A Contribuição da Mulher no Crescimento Económico em Moçambique Um Exercício da Contabilidade do Crescimento

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1 A Contrbução da Mulher no Crescmento Económco em Moçambque Um Exercíco da Contabldade do Crescmento Mamuna Ibramo Conference Paper nº 17 Conferênca Inaugural do IESE Desafos para a nvestgação socal e económca em Moçambque 19 de Setembro de 2007

2 A contrbução da Mulher no Crescmento económco em Moçambque - Um exercíco da Contabldade do Crescmento Por: Mamuna Ibramo Sumáro Aplcando a metodologa de contabldade do Crescmento e utlzando uma função de produção translog ajustada à qualdade da força de trabalho o presente estudo afrma que a contrbução da mulher no crescmento económco em Moçambque ( ) tem aumentado, mas nos períodos mas recentes ( ) ela tem sdo acelerada pelas mulheres qualfcadas. A proporção da contrbução da mulher (e do homem) não qualfcada declnou. Palavras_chave: mulher, crescmento económco, força de trabalho qualfcada e não qualfcada, proporção no crescmento real do PIB. 1. Introdução A estagnação económca poucos anos após a Independênca mpôs a Moçambque a necessdade de mplementação de vgorosas reformas com vsta a reabltação da economa e melhora dos níves de bem-estar da população. Em 1987 o país ncou reformas que consstram essencalmente na establzação macroeconómca e ajustamento estrutural com o objectvo de aumentar a efcênca na produção nterna através da abertura ao funconamento do sector prvado passando o Estado a concentrar-se prncpalmente na gestão macroeconómca, governação e provsão de nfra-estruturas económcas e socas. Pode-se afrmar que, em geral, os objectvos da reforma foram alcançados dado que o país sau da stuação de estagnação, chegando o PIB a ultrapassar os níves regstados nos 1

3 anos 1970, período consderado áureo. Estma-se que em 2004 o PIB era 36.0% mas alto que o de 1974, o ano anteror a ndependênca naconal, com um crescmento médo anual de cerca de 8.0%. Dado este sucesso város estudos foram realzados com o objectvo de compreender os factores que determnaram tão mpressvo crescmento. Do ponto de vsta da contabldade do crescmento os estudos ndcaram graus dferencados de contrbução dos factores no crescmento dependendo da especfcação do modelo e do período de referênca. Entre esses estudos os que se concentraram no período mas recente ndcaram: () a contrbução do stock de captal em 45.6%, a contrbução em 54.4% da produtvdade dos factores e somente 0.01% da força de trabalho (Sulemane, 2001); () uma maor contrbução da produtvdade dos factores (75.8%). 21.7% do stock de captal e somente 2.5% da força de trabalho (Ndulu & O Connell, 2003); () uma contrbução mas equlbrada entre o stock de captal e a produtvdade dos factores de 37.2% e 40.7%, respectvamente, com maor contrbução da força de trabalho em 22.1% (Bento- Spnetto & Moll, 2005). No entanto, destes estudos, a observação que se faz é de que apesar do crescente reconhecmento de factores como a segmentação da força do trabalho, através da ntegração da sua qualdade por área de resdênca, eles são completamente slencosos em relação as dferenças de género na sua contrbução ao crescmento. Alás, esta é uma característca de todas as teoras de crescmento que, apesar de progredrem na ncorporação de factores como o papel da qualdade do captal humano e dos avanços tecnológcos, não tomam anda em consderação os papes dferencados desempenhados por homens e mulheres e seu mpacto na contrbução no crescmento. A lteratura sobre género e desenvolvmento tem sdo exaustva em mostrar que, na maora dos países em desenvolvmento, as mulheres tendem a realzar váras actvdades que consstem não somente na produção mas também na reprodução (a gestação e cudado das cranças, o cudado dos dosos e do resto da famíla, preparação de almentos, buscar água e lenha, cudar da hgene da casa ) e na comundade 2

4 (partcpação nas actvdades realzadas pela comundade). Em geral, os homens não realzam tas actvdades reprodutvas e comuntáras e esta característca mplca dferenças entre homens e mulheres no tempo alocado na produção e na medda em que eles reagem aos objectvos de fortalecmento do seu captal humano. No fnal, sto determna dferenças na forma e no grau em que contrbuem para as actvdades económcas (defndas a nclur a produção de mercantlzada de bens e servços) e assm para o crescmento. Este estudo tenta esclarecer sobre a contrbução da mulher no crescmento económco em Moçambque utlzando a metodologa translog de contabldade do crescmento ncorporando a qualdade da sua força de trabalho. Ele faz parte dos debates sobre o mpacto das polítcas macroeconómcas sobre o género e mas especfcamente das dscussões onde os grupos da mulher afrmam que as polítcas de establzação e ajustamento estrutural nos países pobres lmtam as despesas públcas para as áreas socas o que aumenta a sobrecarga socal e económca das mulheres pos mpõem sobre elas uma maor afectação do tempo para as actvdades reprodutvas e comuntáras, lmtando assm a possbldade de melhora do seu captal humano, partcpação na produção e sua produtvdade. Este estudo está organzado de forma a apresentar um background sobre as característcas da força de trabalho femnno em Moçambque na segunda secção. A tercera secção refere-se ao background teórco sobre a contrbução da mulher na economa. A quarta focalza-se sobre metodologa aplcada para o presente estudo e o qunto analsa a contrbução da mulher no crescmento económco de Moçambque. O últmo apresenta as prncpas conclusões do estudo. 2. A Mulher na Força de Trabalho em Moçambque Como na maora dos países em desenvolvmento, a questão da contrbução da mulher para o crescmento económco relacona-se coma capacdade de produzr o máxmo de 3

5 rendmentos económcos possíves enquanto balançando essa capacdade com a realzação de outras tarefas relaconadas com o cudado domcláro e a comundade. Consderando a defnção standard de partcpação económca como a partcpação na produção de bens e servços exclundo a produção de servços para sí mesmo (porque não mercantlzada, esta referem-se exactamente aos servços reprodutvos e comuntáros) pode-se afrmar que Moçambque teve alta taxa de partcpação das mulheres. Em 1980, a sua proporção no total da força de trabalho fo estmada em 53.0%, dada a sua grande partcpação na produção de produtos agrícolas prncpalmente para o consumo famlar. As estmatvas do INE (2000) para 1997 ndcaram que 91.3% das mulheres estavam empregues no sector agrícola contra os 69.6% entre os homens. Nas zonas ruras a percentagem das mulheres neste sector aumenta para 97.8%. Somente 4.3% das mulheres estavam empregues no sector comercal ou fnancero e 1.2% nos servços admnstratvos. No entanto, város aspectos podem ser levantados da partcpação económca da mulher desde o período de reformas: () uma vez que o país passou a segur um padrão económco dferente terão as mulheres mudado o seu grau de partcpação? () por causa do carácter exgente do sstema em relação a qualdade da força de trabalho como é que as mulheres se adaptaram? () qual fo então a sua mplcação em relação ao tempo afectado a produção em relação às outras actvdades? As reformas de 1987 tveram como objectvo o crescmento económco e a redução da pobreza. Adconalmente à abertura ao sector prvado e aumento da sua produtvdade o governo crou as condções báscas para o seu funconamento através da expansão das nfra-estruturas económcas, mas também nvestu na construção do captal humano através da expansão da rede santára e educaconal nclundo o abastecmento de água potável e saneamento. As estmatvas exstentes sobre o nvestmento real 1 (tanto públco como prvado) ndcam a duplcação do stock de captal de cerca de 200 mlhões de 1 Os dados reas são estmados em relação aos preços de

6 contos (mdc) em 1980 para cerca de 400 mdc em 2004, apesar das grandes perdas no período de Guerra cvl até 1992 e das cheas dos anos 2000 e De uma forma sumára pode-se afrmar que as reformas levaram a recuperação da economa com um crescmento real de cerca de 8.0% médos anuas desde Para 2004 o PIB real fo estmado em cerca de 1.68 vezes mas do que em 1980 (veja-se Gráfco 1), com maor contrbução dos servços e do sector ndustral de tecnologa ntensva. Estes são sectores muto exgentes em relação a qualdade da força de trabalho. Gráfco 1: PIB Real, Moçambque Fonte: Estmatvas por Jones (2006) com base nos preços de O mesmo período de reformas trouxe também mudanças na partcpação económca da mulher. De 1997 a 2002/3 a sua partcpação aumentou de 66.5% para cerca de 78.5% contrbundo assm para que detvessem anda mas a maor proporção na força de trabalho. Estma-se que de 1990 a 2004 esta proporção aumentou de 50.9% para 55.0% como é mostrado na Tabela 1. 5

7 Tabela 1: A Mulher na Força do Trabalho Mulheres Total Mulheres Economcamente Actvas % de Mulheres na Força de Trabalho ' 000s ' 000s % ,660 3, ,979 3, ,349 3, ,924 3, ,459 3, ,765 4, Fonte: estmatvas da Autora. Da nformação dsponível não fo possível dscernr sobre os factores determnantes de tal aumento de partcpação. Porém, estmatvas smples sobre a estrutura etára da força de trabalho ndcam que entre 1997 e 2003 houve um aumento da proporção de mulheres jovens (com menos de 21 anos de dade) de 20.3% para 22.6%. Destas estmatvas podese afrmar com alguma segurança que cerca de 2.0pp dos novos entrantes na força de trabalho era consttuída por mulheres jovens, e estmatvas adconas sobre as mesmas jovens ndcam um aumento da proporção daquelas com flhos (de 49.0% para 84.0%) e também um aumento daquelas que não são solteras 2 (de 56.0% para 67.0%). Estmatvas para as mulheres adultas ndcam um aumento das mulheres dvorcadas e das vúvas de 19.1% para 22.0%. Outras estmatvas ndcam adconalmente um aumento da proporção de mulheres analfabetas em ambos os grupos de dade (veja-se Tabela 2). Neste sentdo, observa-se em Moçambque um aumento de novas entrantes na força de trabalho que são ou não solteras e têm flhos ou são vúvas ou dvorcadas. Esta stuação nduz-nos a acredtar que uma parte sgnfcante das novas entrantes na força de trabalho começaram a trabalhar essencalmente por razões económcas. 2. Elas são as casadas, vúvas ou dvorcadas. 6

8 Tabela 2: Mudanças educaconas da Força de Trabalho Femnna por Grupos de Idade Mas de 21 anos Menos de 21 anos Total Nenhuma Alfabetzada EP EP ESG ESG Etelem ET basco ET Médo Formação de Profs Tercáro Outros Fonte: estmatvas da Autora No que concerne a qualfcação profssonal das mulheres pode-se afrmar que os esforços públcos para a melhora da qualdade da força de trabalho têm sdo recompensados. O programa de alfabetzação, por exemplo, logrou reduzr as altas taxas de analfabetsmo da mulher de 87.6% em 1980 para 74.1% em O analfabetsmo entre os homens era relatvamente mas baxo mas também fo reduzdo de 56.0% para 44.6% no mesmo período. Em 2003, a taxa de analfabetsmo entre as mulheres baxou para 54.6%. Com a expansão do sstema geral do ensno a escolarzação prmára aumentou de 6.8% para 18.4% entre 1980 e As mulheres anda apresentaram uma taxa de escolarzação prmára mas baxa relatvamente aos homens mas houveram progressos sgnfcatvos. A conclusão do ensno prmáro aumentou de 2.8% para 12.3% (uma mudança de 9.5pp) enquanto que entre os homens o aumento fo de 11.3% para 25.5% no mesmo período (INE, 2000). A maor parte dos alcances educaconas concentra-se, no entanto, entre as mulheres mas jovens graças a taxas de escolarzação como as de 2006 onde esta esteve em cerca de 83.8%. No prmero e segundo cclos do ensno secundáro as rapargas compreendem respectvamente 42.2% e 38.9% (GdM, 2007). 7

9 Apesar da tendênca geral de melhora, um dos aspectos que anda caracterzam a força de trabalho femnna é a sua baxa qualfcação profssonal, prncpalmente nas áreas ruras. Como mostra a Tabela 2, atrás, 75.0% da força e trabalho femnna é analfabeta. Somente 2.6% atngu níves guas ou superores ao ensno secundáro. Neste sentdo, se consderamos o total da força de trabalho por sexo e resdênca conclu-se que a sua maora, 35.0%, é composta pelas mulheres ruras sem nenhum alcance educaconal. Nas áreas urbanas elas compreendem 9.4%. Somente 0.1% e 1.0% das mulheres ruras e urbanas, respectvamente, concluíram o ensno secundáro ou mas. O analfabetsmo entre os homens é relatvamente menor, mas eles anda compreendem 22.4% (ruras) e 5.6% (urbanos) da força de trabalho. Os homens perfazem a maor proporção da força de trabalho qualfcada com 3.1% para os urbanos e 0.7% para os ruras. Veja-se Anexo 1 para a análse detalhada da estrutura educaconal da força de trabalho. Assm, apesar das altas taxas de partcpação económca, as mulheres anda enfrentam o problema da fraca qualfcação profssonal. Qual é a sua mplcação em relação à contrbução da mulher no crescmento económco? Isto é dscutdo nas secções subsequentes. 3. Background Teórco Para além de referr-se às possbldades de convergênca no desenvolvmento económco entre países rcos e pobres, a metodologa relatva às fontes do crescmento tem como objectvo analsar os determnantes das mudanças no produto. A metodologa utlza uma função de produção agregada para decompor o crescmento em contrbuntes de dversas fontes, nomeadamente a taxa de crescmento dos factores ponderados pela sua proporção compettva, mas um resdual, o progresso tecnológco, de acordo com: α 1 α Y = AK L, 0<α<1, (1) onde A mede o nível do progresso tecnológco, K é o stock do captal e L é o stock da força de trabalho. Em termos de mudanças percentuas, 8

10 .... A k n g = y / y = + Af x + Af n = g A +α k g k + α n g n (2) A y y onde α = h k h y (para h =k, n) denota a elastcdade do produto em relação ao factor h. h / g A é a taxa de crescmento da produtvdade total dos factores e é achado resdualmente. No ambente compettvo os factores são pagos o seu produto margnal. O coefcente α k ( α n ) é então gual a proporção da força de trabalho (captal) no produto total. Na presença de retornos constantes de escala a soma de todas as proporções deve gualar-se à uma undade. A tecnologa de produção Cobb-Douglas e assumndo que os factores são pagos o seu produto margnal mplca que α k = 1 α, e que a proporção da força do trabalho corresponde ao parâmetro α. O modelo neoclássco de Solow e Swan (1956) é construído nesta base agregada e assume retornos margnas decrescentes do captal e que as poupanças são uma fracção fxa do produto. A tecnologa e a população aumentam de forma exógena e determnam o crescmento. Crítcos do modelo neoclássco de crescmento são muto específcos. Agenor & Montl (1999), por exemplo, afrmam que o facto do modelo assumr retornos margnas decrescentes do captal na função de produção dfculta uma explcação para a exstênca de grande varação tanto no nível de rendmento como nas taxas de crescmento entre os países e para o facto de os países pobres não parecerem estar a crescer num rtmo mas rápdo que o dos países rcos. Adconalmente, o modelo assume que o crescmento do produto é ndependente da taxa de poupanças e determnado somente pelos factores demográfcos e pela taxa do progresso tecnológco. Sendo estes assumdos exógenos, o modelo não explca os mecansmos que geram o estado estaconáro do crescmento e por sso não permte explcar os mecansmos através dos quas as polítcas do governo podem potencalmente nfluencar o processo do crescmento. O pressuposto de que a taxa de 9

11 crescmento do produto é ndependente da taxa de poupança está longe das evdêncas que sugerem que os países em desenvolvmento de rápdo crescmento tendem a regstar altas taxas de poupança (assm como altas taxas de nvestmento e de crescmento das exportações) do que os países de médo a baxo rendmento. Mulder (2005) especfca a ncapacdade do modelo de explcar as fontes do crescmento somente através da acumulação do captal físco e do pressuposto de uma função de produção agregada com retornos de escala constantes e mercados compettvos. Uma vez que se faça um ajuste para o crescmento dos factores, anda fca por ser explcado um grande resdual, o resdual de Solow. A ntrodução das teoras de crescmento endógeno crou uma base através da qual factores não explcados pelo modelo de crescmento exógeno poderam ser ntegrados entre os determnantes do crescmento. Os autores do modelo endógeno ntroduzram () o papel dos factores externos e relaxaram o pressuposto retornos constantes de escala, () o papel da acumulação do captal humano e da tecnologa, () as nteracções entre o crescmento económco e o desenvolvmento fnancero, (v) as polítcas públcas e o crescmento, e, (v) a establdade macroeconómca, volatldade e o crescmento. Para o propósto deste estudo focalzamo-nos no papel do captal humano no crescmento económco. Entre os modelos que tentam ntroduzr a dmensão do captal humano no crescmento o de Lucas (1988) basea-se no pressuposto de que ndependentemente do seu nível de qualfcação, qualquer trabalhador que trabalhe com colegas com alto nível de captal humano é produtvo. O captal humano é acumulado através da produção explícta: o tempo de trabalho que o ndvíduo devota na acumulação de conhecmentos. O processo de produção consste em: 1 [ uh] α y = Ak σ, 0<u<1, (3) 10

12 onde k denota o captal físco por trabalhador e h é o captal humano por trabalhador. U é a fracção do tempo dedcada a produção de bens e servços. O crescmento do captal físco depende da taxa de poupanças (I=sy), enquanto que o crescmento do captal humano é determnado pela quantdade de tempo dedcada à produção:. / h h = α (1 u), α>0. (4) Nesta economa, a taxa de crescmento de longo prazo do captal e do produto por trabalhador é α(1-u), a taxa de crescmento do captal humano, e o ráco do captal físco em relação ao humano convergem para uma constante. A longo prazo, o nível do rendmento é proporconal ao stock ncal do captal humano na economa e a taxa de poupanças não tem efeto sobre a taxa de crescmento. A mplcação dos efetos capturados neste modelo é de que numa stuação de puro equlíbro compettvo a sua presença leva ao sub nvestmento no captal humano porque os agentes não tomam em consderação os benefícos externos da acumulação do captal humano. A taxa de crescmento de equlíbro fca assm abaxo da taxa de crescmento óptma devdo a exstênca de externaldades. Porque a taxa de crescmento de equlíbro depende da taxa de nvestmento no captal humano, as externaldades mplcam que o crescmento podera ter sdo mas alto caso se tvesse nvestdo no captal humano. Isto leva à conclusão de que são necessáras polítcas do governo (subsídos) que aumentem a taxa de crescmento de equlíbro até ao nível óptmo. O subsído do governo para a formação do captal humano ou escolarzação podera potencalmente resultar num aumento substancal da taxa de crescmento económco. O modelo de Lucas é smlar ao modelo endógeno em tecnologa de Romer (1986). Este modelo assume a tecnologa como um bem de captal de acesso lvre pelas frmas (ou de nvestmento públco) e que não pressupõe retornos margnas decrescentes. Uma vez que 11

13 os retornos socas não são decrescentes o crescmento de longo prazo não declna graças aos ndvíduos que maxmzam a utldade nter-temporal da acumulação da tecnologa. No entanto, embora os modelos acma tenham contrbuído para a maor compreensão dos factores determnantes do crescmento com a ncorporação de város outros factores, nclundo a qualdade da força de trabalho, eles anda não consderam a dmensão do género desta força de trabalho. Como fo acma referdo, homens e mulheres jogam papes dferentes na socedade, e sto determna não somente o seu grau de partcpação económca mas também a sua qualdade. Apesar das mudanças contemporâneas, as socedades tradconas têm mposto sobre as mulheres prncpalmente o papel reprodutvo. Nos países em desenvolvmento sto tem sgnfcado não somente a produção de servços para o agregado famlar, mas também a produção de almentos para o consumo famlar prncpalmente através da produção própra. Embora tenha havdo progresso na ntegração da produção não mercantlzada de bens de consumo famlar pela mulher em ambas as estatístcas laboras e de produção este não é o caso dos servços. No entanto, se alguém fosse contratado por um agregado famlar para realzar tas tarefas essa pessoa sera consderada nestas estatístcas. A falta de reconhecmento de tas actvdades como parte da produção funções subestma a contrbução da mulher no crescmento económco. Adconalmente, a medda em que as mulheres podem aumentar a sua partcpação na produção de bens e servços mercantlzados (a níves de produtvdade mas altas e talvez para serem reconhecdas como produtoras) depende de quanto têm sdo permtdas a aumentar o seu captal humano, a reduzr a sua carga de trabalho casero e a trabalhar noutros sectores. 12

14 A procura de estudos tanto naconas como nternaconas sobre as dspardades de acumulação do captal humano e seu mpacto no crescmento económco sobre o ponto de vsta da contabldade de crescmento não teve resultados. Grande parte dos estudos dsponíves com perspectva de género tem sdo feta utlzando regressões econométrcas. O estudo de Knowles et al (1999), por exemplo, aplca as dspardades de género na educação ao modelo neoclássco expanddo de Solow & Swan (1956) e de Mankw et al (1992) para capturar os efetos de longo prazo das dspardades de género na educação e da acumulação do captal físco no crescmento. Embora com baxo nível de sgnfcânca (1.0%) o estudo conclu que na méda dos países em desenvolvmento o aumento da escolarzação da raparga em 1 ano aumenta o crescmento económco em 0.4%, mas no caso dos rapazes a relação é negatvo em 0.3%. O maor contrbunte para o crescmento é a força de trabalho efectva 3 (0.7%) segudo da saúde (0.25%). Klassen & Lamana (2003) não utlzam os factores convenconas de produção para analsar o mpacto das dspardades de género na educação mas, embora com fraca sgnfcânca, os seus estudos ndcam forte contrbução da educação da raparga comparatvamente ao crescmento do stock da força de trabalho e do nvestmento. O estudo acma mencona outros produzdos por Hll & Kng (1993 e 1995) que ndcam que as dspardades de género na educação reduzem o PIB e por Barro & Lee (1994) mostrando uma correlação parcal negatva entre a escolarzação secundára da mulher e o crescmento mas uma correlação postva quando se trata de rapazes. 3 Inclundo o factor tecnológco. 13

15 4. Background Metodológco O presente estudo basea-se na função de produção translog de Young (1994) do tpo: F( X ) = exp α 0 + α ln( X ) + 1/ 2 βj ln( X )ln( X j ) }... = j, j (5) j onde X representa o vector das varáves selecconadas, e a mudança entre dos períodos de tempo dscretos com nsumos agregados do captal (K) e da força de trabalho ajustada pela sua qualdade (H ) é dada por: Yt ln( Y t 1 ) K H θ (6) t t = k ln( ) + θ H ln( ) + TFPt, t 1 Kt 1 H t 1 onde θ / 2( θ + θ ), e representa a proporção de cada nsumo nos pagamentos aos = 1, t, t 1 factores totas e o termo fnal ndca o crescmento da produtvdade total dos factores que representa o esperado crescmento logarítmco do produto entre dos períodos de tempo assumndo que os outros factores contnuam constantes. A vantagem de utlzar este tpo de especfcação comparatvamente a função de produção de Cobb_Douglas (equação 1) consste em: () () () Permtr melhor estmação dos factores determnantes do crescmento com ntegração da qualdade da força de trabalho ou produtvdade. Para o caso do género ela mostra o mpacto das dferenças de acumulação do captal humano entre homens e mulheres e entre as mulheres no crescmento; Permtr varações na proporção dos factores ao longo do tempo, um aspecto postvo dado o crescente nvestmento públco na formação do captal humano e a possível mudança na estrutura da qualdade da força de trabalho; Trazer grande flexbldade por permtr o desenvolvmento de índces dos factores baseados na mesma especfcação, e consequentemente a medção da 14

16 contrbução ndvdual das sub componentes no crescmento do produto agregado. Na função de produção acma, o captal é tratado como um factor agregado que nclu ambos o stock do captal prvado e públco. Para dar vsbldade ao género a força de trabalho é desagregada em 12 sub-categoras que se referem a força de trabalho rural e urbana de acordo com os níves de educação (sem educação, ensno prmáro e ensno secundáro e mas). Estas categores são depos desagregadas por sexo. O tercero componente, a produtvdade total dos factores, é obtdo resdualmente. O translog do índce do captal humano é obtdo através da desagregação do stock do captal em dferentes categoras por sexo, resdênca e formação, como fo acma dto. Assm, se por smplcdade omtíssemos o género e a resdênca e defníssemos H como a medda global do captal humano que ntegra ambos os qualfcados (S) e não qualfcados (U) a formula geral das mudanças no índce translog de H entre dos períodos dscretos sera: H ln( H t S ) = θ s ln( S t U ) + θu ln( U t 1 t 1 t 1 t ) onde θ / 2( θ + θ ) = 1, t, t 1, no qual θ s representa a proporção de cada sub-nsumo nos pagamentos totas ao H, e os sub índces S e U são construídos do mesmo modo. A proporção dos sub nsumos operam como ponderadores na prmera dferencação da especfcação logarítmca. Normalmente essas proporções são provdas pelos rendmentos auferdos por cada trabalhador. No entanto, até ao momento da preparação da nformação para este estudo não havam dsponíves tas dados de forma sstemátca e por sso utlzamos como substtuto o consumo de acordo com o nível educaconal de cada grupo de análse. Isto é obtdo utlzando os dados do consumo famlar para estmar a segunte regressão do tpo Mncerano: 15

17 c = α 0 + α1( edu ) + φx + ε que provê estmatvas de aumento da produtvdade dervado da educação. c é o log do consume real do ndvíduo, edu é a medda educaconal e X é o vector de varáves de controle. Estas consstram na dade, o tamanho do agregado famlar e o quadrado do tamanho do agregado famlar. O prémo educaconal é o ráco do consumo de cada grupo em relação a mulher rural sem nenhum nível de educação. Tabela 3. Estmatvas dos Prémos Educaconas Urbano Rural Educação Mulheres Homens Mulheres Homens Nenhum Prmáro Secund. e Nota: o ráco tem como base as mulheres ruras sem educação Desgnando S como o stock da força de trabalho na categora, w como o rendmento médo de cada categora eα (ou prémo educaconal) como o ráco em relação a uma base fxa, z, de tal modo que α = w / w z, a proporção dos factores, l, é dada por: l = sw swzα sα = = ( s w ) w ( s α ) ( s α ) z Devdo a lmtações da nformação, estas proporções foram mantdas constantes ao longo do tempo. No que concerne o stock do captal, este fo tomado de forma agregada, entre o nvestmento públco e prvado, após ajustamentos para consderar a sua deprecação. Deve-se menconar aqu que as nossas estmatvas do stock da força de trabalho femnna e os respectvos rendmentos não foram ajustados para fazer reflectr a produção de servços não mercantlzados para o agregado famlar e para as comundades. Tão pouco 16

18 foram fetos ajustamentos para fazer reflectr nas estmatvas do PIB esta dmensão. Neste sentdo, as taxas de partcpação económca baseam-se nas defnções standard de população economcamente actva e as estmatvas do PIB também não ncluem os servços não mercantlzados para o agregado famlar. É o standard. 5. A contrbução da Mulher no Crescmento Económco de Moçambque Do nosso exercíco de contabldade do crescmento, pode-se afrmar que, em geral, os nossos resultados replcam aqueles alcamçados por Jones (2005) quando tentou comparar o grau de contrbução dos factores utlzando dferentes enfoques da contabldade do crescmento. Neste sentdo e utlzando a função de produção de Cobb_Douglas (com ajustamento para a qualdade da força de trabalho), a acumulação de captal fo o prncpal contrbunte, 45.6%, para o crescmento económco, para a méda do período de análse de 1980 a O stock da força de trabalho explca 30.7% do crescmento. Contraramente às estmatvas não ajustadas que provêm maor contrbução da produtvdade total dos factores, a educação explca 17.5% do crescmento e por sso o resdual da produtvdade dos factores é de somente 6.3%. Utlzando a função de produção translog, a magntude dos factores não muda sgnfcatvamente (em relação à função ajustada), adconando cerca de 3.0pp à produtvdade total dos factores e ao captal, dexando assm 25.3% para a força de trabalho e 16.4% para a educação. Veja-se Tabela 4. 17

19 Tabela 4. Contrbução (%) Méda dos Factores para o Crescmento por Períodos específcos. Especfcação Período A K L Educação A. Translog B. Cobb-Douglas Fonte: Estmatvas da Autora Focalzando-nos mas no nosso objectvo de compreender a contrbução da mulher no crescmento económco concentrámo-nos mas na função de produção translog 4, e prncpalmente no período após 1992 uma vez que o fm da guerra cvl permtu que a economa tomasse um rumo normal. Subdvdmos este período em dos outros (1993 a 1998 e 1999 a 2004) de forma a dferencar o período puramente de recuperação económca do período mas estável. As nossas estmatvas ndcam uma tendênca geral de maor contrbução da força de trabalho qualfcada (com ensno prmáro e mas) em relação a não qualfcada: logo após o fm da guerra cvl ( ) o PIB real cresceu numa méda anual de cerca de 7.6%. Desde crescmento 0.35pp correspondem ao crescmento da força de trabalho não qualfcada e 1.1% ao crescmento da força de trabalho qualfcada. No entanto, no período subsequente ( ) o PIB real cresceu em cerca de 7.4%, mas uma vez que a proporção da força de trabalho não qualfcada no total dos factores de produção reduzu, o crescmento da sua contrbução no crescmento do PIB fo de -0.33%. A força 4 Para estmatvas de acordo com a função de produção de Cobb-Douglas, quera ver o anexo. 18

20 de trabalho qualfcada aumentou a sua proporção entre os factores de produção e por sso 2.1pp do crescmento económco são explcados por esta. De uma forma global, sto mplca um declíno da proporção da contrbução da força de trabalho não qualfcada de 4.61% para -4.51%, e um aumento da proporção da contrbução da força de trabalho qualfcada de 9.3% para 28.3% nos dos períodos. Veja-se Tabela 5. Tabela 5: Crescmento e Proporção da Contrbução da Força de Trabalho no Crescmento Económco Crescmento da Contrbução no Crescmento do PIB Não Qualfcada Qualfcada Total Proporção no Crescmento do PIB Fonte: Estmatvas da Autora No que concerne ao género, os debates havdos sobre o mpacto das polítcas macroeconómcas sobre a mulher têm postulado que: A polítca de ajustamento estrutural e establzação macroeconómca tem como objectvo reduzr a nterferênca do Estado na economa de forma a torná-la mas lvre e sensível às forças do Mercado. Para o alcance deste objectvo, são cortadas as despesas de nvestmento em nfraestruturas socas e de outros servços socas e são mplementados programas de lberalzação do comérco e de prvatzação do sector estatal. Estas polítcas têm mpacto negatvo sobre o estrato pobre da população, onde as mulheres e cranças estão. As despesas socas na reprodução da força de trabalho são desvadas para a esfera do trabalho do agregado famlar onde tornam-se nvsíves para a socedade e apresentam um peso adconal para a mulher. 19

21 As preferêncas e decsões a nível macro exercem um mpacto assmétrco no nível mcro. Isso sgnfca que o ajustamento estrutural afecta negatvamente as mulheres por aumentarem o tamanho da força de trabalho para as actvdades reprodutvas. São as mulheres que compensam o custo económco e socal das polítcas de ajustamento estrutural tanto dentro como fora de casa. Isto exacerba a sua energa, prejudca a sua saúde e reduz as oportundades de construção do seu captal humano. Assm, apesar destes programas serem mplementados em nome de uma maor efcênca económca, a nvsbldade do trabalho a nível doméstco pela mulher concla o aumento da nefcênca no uso dos recursos humanos. Khotkna (2005). Segundo este ponto de vsta deveríamos observar um declíno da contrbução da mulher no crescmento económco com o aumento do peso socal traduzdo no aumento das horas de trabalho (nclundo o tempo alocado no cudado do agregado famlar ou na reprodução), especalmente porque, como vmos, elas consttuem a maor percentagem da população com baxos níves de qualfcação e de rendmentos e potencalmente têm dfculdade em empregar uma outra pessoa que as substtura no desempenho das suas actvdades doméstcas. A nossa análse para Moçambque sugere que este não é de todo o caso uma vez que as mulheres aumentaram a sua contrbução para o crescmento económco. De facto, a proporção da sua contrbução aumentou de 6.1% para 10.3% no níco do período de establdade e posterormente, perfazendo 0.47pp e 0.76pp dos 7.6% e 7.4% das taxas de crescmento real do PIB nos dos períodos, respectvamente. No entanto, este aumento da contrbução da mulher fo essencalmente dervado à contrbução da mulher qualfcada. Estas aumentaram a sua proporção na contrbuçcão para o crescmento do PIB de 2.3% para 11.2%, reduzndo assm as dferenças por sexo na contrbução para o crescmento entre a força de trabalho qualfcada. Apesar de as nossas estmatvas ndcarem que os homens qualfcados aumentaram a sua proporção na contrbução para o crescmento económco em cerca de 10.1% entre os dos períodos as mulheres (qualfcadas) foram alcançando os homens. O aumento da sua contrbução 20

22 esteve abaxo da dos homens, mas apenas em 1.2%. Esta tendenca postva é explcada pelo aumento tanto da sua proporção em relação ao total da força de trabalho como também do nível do seu rendmento 5. Veja-se Tabela 6. Tabela 6: Crescmento e Proporção da Contrbução da Força de Trabalho no Crescmento Económco por Sexo Crescmento da Contrbução no Crescmento do PIB Mulheres Homens Total Cresc. PIB Não Qua.dos Qua.dos Sub- Total Não Qua.dos Qua.dos Sub- Total Proporção no Crescmento do PIB GDP Growth Women Men Total Não Sub- Não Sub- Qua.dos Qua.dos Total Qua.dos Qua.dos Total Fonte: estmatvas da Autora. Nota: Qua.dos=Qualfcados. Entre as mulheres qualfcadas, mporta ressaltar os casos como as urbanas mulheres com ensno secundáro e mas que aumentaram a proporção da sua contrbução para o crescmento económco de 0.4% logo após o fm da guerra cvl (1993 a 1998) para 4.0% no período mas recente ( ), e as mulheres urbanas com ensno prmáro que aumentaram a proporção da sua contrbução em cerca de 4.2pp nos mesmos períodos (veja-se Anexo 3). Como afrmado pelos grupos de género, o período de reformas em Moçambque fo testemunhado por um declíno na proporção da contrbução da força de trabalho não qualfcada femnna (masculna). Isto fo vsível tanto nas áreas ruras como nas urbanas, mas fo mas severo entre as mulheres ruras analfabetas (Veja-se Anexo 4). 5 As mulheres urbanas com nível gual ou superor ao ensno secundáro têm rendmentos mas alto do que qualquer outro segmento da força de trabalho (6.5 vezes mas do que a mulher rural analfabeta contra 5.9 vezes mas para os homens da mesma categora). 21

23 Na tentatva de explcar o grau dferencado de declíno na contrbução ao crescmento do PIB entre as dversas categoras da força de trabalho femnna não qualfcada do ponto de vsta da contabldade do crescmento sera necessáro lembrar da dscussão acma (Secção 2) onde menconamos que as mulheres aumentaram a sua partcpação económca e que a maora deslas era analfabeta (não qualfcada). Precsamente, o aumento da proporção das mulheres analfabetas fo de cerca de 11.0% entre as mulheres urbanas e de cerca de 8.0% entre as ruras. Porém, a proporção das mulheres ruras analfabetas no total da força de trabalho reduzu contraramente ao caso das urbanas que vram a sua proporção aumentar (Veja-se Anexo 1). Adconalmente, sabemos da Tabela 3 que as mulheres ruras analfabetas auferem os rendmentos mas baxos do que qualquer outro segmento da força de trabalho. A força de trabalho não qualfcada masculna (urbana e rural) aufere rendmentos mas elevados do que as mulheres não qualfcadas, apesar do declíno da sua proporção no total da força de trabalho. Dados estes factos, podemos afrmar que o declíno relatvamente forte da contrbução da mulher rural não qualfcada no crescmento económco relaccona-se prncpalmente com a redução da sua proporção no total da força de trabalho em conjunção com os seus baxos prémos educaconas/rendmentos. No caso das mulheres urbanas não qualfcadas, o aumento da sua proporção no total da força de trabalho atenuou o declíno da sua contrbução no crescmento económco em conjunto com os seus rendmentos relatvamente maores comparatvamente às ruras. Porém, do ponto de vsta macroeconómco, poderamos atrbur o declíno da contrbução da mulher não qualfcada no crescmento económco em Moçambque ao aumento da sua carga de trabalho de acordo com o postulado acma? É dfícl responder a esta questão, prncpalemente devdo a escassez de uma sére hstórca sobre o uso do tempo pela mulher. Esta ajudaríanos a estmar as mudanças no uso do tempo para as dferentes actvdades e até o custo de oportundade de tal alocação do tempo. 22

24 O estudo de Ibramo (2005) sobre a convergênca regonal do bem-estar em Moçambque ndca, no entanto, que a polítca macroeconomca em Moçambque não tem sdo contracconára no sentdo em que desde o fm da guerra cvl o orçamento públco tem sdo expanddo pelo menos com o objectvo de expansão das nfra-estruturas e servços económcos e socas. Comparando a nformação dos nquértos às famílas de 1997 e 2003, os resultados do seu estudo ndcou um aumento do acesso a servços e nfraestruturas como as escolas, undades santáras, água e saneamento, electrcdade e estradas nas áreas urbanas e prncpalmente nas ruras com convergêncas entre as províncas do país. Esta nformação nduz-nos a conclur que, na méda, esta melhora de acesso às nfraestruturas e servços económcos e socas benefcou prncpalmente a mulher não qualfcada a qual não somente tem gasto longas horas nas actvdades relaconadas com o cudado domcláro, mas também muta energa na sua realzação. Este é o caso das actvdades que mplcam camnhar longas dstâncas tas como buscar água, lavar a roupa e buscar lenha. Neste sentdo, estamos mas nclnados a argumentar que o declíno na contrbução da mulher não qualfcada no crescmento económco é menos atrbuível à contracção fscal que na méda poderá ter contrbuído para a exaustão do tempo e da energa físca da mulher e sua produtvdade. A expansão das nfraestruturas socas pode, pelo contráro, servdo de apoo à decsão de trabalhar, tal como reflectvo pelo aumento da taxa de partcpação económca. Como fo menconado acma, é o baxo nível de rendmento e a redução da proporção das mulheres não qualfcadas no total da força de trabalho que contrbuíram para tal declíno. Isto não sgnfca, porém, que as mulheres não estão sobre carregadas. Em geral, os seus baxos níves de rendmento restrngem a sua possbldade de contratar outra pessoa para as substtuírem no trabalho casero. Assm, tarefas como coznhar, lavar e cudar das cranças e dos velhos precsam ser realzadas e sto contrbu para o aumento do número total de horas de trabalho, apesar das ntervenções do Governo. Caso contráro, como 23

25 estas tarefas podem ser transferdas para a responsabldade das mulheres mas jovens, pode também ser o caso de a carga de trabalho das mulheres economcamente actvas ser mnmzado. Para se chegar à uma conclusão defntva, é necessáro um estudo sobre o uso do tempo. 6. Conclusões Sobre a contrbução da mulher moçambcana no crescmento económco do país pode-se conclur que, em geral, as mulheres têm aumentado a sua contrbução no crescmento económco. Dados outros factores de produção, a proporção da sua contrbução aumentou de 6.2% entre 1993e 1998 para 10.3% de 1999 a Porém, tal como acontece com os homens qualfcados, este aumento fo mas centrado nas mulheres qualfcadas, as quas não somente aumentaram o seu tamanho relatvo na estrutura da força de trabalho, mas também têm tdo rendmento relatvamente mas altos. As mulheres não qualfcadas tveram forte contrbução no período logo após o fm da guerra cvl. No entanto, uma vez que a sua proporção fo reduzndo e os seus rendmentos são os mas baxos do que qualquer outro segmento da força de trabalho, a sua contrbução para o crescmento económco declnou. Esta tendênca verfca-se também entre os homens não qualfcados. O declíno geral da contrbução da força de trabalho não qualfcada no crescmento económco ndca por um lado que o país está sendo premado nos sues esforços de construção do captal humano naconal e que as mulheres são postvamente alcançadas, e por outro, que a economa está se reestruturando para a maor absorção da força de trabalho qualfcada. No entanto, este declíno chama também atenção para a necessdade de se consderar a questão da força de trabalho não qualfcada. Este segmento populaconal compreende actualmente cerca de 73.0% do total da força de trabalho dos quas a mulher é a maora (44.5% dos 73.0%). Apesar do facto de que elas anda serem empregáves (prncpalmente na agrcultura e comérco nformal), os seus níves de rendmento são os mas baxos o que também sgnfca fraca produtvdade. Neste 24

26 sentdo, o aumento/fortalecmento das ncatvas que endereçam melhoras nos rendmentos para a força de trabalho não qualfcada é anda recomendável e poderá tocar no aumento do papel dos sectores económcos de uso ntensvo da força de trabalho não qualfcada nos rendmentos ndvduas e crescmento económco. Outro ponto relacona-se com a relação entre a partcpação da mulher na produção e o tempo alocado às actvdades doméstcas e comuntáras. Será que as mulheres se sobrecarregam? Neste estudo não tentamos estmar a contrbução ca economa doméstca no crescmento do PIB. Se fosse possível ter acesso a nformação sobre o uso do tempo sera mas fácl trar conclusões sobre a afectação do tempo e o mpacto da partcpação económca da mulher na sua produtvdade. Sera também mas fácl trar conclusões sobre a contrbução das actvdades não remuneradas da mulher no crescmento económco. Porém, fca claro que o papel do Governo em prover acesso a nfra-estruturas e servços báscos à mulher é compensatóro. Isto derva do facto de no caso da sua ausênca as mulheres economcamente actvas ou terem o seu tempo constrangdo ou transferrem as responsabldades do cudado casero às mas novas. Por sua vez sto mpede as rapargas de melhorar o seu captal humano, lmtando por sua vez as possbldades de garantr um futuro com melhores condções de vda. Deve-se menconar aqu que a proporção do sector agrícola no crescmento económco tem se reduzdo, o que mplca menor capacdade de absorção da mão-de-obra não qualfcada. Referêncas Agénor P. & Montel P. (1999), Development Macroeconomcs, Prnceton Unversty Press: Prnceton. GoM (2007), Balanço do Plano Económco e Socal 2006, MPD: Maputo Hll, M.A. e Kng, E.M (1993), Women s Educaton n developng Countres: an Overvew, n: E.M. Kng and M.A. Hll (eds), Women s Educaton n developng Countres: barrers, benefts and polces, John Hopkns Unversty Press: Baltmore. 25

27 Hll, M.A. e Kng, E.M (1995), Women s Educaton and Econmc Well-Beng, n Femnst Economcs, 110, Ibramo (2006), Estará Moçambque a Atngr Convergênca no Seu Desenvolvmento regonal?, MPD: Maputo INE (2000), Mulheres e Homens em Moçambque, INE: Maputo. Jones, S. (2005), Growth Accountng for Mozambque ( ), MPD: Maputo. Klassen S. & Lamana F. (2003), The Impact of Gender Inequalty n educaton and Employment on Economc Growth n the Mddle East and North Afrca, Banco Mundal: Washngton. Knowles S, Lorgelly P. & Owen (1999), Are Educatonal Gaps a Brake on Economc Development? some cross-country emprcal evdence, Unversty of Otago: New Zealand. Khotkna Z. (2005), The Impact of Macroeconomc Polces and Economes n Transton on Women s Employment Includng n the Informal Sector, UNDAW: Bangkok, EGM/WPD-EE/2005/EP.10. Mulder P (2005), The Economcs of Technology Dffuson and Energy Effcency, Edward Elgar: UK. 26

28 Anexo 1: Dstrbução da Força de Trabalho por Grau de Ensno Concluído, Segundo Sexo e Área de resdênca, Não Qualfcada Qualfcada MR_Analf HR_Analf MU_Analf HU_Analf MR_ES HR_ES MR_EP HR_EP MU_ES HU_ES MU_EP HU_EP Fonte: Estmatvas da Autora. Nota: M= Mulheres; H= Homens; R= Rural; U= Urbano; Analf= Analfabeto; EP= Educação Prmára; ES= Educação Secundára e mas 27

29 Anexo 2: Factores do Crescmento Económco de Acordo com Uma Função de Produção de Cobb-Douglas com Ajustamento da Qualdade da Força de Trabalho. Cresc. Real do Não PIB PTF Captal Qualfcada Qualfcada (Y) A K U S % do Cresc. Do Y % do Cresc. Do Y % do Cresc. Do Y % do Cresc. Do Y % do Cresc. Do Y Fonte: Estmatvas da Autora 28

30 Anexo 3: Contrbução da Força de Trabalho Qualfcada no Crescmento Económco por Sexo de Acordo com Uma Função de Produção Translog Cresc. PIB Real Stock da Força de Trabalho Qualfcada (S) Y MR_ES HR_ES MR_EP HR_EP MU_ES HU_ES MU_EP HU_EP Total % S % Y % S % Y % S % Y % S % Y % S % Y Fonte: Estmatvas da Autora. Nota: M= Mulheres; H= Homens; R= Rural; U= Urbano; Analf= Analfabeto; EP= Educação Prmára; ES= Educação Secundára e mas 29

31 Anexo 4: Fonte: Nota: Contrbução da Força de Trabalho Não Qualfcada no Crescmento Económco por Sexo de Acordo com Uma Função de Produção Translog Cresc. Real PIB Força de Trabalho Não Qualfcada (U) Y MRural HRural MUrban HUrban Total % H % Y % Y % Y % H % Y % H % Y Estmatvas da Autora. M= Mulheres; H= Homens; R= Rural; U= Urbano; Analf= Analfabeto; EP= Educação Prmára; ES= Educação Secundára e mas 30

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