PROPOSTA METODOLÓGICA PARA A ELABORAÇÃO DO PME NO MUNICÍPIO DE SANTO ESTEVÃO, BAHIA, BRASIL

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1 PROPOSTA METODOLÓGICA PARA A ELABORAÇÃO DO PME NO MUNICÍPIO DE SANTO ESTEVÃO, BAHIA, BRASIL SANTANA, Joseane Moura de PMSE jmoura.ftc@gmail.com CONCEIÇÃO, José Oliveira da PMSE jolivecon@hotmail.com NOGUEIRA, Juliana de Souza Gomes PMSE julllyagomes@hotmail.com NOGUEIRA, Marina Pereira Azevedo PMSE marinanogueyra@hotmail.com SILVA, Edson Oliveira da PMSE edsonn.oliveira28@yahoo.com.br CARDOZO, Telma Regina Gomes PMSE thelmacardozo@hotmail.com Resumo Eixo Temático: Políticas Públicas, Avaliação e Gestão da Educação Agência Financiadora: Prefeitura Municipal de Santo Estevão Neste trabalho, a Comissão Técnica de Sistematização do PME de Santo Estevão busca discutir uma proposta metodológica para a construção do Plano Municipal de Educação, iniciada em fevereiro de 2011, com a instituição da portaria 07/2011 pela Secretaria Municipal de Educação. Para tanto, procura, inicialmente, pensar as concepções teóricas sobre o PME e a fundamentação legal para sua constituição, uma vez que as etapas a serem seguidas nesse processo dependem da visão que se tem desta importante ferramenta de planejamento educacional. Em seguida, pretende analisar como as diretrizes metodológicas adotadas, por meio de ações coordenadas, permitem que se alcance a realização de um planejamento decenal de cunho democrático-participativo e voltado para uma educação de qualidade. Palavras-chave: Plano Municipal de Educação. Proposta metodológica. Educação de qualidade.

2 11765 Introdução Entende-se que um Plano Municipal de Educação constitui-se um conjunto de estratégias estabelecidas pelos Poderes Públicos à vista de um diagnóstico das necessidades educacionais, para suprir problemas e atingir objetivos, por meio de metas e recursos cientificamente definidos. Este é o entendimento de plano adotado para a sistematização do PME de Santo Estevão, uma vez que tal visão parte do princípio da necessidade de estudo e pesquisa da realidade municipal. Monlevade (2002) chama atenção para o fato de que o PME deva ser representativo dos anseios da comunidade. Para que isso aconteça faz-se preciso integrar durante o processo de construção do documento, bem como para sua implementação e fiscalização, amplos setores da sociedade. Somente um verdadeiro processo de mobilização social permite o estabelecimento de diretrizes e metas que, em consonância com as políticas públicas de educação estaduais e nacionais, sejam coerentes com as necessidades locais. Afinal, acima de tudo, o Plano Municipal tem que estar de acordo com os interesses da comunidade, tem que ter como base a estruturação de mecanismos de participação e controle social das ações do plano. Diante disso, o presente relato busca mostrar as diretrizes metodológicas utilizadas na elaboração do Plano Municipal de Educação de Santo Estevão, através da apresentação do marco teórico-legal que fundamenta esta construção, bem como a descrição das etapas já cumpridas e de outras ainda por cumprir. Marco teórico e legal para a construção do Plano Municipal de Educação de Santo Estevão O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, datado de 1932, lançado durante a reordenação política da Revolução de 30, tornou-se o marco de um projeto de renovação educacional no Brasil, constatando a necessidade da organização de um plano geral de educação, que garantisse para a sociedade brasileira uma escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita. Assim, este movimento da Escola Nova influenciou a Constituição de 1934, em seu art. 150, que pioneiramente instituiu como responsabilidade da União fixar o plano nacional de educação, compreensivo do ensino de todos os graus e ramos, comuns e especializados; e coordenar e fiscalizar a sua execução, em todo o território do País. Apesar

3 11766 da Constituição de 1937, omitir esse tema, as Constituições posteriores (1946, 1967, 1969 Emenda Constitucional) mantiveram a necessidade do Brasil possuir um Plano de Educação. Somente em 1962 foi elaborado um primeiro Plano Nacional de Educação - PNE, sob a vigência da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº de Este primeiro plano, constituído a partir de metas quantitativas e qualitativas a serem alcançadas num prazo de oito anos, foi revisado em 1965, quando ganhou normas descentralizadoras e possibilitou a elaboração dos planos estaduais de educação. Atualmente, a Constituição Federal Brasileira, promulgada em 1988, no seu Artigo 214, define o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades, por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - melhoria da qualidade do ensino; IV - formação para o trabalho; V - promoção humanística, científica e tecnológica do País; VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto. O artigo 2º da Lei /01, que aprova o Plano Nacional de Educação, determina que todos os entes federados construam seus planos decenais a partir de sua vigência. Logo, atualmente os municípios brasileiros encontram-se diante da exigência legal de construir seus planos municipais de educação (PME), com projeção para dez anos. Porém, em muitos municípios, tais como Santo Estevão, Bahia, o plano ainda está em processo de desenvolvimento. Apesar da colaboração entre os entes federados, grande parte das metas previstas pelo PME se refere às ações de educação de responsabilidade do governo municipal, como definido pela Lei nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Artigo 11, Incisos I e V). Segundo o referido diploma legal, é de responsabilidade dos municípios: organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados;

4 11767 oferecer educação infantil, em creches e pré-escolas; e, com prioridade, o ensino fundamental. A atuação em outros níveis de ensino somente é permitida quando estiverem atendidas plenamente pelos municípios as necessidades de sua área de competência, com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino. Diante de tal responsabilidade, na estruturação do PME, torna-se de grande relevância a definição de recursos humanos, materiais e financeiros necessários para a execução do plano, de acordo com os mecanismos previstos nas legislações e no Plano Nacional de Educação. Logo, são requisitos básicos para a construção do PME a definição sobre o financiamento da educação no município, tais como: o funcionamento do FUNDEB, a arrecadação dos impostos locais e o recebimento de transferências de tributos estaduais e federais. Conhecimentos estes que precisam ser dominados por todos que serão responsáveis por administrar o sistema municipal de ensino, já que subsidiarão a definição de planos, programas e projetos de educação (MONLEVADE, 2002). Em consonância com a Constituição Federal (CF/88), a Lei Orgânica do Município de Santo Estevão define, no art. 92, 1º, que os recursos para a manutenção e desenvolvimento do ensino compreenderão vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências específicas. No momento atual, as discussões em torno do Projeto de Lei 8.035/2010 que aprovará e regulamentará o Plano Nacional de Educação (2011/2020) requerem dos municípios maior cautela quanto à definição de metas e estratégias a serem adotadas nos planejamentos municipais, uma vez que o PME está diretamente atrelado às definições orçamentárias contidas na Lei Federal. O percentual destinado à educação no Brasil hodierno é de 5% do PIB. No PL 8.035, há uma previsão de que esse percentual passe para 7%. No entanto, dados apresentados pela Undime 1 (2011) revelam que as metas contidas no novo Plano Nacional só poderão ser cumpridas se esse percentual atingir o mínimo de 10%. Ainda neste âmbito, destaca-se a proposta de financiamento da educação e cumprimento das metas previstas pelo PNE, a partir da instituição de um custo alunoqualidade que possa atender satisfatoriamente às demandas da educação pública brasileira. Neste caso, qualquer reflexão empreendida sobre o PME deve levar em consideração a 1 União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação.

5 11768 discussão desses valores em âmbito nacional. Em sendo assim, embora o PME seja uma obrigação legal, os municípios não devem construí-lo apenas no afã de atender às determinações da lei, pois muitos aspectos da educação brasileira precisam ser debatidos com as populações municipais. Destarte, a participação dos atores no plano deve ser definida sob a perspectiva da gestão democrática do ensino público, como garantida pela Constituição Federal (CF/88), no art. 206, inciso I. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n /96, no art. 14, afirma que os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as peculiaridades e conforme os princípios da participação dos profissionais da educação e das comunidades escolar e local. Dentre os documentos legais que garantem a participação da comunidade na definição dos planos de educação, a Lei Orgânica do Município de Santo Estevão afirma no art. 94, inciso I, que os sistemas de ensino do município serão organizados conforme a gestão democrática, garantindo a participação de entidades da comunidade na concepção, execução, controle e avaliação dos processos educacionais. Para a garantia da gestão democrática, a mobilização dos atores sociais envolvidos direta e indiretamente na Educação é essencial. Entendendo-se mobilizar como o ato de convocar vontades para atuar na busca de um propósito comum, sob uma interpretação e um sentido também compartilhados (TORO, 1996). Neste sentido, empreendeu-se em Santo Estêvão um planejamento em que as atividades do PME são desenvolvidas por meio de compartilhamento de responsabilidades. Esta divisão iniciou-se após I Assembléia Municipal, em Março de 2011, que objetivou partilhar o projeto do plano com a comunidade. A partir daí, as pessoas foram convidadas a participar como coordenadores e/ou integrantes de uma das 14 comissões temáticas 2 que compõem a organização do plano. Na Conferência Municipal de Educação de 2011, com um público de 600 pessoas, esse processo de mobilização pôde ser ampliado através de debates temáticos e grupos de trabalhos que tiveram o intuito de fazer um diagnóstico da educação municipal e criar propostas para a melhoria da qualidade do ensino. 2 Entende-se por Comissões Temáticas a distribuição de temas que serão objeto de estabelecimento de metas, diretrizes e estratégias no PME.

6 11769 Também é necessária a instituição de mecanismos de empoderamento 3, através do fortalecimento de redes de informação, discussão e participação da comunidade para que ela exerça o controle social do processo. Com esse intuito, está em processo de implantação, em Santo Estêvão, o Fórum Permanente de Educação, instituição que será responsável pela discussão, acompanhamento e fiscalização das ações, diretrizes e metas previstas no PME. A elaboração do PME, segundo Luz (2008), deve ser uma responsabilidade compartilhada entre a Secretaria Municipal de Educação e uma Comissão de Coordenação, permanentemente dedicada a essas tarefas, constituída formalmente, mediante um decreto do governo municipal, com vistas a sistematizar o trabalho desenvolvido pelos grupos temáticos. Formada por representantes do Poder Executivo e Legislativo, do Conselho Municipal de Educação e profissionais da educação. Esta comissão tem a incumbência de desenvolver os estudos necessários, sistematizar as informações e os resultados dos debates, preparar e coordenar as reuniões de discussão, elaborar textos e se encarregar da redação final do documento. Luz (2008) ressalta que o PME deve ser construído considerando as seguintes etapas: Estudos preliminares, sensibilização e mobilização da sociedade para elaboração do PME, análise da realidade sócio-educacional com a sociedade, definição dos objetivos e prioridades do PME, discussão sobre as propostas para a superação dos problemas e definição de diretrizes e metas, consolidação do texto base sobre as políticas educacionais para o município e a elaboração dos mecanismos de acompanhamento e avaliação. Neste sentido, o PME de Santo Estevão vem sendo construído em observância à diretriz metodológica apresentada a seguir: Proposta metodológica para construção do Plano Municipal de Educação de Santo Estevão/ pesquisa-ação Para que esta construção torne-se válida perante a sociedade, deve, ao atender os anseios sociais, ser pautada numa visão de futuro e sustentabilidade da educação, bem como numa visão de participação democrática. Com o objetivo de alcançar este direcionamento na sistematização do PME de Santo Estêvão, escolheu-se como metodologia de trabalho a 3 Segundo Putnam, 2006, empoderamento significa em geral a ação coletiva desenvolvida pelos indivíduos quando participam de espaços privilegiados de decisões, de consciência dos direitos sociais.

7 11770 pesquisa-ação, uma vez que esta ferramenta metodológica permite a discussão e a reflexão crítica da situação da educação com a população do município. Segundo Kemmis e McTaggart (1982) e Arellano, (s.d), a pesquisa-ação procura a mudança da realidade, de forma a transformá-la para melhor. Isto se torna possível porque, enquanto procedimento metodológico, ela tem como principais objetivos: aprimorar a prática dos participantes, estimular a compreensão dessa prática e da situação onde se produz a prática. Assim, em consonância com Richardson (2011), pode-se dizer que a pesquisa-ação assegura a participação dos integrantes do processo, garante a organização democrática da ação e propicia o compromisso dos participantes com a mudança, na medida em que instiga nesses atores sociais a reflexão sobre a realidade em que estão inseridos. A pesquisa-ação baseia-se em elementos que contribuem para o seu rigor científico: constitui-se uma pesquisa participativa, classifica-se como uma análise qualitativa, centra-se no desenvolvimento de uma ação e, finalmente, pode ser considerada como emergente; o que permite envolver a comunidade para produzir mudanças operacionais, justas e sustentáveis. Portanto, o aspecto relacionado à participação das pessoas que vivem na situação pesquisada ou que podem ser afetadas pelos resultados da ação, é crucial na pesquisa-ação, já que esta se pauta no princípio de que todos os envolvidos devem ser ativos. Para tanto, se requer que os graus de participação devam ser amplamente discutidos pelo grupo, uma vez que ninguém está isento da responsabilidade de participar da elaboração do plano. A pesquisa ação possui uma natureza cíclica, fato que permite uma revisão constante das informações e interpretações realizadas. Ela é estruturada a partir de quatro momentos: diagnóstico, ação, reflexão e avaliação, que não são estanques e que se inter-relacionam, como exemplificado na Figura 1: Diagnóstico Reflexão Ação Avaliação Figura 1: Etapas da pesquisa-ação (Richardson, 2011)

8 11771 O diagnóstico constitui-se a primeira etapa do processo de elaboração do PME, fase na qual nos encontramos no município de Santo Estêvão. Nesta etapa, buscamos conhecer a realidade, identificar os principais problemas existentes e as possibilidades de resolvê-los juntamente com os sujeitos envolvidos no processo. Como a Coleta de informações na pesquisa ação, diferentemente da investigação convencional, permite que as leituras sejam dirigidas aos resultados do projeto, à medida que este avança, contribuindo para a análise das informações, procuramos estabelecê-la pela relevância das temáticas locais suscitadas. Essa estrutura de revisão de literatura permite a realização de mudanças, se as informações apontam para revisão das metas, novos objetivos, estratégias ou metodologias de ação. Dentre as técnicas de coleta de informações usualmente utilizadas pela pesquisa-ação estão: resumos de reuniões administrativas ou de aprendizagem, anotações feitas pelo pesquisador, entrevistas com pessoas que não participam do projeto, opiniões do grupo, registros (relatos) anteriores do grupo ou comunidade alvo do projeto, documentos anteriores elaborados pelo grupo ou comunidade, relatórios de conferências e relatórios de oficinas. A combinação de técnicas, ou seja, a triangulação entre opiniões do pesquisador, do grupo e informações mais objetivas, contribui para o rigor da pesquisa e para a confiabilidade dos resultados. O PME em Santo Estêvão, Bahia: organização metodológica No caso do diagnóstico para construção do PME de Santo Estevão, foram selecionadas as seguintes técnicas: Estudo de documentos produzidos: Buscou-se conhecer: 1. A legislação pertinente ao assunto no âmbito municipal, estadual e federal; 2. Os principais documentos produzidos pela educação municipal nos últimos 10 anos, como o relatório da I Conferência Municipal de Educação, projetos anteriores para a construção do PME; 3. A evolução histórica da educação no município e seus elementos marcantes; 4. As modificações ocorridas na educação do município e quais elementos novos foram acrescentados nos últimos anos; 5. Os conflitos existentes e seus impactos na relação entre os objetivos, ações e participantes do processo educativo;

9 Como tem ocorrido a participação da comunidade no processo educacional, qual sua importância e mecanismos de incentivos existentes; 7. Principais resultados existentes na educação de Santo Estevão, quais os pontos positivos e os pontos de estrangulamento. Com estas perguntas, busca-se a construção de um plano que tenha como ponto de partida o agir e o pensar dos envolvidos no processo. Minicenso Educacional Pesquisa a ser aplicada a 20% da população de Santo Estevão, com vistas a ter uma visão geral da educação no município; Quadro de informações oficiais Solicitou-se da Secretaria Municipal de Educação de Santo Estevão (SEDUC), os principais resultados da Educação no Município nos últimos 10 anos (evasão, aprovação, reprovação, distorção idadesérie, dentre outros, relação professor-aluno, número de professores e qualificação profissional e evolução da matrícula); O Diário de Pesquisa - Através de relatórios e atas de todo o processo, será um instrumento importante na realização da pesquisa-ação, pois constitui o registro diário que o investigador faz do desenvolvimento do projeto, possibilita a existência de uma reflexão da prática de pesquisa e a revisão de ações. Os principais motivos para manter um diário de pesquisa são os seguintes: gerar a história do projeto, o pensamento do pesquisador e o processo de pesquisa, fornecer material para reflexão, proporcionar dados para a pesquisa, registrar o desenvolvimento dos conhecimentos de pesquisa adquiridos pelo investigador; Conferência Municipal de Educação Realizada com o objetivo de consolidar o diagnóstico da educação no município, organizada a partir de 14 eixos temáticos definidos em reuniões com membros da Secretaria Municipal de Educação, Diretores de Escolas e Professores. A ação da pesquisa se constituirá durante a construção do PME. Nesse processo, a Comissão Sistematizadora do PME deverá contribuir com a comunidade no processo de pensar, agir, refletir e avaliar o plano. As informações obtidas no processo de diagnóstico constituem um recurso para guiar o processo de construção do PME, determinando as potencialidades da educação, seus pontos fortes ou aspectos positivos e suas possíveis limitações.

10 11773 Tendo em vista essa integração social, a ação de construção do plano se estruturará a partir de um Fórum Municipal de Educação. Este será responsável pela estruturação de Colóquios e Seminários que terão o objetivo de aprofundar os debates desenvolvidos em cada eixo temático. A avaliação integra o processo e os resultados alcançados, e será realizada a curto prazo com a avaliação do processo de construção do plano com a realização de um seminário. Também serão estruturados mecanismos de avaliação a médio e longo prazos com a estruturação de metas e indicadores de desempenho. Para Dick (1998) os indicadores de desempenho devem ser capazes de mostrar progressos em direção às metas e poderem ser utilizados por qualquer participante do projeto. Na prática existem quatro condições que se aplicam ao desempenho dos indicadores: devem ser uma amostra adequada dos elementos que compõem a visão do projeto (o que se espera do futuro); para cada elemento, devem-se incluir os recursos utilizados e os efeitos imediatos, tanto intencionais, quanto não intencionais; são utilizados e periodicamente revisados pelas pessoas que estão mais envolvidas com o projeto. Não entanto, podem ser utilizados por outros participantes; são indicadores e não medidas. Assim, se um indicador não resulta, devem-se procurar os motivos. Não significa, necessariamente, que o desempenho caiu. Para tanto, deve-se firmar acordos, oficialmente, existindo momentos específicos a curto e médio e longos prazos para a avaliação pelo grupo ao logo da vigência do PME. A reflexão será o ultimo momento da construção do plano e de apresentação final à comunidade através de um seminário final, onde será discutidos todos os momentos de construção e possibilitar a tomada de decisões futuras para a consecução do PME. REFERÊNCIAS Arellano, N.(s.d.) El método de investigación accion crítica reflexiva. Disponível em: ( BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, BRASIL. (1996). Lei de Diretrizes e Bases. Brasília, DF, Senado, Kemmis,S.; McTaggart, R. The action research planner. 3rd. Ed. Victoria: Deakin University, (eds), 1988.

11 11774 LUDKE, Menga. O professor, seu saber e sua pesquisa. Revista Educação & Sociedade, Campinas, SP, v. 22, n. 74, p , Disponível em: < Acesso em: 08 jul LUZ, Ana Maria de Carvalho. Plano Municipal de Educação: estratégias, mecanismos e experiências de elaboração/coordenadoras, Ana Maria de Carvalho Luz e Mara Schwingel; autores, Ana. M. de C. Luz... [et al]- Salvador: ISP/UFBA, MONLEVADE, João A. Plano Municipal de Educação: Fazer para acontecer. Brasília: Idéa Editora, PUTNAM, Robert D.; LEONARDI, Robert; NANETTI, Raffaella. Comunidade e democracia: a experiência da Itália moderna. 5. ed Rio de Janeiro: Ed. da FGV, RICHARDSON, Roberto Jarry. Como fazer pesquisa ação? Disponível em:

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