Amanda Camilo Silva Lemos* Arianne de Almeida Rocha**

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1 Relatos de Pesquisa ANÁLISE DA MORTALIDADE INFANTIL POR CAUSAS EVITÁVEIS NO MUNICÍPIO DE ARACAJU-SE DE 2007 A 2015 RESUMO Amanda Camilo Silva Lemos* Arianne de Almeida Rocha** A mortalidade infantil é um importante indicador de saúde sobre as condições de vida da população. Os óbitos infantis por causas evitáveis compõem a maioria das mortes em crianças menores de um ano de idade; sendo que essas mortes poderiam ter sido redutíveis, segundo efetivas ações dos serviços básicos de saúde. Quando se classifica os óbitos por causas evitáveis, tem-se como saldo a análise do serviço de saúde ofertado, sendo possível monitorá-lo e avalia-lo. Busca-se analisar os registros de mortalidade infantil em menores de um ano, do município de Aracaju de 2007 a 2015, identificando as causas evitáveis da mortalidade infantil por período e faixa etária, caracterizando as causas evitáveis de mortalidade infantil por grupos e a ocorrência do tipo de parto. Estudo ecológico descritivo, utilizados dados de nascidos vivos (NV) notificados pelo sistema de informação de nascidos vivos (SINASC) e de óbitos notificados pelo sistema de informação de mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, referente à cidade de Aracaju, no período de 2007 a O período de estudo foi dividido em triênios: , e Os óbitos de menores de um ano de idade foram divididos em grupos de causas e em subgrupos de acordo com tipo de intervenção de saúde. Avaliou-se os óbitos infantis de acordo com as categorias: neonatais precoces, neonatais tardios e pós-neonatais. Analisou-se a ocorrência do tipo de parto vaginal e cesáreo. De 2007 a 2015 houveram mil mortes por causas evitáveis em menores de um ano de idade, apresentando uma taxa de mortalidade infantil (TMI) de 14,2 mortes por mil NV. Os óbitos por causas evitáveis corresponderam a 76,9% das mortes e TMI de 16,8 no triênio ; 66,7% das mortes e TMI de 15,7 no triênio e 75,5% das mortes e TMI de 15,1 no triênio A causa evitável atenção à mulher na gestação, representa 46% dos óbitos no período de 2007 a Doi: /

2 Análise da mortalidade infantil por causas evitáveis no município de Aracaju-SE de 2007 a , sendo que houve um decréscimo na TMI de 15,8%, no decorrer dos triênios. A porcentagem de partos vaginais foi 51,8% e de partos cesáreos foi de 48,2%. A diminuição da taxa de mortalidade infantil ainda é um desafio para a saúde pública, sendo necessário intervenções em todos os níveis de atenção à saúde. Palavras-chave: Atenção Primária; Epidemiologia; Mortalidade Infantil. * Enfermeira graduada pela Universidade Tiradentes - UNIT. ** Graduação em Enfermagem pela Universidade Tiradentes, 1 INTRODUÇÃO A mortalidade infantil é um importante indicador de saúde sobre as condições de vida da população. Os óbitos infantis por causas evitáveis compõem a maioria das mortes em crianças menores de um ano de idade; sendo que essas mortes poderiam ter sido redutíveis, segundo efetivas ações dos serviços básicos de saúde. Quando se classifica os óbitos por causas evitáveis, tem-se como saldo a análise do serviço de saúde ofertado, sendo possível monitorá-lo e avalia-lo (BATISTA, 2010). As condições sociais como moradia, renda, escolaridade e trabalho, e as condições de saúde ofertadas à população como saneamento básico e serviços de saúde apropriados, estão diretamente relacionados aos óbitos infantis. Pois, quanto mais desenvolvido for os país, menor é a taxa de mortalidade infantil (LISBOA et al., 2015). A pneumonia, as complicações de parto prematuro, as complicações relacionadas ao parto, a diarreia, a sepse neonatal e a malária, compõem as seis principais causas de morte infantil no mundo. Os fatores de risco mais frequentes para a mortalidade infantil são o baixo peso ao nascer e a prematuridade, as condições socioeconômicas e a idade materna, a qualidade do pré-natal e a qualidade da assistência ao parto e ao nascimento (BATISTA, 2010). A morte quando ocorre no período neonatal representa uma grande influência aos fatores assistenciais diretos em desvantagem às condições sociais, sugerindo assim que o fator social defina a qualidade da atenção prestada a essa população. Os obstáculos que advém para obter acesso aos serviços de pré-natal, parto e cuidados ao recém-nascido, correlacionam-se as condições socioeconômicas das populações usuárias do Sistema Único de Saúde 372

3 Amanda Camilo Silva Lemos, Arianne de Almeida Rocha (LEITE, 2014). O quarto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM 4) do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), é a diminuição da mortalidade infantil. Em 1991, a taxa de mortalidade infantil no mundo era de 91 mortes por mil nascidos vivos, em 2015 essa taxa reduziu para 43 mortes por mil nascidos vivos, ou seja, uma redução de 53%. Porém, esse valor ainda está abaixo da meta do ODM 4, que objetivava reduzir em 2/3 a mortalidade infantil até o ano de Dos países com dados disponíveis em 2015, 32 deles cumpriram a meta e o Brasil está entre eles, alcançando uma taxa de 73% de redução da mortalidade infantil abaixo de cinco anos. O Japão e a Finlândia são os países com a menor taxa de mortalidade infantil, pontuando 3 mortes por mil nascidos vivos, em menores de cinco anos. No continente americano, o Canadá apresenta a menor taxa, com 5 mortes por mil nascidos vivos. Na América Latina, Cuba lidera com a menor taxa, com 6 mortes por mil nascidos vivos, o Brasil se encontra na 6ª posição, apresentando uma taxa de 16 mortes por mil nascidos vivos. No Brasil, Santa Catarina possui a menor taxa de mortalidade, com 11,6 mortes por mil, Sergipe se encontra na 17ª posição, com 18,2 mortes por mil. Na região nordeste, o Ceará lidera com a menor taxa, de 14 mortes por mil nascidos vivos (UNICEF, 2014). O baixo peso e a prematuridade podem ocasionar a mortalidade neonatal e pós- neonatal, assim como a frequência diminuída das consultas dos pré-natais, ao tabagismo, má nutrição, baixos níveis de renda e ausência de uma união estável comuns entre as gestantes adolescentes também são fatores que colaboram com a mortalidade neonatal (ALMEIDA et al., 2002; MOHSIN et al. 2006; CHEN et al., 2008; HALDRE et al., 2007; REIME, 2008). Já os fatores associados à idade materna avançada, são as patologias induzidas à gravidez como a síndrome hipertensiva e a diabetes gestacional, independentemente da parturição. Em relação à desordem hipertensiva e mortalidade infantil, os resultados de alguns trabalhos ressaltaram maiores chances de ocorrência da mortalidade neonatal para filhos de mães com esse problema na gestação (ARAÚJO et al., 2005; DISSANAYAKE et al., 2007). Para reduzir a mortalidade infantil, faz-se necessário a formação e a inserção dos profissionais na 373

4 Análise da mortalidade infantil por causas evitáveis no município de Aracaju-SE de 2007 a 2015 assistência ao parto, avaliando os modelos assistenciais com atuação da equipe multidisciplinar, objetivando aperfeiçoar a assistência, mediante políticas públicas na área da saúde materno-infantil (FRICHE et al., 2014). O estudo se justifica pela grande relevância do tema para a saúde pública, visto que o combate à mortalidade infantil está sempre em evidência nos programas de saúde do país e do mundo. Além disso, o nordeste do Brasil é uma das regiões com as maiores taxas de mortalidade infantil. Conhecer as causas relacionadas à mortalidade infantil é indispensável para o planejamento das ações de promoção e assistência à saúde. Assim, este estudo objetiva analisar os registros de mortalidade infantil em menores de um ano, do município de Aracaju de 2007 a 2015 identificando as causas evitáveis da mortalidade infantil por período e faixa etária e caracterizando as causas evitáveis de mortalidade infantil por grupos. 2 MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de um estudo ecológico descritivo, onde serão utilizados dados de nascidos vivos notificados pelo Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) e de óbitos notificados pelo Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, referente à cidade de Aracaju, no período de 2007 a Os dados são de livre acesso no site do Departamento de Informática do SUS, acessados pela plataforma de informática do SUS< >. Os mesmos foram pesquisados utilizando filtros de município, ano, tipos de óbito e idade. O município de Aracaju foi escolhido para o estudo partindo-se da hipótese de que uma região onde se tem implantado os programas de Saúde da Família, Saúde da Mulher, Saúde da Criança e uma maternidade de alto risco, espera-se uma mortalidade por causas evitáveis menor. O período de estudo foi dividido em três triênios: , e Os óbitos de menores de um ano de idade foram divididos em três grupos de causas: evitáveis, não claramente evitáveis e mal definidas e em subgrupos de acordo com tipo de intervenção de saúde: causas evitáveis por atenção à mulher na gestação (subgrupo 1), causas evitáveis por atenção à mulher no parto (subgrupo 374

5 Amanda Camilo Silva Lemos, Arianne de Almeida Rocha 2), causas evitáveis por adequada atenção ao recém-nascido (subgrupo 3), causas evitáveis por ações adequadas de diagnóstico e tratamento (subgrupo 4), e causas evitáveis por ações adequadas de promoção à saúde (subgrupo 5). Será avaliado os óbitos infantis de cada subgrupo de acordo com as categorias: neonatais precoces (de 0 a 6 dias), neonatais tardios (7 a 27 dias) e pós-neonatais (28 até 364 dias). Foram calculadas as taxas de mortalidade infantil e a porcentagem por subgrupos de causas evitáveis e por cada triênio. A fórmula utilizada para o cálculo foi: número de óbitos residentes com menos de um ano de idade / número total de nascidos vivos de mães residentes x1000. Como preconiza os Indicadores de Qualidade do Ministério da Saúde (BRASIL, 2000). Será analisado, também, a ocorrência do tipo de parto durante o período estudado, apresentando as porcentagens de parto vaginal e parto cesáreo. O projeto não foi submetido ao Comitê de ética em Pesquisa, por se tratar de um estudo baseado em dados secundários, obtidos no Departamento de Informática do SUS, obedecendo às recomendações da Resolução 466/ RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante o período estudado, de 2007 a 2015, houveram mil mortes por causas evitáveis em menores de um ano de idade, no município de Aracaju, apresentando uma TMI de 14,2 mortes por mil NV, esta foi calculada dividindose o total de óbitos em menores de um ano pelo total de nascidos vivos, no período estudado, multiplicado por mil. A TMI correspondeu a 16,8 óbitos por mil nascidos vivos no triênio ; 15,7 óbitos por mil nascidos vivos no triênio e 15,1 óbitos por mil nascidos vivos no triênio de Houve uma redução de 10,4% no período. A TMI por causas evitáveis no período em estudo foi de 10,4 mortes por mil nascidos vivos. Os óbitos por causas evitáveis corresponderam a 76,9% das mortes no triênio ; 66,7% das mortes no triênio e 75,5% das mortes no triênio (Tabela 1). Verificase que a mortalidade por causas evitáveis apresentou decréscimo de 12,3% da TMI do primeiro triênio para o terceiro triênio, o que mostra uma 375

6 Análise da mortalidade infantil por causas evitáveis no município de Aracaju-SE de 2007 a 2015 diminuição pouco acentuada, corroborando com a análise de Malta e colaboradores, que verificou uma diminuição mais acentuada na mortalidade infantil nas regiões sudeste, em relação às demais regiões do país, principalmente a região nordeste, onde a redução também está ocorrendo, porém de maneira mais lenta (MALTA et al., 2010). Tabela 1. Mortalidade infantil segundo causas e períodos do estudo em Aracaju, 2007 a Período Causas evitáveis Causas não claramente evitáveis Causas mal definidas Óbitos % TMI Óbitos % TMI Óbitos % TMI ,9 12, ,9 3,7 6 1,2 0, ,7 10, ,8 5,0 7 1,5 0, ,5 11, ,2 3,4 10 2,3 0,35 Fontes: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Na tabela 2 estão representados os dados da mortalidade infantil segundo os subgrupos de causa evitável. A causa evitável do subgrupo 1 atenção à mulher na gestação, representa 46% dos óbitos no período de 2007 a 2015, sendo que houve um decréscimo na TMI de 15,8%, no decorrer dos triênios. A causa evitável do subgrupo 2 atenção à mulher no parto, representa 18,4% dos óbitos de 2007 a 2015, ocorrendo a diminuição da TMI de 43%. A causa evitável do subgrupo 3 atenção ao recémnascido representa 23% dos óbitos no período de 2007 a 2015, houve um decréscimo de 19% da TMI do triênio para , porém houve um aumento da TMI em 52% do triênio para A causa evitável do subgrupo 4 ações adequadas de diagnóstico e tratamento equivale a 7,3% das mortes, havendo um decréscimo da TMI de 35% do triênio para , mas um acréscimo de 96% do triênio para A causa evitável do subgrupo 5 ações adequadas de promoção à saúde corresponde a 5,5% das mortes, 376

7 Amanda Camilo Silva Lemos, Arianne de Almeida Rocha ocorrendo uma diminuição de 57% da TMI no triênio para , porém houve um aumento da TMI em 25% do triênio para Este estudo observou que a redução das TMI se mostrou contínuas somente nos subgrupos 1 e 2, nos demais subgrupos ocorreram aumentos em alguns períodos. O pré-natal quando realizado de maneira adequada, contribui para a redução da mortalidade infantil, e devese prezar não somente pela quantidade de consultas, mas pela qualidade da assistência, pois evidenciou-se que mesmo em casos de quantidade de consultas adequadas, os óbitos evitáveis relacionados ao pré-natal estiveram presentes, o que mostra uma fragilidade na assistência, ausência de meios para se qualificar a assistência no pré-natal e a insatisfação das gestantes por não terem suas queixas valorizadas durante as consultas (FIGUEIREDO et al., 2012). Os subgrupos 1 e 2 estão diretamente relacionados à saúde da mulher, sendo as situações socioeconômicas, como baixa renda familiar, grau de instrução materna e saneamento básico; idade materna e gestacional os principais fatores de risco para mortalidade neonatal referente à gestante e à gestação (ARRUÉ, 2014). Tabela 2. Mortalidade infantil segundo subgrupos de causas evitáveis e períodos de estudo em Aracaju, Causas evitáveis Óbitos % TMI Óbitos % TMI Óbitos % TMI 1 Atenção à mulher na gestação ,4 5, ,7 5, ,6 4,8 Causas evitáveis Óbitos % TMI Óbitos % TMI Óbitos % TMI 2 Atenção à mulher no 81 21,5 2, , ,4 1,6 parto 3 Atenção ao recémnascido 76 20,2 2, ,1 2, ,2 3,2 4 Ações adequadas de diagnóstico e 25 6,6 0,9 16 5,4 0,6 32 9,8 1,1 tratamento 5 Ações adequadas de promoção à saúde 27 7,2 0, ,4 16 4,9 0,5 Fontes: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). 377

8 Análise da mortalidade infantil por causas evitáveis no município de Aracaju-SE de 2007 a 2015 A tabela 3 apresenta as mortes por causas evitáveis de acordo com os subgrupos de causas evitáveis e a faixa etária. O subgrupo 1 apresentou a maior porcentagem em todos os triênios, em relação às mortes neonatais precoces. Em relação às mortes neonatais tardias, o subgrupo 3 apontou a maior porcentagem em todos os triênios. Já no período pós neonatal, no triênio , os subgrupos 4 e 5 indicaram a maior porcentagem de óbitos, nos demais triênios, o subgrupo 4 mostrou a maior porcentagem de óbitos. A eclampsia e a hipertensão, doença crônica de grande magnitude no Brasil, se torna ainda mais preocupante quando se trata de gestante, tais afecções que poderiam ser mais manejadas no pré-natal, são as que constituem os principais fatores de risco para óbitos neonatais precoces, no período de 0 a 6 dias de vida, com risco para desenvolvimento de pré-eclâmpsia e eclampsia (MALTA et al., 2010). Causas evitáveis 1 Atenção à mulher na gestação 2 Atenção à mulher no parto 3 Atenção ao recémnascido 4 Ações adequadas de diag. e tratamento 5 Ações adequadas de prom. à saúde Tabela 3. Mortalidade infantil segundo faixa etária do óbito, subgrupos de causas e período de estudo em Aracaju, d 7-27d d 0-6d 7-27d d 0-6d 7-27d d n=228 n=87 n=61 n=207 n=46 n=45 n=189 n=69 n=68 % % % % % % % % % 57,4 37,9 4,9 58,9 43,4 26,6 58,7 24,6 16,2 27,2 16,1 8,2 24,6 4,3 6,7 19,6 11,6 2,9 14,9 42,5 8,2 16,4 47,8 8,9 21,7 60,9 13,2 0,4 1,1 39, ,6 0 1,4 45,6 0 2,3 39,3 0 4,3 22,2 0 1,4 22,1 Fontes: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). 378

9 Amanda Camilo Silva Lemos, Arianne de Almeida Rocha O parto cesáreo, quando indicado desnecessariamente, aumenta o risco de mortalidade tanto materna, quanto neonatal. O Brasil apresenta um percentual elevado de cesarianas, cerca de 47% dos partos, em 2007, sendo o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 15% de partos cesáreos (GAÍVA et al., 2013). Em Aracaju, de 2007 a 2015, a porcentagem de partos vaginais foi 51,8% e de partos cesáreos foi de 48,2%, um valor bem acima do preconizado pela OMS. Além disso, observa-se um aumento dos partos cesáreos ao decorrer dos anos (tabela 4). Tabela 4. Tipo de parto, segundo períodos de estudo em Aracaju, Período Parto vaginal Parto cesáreo ,8% 42,2% ,2% 49,8% ,3% 52,7% Fontes: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). A tabela 5 apresenta as num maior risco de parto prematuro e principais causas de óbitos em cada subgrupo de morte por causa evitável. No subgrupo 1, a causa de morte de feto/rn afetado por afecções maternas teve a maior TMI nos três triênios. A afecção materna diz respeito à doença óbito neonatal, independente de outras complicações da gestação, como a diabetes gestacional, eclampsia ou descolamento de placenta (HENRIQUE et al., 2012). Percebe-se que a TMI segundo a causa de feto/rn afetado materna não obrigatoriamente por afecções maternas decresceu relacionada à gravidez, como a 16,7% no decorrer do período gestante portadora de hipertensão estudado, de 2007 a anterior à gestação, complicando assim a gravidez. A hipertensão crônica é um Já no subgrupo 2, da tabela 5, a causa mais prevalente é a hipóxia fator que contribui para as intrauterina e asfixia ao nascer, sendo complicações da gestante, resultando 379

10 Análise da mortalidade infantil por causas evitáveis no município de Aracaju-SE de 2007 a 2015 que esta teve um decréscimo significante de 45,5% no decorrer dos anos em estudo, de 2007 a 2015, indicando melhorias na assistência à parturiente e ao recém-nascido (FRANÇA, 2012). No subgrupo 3, da tabela 5, a infecção neonatal é a causa de morte mais frequente, observa-se um aumento de 23% da TMI do período de 2007 a 2015, não houve decréscimo significante em nenhuma das TMI no decorrer do período estudado. Da mesma forma no subgrupo 4, não houve diminuição significativa das TMI, havendo apenas a diminuição da TMI de pneumonia do triênio de para , mas logo depois houve um aumento significativo do triênio de para As mortes por doenças bacterianas também aumentaram durante o tempo de estudado. Nos países de altas taxas de mortalidade infantil, a pneumonia representa uma das principais causas em relação ao manejo de diagnóstico e tratamento (GAÍVA et al., 2013). No subgrupo 5 (tabela 5) observou-se uma queda da TMI por desnutrição e deficiências nutricionais e por síndrome da morte súbita na infância. Tais agravos podem ser evitados ou diminuídos com ações de promoção, tratamento e prevenção à saúde que a Estratégia de Saúde da Família promove nas comunidades (CECCON et al., 2014). 380

11 Amanda Camilo Silva Lemos, Arianne de Almeida Rocha Tabela 5. Mortalidade infantil segundo as principais causas em cada subgrupo de óbitos evitáveis em Aracaju, 2007 a Causas evitáveis % TMI % TMI % TMI 1 Atenção à mulher na gestação 1.1 Feto/RN afetado por afecções maternas 31,1 1,8 25,3 1,4 30,2 1,5 1.2 Feto/RN afetado por complicações 25,7 1,5 26 1,4 18 0,9 maternas na gravidez 1.3 Síndrome da angústia respiratória do 16,2 0,9 11 0,6 13,7 0,7 RN 1.4 Gestação de curta duração e baixo 2,4 0,1 16,9 0,9 19,4 0,9 peso ao nascer 2 Atenção à mulher no parto 2.1 Hipóxia intrauterina e asfixia ao nascer 39,5 1,1 41,1 0,8 38,3 0,6 2.2Feto/RN afetado por outras 33,3 0,9 30,3 0,6 21,3 0,3 complicações de parto 2.3Feto/RN afetado por descolamento de 12,3 0,3 14,3 0,3 19,1 0,3 placenta ou placenta prévia 3 Atenção ao recém nascido 3.1 Infecção neonatal e hepatite viral 48,7 1,3 41,7 0,9 51,1 1,6 congênita 3.2 Transtornos respiratórios específicos 32,9 0,9 40 0,9 31,5 1,0 período neonatal 3.3 Outros transtornos de origem perinatal 5,3 0,1 8,3 0,2 4,3 0,1 4 Ações adequadas de diagnóstico e tratamento Causas evitáveis % TMI % TMI % TMI 4.1 Pneumonia 52 0,4 25 0,1 40,6 0,5 4.2 Doenças bacterianas 12 0,1 31,2 0,2 31,2 0,3 4.3 Infecções agudas de vias respiratórias 12 0,1 12,5 0,1 9,4 0,1 inferiores 5 Ações adequadas de promoção à saúde 5.1 Doenças infecciosas intestinais 14,8 0,1 8,3 0,0 18,7 0,1 5.2 Desnutrição e deficiências nutricionais 22,2 0,2 8,3 0,0 12,5 0,0 5.3 Síndrome da morte súbita na infância 25,9 0,2 33,3 0,1 12,5 0,0 Fontes: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). 381

12 Análise da mortalidade infantil por causas evitáveis no município de Aracaju-SE de 2007 a CONCLUSÃO Ressalta-se no presente estudo que a maioria dos óbitos em crianças menores que um ano de idade no período de 2007 a 2015 em Aracaju, são por causas evitáveis, principalmente por não ter uma adequada atenção à mulher na gestação e parto. Para manter a redução da mortalidade infantil, empenhos devem ser executados no sentido de decrescer os óbitos por causas evitáveis, por meio de uma melhoria na qualidade da assistência em saúde, no diagnóstico e tratamento antecipado das infecções acometidas durante pré-natal, parto e nascimento. Em síntese, é necessária uma abordagem preventiva que poderá auxiliar na discussão de questões relacionadas a um planejamento reprodutivo, qualidade e acesso aos serviços de saúde, ter uma visão e ações iguais para realidades distintas, diminuindo as desigualdades na distribuição dos óbitos entre estratos sociais e as regiões geográficas, tendo precisão de políticas públicas conforme cada realidade. Permeando assim ações que pretendam reduzir a magnitude e a desigualdade dos óbitos infantis evitáveis. O estudo pode colaborar com a elaboração de novas políticas de saúde para o pré-natal, visto que o mesmo fez uma abordagem das principais causas de morte em menores de um ano, nos últimos anos, no município estudado, tendo o período gestacional como o principal alvo de acometimento de doenças que levam ao óbito evitável. ANALYSIS OF CHILD MORTALITY FOR AVOIDABLE CAUSES OF ARACAJU NON-MUNICIPALITY OF 2007 TO 2015 ABSTRACT Infant mortality is an important health indicator on the living conditions of the population. Child deaths from preventable causes make up the majority of deaths in children under one year of age; being that these deaths could have been reducible, according to effective actions of the basic health services. When we classify deaths from preventable causes, we have as a balance the analysis of the health service offered, being possible to monitor and evaluate it. The aim of this study is to analyze the infant mortality records of children aged less than one year, from the municipality of Aracaju, from 2007 to 2015, identifying the avoidable causes of infant mortality by period and age group, characterizing the avoidable causes of infant mortality by groups and the occurrence of type of delivery. Descriptive ecological study, data from live births reported by the Live Birth Information System (SINASC) and deaths reported by the Ministry of Health's mortality information system (SIM), referring to the city of Aracaju, in 382

13 Amanda Camilo Silva Lemos, Arianne de Almeida Rocha the period of 2007 to The deaths of children under one year of age were divided into groups of causes and subgroups according to type of health intervention. Infant deaths were assessed according to the following categories: early neonatal, late neonatal and post-neonatal. The type of vaginal and cesarean delivery was analyzed. From 2007 to 2015 there were one thousand deaths from preventable causes in children under one year of age, with a child mortality rate (IMR) of 14.2 deaths per thousand live births. Deaths from preventable causes corresponded to 76.9% of deaths and IMR of 16.8 in the triennium; 66.7% of deaths and IMR of 15.7 in the triennium and 75.5% of deaths and IMR of 15.1 in the triennium The avoidable cause "attention to women in gestation" represents 46% of deaths in the period from 2007 to 2015, and there was a decrease in IMR of 15.8% over the three years. The percentage of vaginal deliveries was 51.8% and of cesarean deliveries was 48.2%. Reducing the infant mortality rate is still a challenge for public health, and interventions at all levels of health care are needed. Keywords: epidemiology, infant mortality, primary care. Artigo recebido em 15/01/2018 e aceito para publicação em 04/04/2018. REFERÊNCIAS ALMEIDA, M.F. et al. Mortalidade neonatal no município de São Paulo: influência de peso ao nascer e de fatores sóciodemográficos e assistenciais. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 5, n. 1, p , abr ARAÚJO, B.F. Estudo da mortalidade de recém-nascidos internados na UTI neonatal do Hospital Geral de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Recife, v. 5, n. 4, p , out./dez., ARRUÈ, A.M. et al. Fatores associados a morbimortalidade neonatal: um estudo de revisão. Revista Saúde (Santa Maria), v.40, n.1, Jan./Jul BATISTA, R.V. et al. Evolução da mortalidade infantil por causas evitáveis: série histórica , Distrito Federal. Com. Ciências Saúde, v. 3, n. 21, p , BRASIL. Indicadores de Qualidade. Disponível em < 0/fqc01.htm> CECCON, R.F. et al. Mortalidade infantil e Saúde da Família nas unidades da Federação brasileira, Cadernos Saúde Coletiva, v. 22, n. 2, p , jun CHEN, X.K. et al. Increased risks of neonatal and postneonatal mortality associated with teenage pregnancy had different explanations. Journal of Clinical Epidemiology. New York, v. 61, n. 7, p , Jul DISSANAYAKE, V.H. et al. Morbidity and mortality associated with preeclampsia at two tertiary care hospitals in Sri Lanka. The Journal of 383

14 Análise da mortalidade infantil por causas evitáveis no município de Aracaju-SE de 2007 a 2015 Obstetrics and Gynaecology Research, Tokyo, v. 33, n.1, p , Feb FIGUEIREDO, P.P. de et al. Infant mortality and prenatal care: contributions of the clinic in the light of Canguilhem and Foucault. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 20, n. 1, p , fev FRANÇA, E. et al. Mortalidade infantil neonatal no Brasil: situação, tendências e perspectivas. In: Rede Interagencial para Saúde, organizador. Demografia e saúde: contribuição para análise de situação e tendências. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; FRICHE, A.A.L. et al. Pesquisa Nascer no Brasil: perfil da mortalidade neonatal e avaliação da assistência à gestante e ao recém-nascido. Cad. Saúde Pública vol.30. Rio de Janeiro Aug GAÍVA, M.A.M. et al. Early and late neonatal death: characteristics of mothers and newborn. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 34, n. 4, p , dez HALDRE, K. et al. A poor pregnancy outcome related to young maternal age? A study of teenagers in Estonia during the period of major socio-economic changes (from 1992 to 2002). European Journal of Obstetrics, Gynecology and Reproductive Biology, Amsterdam, v. 131, n. 1, p , Mar recém-nascidos de alto risco: estudo multicêntrico em Unidades Neonatais de Alto Risco no Nordeste brasileiro. Cad. Saúde Pública. Vol.30 n.2 Rio de Janeiro Fev LISBOA, L. et al. Infant mortality: leading avoidable causes in the central region of Minas Gerais, Brazil, Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 24, n. 4, p , dez MALTA, D.C. et al. Avoidable causes of infant mortality in Brazil, : contributions to performance evaluation of the Unified National Health System. Cadernos de Saúde Pública, v. 26, n. 3, p , mar MOHSIN, M. et al. The influence of antenatal and maternal factors on stillbirths and neonatal deaths in New South Wales, Australia. Journal of Biosocial Science, Oxford, v. 38, n. 5, p , Sep REIME, B. et al. Reproductive outcomes in adolescents who had a previous birth or an induced abortion compared to adolescent s first pregnancies. BMC Pregnancy Childbirth, England, v.8, n.4, Jan HENRIQUE, A.J. et al. Resultado perinatal em mulheres portadoras de hipertensão arterial crônica: revisão integrativa da literatura. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 65, n. 6, p , dez LEITE, A.J.M. et al. Fatores associados ao óbito neonatal de 384

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