Da auto-agressão ao campo simbólico: construções em análise de uma criança suicida

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Da auto-agressão ao campo simbólico: construções em análise de uma criança suicida"

Transcrição

1 Da auto-agressão ao campo simbólico: construções em análise de uma criança suicida Antonio Carvalho de Ávila Jacintho 1 Carolina Grespan Pereira Souza 2 Sergio Luiz Saboya Arruda 3 Resumo A partir do atendimento de Amélie, uma menina de 10 anos de idade com várias tentativas de suicídio, os autores discutem o trabalho psicanalítico com crianças gravemente perturbadas. A utilização de recursos lúdicos é enfatizada coma ferramenta mediadora do processo de comunicação e de constituição do campo analítico, conforme proposto por Melanie Klein. Valendo-se das idéias desenvolvidas por Klein, a atividade lúdica é colocada como instrumento da investigação e do tratamento psicanalítico da criança. Com a utilização do brinquedo, Klein conseguiu estender os conceitos psicanalíticos propostos por Freud para a análise de adultos, permitindo que crianças pudessem ser analisadas. Ao brincar, a criança poderia representar simbolicamente suas angústias, fantasias e defesas, além de exprimir as relações objetais que povoam seu mundo interno. A questão da urgência da escuta psicanalítica é colocada como possibilidade terapêutica frente aos comportamentos suicidas na infância. Palavras-chave: suicídio, infantil, psicanálise, brincar, trauma, ludoterapia 1 Psiquiatra Infantil; Psicanalista pelo Instituto Sedes Sapientiae; Vice-Preceptor da Residência Médica em Psiquiatria, Psiquiatra Assistente do Serviço de Psicanálise e do Serviço de Psicoterapia da Criança do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 2 Psicóloga; Especializanda do Curso de Especialização em Psicoterapia da Criança do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) 3 Psiquiatria Infantil; Professor Doutor, Coordenador do Serviço de Psicoterapia da Criança do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) 1

2 Da auto-agressão ao campo simbólico: construções em análise de uma criança suicida O brincar e o campo analítico Amélie tem sete anos de idade quando tenta pela primeira vez o suicídio. Aos oito anos, duas novas tentativas. Aos nove, sofre abuso sexual. Agora, ela tem dez anos de idade, e esta em atendimento em um serviço de psicoterapia infantil de um hospital universitário. As tentativas de interação com a criança através da utilização de comunicação verbal, feitas pela equipe de saúde, mostraram-se infrutíferas, devido à recusa de Amélie em falar sobre seu sofrimento. Apresentando uma vinculação muito frágil com a equipe, Amélie tem em sua mãe, a porta-voz de suas queixas, sintomas e apelos. A partir de uma proposta de atendimento psicanalítico com a utilização de brinquedos, Amélie passa a interagir e comunicar seu drama interior, permitindo uma aproximação a seu sofrimento e uma investigação de seu funcionamento mental. O atendimento psicanalítico dessa criança norteia uma discussão acerca da utilização de recursos lúdicos como forma de expressão e constituição de um campo simbólico, onde o pensamento possa emergir. A expressão do sofrimento psíquico em crianças gravemente enfermas encontrou na técnica do brinquedo proposta por Melanie Klein, um poderoso instrumento mediador de comunicação (Segal,1975). Atenta observadora do universo infantil, Klein percebeu o brincar como um correlato direto das associações livres produzidas por pacientes adultos, enfatizando que ao brincar a criança expressaria aspectos de sua vida interior.além disso, acreditava que através das brincadeiras, a criança poderia superar experiências penosas e dominar medos e angústias internas projetadas na realidade exterior (Klein,1932). Klein vai construir assim, um método para a compreensão da experiência psíquica de cada criança, permitindo que fantasias e angústias inconscientes pudessem ganhar forma e expressão. Partindo das teorias propostas por Freud (1905) acerca do mundo infantil, especialmente no que diz respeito à sexualidade da criança, Klein demonstrou que já no inicio da vida, a criança experimentaria impulsos sexuais e angústias. Através da técnica do brinquedo, possibilitou novas descobertas acerca do desenvolvimento infantil, além de ampliar as possibilidades de utilização do tratamento psicanalítico, que pode ser estendido a pacientes psicóticos, autistas e borderlines. Utilizando material lúdico na sala de análise, Klein conseguiu estender os conceitos psicanalíticos propostos por Freud para a análise de adultos, permitindo que crianças, mesmo muito pequenas pudessem receber tratamento analítico (Klein, 1955). Para ela, ao brincar, a criança poderia representar simbolicamente suas angústias, fantasias e defesas, além de exprimir as relações objetais de seu mundo interior. Para Klein, a análise de crianças e a análise de adultos apresentariam os mesmos fundamentos. Com relação à transferência por exemplo, ponto de divergência com Anna Freud (1946), irá afirmar que os processos transferenciais não só existem como também se estabelecem mais rapidamente na infância, possibilitando uma situação analítica semelhante àquela encontrada no adulto, desde que respeitada e compreendida a natureza particular da comunicação infantil, expressa especialmente pelo brincar (Segal, 1975). Ao brincar, a criança realizaria uma intensa atividade de personificação, o que faria do jogo o correlato direto das associações livres de pacientes adultos (Klein, 1929). 2

3 Ao descrever a geografia do mundo interior, Melanie Klein conceitualizou a mente como espaço de presenças e acontecimentos. Sem menosprezar os eventos da vida externa, acreditava que na vida de relações da criança, as comunicações com a realidade externa estariam inexoravelmente conectadas com as fantasias inconscientes.é nesse universo interno com seus eventos psíquicos, que aconteceria toda a vida mental, dominada por fantasias, ansiedades e defesas. Ao enfatizar a importância das angústias primitivas na vida da criança, Klein estabeleceu a relação íntima dessas ansiedades iniciais com a agressividade, o sadismo, a pulsão de morte e a destrutividade. Assim, todos os fantasmas inconscientes primitivos, sejam eles positivos ou negativos, deveriam ser acolhidos e interpretados à luz da transferência. O refutamento dessas manifestações transferenciais poderia acentuar fenômenos de persecutoriedade e idealização deslocados para pessoas externas ao processo analítico, resultando em graves atuações da criança (Aberastury, 1992). A interpretação do analista só seria efetiva se atingisse diretamente os pontos de emergência da angústia. O estabelecimento de uma relação com a realidade externa só seria possível a partir da abordagem dos fantasmas, das ansiedades e das defesas produzidas pela criança. O contato com seu universo interior, intermediado pela operação do brincar e pela vinculação transferencial no par analítico, poderia conduzir a criança a uma percepção de seus próprios impulsos, suas fantasias e suas dores. Tal percepção, abriria o caminho para a constituição de uma relação de aceitação da realidade, mediada pela renúncia a formas de defesa patológicas. A possibilidade de decodificação das angústias apresentadas pela criança em sua expressão lúdica abriria assim espaço para a simbolização e o pensamento. O suicídio na infância Embora se apresentem como fenômenos muito próximos, o suicídio e as tentativas de suicídio na infância, guardam entre si diferenças importantes. O suicídio é um evento relativamente raro na vida da criança, enquanto que as tentativas de suicídio podem ocorrer com razoável freqüência, especialmente nas crianças pré-puberes, aumentando dramaticamente na adolescência. (Rutter, 2005). As tentativas de suicídio são mais comuns em meninas, ao contrário dos suicídios concluídos, que ocorrem com maior freqüência em meninos. (Assumpção, 2001). Diversos fatores etiológicos parecem contribuir para a ocorrência de comportamento suicida em crianças, sendo que alguns autores chegam a propor um perfil da criança suicida. Para a psicanálise, interessa a investigação do comportamento suicida em seu caráter subjetivo como experiência externa grave que evidencia uma perturbação importante nos arranjos pulsionais e defensivos da criança. Para Marcelli (2007), embora seja urgente escutar uma criança suicida, não haveria a urgência de ação, a que o profissional de saúde parece constantemente convocado frente a tais situações. O caráter de urgência estaria na possibilidade de escutar a criança, mesmo em seu silêncio sobre as motivações do ato auto-agressivo. Além disso, a escuta analítica deveria permitir também o aparecimento do não dito, daquilo que escapa ao campo das representações, daquilo que conduz ao ato denunciador do irrepresentável. Uma tentativa de suicídio demanda então a construção de um espaço onde o caráter de irrepresentável da ação suicida possa ganhar alguma forma de expressão e representação. 3

4 É necessário ajudar a criança a processar psiquicamente a dor que não pode ser elaborada. Dor que se expressa pela ação diante da impossibilidade de pensamento. Além disso, o fenômeno das tentativas de suicídio na criança, também coloca em cena a questão do traumático, em sua natureza de repetição pela ação Construir o campo do pensamento que Bion denominou, o pensamentgo iluminado, é a tarefa urgente para Amélie e sua analista.(bion, 1967). Do suicídio ao campo simbólico: as narrativas de Amélie Amélie esta com sete anos de idade, quando inicia tratamento psiquiátrico no hospital universitário, após a primeira tentativa de suicídio, sendo depois encaminhada para tratamento psicanalítico. Agora, aos dez anos, esta com sua segunda analista, após um ano de seguimento com outra estagiária do serviço. É quase silencioso seu primeiro encontro com a nova analista. Parece inibida e desconfiada, afirmando apenas estar diante da caixa dos segredos, referindo-se à caixa lúdica. A ludoterapia de Amélie será marcada por muitos segredos que não pode dividir com a analista. Introspectiva e reservada, com enormes dificuldades de comunicação de seu sofrimento, encontra em sua mãe a narradora de suas queixas, relacionadas ao comportamento agressivo na escola, irritabilidade e crises de choro em casa e o dramático e persistente pedido para que seu corpo seja pintado de branco. Ela diz à mãe, não gostar da cor negra de sua pele. Sofrendo bullying na escola, recebe apelidos racistas dos colegas de classe. Aos nove anos de idade é abusada sexualmente por um vizinho. Para Antonino Ferro (1995), a comunicação de uma criança com seu analista dependerá sempre das possibilidades de vinculação da dupla. A narrativa da criança em sua sessão lúdica não é uma construção individual, já que será sempre marcada como a história possível de ser escrita pela dupla. Além disso, a transformação de uma comunicação meramente sintomática para formas mais elaboradas de expressão do sofrimento psíquico, só será possível através da constituição de um espaço que abrigue o campo do pensamento. A simbolização e elaboração das múltiplas formas de sofrimento de uma criança, não é uma tarefa simples, podendo demandar um longo período (Alvarez,1994). A comunicação de um sofrimento poderá se dar meramente pelas queixas trazidas pelos pais, ou através de incontáveis episódios de passagem ao ato praticados pela criança (Aberastury,1979). De inicio, Amélie se comunica pela via de seus sintomas narrados pela voz da mãe.gradualmente começa a se comunicar com a analista, fazendo dela co-narradora de sua narrativa. Faz brincadeiras violentas com os carrinhos, constantemente envolvidos em batidas. Há muitos acidentes em curso e uma violência que necessita ser explicitada. Amélie parece ressentida com a mudança de analista. Um esforço de aproximação começa a ser construído pela dupla. Em uma sessão brincando com as massinhas constrói uma bola e solicita o mesmo da analista. Ao final mistura sua massa com a massa modelada pela analista. Parece passar a bola para que a dupla inicie então o jogo. Em outra sessão faz um avião e objetos que ficam voando pela sala. Utilizando papel e barbante constrói várias balas que depois serão bombas. Anuncia o inicio de uma guerra. Escondida atrás de uma cadeira para se proteger, começa a guerrear com a analista. Os aviões se transformaram em aviões de guerra, as balas viraram bombas e 4

5 cada uma escolhe suas armas. É uma guerra entre dois países. Cada uma constrói sua base em cantos opostos da sala, colocando cadeiras como barricadas para se proteger dos ataques inimigos. Agora são as bombas que voam pela sala. A comunicação fica prejudicada e Amélie decide construir um telefone (figura 1) para que possam se falar durante a batalha. O fio do telefone é um barbante comprido para que os inimigos evitem entrar em contato diretamente. Amélie faz uma voz grossa e brava para conversar com sua interlocutora do outro lado da linha. O final desse encontro se aproxima e antes de ir embora faz duas bandeiras, a da paz (figura2) para ela e a da luta (figura 3) que deve ficar na mão da analista Nas sessões que se sucedem, retoma a temática da guerra, ficando aliviada com a sobrevivência da dupla após várias batalhas. O deslocamento de ameaças internas para o mundo exterior permite que os objetos reais investidos de destrutividade, se tornem mediante o jogo, um importante refúgio da ansiedade. Assim, as brincadeiras da guerra poderiam funcionar como objeto intermediário entre Amélie e a analista, adquirindo função de manejo da agressividade, preservando alguma qualidade simbólica na mente da criança. Num próximo encontro Amélie propõe apagar a luz da sala, ficando alguns minutos em silêncio no escuro. Diz da existência de monstros terríveis, de fantasmas, de coisas assustadoras, de criaturas de outro mundo que andariam pela sala escura. Fala do motoqueiro fantasma e de outras criaturas terríveis de filmes de terror, dizendo que eles estão visíveis atrás da cadeira da analista. Tem muita dificuldade em finalizar esta sessão. Diz que não quer ir embora, esquecendo vários objetos fora da caixa. Na sessão seguinte retoma o assunto da guerra, fala sobre cadáveres, mortos e fantasmas. Apaga a luz, fica em silêncio sentada em um canto.assustada, liga a luz do megatoscópio. Na outra sessão apaga novamente a luz da sala pedindo para ser encontrada no escuro. Recorre mais uma vez à luz do aparelho, dizendo que é uma máquina que os médicos usam para verem as pessoas por dentro. Há segredos não revelados, difíceis de serem compartilhados. Mas é preciso uma luz que possa olhar os acontecimentos do mundo interior. Melanie Klein considerou a realidade interna tão real e importante quanto a externa, estabelecendo a existência de um espaço interno como local onde verdadeiramente se dariam os fatos relacionados às fantasias inconscientes da criança. Com sua geografia da mente, explicitada na atividade projetiva do brincar, Klein conceituou de modo claro a identificação projetiva, mecanismo utilizado para livrar a mente de angústias ou partes delas, evacuando-as para fora da mente, muitas vezes dentro da própria mente do analista. Em outro encontro Amélie constrói bichos de massinha, eles se ferem e precisam ser cuidados. O elefante tem a orelha cortada e a analista deve costurá-la (figura 4). No último encontro relatado, Amélie organiza uma corrida de carros de fórmula1, propondo que apenas ela participe da competição (figura 5).A analista é nomeada médica chefe da equipe de salvamento dos pilotos. O piloto sofre um grave acidente e Amélie solicita cuidados da médica chefe. Enquanto o piloto é cuidado, ela abre a cabeça de um boneco, a que chama de ET de cabeça vazia afirmando da necessidade de colocar um cérebro ali dentro. Diz que ETs invadirão a Terra e um bebê está com virose, sendo necessária a presença da mãe para cuidar de sua saúde. Conta a estória de um filme que assistiu, no qual Chapeuzinho Vermelho enlouquece e a vovó é forte e bate nos grandalhões que tentam comer a criancinha. Tira o veneno de uma cobra perigosa, dando-a depois para ser cuidada pela analista, afirmando que esta cuida muito bem de animais doentes da floresta. 5

6 Amélie apresenta personagens feridos e adoentados, que necessitam ser cuidados e protegidos. No cenário externo ensejado pela situação analítica, dramatiza seu mundo interior, expõe seus acidentes e suas dores, mostra sua enfermidade e suas fantasias de cura. Quer uma mente que ajude a pensar o ET de cabeça vazia. Quer ajuda e proteção para o desamparado bebê. Os animais são cuidados e existe esperança de recuperação. Ao dramatizar seu mundo na narrativa lúdica, Amélie opera num espaço projetivo que lhe permite expressar conteúdos mentais não verbalizáveis. Com a analista constrói uma narrativa. Ela precisa sinalizar o território dos conflitos, hastear bandeiras de paz e também de guerra. A comunicação fica difícil no campo minado da guerra, entre tantos conteúdos mentais explosivos. O telefone de barbantes pode facilitar a comunicação diante das distâncias afetivas. As bombas podem ser perigosas e é preciso se proteger do inimigo. Para Antonino Ferro (2000), os personagens dos jogos, das brincadeiras, dos desenhos e dos sonhos são testemunhas das elaborações feitas pelas mentes da criança e do analista. Testemunhariam também identificações projetivas recíprocas, expressando o modo pelo qual se pode comunicar em imagens e em histórias compartilháveis todos os acontecimentos envolvendo a dupla. Os personagens surgiriam da necessidade do texto relacional de exprimir emoções e afetos. Amélie e sua analista constroem narrativas, encenam seus dramas, fazem as guerras, elaboram sistemas de comunicação à distância, trincheiras e canais de interação, promovem corridas e acidentes, claros e escuros, mortes e salvamentos, dilacerações e costuras. Dramatizam ludicamente as possibilidades da dupla. Expressam em seu vínculo vivo, os horrores da doença e da morte, e as possibilidades de instauração da vida psíquica e da cura. 6

7 Referências Segal, H. Introdução à obra de Melanie Klein Rio de Janeiro: Imago Editora Klein, M. A Psicanálise de Crianças. São Paulo. Imago 1997/1932. Freud, S. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade In: Sigmund Freud Obras Completas vol VII Rio de Janeiro: Imago 1980/1905 Klein, M. A técnica psicanalítica através do brinquedo: sua história e significado. In: Novas tendencias da psicanálise. M.Klein, P.Heimann & R.E.Money-Kyrle (Orgs). Rio de Janeiro: Zahar Editores 1980/1955 Freud, A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: BUP 1968/1946 Ltda, 1975 Klein, M Personificação no brincar das crianças In Melanie Klein Amor Culpa e Reparação e outros trabalhos. São Paulo: Imago 1996/1929 Aberastury, A. Psicanálise da Criança: Teoria e Técnica. Porto Alegre. ArtMed, 1992/1979 Rutter, M. & Taylor, E.A. Child and Adolescent Psychiatry. Massachusets: BlackWell Publishing company, 2005 Assumpção, F.B.& Kuczinski, E. Tratado de Psiquiatria da Infância e Adolescência. São Paulo: Atheneu, Marcelli, D. & Braconnier, A. Adolescência e Psicopatologia Porto Alegre: Artmed Bion, W.R. Estudos Psicanalíticos Revisados. Rio de Janeiro: Imago EditoraLtda, Ferro, A. A Técnica na Psicanálise Infantil. A criança e o analista: da relação ao campo emocional. São Paulo. Imago Editora Ltda, Alvarez, A Companhia Viva Psicoterapia Psicanalítica com Crianças Autistas, Borderline, Carentes e Maltratadas. Porto Alegre: Artes Médicas, Ferro, A. A Psicanálise como Literatura e Terapia São Paulo: Imago Editora Ltda,

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO: PEDAGOGIA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO: PEDAGOGIA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO: PEDAGOGIA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA I. Dados de Identificação: Escola:Escola Estadual Arthur Damé Professor (a): Professora supervisora do Pibid:

Leia mais

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico Mariana Antoniuk 1 Dêivid Marques 2 Maria Angela Barbato Carneiro ( orientação) 3 Abordando as diferentes linguagens da criança neste ano, dentro do

Leia mais

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA 1 A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA Dayane Pricila Rausisse Ruon Sandra Mara Volpi* RESUMO O brincar é um tema bastante discutido e de muita importância no desenvolvimento infantil. Esse

Leia mais

Sobre a intimidade na clínica contemporânea

Sobre a intimidade na clínica contemporânea Sobre a intimidade na clínica contemporânea Flávia R. B. M. Bertão * Francisco Hashimoto** Faculdade de Ciências e Letras de Assis, UNESP. Doutorado Psicologia frbmbertao@ibest.com.br Resumo: Buscou-se

Leia mais

Reconhecida como uma das maiores autoridades no campo da análise infantil na

Reconhecida como uma das maiores autoridades no campo da análise infantil na 48 1.5. Aberastury: o nascimento de um neo-kleinianismo Reconhecida como uma das maiores autoridades no campo da análise infantil na Argentina, Arminda Aberastury fazia parte do grupo de Angel Garma, que

Leia mais

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg 5. Estágio pré-operatório (2 a 6 anos) Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg Esse período é marcado pela passagem da inteligência sensório-motora para a inteligência representativa. A criança

Leia mais

PSICOTERAPIA INFANTIL

PSICOTERAPIA INFANTIL PSICOTERAPIA INFANTIL Claudia Ribeiro Boneberg 1 Demarcina K. Weinheimer 2 Ricardo Luis V. de Souza 3 Ramão Costa 4 Me. Luiz Felipe Bastos Duarte 5 1 TEMA Psicoterapia psicanalítica infantil 1.1 DELIMITAÇÃO

Leia mais

DA INTERPRETAÇÃO À CONSTRUÇÃO DE SIGNIFICADOS NA PSICANÁLISE INFANTIL

DA INTERPRETAÇÃO À CONSTRUÇÃO DE SIGNIFICADOS NA PSICANÁLISE INFANTIL DA INTERPRETAÇÃO À CONSTRUÇÃO DE SIGNIFICADOS NA PSICANÁLISE INFANTIL Guiomar Papa de Morais 1 Breve histórico da técnica de Psicanálise Infantil: Freud desenvolveu um importante corpo teórico a partir

Leia mais

Depoimento Sem Dano Porto Alegre, AGOSTO de 2009

Depoimento Sem Dano Porto Alegre, AGOSTO de 2009 Depoimento Sem Dano Depoimento Sem Dano Porto Alegre, AGOSTO de 2009 Texto DR. Breno Beutler Júnior DR. José Antônio Daltoé Cezar Expediente projeto gráfico e Ilustrações Paulo Guilherme Marques Taylor

Leia mais

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica

Leia mais

Pedagogia, Departamento de Educação, Faculdade de Ciências e Tecnologia- UNESP. E-mail: rafaela_reginato@hotmail.com

Pedagogia, Departamento de Educação, Faculdade de Ciências e Tecnologia- UNESP. E-mail: rafaela_reginato@hotmail.com 803 AS CONTRIBUIÇÕES DO LÚDICO PARA O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL INFANTIL NO CONTEXTO ESCOLAR Rafaela Reginato Hosokawa, Andréia Cristiane Silva Wiezzel Pedagogia, Departamento de Educação, Faculdade de

Leia mais

A Clínica da Transicionalidade vivida numa Oficina de Contos: Relato de experiência do PAAS/UNISINOS 1

A Clínica da Transicionalidade vivida numa Oficina de Contos: Relato de experiência do PAAS/UNISINOS 1 A Clínica da Transicionalidade vivida numa Oficina de Contos: Relato de experiência do PAAS/UNISINOS 1 Michele Scheffel Schneider 2 Esta produção escrita se propõe realizar uma reflexão clínica, com base

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

CONSTELAÇÕES FAMILIARES E SEU EMPREGO EM PSICOTERAPIA CORPORAL

CONSTELAÇÕES FAMILIARES E SEU EMPREGO EM PSICOTERAPIA CORPORAL 1 CONSTELAÇÕES FAMILIARES E SEU EMPREGO EM PSICOTERAPIA CORPORAL Ernani Eduardo Trotta Juliana Lima Bezerra RESUMO A incorporação de novos recursos terapêuticos pode contribuir para a ampliação da eficácia

Leia mais

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA As Histórias do Senhor Urso 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S): O piado da coruja 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) O episódio O piado da Coruja

Leia mais

Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS. Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro

Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS. Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS DO DESENVOLVIMENTO Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro Ementa Estudo do desenvolvimento do ciclo vital humano a partir de diferentes teorias psicológicas. Compreender

Leia mais

O JOGO TERAPÊUTICO COMO EM PEDIATRIA

O JOGO TERAPÊUTICO COMO EM PEDIATRIA O JOGO TERAPÊUTICO COMO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO EM PEDIATRIA Faculdade de Psicologia/UNISA Joana d`arc Marinho Corrêa Sakai CRP 06-18972/2 BRINQUEDO: INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO O ato de brincar: atividade

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Camille Cistina Witsmiszyn de Souza 1 Dulce Stela Schramme 2 Neila Tonin Agranionih 3 Lucilene Paixão 4 Percepção de luz e

Leia mais

Prefácio... 9. A mulher do pai... 14. A mulher do pai faz parte da família?... 17. A mulher do pai é parente?... 29. Visita ou da casa?...

Prefácio... 9. A mulher do pai... 14. A mulher do pai faz parte da família?... 17. A mulher do pai é parente?... 29. Visita ou da casa?... Sumário Prefácio... 9 A mulher do pai... 14 A mulher do pai faz parte da família?... 17 A mulher do pai é parente?... 29 Visita ou da casa?... 37 A mulher do pai é madrasta?... 43 Relação civilizada?...

Leia mais

PRIMEIRA LINGUAGEM DE AMOR: PALAVRAS DE ENCORAJAMENTO

PRIMEIRA LINGUAGEM DE AMOR: PALAVRAS DE ENCORAJAMENTO 50 Nona Lição AS CINCO LINGUAGENS DE AMOR Alguma coisa em nossa natureza clama por sermos amados. No âmago da nossa existência há o íntimo desejo se sermos amados. O casamento foi idealizado para suprir

Leia mais

Janaina: muitas flores, uma estória. Me. Fernanda Kimie Tavares Mishima 1. Fernanda de Sousa Vieira 2. Profa. Dra. Maria Lucimar Fortes Paiva 3

Janaina: muitas flores, uma estória. Me. Fernanda Kimie Tavares Mishima 1. Fernanda de Sousa Vieira 2. Profa. Dra. Maria Lucimar Fortes Paiva 3 Janaina: muitas flores, uma estória Me. Fernanda Kimie Tavares Mishima 1 Fernanda de Sousa Vieira 2 Profa. Dra. Maria Lucimar Fortes Paiva 3 Resumo O presente trabalho traz contribuições acerca do atendimento

Leia mais

Considerações acerca da transferência em Lacan

Considerações acerca da transferência em Lacan Considerações acerca da transferência em Lacan Introdução Este trabalho é o resultado um projeto de iniciação científica iniciado em agosto de 2013, no Serviço de Psicologia Aplicada do Instituto de Psicologia

Leia mais

Psicanálise: técnica para discernir e descobrir os processos psíquicos.

Psicanálise: técnica para discernir e descobrir os processos psíquicos. O conhecimento da psicanálise para o administrador, pode estar facilitando a compreensão das reações e comportamentos das pessoas com quem ele vai estar lidando no seu dia-dia. Temas discutidos nesta aula:

Leia mais

A POSSIBILIDADE DE TRANSFORMAÇÃO EM ANÁLISE RESUMO. pela Psicanálise. No trabalho com pessoas que têm dificuldade na integração de amoródio

A POSSIBILIDADE DE TRANSFORMAÇÃO EM ANÁLISE RESUMO. pela Psicanálise. No trabalho com pessoas que têm dificuldade na integração de amoródio A POSSIBILIDADE DE TRANSFORMAÇÃO EM ANÁLISE RESUMO Sandra C. Tschirner 1 Winnicott compreende que as técnicas psicanalíticas clássicas atenderiam a um grupo específico de pacientes, aos neuróticos, que

Leia mais

SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCONAL

SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCONAL SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCONAL Abrigo Casa lar Casa de passagem Beatriz Guimarães Bernardeth Gondim Cláudia Souza A PNAS Situando o acolhimento institucional e familiar Proteção Básica Proteção Especial

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Unidade Universitária Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - 040 Curso Psicologia Disciplina TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS PSICODINÂMICAS Professor(es) e DRTs Fernando Genaro Junior 114071-3 Maria

Leia mais

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 Resumo: Os atos anti-sociais são para Winnicott, quando ocorrida a perda da confiabilidade no ambiente,

Leia mais

O Escutar através do Desenho

O Escutar através do Desenho 1 O Escutar através do Desenho Neide M.A.Corgosinho 1 RESUMO: O artigo aqui apresentado baseia-se em algumas experiências de trabalho na internação pediátrica do Hospital Militar de Minas Gerais no período

Leia mais

REVELAÇÃO DIAGNÓSTICA. Eliana Galano Psicóloga Ambulatório de Pediatria CEADIPE - CRT-DST/AIDS - SP

REVELAÇÃO DIAGNÓSTICA. Eliana Galano Psicóloga Ambulatório de Pediatria CEADIPE - CRT-DST/AIDS - SP REVELAÇÃO DIAGNÓSTICA Eliana Galano Psicóloga Ambulatório de Pediatria CEADIPE - CRT-DST/AIDS - SP Cenário Eficácia dos esquemas terapêuticos Aumento do número de crianças que atingem a idade escolar e

Leia mais

Animação, infantil, escovação, cuidados, dentes, respeito.

Animação, infantil, escovação, cuidados, dentes, respeito. DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA Balinha e Dentinho 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S) Os óculos da vovó 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) O episódio Os óculos da vovó faz parte

Leia mais

MECANISMOS DE DEFESA

MECANISMOS DE DEFESA 1 MECANISMOS DE DEFESA José Henrique Volpi O Ego protege a personalidade contra a ameaça ruim. Para isso, utilizase dos chamados mecanismos de defesa. Todos estes mecanismos podem ser encontrados em indivíduos

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

PROJETO: OUVIR CANTAR E DANÇAR OUVIR MÚSICA É SEMPRE BOM. Eixos temáticos: Objetivos: Faixa etária: De um a cinco anos (educação Infantil)

PROJETO: OUVIR CANTAR E DANÇAR OUVIR MÚSICA É SEMPRE BOM. Eixos temáticos: Objetivos: Faixa etária: De um a cinco anos (educação Infantil) PROJETO: OUVIR MÚSICA É SEMPRE BOM OUVIR Eixos temáticos: Diferentes linguagens Artes visuais Movimento CANTAR Linguagem Oral; Natureza e Sociedade Objetivos: E DANÇAR Interagir com músicas e movimentos

Leia mais

Dinâmica e funcionamento de grupos. Fundamentos teóricos e técnicos dos grupos. Processos obstrutivos nos grupos e nas instituições.

Dinâmica e funcionamento de grupos. Fundamentos teóricos e técnicos dos grupos. Processos obstrutivos nos grupos e nas instituições. Dinâmica e funcionamento de grupos. Fundamentos teóricos e técnicos dos grupos. Processos obstrutivos nos grupos e nas instituições. Mentalidade grupal e cultura de grupo. Grupo Operativo: instrumento

Leia mais

Carta de Campinas 1) QUANTO AO PROBLEMA DO MANEJO DAS CRISES E REGULAÇÃO DA PORTA DE INTERNAÇÃO E URGÊNCIA E EMERGÊNCIA,

Carta de Campinas 1) QUANTO AO PROBLEMA DO MANEJO DAS CRISES E REGULAÇÃO DA PORTA DE INTERNAÇÃO E URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, Carta de Campinas Nos dias 17 e 18 de junho de 2008, na cidade de Campinas (SP), gestores de saúde mental dos 22 maiores municípios do Brasil, e dos Estados-sede desses municípios, além de profissionais

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

ANÁLISE PSICOLÓGICA DO PERFIL DE CRIANÇAS E PAIS BRASILEIROS NO JAPÃO. Juliana F. de Barros - Psicóloga

ANÁLISE PSICOLÓGICA DO PERFIL DE CRIANÇAS E PAIS BRASILEIROS NO JAPÃO. Juliana F. de Barros - Psicóloga ANÁLISE PSICOLÓGICA DO PERFIL DE CRIANÇAS E PAIS BRASILEIROS NO JAPÃO Juliana F. de Barros - Psicóloga A minha vinda para o Japão em 2014: Projeto coordenado pela Prof.ª Mary Yoko Okamoto chamado: Programa

Leia mais

Como saber que meu filho é dependente químico e o que fazer. A importância de todos os familiares no processo de recuperação.

Como saber que meu filho é dependente químico e o que fazer. A importância de todos os familiares no processo de recuperação. Como saber que meu filho é dependente químico e o que fazer A importância de todos os familiares no processo de recuperação. Introdução Criar um filho é uma tarefa extremamente complexa. Além de amor,

Leia mais

Stress. Saúde Mental. ão.

Stress. Saúde Mental. ão. Saúde Mental Stress Se dura o tempo necessário para proteger o organismo de uma situação de risco, é saudável. Quando passa dias e dias sem controle, vira doença. O Stress, além de ser ele próprio e a

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

METAS DE APRENDIZAGEM (3 anos)

METAS DE APRENDIZAGEM (3 anos) METAS DE APRENDIZAGEM (3 anos) 1. CONHECIMENTO DO MUNDO Revelar curiosidade e desejo de saber; Explorar situações de descoberta e exploração do mundo físico; Compreender mundo exterior mais próximo e do

Leia mais

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava O menino e o pássaro Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava comida, água e limpava a gaiola do pássaro. O menino esperava o pássaro cantar enquanto contava histórias para

Leia mais

PROJETO ERA UMA VEZ...

PROJETO ERA UMA VEZ... PROJETO ERA UMA VEZ... TEMA: Contos de Fada PÚBLICO ALVO: Alunos da Educação Infantil (Creche I à Pré II) JUSTIFICATIVA O subprojeto Letramento e Educação Infantil, implantado na EMEI Sementinha, trabalha

Leia mais

TEORIAS SÓCIO-HISTÓRICAS MODELO HISTÓRICO CULTURAL DE LEV VYGOTSKY

TEORIAS SÓCIO-HISTÓRICAS MODELO HISTÓRICO CULTURAL DE LEV VYGOTSKY TEORIAS SÓCIO-HISTÓRICAS MODELO HISTÓRICO CULTURAL DE LEV VYGOTSKY PLANOS GENÉTICOS FILOGÊNESE ONTOGÊNESE SOCIOGÊNESE MICROGÊNESE PLANOS GENÉTICOS história da espécie humana FILOGÊNESE ONTOGÊNESE SOCIOGÊNESE

Leia mais

A brincadeira na vida da criança

A brincadeira na vida da criança A brincadeira na vida da criança A brincadeira, é parte do crescimento e desenvolvimento da criança, além de ser uma de suas necessidades básicas. 1 A criança precisa brincar porque através da brincadeira,

Leia mais

Conceituando a violência

Conceituando a violência Conceituando a violência A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a Violência como o uso de força física ou poder, em ameaça ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade

Leia mais

Questão Resposta Questão Resposta 1 21 2 22 3 23 4 24 5 25 6 26 7 27 8 28 9 29 10 30 11 31 12 32 13 33 14 34 15 35 16 36 17 37 18 38 19 39 20 40

Questão Resposta Questão Resposta 1 21 2 22 3 23 4 24 5 25 6 26 7 27 8 28 9 29 10 30 11 31 12 32 13 33 14 34 15 35 16 36 17 37 18 38 19 39 20 40 SIMULADO SOBRE TEORIAS DA PERSONALIDADE Aluno(a) A prova contém 40 questões de múltipla escolha. Utilize a folha de respostas abaixo para assinalar suas respostas. Ao final da prova, devolva apenas esta

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL EDUCAÇÃO INFANTIL 01) Tomando como base a bibliografia atual da área, assinale a alternativa que destaca CORRE- TAMENTE os principais eixos de trabalho articuladores do cotidiano pedagógico nas Instituições

Leia mais

Pedagogia. Objetivos deste tema. 3 Sub-temas compõem a aula. Tecnologias da informação e mídias digitais na educação. Prof. Marcos Munhoz da Costa

Pedagogia. Objetivos deste tema. 3 Sub-temas compõem a aula. Tecnologias da informação e mídias digitais na educação. Prof. Marcos Munhoz da Costa Pedagogia Prof. Marcos Munhoz da Costa Tecnologias da informação e mídias digitais na educação Objetivos deste tema Refletir sobre as mudanças de experiências do corpo com o advento das novas tecnologias;

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

Concurso Público Psicologia Clínica Caderno de Questões Prova Discursiva 2015

Concurso Público Psicologia Clínica Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 01 Homem de 38 anos de idade chegou ao atendimento por pressão de amigos, pois está convencido de que em seu caso não se trata de doença. Lúcido, fala espontaneamente

Leia mais

Durante toda sua vida, Anna Freud ocupou-se com a psicanálise, dando especial

Durante toda sua vida, Anna Freud ocupou-se com a psicanálise, dando especial 30 1. 3. Anna Freud: o analista como educador Durante toda sua vida, Anna Freud ocupou-se com a psicanálise, dando especial ênfase ao desenvolvimento teórico e terapêutico da psicanálise de crianças. Sua

Leia mais

RELATÓRIO DA OFICINA: COMO AGIR NA COMUNIDADE E NO DIA A DIA DO SEU TRABALHO. Facilitadoras: Liliane Lott Pires e Maria Inês Castanha de Queiroz

RELATÓRIO DA OFICINA: COMO AGIR NA COMUNIDADE E NO DIA A DIA DO SEU TRABALHO. Facilitadoras: Liliane Lott Pires e Maria Inês Castanha de Queiroz 1 RELATÓRIO DA OFICINA: COMO AGIR NA COMUNIDADE E NO DIA A DIA DO SEU TRABALHO Facilitadoras: Liliane Lott Pires e Maria Inês Castanha de Queiroz Empresa: SENSOTECH ASSESSORAMENTO E REPRESENTAÇÕES LTDA

Leia mais

Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro

Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro Professora Elisa Brincar, explorar, conhecer o corpo e ouvir histórias de montão são as palavras que traduzem o trabalho feito com o G3. Nesse semestre,

Leia mais

MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com a confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;

Leia mais

DUNKER, C.I.L. Desautorização da Mãe pelo Pai. Revista Pais e Filhos, 2008. A Desautorização da Mãe pelo Pai

DUNKER, C.I.L. Desautorização da Mãe pelo Pai. Revista Pais e Filhos, 2008. A Desautorização da Mãe pelo Pai A Desautorização da Mãe pelo Pai - Quais as consequências de haver um conflito entre pai e mãe em relação à autoridade perante os filhos ou quando divergirem em relação à determinado tema na frente das

Leia mais

FUTEBOL DE BOTÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA REALIZADA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

FUTEBOL DE BOTÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA REALIZADA NA EDUCAÇÃO INFANTIL FUTEBOL DE BOTÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA REALIZADA NA EDUCAÇÃO INFANTIL BUCCIARELLI, Tamara de la Macarena Moreiras 1 SILVA, Tamyris Caroline da 2 STANKEVECZ, Pricila de Fátima 3 AGRANIONIH, NeilaTonin

Leia mais

ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL

ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL Adriana do Nascimento Araújo Graduanda Pedagogia - UVA Francisca Moreira Fontenele Graduanda

Leia mais

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Início Notícias Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Iniciativa é parte do projeto Rios da Serra. Sede provisória da organização é montada no Prado TERÇA FEIRA, 19 DE MAIO

Leia mais

Violência Simbólica: possíveis lugares subjetivos para uma criança diante da escolha materna

Violência Simbólica: possíveis lugares subjetivos para uma criança diante da escolha materna Violência Simbólica: possíveis lugares subjetivos para uma criança diante da escolha materna Henrique Figueiredo Carneiro Liliany Loureiro Pontes INTRODUÇÃO Esse trabalho apresenta algumas considerações,

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO MASCULINA E SUAS ARTICULAÇÕES COM O RECALCAMENTO. o processo de constituição do psiquismo. A discussão será feita à luz das idéias

IDENTIFICAÇÃO MASCULINA E SUAS ARTICULAÇÕES COM O RECALCAMENTO. o processo de constituição do psiquismo. A discussão será feita à luz das idéias IDENTIFICAÇÃO MASCULINA E SUAS ARTICULAÇÕES COM O RECALCAMENTO Cristiana de Amorim Mazzini 1 O presente trabalho discorrerá sobre a identificação masculina ocorrida durante o processo de constituição do

Leia mais

A sua revista eletrônica CONTEMPORANEIDADE E PSICANÁLISE 1

A sua revista eletrônica CONTEMPORANEIDADE E PSICANÁLISE 1 A sua revista eletrônica CONTEMPORANEIDADE E PSICANÁLISE 1 Patrícia Guedes 2 Comemorar 150 anos de Freud nos remete ao exercício de revisão da nossa prática clínica. O legado deixado por ele norteia a

Leia mais

SAÚDE MENTAL DO ENFERMEIRO E O SETOR DE EMERGÊNCIA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE NO TRABALHO

SAÚDE MENTAL DO ENFERMEIRO E O SETOR DE EMERGÊNCIA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE NO TRABALHO SAÚDE MENTAL DO ENFERMEIRO E O SETOR DE EMERGÊNCIA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE NO TRABALHO Valesca Boarim da Silva 1 Regina Célia Gollner Zeitoune 2 Introdução:Trata-se de nota prévia de estudo que tem como

Leia mais

Os Doze Sinais do Seu Despertar Divino

Os Doze Sinais do Seu Despertar Divino Os Doze Sinais do Seu Despertar Divino Tobias através de Geoffrey Hoppe www.crimsoncircle.com Inspirando Consciências OS DOZE SIGNOS DO SEU DESPERTAR DIVINO Tobias através de Geoffrey Hoppe Por favor,

Leia mais

Projeto Brincadeiras tradicionais

Projeto Brincadeiras tradicionais Projeto Brincadeiras tradicionais E. E. Dr Luis Arrôbas Martins Sala 4-1ª Sessão Professor(es) Apresentador(es): Cristiane Moreno Nascimento Tatiane Cecília da Silva Nardi Realização: Foco Possibilitar

Leia mais

AQUECIMENTO E MOTIVAÇÃO

AQUECIMENTO E MOTIVAÇÃO AQUECIMENTO E MOTIVAÇÃO DINÂMICAS DE GRUPO Nesta categoria as atividades caracterizam-se, de um modo geral, por terem uma componente lúdica acentuada. Podem ser utilizadas em quase todos as fases do trabalho

Leia mais

NOÇÕES DE VELOCIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras Chave: Conhecimentos físicos. Noções iniciais de velocidade. Matemática na Educação Infantil.

NOÇÕES DE VELOCIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras Chave: Conhecimentos físicos. Noções iniciais de velocidade. Matemática na Educação Infantil. NOÇÕES DE VELOCIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica da Costa Ricordi 1 Janaína Felício Stratmam 2 Vanessa Grebogi 3 Neila Tonin Agranionih 4 Resumo: O trabalho tem como objetivo relatar uma sequência didática

Leia mais

DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO:

DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO: DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO: Uma contribuição para o debate Eliete Godoy 2011 "Devemos lutar pela igualdade sempre que a diferença nos inferioriza, mas devemos lutar pela diferença sempre que a igualdade

Leia mais

PSICANÁLISE: UM SOBREVÔO SOBRE A HISTÓRIA DE SIGMUND FREUD E DE SUAS IDÉIAS

PSICANÁLISE: UM SOBREVÔO SOBRE A HISTÓRIA DE SIGMUND FREUD E DE SUAS IDÉIAS 1 PSICANÁLISE: UM SOBREVÔO SOBRE A HISTÓRIA DE SIGMUND FREUD E DE SUAS IDÉIAS Sandra Mara Volpi 1856: Nasce Sigmund Freud, onde hoje localiza-se a Tchecoslováquia, em uma família de origem judaica em que

Leia mais

INSTITUCIÓN: Programa Primeira Infância Melhor. Departamento de Ações em Saúde Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul

INSTITUCIÓN: Programa Primeira Infância Melhor. Departamento de Ações em Saúde Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul EXPERIENCIA PRESENTADA EN FORMATO PÓSTER: Primeira Infância Melhor Fazendo Arte: Relato de experiência da Política Pública do Estado do Rio Grande do Sul/ Brasil na formação lúdica de visitadores domiciliares

Leia mais

VII JORNADA DE ESTAGIO DE SERVIÇO SOCIAL A PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL NO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DO MUNICIPIO DE CARAMBEÍ PR.

VII JORNADA DE ESTAGIO DE SERVIÇO SOCIAL A PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL NO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DO MUNICIPIO DE CARAMBEÍ PR. VII JORNADA DE ESTAGIO DE SERVIÇO SOCIAL A PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL NO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DO MUNICIPIO DE CARAMBEÍ PR. Resumo: CARNEIRO, Alana Caroline 1. SIVEIRA, Adriane 2. SOUZA,

Leia mais

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA As Histórias do Senhor Urso 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S): O pé de maçã 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) O episódio O pé de maçã faz parte

Leia mais

A psicologia tem uma dimensão prática que se integra em vários contextos e instituições sociais: escolas, hospitais, empresas, tribunais, associações

A psicologia tem uma dimensão prática que se integra em vários contextos e instituições sociais: escolas, hospitais, empresas, tribunais, associações PSICOLOGIA APLICADA A psicologia tem uma dimensão prática que se integra em vários contextos e instituições sociais: escolas, hospitais, empresas, tribunais, associações Os níveis de intervenção vão desde

Leia mais

O BRINCAR E A CLÍNICA

O BRINCAR E A CLÍNICA O BRINCAR E A CLÍNICA Christine Nunes (psicóloga clínica, candidata da SPRJ) RESUMO: O presente trabalho, propõe a uma breve exposição do que pensa Winnicott sobre o brincar e a sessão analítica estendendo

Leia mais

TÍTULO: A CRIANÇA E A TECNOLOGIA: PENSANDO E REPENSANDO SOBRE A FORMAÇÃO PSIQUICA NO CONTEXTO TECNOLÓGICO ATUAL

TÍTULO: A CRIANÇA E A TECNOLOGIA: PENSANDO E REPENSANDO SOBRE A FORMAÇÃO PSIQUICA NO CONTEXTO TECNOLÓGICO ATUAL Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: A CRIANÇA E A TECNOLOGIA: PENSANDO E REPENSANDO SOBRE A FORMAÇÃO PSIQUICA NO CONTEXTO TECNOLÓGICO

Leia mais

Elementos da Prática Pedagógica na Educação Infantil

Elementos da Prática Pedagógica na Educação Infantil Elementos da Prática Pedagógica na Educação Infantil Claudia Maria da Cruz Consultora Educacional FEVEREIRO/2015 AMOSC-EGEM-FECAM Cuidar e educar como aspectos integrados; Construção de um currículo que

Leia mais

MOURA, Marisa Decat de (ORG). Psicanálise e hospital 3 Tempo e morte: da urgência ao ato analítico. Revinter: Rio de Janeiro, 2003.

MOURA, Marisa Decat de (ORG). Psicanálise e hospital 3 Tempo e morte: da urgência ao ato analítico. Revinter: Rio de Janeiro, 2003. MOURA, Marisa Decat de (ORG). Psicanálise e hospital 3 Tempo e morte: da urgência ao ato analítico. Revinter: Rio de Janeiro, 2003. Prefácio Interessante pensar em um tempo de começo. Início do tempo de

Leia mais

CARTA DA TERRA PARA CRIANÇAS

CARTA DA TERRA PARA CRIANÇAS 1 CARTA DA TERRA A Carta da Terra é uma declaração de princípios fundamentais para a construção de uma sociedade que seja justa, sustentável e pacífica. Ela diz o que devemos fazer para cuidar do mundo:

Leia mais

Extração de Requisitos

Extração de Requisitos Extração de Requisitos Extração de requisitos é o processo de transformação das idéias que estão na mente dos usuários (a entrada) em um documento formal (saída). Pode se entender também como o processo

Leia mais

Porque evitar o "NÃO" e a linguagem negativa. M. H. Lorentz

Porque evitar o NÃO e a linguagem negativa. M. H. Lorentz Porque evitar o "NÃO" e a linguagem negativa. M. H. Lorentz A linguagem tem por objetivo a comunicação entre os seres humanos, portanto quanto mais precisa for a linguagem, melhor será o resultado de nossa

Leia mais

de pacientes adultos, desde o início as questões relativas à infância nortearam as suas

de pacientes adultos, desde o início as questões relativas à infância nortearam as suas 9 1. PSICANÁLISE DE CRIANÇAS 1.1 Freud: uma criança é abordada Embora a pesquisa original de Freud tenha se desenvolvido a partir da análise de pacientes adultos, desde o início as questões relativas à

Leia mais

O Analista só na dupla analítica: da (contra)-trans-ferência às. A psicanálise é um processo em que a relação analista/analisando é vivida com

O Analista só na dupla analítica: da (contra)-trans-ferência às. A psicanálise é um processo em que a relação analista/analisando é vivida com O Analista só na dupla analítica: da (contra)-trans-ferência às transformações. Eixo temático 3 A psicanálise é um processo em que a relação analista/analisando é vivida com intensidade pela dupla, seja

Leia mais

LEV VIGOTSKY 1. VIDA E OBRA

LEV VIGOTSKY 1. VIDA E OBRA LEV VIGOTSKY 1. VIDA E OBRA Casou-se em 1924. Pesquisou profundamente sobre o comportamento e desenvolvimento humanos. Dizia que o conhecimento é decorrente da interação da história social e pessoal. Escreveu

Leia mais

REDE PRÓ-MENINO. ECTI - Escola no Combate ao Trabalho Infantil ATIVIDADE MÓDULO 2 (COLAGEM) EM INTEGRAÇÃO COM O MÓDULO 1- B (ENTREVISTA)

REDE PRÓ-MENINO. ECTI - Escola no Combate ao Trabalho Infantil ATIVIDADE MÓDULO 2 (COLAGEM) EM INTEGRAÇÃO COM O MÓDULO 1- B (ENTREVISTA) REDE PRÓ-MENINO ECTI - Escola no Combate ao Trabalho Infantil CURSISTA: JACKELYNE RIBEIRO CINTRA MORAIS CPF: 014275241-06 ATIVIDADE MÓDULO 2 (COLAGEM) EM INTEGRAÇÃO COM O MÓDULO 1- B (ENTREVISTA) Características

Leia mais

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA Projeto apresentado e desenvolvido na Escola Estadual Domingos Briante

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

Revisão - Reveja os pontos principais, o Plano de Ação ou os tópicos da discussão do encontro anterior.

Revisão - Reveja os pontos principais, o Plano de Ação ou os tópicos da discussão do encontro anterior. Preparação do Instrutor Trazer para a reunião/encontro de vendas: DVD : Módulo 9 Aparelho de DVD e TV Flip chart e canetas ( pincel atômico) Canetas/lápis apontados Manuais dos participantes (workbooks)

Leia mais

Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais

Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais Metodologia I nvestigativa Escolha de uma situação inicial: Adequado ao plano de trabalho geral; Caráter produtivo (questionamentos); Recursos (materiais/

Leia mais

Exercícios para estabelecer o contato com a nossa criança interior

Exercícios para estabelecer o contato com a nossa criança interior Exercícios para estabelecer o contato com a nossa criança interior C omo este é o mês das crianças, decidi propor para aqueles que estão em busca de autoconhecimento, alguns exercícios que ajudam a entrar

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS ALCIDES DE SOUZA JUNIOR, JÉSSICA AMARAL DOS SANTOS, LUIS EDUARDO SILVA OLIVEIRA, PRISCILA SPERIGONE DA SILVA, TAÍS SANTOS DOS ANJOS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE

Leia mais

Os Estágios Primitivos do Complexo de Édipo: Melanie Klein

Os Estágios Primitivos do Complexo de Édipo: Melanie Klein Os Estágios Primitivos do Complexo de Édipo: Melanie Klein 1. As Bases Estruturais Melanie Klein afirma que o Complexo de Édipo inicia-se nos primeiros anos de vida, e que possui um começo semelhante em

Leia mais

PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO

PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE FLORESTA ISEF PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO FLORESTA PE 2013 SUMÁRIO I. JUSTIFICATIVA II. OBJETIVO A. GERAIS B. ESPECIFICOS III. DESENVOLVIMENTO IV. CRONOGRAMA

Leia mais

Departamento das Educação Pré-escolar

Departamento das Educação Pré-escolar Departamento das Educação Pré-escolar A melhoria da qualidade das aprendizagens, a avaliação implica, no quadro da relação entre o jardim-de-infância, a família e a escola, uma construção partilhada que

Leia mais

Como é o Tratamento das Disfunções Sexuais na Terapia Cognitivo- Comportamental?

Como é o Tratamento das Disfunções Sexuais na Terapia Cognitivo- Comportamental? Como é o Tratamento das Disfunções Sexuais na Terapia Cognitivo- Comportamental? Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química Pós-Graduação Pós-Graduação

Leia mais

PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA COM CRIANÇAS

PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA COM CRIANÇAS PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA COM CRIANÇAS Marien Abou Chahine 1 Resumo Este artigo é resultado da mesa do IV Congresso de Psicologia da Unifil, cujo objetivo foi explanar sobre a prática da Psicanálise com

Leia mais

O AUTISMO- NA CRIANÇA

O AUTISMO- NA CRIANÇA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MÉRTOLA Escola E,B 2,3 ES\Escola S. Sebastião de Mértola Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial- 3ºano Disciplina de Psicopatologia Geral Ano letivo 2013\14 Docente:

Leia mais

LEI ROUANET PROJETO ESTÓRIAS

LEI ROUANET PROJETO ESTÓRIAS LEI ROUANET PROJETO ESTÓRIAS Projeto Estórias I. Introdução O projeto Estórias nasceu da necessidade de incluir na literatura infantil personagens com câncer e o ambiente hospitalar. A literatura que contém

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Introdução USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Paula Priscila Gomes do Nascimento Pina EEEFM José Soares de Carvalho EEEFM Agenor Clemente dos Santos paulapgnascimento@yahoo.com.br

Leia mais