DIAGNÓSTICO DE SINTOMAS MUSCULOESQUELÉTICOS EM ELETRICISTAS DE UMA CONCESSIONÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIAGNÓSTICO DE SINTOMAS MUSCULOESQUELÉTICOS EM ELETRICISTAS DE UMA CONCESSIONÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA"

Transcrição

1 ISSN DIAGNÓSTICO DE SINTOMAS MUSCULOESQUELÉTICOS EM ELETRICISTAS DE UMA CONCESSIONÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Victor Manuel de Almeida Seabra de Vasconcelos (UFSC) Elaine Cristina Casagrande Zanette (UDESC) José Luiz Fonseca da Silva FIlho (UDESC) Eugenio Andres Diaz Merino (UFSC) Resumo Este artigo tem por objetivo estudar os sintomas musculoesqueléticos dos eletricistas de uma concessionária de distribuição de energia elétrica de Santa Catarina. O trabalho muscular em situações ocupacionais pode causar fadigas e dores, deevido a esforços prolongados e repetitivos, ocasionando distúrbios musculoesqueléticos. Como comportamento preventivo para manter a saúde do trabalhador é necessário diagnosticar previamente os sintomas corporais. Buscou-se identificar onde ocorre a maior proporção de dores, desconfortos e formigamentos em diferentes regiões do corpo. Neste trabalho foi aplicado o questionário nórdico padronizado de sintomas músculo-esqueléticos, em sua versão em português, um instrumento de avaliação validado internacionalmente, com uma amostra de 19 eletricistas da unidade operacional que atende o município de Florianópolis/SC e regiões próximas. O instrumento avalia dores e suas interferências na vida do trabalhador em nove regiões anatômicas: região cervical, ombros, região torácica, cotovelos, punhos/mãos, região lombar, quadril/coxas, joelhos, tornozelos/pés. A pesquisa tem um enfoque bibliográfico-exploratório, aliada a uma abordagem quantitativa e qualitativa. Os resultados indicaram que os ombros, o pescoço a parte superior das costas são identificados com as regiões anatômicas com maior incidência de sintomas musculoesqueléticos. Palavras-chaves: sintomas musculoesqueléticos; questionário nórdico padronizado; ergonomia

2 1. INTRODUÇÃO A Ergonomia, que trata das interações entre os seres humanos e os outros elementos de um sistema, estuda a adaptação do trabalho ao homem. Tanto nos aspectos do ambiente físico do trabalho, como nos fatores psicológicos e sociais. Esses estudos procuram desenvolver o bem estar do trabalhador e, por conseqüência, melhores resultados ao ser humano e às organizações (IIDA, 1997; IEA, 2000; KROEMER, GRANDJEAN, 2005). Os estudos ergonômicos em diversos tipos de trabalho possibilitam atender aos pesquisadores em seus anseios de melhorar o desempenho dos trabalhadores, juntamente com melhorias na sua saúde e segurança, pois o uso do corpo de maneira ergonomicamente incorreta pode trazer diversos prejuízos à saúde dos seres humanos. Assim se visualizam os benefícios de conhecer e analisar o trabalho em suas diversas dimensões. A ergonomia contribui para solucionar grande número de problemas sociais envolvendo saúde, segurança, conforto e eficiência dos trabalhadores. Desta forma, é possível obter uma redução da ocorrência de acidentes com os trabalhadores quando consideradas adequadamente suas capacidades e limitações nas etapas de projeto do trabalho e de seu ambiente, obtendo-se ganhos de eficiência na produção. (DUL et al, 1995). A energia elétrica é um bem vital para a sociedade. Para garantir a continuidade do fornecimento desse bem é necessário o trabalho de muitos profissionais, entre eles o eletricista. A operação e manutenção do sistema elétrico brasileiro dependem intensivamente do trabalho dos eletricistas. É grande a importância do trabalho destes profissionais para a sociedade. As condições ambientais em que trabalha, em geral, são muito difíceis. Nesta pesquisa pretende-se identificar os problemas no trabalho que podem interferir na saúde do eletricista de forma a auxiliar na busca por uma gestão do seu trabalho de modo mais seguro. Considerando o diagnóstico de índices elevados de acidentes do trabalho (Funcoge, 2008), apresenta-se uma emergente necessidade de estudos dos fatores que podem prejudicar a saúde, a segurança e o bem-estar do eletricista, em seu ambiente de trabalho. Os eletricistas exercem atividades em postos de trabalho que exigem a utilização de equipamentos e materiais específicos, com constrangimentos ergonômicos nos esforços físicos, no manuseio de materiais, no enfrentamento de grandes alturas e na necessidade, freqüente, de manter-se 2

3 em pé estaticamente ou na condição dinâmica, como corroboram Guimarães, Fischer e Bittencourt (2004). Diante de todos esses fatores, motivou-se o presente estudo, buscando a investigação de sintomas relacionados a dores e desconfortos musculoesqueléticos nos eletricista, que podem incutir sobre sua saúde. 2. OBJETIVOS O objetivo geral deste estudo é identificar os sintomas musculoesqueléticos dos eletricistas em nove regiões anatômicas do seu corpo: região cervical, ombros, região torácica, cotovelos, punhos/mãos, região lombar, quadril/coxas, joelhos e tornozelos/pés. Como objetivo específico pretende-se verificar as dores e os desconfortos por diferentes regiões do corpo e associar com o perfil do trabalho do eletricista. 3. JUSTIFICATIVA A busca de meios para proporcionar o máximo de conforto, segurança que garantam as condições para um desempenho eficiente dos trabalhadores, adequando as condições de trabalho às características dos trabalhadores é estabelecida em regulamentos e normas, como a NR17 (Ministério do Trabalho e Emprego, 1990) O trabalho e a produção nas organizações são importantes para o desenvolvimento individual e da sociedade. A abordagem da ergonomia possibilita a melhoria das condições de trabalho e a preservação da saúde dos trabalhadores levando a uma transformação da relação homem-trabalho. Uma ação ergonômica não se limita simplesmente a oferecer conforto: sua importância está também nos métodos que transformam essas considerações sobre as técnicas de aplicação e uso, colocando a saúde do trabalhador em primeiro plano (GUÉRIN et al, 2001). O setor elétrico brasileiro apresenta um índice elevado de acidentes com consequências graves e fatais. No relatório estatístico de acidentes de trabalho do setor elétrico brasileiro de 2008, o número total de acidentes do trabalho registrados ocorridos em empresas do setor elétrico foi de 851 acidentes com afastamento de empregados próprios, acidentes com 3

4 afastamentos de empresas contratadas, num total de 77 empresas do setor (FUNDAÇÃO COGE, 2008). As posturas assumidas na realização das tarefas, o levantamento e o transporte de cargas, além de outros fatores, evidenciados no ambiente de trabalho, muitas vezes expõem o trabalhador a uma carga bem acima de sua capacidade. Associado às condições desfavoráveis do trabalho, está o perfil deste trabalhador quem, em sua maioria, desconhece as normas de segurança previstas em lei. Além disso, as condições inseguras e desconfortáveis na execução de tarefas funcionam como fatores de pressão e aumento da carga de trabalho estando, invariavelmente, associadas a acidentes e doenças ocupacionais (AGUIAR, 1996). As condições relatadas acima reforçam a necessidade do desenvolvimento de pesquisas e estudos ergonômicos do setor elétrico que possam diagnosticar a realidade do trabalho e da situação dos eletricistas, de modo a colaborar com relatos científicos na busca de ferramentas para aprimoramento e desenvolvimento pessoal e profissional desta área ocupacional. A função do trabalho do eletricista é complexa, pois conforme deliberação 187 de 1997 (Celesc, 1997) as atividades dos eletricistas são diversas, entre elas: fazer inspeção visual da rede de distribuição para localizar falhas; identificar falhas em componentes do sistema de distribuição até 34,5 KV, em componentes da entrada de energia em locais aéreos e subterrâneos; testar transformadores de distribuição com rede energizada; efetuar medições instantâneas de corrente e tensão, entre várias outras. Poucos eletricistas exercem a função durante todo período de sua vida de trabalho. Um grande número deles apresenta lesões musculoesqueléticas após alguns anos de exposição à atividade, principalmente devido ao uso excessivo de força. A atividade dos eletricistas apresenta também riscos associados ao desenvolvimento de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) devido à exposição a tarefas pesadas, posturas inadequadas, manuseio de materiais e às condições climáticas variáveis por realizarem trabalho de campo (SLEELEY, MARKLIN apud MORIGUCHI, 2008). Esta pesquisa vem colaborar para os estudos sobre sintomas musculoesqueléticos em eletricistas, subsidiando informações para a redução de acidentes e afastamentos do trabalho. 4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 4

5 Este estudo é caracterizado por ser bibliográfico e exploratório. Utiliza-se ainda de uma amostragem representativa dos eletricistas de uma unidade operacional da Celesc, concessionária de distribuição de energia elétrica em SC. Assume-se uma abordagem quantitativa e qualitativa sobre as características do perfil e a percepção dos eletricistas. O instrumento de coleta utilizado é o Questionário Nórdico Padronizado, validado internacionalmente na versão em português, apresentado por Barros, Alexandre (2003). 5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Há vários critérios para avaliar a adequação de um posto de trabalho. Entre eles se incluem o tempo gasto na operação e o índice de erros e acidentes. Portanto, o melhor critério, do ponto de vista ergonômico é a postura e o esforço físico exigido dos trabalhadores, identificando-se os principais pontos de concentração de tensões, que tendem a provocar dores nos músculos e tendões (IIDA, 1993). Assim neste trabalho, serão verificados quais os principais pontos de concentração de tensão muscular nas regiões anatômicas do corpo do eletricista. A postura de trabalho do eletricista, quando no poste, em pé, implica em um trabalho estático da musculatura dos membros inferiores, fonte de desconforto e dor, sendo as costas a região mais sobrecarregada. Os eletricistas se posicionam semi-sentados para executar o trabalho nas redes e, assim, apresentam problemas de acomodação dos membros inferiores, dos pés principalmente, resultantes das características do poste e, em particular, dos sistemas de subida por espora ou escada. As tarefas dos eletricistas caracterizam-se por adotarem posturas desconfortáveis, e até de risco, tais como adução e abdução de braços e desvio do tronco, descrevem Guimarães, Fischer e Bittencourt (2004). A descrição na posição do trabalho do eletricista no poste identifica fortes cargas na coluna e desconfortos posturais, que podem estabelecer sofrimento corporal e psicológico. As melhorias na gestão do trabalho podem ser alcançadas adequando as ferramentas no posto de trabalho, de modo a criar uma melhor condição para a sua execução. As melhorias nas condições de saúde e segurança do trabalhador favorecem o desempenho profissional de da organização A importância da postura de trabalho do eletricista 5

6 Devido à importância dos esforços físicos realizados nas atividades dos eletricistas, o conhecimento sobre postura contribui para um melhor desempenho ocupacional. A postura é definida como a maneira de permitir o melhor funcionamento das estruturas corporais, com o melhor aproveitamento das forças e o mínimo desgaste, seja na posição ereta, sentada ou em decúbito (AGUIAR, 1996). Para se definir postura, de acordo com Langlade (1975), devem-se levar em conta fatores multivariados como: problemas de conservação de um equilíbrio total ou equilíbrios parciais; luta contra a força da gravidade; e interação psicossomática (hábitos, meio ambiente, atitudes e movimentos), para constituir o que se denomina postura (MORO, 2000). Não existe uma postura ideal, mas sim várias posições que podem ser assumidas, desde que se preserve o equilíbrio corporal com a manutenção das partes componentes do corpo posicionadas e alinhadas entre si, de forma a contrariar a ação da força da gravidade e exigir uma menor ação muscular do corpo do indivíduo (MORO, 2000). As posições assumidas pelos eletricistas durante o trabalho dependem de vários fatores, e são estas que farão o eletricista buscar, permanentemente, o equilíbrio corporal Esforço físico: sistema de subida e descida do poste O trabalho dos eletricistas requer esforços físicos quando da subida e descida do poste, os quais são executados com o auxílio de esporas, escadas de madeira ou escadas giratórias acopladas a veículos. Os problemas identificados com eletricistas relacionam-se com o esforço físico, trabalho estático de membros superiores associados a uso de força, a postura de trabalho e as posturas resultantes dos gestos de manipulação e preensão de componentes e/ou por dificuldades do campo de visão (GUIMARÃES, FISCHER E BITTENCOURT, 2004; FISCHER, 2005) As esporas são adequadas somente aos postes de madeira e a escada tanto aos de madeira quanto os de concreto. A utilização de esporas cria uma situação de desconforto, extenuante, principalmente para os mais velhos e que impõe um risco maior. A escada também exige esforço principalmente devido às posturas assimétricas adotadas na subida e descida. O transporte manual da escada singela até o local do trabalho é desgastante para os eletricistas (GUIMARÃES, FISCHER E BITTENCOURT, 2004; FISCHER, 2005). 6

7 Estas descrições demonstram a necessidade de conhecer o quanto de esforços físicos os eletricistas estão submetidos para desempenhar as suas funções de maneira eficaz no trabalho Trabalho muscular estático e dinâmico influências para o eletricista Existem dois tipos de trabalho muscular: o dinâmico (com movimentos) e o estático (sem movimentos). O trabalho dinâmico caracteriza-se pela alternância de contração e extensão muscular, portanto, por tensão e relaxamento. O trabalho estático, ao contrário, caracteriza-se por um estado de contração prolongada da musculatura, o que geralmente implica um trabalho de manutenção de postura (KROEME, GRANDJEAN, 2005). Durante um esforço estático grande, os vasos sanguíneos são pressionados pela pressão interna do tecido muscular, de forma a promover uma forte redução do fluxo sanguíneo pelo músculo. Por outro lado, durante esforço dinâmico (como quando se caminha), o músculo age como uma bomba sobre a circulação sanguínea: a contração expulsa o sangue dos músculos, enquanto que o relaxamento subseqüente favorece o influxo de sangue renovado. Por este mecanismo, a circulação do sangue é aumentada em várias vezes. No trabalho dinâmico, o músculo recebe um grande afluxo de sangue, obtendo, assim, o açúcar de alta energia e o oxigênio, enquanto que os resíduos formados são removidos. Em contraste, o músculo que está realizando trabalho estático sofre uma grande redução das quantidades de açúcares e oxigênio, além do que, talvez, seja o maior prejuízo, os resíduos não são retirados. Assim, os dois tipos de esforço muscular afetam de modo diferenciado o suprimento de sangue para a musculatura em trabalho. Por esta razão, não é possível manter esforço estático por um longo período. A dor obriga a interromper o trabalho. Por outro lado, o trabalho dinâmico, desde que realizado com um ritmo adequado, pode ser realizado por um longo período, sem fadiga (KROEME, GRANDJEAN, 2005). A fadiga muscular aparece em trabalho estático tão mais rapidamente quanto maior for a força exercida, ou seja, quão maior for a tensão no músculo. Isto pode ser expresso em termos de relação entre a duração máxima de uma contração muscular e a força empregada, conforme foi sistematicamente estudado por Moltech (1963), Rohmert (1960) e Monod (1967). Muitos especialistas acreditam que um trabalho pode ser mantido por várias horas por dia, sem sintomas de fadiga, se a força exercida não exceder 10% da força máxima do músculo envolvido. O componente estático do esforço combinado assume maior importância 7

8 para a fadiga postural, ao passo que os músculos e tendões movendo os dedos podem experienciar esforços repetitivos. Existe um componente estático em quase todas as formas de trabalho físico (KROEME, GRANDJEAN, 2005) Fadiga localizada e problemas musculoesqueléticos: reversíveis e persistentes Mesmo o trabalho muscular estático moderado pode provocar fadiga localizada nos músculos envolvidos, e pode evoluir para um quadro de dores insuportáveis. Se os esforços excessivos, tanto estáticos quanto dinâmicos, forem repetidos durante períodos mais longos, pode ocorrer um quadro de dores também nas articulações, nos tendões e em outros tecidos. Em suma, os esforços prolongados e repetitivos podem gerar desgastes e lesões das articulações, ligamentos e tendões. Hoje, o conjunto de informações disponíveis, permite concluir que esforços estáticos excessivos e repetitivos estão associados ao aumento do risco de: inflamação nas articulações devido ao estresse mecânico; inflamação nos tendões ou nas extremidades dos tendões (tendinites ou tenossinovite); inflamação nas bainhas dos tendões; processos crônicos degenerativos, do tipo artrose nas articulações; espasmos musculares dolorosos (cãibras); doenças dos discos intervertebrais (KROEME, GRANDJEAN, 2005). Estes sintomas de sobrecarga podem ser divididos em dois grupos: problemas reversíveis e persistentes. Os sintomas reversíveis são de curta duração. As dores são predominantemente localizadas na musculatura e nos tendões e desaparecem assim que a carga é retirada. Trata-se de dores de fadiga. Os problemas persistentes também são localizados nos músculos e tendões, mas também afetam as articulações e os tecidos adjacentes. As dores não desaparecem, continuam após o trabalho ser interrompido. Os sintomas persistentes são atribuídos aos processos inflamatórios e degenerativos nos tecidos sobrecarregados. Os trabalhadores mais velhos estão mais propensos a tais problemas. Se os problemas musculoesqueléticos persistem durante vários anos, podem piorar e levar a inflamações crônicas, especialmente dos tendões e das bainhas dos tendões, e até à deformação das articulações (KROEME, GRANDJEAN, 2005). 8

9 As exposições levam a compreensão do processo de desenvolvimentos de problemas reversíveis e persistentes no sistema musculoesquelético que podem ocorrer com trabalhadores que executam trabalhos musculares, como os eletricistas. Por isto deve-se oferecer atenção aos sintomas de dores, desconfortos e formigamentos nas diferentes regiões anatômicas do indivíduo. 6. INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO UTILIZADO Para que se possa garantir a qualidade dos instrumentos de avaliação adaptados, recomenda-se que normas internacionais sejam seguidas quando da realização desse processo. O emprego de uma metodologia aceita pela literatura científica permite a comparação dos dados obtidos em diferentes idiomas quando da utilização desses instrumentos. Neste trabalho foi adotado como instrumento de avaliação na sua versão para o português brasileiro do Questionário Nórdico Padronizado, que permite a identificação de distúrbios musculoesqueléticos em estudos epidemiológicos e que também pode ser utilizada como um instrumento para a análise ergonômica do ambiente de trabalho e de equipamentos. A utilização consagrada que este questionário vem tendo em diferentes contextos de saúde ocupacional para uma variedade de populações o recomenda como adequado na área de saúde ocupacional para avaliar amplos ambientes de trabalho de uma forma confiável, rápida e econômica. A utilização desta versão para o português brasileiro do Questionário Nórdico Padronizado também foi escolhida por ser facilmente compreendida e aplicada rapidamente, oferecendo confiabilidade substancial (BARROS, ALEXANDRE, 2003). 9

10 QUESTIONÁRIO NÓRDICO PADRONIZADO VERSÃO EM PORTUGUÊS F Fonte: BARROS, ALEXANDRE (2003) Caracterização dos Sujeitos A pesquisa, com uma abordagem quantitativa e qualitativa, utilizou como amostra representativa 19 trabalhadores eletricistas de um universo de 40 eletricistas de uma unidade operacional da concessionária de distribuição de energia elétrica que atendem o município de Florianópolis SC e regiões próximas. 10

11 Em relação à função dos trabalhadores eletricistas, diante da diferenciação das atividades e movimentos que estes executam, os mesmos agrupam-se em diferentes equipes de trabalho: a) Eletricista de Plantão-Emergência (EP), 12 eletricistas, 63,2%: eletricistas que atuam em atendimento de emergência em redes de alta e baixa tensão, como abalroamentos, troca de transformadores, reparos em redes e todas as atividades necessárias a serem executadas para atender a emergência; b) Eletricista Comercial (EC), 1 eletricista, 5,3%: eletricistas responsáveis pela ligação e/ou desligamento do fornecimento de energia a consumidores, medição em consumidores dos Grupos A (indivíduos e grandes empresas) e do Grupo B (consumidores residenciais), incluindo manutenção e/ou retirada de medidores de consumo de energia; c) Eletricista Geral (EG), 6 eletricistas, 31,6%: eletricistas que atuam em atendimento de emergência em redes de alta e baixa tensão bem como em montagens de serviços programados, montando e desmontando redes por programação ou para melhorias, como a construção da rede ou sua manutenção, dentro das funções para as quais o eletricista foi treinado, podendo exercer como exemplo a função de eletricista comercial ou programada de montador. Os 19 eletricistas entrevistados eram do sexo masculino com a seguinte distribuição de faixa etária: 37% de anos; 21,05% de 30 a 39 anos; 15,79% de anos; 15,79% possuem acima de 50 anos. O grau de instrução dos eletricistas entrevistados era: 42,10% possuem o 2º grau completo; 26,32% possuem o 3º grau completo; 21,05% possuem o 1º grau completo; 10, 53% possuem o 3º grau incompleto. 11

12 Com relação à prática de atividades físicas durante a semana 57,90% praticam atividade física e 42, 10% não pratica nenhuma atividade física. Em relação à predominância de horário 10,53 % tem horário fixo e 89,47% trabalham em turno de revezamento, sendo que 94,74% dos entrevistados trabalham nos turnos: matutino/vespertino/noturno devido ao sistema de trabalho de turno revezamento/escala. Em relação à carga horária de trabalho: 73,68% trabalham 8 horas, e os demais trabalham 9, 10 ou 12 horas Exemplos de atividades do Eletricista de Plantão-Emergência Foto 1 Foto 2 (Fotos: Celesc Distribuição ) 12

13 7. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS Com relação aos sintomas nos últimos 12 meses, em sentir problemas como dor, formigamento/dormência, as regiões com maior incidência foram: I - Parte Superior das Costas: 57,09%; II Ombros: 47,37%; III Pescoço: 42,10%; IV Parte inferior das costas: 36,84%; V - Cotovelos, punhos/mãos e tornozelos/pés: 31,58%; VI Quadril/coxas e joelhos: 26,32%. No período dos últimos 12 meses, os eletricistas expuseram que foram impedidos de realizar atividades normais (por exemplo: trabalho, atividades domésticas e de lazer) por problemas em: I Pescoço e ombros: 15,79%; II Parte superior das costas, cotovelos e joelhos: 10,53%; III Parte inferior das costas e quadril/coxas: 5,26%. Em relação à consulta a algum profissional da área da saúde (médico, fisioterapeuta) por causa desta condição, nos últimos 12 meses, a incidência foi: I Ombros: 21,05%; II Pescoço e Parte Inferior das Costas: 15,79%; III Punhos/mãos e quadril/coxas: 10,53%; IV Parte superior das costas, cotovelos e joelhos: 5,26%; V Tornozelos/pés: 0%. Quanto a problemas nos últimos 07 dias, foi relatado: I Ombros: 15,79%; II Pescoço: 10,53%; III Parte Inferior das costas, quadril/coxas, joelhos e tornozelos/pés: 5,26%; IV Parte superior das costas, cotovelos, punhos/mãos: 0%. 13

14 Com a apresentação dos dados verifica-se que 52,79% dos eletricistas estão na faixa etária de mais de 40 anos, 78,95% possuem acima do 2º grau completo e 57,90% praticam algum esporte uma vez por semana. Quanto aos sintomas musculoesqueléticas verifica-se que no último ano, as regiões que os eletricistas mais sentiram dores, dormência/formigamento foram ordinariamente em 1º lugar a parte superior das costas, em 2º lugar os ombros; e em 3º lugar o pescoço. Em relação ao impedimento de realizar atividades normais por problemas nas nove diferentes regiões anatômicas apresentadas, foram classificadas em 1º lugar - pescoço e ombros e seguindo em 2º lugar - parte superior das costas, cotovelos e joelhos. Quanto à procura de profissional da área de saúde por problemas nestas áreas do corpo, foram assim apresentadas: 1º lugar ombros e 2º lugar - parte inferior das costas. Com relação aos problemas apresentados por estas regiões nos últimos 07 dias, verificou-se em ordem: 1º lugar - ombros e em 2º lugar - pescoço. Com essas informações verifica-se que os ombros e pescoço são identificados com as regiões anatômicas com maior incidência de sintomas musculoesqueléticas, seguindo com parte superior das costas e a parte inferior das costas. Esta última causou dúvidas e necessita ser mais bem analisada, pois não apareceu como maior índice de dores, mas foi alvo de consulta de profissional de saúde, o que poderia ser indicação de um caso específico. Uma pergunta aberta foi apresentada aos eletricistas sobre o que é sentir-se bem corporalmente, ou seja, ter um corpo sem problemas para desenvolver bem o seu trabalho. Os treze trabalhadores que responderam a esta pergunta atrelam o sentir-se bem corporalmente a não sentir dores durante e após o trabalho, como dito por um dos entrevistados: é ter disposição para realizar as atividades sem dores que atrapalham a execução do serviço. 14

15 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES A análise dos dados obtidos na pesquisa realizada junto aos eletricistas, conforme já caracterizado, apresenta claramente que as regiões, que mais foram motivos de destaque nas perguntas sobre dores / dormência / formigamento, impedimento de tarefas normais, procura pelo profissional e problemas nos últimos sete dias, são os ombros e o pescoço seguido pela parte superior das costas. Confrontando-se esses dados com as atividades desenvolvidas pelos eletricistas, pode-se concluir que a causa desses sintomas esteja relacionada à sua posição de trabalho nessas atividades. Nessas condições, toda a musculatura do pescoço é muito exigida para a sua sustentação, também como resultado das posições que são frequentemente assumidas pelo corpo, além das constantes flexões que este realiza. Todos esses esforços são decorrentes do posicionamento necessário da cabeça para melhor proteção e visão dos equipamentos e ferramentas, como também pela utilização dos braços em extensão, o que promove uma grande carga e tensão nos músculos e articulações dos ombros, pescoço e costas. As informações obtidas também indicam a necessidade de uma melhor preparação física dos trabalhadores, de forma a propiciar a elevação da sua capacidade física nessas regiões (fortalecimentos e alongamentos). Os resultados obtidos e as posições assumidas pelos eletricistas no exercício de suas atividades no trabalho indicam a necessidade de continuação das pesquisas, para que possam ser analisadas em maior detalhe. Essa análise pode ser efetuada por meio de filmagem e utilizando-se de protocolos de avaliação mais específicos, como RULA, que verifica os movimentos e posições os membros superiores (MCATAMNEY, CORLETT 1993) e outros aplicáveis. Este estudo colaborou para o conhecimento do trabalho dos eletricistas da concessionaria analisada, desenvolvido conforme caracterizado no inicio deste artigo. A avaliação dos sintomas musculoesqueléticos nas regiões anatômicas do corpo dos trabalhadores é importante para o desenvolvimento de estudos focados na prevenção de doenças e acidentes relacionados ao trabalho. Sugere-se para ser dada continuidade a esses estudos: 15

16 investigar outras variáveis não abordadas neste estudo como condições ambientais e aspectos psicológicos que interferem no desconforto musculoesquelético, efetuar análises para as diferentes funções dos eletricistas (comercial, linha-viva, programada, emergência), analisar as posições assumidas pelos eletricistas em suas atividades utilizando-se de protocolos de avaliação mais específicos, como RULA. 16

17 REFERÊNCIAS AGUIAR, A. de P. Agressões posturais e qualidade de vida na construção civil: um estudo multi-casos p. Dissertação em Engenharia de Produção. Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Florianópolis: UFSC, BARROS, E. N. C.; ALEXANDRE, N. M. C. Cross-cultural adaptation of the Nordic musculoskeletal questionnaire. International Nursing Review, v. 50, n. 2, p , CELESC Centrais Elétricas de Santa Catarina. Deliberação 187 Funções e atividades de eletricistas. Florianópolis: Celesc, FISCHER, D. Um modelo sistêmico de segurança do trabalho p. Tese de Doutorado em Engenharia de Produção. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, FUNDAÇÃO COGE. Estatísticas de Acidentes no Setor de Energia Elétrica Brasileiro FUNDAÇÃO COMITÊ DE GESTÃO EMPRESARIAL (FUNDAÇÃO COGE), Acesso em 05 de abril de Disponível em (2008). GUIMARÃES, L. B. M. de; FISCHER, D.; BITTENCOURT, P. I. H. de. Avaliação da carga de trabalho de eletricistas em três sistemas para subida em poste. XII Congresso Brasileiro de Iniciação Científica em Ergonomia. Fortaleza: KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia. Porto Alegre: Bookman, KUORINKA, I; JONSSON, B; KILBON, A.; BIERING-SORENSEN, F.; ANDERSSON, G; VINTERBERG, H.; JORGENSEN, K. Standardized nordic questionnaires for the analysis of musculoskeletal symptoms. Applied Ergonomics, v. 18, n. 3, p ,

18 IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, INTERNATIONAL ERGONOMICS ASSOCIATION (IEA). Definição internacional de ergonomia. San Diego, USA, MCATAMNEY, L; CORLETT, E. RULA: a survey method for the investigation of workrelated upper limb disorders. Applied Ergonomics, v. 24, n. 3, p , MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 17 ERGONOMIA. Normas Regulamentadoras MORIGUCHI, C. S. ET AL. Sintomas musculoesqueléticos em eletricistas em rede de distribuição de energia. Revista Brasileira de Fisioterapia. São Carlos, MORO, A. R. P. M. Análise biomecânica da postura sentada: uma abordagem ergonômica do mobiliário escolar. Tese de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Movimento Humano p. Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RODRIGUES, Marcus Vinícius Carvalho. Qualidade de vida no trabalho: evolução e análise no nível gerencial. Petropolis, RJ: Vozes, SERVIÇO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO SESMT. Normas regulamentadoras de segurança e medicina do trabalho. Editora São Paulo,

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE UM ESTUDO QUANTO À APLICABILLIDADE DO PROGRAMA PARA COLETORES DE LIXO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI ALESSANDRA ABREU LOUBACK, RAFAEL GRIFFO

Leia mais

A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos

A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos Fisioterapeuta: Adriana Lopes de Oliveira CREFITO 3281-LTT-F GO Ergonomia ERGONOMIA - palavra de origem grega, onde: ERGO = trabalho e NOMOS

Leia mais

Ergonomia é o estudo do. relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e. particularmente a aplicação dos

Ergonomia é o estudo do. relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e. particularmente a aplicação dos ERGONOMIA ERGONOMIA relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos deste relacionamento. Em

Leia mais

LER/DORT. www.cpsol.com.br

LER/DORT. www.cpsol.com.br LER/DORT Prevenção através s da ergonomia DEFINIÇÃO LER: Lesões por Esforços Repetitivos; DORT: Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho; São doenças provocadas pelo uso inadequado e excessivo

Leia mais

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Dr. Leandro Gomes Pistori Fisioterapeuta CREFITO-3 / 47741-F Fone: (16) 3371-4121 Dr. Paulo Fernando C. Rossi Fisioterapeuta CREFITO-3 / 65294 F Fone: (16) 3307-6555

Leia mais

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA ROSEMARA SANTOS DENIZ AMARILLA (1), BRUNO BORSATTO (2), RODRIGO EDUARDO CATAI (3) (1) Mestrado em Engenharia Civil / UTFPR

Leia mais

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R O QUE SÃO AS LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS LER são doenças do trabalho provocadas pelo uso inadequado e excessivo do

Leia mais

Biomecânica. A alavanca inter-resistente ou de 2º grau adequada para a realização de esforço físico, praticamente não existe no corpo humano.

Biomecânica. A alavanca inter-resistente ou de 2º grau adequada para a realização de esforço físico, praticamente não existe no corpo humano. Biomecânica Parte do conhecimento da Ergonomia aplicada ao trabalho origina-se no estudo da máquina humana. Os ossos, os músculos, ligamentos e tendões são os elementos dessa máquina que possibilitam realizar

Leia mais

OTRABALHO NOTURNO E A SAÚDE DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

OTRABALHO NOTURNO E A SAÚDE DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS OTRABALHO NOTURNO E A SAÚDE DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Tatiane Paula de Oliveira 1, Adriana Leonidas de Oliveira (orientadora) 2 1 Universidade de Taubaté/ Departamento

Leia mais

ERGONOMIA. FACCAMP Tecnologia em Segurança no Trabalho Profº Vitorino

ERGONOMIA. FACCAMP Tecnologia em Segurança no Trabalho Profº Vitorino FACCAMP Tecnologia em Segurança no Trabalho Profº Vitorino O que é ergonomia? (e não ergonometria e muito menos ergologia) Adaptação do trabalho ao ser humano: O trabalho tem todo um pano de fundo de sofrimento:

Leia mais

LER/DORT. Dr. Rodrigo Rodarte

LER/DORT. Dr. Rodrigo Rodarte LER/DORT Dr. Rodrigo Rodarte Há dois lados em todas as questões (Pitágoras, 410 445 a.c.) Definição: As L.E.R. são Lesões por Esforços Repetitivos (definição mais antiga) A D.O.R.T. (conhecidas como doenças

Leia mais

Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles, M.Sc.

Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles, M.Sc. Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles,

Leia mais

O uso de práticas ergonômicas e de ginástica laboral nas escolas

O uso de práticas ergonômicas e de ginástica laboral nas escolas O uso de práticas ergonômicas e de ginástica laboral nas escolas Dessyrrê Aparecida Peixoto da Silva¹; Júlio César dos Santos² ¹Estudante de Engenharia de Produção, Bolsista de Extensão Universitária (PIBEX)

Leia mais

POSTURA CORPORAL/DOENÇAS OCUPACIONAIS: UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE AS DOENÇAS OSTEOARTICULARES

POSTURA CORPORAL/DOENÇAS OCUPACIONAIS: UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE AS DOENÇAS OSTEOARTICULARES Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 54 60 POSTURA CORPORAL/DOENÇAS OCUPACIONAIS: UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE AS DOENÇAS OSTEOARTICULARES BARBOSA, Bruno Ferreira do Serrado 1 SILVA,

Leia mais

DISCUSSÕES SOBRE ERGONOMIA E CONFORTO TÉRMICO EM RELAÇÃO AO VESTUÁRIO. Maristela Gomes de Camargo

DISCUSSÕES SOBRE ERGONOMIA E CONFORTO TÉRMICO EM RELAÇÃO AO VESTUÁRIO. Maristela Gomes de Camargo DISCUSSÕES SOBRE ERGONOMIA E CONFORTO TÉRMICO EM RELAÇÃO AO VESTUÁRIO Maristela Gomes de Camargo Resumo: Este estudo discute os aspectos de usabilidade e ergonomia relacionados ao conforto térmico; e o

Leia mais

AVALIAÇÃO ERGONÔMICA: APLICAÇÃO DO MÉTODO OWAS EM UMA LOJA DE CALÇADOS

AVALIAÇÃO ERGONÔMICA: APLICAÇÃO DO MÉTODO OWAS EM UMA LOJA DE CALÇADOS AVALIAÇÃO ERGONÔMICA: APLICAÇÃO DO MÉTODO OWAS EM UMA LOJA DE CALÇADOS Mariana de Barros Cruz Pereira Mota (UCAM) marianamota01@hotmail.com Mayara Ribeiro Castilho (UCAM) mayararc2005@hotmail.com Leandro

Leia mais

Qualidade de vida laboral

Qualidade de vida laboral Qualidade de vida laboral Qualidade de vida laboral INTRODUÇÃO: Prevenir doenças ocupacionais (DORT Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho / LER Lesões por Esforços Repetitivos) decorrentes

Leia mais

PPRDOC PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS E CRÔNICAS

PPRDOC PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS E CRÔNICAS PPRDOC PROGRAMA DE E DE DOENÇAS OCUPACIONAIS E CRÔNICAS APRESENTAÇÃO Prezados, A MCA Saúde e Bem-Estar é uma empresa especializada em planejar, implantar, aperfeiçoar e coordenar programas, projetos e

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I

EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I EXERCÍCIOS RESISTIDOS Parte I DESEMPENHO MUSCULAR Capacidade do músculo realizar trabalho. Elementos fundamentais: Força Potência muscular Resistência à fadiga FATORES QUE AFETAM O DESEMPENHO MUSCULAR

Leia mais

CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA

CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA APRENDA A CUIDAR DA SUA COLUNA Elaboração: Júlia Catarina Sebba Rios Pesquisa: Efeitos de um programa educacional de autocuidado de coluna em idosos ati vos e sedentários

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. Ergonomia aplicada ao Design de produtos: Um estudo de caso sobre o Design de bicicletas 1 INTRODUÇÃO

1 INTRODUÇÃO. Ergonomia aplicada ao Design de produtos: Um estudo de caso sobre o Design de bicicletas 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho foi elaborado com o objetivo mostrar ser viável o uso de bicicletas que proporcionem conforto e segurança e advertir para o surgimento de fisiopatologias nos usuários de bicicletas.

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO. Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM

FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO. Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM A FIBROMIALGIA consiste numa síndrome - conjunto de sinais e sintomas - com manifestações de

Leia mais

OBSERVAÇÃO DE TAREFAS BASEADA NA SEGURANÇA COMPORTAMENTAL

OBSERVAÇÃO DE TAREFAS BASEADA NA SEGURANÇA COMPORTAMENTAL OBSERVAÇÃO DE TAREFAS BASEADA NA SEGURANÇA COMPORTAMENTAL Autores Gerson Luiz Chaves Vandro Luiz Pezzin RGE - RIO GRANDE ENERGIA S.A. RESUMO Os riscos presentes nas atividades que envolvem a distribuição

Leia mais

COMPORTAMENTO SEGURO

COMPORTAMENTO SEGURO COMPORTAMENTO SEGURO A experiência demonstra que não é suficiente trabalhar somente com estratégias para se conseguir um ambiente de trabalho seguro. O ideal é que se estabeleça a combinação de estratégias

Leia mais

Lesões Músculo-esqueléticas na Medicina Dentária

Lesões Músculo-esqueléticas na Medicina Dentária Lesões Músculo-esqueléticas na Medicina Dentária Paula Carneiro, Mónica Barroso, Ana Cristina Braga Departamento de Produção e Sistemas Escola de Engenharia Universidade do Minho Workshop Atenção! Mais

Leia mais

Sintomas da LER- DORT

Sintomas da LER- DORT LER-DORT A LER e DORT são as siglas para Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteo-musculares Relacionados ao Trabalho. Os termos LER/DORT são usados para determinar as afecções que podem lesar

Leia mais

PREVENÇÃO ÀS LER/DORT

PREVENÇÃO ÀS LER/DORT PREVENÇÃO ÀS LER/DORT Introdução Durante os dias 19, 20 e 23 de julho o Datafolha ouviu os trabalhadores paulistanos sobre sua vida no trabalho (atividades desempenhadas, carga horária, realização de horas

Leia mais

AS VARIAÇÕES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS APLICADOS NAS SESSÕES DE GINÁSTICA LABORAL

AS VARIAÇÕES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS APLICADOS NAS SESSÕES DE GINÁSTICA LABORAL AS VARIAÇÕES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS APLICADOS NAS SESSÕES DE GINÁSTICA LABORAL Junior, A. C. de J. Sebastião, J. S. Pimentel, E. S. Moreira, R. S. T.. RESUMO A área da ginástica laboral vem crescendo bastante

Leia mais

GINÁSTICA LABORAL Prof. Juliana Moreli Barreto

GINÁSTICA LABORAL Prof. Juliana Moreli Barreto GINÁSTICA LABORAL Prof. Juliana Moreli Barreto OFICINA PRÁTICA Aprenda a ministrar aulas de ginástica laboral GINÁSTICA LABORAL - Objetivos e benefícios do programa - Formas de aplicação atualmente - Periodização

Leia mais

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL)

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Projeto: Unidade de Correção Postural AMIL Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Autores: LACOMBE,Patricia, FURLAN, Valter, SONSIN, Katia. Instituição: Instituto

Leia mais

Uso de salto alto pode encurtar músculos e tendões e até provocar varizes!!!

Uso de salto alto pode encurtar músculos e tendões e até provocar varizes!!! Uso de salto alto pode encurtar músculos e tendões e até provocar varizes!!! Dores frequentes nos pés, calosidades e vermelhidão são os primeiros sinais de abuso do salto alto e bico fino. Bonitos, elegantes

Leia mais

FORTALECENDO SABERES EDUCAÇÃO FÍSICA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES DESAFIO DO DIA. Aula 3.1 Conteúdo: Atividade física preventiva.

FORTALECENDO SABERES EDUCAÇÃO FÍSICA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES DESAFIO DO DIA. Aula 3.1 Conteúdo: Atividade física preventiva. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Aula 3.1 Conteúdo: Atividade física preventiva. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Habilidades: Entender os benefícios

Leia mais

Coluna no lugar certo Fisioterapeutas utilizam método que reduz dores nas costas em poucas sessões e induz paciente a fazer exercícios em casa

Coluna no lugar certo Fisioterapeutas utilizam método que reduz dores nas costas em poucas sessões e induz paciente a fazer exercícios em casa Atualizado aos domingos ESTADO DE MINAS Coluna no lugar certo Fisioterapeutas utilizam método que reduz dores nas costas em poucas sessões e induz paciente a fazer exercícios em casa Ellen Cristie Dores

Leia mais

Prezado colega, você sabia:

Prezado colega, você sabia: Prezado colega, você sabia: 1) Que, de maneira geral, as Normas Regulamentadoras (NRs), do MTE - Ministério do Trabalho e Emprego, estabelecem requisitos mínimos legais e condições com objetivo de implementar

Leia mais

Gestão do Risco Ergonômico 6º SENSE. Nadja de Sousa Ferreira, MD PhD Médica do Trabalho

Gestão do Risco Ergonômico 6º SENSE. Nadja de Sousa Ferreira, MD PhD Médica do Trabalho Gestão do Risco Ergonômico 6º SENSE Nadja de Sousa Ferreira, MD PhD Médica do Trabalho Objetivo Objetivo Apresentar os conceitos científicos sobre o Risco Ergonômico e sua relação com o corpo humano. Fazer

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Aqui você encontra artigos que irão auxiliar seu trabalho a partir de informações relevantes sobre segurança e dicas de instalações elétricas.

Aqui você encontra artigos que irão auxiliar seu trabalho a partir de informações relevantes sobre segurança e dicas de instalações elétricas. Artigos técnicos 02 Aqui você encontra artigos que irão auxiliar seu trabalho a partir de informações relevantes sobre segurança e dicas de instalações elétricas. Instalação elétrica defasada é foco de

Leia mais

Programa de Ginástica Laboral

Programa de Ginástica Laboral Programa de Ginástica Laboral 1. IDENTIFICAÇÃO Nome: Programa de Ginástica Laboral (PGL) Promoção e Organização: Centro de Educação Física, Esportes e Recreação Coordenadoria do Campus de Ribeirão Preto.

Leia mais

Global Training. The finest automotive learning

Global Training. The finest automotive learning Global Training. The finest automotive learning Cuidar da saúde com PREFÁCIO O Manual de Ergonomia para o Motorista que você tem em agora em mãos, é parte de um programa da Mercedes-Benz do Brasil para

Leia mais

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ESTRESSE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Página 1 de 9 1. OBJETIVO... 3 2. ESCOPO... 3 3. DEFINIÇÕES... 4 4. ESTRESSE OCUPACIONAL: CARACTERIZAÇÃO... 4 4.1. Conceitos fundamentais... 4 4.2. Conseqüências

Leia mais

Palavras Chave: Fisioterapia preventiva do trabalho; LER/DORT; acidente de trabalho, turnover.

Palavras Chave: Fisioterapia preventiva do trabalho; LER/DORT; acidente de trabalho, turnover. A eficácia da fisioterapia preventiva do trabalho na redução do número de colaboradores em acompanhamento no ambulatório de fisioterapia de uma indústria de fios têxteis Rodrigo Mendes Wiczick (UTFPR)rodrigo_2006@pg.cefetpr.br

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles.

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO CONSULTA PÚBLICA do ANEXO 8 da NR-15 PROPOSTA DE TEXTO NORMATIVO NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES

Leia mais

Norma Regulamentadora NR 17

Norma Regulamentadora NR 17 Norma Regulamentadora NR 17 17.1. Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Trata-se de proposta de texto para revisão do Anexo 8 da Norma Regulamentadora n.º 15 (Atividades

Leia mais

TÉCNICAS EM AVALIAÇÃO E REEDUCAÇÃO POSTURAL

TÉCNICAS EM AVALIAÇÃO E REEDUCAÇÃO POSTURAL 13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA TÉCNICAS

Leia mais

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 SUMÁRIO 1 Conceitos Básicos... 3 1.1 O que é Software?... 3 1.2 Situações Críticas no desenvolvimento

Leia mais

Utilizadores de Computadores Conselhos ergonómicos

Utilizadores de Computadores Conselhos ergonómicos Utilizadores de Computadores Conselhos ergonómicos Ergonomia: Estuda a interacção física entre as pessoas e o seu trabalho adaptando este último, o equipamento e o ambiente de trabalho ao trabalhador.

Leia mais

Institucional Serviços Especialidades Laboratórios Conveniados Treinamentos Clientes Localização

Institucional Serviços Especialidades Laboratórios Conveniados Treinamentos Clientes Localização 1º FORUM LISTER DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Antônio Sampaio Diretor Técnico INTRODUÇÃO Institucional Serviços Especialidades Laboratórios Conveniados Treinamentos

Leia mais

LER/DORT. Lesões por Esforços Repetitivos (LER) Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort)

LER/DORT. Lesões por Esforços Repetitivos (LER) Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort) LER/DORT Lesões por Esforços Repetitivos (LER) Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort) Introdução: O que é LER/Dort? São danos decorrentes da utilização excessiva imposta ao sistema

Leia mais

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO POSTURA INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO *Antigamente : quadrúpede. *Atualmente: bípede *Principal marco da evolução das posturas em 350.000 anos. *Vantagens: cobrir grandes distâncias com o olhar, alargando seu

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS

CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS 1INTRODUÇÃO A partir dos 40 anos, a estatura começa a se reduzir em torno de um centímetro por década¹.a capacidade de manter o equilíbrio corporal é um prérequisito

Leia mais

Aplicação da equação do NIOSH para uma análise ergonômica em um mercado hortifruti.

Aplicação da equação do NIOSH para uma análise ergonômica em um mercado hortifruti. Aplicação da equação do NIOSH para uma análise ergonômica em um mercado hortifruti. Luciana MENDONÇA 1 ; Marislaine COSTA 1 ; Poliane LOPES 1 ; Valdevan MORAIS 1 ; Wemerton LUIS 2. 1 Estudante de Engenharia

Leia mais

Controle e Mapeamento de Doenças Ósteo-musculares. José Waldemir Panachão Médico do Trabalho Health Total - TRF3

Controle e Mapeamento de Doenças Ósteo-musculares. José Waldemir Panachão Médico do Trabalho Health Total - TRF3 Controle e Mapeamento de Doenças José Waldemir Panachão Médico do Trabalho Health Total - TRF3 O porque da realização do controle no TRF da 3ª região : 1. Procura espontânea dos Servidores 2. Processos

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Robson Guilherme Ferreira (II) Jackson Duarte Coelho (III) Julio César Agrícola Costa da Silveira (I) Resumo O trabalho a ser apresentado tem como objetivo

Leia mais

CENSO DE ERGONOMIA. Autores: Hudson de Araújo Couto e Otacílio dos Santos Cardoso

CENSO DE ERGONOMIA. Autores: Hudson de Araújo Couto e Otacílio dos Santos Cardoso CENSO DE ERGONOMIA Autores: Hudson de Araújo Couto e Otacílio dos Santos Cardoso Descrição Geral Trata-se de uma ferramenta formulada à base de questionário podendo ser auxiliada por entrevista, através

Leia mais

Prezados(as); A portaria está disponível na seguinte página: http://portal.mte.gov.br/legislacao/2014-1.htm. Atenciosamente CNI

Prezados(as); A portaria está disponível na seguinte página: http://portal.mte.gov.br/legislacao/2014-1.htm. Atenciosamente CNI Prezados(as); Informamos que foi publicada no DOU de hoje, seção 1, páginas 110 e 111 a Portaria MTE n.º 1.297, de 13 de agosto de 2014, que aprova o Anexo 1 - Vibração - da Norma Regulamentadora n.º 9

Leia mais

Cuidando da Coluna e da Postura. Texto elaborado por Luciene Maria Bueno. Coluna e Postura

Cuidando da Coluna e da Postura. Texto elaborado por Luciene Maria Bueno. Coluna e Postura Cuidando da Coluna e da Postura Texto elaborado por Luciene Maria Bueno Coluna e Postura A coluna vertebral possui algumas curvaturas que são normais, o aumento, acentuação ou diminuição destas curvaturas

Leia mais

P Ú B L I C O I N T E R N O

P Ú B L I C O I N T E R N O Apresentação O Banrisul valoriza seus colaboradores por entender que estes são a essência do negócio. A promoção da qualidade de vida e da segurança dos funcionários é uma prática constante que comprova

Leia mais

Projeto 2.47 QUALIDADE DE SOFTWARE WEB

Projeto 2.47 QUALIDADE DE SOFTWARE WEB OBJETIVO GERAL Projeto 2.47 QUALIDADE DE SOFTWARE WEB Marisol de Andrade Maués Como objetivo geral, buscou-se avaliar a qualidade de produtos Web, tendo como base o processo de avaliação de qualidade descrito

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

Calibração de Equipamentos

Calibração de Equipamentos Vídeo Conferência Calibração de Equipamentos Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Paraná Junho/2014 Diferença entre calibração e a verificação metrológica Calibração Estabelece o erro de medição e

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

ESTRESSE EM ENFERMEIROS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA (SAMU) DE RECIFE-PE

ESTRESSE EM ENFERMEIROS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA (SAMU) DE RECIFE-PE ESTRESSE EM ENFERMEIROS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA (SAMU) DE RECIFE-PE Izabel Cristina Brito da Silva 1 Emanuela Batista Ferreira 2 Jael Maria de Aquino 3 Sílvia Elizabeth Gomes de Medeiros

Leia mais

ACIDENTES DE TRABALHO PREVINA-SE

ACIDENTES DE TRABALHO PREVINA-SE ACIDENTES DE TRABALHO PREVINA-SE NÚMEROS ALARMANTES São 160 milhões de trabalhadores no mundo. Não essa não é uma estatística sobre um mega evento comemorativo ou o número de vagas disponíveis no Mercado

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DO TRABALHO SEGURO SGTS NA LIGHT

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DO TRABALHO SEGURO SGTS NA LIGHT IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DO TRABALHO SEGURO SGTS NA LIGHT Autor Gustavo César de Alencar LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. RESUMO O objetivo deste trabalho é mostrar todo o esforço que a Light

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS COLABORADORES ATRAVÉS DA BIOMECÂNICA OCUPACIONAL

AVALIAÇÃO DOS COLABORADORES ATRAVÉS DA BIOMECÂNICA OCUPACIONAL AVALIAÇÃO DOS COLABORADORES ATRAVÉS DA BIOMECÂNICA OCUPACIONAL Daniela da Maia José Marques de Carvalho Júnior Antonio Vinicius Soares 2010 INTRODUÇÃO É um laboratório especializado em análise biomecânica

Leia mais

A relação trabalho, fábricas, máquinas, homens e(m) movimento há alguns

A relação trabalho, fábricas, máquinas, homens e(m) movimento há alguns TÍTULO:PROMOVENDO E RECUPERANDO A SAÚDE DO TRABALHADOR NA EMPRESA: GINÁSTICA LABORAL E CORREÇÃO FUNCIONAL NA ELECTROLUX DO BRASIL. AUTORES: DUARTE, A. C. G. O.; OLIVEIRA, S. B.; ARRUDA, E. A. B.; VENÂNCIO,

Leia mais

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO Política da QUALIDADE A satisfação do cliente está na base das operações do Grupo Volvo. A Qualidade é um pré

Leia mais

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO CONCEITUANDO... Vigilância Social : Produção e sistematização de informações territorializadas sobre

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

Relatório de Estágio Curricular. Rafael Menezes Albuquerque

Relatório de Estágio Curricular. Rafael Menezes Albuquerque Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia de Infra-Estrutura Aeronáutica Relatório de Estágio Curricular Rafael Menezes Albuquerque São José dos Campos Novembro2005 Relatório de Estágio

Leia mais

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ TÍTULO: PREVALÊNCIA DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADO AO TRABALHO EM CIRURGIÕES-DENTISTAS ATUANTES NA REDE DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE CAÇAPAVA-SP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO UTILIZANDO A GINÁSTICA LABORAL

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO UTILIZANDO A GINÁSTICA LABORAL QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO UTILIZANDO A GINÁSTICA LABORAL Alessandra Prado de Souza, Ana Eliza Gonçalves Santos, Jaciara Nazareth Campos Palma, Karine Aparecida Silvério, Leonardo Ferreira, Matheus

Leia mais

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade 13 Epidemiologia e Flexibilidade: Aptidão Física Relacionada à Promoção da Saúde Gláucia Regina Falsarella Graduada em Educação Física na Unicamp Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

O Dimensionamento do Centro de Produção

O Dimensionamento do Centro de Produção O Dimensionamento do Centro de Produção (posto de trabalho) ANTROPOMETRIA estudo e sistematização das medidas físicas do corpo humano. ANTROPOMETRIA ESTÁTICA - refere-se a medidas gerais de segmentos corporais,

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1).

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1). TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E INCLUSÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ASSISTIDOS PELA APAE DE VIÇOSA, MG. AUTORES: André

Leia mais

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas O que é escoliose? É um desvio látero-lateral que acomete acoluna vertebral. Esta, quando olhada de frente, possui aparência reta em pessoas saudáveis. Ao

Leia mais

III Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010

III Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010 Empregabilidade: uma análise das competências e habilidades pessoais e acadêmicas desenvolvidas pelos graduandos do IFMG - Campus Bambuí, necessárias ao ingresso no mercado de trabalho FRANCIELE CLÁUDIA

Leia mais

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e PORTARIA SSST Nº 11, de 13/10/1994 "Publica a minuta do Projeto de Reformulação da Norma Regulamentadora nº 9 - Riscos Ambientais com o seguinte título: Programa de Proteção a Riscos Ambientais". A SECRETARIA

Leia mais

O PAPEL DA ERGONOMIA NO DESIGN DE INTERIORES

O PAPEL DA ERGONOMIA NO DESIGN DE INTERIORES O PAPEL DA ERGONOMIA NO DESIGN DE INTERIORES Este artigo busca destacar a importância da aplicabilidade das técnicas ergonômicas no que se refere ao design de interiores. A ergonomia será apresentada como

Leia mais

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação?

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação? O que é a norma ISO? Em linhas gerais, a norma ISO é o conjunto de cinco normas internacionais que traz para a empresa orientação no desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Leia mais

Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional. Procedimento de Transporte de Material

Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional. Procedimento de Transporte de Material Revisão: 00 Folha: 1 de 6 1) OBJETIVO Este procedimento estabelece parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 22

PROVA ESPECÍFICA Cargo 22 13 PROVA ESPECÍFICA Cargo 22 QUESTÃO 31 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, obedecendo ao Quadro II da NR- 4, subitem 4.4, com redação dada pela Portaria nº

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO Política de SEGURANÇA Política de SEGURANÇA A visão do Grupo Volvo é tornar-se líder

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior 5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,

Leia mais