Comunicações Vídeo Sexta-feira, 14 novembro

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1 17:00-18:30 VÍDEOS E INSTANTÂNEOS ENDOSCÓPICOS Presidente: Carlos Casteleiro Alves Moderadores: Raquel Gonçalves, João Baranda JURI MELHOR DOCUMENTO AUDIOVISUAL Membros efetivos: Duarte Costa Jorge Silva José Ramada Júlio Barbosa Luis Santo Amaro Prémio Melhor Documento Audiovisual Apoio Boston Scientific

2 GIST GÁSTRICO FISTULIZADO - VÍDEO Costa M., Loureiro R., Bernardes C., Russo P., Silva M.J., Capela T., Carvalho D., Ramos G. Os autores apresentam o caso de um doente de 78 anos com diagnóstico de tumor do estroma gastrointestinal (GIST) gástrico avançado com carcinomatose peritoneal, que recorre ao Serviço de Urgência por hematemeses 15 dias depois de iniciar terapêutica com Imatinib. Realizada endoscopia digestiva alta que mostrou, no corpo alto, orifício com cerca de 1,5 cm de diâmetro em área de mucosa edemaciada, permitindo a passagem do endoscópio para cavidade de grandes dimensões com abundante exsudado e debris necrótico. Restante cavidade gástrica, esófago e duodeno sem alterações relevantes, não se tendo observado sangue no lúmen. A TC abdominal identificou lesão ocupando espaço de 9x12x10 cm, exofítica, de parede espessa e irregular com extensa área de necrose central, em continuidade com a parede posterior do corpo e fundo gástricos, definindo-se um trajecto fistuloso com passagem de contraste do estômago para a referida cavidade. Não se observaram outras áreas de líquido livre ou colectado nem pneumoperitoneu. O Imatinib, um receptor da tirosina quinase, é o tratamento estabelecido para os GIST irressecáveis ou recorrentes não elegíveis para cirurgia, provocando a apoptose celular. Apesar do tratamento ser geralmente bem tolerado, podem ocorrer efeitos adversos. Quando administrado a doentes com GIST localizados na parede de um órgão do trato gastrointestinal, a hemorragia e, menos frequentemente, a perfuração têm sido relatadas como resultado da necrose maciça do tumor. Apresenta-se o vídeo da endoscopia alta onde foi possível documentar a fistulização do GIST para o lúmen gástrico. Centro Hospitalar de Lisboa Central - Hospital de Sto. António dos Capuchos Pág. 2/6

3 TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DE OBSTRUÇÃO INTESTINAL EM CIRURGIA BARIÁTRICA VÍDEO Costa M., Capela T., Loureiro R., Bernardes C., Seves I., Canena J., Rio-Tinto R. Serviço de Gastrenterologia do Hospital de Sto. António dos Capuchos Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E. Doente com obesidade grau III internada por vómitos alimentares 12 dias após cirurgia de conversão de gastroplastia vertical em bypass gástrico com anastomose única. Antecedentes cirúrgicos de gastroplastia com banda ajustável em 2003 e remoção de banda e realização de gastroplastia vertical em Na endoscopia alta identificámos, a jusante da transição esofago-gástrica, pequena bolsa tubular com 3cm seguida de estenose luminal (condicionada aparentemente por torção gástrica) que se ultrapassou com dificuldade. No segmento distal do estômago, nova estenose seguida de anastomose cirúrgica permeável e ansa jejunal sem lesões. Sob controlo radiológico, e após marcação com clipe endoscópico, procedeu-se à colocação de prótese metálica auto-expansível totalmente coberta (10cm; 22-30mm) que ficou a envolver os dois segmentos estenosados, com a extremidade distal a jusante da anastomose. Após o procedimento observou-se resolução imediata do quadro de intolerância alimentar. A prótese foi removida endoscopicamente 2 meses depois, sem complicações. A doente teve alta no dia a seguir. Após 3 meses de seguimento não houve recidiva das queixas. As cirurgias bariátricas são eficazes na redução da morbimortalidade associada à obesidade, contudo não são isentas de complicações. Na gastroplastia vertical, convertida ou não em bypass gástrico, a torção gástrica através de um mecanismo volvo-like pode ocorrer. O mecanismo proposto é a rotação do estômago sobre o seu próprio eixo por perda da fixação gástrica ou incorrecto posicionamento do estômago durante a cirurgia. A endoscopia tem vindo a ganhar importância crescente na resolução das complicações das cirurgias bariátricas, como é ilustrado neste caso. Centro Hospitalar de Lisboa Central Pág. 3/6

4 VACUOTERAPIA ENDOLUMINAL NO TRATAMENTO DE DEISCÊNCIA PRECOCE DE ANASTOMOSE COLORETAL Palmela C., Santos A.A., Barjas E., Glória L., Roque R., Maio R., Cravo M. Os autores apresentam o caso de uma doente do sexo feminino, 62 anos de idade, com o diagnóstico de adenocarcinoma do reto locoregionalmente avançado (ct3n1m0), submetida a resseção anterior do reto após terapêutica com quimiradioterapia neoadjuvante. Ao 3º dia do pós-operatório verificou-se deiscência da anastomose coloretal, com necessidade de ileostomia de derivação, reparação transanal da deiscência da anastomose e drenagem pélvica. A doente desenvolveu um quadro de sépsis com extensão dos abcessos ao retroperitoneu, que foram drenados cirurgicamente. Por persistência de loca pélvica foi decidido efetuar terapêutica endoscópica por vacuoterapia endoluminal. Verificou-se excelente resposta com encerramento da loca pélvica após cinco semanas de terapêutica, permitindo a preservação da anastomose coloretal. Apresentação do caso clínico e vídeo da vacuoterapia endoluminal. Salienta-se a utilização de uma técnica minimamente invasiva, bem tolerada e com excelentes resultados. Hospital Beatriz Ângelo Pág. 4/6

5 HEMORRAGIA DIVERTICULAR DO INTESTINO DELGADO A PROPÓSITO DE DOIS CASOS CLÍNICOS Barbeiro S., Martins C., Gonçalves C., Canhoto M., Arroja B., Silva F., Cotrim I., Eliseu L. e Vasconcelos H. Introdução: A presença de divertículos no intestino delgado é francamente inferior ao cólon. A hemorragia com origem em divertículos localizados no intestino delgado é uma causa rara de hemorragia digestiva, sendo necessária elevada suspeição para o seu diagnóstico. Apresentam-se dois casos de hemorragia digestiva com origem em divertículos no duodeno e no íleo. Caso 1: Homem, 75 anos, com toma diária de antiinflamatórios não esteroides. Recorreu ao serviço de urgência (SU) por lipotimia. Apresentava-se pálido, hipotenso, taquicárdico e o toque retal demonstrou melenas. Analiticamente com Hb 8,0g/dL, VGM 87fL, ureia 16,3mmol/L. Estudo endoscópico alto normal (EDA) e baixo (EDB) com diverticulose do cólon esquerdo, sem sangue. Recorrência das melenas ao terceiro dia de internamento com instabilidade hemodinâmica e necessidade de aporte transfusional. Repetidas a EDA e EDB, destacando-se na ileoscopia sangue no lúmen e alguns divertículos, com presença de coágulo num deles onde se aplicou um hemoclip. Boa evolução, sem recidiva hemorrágica. Caso 2: Homem, 86 anos, com diagnóstico de adenocarcinoma do reto há quatro anos, submetido a ressecção cirúrgica e construção de colostomia. Recorreu ao SU por melenas com 24h de evolução. Apresentava-se pálido mas hemodinamicamente estável. Analiticamente com Hb 10,2g/dL e VGM 94,8fL. Na EDA observou-se um volumoso divertículo no duodeno com coágulo aderente, o qual se destacou observandose um vaso com hemorragia ativa. Realizada hemostase com árgon plasma e aplicação de hemoclip. Boa evolução, sem recidiva hemorrágica. Conclusão: Destaca-se a raridade dos divertículos do delgado como causa de hemorragia digestiva bem como os achados iconográficos particulares. Centro Hospitalar de Leiria Pág. 5/6

6 REMOÇÃO ENDOSCÓPICA DE BEZOAR GÁSTRICO GIGANTE Eusébio, M., Antunes, A.G., Vaz, A.M., Queirós P., Ramos A., Caldeira P., Guerreiro H. Os bezoares resultam da acumulação e agregação de material não digerido, mais comummente no estômago. Várias técnicas de dissolução e fragmentação endoscópica têm sido utilizadas como tratamento. Apresenta-se o caso de um homem de 53 anos de idade, com queixas de epigastralgia e enfartamento com 3 meses de evolução. Realizou endoscopia digestiva alta que objetivou volumoso fitobezoar gástrico com pelo menos 10cm de maior diâmetro, de consistência pétrea. Apurou-se como fator predisponente, ingestão de dióspiros. Foi tentada terapia de dissolução com Coca-cola sem sucesso. A fragmentação e extração do bezoar foi conseguida em duas sessões endoscópicas. Na primeira, foi utilizada ansa diatérmica e faca de corte, conseguindo-se fragmentação de um terço do bezoar. Posteriormente, foi construída ansa de dimensão adaptada com fio guia pancreático (0,021 ) e introdutor biliar, permitindo laçar adequadamente o bezoar, proceder a fragmentação mecânica eficaz e extração dos maiores fragmentos. Um mês após a remoção, realizou-se endoscopia de controlo que não mostrou quaisquer sinais de bezoar. A fragmentação endoscópica de bezoar gástrico de grandes dimensões é um procedimento seguro e eficaz, que permite a sua remoção sem necessidade de cirurgia. Os autores apresentam o vídeo do procedimento, com destaque para as soluções endoscópicas encontradas face às dimensões do bezoar. Centro Hospitalar do Algarve, EPE Pág. 6/6

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