IX Legislatura Número: 37 II Sessão Legislativa (2008/2009) Quarta-feira, 04 de Março de 2009 REUNIÃO PLENÁRIA DE 04 DE MARÇO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 37 II Sessão Legislativa (2008/2009) Quarta-feira, 04 de Março de 2009 REUNIÃO PLENÁRIA DE 04 DE MARÇO Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 22 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- Iniciaram-se os trabalhos com os pedidos de esclarecimento à intervenção do Sr. Deputado Medeiros Gaspar (PSD) proferida na reunião anterior, tendo usado da palavra os Srs. Deputados Pedro Coelho (PSD), Lino Abreu (CDS/PP), José Manuel (CDS/PP), André Escórcio (PS), Jaime Filipe Ramos (PSD), Carlos Pereira (PS), Fernando Letra (BE) e Agostinho Gouveia (PSD). - Ainda neste período foi apreciado e votado um voto de protesto Contra o Governo Socialista e em solidariedade com os Portugueses do território continental, pela imposição de taxas moderadoras na saúde, apresentado pelo Partido Social-Democrata. Usaram da palavra sobre o mesmo, os Srs. Deputados Savino Correia (PSD), Leonel Nunes (PCP), Fernando Letra (BE), Baltasar Aguiar (PND), Bernardo Martins (PS), Jaime Silva (MPT) e José Manuel (CDS/PP). Submetido à votação, o voto de protesto foi aprovado com os votos a favor do PSD e do BE, as abstenções do PCP e do CDS/PP e os votos contra do PS e do MPT. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Iniciaram-se os trabalhos com a continuação da apreciação e votação na generalidade do projecto de decreto legislativo regional, da autoria do CDS/Partido Popular, intitulado "Dispensa de medicamentos na cirurgia de ambulatório". Participaram na discussão, a diverso título, os Srs. Deputados José Manuel (CDS/PP), Savino Correia (PSD), Fernando Letra (BE), Bernardo Martins (PS), Jaime Silva (MPT) e Baltasar Aguiar (PND). Submetido à votação, este diploma foi rejeitado. - Seguidamente foi aprovado, em votação final global, o projecto de proposta de lei à Assembleia da República, intitulado Acréscimo ao montante das prestações de desemprego, alteração aos critérios para atribuição da protecção no desemprego, através de alterações ao Decreto-Lei n.º 220/2006, de 3 de Novembro. - Foi igualmente aprovada, em votação final global, a proposta de decreto legislativo regional que Cria o Instituto de Emprego da Madeira IP-RAM e extingue o Instituto Regional de Emprego. /

2 / - Procedeu-se depois à discussão e votação na generalidade do projecto de decreto legislativo regional, da autoria do CDS/Partido Popular, que Cria o Observatório do Turismo e Transportes Aéreos e Marítimos, tendo usado da palavra, a diverso título, os Srs. Deputados Lino Abreu (CDS/PP), Leonel Nunes (PCP), Carlos Pereira (PS), Fernando Letra (BE), Baltasar Aguiar (PND), Jaime Silva (MPT) e Jaime Filipe Ramos (PSD). Submetido à votação, o diploma foi rejeitado. - Por fim, iniciou-se a discussão do projecto de decreto legislativo regional, da autoria do Partido Comunista Português, intitulado Formas de distribuição da publicidade institucional por parte do Governo Regional. Usaram da palavra, na discussão os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), Victor Freitas (PS), Coito Pita (PSD), Jaime Silva (MPT) e Fernando Letra (BE), ficando a continuação da apreciação e votação deste diploma agendada para o dia seguinte. O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 13 horas. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Bom dia, Sras. e Srs. Deputados, Sras. e Srs. Jornalistas. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL-DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Ivo Sousa Nunes Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas Jorge Moreira de Sousa José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Manuel Gregório Pestana Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Silva Gonçalves Pedro Emanuel Abreu Coelho Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Rui Miguel Moura Coelho Rui Moisés Fernandes Ascensão Rui Ramos Gouveia Sara Aline Medeiros André Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vânia Andreia de Castro Jesus Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Carlos João Pereira Jaime Manuel Simão Leandro João André Camacho Escórcio João Carlos Justino Mendes de Gouveia Lino Bernardo Calaça Martins Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva Pág. 2

3 Leonel Martinho Gomes Nunes CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) José Manuel de Sousa Rodrigues Lino Ricardo Silva Abreu BLOCO DE ESQUERDA (BE) Fernando Manuel Garcia da Silva Letra MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Jaime Casimiro Nunes da Silva PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Baltasar de Carvalho Machado Gonçalves de Aguiar Dispomos de quórum, tangencial. Declaro aberta a Sessão. Eram 9 horas e 22minutos. E iniciamos pelos pedidos de esclarecimento, inscritos e dirigidos ao Sr. Deputado Medeiros Gaspar. O primeiro pedido de esclarecimento é da parte do Sr. Deputado Pedro Coelho. O SR. PEDRO COELHO (PSD):- Sr. Presidentes, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Medeiros Gaspar, na sua intervenção de ontem, aliás muito bem conseguida, V. Exa. elencou algumas medidas que o PSD-Madeira, que foi o único partido que apresentou na 2ª Comissão Especializada algumas medidas que efectivamente foram rejeitadas pelo nosso Primeiro-Ministro, Robin dos Bosques. Mas a primeira questão tem a ver com o endividamento líquido da região. É conhecido, o líder do PS-Madeira disse já, e foi público, que concordava com o empréstimo de 50 milhões que o Governo Regional já pediu há muito. Mas dizer para a comunicação social que concorda e o PS votar contra essa mesma proposta dos 50 milhões, revela efectivamente que dizem uma coisa para os jornais e fazem na prática outra. Outra questão, Sr. Deputado Medeiros Gaspar. Esta nova liderança do grupo parlamentar do PS definiu o desemprego como sendo uma prioridade. Mas como é que se pode compreender que o desemprego seja uma prioridade quando as transferências para políticas activas de emprego e de formação profissional diminuem de 14 milhões de euros para 12,7 milhões de euros e o PS vota contra essa proposta de alteração do PSD-Madeira que previa que se mantivessem os 14 milhões de euros? Por isso, Sr. Deputado, não vale a pena dizer uma coisa para os jornais e na prática não fazer uma única proposta de alteração! O PS-Madeira, e efectivamente a comunicação social não fez eco disso, o PS-Madeira não apresentou uma única proposta de alteração ou de aditamento ao orçamento suplementar que é meramente rectificativo que o Engenheiro Sócrates apresentou. E mais, Sr. Deputado, o endividamento líquido ainda aumentou 390%, aumentou de 6,8 mil milhões para 31,8 mil milhões e para a Madeira não é permitido um cêntimo de endividamento público. E se em termos per capita representamos 2% da população, cobríamos O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Já termino, Sr. Presidente. deveríamos ter direito a 739 milhões de euros. Por isso, e para concluir, Sr. Deputado, acha que esta nova liderança do Grupo Parlamentar do PS-Madeira está a começar bem? Muito obrigado. Sr. Deputado Medeiros Gaspar, para responder faz favor. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como vê, Sr. Deputado Pedro Coelho, a sua energia matinal já preocupa os deputados do Partido Socialista! Estão mal habituados, estão mal habituados! Sras. e Srs. Deputados, as perguntas que o Sr. Deputado Pedro Coelho coloca são de extrema pertinência porque mostram exactamente o comportamento político deste Partido Socialista. O líder do Partido Socialista diz, para a comunicação social local, que apoia o empréstimo dos 50 milhões que a Madeira solicita mas depois quando é colocado à votação uma proposta ao Orçamento de Estado rectificativo, que era uma proposta de alteração ao artigo 151.º, os deputados do Partido Socialista já votam contra e ainda por cima sendo uma proposta com dupla solução. Ou seja, o Partido Socialista apoiava esse empréstimo de 50 milhões e cumpria com aquilo que está a dever ou então apoiava um empréstimo sobre a própria dívida do Estado, o que é ainda mais inacreditável. E nem isso se foi aceite. Mas o Sr. Deputado também me perguntava se eu considero que é correcto e eticamente aceitável que o Estado, que segundo um padrão de restrição impediu a Região Autónoma da Madeira de aumentar o seu endividamento, se agora num tempo de crise, que a si próprio se permite exceder aqueles padrões de rigor, e nós achamos bem porque sempre criticamos essa opção, isso é algo que é claro e que aqui temos que reiterar, se é eticamente aceitável que Pág. 3

4 aceite isso para o Estado e que não aceite para a Região Autónoma da Madeira, não é aceitável. Mas pior que isso é que aqueles que estão eleitos pela Madeira O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- para defender, também pactuem com essa visão restritiva que é apenas de política pura e dura partidária contra a Região Autónoma da Madeira. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Lino Abreu, faz favor tem a palavra. O SR. LINO ABREU (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado Medeiros Gaspar, ainda ontem ouvi S. Exa. estar a falar que o Governo de Sócrates não faz chegar à região o pacote de anti-crise, não faz chegar à região o QREN. Mas como é que pode chegar à região se a Madeira recusa determinantemente que não há crise na Madeira! Eu pessoalmente assisti há quinze dias atrás à apresentação da segunda linha de crédito na Vice-Presidência, em que o Sr. Vice-Presidente do Governo Regional disse que na Madeira não havia necessidade de se pôr em prática um pacote de anti-crise porque na Madeira não havia crise e que a Madeira estava preparada desde há dois anos atrás e que não fazia qualquer necessidade de haver um pacote de anti-crise. E o Sr. Deputado está tão preocupado com as medidas do QREN que não chegam aqui à região da Madeira! E, Sr. Deputado, e não chegam cá as medidas do QREN porque a Madeira em determinada altura, não sei se bem se mal, mas actualmente viemos a ver que mal, fez o QREN regional, regionalizou o QREN à medida da região. Logicamente que ficou de fora das medidas nacionais. Eu como madeirense gostaria que as medidas nacionais chegassem à Madeira porque a Madeira vive momentos de crise, momentos de grande aflição junto das famílias e junto das empresas. Mas o que é facto é que a Madeira travou de forma a que a nível nacional nós não tivéssemos qualquer hipótese de diálogo com o objectivo de trazer as medidas nacionais para serem implementadas aqui na região. E depois temos uma Vice-Presidência a nos dizer claramente que a Madeira não aplica nenhum plano anti-crise porque a Madeira não está crise. Sr. Deputado O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Esgotou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- queria ter a sua opinião. Sr. Deputado Medeiros Gaspar, faz favor. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Lino Abreu, eu gostava de primeiro registar que houve confluência de posições quanto às propostas que o PSD apresentou em termos de alteração ao Orçamento de Estado rectificativo entre o CDS/PP e o Partido Social-Democrata na comissão. E os senhores subscreveram porque evidentemente havia algo que era de aceitar. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Olhe a seriedade. Não pode votar! O ORADOR:- Ele não votou! O Sr. Deputado não votou, o Sr. Deputado esteve a favor das medidas que nós propusemos! É óbvio que nós não podemos esperar que medidas que não são aplicáveis em termos da Região Autónoma da Madeira aqui o sejam. Mas há muitas medidas, e o plano anti-crise que os senhores do Partido Socialista dizem que a Madeira devia de se promover através do orçamento rectificativo só faz sentido se o Orçamento da Região Autónoma da Madeira puder ser alterado com um outro conjunto de atribuições financeiras O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Façam um orçamento rectificativo! O ORADOR:- e o que o Estado diz é que o Estado permite-se alterar o seu valor de endividamento para fazer um orçamento rectificativo e diz: a Madeira que faça um orçamento rectificativo com as mesmas verbas, a Madeira que faça um orçamento rectificativo e responda à crise com menos apoios. A Madeira que responsa à crise sem oportunidades que o Estado dá a si próprio de recorrer a um conjunto de verbas que decorrem de um aumento do endividamento, que também a própria União Europeia tem consciência de que todos os países da União estão a atravessar e por isso flexibilizou e bem as suas regras de obrigatoriedade quanto ao controle do défice. E o facto é simplesmente este, é que o Estado Português fez, e do nosso ponto de vista bem O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Esgotou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- aplicar do seu objectivo de controle do défice para responder e não deixa que a Madeira possa responder também com um orçamento rectificativo mas também possa esse orçamento rectificativo conter outro conjunto de verbas que se espera obter através de um empréstimo. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, faz favor tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado Medeiros Gaspar, em muita da Pág. 4

5 matéria que ontem abordou na sua intervenção estamos de acordo, designadamente quanto à perda de fundos nacionais e na extensão dos apoios do Estado a esta região num momento de crise. Agora, Sr. Deputado, é preciso a região justificar perante a República a necessidade de estender esse plano anticrise à Região Autónoma da Madeira! Quando se ouve o Sr. Presidente do Governo declarar solenemente que não há crise na Madeira, quando se ouve o Sr. Vice-Presidente e o Sr. Secretário das Finanças dizerem que a crise não chegou à Madeira, então não está justificado a extensão do plano anti-crise do Estado a esta região! Esta começa por ser uma questão política que não foi resolvida pela justificação dada pelo Governo Regional ao Governo da República. E, portanto, Sr. Deputado, a questão que lhe perguntava era precisamente esta: primeiro há que reconhecer a crise na Madeira para depois naturalmente pedirmos a solidariedade financeira que é devida pelo Estado. A segunda questão, Sr. Deputado, tem a ver com uma outra afirmação do Sr. Presidente do Governo. No final do mês de Janeiro, quando soubemos que a Madeira tinha quase dez mil desempregados, o comentário do Sr. Presidente do Governo foi: a culpa é do Engenheiro José Sócrates! Vamos ser sérios e claros, nós somos os maiores adversários do Partido Socialista, da sua governação e do Engenheiro José Sócrates, mas não podemos é admitir naturalmente que se responsabilize o Governo nacional pelo aumento do desemprego na região! E a terceira questão em termos de Autonomia. O Sr. Deputado acusou ontem, e bem, não só na sua intervenção como através de um voto O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- a votação menos favorável à Madeira dos três deputados eleitos pelo PS à Assembleia da República. Sr. Deputado, mas o que dizer da abstenção dos três deputados do PSD-Madeira na Assembleia da República no Estatuto dos Açores que representou um avanço em termos autonómicos? Sr. Deputado Medeiros Gaspar, para responder. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, sobre a questão do Estatuto Político-Administrativo dos Açores eu em dois minutos não tenho condição para explicar, primeiro a minha posição política. E eu discordo da sua visão de que aquilo foi um grande avanço. O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Acho que foi, nem que seja na questão das bandeiras! O ORADOR:- Mas eu aceito a sua posição. Será num outro momento que se irá discutir isso. Agora, Sr. Deputado, o Sr. Deputado acabou de confirmar que em grande medida aquilo que foi apresentado como proposta de alteração, as medidas que se defendiam, ou seja aquilo que eu acabei de dizer anteriormente se calhar foi mal interpretado mas é de que o PP subscrevia a esmagadora maioria das alterações que nós propúnhamos. É um facto, muito bem, para que fique claro perante a Câmara. Agora, o que o Sr. Deputado disse é algo que eu considero que é um lapso da sua parte porque a fundamentação das propostas de alteração, uma a uma, que não se restringem à alteração do artigo, todas elas têm uma fundamentação extensa, até se calhar demasiado O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Não! O ORADOR:- Oh, não, mas são as propostas que a comissão apresentou e que foram assumidas na Assembleia da República pelos deputados do PSD-Madeira! Elas estão lá com a fundamentação, cada uma tem a respectiva fundamentação, o enquadramento e a necessidade da urgência da sua aprovação. Estão demasiado, se calhar, bem fundamentadas para a que é a prática normal de uma proposta de alteração em termos de lei de Orçamento de Estado. Portanto, está lá toda a fundamentação. Aliás, porque mesmo não tendo sido aprovadas, ficarão sempre para memória futura como algo que foi apresentado, foi defendido pelo PSD-Madeira e que não teve e não colheu sequer o apoio daqueles eleitos por esta região autónoma mas pelo Partido Socialista, que apenas por uma opção partidária se recusaram a apoiar aquilo que seria o mínimo do aceitável O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- para que tivessem coerência. Há-de custar sempre caro porque a lógica não há-de mudar. Sr. Deputado André Escórcio, para um pedido de esclarecimento tem a palavra. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Medeiros Gaspar, o Sr. Deputado com o seu habitual entusiasmo ontem uma vez mais foi por aí fora, desviou as atenções, do meu ponto de vista desviou as atenções, tentou encontrar bodes expiatórios para os problemas da Madeira mas acabou num equívoco. Oh, Sr. Deputado, alguém que aqui tivesse entrado pela primeira vez e tivesse ouvido a sua intervenção terá ficado com a ideia de que a Madeira não tem um governo próprio, teria ficado com a ideia que não existe uma Assembleia própria, que não existe um orçamento próprio, que a Madeira não tem uma maioria parlamentar que aprova como quer Pág. 5

6 e entende todas as propostas que aqui são colocadas, porventura que a Madeira ainda vive no tempo da Junta Geral, de mão estendida a pedir ao Terreiro do Paço todas as atenções a bem da nação. O tempo é outro, Sr. Deputado! E a questão que se coloca, Sr. Deputado, é que este Governo está num momento de grande aflição. Nós compreendemos, e compreendemos a difícil missão que todos os senhores têm neste Hemiciclo para tapar os erros históricos de uma governação. Portanto, não atribua responsabilidades a outros quando estão há 33 anos no Governo! E agora as questões que eu quero colocar ao Sr. Deputado. Gostaria que me esclarecesse o seguinte: não acha, como pessoa muito bem informada que é, que os problemas da Madeira são outros, que a Madeira é hoje consequência da falta de planeamento, de investimentos O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Já termino, Sr. Presidente. de investimentos insustentáveis, de um excessivo peso e presença do Governo em toda a sociedade, que não tem sabido olhar para as empresas, para o tecido empresarial que é fundamental na criação de emprego? Oh, Sr. Deputado, os problemas não são de 50 milhões ou de 20 milhões ou nem sei quê, os problemas são outros! Burburinho na bancada do PSD. São históricos! E é sobre isto que eu gostaria de ouvir a sua opinião, Sr. Deputado. Sr. Deputado Medeiros Gaspar, para responder. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em primeiro lugar gostava de felicitar o Sr. Deputado André Escórcio por estas novas funções que agora abraça no Partido Socialista e que não serão fáceis, certamente. E eu gostava de lhe dizer que quando aqui estava a dizer que se alguém entrasse nesta Casa e ouvisse o meu discurso pensaria: mas a região autónoma não tem um governo próprio, não tem um parlamento próprio, não tem uma maioria que aprova o orçamento de entende Oh, Sr. Deputado, então mas quem entra na Assembleia da República e ouve o Ministro das Finanças defender o orçamento rectificativo, pensa o quê? Que o país não tem um governo próprio, que não tem um parlamento que aprova o seu orçamento, que não tem um parlamento que aprova com a maioria que tem um orçamento sequer e no mês seguinte aprova um orçamento rectificativo diferente daquele que defendeu? Então não temos isso? Mas isso aconteceu, Sr. Deputado! E porquê? Porque, obviamente, o Orçamento de Estado em primeira-mão estava desviado e desvirtuado em relação à realidade e o Estado depois abdicou da sua linha de contenção das despesas públicas, e fá-lo porque não tem outra forma de responder a não ser recorrendo a outro endividamento. E é isso que eu acho inadmissível que é que o Partido Socialista entenda que é legítimo não cumprir com as regras, ou seja alargar as regras do endividamento para que o Estado possa responder às situações de dificuldade mas que entenda que para o governo próprio da Região Autónoma da Madeira, que tem autonomia política legislativa, que aprova o seu orçamento, não deve de haver outra regra que não a do endividamento zero, que o próprio Estado se permitiu a violar porque obviamente considera, e também com o apoio da União Europeia, e bem, repito, que não há condição O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- hoje para responder bem se não se alterar o critério do endividamento. E é isso que eu acho que foi profundamente injusto e que lamento que o PS continue a defender. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos, para um pedido de esclarecimento. O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Medeiros Gaspar, há aqui uma tentativa de confusão por parte da oposição que nós já conhecemos. A oposição está mais preocupada numa palavra do que numa situação. Portanto, para a oposição interessa mais a palavra crise do que a situação actual com a relação entre a República e a Madeira. Isto diz tudo da nossa oposição. Uma outra questão que importa aqui verificar. Todas estas situações que foram aqui faladas pelo Deputado Medeiros Gaspar, que têm sido repetidas ao longo deste mandato pelo PSD, são situações que infelizmente já vêm de trás, são situações que vêm de trás e que são regularizações entre o Estado e a região que não foram ainda assumidas por parte do Estado. E eu gostaria de dizer ao Sr. Deputado Medeiros Gaspar o seguinte: o Sr. Deputado sabe muito bem que dentro destas medidas que enunciou ontem, muitas delas que aqui estão, desde o PIDDAC o PIDDAC não é um problema da crise, é um problema do Governo da República. A não regularização da dívida por parte do Estado não é um problema da crise, é um problema do Estado! O Estado querer aumentar a despesa à região não é um problema da crise é um problema do Estado socialista. O Estado neste momento tendo-nos retirado 1,2 milhões de euros em políticas de emprego (uma área que sei que é Pág. 6

7 muito querida ao Sr. Deputado André Escórcio), o Estado retirou 1,2. Não tem nada a ver com a crise, tem a ver com o Estado, Sr. Deputado! E o Sr. Deputado sabe disso muito bem, sabe-o melhor do que eu até. E o Sr. Deputado sabe muito bem também que muitas dessas medidas não têm nada a ver com crise nacional, têm a ver com a postura do Governo da República. E é isso que nós denunciamos aqui. Nós denunciamos aqui que há uma postura do Governo da República e que tem a cumplicidade dos três deputados do Partido Socialista na Assembleia da República. E o Sr. Deputado André Escórcio disse aqui ontem que o Partido Socialista não é um partido de mão estendida. Pois não, é um partido de mão colhida, nós sabemos. Mas é encolhida para os madeirenses, é encolhida porque não ajuda os madeirenses e não reconhece aquilo que tem a fazer pelos madeirenses. Vozes do PSD:- Muito bem! O ORADOR:- E é isso que nós não vamos deixar e o Sr. Deputado Medeiros Gaspar faz muito bem em denunciar e aqui dizer. Burburinho na bancada do PS. Mais uma vez eu pergunto-lhe O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Esgotou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- pergunto-lhe, Sr. Deputado, se pode denunciar novamente aqui aos colegas da oposição porquê dessa sua postura dentro do PSD? Muito obrigado. Sr. Deputado Medeiros Gaspar, faz favor. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aquilo que se ouvia de fundo quando V. Exa. fazia a pergunta era: vamos voltar à discussão do Orçamento de Estado? Pois claro que é isso que está a incomodar fortemente este Partido Socialista! Porque este Partido Socialista tem consciência que o Orçamento de Estado que é utilizado como o instrumento para procurar a ajudar os portugueses, este Partido Socialista entende que ele está muito bem porque ele não abre uma única porta para ajudar os madeirenses, que também são portugueses. E o que incomoda este Partido Socialista é que nós estamos a denunciar, e vamos continuar a denunciar, que o Partido Socialista da Região Autónoma da Madeira não é capaz de abandonar a sua lealdade partidária ao PS de Lisboa para defender em primeiro lugar os interesses da Região Autónoma, que este Partido Socialista não é capaz de denunciar que o plano de investimentos da administração central na Região Autónoma da Madeira é ridículo, é inaceitável, e o que existe ainda por cima não é invariavelmente cumprido ano após ano. E o Partido Socialista não é capaz de levantar uma voz de indignação contra este facto. E como muito bem disse o Sr. Deputado, não decorre da crise porque o PIDDAC e o seu incumprimento nunca decorreu da crise, sempre foi a mesma lógica, são as mesmas obras que ano após ano se enunciam como não feitas, não cumpridas, com verbas abstrusas, perfeitamente inaceitáveis para quem pretende de forma séria cumprir o seu programa de investimentos. E qual é a conclusão? Ao fim de 10 anos a Madeira continua à espera das mesmas obras que há 10 anos foram prometidas e que 10 anos depois ainda estão por fazer para além O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Esgotou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Já termino. para além de não aceitarem outros compromissos como, por exemplo, um projecto de interesse nacional como é o Hospital da Madeira. Entretanto, assumiu o lugar de secretária a Sra. Ana Mafalda Figueira da Costa. Sr. Deputado Carlos Pereira, para um pedido de esclarecimento tem a palavra. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, vamos falar de crise, de medidas, de ridículo, finalmente perguntas. Crise. Sr. Deputado, a crise na Madeira não é consequência, conforme V. Exa. tentou dizer, da crise internacional. Muito antes da crise internacional a Madeira já estava numa situação de crise. Desde 2004 que o desemprego cresce, desde 2003 que o nosso PIB cresce menos que a maior parte das regiões portuguesas. Desde 2000 que o índice de conforto na Madeira é dos piores do país. Estes são os dados. Não é em 2008, é desde 2000! E a partir de 2004 a coisa piorou significativamente. Vamos falar de medidas. Medidas, Sr. Deputado? As únicas medidas nesta Assembleia apresentadas para combater a crise não foram do PSD, foram da oposição. Foram todas da oposição! Foram mais de cinquenta medidas. E sabe o que é que aconteceu a essas medidas, todas apresentadas pela oposição? Todas chumbadas por v. Exas.! Os senhores não têm legitimidade para falar de combate à crise, os senhores não têm legitimidade para falar do Pág. 7

8 Governo da República, os senhores não têm legitimidade sequer para estarem sentados na cadeira do Governo porque os senhores não têm governado a Madeira! Vamos falar de ridículo, Sr. Deputado. O Sr. Deputado sabe que as medidas apresentadas pelo Governo da República, todas (e o Sr. Deputado sabe), todas as medidas apresentadas pelo Governo da República que não trazem matérias regionalizáveis ou regionalizadas, perdão, têm aplicação na Madeira. Sabe o que é que os senhores pediram? O ridículo! Os senhores pediram o ridículo que foi aquilo que procuraram regionalizar no passado e agora querem que seja estendido à Madeira. Falamos na educação, falamos no QREN Tudo isso está regionalizado e os senhores querem agora que o Governo aplique na região. Sabe o que é que fizeram? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Atiraram para o lixo a Autonomia, atiraram para o lixo, meteram no bolso a Autonomia! Protestos do Sr. Medeiros Gaspar (PSD). Deixe-me falar para dizer o que o senhor quer. O senhor quer mais endividamento! E o senhor já teve 150 milhões de endividamento de titularização, já teve 256 milhões de endividamento pagar a tempo e horas. São 406 milhões! Se isto é endividamento zero, eu vou ali e já venho! Protestos do PSD. O senhor não sabe o que é que está a dizer! Burburinho na bancada do PSD. O que está aqui em causa é o regabofe habitual do insulto, da intriga e mais uma vez O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Faça o favor de concluir, Sr. Deputado. O ORADOR:- é com esta política que vos dá votos! Sr. Deputado Medeiros Gaspar, para responder faz favor. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu tenho que registar de facto a grande benevolência da Mesa porque deu quase mais 40 segundos para que o Sr. Deputado pudesse fazer a sua Protestos do PS. Não, mas não está a perceber! Oiça! Oiça que eu não vou exceder o meu tempo! Burburinho na bancada do PS. A Mesa foi tão benevolente que deu a V. Exa. mais tempo para que pudesse fazer uma pergunta e o Sr. Deputado não foi capaz de fazer uma única pergunta! Porque o seu propósito não é o de fazer qualquer pergunta, é o de destilar esse seu desatino, sabe-se lá porquê! E já que o Sr. Deputado disse que se isto não é endividamento eu vou ali e já volto, pode ir já, pode já ir O SR. VASCO VIEIRA (PSD):- E não volte! O ORADOR:- porque se o Sr. Deputado diz que a nossa situação é assim tão desgraçadinha, se nós temos o índice de desconforto que é um dos piores, se o nosso PIB está pela montanha abaixo, e então com esta situação o senhor ainda defende a restrição ao apoio à Região Autónoma da Madeira, então com esses indicadores tão maus o senhor ainda acha que a Madeira não deve de ser apoiada? Oh, Sr. Deputado, ninguém sabe para quê! O que é lamentável é que a seriedade de V. Exas. está no exemplo que eu dei ontem que é uma conferência de imprensa para apresentar, para comentar o Relatório do Tribunal de Contas onde o senhor, de forma deliberada, enganou a comunicação social para tentar dizer que o Estado em 2007 apoiou mais a Madeira! É falta de argumento que o leva a todos os subterfúgios. E é lamentável. Sabe porquê? Porque isso é falta de seriedade, desonestidade intelectual e que o senhor não é capaz de desmentir porque sabe o que está escrito no Relatório e por isso é que teve 24 horas para desmentir o que eu disse e está calado não tendo nada para dizer. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Srs. Deputados, apenas um pequenino esclarecimento para dizer que a Mesa é igualmente benevolente para a oposição e para a maioria. E a Mesa é muitas vezes alvo de equívocos, chamemos-lhe assim, de equívocos, quando a maioria diz que a Mesa é mais benevolente para a oposição. E quanto à oposição - que também cai no equívoco -, dizer que a Mesa é mais benevolente para a maioria., não, a Mesa procura a todo o transe ser igualmente benevolente para a maioria e para a oposição. Sr. Deputado Fernando Letra, tem a palavra, faz favor, para um pedido de esclarecimento. Pág. 8

9 O SR. FERNANDO LETRA (BE):- Obrigado, Sr. Presidente. Só para dizer à Mesa que estas questões do tempo é como os semáforos: o vermelho demora sempre mais tempo. E para dizer ali aos nossos colegas do PP que os maiores adversários de José Sócrates somos nós, não são vocês. Vocês, é conforme dá o vento. Somos nós! E viu-se a preocupação do Sócrates no congresso, é verdade! É notório que o Governo da República tem procurado asfixiar a região e, como eu disse ontem, com intuitos eminentemente políticos e numa jogada que nós já conhecemos. Como a que o PSD fez a Machico, como eu ontem referi. De qualquer modo o PSD também não se pode sentir uma região sentida porque tem culpas no cartório relativamente a esta questão. Este permanente conflito com a República nunca se vai resolver estando o PSD no Governo aqui e o PS de José Sócrates lá. São antagónicos, são conflituosos, só para entrar em choque. De qualquer maneira durante as Sessões Plenárias, as poucas que tivemos este ano, foram apresentadas já várias propostas pela oposição de cariz social, que poderiam atenuar as dificuldades de grande parte da população madeirense e que tiveram sempre a mesma resposta do PSD: chumbo, chumbo! E, chumbo, usando como argumento a maior parte das vezes que isso seria uma obrigação do Governo da República. É evidente que nós não concordamos, é evidente que nós achamos que o PSD tem que tomar medidas para resolver os problemas da sua terra e enquanto não se resolver esta situação quem vai sofrendo vão sendo os madeirenses e portosantenses que estão entre dois governos que não se entendem e que um chuta para lá, outro chuta para cá e a coisa não se resolve. A questão que eu deixo ao Sr. Deputado Medeiros Gaspar, e que basta me dizer se sim ou se não, não precisa de entrar em grandes explicações, é: se o PSD-Madeira, por intermédio do Governo Regional, vai continuar a seguira a política O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Termino já, Sr. Presidente. de afrontamento com o Governo da República sem salvaguardar as necessidades daqueles que governa e imputando todas as culpas e responsabilidades ao Governo nacional? Muito obrigado. Sr. Deputado Medeiros Gaspar, para responder. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, antes de mais eu subscrevo a equidade que a Mesa tem. Eu estava apenas a querer relevar que nem com a benevolência de V. Exa. o Partido Socialista tinha conseguido fazer uma pergunta, o Sr. Deputado que antecedeu o Deputado do Bloco de Esquerda, porque o seu objectivo não era fazer uma pergunta. Agora respondendo ao Sr. Deputado Fernando Letra, eu gostava de lhe dizer que essa disputa de quem é que é o principal adversário do PS isso fica aí nessa faixa porque o PSD não está interessado aqui em ser o maior ou menor adversário. O SR. FERNANDO LETRA (BE):- Isso foi um aparte! O ORADOR:- Isso é a sua lógica, mas isso é depois, quando os senhores deixarem de se distrair com o PS Protestos do Sr. Fernando Letra (BE). A questão do PSD é diferente e que é assim, nós não vamos nunca abdicar de algo que é a posição de princípio do PSD-Madeira que é: matéria de solidariedade que o Estado deva de assumir, não pode ser o orçamento dos madeirenses a cobrir o seu próprio custo de insularidade porque isso era o princípio do fim da Autonomia. E a isso nós não vamos embarcar. E o PS só faz isso nos Açores. Porquê? Porque tem, e como Carlos César no fundo sem querer descaiu-se e disse toda a verdade, o que nós temos é que o PS nos Açores assume um conjunto de políticas à conta de um reforço financeiro que o Estado assumiu e que vai cobrir a capacidade de fazer esse tipo de despesas na Região Autónoma dos Açores. Porque eu gostava de ver era o Governo da Região Autónoma dos Açores a defender que não tivesse aqueles apoios mas que o Estado cumprisse com o princípio da continuidade territorial, o Estado assumisse que os custos de insularidade não podem ser os próprios a pagar porque se fosse O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- e as receitas dos Açores, era impossível que houvesse esse pagamento. E esse princípio nós não vamos nunca aplicar. Sr. Deputado Agostinho Gouveia, para um pedido de esclarecimento. O SR. AGOSTINHO GOUVEIA (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Pág. 9

10 Sr. Deputado Medeiros Gaspar, na sua intervenção ontem o Sr. Deputado teve o cuidado de denunciar, e bem, as medidas anti-crise que o Governo da República anunciou para o país e essas medidas anti-crise limitaram-se a ficar no território continental. Ou seja, uma outra atingiu os Açores e o resto das medidas limitaram-se aos portugueses que estão no Continente. E ainda a semana passada nós vimos medidas que o Sr. Primeiro-Ministro anunciou, aliás já vinha do início do mês a anunciar que ia anunciar essas medidas e efectivamente anunciou medidas que dizem respeito para a implementação de painéis solares a nível nacional por forma a reduzir a factura energética. Essas medidas iam ao encontro dos proprietários poderem beneficiar de um desconto de 50% e, para além disso, também poderem descontar 30% no IRS. É uma excelente medida. Essa medida começou segunda-feira e chega-se à conclusão que afinal essas são medidas para os portugueses do Continente e não se aplicam mais uma vez à Madeira! Ora bem, quando os madeirenses pensaram que eram medidas para todos os portugueses e nós que nos considerávamos portugueses pensávamos que também íamos ter direito a essas medidas, afinal eram medidas para os portugueses do Continente. Para além disso há aqui uma desonestidade política quando o Ministro diz que são medidas para incentivar o emprego e o desenvolvimento desta área de energia, mas chega-se à conclusão que afinal o Ministro fez um protocolo com apenas duas empresas nacionais. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Já termino, Sr. Presidente. quando existem centenas de empresas nesta área, apenas duas podem fazer o protocolo: uma empresa do grupo da GALP e outra do grupo Mota-Engil. Vamos lá saber porque é que apenas estas duas podem fazer. Sr. Deputado, é ou não uma desonestidade política aquilo que o Governo da República está a fazer aos portugueses? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Medeiros Gaspar, para responder. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Agostinho Gouveia, o senhor acabou de contradizer, com a clareza que se viu, aquilo que acabou de dizer há pouco o Sr. Deputado Carlos Pereira que no meio de toda aquela ira disse que todas essas medidas eram aplicáveis aos madeirenses. Bom, mas então certamente que haverá aí um lapso interpretativo e que essa medida também terá que chegar aos madeirenses. Mas a verdade é que não chega porque só é aplicável aos portugueses do Continente e aos portugueses do Açores. Vai-se lá saber porquê! Mas esta reivindicação está ao lado de outras que a Comissão de Economia e Finanças desta Casa fez no parecer de alteração ao Orçamento de Estado e onde solicitava que ao abrigo da Lei de Finanças das Regiões Autónomas (que o PS aprovou com a nossa discordância mas o PS aprovou), que ao abrigo dessa lei nós pretendíamos que um conjunto de apoios fossem extensíveis no quadro dessa mesma lei (que é a lei que nós com a qual discordarmos mas que está em vigor), ao abrigo dessa lei apliquem essas medidas também à Região Autónoma da Madeira. Mas nem isso, nem com a lei que o próprio PS considera boa como lei das finanças das regiões autónomas, nem ao abrigo dessa lei se o Partido Socialista considera legítimo aplicar as medidas e os programas de apoio que vão ser aplicados em todo o Continente e nos Açores. Agora, Sras. e Srs. Deputados, que fique bem claro que a Madeira vai continuar a reivindicar esses apoios, a Madeira vai continuar a reivindicar o acesso a um empréstimo que lhe permite ir buscar verbas para comparticipar com 75% a sua componente para projectos comunitários, que é dinheiro O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- que se nós não formos buscar será deitado fora. Vamos ver o que fará o Partido Socialista! Sr. Deputado Baltasar Aguiar, para um pedido de esclarecimento. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Prescindo! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Prescinde. Muito obrigado. Srs. Deputados, esgotamos a I parte do período de antes da ordem do dia, passamos à II parte com a discussão e votação de um voto de protesto, apresentado pelo PPD/PSD: Contra o Governo socialista e em solidariedade com os Portugueses do território continental, pela imposição de taxas moderadoras na saúde. Consta do seguinte: Voto de protesto Contra o Governo Socialista e em solidariedade com os Portugueses do território continental, pela imposição de taxas moderadoras na saúde O Governo da República justifica a crise em Portugal com a crise internacional, mas quando estão em causa situações de apoio directo às famílias, que dependem deste mesmo Governo, o resultado é a negação da ajuda. São exemplo disso, as taxas moderadoras nas consultas, urgências e actos médicos nos hospitais centrais e distritais e nos centros de saúde. Pág. 10

11 A aplicação de taxas moderadoras na saúde é a negação do estado social, que se deveria efectivar sobretudo num momento de crise. Ao mesmo tempo que não corrige as ineficiências, nem reduz as despesas públicas, supérfluas e desnecessárias, o Partido Socialista impõe taxas no acesso à saúde, que na prática, oneram o orçamento das famílias, acarretando maiores dificuldades, e nada acrescentam na melhoria da prestação dos cuidados de saúde. Para o ano 2008, o Estado estima uma receita de cerca de setenta milhões de euros mas o retorno para os cidadãos, cinge-se ao agravamento da penalização com novos aumentos nas taxas. O Partido Socialista não atende a princípios e direitos essenciais, constitucionalmente consagrados, como seja o direito à protecção da saúde, incumbindo prioritariamente ao Estado garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica, aos cuidados da medicina. A regionalização dos serviços de saúde permite que na Região Autónoma da Madeira, os cidadãos fiquem livres destes encargos. Nesta medida as famílias não oneram o seu rendimento disponível com taxas para aceder aos cuidados de saúde. Assim, na Região Autónoma da Madeira, o Partido Social-Democrata assume a sua dimensão social, enquanto na República o Partido Socialista fala em Estado Social mas não o pratica. Nesta medida a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira expressa a sua solidariedade para com os portugueses do território continental, protestando contra o Governo Socialista na medida em que a aplicação de taxas moderadoras traduz uma forma pouco adequada ao momento, e uma falta de atenção, sobretudo para com os portugueses que mais precisam. Funchal, 10 de Fevereiro de 2009 O Líder do Grupo Parlamentar do PSD/M, Ass.: Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos.- Está em discussão. Sr. Deputado Savino Correia, tem a palavra, faz favor. O SR. SAVINO CORREIA (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, o presente voto de protesto digamos que tem duplo sentido. Por um lado é um voto de protesto contra o Governo Socialista na República pela introdução das taxas moderadoras mas também ao mesmo tempo a Madeira e o PSD de expressar a sua profunda solidariedade para com os portugueses do território continental. Achamos que no momento em que se vive, que é uma conjuntura de facto negativa, em que estas taxas moderadoras representam mais um ónus, um encargo sobre as famílias e que são pagas, como todos sabem, nas consultas, nas urgências e actos médicos nos hospitais centrais e distritais e nos centros de saúde. Isto em nosso entender representa e traduz a negação do estado social. Achamos que se há áreas que o Estado se deve empenhar e se deve esforçar para ajudar as pessoas e as famílias é exactamente na área da saúde e da educação e achamos que essa situação em nada acrescenta na melhoria da prestação do cuidado de saúde. Achamos que o Estado se devia empenhar porque os valores que são pagos oneram sobretudo uma camada social significativa, embora saibamos que existe um regime de isenções, onera significativamente uma parte substancial da população portuguesa que é exactamente a classe média. E é exactamente a classe média que tem de ser apoiada, tem de ser estimulada pela importância que ela tem não só na vida democrática, não só na opinião pública mas também na salvaguarda dos princípios de um estado democrático. Na Madeira e através da regionalização dos serviços de saúde nesta matéria, como sabem todos, não existe este encargo. Os pacientes, os utentes do Serviço Regional de Saúde não pagam taxas moderadoras O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- e achamos que esta é uma forma de facto de ajudar mas também praticar o estado social de direito. Muito obrigado. Sr. Deputado Leonel Nunes, faz favor tem a palavra. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu gostaria de me interrogar o que é que conta para a felicidade dos madeirenses este voto de protesto: as taxas moderadoras, as medidas que o Governo da República toma. Se fosse para protestar andávamos a protestar todos os dias, tínhamos aqui votos de protesto todos os dias, sobre as taxas moderadoras, por isto ou por aquilo V. Exas. ainda ontem, ainda não acabamos a discussão, quando se discutia aqui a dispensa dos medidas na cirurgia ambulatória, que diz respeito directamente aos madeirenses, V. Exas. aí achavam que não era necessário tomar medidas mas é importantíssimo protestar sobre as taxas moderadoras que são vítimas os utentes no serviço de saúde do Continente! Nós temos um serviço regionalizado e podemos e devemos fazer mais pelos utentes da Região Autónoma da Madeira mas aí V. Exas., como ontem ficou provado, não querem tomar medidas nesse sentido. Se fosse para protestar pelas medidas que achamos que o Governo da República lá terá que dar respostas à população, aos deputados da Assembleia da República pelos seus actos, por aquilo que faz e não faz, agora estarmos aqui a protestar porque as taxas moderadoras no Continente penalizam, e é verdade que penalizam, então qualquer dia também vamos ter eles lá no Continente a protestarem na Assembleia da República porque o Governo Regional e esta Assembleia não tomam medidas em relação àquilo que deviam de tomar! Eu acho que é um precedente que V. Exas. querem abrir aqui nesta Assembleia e que não tem razão de ser e por isso não vamos votar a favor deste voto de protesto. Pág. 11

12 Sr. Deputado Fernando Letra, faz favor. O SR. FERNANDO LETRA (BE):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Srs. Deputados, é evidente que nós percebemos perfeitamente qual é o intuito do PSD com a apresentação deste voto de protesto. Mais uma vez é continuação do afrontamento com o Governo nacional uma vez que este voto de protesto para a Madeira não é tido nem achado. De qualquer maneira, como é evidente também, nós estamos contra uma imposição do Bloco de Esquerda a nível nacional, a imposição das taxas moderadoras, e por isso vamos votar a favor deste voto de protesto. Mas que fique bem claro que percebemos perfeitamente qual é o alcance da intenção do PSD. Muito obrigado. Sr. Deputado Baltasar Aguiar. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, não sei se fazem uma pálida ideia do que é que se passa com as taxas moderadoras! E isso, já agora, eu gostava que o PSD se recordasse. E eu vou seguir um pouco a linha ontem da bancada do PSD a propósito da segurança social. As taxas moderadoras foram aprovadas pelo Decreto-Lei nº 57/86, de 20 de Março e foram revistas, ampliadas pela Lei nº 48/90, de 24 de Agosto. Ao tempo era Primeiro-Ministro, Sua Excelência o agora Presidente da República, Professor Cavaco Silva. Porque é que V. Exas. não se recordaram de enviar ao Sr. Primeiro-Ministro de então, agora Presidente da República, alguns encómios com que premeiam o partido do Governo com este vosso voto de protesto? Reparem, eu acho este voto de protesto um exercício de não é hipocrisia, quase de graça política e, por isso, acho muito bem que votem. Eu se votasse eu estou impedido de votar, como V. Exas. sabem -, eu se votasse votava a favor! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Bernardo Martins, faz favor. O SR. BERNARDO MARTINS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu começava por ajudar a desfazer este equívoco. Tanto ódio contra o PS por causa das taxas moderadoras e afinal está aqui no decreto que quem aprovou, quem lançou as taxas moderadoras foi o vosso partido, o pai das taxas moderadoras é Cavaco Silva e teve o apoio dos deputados do PSD da Madeira. Os vossos deputados, que sustentavam a maioria na altura, apoiaram a instituição das taxas moderadoras. Que se desfaça completamente este equívoco. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, outra questão fundamental: o Partido Socialista da Madeira não concorda com a prática de taxas moderadoras. Isso já foi dito na anterior legislatura, portanto é um princípio do PS-Madeira, tal como nos Açores não se praticam as taxas moderadoras. Portanto, aqui também há diferenças de opinião e que são respeitáveis e assumimos essa solidariedade a nível nacional. Agora, um voto destes não pode ser aceitável! Isto não é um voto de solidariedade, isto é um voto de protesto, de guerrilha contínua contra o Continente e ainda por cima de matéria que nada tem a ver com a nossa região porque o sector da saúde está autonomizado, está regionalizado! Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não pode haver um voto favorável nesta matéria porque, inclusivamente, pergunta-se e é verdade: se a Assembleia da República um dia destes apresentar um voto de solidariedade com os portugueses do território madeirense que têm, por exemplo, a maior taxa de retenção e de desistência escolar de Portugal? O que é que V. Exas. diriam se a Assembleia da República tivesse um voto deste género? Digam! Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esta prática política do PSD-Madeira só se volta contra vós e não dignifica esta Casa. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Muito obrigado. Sr. Deputado Jaime Silva, faz favor. O SR. JAIME SILVA (MPT):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, uma palavra para este voto de protesto: demagogia. O PSD acusa a oposição de ser demagógica, de apresentar votos demagógicos e isso tudo, mas este voto é uma autêntica farsa! Porque se ontem o voto de protesto apresentado em relação à actuação dos deputados do PS-Madeira na Assembleia da República teve toda a lógica, hoje isto não passa de uma farsa porque o PSD-Madeira está aqui a brincar insistindo na mesma guerrilha de sempre. E isto ainda vem tornar mais ridículo o que de ridículo já existe. O PSD devia de pôr a mão na consciência, se ainda não digo o resto, não é Ver realmente esta solidariedade com o povo português Srs. Deputados do PSD onde é que está a solidariedade dos deputados do PSD quando aqui são apresentadas propostas concretas para a situação difícil que os madeirenses vivem e que V. Exas. votam constantemente contra? Isto é ridículo! Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, faz favor. Pág. 12

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