Sustentabilidade e condições de vida em áreas urbanas: medidas e determinantes nas Regiões Metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte

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1 Sustentabilidade e condições de vida em áreas urbanas: medidas e determinantes nas Regiões Metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte Tania Moreira Braga Fausto Brito Ana Paula Gonçalves de Freitas Denise Helena França Marques Palavras-chave: Sustentabilidade urbana; indicadores de sustentabilidade; Região Metropolitana de São Paulo; Região Metropolitana de Belo Horizonte Resumo O objetivo desse artigo é efetuar uma comparação entre a sustentabilidade urbanoambiental nos municípios das Regiões Metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte com a utilização do Sistema de Índices de Sustentabilidade Urbana desenvolvido em pesquisa no Cedeplar/UFMG. O conceito de sustentabilidade urbana possibilita uma forte convergência entre as temáticas urbana e ambiental, pois permite articular a dimensão das incertezas quanto ao futuro das cidades, no que se refere à sua qualidade de vida, com a dimensão das incertezas quanto ao futuro dos recursos naturais disponíveis. Os índices de sustentabilidade urbana aqui construídos podem ser utilizados não apenas para a avaliação comparativa da qualidade de vida e do ambiente entre as cidades nas regiões estudadas, como podem se constituir em ferramentas auxiliares no processo de planejamento de cidades e micro-regiões, indicando as áreas de maior e menor sucesso relativo, indicando tendências e chamando a atenção para pontos fracos. O sistema de índices foi criado considerando, principalmente, três fatores: i) incorporação das dimensões econômica, ecológica, político-social, espacial (ou territorial) e de planejamento; ii) adoção da escala urbana/metropolitana; iii) incorporação de indicadores institucionais capazes de avaliar a capacidade do sistema político e institucional e da sociedade de superar as principais barreiras e oferecer respostas aos desafios presentes e futuros da sustentabilidade. Trabalho apresentado no XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambú- MG Brasil, de de Setembro de Doutora em economia. Pesquisadora do CEDEPLAR/UFMG. Professora do Departamento de Ciências Econômicas da FACE/UFMG e do Mestrado em Planejamento Regional e Gestão Urbana da Cândido Mendes Campos. Doutor em demografia. Professor do Mestrado em Demografia do CEDEPLAR/UFMG. Economista, pesquisadora do CEDEPLAR/UFMG. Economista, aluna do Mestrado em Demografia do CEDEPLAR/UFMG 1

2 Sustentabilidade e condições de vida em áreas urbanas: medidas e determinantes nas Regiões Metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte Tania Moreira Braga Faustro Brito Ana Paula Gonçalves de Freitas Denise Helena França Marques Medidas de sustentabilidade urbana O conceito de sustentabilidade urbana, ou desenvolvimento sustentável urbano, é uma ferramenta poderosa para aproximar as dimensões ambiental, social e econômica, relacionando questões relativas à vulnerabilidade social de uma área urbana à capacidade do meio ambiente em absorver os impactos das atividades antrópicas nele exercidas. Apesar de seu uso difundido e de duas décadas de debates e estudos em torno do tema, esse é palco de calorosos debates sobre o grau de precisão de sua definição. A despeito da abrangência da idéia de sustentabilidade urbana, que parece dar conta de tudo, e tendo em vista o fato de sua definição ser ainda objeto de lutas pelo estabelecimento da verdade em torno do tema, é fundamental o esforço de torná-la mais operacional e mensurável, esforço este que pode ter um peso significativo no estabelecimento do conteúdo do conceito. O conceito de sustentabilidade urbana aqui adotada combina a definição adotada pelo URBAN WORLD FORUM (2002) 1 com a terceira das matrizes discursivas de sustentabilidade urbana identificadas por ACSERALD (1999) 2. Em nossa abordagem, uma cidade é considerada sustentável na medida em que é capaz de evitar a degradação e manter a saúde de seu sistema ambiental, reduzir a desigualdade social, prover seus habitantes de um ambiente construído saudável e seguro, bem como construir pactos políticos e ações de cidadania que permitam enfrentar desafios presentes e futuros. Trabalho apresentado no XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambú- MG Brasil, de de Setembro de Doutora em economia. Pesquisadora do CEDEPLAR/UFMG. Professora do Departamento de Ciências Econômicas da FACE/UFMG e do Mestrado em Planejamento Regional e Gestão Urbana da Cândido Mendes Campos. Doutor em demografia. Professor do Mestrado em Demografia do CEDEPLAR/UFMG. Economista, pesquisadora do CEDEPLAR/UFMG. Economista, aluna do Mestrado em Demografia do CEDEPLAR/UFMG 1 While the priorities for local sustainability are overcoming poverty and equity, enhancing security and preventing environmental degradation, there is a need to pay more attention to social capital and cultural vitality in order to foster citizenship and civic engagement. (URBAN WORLD FORUM, 2002) 2 Noção de sustentabilidade urbana centrada na reconstituição da legitimidade das políticas urbanas, que combina modelos de eficiência e eqüidade e remete a sustentabilidade à construção de pactos políticos capazes de reproduzir suas próprias condições de legitimidade e assim dar sustentação a políticas urbanas que possam adaptar a oferta de serviços urbanos às demandas qualitativas e quantitativas da população. 2

3 Ademais, para ser considerada sustentável, não é suficiente que esta confira a seus habitantes condições ambientais equilibradas, mas que o faça mantendo baixos níveis de externalidades negativas sobre outras regiões (próximas ou distantes) e sobre o futuro. Isso implica atentar não apenas para a escala local, ou intra-urbana, da sustentabilidade, mas também levar em consideração as escalas regional, constituída pela cidade e suas relações com o entorno, e global, constituída pelos impactos da mesma sobre questões globais como efeito estufa e por questões relativas aos impactos agregados da rede mundial de grandes cidades sobre o planeta. (McGRANAHAN and SATTERTHWAITE, 2002; MILLER and SMALL, 2003). Os estudos sobre a sustentabilidade encontram o desafio freqüente de lidar com a incerteza e a carência de informações sistematizadas, e grande parte das decisões tomadas por órgãos públicos na área ambiental se dão a partir de informações imprecisas e certezas fragilmente construídas. Portanto, um grande desafio da sustentabilidade é criar instrumentos de mensuração capazes de guiar e subsidiar os tomadores de decisão. Os índices de sustentabilidade urbana aqui construídos podem ser utilizados não apenas para a avaliação comparativa da qualidade de vida e do ambiente entre as cidades nas regiões estudadas, como podem se constituir em ferramentas auxiliares no processo de planejamento de cidades e micro-regiões, indicando as áreas de maior e menor sucesso relativo, indicando tendências e chamando a atenção para pontos fracos. Data do final da década de 80 o surgimento de propostas de construção de indicadores ambientais. Tais propostas possuem em comum o objetivo de fornecer subsídios à formulação de políticas nacionais e acordos internacionais, bem como à tomada de decisão por atores públicos e privados. Também buscam descrever a interação entre a atividade antrópica e o meio ambiente e conferir ao conceito de sustentabilidade maior concretude e funcionalidade. As tentativas de construção de indicadores ambientais e de sustentabilidade seguem três vertentes principais. A primeira delas, de vertente biocêntrica, consiste principalmente na busca por indicadores biológicos, físico-químicos ou energéticos de equilíbrio ecológico de ecossistemas. A segunda, de vertente econômica, consiste em avaliações monetárias do capital natural e do uso de recursos naturais. A terceira vertente busca construir indicadores de sustentabilidade e qualidade ambiental que combinem aspectos do ecossistema natural a aspectos do sistema econômico e da qualidade de vida humana, sendo que em alguns casos, também são levados em consideração aspectos dos sistemas político, cultural e institucional. Os índices e indicadores aqui construídos fazem parte do esforço de pesquisa em torno da terceira vertente. Os indicadores ambientais da terceira vertente são, via de regra, modelos de interação atividade antrópica/meio ambiente que podem ser classificados em três tipos principais: estado; pressão; resposta. Enquanto os indicadores de estado buscam descrever a situação presente, física ou biológica, dos sistemas naturais, os indicadores de pressão tentam medir/avaliar as pressões exercidas que as atividades antrópicas sobre os sistemas naturais e os chamados indicadores de resposta buscam avaliar a qualidade das políticas e acordos formulados para responder/minimizar os impactos antrópicos. Dentre as dificuldades metodológicas comuns na construção de indicadores ambientais destacam-se a concepção conceitual, a definição de variáveis, a obtenção e tratamento dos dados, bem como sua integração. Dada a inexistência de consenso em relação aos conceitos de sustentabilidade e qualidade ambiental, o processo de escolha das variáveis a serem utilizadas na mensuração dos fenômeno é por muitas vezes obscura, assim como o são as relações de causalidade. A carência de informações sistemáticas é também problema recorrente para aqueles 3

4 que trabalham com indicadores ambientais e de sustentabilidade. (ENVIRONMENTAL, 2002; ESTY and PORTER, 2002; HERCULANO, 2000; ISLA 1998). Dada a complexibilidade e a diversidade de questões envolvidas, não é possível compor um bom retrato do grau de sustentabilidade atingido por um país, região ou cidade, tomando por referência um pequeno número de variáveis. Mensurar a sustentabilidade requer portanto, que se integre um grande número de informações advindas de uma pluralidade de disciplinas e áreas de conhecimento. Comunicar tal riqueza de informações de forma coerente ao público não especialista, torna-se um grande desafio, que se converte em expectativa pela produção de indicadores ou índices sintéticos, capazes de comunicar realidades complexas de forma resumida. Se, por um lado, os indicadores sintéticos possuem a clara vantagem de comunicação ágil e grande impacto, são muitas as críticas a eles dirigidas. Argumenta-se, com propriedade, que indicadores sintéticos reduzem a dimensão das diferenças e escondem desigualdades e heterogeneidades internas às unidades base e são construídos com bases em juízos de valor e escolhas arbitrárias de difícil entendimento para o público em geral. Entretanto, dado a força da mensagem que comunicam, índices sintéticos, ainda que imperfeitos, falam alto e claro. (PNUD, 1998; HERCULANO, 2000; ÍNDICE PAULISTA, 2002) Ademais, a consolidada utilização de índices sintéticos como medida de desenvolvimento econômico e social, o PIB e o IDH em especial, torna imperativa a construção de indicadores ou índices que possam ao mesmo tempo dialogar com os indicadores consagrados ao mesmo tempo em que incorpora dimensões essenciais da sustentabilidade neles não refletidas. Desta forma, índices sintéticos de sustentabilidade urbana podem ser considerados como parte de uma quarta geração dos índices de desenvolvimento em construção 3. Cabe ressaltar novamente não serem os índices aqui apresentados um trabalho acabado, e sim um projeto piloto aberto a futuras construções e (des)construções. As regiões metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte: semelhanças e diferenças As Regiões Metropolitanas de São Paulo e de Belo Horizonte têm posições muito diferentes no contexto da sociedade e da economia brasileira. A primeira é o maior centro urbano do Brasil e segundo maior da América latina. Nela concentra-se aproximadamente 25% de toda a atividade industrial brasileira e cerca de 10% da população. Desde o início do século XX, a RMSP já se destacava como centro da principal atividade econômica do país, o café, e da emergente industrialização. Essa posição se consolidou com o amadurecimento do capitalismo brasileiro, na década de 50, quando a região se transformou no locus preferencial dos investimentos privados, nacionais e internacionais, e dos 3 A primeira geração de tais índices tem como representante principal o Produto Interno Bruto per capta (PIB per capta). A segunda geração tem como representante principal o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), proposto pelo PNUD com o objetivo de incorporar aspectos da vida humana, como educação e longevidade, não considerados pelo primeiro. A terceira geração de indicadores é composta por índices que tem por objetivo aperfeiçoar o IDH, como o IDG (Índice de Desenvolvimento ajustado a Gênero) e o IPH (Índice de Pobreza Humana), ambos do PNUD; o ICV (Índice de Condições de Vida), produzido para os municípios brasileiros pelo IPEA e Fundação João Pinheiro; e o IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social), produzido para os municípios paulistas pela Fundação Seade. 4

5 investimentos públicos. Apesar de um relativo processo de desconcentração industrial que se observa desde os anos 80, a hegemonia industrial da RMSP ainda se mantém até os dias atuais. A sua capacidade de atração populacional foi proporcional à sua relevância econômica, com o que tem sido a maior região de atração demográfica do país. A expansão econômica da RMBH por sua vez, se deu, de fato, somente após a segunda metade dos anos setenta, quando ela emerge como um polo de convergência de investimentos na indústria automobilística e no setor metal-mecânico de uma maneira geral. O resultado do desenvolvimento industrial nas duas regiões metropolitanas pode ser verificado pela diferença entre os valores da produção industrial: em 2000 o da RMSP ultrapassava os 58 bilhões de reais, mais de quatro vezes superior ao da RMBH, próximo dos 14 bilhões de reais. Essas diferenças de grandeza podem ser observadas, também em relação à população. Apesar das diferenças diminuírem desde 1970, em 2000 a população da RMSP, com milhões de habitantes, ainda era 4,3 vezes superior à da RMBH, com milhões. Essas diferenças significativas podem, também, ser observadas entre as cidades de São Paulo e Belo Horizonte e entre os demais municípios das duas regiões metropolitanas. Entretanto, se há uma nítida diferença entre as grandezas demográficas e econômicas das duas regiões, pode-se verificar algumas semelhanças interessantes nos processos por ela vividos. Tabela 1 Regiões metropolitanas de são paulo e belo horizonte, núcleos centrais e demais municípios, REGIÕES TOTAL RMSP(1) SÃO PAULO(2) RESTANTE DA RMSP(3) TOTAL RMBH(4) BELO HORIZONTE(5) RESTANTE DA RMBH(6) (1) / (4) 5,0 4,9 4,5 4,3 (2) / (5) 4,8 4,8 4,8 4,7 (3) / (6) 5,7 5,1 4,2 3,8 Fonte: Censos Demográficos de 1970, 1980, 1991 e 2000 Tem havido, em ambas, uma enorme redução do ritmo do crescimento demográfico, principalmente nas capitais, mas não apenas nestas. A população de Belo Horizonte cresceu na última década a uma taxa anual de pouco mais de 1,0% e São Paulo não alcançou 0,9%. O crescimento dos outros municípios metropolitanos é bem maior, porém em nítido processo de retração. Essa redução do crescimento demográfico tem sido função do declínio generalizado das taxas de fecundidade no Brasil, mas, principalmente, pela diminuição dos fluxos migratórios. Outro processo comum às duas regiões metropolitanas é o de inversão demográfica, pelo qual os municípios metropolitanos não centrais têm sido, cada vez mais, os grandes responsáveis pelo crescimento populacional das RMs. Nos anos 90, eles deram conta de 68% do crescimento populacional da RMSP e de 73% da RMBH. Esse processo de inversão demográfica tem sido 5

6 fortemente alimentado pelas migrações das capitais para os outros municípios metropolitanos em função não apenas da redistribuição espacial das atividades econômicas, mas, principalmente, das características excludentes do mercado imobiliário nos núcleos centrais, que expulsa para os municípios vizinhos boa parte da população mais pobre. Tabela 2 REGIÕES METROPOLITANAS DE SÃO PAULO E BELO HORIZONTE, TAXAS DE CRESCIMENTO GEOMÉTRICAS ANUAIS DA POPULAÇÃO, REGIÕES 1970/ / /2000 TOTAL RMSP 4,46 1,87 1,62 SÃO PAULO 3,67 1,16 0,85 RESTANTE DA RMSP 6,37 3,22 2,81 TOTAL RMBH 4,73 2,54 2,34 BELO HORIZONTE 3,73 1,15 1,11 RESTANTE DA RMBH 7,45 5,11 3,97 Fonte: Censos Demográficos de 1970, 1980, 1991 e 2000 No que tange às características da rede urbana, existem diferenças substantivas entre as duas regiões. A RMSP possui um sistema urbano mais desenvolvido, com um número mais significativo de cidades de porte médio. Contudo, apesar das diferenças de porte dos municípios, há semelhanças no que tange à forte concentração nos núcleos mais importantes. Na RMSP, quase 90,0% da população reside nos 13 municípios maiores que habitantes e na RMBH, porcentagem semelhante mora nos 7 municípios maiores que habitantes. O mesmo ocorre em relação à concentração econômica, estes mesmos municípios são responsáveis, nas duas regiões, por aproximadamente 90,0% do PIB industrial. Somente as capitais, São Paulo e Belo Horizonte, em 2000, geravam 42,0% e 46,0% do PIB industrial regional respectivamente. Tabela 3 REGIÕES METROPOLITANAS DE SÃO PAULO E BELO HORIZONTE, PARTICIPAÇÃO DO NÚCLEO E DOS RESTANTES DOS MUNICÍPIOS NO CRESCIMENTO DO TOTAL DAS REGIÕES, SÃO PAULO 57,87 40,55 32,03 RESTANTE DA RMSP 42,13 59,45 67,97 BELO HORIZONTE 57,43 29,36 27,01 RESTANTE DA RMBH 42,57 70,64 72,99 Fonte: Censos Demográficos de 1970, 1980, 1991 e 2000 Um grau tão elevado de concentração demográfica e econômica representa um desafio à gestão urbana e à busca da sustentabilidade em suas várias dimensões. A concentração de população, atividades econômicas e fontes poluidoras traz efeitos imediatos sobre a qualidade do ar e da água, além de representar uma pressão crescente sobre as bases naturais e de reprodução do sistema ambiental micro-regional. Por outro lado, essa mesma concentração propicia sinergias 6

7 políticas e sociais capazes de estimular uma melhor gestão e a adoção de medidas de promoção da sustentabilidade. Tabela 4 RMSP, TAMANHO DA POPULAÇÃO E PRODUTO INDUSTRIAL SEGUNDO O TAMANHO DOS MUNICÍPIOS 2000 TAMANHO DOS MUNICÍPIOS POPULAÇÃO PRODUTO INDUSTRIAL SEGUNDO O Nº DE HABITANTES ABSOLUTO % ABSOLUTO % SÃO PAULO , ,95 GUARULHOS , ,42 SÃO BERNARDO DO CAMPO , ,48 OSASCO , ,14 SANTO ANDRE , ,98 MAUA , ,02 DIADEMA , ,25 CARAPICUÍBA , ,22 MOJI DAS CRUZES , ,19 ITAQUAQUECETUBA , ,52 SUZANO , ,16 BARUERI , ,43 EMBU , ,47 TOTAL MUNICÍPIOS > , ,22 MUNICÍPIOS ENTRE 100 e , ,63 MUNICÍPIOS< DO QUE , ,16 TOTAL , ,00 Fonte: Censo Demoggráfico de 2000 e Fundação SEADE, 2002 Tabela 5 RMBH, TAMANHO DA POPULAÇÃO E PRODUTO INDUSTRIAL SEGUNDO O TAMANHO DOS MUNICÍPIOS 2000 TAMANHO DOS MUNICÍPIOS POPULAÇÃO PRODUTO INDUSTRIAL(R$) SEGUNDO O Nº DE HABITANTES ABSOLUTO % ABSOLUTO % BELO HORIZONTE , ,15 CONTAGEM , ,14 BETIM , ,77 RIBEIRÃO DAS NEVES , ,08 SANTA LUZIA , ,88 IBIRITÉ , ,12 SABARÁ , ,12 TOTAL MUNICÍPIOS > , ,26 MUNICÍPIOS ENTRE 20 e , ,08 MUNICÍPIOS< , ,66 TOTAL , ,00 Fonte: Censo Demográfico de 2000 e Fundação João Pinheiro,

8 Medidas de sustentabilidade urbana nas Regiões Metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte A sustentabilidade urbana nas Regiões Metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte é aqui discutida a partir de sua mensuração via a construção de um Sistema de Índices de Sustentabilidade Urbana. O Sistema de Índices de Sustentabilidade Urbana (SISU) aqui aplicado é resultado de um projeto de pesquisa desenvolvido no CEDEPLAR/UFMG, com o apoio da FAPEMIG, cujo objetivo é explorar metodologias de construção de indicadores sustentabilidade urbana 4. Por ser uma contribuição ao esforço acadêmico recente de construção de índices ambientais, constituise, da mesma maneira que os demais indicadores de desenvolvimento sustentável e de desenvolvimento social, algo em permanente construção, estando sujeito a alterações, críticas e melhorias. A construção do sistema de índices envolveu o desafio de tornar comparáveis dados de diferentes fontes, produzidos a partir de escalas distintas, com cobertura e distribuição espacial e temporal diversas, o que implicou também na busca de formas alternativas e aproximadas para imputar dados faltantes e construir proxys adequadas e representativas de informações inexistentes. O Sistema de Índices de Sustentabilidade Urbana: concepção e composição O SISU é composto por três índices temáticos: índice de qualidade ambiental, índice de capacidade político-institucional e índice de desenvolvimento humano. Os dois primeiros foram desenhados e construídos pelos autores no âmbito da pesquisa aqui mencionada, o terceiro é aquele produzido pela IBGE/FJP/PNUD. Os índices temáticos são formados por um conjunto de indicadores que mensuram a qualidade do ambiente e a qualidade de vida da população no momento presente bem como as pressões, desafios e possibilidades do futuro. Os indicadores por sua vez são compostos por uma série de variáveis que medem os fenômenos estudados diretamente ou através de proxies. Optamos por não construir um índice sintético a partir dos três índices temáticos, e sim utiliza-los conjuntamente em análises comparativas, uma vez que através de testes estatísticos detectamos a baixa sensibilidade do índice sintético e a maior riqueza das análises comparativas e de agrupamento. O Índice de Qualidade Ambiental mede a qualidade do ambiente local. É composto por oito indicadores. Quatro dos indicadores mensuram a qualidade do ambiente no momento presente, através de medidas de qualidade dos elementos naturais, qualidade da água e cobertura vegetal 5, bem como do ambiente construído, serviços sanitários e qualidade da habitação. Os outros quatro indicadores mensuram o inverso do estresse exercido pela intervenção antrópica sobre o sistema ambiental urbano, com especial atenção ao potencial poluidor, ritmo de crescimento e concentração espacial. Os indicadores de pressão antrópica são: pressão industrial, pressão residencial, consumo urbano e pressão veicular. 4 O referido projeto é, por sua vez, um desdobramento de projeto de pesquisa prévio, realizado na mesma instituição com o apoio da FAPEMIG e do PIE/PELD-CNPq, de construção de indicadores de sustentabilidade regional para a Bacia do Piracicaba (MG). 5 Não incluímos um indicador de qualidade do ar devido à inexistência de dados para a maioria dos municípios estudados. 8

9 O indicador de qualidade da água, calculado pelos órgãos ambientais estaduais (CETESB e FEAM) através de metodologia que permite comparabilidade direta dos resultados, é composto de uma série de variáveis físico-químicas. O indicador de cobertura vegetal foi construído a partir de uma relação entre cobertura vegetal remanescente e área de domínio florestal original com dados obtidos através de processamento de imagens de satélite e estudos da Fundação SOS Mata Atlântica. O indicador de serviços sanitários, construído a partir de dados do Censo 2000, combina taxas de abastecimento de água potável, instalação sanitária adequada (rede de esgoto ou fossa séptica) e coleta regular de lixo. O indicador de qualidade da habitação, também construído a partir de dados do Censo 2000, é medido pelo inverso da taxa de habitações sub normais. A variável intensidade energética (energia consumida por R$ produzido) foi tomada como proxy do indicador de pressão antrópica, uma vez que segundo a literatura internacional, indústrias com maior potencial poluidor em geral apresentam menor eficiência energética. A pressão residencial foi medida através de duas variáveis, densidade habitacional por cômodo e média de moradores por domicílio. Já o indicador de consumo urbano foi calculado tomando-se o consumo energético per capta como próxy da intensidade do consumo doméstico. O indicador de pressão veicular, medido pelo número de veículos per capta, foi incluído no índice por serem os veículos a principal fonte de emissão de poluentes em regiões densamente urbanizadas. O Índice de Capacidade Político-Institucional avalia a capacidade do sistema político e institucional e da sociedade de superar as principais barreiras e oferecer respostas aos desafios presentes e futuros da sustentabilidade. Ele é formado por quatro indicadores: autonomia político-administrativa, gestão pública municipal, gestão ambiental municipal e informação e participação política. Como mostra ENVIRONMENTAL (2002), para que a sustentabilidade ambiental possa ser atingida, é necessário estender a capacidade social e institucional a instituições locais e construir padrões sociais de habilidades, atitudes e trabalho que possam promover mudanças efetivas ao meio ambiente. O indicador de autonomia político-administrativa, que busca captar a capacidade do poder local em executar políticas próprias, é medido tomando-se como proxies as variáveis autonomia fiscal (relação entre arrecadação própria e recursos advindos de transferências intergovernamentais) e peso eleitoral (força eleitoral relativa do município, tomando-se a relação entre peso do número de eleitores e peso populacional). O indicador gestão pública municipal, construído a partir de informações da Pesquisa de Informações Municipais Gestão Pública (IBGE), combina variáveis referentes a percentual de funcionários com educação superior, grau de informatização da máquina pública local, existência de instrumentos de gestão urbana e existência e regularidade no funcionamento de Conselhos Municipais de Desenvolvimento Urbano e de Habitação. O indicador de gestão ambiental municipal toma como proxies as variáveis Conselho de Meio Ambiente (existência e regularidade) e unidades de conservação municipal por 100 mil habitantes. O indicador de informação e participação política toma como proxies as variáveis presença de ONGs ambientalistas cadastradas junto ao Cadastro Nacional de ONGs Ambientalistas, a participação político eleitoral (abstenções e votos em brancos nas últimas eleições municipais), e peso da imprensa escrita e falada local na imprensa estadual. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal IBGE/FJP/PNUD - foi incorporado ao sistema de índices como medida do atendimento de condições necessárias a uma vida digna. As principais vantagens de sua utilização são ser este o índice mais consagrado na mensuração do fenômeno desenvolvimento humano e a sua disponibilidade e atualização para todos os municípios estudados. A principal desvantagem de sua utilização é a pequena variação que apresenta de um município para outro no caso de regiões metropolitanas (em especial a RMSP), 9

10 tornando pouco visíveis diferenças significativas existentes em função de profundas desigualdades presentes internamente a cada município. Os critérios utilizados para a escolha dos indicadores e variáveis que compõem os índices de Qualidade Ambiental e Capacidade Político Institucional foram sua significância (capacidade em traduzir o fenômeno); a competência em captar a influência exercida no plano local, bem como a disponibilidade, cobertura e atualidade dos dados. A possibilidade de obtenção de dados similares para outras regiões metropolitanas também foi considerada, uma vez que um dos objetivos do projeto de pesquisa foi criar metodologia passível de utilização mais ampla. O Sistema de Índices de Sustentabilidade Urbana: metodologia de cálculo A seleção das variáveis e dos indicadores foi iniciada através de vasta revisão bibliográfica. Nesta etapa, as principais fontes de inspiração foram as matrizes propostas no projeto Biodiversidade, População e Economia (PAULA, 1997) e as variáveis e indicadores utilizados no ESI Environmental Sustainability Index (ENVIRONMENTAL, 2002). A adequação das variáveis escolhidas foi então testada estatisticamente através de análise de correlação e de análise multivariada de componentes principais (ACP). Nessa etapa, aquelas variáveis que se mostraram redundantes ou pouco sensíveis foram retiradas dos índices 6. O passo seguinte foi identificar os valores extremos (outliers) e substituí-los pelos valores correspondentes aos limites superiores e inferiores dos percentis 2,5% e 97,5% respectivamente. Após a correção dos valores extremos, padronizamos as variáveis pelo método z-score, de modo a permitir sua agregação ao converter todas as variáveis a uma escala numérica única e amenizar distorções causadas pelos valores observados nos percentis mais extremos. Para algumas variáveis que apresentavam relação inversa com o fenômeno sustentabilidade quanto maior seu valor, pior o indicador -, a padronização foi feita a partir da fórmula inversa (subtraímos da média o valor da variável e dividimos esse resultado pelo desvio-padrão). O teste de adequação da reunião das variáveis nos respectivos indicadores foi ralizado a partir da utilização do método estatístico de análise multivariada de componentes principais (ACP). Em todos os casos, o eingevalue acumulado para o primeiro e segundo componentes dos indicadores compostos por mais de duas variáveis foi significativo, indicando a adequação da escolha conceitual das variáveis pertinentes a cada indicador. O método de análise multivariada de componentes principais (ACP) foi também utilizado para a identificação de indicadores redundantes. Não foram obtidos neste caso componentes principais sensíveis, o que indica a não redundância dos indicadores utilizados. Depois de realizados os testes estatísticos, uma segunda padronização foi realizada, convertendo os indicadores em valores compreendidos entre zero e um, pelo método de máximos e mínimos, de forma a tornar os resultados mais compreensíveis para o público em geral. Os índices temáticos Qualidade Ambiental e Capacidade Político-Institucional foram obtidos a partir da média simples dos seus respectivos indicadores. A atribuição de pesos para os indicadores foi descartada devido à ausência de consenso científico sobre as relações causais e sobre o peso específico das contribuições relativas de cada indicador 7. 6 Entretanto, optamos por manter ambas as variáveis de dois pares que apresentaram altas correlações, em razão de a permanência de ambas ser útil para estudos de causalidade. São eles: informação/participação e gestão ambiental (0,673); pressão residencial e veículos percapta ( 0,746). 7 O mesmo critério de adoção da média não ponderada foi utilizado no ESI (ENVIRONMENTAL, 2002). 10

11 O Sistema de Índices de Sustentabilidade Urbana: resultados para as regiões metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte A metodologia acima descrita foi aplicada a 57 municípios, 36 da RMSP e 21 da RMBH, escolhidos a partir da delimitação de Aglomeração Metropolitana (IPEA/IBGE/NESUR, 1999). Os resultados obtidos são inicialmente apresentados através de comparação das médias dos índices de Qualidade Ambiental (IQA), Capacidade Sócio-Política (ICP) e Desenvolvimento Humano Municipal (IDH), para as duas Regiões Metropolitanas, segundo os seus núcleos - as capitais e os demais municípios agrupados segundo classes de tamanho. Tabela 6 Média dos índices temáticos por classe de tamanho, RMSP, 2000 Classe de tamanho IQA ICP IDH São Paulo (capital) 0,47 0,97 0,84 municípios > 200 mil 0,56 0,27 0,80 municípios entre 100 e 200 mil 0,58 0,18 0,80 municípios < 100 mil 0,56 0,18 0,79 Fonte: elaboração própria Tabela 7 Média dos índices temáticos por classe de tamanho, RMBH, 2000 Classe de tamanho IQA ICP IDH Belo Horizonte (capital) 0,50 0,95 0,84 municípios > 100 mil 0,59 0,31 0,76 municípios entre 20 e 100 mil 0,50 0,27 0,77 municípios < 20 mil 0,53 0,18 0,75 Fonte: elaboração própria Os municípios centrais, Belo Horizonte e São Paulo, apresentam IQA menor e IDH maior que os obtidos pelos demais municípios de suas regiões metropolitanas. Entretanto, é em relação ao ICP que as duas capitais se destacam sensivelmente dos demais municípios, com índices significativamente superiores, resultado consistente com sua capacidade de polarização e centralização de poder e o maior desenvolvimento político/social e robustez institucional daí decorrentes. Em ambas as regiões metropolitanas, o IQA para as cidades de porte médio (com mais de 100 mil habitantes), tende a ser ligeiramente superior ao obtido tanto pelas cidades de menor porte quanto pelas capitais. O IDH apresenta-se ligeiramente superior para os municípios de maior porte em ambas as regiões metropolitanas, enquanto o ICP é sensivelmente menor nas cidades de menor porte. No caso específico da RMSP, para os municípios com mais de 200 mil habitantes, a distância entre o IQA e o IDH é maior onde há uma maior industrialização, com a exceção de Suzano, cujo PIB industrial merece destaque, mas apresenta IQA relativamente alto e IDH relativamente baixo. Um outro caso interessante é o de Santo André, que apresenta o IQA mais baixo e os ICP e IDH mais altos dentre os municípios com mais de habitantes. 11

12 Tabela 8 Índices temáticos e VA industrial municipal, RMSP, 2000 Municípi o IQA ICP IDH VA industrial (R$ de 2000) Sao Paulo 0,47 0,97 0, Municípios > 200 mil Guarulhos 0,55 0,30 0, Sao Bernardo do Campo 0,50 0,28 0, Osasco 0,52 0,18 0, Santo André 0,48 0,40 0, Mauá 0,58 0,27 0, Diadema 0,54 0,33 0, Carapicuiba 0,57 0,18 0, Moji das Cruzes 0,66 0,32 0, Itaquaquecetuba 0,63 0,20 0, Suzano 0,61 0,21 0, Barueri 0,56 0,21 0, Embu 0,55 0,33 0, Municípios entre 100 e 200 mil Taboao da Serra 0,60 0,18 0, Itapevi 0,61 0,15 0, Cotia 0,56 0,26 0, Ferraz de Vasconcelos 0,64 0,14 0, Sao Caetano do Sul 0,50 0,21 0, Francisco Morato 0,54 0,11 0, Itapecerica da Serra 0,59 0,21 0, Franco da Rocha 0,59 0,21 0, Ribeirao Pires 0,61 0,19 0, Municípios < 100 mil Poa 0,66 0,19 0, Jandira 0,67 0,21 0, Santana de Parnaiba 0,42 0,31 0, Caieiras 0,63 0,21 0, Mairiporã 0,52 0,24 0, Aruja 0,47 0,20 0, Embu-Guacu 0,61 0,12 0, Cajamar 0,55 0,18 0, Santa Isabel 0,56 0,30 0, Rio Grande da Serra 0,55 0,03 0, Vargem Grande Pau lista 0,48 0,17 0, Guararema 0,58 0,14 0, Pirapora do Bom Jesus 0,47 0,09 0, Sao Lourenco da Serra 0,65 0,16 0, Fonte: elaboração própria 12

13 Tabela 9 Índices temáticos e PIB industrial municipal, RMBH, 2000 Municípi o IQA ICP IDH PIB industrial (R$ 1.000,00 de 2000) Belo Horizonte 0,50 0,95 0, Municípios > 100 mil Contagem 0,53 0,50 0, Betim 0,62 0,43 0, Ribeirao Das Neves 0,54 0,12 0, Santa Luzia 0,62 0,20 0, Ibirite 0,62 0,25 0, Sabara 0,61 0,35 0, Municípios entre 20 e 100 mil Vespasiano 0,36 0,31 0, Nova Lima 0,57 0,32 0, Pedro Leopoldo 0,38 0,30 0, Lagoa Santa 0,36 0,40 0, Caete 0,72 0,16 0, Igarape 0,52 0,36 0, Mateus Leme 0,60 0,05 0, Municípios < 20 mil Sao Joaquim De Bicas 0,50 0,21 0, Sarzedo 0,58 0,17 0, Juatuba 0,54 0,18 0, Sao Jose Da Lapa 0,45 0,25 0, Raposos 0,61 0,23 0, Mario Campos 0,53 0,09 0, Confins 0,50 0,13 0, Fonte: elaboração própria Nos municípios entre 100 e habitantes, na RMSP, a propensão é de a distância entre o IQA e o IDH ser significativamente menor que aquela verificada na classe de tamanho imediatamente superior. A grande exceção aqui é São Caetano do Sul, com o maior valor de IDH e a segunda maior distância entre IQA e IDH da região metropolitana, apresentando também ICP ligeiramente superior ao apresentado pelos demais municípios de sua classe de tamanho. Note-se que esse município, apesar de ter uma população de apenas 140 mil habitantes, se situa em nono lugar entre os mais industrializados. Para os municípios com menos de habitantes, pequenos e com um PIB industrial inexpressivo, dentro do padrão da RMSP, não se observa uma regularidade nas distâncias entre o IQA e o IDH. Nesse grupo, os ICP se destacam pelos seus baixos valores somente Santana de Parnaíba ultrapassa os 0,3. Cabe observar que Santana do Parnaíba é o município que apresenta a maior distância entre IQA e IDH da região metropolitana, o que contrasta com seu bom posicionamento em relação ao ICP. Os municípios da RMBH apresentam, em geral, menor distância entre IQA e IDH que aquela apresentada pelos municípios da RMSP. Tal característica é destacadamente válida para os municípios com mais de habitantes, com a exceção de Contagem. 13

14 Os municípios com população entre 100 e 500 mil são aqueles que apresentam maior incidência de IQA alto (4 dentre os 6 maiores IQAs da RMBH estão nessa classe de tamanho), o que é uma surpresa dada a pobreza generalizada destes municípios, que servem de alternativa de moradia de baixo custo no entorno da capital. A exceção clara aqui é Betim, que possui o segundo produto industrial da região e também apresenta alto IQA e pequena distância entre IQA e IDH. Embora a capacidade político institucional se apresente sensivelmente superior na capital, Belo Horizonte, outros dois municípios, Contagem e Betim, se destacam significativamente dos demais, fenômeno para o qual não há paralelo na RMSP. Dentre os municípios com população entre 20 e habitantes, que não apresentam uma regularidade expressiva, vale a pena chamar atenção para Nova Lima com IDH de 0,82 e Caeté com IQA de 0,72. São ambos municípios mais antigos, de tradição mineradora, e que hoje servem como alternativa para a expansão imobiliária da classe média de BH. O alto valor de IQA encontrado para Caeté explica-se pela existência no município de importante área de preservação ambiental o que resulta em uma cobertura vegetal bastante superior à média da região metropolitana. Os municípios pequenos da RMBH, com população inferior a habitantes, também não apresentam regularidade relevante. Sustentabilidade e condições de vida nas regiões metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte Para melhor caracterizar a sustentabilidade em suas diferentes dimensões, realizamos análises comparativas, bem como testes estatísticos de correlação entre os três índices temáticos e destes com indicadores econômicos e populacionais tradicionais. As relações entre as dimensões ambiental e humana da sustentabilidade foram exploradas a partir da construção de barômetro de sustentabilidade inspirado em metodologia criada por Prescott-Allen (1995). O barômetro original de Prescott-Allen consiste na plotagem de índices ou indicadores em dois eixos segundo intervalos de qualidade representados pelos mesmos, o primeiro representando o sistema humano e o segundo o sistema natural. No barômetro aqui construído o IDH compõe o eixo do sistema humano e o IQA compõe o eixo do sistema ambiental. Uma vez que se trata de regiões fortemente urbanizadas, optou-se por usar o índice de qualidade ambiental que combina elementos naturais e urbanos em lugar de um indicador de sistema natural puro e simples. Para determinar os intervalos de qualidade do IDH utilizamos a divisão incorporada na publicação do IBGE/FJP/PNUD que disponibiliza o resultado do IDH-M para os municípios brasileiros, entretanto as duas primeiras classificações (entre 0 e 0,25 e 0,25 a 0,5) foram agrupadas em uma única já que em 2000 nenhum município brasileiro obteve IDH situado no primeiro intervalo (0-0,25). Desta forma, trabalhamos com os seguintes intervalos para o IDH: 0-0,5 (muito baixo); 0,5-0,65 (Baixo); 0,65-0,8 (Bom) e 0,8-1 (Alto). Para determinar os intervalos de qualidade do IQA para cada região metropolitamos, extraímos os quartis do conjunto de dados e a partir desse resultado classificamos como Baixa Qualidade Ambiental os municípios com resultados situados dentro do intervalo do 1ºquartil; como Razoável os municípios situados no intervalo do 2º quartil; como Boa aqueles municípios no intervalo do 3º quartil e Alta aqueles situados no intervalo do 4º quartil. 14

15 O IQA foi então plotado no eixo vertical e o IDH no eixo horizontal. Os dezesseis quadrantes resultantes foram então classificados em ordem decrescente da direita para a esquerda e de cima para baixo, expressando quatro situações distintas: sustentável, potencialmente sustentável, potencialmente insustentável e sustentável. Situações consideradas sustentáveis são aquelas que apresentam ambos indicadores altos, situações potencialmente sustentáveis são aquelas que combinam bons e altos indicadores, situações potencialmente insustentáveis são aquelas que apresentam pelo menos um dos indicadores baixo ou razoável, situações insustentáveis são aquelas que apresentam pelo menos um dos indicadores muito baixo ou baixo. Os resultados obtidos estão apresentados nas figuras 1 e 2. IQA - Índice de Qualidade Ambiental Alto Bom Razoável Baixo Figura 1 Barômetro de Sustentabilidade RMBH IDH - Índice de Desenvolvi mento Humano Municipal Muito Baixo Baixo Bom Alto Betim Caete Ibirite Raposos Sabara Santa Luzia Juatuba Nova Lima Mateus Leme Ribeirao das Neves Sarzedo Contagem Belo Horizonte Igarape Mario Campos Sao Joaquim de Bicas Confins Pedro Leopoldo Lagoa Santa Sao Jose da Lapa Vespasiano Municípios Sustentáveis Municípios Potencialmente Sustentáveis Municípios Potencialmente Insustentáveis Municípios Insustentáveis 15

16 IQA - Índice Qualidade Ambiental Alto Bom Razoável Baixo Figura 2 Barômetro de Sustentabilidade RMSP IDH - Índice de Desenvol vi mento Humano Municipal Muito Baixo Baixo Bom Alto Ferraz de Vasconcelos Ca ieiras Itaquaquecetuba Jandira Sao Lourenco da Serra Moji das Cruzes Suzano Poa Ribeirao Pires Carap icuiba Taboao da Serra Embu-Guacu Franco da Rocha Guararema Itapecerica da Serra Itapevi Maua Santa Isabel Cajamar Barueri Diadema Cotia Francisco Morato Embu Guarulhos Mairipora Rio Grande da Serra Aruja Osasco Pirapora do Bom Jesus Santana de Parnaiba Santo Andre Sao Bernardo do Campo Sao Caetano do Sul Sao Paulo Vargem Grande Paulista Municípios Sustentáveis Municípios Potencialmente Sustentáveis Municípios Potencialmente Insustentáveis Municípios Insustentáveis Dentre as duas capitais, São Paulo foi classificado como insustentável e Belo Horizonte como potencialmente insustentável. Na RMSP, cinco municípios foram classificados como sustentável, e na RMBH nenhum município recebeu tal classificação. Os municípios industriais da RMSP foram em sua maioria classificados como insustentáveis, com a exceção de Diadema e Guarulhos, classificados como potencialmente insustentável e Suzano classificado como potencialmente sustentável. Na RMBH, Betim e Contagem, os dois municípios industriais foram classificados como potencialmente sustentável e potencialmente insustentável respectivamente. É interessante observar também que, no que se refere às situações de equilíbrio, treze municípios da RMSP e quatro da RMBH apresentam a mesma classificação nos dois índices. Não foi encontrado nenhum município na pior situação extrema de equilíbrio, qualidade ambiental baixa e desenvolvimento humano muito baixo, ao passo que no melhor extremo, alta qualidade ambiental e alto desenvolvimento humano, encontram-se municípios paulistas de 16

17 perfis distintos, Caieiras, Jandira e Poá são municípios pequenos com atividade industrial inexpressiva, Ribeirão Pires é um município médio (entre 100 e 200 mil habitantes) de inexpressiva atividade industrial, enquanto Moji das Cruzes possui população acima de 200 mil com atividade industrial bastante expressiva. As situações de grande desequilíbrio, combinando situações opostas de qualidade ambiental e desenvolvimento humano são também bastante sugestivas. Com qualidade de ambiental baixa e alto desenvolvimento humano, temos Pedro Leopoldo na RMBH e sete municípios da RMSP, dentre eles a capital, quatro municípios industriais importantes e dois municípios pequenos. Na situação assimétrica, alta qualidade ambiental e desenvolvimento humano muito baixo não foi encontrado nenhum município. A comparação dos índices temáticos entre si através de testes de correlação traz resultados bastante interessantes. A correlação negativa significativa encontrada entre o IQA e o ICP ilustra a existência de um trade-off significativo nas cidades estudadas entre qualidade ambiental e fortalecimento institucional. A fraca correlação encontrada entre o IDH e o IQA afastam a hipótese de um trade-off recorrente entre desenvolvimento humano e qualidade ambiental nos municípios estudados. Já a correlação positiva significativa encontrada entre o ICP e o IDH demonstra que na região estudada o desenvolvimento humano e a capacidade institucional caminham lado a lado. Tabela 10 Correlações entre índices temáticos IQA ICP IDH IQA 1-0,28-0,14 ICP -0,28 1 0,38 IDH -0,14 0,38 1 Fonte: elaboração própria Nota: números em negrito: correlação significativa ao nível 0.01(2-tailed). números em itálico e negrito: correlação significativa ao nível 0.05 (2-tailed) O passo seguinte foi analisar empiricamente as relações entre sustentabilidade e desenvolvimento econômico e entre sustentabilidade e tamanho da cidade, utilizando-se de testes de correlação entre os índices e indicadores aqui apresentados e indicadores econômicos e demográficos tradicionais. A literatura recente sobre o tema sustentabilidade e desenvolvimento econômico aponta para desde uma relação direta entre os fenômenos, indicando que a sustentabilidade se beneficia do desenvolvimento econômico, a uma relação inversa, indicando uma supremacia das externalidades negativas sobre as positivas, passando por uma relação tipo curva em U invertido - indicando uma relação inversa entre qualidade ambiental e desenvolvimento econômico correspondente a níveis baixos e médios de desenvolvimento, a qual mais tarde seria substituída por uma relação direta e sugerindo serem validas estrategias do tipo "crescer para depois limpar" - (ENVIRONMENTAL, 2002; ESTY and PORTER, 2002; DASGUPTA et ALL, 1995). Os indicadores econômicos utilizados na comparação com os indicadores de sustentabilidade foram o PIB (ou VAF) industrial e a renda per capta familiar, com o objetivo de captar as diferenças entre a performance econômica (captada pelo PIB/VAF) e a riqueza relativa efetivamente apropriada pela população (captada pela renda per capta familiar média). 17

18 No que se refere à relação entre sustentabilidade e os indicadores demográficos, esta foi analisada a partir dos indicadores população urbana e densidade urbana, considerados pela literatura como importantes indutores de sustentabilidade (MCGRANAHAN AND SATTERTHWAITE, 2002; ENVIRONMENTAL, 2002; MILLER AND SMALL, 2003). Tabela 11 Correlações entre índices e indicadores econômicos/demográficos IQA ICP IDH PIB/VAF industrial -0,19 0,73 0,36 Renda per capta familiar média -0,25 0,43 0,89 População urbana -0,16 0,72 0,28 Densidade populacional urbana 0,04 0,25 0,43 Fonte: elaboração própria Nota: números em negrito: correlação significativa ao nível 0.01(2-tailed). números em itálico e negrito: correlação significativa ao nível 0.05 (2-tailed) Ambos indicadores econômicos possuem correlação positiva altamente significativa com os índices de sócio político e desenvolvimento humano. Apenas a renda per capta familiar média apresentou correlação significa com o índice de qualidade ambiental, com sinal negativo. Ao passo que a performance econômica (PIB/VAF) pode ser considerada um indutor direto da capacidade político institucional para gestão da sustentabilidade, sua influência sobre o desenvolvimento humano é menos determinante e não há correlação significativa com a qualidade ambiental, de forma que esta não pode ser considerada isoladamente como um indutor da sustentabilidade urbana. Por outro lado, a riqueza relativa (renda per capta familiar média), que pode ser considerada um indutor direto do desenvolvimento humano, possui correlação positiva com a capacidade político institucional e correlação negativa com a qualidade ambiental, não podendo também ser considerada isoladamente como um indutor da sustentabilidade urbana. Verificamos uma correlação positiva significativa entre os índices de capacidade políticoinstitucional e de desenvolvimento humano com ambos indicadores demográficos, embora a densidade urbana apresente correlação mais forte com o IDH enquanto com a população urbana ocorre o oposto. Não foi encontrada nenhuma significância nas correlações entre o índice de qualidade ambiental e os indicadores demográficos, com o qual fica eliminada a hipótese de que cidades maiores são aquelas que apresentam necessariamente pior qualidade ambiental. A tabela 12 apresenta os resultados de análise semelhante realizada para cada um dos 12 indicadores que compõem os índices de qualidade ambiental e capacidade político-institucional. Ao efetuar analise semelhante para os 12 indicadores, embora existam diferenças entre os resultados apresentados individualmente, pode-se discernir um claro padrão para as cidades estudadas no qual os indicadores de resultado apresentam correlações mais fortes com os indicadores econômicos, seguidos pelos indicadores de pressão. Já os indicadores de estado apresentaram fraca relação com os indicadores econômicos. Um segundo padrão interessante pode ser observado, no qual todos os indicadores intra-urbanos, estruturais e de impacto global possuem correlação significativa com as medidas econômicas enquanto a maior parte dos os indicadores de impacto regional não apresentaram correlação significativa com os indicadores econômicos. 18

19 Tabela 12 Correlações entre indicadores componentes do IQA e ICP e indicadores econômicos/demográficos VA PIB Renda familiar Pop urb Densidade industrial media per capta Gestão pública municipal R, E 0,47 0,37 0,41 0,30 Redução da pressão veicular P, G -0,59-0,79-0,49-0,24 Autonomia política-administrativa R, E 0,66 0,69 0,65 0,21 Redução da pressão domiciliar P, I 0,40 0,69 0,33 0,18 Serviços sanitários E, I 0,33 0,40 0,25 0,62 Gestão ambiental R, E 0,71 0,22 0,72 0,26 Informação e participação política R, E 0,75 0,23 0,81 0,13 Qualidade da habitação E, I -0,36-0,09-0,22-0,51 Redução da pressão do consumo P, R -0,30-0,83-0,25-0,23 Cobertura Vegetal E, R -0,10-0,20-0,09-0,28 Qualidade da água E, R 0,05-0,26-0,05-0,20 Redução da pressão industrial P, R 0,17 0,13 0,13 0,26 Fonte: elaboração própria Nota: números em negrito: correlação significativa ao nível 0.01(2-tailed). números em itálico e negrito: correlação significativa ao nível 0.05 (2-tailed) Ao examinar as correlações com os indicadores demográficos, pode-se constatar que os indicadores de resultado apresentaram novamente as correlações mais fortes. Entretanto, de forma distinta da relação com os indicadores econômicos, a estes seguem os indicadores de estado que apresentaram correlação significativa com a densidade populacional. Dentre os indicadores de pressão, apenas um, a redução da pressão veicular, apresentou correlação significativa com o indicador população urbana. Tais resultados indicam que os efeitos relacionados ao tamanho das cidades são refletidos pelos indicadores de pressão e resposta, ao passo que os efeitos da maior ou menor densidade populacional estão refletidos nos indicadores de estado. Os indicadores estruturais possuem correlação significativa com as medidas populacionais. Ao passo que alguns os indicadores de impacto global e intra-urbano apresentaram correlações interessantes com a densidade demográfica, os indicadores de impacto regional não apresentaram forte relação com os indicadores demográficos. Referências Bibliográficas ACSERALD H. Discursos da sustentabilidade urbana. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, Campinas, n.1, maio DASGUPTA et ALL. Environmental regulation and development: a cross country empirical analysis. Policy Research Working Papers. N World Bank, March, ENVIRONMENTAL Sustainability Index (ESI): Disponível em: Acesso em: 23 de setembro

20 ESTY, D. & PORTER, M National Environmental Performance: measurements and determinants. In: Esty, D. and Cornelius, P. Environmental Performance Measurement: the global report Oxford Press HERCULANO, S. A qualidade de vida e seus indicadores. In: Ambiente & Sociedade. Ano I, nº 2, 1º semestre/1998 ÍNDICE PAULISTA de Responsabilidade Social. São Paulo: Fundação Seade IPEA/IBGE/Nesur. Caracterização e Tendências da Rede Urbana do Brasil. Campinas: IE- Unicamp, ISLA M. A review of the urban indicators experience and a proposal to overcome current situation. The application to the municipalities of the Barcelona province. (Paper to World Congress of Environmental and Resource Economists) Isola de San Giorgio, Venice, Italy: June 25-27, MCGRANAHAN, G.; SATTERTHWAITE, D. The environmental dimensions of sustainable development for cities. In: Geography. Volume 87 (3), MILLER, R. B.; SMALL, C. Cities from space: potential applications of remote sensing in urban environmental research and policy. Environmental Science & Policy (6) PRESCOTT-ALLEN, R. Barometer of sustainability: a method of assessing progress toward sustainable societies. Voctoria: Padata, PAULA, J. A.(Coord.) Biodiversidade, população e economia: uma região de Mata Atlântica. Belo Horizonte: UFMG/CEDEPLAR, p. URBAN WORLD FORUM Reports On Dialogues Ii - Sustainable Urbanization. Disponível em: ( Acesso em 13/06/

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