Transtorno bipolar de humor: percepção familiar

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1 PESQUISAS / RESEARCH / INVESTIGACIÓN Transtorno bipolar de humor: percepção familiar Bipolar disorder: family perception El transtorno bipolar: la percepción de la familia Jéssica de Carvalho Cardoso Enfermeira. Especialista em Urgência e Emergência pela Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí - NOVAFAPI. Rua João Cabral Bairro Pirajá. Teresina PI. Thamires Albuquerque de Carvalho Enfermeira. Especialista em Urgência e Emergência pela Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí - NOVAFAPI. Rua Visconde da Parnaíba, Bairro Horto.Teresina PI. Márcia Astrês Fernandes Enfermeira.Mestre em Enfermagem pela UFRJ. Doutoranda em Enfermagem pela USP.Docente da Universidade Federal do Piauí e da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí- NOVAFAPI. Rua Orquídea, Bairro Jóquei Clube. Teresina PI. m.astres@bol.com.br. RESUMO Trata-se de um estudo descritivo norteado na abordagem qualitativa, que objetivou identificar e analisar a percepção do familiar frente ao diagnóstico de Transtorno Bipolar do Humor. Os sujeitos do estudo foram os familiares de portadores do transtorno que se encontrava em tratamento em um hospital psiquiátrico de Teresina-PI. Os dados foram coletados através de entrevistas semi- -estruturadas e analisados posteriormente, originando duas categorias relacionadas à percepção do familiar, em que se pode concluir que há desinformação em relação à doença e ao tratamento. Portanto, faz-se necessário que os serviços de saúde mental ofereçam maiores esclarecimentos acerca da doença e da terapêutica para os familiares, a fim de garantir uma melhor qualidade de vida para o paciente e para a família. Descritores: Transtorno bipolar. Relações familiares. Saúde mental. ABSTRACT This is about a descriptive study guided at the qualitative approach that aimed indentify and analyze the perception of the relative in front of the diagnosis of bipolar mood (BM).The subjects, relatives of patients who have the bipolar mood and where in treatment at psychiatric hospitals of Teresina-PI. The data were collected with half-structured interviews and analyzed later, resulting in two categories related to the perception of the relative, in which one can conclude that there is a misinformation about the disease and treatment. So, the mental health services need offer better understanding about the disease to the relatives, to ensure a better quality of life to the patient and its family. Descriptors: Bipolar disorder. Family relations. Mental health. RESUMEN Se trata de um estudio descriptivo norteado en el abordaje cualitativo que objetivó indentificar y analizar la percepción de lo familiar frente al diagnóstico de Transtorno Bipolar de Humor (TBH). Teniendo como sujetos, los familiares portadores del transtorno que se encontraban en tratamiento en un hospital de Teresina-PI. Los datos fueron colectados por medio de entrevistas semi-estructuradas y analizados posteriormente originando dos categorías referentes a la percepción de lo familiar, donde se puede concluir que no hay información en relación a la enfermedad y el tratamiento. Por lo tanto, es necessario que los servicios de salud mental ofrezcan mayores aclaraciones acerca de la enfermedad y de la terapêutica para los familiares, a fin de garantizar una mejor calidad de vida para el paciente y para la família. Descriptores: Transtorno bipolar. Relaciones familiares. Salud mental. Submissão: 16/11/2010 Aprovação: 15/12/

2 Cardoso, J. C.; Carvalho, T. A.; Fernandes, M. A. 1 INTRODUÇÃO Desde os tempos mais remotos, os transtornos mentais fazem parte da história da humanidade, sendo vistos como algo demoníaco, de bruxaria ou dos deuses. Nas sociedades pré-capitalistas os loucos eram bem tolerados, quando calmos ficavam a vagar pelas ruas e mercados das cidades, sobrevivendo da caridade pública e de pequenos serviços. Já os loucos de famílias mais abastadas ficavam em casa sobre os cuidados da família. Nessa época, as formas de tratamento eram muito rudimentares com alto grau de brutalidade (SOARES, 2005). Nesse contexto o Transtorno Bipolar de Humor (TBH) é um transtorno psiquiátrico que se caracteriza, entre outros, por mudanças consideráveis do humor entre euforia (mania) e depressão, podendo interferir na vida do paciente ocasionando prejuízos funcionais expressivos, dificuldades para o autocuidado, comportamentos inadequados e problemas de relacionamento interpessoal (MIASSO, MONTRSHI, GIACCHERO, 2009). Almeida (2002) afirma que o TBH é um tipo de enfermidade em que existe uma alteração do humor, da energia (ânimo) e do jeito de sentir, pensar e se comportar. Acontecem como crises únicas ou cíclicas, oscilando ao longo da vida. Na depressão a pessoa sente tristeza exagerada e desânimo e na mania um aumento da energia e euforia anormal. A maioria dos pacientes sofre apenas de depressão e alguns também têm manias. O termo mania não significa mania de fazer alguma coisa ou algum tique - é simplesmente o nome que o médico dá para a fase de euforia da doença maníaco-depressiva. Às vezes surgem sintomas depressivos e maníacos simultaneamente, os chamados estados mistos. Os sintomas de euforia e depressão podem variar de um paciente a outro e no mesmo paciente ao longo do tempo, muitas vezes confundindo a ele e seus familiares. As características clínicas do TBH conduzem muitas vezes os familiares a direcionarem, inicialmente, a outras causas como estresse e problemas espirituais (SOARES, 2005). Apesar da importante prevalência e gravidade do TBH, sua relação com a religiosidade ou espiritualidade ainda é pouco conhecida. Os estudos obtidos apontam maior ocorrência de relatos de conversão religiosa e experiências de salvação entre pacientes bipolares do que entre pacientes com outros transtornos mentais, além de maior freqüência de delírios de conteúdo místico na vigência de mania (STROPPA, MOREIRA-ALMEIDA, 2009). Nota-se que o TBH é uma doença crônica que afeta cerca de 1% da população e representa uma das principais causas de incapacitação no mundo. Nos últimos 10 anos, tem-se demonstrado que o TBH é um transtorno heterogêneo, com uma ampla variação de sintomatologia e curso. Apesar dos avanços dos métodos de pesquisa em psiquiatria biológica e do atual conhecimento sobre os mecanismos de ação dos estabilizadores de humor, a fisiopatologia do TBH está ainda distante de ser completamente entendida (KAPCZINSKI, FREY, ZANNATTO, 2004). A família pode ser definida como uma organização da sociedade que vem sofrendo mudanças ao longo da história e possui várias funções numa mesma época e lugar. Mesmo apresentando algumas desavenças a família é única em seu predominante desenvolvimento da sociabilidade, da afetividade e do bem-estar físico dos seus seres, principalmente durante a infância e a adolescência (NAVARINI, HIRDES, 2008). Quando um familiar apresenta sintomas de TBH, a família experimenta vários sentimentos em relação ao doente e à doença. Surgem, em geral, conflitos familiares, problemas financeiros, isolamento e falta de suporte (SOUZA, 2008). Desta forma, a família deve adaptar-se com vistas a manter um equilíbrio que propicie uma melhor qualidade de vida tanto para o doente quanto para os familiares. A falta de adaptação pode contribuir negativamente para a evolução da doença e aquelas famílias que experimentam dificuldades de adaptação para incorporar o gerenciamento da doença no seu cotidiano, permanece como um foco desagradável na vida familiar (SOUZA, 2008). Nesse sentido discutir essa temática é de extrema relevância, pois partimos do entendimento de que os portadores de transtornos mentais que não são acompanhados e envolvidos com seus familiares têm dificuldades no seu cotidiano, no âmbito social, sentindo-se solitário, com maior possibilidade de desenvolver crises tendo como conseqüência internações em hospitais psiquiátricos. A partir dessas considerações, este estudo teve como objetivo compreender a percepção da família frente ao diagnóstico de Transtorno Bipolar de Humor. 2 METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo construído na abordagem qualitativa. Segundo Gil (2002), a pesquisa descritiva caracteriza-se por observar, registrar, analisar e correlacionar fatos ou fenômenos sem manipular variáveis. Para o autor esse tipo de pesquisa procura descobrir a freqüência com que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros fenômenos, sua natureza e características e tem como objetivo principal das características de dadas populações ou fenômenos. Gil (2002) acrescenta ainda, que esse tipo de estudo visa proporcionar um maior conhecimento para o pesquisador acerca do assunto, a fim de que esse possa formular problemas mais precisos ou criar hipóteses que possam ser pesquisadas por estudos posteriores. O cenário da pesquisa foi um Hospital Público Psiquiátrico de Teresina-PI, o Hospital Areolino de Abreu (HAA), localizado à Rua José Soares Ferry, número 2420, bairro Primavera, zona norte da cidade, no Estado de Piauí/Brasil. Os sujeitos do estudo foram um grupo de 12 indivíduos, familiares de pessoas portadoras de TBH que estavam em tratamento no referido hospital durante o mês de outubro de O campo foi escolhido por ser uma instituição psiquiátrica pública estadual, considerada como o serviço de referência no Estado na área de saúde mental, além de ser uma instituição conhecida pelos pesquisadores que a utilizaram como campo de estágio nas disciplinas Enfermagem em Saúde Mental, Psicologia Aplicada a Enfermagem e Enfermagem Psiquiátrica. O HAA é um hospital de ensino e conta com 160 leitos destinados a internação integral pelo SUS, 30 leitos de semi-internação (Hospital-Dia) e 12 apartamentos reservados a atendimentos particulares e conveniados. São realizados mensalmente de 3 a 4 mil atendimentos ambulatoriais, cerca de 400 atendimentos de urgência e emergência e 200 internações integrais. O ambulatório do HAA conta com uma equipe multiprofissional (psiquiatria, psicologia, odontologia, terapia ocupacional, serviço social e enfermagem) com atendimento ao usuário através da marcação de consultas no horário de 06:30 às 17:00 horas. Possui laboratório próprio com atendimento diário das 07:00 às 17:00 horas que oferece serviços de análises clínicas e de eletroencefalograma computadorizado. 26

3 Transtorno bipolar de humor: percepção familiar O serviço de internação e urgência conta com equipe plantonista composta por psiquiatra, enfermeira e assistente social que avaliam a necessidade de internação ou encaminham o paciente a tratamento ambulatorial. Em caso de internação, o paciente é encaminhado para a unidade de internação e será avaliado diariamente por uma equipe multiprofissional. O serviço de semi-internação (Hospital-Dia) funciona em regime ambulatorial e de semi-internação, atendendo de segunda a sexta-feira no horário de 07:00 às 17:00 horas, com uma equipe multiprofissional em psiquiatria, assistência social, psicologia, terapia ocupacional e enfermagem. O Hospital-Dia destina-se a pessoas com faixa etária a partir de 18 anos de idade de ambos os sexos, com permanência de no máximo 45 dias. Os sujeitos do estudo foram um grupo de 12 indivíduos, familiares de pessoas portadoras de TBH que estavam em tratamento no referido hospital durante o mês de outubro de Após a etapa de busca de diagnóstico em prontuário, um familiar de cada paciente foi convidado a participar do estudo, e como critério de escolha do sujeito, utilizou-se: possuir idade superior a dezoito anos, ser familiar de usuário cujo diagnóstico de Transtorno Bipolar do Humor estivesse confirmado pelo especialista e que se encontrasse em tratamento no hospital. Quanto aos critérios de exclusão, estes se configuraram por todos aqueles casos em que o diagnóstico de TBH ainda não estivesse confirmado, ou seja, ainda tivesse como hipótese diagnóstica. Após seu aceite os mesmos assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, respeitando-se a Resolução 196/96. A produção dos dados foi realizada por meio da técnica da entrevista semi-estruturada que é definida como uma conversação efetuada face a face, de maneira metódica que proporciona ao entrevistador, verbalmente, a informação necessária. (MARCONI, LAKATOS, 2006). Os depoimentos foram gravados em MP4 e posteriormente transcritos na íntegra. A análise dos dados foi feita a partir das transcrições das entrevistas, até o momento em que foi observada a saturação dos dados, seguida da organização e classificação dos relatos, para tal fim, foi utilizado o método de categorias. O projeto foi submetido para avaliação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí NOVAFAPI, obtendo autorização para desenvolvimento, sob o processo CAAE número Vale ressaltar que o trabalho foi elaborado de acordo com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde CNS, garantindo assim, o direito dos sujeitos da pesquisa de se ausentarem caso desejassem. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Buscou-se por meio deste estudo compreender a percepção da família frente ao diagnóstico de Transtorno Bipolar do Humor, através de relatos fornecidos por familiares de portadores de TBH que se encontrava em tratamento em um hospital público psiquiátrico. Dos 12 depoentes entrevistados, quatro tinham entre 20 a 40 anos, seis de 41 a 60 anos e dois acima de 60 anos. Destes, oito eram do sexo feminino e quatro do sexo masculino. Estes foram enumerados aleatoriamente para uma melhor identificação. Através da análise das entrevistas realizadas realizou-se a categorização dos dados, sendo construídas duas categorias: Percepção familiar frente ao diagnóstico de Transtorno Bipolar do Humor e Transtorno Bipolar do Humor e as interferências no relacionamento familiar e social do paciente. 3.1 Percepção familiar frente ao diagnóstico de Transtorno Bipolar do Humor A seguinte categoria relata a compreensão da família acerca do Transtorno Bipolar do Humor, mostrando que alguns depoentes desconhecem as características da doença, demonstrando pouco ou quase nenhum conhecimento em relação à patologia de seu parente. Eu sei que ela é esquizofrênica. E assim, eu li muito sobre esquizofrenia, e eu sei que no caso dela, ela tem dois tipos de comportamento, o depressivo, não é? E geralmente também o agressivo, porque ela tem comportamento de humor (Depoente 1). Não sei de nada (Depoente 11). Sei pouca coisa. Ela fica muito eufórica, chora muito e diz que não vai mais ficar boa (Depoente 10). Outros, porém, manifestaram algum conhecimento: O que eu sei é que às vezes ela fica muito agressiva, outra hora ela já está triste, depressiva. Acho que é mais ou menos isso (Depoente 9). Eu sei. Ela tem transtorno de humor, às vezes ela está triste, às vezes alegre (Depoente 12). O conhecimento da família com relação ao TBH é de grande importância, pois pode contribuir para o diagnóstico e tratamento apropriado como também colaborar melhor na administração correta da medicação (TEIXEIRA, 1997). Diante disso observa-se a necessidade do conhecimento e compreensão dos familiares com relação à doença para evitar interpretações errôneas diante das atitudes e sintomas apresentados pelo paciente. Alguns depoentes quando questionados a respeito da doença relataram desconhecer que se tratava de uma doença mental, e outros o confundiam com algum outro tipo de transtorno mental. Assim eu não considero que isso seja uma doença. Apesar de já existir outro caso na família, que pode ser hereditário. Mas eu acho que isso é da própria vivência que ela teve. Porque teve muitos filhos, muita dificuldade, o marido sempre bebeu, praticamente passaram fome mesmo, e uma situação dessas é de deixar qualquer pessoa transtornada (Depoente 8). Eu acho que ele tem uma depressão, ele tem fases agressivas, fases que ele tá chorando e ele tem medo de me perder, de eu falecer... Que não vai ter quem cuide dele porque ele é doente (Depoente 4). Acho que é depressão porque ele não esquece nada que acontece. Não deve ter problema na cabeça (Depoente 3). Os relatos evidenciaram que há muita falta de informação e de divulgações de informações acerca do transtorno mental para os familiares. Ao questionarmos como a compreensão do familiar pode interferir no tratamento e diagnóstico do portador de TBH, a maioria dos depoentes reconheceu o conhecimento como um fator contribuinte para evolução do paciente. Sim. Porque a gente sabe como agir com ela quando está em crise, o horário certo das medicações (Depoente 9). Ajuda. Porque a gente já sabe, então a gente deixa ele brigar, deixa ele falar. Não damos tanta importância para as coisas que ele fala, coisas que ele faz (Depoente 6). 27

4 Cardoso, J. C.; Carvalho, T. A.; Fernandes, M. A. Sim. De dois em dois meses a gente está aqui, não deixo faltar remédio, não deixo a consulta atrasar, e às vezes ela dá alguma crise porque dá mesmo (Depoente 2). Sabe-se que a participação da família na assistência ao doente mental é de grande importância para obtenção de uma melhor qualidade de vida do doente e da família (SPADINI, SOUZA, 2006). 3.2 O Transtorno Bipolar do Humor e as interferências no relacionamento familiar e social do paciente. Considerando que o Transtorno Bipolar do Humor pode afetar o dia-a-dia da família do portador da doença, observou-se que alguns familiares reconheceram sentir dificuldade no convívio com o paciente. Horrível, horrível! Pra mim, para os filhos. A gente não tem sossego em nada (Depoente 6). É ruim. Tem que tentar entender, um dia ela está de bem, outro dia está de outro jeito. (Depoente 7). Eu tenho tido algumas dificuldades... Eu procuro ajudar e entender para facilitar (Depoente 10). Quando ela está em crise assim, todo mundo adoece. (Depoente 3). Muito difícil, porque lá é cidade pequena, então todo mundo já sabe que quando ela esta em crise ela sai e fica querendo bater nos vizinhos, nas crianças (Depoente 5). Diante dos relatos foi identificada a dificuldade dos familiares na convivência com o portador de doença mental, sendo que na maioria das vezes isso acontece por conta da falta de conhecimento acerca da patologia ou dos sintomas apresentados (LIPPI, PINTO, SILVA, 2008). As dificuldades resultantes do árduo convívio da família com o portador de transtorno mental estão ligadas a vários fatores, como: o meio familiar, a relação do doente com a família, desconhecimento da patologia pelos familiares, a rejeição, a falta de preparo da família no acolhimento da pessoa egressa de uma internação psiquiátrica e o comprometimento do convívio social do paciente, entre outros (MOLL, SANTOS, VENTURA, 2009). A existência do sofrimento mental no meio familiar causa alterações no dia-a-dia, hábitos e costumes da família. O choque causado pelo diagnóstico, a necessidade de se acostumar com a situação, o estigma social, a subordinação e as implicações da cronicidade do quadro clínico podem ocasionar sobrecarga, desavenças, sentimentos de descrença, descontrole e medo, tendo em vista que a família experimenta uma situação desgastante ( BORBA, SCHWARTZ, KANTORSKI, 2008). O convívio com o portador de doença mental gera situações de tensão na vida familiar sendo esta resultante tanto das crises e não-crises recorrentes quanto pela constante incerteza da ocorrência da próxima crise (MAIA, MEIRELES, 2010). Algumas narrativas denotaram padrões de relações difíceis e complexas no que diz respeito ao relacionamento afetivo familiar e social do paciente. Foi observado que na maioria das entrevistas os familiares afirmaram que o comportamento do paciente prejudicou os vínculos de amizade e de proximidade do paciente tanto com a família quanto com as outras pessoas de seu convívio. Mudou tudo. Quando começou a ter as crises mudou tudo. Não tem como conviver com a família, ela tem raiva de todo mundo da casa... É assim, está cada vez mais difícil em casa, na família e com os vizinhos (Depoente 5). Com a gente interferiu muito o nível de estresse que causa, pois quando ela está em crise a gente fica estressado e às vezes a gente também se irrita com ela. Mas é impossível você viver com um paciente assim e não ficar estressado... Quando ela ficou assim, o pessoal simplesmente se afastou, não telefonava, não faziam nada até porque eu acho que teve até certo preconceito com relação a isso ai, eu não sei (Depoente 1). Ele me desconheceu, e eu não confio mais. Ele não se dá bem com os vizinhos e nem com a irmã (Depoente 4). Quando ela morava com o pai dela, era jogada ninguém ligava não, prendiam num quarto lá e não ligava, ela só vivia dopada, dormia direto (Depoente 2). Quando ele está bem, ele até tem um diálogo, mas quando ele não está bem, não tem diálogo, nem mesmo dentro de casa. Ele mesmo se isola. Fica lá fora, não come nada, não se alimenta. e depois que ele começou com esse problema, ele não trabalhou mais (Depoente 6). Os resultados possibilitaram identificar uma sobrecarga familiar principalmente nos momentos de crise do paciente. Constataram-se nas entrevistas, que as mudanças no comportamento apresentado por um portador de transtorno mental, constituem-se em um fato de difícil compreensão para os familiares e para a sociedade, gerando muitas vezes preconceito e/ou medo por parte destes. Diante do exposto não se deve separar o transtorno do contexto familiar, pois a família é um elemento indispensável e deve ser compreendida como uma aliada da equipe de saúde, participando na promoção do conforto, para o paciente ganhar confiança e assim acreditar no tratamento (SOARES, 2005). 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A realização deste estudo oportunizou identificar a percepção dos familiares de portadores de Transtorno Bipolar do Humor acerca da doença e pode-se observar que a maioria dos familiares não possuía conhecimento sobre a doença, ocasionando um sentimento de medo e desconfiança com relação ao comportamento do portador de TBH, fato que dificultava o relacionamento familiar bem como o tratamento do paciente. Uma das principais dificuldades encontradas no desenvolvimento deste estudo foi a etapa da coleta de dados, tendo sido uma fase complicada, em virtude de que raramente os familiares compareciam para visitar os pacientes que se encontravam nas Unidades de Internação Integral. E em relação à realização das entrevistas no Ambulatório e no Hospital Dia, a situação era semelhante, muitos pacientes dirigiam-se ao atendimento sem nenhum acompanhante ou responsável, o que ocasionou também a dificuldade na coleta de dados nos referidos setores. Considerando a família como uma parceira fundamental para um melhor tratamento e uma melhor qualidade de vida do portador de Transtorno Bipolar do Humor, sugere-se que os profissionais dos serviços de saúde mental ofereçam maiores esclarecimentos sobre a patologia para os portadores e seus familiares, através de palestras, atendimentos individualizados ou em grupo, fornecendo as orientações relativas à patologia, a forma de agir diante das crises, bem como sobre todos os aspectos que envolvem a assistência ao indivíduo que apresenta o diagnóstico, dirimindo as dúvidas existentes. Importa ressaltar também, que se faz necessário que os profissionais de saúde ofereçam constante suporte emocional para todos os membros da família, com vistas a minimizar as angústias e tensões resultantes da vivência com o parente portador do transtorno, contribuindo, assim, 28

5 Transtorno bipolar de humor: percepção familiar para a melhoria de uma convivência mais harmoniosa e saudável no ambiente familiar. A orientação, a informação e o suporte a serem dados às famílias devem constar como parte integrante do projeto terapêutico individualizado prescrito para o paciente pela equipe interdisciplinar, sendo imprescindível para o sucesso do tratamento e controle efetivo da sintomatologia. De forma que, deve ser desenvolvido de forma eficiente pela equipe multiprofissional. A pesquisa foi relevante pelo fato de ter evidenciado as dificuldades encontradas pelos familiares no convívio com um portador de Transtorno Bipolar do Humor. Diante disto, esperamos que essas informações sirvam de estímulo e ponto de partida para que os profissionais de saúde e os serviços de saúde mental colaborem cada vez mais com esses familiares, através de uma atenção especial, apoio, acolhimento e prestação de informações. Acredita-se que este seja um caminho a ser seguido para se obter êxito na assistência prestada ao portador de Transtorno Bipolar do Humor, elevando a qualidade de vida do mesmo e de seus familiares. REFERÊNCIAS ALMEIDA, M. S. R. Transtorno afetivo bipolar: percurso da infância, adolescência e idade adulta. Disponível em: < Acesso em: 20 mar BORBA, L.O; SCHWARTZ, E; KANTORSKI, L.P. A sobrecarga da família que convive com a realidade do transtorno mental. Acta Paul Enferm, São Paulo, v. 21, n.4, p , jul GIL, A.C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, KAPCZINSKI, F; FREY, B.F; ZANNATTO, V. Fisiopatologia do transtorno afetivo bipolar: o que mudou nos últimos 10 anos? Revista brasileira de psiquiatria, v. 26, Supl. III, p , LIPPI, P.C.M; PINTO, C.J.M; SILVA, V.A. Doença mental: dificuldades enfrentadas pela família e o familiar-cuidador. Revista Acadêmica Digital do Grupo POLIS Educacional, v. 04, n. 05, MAIA, M.A.B; MEIRELES, P.C.J. Reforma Psiquiátrica: percepção da família do portador de transtorno mental. Monografia (Graduação em Enfermagem)- Faculdade NOVAFAPI, Teresina (PI);2010. MARCONI, M.A; LAKATOS, E.M. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, MIASSO, A.I; MONTRSCHI, M; GIACCHERO, K.G. Transtorno afetivo bipolar: adesão ao medicamento e satisfação com o tratamento e orientações da equipe de saúde de um núcleo de saúde mental. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v.17, n.4, p , jul/ago MOLL, F.M; SANTOS, T.A.P.P; VENTURA, C.A.A. Sentimentos e percepções de familiares e de pessoas com transtorno bipolar acompanhadas em um centro de atenção psicossocial. Cienc Cuid Saude, Maringa,v. 8, n. 3, p , jul/set NAVARINI, V; HIRDES, A. A família do portador de transtorno mental: identificando recursos adaptativos. Texto Contexto Enferm, Florianopolis, v. 17, n.4, p , out/dez SPADINI, L.S; SOUZA, M.C.B.M. A doença mental sob o olhar de pacientes e familiares. Rev Esc Enferm USP, São Paulo v.40, n.1, p , mar SOARES, F.M. O portador de transtorno mental e a cidadania: um estudo no âmbito do serviço social no Hospital Areolino de Abreu. [monografia]. Teresina (PI): FAR; SOUZA, A.S. O impacto do transtorno bipolar afetivo na família. Dissertação (Mestrado)- Escola de Enfermagem da USP, Ribeirão Preto; STROPPA, A; MOREIRA-ALMEIDA, A. Religiosidade e espiritualidade no transtorno bipolar do humor. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, v. 36, n. 05, p ,fev TEIXEIRA, M.B et al. Manual de Enfermagem Psiquiátrica. São Paulo: Atheneu,

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