UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Tiago Ferreira de Miranda Scorm, Avaliação e Moodle Salvador 2010

2 Tiago Ferreira de Miranda Scorm, Avaliação e Moodle Monografia apresentada ao Curso de graduação em Ciência da Computação, Departamento de Ciência da Computação, Instituto de Matemática, Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Ciência da Computação. Orientadora: Prof a. Anna Friedericka Schwarzellmüller Salvador 2010

3 RESUMO O objetivo principal deste trabalho foi complementar um estudo já feito anteriormente em (DUTRA; TAROUCO; PASSERINO, 2008), onde afirmava que a adoção de alguns elementos do modelo de dados do SCORM (Sharable Content Object Reference Model), na construção de um ODA (Objeto Digital de Aprendizagem), pode ajudar no processo de avaliação formativa feito através do Moodle. Diante disso, viu-se a necessidade de explicitar como construir um ODA utilizando-se dos elementos sugeridos em (DUTRA; TAROUCO; PASSERINO, 2008), pois o artigo não explicava como construí-lo. Desta forma, neste trabalho é mostrado como construir um ODA utilizando o modelo de dados do SCORM, verificando se realmente os dados coletados pelo ODA construído podem ser recuperados pelo relatório de atividades do Moodle/Ufba, que foi o AVA usado para teste. Paralelamente é feita uma pesquisa com professores usuários do Moodle para verificar se um ODA construído desta forma pode auxiliar o processo de avaliação formativa usando os dados coletados para análise do aprendizado. Palavras-chave: SCORM, Objetos de Aprendizagem, Modelo de Dados, Ambiente de Tempo de Execução, Avaliação Formativa, MOODLE.

4 LISTA DE FIGURAS 1 Página inicial do Moodle/Ufba Conjunto de elementos do SCORM que são importantes para a avaliação formativa (DUTRA; TAROUCO; PASSERINO, 2008) Instância da API_1484_11, exemplificando também o version Posicionamento e busca da API do AVA (ADL, 2009) Funções da API do modelo SCORM. (ADL, 2009) Transições de estado. Adaptado de (ADL, 2009) Chamando as funções da API, destaque para a chamada que está grifada Chamando as funções pelos eventos OnLoad e OnUnLoad Modelo de função genérica Relatório de Atividades do MOODLE/UFBA, referente à atividade TESTE SCORM HTML Utilização do Moodle para ensino Uso do SCORM para construção de ODA O ODA SCORM na avaliação formativa

5 SUMÁRIO 1 Introdução 6 2 Tecnologia, Avaliação e EAD Avaliação e seu caráter Formativo Aprendizagem Significativa Avaliação Formativa Moodle Avaliação Formativa no MOODLE/UFBA Objetos de aprendizagem e o modelo SCORM Construção do objeto SCORM Ambiente de Execução SCORM API Responsabilidades do ambiente de aprendizagem Responsabilidades do objeto digital de aprendizagem SCORM Métodos de Sessão Métodos de Transferência de Dados Métodos de Suporte Inserindo os elementos Recuperando e Analisando as Informações Visão dos Usuários Considerações Finais 41

6 Referências 43 Apêndice A -- Formulário de pesquisa 45

7 6 1 INTRODUÇÃO Com o surgimento da internet, viabilizada pela criação da ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network) pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América (DOD) em 1969, durante o período conhecido como guerra fria, a barreira da distância é superada e faz com que pessoas em diferentes continentes possam se interconectar de forma instantânea, podendo trocar informações em tempo real através de softwares específicos para tal fim. Com isso, criou-se um ambiente propício para a expansão da educação a distância (EAD) que, com as tecnologias associadas à internet, fornece um ambiente repleto de interatividade e recursos que podem ser usados no ambiente acadêmico para simular situações-problema, além de permitir que o aluno consiga cursar uma determinada disciplina, ou até um curso inteiro, do conforto do seu lar, sem a presença física de um professor, bastando somente um computador com acesso a internet, já que todo o aparato de ensino é baseado na web e o aluno não precisa instalar mais nada além de um navegador (browser). Essa plataforma, que funciona como uma sala de aula virtual, é chamada de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), através dela o professor dispõe de funcionalidades que podem ajudar no processo de avaliação do aluno em um curso ministrado nesse ambiente. Uma dessas funcionalidades é o relatório de atividades, onde é possível rastrear de forma rápida e eficaz o progresso do aluno em um curso, coletando informações como: respostas em exercícios, postagens em fóruns, logs do chat, dentre outras. Além disto, é possível importar para o ambiente um Objeto Digital de Aprendizagem (ODA), que consiste em mídias interativas com objetivo pedagógico definido, com o intuito de ajudar o aluno a compreender um determinado conteúdo. Quando integrado ao AVA, o ODA pode ser usado como uma maneira de rastrear o progresso do aluno em suas atividades, deixando de ser apenas um instrumento de interatividade e transmissor de conteúdo, para se tornar mais uma ferramenta para captação de informações para o processo avaliativo. Mas para isso o objeto deve ser construído sob um padrão que forneça opções para implementar este rastreamento, normalmente estas informações podem ser acessadas através do relatório de atividades do ambiente de forma fácil e rápida, ajudando no

8 7 processo de avaliação feito pelo professor. Apesar das facilidades destas ferramentas, a avaliação é um tema delicado, difícil de ser tratado até mesmo no modelo presencial de ensino, pois é complicado constatar se o aluno realmente aprendeu o conteúdo transmitido pelo professor. Na EAD, devido ao contato presencial ser mínimo, ou inexistente em alguns casos, o processo de avaliação é ainda mais complicado. O professor deve buscar sempre o feedback do aluno, de forma que ele possa verificar se o aprendizado está ocorrendo de fato. Para isso, com a incorporação do AVA e do ODA no ensino a distância o professor dispõe de ferramentas que podem trazer este feedback, para que o mesmo seja analisado e se chegue a uma conclusão se houve o aprendizado efetivo. A avaliação formativa, sugerida por Scriven em 1967, propõe um acompanhamento mais próximo do professor em relação a seus alunos, mantendo a interatividade que é a base do aprendizado no método presencial de ensino, desta forma, os professores podem regular o processo de ensino-aprendizagem. Neste método de avaliação, o aluno aprende ao longo do curso, reestruturando seu conhecimento através das atividades que ele executa, os erros são objetos de estudo, pois revelam a natureza das representações ou estratégias elaboradas pelos estudantes. Matui (1995) trata a avaliação formativa como "avaliação dialógica", afirmando que o diálogo entre professor e aluno constrói o conhecimento. Visando a prática da avaliação na EAD, é utilizado na Universidade Federal da Bahia (UFBA) um AVA denominado Moodle/Ufba, que fornece uma interface amigável e de fácil uso tanto para os professores como para os alunos, e que possui várias funcionalidades que podem ser usadas para fazer avaliação, como por exemplo: fóruns, chats, questionários, importação de atividades e ODA em formatos específicos, dentre outras. Além disso, através do relatório de atividades é possível acessar todo o histórico de atividade do aluno no ambiente, coletando informações sobre sessões de chat, resposta em fóruns e questionários, dentre outras informações relevantes. Este trabalho foi motivado partir do estudo feito por Dutra, Tarouco e Passerino em 2008, com o artigo de título "O Uso de Objetos de Aprendizagem SCORM para apoiar a Avaliação Formativa", onde o mesmo prova que a construção de um ODA baseado no modelo SCORM, utilizando-se de alguns elementos do seu modelo de dados, pode apoiar a avaliação formativa feita a partir do AVA Moodle, pois estes elementos podem rastrear o progresso do aluno no ODA. Complementando o estudo feito no artigo citado, se viu a necessidade de mostrar como construir um ODA usando os elementos sugeridos neste artigo, pois o mesmo não explicita como construí-lo, só prova, com uma pesquisa, que quando construído desta forma ele pode ser um bom instrumento para realizar a avaliação formativa.

9 8 Portanto, o objetivo deste trabalho é mostrar como construir um ODA utilizando alguns dos elementos sugeridos em (DUTRA; TAROUCO; PASSERINO, 2008), e mostrar que ao integrar o ODA ao Moodle/Ufba é possível buscar estas informações do rastreio do aluno no relatório de atividades do AVA. Por fim, é realizada uma pesquisa com alguns professores, para verificar se realmente um objeto construído sob esses moldes pode ajudar no processo de avaliação formativa. A metodologia utilizada foi dividida nas seguintes etapas: Pesquisa sobre o modelo SCORM, para obter embasamento de como construir um objeto de aprendizagem que forneça parâmetros para auxiliar o processo de avaliação, seu ambiente de tempo de execução, com a intenção de obter embasamento sobre o seu modelo de dados, sobre o Moodle/Ufba, verificando as suas funcionalidade, e se elas podem auxiliar no processo de avaliação formativa; Pesquisa sobre avaliação, avaliação formativa e aprendizagem significativa, para obter embasamento sobre a teoria de avaliação e sobre aprendizagem significativa, e sobre objetos de aprendizagem, como integrá-los ao Moodle/Ufba e como construí-los sob o modelo SCORM utilizando os elementos do modelo de dados que serão usados para auxiliar no processo de avaliação formativa; Elaboração de um questionário para verificar a opinião dos professores usuários do Moodle sobre a avaliação formativa e se o objeto construído com os elementos do modelo de dados do SCORM pode ajudar neste tipo de avaliação; Verificação final se o objeto construído retorna os elementos do modelo de dados através do relatório de atividades do AVA, trazendo subsídios para a avaliação formativa. Esta monografia está disposta em quatro capítulos. Os dois primeiros capítulos apresentam uma fundamentação teórica, contextualização e motivação deste trabalho. No terceiro capítulo é discutida a solução do problema, que consiste em explicar como inserir os parâmetros para avaliação em um objeto de aprendizagem SCORM, que serão resgatados através do relatório de atividades do Moodle/UFBa. O capítulo quatro discorre sobre os resultados alcançados, explanando o resultado de uma pesquisa feita com os professores que usam o Moodle, colocando ao final sugestão de trabalhos futuros. O presente capítulo contextualiza o trabalho, apresenta o problema, o objetivo e a possível solução, ao sugerir a criação de objetos de aprendizagem que forneçam parâmetros para auxiliar o professor no processo de avaliação formativa. O segundo capítulo, "Tecnologia, Avaliação e

10 9 EAD", discorre sobre avaliação, dá uma ênfase maior a avaliação formativa e fala um pouco sobre aprendizagem significativa, discorre também sobre objetos de aprendizagem e o modelo SCORM, conceituando-os e explicando como podem auxiliar no processo de avaliação. O capítulo três, "Construção do objeto SCORM", discorre sobre a construção do objeto de aprendizagem sob o modelo SCORM, utilizando-se do seu modelo de dados, explicando como inserir os parâmetros sugeridos para avaliação no objeto e se é possível recuperá-los através do relatório de atividades do Moodle/Ufba. O capítulo quatro, "Considerações Finais", apresenta os resultados alcançados, o resultado da pesquisa feita com alguns professores que utilizam o Moodle como ambiente de ensino, além de sugerir trabalhos futuros.

11 10 2 TECNOLOGIA, AVALIAÇÃO E EAD Com a chegada da Internet e a diminuição da barreira da distância, houve a possibilidade de oferecer cursos na modalidade à distância, através da web. Desta forma, o aluno que possui pouco tempo disponível para frequentar uma universidade na modalidade presencial, tem uma forma de obter um diploma de graduação e se qualificar profissionalmente, sem precisar frequentar aulas presenciais, bastando que ele possua um computador com acesso à internet para que tenha acesso a uma gama de recursos disponibilizados pela instituição de ensino. Todo este aparato serve para facilitar e orientar o aprendizado do aluno, oferecendo suporte para o professor efetuar uma avaliação do aprendizado através desses recursos. Um dos principais problemas na educação a distância é demonstrado na seguinte pergunta: "Como o professor pode avaliar o aluno sem manter contato direto com ele?". É possível usar um ambiente que facilite esse intercâmbio de conhecimento entre professor e aluno. O ambiente disponibilizado para o aprendizado, chamado de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), também chamado de LMS (Learning Management System), é definido em (FILHO, 2009) como: "[...] um software que cria um ambiente online para produção, gerenciamento e controle de material educacional que será utilizado em cursos e pesquisas à distância, dentre outras características voltadas pra a interação dos usuários como, por exemplo, o ambiente de chat" Uma definição mais completa para AVA é proposta por Pimenta e Baptista (2004), quando afirma que: "Um AVA é uma aplicação que permite a gestão de processos de formação e aprendizagem nas perspectivas administrativa e pedagógica. Do ponto de vista administrativo, permite a gestão de turmas, calendários, alocação de professores,

12 11 gestão de planos de formação. Do ponto de vista pedagógico, o planejamento e gestão de cursos, de conteúdos de aprendizagem, acesso dos alunos aos materiais educacionais, atividades, avaliações, comunicação entre professores e alunos através de , fórum, chat, etc.". Ou seja, através do AVA o professor tem acesso a ferramentas que fornecem subsídios para avaliar o aluno. Com ele se tem uma ferramenta poderosa para gerenciar cursos, fazendo com que o professor consiga se utilizar destas ferramentas, a exemplo dos chats, fóruns, questionários, para efetuar um acompanhamento do aluno, se utilizando dos dados coletados para fazer a avaliação do aprendizado. Além das ferramentas disponíveis no AVA, que podem ser usadas para suporte a avaliação, existe a possibilidade de se usar o ODA, também conhecido como LO (Learning Object), que pode ajudar o aluno a entender melhor os conteúdos, a medida que podemos usá-lo para simular situações antes só vistas na teoria. 2.1 AVALIAÇÃO E SEU CARÁTER FORMATIVO A avaliação é um processo complexo, que envolve a análise de dados quantitativos (testes, provas, exames), e qualitativos (compreensão do aluno sobre um tema, por exemplo). Tudo isto é feito para se buscar a aprendizagem do aluno. Nesta busca, Luckesi (1995) afirma que a avaliação deve ter caráter diagnóstico, buscando a construção do conhecimento do aluno, pois a cultura atual, baseada em exames, não avalia, ela tem caráter classificatório e excludente, ao passo que a avaliação da aprendizagem deve estar pautada na orientação e reorientação do aluno, através do ato de avaliar, que é diagnóstico. Mas, independente do tipo de avaliação adotado, o professor deve buscar a aprendizagem significativa do aluno, onde ele constrói seu conhecimento a partir de conhecimentos pré-existentes em sua estrutura cognitiva. Na EAD existe uma preocupação maior em relação a avaliação, pois diferente do método presencial de ensino, o professor não divide o mesmo ambiente físico com o aluno, desta forma o diálogo entre aluno e professor, que é a base da construção do conhecimento e de grande importância para uma aprendizagem significativa, fica prejudicado, ficando a cargo do professor definir outras formas de manter a interatividade com o aluno, auxiliando e acompanhando todo o seu progresso para que se faça uma avaliação satisfatória do aprendizado. Segundo Bloom (1983), existem três modalidades de avaliação: Diagnóstica: A determinação da ausência ou presença de um conhecimento normalmente se torna pré-requisito para o ensino de outros conceitos;

13 12 Formativa: Verifica-se a aprendizagem do aluno, analisando se ele aprendeu ou não um determinado conceito. Esta modalidade deve ser praticada durante todo o processo de ensino, desta forma se consegue obter sempre um feedback do aprendizado, podendo o professor regular o processo de ensino-aprendizagem; Somativa: Visa a classificação do aluno ao final do ano letivo, de um semestre ou de uma unidade, segundo níveis de aproveitamento pré-determinados. É a mais aplicada no método de avaliação tradicional, baseado em notas. Bloom enfatiza que essas três modalidades de avaliação devem ser aplicadas no processo avaliativo, formando um método de avaliação mais coerente, embora ainda seja muito usada, a modalidade somativa, baseada na classificação, que exclui o aluno que não conseguiu atingir uma determinada nota mínima. O escopo deste trabalho está centrado na avaliação formativa, pois através dela é possível regular o processo de ensino-aprendizagem, dando ênfase ao aprendizado do aluno, buscando a aprendizagem significativa, e diminuindo a importância que se dá ao método avaliativo baseado somente em notas, onde não se sabe ao certo se realmente o aluno aprendeu o conteúdo ou se ele o memorizou para fazer a prova. Segundo (ZAINA, 2002): "Avaliação é a coleta sistemática de evidências por meio das quais determinamse mudanças que ocorrem nos alunos e como elas ocorreram. Inclui uma grande variedade de evidências que vão além do tradicional exame final de lápis e papel. É um sistema de controle de qualidade pelo qual pode ser determinada, em cada etapa do processo de ensino-aprendizagem, a efetividade ou não do processo e, em caso negativo, que mudanças precisam ser feitas para assegurar sua efetividade antes que seja tarde." Uma outra definição, proposta por Tyler em 1974, diz que: "O processo de avaliação consiste essencialmente em determinar se os objetivos educacionais estão sendo realmente alcançados pelo programa de currículo e ensino. No entanto, como os objetivos educacionais são essencialmente mudanças em seres humanos - em outras palavras, como os objetivos visados consistem em produzir certas modificações desejáveis nos padrões de comportamento do estudante - a avaliação é o processo mediante o qual determina-se o grau em que essas mudanças do comportamento estão realmente ocorrendo."

14 13 Analisando as definições acima, vemos que a avaliação consiste na análise do indivíduo, não somente pelo método tradicional, que consiste em efetuar avaliações quantitativas com o objetivo de mensurar a quantidade de conhecimento adquirido, atribuindo nota a quantidade de conhecimento adquirido, o que acaba classificando o aluno como "bom"ou "ruim"de acordo com o seu desempenho nas avaliações, mas também por um acompanhamento que visa fazer com que o aluno adquira o conhecimento que está sendo passado, tendo o professor uma preocupação maior com a aprendizagem do aluno, buscando a aprendizagem significativa. Sabe-se que essa segregação nas salas de aula não é suficiente para avaliar o aprendizado do aluno, é preciso ir além, acompanhar de perto o aluno, verificar as suas dificuldades e direcioná-lo para um aprendizado efetivo, para que o conhecimento seja adquirido e desenvolvido ao longo do curso ou disciplina cursada. De acordo com Zaina (2002), quando o professor se limita a verificar o aprendizado do aluno mediante a correção de avaliações quantitativas, normalmente ele está verificando apenas a capacidade de memorização do aluno. Com certeza, depois de um certo tempo este conhecimento memorizado será esquecido. Portanto, deve-se buscar uma forma de trazer os conceitos o mais próximo possível da realidade, buscando validar o real aprendizado do aluno. Conforme exposto na Lei de Diretrizes e Bases (Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996.), compete ao professor prezar pela aprendizagem do aluno. Além disso, afirma que na educação básica, nos níveis fundamental e médio, no que se refere ao rendimento escolar, este deve obedecer a alguns critérios, destacando-se o exposto abaixo: [...] a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;[...] Portanto, deve-se buscar uma forma de monitorar o progresso do aluno e para que ele aprenda significativamente, retendo o conhecimento para que possa ser aplicado em diversas situações APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA Como normalmente não existe contato presencial entre aluno e professor na EAD, deve existir a preocupação com a forma que o conteúdo é transmitido. Deve se buscar uma forma que o aluno agregue conhecimento à sua estrutura cognitiva, onde o aluno aprende, diferenciando o que já tem em sua estrutura cognitiva e o que está sendo internalizado por ele. Esta forma de aprendizagem é chamada de aprendizagem significativa, e é de grande importância pois busca que o aluno consiga adquirir o conhecimento de forma que ele persista mais tempo na sua estrutura cognitiva.

15 14 David Paul Ausubel foi o pioneiro na teoria de aprendizagem significativa, escrevendo o seguinte trabalho: Psicologia da Aprendizagem Verbal Significativa (The Psychology of Meaningful Verbal Learning) em 1963, além disso escreveu muitas outras obras que compõe um bom material de estudo sobre aprendizagem significativa. Ele defende que o principal mecanismo para se alcançar uma aprendizagem significativa é por recepção, que é um processo ativo, e exige ação e reflexão do aluno. Segundo Ausubel, a aprendizagem significativa é o processo através do qual uma nova informação se relaciona de maneira não arbitrária e não-literal a estrutura cognitiva do aprendiz. Quando não feito desta forma, configura-se em aprendizagem mecânica. Quando se fala em "não arbitrária"tem-se que a informação é estruturada de forma hierárquica na estrutura cognitiva do aluno, sendo ancorada com conhecimentos prévios disponíveis em sua estrutura cognitiva. Ou seja, o conhecimento prévio é o ponto de partida para a ancoragem de um conhecimento novo. Quando se aprende algo, ele deve se "amarrar"a um conceito pré-existente em sua estrutura cognitiva, dessa forma o aluno consegue interligar conceitos, idéias e pode usá-los em outros tipos de situações ou como ponto de ancoragem para outros conhecimentos. Já quando se fala em "não-literal"tem-se que o conhecimento, quando incorporado à estrutura cognitiva do aluno, não é armazenado da mesma forma que o professor transmitiu. Cada aluno tem uma maneira distinta de associar o conhecimento, usando termos equivalentes de significado. Desta forma, a aprendizagem significativa não deve depender do uso exclusivo de termos específicos. Segundo a perspectiva de Ausubel, fica claro que a aprendizagem significativa tem como principal variável o conhecimento prévio do aluno, ou seja, sua estrutura cognitiva, pois todo o conhecimento adquirido é associado a um conhecimento prévio, a partir daí que se forma o aprendizado, agregando o conhecimento adquirido com o prévio de forma não-literal e nãoarbitrária. Um outro ponto importante, citado por Ausubel, é que para chegar a uma aprendizagem significativa o material deve ser potencialmente significativo, ou seja, ele deve conter idéias relevantes para que o aluno possa fazer a ancoragem do conteúdo do material com o seu conhecimento prévio. Desta forma, visando o aprendizado significativo do aluno, o professor deve optar por uma modalidade de avaliação que estimule a reflexão, que leve ele a questionar, de forma que ele mesmo possa formar um conceito próprio em relação a um conteúdo transmitido pelo professor.

16 15 Portanto, com o uso da avaliação formativa, o professor pode fazer um acompanhamento mais aproximado do aluno, buscando que ele aprenda significativamente o conteúdo transmitido AVALIAÇÃO FORMATIVA No âmbito da educação a distância existe uma preocupação com a forma de avaliação a ser adotada, afinal não existe o contato direto entre aluno e professor. As definições de avaliação mostradas acima defendem um modelo qualitativo de ensino, onde o aluno constrói seu conhecimento gradativamente e seus erros são objetos de estudo, esta forma de avaliação é chamada de avaliação formativa e pode ser usada na EAD, buscando que o aluno consiga assimilar o conteúdo transmitido, pois existe um acompanhamento mais próximo do professor, buscando manter a interatividade que é a base da construção do conhecimento. Devido a esse acompanhamento é possível alcançar uma aprendizagem significativa a medida que se tem o feedback do aluno. A expressão "Avaliação Formativa"apareceu pela primeira vez em um artigo escrito por Scriven (1967) onde ele discutia sobre como a avaliação é importante na formação do aluno. De acordo com Peña (1999), é preciso fortalecer o caráter diagnóstico e formativo da avaliação que vem sendo praticada enfaticamente com caráter classificatório, adotando assim uma idéia de punição ou de nivelamento dos alunos. Para isso é necessária uma maior interação entre professor e alunos, principalmente no que se refere à contextualização dos resultados quantitativos, pois desenvolvendo um conceito de avaliação com ênfase nas suas funções de diagnóstico e controle, é possível uma tomada de consciência mais justa e realística do trabalho didáticopedagógico a fim de atender a objetivos educacionais mais amplos que a simples medida de desempenho. Segundo Perrenoud (1999), a avaliação formativa pode ser entendida como: "[...] toda prática de avaliação contínua que pretenda melhorar as aprendizagens em curso, contribuindo para o acompanhamento e orientação dos alunos durante todo o seu processo de formação. É formativa toda a avaliação que ajuda o aluno a aprender e a se desenvolver, que participa da regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no sentido de um projeto educativo". Portanto, segundo as definições acima, a característica principal da avaliação formativa é a de fornecer um acompanhamento e orientação do aluno, através do feedback, de forma que os erros dos alunos sejam objetos de estudo, fazendo com que o professor, através desses erros,

17 16 consiga adaptar sua estratégia de ensino ajudando o aluno a compreender o conteúdo que está sendo transmitido. Numa definição mais ampla, Fernandes (2005) define a avaliação formativa a partir das seguintes características: - A avaliação formativa ativa os processos mais complexos do pensamento (Ex: analisar, sintetizar, avaliar, relacionar, integrar, selecionar); - As tarefas refletem uma estreita relação e a avaliação é deliberadamente organizada para proporcionar um feedback inteligente e de elevada qualidade tendo em vista a melhora da aprendizagem do aluno; - O feedback é determinante para ativar os processos cognitivos e metacognitivos dos alunos, que, por sua vez, regulam e controlam os processos de aprendizagem, assim como para melhorar a sua motivação e auto-estima; - A natureza da interação e da comunicação entre professores e alunos é absolutamente central porque os professores têm de estabelecer pontes entre o que se considera ser importante aprender e o complexo mundo do aluno; - Os alunos são deliberados, ativos e sistematicamente envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, responsabilizando-se pelas suas aprendizagens e tendo amplas oportunidades para elaborarem as suas respostas e para partilharem o que, e como, compreenderam; - As tarefas propostas aos alunos que, desejavelmente, são simultaneamente de ensino, de avaliação e de aprendizagem, são criteriosamente selecionadas e diversificadas, representam os domínios estruturantes entre as didáticas específicas das disciplinas, que se constituem como elementos de referência indispensáveis, e a avaliação, que tem um papel relevante na regulação dos processos de aprendizagem; - O ambiente de avaliação das salas de aula induz uma cultura positiva de sucesso baseada no princípio de que todos os alunos podem aprender. Desta forma, Fernandes (2005) enfatiza o papel do professor como agente regulador do processo de ensino-aprendizagem, além de envolver os alunos neste processo, pois ele é responsável pela sua aprendizagem, cabendo ao aluno a interação com o professor buscando sanar suas dúvidas para a construção do seu conhecimento. Ou seja, o aluno deve ser pró-ativo e acima de tudo deve ter vontade de aprender, pois a interatividade é um fator importante na construção do conhecimento. Diante disso, levando em conta que em um curso de EAD se deve tentar conservar a interação entre aluno e professor, e tentar evitar o processo de avaliação baseado apenas em notas,

18 17 pois como já foi dito anteriormente ele é excludente, é recomendável que o professor siga uma política de avaliação formativa, pois dessa forma, regulando o processo de aprendizagem, acompanhando o progresso do aluno dentro do AVA através dos relatório de atividade disponível. A exemplo do que acontece no Moodle/Ufba, o professor pode analisar estes relatórios verificando informações como: quantidade de acessos a uma atividade, quantidade de tentativas de responder um determinado questionário, tempo total das atividades, quantidade de respostas marcadas, dentre outras informações que podem ser de grande-valia para o processo de avaliação. 2.2 MOODLE O Moodle, acrônimo de Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment, é um software livre, criado pelo australiano Martin Dougiamas no ano de 1999, é um software de gerenciamento de cursos que tem por finalidade auxiliar educadores a criarem cursos on-line de qualidade, muito usado em cursos à distância por possuir funcionalidades que auxiliam o professor no processo de avaliação e por promover a aprendizagem colaborativa, onde todos os agentes participam do processo de aprendizado. De acordo com Beline (2005): "O Moodle é um software para produzir e gerenciar atividades educacionais baseadas na internet e/ou em redes locais. É um projeto de desenvolvimento contínuo pensado para apoiar o construtivismo social-educacional. Conjuga um sistema de administração de atividades educacionais com um pacote de software desenhado para ajudar os educadores a obter alto padrão de qualidade em atividades educacionais on-line que desenvolvem. Uma das vantagens principais do Moodle sobre os demais sistemas é que ele é muito bem fundamentado para por em prática uma aprendizagem social-construtivista." Analisando a definição acima vemos que o Moodle, como um AVA, é capaz de dar ao professor subsídios para efetuar uma avaliação do aprendizado do aluno. Na Universidade Federal da Bahia é usada uma versão customizada da versão do Moodle, denominada Moodle/Ufba, que será referenciada a partir daqui somente como Moodle (figura 1). O objetivo desta seção é avaliar o potencial das ferramentas do Moodle para a avaliação formativa, usando para isso um estudo dessas ferramentas. Conforme visto em (ALVES; BARROS; OKADA, 2009), o AVA se constitui em um software que disponibiliza ferramentas ou interfaces para comunicação síncrona ou assíncrona, como

19 18 Figura 1: Página inicial do Moodle/Ufba exemplo temos os fóruns de discussão, os chats, os diários, entre outras. Essas ferramentas oferecem uma gama de possibilidades para o professor fazer um diagnóstico pedagógico do aprendizado do aluno, pois o professor dispõe de meios para obter informações valiosas sobre o progresso do aluno no curso. Definindo as ferramentas de comunicação temos: Comunicação Síncrona: São as ferramentas que fazem a comunicação entre aluno e professor em tempo real. São ótimas para dar um feedback rápido ao professor. De acordo com (ALVES; BARROS; OKADA, 2009, p.189) uma ferramenta síncrona é importante porque "[...]é a ampliação de espaços de sociabilidade, possibilitando a criação de vínculos, o sentimento de pertença, a certeza de que existe do outro lado da tela alguém com quem se pode estar, mesmo virtualmente.". Ex: chats, entre outras. Comunicação Assíncrona: Consiste em ferramentas que não fazem a comunicação entre professor e aluno em tempo real. Possuem a vantagem de possibilitar ao aluno uma reflexão do que escrever e, além disso, permite o registro de informações para posterior análise, ou seja, estas ferramentas permitem comunicação em momentos distintos. Ex: fóruns de discussão, diários de bordo, wikis, entre outros. Após a definição dos tipos de ferramentas presentes no Moodle, será analisado se elas oferecem um feedback para o professor fazer a avaliação formativa do aluno.

20 AVALIAÇÃO FORMATIVA NO MOODLE/UFBA O Moodle com a ajuda de suas ferramentas oferece ao professor uma gama de possibilidades para avaliar o aprendizado do aluno. Com a ajuda do relatório de atividades, o professor consegue acessar dados como a quantidade de acessos a um determinado questionário, as notas dos alunos em uma atividade, dentre outras informações. Com essas informações, o professor tem em mãos dados que podem ajudar no processo de avaliação do aluno. Será analisada nesta seção algumas dessas ferramentas, verificando se elas podem ajudar no processo de avaliação formativa. Questionário Esta é uma ferramenta de grande importância no Moodle, através dela o professor pode elaborar questionários de vários tipos de uma forma simples e rápida, como por exemplo: questões de múltipla escolha, questões de verdadeiro/falso, questões de associação, questões dissertativas, dentre outros tipos pré-determinados. É possível configurar a correção automática das questões, desde que não sejam questões discursivas, escolhendo até as penalidades caso o aluno erre uma questão, além de escolher a quantidade de tentativas que o aluno pode realizar. O fato de se escolher a quantidade de tentativas é de grande importância para a avaliação formativa, pois através dos dados recuperados no relatório de atividades o professor pode verificar quais questões o aluno tentou mais vezes, inferindo daí que ele pode possuir dificuldade em um determinado item do conteúdo, podendo trabalhá-la para sanar a dúvida e buscar que o aprendizado do aluno seja efetivo. Fórum Possui uma capacidade enorme para avaliação formativa, pois através dos fóruns os alunos podem explanar suas idéias e as mesmas podem ser analisadas pelo professor, além do aluno poder trocar informações e debater com outros alunos, oferecendo uma impressão mais precisa do que aprendeu sobre determinado assunto. O professor, verificando que o aluno ainda não assimilou o conceito que está sendo passado, pode orientá-lo a fim de fazer um acompanhamento mais detalhado para garantir que o aprendizado seja efetuado com sucesso. Ou seja, o professor consegue fazer o acompanhamento do aluno através do fórum e adaptar sua estratégia de ensino para garantir o efetivo aprendizado do aluno. Através do relatório de atividades o professor pode rastrear as respostas dos alunos nos fóruns, facilitando o trabalho de buscar os posts em um determinado fórum. Um aspecto importante é que ele deve ser dividido por temas, desta forma o aluno só lê o que

21 20 lhe convém, evitando ficar garimpando informação durante sua navegação. Conforme visto em (ZAINA et al., 2001) esta ferramenta pode desenvolver a síntese e avaliação de competências nos alunos porque eles não precisam responder imediatamente, eles podem ter mais tempo para pensar sobre um assunto e expressar suas idéias acerca do assunto apresentado. Chat Uma ferramenta de comunicação síncrona que possui como principal finalidade manter a interatividade, em tempo real, entre professor e aluno. Desta forma, é uma ferramenta de grande importância por proporcionar ao aluno a sensação de contato direto com o professor e a sala de aula, podendo sanar suas dúvidas em tempo real e debater com os outros colegas de classe sobre um determinado assunto. Para o professor é uma ferramenta de grande importância também por oferecer um feedback instantâneo do aluno sobre um determinado tema em discussão. Como o chat é instantâneo, o aluno exercita a capacidade de síntese ao postar uma dúvida. Assim como as ferramentas acima, todas as seções dos chats podem ser recuperadas através do relatório de atividades do Moodle, desta forma o professor pode analisar com calma o que cada aluno produziu, inferindo daí se o aluno está assimilando o assunto abordado ou não. Justamente por essas características o chat também demonstra ser uma boa ferramenta para a avaliação formativa, ajudando o professor a avaliar o aluno de forma que se possa acompanhar seu desenvolvimento. Hot Potatoes O Moodle possui uma opção onde podemos importar atividades Hot Potatoes, que são atividades construídas através de um software chamado Hot Potatoes, este programa é gratuito e pode ser encontrado facilmente na internet, com ele se pode construir seis tipos de atividades, são elas: JMatch (Correspondência de Colunas), JMix (Ordenar Palavras), JCloze (Preenchimento de Palavras), JQuiz(Questionários Múltipla escolha), JCross (Palavras Cruzadas) e The Masher - disponível na versão 6 (Cria unidades maiores de atividades, requer compra de uma licença para uso). As atividades criadas com esta ferramenta também geram relatórios de acompanhamento no Moodle, incrementando ainda mais as opções de atividades para se obter informações para avaliar o aluno, bastando para isso acessar o relatório de atividades do Moodle, que mostrará informações como quantidade de tentativas, respostas corretas e incorretas, dentre outras informações relevantes. Estas informações ajudam na avaliação formativa pois fornecem ao professor meios de efetuar um acompanhamento do aluno, verificando os itens que ele tem mais dificuldade, analisando as respostas erradas que foram dadas

22 21 nas atividades e a partir daí trabalhar em cima da dificuldade do aluno para buscar o aprendizado do aluno. Essas são algumas das ferramentas mais importantes que o Moodle dispõe para auxiliar no processo de avaliação, aliado a possibilidade da importação de atividades Hot Potatoes que complementam a avaliação já feita pelas ferramentas padrão do AVA, pois possuem atividades que não estão integradas no ferramental básico do Moodle, como por exemplo: palavras cruzadas, atividades de arrastar, dentre outras. Tem-se que as funcionalidades analisadas acima podem ser usadas para a avaliação formativa, podendo acessar os dados coletados por elas através dos relatórios de atividades do ambiente. Deve-se salientar que o processo de avaliação formativa não é trivial para o professor, as ferramentas ajudam muito neste processo, mas o professor precisa dedicar uma boa parte de seu tempo para analisar os dados coletados e chegar a conclusão de que o aluno aprendeu realmente o que foi proposto. Caso chegue a conclusão que o aluno não absorveu de forma satisfatória o conteúdo, deve-se adaptar a estratégia de ensino para que se possa trabalhar os erros do aluno, buscando o aprendizado do mesmo. Todo este processo demanda um bom tempo e atenção redobrada do professor para que ele não faça um julgamento errado do aprendizado do aluno, pois como o curso é a distância o professor deve tentar manter a interatividade com o aluno a fim de buscar um feedback do aprendizado, que é essencial para diagnosticar o aprendizado, pois geralmente não há contato presencial entre aluno e professor. Uma outra forma que o Moodle dispõe para fazer avaliação é o uso de um ODA, que pode ser importado pelo ambiente e ser disponibilizado para o aluno, eles englobam desde apresentações de slides até atividades interativas, que façam o aluno pensar e refletir sobre um determinado tema ou conteúdo. 2.3 OBJETOS DE APRENDIZAGEM E O MODELO SCORM O Moodle tem a possibilidade de se usar o ODA para potencializar a transmissão de conhecimento para o aluno, fazendo com que o professor tenha um meio a mais para ajudar no processo de avaliação. Não existe um conceito universalmente aceito acerca do que é um objeto de aprendizagem, uma boa discussão do que é um objeto de aprendizagem pode ser vista em (SOSTERIC; HESEMEIER, 2002), onde se busca uma boa definição do que é de fato um ODA. Uma definição bem subjetiva do que é um objeto de aprendizagem é dada pelo LTSC (Learning Technology Standards Committee):

23 22 "qualquer entidade, digital ou não digital, que pode ser utilizada, reutilizada ou referenciada durante a educação apoiada pelas tecnologias." Por ser uma definição bem geral, ela acaba englobando qualquer coisa como um objeto de aprendizagem, desde que seja usada para apoiar o processo de educação mediada por tecnologia. Tomando como base esta definição, tem-se que um material ofensivo pode, por exemplo, se tornar um ODA, desde que seja referenciada em algum material educacional utilizado em ambiente virtual de aprendizagem. Conforme (SOSTERIC; HESEMEIER, 2002) um ODA deve ter um contexto associado a ele. Baseado nessa idéia de se associar um contexto, (SOSTERIC; HESEMEIER, 2002) define-o como: "Um objeto de aprendizagem é um arquivo digital (imagem, filme, etc.) que pretende ser utilizado para propósitos educacionais e que inclui, internamente ou via associação, sugestões sobre o contexto apropriado no qual deve ser utilizado." Além disso, existem algumas definições que associam o ODA ao paradigma de orientação a objetos, proveniente da computação, a exemplo de Wiley (2002), ao falar que: "Objetos de aprendizagem são elementos de um novo tipo de instruções baseadas em computador, alicerçadas no paradigma de orientação a objetos da ciência da computação. [...] Adicionalmente, objetos de aprendizagem são geralmente entendidos como sendo entidades digitais disponíveis através da internet, trazendo o entendimento de que qualquer número de pessoas possa acessá-los e usá-los simultaneamente [...]" Uma última definição mais completa foi vista em (SCHWARZELMüLLER; ORNELLAS, 2007), e define o ODA como: "Conteúdos pedagógicos digitais reutilizáveis desenvolvidos para apoiar o processo de aprendizagem que estimulam o raciocínio e o pensamento crítico associando em novas abordagens pedagógicas as tecnologias digitais e os princípios epistemológicos da cibercultura." Analisando as definições acima, conclui-se que um ODA é um arquivo digital, baseado no paradigma da orientação a objetos (podem ser reusáveis, adaptáveis, etc), que deve ser usado para fins educacionais e que deve ter um contexto bem definido. O ODA deve estar disponível

24 23 na internet, onde um número ilimitado de pessoas pode acessá-lo, desta forma democratiza-se o conhecimento. De acordo com Filho (2009), "[...] os objetos de aprendizagem representam uma forma de desenvolvimento voltada para a reusabilidade,a escalabilidade e a adaptabilidade do conteúdo educacional [...]" Ou seja, ao se construir um ODA, deve-se atentar para algumas características citadas por (FILHO, 2009): Interoperabilidade Consiste na capacidade do ambiente de aprendizagem se comunicar com o objeto de aprendizagem de forma transparente ao usuário, ou seja, o usuário não fica sabendo como os sistemas se comunicam, ele só se preocupa em navegar pelo objeto de aprendizagem. Sendo os objetos de aprendizagem executados nos próprios ambientes de aprendizagem, essa característica é bem marcante. Reusabilidade A reusabilidade de objetos educacionais está ligada com a granularidade dos mesmos, ou seja, eles devem ser construídos em pequenas unidades de ensino que consigam transmitir conteúdo de forma independente. Essa granularidade faz com que os objetos possam ser reutilizados em diversos outros cursos, fazendo com que o professor não precise elaborar outro material para usar em outro curso. Adaptabilidade Uma característica de extrema importância, é similar com o paradigma de orientação a objetos onde ele é manipulado através de estruturas lógicas, como por exemplo: chamadas de funções. Ou seja, um objeto de aprendizagem pode ser usado em vários ambientes de aprendizagem, bastando para isso que o ambiente consiga entender e manipular suas funções. Metadados Os metadados são importantes a medida que fornecem aos objetos de aprendizagem a capacidade de serem recuperados. Os metadados funcionam como um catálogo de informações acerca de um objeto de aprendizagem, a exemplo de um catálogo de uma biblioteca que contém informações sobre os livros que a biblioteca possui.

25 24 O ODA quando desenvolvido de forma correta funciona como uma ferramenta de grande importância no processo de EAD, podendo se usar recursos multimídia para potencializar o aprendizado do aluno através de simulações de situações antes vistas somente na teoria, além de proporcionar a interatividade do aluno com o conteúdo, que acaba tornando o conteúdo mais interessante justamente por interagir de uma forma diferente da sala de aula tradicional. Conforme visto em (FILHO, 2009) "Os objetos trazem para o aluno a possibilidade de viver o conhecimento, de experimentar o conteúdo e o seu aprendizado através de procedimentos interativos, fazendo o aluno deixar o papel de expectador e transformar-se no agente ativo experimentador.". Apesar de todas as vantagens de se usar um ODA, eles podem sofrer limitações a medida que são construídos para um ambiente de aprendizagem específico, fazendo com que um material construído para um ambiente não seja compatível com um outro ambiente. Como solução para esse problema é possível usar um padrão para a construção desses objetos, de forma que ao construí-lo sob esse padrão, ele torne-se compatível com a maioria dos ambientes de aprendizagem. Como solução para este problema é possível usar o SCORM, que é um padrão aberto para desenvolvimento de objetos de aprendizagem, ou seja, suas especificações estão disponíveis de forma gratuita para qualquer desenvolvedor, facilitando ainda mais uma rápida compatibilidade. O padrão de construção de objetos de aprendizagem usado neste trabalho será o SCORM, acrônimo de Sharable Content Object Reference Model, em português, Modelo de Referência de Objetos de Conteúdo Compartilhado, que é um modelo que referencia um conjunto de padrões técnicos, especificações e diretrizes desenvolvidas para atender a requisitos de alto nível para conteúdos e sistemas de aprendizagem. Ou seja, é baseado em um conjunto de padrões definidos por algumas organizações que trabalham com tecnologia voltada para o ensino, a exemplo da Alliance of Remote Instructional Authoring & Distribution Networks for Europe (ARIADNE), do IMS Global Learning Consortium, Inc., da Aviation Industry CBT (Computer-Based Training) Commitee (AICC) e do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) Learning Technology Standards Comittee (LTSC). Desta forma, consegue-se construir um modelo que tenha uma maior aceitação por parte dos desenvolvedores, fazendo com que eles não precisem aprender um outro modelo diferente do já usado habitualmente. O SCORM foi criado em 1997 pelo Departamento de Defesa Norte-Americano (DOD) e vem sendo desenvolvido pela ADL Advanced Distributed Learning Initiative que foi estabelecida pelo DOD juntamente com o Gabinete do Subsecretário de Defesa Pessoal e Preparação da Casa Branca, atualmente o SCORM se encontra em sua quarta edição SCORM th Edition.

26 25 As principais características do padrão SCORM são as seguintes: Acessibilidade: Aloca e acessa componentes instrucionais de uma localização remota e entrega para muitos outros destinos. Rentabilidade: Aumentar a eficiência e a produção ao reduzir o tempo e o custo envolvidos na entrega da instrução. Durabilidade: Acompanhar a evolução e mudança de uma tecnologia sem arcar com reprojeto, reconfiguração ou recodificação. Interoperabilidade: Captura componentes desenvolvidos em um local com um conjunto de ferramentas ou plataformas para utilizá-los em outro local com um diferente conjunto de ferramentas ou plataformas. Reusabilidade: A flexibilidade para se incorporar componentes instrucionais em múltiplos contextos. O SCORM está definido em 4 documentos, chamados de livros pela ADL, são eles: 1. The SCORM Overview: Faz um apanhado geral sobre o SCORM, definindo os principais conceitos acerca do modelo. 2. The SCORM Content Aggregation Model (CAM): Descreve os componentes usados em uma experiência de aprendizagem, como empacotá-los para migrar entre ambientes de aprendizagem e descreve os metadados utilizados na descrição do objeto de aprendizagem. 3. The SCORM Run-Time Environment (RTE): Este livro trata da execução dos objetos modelados sob o modelo SCORM, como é feita a comunicação entre o objeto e o ambiente de aprendizagem, e como é feito o rastreamento deste objeto no ambiente de aprendizagem através do modelo de dados definido neste livro. 4. The SCORM Sequencing and Navigation (SN): Trata do sequenciamento e navegação do conteúdo do objeto, mostrando como será a navegação através do conteúdo do objeto construído. Fixaremos o nosso estudo no livro The SCORM Run-Time Environment que é o que interessa para o nosso trabalho, onde pretendemos mostrar como construir um ODA de forma que eles não sejam simplesmente transmissores de conteúdo, mas que eles também possam fornecer

27 26 parâmetros, que podem ser recuperados pelo relatório de atividades do Moodle, para que o professor tenha um meio a mais de analisar o progresso do aluno em um curso à distância.

28 27 3 CONSTRUÇÃO DO OBJETO SCORM A construção de um objeto de aprendizagem normalmente envolve o uso de equipes multidisciplinares, compostas por: professores, que normalmente definem o conteúdo a ser transmitido no objeto e como devem ser abordados, e os desenvolvedores, que constroem de fato o ODA, criando-o de acordo com as especificações de conteúdo e interatividade fornecidas pelo professor. Cabe aos desenvolvedores criarem os objetos sob o padrão SCORM, desta forma eles poupam o trabalho de refazer um mesmo material educacional devido a mudança de AVA. Caso o professor defina que o objeto precisa retornar alguma informação através do AVA, cabe aos desenvolvedores construírem o objeto de forma que tragam informações relevantes para efetuar o processo de avaliação. Portanto, este capítulo é direcionado para os desenvolvedores de material educacional, mostrando como construir um ODA utilizando o modelo de dados SCORM. Conforme visto em (DUTRA; TAROUCO; PASSERINO, 2008), o SCORM possui alguns elementos do seu modelo de dados que podem ser usados para a avaliação formativa, estes estão definidos em seu ambiente de execução e podem ser intercambiados entre o AVA e o ODA. Alguns deles são iniciados automaticamente, após a inicialização e finalização do objeto de aprendizagem, e outros precisam ser programados através de chamadas na linguagem JavaScript. Será abordado neste trabalho como construir um ODA inserindo esses elementos, desta forma o professor pode ter mais um instrumento para apoiar a avaliação formativa, a medida que estes elementos podem ser recuperados pelo relatório de atividades do Moodle. 3.1 AMBIENTE DE EXECUÇÃO SCORM O livro RTE, que define o ambiente de execução SCORM, detalha os requisitos para iniciar objetos, estabelecer a comunicação entre AVA e ODA, e gerenciar o rastreamento das informações que podem trafegar entre eles.

29 28 Figura 2: Conjunto de elementos do SCORM que são importantes para a avaliação formativa (DUTRA; TAROUCO; PASSERINO, 2008) Inicialmente, para construir um ODA utilizando os elementos do modelo de dados da figura 2, deve-se entender como é feita a comunicação entre o AVA e o objeto, desta forma é possível construí-lo de forma consistente para que os dados recuperados por esses elementos estejam disponíveis no relatório de atividades do Moodle. De acordo com Ronchi (2007): "A especificação do ambiente de execução do SCORM começa do ponto em que o AVA lançou o objeto de aprendizagem para o cliente - aquele ponto em que o aprendiz acabou de começar a sua interação com os diferentes conteúdos do objeto." Fazendo uma analogia ao ser humano, duas pessoas que falam o mesmo idioma conseguem se comunicar facilmente, interagindo e trocando informações de forma clara e concisa. Portanto, não seria diferente com a comunicação entre o AVA e o ODA SCORM, eles precisam falar a mesma língua para se comunicarem de forma precisa, para isso é usada a linguagem JavaScript. Tanto o AVA como o ODA possuem uma API escrita em JavaScript e é através dela que eles conseguem trocar informações API API, acrônimo de Application Programming Interface, é a estrutura que fornece os meios necessários para o ODA comunicar-se com o AVA, desta forma obtém-se uma forma de co-

30 29 municação padronizada, garantindo assim uma alta interoperabilidade e reutilização do ODA construído. Além disso, abstrai do usuário como a comunicação é feita, deixando para ele somente a tarefa de navegar e interagir com o ODA. De uma forma simples, a API é um conjunto de métodos escritos na linguagem JavaScript que estão disponíveis para que o objeto possa se comunicar com o AVA. A ADL baseia-se atualmente na norma IEEE Standard for Learning Technology - Data Model for Content Object Communication, para a criação da API, tendo-a adaptado as necessidades operacionais do SCORM. Toda comunicação entre o objeto e o AVA é iniciada pelo objeto, pois não existe atualmente mecanismo no AVA para invocar as funções implementadas na API do ODA. O arquivo da API tem o nome de APIWrapper.js, e pode ser encontrado em mas pode-se renomear este arquivo. Tanto o AVA como o ODA possuem responsabilidades bem definidas para que o processo de comunicação ocorra normalmente RESPONSABILIDADES DO AMBIENTE DE APRENDIZAGEM É responsabilidade do AVA disponibilizar uma API que atenda as requisições do ODA. Ela esconde do objeto os detalhes envolvidos no processo de comunicação. Para garantir que o objeto encontre-a, ela deve ser acessível como um objeto JavaScript com o nome de API_1484_11 (figura 3). Figura 3: Instância da API_1484_11, exemplificando também o version Porém, para garantir que o ODA encontre a instância da API do AVA, esta deve ser colocada em alguns dos locais especificados abaixo, exemplificado também na figura 4: Cadeia de nós-pai: Neste caso poderá colocar a API em algum lugar na hierarquia de quadros pai dentro do frameset. O algoritmo irá buscá-la hierarquicamente nas cadeias de pais até encontrá-la ou até não existir mais quadros de outro pai.

31 30 Janela mãe: Conhecida como Opener, pode-se colocar a API na janela que abre a outra janela (pop-up). O algoritmo irá verificar se o ODA foi aberto em uma outra janela, caso positivo, irá procurá-la na sua opener. Nós-pai da janela mãe: Neste caso o Opener da janela onde está o ODA não contém a API. Ele próprio é um frame dentro de uma janela, e a API está localizada em um de seus nós-pai. O algoritmo irá parar a busca quando encontrar a API nos nós-pai do opener, ou quando não existir mais janelas pai. Figura 4: Posicionamento e busca da API do AVA (ADL, 2009) Além de colocar a API em um local que consiga ser encontrada pelo ODA, é obrigatório um atributo na instância da API de nome version, que está exemplificado na figura 3, e define a versão da API, este deve ser uma string iniciada por 1.0. Isto garante que a instância da API foi construída de acordo com o padrão IEEE.

32 RESPONSABILIDADES DO OBJETO DIGITAL DE APRENDIZAGEM SCORM O ODA deve ser capaz de buscar a instância da API do AVA e parar a busca após encontrála. Ao encontrá-la, o ODA deve utilizar-se dos métodos de sua API para comunicar-se com o AVA. Ao construir um ODA utilizando o modelo de dados do SCORM deve-se atentar ao fato de que pode ocorrer algumas situações inesperadas que, se não forem tratadas, podem acarretar na perda de informações referentes ao progresso feito no ODA, pois as informações somente serão persistidas no AVA quando for invocado o método Commit(), são elas: Saída Acidental: Fechamento da janela do ODA sem querer e com isso o progresso não foi persistido; Ação Deliberada: Interrupção da interação com o ODA, a exemplo de um clique que leve-o a página inicial do sistema; Fim Catastrófico :Término inesperado da execução. Deve-se sempre utilizar o método Commit() para que se tenha certeza que o progresso feito seja salvo, evitando assim a perda de informação decorrente das situações acima citadas. Desta forma, deve-se evitar um grande acúmulo de informações para invocar o Commit() depois, sendo uma boa prática invocá-lo a cada valor setado ou ao final de cada atividade isolada, garantindo a persistência dos dados no AVA. Os métodos da API estão divididos em três tipos: métodos de seção, métodos de transferência de dados e métodos de suporte, todos estes métodos estão exemplificados na figura 5. Além dessas funções, o desenvolvedor tem a liberdade de poder implementar novas funções JavaScript na API. É descrito abaixo estes métodos MÉTODOS DE SESSÃO O objeto utiliza-se de métodos de sessão para iniciar ou finalizar a comunicação com o AVA. Possuem dois métodos nesta classificação: 1. Initialize(parâmetro): Permite que o AVA realize suas operações de inicialização, recebe como parâmetro uma string vazia e deve retornar um dos valores abaixo. True: Se a comunicação foi estabelecida com sucesso. False: Se houve falha na comunicação.

33 32 Figura 5: Funções da API do modelo SCORM. (ADL, 2009) 2. Terminate(parâmetro): É invocado quando o objeto não precisa mais se comunicar com o AVA. Essa chamada deve provocar o envio dos dados que ainda não foram persistidos, isso é feito através de uma chamada Commit() implícita, usada para persistir os dados no AVA. Após esta chamada só poderão ser invocados métodos de suporte, como é possivel ver na figura 6, que mostra as funções que podem ser chamadas em cada estado do ODA. Esta função recebe como parâmetro uma string vazia e deve retornar um dos valores abaixo. Figura 6: Transições de estado. Adaptado de (ADL, 2009)

34 33 True: Se a comunicação foi encerrada com sucesso. False: Se houve falha no encerramento da comunicação MÉTODOS DE TRANSFERÊNCIA DE DADOS São usados para recuperar e armazenar valores para elementos do modelo de dados SCORM, em tempo de execução. Existem três métodos nesta classificação: 1. GetValue(parâmetro): Utilizado para solicitar dados ao AVA, permitindo que o objeto solicite informações ao AVA para determinar, dentre outras coisas: os valores para os elementos do modelo de dados suportado pelo AVA, a versão do modelo de dados suportado, e verificar se um elemento do modelo de dados é suportado. Ele recebe como parâmetro a identificação completa do elemento do modelo de dados (Ex: cmi.interactions) e deve retornar um dos valores abaixo: O valor do elemento passado como parâmetro. Uma string vazia. Neste caso um código de erro será definido para o valor adequado. 2. SetValue(parâmetro1, parâmetro2): Este método é usado para enviar solicitações de armazenamento para o AVA, solicitando a definição de um novo valor para um elemento do modelo de dados. Ele recebe dois parâmetros, o parâmetro1 corresponde a identificação completa do elemento do modelo de dados, e o parâmetro2 corresponde ao valor que se deseja atribuir ao elemento informado. Este método retorna um dos valores abaixo: True: Se o AVA aceita o valor solicitado para o elemento. False: Se ocorreu um erro na definição do valor de um elemento. 3. Commit(parâmetro): Utilizado para persistir os dados que estejam acumulados na instância da API desde a última invocação de Initialize() ou Commit(), dependendo do qual foi invocado mais recentemente. Em caso de sucesso, o AVA define o código de erro para 0 (zero) e retorna o valor True. Este método recebe como parâmetro uma string vazia e deve retornar um dos valores abaixo: True: Se os dados foram enviados e persistidos com sucesso. False: Se ocorreu um erro durante o envio ou persistência dos dados.

35 MÉTODOS DE SUPORTE O objeto utiliza-se de métodos de suporte para a recuperação de erros ocorridos no uso dos métodos de sessão ou transferência de dados. A função destes métodos é a recuperação dos valores de erros definidos pela API, sem modificá-los. Pertencem três métodos a esta classificação: 1. GetLastError(): Usado para pegar o código de erro atual da instância da API. O valor de retorno é uma string que pode ser convertida em um número inteiro entre 0 e 65536, correspondente ao código de cada erro, definido no padrão SCORM. Não recebe nenhum parâmetro. 2. GetErrorString(parâmetro): Método usado para buscar a string correspondente ao código de erro passado como parâmetro. De uma forma mais simples, ele pega a descrição do erro que foi recuperado pelo método GetLastError(). A string retornada por este método não deve possuir mais de 255 caracteres, e caso o código passado como parâmetro não exista no padrão SCORM, uma string vazia deve ser retornada. 3. GetDiagnostic(parâmetro): Este método existe para o uso específico do AVA, permitindo definir informações adicionais de diagnóstico através da instância da API. Recebe uma string livre como parâmetro, sendo que esta não deve ultrapassar 255 caracteres e tem como valor de retorno uma string de no máximo 255 caracteres. Sabendo quais os métodos que compõem a API do objeto SCORM e como estes funcionam, é possível usá-las para inserir os elementos do modelo de dados da figura 2 em um ODA construído sob o modelo SCORM, para que possa efetuar uma avaliação formativa a partir da análise desses dados que serão recuperados pelo relatório de atividades do Moodle, complementando assim a avaliação formativa que pode ser feita também através de suas ferramentas. 3.2 INSERINDO OS ELEMENTOS Para que seja possível utilizar um ODA SCORM como um instrumento de avaliação formativa, deve-se inserir corretamente os elementos do modelo de dados no objeto, de forma que seja possível recuperá-los através do relatório de atividades do Moodle. Sendo assim, será explicado nesta seção como inserir os elementos do modelo de dados em um objeto de aprendizagem construído em HTML, uma linguagem de marcação de texto utilizada para a criação de páginas web. A utilização dessas funções não são restritas somente

36 35 a objetos feitos em HTML, podem ser usadas na criação de objetos desenvolvidos em Flash ou outras tecnologias, tornando-os interativos e coletando informações valiosas para o processo de avaliação. Antes de mais nada, ao se criar um ODA utilizando do modelo de dados do SCORM, devese atentar ao fato de que as funções da API devem ser disponibilizadas para o ODA em construção, que pode ser feito carregando as funções da API no cabeçalho do documento HTML, na cláusula <head>, desta forma, se garante que as funções da API podem ser usadas em todo o documento. Um exemplo desta chamada pode ser visto na figura 7. Figura 7: Chamando as funções da API, destaque para a chamada que está grifada. Após carregar o arquivo referente aos métodos da API, é possível utilizar todas as funções dela em todo o ODA. Uma forma mais convencional de se chamar as funções da API em um objeto construído em HTML é através dos eventos padrões da linguagem, a exemplo dos eventos onload() e onunload(), exemplificados na figura 8, que são invocados ao carregar e ao remover uma janela no framset, respectivamente. É possível usar também o evento OnClick(), que pode ser usado ao clicar em um botão de um formulário/questionário. Através da chamada dos métodos da API do ODA utilizando os eventos do HTML, é possível comunicar-se com o AVA e trocar informações com ele. Figura 8: Chamando as funções pelos eventos OnLoad e OnUnLoad

37 36 Após carregar o arquivo da API do ODA para disponibilizar as funções que fazem a comunicação com o AVA, o próximo passo é iniciar a comunicação, lembrando que é sempre o ODA que inicia a comunicação com o AVA, este tem como função primordial responder as requisições feitas pelo ODA. Para inicializar a comunicação com o AVA, deve-se invocar o método dolmsinitialize() da API (que está localizado no arquivo APIWrapper.js), pois é ele que efetua a comunicação inicial com o AVA. Após essa chamada é possível usar os métodos de transferência de dados e de suporte da API, uma boa prática é criar funções JavaScript genéricas que chamem implicitamente estes métodos, pois como foi dito anteriormente, o desenvolvedor tem a liberdade de criar funções adicionais para que o tratamento dos dados coletados pelos elementos do modelo de dados seja mais refinado. Figura 9: Modelo de função genérica Na figura 9 tem-se que "elementomoddados"corresponde a qualquer elemento do modelo de dados do SCORM, a exemplo dos citados na figura 2, retornando ao fim da execução o seu valor associado. Da mesma forma que foi criada uma função que invoca GetValue() implicitamente, é possível criar funções genéricas que invocam implicitamente o restante dos métodos de transferência de dados, que são os mais usados por transferirem informações entre o ODA e o AVA. Esses elementos, quando implementados de forma correta, devem ser recuperados pelo relatório de atividades do Moodle. Lembrando que, os elementos implementados no ODA só estarão disponíveis no relatório de atividades após a chamada do método Commit() que é o método que persiste no AVA as informações coletadas pelo ODA. 3.3 RECUPERANDO E ANALISANDO AS INFORMAÇÕES Para fins de teste, foi usado o curso TESTESCORM2, nele foi importada uma atividade SCORM denominada de TESTE SCORM HTML, que tem por finalidade o uso de alguns elementos do modelo de dados do SCORM, ressalta-se que a finalidade não é construir um ODA com uma função pedagógica com fim de transmitir conteúdo educacional, e sim verificar se

38 37 os elementos do modelo de dados podem ser recuperados através do relatório de atividades do Moodle. Desta forma será verificado se os elementos usados serão retornados no relatório de atividades e posteriormente será analisado se este feedback pode ajudar o professor na prática da avaliação formativa. Após utilizar algumas funções da atividade, verificou-se que os elementos foram retornados no relatório de atividades como se pode ver na figura 10. Figura 10: Relatório de Atividades do MOODLE/UFBA, referente à atividade TESTE SCORM HTML Como se pode observar na figura 10, consta no relatório de atividades informações como pontuação mínima, pontuação máxima, estado, duração e cmi.comments. Estas informações referem-se a alguns dos elementos do modelo de dados, que foram inseridos no ODA via código, a exemplo da pontuação mínima(cmi.core.score.min), a pontuação máxima (cmi.core.score.max) e o cmi.comments que serve para registrar comentários textuais dos alunos. Confirmado que as informações rastreadas no ODA podem ser acessadas pelo relatório de atividades, é possível usar estas informações para a prática da avaliação formativa. De acordo com (DUTRA; TAROUCO; PASSERINO, 2008), os elementos da figura 2 podem ser usados na avaliação formativa, pois permitem coletar informações como por exemplo: registro de respostas dos alunos em um exercícios (cmi.interactions), que podem ser usadas para posterior análise do professor; pontuação do aluno em uma determinada atividade (cmi.score), que funciona como um instrumento a mais para a avaliação formativa desde que não seja analisado unicamente, apesar de seu caráter somativo; tempo total do aluno em uma sessão no ODA (cmi.session_time) onde o tempo total gasto nas sessões é guardado no cmi.total_time e podem ser usados para medir o tempo gasto pelo aluno em uma determinada tentativa em um questionário, por exemplo; medida do progresso do aluno no ODA (cmi.progress_measure) que possui três valores que podem

39 38 ser "not attempted", quando ainda não foi executado; "completed", quando foi executado até o final; ou "incomplete", quando foi executado sem chegar ao final, onde o desenvolvedor que determina como serão atribuídos esses valores; o status de sucesso (cmi.success_status) que define se o aluno atingiu com êxito o final do objeto, assim como o cmi.progress_measure, o critério de sucesso é definido pelo desenvolvedor; por último tem-se os objetivos educacionais (cmi.objectives), onde cada ODA pode ter um ou mais objetivos associados e podem ser usados para rastrear se o aluno atingiu os objetivos propostos. Não se deve esquecer que, após a construção do ODA, deve-se empacotá-lo para que ele esteja de acordo com o modelo SCORM, desta forma ele pode ser importado pelo Moodle como um ODA SCORM, caso contrário o ODA construído não poderá rastrear as ações do aluno. Para fazer este empacotamento pode-se usar ferramentas que fazem isso facilmente, a exemplo do "Reload - Editor", que faz este trabalho de forma rápida e intuitiva, disponibilizando a opção de preencher os metadados do objeto em um formulário e gerando o imsmanifest.xml (que é obrigatório para um pacote SCORM) de forma automática. Diante do exposto, é possível fazer do ODA um instrumento para catalogar informações que podem ser utilizadas para ajudar o professor no processo de avaliação formativa. Desta forma o ODA deixa de ser somente um transmissor de conteúdo e passa a agregar mais valor a medida que as informações rastreadas por ele podem ser recuperadas pelo relatório de atividades do AVA. 3.4 VISÃO DOS USUÁRIOS Confirmado o potencial ODA integrado ao AVA, para a avaliação formativa, sentiu-se a necessidade de saber dos professores da UFBA, que utilizam o Moodle e objetos de aprendizagem, se eles conhecem o modelo em questão e se fazem uso da avaliação formativa. Para isso, foi construído um questionário visando obter um feedback dos professores, verificando se eles usam o Moodle como ferramenta de ensino, se utilizam o SCORM para construção de objetos de aprendizagem, se conhecem as potencialidades do modelo de dados para o rastreio das informações do aluno, e se a avaliação formativa pode ser complementada através dessas funcionalidades. A pesquisa foi realizada com 14 professores, dos entrevistados, 64% utilizavam o Moodle como ferramenta de ensino e 36% o utilizavam com outras finalidades, como mostra a figura 11. Apenas 36% destes entrevistados tinham conhecimento sobre o modelo SCORM e suas funcionalidades.

40 39 Figura 11: Utilização do Moodle para ensino Ao analisar as respostas foi constatado que, apenas 7% dos entrevistados já utilizaram o modelo em questão para a construção de ODA, vide a figura 12. Além disso, 36% dos que responderam ao questionário conheciam as funcionalidades inerentes ao modelo de dados do SCORM no que diz respeito ao rastreamento do aluno no objeto. Mas somente 21% já utilizaram essas funcionalidades do modelo de dados na construção de algum ODA, correspondendo a 60% dos entrevistados que já conheciam a as funcionalidades. Figura 12: Uso do SCORM para construção de ODA Dos entrevistados, 43% utilizam a avaliação formativa no Moodle como forma de avaliar o aprendizado do aluno, buscando a aprendizagem significativa. Por fim, foi perguntado se um ODA construído sob o modelo SCORM, utilizando-se do seu modelo de dados, pode ajudar no

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