O CASAMENTO NAS PROPAGANDAS: UMA ANÁLISE DISCURSIVA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O CASAMENTO NAS PROPAGANDAS: UMA ANÁLISE DISCURSIVA"

Transcrição

1 O CASAMENTO NAS PROPAGANDAS: UMA ANÁLISE DISCURSIVA Márcia Elena de Brito* Célia Bassuma Fernandes ** RESUMO: O presente trabalho teve por objetivo analisar, sob o aporte teórico da Análise de Discurso de linha francesa, como vem sendo representado o casamento, bem como os sujeitos masculino e feminino no seu interior, em uma propaganda comercial que circulou na internet, no ano de Buscou, ainda, verificar que redes de memória são mobilizadas no discurso publicitário para representar essa instituição secular, bem como que efeitos de sentido delas decorrem. ABSTRACT: This study aimed to analyze, under the theoretical framework of French view of Discourse Analysis, how marriage is being represented, as well as the male and female subjects inside it in a commercial advertisement which circulated on the Internet on We sought also to check which memory networks are mobilized in advertising discourse to represent this secular institution as well as which meaning of effects they entail. PALAVRAS-CHAVE: Casamento, Discurso, Memória. KEYWORDS: Marriage, speech, memory. INTRODUÇÃO A publicidade está hoje em todos os lugares, tanto em revistas como em outdoors, televisão, internet, entre outros. Tem por finalidade persuadir, informar, vender, induzindo o consumidor ao desejo de obter produtos para sua satisfação. Dessa forma, há anúncios de todos os tipos, desde aqueles que promovem produtos de extrema necessidade, até aqueles que tentam convencer que algo supérfluo, é extremamente necessário. Nessa sociedade capitalista, consumidores buscam status social, comprando produtos por vezes desnecessários, mas que produzem o efeito de sentido desejado. Contudo, atualmente, propaganda não constitui apenas um meio de persuadir o consumidor, levando-o a compra, mas funciona também de modo a disseminar valores e atitudes, determinando até mesmo o estilo de vida dos sujeitos. Portanto, constitui um discurso, por meio do qual certos valores e representações são reafirmadas ou até mesmo modificadas. 1

2 Trata-se, portanto, de uma relação assimétrica, desigual, pois o discurso produzido pelo sujeito-enunciador tem um efeito de sentido de autoridade sobre o sujeito consumidor. De acordo com a AD, o discurso publicitário funciona como um discurso doutrinário ou autoritário 1, em que não existe a reversibilidade, ou seja, o sujeito enunciador não possibilita ao sujeito-consumidor questionamento. Segundo Orlandi (1996.p 240), o discurso autoritário tende a estancar a polissemia, porque [...] todo discurso é incompleto e seu sentido é intervalar: um discurso tem relação com outros, é constituído pelo seu contexto imediato de enunciação e pelo contexto histórico social, e se institui na relação entre formações discursivas e ideológicas. De acordo com essa noção, não se pode fixar o locutor no lugar do locutor e o ouvinte no lugar do ouvinte, pois ao serem afetados pelo simbólico da língua, eles podem perfeitamente transpor o seu lugar de origem. Além disso, no discurso publicitário se entrelaçam a linguagem verbal e a não verbal. Para Orlandi, o sujeito está sempre interpretando, não se restringindo apenas ao verbal, e há diferentes modos de significar, que afetam os gestos de interpretação. Segundo a autora, [...] os sentidos não são indiferentes à matéria significante, a relação do homem com o sentido se exerce em diferentes materialidades, em processos de significação diversos: pintura, imagem, escultura, escrita, etc. (ORLANDI, 2007, p.12). Desse modo, não há como delimitar a compreensão do não verbal e do verbal, pois como Orlandi (2002, p. 32) salienta cada discurso possui a sua especificidade. Tratase, portanto, de observar que efeitos de sentidos decorrem da relação entre a imagem e o gesto de interpretação. Com base nisso, este trabalho tem por finalidade verificar como o casamento é representado em uma propaganda comercial que circulou na internet, observando se há nela, o entrecruzamento de discursos provenientes de diferentes domínios do saber. Pretende-se verificar também, como são representados os sujeitos masculino e feminino dentro dessa instituição secular. O aporte teórico a partir do qual analisaremos os dados obtidos é a Análise de Discurso de linha francesa, que busca observar os processos discursivos e os efeitos de sentido desencadeados em discursos efetivamente realizados. Com isso, verifica-se o trabalho da língua na história e são estabelecidas redes com outros já-ditos, que retornam, pelo trabalho da memória discursiva, no fio do discurso. 1. ANÁLISE DE DISCURSO 1 De acordo com Orlandi (1996, p. 154), há três tipos de discursos: o discurso lúdico, o discurso polêmico e o discurso autoritário. O critério adotado para a distinção desses discursos é a relação entre o referente (objeto do discurso) e os interlocutores (locutor e ouvinte), e nessa distinção, é fundamental a noção de reversibilidade. 2

3 A Análise de Discurso de linha Francesa (AD) nasce em 1969, com o intuito de, inicialmente, analisar discursos políticos. Seu objeto de estudo, como o próprio nome indica, é o discurso, em sua relação com a ideologia e os sujeitos. Logo, não trata da língua, nem da gramática, embora elas sejam de grande importância na produção dos sentidos. Analisar o discurso significa observar, portanto, a língua em movimento. De acordo com Orlandi (2010, p. 15) a AD, como seu próprio nome indica não se trata de língua, não se trata de gramática, embora todas essas coisas lhe interessem. Ela trata do discurso. E a palavra discurso, etimologicamente, tem em si a ideia de curso, percurso, de correr por, de movimento. O discurso é assim palavra em movimento, prática de linguagem: com o discurso observa-se o homem falando. De acordo com a teoria proposta por Pêcheux, nenhum discurso é "novo", mas estabelece sempre relações com outros, isto é, um discurso nasce do entrecruzamento do interdiscurso eixo vertical, no qual se encontram os dizeres já-ditos e esquecidos com o intradiscurso, eixo no qual os enunciados são sintagmatizados, linearizados, e que corresponde, portanto, àquilo que o sujeito diz em determinado momento e sob dadas condições de produção, que conforme Orlandi (2010, p.30), compreendem fundamentalmente os sujeitos e a situação. Em sentido estrito, dão conta do contexto imediato da enunciação; e em sentido amplo, incluem o contexto sócio histórico e ideológico em que os discursos são produzidos. Também a memória faz parte das condições de produção do discurso. Para a autora citada, a memória é entendida como o saber discursivo que torna possível todo dizer e que retorna sob a forma do pré-construído 2, é o já-dito que está na base do dizível, sustentando cada tomada da palavra. É a memória discursiva ou interdiscurso que sustenta os dizeres, ou seja, ela é o lugar onde estão todos os discursos já ditos e esquecidos que retornam no eixo da formulação, sob o efeito do a se dizer (ORLANDI, 2010, p.31), embora o sujeito tenha a ilusão de que aquilo que diz nunca foi dito antes. Esse efeito ocorre porque ele é afetado por dois esquecimentos: um de ordem ideológica e outro da ordem da enunciação. Pelo esquecimento ideológico, o sujeito tem a ilusão de ser o primeiro a proferir um discurso, quando na realidade, apenas retoma discursos já existentes. Já o esquecimento da ordem da enunciação, produz a impressão da realidade do pensamento também denominada ilusão referencial e faz com que o sujeito acredite que há uma relação direta entre o pensamento e a linguagem, ou seja, de 2 De acordo com Pêcheux (1997a, p.164, grifos do autor), *..+ o pré-construído corresponde ao sempre-já-aí da interpelação ideológica que fornece-impõe a realidade e seu sentido sob a forma da universalidade (o mundo das coisas ) 3

4 que o que ele diz só pode ser dito com aquelas palavras e não com outras. Todavia, é necessário frisar que os esquecimentos são constitutivos dos sujeitos e dos sentidos (PÊCHEUX, 1997a, p.173). As condições de produções que constituem um discurso funcionam ainda, de acordo com a relação de forças, tendo em vista que a sociedade é dividida hierarquicamente. Assim sendo, de acordo com Orlandi (2010, p. 39), o lugar a partir do qual fala o sujeito é constitutivo do que ele diz. A relação de sentidos diz respeito ao fato de que todo o discurso estabelece relações com outros já ditos e outros que ainda estão por vir. Por fim, o mecanismo da antecipação funciona como regulador da argumentação, pois diz respeito à capacidade de o sujeito ocupar o lugar do seu interlocutor, antecipando assim, os efeitos de sentido. As formações imaginárias (FI) são mecanismos discursivos que não se manifestam em sujeitos empíricos. São representações que o sujeito faz do lugar que ele e seu interlocutor ocupam no discurso, ou do objeto sobre o qual falam. Para Orlandi (2010, p.40) as FI são mecanismos que fazem com que os discursos funcionem nesse jogo de imagens. Desse modo, não são os sujeitos físicos, nem os lugares empíricos que funcionam no discurso, mas as imagens que resultam de projeções sustentadas pela história, pelo social e pela ideologia. Para compreender um discurso, além de analisar suas condições de produção e estabelecer relações com os já-ditos, é necessário também remetê-lo a uma formação discursiva, pois o sentido não existe por si mesmo. Pêcheux enfatiza que, [...] o sentido de uma palavra, de uma expressão, de uma proposição, etc, não existe em si mesmo (isto é, em sua relação transparente com a literalidade do significante), mas, ao contrário é determinado pelas posições ideológicas que estão em jogo no processo sócio-histórico no qual as palavras, expressões e proposições são produzidas (isto é, reproduzidas). (Pêcheux 1997a, p.160 grifos do autor) Isso significa que [...] as palavras. Expressões, proposições, etc., mudam de sentido segundo as posições sustentadas por aqueles que as empregam, isto é, [...] é a ideologia que fornece as evidências [...] que fazem com que uma palavra ou enunciado queiram dizer o que realmente dizem e que mascarem, assim, sob a transparência da linguagem, aquilo que chamaremos o caráter material do sentido das palavras e dos enunciados (PÊCHEUX, 1997a, p.160, grifos do autor). Dessa forma, os sentidos não estão pré-determinados na língua. Eles sempre são definidos ideologicamente, e no discurso representam as formações ideológicas, definidas como um conjunto complexo de atitudes e representações que não são nem individuais nem universais mas se relacionam mais ou menos diretamente a posições 4

5 de classes em conflitos umas com as outras (PÊCHEUX, 1997b, p. 166, grifos do autor). Para a teoria materialista do discurso, a noção de ideologia é a condição para a constituição do sujeito e dos sentidos. O indivíduo é interpelado em sujeito pela ideologia para que se produza o dizer, e tem por finalidade produzir evidências, colocando o homem na relação imaginária com suas condições materiais de existência (Orlandi, 2010, p. 46). Conforme a autora, Atravessado pela linguagem e pela história, sob o modo do imaginário, o sujeito só tem acesso a parte do que diz. Ele é materialmente dividido desde sua constituição: ele é sujeito de e é sujeito à. Ele é sujeito à língua e à história, pois para se constituir, para (se) produzir sentidos ele é afetado por elas (ORLANDI, 2010, p ). Contudo, ao mesmo tempo em que produz evidências, a ideologia, enquanto estruturafuncionamento, dissimula sua existência a partir de seu próprio funcionamento (Orlandi 2010 p. 46), criando assim, a ilusão da transparência dos sentidos a partir do apagamento da determinação da formação discursiva e mesmo do interdiscurso. Desse modo, na AD, a ideologia não é considerada mascaramento/ocultação da realidade, mas constitutiva do sujeito e dos sentidos, No discurso, as formações ideológicas comportam, como um de seus componentes, uma ou mais formações discursivas (FD), que determinam aquilo que pode/não pode ou deve/não deve ser dito numa conjuntura sócio- histórica dada. De acordo com o fundador da AD, uma FD é definida como: [...] aquilo que, em uma formação ideológica dada, isto é, a partir de uma posição dada em uma conjuntura dada, determinada pelo estado da luta de classes, determina o que pode e o que deve ser dito (articulado sob a forma de uma alocução, de um sermão, de um panfleto, de uma exposição, de um programa, etc.). (PÊCHEUX, 1997a, p. 160, grifos do autor). Portanto, as FD representam, no discurso, as formações ideológicas. Isso significa que e o sentido é determinado ideologicamente e passa a existir por meio do interdiscurso, caracterizado por algo que fala sempre antes, em outro lugar e independentemente, isto é, sob a dominação do complexo das formações ideológicas (PÊCHEUX, 1997a, p.162). Para o autor, toda formação discursiva dissimula, pela transparência de sentido que nela se constitui, sua dependência com relação ao todo complexo com dominante das formações discursivas, intrincado no complexo das formações ideológicas e propõe 5

6 [...] chamar interdiscurso a esse todo complexo com dominante das formações discursivas, esclarecendo que também ele é submetido à lei de desigualdadecontradição-subordinação que [...] caracteriza o complexo das formações ideológicas" (PÊCHEUX, 1997a, p. 162). Conforme ele, [...] uma palavra, uma expressão ou uma proposição não tem um sentido que lhe seria próprio, vinculado a sua literalidade. Ao contrário, seu sentido se constitui em cada formação discursiva, nas relações que tais palavras, expressões ou proposições mantêm com outras palavras, expressões ou proposições da mesma formação discursiva. De modo correlato, se se admite que as mesmas palavras, expressões e proposições mudam de sentido ao passar de uma formação discursiva a uma outra, é necessário também admitir que palavras, expressões e proposições literalmente diferentes podem, no interior de uma formação discursiva dada, ter o mesmo sentido [...] (PÊCHEUX, 1997a, p. 161, grifos do autor). Com relação à imagem Pêcheux enfatiza que ela funciona como um dispositivo que opera a memória social, porque ela comporta em seu interior [...] um programa de leitura, um percurso escrito discursivamente em outro lugar. (PÊCHEUX, 2010, p.51). Na AD a questão da imagem se dá pelo viés da opacidade atravessada e constituída por um discurso, possui uma discursividade própria, não é mais uma imagem transparente, pois é afetada por um discurso. Pêcheux evidencia que A questão da imagem encontra assim a análise de discurso por um outro viés: não mais a imagem legível na transparência, porque um discurso a atravessa e a constitui, mas a imagem opaca e muda, quer dizer, aquela da qual a memória perdeu o trajeto de leitura (ela perdeu assim um trajeto que jamais deteve em suas inscrições). (PÊCHEUX,2010, p 55) Vejamos como esses conceitos, que trabalham em rede, funcionam nas materialidades selecionadas. Conforme já mencionado, para fins de análise, dividimos o corpus em sequências discursivas (SD), entendidas por Courtine (2009, p. 55), como procedimentos de segmentação de dimensão superior à frase. 2. ANÁLISE O casamento existe desde os primórdios da história. Contudo, com o passar do tempo, essa instituição foi sofrendo inúmeras transformações, que culminaram no modelo que temos hoje. Pelos registros, já na Roma Antiga, o casamento tinha por objetivo gerar filhos legítimos, que herdariam a propriedade e o estatuto dos pais. Nas classes mais 6

7 prestigiadas, servia também para selar alianças de natureza política ou econômica. Na França, o sujeito masculino tinha superioridade absoluta sob o sujeito feminino, considerado incapaz, isto é, a partir do casamento o sujeito-feminino deixava de ser um sujeito responsável 3 pelos seus atos, não possuía direitos, mas somente deveres. Se abandonasse o lar, era obrigado, pela força pública, a voltar para casa e cumprir seus deveres matrimoniais. O sujeito-feminino adúltero poderia ser condenado à morte, pois ameaçava o que havia de mais importante na constituição da família: a filiação legítima. Em contrapartida, se a traição viesse do sujeito masculino não lhe acontecia nada, pois ele não era passível de castigo. No Brasil colônia, fortemente influenciado pela igreja católica, não existia amor ou paixão, porque o casamento era considerado, antes de tudo, um negócio e uma forma de união indissolúvel, que condenava o sujeito feminino a ser um escravo doméstico, totalmente submisso à vontade do seu outro. O sexo, por exemplo, só tinha a finalidade de procriação, já que a contracepção era proibida, sendo pecado negar-se ao marido, pois o sujeito feminino deveria estar sempre disponível. (DEL PRIORE, p , 2011b). No início do século XX, o casamento continua sendo considerado indissolúvel e o divórcio imoral, somente podendo ocorrer em casos excepcionais e depois de rigorosíssimo processo (DEL PRIORE, p.246,2011b). O sujeito feminino continuava, portanto, sendo considerado incapaz e sustentando a posição de dependência e inferioridade perante o marido. Atualmente, tanto os sujeitos masculinos como os sujeitos femininos, possuem a liberdade de escolher se querem se casar ou não. Além disso, os sujeitos femininos, dadas às conquistas das últimas décadas, em sua grande maioria não são submissos e nem dependentes tanto emocionalmente como financeiramente do seu outro. A materialidade que compõe o corpus desse trabalho se refere a uma marca de cerveja nacionalmente conhecida, e circulou no ano de 2004, na televisão e, atualmente, encontra-se disponível somente na internet. Nela ressoa o discurso religioso, discursivamente compreendido como um tipo de discurso autoritário, baseado na contenção da reversibilidade. Caracterizado como aquele em que fala a voz de Deus seja um padre, pregador ou outro representante dele na terra de acordo com Orlandi (1996, p.243), nesse tipo de discurso fala um ser imortal, eterno, infalível [...], e os humanos ocupam a posição de ouvintes mortais, efêmeros, falíveis, finitos dotados de poder relativo. Na desigualdade, Deus domina os homens. Ainda de acordo com a autora citada, 3 De acordo com Michele Perrot (2009, p.108), essa incapacidade, expressa no artigo 213 ( O marido deve proteção à sua mulher e a mulher obediência ao seu marido ) é quase total. 7

8 O discurso religioso não apresenta nenhuma autonomia, isto é, o representante da voz de Deus não pode modificá-lo de forma alguma [...]. Há regras estritas no procedimento com que o representante se apropria da voz de Deus: a relação do representante com a voz de Deus é regulada pelo texto sagrado, pela igreja e pelas cerimônias (1996, p. 245). Dessa forma, o discurso religioso é aquele em que o sujeito é totalmente obediente e submete-se às regras que lhes são impostas por essa FD. Ele reconhece o seu lugar e o lugar de Deus. Na SD1: Eu, Antônio, prometo ser fiel, prometo ser [...] faz ressoar, pelo trabalho da memória na língua, o discurso religioso, que prega sentidos relacionados à fidelidade no casamento. Na presença do padre representante de Deus na terra os sujeitos feminino e masculino prometem serem fiéis um ao outro. Contudo, de acordo com Del Priore (2011a, p.59), desde o Brasil colônia, a fidelidade no casamento sempre foi mais cobrada do sujeito feminino, que caso traísse, estaria arriscando a própria vida, pois achando o homem casado sua mulher em adultério, licitamente poderá matar assim a ela como o adúltero. A traição do sujeito masculino era desculpável e sempre relacionada ao sujeitofeminino, único responsável por ela, já que, ele supostamente não estaria cumprindo seu papel corretamente. Outro motivo para justificar a traição bastante alegado pelos sujeitos masculinos era o de que os homens tinham necessidades sexuais diferentes e bem maiores se comparadas com as mulheres uma característica natural masculina. Esse sentido é reforçado, na materialidade em questão, pelo fato de quem faz o juramento é o sujeito-masculino, isto é, aquele a quem é permitido trair. 8

9 Na SD 2: É... peraí, eu preciso saber de uma coisa antes: se ela promete ficar gostosa para sempre, ressoa, no fio do discurso, pelo trabalho da memória discursiva, sentidos relativos ao fato de que a traição masculina resulta do suposto desleixo feminino, pois circulam, frequentemente, na nossa sociedade, discursos relacionados ao fato de que quando casam, as mulheres perdem as formas, como se isso fosse regra geral e também não acontecesse com os homens. A quebra de expectativa gera o humor e leva ao riso, pois essa pergunta foge do que seria normal dentro da cerimônia do casamento. Além disso, a culpa pela possibilidade de traição é atribuída ao sujeito-feminino, que para evitá-la deve manterse dentro dos padrões, tidos como ideais para a sociedade, fazendo circular nitidamente, um discurso machista, pois ao sujeito masculino só importa a aparência da esposa, como se ela só lhe pudesse oferecer isso e nada mais. Assim sendo, nessa propaganda, o sujeito-feminino é representado como apenas um corpo sexualmente desejável e perfeito, colaborando para sedimentar o imaginário coletivo de que ele seria o único responsável por uma possível traição. Colabora ainda, para reforçar a representação que os sujeitos-femininos têm de si próprios dentro do 9

10 casamento, isto é, aquilo que elas devem ser/parecer para serem felizes dentro do casamento. A SD 3 Não...é porque e sou fiel a Skol, a Skol é gostosa e não muda nunca, reforça esses sentidos, já que conforme o sujeito-masculino, assim como a cerveja, a esposa deve continuar gostosa, pois uma suposta mudança no seu corpo avalizaria a traição. O contrário acontece com a cerveja. O fato de não mudar nunca garante a fidelidade. Sendo assim, ressoam pela memória discursiva, novamente sentidos relacionados à aceitação da infidelidade masculina dentro do casamento e a responsabilidade do sujeito-feminino diante dela. Esses sentidos podem ser o resultado de uma representação de fidelidade dentro do casamento e do lugar ocupado por cada um desses sujeitos no seu interior, que permeia há muito tempo o imaginário coletivo, resultante do discurso da igreja, já que, historicamente, até bem pouco tempo atrás, conforme Del Priore (2011, p.194b), As mulheres ocupavam-se da casa e iam à igreja: os homens bebiam, fumavam charutos e divertiam-se com prostitutas. Isso significa que ao sujeito-feminino cabia os afazeres domésticos e a devoção à igreja, a qual atuava de maneira a controlar seus impulsos e desejos. Já a infidelidade masculina era tolerada homens que matavam adúlteras eram desculpados e vista como um mal necessário, como uma forma de o sujeito-masculino ter na rua aquilo que lhe era negado em casa. Ecoam, novamente, nesta SD, discursos machistas fortemente cristalizados na nossa sociedade, segundo os quais, homem que é homem trai e de que o único culpado por essa traição é o sujeito-feminino. 10

11 Na SD 4; Peraí gente, só tô perguntando se vai ser gostosa. A mãe, por exemplo, ficou um bucho, diante da reação do sujeito-noiva e também dos demais presentes na cerimônia do casamento, o sujeito-noivo tenta explicar a sua pergunta e faz circular sentidos relacionados ao imaginário coletivo sobre o sujeito-sogra, bem como as relações estabelecidas entre ele e o sujeito-genro. Reverberam, nessa SD, portanto, além dos sentidos já citados, discursos relacionados à Figura do sujeito-sogra e muito comum nos discursos humorísticos, especialmente em piadas, cujo fim é a dizer aquilo que não poderia ser dito em outras circunstâncias. Nesses discursos, o sujeito-sogra é frequentemente representado como sendo feia ( bucho ) e má, como um ser indesejável, que constantemente se intromete na vida do casal. Também aqui a propaganda colabora para a manutenção e reforço de sentidos já existentes no imaginário coletivo. 11

12 A SD 5 Quando a situação é quadrada, Skol a cerveja que desce redondo produz o efeito de sentido de fechamento, pois uma situação difícil (quadrada) como a de falar o que não pode/deve em dadas circunstâncias, nesse caso, durante a cerimônia religiosa do casamento, pode ser contornada pela ingestão da cerveja. Criado em 1997, o slogan cuja finalidade, além de convencer o sujeito consumidor a comprar o produto por ela anunciado, é ser conhecido e repetido incansavelmente A cerveja que desce redondo, com certeza, foi um dos melhores já criados no mundo publicitário, tornando-se uma representação da marca. De acordo com o site mundo das marcas, pesquisas indicam que 80% das pessoas utilizam esse slogan voluntariamente, ou seja, ele tornou-se parte do discurso dos brasileiros. Quando algo dá certo no Brasil, ouve-se a expressão desceu redondo, um sinal concreto da força do slogan. (Mundo das marcas, 2006).Contudo, na propaganda em questão, e contraditoriamente, o desenlace do casamento parece não ter sido muito feliz, porque, na tela, o sujeito-noivo surge, num plano inferior ao da garrafa de cerveja anunciada, em um bar, acompanhado por um amigo. A SD 6 Não...Falou pouco, mas falou bonito e o fato de o sujeito- noivo e o amigo 12

13 brindarem com a cerveja da marca anunciada, ao final da propaganda, faz ressoar pela memória, a ideia de que os homens são corporativistas e mesmo que façam/falem o que não podem/não devem têm sempre o apoio e dos outros. Ecoa, portanto, o discurso do corporativismo masculino, isto é, o discurso machista, que, aliás, prevalece em toda a propaganda, reforçando sentidos de que é mais fácil ser fiel a uma marca de cerveja do que a uma mulher. Essa sedimentação do discurso machista fez com que, no ano de 2011, um grupo de mulheres entrasse com uma ação no CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), solicitando que a propaganda atualmente somente encontrada no You Tube fosse retirada do ar, por ser considerada desrespeitosa. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho teve por objetivo analisar, sob o aporte teórico da Análise de Discurso de linha francesa, como o casamento, bem como os sujeitos masculino e feminino são representados em uma propaganda comercial que circulou na internet, no ano de Buscou ainda, verificar que redes de memória são mobilizadas no discurso publicitário para representar essa instituição secular, bem como que efeitos de sentido delas decorrem. Tal escolha decorre da observação de que, na mídia brasileira, mais especificamente nas propagandas de cervejas, o sujeito-feminino é frequentemente envolto por forte apelo sexual. Assim sendo, é considerado um objeto de satisfação masculino e quase sempre submisso. Na materialidade analisada, a cerimônia religiosa do casamento é representada como uma brincadeira, pois não é o padre representante de Deus na terra quem fala, mas o sujeito-noivo, o que produz o efeito de estranhamento, uma vez que foge daquilo que 13

14 seria o normal. Os sujeitos-femininos são representados negativamente. O sujeito-sogra é representado como feio e desagradável, enquanto o sujeito-noiva passível de ter o corpo modificado pelo casamento ou pela carga genética da mãe é comparado à cerveja da marca anunciada, cabendo-lhe apenas o estranhamento diante da situação e a submissão. Ecoam, portanto, no eixo da formulação, discursos referentes à infidelidade masculina, ou seja, um discurso machista, dissimulado pelo humor e pelo riso. Há ainda, no discurso publicitário, o embricamento de discursos provenientes de outros campos do saber, como o discurso religioso, o discurso humorístico, bem como das campanhas de prevenção de acidentes no trânsito, que se cruzam e interpõem de modo a constituir um novo discurso, que colabora para a manutenção de representações já sedimentadas no imaginário coletivo. Isso ocorre porque, no discurso, os sentidos não são literais, mas sempre são determinados ideologicamente, ou seja, tudo aquilo que é dito tem um traço ideológico em relação a outros traços ideológicos, e isso não está na estrutura das palavras, mas na discursividade e na historicidade. Segundo Orlandi (2001, p.14), o discurso é um processo contínuo que não se esgota em uma situação particular. Outras coisas foram ditas antes e outras serão ditas depois. O que temos são sempre pedaços, trajetos, estados do processo discursivo. REFERÊNCIAS ACHARD, P. [et. al.]. Papel da memória. Trad. Eni Orlandi. Campinas, SP: Pontes, CARVALHO,T. Comercial Skol Casamento. Disponível em: < /watch?v=n3m4sucndwy>. Acesso em 04 de Março de COURTINE, J.J. O Chapéu de Clémentis. Observações sobre a memória e o esquecimento na enunciação do discurso político. IN: INDURSKY, F e LEANDRO FERREIRA, M. (orgs). Os múltiplos territórios da Análise do Discurso. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, FERNANDES, C.B. Entre o mesmo e o diferente: Trajetos dos enunciados proverbiais no discurso publicitário f. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem). Universidade Estadual de Londrina. Londrina DIAS, Kadu. Skol: Mundo das marcas. Disponível em: < blogspot. com.br/2006/05/skol-cerveja-que-desce-redondo.html>. Acesso em 22 de Abril de

15 JARDIM.Lauro.Mulheres ofendidas. Disponível em: < blog/ radar-on-line/diversos/mulheres-ofendidas-pela-skol/>. Acesso em 12 de Maio de PERROT, Michelle. Funções da Família. In: ARIÈS, P.DUBY,G. ed.4. História da Vida privada: Da Revolução Francesa à Primeira Guerra. São Paulo: Scwwarcz, P CASTRO.Ruy. Aprecie com moderação. Disponível em: < fsp/ opiniao/fz htm >. Acesso em 25 de julho de FERREIRA, Danilo. Aprecie com moderação é suficiente?. Disponível em: < abordagempolicial.com/ 2010/09/aprecie-com-moderacao-e-suficiente/#.Ul8z0tKkp48>.Acesso em 25 de julho de ORLANDI, E. P. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. 4ª ed. Campinas, SP: Pontes, A Linguagem e seu Funcionamento: As Formas do Discurso. São Paulo: Pontes, As Formas do Silêncio. Campinas: ed. Unicamp, Discurso e texto. Formulação e Circulação dos Sentidos. Campinas, SP: Pontes, Interpretação: Autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. 5. ed. Campinas, SP: Pontes, PÊCHEUX, Michel. Semântica e discurso: uma crítica afirmação do óbvio. Trad. Eni Orlandi (et. al.). 3. Ed. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 1997a.. Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. GADET, Françoise (org.) Trad. de Bethania Mariani (et.al.) 3. Ed. Campinas, SP: Unicamp, 1997 b..papel da memória. In ACHARD, P. [et. al.]. Papel da memória. Trad. Eni Orlandi. Campinas, SP: Pontes, 2010.p PRIORE, Mary Del. História das mulheres no Brasil. São Paulo, SP: Contexto, 2011 a.. História do Amor no Brasil. 2ª. Ed. São Paulo, SP: Contexto, 2011 b. 15

16 *Graduada em Letras Português e literatura, Universidade Estadual do Centro Oeste- UNICENTRO, Guarapuava-PR. Mestranda em Interfaces entre língua e literatura, Universidade Estadual do Centro Oeste-UNICENTRO, Guarapuava-PR. marcia.elena23@hotmail.com. Orientadora, Linha de Pesquisa: Linguística Análise de Discurso. Doutora em Linguística Universidade Estadual de Londrina, UEL. 16

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS INTRODUÇÃO Ângela Mª Leite Aires (UEPB) (angelamaryleite@gmail.com) Luciana Fernandes Nery (UEPB)

Leia mais

FORMAÇÃO IDEOLÓGICA: O CONCEITO BASILAR E O AVANÇO DA TEORIA

FORMAÇÃO IDEOLÓGICA: O CONCEITO BASILAR E O AVANÇO DA TEORIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL IV SEAD - SEMINÁRIO DE ESTUDOS EM ANÁLISE DO DISCURSO 1969-2009: Memória e história na/da Análise do Discurso Porto Alegre, de 10 a 13 de novembro de 2009 FORMAÇÃO

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

25/07 ESBOÇO DE ANÁLISE DE UM TEXTO MIDIÁTICO IMAGÉTICO SOB OS PRESSUPOSTOS DA ANÁLISE DO DISCURSO. Maricília Lopes da Silva (PG-UNIFRAN)

25/07 ESBOÇO DE ANÁLISE DE UM TEXTO MIDIÁTICO IMAGÉTICO SOB OS PRESSUPOSTOS DA ANÁLISE DO DISCURSO. Maricília Lopes da Silva (PG-UNIFRAN) 25/07 ESBOÇO DE ANÁLISE DE UM TEXTO MIDIÁTICO IMAGÉTICO SOB OS PRESSUPOSTOS DA ANÁLISE DO DISCURSO. Maricília Lopes da Silva (PG-UNIFRAN) Introdução Nesta pesquisa, desenvolve-se um trabalho pautado nos

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL IV SEAD - SEMINÁRIO DE ESTUDOS EM ANÁLISE DO DISCURSO 1969-2009: Memória e história na/da Análise do Discurso Porto Alegre, de 10 a 13 de novembro de 2009 A MATERIALIZAÇÃO

Leia mais

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS Victória Junqueira Franco do Amaral -FFCLRP-USP Soraya Maria Romano Pacífico - FFCLRP-USP Para nosso trabalho foram coletadas 8 redações produzidas

Leia mais

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA Lourdes Serafim da Silva 1 Joelma Aparecida Bressanin 2 Pautados nos estudos da História das Ideias Linguísticas articulada com Análise

Leia mais

DIETA DO SEXO - DISCURSOS SOBRE FEMININO/MASCULINO EM UMA PROPAGANDA DE PRESERVATIVOS: MEMÓRIA DISCURSIVA, INTERPRETAÇÃO E DESLIZAMENTO DE SENTIDOS

DIETA DO SEXO - DISCURSOS SOBRE FEMININO/MASCULINO EM UMA PROPAGANDA DE PRESERVATIVOS: MEMÓRIA DISCURSIVA, INTERPRETAÇÃO E DESLIZAMENTO DE SENTIDOS DIETA DO SEXO - DISCURSOS SOBRE FEMININO/MASCULINO EM UMA PROPAGANDA DE PRESERVATIVOS: MEMÓRIA DISCURSIVA, INTERPRETAÇÃO E DESLIZAMENTO DE SENTIDOS Verônica Rodrigues Times 1 Texto e Discurso: delimitando

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: que lugar é este?

ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: que lugar é este? Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL maria.schlickmann@unisul.br Palavras iniciais... As reflexões que apresento neste texto são um recorte de estudo que venho realizando na minha tese de doutorado.

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

O discurso de mídia em relação a mulher 1

O discurso de mídia em relação a mulher 1 O discurso de mídia em relação a mulher 1 GLÁUCIA PEREIRA DE SOUZA UNIVERSIDADE CATOLICA DE BRASILIA O objetivo desta comunicação é fazer uma primeira discussão sobre o discurso da mídia em relação à mulher,

Leia mais

COMPRE AQUI E MORE BEM : A LINGUAGEM PUBLICITÁRIA E OS DISCURSOS DA PROPAGANDA IMOBILIÁRIA

COMPRE AQUI E MORE BEM : A LINGUAGEM PUBLICITÁRIA E OS DISCURSOS DA PROPAGANDA IMOBILIÁRIA COMPRE AQUI E MORE BEM : A LINGUAGEM PUBLICITÁRIA E OS DISCURSOS DA PROPAGANDA IMOBILIÁRIA Maria Eliane Gomes Morais (PPGFP-UEPB) Linduarte Pereira Rodrigues (DLA/PPGFP-UEPB) Resumo: Os textos publicitários

Leia mais

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação Marcela Alves de Araújo França CASTANHEIRA Adriano CORREIA Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

ATÉ QUANDO ESPERAR: DESLIZAMENTOS DE SENTIDOS ENTRE O RELIGIOSO E O DISCURSO CAPITALISTA

ATÉ QUANDO ESPERAR: DESLIZAMENTOS DE SENTIDOS ENTRE O RELIGIOSO E O DISCURSO CAPITALISTA ATÉ QUANDO ESPERAR: DESLIZAMENTOS DE SENTIDOS ENTRE O RELIGIOSO E O DISCURSO CAPITALISTA Felipe Souza Ferraz 1 Silvia Regina Nunes 2 INTRODUÇÃO Durante os anos 1960 e 1970, a MPB desempenhou um importante

Leia mais

A emergência da ideologia, da história e das condições de produção no. prefaciamento dos dicionários

A emergência da ideologia, da história e das condições de produção no. prefaciamento dos dicionários A emergência da ideologia, da história e das condições de produção no prefaciamento dos dicionários Verli PETRI vpetri@terra.com.br Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) O processo de prefaciamento/apresentação

Leia mais

John Locke (1632-1704) Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31) 2106-1750

John Locke (1632-1704) Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31) 2106-1750 John Locke (1632-1704) Biografia Estudou na Westminster School; Na Universidade de Oxford obteve o diploma de médico; Entre 1675 e 1679 esteve na França onde estudou Descartes (1596-1650); Na Holanda escreveu

Leia mais

DITADURA MILITAR: O DISCURSO DE MULHERES NO CONFLITO POR TERRA NA REGIÃO DO ARAGUAIA

DITADURA MILITAR: O DISCURSO DE MULHERES NO CONFLITO POR TERRA NA REGIÃO DO ARAGUAIA DITADURA MILITAR: O DISCURSO DE MULHERES NO CONFLITO POR TERRA NA REGIÃO DO ARAGUAIA Juliany Teixeira Reis 1 Judite Gonçalves Albuquerque 2 Esta pesquisa foi inicialmente objeto de uma monografia de graduação

Leia mais

A ESCOLHA DAS LÍNGUAS OFICIAIS DO MERCOSUL: HEGEMONIA E SILENCIAMENTO 1

A ESCOLHA DAS LÍNGUAS OFICIAIS DO MERCOSUL: HEGEMONIA E SILENCIAMENTO 1 A ESCOLHA DAS LÍNGUAS OFICIAIS DO MERCOSUL: HEGEMONIA E SILENCIAMENTO 1 Daiana Marques Sobrosa 2 1. Introdução Em 26 de março de 1991, Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai assinaram o Tratado de Assunção

Leia mais

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos:

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos: A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER (1864 1920) Max Weber foi o grande sistematizador da sociologia na Alemanha por volta do século XIX, um pouco mais tarde do que a França, que foi impulsionada pelo positivismo.

Leia mais

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 1 Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 Domingo, 7 de setembro de 2014 19 Então o levaram a uma reunião do Areópago, onde lhe perguntaram: "Podemos saber que novo ensino é esse que você está anunciando?

Leia mais

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo 2010 Parece, a muitos de nós, que apenas, ou principalmente, o construtivismo seja a ideia dominante na Educação Básica, hoje. Penso, ao contrário, que, sempre

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé.

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé. 1 Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9 Introdução: Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre. Não se deixem levar pelos diversos ensinos estranhos. É bom que o nosso coração seja

Leia mais

O discurso sobre a profissão docente: construindo sentidos. Luciana Aleva Cressoni. PPGPE/UFSCar

O discurso sobre a profissão docente: construindo sentidos. Luciana Aleva Cressoni. PPGPE/UFSCar O discurso sobre a profissão docente: construindo sentidos Luciana Aleva Cressoni PPGPE/UFSCar Depois de uma palavra dita. Às vezes, no próprio coração da palavra se reconhece o Silêncio. Clarice Lispector

Leia mais

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião Família Qual era a profissão dos seus pais? Como eles conciliavam trabalho e família? Como era a vida de vocês: muito apertada, mais ou menos, ou viviam com folga? Fale mais sobre isso. Seus pais estudaram

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

A DESIGNAÇÃO DE TERCEIRIZAÇÃO NA REVISTA CARTA CAPITAL

A DESIGNAÇÃO DE TERCEIRIZAÇÃO NA REVISTA CARTA CAPITAL A DESIGNAÇÃO DE TERCEIRIZAÇÃO NA REVISTA CARTA CAPITAL Fernando Ramos Campos 1 UEMS Rosimar Regina Rodrigues de Oliveira UEMS/FUNDECT/CNPq Resumo Neste trabalho procuramos apresentar uma análise do sentido

Leia mais

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA AD NOS PROGRAMAS DE PÓS- GRADUAÇÃO DA PUC/RS E DA UFRGS

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA AD NOS PROGRAMAS DE PÓS- GRADUAÇÃO DA PUC/RS E DA UFRGS A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA AD NOS PROGRAMAS DE PÓS- GRADUAÇÃO DA PUC/RS E DA UFRGS Taís da Silva MARTINS Universidade Federal de Santa Maria taissmartins@superig.com.br Em nossa pesquisa, buscamos entender

Leia mais

O REAL DO DISCURSO NA REPRESENTAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA NA ESCRITA DA CIÊNCIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS.

O REAL DO DISCURSO NA REPRESENTAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA NA ESCRITA DA CIÊNCIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS. O REAL DO DISCURSO NA REPRESENTAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA NA ESCRITA DA CIÊNCIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS. Carolina de Paula Machado 1 A análise semântica de uma palavra, que não se paute por uma visão formal,

Leia mais

A Alienação (Karl Marx)

A Alienação (Karl Marx) A Alienação (Karl Marx) Joana Roberto FBAUL, 2006 Sumário Introdução... 1 Desenvolvimento... 1 1. A alienação do trabalho... 1 2. O Fenómeno da Materialização / Objectivação... 2 3. Uma terceira deterninação

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

(Re)buscando Pêcheux: algumas reflexões in-certas 1

(Re)buscando Pêcheux: algumas reflexões in-certas 1 (Re)buscando Pêcheux: algumas reflexões in-certas 1 Beatriz Maria ECKERT-HOFF 2 Doutoranda em Lingüística Aplicada/UNICAMP Este texto se insere no painel 04, intitulado Mises au point et perspectives à

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Família. Dias, pags. 235-256

Família. Dias, pags. 235-256 Família Dias, pags. 235-256 Sobre instituições... São sistemas complexos de relações sociais dentro dos quais operam a(s) cultura(s) e a estrutura social. A família, por exemplo, inclui valores (amor,

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

Para a grande maioria das. fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo.

Para a grande maioria das. fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo. Sonhos Pessoas Para a grande maioria das pessoas, LIBERDADE é poder fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo. Trecho da música: Ilegal,

Leia mais

O SUJEITO EM FOUCAULT

O SUJEITO EM FOUCAULT O SUJEITO EM FOUCAULT Maria Fernanda Guita Murad Foucault é bastante contundente ao afirmar que é contrário à ideia de se fazer previamente uma teoria do sujeito, uma teoria a priori do sujeito, como se

Leia mais

Algumas vantagens da Teoria das Descrições Definidas (Russel 1905)

Algumas vantagens da Teoria das Descrições Definidas (Russel 1905) Textos / Seminário de Orientação - 12 de Março de 2005 - Fernando Janeiro Algumas vantagens da Teoria das Descrições Definidas (Russel 1905) Assume-se que o objecto de uma teoria semântica é constituído

Leia mais

Selecionando e Desenvolvendo Líderes

Selecionando e Desenvolvendo Líderes DISCIPULADO PARTE III Pr. Mano Selecionando e Desenvolvendo Líderes A seleção de líderes é essencial. Uma boa seleção de pessoas para a organização da célula matriz facilitará em 60% o processo de implantação

Leia mais

O SUJEITO-PROFESSOR E SUA INSCRIÇÃO APARENTE NO DISCURSO EDUCACIONAL VIGENTE Luzia Alves 1

O SUJEITO-PROFESSOR E SUA INSCRIÇÃO APARENTE NO DISCURSO EDUCACIONAL VIGENTE Luzia Alves 1 410 O SUJEITO-PROFESSOR E SUA INSCRIÇÃO APARENTE NO DISCURSO EDUCACIONAL VIGENTE Luzia Alves 1 RESUMO. O presente estudo se propõe a analisar num artigo, publicado em uma revista de grande circulação no

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Dia_Logos. café teatral

Dia_Logos. café teatral café Café Teatral Para esta seção do Caderno de Registro Macu, a coordenadora do Café Teatral, Marcia Azevedo fala sobre as motivações filosóficas que marcam esses encontros. Partindo da etimologia da

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL Rev. Augustus Nicodemus Lopes APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011

LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL Rev. Augustus Nicodemus Lopes APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011 LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL [SLIDE 1] CAPA [SLIDE 2] UM ASSUNTO ATUAL APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011 Os conceitos de liberdade de consciência e de expressão têm recebido

Leia mais

JOGO DE PALAVRAS OU RELAÇÕES DE SENTIDOS? DISCURSOS DE LICENCIANDOS SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRODUÇÃO DE TEXTOS EM UMA AVALIAÇÃO

JOGO DE PALAVRAS OU RELAÇÕES DE SENTIDOS? DISCURSOS DE LICENCIANDOS SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRODUÇÃO DE TEXTOS EM UMA AVALIAÇÃO JOGO DE PALAVRAS OU RELAÇÕES DE SENTIDOS? DISCURSOS DE LICENCIANDOS SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRODUÇÃO DE TEXTOS EM UMA AVALIAÇÃO Tatiana Galieta (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Introdução

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG 1. Introdução 2. Maslow e a Hierarquia das necessidades 3. Teoria dos dois Fatores de Herzberg 1. Introdução Sabemos que considerar as atitudes e valores dos

Leia mais

QUEM LÊ ALFA É O CARA: AS RELAÇÕES ARGUMENTATIVAS ESTABELECIDAS ENTRE ENUNCIADOR E ENUNCIATÁRIO

QUEM LÊ ALFA É O CARA: AS RELAÇÕES ARGUMENTATIVAS ESTABELECIDAS ENTRE ENUNCIADOR E ENUNCIATÁRIO QUEM LÊ ALFA É O CARA: AS RELAÇÕES ARGUMENTATIVAS ESTABELECIDAS ENTRE ENUNCIADOR E ENUNCIATÁRIO Ana Karla Pereira de MIRANDA Universidade Federal do Mato Grosso do Sul PPGMEL ak_miranda@hotmail.com Resumo:

Leia mais

ANÁLISE CRÍTICA DE UMA PROPAGANDA DA SKY VEICULADA NA REVISTA VEJA

ANÁLISE CRÍTICA DE UMA PROPAGANDA DA SKY VEICULADA NA REVISTA VEJA ANÁLISE CRÍTICA DE UMA PROPAGANDA DA SKY VEICULADA NA REVISTA VEJA Themis Rondão Barbosa 1 IFMS Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar um texto publicitário da SKY publicado na revista Veja (n.

Leia mais

O FUNCIONAMENTO DA INCLUSÃO/EXCLUSÃO, EM RECORTES DE DISCURSOS DE SUJEITOS COTISTAS, NA UNEMAT

O FUNCIONAMENTO DA INCLUSÃO/EXCLUSÃO, EM RECORTES DE DISCURSOS DE SUJEITOS COTISTAS, NA UNEMAT O FUNCIONAMENTO DA INCLUSÃO/EXCLUSÃO, EM RECORTES DE DISCURSOS DE SUJEITOS COTISTAS, NA UNEMAT 1. Introdução Adelita Balbinot 1 Olímpia Maluf-Souza 2 As condições de produção dos discursos em torno das

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

Um Segredo Pouco Usado Que Pode Melhorar A Vida de Homens e Mulheres - Casados ou Solteiros

Um Segredo Pouco Usado Que Pode Melhorar A Vida de Homens e Mulheres - Casados ou Solteiros Um Segredo Pouco Usado Que Pode Melhorar A Vida de Homens e Mulheres - Casados ou Solteiros Existe um segredo pouco conhecido que pode mudar para sempre seus relacionamentos. Se estiver solteiro, irá querer

Leia mais

Recomendação Inicial

Recomendação Inicial Recomendação Inicial Este estudo tem a ver com a primeira família da Terra, e que lições nós podemos tirar disto. Todos nós temos uma relação familiar, e todos pertencemos a uma família. E isto é o ponto

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

Os Quatro Tipos de Solos - Coração

Os Quatro Tipos de Solos - Coração Os Quatro Tipos de Solos - Coração Craig Hill Marcos 4:2-8 Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas. Ele dizia: 3 Escutem! Certo homem saiu para semear. 4 E, quando estava espalhando as sementes,

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

MARKETING E A NATUREZA HUMANA

MARKETING E A NATUREZA HUMANA MARKETING E A NATUREZA HUMANA Prof. Franklin Marcolino de Souza, M.Sc. Slide 07 Introdução O que é preciso para que algo faça sucesso? Dito de outra forma: o que é preciso para que algo (uma idéia, uma

Leia mais

Súmula Teoria Energética. Paulo Gontijo

Súmula Teoria Energética. Paulo Gontijo Súmula Teoria Energética Paulo Gontijo O Universo Chama-se Universo ao conjunto de todas as coisas. Sua existência pressupõe a necessidade de dois conceitos anteriores a ele, que se denominam existência

Leia mais

Hans J. Vermeer Skopos and commission in translational action

Hans J. Vermeer Skopos and commission in translational action Hans J. Vermeer Skopos and commission in translational action 1 Synopsis? Introdução de conceitos importantes para a Skopostheorie de Vermeer: Skopos - termo técnico para o objectivo ou propósito da tradução;

Leia mais

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos A U L A Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos Introdução Você já sabe que peças da área da Mecânica têm formas e elementos variados. Algumas apresentam rebaixos, outras rasgos,

Leia mais

O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO: UM EMBATE ENTRE O ATUAL E A MEMÓRIA. Élcio Aloisio FRAGOSO 1

O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO: UM EMBATE ENTRE O ATUAL E A MEMÓRIA. Élcio Aloisio FRAGOSO 1 1 O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO: UM EMBATE ENTRE O ATUAL E A MEMÓRIA Élcio Aloisio FRAGOSO 1 Resumo O novo acordo ortográfico já rendeu uma série de discussões sob pontos de vistas bem distintos. O acordo

Leia mais

Sistema de signos socializado. Remete à função de comunicação da linguagem. Sistema de signos: conjunto de elementos que se determinam em suas inter-

Sistema de signos socializado. Remete à função de comunicação da linguagem. Sistema de signos: conjunto de elementos que se determinam em suas inter- Algumas definições Sistema de signos socializado. Remete à função de comunicação da linguagem. Sistema de signos: conjunto de elementos que se determinam em suas inter- relações. O sentido de um termo

Leia mais

A DISCURSIVIDADE NO NÃO-VERBAL 1

A DISCURSIVIDADE NO NÃO-VERBAL 1 A DISCURSIVIDADE NO NÃO-VERBAL 1 Geiza da Silva Gimenes Gomes 1. Introdução Segundo Orlandi (1998), ler é atribuir sentidos. Partindo deste princípio e adotando como quadro de referência a Análise de Discurso,

Leia mais

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA CAPÍTULO 1 AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA Talvez o conceito físico mais intuitivo que carregamos conosco, seja a noção do que é uma força. Muito embora, formalmente, seja algo bastante complicado

Leia mais

Profª Drª Maria Aparecida Baccega

Profª Drª Maria Aparecida Baccega Profª Drª Maria Aparecida Baccega http://lattes.cnpq.br/8872152033316612 Elizabeth Moraes Gonçalves - UMESP Alguns dados de currículo Livre Docente em Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da

Leia mais

EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 1 Eficácia é o poder que tem as normas e os atos jurídicos para a conseqüente produção de seus efeitos jurídicos próprios. No sábio entendimento do mestre

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. Vocês acham possam a coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - cer d o t t o a r que ga cr ia n y ç a s s? Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora

Leia mais

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da Introdução O interesse em abordar a complexidade da questão do pai para o sujeito surgiu em minha experiência no Núcleo de Atenção à Violência (NAV), instituição que oferece atendimento psicanalítico a

Leia mais

RESUMOS COM RESULTADOS... 1334 RESUMOS DE PROJETOS... 1336

RESUMOS COM RESULTADOS... 1334 RESUMOS DE PROJETOS... 1336 1333 RESUMOS COM RESULTADOS... 1334 RESUMOS DE PROJETOS... 1336 RESUMOS COM RESULTADOS 1334 DISCURSOS DE PROFESSORES/TUTORES DE LÍNGUA INGLESA: PRÉ-CONSTRUÍDOS SOBRE A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO EM EAD...

Leia mais

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Por Maria Teresa Somma Com o intuito de entender os motivos que levam franqueados a transferir o seu negócio, foi realizada uma pesquisa exploratória

Leia mais

Desdobramentos: A mulher para além da mãe

Desdobramentos: A mulher para além da mãe Desdobramentos: A mulher para além da mãe Uma mulher que ama como mulher só pode se tornar mais profundamente mulher. Nietzsche Daniela Goulart Pestana Afirmar verdadeiramente eu sou homem ou eu sou mulher,

Leia mais

CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO

CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO DIREITO ECONÔMICO É O RAMO DO DIREITO QUE TEM POR OBJETO A JURIDICIZAÇÃO, OU SEJA, O TRATAMENTO

Leia mais

Preciso anunciar mais...

Preciso anunciar mais... Na maioria dos projetos que participamos, temos certeza de que quando o empreendedor inicia um trabalho de CRM, ele busca sempre é por uma vantagem competitiva: uma equipe de vendas mais eficiente, processos

Leia mais

Shusterman insere cultura pop na academia

Shusterman insere cultura pop na academia São Paulo, quinta, 21 de maio de 1998 Shusterman insere cultura pop na academia PATRICIA DECIA da Reportagem Local O filósofo americano leva a cultura pop à academia. Em "Vivendo a Arte - O Pensamento

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

A fala freada Bernard Seynhaeve

A fala freada Bernard Seynhaeve Opção Lacaniana online nova série Ano 1 Número 2 Julho 2010 ISSN 2177-2673 Bernard Seynhaeve Uma análise é uma experiência de solidão subjetiva. Ela pode ser levada suficientemente longe para que o analisante

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Estratégias em Propaganda e Comunicação

Estratégias em Propaganda e Comunicação Ferramentas Gráficas I Estratégias em Propaganda e Comunicação Tenho meu Briefing. E agora? Planejamento de Campanha Publicitária O QUE VOCÊ DEVE SABER NO INÍCIO O profissional responsável pelo planejamento

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES Karem Nacostielle EUFRÁSIO Campus Jataí karemnacostielle@gmail.com Sílvio Ribeiro DA SILVA

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

O sexo e o casamento. Por isso o homem deixará pai e mãe e se unirá a sua mulher, e os dois serão uma só carne Gen.2:24 e Efes.

O sexo e o casamento. Por isso o homem deixará pai e mãe e se unirá a sua mulher, e os dois serão uma só carne Gen.2:24 e Efes. Por isso o homem deixará pai e mãe e se unirá a sua mulher, e os dois serão uma só carne Gen.2:24 e Efes.5:31 Se o sexo é tão bom por que Deus limita a atividade sexual exclusivamente ao Casamento? 1.

Leia mais

Equipe OC- Olimpíadas Científicas

Equipe OC- Olimpíadas Científicas Equipe OC- Olimpíadas Científicas Ivan Tadeu Ferreira Antunes Filho 1 de outubro de 2012 Resumo Bem vindo a equipe do OC! Aqui está o resumo de todas as regras que temos no site até o presente momento.

Leia mais

Novas possibilidades de leituras na escola

Novas possibilidades de leituras na escola Novas possibilidades de leituras na escola Mariana Fernandes Valadão (UERJ/EDU/CNPq) Verônica da Rocha Vieira (UERJ/EDU/CNPq) Eixo 1: Leitura é problema de quem? Resumo A nossa pesquisa pretende discutir

Leia mais

Consumo feminino de cerveja

Consumo feminino de cerveja Consumo feminino de cerveja Sophia Mind A Sophia Mind Pesquisa e Inteligência de Mercado é a empresa do grupo de comunicação feminina Bolsa de Mulher voltada para pesquisa e inteligência de mercado. Cem

Leia mais

E-books. Guia para Facebook Ads. Sebrae

E-books. Guia para Facebook Ads. Sebrae E-books Sebrae Marketing e Vendas Guia para Facebook Ads Por que investir no facebook Ads? Tipos de anúncios Como funciona o sistema de pagamentos Criando anúncios Métricas Autor Felipe Orsoli 1 SUMÁRIO

Leia mais

Motivação e Desempenho no Trabalho (Cap. 5)

Motivação e Desempenho no Trabalho (Cap. 5) UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS) CAMPUS DE BONITO/MS, CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Motivação e Desempenho no Trabalho (Cap. 5) Prof. Ana Cristina Trevelin Motivação 1. Teoria da expectativa

Leia mais