbrança líquida em 2008 ascendeu a 254,5 milhões de eurs, mais 40,0 pnts percentuais d que variaçã verificada em 2007/2006, que se ficu pels 6,1 pr cent; assumem especial relevância as repsições/devluções em execuçã ds rçaments d MDN e as quais está subjacente, designadamente, a frma de financiament da LPM, cm um valr de 160,0 milhões de eurs em 2008; e ainda em 2008 e pel valr envlvid, salienta-se n âmbit d MNE, as entregas ds salds da Cimeira da UE África e da Presidência Prtuguesa d Cnselh da Eurpa em 9,7 e 9,9 milhões de eurs respectivamente, em execuçã d rçament d MFAP a entrega ds salds d capitul 60.º d OE/2007, n mntante de 14,4 milhões de eurs e ainda a devluçã de 11,5

122 122 V l u m e I milhões de eurs, n âmbit d rçament d MOPTC, respeitantes a sald d PIDDAC/2007 d IPTM cuja integraçã n rçament de despesa nã fi autrizada. Sald da Gerência Anterir N capítul da receita rçamental de SGA cntabilizam-se s salds da gerência que cnstituem receita ds serviçs, send, igualmente, englbads neste capítul utrs salds que, prventura, permaneçam ns cfres d Estad, nmeadamente na psse d serviç e na psse d Tesur. N quadr seguinte, apresenta-se a execuçã rçamental desta receita efectiva, líquida, n triéni de 2006/2008, pr prveniência, relevand-se igualmente a variaçã em 2008/2007. QUADRO 87 - SALDO DA GERÊNCIA ANTERIOR Designaçã (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % Salds na psse d serviç 37,5 40,0 98,7 58,7 146,8 Salds na psse d Tesur 142,1 226,1 205,5-20,6-9,1 TOTAL 179,6 266,1 304,2 38,1 14,3 Estes valres merecem-ns s seguintes cmentáris: s salds de gerência ascenderam em 2008 a 304,2 milhões de eurs, que representa um aument de 14,3 pr cent; cntrariamente a acntecid em 2007, em que fi determinante para a variaçã verificada, acréscim verificad ns salds na psse d Tesur, em 2008, tal, fi devid as salds na psse d serviç, que mais que duplicaram relativamente a an precedente de 2007; sã, regra geral, s salds na psse d Tesur, a que estã subjacentes a cbrança de receitas cnsignadas, s que mais cntribuem para desempenh deste capítul da receita efectiva. A sua integraçã em despesa em 2008 está cntemplada n n.º 6 d artig 6.º d DL n.º 41/2008, de 10 de Març (estabeleceu as nrmas de execuçã d OE). OPERAÇÕES EXTRA-ORÇAMENTAIS Receita Multi-impst (Excesss) Os fluxs financeirs aqui englbads e cntabilizads pela tesuraria d Estad cm perações extra-rçamentais, crrespndem a entregas efectuadas pels cntribuintes, s quais, relativamente a algumas receitas, a prmverem as declarações de retençã, fazem-n pr valres inferires as que efectivamente entregaram cm cntrapartida na tesuraria d Estad e, prtant, sã (u deverã) ser ressarcids pela diferença. O multi-impst sã receitas tituladas pr dcuments, ns quais cnstam, também, as retenções na fnte. À medida que se vai prcessand a leitura destes dcuments, s valres apurads vã send acrescids à receita bruta ds respectivs impsts, pel recurs à figura cntabilística de restituiçã e pr mviments escriturais. Find an ecnómic, valr em sald (cbrança líquida) crrespnde, u deverá crrespnder, à diferença entre as retenções pagas e as devidas e, prtant, deverá ser devlvid/restituíd as cntribuintes. Nã send receita u uma nã despesa d Estad, nã deve integrar mapa de desenvlviment da receita e, cm tal, n âmbit das

123 Cn ta Ge r a l d Es ta d de perações de encerrament da CGE, esse sald é abatid à receita d an em que sald é apurad e, simultaneamente acrescid às OET, na tesuraria d Estad. N an seguinte, prcessa-se mviment cntabilístic escritural invers, ist é, sald é acrescid a mapa de desenvlviment da receita para entrega as cntribuintes beneficiáris, ainda pel recurs à figura de restituiçã. Os valres em sald n triéni de 2006/2008 e que fram bject das regularizações mencinadas, sã s que se indicam: (Milhões de eurs) , , ,6 Repsições Abatidas Ns Pagaments De acrd cm Anex II (ntas explicativas) a DL n.º 26/2002, de 14 de Fevereir (aprva s códigs de classificaçã ecnómica das receitas e das despesas públicas), sã tidas pr Repsições abatidas ns pagaments as receitas resultantes das entradas de funds na tesuraria em resultad de pagaments rçamentais indevids crrids n própri an. Acrescenta-se, tdavia, que term receitas utilizad, deve ser entendid cm fluxs financeirs que abatem as funds saíds para pagament de despesas públicas rçamentais e a tesuraria cm tesuraria d Estad, já que estams a tratar a execuçã rçamental d subsectr ds serviçs integrads. Cmplementarmente, em 2008, e ns ans passads mais recentes, a escrituraçã das repsições tem bedecid a instruções emitidas pela DGO (em 2008, Circular Série A, n.º 1.341, de 21 de Abril, cm fundament n dispst n n.º 1 d artig 20.º d DL n.º 41/2008, de 10 de Març). N quadr seguinte, apresenta-se a cbrança destes fluxs financeirs n triéni de 2006/2008, fazend-se a imputaçã as Ministéris em cuja execuçã rçamental crreram s pagaments indevids u a mais. QUADRO 88 REPOSIÇÕES ABATIDAS AOS PAGAMENTOS CLASSIFICAÇÃO ORGÂNICA (Milhões de eurs) Variaçã em 2008/2007 Ministéris Valr % Encargs Gerais d Estad 0,2 0,2 0,1-0,1-50,0 Presidência d Cnselh de Ministrs - - 0,3 0,3 na Negócis Estrangeirs 0,3 0,3 0,5 0,2 66,7 Finanças e da Administraçã Pública 843,8 128, , ,5 824,1 Defesa Nacinal 39,4 16,7 6,2-10,5-62,9 Administraçã Interna 3,4 4,5 4,0-0,5-11,1 Justiça 0,7 1,5 2,5 1,0 66,7 Ambiente, Ordenament d Territóri e d Desenvlviment Reginal 0,1 1,8 0,4-1,4-77,8 Ecnmia e Invaçã 11,1 0,2 0,3 0,1 50,0 Agricultura, d Desenvlviment Rural e das Pescas 0,9 1,0 1,2 0,2 20,0 Obras Públicas, Transprtes e Cmunicações 0,4 0,2 1,1 0,9 450,0 Trabalh e da Slidariedade Scial 0,3 0,3 0,2-0,1-33,3 Saúde 0,2 0,3 0,4 0,1 33,3 Educaçã 5,0 3,1 2,0-1,1-35,5 Ciência, Tecnlgia e Ensin Superir 0,1 3,6 14,2 10,6 294,4 Cultura 0,3 0,2 0,4 0,2 100,0 TOTAL 906,2 162, , ,4 652,4

124 124 V l u m e I Estes valres merecem-ns s seguintes cmentáris: O mntante das repsições abatidas, n triéni, tem sid influenciad, decisivamente, pela execuçã rçamental d MFAP. Determinantes para esta situaçã, sã s circuits estabelecids para pagament ds encargs cm a dívida pública. Em 2008, quant a estes, fram devlvids funds requisitads e nã aplicads, que ascenderam a 1.068,5 milhões de eurs, assim distribuíds: - amrtizações ,9 milhões de eurs - jurs ,5 milhões de eurs - utrs encargs. 2,1 milhões de eurs Paralelamente, a UE prmveu a devluçã de cerca de 117,6 milhões de eurs, respeitantes a pagaments efectuads pr Prtugal, em cntrapartida da nssa cntribuiçã financeira para rçament cmunitári; assiste-se n triéni a um decréscim gradual das repsições em execuçã d rçament d MDN; e em 2008, valr assciad à execuçã rçamental d MCTES, tem a ver cm a devluçã ds funds destinads a pagament das blsas de estud em znas nã elegíveis d QREN. DÍVIDA PÚBLICA Os recurss financeirs necessáris à satisfaçã das necessidades brutas de financiament, decrrentes da execuçã rçamental em 2008, fram assegurads através da emissã e gestã da dívida pública directa, realizada de acrd cm enquadrament legal definid na Lei Quadr da Dívida (Lei n.º 7/98, de 3 de Fevereir, cm as alterações prduzidas pel artig 81.º da Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembr). Em cada an, a LEO fixa s limites de aument d endividament líquid glbal direct. A fixaçã ds limites das emissões pr instrument de dívida prcessa-se através de RCM. Adicinalmente, Ministr das Finanças define um cnjunt de linhas rientadras (Nrmas Orientadras para a Gestã da Dívida Pública) a seguir na gestã d financiament e da dívida, cm intuit de cncretizar e quantificar bjectivs específics quant as riscs da taxa de jur e das perações de refinanciament. Neste âmbit, mencinam-se as linhas de rientaçã permanentes expressas n Despach n.º 698/2007, de 15 de Janeir, as quais passam pela cnstituiçã de uma carteira de dívida de referência benchmark. A cmpetência de gestã da dívida pública fi atribuída a IGCP, que, a partir de 2007, passu também a ser respnsável pela gestã da Tesuraria d Estad. Em 2008, para fazer face às necessidades de financiament decrrentes da execuçã rçamental d Estad, incluind a ds serviçs e funds dtads de autnmia administrativa e financeira (artig 109.º da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembr), fi Gvern autrizad, ns terms da alínea h) d artig 161.º da Cnstituiçã e d artig 112.º da lei rçamental, a aumentar endividament líquid glbal direct, até a mntante máxim de 6.437,2 milhões de eurs. Paralelamente, a RCM n.º20/2008, de 5 de Fevereir, cm fundament n dispst ns artigs 109.º e 112.º a 116.º da lei rçamental, autrizu IGCP, a cntrair empréstims e a realizar utras perações de endividament, nmeadamente perações de reprte de

125 Cn ta Ge r a l d Es ta d de valres mbiliáris, representativs da dívida pública directa d Estad, destinads a financiament d défice rçamental, à assunçã de passivs e regularizaçã de respnsabilidades, bem cm a refinanciament da dívida pública. A estratégia para financiament, tal cm tem acntecid em ans anterires, cntinuu a cncentrar-se na emissã de OT e BT, cm bjectiv de aprfundar a liquidez da curva de rendiments, e de md a cntribuir para funcinament eficiente ds mercads primári e secundári. Assim, em Fevereir e em Julh fram emitids dis títuls benchmark a, respectivamente, 10 e 15 ans. Pr sua vez, as necessidades intercalares de tesuraria cntinuaram em 2008 a ser satisfeitas cm recurs a instruments de muit curt praz, em particular pela cntrataçã de perações de reprte e, pntualmente, pel recurs a linhas de crédit e de ECP, cnsante a vantagem e prtunidade apresentadas pr cada uma destas pções. Paralelamente, a gestã activa da carteira da dívida cntinuu a ser feita cm recurs a Swaps, principalmente n que respeita a cntrl ds riscs de taxa de jurs e câmbi. O quadr seguinte apresenta s valres referentes a prdut das emissões, relevand-se, igualmente, a maturidade ds empréstims e s sectres institucinais em que se inserem s tmadres. QUADRO 89 EMPRÉSTIMOS EMITIDOS AO ABRIGO DA LEI ORÇAMENTAL DE 2008 EMISSÕES (Milhões de eurs) VALORES Fluxs cntabilizads pela tesuraria d Estad em 2008: DÍVIDA EURO Títuls a curt praz ,0 Sciedades financeiras ,2 AP - AC - Estad ,8 Títuls a médi e lng praz ,8 Sciedades financeiras ,3 Famílias 1.446, ,8 DÍVIDA NÃO EURO Títuls a curt praz 3.041,0 Sciedades financeiras 3.041, ,0 Fluxs cntabilizads pela tesuraria d Estad em 2009, a abrig d períd cmplementar: DÍVIDA EURO Títuls a curt praz 1.600,7 Sciedades financeiras 1.600, , ,5 A abrig d períd cmplementar da receita de 2007 e para satisfaçã das necessidades de financiament decrrentes da execuçã rçamental deste an, entraram na tesuraria d Estad em 2008 cerca de 2.651,7 milhões de eurs, cnstituíds na íntegra pr dívida denminada em eur a curt praz, tmada pel sectr institucinal das sciedades financeiras. N respeitante às amrtizações realizadas (valres líquids em execuçã d rçament ds serviçs integrads), as mesmas ascenderam em 2008 a ,6 milhões de eurs, assim distribuíds:

126 126 V l u m e I QUADRO 90 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA MATURIDADE DOS EMPRÉSTIMOS/TOMADORES (Milhões de eurs) VALORES MOEDA EURO Títuls a curt praz: ,3 Sciedades financeiras ,3 Títuls a médi e lng praz: ,9 Sciedades financeiras 9.600,0 Famílias 2.279, ,2 MOEDA NÃO EURO Títuls a médi e lng praz: 2.379,4 Sciedades financeiras 2.379, , ,6 QUADRO 91 COMPOSIÇÃO DO FINANCIAMENTO EM 2008 (Milhões de eurs) INSTRUMENTOS PRODUTO DA EMISSÃO AMORTIZAÇÕES LÍQUIDO DÍVIDA EURO , , ,3 Curt praz , , ,4 CEDIC , , ,5 BT , , ,6 REPOS (perações de reprte) , , ,3 Outra dívida (linhas de crédit) 6.332, ,3-411,4 Médi e lng praz praz , , ,9 CA 1.446, ,9-833,4 OT , , ,9 BNDEUR e LON-VAR-MARGUEIRA (linhas de crédit) 1.137, ,6 DÍVIDA NÃO EURO 3.041, ,2 778,8 Curt praz 3.041, ,2 778,8 Outra dívida (linhas de crédit) 3.041, ,2 778,8 Fluxs de Capital de SWAPS (líquids) 0,0-316,8 316,8 TOTAL , , ,9 DÍVIDA DENOMINADA EM MOEDA EURO CERTIFICADOS DE AFORRO O prdut da emissã deste instrument da dívida pública ascendeu em 2008 a 1.446,5 milhões de eurs, cm a seguinte cmpsiçã: 681,8 milhões de eurs crrespndem à denminada prgressã d valr ds CA, ist é, sã jurs vencids e nã pags a tmadr na data de venciment e que sã incrprads n capital em dívida; e s restantes 764,7 milhões de eurs respeitam a nvas emissões.

127 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Cmparativamente a 2007, s jurs incrprads n capital registaram uma variaçã relativa psitiva de 1,3 pr cent. A invés, nas nvas emissões a variaçã é negativa e da rdem ds 45,1 pr cent. A esta quebra nas emissões está subjacente a publicaçã da Prtaria n.º 73-A/2008, de 23 de Janeir, rectificada pela Declaraçã n.º 1-D/2008, de 25 de Janeir, a qual mdificu regime ds CA, instituind dis elements principais: a criaçã da Série C e a alteraçã d element multiplicativ da Série B, de 80 para 60 pr cent OUTROS EMPRÉSTIMOS A abrig da lei rçamental para 2008 e n âmbit ds empréstims aqui agrupads crreram as seguintes emissões: (Milhões de eurs) De curt praz ,7 - CEDIC ,5 - BT ,8 - Operações de reprte (REPO EUR A/360 E REPO PIN) ,5 - Linhas de crédit (LCRED MER MONET; LOAN A/360 E LCP EUR A/360) 6.332,9 De médi e lng praz ,3 - OT , ,0 Tend presente a maturidade ds empréstims cntraíds e ainda s instruments em que a dívida está representada, facilmente se cnstata que parte substancial das emissões se inserem n estabelecid n artig 116.º da lei rçamental, qual autriza Gvern a realizar um cnjunt de perações n âmbit da gestã da dívida pública directa d Estad. Igualmente, também cm resultad destas perações, se regista fact das emissões em cada an só serem cmparáveis entre si quand ligadas às amrtizações que, eventualmente, lhes estã subjacentes. EMPRÉSTIMOS EM MOEDA NÃO EURO A invés d verificad ns ans passads mais recentes, em 2008 recrreu-se a empréstims a curt praz denminads em medas nã eur, representads pr linhas de crédit (ECP) n valr de 3.041,0 milhões de eurs. Estas perações nã apresentam risc cambial, dad terem sid efectuadas cberturas de risc, simultaneamente. APLICAÇÕES DO PRODUTO DE EMPRÉSTIMOS POR OET N períd cmplementar da receita, respeitante à execuçã rçamental de 2007 e cm cntrapartida em empréstims emitids (dívida cntraída), crreram em 2008 pagaments pr OET, que ascenderam a ,9 milhões de eurs, n âmbit da aquisiçã de activs e assunçã de passivs, bem cm da regularizaçã de respnsabilidades decrrentes de situações d passad, às seguintes entidades, identificand-se, igualmente, an em que fi cntraída a dívida:

128 128 V l u m e I (Milhões de eurs) - PT Cmunicações, SA regularizaçã de respnsabilidades resultantes d descnt n preç da taxa de assinatura telefónica cncedida a refrmads e pensinistas de acrd cm previst n DL n.º 20-C/86, de 13 de Fevereir, cm as alterações intrduzidas pel DL n.º 18/2003, de 3 de Fevereir (dívida cntraída em 2006, líquida de uma regularizaçã de 5,3 milhares de eurs)... 21,7 - IFDR regularizaçã de respnsabilidades da ex-dgdr, decrrentes d encerrament d QCA II (dívida cntraída em 2007)... 8,1 - Várias instituições de crédit respnsabilidades decrrentes d cumpriment das brigações d Estad pela cncessã da bnificaçã de jurs (dívida cntraída entre 1995 e 2006)... 36,1 EMISSÕES E APLICAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS EM TESOURARIA E DÍVIDA INTERNA DO ESTADO As emissões de dívida (empréstims cntraíds a abrig da lei rçamental) sã quantificadas de frma individualizada ns Mapas XXIX (mviment da dívida pública) e XXVI (mviments e salds das cntas na tesuraria d Estad), que integram a CGE cm mapas brigatóris. D cnfrnt entre eles, cnstata-se uma diferença de ,01 eurs, assim apurada: Tesuraria d Estad (Mapa XXVI) (eurs) - Períd cmplementar da receita de ,49 - Empréstims em ,22 - Períd cmplementar da receita de , ,90 Dívida pública directa (Mapa XXIX) - Períd cmplementar da receita de ,49 - Empréstims em ,23 - Períd cmplementar da receita de , ,91 e que se justifica adicinand/abatend a Mapa XXIX as seguintes parcelas: (eurs) - Valr líquid das mais/mens valias registadas na emissã de dívida ( mapa XXIX é elabrad a valr nminal) ,40 - Dívida emitida e que nã gera fluxs financeirs: - Prmissórias em meda nacinal ,25 - OT 1977 Nacinalizações e Exprpriações , ,71 - Valr diferencial verificad ns CA, n que respeita à data de entrada ds fluxs financeirs na tesuraria em 2007/2008 e 2008/ , ,01 O mviment relativ a prdut de empréstims públics (empréstims em 2008 e períds cmplementares da receita de 2007 e 2008) cnstitui Mapa n.º 26-B d Tm I, Vlume II, da CGE. 65,9

129 Cn ta Ge r a l d Es ta d de N quadr seguinte e na óptica da tesuraria, quantificam-se para triéni de 2006/2008 s empréstims cntraíds a abrig das respectivas leis rçamentais, nas vertentes das emissões e das aplicações, quer em despesa rçamental, quer em OET, relevand-se, igualmente, s salds a transitar. QUADRO 92 EMISSÃO E APLICAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E SALDOS A TRANSITAR Designaçã (Milhões de eurs) Variações em 2008/2007 Valr % Afect a OET n iníci d an: Dívida em meda eur -259, , ,3-527,4-36,2 Dívida em meda nã eur 0,0 0,0 0,0 0,0 - Sma -259, , ,3-527,4-36,2 Emissões entradas na tesuraria n an: Em meda eur , , , ,0-1,3 Em meda nã eur 0,0 0, , ,0 - Sma , , , ,0 2,0 Aplicações n an: Pr via rçamental Em meda eur , , , ,8-2,4 Em meda nã eur 0,0 0, , ,0 - Sma , , ,8 852,2 0,9 Pr OET: Em meda eur 1.661,7 388,4 65,9-322,5-83,0 Em meda nã eur 0,0 0,0 0,0 0,0 - Sma 1.661,7 388,4 65,9-322,5-83,0 Afect a OET n final d an: Em meda eur , , ,4 772,9 39,0 Em meda nã eur 0,0 0,0 0,0 0,0 - Sma , , ,4 772,9 39,0 O DLEO para 2008 (DL n.º41/2008, de 10 de Març) estabeleceu, n n.º 6 d seu artig 90.º, um períd cmplementar, até 19 de Janeir de 2009, para a efectivaçã ds crédits riginads u autrizads até 31 de Dezembr de 2008, relevand para efeits da execuçã rçamental deste an. A utilizaçã desta dispsiçã, gera diferenças nas vertentes das emissões e ds salds, cnsante se cnsidere an civil u an ecnómic. É esta realidade que se apresenta n quadr seguinte para triéni de 2006/2008: QUADRO 93 EMISSÕES/APLICAÇÕES E SALDOS DE EMPRÉSTIMOS (Milhões de eurs) An Sald n iníci d an ecnómic Emissã a abrig da Lei Orçamental An Períd cmplementar Ttal Aplicaçã em despesa rçamental Aplicaçã pr OET Sald n an ecnómic Sald n an civil , , , , , ,7 271, , , , , , ,6 388,3 667, , , , , , ,8 65,9 389, ,4

130 130 V l u m e I ENCARGOS DA DÍVIDA PÚBLICA O esfrç d rçament d subsectr ds serviçs integrads n pagament ds encargs cm a dívida pública ascendeu em 2008 a ,3 milhões de eurs, assim distribuíds: (Milhões de eurs) - Jurs ,0 - Amrtizações ,6 - Outrs encargs crrentes da dívida... 29, ,3 O FRDP, inserid n subsectr ds SFA, em cntrapartida das receitas riundas das reprivatizações, cntribuiu cm 470,5 milhões de eurs para amrtizaçã da dívida pública. Os trâmites a que devem bedecer as reprivatizações encntram-se cnsagrads nas Leis n. s 71/88, de 24 de Mai (regime da alienaçã das participações d sectr prdutiv), e 11/90, de 5 de Abril (Lei Quadr das Privatizações), estabelecend artig 16.º desta última que as receitas d Estad prvenientes das reprivatizações serã exclusivamente utilizadas, separada u cnjuntamente, para: amrtizaçã da dívida pública; amrtizaçã da dívida d sectr empresarial d Estad; serviç da dívida resultante de nacinalizações; e nvas aplicações de capital n sectr prdutiv. Mais é estabelecid, que prdut destas receitas bem cm a sua aplicaçã têm que ter expressã na lei d rçament de cada an, estand as mesmas cnsignadas a FRDP, ns terms d DL n.º 453/88, de 13 de Març. N quadr seguinte, para triéni de , quantificam-se s valres despendids cm as amrtizações da dívida pública, evidenciand-se s cntributs ds rçaments ds subsectres ds serviçs integrads e ds SFA, este pr via ds pagaments/transferências feitas pel FRDP. QUADRO 93 AMORTIZAÇÕES FEITAS EM EXECUÇÃO DO OE ANOS Orçament ds Serviçs Integrads FRDP (Orçament ds SFA) (Milhões de eurs) Ttal , , , ,2 754, , ,6 470, ,1 Os encargs cm a dívida pública suprtads pel rçament d subsectr ds serviçs integrads, n períd de 2006/2008, cnstam d quadr seguinte:

131 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 94 ENCARGOS DA DÍVIDA PÚBLICA ANOS Jurs Amrtizações Outrs encargs (Milhões de eurs) Ttal , ,0 31, , , ,2 24, , , ,6 29, ,3 Estes valres justificam s seguintes cmentáris: nã bstante a variaçã em 2008/2007 cntinuar a diminuir mens 4,1 pnts percentuais d que a verificada em 2007/2006 s encargs cm jurs pags em 2008 registaram um acréscim de 161,0 milhões de eurs, cm cnsequência d cresciment d stck da dívida. Relativamente a stck da dívida, s jurs pags em 2008 representam cerca de 4,1 pr cent, mens 0,1 pr cent d que em 2007 e mais 0,1 pr cent d que em 2006; s valres despendids cm as amrtizações da dívida devem ser analisads na vertente d endividament líquid glbal direct, pr virtude das perações de financiament efectuadas cm suprte nas cndições gerais e utras específicas, inseridas em cada an na lei rçamental. Está subjacente, designadamente, a emissã/amrtizaçã de dívida flutuante para crrer à satisfaçã de necessidades pntuais de tesuraria e/u substituiçã de dívida; s pagaments denminads de Outrs encargs crrentes da dívida pública e que englbam s custs das diferenças de câmbi e utras despesas inerentes à emissã de dívida, cm sejam as cmissões devidas às instituições financeiras pela mntagem das perações, registaram em 2008 uma variaçã relativa de 5,5 pr cent, quand em 2007/2006 fi de mens 22,3 pr cent. Esta variaçã em 2008 ficu a dever-se essencialmente a acréscim das despesas inerentes à clcaçã de nvas OT. Cabend a IGCP a administraçã ds funds destinads a pagament ds encargs cm a dívida pública, passa-se a apresentar a cnciliaçã cm s valres que cnstam da sua cnta de gerência. As dtações rçamentais requisitadas para pagament de jurs, cm se referiu, ascenderam a 4.856,0 milhões de eurs, s quais tiveram a seguinte aplicaçã/distribuiçã: (Milhões de eurs) Sciedades financeiras Bancs e utras instituições financeiras - dívida cnslidada... 0,5 - dívida amrtizável em meda nacinal curt praz ,8 - dívida amrtizável em meda nacinal médi e lng praz derivads (a receber) ,3 utrs , ,8 AP AC Estad: - dívida amrtizável em meda nacinal curt praz ,1 - dívida amrtizável em meda nacinal médi e lng praz... 1,1 Famílias Outras - CA ,9 Rest d Mund Países terceirs e rganizações internacinais - derivads... 6,0 - utrs... 20,8 26, ,0

132 132 V l u m e I Os jurs, nas suas várias vertentes, sã apresentads em prmenr n Mapa n.º 26-C d Tm I, Vlume II, da CGE. Em 2008, IGCP recebeu de jurs cerca de 63,1 milhões de eurs, assim btids: 30,2 milhões na qualidade de subscritr de OT; e 32,9 milhões de aplicações de dispnibilidades; O smatóri ds jurs recebids (63,1 milhões de eurs) e ds funds requisitads a rçament d Estad (4.856,0 milhões), aplicads n pagament ds jurs, perfaz 4.919,1 milhões de eurs, que é precisamente valr da cnta de gerência. Para pagament de amrtizações, s valres requisitads cm cntrapartida n rçament d subsectr ds serviçs integrads ascenderam a ,6 milhões de eurs. Paralelamente, FRDP, inserid n subsectr ds SFA, cm cntrapartida nas receitas das reprivatizações, transferiu, para a mesma finalidade, cerca de 470,5 milhões de eurs, perfazend um ttal de 86,742,1 milhões de eurs, que é precisamente valr apresentad na cnta de gerência d IGCP, qual fi aplicad da seguinte frma: (Milhões de eurs) Títuls a curt praz Sciedades financeiras Bancs e utras instituições financeiras - dívida amrtizável em meda nacinal ,3 AP AC Estad - dívida amrtizável em meda nacinal ,4 Títuls a médi e lng praz Sciedades financeiras Bancs e utras instituições financeiras - dívida amrtizável em meda nacinal - derivads a receber ,9 - utrs , ,1 AP AC Estad: - dívida amrtizável em meda nacinal... 0,0 Famílias Outras - CA ,9 Rest d Mund Países terceirs e rganizações internacinais - dívida amrtizável em meda estrangeira - derivads ,1 - utrs , , ,1 Este valr, quand cmparad cm que cnsta n Mapa XXIX (mviment da dívida directa d Estad), apresenta uma diferença líquida para mens de 338,7 milhões de eurs, assim explicada: (Milhões de eurs) -Valr das perações de swap s - em meda nacinal ,9 - em meda estrangeira ,1 316,8 -Valr liquid das mais/mens valias btidas cm a amrtizaçã de OT... -1,5 -Valr das amrtizações de prmissórias, que nã envlvam a emissã de fluxs financeirs.. 23,4 338,7

133 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Os encargs cm as amrtizações da dívida pública a carg d IGCP cnstituem Mapa n.º 26-D d Tm I, Vlume II, da CGE. Os funds requisitads em execuçã d rçament ds serviçs integrads e aplicads em 2008 na satisfaçã ds Outrs encargs crrentes da dívida ascendem a 29,7 milhões de eurs, valr que é cincidente cm s apresentads pel IGCP na sua cnta de gerência. EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA N quadr seguinte representa-se a cmpsiçã e a evluçã da dívida pública directa d Estad n triéni , reprtada a 31 de Dezembr. QUADRO 95 DÍVIDA PÚBLICA DIRECTA Designaçã (Milhões de eurs) Variações em 2008/2007 Valr % Valr % Valr % Valr % Dívida denminada em eur ,2 99, ,7 99, ,2 99, ,5 4,4 BT 9.230,8 8, ,1 8, ,7 10, ,6 41,7 OT ,7 68, ,0 68, ,5 69, ,5 5,8 CA ,5 15, ,0 16, ,8 14,5-852,2-4,7 CEDIC 3.045,0 2, ,6 3, ,1 3,5 11,5 0,3 Outrs empréstims 4.004,1 3, ,4 3, ,4 0, ,0-68,8 Prmissórias 69,1 0,1 70,6 0,1 90,7 0,1 20,1 28,5 Dívida denminada em utras medas 354,3 0,3 265,4 0,2 922,5 0,8 657,1 247,6 Empréstims emitids sbre mercad financeir internacinal 350,8 0,3 265,1 0,2 922,2 0,8 657,1 247,9 Prmissórias 3,5 0,0 0,3 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 Ttal da dívida pública directa ,5 100, ,1 100, ,7 100, ,6 5,0 Estes valres justificam as seguintes bservações principais: n final d an de 2008, stck da dívida directa ascendeu as ,7 milhões de eurs, mais 1,1 pr cent d que a variaçã verificada em 2007/2006, que fi de 3,9 pr cent; parte significativa desta dívida, cerca de 69,3 pr cent, é titulada pr OT, instrument que, an após an, tem vind a aumentar seu pes n cnjunt da dívida. A invés, assiste-se em 2008, e cm algum significad, a uma quebra n sectr da dívida expressa em CA e a um acréscim da representada pr BT. a mair variaçã relativa mais que duplicu e, quebrand a tendência verificada ns ans passads mais recentes, verificu-se na dívida em meda nã eur, cm especial incidência na expressa em ECP. N âmbit da denminada em eurs, refere-se para 2008, à semelhança d acntecid em ans passads, dispst n artig 113.º da lei rçamental, a estabelecer que a expsiçã cambial em medas diferentes d eur nã pde ultrapassar, em cada mment, 10 pr cent d ttal da dívida pública directa d Estad;

134 134 V l u m e I GRÁFICO 11 - DÍVIDA PÚBLICA DIRECTA E JUROS (EM PERCENTAGEM DO PIB) 24 O gráfic anterir permite bservar, cm principal cnstataçã, aument d pes da dívida pública directa face a PIB, send tal evluçã mtivada pel aument d stck da dívida, pr cntrapnt cm decréscim que se verifica ns valres nminais d PIB. Quant a ráci que cnfrnta s jurs da dívida pública cm PIB, as variações crridas em cada uma das variáveis nã prvcaram nenhuma scilaçã imprtante n indicadr em questã. N quadr seguinte, apresenta-se para triéni de 2006/2008 a quantificaçã ds títuls da dívida pública na psse d Estad (subsectres ds serviçs integrads e SFA), reprtada a final d an, relevand-se igualmente as variações em 2008/2007. QUADRO 96 TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA NA POSSE DO ESTADO Entidade (Milhões de eurs) Variações em 2008/2007 Valr % FRDP 186,5 565,2 206,8-358,4-63,4 FRV 2,5 3,3 2,1-1,2-36,4 DGTF 0,6 0,6 0,5-0,1-16,7 Outras entidades 4.089, , ,5 494,0 7,7 TOTAL 4.278, , ,9 134,3 1,9 n fim d an de 2008, s títuls da dívida pública na psse d Estad cifraram-se ns 7.132,9 milhões de eurs, que representa um acréscim de 1,9 pr cent; ns ans de 2006 e 2007, s títuls na psse d Estad eram mairitariamente cnstituíds pr dívida de médi e lng praz, tendência que se inverteu em 2008; e a dívida na psse d Estad em 2007 e 2008 representa cerca de 6,2 e 6,0 pr cent d ttal da dívida pública directa, respectivamente, quand em 2006 nã ultrapassava s 3,9 pr cent. N quadr seguinte apresenta-se a cmpsiçã da dívida efectiva d Estad n triéni de 2006/2008, reprtada a final d an. 24 Dads d PIB frnecids pel INE (PDE 1.ª Ntificaçã de 2009).

135 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 97 DÍVIDA PÚBLICA EFECTIVA Natureza da dívida/meda Valres em 31 de Dezembr (Milhões de eurs) Variações em 2008/ Valr % Dívida directa , , , ,6 5,0 Meda eur , , , ,5 4,4 Meda nã eur 354,3 265,4 922,5 657,1 247,6 Títuls na psse e/u administraçã d Estad 4.278, , ,9 134,3 1,9 Dívida directa efectiva , , , ,3 5,2 Dívida acessória 9.779, , , ,5 60,6 Garantida 9.779, , , ,5 60,6 Meda eur 9.744, , , ,0 60,8 Meda nã eur 34,9 24,4 19,9-4,5-18,4 TOTAL DA DÍVIDA EFECTIVA , , , ,8 10,1 a dívida efectiva d Estad cifra-se n final d an de 2008, ns ,5 milhões de eurs, mais 8,3 pnts percentuais d que a variaçã em 2007/2006, que se ficu pels 1,8 pr cent; acréscim significativ em 2008 resulta da cnjugaçã, pr um lad, de um mair stck da dívida directa e, pr utr lad, d acréscim substancial a nível da dívida acessória, mais 55,1 pnts percentuais d que a variaçã crrida em 2007/2006, que se registu em 5,5 pr cent. Ainda n âmbit da dívida acessória, refere-se que as garantias d Estad cnsideradas para cálcul da dívida efectiva sã aquelas a que se faz referência na alínea a) d n.º 2 d artig 76.º da Lei n.º 91/2001, de 20 de Agst, republicada em anex à Lei n.º 48/2004, de 24 de Agst (LEO). A identificaçã das garantias cnstitui Mapa n.º 1 d Tm I d Vlume II da CGE. GARANTIAS DO ESTADO O Quadr 98 apresenta, pr subsectres beneficiáris, as garantias prestadas pel Estad n triéni de 2006/2008, reprtadas a 31 de Dezembr. Relativamente as seus valres, refere-se seguinte: as garantias prestadas pel Estad em 2008 ascenderam a ,7 milhões de eurs, que representa um aument de 60,6 pr cent, relativamente a 2007; cerca de 89,0 pr cent da variaçã crrida em 2008, respeita a garantias prestadas a entidades d sectr financeir. A esta situaçã está subjacente a publicaçã da Lei n.º 60-A/2008, de 20 de Outubr, que estabelece a pssibilidade de cncessã extrardinária de garantias pessais pel Estad, e a Prtaria n.º 1219-A/2008, de 23 de Outubr, que prmve a respectiva regulamentaçã; igualmente significativa, fi a variaçã crrida em 2008 cm crédit de ajuda, n âmbit da cperaçã para desenvlviment, em que as garantias prestadas mais que duplicaram.

136 136 V l u m e I QUADRO 98 RESPONSABILIDADES DO ESTADO POR GARANTIAS PRESTADAS Sectres/Beneficiáris (Milhões de eurs) Variações em 2008/2007 Valr % GARANTIAS DO ESTADO CONCEDIDAS ATRAVÉS DA DGTF 9.756, , , ,0 60,7 Meda EURO 9.721, , , ,5 60,9 1. Empresas Públicas nã Financeiras 9.453, , ,6 192,5 2, Gestã de infraestruturas 3.748, , ,1 81,5 2, Infraestruturas aéreas 232,0 207,8 157,2-50,6-24, Infraestruturas ferrviárias 2.656, , ,6 150,9 5, Infraestruturas prtuárias/navais 59,5 56,5 36,4-20,1-35, Infraestruturas rdviárias 315,0 265,2 222,1-43,1-16, Outras infraestruturas 485,5 533,4 577,8 44,4 8, Habitaçã e requalificaçã 197,4 148,0 198,0 50,0 33, Ambiente 181,5 189,6 179,1-10,5-5, Serviçs de autridade pública 636,8 631,4 726,6 95,2 15, Transprtes 4.690, , ,8-23,7-0,5 2. Entidades Financeiras 2,0 1, , , , Públicas 2,0 1, , , , Privadas , ,0-3. Outras 49,6 46,0 42,9-3,1-6,7 4. AP Lcal e Reginal 115,5 1,3 0,9-0,4-30,8 5. Cperaçã para Desenvlviment 100,0 400,0 900,0 500,0 125,0 Outras medas 35,0 24,4 19,9-4,5-18,4 1. Empresas Públicas nã Financeiras 35,0 24,4 19,9-4,5-18, Gestã de infraestruturas 18,3 13,2 4,4-8,8-66, Infraestruturas rdviárias 8,3 5,1 4,4-0,7-13, Outras infraestruturas 10,0 8,1 - -8, Habitaçã e requalificaçã - - 7,6 7, Transprtes 16,7 11,2 7,9-3,3-29,5 GARANTIAS DO ESTADO CONCEDIDAS ATRAVÉS DE OUTRAS ENTIDADES 23,0 23,0 24,5 1,5 6,5 Meda EURO 23,0 23,0 24,5 1,5 6,5 1. BEI 9,6 9,6 11,1 1,5 15,6 2. IAPMEI 0,0 0,0 0,0 0,0-3. ex-ipe 13,4 13,4 13,4 0,0 0,0 TOTAL 9.779, , , ,5 60,6 ACRÉSCIMO DE ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO GLOBAL DIRECTO Cm fi mencinad na intrduçã a presente item da dívida pública, a lei d OE para 2008 (artig 105.º) autrizu Gvern a aumentar endividament líquid glbal direct até a mntante máxim de 6.437,2 milhões de eurs para fazer face às necessidades de financiament decrrentes da execuçã rçamental deste an (subsectr ds serviçs integrads e ds SFA). Finda a execuçã rçamental, endividament líquid glbal direct, ascendeu a 5.225,3 milhões de eurs, assim apurad:

137 Cn ta Ge r a l d Es ta d de (Milhões de eurs) 1 - Variaçã d sald da dívida directa d Estad em ,6 2 - Acréscims ,6 - amrtizações efectuadas cm receitas prvenientes das reprivatizações via FRDP 470,5 - mais-valias btidas na emissã de dívida ,7 - emissões efectuadas n períd cmplementar da receita de ,7 - flutuações cambiais favráveis ,3 - endividament líquid ds SFA... 36,4 3 Deduções ,9 - mens-valias btidas na emissã de dívida ,5 - flutuações cambiais desfavráveis... 0,7 - emissões efectuadas n períd cmplementar da receita de ,7 4 - Acréscim de endividament líquid glbal direct (1+2-3) ,3 Algumas cnsiderações as ajustaments feits: adicinar as amrtizações feitas cm receitas das reprivatizações, cnsignadas a FRDP, as quais, ns terms d n.º 2 d artig 112.º da lei rçamental, nã cntam para limite estabelecid para endividament líquid glbal direct; adicinar e/u abater as mais-valias geradas na emissã de dívida pública pel fact de as mesmas nã cnstarem d sald da dívida directa, a qual reflecte stck a valr nminal; adicinar u abater as flutuações cambiais, uma vez que estas resultam de facts estranhs à execuçã rçamental; adicinar as emissões de dívida entradas na tesuraria n an seguinte, a abrig d períd cmplementar, e abater as entradas a abrig d períd cmplementar da receita d an anterir; adicinar u subtrair endividament líquid glbal ds SFA, já que limite para endividament estabelecid também englba este subsectr. TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS ENTRE PORTUGAL E A UNIÃO EUROPEIA As transferências financeiras entre Prtugal e a UE resultam pr um lad, da cntribuiçã de Prtugal para rçament geral da UE, que se traduz num pagament cm regularidade mensal ds váris recurss própris e, pr utr lad, n recebiment de cmparticipações da UE n c-financiament u financiament da aplicaçã ds funds estruturais e agríclas. A cntribuiçã nacinal para Orçament da UE inclui s seguintes recurss: s RPC, n essencial cnstituíds pr direits aduaneirs e direits sbre as trcas cmerciais de prduts agríclas cm países nã membrs. Sã receitas cnsignadas a rçament cmunitári e sã tratadas, cm algum desenvlviment, n item deste relatóri que analisa as receitas nã fiscais; recurs própri IVA, que é calculad pela aplicaçã de uma taxa unifrme à base estatística teórica e harmnizada d IVA, base esta que está limitada a 50 pr cent d RNB; recurs própri RNB, que resulta da aplicaçã de uma taxa, a fixar n âmbit d prcess rçamental, a RNB de cada Estad-membr, pr frma a suprtar integralmente a parte d rçament cmunitári nã financiada pr recurss própris e/u utras receitas; e ainda:

138 138 V l u m e I a cntribuiçã para a crrecçã ds desequilíbris rçamentais d Rein Unid cuj encarg financeir é assumid pels utrs Estads-membrs de acrd cm a chave RNB, send a participaçã financeira da Áustria, Alemanha, Suécia e Países Baixs limitada a 25 pr cent d mntante nrmal. Deve ainda referir-se que anualmente a Cmissã Eurpeia prcede a ajustaments ds mntantes ds recurss própris IVA e RNB transferids ns ans anterires, a partir ds valres revists pels Estads-membrs para a matéria clectável harmnizada d IVA e para RNB, ds quais pdem resultar devluções u pagaments adicinais. N que se refere às transferências da UE para Prtugal, deve referir-se que 2008 fi segund an de aplicaçã d quadr financeir e que, de acrd cm s princípis rientadres da nva prgramaçã financeira cmunitária, fram criads neste âmbit, dis Funds agríclas eurpeus: FEAGA, destinad a financiar regime de pagament únic e utras medidas de mercad e que vei, neste âmbit, substituir essencial d FEOGA-Garantia; e FEADER que englba a parte restante d FEOGA-Garantia, bem cm FEOGA-Orientaçã, n que se refere a desenvlviment rural (Regulament (CE) n.º 1.290/2005). N quadr seguinte, apresentam-se s valres da previsã e da execuçã ds fluxs financeirs entre Prtugal e a UE. QUADRO 99 PREVISÃO/EXECUÇÃO DOS FLUXOS FINANCEIROS ENTRE PORTUGAL E A UE, EM 2008 (Milhões de eurs) Variaçã Valr % Designaçã Previsã (a) Execuçã 1. Transferências de Prtugal para a UE: 1.562, ,8-80,7-5,2 Direits aduaneirs e agríclas (b) 128,6 134,0 5,4 4,2 Recurss própris IVA 264,8 251,5-13,3-5,0 Recurss própris cm base n RNB 1.045, ,4-17,1-1,6 Cmpensaçã a Rein Unid 123,6 140,2 16,6 13,4 Outras - 3,7 3,7 - Restituições e reemblss/diverss - -75,8-75,8-2. Transferências da UE para Prtugal: 5.231, , ,7-23,6 FEOGA (Fund Eurpeu de Orientaçã e Garantia Agrícla) - Garantia/ FEAGA (Fund Eurpeu Agrícla de Garantia) 800,2 721,5-78,7-9,8 FEDER (Fund Eurpeu de Desenvlviment Reginal) 2.176, ,1-358,9-16,5 FSE (Fund Scial Eurpeu) 847,3 323,6-523,7-61,8 FEOGA - Orientaçã 253,5 345,8 92,3 36,4 FEADER (Fund Eurpeu Agrícla de Desenvlviment Rural) 415,4 398,7-16,7-4,0 IFOP (Instrument Financeir de Orientaçã da Pesca)/ FEP (Fund Eurpeu das Pescas) 31,9 17,0-14,9-46,7 Fund de cesã 706,0 286,1-419,9-59,5 Diverss (c) 1,2 87,1 85,9-3. Sald glbal (2-1) 3.669, , ,0-31,5 (a) Valres d Relatóri OE/2008. (b) Inclui a Qutizaçã sbre Açucar e Isglucse. (c) Diverss + AN PROALV (ex: Prgrama Sócrates e Lenard da Vinci) + LEADER. N que se refere às transferências de Prtugal para a UE, a diferença entre a previsã, efectuada n âmbit da elabraçã d OE para 2008, e a execuçã durante an (80,7 milhões de eurs) é, n

139 Cn ta Ge r a l d Es ta d de essencial, explicada pela restituiçã a Prtugal, em Janeir de 2008, de 75,8 milhões de eurs relativs a um rçament rectificativ de 2007 adptad pela UE já n final desse an. As diferenças ns recurss IVA e RNB justificam-se pela rçamentaçã d excedente d exercíci de 2007 e pela habitual revisã, efectuada n decurs d exercíci, das bases ds recurss IVA e RNB. Relativamente às transferências da UE para Prtugal, a diferença entre a previsã e a execuçã está assciada à incerteza na implementaçã ds prgramas ns primeirs ans de um quadr financeir e em particular a fact de s pagaments intermédis relativs as prgramas incluíds n QREN estarem dependentes da aprvaçã, pela Cmissã Eurpeia, ds Sistemas de Gestã e Cntrl assciads as prgramas peracinais. QUADRO 100 FLUXOS FINANCEIROS ENTRE PORTUGAL E A UE, NO TRIÉNIO 2006/2008 Designaçã (Milhões de eurs) Variaçã em Valr % 1. Transferências de Prtugal para a UE: 1.628, , ,8 43,8 3,0 Direits aduaneirs e agríclas (a) 117,8 137,1 134,0-3,1-2,3 Recurss própris IVA 315,3 269,4 251,5-17,9-6,7 Recurss própris cm base n RNB (b) 1.147, , ,4 12,5 1,2 Cmpensaçã a Rein Unid 128,9 115,1 140,2 25,1 21,8 Outras 0,8-3,7 3,7 - Restituições e reemblss/diverss -81,4-99,5-75,8 23,7-23,8 2. Transferências da UE para Prtugal: 3.489, , ,8 236,6 6,3 FEOGA (Fund Eurpeu de Orientaçã e Garantia Agrícla) - Garantia/ FEAGA (Fund Eurpeu Agrícla de Garantia) 946,4 717,2 721,5 4,3 0,6 FEDER (Fund Eurpeu de Desenvlviment Reginal) 1265, , ,1 556,5 44,1 FSE (Fund Scial Eurpeu) 753,1 534,7 323,6-211,1-39,5 FEOGA - Orientaçã 215,5 433,3 345,8-87,5-20,2 FEADER (Fund Eurpeu Agrícla de Desenvlviment Rural) - 221,3 398,7 177,4 80,2 IFOP (Instrument Financeir de Orientaçã da Pesca)/ FEP (Fund Eurpeu das Pescas) 42,9 20,3 17,0-3,3-16,2 Fund de cesã 203,5 490,3 286,1-204,2-41,6 Diverss 62 82,5 87,1 4,6 5,6 3. Sald glbal (2-1) 1.860, , ,0 192,8 8,3 (a) Inclui a Qutizaçã sbre Açucar e Isglucse. (b) Inclui reservas, para an de O aument das transferências da UE para Prtugal entre 2007 e 2008 deve-se n essencial a um aument das transferências a títul d FEDER QCAIII e d FEADER, que cmpensu a reduçã d FSE e d Fund de Cesã. N entant apesar de valr das transferências da UE para Prtugal ter sid inferir a previst, sald glbal regista um aument de 8,3 pr cent. Deve ainda referir-se que em 2008, na rubrica diverss estã incluíds, entre utrs, s mntantes recebids: (1) pela Agência Nacinal PROALV Prgrama de Aprendizagem a Lnga da Vida a títul, pr exempl, ds prgramas Sócrates e Lenard da Vinci, n mntante de 21,1 milhões de eurs; (2) pel IFAP para as Pescas e utras linhas cmunitárias n mntante de 27,5 milhões de

140 140 V l u m e I eurs; (3) pr diversas direcções-gerais d MADRP n mntante de 18,2 milhões de eurs; (4) pel IEFP n mntante de 2,6 milhões de eurs. SITUAÇÃO PATRIMONIAL Balanç da Tesuraria N quadr seguinte, apresenta-se balanç de tesuraria d Estad, em 31 de Dezembr de 2008, elabrad na óptica d subsectr ds serviçs integrads, relevand-se, igualmente, as variações, em valres absluts, cmparativamente à mesma data d an de Uma vez que, as entradas (Passiv) e as saídas (Activ) na tesuraria d Estad, em execuçã d rçament d subsectr ds serviçs integrads apresentam mesm valr, sald em dinheir n final de cada an, calculad pela diferença entre as entradas e as saídas, é pertença de terceirs, excluind algumas situações pntuais específicas e/u indevidas. QUADRO 101 BALANÇO DA TESOURARIA DO ESTADO EM 31/12/2008 (Milhares de eurs) ACTIVO PASSIVO Salds Salds Cntas Em 31 de Dezembr de 2008 Variaçã em relaçã a 31 de Dezembr de 2007 Cntas Em 31 de Dezembr de 2008 Variaçã em relaçã a 31 de Dezembr de Sald nas cntas d Tesur: 3. Funds resultantes de perações efectuadas - Banc de Prtugal 0,0 pel Tesur, nã susceptíveis de aplicaçã - Caixas, utrs bancs e cheques a rçamental: cbrar ,0 - Institut de Gestã Financeira e de Infra- - Outrs valres: -Estruturas da Justiça, IP ,3 Aplicações financeiras em instituições - Administraçã Central d Sistema de Saúde, IP ,7 de crédit n país ,3 - Cmissã das Cmunidades Eurpeias - Depósits efectuads pels SFA's em Recurss própris ,9 instituições de crédit 6.965,5 - Receitas para as Câmaras Municipais ,6 Outras aplicações 0, , , ,0 - Transferências da Uniã Eurpeia ,2 - Institut de Empreg e Frmaçã Prfissinal ,0 2. Funds resultantes de perações - Administraçã Reginal de Saúde de Lisba e rçamentais e/u susceptivéis de Vale d Tej ,8 entrar na Cnta Geral d Estad: - IAPMEI-Institut de Api às Pequenas e - Antecipações de funds ,1 Médias Empresas e a Investiment ,5 - Execuçã rçamental de Outrs salds , , ,0 Períd cmplementar ,2 - Outrs salds , , ,6 4. Funds resultantes de perações rçamentais e/u susceptíveis de entrar, ttal u parcialmente, na Cnta Geral d Estad: - Direcçã-Geral d Tesur e das Finanças /DSGR ,7 - Direcçã-Geral ds Impsts (DGCI) ,7 - Direcçã ds Serviçs de Finanças d Exércit ,2 - Institut de Gestã da Tesuraria e d Crédit Públic (IGCP) - Encargs da dívida pública ,3 - Outrs salds , , ,0 5. Prdut de empréstims - Períd cmplementar da receita de , , , , , ,6 Relativamente as valres apresentads, refere-se seguinte: Sald nas cntas d Tesur O sald da tesuraria d Estad, n final d an de 2008, numa óptica de caixa, cifra-se ns ,8 milhares de eurs, mais ,0 milhares de eurs, em valres absluts, d que existente na mesma data d an de 2007 e a que crrespnde uma variaçã de 15,6 pr cent.

141 Cn ta Ge r a l d Es ta d de De salientar, igualmente, que mais de metade d sald está representad pr aplicações financeiras em instituições de crédit n país, cm especial incidência em depósits a praz. Funds resultantes de perações rçamentais e/u susceptíveis de entrar, ttal u parcialmente, na CGE Os salds activs das cntas aqui agrupadas (está excluíd, que quantifica a parte das necessidades brutas de financiament da execuçã rçamental de 2008 satisfeita cm prdut de empréstims entrads na tesuraria a abrig d períd cmplementar da receita deste an, qual, para mair visibilidade, é tratad cm sinal negativ, n passiv d mapa) cifram-se ns ,6 milhares de eurs, send de referir seguinte: - s valres pr regularizar n respeitante as adiantaments de funds ( ,1 milhares de eurs), registaram um acréscim de ,0 milhares de eurs em 2008, e em valres absluts, que crrespnde a uma variaçã de 4,5 pr cent; - sald activ da cnta Execuçã Orçamental de Períd cmplementar, quantifica a receita rçamental efectiva entrada na tesuraria d Estad em Janeir e reprtada a an de 2008, a abrig d períd cmplementar da receita; e: - s salds activs que cmpõem a residual de Outrs, cm um valr superir a de 2007, em cerca de 506,9 milhares de eurs, estã assciads na sua quase ttalidade a cmpensações, cuja regularizaçã crre lg n princípi d an de Funds resultantes de perações efectuadas pel Tesur e nã susceptíveis de aplicaçã rçamental Os salds passivs das cntas de OET cnsideradas neste item, ascenderam em 2008 a ,4 milhares de eurs, mais ,0 milhares de eurs d que em 2007, que crrespnde a uma variaçã de 2,2 pr cent. Cmparativamente a 2007, regista-se cm mais significativ, tend presente s mntantes envlvids: - acréscim da cnta d Institut de Gestã Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça, IP, em cerca de ,2 milhares de eurs; - acréscim da cnta de Cmissã das Cmunidades Eurpeias - Recurss própris, em aprximadamente ,0 milhares de eurs; - acréscim da cnta de IAPMEI, em cerca de ,1 milhares de eurs; - a cnta FRDP cm um sald de ,0 milhares de eurs, n final d an de 2007, apresenta um sald de 1.253,1 milhares de eurs a final de 2008.

142 142 V l u m e I Finalmente, ainda n âmbit das cntas aqui agrupadas, salienta-se que a residual de Outrs salds é cnstituída, fundamentalmente, pels salds das cntas de hmebanking tituladas pels SFA, em cumpriment d princípi da unidade de tesuraria. Funds resultantes de perações rçamentais susceptíveis de entrar ttal u parcialmente na CGE Os salds passivs das cntas aqui cnsideradas ascenderam, n final de 2008, a ,2 milhares de eurs, mais ,0 milhares de eurs, que em 2007, mais 7,1 pr cent. Relativamente a 2007, e de mais relevante, tend presente s valres ds salds envlvids, refere-se seguinte: - a cnta DGTF/DSGR registu em 2008 um decréscim de ,7 milhares de eurs. Salienta-se que n sald deste an, estã incluíds ,4 milhares de eurs de perações de amedaçã e ,2 milhares de eurs de salds d capítul 60 d OE/2008, mais ,4 milhares de eurs d que sald hmólg d OE/2007; - a cnta DGCI, cm um valr superir a de 2007 em cerca de ,5 milhares de eurs, é cnstituída fundamentalmente pr valres cbrads pela administraçã fiscal e ainda nã entregues as destinatáris; e: - a residual de Outrs salds englba fundamentalmente s salds das cntas de hmebanking nã descaracterizadas, prvisinadas, regra geral, pr receitas cnsignadas, e descaracterizadas tituladas pr serviçs d subsectr ds integrads e utras cntas especificas de regularizaçã. Prdut de empréstims Períd cmplementar da receita de 2008 O sald negativ ( ,2 milhares de eurs) apresentad pr esta cnta n final d an de 2008, respeita a um mviment de antecipaçã, realizad a abrig d períd cmplementar da receita daquele an e cuja regularizaçã crreu em Janeir de 2009, pr cntrapartida da entrada d prdut de empréstims na tesuraria d Estad. Subsectr Serviçs e Funds Autónms INTRODUÇÃO A cmpsiçã d univers d subsectr ds SFA fi bject de alterações face a an transact, send de destacar as que decrreram, ainda, da implementaçã d PRACE:

143 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 102 ALTERAÇÕES NO UNIVERSO DOS SFA - PRACE MIN. MJ MAOTDR SFA SI SFA SI EXTERNALIZAÇÃO Serviçs Sciais d Ministéri da Justiça ANTES DO PRACE Fund Remanescente da Recnstruçã d Chiad - MFAP Serviçs Sciais da Administraçã Pública APÓS O PRACE Secretaria-Geral d Ministéri da Justiça Labratóri Nacinal de Energia e Gelgia, IP Labratóri Nacinal de Energia e Gelgia, IP Institut Prtuguês da Qualidade - - MEI MADRP Institut Nacinal de Engenharia, Tecnlgia e Invaçã Institut Nacinal de Prpriedade Industrial Labratri Nacinal de Investigaçã Veterinária Institut Nacinal de Investigaçã Agrária e das Pescas MADRP Institut Nacinal de Recurss Bilgics, IP MS Institut Nacinal de Saúde Dr. Ricard Jrge, IP MCTES Institut de Meterlgia, IP MJ Institut Nacinal da Prpriedade Industrial Institut Nacinal de Recurss Bilógics, IP MOPTC Escla Naútica Infante D. Henrique - - MCTES Escla Naútica Infante D. Henrique IEFP- Institut de Empreg e Frmaçã Prfissinal, IP Institut para a Qualidade na Frmaçã - ME Agência Nacinal para a Qualificaçã, IP - - MTSS - - Direcçã-Geral d Empreg e das Relações de Trabalh - Institut para a Segurança, Higiene e Saúde n Trabalh, IP - - Autridade para as Cndições de Trabalh - INATEL - Institut Nacinal de Aprveitament de Temp Livres ds Trabalhadres, IP Fundaçã INATEL MS Institut de Genética Médica Dr. Jacint Magalhães - Institut Nacinal de Saúde Dr. Ricard Jrge, I. P. - - Saliente-se, igualmente, as seguintes alterações n âmbit da cntinuidade a prcess de empresarializaçã ds Hspitais SPA: QUADRO 103 ALTERAÇÕES NO UNIVERSO DOS SFA EMPRESARIALIZAÇÃO DOS HOSPITAIS 2008 SFA - MINISTÉRIO SAÚDE EPE Hspital Susa Martins - Guarda Hspital de Nssa Senhra da Assunçã - Seia Hspital Far Unidade Lcal de Saúde da Guarda, E.P.E. Hspital Far, E.P.E Hspitais da Universidade de Cimbra Hspitais da Universidade de Cimbra, E.P.E. Centr Hspitalar Póva de Varzim/Vila d Cnde Centr Hspitalar Póva de Varzim/Vila d Cnde E.P.E. Pr fim, de referir as entradas n univers d Cnselh Superir de Magistratura (ex-serviç integrad) e d Gabinete d Secretári-Geral d SIRP e Estruturas Cmuns a SIED e a SIS, as alterações verificadas na sequência da rerganizaçã ds serviçs de psiquiatria e saúde mental e ds estabeleciments d ensin superir e a criaçã d FOR-MAR Centr de Frmaçã Prfissinal das Pescas

144 144 V l u m e I e d Mar que absrveu as atribuições d FORPESCAS e da Escla de Pesca e da Marinha d Cmérci (que se integrava na Direcçã-Geral das Pescas e Aquicultura): QUADRO 104 OUTRAS SITUAÇÕES 2008 MIN EGE - Cnselh Superir de Magistratura PCM - MTSS MS MCTES FORPESCAS - Centr de Frmaçã Prfissinal para Sectr das Pescas Hspital Psiquiatric de Sbral Cid Hspital Psiquiatric de Lrvã Centr Psiquiatric de Recuperaçã de Arnes Hspital de Júli de Mats Hspital de Miguel Bmbarda Escla Superir de Tecnlgia d Mar - Peniche Escla Superir de Tecnlgia e Gestã de Leiria Escla Superir de Saúde de Leiria Escla Superir de Educaçã de Leiria Escla Superir de Enfermagem de Francisc Gentil Escla Superir de Enfermagem de Artur Ravara Escla Superir de Enfermagem Caluste Gulbenkian - Lisba Escla Superir de Enfermagem de Maria Fernanda Resende Escla Superir de Educaçã de Castel Branc Escla Superir Agrária de Castel Branc Escla Superir de Tecnlgia de Castel Branc Escla Superir de Saúde Dr. Lpes Dias Escla Superir de Saúde de Bragança Escla Superir de Tecnlgia e Gestã da Guarda UL - Institut Bacterilógic de Câmara Pestana Gabinete d Secretári-Geral d SIRP e Estruturas Cmuns a SIED e a SIS FOR-MAR - Centr de Frmaçã Prfissinal das Pescas e d Mar Centr Hspitalar Psiquiátric de Cimbra Centr Hspitalar Psiquiátric de Lisba Institut Plitécnic de Leiria Escla Superir de Enfermagem de Lisba Institut Plitécnic de Castel Branc Institut Plitécnic Bragança Institut Plitécnic Guarda Universidade de Lisba Refira-se que a análise cmparativa que a seguir se desenvlve nã integra s valres de execuçã rçamental da AR e da UP - Escla de Gestã, pr falta de regist n sistema infrmátic, e que fi utilizada a execuçã d 4.º trimestre de 2008 d IGFIJ e da ARS d Centr, IP, em virtude de estes rganisms terem slicitad a TC a prrrgaçã d praz de envi da sua cnta de gerência. EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA O quadr seguinte evidencia a evluçã da situaçã financeira d subsectr ds SFA para períd entre 2006 e 2008:

145 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 105 EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA DOS SFA (Milhões de eurs) Execuçã rçamental Variaçã (%) / /2007 RECEITA CORRENTE , , ,7 4,9 1,0 Impsts directs e cntribuições para a Segurança Scial, CGA e ADSE 5.638, , ,0 8,9 0,7 Impsts indirects 310,5 287,4 312,3-7,4 8,7 Taxas, multas e utras penalidades 1.368, , ,6 19,3-4,2 Rendiments da prpriedade 167,6 239,4 267,6 42,8 11,7 Transferências crrentes , , ,7 1,5 2,4 Administrações públicas , , ,2-1,6 2,0 Uniã Eurpeia 946, , ,6 31,2 6,0 Outras transferências 284,3 367,9 374,9 29,4 1,9 Outras receitas crrentes 1.112, , ,5 2,7-8,9 DESPESA CORRENTE , , ,5 7,0 1,7 Pessal 4.046, , ,0-5,5-7,0 Aquisiçã de bens e serviçs crrentes 6.598, , ,9 14,5 0,4 Encargs crrentes da dívida 17,7 19,2 18,6 8,8-3,3 Transferências crrentes 8.122, , ,9-100,0 8,7 Administrações públicas 662,1 858,5 908,7 29,7 5,9 Uniã Eurpeia 12,3 8,2 14,8-33,1 79,9 Outras transferências 7.448, , ,4 6,7 8,9 Subsídis 1.420, , ,0-0,8-16,5 Outras despesas crrentes 80,5 76,6 156,1-4,8 103,8 RECEITA DE CAPITAL 1.598, , ,8-9,3 27,3 Transferências de capital 1.457, , ,0-6,5 20,3 Administrações públicas 547,3 645,2 665,1 17,9 3,1 Uniã Eurpeia 847,2 683,7 937,5-19,3 37,1 Outras transferências 63,2 33,5 36,4-47,1 8,8 Outras receitas de capital 140,3 87,4 206,8-37,7 136,8 DESPESA DE CAPITAL 1.473, , ,2 8,7 11,2 Aquisiçã de bens de capital 532,0 528,1 502,3-0,7-4,9 Transferências de capital 914,7 980, ,2-100,0 22,4 Administrações públicas 193,1 247,6 226,0 28,3-8,7 Outras transferências 721,6 732,5 973,2 1,5 32,9 Outras despesas de capital 26,3 93,2 79,7 253,8-14,5 TOTAL DA RECEITA , , ,5 3,9 2,6 TOTAL DA DESPESA , , ,6 7,1 2,4 SALDO CORRENTE 824,0 450,5 302,2 SALDO DE CAPITAL 124,9-151,7 64,6 SALDO GLOBAL 948,9 298,9 366,9 SALDO PRIMÁRIO 966,6 318,1 385,5 Pr memória: ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO -13,8-8,9 36,4 ACTIVOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 109,8-24,7 127,9 Nta: Os valres de receita encntram-se líquids de reemblss pags. O sald glbal deste subsectr em 2008 apurad na óptica da cntabilidade pública e excluind FRDP - ascendeu a 366,9 milhões de eurs, registand uma melhria de 68 milhões de eurs face a períd hmólg de O sald glbal evidenciad em 2008 cmparativamente a bservad n an precedente é mairitariamente justificad pels seguintes rganisms:

146 146 V l u m e I QUADRO 106 SALDO GLOBAL DO SUBSECTOR DOS SFA Organism Sald Glbal An (Milhões de eurs) Variaçã Ttal 298,9 366,9 68,0 ds quais: CGA -137,8-405,6-267,8 FET 191,6 195,1 3,5 IFAP 161,8 150,3-11,5 IAPMEI 80,4 85,4 5,0 IGFIJ -181,1 83,5 264,6 ITP 22,7 66,3 43,7 FAT 40,6 46,9 6,3 IEFP -10,1 32,3 42,4 INFARMED 28,2 29,8 1,6 CGA agravament d sald glbal resultu d increment ds encargs cm pensões e utrs abns da respnsabilidade da CGA, em virtude d aument das pensões 25 e d cresciment d númer de nvs apsentads, tend aquela entidade recrrid a sald transitad de 2007 (173,3 milhões de eurs) e à carteira de títuls afecta a fund de reserva. FET O acréscim verificad decrreu fundamentalmente d aument de rendiments de activs financeirs respeitantes a CEDIC e da cnsignaçã de uma parte da receita própria cbrada pela DGCI, em cnfrmidade cm a legislaçã aplicável 26. IFAP A deteriraçã d sald decrreu essencialmente d aument da despesa relativa a pagaments cm indemnizações cmpensatórias e medidas agr-ambientais, n âmbit d Prgrama de Desenvlviment Rural ( ) PRODER cujas acções fram intensificadas em IAPMEI O acréscim deveu-se a aument das transferências recebidas da UE cm vista à cnclusã de prjects de investiment d QCAIII, n âmbit d PRIME e a financiament ds Prgramas Operacinais de Factres de Cmpetitividade e Reginais, enquadrads n âmbit d QREN. IGFIJ A significativa melhria d sald glbal resultu, pr um lad, d acréscim verificad na receita em resultad da cntabilizaçã das verbas prvenientes das custas judiciais cm receita própria (160 milhões de eurs), decrrente da entrada em vigr d nv Regulament das Custas Prcessuais 27, que extinguiu a figura de depósits autónms ; pr utr lad, de salientar a venda de patrimóni d Estad afect a MJ, cm impact na receita de capital; de referir, ainda, embra em menr grau, decréscim crrid nas despesas cm pessal, pr em 25 Prtaria n.º 30-A/2008, de 10 de Janeir Prcede à actualizaçã, cm efeits reprtads a 1 de Janeir de 2008, das pensões de apsentaçã e sbrevivência a carg da CGA. 26 Artig.51.º d DL n.º 557/99, de 17 de Dezembr, cm a alteraçã intrduzida pel DL n.º 299/2001, de 22 de Nvembr. 27 DL n.º 34/2008, de 26 de Fevereir.

147 Cn ta Ge r a l d Es ta d de IGFIJ ter prcedid à regularizaçã da dívida relativa a prestações sciais para cm a CGA. ITP O aument d sald teve rigem n mair nível de receita cbrada de impst d jg pel fact de, em 2007, ter sid deduzida a cntrapartida anual devida pelas empresas cncessinárias da zna de jg d Estril e de Lisba, pelas melhrias efectuadas ns casins; de salientar, pr utr lad, fact de ITP ter passad a assumir em 2008 a funçã de intermediári na transferência de verbas d OE para as Entidades Reginais de Turism; pr últim, de referir acréscim de transferências prvenientes d IFDR, n âmbit d Prgrama Operacinal Factres de Cmpetitividade d QREN, aplicadas na cncessã de apis reemblsáveis a entidades privadas. FAT O acréscim d sald deveu-se essencialmente a aument de receita cbrada pelas empresas de segurs as tmadres de segurs na mdalidade de acidentes de trabalh cuja percentagem de receita afecta, ns terms da lei rgânica, incide sbre a massa salarial ds trabalhadres, cncrrend para esse aument a actualizaçã salarial. IEFP A melhria d sald glbal resultu sbretud d decréscim crrid na despesa, derivad d prcess de transiçã entre Quadrs Cmunitáris e da alteraçã de prcediments respeitantes a pagament de prjects c-financiads, tend também cntribuíd a utilizaçã de receita efectiva na subscriçã de unidades de participaçã n capital d Fund de Api a Financiament e à Invaçã - FINOVA 28. ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS O quadr seguinte evidencia as alterações rçamentais que afectaram rçament ds SFA, cnsiderand para efeit, s refrçs líquids pr Ministéri. QUADRO 107 ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS MINISTÉRIO RECEITA E DESPESA Ministéris Dtaçã Inicial Receita Refrçs Líquids (Refrçs - Anulações) Orçament Final Orçament Inicial Despesa Refrçs liquids (Refrçs - Anulações) (Milhões de eurs) Orçament Final (1) (2) (3)=(1)+(2) (4) (5) (6)=(4)+(5) Encargs Gerais d Estad 151,5 5,4 156,8 135,7 5,8 141,5 Presidência d Cnselh de Ministrs 164,3 22,7 186,9 164,3 22,7 186,9 Negócis Estrangeirs 17,9 20,6 38,5 17,9 0,0 17,9 Finanças e Administraçã Pública 8.583,1 464, , ,5 297, ,0 Defesa Nacinal 165,2 20,1 185,3 165,1 18,4 183,5 Administraçã Interna 152,5 42,9 195,4 130,6 32,4 163,0 Justiça 816,8 255, ,2 754,0 195,1 949,1 Ambiente, Ordenament d Territóri e d Desenvlviment Reginal 488,8 94,6 583,4 476,5 90,6 567,1 Ecnmia e da Invaçã 1.185, , ,3 672,3 719, ,4 Agricultura, d Desenvlviment Rural e das Pescas 1.875,4 507, , ,0 415, ,8 Obras Públicas, Transprtes e Cmunicações 373,7 167,6 541,3 337,1 74,8 411,9 Trabalh e da Slidariedade Scial 1.000,2 136, ,9 985,1 54, ,0 Saúde ,3 846, , ,0 820, ,1 Educaçã 217,6 9,9 227,5 217,6 9,9 227,5 Ciência, Tecnlgia e Ensin Superir 2.392,4 824, , ,4 798, ,6 Cultura 104,0 17,2 121,2 104,0 17,2 121,2 TOTAL , , , , , ,8 Nta: Nã inclui Fund de Regularizaçã da Dívida Pública (FRDP). 28 DL n.º 175/2008, de 26 de Agst, e Despach n.º 2934/2009, de 9 de Janeir de 2009.

148 148 V l u m e I Seguidamente, apresentam-se s quadrs para as alterações rçamentais pr natureza ecnómica da receita e despesa, referind s facts que mais cntribuíram para as variações registadas face a rçament inicial. QUADRO 108 SFA RECEITA Designaçã (Milhões de eurs) Orçament Alterações Orçamentais Orçament Execuçã inicial Refrçs Anulações final rçamental (1) (2) (3) (4)=(1)+(2)-(3) (5) Receitas crrentes , ,3 741, , ,3 Impsts directs 15,0 7,2 0,0 22,2 22,2 Impsts indirects 346,2 11,0 28,2 329,0 312,3 Cntribuições para a Segurança Scial, CGA, ADSE 6.333,3 90,5 33, , ,7 Taxas, multas e utras penalidades 1.553,6 165,5 70, , ,6 Rendiments da prpriedade 242,2 72,95 23,5 291,6 267,6 Transferências crrentes ,0 1191,53 402, , ,3 Administraçã central ,0 492,24 177, , ,7 Administraçã reginal 7,4 3,78 0,9 10,3 9,8 Administraçã lcal 4,2 2,80 0,5 6,5 5,3 Segurança scial 945,0 120,73 24, ,9 791,1 Outras transferências 1.397,3 571,99 199, , ,5 Venda de bens e serviçs crrentes 932,1 302,1 171, ,9 753,3 Outras receitas crrentes 100,7 225,4 11,8 314,2 287,2 Receitas de capital 2.196, ,6 553, , ,9 Venda de bens de investiment 122,0 194,1 112,3 203,9 204,1 Transferências de capital 2.071,3 938,1 438, , ,1 Administraçã central 732,3 198,3 80,1 850,4 747,9 Administraçã reginal 19,6 1,4 3,9 17,1 8,8 Administraçã lcal 0,3 0,3 0,2 0,4 0,2 Segurança scial 47,8 4,4 0,9 51,3 32,2 Outras transferências 1.271,3 733,7 353, ,9 973,9 Outras receitas de capital 3,5 3,4 2,9 4,1 2,7 Receita efectiva , , , , ,2 Activs Financeirs 567,1 91,9 15,9 643,2 605,5 Passivs Financeirs 312,2 50,0 0,0 362,2 145,3 Sald da Gerência Anterir 850, ,1 225, , ,7 Receita ttal , , , , ,8 FRDP 7.000,4 469, ,6 864,4 Receita ttal cm FRDP , , , , ,1 As alterações rçamentais cm impact na receita crrente incidiram mairitariamente sbre as Outras transferências crrentes, send de salientar sbretud as que incidiram sbre as transferências da UE (250,3 milhões de eurs) cm realce para as que se destinaram a IFAP (179,8 milhões de eurs) e as estabeleciments d Ensin Superir (36,2 milhões de eurs) - e sbre as transferências para a ACSS (78,7 milhões de eurs), essencialmente prvenientes da SCML relativas à cnsignaçã de parte ds resultads líquids de explraçã ds jgs sciais 29. N que se refere às transferências crrentes da AC (315,3 milhões de eurs), sã de salientar as alterações que beneficiaram as instituições d Ensin Superir (143,6 milhões de eurs) e d SNS (88,1 milhões de eurs), a CGA (41,0 milhões de eurs), a ANPC (11,3 milhões de eurs) e INRB (7,8 milhões de eurs). 29 Ns terms d n.º 6 d artig 3.º d DL n.º 56/2006, de 15 de Març.

149 Cn ta Ge r a l d Es ta d de O aument da dtaçã da rubrica de Taxas, multas e utras penalidades (94,9 milhões de eurs) encntra-se relacinad, fundamentalmente, cm s seguintes factres: A parcela da receita prveniente da cbrança de taxas relativas à autrizaçã de instalaçã e mdificaçã de estabeleciments de cmérci, que é afecta 30 a IAPMEI, n âmbit da gestã financeira d Fund de Mdernizaçã d Cmérci; A cbrança de prpinas pr parte ds estabeleciments d Ensin Superir; O increment das receitas cbradas pela DGCI, cnsignadas a FET. As alterações rçamentais registadas na receita de capital 31 ttalizaram cerca de 3.468,3 milhões de eurs, tend as mais significativas crrid a nível d SGA e das Transferências de capital. Relativamente às alterações rçamentais relacinadas cm a integraçã ds salds transitads de ans anterires, destaca-se IAPMEI (823,4 milhões de eurs), as instituições d SNS (521,3 milhões de eurs) e d Ensin Superir (365,7 milhões de eurs), IFAP (310,7 milhões de eurs) e a CGA (173,3 milhões de eurs). N âmbit das alterações registadas em transferências de capital evidenciam-se as prvenientes da: UE (382,0 milhões de eurs), sbretud para financiament de prjects de investiment d IAPMEI n âmbit d FEDER; AC (118,2 milhões de eurs), sbressaind acréscim das transferências destinadas as estabeleciments d Ensin Superir (55,7 milhões de eurs, mairitariamente prvenientes da FCT e a ITP (27,8 milhões de eurs, prvenientes d IAPMEI e d IFDR) bem cm a transferência para a ACSS (19,0 milhões de eurs riunds da DGTF). O Quadr 109 evidencia as alterações rçamentais segund a classificaçã ecnómica da despesa. Relativamente às alterações rçamentais incidentes sbre a despesa crrente, salientam-se as alterações a nível da Aquisiçã de bens e serviçs, nmeadamente as efectuadas pelas instituições d SNS (553,7 milhões de eurs) em grande parte para assegurar pagament das prestações de serviçs de saúde pels Hspitais EPE, aquisiçã de prduts farmacêutics e utrs serviçs especializads, Ensin Superir (218,7 milhões de eurs) e IGFIJ (85,6 milhões de eurs). Ainda n âmbit da despesa crrente, destacam-se as Outras transferências crrentes, justificadas pels seguintes rganisms: IFAP (252,0 milhões de eurs), essencialmente relacinadas cm a execuçã de prjects nacinais e ds prgramas d QCAIII, Prgrama de Desenvlviment Rural (PRODER) e Prgrama de Desenvlviment Rural da RAA (PRORURAL); 30 Ns terms da alínea a) d n.º1 d artig 5.º d DL n.º 178/2004, de 27 de Julh, alterad pel n.º 2 d artig 4.º d DL n.º 143/2005, de 26 de Agst. 31 Incluind s Activs e passivs financeirs e Sald da gerência anterir.

150 150 V l u m e I CGA (200,1 milhões de eurs), destinadas, em grande medida, a pagament de pensões; Ensin Superir (128,0 milhões de eurs), basicamente assciadas a pagament de blsas a aluns e blseirs de investigaçã. QUADRO 109 SFA DESPESA Designaçã (Milhões de eurs) Orçament Alterações Orçamentais Orçament Execuçã inicial Refrçs Anulações final rçamental (1) (2) (3) (4)=(1)+(2)-(3) (5) Despesas crrentes , , , , ,1 Despesas cm Pessal 3.662,5 725,3 501, , ,0 Aquisiçã de bens e serviçs 7.384, ,1 800, , ,9 Jurs e utrs encargs 19,8 3,8 0,3 23,3 18,6 Transferências crrentes , ,6 981, , ,1 Administraçã central 5.479,2 471,3 275, , ,3 Administraçã reginal 1,5 0,3 0,5 1,3 0,4 Administraçã lcal 8,4 19,7 7,5 20,5 14,3 Segurança scial 149,5 8,7 14,3 143,9 142,9 Outras transferências 8.263, ,6 684, , ,2 Subsídis 1.294,0 200,1 217, , ,0 Outras despesas crrentes 208,7 129,5 44,7 293,5 63,5 Despesas de capital 2.341, , , , ,2 Aquisiçã de bens de capital 685,7 698,0 369, ,9 502,3 Transferências de capital 1.642, , , , ,3 Administraçã central 295,5 169,7 51,5 413,6 270,1 Administraçã reginal 24,6 12,2 4,8 32,1 16,6 Administraçã lcal 125,3 108,5 32,0 201,9 140,4 Segurança scial Outras transferências 1.196, ,8 980, ,2 973,2 Outras despesas de capital 13,6 2,8 0,0 16,5 2,7 Despesa efectiva , , , , ,3 Activs financeirs 746,5 461,2 158, ,9 733,4 Passivs financeirs 219,3 0,7-220,0 108,9 Despesa ttal , , , , ,6 FRDP 7.000,4 843,4 374, ,6 863,1 Despesa ttal cm FRDP , , , , ,7 N que respeita as alterações cm impact nas despesas de capital, sbressaem as alterações que incidiram sbre as utras transferências de capital, nmeadamente as transferências d IAPMEI (410,1 milhões de eurs) para as diversas entidades beneficiárias ds apis n âmbit d PRIME. Pr fim, salienta-se que embra nã revistam verdadeiramente a natureza de alterações rçamentais, as cativações efectuadas durante exercíci de 2008 riginaram anulações nas dtações de despesa, em cnfrmidade cm as seguintes dispsições legais: LOE para 2008 determinu a cativaçã de 2,5 pr cent d ttal das verbas de funcinament ds rganisms da administraçã central, cm excepçã ds pertencentes a SNS e a Ensin Superir; DLEO de 2008 definiu uma cativaçã adicinal a rçament de funcinament, excepcinand s SFA pertencentes a SNS e a Ensin Superir, de 20 pr cent das dtações iniciais d agru-

151 Cn ta Ge r a l d Es ta d de pament de despesa Aquisiçã de bens e serviçs crrentes nas rubricas Deslcações e estadas; Estuds, pareceres, prjects e cnsultadria; Outrs trabalhs especializads e Outrs serviçs. O quadr seguinte apresenta, pr classificaçã ecnómica e pr ministéri, s cativs finais expurgads das descativações autrizadas:

152 152 V l u m e I QUADRO 110 CATIVOS FINAIS DE 2008 CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA E POR MINISTÉRIOS (Milhões de eurs) Encargs Gerais d Estad Presidência Cnselh de Ministrs Negócis Estrangeirs Finanças e da Administraçã Pública Defesa Nacinal Administraçã Interna Justiça Ambiente, Ordenament d Territóri e Desenvlviment Reginal Ecnmia e Invaçã Agricultura, Desenvlviment Rural e Pescas Obras Públicas, Transprtes e Cmunicações Trabalh e Slidariedade Scial Saúde Educaçã Ciência, Tecnlgia e Ensin Superir Cultura TOTAL Despesas crrentes 0,8 2,9 0,6 7,1 4,4 0,2 3,3 8,7 11,3 16,7 7,4 54,8 6,3 1,3 7,9 1,1 134,8 Despesas cm pessal , ,4-0,0-0,0-0,5 Remunerações Certas e Permanentes , ,3-0, ,4 Abns Variáveis u Eventuais , , ,0-0,1 Segurança Scial Aquisiçã de bens e serviçs crrentes 0,4 1,1 0,2 5,8 0,7 0,1 0,7 1,2 4,4 5,0 3,9 30,3 3,7 0,6 1,6 0,1 59,7 Jurs e utrs encargs Transferências crrentes ,0-5, ,3-11,1 Administrações Públicas , ,6 Administraçã Central , ,6 Administraçã Reginal Administraçã Lcal Segurança Scial Outras transferências crrentes ,0-4, ,3-9,5 Subsídis Outras despesas crrentes 0,4 1,8 0,4 1,3 3,8 0,1 2,6 7,4 6,9 5,9 3,2 24,5 2,6 0,7 1,0 1,0 63,6 Despesas de capital 0,0 0,5-0,0 0,0 0,9 1,1 0,1 3,1 9,8 5,1-2,9 2,9 28,9-55,4 Investiment 0,0 0,4-0,0 0,0 0,1 1,1 0,1 0,0 0,1 4,2-2,2 2,0 2,1-12,4 Transferências de capital - 0, ,9-0,0 1,9 9,6 1,0-0,7 0,9 26,8-41,9 Administrações Públicas - 0, ,0 0,4 0,6-0,6-11,3-13,1 Administraçã Central ,0 0, ,0-11,1-11,5 Administraçã Reginal , ,0 Administraçã Lcal - 0, ,6-0,6-0,2-1,5 Segurança Scial Outras transferências de capital ,9-0,0 1,9 9,3 0,4-0,1 0,9 15,4-28,8 Activs Financeirs , ,2 Outras despesas de capital TOTAL 0,8 3,4 0,6 7,1 4,5 1,2 4,3 8,8 14,4 26,5 12,6 54,8 9,3 4,2 36,8 1,1 190,2

153 Cn ta Ge r a l d Es ta d de EXECUÇÃO ORÇAMENTAL Receita A receita efectiva cnslidada d subsectr ds SFA, excluind FRDP, situu-se em ,5 milhões de eurs, apresentand um cresciment de 2,6 pr cent, justificad em 1,7 pnts percentuais pela receita de capital (cresciment de 27,3 pr cent) e 0,9 pnts percentuais pela receita crrente (cresciment de 1,0 pr cent). O cmprtament da receita de capital é essencialmente justificad pelas seguintes rubricas: Transferências de capital da UE, destinadas a IAPMEI, n âmbit da execuçã de prjects d PRIME, em virtude d encerrament d QCAIII estar previst para final de 2008 e, em menr pes, pel arranque d nv QREN; Outras receitas de capital, cuja execuçã de 2008 incluiu prdut da alienaçã de patrimóni d Estad afect a MJ. O acréscim da receita crrente é resultad de variações de sinal cntrári, destacand-se, pr um lad, aument das: Transferências d subsectr Estad destinadas a financiament d SNS, sbressaind cresciment das verbas afectas a pagament de serviçs prestads cm base ns cntrats-prgrama celebrads cm estabeleciments de saúde pertencentes a SEE e à cmparticipaçã d OE para a CGA, destinada a pagament de pensões; Transferências da UE, assciad a mair nível transferências d FEADER para IFAP e a um mair vlume de reemblss recebids pelas instituições d Ensin Superir, na sequência d encerrament d QCAIII. Pr utr lad, evidenciam-se as rubricas que cntribuíram negativamente para a evluçã das receitas crrentes: Transferências da SS : na sequência d encerrament d QCAIII e d arranque d QREN, IEFP deixu de assumir a actuaçã na qualidade de tesuraria de Gestr d Prgrama Operacinal de Empreg, Frmaçã e Desenvlviment Scial (POEFDS), tend, n âmbit d POPH, essa atribuiçã sid transferida para IGFSS e IGFSE; Outras receitas crrentes : reflecte a reduçã da receita prveniente da venda de serviçs crrentes pr parte d SNS, em resultad da transfrmaçã de 14 hspitais d SPA em EPE 32 e da prestaçã de cuidads de saúde a abrig de acrds e cnvenções internacinais 33 ; 32 Ns terms ds DL n.º 50-A e 50-B/2007, de 28 de Fevereir, e 326/2007, de 28 de Setembr. 33 De referir, ainda, a falta de regist da receita própria cbrada pela ARS d Centr, IP, em 2008, cujs elements crrespndem à execuçã registada n 4.º trimestre de 2008.

154 154 V l u m e I Taxas, multas e utras penalidades : justificada pel IGFIJ, relacinad cm a adpçã de várias medidas de simplificaçã, desmaterializaçã e eliminaçã de acts e prcediments administrativs, cm impact nas taxas de regist predial, autmóvel e de utrs acts ntariais cnexs 34. Despesa A despesa efectiva cnslidada d subsectr ds SFA excluind FRDP, ascendeu a ,6 milhões de eurs, evidenciu um cresciment de 2,4 pr cent relativamente a an precedente. A despesa crrente aumentu em 1,7 pr cent e a despesa de capital em 11,2 pr cent, cntribuind em 1,6 e 0,8 pnts percentuais, respectivamente, para cresciment da despesa. A evluçã da despesa crrente é justificada, em grande medida, pelas Outras transferências, designadamente pel pagament de encargs cm as pensões e utrs abns da respnsabilidade da CGA; mair vlume de pagaments de indemnizações cmpensatórias e de medidas agr-ambientais pel IFAP; e pagament pela ACSS da cmparticipaçã, respeitante as ans de 2007 e 2008, das despesas de saúde de beneficiáris abrangids pels prtcls celebrads entre MS e subsistemas de saúde. Salienta-se ainda que para aquele efeit cncrreram decréscims de despesa, particularmente em: Despesas cm pessal, sbretud n SNS, pela saída de estabeleciments de saúde d univers ds SFA n decurs de 2008 e pel fact d IGFIJ ter, em 2007, prcedid à regularizaçã de prestações sciais em dívida para cm a CGA; Subsídis, justificad pel IFAP na sequência da reduçã de pagaments de ajudas d FEAGA n âmbit d Regime de Pagament Únic (RPU) e pel IEFP, resultante da já referida alteraçã de prcediments relativs a pagament de prjects c-financiads pel FSE. O aument da despesa de capital fi justificad pelas Outras transferências, realçand-se as verbas transferidas pel IAPMEI, n âmbit d PRIME, destinadas à Agência para Investiment e Cmérci Extern de Prtugal (AICEP), EPE, para a prmçã d investiment. DESPESA DE ANOS ANTERIORES O valr glbal das despesas pagas em 2008 referentes a cmprmisss assumids em ans anterires ascendeu a 887,3 milhões de eurs, destacand-se, n quadr seguinte, s rganisms que, em cada rubrica de despesa, mais cntribuíram para s valres apurads. 34 Prtaria n.º 99/2008, de 31 de Janeir, e Prtaria n.º 622/2008, de 18 de Julh.

155 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 111 DESPESAS DE ANOS ANTERIORES (Milhões de eurs) Agrupaments e subagrupaments Pagaments acumulads Despesa crrente 857,3 Despesas cm pessal 189,8 Remunerações certas e permanentes 158,1 das quais: Serviç Nacinal de Saúde 157,5 Abns variáveis u eventuais 2,5 Segurança scial 29,2 das quais: Serviç Nacinal de Saúde 25,4 Aquisiçã de bens e serviçs 641,9 das quais: Serviç Nacinal de Saúde 603,5 Labratóri Militar Prduts Quimics e Farmacêutics 8,7 Encargs crrentes da dívida 1,2 Transferências crrentes 15,2 Administrações Públicas 1,6 Administraçã Central 1,3 Administraçã Reginal 0,1 Administraçã Lcal 0,2 Outras 13,6 das quais: Institut de Financiament da Agricultura e Pescas 12,9 Subsídis 3,5 ds quais: Institut de Financiament da Agricultura e Pescas 3,4 Outras despesas crrentes 5,7 Despesa de capital 30,0 Aquisiçã de bens de capital 22,0 das quais: Serviç Nacinal de Saúde 16,6 Transferências de capital 8,0 Administrações Públicas 5,1 Administraçã Central 4,0 Administraçã Lcal 1,1 Outras 2,9 send: Institut de Financiament da Agricultura e Pescas 2,9 Fnte: SIGO TOTAL 887,3

156 156 V l u m e I ENCARGOS ASSUMIDOS E NÃO PAGOS De acrd cm a infrmaçã prestada pel cnjunt ds SFA, excluind SNS, relativa a encargs assumids e nã pags n final de 2008, apuru-se um mntante ttal na rdem ds 169,5 milhões de eurs: QUADRO 112 SALDOS EM 31/12/2008 DE ENCARGOS ASSUMIDOS E NÃO PAGOS (Milhões de eurs) Agrupaments e subagrupaments SFA (except SNS) Estrutura (%) Despesas crrentes 144,0 84,9 Despesas cm pessal 41,5 24,5 Remunerações certas e permanentes 3,4 2,0 ds quais: Ensin Superir 2,8 1,7 Abns variáveis u eventuais 0,6 0,4 Segurança scial 37,5 22,1 da qual: Encargs cm saúde 32,8 19,4 ds quais: Institut de Acçã Scial das Frças Armadas 23,8 14,1 Aquisiçã de bens e serviçs 92,1 54,4 ds quais: Manutençã Militar 27,3 16,1 Jurs e utrs encargs 0,1 0,1 Transferências crrentes 3,8 2,3 Administrações Públicas 0,9 0,6 Outras 2,9 1,7 Subsídis 4,4 2,6 ds quais: Institut de Financiament da Agricultura e Pescas 2,7 1,6 Outras despesas crrentes 2,0 1,2 Despesas de capital 25,5 15,1 Aquisiçã de bens de capital 22,9 13,5 ds quais: Institut Prtuári e ds Transprtes Marítims 13,2 7,8 Transferências de capital 2,6 1,5 Administrações Públicas 1,2 0,7 Outras 1,4 0,8 Outras despesas de capital 0,0 0,0 Fnte: SIGO TOTAL 169,5 100,0 De acrd cm s dads dispnibilizads pela ACSS n âmbit d reprte de infrmaçã para apurament d indicadr de Praz Médi de Pagaments, as dívidas a frnecedres pr parte das instituições d SNS integradas n perímetr das AP, n final de 2008, ascenderam a 743,1 milhões de eurs.

157 Cn ta Ge r a l d Es ta d de QUADRO 113 DÍVIDAS EM 31/12/2008 DO SNS (Milhões de eurs) Hspital d Mntij 4,1 Hspital Bernardin D' Oliveira - Alcbaça 3,8 Maternidade Dr. Alfred da Csta 10,3 Hspital d Litral Alentejan 14,7 Centr Hspitalar de Trres Vedras 14,8 Centr Hspitalar Psiquiátric de Lisba 5,7 Hspital Amat Lusitan - Castel Branc 16,8 Hspital Jaquim Urban - Prt 5,0 Centr Hspitalar das Caldas da Rainha 17,2 Hspital Arcebisp Jã Crisóstm - Cantanhede 0,8 Hspital Cândid de Figueired -Tndela 1,3 Hspital de S. Marcs - Braga 35,1 Hspital Jsé Lucian de Castr - Anadia 0,5 Hspital de S. Pedr Gnçalves Telm - Peniche 1,3 Centr Médic de Reabilitaçã da Regiã Centr - Rvisc Pais 2,8 Hspital N.ª S.ª da Cnceiçã - Valng 1,7 Hspital Reynald ds Sants - Vila Franca Xira 2,2 Hspital Curry Cabral 14,3 Hspital Distrital de Oliveira de Azeméis 1,4 Hspital Distrital de Sã Jã da Madeira 1,0 Hspital de Pmbal 0,9 Hspital Distrital de Águeda 1,1 Institut Oftalmlógic Dr. Gama Pint 0,4 Centr Hspitalar Psiquiátric de Cimbra 0,0 Hspital Magalhães Lems - Prt 0,2 Hspital Dr. Francisc Zagal - Ovar 0,0 Centr Hspitalar de Cascais 28,2 Hspital Viscnde de Salreu - Estarreja 1,0 1. Subttal Hspitais SPA 186,7 Administraçã Reginal de Saúde d Centr 181,2 Administraçã Reginal de Saúde de Lisba e Vale d Tej 137,1 Administraçã Reginal de Saúde d Algarve 13,1 Administraçã Reginal de Saúde d Nrte 193,7 Administraçã Reginal de Saúde d Alentej 5,5 2. Subttal ARS 530,6 Institut Prtuguês d Sangue 17,2 INSA - Institut Nacinal de Saúde Dr. Ricard Jrge 8,5 Centr de Histcmpatibilidade d Nrte 0,0 3. Subttal de utrs rganisms autónms 25,7 4=1+2+3 Ttal Serviç Nacinal Saúde - Instituições SPA 743,1 Fnte: ACSS, I.P. Instituiçã d Serviç Nacinal de Saúde 2008

158 158 V l u m e I Relatóri Anual de Actividades de 2008 d CCSCI I. PONTO PRÉVIO A cnfiguraçã d mdel de cntrl financeir da administraçã financeira d Estad fi estabilizada, na sequência da nva redacçã d artig 62.º da LEO. Em cnsnância cm esta alteraçã, CCSCI da Administraçã Financeira d Estad em 2008, cncretizu, pel segund an cnsecutiv, prgrama de auditrias anual a funcinament ds sistemas e prcediments de cntrl intern das perações de execuçã d Orçament, prevists n n.º 5 d artig 58.º da LEO. Para efeit, cnslidu-se mdel estratégic de cntrl intern, em particular, quant a exercíci da crdenaçã de planeament e execuçã de auditrias, desenvlviment ds respectivs suprtes metdlógics e das cmpetências ds auditres. Assinale-se também a criaçã em 2008 da Secçã Especializada de Avaliaçã instituída através da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembr, cm cmpetências n dmíni da heter-avaliaçã de serviçs (SIADAP1). II. RELATÓRIO ANUAL II.1. Enquadrament O SCI fi instituíd pel DL n.º 166/98, de 25 de Junh, tend a inerente disciplina perativa e md de funcinament d respectiv CCSCI, sid bject de regulamentaçã pr via d Decret Regulamentar n.º 27/99, de 12 de Nvembr. SCI, disciplina nrmativa DL n.º 166/98, 25JUN DReg n.º 27/99, 12NOV Ns terms d estipulad na alínea b), d artig 3.º daquele diplma regulamentar, cmpete a CCSCI, órgã presidid pel Inspectr-Geral de Finanças, apresentar a Senhr Ministr de Estad e das Finanças, até 30 de Junh, relatóri anual sintétic da actividade d SCI n dmíni da actividade financeira d Estad, reprtad a an anterir. Relatóri Anual d SCI, apresentad a Ministr de Estad e das Finanças Este dcument é transmitid a Gvern e releva para a infrmaçã que acmpanha relatóri da CGE, a enviar à AR, dand cumpriment a previst n artig 63.º da LEO. Relatóri Anual d SCI incluíd na CGE

159 Cn ta Ge r a l d Es ta d de II.2. Metdlgia e Limitações O presente relatóri fi elabrad pels membrs da Secçã Especializada de Infrmaçã e Planeament e submetid à aprvaçã d CCSCI. Infrmaçã ds 9 relatóris de actividades recebids pel Presidente d CCSCI Para a elabraçã d presente dcument fi tida em cnsideraçã a infrmaçã cnstante ds relatóris anuais de actividades de 2008, transmitids a Presidente d CCSCI pr nve ds seus membrs: IGF, IGAC, IGE, IGOPTC, IGMTSS, IGDC, IGAS, SGMEI e SGPCM. Ns restantes cass fi btida a infrmaçã através de meis cmplementares e cntact direct cm s membrs d CCSCI. O reprte ds resultads btids nas auditrias fi pssível através da infrmaçã carregada trimestralmente n SIAudit, nde cnstam as principais cnclusões, recmendações e deficiências detectadas nas auditrias, que sã este an pela primeira vez analisadas de frma cnslidada. Utilizaçã da infrmaçã residente n SIAudit Pr utr lad, a tiplgia de trabalhs desenvlvids pelas diferentes inspecções na área d cntrl financeir carece ainda de ser trabalhada, pr frma a bter infrmaçã cmparável entre ans e entre órgãs de cntrl. Pr fim, nã fi pssível ainda este an emitir uma piniã sbre cada área ministerial, dad nã se dispr de infrmaçã suficiente para esse efeit. Cntud, apresenta-se este an pela primeira vez uma identificaçã d perfil de deficiências detectadas em terms glbais 35 nas acções de cntrl cncluídas e, em particular, para SEE. III. ACTIVIDADE DESENVOLVIDA PELO CCSCI Em 2008, CCSCI direccinu as suas priridades para a melhria d seu funcinament, prsseguiu trabalh de cnslidaçã de metdlgias de auditria e de relat e ainda realizu acções cm vista à qualificaçã ds auditres, destacand-se s seguintes dcuments prduzids: A elabraçã e aprvaçã d Plan de Actividades d CCSCI para 2008 e d respectiv Parecer sbre s Plans Sectriais de Actividades; A elabraçã d Relatóri de Actividades d CCSCI de 2007, acmpanhad d Parecer sbre s Relatóris Sectriais de Actividades desse an; Priridades d CCSCI em 2008 Plan Actividades CCSCI para 2008 Relatóri Actividades CCSCI de Este tratament glbal nã inclui a análise de entidades da AdL.

160 160 V l u m e I Prpôs a Gvern e fez aprvar, através d Ministr de Estad e das Finanças, recmendações acerca das linhas estratégicas a que deve bedecer planeament das suas actividades para , em cumpriment d dispst na alínea a) d artig 3.º d Decret Regulamentar n.º 27/99, de 12 de Nvembr, qual cnstitui dcument quadr rientadr para uma plítica de auditria de médi praz (3 ans). N quadr d funcinament das Secções Especializadas, prmveram-se acções de índle diversificada, que passams a destacar: Linhas Estratégicas de Planeament Triéni Acções das Secções Especializadas III.1. Infrmaçã e Planeament A SEIP integra, cm carácter permanente, representantes de it entidades - IGF e IGFSS -, enquant órgãs de nível estratégic, e, em representaçã das funções de sberania, sciais, ecnómicas e da AdR, a IGDN, IGSJ, IGMTSS, IGE, IGAP e IRFM. N âmbit d seu nrmal funcinament, destacam-se s seguintes actividades desenvlvidas: A cncretizaçã, pel segund an cnsecutiv, d Prgrama de Auditrias para 2008 a funcinament ds sistemas e prcediments de cntrl intern das perações de execuçã d Orçament prevists n n.º 5 d artig 58.º da LEO; A elabraçã d Relatóri síntese d Prgrama Anual de auditrias de 2007, qual fi presente à AR, ns terms d estabelecid ns artigs 62.º, n.º 5, e 63.º da LEO (Lei n.º 91/2001, de 20/08, na redacçã cnferida pela Lei n.º 48/2004, de 24/08). Tratand-se d segund an em que se cncretizaram as auditrias as sistemas e prcediments de cntrl intern, realizadas a abrig d n.º 2 d artig 62.º da LEO e que cnstam d prgrama cmunicad à AR, em execuçã d despach de cncrdância d Senhr Ministr de Estad e das Finanças, n.º 787/07/MEF, de 21/12/2007, CCSCI prpõe-se cntinuar acmpanhament e mnitrizaçã sistemátics da sua realizaçã. Neste cntext, assume imprtância sistema de infrmaçã das auditrias SIAudit que entru em funcinament em 2007 e que cntém a infrmaçã harmnizada relativa a prcess de reclha e tratament ds resultads das auditrias e a acmpanhament da execuçã ds plans de cntrl. Neste sentid, fi feit um significativ esfrç de carregament da infrmaçã neste sistema aplicacinal n line. Membrs da SEIP Reuniões da SEIP Prgrama Anual de Auditrias em cumpriment d Artig 62.º, n.º 2, da LEO Acmpanhament e mnitrizaçã das auditrias a abrig d n.º 2 d artig 62.º da LEO Sistema de infrmaçã n line SIAudit permitiu tratar s resultads das acções de cntrl

161 Cn ta Ge r a l d Es ta d de III.2. Nrmas e Metdlgias Esta Secçã é cnstituída pr dez entidades cm carácter permanente, englband s dis órgãs de nível estratégic (IGF e IGFSS) e representantes d nível sectrial das funções de sberania, sciais, ecnómicas e da AdR, respectivamente, IGDN, IGSJ, IGE, IGMTSS, IGAOT, IGAP, IGAC, SGMEI e IARA. A Secçã deu cntinuidade às iniciativas de carácter metdlógic, merecend especial destaque a cnslidaçã ds instruments de análise de risc e terms de referência que, em bediência as princípis gerais que se encntram definids n Manual de Auditria d SCI, permitem enquadrar a actividade ds membrs d CCSCI. Membrs da SENM Adaptaçã ds instruments metdlógics às realidades próprias das entidades de cada área ministerial Neste cntext, e para além de reuniões alargadas as diverss membrs d CCSCI para análise das questões suscitadas pela aplicaçã daqueles instruments, a IGF cntinuu a assegurar uma vertente de help desk, para respnder a questões específicas. A SENM prsseguiu n aperfeiçament ds questináris de avaliaçã n âmbit das acções de auditria d artig 62.º da LEO, cm vista à qualificaçã d nível de cntrl intern existente ns serviçs, a utilizar pr tds s membrs d SCI, tend prmvid em Janeir de 2008 uma acçã de frmaçã para tds s membrs sbre este tema. Desenvlviment da vertente help desk da IGF Aperfeiçament ds questináris cm vista à avaliaçã d cntrl intern III.3. Frmaçã e Qualificaçã ds Recurss Humans A SEFQRH fi rerganizada n an de 2008, passand a ser cmpsta pels seguintes elements: IGF, IGDN, IGAI, IGE, IGAP, SGMEI, IGAOT, IGSJ, IGOPTC, IGAL e DGTC. Ainda n an de 2008 tiveram lugar duas reuniões da SEFQRH, em 28/Out/2008 e 3/Dez/2008, na sequência das quais se preparu, n segment da frmaçã básica dirigida a grup-alv ds inspectres em iníci de carreira, iníci em 2009 de duas nvas edições d Curs de Intrduçã a Cntrl Financeir, que cnsistirã nas 7.ª e 8.ª edições deste curs. Reactivaçã das Actividades da SEFQRH III.4. SEAV Em 2008 fi peracinalizada a SEAV, send cnstituída pels seguintes membrs d CCSCI: IGF, IGAL, IGDN, IGSJ, IGAOT, IGE, IGAS, IGOPTC e SGMEI. Criaçã da SEAV (heter-avaliaçã) A SEAV fi criada pela Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembr, e teve uma

162 162 V l u m e I reuniã n an de 2008, em 5/Dez/2008, na qual se discutiram s princípis rientadres da actuaçã d CCSCI em matéria de heter-avaliaçã face às respnsabilidades que lhe estã cnferidas pel SIADAP1. IV. ESTRUTURA DE CONTROLO DO SCI O CCSCI integra um ttal de 19 rganisms 36. Das missões que prsseguem n quadr das respectivas áreas de cmpetência, cumpre realçar as imprtantes alterações crridas em 2006, n âmbit d PRACE, as quais tiveram reflex apenas a partir de Um ds pressupsts essenciais para bm funcinament d SCI, é a existência de um órgã de cntrl sectrial em cada uma das áreas ministeriais, send que um imprtante pass nesse sentid fi dad cm a aprvaçã das Leis Orgânicas ds Ministéris em 27 de Outubr de 2006, salv n cas da IGDN, cuj diplma rgânic, na sequência da rerganizaçã d MDN, se encntra ainda para aprvaçã. Assim, na PCM fi criada em Març de 2008 uma unidade de auditria na respectiva SG cm respnsabilidades de cntrl financeir sectrial (artig 2.º, n.º 2 d DL n.º 161/2007, de 3/Mai). Membrs d CCSCI Articulaçã d SCI cm órgãs de cntrl sectrial Criaçã de uma unidade de auditria na PCM em Març de 2008 N que respeita às AL e entes equiparads, fi atribuída a cmpetência para assumir exercíci de funções de cntrl financeir sectrial a respectiv rganism de cntrl sectrial. A reestruturaçã e redenminaçã na IGAL (artig 3.º d DL n.º 202/2006, de 27/Outubr) cnsagra a missã de assegurar exercíci da tutela administrativa e financeira, levada a cab através da realizaçã de inspecções, inquérits e sindicâncias, ns terms d artig 3º, n.º 1, da Lei n.º 27/96, de 01/08. Quant as MEI e MNE, s respectivs órgãs de cntrl sectrial, passaram a ter cmpetências de actuaçã em tds s rganisms d respectiv Ministéri, que viabilizu exercíci de um efectiv cntrl financeir, desde que garantid um quadr independente de recurss humans, ainda inexistente n MNE (vide artig 11.º d DL n.º 208/2006, de 27/Outubr e artig 11.º d DL n.º 204/2006, de 27/Outubr, respectivamente). Apesar ds passs dads n sentid da cnslidaçã da estrutura d SCI, bm funcinament d sistema depende também d desempenh efectiv d exercíci d cntrl financeir pr parte ds órgãs de cntrl sectrial e d bm funcinament d cntrl peracinal (a nível ds serviçs). Nvas atribuições da IGAL Alargament das cmpetências de cntrl financeir n MEI (SGMEI) e MNE (IGDC) Manifesta insuficiência de recurss humans na área d cntrl finan- 36 O DL n.º 166/98 refere de fact 20 rganisms, incluind a DGO. Cntud, pr frça das alterações decrrentes d PRACE, a DGO deixu de exercer as funções de auditria que transitaram para a IGF.

163 Cn ta Ge r a l d Es ta d de Cntud: ceir Prevalece a necessidade de dtar s órgãs de cntrl sectrial ds necessáris recurss humans cm valências técnicas específicas e das ferramentas de auditria adequadas, de mlde a bviar s prblemas perativs que alguns têm manifestad cntinuamente a lng d triéni ; Os resultads das auditrias evidenciam que subsistem as fragilidades d cntrl peracinal (a nível ds serviçs) cm limitaçã à cmpleta peracinalizaçã d sistema, em tds s seus níveis de cntrl. O gráfic seguinte representa a distribuiçã d rçament executad em 2008 pelas diferentes estruturas de cntrl, que em terms glbais se cifra em 53 M : GRÁFICO 12 DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS POR INSPECÇÃO À DATA DE 31/12/2008 A distribuiçã ds recurss financeirs pr Inspecçã favrece a IGE, IGF e IGAC Nta: A IGFSS, IGDC e a SGPCM nã frneceram dads sbre seu rçament. Cnfrme se pde bservar, esta distribuiçã nem sempre está assciada à intervençã na área d cntrl financeir, cm é cas d terceir mair rçament estar afect à IGAC (14%), cuja afectaçã de recurss humans a este dmíni é apenas de 3 pessas, cnfrme se pde analisar n gráfic abaix. D ttal de 181 pessas afectas as trabalhs d SCI, a repartiçã pels respectivs membrs apresenta-se cnfrme gráfic seguinte, aparecend destacadas a IGF (63), a IGAS (21) e a IGE (20):

164 164 V l u m e I GRÁFICO 13 DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS HUMANOS POR INSPECÇÃO EM 2008 Recurss Humans afects a SCI pr entidade de cntrl Nta: A SGPCM nã frneceu dads sbre s RH afects a SCI. Nã bstante nem sempre ser cmparável a tiplgia de trabalhs desenvlvida entre s diverss membrs d SCI, a repartiçã das 370 acções de cntrl financeir cncluídas pel cnjunt d SCI é a que de seguida se mstra e nde se destaca a intervençã da IGF (158), IGE (111), IGOPTC (18) e IGMCTES (18):

165 Cn ta Ge r a l d Es ta d de GRÁFICO 14 DISTRIBUIÇÃO DAS ACÇÕES CONCLUÍDAS POR INSPECÇÃO EM 2008 Acções cncluídas em 2008 pel SCI, pr entidade de cntrl Nta: A IARA nã frneceu dads sbre a sua actividade. V. ACTIVIDADE DE CONTROLO EM 2008 V.1. Síntese Cnclusiva da Actividade de Cntrl N quadr das Linhas Estratégicas de Planeament aprvadas para períd de , s rganisms que integram SCI desenvlveram as suas actividades de cntrl financeir, em diferentes dmínis da administraçã financeira d Estad, sublinhand-se as que incidiram sbre: Temáticas das Acções d SCI A AC: Cntrl das receitas próprias; Cntrl d cumpriment da unidade de tesuraria; Cntrl de salds financeirs das universidades e plitécnics; Cntrl d cumpriment das medidas de cntençã da despesa pública; Cntrl da gestã d patrimóni imbiliári;

166 166 V l u m e I Cntrl de utsurcing; Cntrl de prestações sciais, pensões, subsídis e utrs apis d Estad; Caracterizaçã de despesa efectuada em TIC; Auditrias às infrmações prestadas pelas ARS n âmbit d RIAP II; Cntrl da aquisiçã de bens e serviçs; Risc de cntinuidade ds grandes centrs de infrmática das Finanças; Administraçã financeira das esclas Acçã scial esclar e cntrats de financiament ds estabeleciments d ensin particular e cperativ; Auditrias as sistemas e prcediments de cntrl intern n âmbit d Prgrama Anual d SCI (artig 62.º da LEO). O SEE: Cntrl da aplicaçã d nv quadr legal d SEE; Cntrl de PPP; Cntrl de cntrats de cncessã e indemnizações cmpensatórias; Cntrl d passiv ners em empresas d sectr ds transprtes; Cntrl d serviç públic nticis e de ligaçã entre Cntinente e RA; Cntrl de grandes prjects de investiment; Cntrl das EPE da saúde; Levantament d patrimóni imbiliári n sectr ds transprtes e cmunicações; Auditrias as sistemas de explraçã de espaçs cmerciais e de publicidade de empresas d sectr de transprtes; Auditrias a sistema de infrmaçã de cntrl de encargs das

167 Cn ta Ge r a l d Es ta d de A AdL: SCUT. Cntrl d endividament; Gestã urbanística; Cntrl das autarquias numa lógica de grup; Cntrl financeir. Em cmparaçã cm as acções cncluídas em 2007 (582 auditrias), an de 2008 (370 auditrias) registu um decréscim n númer de acções de cntrl financeir, vltand a situar-se ns níveis de 2006, cnfrme se ilustra seguidamente na representaçã gráfica da evluçã das acções cncluídas. Esta situaçã decrre de algum desvi da actividade de cntrl financeir da IGF, para as actividades de avaliaçã de recurss humans e cntrls cmunitáris, decrrentes das suas nvas atribuições nestas matérias, e de uma alteraçã na tiplgia e duraçã de trabalhs desenvlvids pela IGE e IGOPTC. Decréscim d n.º de acções cncluídas em 2008 justificad pr alteraçã de áreas de intervençã e alteraçã da tiplgia de acções O gráfic mstra também a cntribuiçã ds órgãs de cntrl, psicinand a IGF, IGE e IGOPTC cm s órgãs de cntrl que mais cntribuíram n cômput glbal das acções cncluídas: GRÁFICO 15 EVOLUÇÃO DAS ACÇÕES CONCLUÍDAS POR INSPECÇÃO ( ) Cntribuiçã da IGF, IGE e IGOPTC para as acções cncluídas n triéni A distribuiçã das acções de cntrl cncluídas em 2008 pr funções d Estad e pr Ministéri mstram uma incidência sbre as áreas relacinadas cm as funções sciais e ecnómicas, cm destaque para as intervenções n ME (111), MOPTC (63), MCTES (32), MS (27) e MTSS (19):

168 168 V l u m e I GRÁFICO 16 ACÇÕES CONCLUÍDAS POR FUNÇÕES (2008) Acções cncluídas pr Funções d Estad cm destaque para as Funções Sciais e Ecnómicas GRÁFICO 17 ACÇÕES CONCLUÍDAS POR MINISTÉRIO (2008) Acções cncluídas pr Ministéri cm destaque para Educaçã, Obras Públicas, Ciência e Ensin Superir, Trabalh e Segurança Scial Imprta ainda referir a distribuiçã das acções cncluídas em 2008 pr AC, AdL e AdR e SEE, send de assinalar a intervençã significativa d SCI sbre a AC (277) e SEE(62): GRÁFICO 18 ACÇÕES CONCLUÍDAS POR SECTORES (2008) Acções cncluídas em 2008 incidiram sbre a AC e SEE A análise cnslidada das principais cnclusões sbre 248 entidades sujeitas a auditrias cncluídas pels rganisms que integram SCI (cf. dads registads n SIAudit 37 ), permite identificar um cnjunt de situações Resultads da análise a 248 entidades sujeitas a auditrias cn- 37 Nem tdas as acções cncluídas tiveram um regist de deficiências n SIAudit pel que se apresenta a análise baseada nas 248 entidades cm deficiências tratadas a nível d sistema de infrmaçã.

169 Cn ta Ge r a l d Es ta d de que, pela frequência em que crrem, reflectem seguinte perfil de deficiências: cluídas em 2008 GRÁFICO 19 CATEGORIAS DE DEFICIÊNCIAS DETECTADAS (em % d ttal de entidades) 12% 3% 4% 4% 10% 36% 10% 12% 9% Infrmaçã de gestã e prestaçã de cntas Cntrl Intern Cntabilidade e execuçã rçamental Gestã de Pessal e remunerações Outrs incumpriments e anmalias Orgânica e cmpetências Sistemas de Infrmaçã Situaçã ecnómica e financeira Cntrataçã Pública de bens/serviçs a) Deficiências a nível ds mecanisms de cntrl intern, em particular: Prcediments que carecem de melhria (65% das entidades analisadas); Deficiências n cntrl de stcks (39%); Ausência u nã frmalizaçã de nrmas, manuais u regulaments sbre prcediments de cntrl intern (38%); Ausência de segregaçã de funções em áreas fundamentais (35%); Repercussões financeiras mtivadas pela fragilidade d cntrl intern (25%); Ausência u reduzid impact d órgã de cntrl intern - vg. unidade de auditria interna u órgã de fiscalizaçã (20%). b) A existência de deficiências inerentes a prcess rçamental: Deficiências n circuit das receitas/taxas (25% das entidades); Despesas nã rçamentadas u realizadas sem existência de cabiment prévi (11%);

170 170 V l u m e I Incumpriment das regras de Unidade de Tesuraria (11%); Despesa realizada cm dcumentaçã de suprte insuficiente (10%); Receita nã cbrada (9%). c) A existência de deficiências prcessuais e n tip de prcediments adptads a nível da cntrataçã pública de bens e serviçs: Cntrats públics cm prcediments incrrects (44% das entidades); Ajustes directs sem fundamentaçã legal (17%). d) Deficiências ns instruments de gestã e prestaçã de cntas/situaçã ecnómica e financeira: Desactualizaçã d cadastr d Imbilizad (42% das entidades); Falta de fiabilidade ds dcuments de prestaçã de cntas (10%). e) A atribuiçã de remunerações e utrs benefícis sem bservância da legislaçã aplicável e utras temáticas na área de recurss humans: A atribuiçã de remunerações suplementares sem bservância da legislaçã aplicável (20% das entidades analisadas); Falta de cntrl de assiduidade (12%). f) Insuficiente qualidade ds sistemas de infrmaçã: Sistemas infrmátics peracinais cm falta de integraçã cm s sistemas cntabilístics (23% das entidades); Sistemas infrmátics que nã garantem a plenitude e exactidã da infrmaçã financeira (14%). O gráfic seguinte elenca, pr imprtância relativa, as deficiências atrás assinaladas send as que mais relevam para as entidades analisadas a crrência de prcediments de cntrl insuficientes (65%), a deficiente aplicaçã da legislaçã sbre cntrataçã pública (44%), a desactualizaçã d cadastr de imbilizad (42%), deficiente cntrl de stcks (39%) e a ausência de prcediments frmalizads (38%): A crrência de prcediments de cntrl insuficientes, a deficiente aplicaçã da legislaçã sbre cntrataçã pública, a desactuali-

171 Cn ta Ge r a l d Es ta d de GRÁFICO 20 DEFICIÊNCIAS DETECTADAS COM FREQUÊNCIA SUPERIOR A Ausência u reduzid impact d rgã de cntrl intern Sistemas Infrmátics nã garantem plenitude/exactidã de Remunerações de trabalh extrardinári, dias de descans, (em % das 248 entidades analisadas) Cntrl intern que carece de melhria Cntrats públics prcediment incrrect Cadastr d imbilizad desactualizad Deficiências n cntrl de stcks Prcediments nã frmalizads (vg. Manual/OS) Inadequada/inexistente segregaçã de funções Frac cntrl intern cm repercussã financeira Circuit de cbrança de receitas/taxas Sistemas Infrmátics nã interligads entre si Ajudas de cust/benefícis suplementares nã cnfrmes Ajuste direct sem fundamentaçã legal Deficiente cntrl de assiduidade Incumpriment da Unidade de Tesuraria d Estad Despesas nã rçamentadas/sem cabiment rçamental Cntrl insuficiente sbre apis cncedids a utras Articulaçã deficiente entre serviçs n sei da entidade Nã evidência ds prcediments de cntrl intern Falta de fiabilidade da infrmaçã financeira Despesa cm dcumentaçã suprte inadequada Insuficiente acmpanhament de cntrats/cnvenções Receita nã cbrada zaçã d cadastr de imbilizad, deficiente cntrl de stcks e a ausência de prcediments frmalizads estã entre as deficiências de cntrl mais frequentes 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Pese embra a infrmaçã existente ainda nã permita uma análise pr sectres, a títul indicativ, sempre se pderá referir que s dads tratads relativs a SEE (abrangend cerca de 10% das 248 entidades analisadas), cnduziram a resultads relativamente próxims d univers glbal, verificand-se, cntud, um menr pes relativ das deficiências de cntrl intern (36% para 23% n SEE) e um mair pendr das referentes à situaçã ecnómica e financeira (10% para 16% n SEE), cnfrme se verifica n quadr seguinte: GRÁFICO 21 CATEGORIAS DE DEFICIÊNCIAS DETECTADAS EM 26 EMPRESAS (SEE) N cas particular d SEE, quand cmparad cm univers glbal bservad, verifica-se menr pes nas questões de cntrl intern e mair incidência nas situações de desequilíbri ecnómic-financeir 14% 5% 8% 5% 13% 23% 16% 6% 10% Infrmaçã de gestã e prestaçã de cntas Cntrl Intern Cntabilidade e execuçã rçamental Gestã de Pessal e remunerações O utrs incumpriments e anmalias Orgânica e cmpetências Sistemas de Infrmaçã Situaçã ecnómica e financeira Cntrataçã Pública de bens/serviçs 38 Para efeits desta análise mais detalhada cnsideru-se relevante as deficiências que crreram cm frequência superir a 20 e só estas fram tratadas.

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