Meu nome é Virmondes Alves Pereira, eu nasci em Uberaba, em 10 de julho de 1956.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Meu nome é Virmondes Alves Pereira, eu nasci em Uberaba, em 10 de julho de 1956."

Transcrição

1 Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2005 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Virmondes Alves Pereira, eu nasci em Uberaba, em 10 de julho de FAMÍLIA Meu pai é Piraldi Alves Pereira e minha mãe Maria das Virgens Pereira. Meus avós paternos são Domingos Alves Pereira e Josefa Alves de Souza. Avós maternos, Joaquim José de Melo e Maria Gomes de Melo. Meus avós paternos foram sempre ligados à agricultura e os maternos idem. Meu pai também. Minha mãe é dona de casa e sempre acompanhou o pai. Hoje eu tenho duas irmãs, infelizmente, perdi um irmão há alguns anos. INFÂNCIA Eu sou filho de agricultor. O meu avô sempre foi agricultor e tinha uma pequena propriedade perto de Uberaba, onde criou os seus oito filhos. O meu pai continuou a sua vida naquela localidade. Eu nasci na fazenda do meu avô e passei lá a minha infância. A propriedade era próxima à Uberaba; cidade do Município, a uns 20, 30 quilômetros de Uberaba. Então, era próximo à cidade, mas era uma vida mais tranqüila, uma vida rural. O pessoal que teve a oportunidade eu considero uma oportunidade de viver numa propriedade rural teve uma vida muito sacrificada, porque as condições, nós estamos falando de 40 anos atrás, eram bem mais difíceis, não tinha energia elétrica, uma série de coisas que você tem hoje, não tinha informação, até porque a televisão não existia, a informação que tinha era via rádio. Mas, por outro lado, te dá uma certa vivência em família muito maior, a proximidade, as famílias são

2 criadas mais próximas e a interação entre elas é bem maior. Então, eu acho que, apesar do sacrifício, é compensado por outras coisas. Na verdade, eu tive mais contato com meu avô paterno, pois a casa do meu pai era muito próxima. E minha avó materna eu não conheci, porque quando nasci ela já tinha falecido. FAMÍLIA Morávamos em casa meu pai e meu irmão. Tinha um tio, irmão do meu pai, que morava próximo, na mesma propriedade, e era o único tio que morava perto. Os outros tios saíram, foram para outros locais. Talvez a distância da casa do meu pai para a casa do meu avô fosse, sei lá, dois quarteirões. Para a casa do meu tio era um pouco mais longe, algo em torno de um ou dois quilômetros, no máximo. A escola era rural também e tinha que ir todo mundo junto. BRINCADEIRAS DE INFÂNCIA Naquela época, não existia a facilidade que tem hoje, acho que a Estrela ainda não estava bem desenvolvida, então você tinha que fabricar seus próprios brinquedos. E aí o seu cavalo era o cabo de vassoura, o sabugo de milho virava um carrinho e assim por diante. Era o que você tinha. Eu fico pensando isso, porque são 40 anos numa cidade pequena do interior e é totalmente diferente da realidade de hoje, numa época em que a comunicação era muito mais precária e o nível de informação muito menor. Eram mais difíceis as coisas. Você tinha que fabricar os seus brinquedos e essa é uma vantagem, porque te dá oportunidade de descobrir algumas coisas, dá oportunidade de criar. Na época, a gente talvez não visse como vantagem, mas hoje as pessoas ficam muito mais dependentes. Hoje você vai ali, olha, escolhe o seu brinquedo etc. É interessante. INFÂNCIA / VIDA RURAL

3 Meu pai plantava lavoura quando eu era criança e a gente tinha que ajudar também. Eu basicamente comecei a trabalhar com sete anos. Meu avô, que era idoso, fazia o trabalho mais leve. Comecei a aprender esse tipo de coisa com meu avô. Você tinha os cuidados com as plantações mais próximas da residência, tinha que carpir, tinha que cuidar da horta, naquela época você tinha que fazer tudo, porque você tinha que fabricar toda a sua alimentação ali. Você tinha que ajudar, de alguma forma, e eu aprendi isso com o meu avô, até porque o meu pai ia para as lavouras mais distantes e era mais complicado. Isso foi quando eu era bem criança, tinha uns seis, sete anos. Então, eu aprendi muito com o meu avô. A propriedade do meu avô não era tão grande assim. Então, meu pai também alugava terras de vizinhos para poder fazer plantações. E muitas vezes ele ia para esses locais mais distantes, a três, quatro quilômetros. O meio de transporte da época era o pé, andar, ou senão o cavalo ou a charrete, não tinha carro. Os recursos agrícolas eram muito pequenos. Eu lembro do meu pai ainda talvez vocês nem conheçam isso preparando a terra com boi. Depois é que surgiu máquina agrícola, trator, mas era na base da tração animal, boi, cavalo, assim por diante. As coisas eram, mais ou menos, nesse esquema e tinha que fabricar os seus alimentos, praticamente você fabricava tudo. Meu avô tinha na propriedade um engenho de cana de açúcar, então ele fabricava o açúcar, fabricava a rapadura, ou seja, tudo que você compra no supermercado hoje fabricava lá. Hoje, com certeza, você tem até um valor maior de mercado, porque é o nosso velho conhecido, açúcar mascavo. Fui criado com açúcar mascavo. Isso era para subsistência, só para consumo dele próprio e da família que morava ali, que era basicamente o meu pai, o irmão dele... E, na verdade, o que acontecia é que os vizinhos também se aproveitavam dessa infra-estrutura que ele tinha, ele emprestava. Mas ele fabricava a sua própria necessidade, no que diz respeito a alimentos de sacarose, açúcar, rapadura que era o básico que se fazia. Não tinha objetivo de venda, era só para consumo, subsistência mesmo. EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL

4 Essa é a parte talvez mais difícil porque, naquela época, principalmente na atividade rural, as escolas praticamente não existiam, eram poucas. Tinha uma escola perto, mais ou menos três ou quatro quilômetros, e eu comecei nessa escola primária. Eu fui para a escola com seis anos e tinha que ir a pé. Depois fiquei um pouco mais velho, ia até a cavalo. Mas, no início, ia a pé com meus primos, filhos do irmão do meu pai. Eu ia sozinho até a casa deles, algo em torno de um quilômetro e pouquinho, e ia junto com eles. Hoje é bem mais fácil, você pega o carro, o pai te deixa na porta da escola e volta, as preocupações evidentemente são outras, né? Naquela época não existiam as preocupações de hoje, principalmente com a segurança. Ia sozinho para escola, depois comecei a ir com as minhas irmãs. Sou o mais velho. Estudei nessa escola acho que um ano, depois a escola fechou, fundaram outra escola bem mais distante, aí tive que me deslocar para uma distância maior ainda e fiz o primário nessa escola. ENSINO FUNDAMENTAL / ENSINO MÉDIO Depois que eu terminei o primário, a gente tinha que fazer um curso de admissão. E, evidentemente, o ginásio era na cidade. Eu fui para a cidade para poder fazer esse curso de admissão. Fiz dois meses de preparatório, no próprio colégio, e depois fiz a prova para poder ser admitido no ginásio. Felizmente passei e aí comecei a estudar o ginásio na cidade, sozinho. Fui morar numa casa de uma prima do meu pai. Então, fiquei morando na casa dela em Uberaba para poder estudar. Estudava no Colégio Nossa Senhora das Graças, que era perto, felizmente, e era mais fácil. Fiz a primeira série do ginasial nesse colégio, que era particular. Evidentemente, naquela época as escolas públicas eram melhores, mas você tinha que ter acesso. E o colégio não era tão barato assim, a vida de agricultura até hoje é sacrificada, imagina naquele tempo. Então, no final do ano, fiz um concurso para a escola pública e passei. Aí fui para a escola pública, apesar de ser bem mais longe de onde eu morava, mas estudei nessa escola até me formar.

5 Eu morei quatro anos em Uberaba. Uma irmã mais nova veio também para estudar e nós morávamos na mesma casa. Quando veio minha terceira irmã, acho que já estava ficando sobrecarregado para o meu pai sustentar todo mundo e de uma certa maneira tinha que pagar ou ajudar nas despesas lá da casa. Ele alugou uma casa para nós, morávamos os três, eu e minhas duas irmãs, para poder estudar. Eu e mais duas irmãs fizemos o curso primário em escola de fazenda. A irmã mais nova só começou a ir para a escola quando nós já estávamos, os três, na cidade, e aí ela terminou o curso primário já na cidade. Morávamos os quatro. Mas quando ela veio para a cidade, eu já estava prestes a sair, porque não fiz o curso superior em Uberaba. LAZER Tenho boas recordações, porque morávamos num bairro considerado de periferia, as coisas eram mais fáceis, não existia a violência que tem hoje. Tinha muitos amigos, tinha campo de futebol perto de casa, era uma facilidade enorme. Eu morava perto do primeiro colégio que estudei, então, mesmo depois que saí do colégio, ainda tinha quadra para jogar futebol; sempre gostei muito de futebol, de soltar pipa na rua, de fazer cerol. A gente colocava a lâmpada em cima de um trilho de ferro que passava próximo, ficava lá, quando o trem passava, a gente pegava aquela parte moída da lâmpada, colocava cola e fazia cerol para as pipas. Bons tempos! OPÇÃO PROFISSIONAL Não havia expectativa na família em relação a uma carreira, se tiveram não falaram para mim. Foi opção própria mesmo, não teve nenhuma influência do meu pai, da minha mãe. Eu queria fazer engenharia, era desejo de criança. Aí é que eu tive dificuldade: Qual engenharia que eu vou fazer agora? Escolhi fazer engenharia civil, talvez porque impressionava com algumas obras civis bonitas

6 que a gente via, eu, particularmente, gosto muito de ponte, então, talvez isso tenha me entusiasmado, eu achava interessante. FAMÍLIA Meu pai foi sempre mais autoritário, mais rígido. Eu digo o seguinte: meu pai sempre foi mais autoritário e minha mãe sempre foi mais mandona, nunca vi gostar de mandar tanto! ENSINO SUPERIOR / ESTÁGIOS Eu fiz engenharia em Uberlândia, cidade próxima a Uberaba, são 100 quilômetros de distância. Durante a faculdade, você tinha que se virar. Meu pai sempre teve um padrão de vida baixo, ele nunca foi um abastado. Para o pessoal do interior, agricultor, as coisas eram difíceis. Depois de algum tempo, surgiu aquele programa do Governo Federal, o crédito educativo, que depois você pagava. Depois que eu me formei, paguei, devolvi. Estudei em Uberlândia numa universidade federal. Esse crédito educativo não era para pagar as mensalidades da escola, era uma maneira de você se manter, era para subsistência. Quando estava com uma determinada experiência de faculdade, eu dei algumas aulas em uma escola de química industrial para poder ganhar um pouco de dinheiro, com dois, três anos de faculdade. Já no terceiro período, eu tive oportunidade de sair e fazer estágio. Tinha um primo meu trabalhava em Brasília, mexia com as construções. Então, durante as férias, eu ia para Brasília trabalhar com ele e ganhar um pouquinho. A distância entre Brasília e Uberlândia é de 400 quilômetros. Eu trabalhava lá em construção, em reforma. Ele tinha uma pequena empresa de construção de casas, reformas, principalmente, de prédios etc. Eu lembro que fui em várias férias para lá, talvez umas três ou quatro. A gente tinha algumas obras no Senado Federal, na Câmara, reformas de banheiro, trocas de piso etc, então a gente mexia com isso. Ganhei um pouco de experiência e

7 também era bom porque eu faturava. Durante o período letivo, dei algum tempo de aula, fiz estágio em Uberlândia em construtora, não tinha muito tempo, era corrido. Durante uma das férias, eu tive oportunidade de fazer um estágio no DER (Departamento de Estradas de Rodagem) de Minas Gerais, em construção de estrada no Sul de Minas, gostei da atividade, era interessante. Gostei muito de estrada, não da estrada em si, eu gostava mais das obras de arte. Obra de arte em estrada é ponte, túnel e assim por diante, então, isso me interessava mais. Nas férias, você sempre ficava brigando para conseguir alguma coisa melhor em termos de estágio e ganhar um pouco de experiência. Noutras férias, fui fazer estágio numa hidrelétrica da Cemig, com construção de usina. Eu já estava prestes a me formar e gostei muito. Se eu não estivesse na Petrobras, talvez fosse uma área onde eu estaria hoje. Gostei muito de trabalhar em construção de barragem. Em janeiro de 79, eu já estava praticamente no último período e estava fazendo estágio na Cemig, numa hidrelétrica próxima a Uberlândia, Hidrelétrica de Emborcação. Fiquei uns três meses fazendo estágio lá, foi muito interessante, eu falei: Pôxa, talvez eu queira mexer com isso. Mas a Cemig era uma empresa pública, para você entrar tinha que ter concurso e não tinha concurso assim. Eu terminei o curso em julho de 79: E agora? Tenho que trabalhar, onde que eu vou arrumar emprego? Eu me formei na metade de 79. Durante o curso universitário, eu adiantei algumas matérias, naquela época a gente fazia por período, fiz o curso de verão, que a gente chama de curso de férias também. Então, consegui adiantar meio ano e fiz a faculdade em quatro anos e meio, saí no meio de 79. Foi ótimo, fiquei meio ano à toa, porque não tinha muito emprego. INGRESSO NA PETROBRAS

8 Estava difícil conseguir emprego, muito difícil mesmo. Eu me formei em julho de 79 e, nessa época, meu pai estava no Mato Grosso, onde tinha ido plantar umas lavouras. Então, eu estive lá no Mato Grosso, na cidade em que ele estava. Ele falou: Ó, vem cá! De repente tem alguma coisa aqui para você. Cidade pequena, não consegui nada, voltei. Acho que fiquei um mês e voltei para Uberlândia. A minha mãe já morava em Uberaba, então falei: Ó, vou ver o que eu acho por aqui. E sempre mantendo contato com a Cemig, na expectativa de ter concurso, falei: Pôxa, é um negócio que eu gostei. Era a oportunidade que eu tinha. Mas, quando eu estava saindo da faculdade, esteve alguém da Petrobras na universidade. Eu lembro até o nome do rapaz que esteve lá, hoje é professor da Petrobras na Bahia, Daniel Xavier, não sei se ele já se aposentou, mas eu lembro dele mostrando o que era a Empresa etc. E o que era a Petrobras para nós, no interior? Era um símbolo da BR, tinha lá num posto e mais nada. O que esse pessoal faz? Não sabia nada, né? Ele falou: Olha, vai ter concurso. E realmente teve. A gente ficou de olho nos jornais e, no final do ano, teve o concurso da Petrobras. Eu fiz a inscrição e prestei o concurso lá em Uberaba mesmo. IMAGEM DA PETROBRAS Quando ele [Daniel Xavier] deu a palestra, mostrando como era a Empresa, eu falei: Pôxa, é algo mais além do que eu imagino. Mas também não sabia muito o que era e não dava para você ter detalhes técnicos: Ah, nós perfuramos, não sei o quê. Eu falei: Deve ter um poço de óleo lá embaixo, de gasolina... Imaginava que já tirava a gasolina, não imaginava nem que tinha refino. Mas uma coisa que me deixou impressionado foi que era uma empresa grande, pelo menos para mim, que só conhecia um posto aqui, outro ali: Deve ser uma companhia pequena. Não tinha essa noção. A grande motivação era que eu precisava de um emprego e a Petrobras foi uma oportunidade que surgiu. INGRESSO NA PETROBRAS

9 Ingressei na Petrobras no início de 80, na Bahia. Eu fiz inscrição, fiz o concurso e aí gente ficava de olho no jornal para ver se tinha passado ou não. Chamaram a gente para se apresentar em Belo Horizonte, pra fazer os exames préadmissionais em Betim. Fiz os exames e já disseram o seguinte: Ó, está aqui, tal, tal, tal, você foi aprovado, volta aqui tal dia com a passagem no bolso para ir para Salvador, para iniciar o curso. Aí fui para Salvador em janeiro de CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO Cheguei em Salvador e comecei a conhecer uma outra Petrobras pelas próprias instalações, prédios, laboratório. A gente estava acostumado com poucos recursos na faculdade, não tinha muito laboratório, era uma dificuldade violenta, a gente chegava no laboratório e não tinha gente, era minúsculo também. Então, você se assusta, né? Na época da faculdade, eu ia muito no laboratório por causa do laboratório de rochas, de solo, que a gente chamava de laboratório de concreto. E lá na Bahia, quando eu cheguei, vi enormes laboratórios de geologia, e falei: Pôxa, realmente é outro mundo. Aquilo foi uma grata surpresa, foi o que me impressionou. Outra coisa que me impressionou, evidentemente, foi que eu não conhecia Salvador. Tinha conhecido o mar em Florianópolis, quando fui para o Sul fazer uma viagem daquelas de estudante e foi a única vez que eu tinha visto o mar. Fui para Porto Alegre e, no caminho, paramos em Florianópolis com a turma, mas foi só um dia de mar. Eram aquelas turmas de estudantes que iam de ônibus, não sei o quê. Cheguei na Bahia e falei: Isso aqui é muito bom para ser verdade! Gostei muito e gosto muito de Salvador até hoje. Eu fiz um curso de seis meses só. Naquela época evidentemente, você fica sabendo disso depois, você não tinha esse tipo de informação, a Petrobras precisava de muita gente, foi a época de grandes investimentos, início da década de 80, quando estava começando o desenvolvimento da Bacia de Campos e precisava de muitos recursos. Normalmente, o curso da Petrobras te dá uma formação em engenharia de petróleo, em todas as áreas. Como eles precisavam

10 de gente naquele período, uma parte da nossa turma acho que mais de 200 pessoas foi destinada a fazer um curso rápido, somente engenharia de perfuração. E aí eu fui para essa turma e fiz um curso de seis meses. O pessoal fazia um curso mais longo, acho que de um ano ou mais, inclusive com intervalo de estágio. Fazia uma determinada parte do curso, ia para o estágio, ficava oito meses no estágio e depois voltava. Eu não tive estágio, fiz o curso rápido, condensado, só de engenharia de perfuração, e já vim para Macaé, para o campo. DEPARTAMENTO DE PERFURAÇÃO BACIA DE CAMPOS Eu vim para trabalhar na Bacia de Campos, no Departamento de Perfuração, no antigo Distrito de Perfuração do Sudeste. Ali estava se iniciando a perfuração, não tinha recursos, não tinha gente, tinha poucos engenheiros, principalmente os engenheiros de suporte. Eu me lembro disso porque fui trabalhar num setor de operações marítimas e trabalhava embarcado como fiscal de sondas de perfuração. Ficava 14 dias embarcado e folgava 14. Eu tinha um chefe, que era o chefe do setor, e havia um boliviano auxiliando ele, que era quem mantinha mais contato comigo, no dia-a-dia. Por questões operacionais, eu mantinha muito contato com ele. Todo esse pessoal dos setores de operações era estrangeiro, basicamente colombianos, bolivianos e assim por diante. Estavam começando a tentar descobrir mais campos na Bacia de Campos, a desenvolver Enchova, que já existia, e precisavam de muita gente. Eu cheguei nesse estágio na Bacia de Campos, no início do crescimento. Foi muito agradável, tão agradável que estou lá até hoje. Eu cheguei e já fui trabalhar como fiscal de sonda. COMEÇANDO A GOSTAR Para mim, tudo era novidade! A partir do momento que você faz o curso, que você começa a estudar uma coisa, você começa a gostar. Impressionante isso. A gente

11 tem uma capacidade de adaptação muito grande. Era um negócio totalmente diferente para mim, que eu nunca tinha visto na faculdade, mas aí comecei a gostar daquilo e me sentir entusiasmado. E eu achava o mar deslumbrante. Um cara do interior, que não conhecia o mar, e de repente estava lá no meio. Impressionante essas recordações daquela época quando você estava chegando, como é que você viu aquilo. Está de noite trabalhando com uma lua, aquilo tudo prateado, o mar, você fala: Pôxa! Que cenário bonito! E você está ali, no meio do nada. Então, era um negócio diferente e muito motivador. Eu comecei a gostar desse tipo de coisa e aprendi. Adoro o trabalho de plataforma marítima até hoje. TRABALHO EMBRACADO Então, eu comecei, fiquei um determinado período embarcado, fiscalizando, ainda morando em Minas Gerais, porque nos 14 dias de folga eu voltava para lá. Fiquei quatro anos fazendo esse esquema de embarcar e desembarcar, trabalhando nessas plataformas, tinha muitas necessidades. A minha turma nós éramos 40 pessoas que fez esse curso rápido, mais de 50% veio para Macaé, os outros foram para outras regiões, como Sergipe, Belém. OPÇÃO PELO MAR Escolhi Macaé pela proximidade. Na época, a gente tinha algumas opões e até hoje tem. Eu tive uma oportunidade de escolha porque fui, felizmente, uns dos bem classificados no curso da Petrobras e normalmente eles dão essa opção para as pessoas que são melhores classificadas: Olha, tem essas vagas e você escolhe. Minha primeira opção foi Macaé porque está mais próximo, sem sombra de dúvida era o local mais próximo de Minas Gerais, e talvez porque algumas pessoas que estiveram dando aula para a gente, de outras regiões, disseram: Olha, Macaé vai crescer muito, a atividade lá vai crescer, está começando agora. E eu sempre tive um negócio: mexer com coisa nova dá trabalho, mas dá muitas oportunidades, então isso me atrai. Se for fazer alguma coisa nova que ninguém

12 ainda fez, eu quero estar fazendo. Mas isso é coisa intrínseca da pessoa, não tem jeito. Então, na época, eu pensei: Tá pra mim, eu vou para lá mesmo. Sem sombra de dúvidas o fator distância da família, a distância de Minas Gerais foi um fator preponderante, mas esse outro também foi muito importante. Pra começar, lá é mar, é diferente. Nas outras regiões, eram basicamente operações terrestres. Então, eu decidi: Vou para lá, que está começando. Esse é um dos fatores. HISTÓRIAS / CASOS / LEMBRANÇAS Mas, só para voltar, já que vocês gostam de história, vamos contar a história. Eu cheguei em Macaé em 80 e comecei nesse trabalho de embarcar com o pessoal e nós não tivemos, na verdade, a minha turma não teve muita oportunidade de treinamento, porque não tinha gente para treinar e a gente não conhecia nada. Então, eu lembro que embarcamos, eu e um amigo de turma, Demarco Epifanio, que hoje está trabalhando em Cuba. Já tinha alguém experiente, embarcamos com uma pessoa antiga da Petrobras, um técnico, que estava lá de fiscal. Naquela época, a escala era 14 por 14. Normalmente, hoje, quando o pessoal chega, engenheiros novos, o cara embarca com alguém para ficar treinando, para poder aprender. Mas as coisas eram novas, totalmente diferentes, e nós não tivemos muito essa oportunidade. Eu lembro que nós embarcamos juntos, mas já tinha um técnico experiente a bordo, que tinha embarcado acho que dois dias antes. Eu fiquei sete dias junto com ele e, depois, ele desembarcou para ir folgar. Ele é daqui do Rio e desembarcou porque morava mais perto, combinamos isso. Ele folgou sete dias. Quando voltou, eu já estava com 14 e desembarquei com o outro rapaz que estava lá, e ele ficou sozinho. No outro embarque, eu já voltei rendendo ele, nessa escala. E continuamos assim, sem ter mais ninguém, só o contato com a base, com aqueles engenheiros que eu falei, o engenheiro boliviano que dava as orientações, as dificuldades técnicas etc, porque a gente não tinha tanta experiência. Então, eu diria que foi sacrificante, mas foi muito motivador, ou seja, colocaram um desafio na nossa mão. Essa é que é a realidade. Hoje a gente diz: colocou, jogou no fogo, né? Mas isso é muito bom.

13 TRABALHO DE PERFURAÇÃO Na verdade, em linhas gerais, você tem uma plataforma semi-submersível, em que você instala os equipamentos de perfuração, a sonda, e perfura. Não modificou muito em relação a essa concepção básica. O que modificou, evidentemente, são os equipamentos que se usa hoje. São equipamentos mais modernos, que dependem menos do esforço humano. Naquela época, era tudo bruto, equipamentos pesados. Hoje, as pessoas têm uma condição de trabalho muito mais tranqüila, muito mais leve. Antigamente, você tinha que pegar equipamentos pesados, manobrar equipamentos pesados com a própria mão. O esforço físico era muito grande. Hoje é bem menor, dadas as condições, cresceu, evoluiu, nesses últimos 25 anos. Eu vim para a Petrobras no início de 80, trabalhar em sondas marítimas. Fui conhecer sonda terrestre em 1993, quando fui fazer missão na Líbia. Eu não tinha noção do que era. Os equipamentos são semelhantes em terra e no mar, mas as adaptações para mar exigem equipamentos mais robustos, condições específicas para mar, para eliminar as características básicas do mar, porque você está em movimento e em terra você está parado, então, são diferentes em função disso. Como eu não conhecia sonda de terra, o pessoal dizia: Ah, sonda de terra não tem nada, é simples. O conceito é o mesmo. Talvez fosse assim: você pode andar num Fusca, pode andar num Mercedes hidramático, um tem controle de não sei o que lá, para o outro não tem, não tem nada. ENCHOVA / BAGRE Naquela época, a gente não tinha essa noção que a gente tem hoje, porque você embarcava os 14 dias e era muito focado naquele seu trabalho. O primeiro óleo da Bacia de Campos veio em 78, com a produção de Enchova. Então, o foco era desenvolver Enchova, era desenvolver alguns campos menores que tinham sido descobertos por ali, mas eu trabalhava numa sonda de perfuração, que

14 basicamente perfurava poços exploratórios para descobrir novos campos. Eu tinha vontade de trabalhar mais nessa área e não na parte de poços em desenvolvimento. Mas o grande motivo era desenvolver Enchova e, talvez, Bagre, que tinha sido descoberto também, eram os campos que tinham na época. O trabalho era perfurar os poços e desenvolver esses campos. Um dos marcos incentivadores, metas desafiadoras que surgiram na época, foi a meta dos 500 mil barris, em Isso foi importante porque deu um ânimo para todo pessoal, eu diria que é o mesmo ânimo que a gente tem hoje de atingir a auto-suficiência no máximo até Então, isso marca qualquer companhia. Direta ou indiretamente, você está envolvido, porque você está trabalhando nas unidades. Naquela época, eu trabalhava embarcado, então a conversa era: temos que produzir 500 mil barris no final de 85. E a Bacia de Campos era a alavanca disso. Foi interessante. PERFURAÇÃO E EXPLORAÇÃO Eu trabalhava em fiscalização de plataforma de perfuração, para descobrir novos campos. Só fiscalizava uma plataforma. Perfurava um poço aqui e ia para outro poço tentar descobrir óleo e assim por diante. Então, não supervisionava campos, isso era mais com o pessoal da produção, que trabalhava desenvolvendo os campos. Perfurava os poços de desenvolvimento e ficava com essa parte. Eu não tive oportunidade de trabalhar, nessa época, em desenvolvimento. Tinha geólogo que acompanhava a perfuração do campo junto com a gente, nós éramos responsáveis pela parte geológica. Então, ele analisava o que estava saindo lá do fundo do mar, as amostras de solo, fazia as co-relações com perfil sísmico, com o que estava sendo esperado, as perspectivas, as formações esperadas, para ver se ali tinha aquilo que havia sido mapeado no perfil sísmico e se realmente se caracterizava como uma realidade. Eram feitos todas aqueles processos, falhas, não sei o quê, trapeadores e uma série de termos técnicos de geologia, que formam determinadas condições para existir reservatório de óleo. Na verdade, eles buscam essas formações, essas conformações geológicas que têm todas as características de ter óleo. Só tem uma maneira de saber: chegar lá

15 e ver se tem efetivamente. Então, eles iam co-relacionando isso. Eu diria que é um trabalho muito interessante. Com certeza, o geólogo deve achar muito mais do que eu, porque ele faz as suposições, faz todas as co-relações, hipóteses, trabalha com dados indiretos e, aí sim, vai comprovar aquilo. Então, eles ficavam lá analisando e verificando junto com a gente na sonda. Nós dependíamos muito das informações deles para saber o que podia vir, o que não podia vir, por exemplo, qual a melhor broca que podia utilizar, qual o cenário que tinha para eu escolher melhor a broca para perfurar. Essa interação entre geólogos e engenheiros de perfuração e de petróleo sempre foi grande e ainda continua sendo. DIVISÃO DE PERFURAÇÃO DO SETOR DE OPERAÇÕES MARÍTIMAS Em 84, fui nomeado para Divisão de Perfuração do Setor de Operações Marítimas. Quando eu estava embarcando, fui convidado para vir para o escritório. E aí eu fazia o trabalho que aquele assistente fazia, o boliviano, vim para exatamente ficar no lugar dele. Aí já tinha mais turmas chegando na Petrobras, mais engenheiros, mais pessoas embarcando. A gente supervisionava e ficava em terra auxiliando a supervisão daquelas quatro sondas que perfuravam no setor em que eu estava como gerente. Fiquei durante dois anos trabalhando nesse suporte e depois fui nomeado gerente de um desses setores operacionais. Em 1986, já fui ser gerente desse setor de operação. Na época, estava no início de perfuração em águas profundas e esse setor que eu fui gerenciar era exclusivamente para mexer com perfuração em águas profundas. Foi meu início nessa área. PERFURAÇÃO / ÁGUAS PROFUNDAS Talvez devido ao meu desejo de querer fazer uma coisa nova, surgiu aquela oportunidade e aí fui. O meu setor só trabalhava com perfuração em águas profundas, ou seja, perfuração acima de 400 metros. Utilizavam-se sondas não como unidades de perfuração, mas com sistema de ancoragem, com sistema de

16 posicionamento dinâmico, que a Petrobras contratou lá fora. Todas essas sondas que vinham para águas profundas, na época, em torno de três, quatro, às vezes cinco, ficavam sob minha responsabilidade, como gerente desse setor de operações. Então, em 1986, formou-se um setor, um grupo de pessoas, para poder enfatizar a perfuração em águas profundas, porque era tudo novo para nós e para o mundo todo, praticamente. As dificuldades eram outras, totalmente diferentes daquilo que a gente conhecia para lâmina de água rasa, a começar pela própria sonda, que não tinha âncora. E aí como é que nós vamos operar com isso? Quais são as dificuldades? As condições de solo marinho eram totalmente diferentes, então como que a gente vai iniciar, montar a nossa estrutura, chamada de início de poço? Montar aquela base inicial, aquela infraestrutura, era como se fosse montar a fundação da casa, do prédio, lá no fundo do mar, então isso era basicamente o diferente para nós. Esse era um dos maiores desafios que a gente tinha, porque não tinha onde buscar informação, não tinha muito isso lá fora. Era raro, você via um pessoal furando um poço aqui, outro lá etc. E a gente tinha que fazer esse tipo de coisa. Aprendemos, sofremos muito! Foram muitas noites sem dormir, muitos problemas acontecendo e soluções que a gente tinha que dar, discutindo com o pessoal que estava embarcado. Felizmente, tinha uma equipe de engenheiros que trabalhava comigo muito boa, que eram, na época, os fiscais que ficavam lá na plataforma. O que nos ajudou muito também foi o pessoal da parte de fluidos e perfuração, os químicos de fluido de perfuração, porque eles nos ajudaram muito a resolver vários problemas e a gente conseguiu, aos poucos, construir toda essa tecnologia que nós temos hoje para perfuração em águas profundas. INTEGRAÇÃO DOS TRABALHOS Naquela época, não tinha muita gente, era basicamente o pessoal da minha turma mesmo, tinha um pessoal com um pouco mais de experiência, um pouquinho mais antigo. Nós fomos para Macaé, éramos 22, mas nem todos trabalhavam na minha área, outros foram para outras áreas etc. Eu diria que, quando nós começamos

17 em águas profundas, éramos talvez umas 12 pessoas, 12 engenheiros de perfuração. Tinha os químicos, que somam muito mais pessoas, mas engenheiros de perfuração tinha uns 12 a 15. E aí, esse grupo de pessoas é que, juntos, construíram as soluções. Lá em Macaé tinha o pessoal da Sede que dava suporte técnico e tinha o pessoal de Cenpes, que ajudou muito. Nós fazíamos esse link entre o lado operacional, o pessoal da Sede, que tinha um conhecimento técnico dos cálculos e intermediava isso com o Cenpes e voltava com soluções para nós, para testarmos no campo essas alternativas. Então, a gente dizia: Não, isso aqui não dá certo, isso não dá para fazer, isso é difícil, esse sim, esse nós vamos ter que ajustar. Havia essa construção conjunta, essa integração entre o pessoal da área técnica, da Sede da Companhia, da Sede do Departamento de Perfuração e o pessoal do Cenpes. E gente lá na ponta da linha foi muito importante para construir isso, apanhando, apanhando. Isso foi em 86. MANUAL DE PERFURAÇÃO Até por experiência, nós começamos a escrever algumas coisas, registrar aquilo. Fizemos algumas apostilas, chegaram alguns engenheiros novos que gostavam muito de escrever. O Décio Odonne, que trabalhou comigo lá na Bacia de Campos, é um engenheiro que gosta muito de escrever, registra muito bem, é um excelente profissional, e nós fizemos algumas apostilas juntos, escrevemos. Começamos aos poucos e o pessoal novo que ia chegar já teria alguma base, pelo menos, a partir de um rascunho, para poder registrar um pouco desse conhecimento. Na Petrobras, deve existir em algum local essa apostila que a gente escreveu. Então, foi muito importante isso. AULAS DE PERFURAÇÃO E a partir daí também começamos a ir para os cursos em Salvador, para poder falar com o pessoal um pouco daquilo que a gente fazia. Tive oportunidade de ir a Salvador várias vezes para dar aula de perfuração, principalmente o que a gente

18 chamava de início de perfuração em águas profundas, que era o mais difícil na época, porque depois, mesmo em águas mais profundas, as formações são mais iguais. Mas o início era mais difícil, nós não tínhamos conhecimento. Então, tive oportunidade de ir lá e falar para o pessoal, que fazia alguns cursos de reciclagem, não só para quem que estava se formando, mas para o pessoal mais antigo, que não tinha tido a oportunidade de trabalhar nessa área ainda. Depois fizemos um curso de reciclagem também, acho que já no final de 90, para todos os engenheiros que trabalhavam na Bacia de Campos, foi um desafio no dia-a-dia. GRUPO ESPECIAL EM PERFURAÇÃO Depois que a gente consolidou esse grupo, especialista em perfuração em águas profundas, a gente viu o seguinte: Olha, a atividade tem que crescer e não dá mais para ficar só com esse grupo, temos que espalhar para todo mundo. E aí sim, outros setores começaram a perfurar em águas profundas, outros setores começaram a tomar conta de sondas que perfuravam águas profundas e treinar mais pessoas. E hoje é praticamente o que existe, todo mundo trabalhando em águas profundas. TRABALHO EM POÇO / KICK Quando a gente conseguia efetivamente fazer um trabalho num poço do início ao fim, sem nenhum problema, aquilo era uma motivação muito grande para nós. Isso nos dá uma certa motivação. Mas uma das coisas que me marcaram muito e que talvez ainda me marquem são as dificuldades enfrentadas e superadas. Nós estávamos num poço, não me recordo o nome, mas estávamos trabalhando, tinha um engenheiro a bordo e eu estava responsável em terra, como gerente. Tivemos o que a gente chama de kick nesse poço, em água profunda. Kick é quando você está perfurando e, por algum problema, a pressão lá embaixo é maior do que a pressão que você está colocando em cima. À medida que você vai perfurando, vai colocando fluido em cima, para manter as condições, porque as pressões vão

19 aumentando de acordo com a profundidade. Então, você mantém dentro daquele poço um fluido pesado, mais ou menos pesado, para poder suportar não só as paredes quando desmoronar, mas também evitar que o que está lá embaixo, seja óleo ou seja gás, venha na superfície. É lógico que essas formações ocorrem, não é incomum, mas quando, por algum problema, o seu peso está um pouco menor, as coisas vêm. E aí você tem pressão na cabeça. Nós tivemos isso num poço e fomos chamados lá de noite: Olha, estamos com problema aqui etc. Fui para a base e ficamos lá a noite inteira tentando resolver, o que fazer, quais as soluções de combate que a gente já tinha estudado muito: então vamos fazer isso, então vamos fazer aquilo. Fomos para bordo da plataforma e conseguimos debelar, ou seja, evitar que isso se tornasse um problema maior. Essa foi uma das grandes dificuldades para mim, nós não tínhamos enfrentado isso em lâminas d água profunda. Eu já tinha tido a oportunidade de escrever, com outras pessoas, material técnico sobre combate de kicks em águas profundas, como fazer uns procedimentos, na época do antigo Depex. Então, foi bom porque a gente foi lá e fez aquilo que a gente tinha escrito, que a gente imaginava. Fizemos e deu certo. Para mim, foi uma satisfação muito grande, eu me recordo dessa dificuldade. É lógico que têm muitos fatos agradáveis e muitas etapas vencidas. Nós estávamos a mais de 1600 metros de lâmina d`água. Eu não lembro o nome do poço. A gente tinha escrito porque, se acontecesse um kick em água profunda, o que a gente ia fazer, que método ia utilizar? A gente sempre imagina como é que é o esquema que eu vou trabalhar, será que a plataforma vai ter os recursos todos necessários? Então, a gente imaginava e descrevia isso e exigia que as plataformas que a gente contratasse tivessem determinados recursos em termos de sistema de circulação, de fluido etc. E chegamos lá e a satisfação foi essa, porque aquilo que a gente previu, aconteceu como a gente previu no que a gente tinha escrito. Isso é bom. O melhor era que não tinha o problema que a gente poderia ter tido. Combater tudo direitinho, e essas são operações demoradas, são operações que, às vezes, demoram dois, três dias, e você tem que ficar ali praticamente durante o tempo todo. Então, quando você termina e vê que está tudo bem, você está super cansado, mas com aquela sensação de dever

20 cumprido. Isso te motiva muito. A satisfação pessoal é muito grande. É a própria satisfação pessoal. Aí você não precisa de elogio, você se auto-elogia. GEPEM O Departamento de Perfuração da Petrobras tinha um ramo que se chamava Gepem, Grupo Executivo de Perfuração Marítima. Esse grupo foi responsável por operar as plataformas fixas da Petrobras. A Petrobras não tinha plataformas marítimas próprias, plataformas de perfuração, e foi construída uma série dessas plataformas durante a década de 80, fruto ainda do governo do Delfim Neto, aquela história toda que os jornais noticiaram tanto. Nós compramos quatro plataformas da França, mais quatro do Japão e a Petrobras tinha que operar essas plataformas e treinar muita gente. Para isso, o departamento de perfuração criou um grupo especializado em operar plataformas, que se chamava Grupo Executivo de Perfuração Marítima, Gepem. Eu acho que, para o pessoal que participou dessa época, foi um negócio muito interessante, porque ninguém fazia isso no país. Ninguém operava as plataformas, nós contratávamos as plataformas de perfuração lá fora para vir operar para a gente. A partir do momento em que você tem a sua própria plataforma, começa a operar com pessoal próprio, treinar o pessoal, buscar a escola técnica, o pessoal técnico, botar para operar, para fazer a manutenção. Esse é o histórico. E, no final da década de 90, houve uma reestruturação no Departamento de Perfuração e as atividades desse grupo de perfuração marítima, que estavam concentradas, foram dispersas. Era um grupo de pessoas que só fazia isso e foi disperso por todo o departamento. Então, todos os distritos começaram a operar essas unidades. Esse grupo deixou de existir e as pessoas foram re-alocadas nos vários distritos, principalmente no distrito de perfuração do Sudeste, na Bacia de Campos, onde as unidades estavam.

21 SETOR DE OPERAÇÕES ESPECIAIS Nessa época, eu saí da atividade de perfuração de poço e fui trabalhar nesse setor de operações especiais, que dava suporte técnico, para gerenciar essa atividade. Dava suporte técnico também às operações nessas plataformas, e tinha uma parte mais voltada para equipamentos. Imagina, o engenheiro civil, especializado em petróleo, de repente começa a mexer com equipamentos! Eram outros desafios, muito mais voltados para a parte dos equipamentos que compunham as plataformas, isto é, dando suporte aos equipamentos da própria plataforma de uma maneira geral, principalmente, àqueles voltados para a perfuração. Fiquei um determinado período nesse setor, nem sei quanto, mas foi pouco tempo. E aí numa reestruturação interna foi criada uma divisão que englobava, além dessas atividades, a atividade de manutenção e oficina. E fui ser gerente dessa divisão. Fiquei lá um bom tempo. Eu ficava em terra. As atividades gerenciais são em terra, mas as atividades das plataformas são no mar. Então, a gente sempre diz trabalho em terra, mas a freqüência que se ia às plataformas era grande, porque as atividades ocorriam lá. E, nessa época, eu ainda embarcava, ia muito na plataforma, ficava um ou dois dias, voltava, ia para ver algum problema, alguma coisa, ou dava uma orientação, a diretriz mais próxima, mas sempre tinha que estar na plataforma. Foi uma época de muito aprendizado, porque era uma área nova. Eu pude conhecer um pouco mais de manutenção de equipamento: como eles funcionavam efetivamente, os fabricantes, as alternativas etc. Foi um período muito bom. PLATAFORMAS DE PERFURAÇÃO Essas plataformas são semi-submersíveis, elas flutuam. A Empresa já tinha algumas plataformas fixas, de perfuração, que a gente chama de plataformas auto-elevatórias, jack-ups. Essas têm uma estrutura que se apóia no fundo do mar, aí ela sobe através dessa estrutura e não tem contato com o mar, ela fica apoiada na estrutura. Mas as flutuantes não, elas ficam o tempo todo flutuando mesmo, como se fosse um barquinho desse aí qualquer. Então, a Petrobras já

22 tinha alguma experiência em operar essas unidades auto-elevatórias, mas as flutuantes não. E aí teve que treinar essas pessoas para isso, em função das plataformas que a gente tinha adquirido lá fora. Por estratégia da Companhia e, talvez, estratégia até do país. E a gente precisou treinar as pessoas, isso se deu no início da década de 80. Quando eu fui para lá, já era final da década de 80, fui para essa área em 91, tanto que já tinha toda uma consolidação de conhecimento, as pessoas já estavam formadas, era só dar continuidade, e eu fui exatamente aí para tomar conta dessa área de equipamentos de plataformas semi-submersíveis e equipamentos em geral, desde equipamento de geração, motores, motor gerador, até os equipamentos de perfuração em si. EQUIPAMENTOS E SISTEMAS MARÍTIMOS A dificuldade, para mim, era porque eu não tinha nenhuma formação em engenharia mecânica e, de repente, tive que mexer com isso. Eu não sabia nada de mecânica, não sei muita coisa até hoje, mas não sabia nada de engenharia mecânica, motor de combustão, motor diesel e assim por diante. Não sabia nada disso, nada de elétrica, alta-tensão, barramento, geração, gerador de alta-tensão. Bom, e aí você tem que acostumar não só com o palavreado, como ter um conhecimento mínimo, necessário, básico, para poder até estar conversando com os especialistas da área. Foi interessante, e eu acho que foi bom. Eu fiquei de 91 até 95 nessa área, mexendo com esses equipamentos de plataforma e dando suporte à parte técnica. Essa divisão era um suporte técnico mesmo. O pessoal lá da plataforma opera o dia-a-dia, se tivesse alguma dificuldade técnica com relação a esses equipamentos, aí vinha para a gente, para dar o suporte técnico. Evidente que existia todo um background de engenheiros que trabalhavam comigo, com conhecimento específico para poder dar suporte. Muitas vezes era: Olha, aconteceu isso aqui, deu uma trinca, não sei o que, o que faz, o que causou, o que não pode ter causado... A gente buscava informações com outros órgãos

23 internos, mandava fazer análise em laboratórios, mandava fazer no Cenpes, consultava fabricante, pesquisava no exterior, pois a maioria desses equipamentos era de fabricantes internacionais. Buscava informações lá fora, trazia técnicos de fora para auxiliarem em algum problema mais sério, mas, enfim, tinha que dar uma solução. A gente não gerenciava e não mexia com a manutenção do dia-a-dia, aquela que o cara dá manutenção no equipamento diariamente, que vai lá, lubrifica, faz aquilo, mas quando surgia um problema maior você tinha que dar uma solução adequada. Basicamente era isso, nessa época que a gente trabalhava nessa área. Com a DIESMA Divisão de Equipamentos e Sistemas Marítimos, a gente ficou também responsável pelas oficinas. Nós tínhamos, naquela época, algumas oficinas próprias em terra, oficinas de manutenção. Os equipamentos funcionam, mais ou menos assim: aquela manutenção mais leve, que dá para ser feita a bordo da plataforma, é dada lá; quando não tem condição, exige equipamentos maiores, tornos etc e qualquer manutenção de maior vulto, aí não tem jeito, até porque lá não tem tantos recursos. Desembarca o equipamento e a gente faz manutenção em terra. E nós tínhamos as oficinas próprias, em Macaé mesmo. Então fiquei responsável por essas oficinas também. TRAJETÓRIA PROFISSIONAL / BRASPETRO Em 93, eu era chefe da DIESMA e fui convidado para fazer missão na Braspetro, lá na Líbia. A Petrobras tinha umas concessões exploratórias, tinha que perfurar dois poços para descobrir óleo e a gente esteve lá. Foi a época que eu conheci sonda de terra. Fui conhecer sonda de terra na Líbia, trabalhando no deserto. Mas fiquei lá pouco tempo. Fiz acho que duas missões, devo ter ficado uns 80 dias. Foi pouco tempo, mas era novidade para mim. É totalmente diferente. Bom, a novidade não era a atividade em si, porque a sonda de terra é mais simples, não tinha novidade nenhuma em termos de desafio tecnológico. O desafio era em termos de local e logística, porque você está isolado. Lá é isolamento total, você falava com a base pelo rádio durante o dia, a noite não podia falar, por causa das

24 condições atmosféricas. Às vezes, durante o dia, nem dava para falar com aquelas tempestades de areia, em algum local do deserto, falava muito mal. BRASPETRO / LÍBIA Eu fiquei 80 dias na Líbia, mas fiquei uns 60 dias direto no campo, lá no deserto. É uma experiência interessante também, muito interessante! O principal desafio, a maior preocupação que eu tinha lá era com acidente. Nós tínhamos um avião que dava suporte a gente, que ia duas vezes por semana e descia no deserto, perto do campo mesmo, naquele deserto de areia, mas escolhia um local; tem toda uma tecnologia para descobrir campo de aviação em deserto. Você vai lá, vai andando e vê se o pé afunda, se afundou muito, ali não dá para o avião descer. Você escolhe um lugar que não afunda muito. Então, lá tem toda uma técnica toda avançada para isso, tudo planinho, aí você marca com um tambor, faz o seu campo de aviação, o campo de pouso e decolagem, monta lá e pronto. E o avião desce lá, duas vezes por semana. A vilazinha mais próxima estava a 110 quilômetros e não tinha recurso nenhum. Eu vou contar como era. Tinha uma área que já estava mais desenvolvida, que inclusive tinha uma outra sonda de terra da Petrobras perfurando e tinha mais recurso, tinha uma infraestrutura. A estatal libanesa já produzia óleo, então tinha uma base de produção, uma estação de produção, tinha uma enfermaria que ficava, sei lá, a 180, 200 quilômetros de onde a gente estava. Bom, de noite nem pensar. Se você sair no deserto de noite, você vai se perder. Então, se acontecesse um acidente de noite ali, o recurso que a gente tinha naquela plataforma era um médico paquistanês. Era interessante. Era uma beleza! A Braspetro contratou uma sonda para perfurar, botou uma sonda búlgara. Um dia, por curiosidade, eu estava lá na sonda, de noite, e tinha mais gente brasileira também. Resolvemos fazer uma pesquisa de quantas nacionalidades tinham ali. Tinha 16 nacionalidades na sonda: paquistanês, libanês, mauritano, brasileiro, francês, só não tinha americano. Lógico! Na Líbia, não ia ter americano. Tinha de tudo, sudanês, etíope... Tinha gente de todo lado do mundo. Era interessante, falávamos inglês entre nós. Mas, como eu estava

25 contando, a preocupação era com acidente, porque se acontecesse algum acidente, à noite, um acidente grave, não tinha condição, os recursos que o enfermeiro tinha eram mínimos, não tinha jeito. E, felizmente, a gente não teve nenhum acidente grave, nada, nada. Teve alguns acidentes no tempo que eu estava lá, um rapaz que cortou o dedo e teve que dar dois ou três pontos. Essa sempre foi uma preocupação grande, porque a gente levou a cultura daqui da Petrobras e a gente sempre teve uma preocupação muito grande com a segurança. Lá eu ficava impressionado com as pessoas advindas de várias culturas. Imagina, o que é a Etiópia? Não conheço a Etiópia, mas será que tem essa cultura de segurança? Não tem, num país africano, as pessoas trabalham sem a mínima segurança. A gente tinha que treinar muito as pessoas, mas não era só o treinamento, era a cultura mesmo. Então, você tinha que ficar o tempo evitando que as pessoas se acidentassem, policiando mesmo, vigiando durante a execução do trabalho. Eu cheguei lá e já vi: Isso vai ser o nosso desafio, durante o período que eu estiver aqui. Então vamos ver se a gente consegue não ter nenhum acidente mais grave. Porque senão não tinha jeito, era fatal. Não tinha estrada. Estrada no deserto é tipo aquelas que você já deve ter visto no Paris-Dakar, sinalização por tambor. Você tem um tambor aqui, aí eles vão marcando e colocam o outro lá na frente. Você tem que ver sempre o da frente, então tem que estar sempre de dia. Se você fugiu daquela linha ali, você se perde, apesar de ter sempre os motoristas da região, que nasceram no deserto. Tinha um motorista que andava comigo que era da Mauritânia. Eu andava muito porque tinha que ir a outras bases, às vezes, buscar equipamentos que estavam longe, então andava muito lá. E ele era meu motorista. Ele conhecia aquilo lá muito bem, mas é a mesma coisa que você estar no mar, você não tem orientação. Só andava de dia, de noite não. Foi impressionante. Muito bom. Infelizmente, a gente não achou óleo lá. Nos dois poços que a gente perfurou, não achamos óleo. Mas as perspectivas foram boas. O tempo foi muito agradável, sabe? Diferente! Você vai falar assim: É bom morar lá? Eu não sei. Quando você está num período curto, você está descobrindo as coisas, mas imagino que não seja tão fácil.

26 Sabia que ia ficar o período necessário para perfurar os poços. Já estimava, mais ou menos, de ser 80, 90 dias, então foi esse tempo, não tinha muito como fugir disso. Mas ficar, trabalhar um ou dois anos no deserto seria bom? Não sei. O período que estive lá eu gostei muito, porque estava conhecendo, era diferente. Mas o ambiente era bastante inóspito. Eu estive numa época em que essas dificuldades eram menores, porque foi o período de junho, que é basicamente verão na Europa, então a temperatura estava mais agradável. De dia, fazia 48 graus, chegava a 50 graus, mas à noite fazia 17, 18 graus, estava tranqüilo. Piora no inverno, que faz 48 graus de dia e, sei lá, cinco, dois durante a noite. Aí o pessoal sofre muito. Não tive dificuldade nenhuma em voltar. Para mim, valeu muito ter ido conhecer, porque sempre é uma oportunidade. É outro mundo, é outra realidade, aqui você está em Macaé, está próximo, as unidades são próximas, se faltou alguma coisa você tem a oportunidade de colocar aquele recurso na plataforma mais rápido. Lá não, tem que estar tudo bem planejado, tem que estar tudo bem estruturado, porque se faltar, não vai chegar daqui a quatro horas, vai chegar daqui a cinco, seis, oito, 10 dias. Então, não dá para falhar no planejamento. CULTURAS DIFERENTES Na Líbia, havia outras culturas totalmente diferentes, acho que você começa a ver a própria diversidade. Mas as pessoas, como estão num local inóspito, com o mesmo objetivo, elas se unem mais. Então, você não sentia dificuldades das pessoas se relacionarem, a não ser pela língua, porque nem todo mundo falava inglês. Os libaneses, principalmente, o pessoal da região, quase não falavam inglês, alguns africanos não falavam, ou seja, só o pessoal de maior nível que falava inglês, os técnicos mais especializados da Turquia, tinha gente da França, aí falavam inglês. Então, a não ser por essa dificuldade de língua, as pessoas se davam muito bem, se respeitavam. Mas era interessante, você sentia diferença até pela música que o pessoal estava ouvindo. Você saía, estava lá o pessoal

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Alexandre da Silva França. Eu nasci em 17 do sete de 1958, no Rio de Janeiro. FORMAÇÃO Eu sou tecnólogo em processamento de dados. PRIMEIRO DIA

Leia mais

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957.

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. FORMAÇÃO

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

Rio de Janeiro, 10 de junho de 2008

Rio de Janeiro, 10 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Rio de Janeiro, 10 de junho de 2008 Humberto Cordeiro Carvalho admitido pela companhia em 1 de julho de 1981. Eu nasci em 25 de maio de 55 em Campos do Goytacazes. FORMAÇÃO Segundo grau Escola

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Anexo 2.1 - Entrevista G1.1

Anexo 2.1 - Entrevista G1.1 Entrevista G1.1 Entrevistado: E1.1 Idade: Sexo: País de origem: Tempo de permanência 51 anos Masculino Cabo-verde 40 anos em Portugal: Escolaridade: Imigrações prévias : São Tomé (aos 11 anos) Língua materna:

Leia mais

P/1 Seu Ivo, eu queria que o senhor começasse falando seu nome completo, onde o senhor nasceu e a data do seu nascimento.

P/1 Seu Ivo, eu queria que o senhor começasse falando seu nome completo, onde o senhor nasceu e a data do seu nascimento. museudapessoa.net P/1 Seu Ivo, eu queria que o senhor começasse falando seu nome completo, onde o senhor nasceu e a data do seu nascimento. R Eu nasci em Piúma, em primeiro lugar meu nome é Ivo, nasci

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 1 JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 ENTREGADOR DE CARGAS 32 ANOS DE TRABALHO Transportadora Fácil Idade: 53 anos, nascido em Quixadá, Ceará Esposa: Raimunda Cruz de Castro Filhos: Marcílio, Liana e Luciana Durante

Leia mais

Projetos sociais. Criança Futuro Esperança

Projetos sociais. Criança Futuro Esperança Projetos sociais Newsletter externa ABB - Projetos sociais Criança Futuro Esperança Maria Eslaine conta sobre o início de seu curso profissionalizante 02 De ex-aluno do projeto a funcionário da ABB 04

Leia mais

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele O Plantador e as Sementes Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele sabia plantar de tudo: plantava árvores frutíferas, plantava flores, plantava legumes... ele plantava

Leia mais

Rio de Janeiro, 2 de junho de 2008

Rio de Janeiro, 2 de junho de 2008 Rio de Janeiro, 2 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Ivo Barcelos Assumpção, nasci dia 13 do doze de 1954 em Rezende, Estado do Rio de Janeiro. FORMAÇÃO Eu estudei engenharia química na UFRJ, entrei

Leia mais

Lembro-me do segredo que ela prometeu me contar. - Olha, eu vou contar, mas é segredo! Não conte para ninguém. Se você contar eu vou ficar de mal.

Lembro-me do segredo que ela prometeu me contar. - Olha, eu vou contar, mas é segredo! Não conte para ninguém. Se você contar eu vou ficar de mal. -...eu nem te conto! - Conta, vai, conta! - Está bem! Mas você promete não contar para mais ninguém? - Prometo. Juro que não conto! Se eu contar quero morrer sequinha na mesma hora... - Não precisa exagerar!

Leia mais

A DIVERSIDADE NA ESCOLA

A DIVERSIDADE NA ESCOLA Tema: A ESCOLA APRENDENDO COM AS DIFERENÇAS. A DIVERSIDADE NA ESCOLA Quando entrei numa escola, na 1ª série, aos 6 anos, tinha uma alegria verdadeira com a visão perfeita, não sabia ler nem escrever, mas

Leia mais

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno.

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno. Meu lugar,minha história. Cena 01- Exterior- Na rua /Dia Eduardo desce do ônibus com sua mala. Vai em direção a Rose que está parada. Olá, meu nome é Rose sou a guia o ajudara no seu projeto de história.

Leia mais

Não é o outro que nos

Não é o outro que nos 16º Plano de aula 1-Citação as semana: Não é o outro que nos decepciona, nós que nos decepcionamos por esperar alguma coisa do outro. 2-Meditação da semana: Floresta 3-História da semana: O piquenique

Leia mais

Sinopse I. Idosos Institucionalizados

Sinopse I. Idosos Institucionalizados II 1 Indicadores Entrevistados Sinopse I. Idosos Institucionalizados Privação Até agora temos vivido, a partir de agora não sei Inclui médico, enfermeiro, e tudo o que for preciso de higiene somos nós

Leia mais

ENTRE FRALDAS E CADERNOS

ENTRE FRALDAS E CADERNOS ENTRE FRALDAS E CADERNOS Entre Fraldas e Cadernos Proposta metodológica: Bem TV Educação e Comunicação Coordenação do projeto: Márcia Correa e Castro Consultoria Técnica: Cláudia Regina Ribeiro Assistente

Leia mais

Era uma vez um menino muito pobre chamado João, que vivia com o papai e a

Era uma vez um menino muito pobre chamado João, que vivia com o papai e a João do Medo Era uma vez um menino muito pobre chamado João, que vivia com o papai e a mamãe dele. Um dia, esse menino teve um sonho ruim com um monstro bem feio e, quando ele acordou, não encontrou mais

Leia mais

MINHA HISTÓRIA NO NOVOTEL

MINHA HISTÓRIA NO NOVOTEL MINHA HISTÓRIA NO NOVOTEL Lembro-me que haviam me convocado para uma entrevista de trabalho no NOVOTEL. Lembro-me de estar ansioso e ter passado a noite anterior preparando a minha entrevista. Como iria

Leia mais

Produtividade e qualidade de vida - Cresça 10x mais rápido

Produtividade e qualidade de vida - Cresça 10x mais rápido Produtividade e qualidade de vida - Cresça 10x mais rápido Você já pensou alguma vez que é possível crescer 10 vezes em várias áreas de sua vida e ainda por cima melhorar consideravelmente sua qualidade

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO

COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO PROLEILOES.COM COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO PROCESSOS QUE PODEM FAZER COM QUE VOCÊ CONSIGA QUITAR DÍVIDAS PENDENTES DE UM ÍMOVEL ARREMATADO EM LEILÃO, PAGANDO MENOS QUE O SEU VALOR

Leia mais

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso Nesse artigo quero lhe ensinar a fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso. Elaborei 10 dicas para você fazer um excelente

Leia mais

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR Índice Índice Prefácio Sobre o autor Introdução Como ser produtivo estudando corretamente Você já organizou o seu tempo e os seus dias para estudar? Definir o que vai estudar Organizando

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor.

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor. Capítulo 2 Ela representa um desafio. O simbolismo existe nas imagens coloridas. As pessoas apaixonam-se e desapaixonam-se. Vão onde os corações se abrem. É previsível. Mereces um lugar no meu baloiço.

Leia mais

Região. Mais um exemplo de determinação

Região. Mais um exemplo de determinação O site Psicologia Nova publica a entrevista com Úrsula Gomes, aprovada em primeiro lugar no concurso do TRT 8 0 Região. Mais um exemplo de determinação nos estudos e muita disciplina. Esse é apenas o começo

Leia mais

Autor: Marcelo Maia http://infoempreendedorismo.com

Autor: Marcelo Maia http://infoempreendedorismo.com Nesse ebook você irá aprender como gerar uma renda mesmo que do zero rapidamente na internet, se você já tem um produto irá aprender como aumentar suas vendas agora mesmo de forma garantida. Crie um sistema

Leia mais

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt São Paulo-SP, 05 de dezembro de 2008 Presidente: A minha presença aqui

Leia mais

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Brasília-DF, 30 de outubro de 2006 Jornalista Ana Paula Padrão: Então vamos às perguntas, agora ao vivo, com

Leia mais

GS Educacional www.gseducacional.com.br

GS Educacional www.gseducacional.com.br Curso: Completo de Importação Henrique, boa noite. Nós que pensamos a Meritocracia e valoramos a quem Realiza, nos vimos na obrigação de dar feedbacks. Em pouco tempo de curso e sem nem receber ainda a

Leia mais

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet 5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet Uma das verdades absolutas sobre Produtividade que você precisa saber antes de seguir é entender que se ocupar não é produzir. Não sei se é o

Leia mais

Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe!

Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe! Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe! *MELHOR MÃE DO MUNDO Coaching para Mães Disponíveis, www.emotionalcoaching.pt 1 Nota da Autora Olá, Coaching

Leia mais

Era uma vez um príncipe que morava num castelo bem bonito e adorava

Era uma vez um príncipe que morava num castelo bem bonito e adorava O Príncipe das Histórias Era uma vez um príncipe que morava num castelo bem bonito e adorava histórias. Ele gostava de histórias de todos os tipos. Ele lia todos os livros, as revistas, os jornais, os

Leia mais

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS. Idade na admissão.

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS. Idade na admissão. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO Código Entrevista: 2 Data: 18/10/2010 Hora: 16h00 Duração: 23:43 Local: Casa de Santa Isabel DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS Idade

Leia mais

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira?

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? - Tem alguém com quem você gostaria de fazer contato? - Porque você não o fez até agora? - Por que é importante aprender a fazer esses contatos?

Leia mais

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia?

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia? Entrevista A13 I Experiência no lar Há quanto tempo trabalha no lar? Há 4 anos. 1 Qual é a sua função no lar? Encarregada de Serviços Gerais. Que tarefas desempenha no seu dia-a-dia? O contacto directo

Leia mais

CENTRO HISTÓRICO EMBRAER. Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira. São José dos Campos SP. Abril de 2011

CENTRO HISTÓRICO EMBRAER. Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira. São José dos Campos SP. Abril de 2011 CENTRO HISTÓRICO EMBRAER Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira São José dos Campos SP Abril de 2011 Apresentação e Formação Acadêmica Meu nome é Eustáquio, estou com sessenta anos, nasci em Minas Gerais,

Leia mais

Segundo Relatório de Intercâmbio de Longa Duração

Segundo Relatório de Intercâmbio de Longa Duração Segundo Relatório de Intercâmbio de Longa Duração Carlos Araujo RCRJ/Nova Iguaçu Odense, Danmark. Ainda depois de 4 meses na Dinamarca, este país ainda consegue fazer surpresas. Desde de agosto, a minha

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por ocasião da visita à Comunidade Linha Caravaggio

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por ocasião da visita à Comunidade Linha Caravaggio Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por ocasião da visita à Comunidade Linha Caravaggio Chapecó-SC, 23 de junho de 2006 Presidente: É um programa, talvez

Leia mais

7 Negócios Lucrativos

7 Negócios Lucrativos 7 Negócios Lucrativos CAPÍTULO 1 Mentalidade Geralmente empreendedores ficam caçando uma maneira nova de ganhar dinheiro constantemente, e de fato é isso que faz com que uns cheguem ao topo e outros não,

Leia mais

11 Segredos para a Construção de Riqueza Capítulo II

11 Segredos para a Construção de Riqueza Capítulo II Capítulo II Mark Ford 11 Segredos para a Construção de Riqueza Capítulo Dois Como uma nota de $10 me deixou mais rico do que todos os meus amigos Das centenas de estratégias de construção de riqueza que

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Em algum lugar de mim

Em algum lugar de mim Em algum lugar de mim (Drama em ato único) Autor: Mailson Soares A - Eu vi um homem... C - Homem? Que homem? A - Um viajante... C - Ele te viu? A - Não, ia muito longe! B - Do que vocês estão falando?

Leia mais

A.C. Ilustrações jordana germano

A.C. Ilustrações jordana germano A.C. Ilustrações jordana germano 2013, O autor 2013, Instituto Elo Projeto gráfico, capa, ilustração e diagramação: Jordana Germano C736 Quero-porque-quero!! Autor: Alexandre Compart. Belo Horizonte: Instituto

Leia mais

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Serviço de Rádio Escuta da Prefeitura de Porto Alegre Emissora: Rádio Guaíba Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Data: 07/03/2007 14:50 Programa: Guaíba Revista Apresentação:

Leia mais

Palavras do autor. Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura.

Palavras do autor. Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura. Palavras do autor Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura. Durante três anos, tornei-me um leitor voraz de histórias juvenis da literatura nacional, mergulhei

Leia mais

Logo, fiquem atentos às nossas instruções para que tudo ocorra dentro da normalidade.

Logo, fiquem atentos às nossas instruções para que tudo ocorra dentro da normalidade. Papai e Mamãe, A Escola Bem-Me-Quer apresenta esta cartilha para que vocês possam tornar a adaptação do seu (sua) filho (a) mais tranquila e sem traumas. Mas para isso, é necessário que vocês sigam direitinho

Leia mais

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para QUAL NEGÓCIO DEVO COMEÇAR? No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para então definir seus objetivos e sonhos.

Leia mais

[Comentários sobre isso. Não transcrito, mas explicado em diário de campo]

[Comentários sobre isso. Não transcrito, mas explicado em diário de campo] [Visionamento das fotos] [Comentários sobre isso. Não transcrito, mas explicado em diário de campo] E- Então o que é que achaste das fotos? E7- Boas. Tá fixe. E- Faz-te lembrar coisas boas ou más? E7-

Leia mais

Sei... Entra, Fredo, vem tomar um copo de suco, comer um biscoito. E você também, Dinho, que está parado aí atrás do muro!

Sei... Entra, Fredo, vem tomar um copo de suco, comer um biscoito. E você também, Dinho, que está parado aí atrás do muro! Capítulo 3 N o meio do caminho tinha uma casa. A casa da Laila, uma menina danada de esperta. Se bem que, de vez em quando, Fredo e Dinho achavam que ela era bastante metida. Essas coisas que acontecem

Leia mais

Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication

Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication Uma Cidade para Todos Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication Colaboração Nuno Oliveira, coordenador do Serviço de Psicologia do 1º ciclo do Ensino Básico da EMEC - Empresa Municipal

Leia mais

05/12/2006. Discurso do Presidente da República

05/12/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, no encerramento da 20ª Reunião Ordinária do Pleno Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Palácio do Planalto, 05 de dezembro de 2006 Eu acho que não cabe discurso aqui,

Leia mais

LOURENÇO LOURINHO PRACIANO 1

LOURENÇO LOURINHO PRACIANO 1 LOURENÇO LOURINHO PRACIANO 1 TESOUREIRO 41 ANOS DE TRABALHO Empresa Horizonte Nascido em Itapipoca, Ceará Idade: 76 anos Esposa: Maria Pinto de Oliveira Praciano Filhos: Lucineide Eu entrei na Empresa

Leia mais

Manual prático de criação publicitária. (O dia-a-dia da criação em uma agência)

Manual prático de criação publicitária. (O dia-a-dia da criação em uma agência) Manual prático de criação publicitária (O dia-a-dia da criação em uma agência) MANUAL final2.indd 1 14/3/2006 23:19:58 Flávio Waiteman Manual prático de criação publicitária (O dia-a-dia da criação em

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - f o? Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - f o? Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. Eu quero não parar coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - de consigo.o usar que eu drogas f o? aç e Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora

Leia mais

Para início de conversa 9. Família, a Cia. Ltda. 13. Urca, onde moro; Rio, onde vivo 35. Cardápio de lembranças 53

Para início de conversa 9. Família, a Cia. Ltda. 13. Urca, onde moro; Rio, onde vivo 35. Cardápio de lembranças 53 Rio de Janeiro Sumário Para início de conversa 9 Família, a Cia. Ltda. 13 Urca, onde moro; Rio, onde vivo 35 Cardápio de lembranças 53 O que o homem não vê, a mulher sente 75 Relacionamentos: as Cias.

Leia mais

LIÇÃO 8 MANSIDÃO: Agir com mansidão com todos

LIÇÃO 8 MANSIDÃO: Agir com mansidão com todos Lição 3: Alegria LIÇÃO 8 MANSIDÃO: Agir com mansidão com todos RESUMO BÍBLICO Gálatas 5:23; Gálatas 6:1; 2 Timóteo 2:25; Tito 3; 1 Pedro 3:16 Como seres humanos estamos sempre à mercê de situações sobre

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

Sete Motivos Importantes Para Usar Áudio Para Melhorar As Suas Habilidades Em Inglês

Sete Motivos Importantes Para Usar Áudio Para Melhorar As Suas Habilidades Em Inglês Sete Motivos Importantes Para Usar Áudio Para Melhorar As Suas Habilidades Em Inglês Oi! Meu nome é David. Atualmente estou em Imperatriz, Maranhão ajudando pessoas como você aprenderem inglês. Já faz

Leia mais

Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS

Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS Neste inicio de curso de Formação em Coaching e Mentoring do Sistema ISOR, eu quero fazer a seguinte pergunta: o que vocês mais querem da vida hoje? Alguém pode começar?

Leia mais

12/02/2010. Presidência da República Secretaria de Imprensa Discurso do Presidente da República

12/02/2010. Presidência da República Secretaria de Imprensa Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de inauguração da Escola Municipal Jornalista Jaime Câmara e alusiva à visita às unidades habitacionais do PAC - Pró-Moradia no Jardim do Cerrado e Jardim Mundo

Leia mais

www.segredodosblogueiros.com.br Como Escrever Artigos Que Convertem?

www.segredodosblogueiros.com.br Como Escrever Artigos Que Convertem? Como Escrever Artigos Que Convertem? Sumário www.segredodosblogueiros.com.br Introdução... 03 Como Criar Conteúdo de Qualidade?... 05 Menos é Mais... 09 Gatilhos Mentais... 11 SEO Morreu?... 14 Técnicas

Leia mais

Roteiro para curta-metragem. Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM

Roteiro para curta-metragem. Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM Roteiro para curta-metragem Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM SINOPSE José é viciado em drogas tornando sua mãe infeliz. O vício torna José violento, até que

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 25 Discurso na cerimónia de entrega

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 29 Discurso na cerimónia de premiação

Leia mais

Tendo isso em conta, o Bruno nunca esqueceu que essa era a vontade do meu pai e por isso também queria a nossa participação neste projecto.

Tendo isso em conta, o Bruno nunca esqueceu que essa era a vontade do meu pai e por isso também queria a nossa participação neste projecto. Boa tarde a todos, para quem não me conhece sou o Ricardo Aragão Pinto, e serei o Presidente do Concelho Fiscal desta nobre Fundação. Antes de mais, queria agradecer a todos por terem vindo. É uma honra

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates 1º ano do Ensino Fundamental I O que você gosta de fazer junto com a sua mã e? - Dançar e jogar um jogo de tabuleiro. - Eu gosto de jogar futebol

Leia mais

Uma Conexão Visual entre Trabalhadores da Lavoura de Cana-de-Açúcar, no Brasil, e Suas Famílias

Uma Conexão Visual entre Trabalhadores da Lavoura de Cana-de-Açúcar, no Brasil, e Suas Famílias 1/35 Pai, Estou Te Esperando Uma Conexão Visual entre Trabalhadores da Lavoura de Cana-de-Açúcar, no Brasil, e Suas Famílias Fotos de Emma Raynes, 2007 2/35 Retratos dos Trabalhadores da Lavoura de Cana-de-Açúcar

Leia mais

Mas elas não querem ser felizes nem ter sucesso, mas também nem vão para a atitude de ação.

Mas elas não querem ser felizes nem ter sucesso, mas também nem vão para a atitude de ação. T.B.C. Tirar a BUNDA da Cadeira em 2015 Na verdade fiquei por um tempo pensando qual seria o melhor título para este artigo, pois estava entre: as pessoas/empresas não querem ser felizes nem ter sucesso,

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

Arthur de Carvalho Jaldim Rubens de Almeida Oliveira CÃO ESTELAR. EDITORA BPA Biblioteca Popular de Afogados

Arthur de Carvalho Jaldim Rubens de Almeida Oliveira CÃO ESTELAR. EDITORA BPA Biblioteca Popular de Afogados Arthur de Carvalho Jaldim Rubens de Almeida Oliveira O CÃO ESTELAR EDITORA BPA Biblioteca Popular de Afogados Texto e Pesquisa de Imagens Arthur de Carvalho Jaldim e Rubens de Almeida Oliveira O CÃO ESTELAR

Leia mais

Obedecer é sempre certo

Obedecer é sempre certo Obedecer é sempre certo Obedecer. Palavra fácil de entender, mas muitas vezes difícil de colocar em prática. Principalmente quando não entendemos ou concordamos com a orientação dada. Crianças recebem

Leia mais

DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO

DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO PROLEILOES.COM DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO SAIBA COMO PROCEDER COM UM IMÓVEL OCUPADO ARREMATADO EM LEILÃO INTRODUÇÃO Boa parte dos imóveis que vão a leilão público estão ocupados, ou seja,

Leia mais

Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Colégio Cenecista Nossa Senhora dos Anjos Gravataí RS. Cohab B

Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Colégio Cenecista Nossa Senhora dos Anjos Gravataí RS. Cohab B Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Colégio Cenecista Nossa Senhora dos Anjos Gravataí RS Cohab B Data: 29/04/2015 Pedro Lima, Gabriel Landal, Lorenzo Silveira e Leonardo Souza. Turma 101 A COHAB

Leia mais

1. A Google usa cabras para cortar a grama

1. A Google usa cabras para cortar a grama Sendo uma companhia tão grande e envolvida em tantos aspectos diários do dia a dia das pessoas, a maioria de nós sabemos por cima a história geral da Google. Caso nem isso saiba, eis o máximo que conseguimos

Leia mais

Orientação Profissional e de Carreira

Orientação Profissional e de Carreira Orientação Profissional e de Carreira Um processo para a vida toda Powered by: S U A C ARREIRA N A D IRE Ç Ã O CER T A Sponsored by: INTRODUÇÃO 25 anos de experiência 4.000 jovens contratados por ano Quem

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

10 segredos para falar inglês

10 segredos para falar inglês 10 segredos para falar inglês ÍNDICE PREFÁCIO 1. APENAS COMECE 2. ESQUEÇA O TEMPO 3. UM POUCO TODO DIA 4. NÃO PRECISA AMAR 5. NÃO EXISTE MÁGICA 6. TODO MUNDO COMEÇA DO ZERO 7. VIVA A LÍNGUA 8. NÃO TRADUZA

Leia mais

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança.

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança. Radicais Kids Ministério Boa Semente Igreja em células Célula Especial : Dia Das mães Honrando a Mamãe! Principio da lição: Ensinar as crianças a honrar as suas mães. Base bíblica: Ef. 6:1-2 Texto chave:

Leia mais

SABE, ESSA É A MINHA FAMÍLIA. É isso mesmo! A gente nem pensa nisso, não é? Mas vamos ver como acontece. Venha comigo.

SABE, ESSA É A MINHA FAMÍLIA. É isso mesmo! A gente nem pensa nisso, não é? Mas vamos ver como acontece. Venha comigo. Apoio: A Constituição Federal do Brasil diz que: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à

Leia mais

HISTÓRIA DE LINS. - Nossa que cara é essa? Parece que ficou acordada a noite toda? Confessa, ficou no face a noite inteira?

HISTÓRIA DE LINS. - Nossa que cara é essa? Parece que ficou acordada a noite toda? Confessa, ficou no face a noite inteira? HISTÓRIA DE LINS EE PROF.PE. EDUARDO R. de CARVALHO Alunos: Maria Luana Lino da Silva Rafaela Alves de Almeida Estefanny Mayra S. Pereira Agnes K. Bernardes História 1 Unidas Venceremos É a história de

Leia mais

Estórias de Iracema. Maria Helena Magalhães. Ilustrações de Veridiana Magalhães

Estórias de Iracema. Maria Helena Magalhães. Ilustrações de Veridiana Magalhães Estórias de Iracema Maria Helena Magalhães Ilustrações de Veridiana Magalhães 2 Era domingo e o céu estava mais azul que o azul mais azul que se pode imaginar. O sol de maio deixava o dia ainda mais bonito

Leia mais

22/05/2006. Discurso do Presidente da República

22/05/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de assinatura de protocolos de intenções no âmbito do Programa Saneamento para Todos Palácio do Planalto, 22 de maio de 2006 Primeiro, os números que estão no

Leia mais

Mostrei minha obra-prima à gente grande, perguntando se meu desenho lhes dava medo.

Mostrei minha obra-prima à gente grande, perguntando se meu desenho lhes dava medo. I Uma vez, quando eu tinha seis anos, vi uma figura magnífica num livro sobre a floresta virgem, chamado Histórias vividas. Representava uma jiboia engolindo uma fera. Esta é a cópia do desenho. O livro

Leia mais

O Coração Sujo. Tuca Estávamos falando sobre... hm, que cheiro é esse? Tuca Parece cheiro de gambá morto afogado no esgoto.

O Coração Sujo. Tuca Estávamos falando sobre... hm, que cheiro é esse? Tuca Parece cheiro de gambá morto afogado no esgoto. O Coração Sujo Personagens - Tuca - Teco - Tatá - Tia Tuca e Tatá estão conversando. Teco chega. Teco Oi, meninas, sobre o que vocês estão falando? Tuca Estávamos falando sobre... hm, que cheiro é esse?

Leia mais

Vamos fazer um mundo melhor?

Vamos fazer um mundo melhor? Vamos fazer um mundo melhor? infanto-junvenil No mundo em que vivemos há quase 9 milhões de espécies de seres vivos, que andam, voam, nadam, vivem sobre a terra ou nos oceanos, são minúsculos ou enormes.

Leia mais

este ano está igualzinho ao ano passado! viu? eu não falei pra você? o quê? foi você que jogou esta bola de neve em mim?

este ano está igualzinho ao ano passado! viu? eu não falei pra você? o quê? foi você que jogou esta bola de neve em mim? viu? eu não falei pra você? o quê? este ano está igualzinho ao ano passado! foi você que jogou esta bola de neve em mim? puxa, acho que não... essa não está parecendo uma das minhas... eu costumo comprimir

Leia mais

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 2

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 2 Sexo Idade Grupo de docência Feminino 40 Inglês (3º ciclo/secundário) Anos de Escola serviço 20 Distrito do Porto A professora, da disciplina de Inglês, disponibilizou-se para conversar comigo sobre o

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

Português Língua Estrangeira Teste (50 horas)

Português Língua Estrangeira Teste (50 horas) Português Língua Estrangeira Teste (50 horas) Nome: Data: A Importa-se de responder a umas perguntas? Está bem. Obrigado. 1 Como é que se chama? 2 O que é que faz? 3 Vive aqui agora? 4 Há quanto tempo

Leia mais

Após o término da Segunda Guerra Mundial foram trabalhar no SíNo Quinta das Amoreiras, de propriedade de Augusto Camossa Saldanha, aqui entre Miguel

Após o término da Segunda Guerra Mundial foram trabalhar no SíNo Quinta das Amoreiras, de propriedade de Augusto Camossa Saldanha, aqui entre Miguel Vamos falar umas poucas palavras sobre nosso pai. Na tradição japonesa nessas horas esquecemos a tristeza e falamos das alegrias, das virtudes de quem foi. O duro é esquecer a tristeza. Hiroshi Watanabe

Leia mais