População escrava e africanos na Ilha de Santa Catarina ( ) Maria Helena Rosa Schweitzer

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1 População escrava e africanos na Ilha de Santa Catarina ( ) Maria Helena Rosa Schweitzer Em 1807 a Inglaterra lançou sua campanha contra o tráfico de escravos pelo Atlântico. Nesse período, a nação que mais absorvia mão de obra africana e que estava mais envolvida na exportação e no transporte de escravos era Portugal, juntamente com sua colônia, o Brasil. A Inglaterra negociou durante um longo período com diversos países buscando que esses se comprometessem em acabar com o tráfico de escravos para si e suas colônias. No caso brasileiro, o tratado pelo fim do tráfico começa a ser negociado em contrapartida com o reconhecimento inglês do novo status da antiga colônia portuguesa que se tornou independente em O tratado de proibição do tráfico de africanos é assinado em 1826, ratificado em 1827 e finalmente decretado lei em novembro de Durante o período imediatamente posterior àquela lei, a importação de africanos diminui. Mesmo porque, nos anos que antecederam a proibição, muitos navios desembarcaram milhares de africanos temendo as atitudes que seriam tomadas pelo governo imperial e pelos britânicos quando a proibição fosse efetivamente legalizada. Já na década de 1820 as importações eram crescentes: cerca de 60 navios desembarcaram 25 mil escravos por ano no Rio de Janeiro. Em 1828, mais de 110 navios desembarcaram 45 mil escravos, número que se manteve no ano seguinte e, segundo Leslie Bethell, só nos primeiros seis meses de 1830, 76 navios negreiros desembarcaram mais de 30 mil escravos. 1 Imediatamente após a essa maciça importação de africanos os mercados estavam bem abastecidos, mas o Brasil, que utilizava o trabalho escravo em larga escala, tanto no meio rural quanto no urbano, era tão dependente do tráfico quanto esse era dependente de um mercado que absorvesse suas mercadorias. Dessa forma, o tráfico se retroalimentava, Mestranda do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal do Paraná. 1 Bethell, Leslie. A abolição do tráfico de escravos no Brasil: a Grã-Bretanha, o Brasil e a questão do tráfico de escravos ( ). Rio de Janeiro: Ed. Expressão e Cultura; São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1976, p.78.

2 pois na medida em que os desembarques ocorriam e abasteciam o mercado, esse ficava mais repleto de homens de modo que a reprodução dependia de mais importações. A tabela seguinte nos traz números que ilustram a retomada crescente do tráfico já na década de 1830, após a proibição de : Tabela 1 Escravos desembarcados no porto do Rio de Janeiro Ano Número de desembarcados Total Fonte: Rodrigues, O infame comércio, p.215. A necessidade de manter o abastecimento de escravos no mercado contribuiu para a continuidade das atividades dos traficantes no período de ilegalidade e para isso, eles buscaram saídas para a manutenção de seus negócios. Mesmo com a lei nacional aprovada pelo governo regencial, a vigilância nos portos não foi suficiente para coibir desembarques, ainda mais em regiões mais afastadas dos grandes centros que se concentravam nas regiões sudeste e nordeste. O litoral catarinense foi aproveitado nesse sentido: como local estratégico para traficantes que continuavam no comércio de almas. A documentação oficial trocada entre autoridades catarinenses do período após a proibição de 1831 permite avaliar as informações naquele sentido: houve suspeitas de navios que arribaram no porto de Desterro por motivos não muito seguros, suspeitas de navios que poderiam ter desembarcado escravos em outro ponto da costa catarinense e 2 Rodrigues, Jaime, O infame comércio: propostas e experiências no final do tráfico de africanos para o Brasil ( ). Campinas: Ed. da Unicamp, CECULT, 2000, p.215.

3 também suspeitas de que pontos do litoral estavam sendo usados para a armação de navios que partiriam para a África 3. Todas essas suspeitas nos levam a um primeiro questionamento: havia mesmo tráfico de escravos para Santa Catarina? A análise dessa documentação nos indica dois caminhos paralelos: de que o litoral poderia ser utilizado tanto como passagem de navios com partida ou chegada da África como para o desembarque de africanos novos. Um episódio que ilustra os acontecimentos em Santa Catarina nesse período foi a apreensão do iate Atrevido Africano no litoral norte, no início da década de 1840 e as investigações de suas atividades que se estenderam por quase quatro anos. O iate Atrevido Africano foi encontrado abandonado na costa de São Francisco. No início de dezembro de 1839 o chefe de polícia Severo Amorim do Valle informou ao tenente-coronel e Comandante do Porto Militar, José da Silva Mafra, que havia feito interrogatórios a cinco pretos e estes haviam declarado que a embarcação encontrada transportava negros e teria ido parar ali por engano de seu capitão. 4 Em 17 de dezembro o presidente da província, Francisco José de Souza d Andrea, informou ao juiz de direito da Comarca do Norte que está ciente sobre o aparecimento de uma embarcação que se destinava ao tráfico de africanos. 5 Já em março de 1840, o presidente da província Antero José Ferreira de Brito 6 envia uma correspondência ao ministro da justiça informando sobre o caso acima citado: informou que apareceu no rio São Francisco um barco sem piloto, sem mestre, sem despacho nenhum, só com cinco escravos. 7 3 Arquivo Público do Estado de Santa Catarina (APESC): Ofício do Delegado de Polícia para o Presidente da Província ( ); Ofício do Chefe de Polícia para o Presidente da Província; Registro da Correspondência do Presidente da Província para o Ministro da Justiça; Registro do Presidente da Província pra os Juízes ( ). Arquivo Nacional: Ofício do Presidente da Província de Santa Catarina. (IJ1 886); Ofício do Presidente da Província de Santa Catarina. (IJ1 559). 4 APESC. Ofício do Chefe de Polícia para o Presidente da Província. Ofício do Chefe de Polícia Severo Amorim do Valle para Comandante do Porto Militar José da Silva Mafra. Desterro, 7 de dezembro de APESC. Registro da Correspondência do Presidente da Província para os Juízes ( ). Registro da Correspondência do Presidente da Província de Santa Catarina, Francisco José de Souza d Andrea para o Juiz de Direito da Comarca do Norte. Desterro, 17 de dezembro de Antero José Ferreira de Brito assume o cargo em 26 de janeiro de 1840, logo após a saída de Francisco José de Souza Soares d Andrea. 7 APESC. Registro do Presidente da Província pra o Ministro da Justiça. Ofício do Presidente da Província de Santa Catarina, Antero José Ferreira de Brito para Ministro da Justiça. Desterro, 16 de março de 1840.

4 O iate foi enviado à capital para ser entregue à justiça ordinária que decidiu que esse estava povoado por sessenta e três pretos novos e que o caso seria entregue à Comissão Mista sobre o tráfico de africanos. O fato de terem encontrado a embarcação abandonada, somente com cinco pretos a bordo, sem nenhum outro registro ou despacho levanta a suspeita de que o iate realmente poderia ter sido usado pelo tráfico. Esse tipo de embarcação não era a primeira opção dos traficantes. Mesmo com a dificuldade de estabelecer a tonelagem dos barcos e de muitas vezes haver confusão na classificação pelos apreensores, as embarcações mais utilizadas eram maiores. 8 Pesquisadores que realizaram estudos sobre as embarcações destinadas ao tráfico comprovaram a preferência por embarcações maiores e de maior tonelagem. Herbert Klein calculou 375 viagens de embarcações entre Angola e Rio de Janeiro na virada do século XVIII para o XIX e do total, 91% eram dos tipos corveta, bergantim ou galeão, que possuem capacidade de carga aproximada (quatrocentos a quinhentos africanos). Posteriormente, para o qüinqüênio , o bergantim foi a embarcação mais freqüente, utilizada em 50% das viagens. 9 Rodrigues tabelou os tipos de embarcações negreiras que foram apreendidas e julgadas pela Comissão Mista Anglo-Brasileira no Rio de Janeiro, entre 1811 e 1863: em primeiro lugar estão os bergantins, 38 apreensões, seguidos pelas escunas, 27; os iates aparecem em sétimo lugar com 7 apreensões. 10 Quanto a tonelagem média, Rodrigues também tabelou os dados das embarcações negreiras apreendidas entre 1812 e 1851: a maior embarcação era a barca, com capacidade média de 276 toneladas, seguidas pelas galeras, de 254 e pelos bergantins de 187 toneladas. De acordo com esses dados, o iate teria aproximadamente 47 toneladas. 11 Relacionando a 8 As embarcações utilizadas no tráfico eram maiores, mas não poderiam ser muito profundas, pois correriam o risco de encalhar na costa africana. 9 Rodrigues, Jaime. Arquitetura naval: imagens, textos e possibilidades de descrição dos navios negreiros. In: Florentino, Manolo (org.). Tráfico, cativeiro e liberdade (Rio de Janeiro, séculos XVII XIX). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005, p Idem, p Idem, p.100.

5 tonelagem e a capacidade de transporte de escravos, um iate teria a capacidade de transportar aproximadamente 113 cativos. 12 A comissão que investigou o caso do iate Atrevido Africano decidiu que esse estava povoado por sessenta e três pretos novos. Considerando a média da capacidade acima, o caso precisa de mais investigações para verificar as possibilidades da embarcação estar chegando da África ou transportando escravos para outras províncias do Brasil através da cabotagem. Com o fim das investigações do Atrevido Africano, o presidente da província não demonstrou preocupação com o destino do iate apreendido. Ele parecia preocupar-se mais em cobrar do governo imperial as despesas da investigação do caso e informou que não poderia fazer a entrega do iate, seus pertences e os dois 13 escravos que nele foram encontrados ao dono quando aparecer ou ao arrematante em caso de leilão sem que essas despesas estivessem satisfeitas. 14 A última notícia que temos do caso do Atrevido Africano é de 22 de junho de 1842 quando o presidente informou em ofício ao juiz municipal que está inteirado da situação: Pelo ofício de 21 do corrente, fico inteirado de se ter arrematado o Hiate Atrevido Africano e bem assim os dois escravos, com ele apreendidos, como bens do evento, e de ter feito entrar nos cofres da Tesouraria com a quantia de 2:089:262 réis, produto líquido da arrematação. 15 A documentação pesquisada até agora do Atrevido Africano não permite tirar maiores conclusões a respeito das atitudes tomadas pelas autoridades. As investigações devem se aprofundar devido às reviravoltas e lacunas da documentação: como foram encaminhadas as investigações que concluíram que o iate era usado para o tráfico e que estava povoado por 63 pretos? Como foram interrogados os 5 pretos a bordo do iate abandonado? E quanto aos 2 escravos que foram leiloados junto com a embarcação? Eram 12 Porcentagem feita a partir da capacidade média de um bergantim que transportava de 400 a 500 africanos. 13 Esse ofício fala de somente de dois escravos encontrados e não cinco como os ofícios anteriores. 14 APESC. Registro da Correspondência do Presidente da Província para os Juízes ( ). Ofício do Presidente da Província de Santa Catarina, Antero José Ferreira de Brito para o Juiz Municipal do Termo da Cidade. Desterro, 17 de fevereiro de APESC. Correspondência do Presidente da Província para Juízes ( ). Ofício do Presidente da Província de Santa Catarina, Antero José Ferreira de Brito para o Juiz Municipal do Termo da Cidade. Desterro, 22 de julho de 1842.

6 também pretos novos? Em caso positivo, como foram vendidos justamente pelas autoridades que deveriam verificar sua procedência? Mesmo levantando mais perguntas que proporcionando respostas, o caso do Atrevido Africano é emblemático pra percebermos que as autoridades estavam investigando suspeitas de desembarques ilegais. A preocupação com o tráfico de escravos no litoral de Santa Catarina atingiu parâmetros internacionais como nos mostra alguns episódios envolvendo a presença da marinha inglesa no litoral catarinense: em 1851 o vapor inglês Locust apreendeu um iate que voltava de Canasvieiras para Ganchos, apreendeu e afundou um palhabote, Penha, que vinha do Rio de Janeiro para Itapocorói (São Francisco do Sul), e apreendeu o brigue escuna Novo Mello 16. A partir desses eventos e das indicações já citadas sobre o uso do litoral catarinense durante a ilegalidade do tráfico de africanos, essa comunicação pretende analisar qual o impacto da promulgação da lei de 1831 e as mudanças no contingente populacional escravos, buscando também os africanos. Buscamos esse objetivo a partir da análise de fontes que indicam que os desembarques não ocorriam somente com o intuito de redistribuição e que alguns africanos permaneceram em Santa Catarina. Partindo de informações sobre o universo do escravo, teremos também um algumas informações sobre o universo dos proprietários desses escravos de duas freguesias da Ilha de Santa Catarina. As fontes analisadas serão inventários post-mortem e registros de batismos do Ribeirão da Ilha e da Lagoa da Conceição, ambas freguesias da ilha de Santa Catarina. A tabela abaixo traz alguns números da população total da província de Santa Catarina para os seguintes anos 17 : 16 Mamigonian, Beatriz Gallotti. O litoral de Santa Catarina na rota do abolicionismo britânico, décadas de 1840 e In: II Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional, 2005, Porto Alegre. Anais do II Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional, Porto Alegre, Foram selecionados alguns anos para a confecção da tabela. Ver tabela completa em: Silva, Joaquim Norberto de Souza e. Investigações sobre os recenseamentos da população geral do Império e de cada província per si tentados desde os tempos coloniais até hoje. São Paulo: Instituto de Pesquisas Econômicas IPE (USP), 1986, p.125. *Os dados do ano de 1872 estão disponíveis no site: (Recenseamentos Gerais do Brasil no século XIX).

7 Tabela 2 População total da província de Santa Catarina Ano População Livre População escrava Total % escrava da população , , , , , , , , , , , ,37 Pelos números acima descritos, percebemos que o número de escravos não sofreu grandes alterações no período e que até a década de 1840, eram mais expressivos no percentual total da população. O percentual de escravos na população não teve grandes alterações, mantendo-se próximo aos 20% da população até o início da década de 1850 com números cada vez menores posteriormente, ao passo que a população livre manteve-se em crescimento constante. Portanto a queda do percentual de escravos, de acordo com os números dessa tabela, deve-se justamente a pouca flutuação dos números desses e ao crescimento da população livre. Para complementar e delinear melhor os escravos nessa população possuímos registros de batismos onde podemos ilustrar melhor a divisão entre homens e mulheres e também entre africanos e crioulos - mesmo sabendo do problema que essa divisão pode representar no período da ilegalidade do tráfico.

8 Sobre os batismos de escravos (Lagoa da Conceição e Ribeirão da Ilha ) Para a Lagoa da Conceição e Ribeirão da Ilha foram assentados 2794 registros de batismo de africanos novos e crioulos entre os anos de 1751 e Para essa análise, serão utilizados 2212 registros que correspondem aos anos de 1807 a 1854, período comum que possuímos registros para ambas as freguesias: Tabela 3 Distribuição quanto ao sexo dos batizandos (Lagoa e Ribeirão ): Masculino Feminino Total ,55% 42,45% 100% Entre os 2212 registros, 1120 não possuem nenhuma referência à data de nascimento dos batizandos. As porcentagens de registros desse tipo são bem próximas a 50% nas duas freguesias consideradas 20. Percebemos pela tabela acima que a maioria dos registros é de homens. Analisando os registros sem a data de nascimento, a maioria se mantém masculina, mas com uma diferença ainda maior que a anterior: Tabela 4 - Distribuição quanto ao sexo dos batizandos sem data de nascimento (Lagoa e Ribeirão ): Masculino Feminino Total ,09% 34,91% 100% Quanto à procedência desses escravos, a maioria é crioula e o desequilíbrio entre homens e mulheres se mantém: 18 Lagoa da Conceição: Livros de Batismos n 1, 3, 4 e 5 (misto de livres e escravos), e o n 1 de escravos. Ribeirão da Ilha: Livros de Batismos n 1, 2 e 3 (misto de livres e escravos). Livros disponíveis para pesquisa na Cúria Metropolitana de Florianópolis. 19 Na Lagoa da Conceição há no registro de um menino a declaração de que a mãe é liberta, mas ele está classificado como escravo. Há também, no registro de uma mulher, uma observação do vigário de que ela é livre. No Ribeirão da Ilha há um registro de batismo ilegível. O total de registros é 2213, mas trabalharei com os 2212 confirmados (contando o menino filho da liberta). 20 Ribeirão da Ilha 52,99% e Lagoa da Conceição 48,76%.

9 Tabela 5 - Distribuição quanto à procedência e sexo dos batizandos sem data de nascimento (Lagoa e Ribeirão ): Total ( ) Crioulos Africanos Desconhecidos Masculino Feminino % 70,72% 26,07% 3,21% Agora faremos uma análise mais detalhada dos registros de batismos das freguesias separadamente buscando informações que possam nos dar acesso a uma parte do universo do escravo para o período, por exemplo, os índices de batismo de filhos naturais, legítimos, informações sobre os pais dos recém nascidos. Aqui trabalharemos com o número total de registros (com e sem data de nascimento). No Ribeirão da Ilha, a maioria dos batizados foi de crioulos, mas o número de africanos na tabela é muito alto. Em Palmeira, Paraná, que era uma área de grandes fazendas de gado, houve, entre 1831 e 1850, 480 batismos de escravos. Só 65 foram de adultos (africanos) 21. Em Curitiba, entre 1830 e 1834, foram 223 batismos de escravos, sendo 41 de africanos 22. Isso significa um volume menor do que 14% para Palmeira e 18,4% para Curitiba, proporções menores do que os 21% encontrados para o Ribeirão da Ilha. Esses dados nos mostram que a região litorânea tinha uma dinâmica populacional maior que do planalto. Isso sem contar o fato de o tráfico tinha crescente influência na população na medida em que retroalimentava regiões que já recebiam africanos. 21 Lima, Carlos A. M. Índios de Palmas expostos em Campo Largo, preação, resgate e os ecos da lógica do tráfico de escravos (Paraná, décadas de 1830 e 1840). In: Colóquios. Revista do Colegiado de História da Faculdade de Filosofia FAFIUV. União da Vitória, v. 1, n. 1, novembro/ Ávila Jr, Dejalma Esteves de. Compadrio escravo em Curitiba. Um estudo das relações sociais estabelecidas pelos escravos da freguesia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba ( ). Monografia de Conclusão de Curso de História, Universidade Federal do Paraná, 2003.

10 Tabela 6 Distribuição quanto à procedência dos batizandos do Ribeirão da Ilha ( ): Total Crioulos Africanos Desconhecidos % 74,69% 21,01% 4,29% Entre os 661 crioulos, 574 são naturais (consta somente a mãe) e 87 são legítimos (consta mãe e pai). A maioria dos filhos legítimos são filhos de mãe e pai africanos: são 46 casais de africanos e 6 mães africanas que não contém a procedência do pai; 18 mães crioulas com 14 pais africanos, 3 crioulos e 1 sem procedência; e 17 casais onde não consta procedência do pai nem da mãe. Entre os 574 filhos naturais, 181 são filhos de mãe crioula, 171 de africana e a maioria, 222, não consta a procedência. Entre os 186 africanos, foram registrados 148 homens (79,60%) e 38 mulheres (20,43%). Somente 1 é recém-nascido e outros três possuem registro de idade (entre 10 e 20 anos), os outros 173 possuem nação de origem, sendo somente 13 os que não possuem nenhum registro. Na Lagoa da Conceição, a maioria dos batismos também é de crioulos, mas em uma proporção ainda maior que o Ribeirão da Ilha no mesmo período: Tabela 7 Distribuição quanto à procedência dos batizandos da Lagoa da Conceição ( ): Total Crioulos Africanos Desconhecidos % 91,76% 8,24% 0

11 Entre os 1225 crioulos, 967 são naturais, 38 são legítimos e em 220 registros não consta nenhuma informação 23. Aqui, a maioria dos filhos legítimos são filhos de mãe e pai crioulos: são 23 casais de crioulos, 3 mães crioulas com pais africanos e 12 mães africanas com 4 pais africanos, 2 crioulos e 6 sem procedência. Entre os 965 filhos naturais, 779 são filhos de mãe crioula, 184 de africana, 1 registro ignora a procedência e outro está ilegível. Entre os 110 africanos, foram registrados 91 homens (82,73%) e 19 mulheres (17,27%). Todos possuem nação de origem, mas nenhum possui registro de idade. Essa breve descrição das especificidades dos batismos das duas freguesias nos mostra situações distintas, mas no geral as duas freguesias apresentam números próximos quanto à distribuição por sexo dos batizados, por exemplo. Tanto Lagoa quanto Ribeirão a percentagem está bem próxima a 58% de homens e 42% de mulheres do total de 2212 batizados entre 1807 e Sobre os batismos de escravos durante a ilegalidade do tráfico (Lagoa e Ribeirão ) Tabela 6 Distribuição quanto ao sexo dos escravos batizados depois de 1831 Masculino Feminino Total % 48% 100% Mesmo sem um desequilíbrio muito grande, a maioria da população dos batizandos depois de 1831 permanece masculina e a análise só dos batizados de africanos nos ajuda a compor melhor o perfil da população, principalmente a mais recente chegada às freguesias da Lagoa e Ribeirão. Foram registrados 299 africanos novos sendo 113 na Lagoa e 186 no Ribeirão. Entre esses africanos recém chegados, há um grande desequilíbrio entre homens e mulheres: 241 e 58 respectivamente. 23 Os 220 assentos que não constam maiores informações podem conter falhas de registro, pode ser indício disso o grande desequilíbrio entre os sexos dos batizados: 174 homens (79,09%) e 46 mulheres (20,91%).

12 Tabela 6 - Distribuição quanto ao sexo dos africanos batizados depois de 1831 Masculino Feminino Total ,60% 19,40% 100% Do número total de recém chegados africanos (299), 36 foram batizados depois da lei de proibição do tráfico em 1831: foram 16 batismos na Lagoa e 20 no Ribeirão e entre esses a maioria também é de homens: 30 homens (83,4%) e 6 mulheres (16,6%). Pelos registros de batismo, percebemos duas freguesias com populações africanas fortemente masculinas e com um grande desequilíbrio entre homens e mulheres. Isso pode ser um indício de dependência do tráfico externo onde os homens eram a maioria nos desembarques. Sobre os inventários post-mortem Foram levantados também alguns inventários post-mortem do Ribeirão da Ilha e da Lagoa da Conceição. Essa documentação pode nos servir de acesso ao universo senhorial dos proprietários de escravos como também nos dá indícios sobre a população escrava. No Ribeirão da Ilha foram levantados 19 inventários entre os anos de 1860 e 1876, desses inventariantes 18 possuíam escravos no momento da morte. No total foram registrados 108 escravos e a divisão dos sexos mostra um desequilíbrio onde novamente a maioria é masculina: são 62 homens (57,40%) e 46 mulheres (42,60%). Percebemos um grande desequilíbrio quando analisamos os números dos africanos entre esses escravos: são 11 homens e apenas 1 mulher. A maioria está registrada na faixa de 50 a 60 anos, mas há registros de até 90 anos de idade 24. Através dessa distribuição percebemos uma população majoritariamente masculina. Até aí nenhuma novidade, mas o que nos chama atenção é a faixa etária desses africanos. A média de idade está avançada, e é mais do que improvável que africanos com essa faixa etária fossem comercializados. Acreditamos aqui que as idades foram artificialmente atribuídas, talvez no intuito de ocultar desembarques e registros ilegais. Outra possibilidade anos: 2; 55 anos: 1; 58 anos: 2; 60,70,88 e 90 anos: 1 de cada; 3 registros não contém idade.

13 é a de que os proprietários estivessem escondendo seus africanos novos, procurando ocultar qualquer registro que pudesse comprovar irregularidades. Entre os inventariados, a distribuição dos escravos era irregular havendo grande concentração de posses maiores e o predomínio das muito pequenas: Tabela 7 Distribuição dos escravos entre os inventariantes (Ribeirão da Ilha) N de escravos 1 ou 2 3 ou 4 5 a 9 10 a ou mais Proprietários A propriedade de escravos africanos era mais concentrada, pois o maior proprietário era também o que possuía maior número de africanos na sua escravaria 25 e concentrava também a maior riqueza: São 7 proprietários com 1 africano cada e 1 proprietário que possuía 5 africanos. 26 Somadas as riquezas de acordo com os registros dos valores que estão no inventário, sem ainda descontar as dívidas passivas.

14 Tabela 8 Distribuição da riqueza dos inventariantes (Ribeirão da Ilha) Inventariante Ano Monte mor (em mil-réis) Número de escravos Número de africanos Balbina Luiza Gonçalves :495$ Florência Maria da Conceição :748$ Francisco José Vieira :700$ Sabina Antonia da Silva :217$ Jose Manoel Antunes :741$ Manoel Francisco Xavier :972$ Francisco Martins Linhares :152$ Manoel Vieira :068$ Ten. Jose Vieira da Silva :833$ D.Maria Rosa da Silveira :310$ Serafim de Quadros :010$ Maria Silveira da Conceição :497$ Victoria Rosa de Jesus :796$ D.Margarida Antonia da Silveira :378$ Manoel Pires Ferreira :813$ Joaquina Maria da Conceição :716$ Felisberto Antonio Gonçalves :604$ Manoel Luiz da Silveira :112$ Ignácio Gonçalves Lopes :011$ Na Lagoa da Conceição foram levantados 11 inventários entre os anos 1851 e 1866, desses inventariantes 8 possuíam escravos no momento da morte. No total foram registrados 51 escravos e a divisão dos sexos mostra um equilíbrio bem maior do que o que foi visto na freguesia anterior: são 26 homens (50,98%) e 25 mulheres (49,02%). A Lagoa apresenta um desequilíbrio dos sexos entre os africanos quase na mesma proporção que o Ribeirão: são 9 homens (81,82%) e apenas 2 mulheres (18,18). A média de idade é menor quando comparada com a freguesia anterior: a maioria está registrada na faixa de 40 a 50 anos, mas mesmo assim a desconfiança quanto à camuflagem das idades continua anos: 1; 40 anos: 3; 50 anos: 4; 55 anos: 1; 2 registros não contém idade.

15 A distribuição da propriedade escrava também era irregular, pois havia uma grande flutuação no número de escravos, havendo também aqui o predomínio de pequenas posses: Tabela 9 Distribuição dos escravos entre os inventariantes (Lagoa da Conceição) N de escravos 1 ou 2 3 ou 4 5 a 9 10 a ou mais Proprietários Comparando com o Ribeirão da Ilha, a propriedade de escravos africanos e as médias de fortuna estão mais divididas. Nesse caso, a maior fortuna não concentra nem o maior número de escravos, nem de africanos: Tabela 10 Distribuição da riqueza dos inventariantes (Lagoa da Conceição) Inventariante Ano Monte mor (em mil-réis) Número de escravos Número de africanos Joaquim Jose Coelho :760$ Manoel Pereira D Aguiar :630$ Nicolacia Pires :981$ Francisco Vieira da Rocha :326$ Laurindo da Silveira Alves $ Manoel Joaquim da Silveira :391$ Raimundo Francisco e Jacintha Rosa :110$ Manoel Jacintho da Silveira $ Joanna Rosa de Jesus :324$ Maria Vicência de Jesus :703$ Francisco Martins da Rocha $ Essa comunicação tem o objetivo de mostrar alguns resultados iniciais da pesquisa que está se desenvolvendo quanto ao litoral catarinense no período do tráfico ilegal de escravos. Os questionamentos e dúvidas ainda são grandes, mas esse trabalho inicial nos ajuda a pensar e refletir sobre o uso das fontes de pesquisa. Não foi possível incorporar aqui outros dados que serão trabalhados posteriormente, mas as fontes demonstradas nos apontam caminhos para esclarecer mais alguns pontos da sociedade catarinense, por exemplo, a participação de escravos e africanos na população da ilha de Santa Catarina.

16 Com esses resultados preliminares, percebemos a presença escrava naquela sociedade, que essa estava mais imbricada no tráfico de escravos do que se supunha e de que o litoral catarinense não servia apenas como passagem e acesso a outras províncias, mas também foi o destino final de muitos africanos.

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