ARQUIVO E INTERDISCURSO: A NOÇÃO DE MEMÓRIA ARCHIVE AND INTER DISCOURSE: THE NOTION OF MEMORY

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1 1 ARQUIVO E INTERDISCURSO: A NOÇÃO DE MEMÓRIA ARCHIVE AND INTER DISCOURSE: THE NOTION OF MEMORY Heloisa Cristina Rampi Marchioro Mestranda do Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos PPGEL, da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS campus Chapecó, linha de pesquisa Práticas Discursivas e Subjetividades RESUMO: O objetivo desse trabalho é apresentar, de maneira geral, o nosso projeto de dissertação que está em desenvolvimento. A pesquisa da nossa dissertação envolve a compreensão da noção língua em funcionamento em um curso de Letras, licenciatura, em uma universidade tecnológica, em que o rol de cursos ofertados é de cursos tecnológicos, configurando-se como um estranho no ninho. Objetivamos historicizar o processo de constituição desse Curso de Letras, por meio da análise de arquivo documental, compreendendo que fatores motivaram sua implantação e posteriores alterações. Para isso mobilizamos como aparato teórico-analítico as noções teóricas que fundamentam a pesquisa em Análise de Discurso francesa em diálogo com a História das Ideias Linguísticas. Neste trabalho, apresentamos um estudo teórico sobre a noção de memória, que será uma noção basilar em nossa pesquisa. Além de descrever, interpretar e compreender a noção de memória institucionalizada e constitutiva, também são abordadas as noções de arquivo, interdiscurso e intradiscurso, condições de produção, formações imaginárias e a noção de esquecimento, pois todas essas estão imbricadas e inter-relacionadas. A memória para a Análise de Discurso é uma teia de significados, e está inscrita na linguagem. Quando pensada em relação ao discurso, é o interdiscurso, é a memória discursiva, produzida no interior das lutas de classe e nas relações de força. Esse saber discursivo torna possível tudo o que é dito. O interdiscurso funciona pelo esquecimento que tudo já foi dito e torna possível a formulação dos enunciados o intradiscurso. Para falarmos de memória institucionalizada (arquivo) e de memória constitutiva (interdiscurso), trabalharemos também a noção de acontecimento discursivo, e ainda a noção de instrumento linguístico da História da Ideias Linguísticas. É na articulação com história a que objetos discursivos ganham um aspecto diferente do normativo, considerando a historicidade de documentos, eles passam a ser vistos como materialidades discursivas. Nessa perspectiva, podemos analisar documentos e descrever seu funcionamento dentro de redes de sentido, considerando suas condições de produção, a sua inscrição na memória discursiva. PALAVRAS-CHAVE: Arquivo. Interdiscurso. Memória. ABSTRACT: The aim of this paper is to present, in general, our dissertation project that is being developed. The research of our thesis involves the understanding of the notion of language in use in a Letters course, licentiateship, in a technological university, in which the list of courses offered is of technological courses, configuring Letters as "the odd man out". We aim to historicize the process of constitution of this Letters Course by analyzing its documentary archive, understanding what factors motivated the deployment and subsequent amendments. Thereunto we mobilized as a theoretical and analytical apparatus the theoretical notions that underlie the research in French Discourse Analysis in

2 2 dialogue with the History of Linguistic Ideas. In this essay, we present a theoretical study on the notion of memory, which will be a fundamental notion in our research. In addition to describing, interpreting and understanding the concept of memory - institutionalized and constitutive, are also addressed the archive notions, inter discourse and intra discourse, production conditions, imaginary formations and forgetting notion, for all these are intertwined and interrelated. The memory for Discourse Analysis is a web of meanings, and it is entered in the language. When thought of in relation to discourse, it is the inter discourse, it is the discursive memory, produced within the class struggles and in the power relations. This discursive knowledge makes possible everything that is said. The inter discourse works by the forgetfulness that all was already said and makes possible the formulation of enunciates - the intra discourse. For us to speak of institutional memory (archive) and constitutive memory (inter discourse), we are also going to work the notion of discursive event, as well the notion of linguistic tool of the History of Linguistic Ideas. It is in conjunction with the history that discursive objects gain a different aspect of the normative, considering the historicity of documents, they are seen as discursive materiality. In this perspective, we can analyze documents and describe its operation inside nets of meaning, considering its conditions of production, to its registration in discourse memory. KEYWORDS: Archive. Inter discourse. Memory. 1 Apresentando a pesquisa Nossa pesquisa inicia buscando compreender como se constitui um curso de Letras Português e Inglês, voltado à formação de professores, em uma universidade tecnológica e a partir desse passo, compreender que concepção de língua (ou quais concepções de língua) está presente em seus documentos institucionais. Interessa-nos a constituição do curso em questão, pois entre o rol de cursos ofertados nessa universidade, maioria voltados para a educação tecnológica, ele se configura como um estranho no ninho. Tomando por metodologia a Análise de Discurso, compreendemos que é no gesto interpretativo que construímos o dispositivo analítico (ORLANDI, 1994). Saindo então da superfície linguística (do nosso material de análise), consideramos caro ao nosso estudo a noção de memória e de todos os conceitos que estão aí imbricados e inter-relacionados - para o estudo que nos propomos realizar. Memória para a Análise de Discurso não é recordação, lembrança. Memória para a Análise de Discurso é entendida nos sentidos entrecruzados da memória mítica, da memória social inscrita em práticas, e da memória construída do historiador. (PÊCHEUX, 1999, p. 50). Para esse trabalho, traçamos uma linha do tempo que nos mostra o caminho percorrido pelo curso de Letras em Pato Branco, começando pela implantação da instituição que o criou até os dias atuais. A linha do tempo é necessária para melhor visualizar a trajetória do curso e suas peculiaridades, e para a compreensão das condições de produção, que nos auxiliará a entender a constituição do curso, questão de pesquisa do projeto de dissertação, pois, como

3 3 afirma Orlandi (2013, p. 27), O que define a forma do dispositivo analítico é a questão posta pelo analista, a natureza do material que analisa e a finalidade da análise. Começar o processo de significação do discurso perpassa a fundamentação de conceitos que constituem essa prática. O ponto de partida teórico, apresentado nesse trabalho, é a compreensão do funcionamento da memória e de seus constituintes: as condições de produção e o interdiscurso, o intradiscurso, o arquivo, o acontecimento. 2 Situando o corpus da pesquisa O curso de Letras Português e Inglês 1 em Pato Branco Paraná iniciou suas aulas em 1986 e foi ofertado até o ano de 1993 pela Fundação de Ensino Superior de Pato Branco - FUNESP. São raras as publicações relatando o percurso do curso de Letras em Pato Branco, e para melhor entender a sua constituição procuramos documentos que nos auxiliassem a contar a história da criação desse curso. Em busca no site da Câmara Municipal dos Vereadores de Pato Branco, encontramos as Leis Municipais que os documentos institucionais da atual Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR citam, e ainda mais informações, e com elas conseguimos ter um panorama da criação do curso e suas posteriores alterações. Os documentos aos quais nos referimos formam o corpus da pesquisa de dissertação, e são eles: as Leis Municipais números 96/72, 168/74, 421/81, 453/82, 497/83, Lei Federal número /05, o documento de reconhecimento do curso de Letras habilitação Português/Inglês da FUNESP, o projeto de abertura do curso de Licenciatura em Letras Português Inglês da UTFPR, o processo de abertura do curso de Graduação/Licenciatura em Letras, do campus Pato Branco, o projeto pedagógico do curso de Licenciatura em Letras Português Inglês da UTFPR, campus Pato Branco, a proposta de ajuste na matriz curricular e os ementários das disciplinas ligadas a Língua Portuguesa e Linguística. A lei nº 96, de abril de 1972, instituiu o Fundo Municipal de Ensino em Pato Branco, destinado a atender a investimentos e despesas de custeio, relativas ao ensino de 1º e 2º grau, supletivo e superior, em conformidade com a Lei Federal nº 5.692, de 11 de agosto de Por meio da mesma lei, é criada a Fundação Educacional de Pato Branco - FUNDEPABRA, com o objetivo de administrar o Fundo Municipal de Ensino. A FUNDEPABRA é transformada pela lei nº 168, de outubro de 1974, na Faculdade de Ciências Contábeis e de Administração de 1 A denominação do curso varia em seus documentos institucionais, diferenciando-se entre o curso ofertado pela FUNESP e o curso ofertado pela UTFPR.

4 4 Pato Branco, que passa a ser mantida pela Fundação Faculdade de Ciências Contábeis e de Administração de Pato Branco FACICON. Pela lei nº 421, de 1981, o nome da Fundação Faculdade de Ciências Contábeis e de Administração de Pato Branco FACICON, passa a ser Fundação de Ensino Superior de Pato Branco - FUNESP, e pela lei nº 453, de 1982, a Faculdade de Ciências Contábeis e de Administração de Pato Branco passa a ser denominada Faculdade de Ciências e Humanidades de Pato Branco. A FUNESP, além de ser a mantenedora da Faculdade de Ciências e Humanidades de Pato Branco, mantém também o Colégio Bandeirantes, de Ensino de 2º Grau. Paralelo ao funcionamento da FUNESP, por meio do Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Técnico PROTEC, foram criadas as Unidades de Ensino Descentralizadas UNED, do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná CEFET-PR, para, justamente, a expansão do ensino técnico para o interior do Estado. Foram cinco anos de negociações e preparo de infraestrutura para o recebimento, em Pato Branco, da UNED-PB. Em 1992, foram realizados concursos para a contratação dos novos professores e pessoal administrativo. As primeiras turmas ingressaram em 1993, nos cursos técnicos de Eletrônica e Edificação. Havia o interesse do prefeito de Pato Branco e demais autoridades políticas da região em que a FUNESP passasse a ser administrada pela UNED-PB, consequentemente, pelo CEFET-PR. Então, em 1994, após solicitação ao Ministro de Estado da Educação e do Desporto, tal incorporação se realizou. Durante o processo de incorporação da FUNESP à UNED-PB do CEFET-PR, a direção geral do CEFET-PR considerou inviável a continuidade do curso de licenciatura plena em Letras com habilitação em Português e Inglês e solicitou a suspensão do vestibular, que foi acatada pela Congregação dos Professores 2 da FUNESP. Assim sendo, 1996 foi o último ano em que formaram-se profissionais na área de Licenciatura em Letras Português e Inglês, na região de abrangência do CEFET-PR, que compreende o oeste e o sudoeste do Paraná e o extremo oeste de Santa Catarina. Atendendo a procura de profissionais na área de Letras Português e Inglês que gerou a interrupção da oferta do curso, visto que não havia nas proximidades outra instituição pública que o ofertasse, em 2008, a UTFPR passou a oferecer o curso. A UTFPR é fruto da 2 Órgão da administração superior da Faculdade de Ciências e Humanidades de Pato Branco.

5 5 transformação do CEFET PR em universidade, o que ocorreu em 2005, com o aval do governo federal 3, sendo a primeira tecnológica do país 4. 3 Memória para a Análise de Discurso De acordo com Orlandi (2013), a memória não é individual, é coletiva, é social. É uma teia de significados, está inscrita na linguagem. A memória, quando pensada em relação ao discurso, é o interdiscurso, é a memória discursiva, que é produzida no interior das lutas de classe, nas relações de força, é um saber discursivo que determina o que pode e deve ser dito. Esse saber discursivo torna possível tudo o que é dito. Nas palavras de Pêcheux, o interdiscurso é assim definido: [...] algo fala (ça parle) sempre antes, em outro lugar e independentemente.. (PÊCHEUX, 2009, p. 149). É por meio desses saberes que o sujeito significa, pois o que há de já-dito sobre algo possibilita que mais seja dito, e nos discursos produzidos compreender seu funcionamento, em relação ao próprio sujeito e a ideologia. A relação do que já foi dito com o que está sendo dito é a mesma relação que há entre o interdiscurso e o intradiscurso. O interdiscurso sentidos possíveis e impossíveis e o intradiscurso a formulação dos enunciados. O interdiscurso funciona pelo esquecimento que tudo já foi dito e torna possível a formulação (o intradiscurso), e é a memória discursiva os saberes discursivos - que torna dizível todo o dizer. Para Orlandi (2013), é na relação do sujeito com a língua e a história que determinados sentidos o afeta, ou outros. Essa compreensão dos sentidos não é consciente, é inconsciente e ideológica. Depende de nossas experiências simbólicas, experiências de mundo, por meio da ideologia que nos interpela em sujeitos. É preciso conceituar nesse processo o que Michel Pêcheux (2009) chamou de esquecimentos números um e dois, que são constitutivos da linguagem. O esquecimento número um é chamado de esquecimento ideológico (polissemia da linguagem). Temos a ilusão de sermos origem de tudo o que dizemos, e isso é necessário para que continuemos dizendo se assim não fosse, não diríamos mais nada, pois não haveria mais o que ser dito - porque 3 Lei Federal nº , de 7 de outubro de 2005: Dispõe sobre a transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná em Universidade Tecnológica Federal do Paraná e dá outras providências. 4 Lei Federal nº , de 29 de dezembro de 2008: Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.

6 6 embora os sentidos se realizem no sujeito, eles acontecem dessa forma pela maneira como o sujeito se inscreve na história e na língua. É por isso que os sentidos significam para/em nós. O esquecimento número dois é do plano da enunciação, da formulação, pois o que foi dito de uma forma pode, sempre, ser dito de outra. Essa é a ilusão referencial, que nos faz pensar que o que dissemos só poderia ter sido dito daquela forma. Este é chamado o esquecimento enunciativo (aspecto parafrástico da linguagem). Os discursos já estão em funcionamento quando cada um de nós vem ao mundo. Por isso que os esquecimentos são estruturantes; apesar de não sermos o início de tudo, somos afetados de formas diferentes pela história e pela língua, e isso é necessário para que haja sentidos e sujeitos. É preciso que o sujeito esqueça que o que ele diz já foi dito, e do mesmo jeito, é necessário que ele esqueça que tudo pode ser dito de outro modo, para que o movimento de significação não cesse, esteja sempre significando de maneiras diferentes (ORLANDI, 2013). Conforme a autora: É assim que suas palavras [do sujeito] adquirem sentido, é assim que eles se significam retomando palavras já existentes como se elas se originassem neles e é assim que sentidos e sujeitos estão sempre em movimento, significando sempre de muitas e variadas maneiras. Sempre as mesmas mas, ao mesmo tempo, sempre outras. (ORLANDI, 2013, p. 36). A compreensão da noção de memória e esquecimentos, bem como interdiscurso e intradiscurso, é fundamental para o entendimento do funcionamento dos documentos institucionais que serão analisados, porque o lugar de onde o sujeito fala, inscrito em uma dada formação discursiva, determina o seu dizer. Dessa forma, podemos entender a constituição dos documentos institucionais (corpus da pesquisa) por meio da memória discursiva ali inscrita, do interdiscurso, conforme as condições de produção, que destacamos a seguir. 4 As condições de produção A noção de condição de produção para a Análise de Discurso é necessária pois é preciso compreender os diferentes espaços e tempos em que foram escritos os documentos institucionais do curso de Letras. Na produção de sentido, segundo Eni Orlandi (2013), precisamos que certas condições sejam preenchidas para que a interpretação se dê, e a isso chamamos contexto. As condições de produção envolvem sujeito e situação, e a situação pode ser compreendida em seu sentido

7 7 estrito e lato, de acordo com Eni Orlandi (2006, 2013). Então, a situação em seu sentido estrito é o contexto imediato às circunstâncias da enunciação e em seu sentido lato podemos considerar o contexto de forma ampla, em sua condição sócio-histórica e ideológica. Entretanto, tanto em sentido lato como em sentido estrito, a situação é uma só e esses sentidos funcionam em conjunto. As condições de produção constituem os discursos, segundo alguns fatores: a relação de sentidos, ou seja, não há discurso que não se relacione com outros. E a relação de forças: o lugar do qual fala o sujeito é constitutivo do que ele diz. Sobre as condições de produção é importante compreender que o sujeito da Análise de Discurso, conforme Orlandi (2006), é a posição sujeito que é projetada no discurso. E dependendo da relação entre os interlocutores, ocupamos posições sujeito diferentes, discursivamente. Para entender essa relação é preciso entender o funcionamento das formações imaginárias, ou seja, a imagem que o sujeito faz de si mesmo, do outro, a imagem que o outro faz dele e que ele faz do objeto do discurso. E ainda essa relação do interlocutor, da mesma forma, a imagem que o interlocutor faz de si mesmo, do sujeito enunciador, e assim por diante. E existe a antecipação, em que o sujeito coloca-se na posição do seu interlocutor, projetando possíveis respostas. A argumentação funciona, em grande parte, por responsabilidade da antecipação. Ainda, conforme Schneiders (2011, p. 30), são os modos de relação com a formação discursiva que fazem o sujeito e os sentidos se constituírem na materialidade discursiva.. Dessa forma, temos que os sujeitos se relacionam de maneiras diferentes com a formação discursiva na qual estão inseridos, e esse movimento está ligado às condições de produção, pois essas condições não funcionam como pano de fundo do discurso, mas como algo constitutivo. (SCHNEIDERS, 2011, p. 31). Sobre as formações discursivas, Orlandi (2013, p. 43) define como aquilo que numa formação ideológica dada ou seja, a partir de uma posição dada em uma conjuntura sóciohistórica dada determina o que pode e deve ser dito. As formações discursivas são como regiões do interdiscurso, e é por meio delas que podemos compreender os sentidos diferentes no funcionamento discursivo. É por ação das formações discursivas que palavras significam de diferente forma. Ainda com Orlandi (2013, p. 45), [...] observando as condições de produção e verificando o funcionamento da memória, ele [o analista de discurso] deve remeter o dizer a uma formação discursiva (e não outra) para compreender o sentido do que ali está dito. Por isso que se torna importante a compreensão desses conceitos memória, condições de produção

8 8 e formação discursiva para a análise dos documentos institucionais do curso de Letras Português e Inglês de Pato Branco. 5 Memória institucionalizada - Arquivo Em Ler o arquivo hoje, Pêcheux diz que o arquivo é, em sentido amplo, campo de documentos pertinentes e disponíveis sobre uma questão. (PÊCHEUX apud ORLANDI, 2010, p. 51). Ele conta que, tradicionalmente, os leitores de arquivos são literatos, pessoas das letras, que fazem sua própria leitura, e não raro, esse trabalho de leitura se consiste em uma leitura literal, e essa decodificação fica ao nível da evidência, da transparência do sentido. A leitura literal, conforme Pêcheux, mergulhada em uma leitura interpretativa, já é uma escritura, e dessa forma começa a se constituir um espaço polêmico das maneiras de ler, relação do arquivo consigo mesmo, da memória histórica em confronto também, consigo mesma. Entretanto, essa não é a única maneira de se ler arquivos e uma outra vertente tem com a história outra relação: é um trabalho, por meio do qual, os aparelhos de poder 5 criam a memória coletiva. Trabalho esse, que desde a Idade Média até hoje, por meio dos clérigos dentre os quais alguns podiam escrever (ler e interpretar) em seus nomes; e outros somente reproduzir produziu um apagamento do sujeito em nome da instituição que o emprega: a Igreja, o Estado, as empresas. Essa prática, chamada por Pêcheux de métodos de tratamento em massa do arquivo textual (PÊCHEUX apud ORLANDI, 2010, p. 52), pretendia tornar acessível a informação, usando suas palavras: comunicável, transmissível e reproduzível. Assim, principalmente no que se refere as ciências, o arquivo foi tornando-se, por meio desse trabalho, evidente. Para o autor, a separação entre literário e científico em relação a leitura de arquivo é uma oposição: [...] bastante suspeita em si mesma por sua evidência, recobre (mascarando essa leitura de arquivos) uma divisão social do trabalho de leitura, inscrevendo-se numa relação de dominação política: a alguns, o direito de produzir leituras originais, logo interpretações, constituindo, ao mesmo tempo, atos políticos (sustentando ou afrontando o poder local); a outros, a tarefa subalterna de preparar e de sustentar, pelos gestos anônimos de tratamento literal dos documentos, as ditas interpretações... (PÊCHEUX apud ORLANDI, 2010, p. 52) 5 A noção de aparelhos ideológicos é de Louis Althusser, do livro Aparelhos ideológicos de Estado: nota sobre os aparelhos ideológicos de Estado, e não será abordada nesse momento.

9 9 Existe, então, no trabalho da leitura uma divisão social, e na cena principal a questão de apreender um sentido único ou a plurivocidade do sentido, opondo assepsia (homogeneidade) do pensamento e heterogeneidade do pensamento, e, por consequência, dos sentidos. 6 Memória constitutiva Interdiscurso Como afirma Orlandi (2013, p. 31), A memória, por sua vez, tem suas características, quando pensada em relação ao discurso. E, nessa perspectiva, ela é tratada como interdiscurso. O interdiscurso é a memória discursiva, produzida no interior das lutas de classe, nas relações de força. É aquilo que fala antes, em outro lugar, independentemente 6 (ORLANDI, 2013, p. 31). O interdiscurso funciona pelo esquecimento; o arquivo, pela lembrança o dever de lembrar. Ou seja, o interdiscurso funciona na base do esquecimento número um, que é da ordem do interdiscurso. Esse esquecimento, é o esquecimento chamado por Orlandi de ideológico, e como já comentado anteriormente, é inconsciente, e é resultado de como somos afetados pela ideologia. É por meio do esquecimento ideológico que esquecemos que não somos a origem de todo o dizer. Que na realidade, sempre estamos retornando a dizeres anteriores a nós, préexistentes. Ainda de acordo com Orlandi (2013), acreditamos que os sentidos se originam em nós, mas é assim que eles se representam. O que ocorre é que eles significam assim, da maneira que eu acredito ser originada em mim, pela sua inscrição na língua e na história. Porém, a maneira como a língua e a história nos afeta é heterogênea, e se realizam em nós pela materialidade. E, como diz Orlandi, o esquecimento é estruturante, [...] é parte dos sujeitos e dos sentidos. (p. 36). Nós não esquecemos porque queremos, isso é inconsciente e necessário, assim as palavras fazem sentido para os sujeitos e há a identificação, bem como a desidentificação e a contraidentificação. É nesse movimento que os sujeitos se constituem. 7 Acontecimento 6 Como está em Pêcheux: [...] algo fala (ça parle) sempre antes, em outro lugar e independentemente.. (PÊCHEUX, 2009, p. 149), citado neste trabalho, página 4.

10 10 Um acontecimento, para a Análise de Discurso, é o encontro de uma memória com uma atualidade. Entretanto, alguns acontecimentos não chegam a se inscrever na memória e outros são absorvidos por ela, como se não tivessem existido. A materialidade do discurso é estruturada pela memória, por meio da regularização e da repetição. Diante da interpretação de um material simbólico, a memória discursiva reestabelece, segundo Pêcheux, os implícitos, que são os pré-construídos, de que nossa leitura precisa. Para o autor, que se remete à Pierre Achard, nunca encontraremos esses implícitos senão sob a forma da repetição, um efeito em série que inicia uma regularização, por meio de remissões, retomadas ou paráfrase. Mas o implícito, juntamente com a regularização discursiva, cai por terra quando algo novo acontece, desestabilizando a regularidade. Um novo acontecimento discursivo interrompe esse efeito em série, e coloca novos discursos e novos implícitos em funcionamento. Uma nova regularização. [...] a repetição é antes de tudo um efeito material que funda comutações e variações, e assegura sobretudo ao nível da frase escrita o espaço de estabilidade de uma vulgata parafrástica produzida por recorrência, quer dizer, por repetição literal dessa identidade material. (PÊCHEUX, 1999, p. 53) Existe assim, ainda com Pêcheux, um jogo de força que tende ou a manter a regularização pré-existente, dissolvendo os acontecimentos, ou a desregulação da rede de implícitos. Para Pêcheux, [...] a memória não poderia ser concebida como uma esfera plena, cujas bordas seriam transcendentais históricos e cujo conteúdo seria um sentido homogêneo, acumulado ao modo de um reservatório: é necessariamente um espaço móvel de divisões, de disjunções, de deslocamentos e de retomadas, de conflitos de regularização... Um espaço de desdobramentos, réplicas, polêmicas e contra-discursos. (PÊCHEUX, 1999, p. 56) A memória é irrepresentável, segundo Orlandi, (2012, p. 57), e quando tentamos representá-la, na verdade estamos produzindo um efeito. No texto Documentário: acontecimento discursivo, memória e interpretação, Eni Orlandi defende que para fazer de algo um acontecimento um certo objeto memorial joga o tempo todo com a relação entre memória, estruturada pelo esquecimento, que é o interdiscurso e o que tenho chamado de memória institucional, a que não esquece. [...] põe em contradição o que se esquece e o que não é para esquecer. (p. 59).

11 11 8 A História das Ideias Linguísticas Para nós, a articulação entre os pressupostos teórico-metodológicos da Análise de Discurso e perspectiva da História das Ideias Linguísticas é fundamental para compreender a historicidade constitutiva do nosso objeto analítico, o corpus da pesquisa, ou seja, os documentos institucionais do curso de Letras Português e Inglês de Pato Branco. Sylvain Auroux se propõe em seu livro A revolução tecnológica da gramatização (2009) a responder questões em torno do surgimento das disciplinas voltadas às linguagens e o desenvolvimento cultural impactado por elas. Ele sustenta duas teses para o aparecimento das ciências da linguagem: o surgimento da escrita e processo de gramatização das línguas. É, justamente no ponto em que enxergam a história das ciências da linguagem e na preocupação com as questões ligadas a isso que a AD e a HIL se encontram, segundo José Horta Nunes, em seu artigo Uma articulação da Análise de Discurso com a História das Ideias Linguísticas, de Para Nunes, são considerados objetos discursivos os instrumentos linguísticos, como as gramáticas e os dicionários, e, além desses, normas, manuais. E, de acordo com o autor, é na articulação com a AD que os objetos discursivos ganham um aspecto diferente do normativo: [...] tomando as diversas formas de discurso sobre a(s) língua(s) para análise, efetuam-se leituras que remetem esses discursos a suas condições de produção, considerando-se a materialidade linguística na qual eles são produzidos e evitando-se tomá-los como documentos transparentes ou simplesmente como antecessores ou precursores da ciência moderna. Tais discursos atestam, de fato, modos específicos de se produzir conhecimento em determinadas conjunturas históricas. (NUNES, 2008, p. 110). Considerando a historicidade de documentos, eles passam a ser vistos como materialidades discursivas. Nessa perspectiva, podemos analisar documentos e descrever seu funcionamento dentro de redes de sentido, considerando suas condições de produção, a sua inscrição em uma memória discursiva. Conforme Nunes: Podemos dizer que esse modo de fazer história da ciência tem consequências para a leitura e mesmo para a produção de arquivos relativos às ciências da linguagem. Isso inclui tanto os trabalhos de análise dos textos de arquivo, dos gestos de leitura que deles se depreendem, quanto a proposição de novas formas de escrita do arquivo, sensíveis à historicidade dos sentidos, à pluralidade dos domínios das ciências da linguagem, à espacialidade e à temporalidade do conhecimento, às formas de autoria, aos funcionamentos institucionais, aos acontecimentos, enfim, a tudo aquilo que compreende as condições de produção dos discursos científicos. (NUNES, 2008, p. 111).

12 12 Consoante Auroux (2008) e Schneiders (2011), ao olhar a historicidade dos documentos institucionais, este fazer deve estar atrelado ao horizonte de retrospecção e de projeção, à memória e à temporalidade inscritas na materialidade discursiva analisada. (SCHNEIDERS, 2011, p. 14). Para Auroux (2008), o horizonte de retrospecção é o conjunto de conhecimentos que antecede um novo conhecimento. O autor afirma que o ato de saber tem relação com a temporalidade, e que A existência dos horizontes de retrospecção atesta que o conhecimento tem necessariamente relação com o tempo: não há conhecimento instantâneo, [...] é necessário tempo para saber. (AUROUX, 2008, p. 141, grifos do autor). O autor afirma que para o horizonte de retrospecção, a co-presença de conhecimento é necessária, ou melhor, o conhecimento existente está a todo instante passível de ser discutido, polemizado, está sempre em diálogo com o novo. Assim, esse conhecimento pode ser referenciado, como nas pesquisas que fazemos, em forma de referências bibliográficas. (AUROUX, 2008, p. 142). É nesse contato entre Análise de Discurso e História das Ideias Linguísticas que podemos descrever, no caso da nossa pesquisa, o funcionamento dos documentos institucionais, como Projeto Político Pedagógico, ementas de disciplinas relacionadas à Língua Portuguesa, as concepções de língua, ensino, sujeito. 9 Algumas considerações No presente trabalho, iremos olhar o corpus da pesquisa buscando interpretações que irão, na escrita final da dissertação, certamente, amadurecer muito em questão de análise. É um primeiro movimento. No Projeto de Abertura do Curso de Licenciatura em Letras Português e Inglês, da UTFPR, encontramos a seguinte sequência discursiva (SD1), no item que versa sobre a finalidade do curso, inserido no item concepção do curso: SD1: [...] Os resultados revelam que é precária a capacidade de retenção das ideias centrais e secundárias de um texto, ou seja, os jovens estudantes brasileiros têm apenas a compreensão superficial do texto lido, o que resulta em divagações sobre o tema apresentado e compromete a sua interpretação. Isso, provavelmente, ocorre porque há apenas o reconhecimento da palavra, mas não o seu significado, e muito menos há o reconhecimento da articulação existente entre palavras, o que resultaria no entendimento geral do texto.

13 13 Conforme Orlandi (2006, p. 29), Para que uma palavra tenha sentido é preciso que ela já faça sentido [...]. A isso é que chamamos historicidade na análise de discurso. As palavras, seus sentidos, não existem sozinhos, são determinados e mudam de sentido segundo a formação discursiva na qual são produzidas. E é o interdiscurso que determina as formações discursivas. O sentido, como se apresenta na sequência (SD1) acima, ou significado da palavra em um dado texto, deve ser conhecido pelos alunos de maneira homogênea, criando o efeito de evidência dos sentidos, trabalho exercido pela ideologia. Dessa maneira, podemos inferir que a concepção de língua que emerge da sequência (SD1) corrobora com a homogeneidade dos sentidos, como se esses estivessem colados às palavras. Ainda, consoante Orlandi (2006, p. 29), aquilo que não faz sentido na história do sujeito ou na história da língua para o sujeito, não cola, não adere. No destaque compreensão superficial pensamos o texto como algo que tenha dimensões, algo que possa ser mensurado, palpável, que tem superfície, da mesma forma que pode ter lados, pode ter comprimento, altura, profundidade e espessura. Então, se existe uma compreensão superficial, pode ter uma compreensão profunda. Esse entendimento recai sobre uma concepção de língua em que o aluno, para compreender o que está escrito, precisa entender os implícitos pragmáticos ou linguísticos, o que está por trás do texto. Assim, segundo França (2012), é papel do professor de língua levar o aluno a saber fazer as inferências corretas ou plausíveis que um determinado texto oferece. Entretanto, sabemos, com Orlandi (2013, p. 26), que Não há uma verdade oculta atrás do texto.. Os sujeitos são interpelados pela ideologia, e se inscrevem em formações discursivas diferentes, sendo que o mesmo texto pode significar de diferentes maneiras, para diferentes sujeitos. E não há como o professor interpretar no lugar do aluno. Em nosso trabalho de dissertação, procuraremos analisar os documentos institucionais buscando compreender quais são as concepções de língua que emergem no discurso, pensando que os documentos são heterogêneos, em que funcionam diferentes formações discursivas, e por meio desse olhar compreender a constituição do curso de Letras Português e Inglês da UTFPR. Esse estudo culminará com a apresentação da dissertação, na linha de pesquisa Práticas Discursivas e Subjetividades, do Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos da Universidade Federal da Fronteira Sul UFFS, campus Chapecó, Santa Catarina SC. Agradecemos o Programa de Demanda Social (DS) e do Programa de Apoio à Pós-Graduação (PROAP) da Capes.

14 14 10 Referências AUROUX, S. A revolução tecnológica da gramatização. 2 ed. Campinas: Editora da Unicamp, AUROUX, S. A questão da origem das línguas, seguido de A historicidade das ciências. Campinas: RG, FRANÇA, J. M. Os implícitos no ensino da leitura: pressupostos e subentendidos. Revista Interdisciplinar, ano VII, v. 16, p , jul/dez, Sergipe, NUNES, J. H. Uma articulação da Análise de Discurso com a História das Ideias Linguísticas. Revista Letras, v. 18, n 2, p , jul/dez, Santa Maria, ORLANDI, E. P. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. 11ª ed. Campinas, SP: Pontes, ORLANDI, E. P. Discurso em análise: sujeito, sentido e ideologia. 2ª ed. Campinas, SP: Pontes, ORLANDI, E. P. (Org.) [Et al.] Gestos de leitura: da história no discurso. Campinas, SP: Editora da Unicamp, ORLANDI, E. P.; LAGAZZI-RODRIGUES, Susy. (Orgs.). Introdução às ciências da linguagem Discurso e textualidade. Campinas, SP: Pontes, ORLANDI, E. P. O lugar das sistematicidades linguísticas na Análise de Discurso. Revista Delta, vol. 10, nº 2, p , PÊCHEUX, M. Papel da memória. in ACHARD, Pierre (et al). Papel da memória. Campinas, SP: Pontes, SCHNEIDERS, C. M. Atravessamento de saberes nos estudos sobre a linguagem no/do Brasil nos anos f. Dissertação de Mestrado Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria RS, 2011.

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