Espírito Santo foi o Estado brasileiro com a maior recuperação na produção industrial

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1 edição 16 Março 2010 Uma publicação do Instituto de Desenvolvimento Industrial do Espírito Santo Núcleo Estratégico de Conjuntura Indústria Capixaba A maior recuperação do após a crise Inovação ainda é questão crítica para competitividade Negócios perde posição quanto à facilidade de relacionamento empresarial Espírito Santo foi o Estado brasileiro com a maior recuperação na produção industrial Carta Ideies Caro leitor, O Espírito Santo, após chegar ao fundo do poço em janeiro de 2009, com sua produção industrial recuando 30,7% em relação a setembro de 2008, quando a crise mundial atingiu o, um ano depois, em janeiro de 2010, estava 48,5% acima, se constituindo no estado brasileiro com a mais forte recuperação de todos aqueles em que o Instituto eiro de Geografia e Estatística (IBGE) acompanha mensalmente. Nossa primeira matéria analisa e compara a produção industrial capixaba com os demais estados brasileiros. A matéria seguinte faz um raio X do comércio internacional capixaba em 2009, destacando o baixo valor agregado das exportações, que atingiram a média de US$ 173,9 por tonelada, enquanto no esse valor foi quase o dobro, sendo de US$ 335,92 por tonelada. Colocamos neste Boletim IDEIES, também, duas sondagens da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostrando que enquanto as expectativas das indústrias para os próximos seis meses, conforme dados obtidos em fevereiro deste ano, são bem otimistas, os consumidores continuam diminuindo suas expectativas para o mesmo período, o que não deixa de ser uma contradição. Quanto ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), as informações da FGV mostram que estão, praticamente, estabilizadas há três meses. Sobre o tema inovação, destacamos o Índice de Inovação Global, mostrando que o continua ruim na fotografia, despencando do 50º lugar para o 68º, entre 132 países. Menos mal que a inovação passa a fazer parte da agenda da indústria brasileira, através da instituição pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) e do lançamento do Programa de Propriedade Industrial para Inovação, o que esperamos venha a reverter esse quadro. Continuando a considerar como muito importante para o futuro da competitividade da indústria capixaba, tanto em termos internacionais como no mercado interno, que os empresários procurem, sistematicamente, inovar em seus negócios, incluímos, neste número do Boletim IDEIES, alguns aspectos do Manual de Inovação elaborado pelo Movimento Competitivo. Por último, apresentamos um resumo do documento Fazendo Negócios 2010, publicado pelo Banco Mundial e pela Corporação Financeira Internacional (IFC), onde o caiu mais duas posições, chegando à 129ª, em um ranking de 183 países e indicando os primeiros colocados quanto à facilidade de se fazer negócios. Boa leitura! Dória Porto Gerenteexecutivo do IDEIES

2 Diretoria Plenária da Findes 2008/2011 Presidente Lucas Izoton Vieira 1º VicePresidente Sergio Rogerio de Castro 2º VicePresidente Ernesto Mosaner Junior 3º VicePresidente Aristóteles Passos Costa Neto 1º Diretor Administrativo Ademar Antônio Bragatto 2º Diretor Administrativo Tullio Samorini 3º Diretor Administrativo Francisco Xavier Mill 1º Diretor Financeiro Tharcicio Pedro Botti 2º Diretor Financeiro Flávio Sérgio Andrade Bertollo 3º Diretor Financeiro Raphael Cássaro Machado Diretores: Alejandro Duenas Alvaro José Bastos Miranda Arthur Arpini Coutinho Áureo Vianna Mameri Benízio Lázaro Carlos Augusto Lira Aguiar Edvaldo Almeida Vieira Egídio Malanquini Elcio Alves Loreto Zanotto Luciano Raizer Moura Luiz Cláudio Nogueira Muniz Luiz Rigoni Manoel de Souza Pimenta Neto Marconi Tarbes Vianna Mariluce Polido Dias Neviton Helmer Gasparini Paulo Roberto Almeida Vieira Ricardo Ribeiro Barbosa Ricardo Vescovi de Aragão Wilmar dos Santos Barroso Filho março 2010 nº 16 ano 02 Nesta edição: 03 Indústria do Espírito Santo 06 O comércio exterior do Espírito Santo em Otimismo da indústria continua em alta 10 Índice de Inovação Global derruba o da 50ª posição para a 68ª 11 Os caminhos da inovação para a indústria capixaba 13 Fazendo Negócios 2010 perde posição quanto à facili dade de fazer negócios 15 Relatório Focus Instituto de Desenvolvimento Industrial do Espírito Santo Publicação do ideies março 2010 nº 16 ano 02 Presidente do Sistema Findes / Cindes Lucas Izoton Vieira VicePresidente Institucional para Assuntos do Ideies Luciano Raizer Moura Gerenteexecutivo do Ideies Antonio Fernando Doria Porto Ideies / Núcleo Estratégico de Conjuntura NEC Responsáveis Técnicos: Cíntia Peterle Tavares Coordenadora Fabrício Lemos Teixeira Assistente técnico Magno dos Santos Neto estagiário Produção Gráfica e Editorial Telefax: (27) Endereço: Avenida Paulino Muller, 7 Jucutuquara Vitória /ES CEP.: Indústria do Espírito Santo Uma das primeiras a retornar para patamares anteriores ao início da crise Quando se colocam as produções físicas das indústrias de vários estados brasileiros, levantadas pelo Instituto eiro de Geografia e Estatística (IBGE), com índice em setembro de 2008, mês em que a crise internacional começou a impactar no, em dezembro de 2009 apenas cinco estados já tinham seus níveis de produção superiores ao alcançado em setembro daquele ano: Goiás (,8 pontos), Paraná (,5 pontos), Ceará (104,9 pontos), Espírito Santo (101,2 pontos) e Rio de Janeiro (,3 pontos) ver gráficos. A recuperação da produção física industrial no Espírito Santo é digna de nota, dado que foi o estado mais fortemente atingido pela crise, chegando a cair 30,7% em janeiro de 2009, para retornar, em dezembro do ano passado, em nível de produção superior ao que possuía antes do início da crise. Em janeiro de 2010, além dos estados já mencionados, retornaram para níveis iguais ou superiores a setembro de 2008: Pernambuco (104,3 pontos), Bahia (101,6 pontos) e São Paulo (,6 pontos). Ainda continuam abaixo dos patamares alcançados em setembro de 2008: Pará (,9 pontos), Minas Gerais (91,0 pontos), Santa Catarina (96,2 pontos) e Rio Grande do Sul (98,9 pontos). Na média brasileira, a produção física industrial, após cair 20,6%, em dezembro de 2008, ainda não voltou ao patamar alcançado em setembro de 2008, estando 4,9% abaixo em janeiro de Foto: Arquivo Next 2 BoIetim IDEIES Março 2010 nº 16 Ano 02 Março 2010 nº 16 Ano 02 BoIetim IDEIES 3

3 brasil Goiás amazonas Pará 75, 0 79,4 94,1, , 0 113,5 97,7 108, 1, 8 75, 0 75,8 92,0 92,0 102,0, 0,2,9 93,1 Paraná Ceará Pernambuco bahia 110, 0 82,6 109, 8, , 0,6 110, 6 104, 9,0 89,8 Fon te: IBGE Elabo ração: IDEIES/Núcleo Estratégico de Conjuntura espírito santo Rio de Janeiro , 0 69,3 106, 8 101, 2 86,2,3,6 104,3 99,0,0,4 99,2 101,6 Fon te: IBGE Elabo ração: IDEIES/Núcleo Estratégico de Conjuntura minas Gerais são Paulo 70, 0 70,6 89,5 91,0, 0,7,6 97,6 Fon te: IBGE Elabo ração: IDEIES/Núcleo Estratégico de Conjuntura 4 BoIetim IDEIES Março 2010 nº 16 Ano 02 Março 2010 nº 16 Ano 02 BoIetim IDEIES 5

4 Exportação Em 2009, a crise financeira internacional, que teve início no final de 2008, abalou o comércio mundial, especialmente países e regiões que têm ligação muito forte com o mercado externo o que é caso do Espírito Santo. Prova disso é que a Organização Mundial do Comércio (OMC) prevê uma queda de 9% no comércio mundial em No caso capixaba, a situação foi mais grave ainda: 1) tratase do estado mais globalizado do (grau de abertura de cerca de 44%, ante 21% Produtos O comércio exterior do Espírito Santo em 2009 do ); 2) mais de 78% das exportações se refere a commodities (minério de ferro, aço, celulose e café); 3) mais de 70,8% de sua produção industrial é de commodities, ou seja, produtos de baixo valor agregado cujo desempenho depende muito dos preços de mercados internacionais (dados da Pesquisa Industrial Anual do IBGE, e é a soma das participações dos setores de extração de minerais metálicos, extração de petróleo, fabricação de celulose e papel e metalurgia básica). Em função desses fatores estruturais da economia capixaba, aliados à crise internacional, as exportações caíram 35,5% entre 2008 e 2009, passando de US$ 10,1 bilhões para US$ 6,5 bilhões. As principais quedas, como era de se esperar, foram nos produtos US$ FOB (milhões) Participação no total (%) semimanufaturados (43,8%) e básicos (42,6%), que representam conjuntamente 76% das exportações locais. Outra prova do baixo valor agregado das exportações capixabas é o preço por tonelada exportada. Em 2009, o valor médio foi de US$ 173,9 por tonelada, 16,3% menor que em No caso brasileiro, embora esse indicador tenha diminuído mais de 20% entre 2008 e 2009, ele foi quase o dobro do que o capixaba (US$ 335,92 por tonelada). Outro dado importante é sobre os principais países de destino das exportações. A surpresa fica por conta da ascensão da China como principal destino das exportações capixabas (18,3% do total) e a queda dos EUA para o 2º lugar. Isso se deve a dois fatores: 1) a crise internacional Principais produtos exportados pelo Espírito Santo 2009 Peso Líquido (milhões de t) Preço Médio (US$/t) Minérios, escórias e cinzas 2.563,6 39, ,7 86,4 Ferro fundido, ferro e aço 1.333,6 20, ,5 363,0 Pastas de madeira ou matérias fibrosas celulósicas 821,2 12, ,3 360,6 Obras de pedra, gesso, cimento 423,7 6,5 541,7 782,2 Café, chá, mate e especiarias 3,0 6,1 204, ,1 Obras diversas de metais comuns 321,4 4,9 24, ,8 Total (produtos selecionados) 5.8,5, ,9 160,9 Total 6.510,2, ,6 173,9 Fonte: MDIC/AliceWeb 6 BoIetim IDEIES Março 2010 nº 16 Ano 02 afetou mais seriamente a economia norteamericana, o que reduziu suas importações; 2) a economia chinesa manteve ritmo acelerado de crescimento mesmo em tempos de crise (cresceu 8,7% em 2009). Além disso, os dados mostram, de uma forma geral, que houve um aumento na concentração de países de destino das exportações: passando de 57,4% (2008) para 69,0% (2009). Além disso, quando se analisa as principais empresas exportadoras do Estado, notase uma grande concentração das 10 maiores exportadoras, que responderam por 84,6% Importação Como mostra a tabela, a crise financeira afetou também as importações pelo Espírito Santo, importante ainda para sua economia, em função das muitas empresas que prestam serviços nessa área. Tanto é assim que as importações caíram mais que as exportações: 36,3% contra 35,5%, respectivamente, passando de US$ 8,6 bilhões para US$ 5,5 bilhões. As importações de semimanufaturados reduziram quase 79% e a de básicos, 44%. Principais Produtos Importados pelo Espírito Santo 2009 Produtos US$ FOB (milhões) Participação no total (%) Peso Líquido (milhões de t) Preço Médio (US$/t) Caldeiras, máquinas 8,0 15,6 86, ,2 Combustíveis minerais, óleos minerais 767,9 14, ,4 153,5 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, suas partes 681,2 12,4 32, ,4 Veículos automóveis, tratores 561,1 10,2 82, ,1 Aeronaves e outros aparelhos aéreos, suas partes 210,6 3,8 0, ,6 Borracha e suas obras 182,6 3,3 42, ,6 Total (produtos selecionados) 3.261,4 59, ,8 62,2 Total 5.484,4, ,4 84,7 Fonte: MDIC/AliceWeb Como é calculado o grau de abertura O grau de abertura de um país ou região é calculado pela fórmula: (Exportação + Importação)/Produto Interno Bruto. Esse indicador econômico significa quão internacionalizada é a economia de um país ou região. O cálculo do grau de abertura em 2007 para o Espírito Santo foi: (US$ US$ )/US$ = 44%. O PIB em dólares do ES foi obtido dividindose R$ por R$ 1,, a taxa de câmbio média de Para o, o grau de abertura é: (US$ US$ )/US$ = 21%. das exportações locais em Os maiores crescimentos foram da Flexibras, Prysmian e ArcelorMittal, e as maiores quedas foram da Tangará, Custódio Forzza e Samarco. No caso dos principais países de origem das importações do Estado, não houve mudanças de posições e as importações dos 10 principais países apresentaram queda. A China e os EUA mantiveramse como principais fontes das importações pelo Estado, representando 38,6% do valor total importado. Por fim, a CST Comércio Exterior ultrapassou a CISA como principal empresa importadora do Espírito Santo, que juntas respondem por quase 23% do total importado. A Vale e a Tangará Por fim, a tabela mostra os principais produtos exportados pelo Espírito Santo. Nela fica claro que as commodities dominam as exportações locais,,5% do total. apresentaram as maiores taxas de crescimento, enquanto a CISA Trading e a TROP tiveram as maiores quedas, dentre as principais importadoras. Diferentemente das exportações, as importações capixabas são mais diversificadas, variando entre matériasprimas e insumos para as grandes empresas (como a hulha para fabricação de coque metalúrgico) e produtos importados pelas trading companies, empresas especializadas na importação de bens, como automóveis e celulares. Março 2010 nº 16 Ano 02 BoIetim IDEIES 7

5 Otimismo da indústria continua em alta O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), através da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, subiu pela 13 a vez consecutiva em fevereiro de 2010, o terceiro maior da série iniciada em abril de 19, atingindo 115,8 pontos. Os maiores ICIs foram atingidos em novembro e dezembro de 2007 (116,9 e 116,0, respectivamente). Segundo a FGV, em fevereiro de 2010 o Índice da Situação Atual Sondagem da Indústria de Transformação Índice de Confiança da Indústria Fevereiro de 2010 (com ajuste sazonal) Mês Índice de Confiança Índice da Situação Atual (em pontos) Índice de Expectativas 75,1 76,2 73,9 fev/09 76,2 77,7 74,8 78,0 79,7 76,4 abr/09 82,6 84,2 81,0 87,0 89,6 84,3 jun/09,6 93,3 87,9,7 96,7 94,8 ago/09,2 101,4 99,1 103,6 103,3 103,9 out/09 107,0,1 109,0 109,6 108,1 111,0 dez/09 113,4 111,9 114,9 113,6 112,6 114,5 fev/10 115,8 113,4 118,3 Fonte: FGV (ISA) avançou 0,7%, ao passar de 112,6 para 113,4 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) elevouse em 3,3%, de 114,5 para 118,3 pontos, o maior da série histórica. Pelo sexto mês consecutivo, o IE supera o ISA, indicando otimismo em relação aos próximos meses. Para a FGV, o otimismo quanto ao futuro, aliado à satisfação das empresas quanto à situação atual dos negócios, foram determinantes para a evolução do indicador. Quanto ao Índice de Expectativas, cabe destacar o indicador de emprego futuro (um dos quesitos que compõem o índice), que alcançou 128,3 pontos, o maior nível desde julho de 1986, quando atingiu 129,7 pontos. 8 BoIetim IDEIES Março 2010 nº 16 Ano 02 Nível da capacidade instalada se estabiliza Embora o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) tenha registrado um ligeiro acréscimo em fevereiro de 2010, ao passar para 84,0%, está próximo dos 83,8% alcançados nos dois meses anteriores. O nível atual é o maior desde outubro de 2008 (,1%), situandose acima da média desde 2003 (83,0%), mas abaixo da média do biênio (,1%). Entre as categorias de uso, os bens de consumo e os intermediários tiveram ligeiras quedas, enquanto o Nuci do setor de bens de capital continuou avançando, ao passar de 82,0% Consumidor continua com expectativa diferente da indústria Sondagem de Expectativa do Consumidor Índice de Confiança do Consumidor Fevereiro de 2010 (com ajuste sazonal) Mês Índice de Confiança Índice da Situação Atual Índice de Expectativas 96,6,6 94,5 fev/09,5 99,4 93,4 97,9 99,6 97,0 abr/09,4 97,8 101,9 103,3 102,2 104,0 jun/09 108,5 108,6 108,4 111,5 111,8 111,4 ago/09 111,1 114,6 109,2 111,0 115,3 108,8 out/09 113,3 121,8 108,9 114,9 124,1 110,1 dez/09 112,1 120,8 107,4 112,7 124,6 106,2 fev/10 110,2 123,6 103,0 Fonte: FGV Sondagem da Indústria de Transformação Nível de Utilização da Capacidade Instalada NUCI Fevereiro de 2010 (com ajuste sazonal) 84 83,8 83,8 84, ,9 82,5 81, , ,9 79,0 79, ,4 77,9 77,9 78, fev/09 abr/09 Fonte: FGV Enquanto a indústria continua aumentando sua confiança na economia (ver matéria anterior), o consumidor continua diminuindo suas expectativas sobre os próximos meses, segundo a Sondagem de Expectativas do Consumidor realizada pela FGV em fevereiro de Naquele mês, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) reduziu 2,2%, em relação a janeiro de 2010, passando de 112,7 pontos para 110,2, considerandose dados com ajuste sazonal. A piora, em fevereiro, foi tanto para o Índice da Situação Atual (ISA) que caiu 1,0 ponto de 124,6 (recorde histórico) para 123,6 pontos, ainda elevado como também para o Índice de Expectativas (IE), que reduziu 3,2 pontos, de 106,2 para 103,0, o menor nível desde abril de Segundo a FGV, a maior contribuição para a evolução do ICC no mês foi dada pelo quesito que mede a satisfação com a situação econômica local no momento. Entre janeiro e fevereiro, a proporção dos que avaliam a situação atual como boa diminuiu de 19,8% para 16,9%; a dos que a julgam ruim aumentou de 26,9% para 27,1%. Março 2010 nº 16 Ano 02 BoIetim IDEIES 9 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10

6 Índice de Inovação Global derruba o da 50ª posição para a 68ª O caiu 18 posições no ranking mundial de inovação, conforme divulgado, no início de março, pela terceira edição do relatório que levanta o Índice de Inovação Global entre 132 países e é produzido pela escola mundial de negócios Insead, em parceria com a Confederação da Indústria Indiana (CII). No caso dos BRICs (, Rússia, Índia e China), o foi o último colocado. A China ficou em 43º, a Índia em 56º e a Rússia em 64º. Mesmo na América Latina, o ficou apenas em sétimo lugar, atrás de países como o Chile e o Uruguai. A pesquisa classificou 132 países a partir de 60 indicadores diferentes, tais como patentes por milhão de habitantes, investimentos em pesquisa e desenvolvimento, usuários de internet banda larga, celulares por pessoas e prazo médio para se abrir um negócio no país. O estudo também tentou medir o impacto da inovação para o bemestar social, incluindo dados de gastos com educação, PIB per capita e o índice Gini de desigualdade social. Foram utilizadas informações de um grande número de instituições, entre elas o Fórum Econômico Mundial, o Banco Mundial e as Nações Unidas. O relatório destaca, porém, que o possui uma história de sucesso da América Latina, pois depois de 2014, o deve se tornar a quinta maior economia do mundo, ultrapassando a GrãBretanha e a França. O relatório também coloca como importante o pioneirismo do na exploração de petróleo em águas profundas, a produção de etanol e pela fabricação de aeronaves regionais com a liderança da Embraer. Para a CII e a Insead o leva vantagens futuras obre os outros países dos BRICs, porque ao contrário da China, é uma democracia. Ao contrário da Índia, não possui insurgentes, nem conflitos étnicos e religiosos, nem vizinhos hostis. Ao contrário da Rússia, exporta mais do que petróleo e armas e trata os investidores estrangeiros com respeito. Com relação ao papel do Estado no estímulo à inovação, o relatório avalia que as políticas do governo carecem de coerência e as instituições responsáveis por administrar os processos inovadores, como o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), mantêm tendências burocráticas e ineficientes. Os primeiros colocados no ranking O interessante do relatório sobre o Índice de Inovação Global 2010 é que a nação com maior população, entre os 10 primeiros colocados são os Países Baixos com 16,4 milhões de pessoas. Os 10 maiores, com sua posição em 2009 entre parênteses 1. Islândia (20ª) 2. Suécia (3ª) 3. Hong Kong (12ª) 4. Suíça (7ª) 5. Dinamarca (8ª) 6. Finlândia (13ª) 7. Cingapura (5ª) 8. Países Baixos (10ª) 9. Nova Zelândia (27ª) 10. Noruega (14ª) Outro detalhe é que todos os países nórdicos (Islândia, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Noruega) estão na lista dos 10 maiores (ver quadro). Os Estados Unidos, que lideraram a pesquisa do ano passado, caíram para a 11ª posição. O estudo responsabiliza a queda do investimento americano em inovação e a recente crise econômica como duas das principais causas da atual classificação do país em seu ranking. O estudo conclui que várias das maiores nações desenvolvidas ficaram logo atrás dos Estados Unidos: Japão (13º), GrãBretanha (14º) e Alemanhã (16º). 10 BoIetim IDEIES Março 2010 nº 16 Ano 02 Os caminhos da inovação para a indústria capixaba O Movimento Competitivo (MBC) elaborou, em 2008, um Manual com o objetivo de apoiar empresários e empreendedores que possuem como estratégia a busca de inovação em seus negócios. O Manual chama a atenção dos empresários de que a inovação é essencial para que a empresa continue a ser competitiva num mercado cada vez mais dinâmico, exigente e globalizado. Mesmo as micro, pequenas e médias empresas que não estão voltadas para o mercado exterior enfrentam hoje a concorrência de empresas de outros países, cujos produtos e serviços invadem o mercado nacional. Por esse motivo, e dada a importância da inovação para o desenvolvimento da indústria capixaba, destacamse a seguir alguns aspectos retirados desse Manual de Oslo O Manual de Oslo, elaborado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), na sua terceira edição, define a inovação como a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas. (O conteúdo desta matéria foi retirado do Manual de Inovação elaborado pelo Movimento Competitivo. Texto completo em Março 2010 nº 16 Ano 02 BoIetim IDEIES 11

7 Fazendo Negócios 2010: inovação tecnológica Inovação tecnológica é resultado da aplicação de conhecimentos obtidos através da pesquisa científica aplicada a produtos e processos de produção com novas funcionalidades e efetivos ganhos de qualidade ou produtividade, resultando em maior competitividade. Manual para conhecimento e auxílio à adoção de estratégias inovativas por parte dos empresários. Conceito de Inovação no meio empresarial Inovação é a exploração de novas ideias para melhorar os negócios, criando vantagens competitivas e gerando sucesso no mercado. Ela pode ser realizada pela empresa, individualmente ou em parceria com outras instituições, ou também adaptando ideias de outras empresas nacionais e estrangeiras. Dessa maneira, a inovação pode aparecer em qualquer tipo e tamanho de empresas, desde que procurem pôr em prática ideias e métodos diferentes, que resultem em novos produtos e processos inovadores. Tipos de inovação De acordo com o conceito acima, existem vários tipos de inovação: Inovação em Produtos (bens ou serviços) Quando há mudança no que se faz, ou seja, desenvolvimento de novos produtos, os quais antes não existiam, ou melhoramento significativo de produtos já existentes, atendendo melhor às necessidades do mercado. Exemplo: o telefone celular em comparação ao telefone fixo, a venda por internet em comparação à venda direta na loja. Inovação em Processos Quando há mudança no como se faz, aprimorando ou desenvolvendo novas formas de fabricação ou de distribuição de bens e novos meios de prestação de serviços. Exemplo: processo de aproveitamento de resíduos de produtos usados e devolvidos pelo cliente, para fabricação do mesmo produto totalmente novo (logística reversa). Inovação Organizacional Quando são adotados ou desenvolvidos novos métodos de organização e gestão, seja no local de trabalho, seja nas relações da empresa com o mercado, fornecedores ou distribuidores. Exemplo: os métodos e técnicas de organização do ambiente de trabalho e de gestão da produção chamados de produção enxuta. Inovação em Marketing ou Modelos de Negócio Quando são adotados ou desenvolvidos novos métodos de marketing e comercialização, com mudanças significativas na concepção do produto, no design ou na sua embalagem, no posicionamento do produto no mercado, em sua promoção ou na fixação de preços. Exemplo: venda de água de coco em copos, em carrinhos com perfuradora do fruto. Boas práticas em inovação O Manual resume as boas práticas das empresas favoráveis à inovação em três grupos: Difusão de informações: ter uma comunicação aberta e constante, que possibilite a liberdade de expressão e a geração e o acúmulo de ideias. Qualificação da mão de obra: investir na capacitação constante de seu pessoal, tanto em suas áreas de conhecimento quanto em outras complementares. Reconhecimento do esforço coletivo: incentivar e premiar novas ideias, mesmo quando não tenham resultados comerciais imediatos. O Manual está dividido em quatro partes: Na primeira parte, é explicado o que é a inovação, porque é importante inovar e quais são os principais aspectos relacionados à gestão da inovação. Na segunda parte são descritos os diferentes instrumentos de apoio à inovação existentes em âmbito nacional e quais são as condições e procedimentos para obter esses apoios. Na terceira parte são apresentados os instrumentos de apoio à inovação nos seguintes estados: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A quarta parte contém um glossário dos termos mais frequentemente utilizados ao se tratar de inovação, da sua importância e dos seus mecanismos de apoio. perde posição quanto à facilidade de fazer negócios D e acordo com o documento Fazendo Negócios 2010 (Doing Business 2010), relatório anual que o Banco Mundial e a Corporação Financeira Internacional (IFC da sigla em inglês) divulgam, anualmente, desde 2004, de um total de 183 economias, o é um dos mais complicados quanto à facilidade de fazer negocios: ficou na 129ª posição, duas posições atrás que em E o pior é que cada ano fica, relativamente, mais travado na regulação das atividades econômicas (ver gráfico). Dentre os varios itens analisados no relatório (ver tabela), destacamos, na comparação 2009 com 2010: Tempo para abertura de empresas: melhoramos uma posição, de 127ª para 126ª, ainda assim, enquanto na OCDE o tempo médio para se abrir uma empresa é de 13 dias e na América Latina e Caribe é de 61,7 dias, no é de 120 dias. Mesmo que as juntas comerciais digam que são ágeis, a abertura de uma empresa depende de um conjunto de procedimentos (16, segundo o relatório) como alvarás, inscrições, autorizações, que demandam tempo. Obtenção de alvarás de construção: caímos seis posições, de 107ª para 113ª. Este tópico elabora os procedimentos, tempo e custos para a construção de depósitos e armazéns. Inclui, também, as instruções necessárias para a obtenção de licenças, certificados e como solicitar conexão aos serviços da rede pública. Enquanto na OCDE é de 157 dias, na América Latina e Caribe é de 225 dias, no chega a 411 dias. Essa demora deve ser avaliada com muito cuidado, dado que o sediará uma Copa do Mundo e a as Olimpíadas. Fazendo negócios 2010 Classificação do Pagamento de impostos: também pioramos, caindo da 146ª para a 150ª. Este tópico detalha os encargos tributários que uma empresa de porte médio normalmente paga ou recolhe Fonte: Banco Mundial, IFC BoIetim IDEIES Março 2010 nº 16 Ano 02 Março 2010 nº 16 Ano 02 BoIetim IDEIES 13

8 Relatório Focus durante o ano fiscal. Indica, também, as exigências administrativas para o pagamento desses encargos. Relativamente à OCDE onde o empresário utiliza 194,1 horas de trabalho por ano e na América Latina e Caribe 3,2 horas de trabalho por ano para pagamento de impostos, no, ele gasta horas de trabalho por ano para enfrentar a burocracia tributária brasileira, se constituindo no pior resultado na facilidade de fazer negócios. Fechamento de empresas: caímos da 129ª posição para a 131ª. Este tópico avalia o tempo e os custos relacionados com um processo de falência, utilizando como referência um índice de dificuldades para as leis de falência. No, o prazo médio para se fechar uma empresa é de quatro anos, enquanto na OCDE é de 1,7 ano e na América Latina e Caribe é de 3,3 anos. Sondagem de Expectativa do Consumidor Índice de Confiança do Consumidor Fevereiro de 2010 (com ajuste sazonal) Facilidade de... Doing Business 2010 classificação Doing Business 2009 classificação Mudança na classificação Fazer Negócios Abertura de empresas Obtenção de alvarás de construção Contratação de funcionário Registro de propriedades Obtenção de crédito Proteção de investidores Pagamento de impostos Comércio entre fronteiras 94 6 Cumprimento de contratos 99 1 Fechamento de empresas Fonte: Banco Mundial, IFC Governos batem novo recorde em reforma normativa de negócios doing business O Doing Business analisa regulamentações que se aplicam aos negócios de uma economia durante seus ciclos de vida, incluindo operações de abertura, comércio através de fronteiras, pagamento de impostos e fechamento de uma empresa. O Doing Business não mede todos os aspectos do ambiente empresarial de importância para firmas e investidores. Por exemplo, não mede a segurança, estabilidade macroeconômica, corrupção, nível de aptidões ou a solidez dos sistemas financeiros. De acordo com o documento Fazendo Negócios 2010, 131 economias no mundo, de um total de 183 economias tratadas no relatório, reformaram a regulamentação dos negócios, constituindose na maior parcela (71,5%) de todos os anos desde a primeira publicação, em meio a uma crise internacional global. Os países que promoveram reformas concentraramse em facilitar a abertura e o funcionamento de empresas, fortalecendo os direitos de propriedade e melhorando a eficiência dos tribunais e dos procedimentos de falência. Cingapura, reformadora constante, é a economia de mais alta classificação quanto à facilidade de fazer negócios pelo quarto ano consecutivo, sendo o segundo lugar ocupado pela Nova Zelândia. No entanto, a maior parte da ação ocorreu nas economias em desenvolvimento. Dois terços das reformas registradas no relatório tiveram lugar em economias de renda baixa e médiabaixa. Pela primeira vez, uma economia da África Subsaariana, Ruanda, é a principal reformador a de regulamentação de empresas, tornando mais fácil abrir uma empresa, registrar propriedade, proteger investidores, comercializar através das fronteiras e ter acesso ao crédito. Na América Latina, o melhor país para se fazer negócio é a Colômbia, que ocupa o 37º lugar. Outros países latinoamericanos em melhor posição que o, que ocupa o 129º lugar, são: Chile (49º), Peru (56º), Uruguai (114º), Argentina (118º) e Paraguai (124º). 14 BoIetim IDEIES Março 2010 nº 16 Ano 02 Banco Central do Evolução das Expectativas para 2010 Meta Taxa Selic fim de período PIB (variação) Produção Industrial (variação) Balança Comercial (US$ bilhões) Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 10,50 5,00 6, 13,40 35,00 10,50 5,00 6,88 13,00 35,00 10,63 5,00 6, 12,00 35,00 10,63 5,03 7,00 11,30 35,00 10,75 5,00 7,11 11,30 35,00 10,75 5,08 8,00 11,65 35,00 10,75 5,20 8,00 11,30 35,20 11,00 5,20 8,00 11,20 37,50 11,25 5,30 8,00 10,75 37,00 11,25 5,30 8,30 10,00 38,00 11,25 5,35 8,30 10,00 38,00 11,25 5,35 8,61 10,00 38,00 11,25 5,47 8,55 10,00 38,00 11,25 5,50 8,41 10,00 38,00 11,25 5,50 8,60 10,00 38,00 11,25 5,50 8,71 10,00 38,00 11,25 5,45 8,74 10,00 38,00 11,25 5,50 8,79 10,00 38,00 Mar/Abr/2010 nº 288 Indústria Capixaba FINDES 15

9 Relatório Focus Importações Produtos em Destaque U$$ milhões Espírito Santo Produto mar 09 abr 09 mai 09 jun 09 jul 09 ago 09 set 09 out 09 nov 09 dez 09 jan 10 fev 10 jan fev 09 jan fev 10 variação (%) Veículos automóveis, tratores 61,8 39,2 31,4 24,8 23,4 48,7 40,3 57,0 52,1 87,8 82,8 91,7 94,7 174,5 84,2 Caldeiras, máquinas 130,1 77,5 65,0 48,5 55,7 56,8 47,2 71,2 37,2 58,4 57,7 61,7 210,6 119,4 43,3 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, suas partes Combustíveis minerais, óleos minerais 72,8 49,6 59,5 66,4 53,9 49,0 83,6 53,2 49,8 45,1 51,9 51,6 98,2 103,5 5,3 87,5 42,8 51,1 37,0 65,9 61,4 58,7 81,3 56,5 79,4 44,3 57,7 146,2 102,0 30,3 Borracha e suas obras 14,4 12,7 12,2 13,7 15,3 10,5 13,7 11,4 15,7 13,1 17,7 18,8 49,8 36,5 26,7 Total (produtos selecionados) 366,6 221,7 219,2 1,4 214,3 226,5 243,6 274,0 211,3 283,7 254,4 281,5 599,6 535,9 10,6 Total 591,4 3,1 3,5 339,6 387,3 413,6 448,2 4,1 461,4 508,0 470,2 453, ,7 924,1 12,7 Importações Produtos em Destaque Participação no total importaddo (%) Espírito Santo Produto mar 09 abr 09 mai 09 jun 09 jul 09 ago 09 set 09 out 09 nov 09 dez 09 jan 10 fev 10 jan fev 09 jan fev 10 Veículos automóveis, tratores 10,4 9,9 8,0 7,3 6,0 11,8 9,0 11,6 11,3 17,3 17,6 20,2 8,9 18,9 Caldeiras, máquinas 22,0 19,6 16,7 14,3 14,4 13,7 10,5 14,5 8,1 11,5 12,3 13,6 19,9 12,9 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, suas partes Combustíveis minerais, óleos minerais 12,3 12,5 15,2 19,6 13,9 11,9 18,7 10,8 10,8 8,9 11,0 11,4 9,3 11,2 14,8 10,8 13,1 10,9 17,0 14,9 13,1 16,6 12,2 15,6 9,4 12,7 13,8 11,0 Borracha e suas obras 2,4 3,2 3,1 4,0 4,0 2,5 3,1 2,3 3,4 2,6 3,8 4,1 4,7 4,0 Total (produtos selecionados) 62,0 56,1 56,1 56,1 55,3 54,8 54,3 55,9 45,8 55,8 54,1 62,0 56,6 58,0 Fonte: BACEN NEC 16 BoIetim IDEIES Março 2010 nº 16 Ano 02 Março 2010 nº 16 Ano 02 BoIetim IDEIES 17

10 Exportações Produtos em Destaque U$$ milhões Espírito Santo Produto mar 09 abr 09 mai 09 jun 09 jul 09 ago 09 set 09 out 09 nov 09 dez 09 jan 10 fev 10 jan fev 09 Minérios, escórias e cinzas 197,5 286,8 119,9 140,2 265,3 245,5 296,5 231,5 222,8 269,2 267,6 346,6 288,5 614,2 112,9 Ferro fundido, ferro e aço 91,1,8 88,5 97,1 102,5 131,4 146,2 173,6 124,7 111,7 120,4 122,7 171,1 243,1 42,1 Pastas e madeira ou materiais fibrosas 57,7 86,2 42,8 66,6 75,2 73,0,9 55,0 88,2 75,4 56,3,5 120,3 141,8 17,9 celulósicas Obras de pedra, gesso, cimento 28,9 31,9 33,6 36,3 48,0 39,1 40,2 44,2 38,7 46,0 22,9 34,8 36,9 57,7 56,4 Café, chá, mate e especiarias 25,9 27,3 38,4 41,5 41,2 41,5 46,5 33,3 27,9 31,5 27,4 25,6 39,9 52,9 32,8 Total (produtos selecionados) 401,1 528,0 323,1 381,7 532,1 530,5 610,3 537,6 502,3 533,8 494,4 615,2 656, ,6 69,0 Total 491,9 609,7 388,8 486,1 614,9 603,4 682,4 574,4 609,7 604,1 666,7 778,5 844, ,2 71,1 Exportações Produtos em Destaque Participação no total importaddo (%) Espírito Santo Produto mar 09 abr 09 mai 09 jun 09 jul 09 ago 09 set 09 out 09 nov 09 dez 09 jan 10 fev 10 jan fev 09 Importações Exportações Saldo ,7 591, ,2 491, ,5 99, ,9 3, ,6 609, ,7 214, ,2 3, ,6 388, ,4 1, ,0 339, ,8 486, ,8 146, ,1 387, ,9 614, ,8 227, ,9 413, ,9 603, ,9 189, ,0 448, ,2 682, ,2 234, ,3 4, ,7 574, ,4 84,3 12.2,1 508, ,9 609,7 613,7 148,3 12.2,1 508, ,6 604, ,5 96, ,3 470, ,1 666,7 166,3 196, ,3 453, ,2 778,5 393,9 324, , , ,3 844, ,5 213,9 jan fev 10 Produto mar 09 abr 09 mai 09 jun 09 jul 09 ago 09 set 09 out 09 nov 09 dez 09 jan 10 fev 10 jan fev 09 Minérios, escórias e cinzas 40,1 47,0 30,8 28,8 43,1 40,7 43,4 40,3 36,5 44,6 40,1 44,5 34,1 42,5 Ferro fundido, ferro e aço 18,5 15,7 22,8 20,0 16,7 21,8 21,4 30,2 20,4 18,5 18,1 15,8 20,3 16,8 Pastas e madeira ou materiais fibrosas celulósicas 11,7 14,1 11,0 13,7 12,2 12,1 11,9 9,6 14,5 12,5 8,4 11,0 14,2 9,8 Obras de pedra, gesso, cimento 5,9 5,2 8,7 7,5 7,8 6,5 5,9 7,7 6,3 7,6 3,4 4,5 4,4 4,0 Café, chá, mate e especiarias 5,3 4,5 9,9 8,5 6,7 6,9 6,8 5,8 4,6 5,2 4,1 3,3 4,7 3,7 Total (produtos selecionados) 81,5 86,6 83,1 78,5 86,5 87,9 89,4 93,6 82,4 88,4 74,2 79,0 77,7 76,8 Balança Comercial U$$ milhões ES ES ES jan fev ,6 924, , ,2 227,6 521,1 variação (%) jan fev 10 variação (%) 28,3 12,7 21,3 71,1 Exportações Produtos em destaque U$$ milhões Espírito Santo Variação em relação ao mês anterior Indicador Abrangência mar 09 abr 09 mai 09 jun 09 jul 09 ago 09 set 09 out 09 nov 09 dez 09 jan 10 fev Últimos 12 meses IPCA 0,2 0,5 0,5 0,4 0,2 0,2 0,2 0,3 0,4 0,4 0,8 0,8 4,3 4,8 INPC 0,2 0,6 0,6 0,4 0,2 0,1 0,2 0,2 0,4 0,2 0,9 0,7 4,1 4,8 IGPDI 0,8 0,0 0,2 0,3 0,6 0,1 0,2 0,0 0,1 0,1 1,0 1,1 1,4 0,8 CUB Padrão Residencial Espírito Santo 0,3 0,5 3,7 0,4 0,5 0,4 0,2 0,0 0,7 0,2 0,3 0,3 4,9 4,7 Produção Física** Espírito Santo 1,2 3,0 1,3 9,9 1,5 1,7 0,8 1,4 2,4 9,8 0,9 6,5 1,7 3,7 2,9 3,4 0,8 1,2 0,2 5,4 1,1 5,6 7,4 14,6 5,0 9,3 Produtividade* 1,8 3,1 3,6 4,2 5,0 5,0 5,8 5,6 4,3 1,9 0,3 1,9 0,3 Espírito Santo 5,4 9,0 13,0 15,4 17,7 18,5 19,1 18,1 14,7 9,6 3,8 9,6 3,8 Volume de Vendas do Comércio** Importações Exportações PIB** Espírito Santo Espírito Santo Espírito Santo Espírito Santo 0,5 0,7 28,5 45,8 23,2 23,8 0,9 3,5 0,0 0,5 14,2 33,2 4,3 23,9 0,4 0,2 8,5 1,2 2,7 36,2 1,4 2,4 1,9 0,3 5,4 13,0 20,7 25,0 0,5 1,8 13,9 14,2 2,3 26,5 Variação da Produção Fiscal Industrial Indústria Geral (%) 0,8 0,1 4,0 6,6 2,1 1,9 1,7 2,5 Mensal em relação ao mês anterior (com ajuste sazonal) e Unidade da Federação * fev 09 mar 09 abr 09 mai 09 jun 09 jul 09 ago 09 set 09 out 09 nov 09 dez 09 jan 10 jan 08 jan 09 2,3 1,2 1,3 1,5 0,8 2,4 0,9 1,7 2,9 0,8 0,2 1,1 17,5 16,0 Espírito Santo 8,4 3,0 9,9 1,7 1,4 9,8 6,5 3,7 3,4 1,2 5,4 5,6 33,2 48,5 Amazonas 1,2 0,4 6,9 12,6 1,1 3,8 1,7 3,2 0,6 2,8 2,1 0,0 23,2 33,9 Minas Gerais 6,5 3,7 0,8 2,1 3,5 1,9 0,1 1,8 3,8 1,1 0,1 1,7 29,4 28,8 Bahia 13,6 0,0 11,7 8,0 7,5 5,6 7,2 0,7 0,9 3,8 0,8 2,5 17,4 23,6 Rio Grande do Sul 2,0 0,2 3,9 0,2 1,6 1,5 2,3 1,4 0,8 2,7 2,3 3,2 20,7 20,9 Goiás 0,4 0,5 2,6 1,0 7,4 6,3 6,7 2,3 9,9 11,7 3,0 2,2 7,3 19,8 Ceará 0,3 2,0 3,3 4,7 0,7 1,2 0,0 2,5 2,9 3,6 3,2 5,4 4,9 16,7 São Paulo 0,5 1,3 1,3 2,2 0,5 2,2 2,6 1,0 2,5 1,8 1,5 3,0 17,9 15,6 Nordeste 2,5 0,3 4,1 1,7 3,2 2,1 4,2 2,1 0,1 1,7 0,4 3,7 10,8 11,5 Rio de Janeiro 1,4 5,5 0,0 0,8 1,7 2,1 0,5 1,9 1,2 0,2 2,3 0,3 12,9 10,7 Paraná 6,6 3,0 0,0 3,9 9,1 15,1 0,5 4,0 10,1 0,6 4,9 4,0 8,3 10,4 Santa Catarina 4,1 1,1 1,0 1,0 1,8 1,1 0,8 2,3 2,5 0,0 1,4 1,1 12,4 7,9 Pará 0,6 1,7 3,7 6,3 10,9 1,5 2,7 0,2 2,0 0,6 1,1 3,0 7,5 5,8 Pernambuco 6,6 6,2 2,1 1,2 0,0 0,6 6,9 0,8 0,4 1,1 2,5 5,4 7,5 1,2 /Pesquisa Industrial Mensal PIM * Acumulado em relação ao mesmo período do ano anterior Balança Comercial Participação do Espírito Santo na balança comercial do (%) Produto mar 09 abr 09 mai 09 jun 09 jul 09 ago 09 set 09 out 09 nov 09 dez 09 jan 10 fev 10 jan fev 09 jan fev 10 Importações 5,9 4,6 4,2 3,4 3,5 3,8 3,6 3,8 3,8 4,1 4,1 3,8 5,8 4,0 Exportações 4,2 4,9 3,2 3,4 4,3 4,4 4,9 4,1 4,8 4,2 5,9 6,4 4,4 6,4 0,7 0,9 16,4 8,3 0,2 13,1 1,6 2,3 1,6 9,4 1,6 15,8 1,1 2,6 5,6 5,9 10,1 6,1 2,0 0,7 1,1 2,1 10,1 14,3 0,9 2,7 3,5 6,6 7,4 21,8 10,4 2,9 3,5 7,9 16,8 5,9 1,1 26,2 36,3 22,7 35,5 6,2 0,6 20,4 36,6 17,8 26,4 0,2 0,3 * Valores em relação aos últimos 12 meses ** Valores com ajustes sazonais 18 BoIetim IDEIES Março 2010 nº 16 Ano 02 Março 2010 nº 16 Ano 02 BoIetim IDEIES 19

11 20 BoIetim IDEIES Março 2010 nº 16 Ano 02

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