FIDELINO DE FIGUEIREDO

Transcrição

1 CONGRESSO INTERNACIONAL FIDELINO DE F i l o s o f i a e L i t e r a t u r a Um Homem na sua Humanidade 12 a 15 de outubro, 2015 Faculdade de Letras da Universidade Porto Faculdade de Letras da Universidade Lisboa Camões - Instituto da Cooperação e da Língua Programa

2 Faculdade de Letras da Universidade do Porto Sala de Reuniões 12 de outubro, 2015 segunda-feira 14h30 SESSÃO DE ABERTURA Intervenção das Autoridades Académicas Com Depoimento-Vídeo de Cleonice Berardinelli 15h00 CONFERÊNCIA Luís Araújo, Univ do Porto: FIDELINO - O COMBATE PELO HUMANISMO Moderador: Cristiana Soveral, Univ. de Trás-dos-Montes e Alto Douro 15h45 PAINEL I Moderador: Celeste Natário, Univ. do Porto Luisa Malato, Univ. do Porto: FIDELINO DE E OS AVATARES DA LITERATURA COMPARADA Artur Manso, Univ. do Minho: FIDELINO DE : NOTAS PARA UMA EDUCAÇÃO DE PORTUGAL Carlos Mota, Univ. de Trás-dos-Montes e Alto Douro: MÚSICA E PENSAMENTO, DE FIDELINO DE Cristiana Soveral, Univ. de Trás-dos-Montes e Alto Douro: O DIÁLOGO DE FIDELINO DE COM DELFIM SANTOS 17h05 DEBATE 17h20 PAUSA 17h35 PAINEL II Moderador: Márcio Coêlho Muniz, UFBA, Brasil José António Alves e Manuel Curado, Univ. do Minho: A CORRESPONDÊNCIA ENTRE FIDELINO DE E JOAQUIM DE CARVALHO Ana Milhazes, Univ. do Porto: O MEDO DA HISTÓRIA E AS PALAVRAS QUE CONVENCEM DEMAIS EM FIDELINO DE Renato Epifânio, Instituto de Filosofia Luso-Brasileira: ENTRE JOSÉ MARINHO E FIDELINO DE : CONSIDERAÇÕES DE ORDEM ESTÉTICA 18h35 DEBATE

3 13 de outubro, 2015 terça-feira 10h15 CONFERÊNCIA Márcio Coêlho Muniz, UFBA, Brasil: O DISCURSO ÉPICO SEGUNDO FIDELINO DE Moderador: Luísa Malato, Univ. do Porto 11h00 PAUSA 11h15 PAINEL III Moderador: Paula Cristina Pereira, Univ. do Porto Elisa Gomes da Torre, Univ. de Trás-dos-Montes e Alto Douro: É A HISTÓRIA DE UM PENSAMENTO QUE EU CONTO AQUI Elizabeth Gonzaga, UNEB, Brasil: FIDELINO DE E A MODERNIZAÇÃO DA BIBLIOTECA NACIONAL DE LISBOA Maria João Couto, Univ. do Porto: FIDELINO : O DIREITO À CONTRADIÇÃO 12h15 DEBATE 12h30 ALMOÇO 14h30 PAINEL IV Moderador: Maria João Couto, Univ. do Porto Maria José de Figueiroa-Rego, Univ. do Porto: A GRANDE MÚSICA REFLEXO E CONSTRUÇÃO DO HOMEM TOTAL Maria Manuela Brito Martins, Univ. Católica Portuguesa: AS TESES CENTRAIS DE FIDELINO DE NA(S) SUA(S) HISTÓRIA(S) DA LITERATURA Paula Cristina Pereira, Univ. do Porto: ANTROPOLOGIA, POLÍTICA E EDUCAÇÃO: NEXOS E SENTIDOS 15h30 DEBATE 15h45 PAUSA 16h00 PAINEL V Moderador: Manuela Brito Martins, Univ. Católica Portuguesa Paulo Ferreira da Cunha, Univ. do Porto: FIDELINO DE : DESAFIOS DE UM INTELECTUAL Rui Bertrand Baldaque Romão, Univ. do Porto: MÚSICA E FILOSOFIA EM FIDELINO DE José Costa Macedo, Univ. do Porto: FIDELINO DE : PENSADOR E HISTORIADOR DA LITERATURA 17h00 DEBATE

4 Camões: Instituto da Cooperação e da Língua, Lisboa Auditório 14 de outubro, 2015 quarta-feira 10h00 SESSÃO DE BOAS VINDAS 10h15 CONFERÊNCIA Paulo Motta, USP, Brasil: DE TEÓFILO BRAGA A FIDELINO : A LITERATURA DO SÉCULO XIX Moderador: António Braz Teixeira, Instituto de Filosofia Luso-Brasileira 11h00 PAUSA 11h15 PAINEL VI Moderador: Elizabeth Gonzaga, UNEB, Brasil Dirk Hennrich, Univ. de Lisboa: PARÊNTESES (ANTI-) GEOGRÁFICOS. ELEMENTOS GEOFILOSÓFICOS EM FIDELINO DE E THOMAZ POMPEU SOBRINHO Filipe Delfim Santos, Instituto de Filosofia Luso-Brasileira: FIDELINO DE E DELFIM SANTOS Giancarlo de Aguiar, Univ. de Lisboa: FIDELINO DE E O CONTRIBUTO PARA A FILOSOFIA DA CULTURA Maria João Carvalho, Instituto de Filosofia Luso-Brasileira: PERCEÇÕES DO REALISMO EM FIDELINO DE 12h35 DEBATE 12h50 ALMOÇO 14h30 PAINEL VII Moderador: Mário Carneiro, Univ. de Lisboa António Cândido Franco, Univ. de Évora: HISTÓRIA E TEORIA DA LITERATURA EM FIDELINO DE Manuel Cândido Pimentel, Univ. Católica Portuguesa: FIDELINO DE E OS PROLEGÓMENOS PARA UMA FILOSOFIA DA LITERATURA Miguel Real, Escritor/CLEPUL: FIDELINO DE - CRÍTICO LITERÁRIO ( ) 15h30 DEBATE 15h45 PAUSA 16h00 MESA DE TESTEMUNHOS por: Cleonice Berardinelli (depoimento por vídeo); Eduardo Lourenço; Fernanda Figueiredo; Patrícia Figueiredo; Mário Carneiro e Nuno Júdice Moderador: Manuel Cândido Pimentel, Univ. Católica Portuguesa 18h00 APRESENTAÇÃO DO LIVRO PYRENE, DE FIDELINO DE

5 Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Anfiteatro III 15 de outubro, 2015 quinta-feira 10h00 SESSÃO DE BOAS VINDAS 10h15 CONFERÊNCIA Mário Carneiro, Univ. de Lisboa: IMAGEM-FORÇA TÓPICOS SOBRE UM CONCEITO NUCLEAR NO PENSAMENTO DE FIDELINO DE Moderador: Hélio J. S. Alves, Associação Portuguesa de Literatura Comparada 11h00 PAUSA 11h15 PAINEL VIII Moderador: Renato Epifânio, Instituto de Filosofia Luso-Brasileira Hélio J. S. Alves, Associação Portuguesa de Literatura Comparada: FIDELINO DE E A HISTORIOGRAFIA DA CRÍTICA LITERÁRIA Fabrizio Boscaglia, Univ. de Lisboa: O ORIENTE ÁRABE E ISLÂMICO EM FIDELINO DE Flávio Antônio Fernandes Reis, UESB, Brasil: MÚSICA E PENSAMENTO": CONSIDERAÇÕES ACERCA DA MÚSICA EM DOIS ENSAIOS DE FIDELINO DE Maria Leonor Xavier, Univ. de Lisboa: FIDELINO DE E RAUL XAVIER: SOB A CINZA DO TÉDIO 12h35 DEBATE 12h50 ALMOÇO 14h30 PAINEL IX Moderador: Maria Leonor Xavier, Univ. de Lisboa Paulo Borges, Univ. de Lisboa: HISTÓRIA E INFRA-HISTÓRIA EM FIDELINO DE. PARA A COMPREENSÃO DA CRISE CONTEMPORÂNEA Samuel Dimas, Univ. Católica Portuguesa: O PROGRESSO CULTURAL NO SENTIDO DA REALIDADE INTEGRAL DA HISTÓRIA, EM FIDELINO DE Vânia Senos Duarte, Univ. de Coimbra: NATÁLIA CORREIA E A FRONTEIRA DA IBERICIDADE 15h30 DEBATE 15h45 CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO Rita Aparecida Coelho Santos, Cátedra Fidelino Figueiredo, UNEB, Brasil: FIDELINO DE : UM MESTRE NO BRASIL Com a presença de Inês Cordeiro, diretora da Biblioteca Nacional Moderador: Pedro Galvão, Univ. de Lisboa 16h30 ENCERRAMENTO DO CONGRESSO Livraria da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa 17h30 Lançamento da Revista Dédalus, n.ºs 17 e 18, comemorativos dos 25 anos da Associação Portuguesa de Literatura Comparada

6 Fidelino de Figueiredo ( ) é uma figura exemplar para os estudos que cruzam a Filosofia com a Literatura. Tendo-se afastado do ambiente intelectual português por razões políticas, nunca fez do desterro um refúgio. Antes o aproveitou para alargar os horizontes do seu pensamento. O ensino em países tão distintos como a Espanha, o Brasil ou os Estados Unidos libertou-o das amarras do nacionalismo ideológico, tornando-o cada vez mais sensível ao que Goethe chamou um dia a Literatura do Mundo, um conceito que só se entende (em 1827 como hoje) se acreditarmos numa filosofia que possa transcender as identidades individuais ou nacionais. Para compreender a sua obra, temos pois de exercitar em nós um espírito comparatista que, no dizer de Cláudio Guillén, exclui os extremos e aprecia a deslocação. A visão que o século XX sobre ele desenvolveu nem sempre valorizou a sua arte ponderada, feita de angústias e dúvidas, de perguntas mais do que de respostas. Os que dividiram a sua obra em duas partes, a de cunho literário e a de crítica filosófica, não entenderam que ele as não dividia: eram partes alternadamente visíveis da mesma moeda. Os que o classificaram pelo seu pendor conservador, dizendo-o "setecentista" ou "oitocentista", acreditavam num modelo amoral para as Humanidades, impedindo-as de qualquer dimensão espiritual para as afirmarem como modernas. Secretariado: Gabinete de Eventos, Comunicação e Imagem, FLUP geci@letras.up.pt