SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR VISÃO DO MÉDICO. Letícia Weiss com

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR VISÃO DO MÉDICO. Letícia Weiss letiweiss@gmail. com"

Transcrição

1 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR VISÃO DO MÉDICO Letícia Weiss com

2 SEMIOLOGIA Vem do grego σημειολογία: Semeîon = sinal + lógos = tratado, estudo

3 Semiologia: História clínica Exame físico

4 Semiologia: Base do diagnóstico Ajuda a definir e direcionar os próximos passos em uma investigação

5 Semiologia: Definição da probabilidade pré-teste Permite o estabelecimento do diagnóstico clínico em 74% a 90% dos casos

6 Doença atual Importante estabelecer a cronologia Determinar Freqüência Intensidade Relação com Esforços Duração de todos os sintomas

7 Sintomas Comuns Tosse Comumente sintoma pulmonar Estímulo central (psicogênica); estímulo inflamatório (edema, secreção) Doenças cardíacas que causam alterações pulmonares - hipertensão pulmonar Medicações cardiovasculares: i-eca Quando cardiológica: seca

8 Sintomas Comuns Palpitação Normalmente não sentimos o coração bater Sintoma comum e pouco específico, relacionado a regularidade e/ou intensidade do batimento aumento da freqüência (ansiedade, catecolaminas) extra-sístoles: batimentos prematuros ventriculares arritmias

9 Sintomas Comuns Palpitação Coração disparado, batedeira, falha no coração Investigar quando se inicia, duração, intensidade Geralmente não são relacionadas a alterações graves de ritmo Mais importante quando acordam o paciente e são duradouras

10 Sintomas Comuns Síncope e pré-síncope Sintoma secundário a redução intensa e abrupta do fluxo sanguíneo cerebral Perda súbita e temporária da consciência e tônus muscular História clínica tem papel fundamental Verificar sintomas precedentes ou premonitórios

11 Sintomas Comuns Síncope e pré-síncope Causa cardíaca: bradi e taquicardia: história de palpitação pré sintoma hipotensão postural hipotensão por medicamentos Afastar causa neurológica/ metabólica/ intoxicações

12 Sintomas Comuns Retenção de líquido/ Edema Não é específico, mas pode refletir disfunção cardíaca Generalizado X Localizado edema periférico (estase venosa, varicose, trombose venosa) edema generalizado (ICC, nefropatia, hepatopatia) ganho de peso dor abdominal: aumento fígado e baço

13 Sintomas Comuns Dispnéia Sensação de desconforto ao respirar ou dificuldade Desencadeada por vários mecanismos fisiológicos Cardíaco: aumento da pressão capilar pulmonar e extravazamento de líquido

14 Sintomas Comuns Dispnéia Não é sintoma específico de doença cardíaca Dispnéia ao exercício: doenças pulmonares, anemia Ortopnéia e Dispnéia paroxística noturna: aumento da pressão capilar pulmonar Dispnéia no repouso: doenças pulmonares graves DPN X ortopnéia Início súbito: TEP, pneumotórax e Edema Pulmonar

15 Sintomas Comuns Dispnéia Queixa comum de diversas patologias cardiovasculares 4 tipos: dispnéia relacionada ao esforço dispnéia paroxística noturna ortopnéia Gravidade da doença dispnéia em repouso

16 Classificação subjetiva da New York Heart Association para Insuficiência Cardíaca: Classe I Classe II Classe III Classe IV Pacientes sem limitações da atividade física. Atividade física habitual não causa dispnéia, fadiga, palpitações ou angina. Pacientes com limitação leve da atividade física. Assintomáticos em repouso. Atividade física habitual resulta em dispnéia, fadiga, palpitações ou angina. Pacientes com marcada limitação da atividade física. Apesar de assintomáticos durante o repouso, atividades mais leves que as habituais provocam dispnéia, fadiga, palpitações ou angina. Pacientes incapazes de exercer qualquer atividade física. Sintomas de insuficiência cardíaca estão presentes mesmo em repouso. Se qualquer atividade física é empreendida, o desconforto aumenta.

17

18 Dor torácica: Sintoma comum, mas não específico Característica: localização qualidade duração fator desencadeante fator de alívio

19 Diagnóstico diferencial de dor torácica Causas cardiovasculares Origem isquêmica Origem não isquêmica Angina pectoris -DAC Estenose aórtica Miocardiopatia hipertrófica Hipertensão arterial grave Hipertensão grave de ventrículo direito Insuficiência aórtica Anemia / hipóxia Dissecção de aorta Pericardite Prolapso de válvula mitral

20 Diagnóstico diferencial de dor torácica Doenças esofágicas Causas neuromusculoesqueléticas Espasmo esofágico Refluxo esofágico Úlcera péptica Doença degenerativa da coluna cervical/torácica Costocondrite (síndrome de Tietze) Herpes zoster Dor de parede torácica

21 Diagnóstico diferencial de dor torácica Causas pulmonares Causas psicogênicas Embolia pulmonar / infarto pulmonar Pneumotórax Pneumonia com envolvimento pleural Ansiedade Depressão Ganho secundário

22 Diagnóstico diferencial da dor torácica de acordo com suas características: doença coronariana

23 Sintomas Comuns Dor torácica: Característica: localização: peito qualidade: aperto duração: minutos fator desencadeante: esforço fator de alívio: repouso ou nitrato

24 Probabilidades de doença aterosclerótica coronariana em pacientes sintomáticos de acordo com a idade e sexo. Idade Dor não anginosa (%) Angina atípica (%) Angina típica (%) Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres

25 Classificação da gravidade da angina pela Sociedade Cardiovascular Canadense. Classe Classe I Classe II Classe III Nível de sintomas Atividade física usual não provoca angina; Angina apenas com atividade física intensa prolongada ou rápida; Pequena limitação com atividade física usual; Angina ao caminhar ou subir degraus rapidamente, em dias muito frios, logo após uma refeição pesada, durante estresse emocional; Marcada limitação com atividade física usual; Angina ao caminhar uma a duas quadras no plano ou subir um lance de escadas em condições normais Classe IV Inabilidade de fazer qualquer atividade física sem desconforto ou apresentar angina em repouso

26 Dor torácica (no momento) Importante estabelecer concomitantemente: Tempo de início e característica Intensidade Sintomas associados Fatores de risco associados, se presentes

27 Fatores de Risco

28

29 Fatores de Risco Hipertensão Diabetes Dislipidemia Tabagismo História familiar

30 Hipertensão Doença cardiovascular sem sintomas Fator de risco potente para todas as formas de doença cardiovascular aterosclerótica Fator de risco dominante para acidente vascular cerebral Relação entre os níveis de pressão, mesmo em níveis mais baixos, e a incidência de eventos cardiovasculares Reduzir a PA implica menor incidência de IAM, AVC e óbito cardiovascular; A pressão sistólica tende a aumentar com a idade;

31 Níveis de PA e risco de mortalidade pela idade

32 Diabetes Pacientes com diabetes 1 e 2 possuem risco aumentado de DCV Risco 2x maior em homens e 4x maior em mulheres Normalmente possuem outras alterações metabólicas como aumento de triglicerídios e redução de HDL A redução dos níveis glicêmicos diminui o risco de eventos cardiovasculares

33 Dislipidemia Não causa muitos sintomas Aumento dos níveis de LDL aumenta o risco de eventos cardiovasculares Redução de HDL aumenta o risco de eventos cardiovasculares

34 Risco de Eventos Cardiovasculares e Níveis de Colesterol LDL 25 Eventos CV em 5 a(%) Post-CABG-A Post-CABG-M 4S-T 4S-C 10 CARE-T CARE-C Colesterol total (mg/dl)

35 Tabagismo Um dos maiores fatores de risco para cardiopatia isquêmica, acidente vascular cerebral e hipertensão Risco 4x aumentado: relacionado com a dose Se parar de fumar: risco igual a não fumantes em 2 anos

36 Risco para Doença cardiovascular 2 1 < >40 Cigarros/dia

37 História familiar História não apenas de doença aterosclerótica pais e irmãos homens 55 anos e mulheres 60 História de cardiopatia congênita

38 Fatores de risco dependentes do estilo de vida Obesidade ( IMC 30 ) Gordura abdominal Sedentarismo Dieta rica em colesterol e gorduras Stress psico-social JAMA 2001;285: INTERHEART. CONGRESSO EUROPEU 2004

39 OBESIDADE CENTRAL: FATOR DE RISCO

40 Fatores Protetores Atividade física regular Ingesta frutas e verduras (dieta DASH) Consumo moderado de álcool

41 Resultados: Capacidade Funcional e Outros Fatores de Risco Cardiovasculares N Engl J Med 202; 346:

42 Vinho e o Coração Ingestão alcoólica moderada (1 a 2 doses/dia) está associada com do risco de DAC HDL 12% Não há evidência segura que o vinho seja melhor que outros tipos de álcool Efeitos benéficos do suco de uva Considerar os efeitos devastadores do alcoolismo Circulation 2001;103:

43 Epidemiologia dos Fatores de Risco Tradicionais - RS % Gus et al. Arq Bras Cardiol 2002;78:478

44 História médica pregressa Doenças crônicas Cirurgias Internações hospitalares História de febre reumática Medicações em uso / passada

45 Exame Físico

46 Exame físico Inspeção/ Palpação/ Ausculta Menos exuberante do que a anamnese para diagnóstico dos pacientes com cardiopatia isquêmica Valor crítico em pacientes com doença congênita e valvular

47 Inspeção: Cianose Coloração azulada da pele e mucosas Central ou periférica Aumento da quantidade de hemoglobina reduzida ou hemoglobinas anormais Cianose periférca: vasoconstricção cutânea (baixo débito, frio, vasculite) Cianose central: doenças pulmonares, cardiopatia congênita

48 INSPEÇÃO: Pressão venosa jugular

49 Edema Edema bilateral e com mesma altura

50 Edema: +/4 edema restrito aos pé ++/4 edema até o tornozelo +++/4 edema até os joelhos ++++/4 edema acima dos joelhos

51 PALPAÇÃO: Pulsos periféricos 3 exames: freqüência e ritmo cardíaco características do pulso se ausência de pulso

52 Inspeção + Palpação: Perfusão periférica Exame do leito vascular das extremidades Avaliação da coloração, temperatura e grau de enchimento Enchimento é avaliado com a compressão da polpa do dígito: liberação da compressão com leito normal em 2 a 3 segundos

53 Inspeção + Palpação: Perfusão periférica Diagnóstico de patologias do sistema cardíaco e vascular -TVP - Oclusão vascular aguda - Vasculopatia diabética - Choque cardiogênco

54 Palpação do tórax Íctus Bordo paraesternal

55 Ausculta respiratória

56 Ausculta respiratória - Murmúrio vesicular: derrames pleurais DPOC - Ruídos adventícios: Sibilos (asma) Roncos (infecções) Creptantes

57 Ausculta respiratória Sinais de congestão pulmonar estertores creptantes finos

58 Um pouco de anatomia...

59

60 Revisando a anatomia

61 Ausculta cardíaca Ritmo: regular e irregular Bulhas Sopros

62 Focos para ausculta

63 Focos para ausculta

64 Posicionamento para melhor ausculta Área mitral Área aórtica

65 Ciclo cardíaco Coração: bomba que gera pressões variáveis enquanto se contraem e relaxam Sístole: período de contração dos ventrículos Diástole: período de relaxamento ventricular

66 Durante a diástole: a pressão do átrio esquerdo cheio de sangue é discretamente maior do que a do ventrículo esquerdo relaxado Sangue flui do átrio para o ventrículo através da válvula mitral aberta

67 Durante a sístole: o ventrículo começa a se contrair e a pressão ventricular ultrapassa a pressão atrial Fechamento da válvula mitral

68 A medida que a pressão ventricular sobe, acaba ultrapassando a pressão aórtica, mantendo aberta a válvula aórtica

69 Quando o ventrículo ejeta a maior parte do seu sangue, a sua pressão começa a cair para níveis inferiores à pressão aórtica Fechamento da válvula aórtica

70 Ritmo e freqüência Normal: bpm taquicardia: aumento dos níveis de catecolaminas bradicardia: aumento do tônus vagal Regular se irregular, checar o ritmo na ausculta cardíaca

71 Bulhas cardíacas B1: fechamento da válvula mitral B2: fechamento da válvula aórtica Normal B3: enchimento rápido do ventrículo durante a diástole B4: contração atrial (enchimento de ventrículo hipertrofiado) Adultos Não fisiológico

72 Sopros Sons cardíacos de maior duração São causados pelo fluxo cardíaco turbulento Em adultos são usualmente patológicos Podem ser sistólicos, diastólicos ou contínuos Quando de grande intensidade produzem frêmito na parede torácica

73 Ritmo e freqüência Normal: bpm taquicardia: aumento dos níveis de catecolaminas bradicardia: aumento do tônus vagal Regular se irregular, checar o ritmo na ausculta cardíaca

74 Pressão arterial 1. Paciente sentado, braço apoiado, fossa cubital na altura do coração 2. Palpar a artéria braquial: colocar o diafragma do estetoscópio em cima ou na fossa cubital 3. A borda inferior do manguito há 2,5cm da fossa cubital 4. Sons de Korotkoff: definem a pressão sistólica e diastólica 5. Medir pela primeira vez nos dois braços

75

76 Hipotensão postural Medir a PA com paciente sentado Pedir para o paciente se levantar: esperar 3 min medir a PA em pé SE queda de 20 mmhg na sistólica ou queda de 10 mmhg na diastólica

77 Classificação da PA Classificação PAS PAD Ótima < 120 < 80 Normal < 130 < 85 Limítrofe Hipertensão Estágio 1 Hipertensão Estágio 2 Hipertensão Estágio

78 CASO 1 JC, 60 anos, masculino. Paciente encaminhado do Posto de Saúde por apresentar dor retroesternal em aperto, desencadeada por esforço físico moderado, com duração de 10 a 15 min. e alívio com repouso. Tabagista desde os 15 anos de idade, hipertenso em tratamento irregular há mais de 6 anos. Exame Físico: PA 150/90 mmhg; FC 80 bpm; Peso 90kg; Altura 1,70m; IMC 31 Exame de sistemas com presença de B4 na ausculta cardíaca, sem outros achados.

79 CASO 2 MS, 45 anos, feminina. Paciente em acompanhamento com ginecologista para tratamento de menopausa. Queixa de dor precordial em aperto, durante atividades domésticas mais rigorosas e ao estresse, com duração de 5 min. e alívio ao repouso. Desde sua última gestação trata HAS. Exame físico PA 140/80 mmhg, FC 90 bpm, Peso: 65kg; Altura: 1,50m; IMC 28 Exame de sistemas sem alterações

80 CASO 3 AP, 35 anos, feminina. Procura atendimento por apresentar dor retroesternal em aperto, com irradiação para pescoço, com duração de 4h, sem fator desencadeante, ocorrida principalmente ao deitar. Ao ser questionada, refere pirose como sintoma freqüente. Nega patologias crônicas. Exame físico PA 110/84; FC 56; Peso 58kg; Altura 1,60m; IMC 22. Exame de sistemas sem alterações.

81 Caso 4 Paciente masculino, 56 anos, dispnéia progressiva nos há 5 anos, mas com piora há 3 meses. Atualmente com dispnéia para tomar banho. Dorme com 3 travesseiros e chega acordar durante a noite com falta de ar. Refere ganho de peso de 10 kg nos últimos 2 meses e que seus pés estão muito inchados. Nega patologias crônicas Ao exame: PA 150/90 FC 82 Resp: murmúrio distribuído uniformemente, estertores creptantes em 2/3 inferiores dos pulmões Card: ritmo regular, B1 + B2 + B3, sopro Extr.: edema MsIs 4+/4+

82 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR OBRIGADO! Letícia Weiss

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE DOR TORÁCICA CARDÍACA LOCAL: Precordio c/ ou s/ irradiação Pescoço (face anterior) MSE (interno) FORMA: Opressão Queimação Mal Estar FATORES DESENCADEANTES:

Leia mais

Propedêutica Cardiovascular. Marcio Gianotto

Propedêutica Cardiovascular. Marcio Gianotto Propedêutica Cardiovascular Marcio Gianotto Diagnóstico??? Anamnese Exames Complementares Diagnóstico??? Exame Físico Hipóteses Dx Principais sintomas associados a doenças cardiovasculares Dor torácica

Leia mais

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç ) TESTE ERGOMÉTRICO (Teste de esforço) Definição - um dos exames mais importantes de diagnóstico, avaliação clínica e prognóstico dos pacientes com doença arterial coronariana (DAC). - método rápido, barato,

Leia mais

Ivan da Costa Barros Pedro Gemal

Ivan da Costa Barros Pedro Gemal Semiologia Abordagem ao paciente cardiopata Ivan da Costa Barros Pedro Gemal DESAFIO!! 2011 Universidade Federal Fluminense 1. Paciente idoso procura PS à noite queixando- se de falta de ar, taquicárdico

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante Semiologia Cardiovascular B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico Por Gustavo Amarante 1 Bulhas Acessórias (B3 e B4) A) Revisão do Ciclo Cardíaco e Posição das Bulhas Para entender as bulhas acessórias,

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc Insuficiência Cardíaca Conceito É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do organismo, ou fazê-la

Leia mais

Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico. Costantini

Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico. Costantini Caso Clínico 1 Módulo: DAC Métodos Diagnósticos Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico Costantini Caso 01 IFV, 59 anos, feminino Assintomática Fatores de Risco: história familiar Pressão arterial

Leia mais

Semiologia Cardíaca. Exame físico

Semiologia Cardíaca. Exame físico Semiologia Cardíaca Exame físico Exame físico Inspeção Palpação Percussão Ausculta Exame físico Inspeção e palpação simultaneamente: achados mais significativos Pesquisa de abaulamento Análise do ictus

Leia mais

EXAME CLÍNICO PARA INVESTIGAÇÃO DE UMA DOENÇA CARDIOVASCULAR

EXAME CLÍNICO PARA INVESTIGAÇÃO DE UMA DOENÇA CARDIOVASCULAR EXAME CLÍNICO PARA INVESTIGAÇÃO DE UMA DOENÇA CARDIOVASCULAR RESUMO Anamnese ID HPMA IDA Antecedentes Pessoais Antecedentes Familiais Exame Físico Geral Exame Físico Especial Cabeça / Face / Pescoço Aparelho

Leia mais

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Início 28 de Fevereiro

Leia mais

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV) Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais

Leia mais

Colesterol O que é Isso? Trabalhamos pela vida

Colesterol O que é Isso? Trabalhamos pela vida Colesterol O que é Isso? X O que é o Colesterol? Colesterol é uma gordura encontrada apenas nos animais Importante para a vida: Estrutura do corpo humano (células) Crescimento Reprodução Produção de vit

Leia mais

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle

Leia mais

Hipert r en e são ã A rteri r a i l

Hipert r en e são ã A rteri r a i l Hipertensão Arterial O que é a Pressão Arterial? Coração Bombeia sangue Orgãos do corpo O sangue é levado pelas artérias Fornece oxigénio e nutrientes Quando o sangue é bombeado gera uma pressão nas paredes

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E EDEMA AGUDO DE PULMÃO. Prof. Dr. José Carlos Jucá Pompeu Filho Cardiologista- Ecocardiografista

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E EDEMA AGUDO DE PULMÃO. Prof. Dr. José Carlos Jucá Pompeu Filho Cardiologista- Ecocardiografista INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E EDEMA AGUDO DE PULMÃO Prof. Dr. José Carlos Jucá Pompeu Filho Cardiologista- Ecocardiografista CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM

Leia mais

Coração. O Exame Físico do Coração. Dr. Carlos Caron e Dr. Ivan Paredes CONSIDERAÇÕES GERAIS

Coração. O Exame Físico do Coração. Dr. Carlos Caron e Dr. Ivan Paredes CONSIDERAÇÕES GERAIS CARDIOVASCULAR Coração Dr. Carlos Caron e Dr. Ivan Paredes O Exame Físico do Coração Neste módulo estudaremos o exame físico do sistema cardiovascular, estabelecendo relações com a fisiologia, anatomia

Leia mais

O TAMANHO DO PROBLEMA

O TAMANHO DO PROBLEMA FÍSICA MÉDICA O TAMANHO DO PROBLEMA Quantos hipertensos existem no Brasil? Estimativa de Prevalência de Hipertensão Arterial (1998) 13 milhões se considerar cifras de PA > 160 e/ou 95 mmhg 30 milhões

Leia mais

Doenças do Sistema Circulatório

Doenças do Sistema Circulatório Doenças do Sistema Circulatório Dados Mundiais: Mortes por grupos de causas - 2000 Total de Mortes: 55.694.000 Causas Externas ( 9.1%) Doenças Não Transmissíveis (59.0%) Doenças transmissíveis, mortalidade

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

COORDENADOR: PROF. LUIZ F. SALAZAR DISCIPLINA: SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR

COORDENADOR: PROF. LUIZ F. SALAZAR DISCIPLINA: SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR PROCAPE / - CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM CARDIOLOGIA ANO: 0 HORÁRIO: 07:30 HS. ( em ponto) COORNADOR: PROF. LUIZ F. SALAZAR DISCIPLINA: SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 07.0 ª A ANAMNESE EM CARDIOLOGIA SINTOMAS Dr.Luiz

Leia mais

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc..

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc.. AULA 13: EAP (EDEMA AGUDO DE PULMÃO) 1- INTRODUÇÃO O edema agudo de pulmão é uma grave situação clinica, de muito sofrimento, com sensação de morte iminente e que exige atendimento médico urgente. 2- CONCEITO

Leia mais

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias Fisiologia Geral Biofísica da Circulação: O ciclo cardíaco; Interconversão de energias nas artérias SISTEMA CARDIOVASCULAR Sistema de ductos fechados com uma bomba hidráulica: O coração. Artérias: vasos

Leia mais

INSTITUTO DE DOENÇAS CARDIOLÓGICAS

INSTITUTO DE DOENÇAS CARDIOLÓGICAS Página: 1/7 1- CONSIDERAÇÕES GERAIS 1.1- As doenças cardiovasculares são, ainda hoje, as principais responsáveis pela mortalidade na população geral, no mundo ocidental. Dentre as inúmeras patologias que

Leia mais

ASSOCIAÇÃO MÉDICA DA PARAÍBA RISCO CIRÚRGICO. 9/7/2003 Dr. José Mário Espínola - AMPB 1

ASSOCIAÇÃO MÉDICA DA PARAÍBA RISCO CIRÚRGICO. 9/7/2003 Dr. José Mário Espínola - AMPB 1 ASSOCIAÇÃO MÉDICA DA PARAÍBA 1 I- CONCEITO: avaliação realizada por cardiologista, com fortes bases epidemiológicas, objetivando determinar classificação funcional do paciente, e risco de complicações

Leia mais

DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ARRITMIAS CARDÍACAS

DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ARRITMIAS CARDÍACAS DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ARRITMIAS CARDÍACAS Prof. Humberto Villacorta Arritmias Cardíacas Ritmo Sinusal, taquicardia e bradicardia sinusais Bradiarritmias Extra-sístoles

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença

Leia mais

Abordagem da Dor Torácica Aguda. Jeová Cordeiro de Morais Júnior

Abordagem da Dor Torácica Aguda. Jeová Cordeiro de Morais Júnior Abordagem da Dor Torácica Aguda Jeová Cordeiro de Morais Júnior Introdução Traumática x não-traumática Cerca de 8 milhões de atendimento nas emergências nos EUA Cerca de 10-12% são liberados com SCA Avaliar

Leia mais

VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS

VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS Página Responsáveis Preparado por: Enfermeiros Analisado por: Serviço de Enfermagem Aprovado por: DAS. Objetivos. Aplicação Padronizar as técnicas de avaliação dos Sinais Vitais a fim de otimizar o serviço

Leia mais

DOENÇAS CORONARIANAS CARDIOPATIAS

DOENÇAS CORONARIANAS CARDIOPATIAS DOENÇAS CORONARIANAS CARDIOPATIAS DOENÇAS CORONARIANAS Podemos definir a cardiopatia como qualquer doença que atinja o coração e sistema sanguíneo (artérias, veias e vasos capilares). Dentre elas, as mais

Leia mais

CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO

CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Programa de Educação Tutorial PET Medicina CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO Paulo Marcelo Pontes Gomes de Matos OBJETIVOS Conhecer o que é Edema Agudo

Leia mais

Palpitações Arritmias Síncope Fibrilação atrial Sintomas, causas, cuidados

Palpitações Arritmias Síncope Fibrilação atrial Sintomas, causas, cuidados Palpitações Arritmias Síncope Fibrilação atrial Sintomas, causas, cuidados - O que são palpitações cardíacas? A palpitação ocorre quando passamos a perceber os batimentos cardíacos ECG demonstrando batimento

Leia mais

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck)

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos

Leia mais

CORAÇÃO. Na Saúde combata...os inimigos silenciosos! Trabalho Elaborado por: Ana Cristina Pinheiro Mário Quintaneiro

CORAÇÃO. Na Saúde combata...os inimigos silenciosos! Trabalho Elaborado por: Ana Cristina Pinheiro Mário Quintaneiro Trabalho Elaborado por: Na Saúde combata...os inimigos silenciosos! Ana Cristina Pinheiro Mário Quintaneiro CORAÇÃO Olá! Eu sou o seu coração, trabalho dia e noite sem parar, sem descanso semanal ou férias.

Leia mais

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função respiratória é prioritária em qualquer situação de intercorrência clínica. O paciente

Leia mais

Coração Saudável! melhor dele?

Coração Saudável! melhor dele? As doenças cardiovasculares (DCV s) - incluem as doenças coronarianas e o acidente vascular cerebral (AVC) também conhecido como derrame afetam pessoas de todas as idades, até mesmo mulheres e crianças.

Leia mais

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular.

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO

Leia mais

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL? Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados

Leia mais

Fibrilação atrial Resumo de diretriz NHG M79 (segunda revisão parcial, agosto 2013)

Fibrilação atrial Resumo de diretriz NHG M79 (segunda revisão parcial, agosto 2013) Fibrilação atrial Resumo de diretriz NHG M79 (segunda revisão parcial, agosto 2013) grupo de estudos NHG-fibrilação atrial traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto 2014 autorização para

Leia mais

Cardiologia Hemodinâmica

Cardiologia Hemodinâmica 1 Concurso Público 2011 Cardiologia Hemodinâmica Questão 1: Homem de 40 anos de idade, brasileiro (RJ), solteiro e comerciante, apresentou dor precordial intensa, acompanhada de palpitações e desencadeada

Leia mais

Dor Torácica. Bárbara Ximenes Braz

Dor Torácica. Bárbara Ximenes Braz Dor Torácica Bárbara Ximenes Braz Objetivo principal: Confirmar ou afastar a hipótese de Doença Coronariana (IAM é a 2ª maior causa de óbito no País). Etiopatogenia Causas Cardiovasculares Causas Pulmonares

Leia mais

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA CARDIOVASCULAR NO PÓS- OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA CARDIOVASCULAR NO PÓS- OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA CARDIOVASCULAR NO PÓS- OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO Michael Jaickson de Jesus Chaves* NOVAFAPI Gilderlene Alves Fernandes** NOVAFAPI INTRODUÇÃO O coração é um

Leia mais

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista Prevenção Cardio vascular Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista Principal causa de morte em todo o mundo Considerada uma EPIDEMIA pela OMS em 2009 Alta mortalidade Alta morbidade = Muitas

Leia mais

REABILITAÇÃO CARDÍACA

REABILITAÇÃO CARDÍACA REABILITAÇÃO CARDÍACA Reabilitação cardíaca Reabilitação de pacientes cardíacos: atividades necessárias para assegurar as melhores condições físicas, sociais e mentais possíveis, de maneira que eles sejam

Leia mais

Histórico Diagnóstico Indicações Tratamento cirúrgico Resultados e Complicações

Histórico Diagnóstico Indicações Tratamento cirúrgico Resultados e Complicações Valvulopatias Cardíacas II - Visão Cirúrgica Insuficiência Mitral Histórico Diagnóstico Indicações Tratamento cirúrgico Resultados e Complicações Prof. Dr. Jehorvan L. Carvalho História Existem relatos

Leia mais

PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II

PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II III SIMPÓSIO DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA 30 de Outubro a 02 de Novembro de 2004 DAIANA CRISTINE BÜNDCHEN INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DE CRUZ ALTA-CT SERVIÇO

Leia mais

Técnica de aferição da pressão arterial

Técnica de aferição da pressão arterial Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Sub-Secretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Gerência do Programa de Hipertensão Técnica de aferição da pressão arterial O esfigmomanômetro

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia de tórax

Imagem da Semana: Radiografia de tórax Imagem da Semana: Radiografia de tórax Figura: Radiografia de tórax em PA. Enunciado Paciente masculino, 30 anos, natural e procedente de Belo Horizonte, foi internado no Pronto Atendimento do HC-UFMG

Leia mais

O que é O que é. colesterol?

O que é O que é. colesterol? O que é O que é colesterol? 1. O que é colesterol alto e por que ele é ruim? Apesar de a dislipidemia (colesterol alto) ser considerada uma doença extremamente prevalente no Brasil e no mundo, não existem

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO - PNEUMONIA

ESTUDO DIRIGIDO - PNEUMONIA ESTUDO DIRIGIDO - PNEUMONIA Leia os dois casos clínicos abaixo e as perguntas que fizemos sobre eles. Mas não comece a responder ainda. Depois de analisar bem os dois casos, abra o texto Pneumonia Diretriz

Leia mais

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA 1- INTRODUÇÃO No Brasil a doença cardiovascular ocupa o primeiro lugar entre as causas de óbito, isto implica um enorme custo financeiro e social. Assim, a prevenção e o tratamento

Leia mais

CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL ANGINA ESTÁVEL ABDOL HAKIM ASSEF

CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL ANGINA ESTÁVEL ABDOL HAKIM ASSEF CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL ANGINA ESTÁVEL ABDOL HAKIM ASSEF Maringá - Paraná ANGINA ESTÁVEL DEFINIÇÃO Síndrome clínica caracterizada por dor ou desconforto em tórax, epigástrio,

Leia mais

Hemodinâmica. Cardiovascular. Fisiologia. Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg

Hemodinâmica. Cardiovascular. Fisiologia. Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg Fisiologia Cardiovascular Hemodinâmica Introdução O sistema circulatório apresenta várias funções integrativas e de coordenação: Função

Leia mais

Pós Operatório. Cirurgias Torácicas

Pós Operatório. Cirurgias Torácicas Pós Operatório Cirurgias Torácicas Tipos de Lesão Lesões Diretas fratura de costelas, coluna vertebral ou da cintura escapular, hérnia diafragmática, ruptura do esôfago, contusão ou laceração pulmonar.

Leia mais

Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012

Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012 Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista Hospital São Paulo Hospital do Rim e Hipertensão UNIFESP - EPM Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012 Eduardo Rodrigues

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos e pelo sangue; Tem por função fazer o sangue

Leia mais

Insuficiência respiratória aguda. Prof. Claudia Witzel

Insuficiência respiratória aguda. Prof. Claudia Witzel Insuficiência respiratória aguda O que é!!!!! IR aguda Incapacidade do sistema respiratório de desempenhar suas duas principais funções: - Captação de oxigênio para o sangue arterial - Remoção de gás carbônico

Leia mais

Paciente de 89 anos, vem à consulta médica relatando nauseas e vômitos há 2 dias. Previamente à consulta encontravase bem, assintomática.

Paciente de 89 anos, vem à consulta médica relatando nauseas e vômitos há 2 dias. Previamente à consulta encontravase bem, assintomática. Paciente de 89 anos, vem à consulta médica relatando nauseas e vômitos há 2 dias. Previamente à consulta encontravase bem, assintomática. Faz tratamento para hipertensão arterial e insuficiência cardíaca

Leia mais

HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016

HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016 HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Início 2 de Fevereiro

Leia mais

Bulhas e Sopros Cardíacos

Bulhas e Sopros Cardíacos O conceito de pressão máxima e pressão mínima Quando se registra uma pressão de 120 mmhg por 80 mmhg, indica-se que a pressão sistólica é de 120 mmhg e a pressão diastólica é de 80 mmhg, ou seja, que estas

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA

CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA A CIA consiste num tipo de cardiopatia congénita do tipo não cianótica, em que há um defeito do septo inter-auricular originando uma comunicação anómala que proporciona a passagem

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016 Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda DENGUE O Brasil têm registrado grandes epidemias de dengue nos últimos 10 anos com aumento

Leia mais

Caso Clínico. Luana Silva Bessa Guimarães

Caso Clínico. Luana Silva Bessa Guimarães Caso Clínico Luana Silva Bessa Guimarães Identificação Id: sexo masculino, 31 anos, natural e procedente de Fortaleza, pardo, católico, auxiliar de produção. Cansaço e inchaço nas pernas" Queixa Principal

Leia mais

Doenças Crônicas. uma nova transição. Paulo A. Lotufo. FMUSP Coordenador do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica da USP

Doenças Crônicas. uma nova transição. Paulo A. Lotufo. FMUSP Coordenador do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica da USP Doenças Crônicas uma nova transição Paulo A. Lotufo Professor Titular de Clínica Médica FMUSP Coordenador do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica da USP esclarecimentos O termo doença crônica pode

Leia mais

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE DIRETORIA DE REDES ASSISTÊNCIAIS COORDENADORIA DA REDE DE HIPERTENSÃO E DIABETES ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

Leia mais

Vertigem na emergência. Dra. Cristiana Borges Pereira

Vertigem na emergência. Dra. Cristiana Borges Pereira Vertigem na emergência Dra. Cristiana Borges Pereira Dra. Cristiana Borges Pereira Doutorado FMUSP Tratamento domiciliar da vertigem de posicionamento paroxística benigna Responsável pelo ambulatório de

Leia mais

Arritmias Cardíacas e Morte Súbita

Arritmias Cardíacas e Morte Súbita Arritmias Cardíacas e Morte Súbita SOBRAC Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas www.sobrac.org (Marco Paulo Tomaz Barbosa) Qual o órgão mais importante do corpo humano? Claro que EU sou o mais Importante!!!

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. Estenose Aórtica. Por Gustavo Amarante

Semiologia Cardiovascular. Estenose Aórtica. Por Gustavo Amarante Semiologia Cardiovascular Estenose Aórtica Por Gustavo Amarante 1- Etiologia A obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo na maioria das vezes localizase na valva aórtica. Mas pode haver obstrução

Leia mais

Prof. Me. Leandro Parussolo

Prof. Me. Leandro Parussolo HISTOFISIOLOGIA ANIMAL AULA - SISTEMA CARDIOVASCULAR Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA CARDIOVASCULAR INTRODUÇÃO A função da circulação é realizada pelo sistema cardiovascular sistema vascular sanguíneo

Leia mais

DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO OBJETIVOS CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DOS DISTÚRBIOS DO SONO AASM 2006 CARLOS A A VIEGAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO OBJETIVOS CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DOS DISTÚRBIOS DO SONO AASM 2006 CARLOS A A VIEGAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO CARLOS A A VIEGAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA OBJETIVOS Classificação dos distúrbios do sono Classificação dos distúrbios respiratórios do sono Definições: ronco, ravas (rera),

Leia mais

Organizador. Autores

Organizador. Autores ROSTO Apresentação O Guia de Emergências Clínicas foi estruturado a fim de orientar o profissional que lida a todo instante com situações diversas e que exigem diferentes abordagens na emergência clínica,

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 52

PROVA ESPECÍFICA Cargo 52 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 52 QUESTÃO 26 Em relação à hipertensão do avental branco, marque a afirmativa INCORRETA: a) Normalmente, ocorre em pacientes do sexo feminino e em jovens. b) Apresenta risco cardiovascular

Leia mais

21/6/2011 EMERGÊNCIAS CLÍNICAS CARDIOVASCULARES EMERGÊNCIAS CLÍNICAS INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) SINAIS E SINTOMAS DE IAM

21/6/2011 EMERGÊNCIAS CLÍNICAS CARDIOVASCULARES EMERGÊNCIAS CLÍNICAS INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) SINAIS E SINTOMAS DE IAM EMERGÊNCIAS CLÍNICAS EMERGÊNCIAS CLÍNICAS CARDIOVASCULARES Infarto agudo do miocárdio; Insuficiência cardíaca congestiva; Acidente vascular cerebral; Hipertensão. EDUARDO LUIZ INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções

Leia mais

Professor: João Paulo ALGUNS PROBLEMAS CARDIOVASCULARES. Prof: João Paulo

Professor: João Paulo ALGUNS PROBLEMAS CARDIOVASCULARES. Prof: João Paulo ALGUNS PROBLEMAS CARDIOVASCULARES Prof: João Paulo SOPRO NO CORAÇÃO É uma alteração no fluxo do sangue dentro do coração, provocada por problemas em uma ou mais válvulas cardíacas ou por lesões nas paredes

Leia mais

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração.

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. DOENÇAS PULMONARES Árvore Brônquica Circulação sanguínea Intrapulmonar V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. A. Pulmonar traz sangue venoso do coração para o pulmão. Trocas Histologia

Leia mais

Bibliografia: Capítulo 2 e 3 - Nowak Capítulo 12, 13 e 14 Fisiopatologia Fundamentos e Aplicações A. Mota Pinto Capítulo 4 S.J.

Bibliografia: Capítulo 2 e 3 - Nowak Capítulo 12, 13 e 14 Fisiopatologia Fundamentos e Aplicações A. Mota Pinto Capítulo 4 S.J. 1 3 Março INFLAMAÇÃO Conhecer os diferentes mecanismos fisiopatológicos que intervêm na resposta inflamatória Identificar os principais mediadores celulares e moleculares da inflamação Identificar os efeitos

Leia mais

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Sistema Circulatório O coração Localização: O coração está situado na cavidade torácica, entre a 2ª e 5ª costelas, entre os pulmões, com 2/3 para a esquerda, ápice para baixo e para esquerda e base para

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel DIABETES MELLITUS Diabetes mellitus Definição Aumento dos níveis de glicose no sangue, e diminuição da capacidade corpórea em responder à insulina e ou uma diminuição ou ausência de insulina produzida

Leia mais

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVENIR É PRECISO MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVENIR É PRECISO MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS PREVENÇÃO DAS DOENÇAS MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS design ASCOM-PMMC PREVENIR É PRECISO DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS No

Leia mais

ELETROCARDIOGRAMA 13/06/2015 ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR

ELETROCARDIOGRAMA 13/06/2015 ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR ELETROCARDIOGRAMA Professor : Elton Chaves Do ponto de vista funcional, o coração pode ser descrito como duas bombas funcionando separadamente cada uma trabalhando de forma particular e gerando pressões

Leia mais

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. INSTRUÇÕES 1 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. 2 3 4 Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno,

Leia mais

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Tabela 01 - Principais Antecedentes e Fatores de Risco para Doença Cardiovascular à Internação na Unidade Todos os Pacientes Egressos da Unidade Hipertensão Arterial

Leia mais

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Tabela 01 - Principais Antecedentes e Fatores de Risco para Doença Cardiovascular à Internação na Unidade Todos os Pacientes Egressos da Unidade Hipertensão Arterial

Leia mais

Eventos mecânicos do ciclo cardíaco

Eventos mecânicos do ciclo cardíaco O músculo cardíaco Introdução As variedades de músculos cardíacos O músculo cardíaco como um sincício O longo potencial de ação e o seu platô no músculo cardíaco Introdução O coração pode ser considerado

Leia mais

FISIOLOGIA CARDÍACA, VALVOPATIAS E A ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA

FISIOLOGIA CARDÍACA, VALVOPATIAS E A ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA FISIOLOGIA CARDÍACA, VALVOPATIAS E A ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA Heloísa C. Del Buono* Renata Silingardi * Maria Silvia Bergo Guerra*** Mari Uyeda**** RESUMO De acordo com a Organização Mundial de Saúde OMS,

Leia mais

O desafio de deixar de fumar

O desafio de deixar de fumar O desafio de deixar de fumar O uso do cigarro tem como objetivo a busca por efeitos prazerosos desencadeados pela nicotina, melhora ime - diata do raciocínio e do humor, diminuição da ansiedade e ajuda

Leia mais

DENGUE. Médico. Treinamento Rápido em Serviços de Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac

DENGUE. Médico. Treinamento Rápido em Serviços de Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac DENGUE Treinamento Rápido em Serviços de Saúde Médico 2015 Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac O Brasil e o estado de São Paulo têm registrado grandes epidemias de dengue nos últimos

Leia mais

Angina. Prof. Claudia Witzel

Angina. Prof. Claudia Witzel Angina Angina Angina de peito ou angor pectoris é uma dor no peito devida ao baixo abastecimento de oxigênio ao músculo cardíaco; São devidas a aterosclerose nas artérias cardíacas (coronárias). O termo

Leia mais

Principais Arritmias Cardíacas

Principais Arritmias Cardíacas Principais Arritmias Cardíacas Arritmia É qualquer mudança na freqüência ou configuração das ondas individuais do eletrocardiograma. Chamamos de arritmias cardíacas toda alteração na condução elétrica

Leia mais

Saúde e Desporto. Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra. Relação do Desporto com a Saúde

Saúde e Desporto. Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra. Relação do Desporto com a Saúde Saúde e Desporto Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra Relação do Desporto com a Saúde Dum modo geral aceita-se que o desporto dá saúde Contudo, o desporto também comporta malefícios

Leia mais

Dúvidas do dia-a-dia em casos do mundo real. Arritmia. Raquel Landeiro Dra. Teresa Vale USF Vale do Sorraia- Coruche

Dúvidas do dia-a-dia em casos do mundo real. Arritmia. Raquel Landeiro Dra. Teresa Vale USF Vale do Sorraia- Coruche Dúvidas do dia-a-dia em casos do mundo real Arritmia Raquel Landeiro Dra. Teresa Vale USF Vale do Sorraia- Coruche IDENTIFICAÇÃO F.M.C.N.B Sexo feminino 43 anos Caucasiana 9ºano Casada Fajarda Empregada

Leia mais

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR:

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR: FISIOLOGIA DO SANGUE Sistema Circulatório PLASMA: semelhante ao líquido intersticial PROTEÍNAS PLASMÁTICAS Albumina pressão coloidosmótica Globulinas transporte e substrato imunidade, anticorpos Fibrinogênio

Leia mais

TUTORIAL DE ANESTESIA DA SEMANA MONITORIZAÇÃO DOS BATIMENTOS CARDÍACOS FETAIS PRINCIPIOS DA INTERPRETAÇÃO DA CARDIOTOCOGRAFIA

TUTORIAL DE ANESTESIA DA SEMANA MONITORIZAÇÃO DOS BATIMENTOS CARDÍACOS FETAIS PRINCIPIOS DA INTERPRETAÇÃO DA CARDIOTOCOGRAFIA TUTORIAL DE ANESTESIA DA SEMANA MONITORIZAÇÃO DOS BATIMENTOS CARDÍACOS FETAIS PRINCIPIOS DA INTERPRETAÇÃO DA CARDIOTOCOGRAFIA Dr Claire Todd Dr Matthew Rucklidge Miss Tracey Kay Royal Devon and Exeter

Leia mais

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS Ericeira, 11 de Fevereiro 2011 DEFINIÇÃO De acordo com a OMS (2003), a Reabilitação Cardíaca é um conjunto De acordo com a OMS (2003), a Reabilitação

Leia mais