MICHEL OLIVEIRA GOUVEIA

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1 MICHEL OLIVEIRA GOUVEIA Michel Gouveia Prof. Michel Gouveia Professor Michel Gouveia / Previtube michelogouveia michel@michelgouveia.adv.br

2 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL CF 05/10/1988 Art º; Lei Complementar nº 142 de 08/05/2013 publicada em 09/05/2013; Decreto nº de 03/12/2013; Memorando Circular nº 34 de 18/10/2013; Portaria Interministerial nº 1 de 27/01/2014; Instrução Normativa nº 77 de 21/01/2015 Art. 413 a 424. Lei /2015

3 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL A aposentadoria da pessoa com deficiência é uma aposentadoria por tempo de contribuição diferida, nem especial tampouco comum. Ela é diferida.

4 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL A aposentadoria da pessoa com deficiência é uma aposentadoria com definição constitucional, uma vez prevista no 1º do artigo 201, veja-se: CF 05/10/1988 Art º; Art A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar.

5 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL O Legislador cumprindo o comando constitucional, criou a Lei Complementar 142/2013, instituindo as regras para aposentadoria da pessoa com deficiência. Logo, quando falar de aposentadoria da pessoa portadora de deficiência, deve-se observar a Lei Complementar 142/13.

6 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL LC 142/13: Art. 1o Esta Lei Complementar regulamenta a concessão de aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do Regime Geral de Previdência Social - RGPS de que trata o 1o do art. 201 da Constituição Federal. Art. 2o Para o reconhecimento do direito à aposentadoria de que trata esta Lei Complementar, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições s com as demais pessoas.

7 CONCEITO DE DEFICIÊNCIA Considera-se Pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Prazo mínimo de 2 anos contados de forma ininterrupta.

8 O QUE É IMPEDIMENTO DE LONGO PRAZO DE NATUREZA FÍSICA, MENTAL, INTELECTUAL OU SENSORIAL? PORTARIA INTERMINISTERIAL SDH/MPS/MF/MOG/AGU Nº 1, DE DOU DE 30/01/2014 Art. 3º Considera-se impedimento de longo prazo, para os efeitos do Decreto n 3.048, de 1999, aquele que produza efeitos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, pelo prazo mínimo de 02 (dois) anos, contados de forma ininterrupta. *** A questão relativa aos 02 anos também está prevista no art. 414, da IN INSS/PRES 77/2015.

9 AVALIAÇÃ0 A avaliação da deficiência será médica e funcional; O grau da deficiência será atestado por perícia própria do INSS, por meio de instrumentos desenvolvidos para esse fim;

10 COMPROVAÇÃO A comprovação de tempo de contribuição na condição de segurado com deficiência não será admitida por meio de prova exclusivamente testemunhal.

11 BENEFÍCIOS CONTEMPLADOS As alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 142/2013 e regulamentadas pelo Decreto nº de 03/12/2013, se referem a aposentadoria por tempo de contribuição e a aposentadoria por idade.

12 LEI 142/2013 PROVA DO TEMPO DE DEFICIÊNCIA Art. 6º (...) 1º A existência de deficiência anterior à data da vigência desta Lei Complementar deverá ser certificada, inclusive quanto ao seu grau, por ocasião da primeira avaliação, sendo obrigatória a fixação da data provável do início da deficiência. 2º A comprovação de tempo de contribuição na condição de segurado com deficiência em período anterior à entrada em vigor desta Lei Complementar não será admitida por meio de prova exclusivamente testemunhal. Também há previsão no art. 70-D, do Decreto 3.048/99.

13 CNIS E SUA IMPORTÂNCIA Decreto 3.048/99 Art. 19 (...) 8º Constarão no CNIS as informações do segurado relativas aos períodos com deficiência leve, moderada e grave, fixadas em decorrência da avaliação médica e funcional.(art. 1º, do Decreto 8.145/2013)

14 COMPROVAÇÃO DA DEFICIÊNCIA Deve ser comprovada: - Na data da entrada do requerimento, ou; - Na data da implementação dos requisitos para o benefício.

15 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO A) Cumprimento de carência de 180 cont.; B) Que o segurado seja pessoa com deficiência na DER, ressalvado o direito adquirido (09/11/2013); C) Tempo de contribuição de: 25 anos homem e 20 anos mulher Grave; 29 anos homem e 24 anos mulher moderada 33 anos homem e 28 anos mulher Leve.

16 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Quando o segurado tornar-se deficiente, após sua filiação ao RGPS, como ficará a questão do tempo de contribuição: O Decreto 8.145/2013, alterando a redação do Decreto 3.048/99, trouxe a seguinte alternativa:

17 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 1/3 Art. 70-E. Para o segurado que, após a filiação ao RGPS, tornar-se pessoa com deficiência, ou tiver seu grau alterado, os parâmetros mencionados nos incisos I, II e III do caput do art. 70-B serão proporcionalmente ajustados e os respectivos períodos serão somados após conversão, conforme as tabelas abaixo, considerando o grau de deficiência preponderante, observado o disposto no art. 70-A:

18 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO MULHER TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES Para 20 Para 24 Para 28 Para 30 De 20 anos 1,00 1,20 1,40 1,50 De 24 anos 0,83 1,00 1,17 1,25 De 28 anos 0,71 0,86 1,00 1,07 De 30 anos 0,67 0,80 0,93 1,00

19 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO HOMEM TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES Para 25 Para 29 Para 33 Para 35 De 25 anos 1,00 1,16 1,32 1,40 De 29 anos 0,86 1,00 1,14 1,21 De 33 anos 0,76 0,88 1,00 1,06 De 35 anos 0,71 0,83 0,94 1,00

20 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Exemplo da conversão: Fulano de tal, no ano de 2000, após acidente automobilístico, ficou paraplégico e, consequentemente, deficiente em grau leve. Entre o ano de 1983 a 2000, este segurado exercia atividade profissional que lhe daria o direito de se aposentar aos 35 anos de TC, ou seja, comum. Entre 1983 a 2017, temos 34 anos. Porém, o tempo de contribuição dele é diferente, uma vez que contribuiu de forma comum (1983/2000) e como deficiente entre 2000 a Destarte, precisamos converter o tempo de contribuição comum (1983/2000) para o tempo de deficiente. Temos exatos 17 anos. Como se daria a conversão?

21 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO A melhor maneira de conversão do tempo é transformando os anos em dias. Vamos transformar 17 anos em dias. 17 x 360 = dias x (coeficiente de conversão para grau leve) 0,94 = 5752,8 dias.

22 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 5752,8 dias. Vamos achar o resultado em anos: 5752 / 360 = 15,97 15 anos x 360 = 5400 Precisamos achar o que representa, = 352

23 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO = 352 0,97 = 352 dias (precisamos achar a quantidade de meses) 352 / 0,97 = 11,73 Os 17 anos de tempo de contribuição comum, corresponde a 15 anos, 11 meses e 7 dias de tempo de contribuição do deficiente em grau leve. Somando este período com o período posterior a deficiência, o segurado terá ( ,11,7) = 32 anos, 11 meses e 7 dias. Para aposentadoria em grau leve, precisa comprovar 33 anos.

24 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO CONVERSÃO DO TEMPO ESPECIAL 1º do Art. 70-E do Decreto 3.048/99 1 o É garantida a conversão do tempo de contribuição cumprido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física do segurado, inclusive da pessoa com deficiência, para fins da aposentadoria de que trata o art. 70-B, se resultar mais favorável ao segurado, conforme tabela abaixo: (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) MULHER TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES Para 15 Para 20 Para 24 Para 25 Para 28 De 15 anos 1,00 1,33 1,60 1,67 1,87 De 20 anos 0,75 1,00 1,20 1,25 1,40 De 24 anos 0,63 0,83 1,00 1,04 1,17 De 25 anos 0,60 0,80 0,96 1,00 1,12 De 28 anos 0,54 0,71 0,86 0,89 1,00

25 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO CONVERSÃO DO TEMPO ESPECIAL 1º do Art. 70-E do Decreto 3.048/99 1 o É garantida a conversão do tempo de contribuição cumprido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física do segurado, inclusive da pessoa com deficiência, para fins da aposentadoria de que trata o art. 70-B, se resultar mais favorável ao segurado, conforme tabela abaixo: (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) HOMEM TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES Para 15 Para 20 Para 25 Para 29 Para 33 De 15 anos 1,00 1,33 1,67 1,93 2,20 De 20 anos De 25 anos De 29 anos De 33 anos 0,75 1,00 1,25 1,45 1,65 0,60 0,80 1,00 1,16 1,32 0,52 0,69 0,86 1,00 1,14 0,45 0,61 0,76 0,88 1,00

26 APOSENTADORIA POR IDADE A) 60 anos de idade se homem e 55 anos de idade se mulher (redução de 5 anos); B) Cumprimento de carência de 180 cont.; C) O mínimo de 15 anos de tempo de contribuição, cumprido simultaneamente na condição de pessoa com deficiência, independentemente do grau; D) Que o segurado seja pessoa com deficiência na DER, resalvado o direito adquirido 09/11/2013.

27 FATOR PREVIDENCIÁRIO Somente será aplicado se resultar em cálculo mais vantajoso para o segurado acima de 1; Em ambas aposentadorias.

28 TEMPO ESPECIAL Lei Complementar 142 Art. 10. A redução do tempo de contribuição prevista nesta Lei Complementar não poderá ser acumulada, no tocante ao mesmo período contributivo, com a redução assegurada aos casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Ou seja, não poderá haver duas conversões, apenas uma, a mais benéfica ao segurado.

29 TABELA PROGRESSIVA Lei 8213 de 24/07/1991 artigo 142; Decreto 3048 de 06/05/1999 artigo 182; Não será aplicada para fins de aposentadoria por tempo de contribuição e aposentadoria por idade garantida aos segurados com deficiência; Regra geral 15 anos contribuições.

30 VIGÊNCIA DA LEI A LC nº 142/2013 entrou em vigor dia 09/11/2013 sendo aplicada somente para benefícios com data de início (DIB) a partir desta data, não cabendo portanto, revisão de benefício com DIB anterior a esta data para aplicação das regras da Lei Complementar nº 142 de 09/05/2013. Possível discutir no judiciário a retroação da Lei, tendo em vista sua previsão constitucional.

31 BENEFICIÁRIOS Todas as categorias de segurado; Exceção: Não se aplica, porém, na aposentadoria por tempo de contribuição ao segurado Especial, exceto, se houver contribuído como segurado facultativo neste período.

32 PERMANÊNCIA NA ATIVIDADE Os segurados que se aposentarem pela aposentadoria da pessoa com deficiência, seja por tempo de contribuição ou idade, poderão continuar exercendo sua atividade ou retornar ao mercado de trabalho, uma vez que a Lei Complementar não veda a continuação do trabalho.

33 REQUERIMENTO Internet Central Telefônica 135; Agências da Previdência Social; Entidades Conveniadas.

34 REQUERIMENTO Será identificado que trata-se de uma aposentadoria de pessoa com deficiência para fins de gestão da agenda e do beneficiário; As espécies são as já existentes: B-41 Aposentadoria por Idade Urbana; B-42 Aposentadoria por Tempo de Contribuição.

35 REQUERIMENTO O comprovante do agendamento médico pericial será entregue ao segurado no ato do protocolo, orientando que cabe apenas um reagendamento da data da perícia médica e o não comparecimento na data marcada, ensejará a análise do benefício sem avaliação da deficiência.

36 AVALIAÇÃO Compete à perícia própria do INSS, por meio de avaliação médica e funcional, para efeito da concessão da aposentadoria da pessoa com deficiência, avaliar o segurado e fixar a data provável do inicio da deficiência e o respectivo grau, assim como identificar a ocorrência de variação no grau da deficiência e indicar os respectivos períodos de cada grau.

37 PERÍCIA MÉDICA Deverá comparecer a perícia médica, no dia e hora marcados, portando todos os documentos que possuir, que possam comprovar os fatos relativos à deficiência alegada. Preencher o instrumental. Fixar a data provável do início da deficiência e o respectivo grau, identificar a ocorrência de variação no grau de deficiência e indicar os respectivos períodos em cada grau.

38 PERÍCIA MÉDICA Quando identificado pelo INSS, ou informado pelo próprio segurado, que já houve um indeferimento de uma aposentadoria por um dos motivos da LC142/2013, o servidor deverá solicitar cópia do processo, para que o Perito Médico Previdenciário possa subsidiar a análise atual. O PMP do INSS poderá pedir o SIMA Solicitação Informações Médico Assistente.

39 AVALIAÇÃO SOCIAL O Serviço Social do INSS, através da Assistente Social, preencherá o instrumental (formulário da avaliação social); A Assistente Social poderá pedir o SIS Solicitação de Informação Social. CIF- Classificação Internacional Funcionalidade Incapacidade e Saúde da OMS e mediante a aplicação do índice de funcionalidade brasileiro aplicado para fins de aposentadoria (IFBrA) Anexo a portaria interministerial nº 1

40 DIREITO ADQUIRIDO O segurado deve ser pessoa com deficiência na DER Data da Entrada do Requerimento salvo direito adquirido, a partir do dia 09/11/2013 (inclusive).

41 DIREITO ADQUIRIDO Caso o segurado seja avaliado pela perícia médica e avaliação social e seja constadada a deficiência, mas está tenha o seu final antes da DER Data da Entrada do Requerimento ou da data do direito adquirido, não fará jus ao benefício na condição de pessoa com deficiência. 2/3

42 DEFICIÊNCIA PREPONDERANTE Quando o segurado tenha contribuído alternadamente na condição de pessoa sem deficiência e com deficiência ou no caso de existência de mais de um grau de deficiência, os respectivos períodos poderão ser somados, após aplicação da conversão de que trata as tabelas, considerando o sexo e o grau de deficiência preponderante.

43 DEFICIÊNCIA PREPONDERANTE O grau de deficiência preponderante será definido como sendo aquele no qual o segurado cumpriu maior tempo de contribuição, antes da conversão que servirá como parâmetro para definir o tempo mínimo necessário para a aposentadoria por tempo de contribuição do deficiente, bem como para conversão.

44 DEFICIÊNCIA PREPONDERANTE MULHER MULTIPLICADORES TEMPO A CONVERTER Para 20 Para 24 Para 28 Para 30 De 20 anos 1,00 1,20 1,40 1,50 De 24 anos 0,83 1,00 1,17 1,25 De 28 anos 0,71 0,86 1,00 1,07 De 30 anos 0,67 0,80 0,93 1,00

45 DEFICIÊNCIA PREPONDERANTE HOMEM TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES Para 25 Para 29 Para 33 Para 35 De 25 anos 1,00 1,16 1,32 1,40 De 29 anos 0,86 1,00 1,14 1,21 De 33 anos 0,76 0,88 1,00 1,06 De 35 anos 0,71 0,83 0,94 1,00

46 NÃO BENEFICIAM EM DUPLICIDADE APOSENTADORIA DO PROFESSOR; APOSENTADORIA POR IDADE RURAL; APOSENTADORIA ESPECIAL.

47 CTC CERTIDÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO A Certidão referente ao tempo de contribuição com deficiência deverá identificar os períodos com deficiência e seus graus; Lembrando-se que a LC nº 142 regulamentou a aposentadoria da Pessoa com Deficiência no Regime Geral de Previdência Social, não estando ainda regulamentada junto aos Regimes Próprios de Previdência Social.

48 REGIME PRÓPRIOS MANDADO DE INJUNÇÃO: STF Mandado de Injunção nº Ministro Luiz Fux. Secretaria de Políticas de Previdência Social Instrução Normativa nº 02 de 13/02/2014.

49 ESCALA PONTUAÇÃO PARA O IF-BR (25) Não realiza a atividade ou é totalmente dependente de terceiros para realizá-la; (50) Realiza a atividade com o auxílio de terceiros; (75) Realiza a atividade de forma adaptada diferente da habitual ou mais lentamente Não depende de terceiros; (100)- Realiza a atividade de forma independente, sem nenhum tipo de adaptação ou modificação, na velocidade habitual e com segurança.

50 CÁLCULO DO ESCORE DOS DOMÍNIOS As atividades estão divididas em 7 domínios, cada domínio tem um número variável de atividades, que totalizam 41. Pontuação final é a soma das pontuações de cada domínio aplicada pela medicina pericial e serviço social.

51 PONTUAÇÃO TOTAL MODELO DE FUZZY Pontuação total mínima 2050 pontos; Pontuação total máxima 8200 pontos; Deficiência Grave menor ou igual a 5739 pontos; Deficiência Moderada de 5740 a 6340 pontos; Deficiência Leve de 6355 a 7584 pontos; Pontuação Insuficiente igual ou maior a 7585 pontos.

52 GERAL O segurado deficiente preenchendo os requisitos, terá direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição ou idade, nos termos da Lei Complementar 142/13. O cálculo do benefício é o mesmo, aplicando o FP quando for vantajoso ao segurado.

53 PERDA DA VISÃO MONOCULAR PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA À PESSOA COM DEFICIÊNCIA. RESQUISITOS E CRITÉRIOS DIFERENCIADOS. ARTS. 6º E 201, 1º, DA CONSTITUIÇÃO. ARTS. 2º E 3º DA LC 142/2003. GRAUS DE DEFICIÊNCIA. INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO AO PORTADOR DE VISÃO MONOCULAR. CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (CONVENÇÃO DE NOVA IORQUE -DECRETO 6.949/2009). MÁXIMA EFETIVIDADE DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS. PROVIMENTO DA APELAÇÃO. 1. A Constituição prevê, desde 2005 (Emenda Constitucional nº 47), a aposentadoria devida aos segurados do RGPS com deficiência, mediante adoção, excepcionalíssima, de requisitos e critérios diferenciados, consoante se extrai do seu art. 201, 1º, regulado, no plano infraconstitucional, pela Lei Complementar 142/2003. (...) 4. A jurisprudência pacífica, inclusive no âmbito do STJ (Súmula 377), é no sentido de enquadrar o portador de visão monocular como pessoa com deficiência para efeito de reserva de vaga em concurso público. (...) 6. Considerando que o legislador previu uma gradação de rigor nos critérios de concessão da aposentadoria por tempo de contribuição de acordo com a intensidade da deficiência (graus leve, moderado e grave, conforme incisos I, II e III do art. 3º da lei de regência), ao mesmo tempo em que prevê uma modalidade de aposentação por idade, independentemente do grau de deficiência (inciso IV do mesmo dispositivo), penso que a condição do portador de visão monocular revela, ao menos, uma deficiência do tipo "leve". Não há dúvidas de que aquele que é cego de um olho possui algum (qualquer) grau de deficiência. 7. Assim, com a finalidade de manter a coerência argumentativa, à vista dos precedentes mencionados, penso ser razoável a concessão de aposentadoria, de acordo com o critério diferenciado do art. 3º, III, da LC 142/03, ao portador de visão monocular. (...)

54 PRÁTICA CASE 1

55 PRÁTICA RESOLUÇÃO DO CASE 1 ANÁLISE: APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO A segurada possui na DER mais de 180 meses de contribuição para fins de carência. A segurada é deficiente na DER pois a análise médica e social concluiu que a deficiência se iniciou em e permanece até a data da avaliação, que foi posterior a DER. O grau da deficiência é muito importante na aposentadoria por tempo de contribuição, para definição do tempo mínimo exigido, que no caso de deficiência leve é de no mínimo, 28 anos de tempo de contribuição. Os períodos de 01/01/84 a 31/12/2000 e de 01/01/2001 a 31/12/2009 (26 anos) foram laborados sem indicação de deficiência (deficiência começou em 01/2010). O período de 01/01/2011 a 01/01/2014 (03 anos e 01 dia) possui indicativo de deficiência leve. Assim, precisa ser verificado qual o TBC Tempo Base de Cálculo a ser considerado. Dessa forma, nos períodos sem indicativo de deficiência (26 anos, 00 meses e 00 dias) será aplicado o fator de conversão 0.93 (de TBC 30 para TBC 28), que resulta no tempo de 24 anos, 02 meses e 05 dias de tempo de contribuição. Esse tempo convertido, somado ao tempo com deficiência (03 anos e 01 dia), totaliza 27 anos, 02 meses e 06 dias de tempo de contribuição, que é insuficiente para a concessão no caso de deficiência leve. CONCLUSÃO A segurada NÃO preenche todos os requisitos para concessão da aposentadoria por tempo de contribuição à pessoa com deficiência (deficiente na DER, carência e tempo de contribuição como deficiente). Benefício será indeferido.

56 PRÁTICA CASE 2

57 PRÁTICA RESOLUÇÃO DO CASE 2 ANÁLISE A segurada possui na DER mais de 180 meses de contribuição para fins de carência. A segurada é deficiente na DER pois a análise médica e social concluiu que a deficiência se iniciou em e permanece até a data da avaliação, que foi posterior a DER. O grau da deficiência é muito importante na aposentadoria por tempo de contribuição, para definição do tempo mínimo exigido. Observe que no presente caso há dois graus de deficiência: leve de 01/01/2006 a 31/12/2009 e moderada: 01/01/2010 a 01/01/2014. Os períodos de contribuição de 01/01/84 a 30/12/2000 e de 01/01/2001 a 30/12/2005 (22 anos, 00 meses e 00 dias) foram laborados sem indicação de deficiência. O período de 01/01/2006 a 30/12/2009 (04 anos, 00 meses e 00 dias) e de 01/01/2011 a 01/01/2014 (03 anos e 01 dia) possui indicativo de deficiência leve e moderada, respectivamente.

58 PRÁTICA RESOLUÇÃO DO CASE 2 ANÁLISE Dessa forma, como há dois graus de deficiência distintos, o preponderante é o grau LEVE, no qual o segurado cumpriu maior tempo de contribuição (04 anos,00 meses e 00 dias) antes da conversão. Aos períodos sem indicativo de deficiência (que totalizam 22 anos, 00 meses e 00 dias) será aplicado o fator de conversão 0.93 (de TBC 30-NORMAL para TBC 28- LEVE), que resulta no tempo de 20 anos, 05 meses e 17 dias de tempo de contribuição. Ao período com indicativo de deficiência MODERADA (03 anos, 00 meses e 01 dias) será aplicado o fator de conversão 1,17 (de TBC 24-MODERADO para TBC 28- LEVE ), que resulta no tempo de 03 anos, 06 meses e 07 dias de tempo de contribuição. Esses tempos convertidos, somado ao tempo com deficiência base LEVE (04 anos e 01 dia), totaliza 27 anos, 11 meses e 25 dias de tempo de contribuição, que é insuficiente para a concessão no caso de deficiência leve (é necessário mínimo de 28 anos de tempo de contribuição). No presente caso, como faltam apenas alguns dias, verificar a possibilidade de reafirmação da DER para a data em que completa 28 anos de tempo de contribuição, caso persista a deficiência até essa data.

59 PRÁTICA RESOLUÇÃO DO CASE 2 ANÁLISE CONCLUSÃO A segurada NÃO preenche todos os requisitos para concessão da aposentadoria por tempo de contribuição à pessoa com deficiência (deficiente na DER, carência e tempo de contribuição como deficiente). Benefício será indeferido.

60 PRÁTICA CASE 3

61 PRÁTICA RESOLUÇÃO DO CASE 3 ANÁLISE A segurada possui na DER mais de 55 anos de idade e 229 meses de contribuição. Na condição de pessoa com deficiência, a análise conjunta do período de contribuição com período de deficiência, temos: de 01/ 01/88 a 30/12/90, de 01/01/93 a 30/12/00 e de 01/01/09 a 02/01/14, que totalizam 16 anos e 02 dias de tempo de contribuição. A segurado é deficiente na DER pois a análise médica e social concluiu que a deficiência se iniciou em e permanece até a data da avaliação, que foi posterior a DER. O grau da deficiência não importa na aposentadoria por idade. CONCLUSÃO A segurada preenche todos os requisitos para concessão da aposentadoria por idade à pessoa com deficiência (deficiente na DER, carência, idade e tempo de contribuição como deficiente). Benefício será concedido.

62 PRÁTICA CASE 4

63 PRÁTICA RESOLUÇÃO DO CASE 4 ANÁLISE A segurada possui na DER mais de 55 anos de idade e 229 meses de contribuição. Não possui idade para a aposentadoria prevista no art. 48 da na Lei nº 8213/91 (60 anos). A segurada é deficiente na DER (e também se fossemos analisar direito adquirido posterior a 09/11/2013) pois a análise médica e social concluiu que a deficiência inicia em e permanece até a data da avaliação, que foi posterior a DER. Na condição de pessoa com deficiência, a análise conjunta do período de contribuição com período de deficiência, temos: de 01/01/90 a 30/12/90, de 01/01/93 a 30/12/00 e de 01/01/09 a 02/01/14, que totalizam 14 anos e 01 dia de tempo de contribuição, que é insuficiente para o reconhecimento do direito.

64 PRÁTICA RESOLUÇÃO DO CASE 4 CONCLUSÃO A segurada NÃO preenche todos os requisitos para concessão da aposentadoria por idade à pessoa com deficiência, pois não possui o mínimo 15 anos de tempo de contribuição como pessoa com deficiência. Benefício será indeferido.

65 PRÁTICA

66 PRÁTICA

67 REFORMA PREVIDENCIÁRIA Aposentadoria do Deficiente por tempo de contribuição Regra atual O deficiente homem se aposenta com 33 (leve), 29 (moderada) ou 25 (grave) anos de tempo de contribuição. Mulher: 28 (leve), 24 (moderada) e 20 (grave) anos. Proposta a) trinta e cinco anos de contribuição, para a deficiência considerada leve; b) vinte e cinco anos de contribuição para a deficiência considerada moderada; c) vinte anos de contribuição para a deficiência considerada grave. Lei Complementar 142/2013. Independentemente da idade

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69 BIBLIOGRAFIA Castro, Carlos Alberto Pereira de. Manual de direito previdenciário _leitura&artigo_id=14649&revista_caderno=20

APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Professor Cláudio José Vistue Rios E-mail: claudiorios05@hotmail.com APOSENTADORIA PcD Analista do Seguro Social junto ao INSS; Especialista em Direito Previdenciário

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