FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA"

Transcrição

1 FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA Curso de Tecnologia em Polímeros Produção em Plásticos ELISÂNGELA DA SILVA NOVAIS UTILIZAÇÃO DE POLÍMEROS CATIÔNICOS E ANIÔNICOS NO TRATAMENTO DE EFLUENTES SOROCABA 2012

2 ELISÂNGELA DA SILVA NOVAIS UTILIZAÇÃO DE POLÍMEROS CATIÔNICOS E ANIÔNICOS NO TRATAMENTO DE EFLUENTES Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do Diploma de Tecnólogo em Polímeros, da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba. Orientadora: Ms Maira de Lourdes Rezende SOROCABA 2012

3 FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA FATEC SO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do Diploma de Graduação em Tecnólogo em Polímeros, da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba. BANCA EXAMINADORA: Profª. Ms. Maira de Lourdes Rezende Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Prof. Ms. José Carlos Moura Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Prof. Dr. Luiz Carlos Rosa Faculdade de Tecnologia de Sorocaba SOROCABA 2012

4 Dedico este trabalho a todos que de alguma forma me ajudaram na realização e conclusão desta etapa da minha vida.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado forças para continuar, mesmo quando pensei em desistir; A minha mãe Marlene pelo amor incondicional em todos os momentos da minha vida; A minhas irmãs Elaine e Elisabeth pela amizade e companheirismo; Ao meu filho Gustavo, que esteve ao meu lado mesmo quando eu não podia brincar com ele por estar mergulhada nos livros; A toda minha família, meu porto seguro sempre; A todos os companheiros de sala pelos momentos de descontração; Aos novos amigos concebidos na faculdade que levarei pra vida toda: Vanessa Spedine, Thaís Andressa e Bruno César; A minha querida professora e orientadora Maira Rezende por sua dedicação e compreensão, o que a torna uma pessoa extraordinária e competente; E, em especial ao meu pai Raul por ter me ensinado desde pequena o valor dos estudos; Por ter sido um exemplo de trabalho, competência e responsabilidade; Por tudo o que representou na minha vida... E, por sentir sempre sua presença ao meu lado, me apoiando e me protegendo; Pai, onde quer que esteja, saiba que te amo e sempre te amarei; Dedico este trabalho ao senhor.

6 "Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disselhe: Não tenho medo de vivê-la. Augusto Cury

7 RESUMO A água, assim como o ar e o alimento, constitui um dos principais componentes que possibilitam a vida no planeta. A fonte natural e única de água é a precipitação sob suas várias formas (chuvas, geadas, nevadas, etc.). As águas precipitadas sobre a Terra constituem de águas de superfície e águas subterrâneas. Infelizmente, em virtude da alta taxa de poluição causada por atividades industriais, está cada vez mais difícil encontrar água potável que possa ser ingerida diretamente sem tratamento prévio, visto que essas indústrias lançam seus efluentes nos corpos d água. A recuperação dos prejuízos causados pelo descarte inadequado de efluentes gera despesas muito maiores do que o tratamento, que nos últimos anos, tornou-se indispensável. O uso do polímero está sendo cada vez mais comum em tratamentos de água por ser um material de baixo custo que acelera o processo de decantação, tornando o tratamento mais eficaz. Através de um levantamento bibliográfico, o presente trabalho tem por objetivo apresentar as etapas do tratamento de efluentes e os resultados obtidos em um estudo de caso após a adição de polímeros aniônico e catiônico no processo de clarificação. A técnica utilizada para o experimento foi a do teste do jarro, ou jar test, o que proporciona determinar a melhor dosagem de coagulantes e polímeros. Desta forma, com base nas análises de cor e turbidez, os resultados obtidos na amostra bruta e tratada permitiram concluir que esta técnica é eficiente na etapa de clarificação, porém deve-se levar em consideração a composição do efluente, o polímero utilizado e as dosagens necessárias para que o tratamento seja satisfatório em larga escala. Palavras - chave: Lodo, tratamento de água, efluentes, polieletrólitos, polímeros, jar test.

8 ABSTRACT Water, like air and food, is one of the major components that make life possible on Earth. The unique and natural source of water is the precipitation in its various forms (rain, frost, snow, etc.). The waters are precipitated on the earth surface water and groundwater. Unfortunately, due to the high rate of pollution caused by industrial activities, is increasingly difficult to find drinking water that can be ingested directly without prior treatment, as these industries release their effluents into water bodies. The recovery of damages caused by improper disposal of waste generates much higher costs than treatment, which in recent years, it has become essencial. The use of the polymer is increasingly common in the treatment of water to be a low cost material which accelerates the decanting process, making the most effective treatment. Through a literature survey, this paper aims to present the stages of effluent treatment and the results obtained in one case study after the addition of anionic and cationic polymers in the process of clarification. The technique used for the experiment was to test the pitcher or jar test, which makes determining the best dosage of coagulants and polymers. Thus, based on the color and turbidity tests, the results obtained with the sample and treated crude showed that this technique is effective in clarifying stage, but one must take into account the composition of the effluent, the polymer used and the dosage required for treatment is satisfactory in a large scale. Key - words: sludge, water treatment, wastewater, polyelectrolytes, polymers, test jar.

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Sistema de tratamento de água potável Figura 2: Etapas do tratamento de esgoto Figura 3: Modelo esquemático dos processos de coagulação e floculação, com a utilização de um polieletrólito Figura 4: Amostra de efluente bruto Figura 5: Amostras brutas Figura 6: Jar test Figura 7: Jar test Figura 8: Jar test Figura 9: Jar test Figura 10: Amostra bruta Figura 11: Comparativo entre as amostras pós teste... 39

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1: As principais impurezas, como são encontradas e seus efeitos Tabela 2: Outras impurezas e suas consequências Tabela 3: Padrão de potabilidade - Portaria 2914/11 do Ministério da Saúde Tabela 4: Classificação dos polímeros Tabela 5: Resultado final... 38

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO Biologia da água Poluição da água Qualidade da água COLETA E TRATAMENTO DE EFLUENTES Etapas do tratamento DESTINAÇÃO DO EFLUENTE FINAL Usos da água reciclada: POLÍMEROS NO TRATAMENTO DE EFLUENTES Conceituação e classificação dos polímeros Polímeros x tratamento de águas e efluentes Etapas do processo de clarificação DOSAGEM DOS POLIELETRÓLITOS Jar test ESTUDO DE CASO Materiais e métodos Execução do teste Jar test Jar test Jar test Jar test RESULTADOS E DISCUSSÕES CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS... 42

12 12 1 INTRODUÇÃO Os polímeros são de grande importância em vários setores industriais, por apresentarem compatibilidade com outros materiais, baixa densidade e flexibilidade. Devido a essas propriedades, muitas vezes substitui matérias-primas tradicionais, como os metais. Quando se pensa em polímeros, imaginam-se vários objetos plásticos. Eles estão espalhados em todos os lugares, em qualquer parte do mundo. A vida moderna não seria a mesma sem a existência desses materiais, que sempre são objetos de estudo e de aperfeiçoamento. Mas a vida moderna também trouxe inúmeros problemas ambientais, causados pelos constantes crescimentos das atividades industriais. A poluição ambiental é um dos problemas mais graves da atualidade, principalmente a poluição das águas. Felizmente, várias empresas estão buscando a preservação do meio ambiente, tratando suas águas antes do descarte nos rios do nosso planeta. O que poucos sabem é que o polímero é de extrema importância dentro de uma empresa de tratamento de águas, tanto potável (para consumo humano) quanto de efluentes (esgotos domésticos e industriais). No caso da água potável, estão sendo cada vez mais utilizados polímeros naturais, como por exemplo, a quitosana, que tem se mostrado muito eficiente com a vantagem de ser biodegradável e atóxica. Para efluentes, os polímeros mais utilizados são sintéticos e constituídos de poliacrilamida, podendo ser aniônicos ou catiônicos. A importância dos polímeros no tratamento de água está ligada à sua capacidade de clarificação, ou seja, remoção de grande parte da matéria orgânica sólida por meio de floculação e decantação, possibilitando a continuidade do tratamento até o destino final. Considerando tais aspectos, este trabalho tem como principal objetivo apresentar todas as etapas do tratamento de efluentes e demonstrar a aplicação dos polímeros aniônico e catiônico no processo de clarificação de um efluente bruto, tornando-o capaz de ser reutilizado, contribuindo assim para a preservação do meio ambiente.

13 13 2 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO 2.1 Biologia da água A água, assim como o ar e o alimento, constitui um dos principais componentes que possibilitam a vida no planeta. As primeiras comunidades surgiram através da água, pois enquanto o ar atmosférico se encontra disseminado por todas as regiões da Terra e o alimento pode ser produzido pelo homem, à água se encontra em áreas determinadas, o que obrigou as comunidades a serem construídas próximas aos cursos d água. (BRITO, 1994) Segundo Brito, a fonte natural e única de água é a precipitação sob suas várias formas (chuvas, geadas, nevadas, etc.). As águas precipitadas sobre a Terra constituem de águas de superfície e águas subterrâneas. O destino das águas de superfícies são os oceanos, que em geral, no ciclo das águas, também estão ligados às águas subterrâneas. No percurso até os oceanos, as águas superficiais absorvem minerais, matéria orgânica e microorganismos de várias formas, o que evidencia a condição dessas águas. Quando ricas em matéria orgânica e inorgânica, a presença de protozoários, algas e bactérias torna-se abundante. Na ausência de sais minerais, quase não se observa atividade biológica (PITOMBO, 2005). As águas subterrâneas, devido às filtragens que ocorrem nas várias camadas de solo durante o processo de infiltração, são geralmente isentas de microorganismos e pobres em contaminantes orgânicos e inorgânicos, por isso, quando em quantidades suficientes, são perfeitas para água de abastecimento (CUSTODIO & LLHAMAS, 1983). Em relação a sua distribuição, de toda a água existente no planeta apenas 3% é doce e o restante, por ser constituído de água salgada, é impróprio para o consumo. Dessa água doce, 79% encontra-se congelada, 20% é subterrânea e apenas 1% é superficial de fácil acesso (JORNAL DA UNESP, DEZ 2001). Além de pequena quantidade disponível, outro fator preocupante é a poluição da água, que vem se tornando uma prática cada vez mais frequente, comprometendo o meio ambiente e a saúde pública.

14 Poluição da água Na Antiguidade, grande quantidade de resíduos já era descartada nos mares onde a natureza se encarregava de purificá-los, voltando ao seu estado original. Porém, devido ao crescimento populacional e expansão das indústrias, os cursos d água já não possuem mais essa capacidade devido à crescente quantidade de esgotos que é lançado diariamente nos corpos d água principalmente pelas atividades industriais (CARVALHO, 1980). Essas atividades geram efluentes (resíduos ou rejeitos de atividades industriais, esgotos sanitários, etc.) que contém poluentes orgânicos (óleos, gorduras, carboidratos) e inorgânicos (metais pesados). Em geral, esses poluentes que podem ser originários de esgotos domésticos, despejos industriais, escoamento superficial (urbano ou rural) são tóxicos e causam efeitos adversos em pessoas e animais se estiverem acima do nível de concentração estabelecido pelos órgãos competentes (VAZOLLER, 2002). A poluição da água pelos esgotos sanitários está intimamente vinculada aos microorganismos patogênicos, os quais disseminam os mais variados tipos de doenças como tifo (febre tifóide), amebíase, entre outras. Como o veículo transmissor é a própria água, estas são denominadas doenças hídricas (CARVALHO, 1980). Segundo Carvalho, a carga de matéria orgânica neste tipo de esgoto pode servir de alimento para peixes, fungos e até bactérias, que podem se multiplicar com muita rapidez. Quanto maior for à quantidade de esgotos lançados, maior será a quantidade de matéria orgânica, o que implica no aumento de bactérias, as quais, por sua vez, consumirão todo o oxigênio existente na água, causando a morte de toda a população que nela habita. Com isso, podem surgir bactérias com capacidade de respirar sem oxigênio livre, as chamadas bactérias anaeróbias.

15 15 No caso da poluição da água por resíduos industriais o fator implicante é a degradação por processos naturais. Sua composição geralmente inclui substâncias químicas tóxicas, como metais pesados (chumbo, cobre, etc.), pesticidas, que acima dos níveis de concentração podem trazer sérios riscos tanto para a humanidade, como para o meio ambiente, visto que a contaminação pode se estender também aos solos (SHREVE, 1997). Toda essa poluição gerada é eliminada diretamente em cursos d água, em canais subterrâneos ou a céu aberto, para, então, chegar a córregos e rios, causando grandes problemas ambientais e epidemiológicos. A recuperação dos prejuízos causados pelo descarte inadequado de efluentes gera despesas muito maiores do que o tratamento o qual nos últimos anos, tornou-se indispensável. A tabela 1 apresenta as principais impurezas, seu estado e os efeitos causados quando encontradas na água. Tabela 1: As principais impurezas, como são encontradas e seus efeitos. IMPUREZAS ESTADO EFEITOS Areia, Argila Suspensão Turbidez Bactérias Suspensão Doenças e prejuízos a instalações Bicarbonato de cálcio e Dissolvidos Alcalinidade e dureza magnésio Cloretos de cálcio e Dissolvidos Dureza e corrosividade magnésio em caldeiras Corantes vegetais Coloidal Cor, sabor, acidez Ferro Dissolvido Cor e sabor Fluoreto de cálcio Dissolvido Ação sobre os dentes Microorganismos Suspensão Turbidez, cheiro, cor Resíduos industriais e Suspensão Poluição domésticos Sílica Coloidal Turbidez Fonte: LEME, 1990

16 16 Outras impurezas merecem atenção especial devido às conseqüências biológicas que podem trazer. Estas estão apresentadas na Tabela 2. Tabela 2: Outras impurezas e suas consequências IMPUREZAS EFEITOS Flúor Fluorese dentária quando > 1,5 mg/l Nitratos Produzem cianose em teores > 50 mg/l Fenóis Causam mortes em doses de 1,5 g/l Cloretos Produzem influência nociva sobre afecções cardíacas Substâncias radioativas Podem produzir grandes malefícios ao organismo Cromo Hexavalente Produz irritação no organismo humano Chumbo Causa envenenamento (saturnismo) Selênio Tóxico Sólidos totais Tornam a água inadequada para consumo Sulfatos Produzem efeitos laxativos Fonte: (LEME, 1990) Com a finalidade de minimizar ou até mesmo evitar problemas relacionados à saúde pública e ao meio ambiente, faz-se necessária a determinação do índice de qualidade da água (IQA). O IQA foi criado em 1970 nos Estados Unidos e a partir de 1975 começou a ser utilizado pela CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). O índice avalia a qualidade da água bruta para o uso público após o tratamento (Índice de Qualidade da Água, 2009).

17 Qualidade da água A qualidade da água é importante tanto para se comprovar uma determinada atividade poluidora, quanto para estabelecer meios para seu uso. Pode ser avaliada através de diversos parâmetros, os quais traduzem suas principais características físicas, químicas e biológicas. (SPERLING, 2005) Dentre as características físicas, são analisados parâmetros de cor, turbidez, sabor e odor. Características químicas são dadas através da dureza, corrosividade, alcalinidade, entre outras. E, por fim, as biológicas são aplicadas à presença de microorganismos patogênicos, algas e bactérias (BRAGA, 2007). Para assegurar essa qualidade, existem normas que especificam padrões para procedimentos e responsabilidades para o consumo de água. As ETA s - Estações de Tratamento de Água (Fig.1) - são as responsáveis pelo tratamento de água para consumo humano, assegurando sua qualidade. Para isso, existem requisitos que devem atender ao padrão de potabilidade estabelecido pela portaria 2914/11 (antiga 518/04) do Ministério da Saúde. Segundo Sperling, as características de alguns desses requisitos são: Cor: Deve ser incolor. O padrão máximo é de 15 uc (unidades de cor). Águas com valores acima geralmente têm cor, indicando presença de substâncias dissolvidas, nocivas ou não. Além disso, a água com coloração não é bem vista pelo consumidor. Turbidez: Indica o grau de interferência na passagem de luz pela água, o que atribui um aspecto turvo à mesma. Ocorre devido a existência de sólidos finos em suspensão. O valor máximo aceitável é de 1NTU (número de unidades de turbidez). Sabor e odor: A água para consumo humano não deve ter gosto nem odor, o que é classificado dentro da portaria 2914/11 como não objetável.

18 18 A tabela 3 apresenta mais alguns padrões de potabilidade: Tabela 3: Padrão de potabilidade segundo a Portaria 2914/11 do Ministério da Saúde Parâmetros/Unidade VMP* Parâmetros/Unidade VMP Cor (UPt) 15,0 Mercúrio (mg/l) 0,001 Sólidos totais 1000 Sódio (mg/l) 200 dissolvidos (mg/l) Dureza 500 Zinco (mg/l) 5,0 Turbidez (NTU) 5,0 Cianeto (mg/l) 0,007 Alumínio (mg/l) 0,2 Cloreto (mg/l) 250 Arsênio (mg/l) 0,01 Flúor (mg/l) 1,5 Bário (mg/l) 0,7 Nitrogênio Amoniacal 1,5 (mg/l) Cádmio (mg/l) 0,005 Nitrato (mg/l) 10,0 Chumbo (mg/l) 0,01 Nitrito (mg/l) 1,0 Cobre (mg/l) 2,0 Sulfato (mg/l) 250 Cromo (mg/l) 0,05 Coliformes Ausentes Termotolerantes (VMP/100 ml) Ferro (mg/l) 0,3 Coliformes Totais Ausentes (VMP/100 ml) Manganês (mg/l) 0,1 Estreptococcus Ausentes Fecais (VMP/100 ml) *VMP: valor máximo permitido Fonte: Bibliotecadigital, 2006

19 19 Figura 1: Sistema de tratamento de água potável Fonte: Água Bio Tratamento de Água Infelizmente, em virtude da alta taxa de poluição causada por atividades industriais, está cada vez mais difícil encontrar água potável que possa ser ingerida diretamente sem tratamento prévio. Desta forma, tanto a coleta quanto o tratamento dos efluentes são de extrema importância para garantir a preservação dos recursos hídricos e a saúde da população.

20 20 3 COLETA E TRATAMENTO DE EFLUENTES Os efluentes gerados pelas atividades humanas, sobretudo nos agrupamentos, vilas e cidades, necessitam de um sistema de coletas para chegar às estações de tratamento de esgotos (ETEs). No Brasil, apenas 29% dos municípios contam com uma rede de coleta e tratamento adequados de esgotos sanitários. Em termos populacionais, quase 90% da população não dispõe de tratamento adequado a seus efluentes. (IBGE, 2011) No caso de efluentes industriais, a dificuldade de uso de estações é maior. Cada tipo de indústria utiliza matérias-primas diversas e produz resíduos química e fisicamente diferentes, os quais necessitam de tipos específicos de tratamento. Dessa forma, a escolha do melhor método ou da melhor tecnologia para tratamento dos efluentes é um processo que demanda muito estudo (SPERLING, 2005). O efluente final tratado pode ser despejado em cursos de águas naturais, dependendo de sua classificação, que é dada pela Resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) 357/05 que aborda a classificação dos corpos d água e estabelece as condições e padrões de lançamento. Essa resolução fiscaliza as atividades industriais com alto potencial poluidor e aplica com base na Lei de Crimes Ambientais (N 9605), pena de prisão para os administradores e responsáveis técnicos das empresas que não observarem os padrões das cargas poluidoras. 3.1 Etapas do tratamento Segundo DI BERNARDO (et al, 2002), o tratamento de efluentes numa ETE é composto pelas seguintes etapas: pré-tratamento ou tratamento preliminar, tratamento primário, tratamento secundário e tratamento terciário ou pós-terciário. Tais etapas são descritas a seguir: Pré-tratamento: Essa etapa facilita os processos de tratamento propriamente ditos. Por meio de gradeamento, caixas de areia e tanques de equalização, são retirados os materiais grossos, flutuantes e pesados e realizada a redução dos sólidos suspensos. A retirada desse material mais grosseiro e da areia ajuda a proteger os equipamentos da ETE, tais como bombas e tubulações.

21 21 Tratamento primário: Durante esta etapa, ocorre a remoção da matéria orgânica decantável e da escuma (materiais de massa menor que a água, de difícil degradação) flutuante em conjunto com óleos e graxas. Parte da matéria orgânica será removida na forma de lama primária, diminuindo a carga poluidora e facilitando os processos biológicos do tratamento secundário. Tratamento secundário: O tratamento secundário consiste geralmente em um processo biológico que pode ser aeróbio, anaeróbio ou a associação de ambos. Nesse processo, a matéria orgânica (M.O.) coloidal é consumida (degradada) por microorganismos nos chamados reatores biológicos. Removem-se a matéria orgânica dissolvida e o restante da matéria orgânica residual no tratamento primário. A biomassa é degradada pela ação de micro-organismos (bactérias), que digerem a matéria orgânica. Para isso, podem-se usar processos aeróbios ou anaeróbios, que, normalmente, têm custos de implantação menores, mas são menos eficientes, necessitando, muitas vezes, de tratamentos complementares. Alguns processos anaeróbios produzem biogás como resíduo adicional, que pode ser utilizado como combustível ou fonte de energia elétrica. Tratamento terciário ou pós-tratamento: Removem-se poluentes específicos em excesso ou organismos patogênicos. Embora a maior parte dos organismos patogênicos tenha sido eliminada do efluente nas etapas anteriores, podem restar microorganismos que trazem riscos à saúde. Para realizar uma desinfecção completa do efluente, ele deve passar por um processo que pode ser físico ou químico como o uso do cloro (ClO2), ozônio (03) e até radiação ultravioleta. O conjunto de etapas descritas pode ser visualizado na Fig. 2

22 22 Figura 2: Etapas do tratamento de esgoto Fonte: de esgoto Cabe ressaltar que, atualmente, emprega-se o uso de polímeros aniônicos e catiônicos com a finalidade de clarificar a água e otimizar as etapas seguintes do tratamento antes do seu destino final.

23 23 4 DESTINAÇÃO DO EFLUENTE FINAL Após todos esses processos, o efluente tratado adquire uma qualidade que torna possível o seu descarte nos corpos hídricos, segundo a legislação CONAMA 357/05. Uma vez que o setor industrial é um importante usuário de água, muitas empresas já estão reutilizando a água tratada em seus processos, o que diminui os custos referentes à captação, seja da rede de abastecimento, seja da natureza - o que vem se tornando uma prática quase inexistente. 4.1 Usos da água reciclada: Irrigação paisagística: parques, cemitérios, campos de golfe, faixas de domínio de auto-estradas, campus universitários, cinturões verdes, gramados residenciais. Irrigação de campos para cultivos: plantio de forrageiras, plantas fibrosas e de grãos, plantas alimentícias, viveiros de plantas ornamentais, proteção contra geadas. Usos industriais: refrigeração, alimentação de caldeiras, água de processamento, uso em banheiros (descargas), lavagem de chão. Recarga de aqüíferos: recarga de aqüíferos potáveis, controle de intrusão marinha, controle de recalques de subsolo. Usos urbanos não-potáveis: irrigação paisagística, combate ao fogo, descarga de vasos sanitários, sistemas de ar condicionado, lavagem de veículos, lavagem de ruas e pontos de ônibus, etc. Finalidades ambientais: aumento de vazão em cursos de água, aplicação em pântanos, terras alagadas, indústrias de pesca. Usos diversos: aqüicultura, construções, controle de poeira, dessedentação de animais (Revista Hydro, Ed. 43, Maio/2010).

24 24 Em zonas rurais, o efluente tratado pode ser utilizado na irrigação de diversas espécies de interesse econômico. Para vegetais utilizados diretamente na alimentação humana (como verduras), o pós-tratamento para eliminação de agentes patogênicos é de especial importância. Além da água, esses efluentes proporcionam o fornecimento de alguns minerais essenciais a essas plantas, como o nitrogênio e o fósforo (Informativo CRQ-IV Ed. 107 Jan/Fev 2011). Exemplos de espécies cultivadas utilizando efluentes tratados:- dália (ornamental), feijão, quiabo, pimentão, batata-doce e milho (alimentícias); eucalipto, gramíneas etc. O tratamento dos efluentes parece ser a solução definitiva para o combate à poluição, mas ele resulta em outro produto, que pode conter, além de grande concentração de matéria orgânica, organismos patogênicos, metais pesados e outras substâncias perigosas: o lodo. É de extrema importância que ele receba tratamento (desinfecção e purificação) antes de sua utilização e/ou destinação final (COSTA, et al, 2003). O destino mais comum dos lodos de tratamento de efluentes é o seu descarte em aterros sanitários. Isso agrava o problema da destinação de resíduos. O lançamento de lodos em estado líquido em solo argiloso ocasiona um aumento das concentrações de metais potencialmente tóxicos. Dependendo das características do lodo descartado, pode ser um ótimo fertilizante orgânico, usado diretamente ou após processo de desidratação. Se for usado deste modo, poupa o ambiente, reduz custos de produção no campo e amplia a produtividade das lavouras. A reciclagem da matéria orgânica e dos nutrientes é o principal ganho para o meio ambiente, que ainda pode reduzir o uso de adubos químicos (Informativo CRQ IV n 107 Jan/Fev2011).

25 25 5 POLÍMEROS NO TRATAMENTO DE EFLUENTES 5.1 Conceituação e classificação dos polímeros Os polímeros são compostos químicos resultantes de reações químicas de polimerização. São formados por macromoléculas, ou seja, compostos orgânicos ou inorgânicos de massa molar elevada e constituídos, em sua maioria, por átomos não pesados, como o carbono, o nitrogênio e o silício. Possuem várias unidades repetitivas ao longo da cadeia, denominadas meros. É daí que vem o seu significado: poli = muitas; mero= partes (MARINHO,2005). Podem ser naturais ou sintéticos. Os naturais são polímeros sintetizados pela natureza e os sintéticos são obtidos através da polimerização. Os naturais podem ser orgânicos ou inorgânicos. Abaixo são apresentados alguns exemplos de polímeros de acordo com suas classificações químicas: Naturais orgânicos: látex, amido. Naturais inorgânicos: sílica, grafite. Sintéticos orgânicos: polietileno Sintéticos inorgânicos: poli (cloreto de fosfonitrila) Os polímeros podem ser classificados quanto à obtenção, função química, resistência mecânica e aplicação tecnológica de acordo com a Tabela 4.

26 26 Tabela 4: Classificação dos polímeros Obtenção Função química Resistência mecânica Aplicação tecnológica Orgânicos: borracha, amido, etc Naturais Inorgânicos: asbesto, sílica, etc Orgânicos: náilon, acrílico, etc Sintéticos Inorgânicos: poli (cloreto de fosfonitrila), etc Polihidrocarbonetos, poliésteres, poliamidas, etc Plásticos, fibras, borrachas e resinas Termoplásticos e termorrígidos Fonte - MARINHO, 2005 Os polímeros têm grande importância em vários setores industriais, seja em novas aplicações ou em substituição a materiais tradicionais (metais, vidros, madeira, etc.). Puros ou em blendas (misturas) são utilizados para os mais diversos fins, como na produção de fibras para a indústria têxtil, embalagens para alimentos, cosméticos, na indústria farmacêutica, automobilística, construção civil. As empresas de tratamento de águas e efluentes também descobriram a versatilidade dos polímeros e estão apostando cada vez mais na sua utilização para agilizar o processo de clarificação e tornar o tratamento mais eficaz. 5.2 Polímeros x tratamento de águas e efluentes O uso de polímeros trocadores de íons na etapa de clarificação da água está se tornando cada vez mais comum com o objetivo de reciclá-la ou para disposição no meio ambiente, de acordo com a legislação específica. Entre eles podem-se destacar os polímeros de origem natural, por serem facilmente encontrados na natureza, como celulose, amido, colágeno, quitosana entre outros. A quitosana é um dos polissacarídeos mais utilizados nos estudos de remoção de metais pesados de efluentes industriais por ter um elevado potencial de sorção (capacidade de retenção) de vários poluentes aquáticos e é um copolímero

27 27 obtido do exoesqueleto de crustáceos, insetos e parede celular de fungos (Informativo CRQ IV Ed.105 set/out 2010). Os polímeros sintéticos (polieletrólitos, constituídos de poliacrilamida) continuam sendo os mais utilizados para o tratamento de efluentes. Eles promovem a coagulação ou floculação das partículas em suspensão transformando-as em partículas maiores posteriormente removidas por decantação, flotação ou filtração (Universo Ambiental). São lineares e solúveis em água e sua carga elétrica pode ser negativa (aniônica), positiva (catiônica) ou não iônica. Sendo aniônico, ele atrairá as cargas positivas como é o caso de sais e hidróxidos metálicos. Sendo catiônico se ligará a cargas negativas como o silicone ou substâncias orgânicas. Os não-iônicos não apresentam carga (DI BERNARDO, 2002). Os polímeros em solução são os mais utilizados para coagulação nas estações de tratamento de água. São à base de água e apresentam aspecto de cor clara. Sua viscosidade varia de a cp (centipoise unidade de viscosidade dinâmica) semelhante ao mel (KRIEBEL, 2002). Cabe ressaltar que o tipo de polímero a ser utilizado depende das características do efluente e de resultados de testes de bancada (jar test), um teste para avaliação da dosagem a ser utilizada. A etapa de clarificação tem por objetivo a remoção dos sólidos através de produtos químicos e representa uma parte bastante delicada e importante do tratamento de água, pois se for falha, pode-se ter problemas sérios nas operações seguintes. Os produtos químicos são utilizados nos seguintes processos do tratamento: coagulação, ajuste de ph, controle de corrosão, redução de dureza, remoção de cor e sabor, desinfecção, descoloração e floculação (LEME, 1990). Os mais utilizados para esses fins são: coagulantes : sulfato de alumínio, cloreto férrico, aluminato de sódio. ajustadores do ph: hidróxido de sódio, ácido clorídrico, ácido sulfúrico controle da corrosão: cal hidratada, carbonato de sódio redução da dureza: gás carbônico, cloreto de sódio, cal hidratada remoção de cor e sabor: carvão ativado, permanganato de potássio desinfecção: cloro, amônia anidra descloração: carvão ativado, sulfito de sódio

CET 303 Química Aplicada. Relatório: Visita técnica Estação de tratamento de água ETA 3 Capim Fino, em Piracicaba. Data da visita: 02.04.

CET 303 Química Aplicada. Relatório: Visita técnica Estação de tratamento de água ETA 3 Capim Fino, em Piracicaba. Data da visita: 02.04. Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Tecnologia - FT Curso de Especialização em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável CET 303 Química Aplicada Relatório: Visita técnica Estação de tratamento

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA. Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio

TRATAMENTO DA ÁGUA. Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio TRATAMENTO DA ÁGUA Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio Água poluída: água inadequada para beber ou para fazer nossa higiene. Diversas substâncias naturalmente presentes na água são

Leia mais

Parâmetros de qualidade da água. Variáveis Físicas Variáveis Químicas Variáveis Microbiológicas Variáveis Hidrobiológicas Variáveis Ecotoxicológicas

Parâmetros de qualidade da água. Variáveis Físicas Variáveis Químicas Variáveis Microbiológicas Variáveis Hidrobiológicas Variáveis Ecotoxicológicas Parâmetros de qualidade da água Variáveis Físicas Variáveis Químicas Variáveis Microbiológicas Variáveis Hidrobiológicas Variáveis Ecotoxicológicas Coloração - COR Variáveis Físicas associada à presença

Leia mais

UD 02: Tratamento de água

UD 02: Tratamento de água U N I V E R S I D A D E D E S Ã O P A U L O E s c o l a d e E n g e n h a r i a d e L o r e n a EEL PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I UD 02: Tratamento de água Prof. Lucrécio Fábio Prof. Lucrécio Fábio

Leia mais

AEROTEC SANEAMENTO BÁSICO LTDA.

AEROTEC SANEAMENTO BÁSICO LTDA. INTRODUÇÃO Todo e qualquer sistema de captação e tratamento de efluente doméstico tem como destino final de descarte desse material, direta ou indiretamente, corpos d água como seus receptores. A qualidade

Leia mais

Tratamento de Água. Numa estação de tratamento de água, o processo ocorre em etapas:

Tratamento de Água. Numa estação de tratamento de água, o processo ocorre em etapas: Tratamento de Água Definição Tratamento de Água é um conjunto de procedimentos físicos e químicos que são aplicados na água para que esta fique em condições adequadas para o consumo, ou seja, para que

Leia mais

GLOSSÁRIO MICROBIOLÓGICOS FÍSICO-QUÍMICOS PARÂMETROS PARÂMETROS

GLOSSÁRIO MICROBIOLÓGICOS FÍSICO-QUÍMICOS PARÂMETROS PARÂMETROS PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS Coliformes Fecais (E.Coli), Enterococos, Clostrídios Perfringens Os organismos pertencentes a este grupo estão presentes nas matérias fecais de todos os animais de sangue quente.

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA PROCESSOS QUÍMICOS TECNOLÓGICOS Ângela de Mello Ferreira Belo Horizonte 2013 Prática 02 Processo de coagulação e floculação

Leia mais

Química das Águas - parte 3

Química das Águas - parte 3 QUÍMICA AMBIENTAL Química das Águas - parte 3 Aula S07 - Purificação de águas poluídas (Tratamento de esgoto) Prof. Rafael Arromba de Sousa Departamento de Química UFJF 2º período de 2013 Recapitulando...

Leia mais

Encanador. 4) Número de Aulas: O trabalho será realizado em cinco etapas, divididas em aulas a critério do professor.

Encanador. 4) Número de Aulas: O trabalho será realizado em cinco etapas, divididas em aulas a critério do professor. Encanador 1) Objetivos Gerais Aprofundar os conhecimentos sobre o profissional que tem como um dos focos de trabalho a água e o saneamento básico, assim como problemas que podem ocorrer quando houver sinistros

Leia mais

Coagulação ST 502 ST 503. Discentes: : Alyson Ribeiro Daniel Morales Denise Manfio Jenifer Silva Paula Dell Ducas Wander Zapata

Coagulação ST 502 ST 503. Discentes: : Alyson Ribeiro Daniel Morales Denise Manfio Jenifer Silva Paula Dell Ducas Wander Zapata Coagulação e Floculação ST 502 ST 503 Docente: : Profº Peterson Bueno de Moraes Discentes: : Alyson Ribeiro Daniel Morales Denise Manfio Jenifer Silva Paula Dell Ducas Wander Zapata 1. Introdução A água

Leia mais

REUSO DE ÁGUA A PARTIR DE EFLUENTE TRATADO TÉCNICAS E INOVAÇÕES

REUSO DE ÁGUA A PARTIR DE EFLUENTE TRATADO TÉCNICAS E INOVAÇÕES REUSO DE ÁGUA A PARTIR DE EFLUENTE TRATADO TÉCNICAS E INOVAÇÕES OBTER ÁGUA DE REUSO DE BOA QUALIDADE COMEÇA POR UM SISTEMA TRATAMENTO DE ESGOTOS DE ALTA PERFORMANCE TRATAMENTO PRIMÁRIO: CONSISTE NA SEPARAÇÃO

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

Telefones: (31) 3471-9659/8896-9659 E-mail: vendas@marcosultoria.com Site: www.marconsultoria.com

Telefones: (31) 3471-9659/8896-9659 E-mail: vendas@marcosultoria.com Site: www.marconsultoria.com Telefones: (31) 3471-9659/8896-9659 E-mail: vendas@marcosultoria.com NOSSA EMPRESA A MAR Consultoria Ambiental, sediada em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi criada em 2002 para atender às lacunas existentes

Leia mais

02/08/2015. Padrões de potabilidade TRATAMENTO DA ÁGUA. Tratamento da água. Tratamento da água. Tratamento da água

02/08/2015. Padrões de potabilidade TRATAMENTO DA ÁGUA. Tratamento da água. Tratamento da água. Tratamento da água Padrões de potabilidade A água própria para o consumo deve obedecer certos requisitos: TRATAMENTO DA ÁGUA Professor: André Luiz Montanheiro Rocha Disciplina: Gestão de Recursos Naturais 2ª COLÉGIO ESTADUAL

Leia mais

REUSO PLANEJADO DA ÁGUA: UMA QUESTÃO DE INTELIGÊNCIA...

REUSO PLANEJADO DA ÁGUA: UMA QUESTÃO DE INTELIGÊNCIA... REUSO ÁGUA: INTELIGÊNCIA... PLANEJADO DA UMA QUESTÃO DE CONSUMO DE ÁGUA doméstico Indústria Agricultura 18,60% 8,00% 22,40% 22,00% 59,00% 70,00% Brasil Mundo Consumo mundial = 3.240 km 3 / ano Consumo

Leia mais

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Segunda 15 às 17h IC III sala 16 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Aula de hoje.. Tratamento Primário Coagulação/Floculação

Leia mais

TÍTULO: ESTUDOS SOBRE O TRATAMENTO DA ÁGUA UTILIZANDO COMO COAGULANTES AS CASCAS ABÓBORA, BANANA, CHUCHU E MORINGA.

TÍTULO: ESTUDOS SOBRE O TRATAMENTO DA ÁGUA UTILIZANDO COMO COAGULANTES AS CASCAS ABÓBORA, BANANA, CHUCHU E MORINGA. TÍTULO: ESTUDOS SOBRE O TRATAMENTO DA ÁGUA UTILIZANDO COMO COAGULANTES AS CASCAS ABÓBORA, BANANA, CHUCHU E MORINGA. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: QUÍMICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

Tratamento de Água para Abastecimento

Tratamento de Água para Abastecimento Tratamento de Água para Abastecimento Prof. Dr. Jean Carlo Alanis Usos da água As águas são usadas ou consumidas pelo homem de várias maneiras. As águas são classificadas em dois grupos: - consuntivo;

Leia mais

ESTAÇÃO TRATAMENTO DE ÁGUA - ETA

ESTAÇÃO TRATAMENTO DE ÁGUA - ETA ESTAÇÃO TRATAMENTO DE ÁGUA - ETA Americana conta com duas unidades de captação e recalque que retiram do Rio Piracicaba cerca de 1000l/s de água e encaminham para o processo de tratamento no bairro Cordenonsi,

Leia mais

Aplicação da hidrologia para prevenção de desastres naturais, com ênfase em mapeamento

Aplicação da hidrologia para prevenção de desastres naturais, com ênfase em mapeamento Jaraguá do Sul, 27 e 28 de agosto de 2012 Curso de Capacitação Aplicação da hidrologia para prevenção de desastres naturais, com ênfase em mapeamento Gean P. Michel (UFSC) Masato Kobiyama (UFSC) Roberto

Leia mais

Saneamento I Tratamento de água. Eduardo Cohim edcohim@gmail.com

Saneamento I Tratamento de água. Eduardo Cohim edcohim@gmail.com Saneamento I Tratamento de água Eduardo Cohim edcohim@gmail.com 1 Concepção de sistemas de abastecimento de água Estação de tratamento ETA Conjunto de unidades destinado a tratar a água, adequando suas

Leia mais

II-109 PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE DE EMBALAGENS METÁLICAS UTILIZANDO REATOR DE BATELADA SEQUENCIAL (RBS) PARA REMOÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO

II-109 PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE DE EMBALAGENS METÁLICAS UTILIZANDO REATOR DE BATELADA SEQUENCIAL (RBS) PARA REMOÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO II-19 PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE DE EMBALAGENS METÁLICAS UTILIZANDO REATOR DE BATELADA SEQUENCIAL (RBS) PARA REMOÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO Marcelo Hemkemeier (1) Químico Industrial pela Universidade

Leia mais

ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS PARA O TRATAMENTO DOS EFLUENTES DO TRANSPORTE HIDRÁULICO DAS CINZAS PESADAS DA USINA TERMELÉTRICA CHARQUEADAS

ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS PARA O TRATAMENTO DOS EFLUENTES DO TRANSPORTE HIDRÁULICO DAS CINZAS PESADAS DA USINA TERMELÉTRICA CHARQUEADAS GIA / 10 17 a 22 de Outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO XI GRUPO DE ESTUDOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS (GIA) ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS PARA O TRATAMENTO DOS EFLUENTES DO TRANSPORTE HIDRÁULICO

Leia mais

SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS. Engº Ricardo de Gouveia

SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS. Engº Ricardo de Gouveia SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Engº Ricardo de Gouveia SEQÜÊNCIA TÍPICA Tratamento Primário Tratamento Secundário Tratamento Terciário SEQÜÊNCIA TÍPICA Tratamento Primário Grades ou Peneiras

Leia mais

T R A T A M E N T O D E Á G U A

T R A T A M E N T O D E Á G U A T R A T A M E N T O D E Á G U A Estações de Tratamento de Água ( ETA ): Têm pôr objetivo transformar água bruta, imprópria para consumo humano, em água potável, própria para este fim. O tratamento da água

Leia mais

Capítulo I Água potável, mineral e de mesa

Capítulo I Água potável, mineral e de mesa Ciência Alimentar e Saúde Composição de Alimentos II Capítulo I Água potável, mineral e de mesa Água Potável deve ser transparente, sem cor, sem odor, livre de microorganismos patogénicos (baixo em microorganismos

Leia mais

CATÁLOGO DOS PRODUTOS QUIMICOS

CATÁLOGO DOS PRODUTOS QUIMICOS CATÁLOGO DOS PRODUTOS QUIMICOS COMERCIALIZADOS PELA: Polímeros Catiônicos (Polieletrólitos) Funções e Benefícios Os Polímeros catiônicos comercializados pela AUTON têm alto poder de floculação, sendo utilizados

Leia mais

Introdução ao Tratamento de Efluentes LíquidosL. Aspectos Legais. Usos da Água e Geração de Efluentes. Abastecimento Doméstico

Introdução ao Tratamento de Efluentes LíquidosL. Aspectos Legais. Usos da Água e Geração de Efluentes. Abastecimento Doméstico Introdução ao Tratamento de Efluentes LíquidosL Noções BásicasB Aspectos Legais Tecg.º Jair Fernandes de Macedo Prolab Ambiental Ltda. Usos da Água e Geração de Efluentes Abastecimento Doméstico Água potável

Leia mais

ETAPAS DE UM TRATAMENTO DE EFLUENTE

ETAPAS DE UM TRATAMENTO DE EFLUENTE ETAPAS DE UM TRATAMENTO DE EFLUENTE Estação de Tratamento de Efluente (ETE) compreende basicamente as seguintes etapas: Pré-tratamento (gradeamento e desarenação), Tratamento primário (floculação e sedimentação),

Leia mais

SISTEMA DE REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA RESIDUAIS DE PROCESSOS INDUSTRIAL E ESGOTO RESIDENCIAIS POR MEIO DE TRANSFORMAÇÃO TÉRMICAS FÍSICO QUÍMICA N0.

SISTEMA DE REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA RESIDUAIS DE PROCESSOS INDUSTRIAL E ESGOTO RESIDENCIAIS POR MEIO DE TRANSFORMAÇÃO TÉRMICAS FÍSICO QUÍMICA N0. SISTEMA DE REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA RESIDUAIS DE PROCESSOS INDUSTRIAL E ESGOTO RESIDENCIAIS POR MEIO DE TRANSFORMAÇÃO TÉRMICAS FÍSICO QUÍMICA N0. 4 JACIRO JOHNSON PEREIRA JACQUIMINOUT jaciro.jacquiminout@am.senai.br

Leia mais

ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DE TRÊS DIFERENTES COAGULANTES NA REMOÇÃO DA TURBIDEZ DE ÁGUA DE MANANCIAL DE ABASTECIMENTO

ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DE TRÊS DIFERENTES COAGULANTES NA REMOÇÃO DA TURBIDEZ DE ÁGUA DE MANANCIAL DE ABASTECIMENTO 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DE TRÊS DIFERENTES COAGULANTES NA REMOÇÃO DA TURBIDEZ DE ÁGUA DE MANANCIAL DE ABASTECIMENTO Diana Janice Padilha 1, Fabiane Cristina

Leia mais

Água - Recurso Natural

Água - Recurso Natural - Recurso Natural PROF. Carla Gracy Ribeiro Meneses A água é um elemento essencial para a humanidade. Nosso corpo é composto por dois terços de água, isso equivalente ao nosso peso total. Curiosidades!

Leia mais

Guia Prá)co para Tratamento de Piscinas

Guia Prá)co para Tratamento de Piscinas Guia Prá)co para Tratamento de Piscinas Apresentação Este manual foi criado para fornecer importantes informações sobre o tratamento de piscinas e todos os processos envolvidos. Um guia que traz conceitos

Leia mais

PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1

PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1 PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1 TATSCH, R. O. C 2, AQUINO, J. P. N 3 ; SWAROWSKY, A 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de Engenharia:

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DA UTILIZAÇÃO DE DOIS TIPOS DE COAGULANTES PARA O TRATAMENTO DE ÁGUA DE ABASTECIMENTO

ANÁLISE COMPARATIVA DA UTILIZAÇÃO DE DOIS TIPOS DE COAGULANTES PARA O TRATAMENTO DE ÁGUA DE ABASTECIMENTO ANÁLISE COMPARATIVA DA UTILIZAÇÃO DE DOIS TIPOS DE COAGULANTES PARA O TRATAMENTO DE ÁGUA DE ABASTECIMENTO Karine Cardoso Custódio PASTANA (UFPA) e-mail:karineccpastana@gmail.com Tatiana Almeida de OLIVEIRA

Leia mais

Reuso macroexterno: reuso de efluentes provenientes de estações de tratamento administradas por concessionárias ou de outra indústria;

Reuso macroexterno: reuso de efluentes provenientes de estações de tratamento administradas por concessionárias ou de outra indústria; Um local de grande potencialidade de reutilização de efluentes de ETE s é o setor industrial, afirma Giordani (2002), visto que várias fases dos processos produtivos podem aceitar águas de menor qualidade,

Leia mais

Sistemas Compactos de Tratamento de Esgotos Sanitários para Pequenos Municípios

Sistemas Compactos de Tratamento de Esgotos Sanitários para Pequenos Municípios Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Jacuí - COAJU III Seminário Estadual sobre os Usos Múltiplos da Água Erechim, 30 de julho de 2010 Sistemas Compactos de Tratamento de Esgotos Sanitários

Leia mais

PRAIA LIMPA É A NOSSA CARA. TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES

PRAIA LIMPA É A NOSSA CARA. TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES PRAIA LIMPA É A NOSSA CARA. TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES Cartilha 1 - Série Educação Ambiental Uma prática para o bem de todos EXPEDIENTE Projeto Educação Ambiental Cartilha 1 - Série Educação Ambiental

Leia mais

Tratamento Descentralizado de Efluentes HUBER BioMem

Tratamento Descentralizado de Efluentes HUBER BioMem WASTE WATER Solutions Tratamento Descentralizado de Efluentes HUBER BioMem Solução HUBER para Tratamento Decentralizado de Efluentes Unidades móveis e fixas Uma variedade de opções de reutilização de efluentes

Leia mais

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA EM LAGOA FACULTATIVA DE ESGOTO: CARACTERIZAÇÃO DA ETA

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA EM LAGOA FACULTATIVA DE ESGOTO: CARACTERIZAÇÃO DA ETA 1 DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA EM LAGOA FACULTATIVA DE ESGOTO: CARACTERIZAÇÃO DA ETA Susane Campos Mota ANGELIM Escola de Engenharia Civil, UFG. Aluna do curso de Mestrado em

Leia mais

PROTEÇÃO AMBIENTAL. Professor André Pereira Rosa

PROTEÇÃO AMBIENTAL. Professor André Pereira Rosa PROTEÇÃO AMBIENTAL Professor André Pereira Rosa ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS CARACTERÍSTICAS DAS IMPUREZAS 99,9 % 0,1 % Esgotos Sólidos Poluição tratamento Impurezas justificam a instalação de ETE

Leia mais

Tratamento de água para indústria de refrigerantes

Tratamento de água para indústria de refrigerantes Tratamento de água para indústria de refrigerantes Dra. Sonia Maria Costa Celestino Engenheira Química - Pesquisadora em Ciência e Tecnologia de Alimentos Embrapa Cerrados Tel.: (61) 3388-9957 email: sonia.costa@cpac.embrapa.br

Leia mais

Introdução ao Tratamento de Resíduos Industriais

Introdução ao Tratamento de Resíduos Industriais Introdução ao Tratamento de Resíduos Industriais Disciplina : Tratamento de Resíduos Professor : Jean Carlo Alanis Peneiras : Utilizadas para remoção de sólidos finos e/ou fibrosos; Possuem abertura de

Leia mais

Poluição da Água Poluição da água é qualquer alteração de suas propriedades físicas, químicas e biológicas, que possa implicar

Poluição da Água Poluição da água é qualquer alteração de suas propriedades físicas, químicas e biológicas, que possa implicar Poluição da Água Poluição da água é qualquer alteração de suas propriedades físicas, químicas e biológicas, que possa implicar em prejuízo à saúde, à segurança e ao bem estar das populações, causar danos

Leia mais

ÁGUA, NOSSO MAIOR PATRIMÔNIO

ÁGUA, NOSSO MAIOR PATRIMÔNIO ÁGUA, NOSSO MAIOR PATRIMÔNIO PROJETO FORMANDO MULTIPLICADORES No combate ao desperdício de água e preservação nos nossos rios e mananciais CRIAÇÃO E FINALIDADES A CAESA - Companhia de Água e Esgoto do

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - 2011

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - 2011 RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - 2011 INTRODUÇÃO: O objetivo deste relatório é apresentar os resultados, do ano de 2011, de qualidade dos efluentes da estação de tratamento de esgotos

Leia mais

LODOS ATIVADOS. Profa. Margarita María Dueñas O.

LODOS ATIVADOS. Profa. Margarita María Dueñas O. LODOS ATIVADOS Profa. Margarita María Dueñas O. LODOS ATIVADOS São os flocos produzidos num esgoto bruto o decantado pelo crescimento de bactérias ou outros microorganismos, na presença de oxigênio dissolvido

Leia mais

Eficiência de remoção de DBO dos principais processos de tratamento de esgotos adotados no Brasil

Eficiência de remoção de DBO dos principais processos de tratamento de esgotos adotados no Brasil Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais - AESBE Eficiência de remoção de DBO dos principais processos de tratamento de esgotos

Leia mais

ETEs COMPACTAS VERTICAIS BIOFIBER

ETEs COMPACTAS VERTICAIS BIOFIBER ETEs COMPACTAS VERTICAIS BIOFIBER APRESENTAÇÃO O tratamento de esgoto nos centros urbanos tem se mostrado um desafio crescente. Devido à área requerida para implantação, bem como dos maus odores característicos

Leia mais

Estudo com tratamento de água para abastecimento PIBIC/2010-2011

Estudo com tratamento de água para abastecimento PIBIC/2010-2011 Estudo com tratamento de água para abastecimento PIBIC/2010-2011 Cryslara de Souza Lemes, Prof. Dr. Paulo Sérgio Scalize Universidade Federal de Goiás, 74605-220, Brasil cryslara_sl@hotmail.com; pscalize.ufg@gmail.com

Leia mais

Tratamento de Água Meio Ambiente

Tratamento de Água Meio Ambiente Tratamento de Água Meio Ambiente Puc Campinas Engenharia de Computação César Kallas RA: 02099224 Introdução Conhecida como solvente universal, a água sempre retém algum resíduo dos materiais com os quais

Leia mais

Numa fossa séptica não ocorre a decomposição aeróbia e somente ocorre a decomposição anaeróbia devido a ausência quase total de oxigênio.

Numa fossa séptica não ocorre a decomposição aeróbia e somente ocorre a decomposição anaeróbia devido a ausência quase total de oxigênio. As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida no esgoto. É uma maneira simples e

Leia mais

Tecnologia EM no Tratamento de Águas e Efluentes

Tecnologia EM no Tratamento de Águas e Efluentes Tecnologia EM no Tratamento de Águas e Efluentes Os Microorganismos Benéficos podem fazer muito mais do que bons vinhos e queijos, eles também podem ajudar no tratamento de corpos de água e efluentes O

Leia mais

Após passar pela unidade de recepção a água bruta segue para a etapa de Coagulação/Floculação, na qual recebe a adição de um agente coagulante.

Após passar pela unidade de recepção a água bruta segue para a etapa de Coagulação/Floculação, na qual recebe a adição de um agente coagulante. 61 Após passar pela unidade de recepção a água bruta segue para a etapa de Coagulação/Floculação, na qual recebe a adição de um agente coagulante. Coagulação/Floculação: Logo na chegada da água bruta ocorre

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO E TRATAMENTO DA ÁGUA DE LAVAGEM DE FILTROS DE ETA COM O USO DE POLÍMEROS SINTÉTICOS E AMIDO DE BATATA

CARACTERIZAÇÃO E TRATAMENTO DA ÁGUA DE LAVAGEM DE FILTROS DE ETA COM O USO DE POLÍMEROS SINTÉTICOS E AMIDO DE BATATA CARACTERIZAÇÃO E TRATAMENTO DA ÁGUA DE LAVAGEM DE FILTROS DE ETA COM O USO DE POLÍMEROS SINTÉTICOS E AMIDO DE BATATA Thiago Molina (UNICENTRO Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná) E-mail: molina_tm@yahoo.com.br

Leia mais

TRATAMENTO ÁGUA PEQUENAS COMUNIDADES CÂMARA TÉCNICA DE SANEAMENTO-CBHLN ABRIL-2OO9

TRATAMENTO ÁGUA PEQUENAS COMUNIDADES CÂMARA TÉCNICA DE SANEAMENTO-CBHLN ABRIL-2OO9 TRATAMENTO ÁGUA PEQUENAS COMUNIDADES CÂMARA TÉCNICA DE SANEAMENTO-CBHLN ABRIL-2OO9 CICLO HIDROLOGICO » POLUIÇÃO NATURAL » MANANCIAIS LITORAL NORTE » POLUIÇÃO NATURAL ( CONT ) » REALIDADE DE ABASTIMENTO

Leia mais

ABORDAGEM DO TRABALHO

ABORDAGEM DO TRABALHO SANEAMENTO BASÍCO Estação de Tratamento de Água - ETA Eng. Civil 9 Semestre Prof. Samudio Alunos: Félix Machado Vilela. RA: 1299127696 Floriano Oliveira de Araújo. RA: 1299127695 Thiago de Jesus Lara.

Leia mais

Introdução ao Tratamento de Esgoto. Prof. Dra Gersina Nobre da R.C.Junior

Introdução ao Tratamento de Esgoto. Prof. Dra Gersina Nobre da R.C.Junior Introdução ao Tratamento de Esgoto Prof. Dra Gersina Nobre da R.C.Junior PARÂMETROS QUÍMICOS DO ESGOTO Sólidos ph Matéria Orgânica(MO) Nitrogênio Total Fóforo Total PARÂMETROS QUÍMICOS DO ESGOTO ph Potencial

Leia mais

Professor Antônio Ruas. 1. Créditos: 60 2. Carga horária semanal: 4 3. Semestre: 2 4. Introdução ao estudo dos esgotos.

Professor Antônio Ruas. 1. Créditos: 60 2. Carga horária semanal: 4 3. Semestre: 2 4. Introdução ao estudo dos esgotos. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: Saneamento Básico e Saúde Pública Aula 7 Professor Antônio Ruas 1. Créditos: 60 2. Carga

Leia mais

Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota:

Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Questão 1 A água e o ar são indispensáveis para a sobrevivência dos seres vivos, mas o homem vem poluindo esses meios de forma muitas

Leia mais

ÁGUA. Água conhecida como elemento vital. primitivas. evoluídas. História da humanidade relação simples e intrínseca: Homem/Água.

ÁGUA. Água conhecida como elemento vital. primitivas. evoluídas. História da humanidade relação simples e intrínseca: Homem/Água. ÁGUA Água conhecida como elemento vital Comunidades primitivas evoluídas Água Sobrevivência História da humanidade relação simples e intrínseca: Homem/Água. Civilizações mais primitivas comunidades nômades

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO COAGULANTE SULFATO FÉRRICO,EM DIFERENTES TEMPERATURAS. Abner Figueiredo Neto Fernanda Posch Rios Paulo Sérgio Scalize

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO COAGULANTE SULFATO FÉRRICO,EM DIFERENTES TEMPERATURAS. Abner Figueiredo Neto Fernanda Posch Rios Paulo Sérgio Scalize AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO COAGULANTE SULFATO FÉRRICO,EM DIFERENTES TEMPERATURAS Abner Figueiredo Neto Fernanda Posch Rios Paulo Sérgio Scalize Introdução Água bruta; Remoção de impurezas: Coagulação Floculação

Leia mais

Engº. Gandhi Giordano

Engº. Gandhi Giordano Processos físico-químicos e biológicos associados para tratamento de chorume Engº. Gandhi Giordano Professor Adjunto do Departamento de Engª Sanitária e Meio Ambiente da UERJ Diretor Técnico da TECMA Tecnologia

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009 RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO - 2009 INTRODUÇÃO O objetivo deste relatório é apresentar os resultados, relativos ao ano de 2009, de qualidade das águas de abastecimento de Jurerê

Leia mais

APOIO PARCEIROS ESTRATÉGICOS

APOIO PARCEIROS ESTRATÉGICOS Soluções Tecnoecológicas com ozônio APOIO PARCEIROS ESTRATÉGICOS A BrasilOzônio Localizada no CIETEC/USP Mais de 5 anos de pesquisa; Parcerias com especialistas e grandes centros tecnológicos do país como

Leia mais

Lixo é tudo aquilo que já não tem utilidade e é jogado fora, qualquer material de origem doméstica ou industrial.

Lixo é tudo aquilo que já não tem utilidade e é jogado fora, qualquer material de origem doméstica ou industrial. Lixo reflexo da sociedade Definição Lixo é tudo aquilo que já não tem utilidade e é jogado fora, qualquer material de origem doméstica ou industrial. Todo lixo gerado pode ser classificado em dois tipos:orgânico

Leia mais

Tecnologia em Água de Reuso e potencial de aplicação em processos industriais.

Tecnologia em Água de Reuso e potencial de aplicação em processos industriais. Tecnologia em Água de Reuso e potencial de aplicação em processos industriais. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS ETE JESUS NETTO ETE JESUS NETTO BACIA DE ESGOTAMENTO HISTÓRICO Estação Experimental de Tratamento

Leia mais

NÍVEIS DE TRATAMENTO DE ESGOTO

NÍVEIS DE TRATAMENTO DE ESGOTO Universidade Federal do Espírito Santo Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental NÍVEIS DE TRATAMENTO DE ESGOTO Ricardo Franci Gonçalves Giovana Martinelli da Silva Tratamento de Esgoto Procedimentos

Leia mais

Um pouco da nossa história

Um pouco da nossa história Um pouco da nossa história Possui 250 empresas Presente 57 países 119 mil empregados Produtos presente 175 países US$ 63,4 bilhões faturamento Instalada em SP em 1933 Em 1954 mudou-se para SJC 1 milhão

Leia mais

ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS. Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Almada

ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS. Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Almada ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Almada O QUE SÃO ÁGUAS RESIDUAIS? São águas que resultam de diversos usos ou atividades ligadas à vida humana:

Leia mais

Protocolo, ed. V 21/01/2013

Protocolo, ed. V 21/01/2013 2013 Protocolo, ed. V Preparo e Dosagem 21/01/2013 www.ecosynth.com.br Protocolo ATM - ed.05 (jan/2013) Página 2 1. APRESENTAÇÃO A propriedade de ocupar áreas destinadas a expansão industrial, custo de

Leia mais

Os constituintes do solo

Os constituintes do solo Os constituintes do solo Os componentes do solo Constituintes minerais Materiais orgânicos Água Ar Fase sólida partículas minerais e materiais orgânicos Vazios ocupados por água e/ou ar Os componentes

Leia mais

ANÁLISE DE ALCALINIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS CAMBORIÚ.

ANÁLISE DE ALCALINIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS CAMBORIÚ. ANÁLISE DE ALCALINIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS CAMBORIÚ. Naiane Ramilio 1, Ana Cristina Franzoi TEIXEIRA 2, Adriano MARTENDAL 3 1 Estudante do Curso Técnico em

Leia mais

Tratamento de Efluentes: fundamentais no setor de tratamento de superfície

Tratamento de Efluentes: fundamentais no setor de tratamento de superfície Tratamento de Efluentes: fundamentais no setor de tratamento de superfície Além de uma análise técnica bastante interessante sobre a importância do tratamento de efluentes no nosso setor, feito por um

Leia mais

Desafios e perspectivas do reuso de esgotos sanitários em áreas urbanas: O projeto da ETE Penha - CEDAE. Edição 26/03/08

Desafios e perspectivas do reuso de esgotos sanitários em áreas urbanas: O projeto da ETE Penha - CEDAE. Edição 26/03/08 Desafios e perspectivas do reuso de esgotos sanitários em áreas urbanas: O projeto da ETE Penha - CEDAE Edição 26/03/08 1 Desafios e perspectivas do reuso de esgotos sanitários em áreas urbanas: O projeto

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE REATOR UASB NO TRATAMENTO DE EFLUENTES GERADOS POR HOSPITAL DA SERRA GAUCHA

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE REATOR UASB NO TRATAMENTO DE EFLUENTES GERADOS POR HOSPITAL DA SERRA GAUCHA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE REATOR UASB NO TRATAMENTO DE EFLUENTES GERADOS POR HOSPITAL DA SERRA GAUCHA RESUMO A atividade dos serviços de saúde gera águas residuárias que podem causar impactos sobre os

Leia mais

ETAPAS DE UM TRATAMENTO DE EFLUENTE

ETAPAS DE UM TRATAMENTO DE EFLUENTE ETAPAS DE UM TRATAMENTO DE EFLUENTE O funcionamento de uma Estação de Tratamento de Efluente (ETE) compreende basicamente as seguintes etapas: pré-tratamento (gradeamento e desarenação), tratamento primário

Leia mais

Valongo- 24 de abril de 2014. Ana Heitor ana.heitor@arsnorte.min-saude.pt

Valongo- 24 de abril de 2014. Ana Heitor ana.heitor@arsnorte.min-saude.pt Ana Heitor ana.heitor@arsnorte.min-saude.pt Água, o princípio de todas as coisas Tales de Mileto, 625 a.c. Ideias são sementes Há 2.000 anos, a população mundial correspondia a 3% da população actual,

Leia mais

Localização: margem esquerda do ribeirão Arrudas (região outrora conhecida como Marzagânia) Tratamento preliminar: perímetro urbano de Belo Horizonte

Localização: margem esquerda do ribeirão Arrudas (região outrora conhecida como Marzagânia) Tratamento preliminar: perímetro urbano de Belo Horizonte ETE ARRUDAS DADOS GERAIS Localização: margem esquerda do ribeirão Arrudas (região outrora conhecida como Marzagânia) Tratamento preliminar: perímetro urbano de Belo Horizonte Demais unidades: município

Leia mais

TESTE DE JARROS COM EFLUENTE DE UMA EMPRESA DE PRODUTO DE LIMPEZA

TESTE DE JARROS COM EFLUENTE DE UMA EMPRESA DE PRODUTO DE LIMPEZA CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - CEP CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA TESTE DE JARROS COM EFLUENTE DE UMA EMPRESA DE PRODUTO DE LIMPEZA ANDERSON LUIS ROSA Lajeado, novembro de 2015. CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Leia mais

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE Primeiro lineamento geral: O TRATAMENTO E USO ADEQUADOS DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS CONTRIBUEM A PROTEGER A QUALIDADE DOS CORPOS DE ÁGUA E DEVERIAM SER PARTE DE UMA GESTÃO MAIS EFICIENTE DOS RECURSOS

Leia mais

Maxillaria silvana Campacci

Maxillaria silvana Campacci Ecologia Aula 1 Habitat É o lugar que reúne as melhores condições de vida para uma espécie. Temperatura, quantidade de água, intensidade da luz solar e tipo de solo determinam se o habitat é adequado ao

Leia mais

Biodigestão da vinhaça: maior sustentabilidade à cadeia produtiva do etanol

Biodigestão da vinhaça: maior sustentabilidade à cadeia produtiva do etanol Congresso Internacional sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural da vinhaça: maior sustentabilidade à cadeia produtiva do etanol Priscila Alves Carneiro Heleno Quevedo de Lima Universidade Federal

Leia mais

TIPOS DE SUJIDADES O QUE É SUJIDADE?

TIPOS DE SUJIDADES O QUE É SUJIDADE? TIPOS DE SUJIDADES O QUE É SUJIDADE? A sujidade é um residual físico, químico ou biológico considerado estranho ao produto original, que pode ser capaz de provocar efeitos deterioráveis, detectados visualmente

Leia mais

Química das Águas - parte 2

Química das Águas - parte 2 QUÍMICA AMBIENTAL Química das Águas - parte 2 - Parâmetros de qualidade das águas Definições Importância Métodos analíticos Prof. Rafael Sousa Departamento de Química UFJF 1º período de 2015 Recapitulando...

Leia mais

Box 1. Doce < 0,5 Salobra 1,0 a 4,0 salgada > 5,0. Tratamento simplificado Tratamento convencional

Box 1. Doce < 0,5 Salobra 1,0 a 4,0 salgada > 5,0. Tratamento simplificado Tratamento convencional QUALIDADE DAS ÁGUAS Box 1 O conselho nacional do meio ambiente, CONAMA, baixou a Resolução n 20, de 5 de junho de 1986, que classifica as águas doces, salobras e salinas do Brasil, Tabela 1, estabelecendo

Leia mais

Aula 7 (17/06): Não haverá aula (ENCI) Aula 8 (24/06): 1º seminário (artigo sobre Água)

Aula 7 (17/06): Não haverá aula (ENCI) Aula 8 (24/06): 1º seminário (artigo sobre Água) QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL 1º período de 2013 LEMBRETES Aula 7 (17/06): Não haverá aula (ENCI) Aula 8 (24/06): 1º seminário (artigo sobre Água) Prof. Rafael Sousa Departamento de Química UFJF Dicas para

Leia mais

Opersan Resíduos Industriais Sociedade Ltda. 3º Prêmio FIESP de Conservação e Reuso de Água

Opersan Resíduos Industriais Sociedade Ltda. 3º Prêmio FIESP de Conservação e Reuso de Água Opersan Resíduos Industriais Sociedade Ltda. 3º Prêmio FIESP de Conservação e Reuso de Água Projeto de Reuso de Água Eng. Juliano Saltorato Fevereiro 2008 1) Identificação da Empresa: Endereço completo

Leia mais

Poluição das Águas. A poluição das águas gera efeitos dramáticos em todo o ecossistema COLÉGIO MARISTA SÃO JOSÉ 9º ANO ENS.

Poluição das Águas. A poluição das águas gera efeitos dramáticos em todo o ecossistema COLÉGIO MARISTA SÃO JOSÉ 9º ANO ENS. COLÉGIO MARISTA SÃO JOSÉ 9º ANO ENS. FUNDAMENTAL PROFESSOR: SEBASTIÃO ABICEU / PROFESSORA: JANILDA FRÓES Poluição das Águas A poluição das águas gera efeitos dramáticos em todo o ecossistema A questão

Leia mais

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA 225 Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA Marcos Antônio Lopes do Nascimento¹; Maria Verônica

Leia mais

Aplicação do software Elipse E3 na Estação de Tratamento de Esgoto ABC ETEABC, em São Paulo

Aplicação do software Elipse E3 na Estação de Tratamento de Esgoto ABC ETEABC, em São Paulo Aplicação do software Elipse E3 na Estação de Tratamento de Esgoto ABC ETEABC, em São Paulo Apresentamos neste case a implantação do software E3 para monitorar o processo realizado na Estação de Tratamento

Leia mais

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida Introdução A ciência que estuda como os seres vivos se relacionam entre si e com o ambiente em que vivem e quais as conseqüências dessas relações é a Ecologia (oikos = casa e, por extensão, ambiente; logos

Leia mais

ÁGUA PARA CONCRETOS. Norma alemã - DIN EN 1008 Edição 2002. http://beton-technische-daten.de/5/5_0.htm

ÁGUA PARA CONCRETOS. Norma alemã - DIN EN 1008 Edição 2002. http://beton-technische-daten.de/5/5_0.htm 1 / 11 ÁGUA PARA CONCRETOS Norma alemã - DIN EN 1008 Edição 2002 Cimento Heidelberg Catálogo : Dados Técnicos do Concreto Edição 2011 http://beton-technische-daten.de/5/5_0.htm Comentários de Eduardo :

Leia mais

OS CUIDADOS COM A ÁGUA NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA

OS CUIDADOS COM A ÁGUA NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA OS CUIDADOS COM A ÁGUA NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA Dantas 1, Mayara; Gomes 1, Márcia; Silva 1, Juliene; Silva 1, Jaciele; 1 Discente do Curso de Bacharelado em Ecologia; 2 Professora

Leia mais

CÂMARA TEMÁTICA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS NBR-12.209 ABNT

CÂMARA TEMÁTICA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS NBR-12.209 ABNT CÂMARA TEMÁTICA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS NORMA BRASILEIRA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS HIDRAULICO SANITÁRIOS DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SANITÁRIOS NBR-12.209 ABNT Eduardo Pacheco Jordão, Dr.Eng.

Leia mais

INSTALAÇÃO DE UNIDADES DE DESFLUORETAÇÃO PARA AS ÁGUAS DE CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA NAS LOCALIDADES SANTA MARIA E TIBAGÍ DAE SÃO CAETANO DO SUL

INSTALAÇÃO DE UNIDADES DE DESFLUORETAÇÃO PARA AS ÁGUAS DE CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA NAS LOCALIDADES SANTA MARIA E TIBAGÍ DAE SÃO CAETANO DO SUL INSTALAÇÃO DE UNIDADES DE DESFLUORETAÇÃO PARA AS ÁGUAS DE CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA NAS LOCALIDADES SANTA MARIA E TIBAGÍ DAE SÃO CAETANO DO SUL 1 SÍNTESE DO TRABALHO A SER APRESENTADO A existência de dois poços

Leia mais

3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL

3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL 43 3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL 3. 1 METODOLOGIAS DE ANÁLISES 3.1.1 Método de Quantificação de Surfactantes (MBAS) em Águas 3.1.2 Princípio e aplicabilidade Os surfactantes aniônicos SLS (Lauril Sulfato

Leia mais

Nesse sistema de aquecimento,

Nesse sistema de aquecimento, Enem 2007 1- Ao beber uma solução de glicose (C 6 H 12 O 6 ), um corta-cana ingere uma substância: (A) que, ao ser degradada pelo organismo, produz energia que pode ser usada para movimentar o corpo. (B)

Leia mais

ÁGUA. Reciclagem das águas residuais

ÁGUA. Reciclagem das águas residuais Reciclagem das águas residuais ÁGUA A da água in situ (no local) oferece muitas oportunidades para racionalizar o consumo de água em nossas casas. Infelizmente, toda a água que utilizamos em casa e jardins

Leia mais