INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS DEMOGRÁFICOS E CLIMÁTICOS NA QUALIDADE DAS ÁGUAS DAS PRAIAS DE SANTOS, SP, BRASIL
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1 Revista Ceciliana Jun 4(1): 60-67, Universidade Santa Cecília Disponível online em INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS DEMOGRÁFICOS E CLIMÁTICOS NA QUALIDADE DAS ÁGUAS DAS PRAIAS DE SANTOS, SP, BRASIL Larissa Cristina Ferreira da Silva, Eliane Marta Quiñones RESUMO Embora as condições de saneamento básico das cidades litorâneas constituam o principal determinante da qualidade das águas das praias, existem outros fatores que podem influenciá-la, como os aspectos demográficos e climáticos. O presente estudo consiste em uma pesquisa descritiva correlacional e busca determinar o papel da variação populacional e dos índices pluviométricos na qualidade das águas das praias de Santos, SP, Brasil. Foram analisados dados registrados entre 2006 e 2010, período em que os sete pontos monitorados na cidade apresentaram altos níveis de poluição fecal. Efetuou-se um levantamento de dados abrangendo documentos e relatórios da CETESB, da Fundação SEADE, da Prefeitura Municipal de Santos e do IBGE. Não obstante a elevada porcentagem de impropriedade das águas no período, verificou-se que a sutil oscilação populacional não impactou a infraestrutura sanitária local, da mesma forma que os maiores índices pluviométricos não se relacionaram diretamente aos piores níveis de balneabilidade. Palavras-chave: Qualidade das águas; águas recreacionais; poluição fecal; índices pluviométricos; variação populacional. 1. INTRODUÇÃO Localizada na costa central do estado de São Paulo, a Baixada Santista é uma região de elevada densidade demográfica que, além concentrar grandes áreas urbanas, se destaca como importante polo turístico, portuário e industrial (BRAGA et al., 2000; CE- TESB, 2007). Nos últimos anos, a expectativa de exploração petrolífera na camada do pré-sal surgiu como novo indutor de crescimento, atraindo ainda mais investimentos e visibilidade para a região. A falta de infraestrutura sanitária fez com que parte da história da Baixada Santista fosse marcada por episódios críticos do ponto de vista ambiental e de saúde pública, como no caso das graves epidemias registradas em Santos, município-sede da região, no final do século XIX. Os problemas causados pela insalubridade local somente foram sanados após uma série de ações vinculadas, dentre as quais se destaca o pioneiro plano urbanístico proposto por Saturnino de Brito. O projeto previu a separação absoluta entre os despejos domésticos e a rede pluvial, com a construção de canais de drenagem prolongados de mar a mar (LANNA, 1996; SARTOR; DEGASPARI, 2000; PARENTE, 2004). Na década de 90, devido à existência de ligações irregulares de esgoto na rede pluvial, foram instaladas comportas na saída dos canais, evitando que o curso d água contaminado atingisse as praias. Na ocasião do fechamento das comportas, as águas dos canais são encaminhadas para tratamento e disposição adequados. Contudo, em períodos de chuvas, as comportas são mantidas abertas a fim de afastar os riscos de inundação, o que aumenta a carga poluidora nas praias (BRAGA et al., 2000; PARENTE, 2004; CETESB, 2007). As condições de saneamento básico das cidades litorâneas figuram entre os elementos que mais influenciam a qualidade das águas das praias. A contaminação por esgotos domésticos expõe os banhistas, em especial crianças, idosos e pessoas com baixa resistência, ao desenvolvimento de doenças de veiculação hídrica, como gastroenterite e hepatite A, além de doenças não relacionadas ao trato gastrointestinal causadas por organismos patogênicos oportunistas, como dermatoses e otites (CETESB, 2010). Enquanto o serviço de distribuição de água está presente em mais de 99,4% dos municípios brasileiros, apenas 55,2% dispõem de rede coletora de esgoto (IBGE, 2010). Atualmente, o índice de coleta de esgotos em Santos é de 97% (CETESB, 2010). O efluente doméstico coletado, acrescido das águas dos canais de drenagem superficial, é encaminhado para uma Estação de Pré-Condicionamento (EPC), onde passa por gradeamento, peneiramento e desinfecção antes de ser lançado na região central da Baía de Santos por meio de um emissário submarino (BRAGA et al., 2000; CETESB, 2008). No Brasil, os critérios para a classificação das águas doces, salobras ou salinas destinadas à balneabilidade (recreação de contato primário) são definidos na Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA nº 274/2000. De acordo com parâmetros e
2 indicadores estabelecidos, as águas são classificadas nas categorias Própria e Imprópria, podendo a categoria Própria ser subdividida em Excelente, Muito Boa e Satisfatória (CONAMA, 2001). A CETESB, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, dentre outras atribuições, é responsável pelo monitoramento da qualidade das águas litorâneas no estado e desde 2003 utiliza a concentração de bactérias do grupo enterococos como indicador de poluição fecal nas amostras de água marinha. A impropriedade é caracterizada quando a densidade de enterococos é superior a 100 UFC (Unidades Formadoras de Colônia) a cada 100 ml em pelo menos duas amostras de um conjunto de cinco semanas, ou ainda quando esse valor supera 400 UFC/100 ml na última amostragem (CETESB, 2010). A fim de permitir um acompanhamento abrangente da qualidade das praias, a CETESB adota uma Qualificação Anual, onde são sintetizados os resultados obtidos nas 52 semanas do ano. Os critérios de classificação utilizados nas cidades em que a amostragem é semanal, como é o caso de Santos, são descritos na Tabela 1. Tabela 1 Especificações que determinam a Qualidade Anual para as praias com amostragem semanal. Ótima Praias classificadas como excelentes em 100% do tempo Boa Praias próprias em 100% do tempo, exceto quando classificadas como excelentes Regular Praias classificadas como impróprias em até 25% do tempo Ruim Péssima Praias classificadas como impróprias entre 25% e 50% do tempo Praias classificadas como impróprias em mais de 50% do tempo Fonte: CETESB, Modificado. Na avaliação da balneabilidade das praias, além dos aspectos sanitários, devem ser consideradas variáveis como o crescimento da população fixa, a população flutuante e os índices pluviométricos da região, pois essas podem interferir na qualidade das águas (CETESB, 2007). Tendo em vista a importância do monitoramento dos corpos d água para a saúde da população, este trabalho tem como objetivo a avaliação da influência dos aspectos demográficos e climáticos (índices pluviométricos) na qualidade das águas das praias de Santos. O estudo compreende os anos de 2006 a 2010, período em que se observou uma queda na qualidade das águas das praias e os sete pontos monitorados na cidade, classificados majoritariamente como Regular desde 2000, foram enquadrados nas categorias Ruim ou Péssima, conforme apresentado na Tabela 2. Tabela 2 Classificação anual das praias de Santos entre 2000 e Praias de Santos Ponta da Praia Aparecida Embaré Boqueirão Gonzaga José Menino - Olavo Bilac José Menino - Fred. Ozanan Legenda: Regular Ruim Péssima. Fonte: CETESB, 2011a; CETESB 2011b. 61
3 2. MATERIAIS E MÉTODOS O estudo é de caráter descritivo correlacional e baseia-se nos dados de balneabilidade das praias de Santos no período de 2006 a 2010, produzidos e publicados anualmente pela CETESB no relatório intitulado Qualidade das Águas Litorâneas no Estado de São Paulo. Considerando que até o momento da elaboração do presente estudo o relatório de 2010 não havia sido divulgado, para esse ano foram utilizados os dados disponíveis no site da Companhia. O município de Santos, cujo território divide-se nas porções insular e continental, conta com seis praias distribuídas em seis quilômetros de extensão, dos quais 5,5 km são monitorados em conjunto pela CE- TESB e pela Prefeitura Municipal de Santos. No total, são sete pontos de monitoramento posicionados conforme Figura 1 (SARTOR; DEGASPARI, 2000; CETESB, 2010). Figura 1 Localização dos pontos de monitoramento das praias de Santos. Fonte: SANTOS, 2011a. Modificado. As coletas são realizadas preferencialmente aos domingos, dia de maior afluxo de banhistas, e na maré vazante, quando há menor diluição de efluentes. A profundidade média de amostragem corresponde a um metro e representa a seção do corpo d água mais utilizada para recreação (CETESB, 2007). As informações sobre a população fixa e os índices pluviométricos locais foram coletados em levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Defesa Civil do município de Santos, respectivamente. Os dados referentes à população residente dos anos de 2006, 2008 e 2009 correspondem a estimativas populacionais, os valores de 2007 à contagem da população realizada nesse ano e os de 2010 aos primeiros resultados do Censo
4 As estimativas da população flutuante resultam de um estudo prospectivo da dinâmica demográfica paulista elaborado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) para a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP). A relação entre os índices pluviométricos mensais e a porcentagem de praias impróprias foi determinada pelo coeficiente de correlação Pearson, utilizando-se o Software Statistica RESULTADOS E DISCUSSÃO Aspectos Demográficos O crescimento populacional possui relevância na avaliação da balneabilidade das praias, uma vez que o maior número de usuários pode sobrecarregar o sistema de esgotamento sanitário, prejudicando diretamente a qualidade das águas no caso de extravasamentos (CETESB, 2010). O município de Santos apresenta um perfil de crescimento populacional peculiar quando comparado aos demais municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista. Enquanto a população de Cubatão e Praia Grande cresceram, respectivamente, cerca de 10 e 35% entre 2000 e 2010, Santos não registrou crescimento populacional significativo (IBGE, 2011a). Atualmente, o município encontra-se consolidado com população residente praticamente estável (JAKOB, 2003). Em alguns municípios do litoral paulista, como Mongaguá e Itanhaém, a população residente chega a ser ultrapassada pela população flutuante que visita a região principalmente nos períodos de férias e feriados prolongados. Todavia, Santos esteve, entre os anos de 2000 e 2006, entre os municípios que apresentaram as menores estimativas de aumento da população flutuante (CETESB, 2007). Jakob (2003) destaca que o município perdeu parte da participação no turismo regional devido a melhorias no sistema viário da região, à construção de novos empreendimentos em outras cidades, a sua alta densidade populacional e consequente menor disponibilidade de espaço para a população flutuante e, finalmente, por apresentar condições de balneabilidade piores do que outras cidades. As Figuras 2 e 3 apresentam a evolução das populações fixa e flutuante de Santos e a porcentagem de praias impróprias no período de estudo. Figura 2 População fixa e porcentagem de impropriedade das praias. Fonte: IBGE, 2007; IBGE, 2011a; IBGE, 2011b; CETESB, 2010; CETESB, 2011a; CETESB 2011b. 63
5 Figura 3 População flutuante e porcentagem de impropriedade das praias. Fonte: SEADE, 2004; CETESB, 2010; CETESB, 2011a; CETESB 2011b. Observa-se que, no período, a variação anual das populações fixa e flutuante não exerceu influência direta na qualidade das águas das praias. Em 2002, de acordo com dados da CETESB, a porcentagem média de impropriedade em Santos foi de 10%, menor índice registrado na década. As estimativas de população residente e flutuante desse ano, respectivamente cerca de e pessoas, corroboram a afirmação, pois são bastante próximas aos valores do período de estudo (CETESB, 2003; CETESB, 2010). O emissário submarino de Santos, que atende aos municípios de Santos e São Vicente, está dimensionado para atender a uma população de aproximadamente pessoas. A população total estimada (residente e flutuante) desses municípios para o ano de 2010 foi de cerca de , ou seja, inferior à capacidade do sistema (ORTIZ et al., 2007). Aspectos Climáticos O clima na região da Baixada Santista é fortemente influenciado por fatores geográficos, que acentuam as características das massas de ar. No litoral, a temperatura média anual ultrapassa 24ºC e a média das mínimas no mês de julho é superior a 16ºC. O regime pluviométrico é caracterizado por um período chuvoso, que compreende os meses de novembro a março, e um período de estiagem, que se estende de abril a outubro. Entretanto, devido à proximidade da Serra do Mar, que funciona como uma barreira para a umidade vinda do oceano, chuvas intensas são comuns mesmo em períodos mais secos. A média pluviométrica anual para a faixa litorânea varia entre 2000 e 2500 mm (AGEM, 2002; CETESB, 2010). Os índices pluviométricos são importantes na avaliação da qualidade das praias, pois as chuvas contribuem de forma significativa para sua deterioração. Em situações em que o sistema de esgotamento sanitário não é suficiente para afastar os despejos, grandes volumes de chuva podem provocar extravasamentos ou descargas de efluentes para galerias de águas pluviais, córregos ou praias. Além disso, há o risco de contaminação da água precipitada por poluentes da lavagem superficial dos solos, de cursos d água contaminados e da atmosfera (CETESB, 2010). De acordo com Ackerman; Weisberg (2003), o escoamento das águas das chuvas afeta negativamente a qualidade das praias devido ao transporte de fezes de animais e outras fontes de bactérias depositadas no solo. Em estudo realizado em Los Angeles, Califórnia, os autores concluíram que precipitações superiores a 6 mm provocam a degradação da qualidade das águas, considerando padrões de qualidade locais. 64
6 Em Santos, no dia 19 de novembro de 2008, por exemplo, todos os pontos monitorados apresentaram concentrações de enterococos superiores a 3000 UFC/100 ml, com pico de UFC/100 ml na praia da Aparecida (CETESB, 2009). Segundo índices pluviométricos fornecidos pela Defesa Civil do município, os dias 17 e 18 de novembro do mesmo ano apresentaram elevados volumes de chuva 80,3 mm e 60,5 mm, respectivamente. No município, haja vista a expressiva contribuição de esgotos recebida pelos canais (CETESB, 2010), a abertura das comportas está entre as eventuais causas de impropriedade das praias em períodos chuvosos. Considerando os possíveis riscos à saúde pública, recomenda-se evitar o banho de mar nas primeiras 24 horas após a ocorrência de chuvas intensas (CE- TESB, 2009). A Figura 4 permite a comparação entre a evolução dos índices pluviométricos anuais e a porcentagem de praias impróprias registrada no período de estudo. Figura 4 Índices pluviométricos e porcentagem de impropriedade das praias. Fonte: CETESB, 2010; CETESB, 2011a; CETESB, 2011b; SANTOS, 2011b. Nota: Os índices pluviométricos de 2006, 2007, 2008 e 2009 foram fornecidos pela Defesa Civil de Santos, órgão vinculado à Secretaria de Segurança do município. Segundo dados do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE), o índice pluviométrico de Santos em 2002, ano com baixa porcentagem de praias impróprias, foi superior a 3000 mm (SÃO PAULO, 2011). Os resultados das análises estatísticas revelaram que, analisando-se dados mensais entre 2006 e 2010, os índices pluviométricos apresentaram fraca correlação positiva com a porcentagem média de impropriedade (r = 0,26; p < 0,05; N = 60). Cabe observar que as chuvas podem provocar uma melhora aparente na qualidade das águas devido à maior diluição e consequente menor quantidade de bactérias por amostra (MEDEIROS, 2009). 65
7 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo não mostrou correlação entre os aspectos demográficos e climáticos (índices pluviométricos) e a balneabilidade das praias de Santos. Entretanto, devem-se considerar possíveis interferências nos resultados causadas pela imprecisão de dados. As estimativas de população flutuante, por exemplo, não obrigatoriamente refletem a realidade do ano. Inicialmente, esperava-se que a comparação entre os dados do período de estudo e as informações relativas ao ano de 2002 pudesse ser útil na definição da influência de cada parâmetro na balneabilidade. Todavia, embora a porcentagem de praias impróprias tenha sido significativamente superior no período de 2006 a 2010, não se encontraram justificativas para a piora na balneabilidade com base apenas na análise da variação populacional e dos índices pluviométricos. Dessa forma, conclui-se que a degradação da qualidade das praias de Santos foi determinada por uma combinação de fatores que inclui: Lançamentos clandestinos de esgoto in natura na rede pluvial. Assentamentos irregulares construídos em á- reas ambientalmente frágeis e desprovidos de infraestrutura básica. Possível degradação da estrutura física do sistema de esgotamento sanitário, como a falta de conexão entre trechos de coletores (SANTOS, 2010). Características hidrodinâmicas da região, que impedem a dispersão de poluentes (CETESB, 2009). Nos próximos anos, com a reforma/ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Santos, são previstas melhorias na qualidade das praias. As obras foram inauguradas no início de 2010 e integram o Programa Onda Limpa, parceria entre o Governo do Estado de São Paulo e a SABESP que visa à recuperação ambiental do litoral paulista. Além disso, devem ser notados os resultados do Programa Canal Limpo, iniciado em junho de O Programa é fruto de convênio entre a SABESP e a Prefeitura Municipal de Santos e tem como objetivo a melhoria da balneabilidade através da detecção e eliminação de despejos clandestinos de esgoto nos canais de drenagem superficial (PREFEITURA, 2009; SABESP, 2010). O impacto desses programas na balneabilidade das praias de Santos deverá ser determinado oportunamente, por meio da comparação entre os níveis de enterococos detectados antes e após a implementação dos mesmos. A fim de melhor avaliar os efeitos de grandes volumes de precipitação na qualidade das águas, recomenda-se a realização de amostragens em dias subsequentes a períodos chuvosos. Finalmente, faz-se necessária a continuidade da avaliação dos aspectos que influenciam a qualidade das águas das praias, de modo a direcionar políticas eficientes que assegurem a proteção do meio ambiente e da saúde pública. 5. REFERÊNCIAS ACKERMAN, D; WEISBERG, S.B. Relationship between rainfall and beach bacterial concentrations on Santa Monica Bay beaches. Journal of water and health. 2003, 1(2), AGEM AGÊNCIA METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA. Programa regional de identificação e monitoramento de áreas críticas de inundações, erosões e deslizamentos: Relatório final Parte Disponível em: < %20parte%201.pdf>. Acesso em: 08 fev BRAGA, E.S.; BONETTI, C.V.D.H.; BURONE, L.; BONETTI-FILHO, J. Eutrophication and bacterial pollution caused by industrial and domestic wastes at the Baixada Santista Estuarine System Brazil. Marine Pollution Bulletin (2), CETESB COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de balneabilidade das praias paulistas. 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8 ORTIZ, J.P.; ARASAKI, E.; MARCELLINO, E.B. Visão geral dos emissários submarinos no litoral paulista. In: LAMPARELLI, C.C.; OR- TIZ, P.P. (Eds). Emissários submarinos: projeto, avaliação de impacto ambiental e monitoramento. São Paulo: CETESB, p PARENTE, K.S. A questão da balneabilidade nas praias: o caso dos municípios de Santos e São Vicente. Revista Brasileira de Ciências Ambientais. 2004, n. 2, PREFEITURA e Sabesp iniciam Canal Limpo. Diário Oficial de Santos. Santos, p. 3, 06 Jun SABESP Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. Governo de São Paulo inaugura três obras do Programa Onda Limpa. Programa Onda Limpa, 19 Fev Disponível em: < he. aspx?id=36>. Acesso em: 15 fev SANTOS. Secretaria de Meio Ambiente. Proposta do Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico: Relatório Disponível em: < gov.br/meioambiente/plano_saneamento/san_r4_nov2010.p df>. Acesso em: 15 jan SANTOS. Secretaria de Planejamento. Geoprocessamento. Disponível em: < Acesso em: 22 dez. 2011a. SANTOS. Secretaria de Segurança. Controle pluviométrico. Disponível em: < Acesso em: 05 jan. 2011b. SARTOR, SM; DEGASPARI, FA. A balneabilidade das praias de Santos Discussão dos critérios oficiais de avaliação. In: CONGRESSO INTERAMERICANO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIEN- TAL, 27, 2000, Porto Alegre. Anais eletrônicos... Porto Alegre: ABES, Disponível em: < org/bvsaidis/saneab/ix-016.pdf>. Acesso em: 20 dez SÃO PAULO (Estado). Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE. Banco de dados pluviométricos do Estado de São Paulo. Disponível em: < Acesso em: 10 fev SEADE FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS. Projeções para o estado de São Paulo: População e domicílios até São Paulo: SEADE, Autores Larissa Cristina Ferreira da Silva Graduada em Engenharia Civil pela Universidade Católica de Santos UNISANTOS e pós-graduada no curso de MBA em Controle e Gestão Ambiental pela Universidade Santa Cecília UNISANTA. larissacfsilva@gmail.com Eliane Marta Quiñones Mestre e Doutora em Engenharia Agrícola pela UNICAMP, graduada em Engenharia Agrônoma pela UNESP de Jaboticabal/SP, é coordenadora de Cursos de Graduação na Área de Engenharia na UNIMES e professora de Cursos de Pós- Graduação na UNISANTA. elianemqbraz@hotmail.com 67
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