Dimensionamento de Rede IP Integrada Corporativa/Operativa de Subestações de Energia

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1 Dimensionamento de ede IP Integrada Corporativa/Operativa de Subestações de Energia Sandra M.Campanholi Tome, Edson L. Ursini e Nelson Mincov Fundação CPqD {sandrat, ursini, mincov}@cpqd.com.br esumo A digitalização dos dispositivos de controle e medição de subestações de energia propicia a integração dessa rede operativa à rede IP corporativa. Entretanto, a heterogeneidade das características de tráfego dos diversos serviços representa um desafio para o dimensionamento dessa rede integrada. Este artigo busca um modelo para o dimensionamento desse tipo de rede, abordando tanto um modelo analítico quanto um modelo de simulação, apresentando os resultados obtidos até o presente, os quais referem-se ao segmento corporativo. 1. Introdução Nos atuais sistemas de energia elétrica, as subestações possuem um papel complexo. O atendimento à demanda regional de energia envolve mais que uma mera conversão dos níveis de tensão, da extra-alta recebida para a alta tensão local: parâmetros de qualidade, tais como a manutenção da fase tensão/corrente e a estabilidade dos níveis devem ser assegurados. Além disso, vista de uma perspectiva mais abrangente, a própria subestação pode atuar como um nó de roteamento de energia para atender a outras localidades. Para a execução dessas tarefas, a subestação conta com um conjunto de equipamentos e dispositivos, tais como chaves de manobra, disjuntores, sensores, medidores e relês. Até recentemente, esses elementos eram interligados com uso de pares metálicos dedicados e acionados por meio de sinais analógicos e interfaces seriais. Esse cenário vem se alterando, com a introdução de relês e outros dispositivos eletrônicos inteligentes (IED), dotados de circuitos digitais. A comunicação entre eles foi padronizada com o protocolo IEC , e se efetua sobre uma rede IP através do protocolo TCP/IP. Por outro lado, a subestação compreende também uma rede corporativa, que atende às necessidades típicas de qualquer empresa: trabalhadores de escritório, bancos de dados, tráfego de s. Como ocorre em outras empresas, essa rede IP corporativa vem sendo carregada com a demanda de novos serviços, tais como a telefonia sobre IP (VoIP), videoconferência, tráfego de imagens captadas por câmeras de monitoração e a comunicação de voz e dados proveniente dos operadores do pátio, a qual flui parte em rádio-freqüência e parte na rede IP fixa cabeada. O dimensionamento de elementos de rede é um assunto objeto de já vasta literatura. Mas a integração completa dos segmentos operativo e corporativo sobre uma única rede IP apresenta novos desafios, em função da heterogeneidade das características de tráfego dos diversos serviços. Sobre o tráfego de dados convencional, voz e vídeo de uma rede corporativa, os quais formam um triple play, acrescenta-se o tráfego da rede operativa, que possui características próprias. O objetivo do trabalho em curso é o de buscar um modelo para o dimensionamento de uma rede integrada operativa/corporativa para uma subestação de energia. Dada a sensibilidade dessa integração, pela absoluta necessidade de preservação da rede operativa, o trabalho foi dividido em duas etapas. Na primeira etapa, procedeuse à análise, modelagem e simulação do segmento corporativo, de modo a criar e validar um modelo de rede multisserviços. Em uma segunda etapa, o tráfego da rede operativa será incorporado ao modelo. Este artigo apresenta os resultados obtidos na primeira etapa. Na seção 2, apresenta-se uma breve descrição dos tipos de tráfego esperados. Na seção 3, é apresentado o modelo analítico dos tráfegos do segmento corporativo. Na seção 4, apresenta-se um modelo de simulação, para validação do modelo analítico. Finalmente, nas seções 5 e 6, respectivamente, são discutidos os resultados obtidos e as principais conclusões. 2. Características de tráfego Pelas características dos serviços oferecidos à rede corporativa, em sua avaliação de desempenho de tráfego, torna-se essencial que sejam considerados requisitos de Qualidade de Serviço (QoS - Quality of Sevice). Para efeito de aplicação desse conceito, separa-se os tráfegos em dois tipos principais: stream e elástico. O tipo stream é um tráfego que tolera algum tipo de perda, mas não tolera atraso; por outro lado, o elástico tolera algum

2 atraso, mas não tolera perda. Já a rede operativa apresenta um tráfego crítico, com baixa tolerância a atraso e nenhuma a perda. Conforme explanado na introdução, o presente artigo aborda os dois primeiros casos, para validação inicial do modelo de análise. Com o objetivo de se avaliar o comportamento de uma rede de dados multisserviços de uma subestação, em termos de QoS, com relação à variação de demanda de tráfego, a proposta é a utilização de um cenário compatível. Tendo em vista que os componentes e tecnologias existentes no mercado são muito variados e dadas as particularidades de cada subestação, foi selecionado um conjunto de elementos considerados típicos de uma subestação para compor a topologia de sua rede de comunicação Wi-Fi hipotética. A Figura 1 mostra o cenário dessa subestação típica, que é servida por esses componentes, que sob o ponto de vista de telecomunicações são suficientes para os propósitos a que se destinam. Adicionalmente, é uma solução que apresenta um custo reduzido uma vez que a interligação entre os seus elementos de acesso é sem fio e utiliza-se da tecnologia VoIP. Além disso, tem também a vantagem de fazer uso de software livre (protocolo SIP e PABX Asterisk). Figura 1. Topologia da rede multisserviço Neste modelo existem três ambientes físicos: sala de controle, pátio e externo (remoto). A sala de controle contém telefones fixos, telefones VoIP, PABX Asterisk com Unidade de esposta Audível (UA) e SIPFones. No pátio estão os SIPFones, as câmeras IP e os dispositivos PDA. O acesso remoto é feito somente por telefones fixos. A capacidade do enlace Wi-Fi, por hipótese, é de 6 Mbit/s e corresponde ao padrão IEEE b com 11 MHz. Tabela 1. Caracterização do tráfego por usuário Amb Elemento Chegadas Duração (s) (Erl) Tráfego Usr fís. de rede no PMM Fone Fixo T+A 6 cham/h 180 0,300 Fone VoIP T+A 6 cham/h 180 0,300 PABX Sala de Controle M 20 cham/h 168,7 0,938 Ast/UA SIPFone T+A 7 cham/h 150 0,292 Câmera IP LM 1 img/s 1 1,000 SIPFone T 6 cham/h 120 0,200 Pátio PDA T 1 arq/300s (*) 0,035 em Fone Fixo M 15 cham/h 180 0,750 Notações e valores utilizados na Tabela 1: Amb Fis ambiente físico; em remoto; Usr usuário; Ast Asterisk; cham chamadas; img imagem; arq arquivo; T+A equipe técnica e/ou administrativa; M equipes de manutenção; LM locais de monitoração; T equipe técnica; (*) no caso do PDA, é gerado um arquivo de tamanho médio igual a bytes, cuja transmissão depende da velocidade do enlace assim, a duração média do serviço gerado pelo PDA fica determinada pela divisão de (83544x8) por 64kbit/s (que corresponde à granularidade mínima do canal de voz sem compressão), resultando em 10,44s. Supondo-se que os serviços gerados pelo Fone VoIP, Fone Fixo e o SIPFone possuem características semelhantes com o serviço de voz comutado por circuito, a duração desses serviços pode ser ajustada pela distribuição de probabilidade exponencial [1]. Partindo-se de suposição semelhante, adota-se para esses três serviços a distribuição exponencial para ajustar os instantes entre chegadas sucessivas ou, equivalentemente, o número de chegadas em um determinado intervalo de tempo segue a distribuição de Poisson. Os instantes entre chegadas sucessivas do serviço gerado pelo conjunto PABX Asterisk/UA também segue uma distribuição exponencial. Com relação à duração do serviço, tomando-se como referência valores de tempos de gravação de mensagens por meio do software CPqD Texto Fala, similares aos reproduzidos pela UA, esta pode ser ajustada por uma distribuição exponencial com média igual a 168,75 segundos. A Câmera IP requer 30 kbit/s de banda (codec MPEG- 4) para enviar uma imagem por segundo, de forma determinística. Supondo-se que o tamanho médio dos arquivos gerados pelo PDA são maiores que 70kbytes e menores ou iguais a 100 kbytes, que é razoável em termos práticos, adota-se um valor em torno de 83,5 kbytes, com distribuição exponencial. A distribuição entre gerações sucessivas também é suposta exponencial. Todos os serviços gerados pelos elementos da rede, com exceção do PDA e da Câmera IP, utilizam uma banda de 64 kbit/s (sem compressão).

3 O sistema tem dois níveis de prioridade: um mais prioritário para todos os serviços que geram tráfego stream e outro, menos prioritário, para o PDA. Enquanto que os demais serviços devem ser dimensionados para terem um bloqueio máximo de 2%, o PDA, embora o menos prioritário, não pode ter uma demora maior do que 15 segundos para entregar um arquivo de 100 kbytes (equivalentemente, bytes em 12,53s). 3. Modelo analítico Para um dado cenário (capacidade do enlace e quantidade de elementos de rede definidos) o modelo analítico permite avaliar se os requisitos de QoS estipulados são satisfeitos mediante o volume de tráfego, elástico e stream, escoado por esses serviços. O cenário está quantificado na Tabela 2. Tabela 2. Descrição do cenário Ambiente Físico Sala de Controle Elementos de ede Quantidade Telefone Fixo 30 Telefone VoIP 10 PABX Asterisk/UA 2 SIPFone 20 Câmera IP 10 Pátio SIPFone 20 PDA 10 emoto Telefone Fixo 10 Tendo como base o artigo apresentado em [2], o dimensionamento é realizado por meio de dois modelos independentes, um para o tráfego elástico e outro para o stream, de tal forma que uma parte da capacidade total do enlace é alocada para o tráfego elástico, e a outra para o tráfego stream. No caso deste trabalho, C=C s +C e =6 Mbit/s, onde C denota a capacidade total do enlace, C s é a parcela alocada ao tráfego stream e C e ao tráfego elástico Modelo de dimensionamento para o tráfego elástico Pelo fato do PDA ser o único tipo de elemento que gera tráfego elástico, supõe-se inicialmente que uma banda C e igual a 128 kbit/s seja suficiente para escoá-lo. A característica de elasticidade de tráfego é devida basicamente ao comportamento dinâmico de protocolos do tipo TCP [2]. No caso de um protocolo TCP ideal, um enlace que escoa um tráfego elástico pode ser representado por um sistema Processor Sharing (PS) no qual todos os fluxos ativos compartilham os recursos disponíveis eqüitativamente [3]. Assim, um enlace pode ser modelado pela fila M/G/ PS, na qual o processo de chegadas dos usuários é Markoviano (M) ou exponencial, a distribuição dos tempos de serviço é geral (G) - no caso, exponencial, e há servidores operando no modo PS - no caso, = 2 equivalendo a uma banda C e =64x2=128kbit/s. A fim de estimar o tempo de espera de tratamento desse tráfego primeiramente utiliza-se a distribuição de espera de Erlang (Erlang C), dada por ρ! ρ E (, ρ) 2 = 1 i ρ ρ + i= 0 i!! onde ρ denota o tráfego gerado pelos PDAs, que é igual a 10x0,035=0,35Erl (Tabela1) e que fornece uma probabilidade de espera E 2 (2, 0,35) = 0, Para o modelo M/G/ PS, o tempo médio de transferência de um arquivo de tamanho x é dado por x E2 (, ρ) E[ T ( x) ] = 1 + = 10,77 s he ρ onde x = bytes (Tabela 1) e supondo-se que a taxa de transferência de uma conexão é limitada a uma taxa de pico h e, de 64 kbit/s. Como pode ser visto, o requisito de QoS foi satisfeito com C e =128 kbit/s Modelo de dimensionamento para o tráfego stream Pelo fato da capacidade total disponível ser de 6 Mbit/s e 128 kbit/s serem alocados para o tráfego elástico, restarão 5872 kbit/s para o tráfego stream. Para cada requisição (chamada ou imagem) aceita do serviço i, uma taxa de bits constante c i é reservada, e é liberada imediatamente após o término dessa requisição. A probabilidade de bloqueio do serviço i para escoar um tráfego ρ i é denotada por b i e pode ser calculada pelo método aproximado de Labourdette [4], dada por ci 1 α M Cs bi E,, onde Cs d d 1 M C s : capacidade do enlace reservada para o tráfego stream; M = m c i i= 1 ρ : tráfego total oferecido, tal que m denota o i número de tipos de elementos de rede e ρ i e c i denotam, respectivamente, a intensidade de tráfego do serviço i e a banda efetiva (supõe-se que todos os serviços stream possuem uma banda efetiva de 64 kbit/s, com exceção da câmera IP, que possui 30 kbit/s); m α: parâmetro que satisfaz a equação ciρ i C α i 1= 0; i= 1 Cs d : largura de banda do sistema equivalente, dada por CS log d = M ; logα ρ

4 ( M ) d CS d denota a fórmula de bloqueio de M CS E =, i d d ( ) C M S d d i= 0 i! Erlang (Erlang B) para um número fracionário de troncos (servidores), requerendo um procedimento numérico específico para a sua resolução. Dado que C s =5872kbit/s, m=7, os valores de ρ i são os constantes na Tabela 1, obtém-se α=1, ; M=2110,67kbit/s; d=60209,90; M CS E, =2,51x10-18 e, d d portanto, os valores dos bloqueios b 1 =0,94x % (câmera IP) e b 2 =0,28x % (demais serviços stream), satisfazem os requisitos de QoS estipulados. 4. Modelo de simulação Como uma característica inerente da modelagem matemática, é necessário que sejam feitas algumas abstrações e ou simplificações do mundo real a fim de que seja possível construi-los adequadamente. Por exemplo, os requisitos de QoS para os tráfegos elásticos e stream foram verificados de maneira independentes; as distribuições de probabilidade adotadas no modelo para representar a duração e o tempo entre chegadas foram as exponenciais - muito embora estas sejam determinísticas no caso da câmera IP. Dessa forma, a fim de validar o modelo analítico, será construído um modelo de simulação no qual, mais realisticamente, ambos os tipos de tráfego competirão pela capacidade do enlace, as prioridades são levadas em conta e as distribuições de probabilidade que ajustam o tempo entre chegadas e as durações do serviço gerado pela câmera IP são determinísticas. Para a realização das simulações foi escolhida a versão gratuita do software de simulação AENA (versão 9.0) Descrição do modelo de simulação O sistema a ser simulado pode ser visto como uma estação de trabalho ou um servidor que presta serviços a usuários ou entidades que se movem através do sistema. No caso, as aplicações ou serviços que trafegam na rede correspondem aos usuários, e o enlace corresponde ao servidor. No caso dos tráfegos stream, o conceito de duração dos serviços vem acompanhado do conceito de banda efetiva que, no caso, significa o quanto de banda será alocada a eles durante o tempo em que a chamada permanecer estendida. No caso do tráfego elástico, a duração dos serviços depende da velocidade do enlace (servidor), denominado CANAL - uma variável global na implementação do modelo de simulação. Nesses tráfegos, para transformar o número de bits em unidades de tempo (segundos), divide-se o tamanho médio dos serviços (bits) pela velocidade do enlace (bps), ou seja, EXPO(tamanho médio dos serviços em bits)/canal. Todavia, os serviços não são atendidos por inteiro pelo enlace. No modelo elástico, os serviços são fatiados e enviados em forma de pacotes, onde cada pacote corresponde a uma fatia (slice) do serviço. O servidor atende essa fila de pacotes de acordo com a disciplina de atendimento FIFO - First In First Out. Na fila há um atendimento do tipo M/G/1 PS. Para o tratamento de cada serviço individual, esse procedimento continua até que tenha se esgotado o seu tamanho (convertido em duração pela divisão por CANAL) estipulado, ou seja, até que todo o serviço tenha sido transmitido pelo enlace. Esse artifício de converter o tamanho do serviço em duração é indicado por sua representação independer de fatores tais como a velocidade em que uma máquina servidora envia a informação para a rede, a velocidade de transmissão do enlace, entre outros. Cabe ressaltar que a duração de um serviço corresponde à soma do tempo de transmissão dos slices que o compõe com os tempos de espera pela transmissão dos seus slices sucessivos. O tamanho de cada slice (ou pacote) é uma característica individual de cada serviço e, neste modelo de simulação, por simplicidade, supõe-se que o tamanho médio do serviço para o tráfego elástico do PDA corresponde a em torno de 100 fatias, resultando em um tamanho de slice de aproximadamente 7000bits. O tráfego stream possui características particulares, como descrito a seguir. Sabe-se que o tráfego stream é escoado por pacotes em intervalos de tempo bem definidos (por exemplo, o tempo entre pacotes consecutivos não pode exceder 20 milissegundos [5] a fim de não comprometer a inteligibilidade do serviço, independentemente do valor do jitter). No entanto, no presente modelo, cada chamada que estiver ativa vai roubar do CANAL um valor de bits por segundo fixo, correspondente ao valor de banda efetiva consumido por serviço. A fim de verificar este modelo de simulação foram utilizadas as técnicas de variação sobre os dados de entrada, verificação de consistência [6] e visualização gráfica da simulação em forma de animação (pelo un Mode do AENA). Para validá-lo utilizou-se a técnica da análise por especialistas [7] onde o modelo foi discutido especialmente quanto às simplificações e pressupostos adotados. Para a determinação da duração da fase transiente, primeiramente optou-se pelo método da observação visual. Para isso realizou-se uma longa simulação ( segundos). Por meio da observação dos gráficos das séries históricas dos dados correspondentes ao tempo médio de

5 permanência no sistema (no caso do PDA) e da evolução do percentual de perda no caso dos tráfegos stream, não foi possível determinar o período de transição, em função das flutuações estatísticas que acabam sendo adicionadas às intrínsecas do próprio modelo. Portanto, utilizou-se o método do truncamento [7, 8]. O valor da fase transiente obtido corresponde à duração de (vinte mil) segundos. Após a determinação da fase transiente e sua remoção na execução do modelo de simulação, o critério de parada da simulação para o tráfego elástico fica determinado a partir de uma duração tal que β r x, onde β, x e r denotam, respectivamente, a metade do intervalo para 95% confiança, a média aritmética das observações obtidas durante o tempo de simulação e o nível de precisão desejado. Os valores de β e x são obtidos diretamente do relatório de saída do AENA, nas colunas denominadas Half Width e Average, respectivamente. No caso do tráfego stream, como o requisito trata-se de perda, este pode ser modelado como uma distribuição binomial uma vez que o interesse concentra-se no número de chamadas ou imagens perdidas (sucessos) dentre as chamadas ou imagens geradas. Assim, a proporção de sucessos é dada por θ pˆ =, onde θ denota o número total n de chamadas ou imagens perdidas e n o número total de chamadas ou imagens geradas na execução do modelo de simulação. O estimador da variância populacional é igual a p ˆ (1 pˆ) e pˆ(1 pˆ) β = z 1 n 1 α, onde z =1,96 2 n 1 α 1 2 considerando-se α=5%, uma vez que n pˆ 5 e n (1- pˆ ) 5. Para um período de simulação de (cento e cinqüenta mil) segundos e 23 replicações do experimento, obtém-se resultados com um nível de precisão em torno de 7% para o tráfego elástico e de 3% para os tráfegos stream. 5. Análise dos resultados e análise de sensibilidade Como resultado da aplicação do modelo de simulação tem-se que, para o cenário em estudo, os requisitos de perda e de vazão são plenamente satisfeitos, uma vez que a perda é nula e que o tempo médio para a transferência de arquivos dos PDAs é igual a 0,18s. Os valores dos requisitos de QoS observados dos tráfegos stream são aderentes com os resultados do modelo analítico, porém o resultado do modelo analítico referente ao tráfego elástico apresentou uma discrepância pelo fato do modelo analítico elástico não poder se apropriar da banda destinada ao tráfego stream por serem calculados separadamente, ou seja, não há o ganho de multiplexação estatística. Dessa forma, considerando-se adequado o modelo de simulação, vale a realização de análise de sensibilidade por meio deste. Situações práticas de análise de sensibilidade do modelo consistem, por exemplo, em avaliar o impacto do aumento do número de elementos de rede quando de uma expansão da mesma, ou da troca de um ou mais elementos por questões de obsolescência tecnológica, etc. Para efeito de trabalhar um exemplo prático da primeira situação, supõe-se que a empresa necessita aumentar as equipes de manutenção (PABX/UA) de 2 para 30 UAs. Admite-se que isso implica também em um aumento no número de terminais de acesso (telefones fixos remotos) e no número de SIPfones de pátio utilizados. Mantendo-se fixa a quantidade dos demais elementos de rede e variando-se o número de SIPfones de pátio e de telefones fixos remotos, obtém-se os resultados apresentados nas Tabelas 3 e 4. O respectivo modelo de simulação, que retrata a situação descrita, implementado no software AENA, é apresentado na Figura 2. Figura 2. Modelo simulado no AENA Além dos elementos cujas quantidades são alteradas, os valores dos requisitos observados nas rodadas de simulação dos elementos de rede PDAs e câmeras IP (quantidades fixas) também são explicitados nas Tabelas 3 e 4 e na Figura 2, devido ao fato do PDA ser o único elemento que gera tráfego elástico e das câmeras IP serem elementos de segurança. Com relação ao modelo de simulação, a saída dos resultados está particularizada de forma que pode-se acompanhar isoladamente as saídas dos PDAs, das saídas e perdas dos PABXs e das câmeras IP e do restante do tráfego stream agregado. Fazem parte do tráfego stream agregado o telefone fixo, o telefone VoIP e o SIPFone da sala de controle, o SIPFone do pátio e o telefone fixo remoto.

6 Tabela 3. esultados variando-se as quantidades de SIPfone Pátio e Fone Fixo emoto Elementos de ede Nº. O. Nº. O. PABX 30 0,065% 30 5,118% Câmera IP 10 0,012% 10 1,081% SIPfone Pátio ,071% Fone Fixo emoto ,021% PDA 10 0,615s 10 9,736s Tabela 4. esultados variando-se as quantidades de SIPfone Pátio e Fone Fixo emoto Elementos Nº. O. Nº. O. Nº. O. de ede PABX 30 2,112% 30 1,669% 30 0,940% Câmera IP 10 0,398% 10 0,316% 10 0,154% SIPfone Pátio 1,948% 1,677% 0,877% Fone Fixo emoto PDA 10 4,008s 10 3,838s 10 2,001s Nessas tabelas,. O. denota o valor do requisito observado em itálico, quando não é cumprido. As quantidades que estão sendo variadas entre uma rodada de simulação e outra estão em destaque para facilitar o acompanhamento. O valor do. O. que aparece para o SIPfone Pátio e para o Fone Fixo emoto corresponde, de fato, à perda média do tráfego stream agregado (excluindo-se os valores da Câmera IP e do PABX). Pode-se observar pelos resultados obtidos que: (1) Supondo-se que a empresa opte por investir mais em SIPfone Pátio do que incentivar o uso de fones fixos remotos, para satisfazer os requisitos de QoS estipulados, os limites das quantidades de Fones Fixos emotos permitidos correspondem aos valores das duas últimas colunas denominadas Nº da Tabela 4; (2) Para atender qualquer configuração apresentada nas Tabelas 3 e 4, cujo requisito de QoS não esteja satisfeito (valores de.o. em itálico) é necessário aumentar a capacidade do enlace, que pode até implicar em uma mudança de tecnologia; (3) Os telefones fixos remotos impactam mais o tráfego da rede se comparados com os SIPfones do pátio, como pode ser visto nas quatro últimas colunas da Tabela Conclusão Conforme observado na seção anterior, os resultados obtidos tanto pelos modelos analíticos quanto pelo modelo de simulação são coerentes com o esperado e coerentes entre si. Uma vez que são necessários dois modelos analíticos independentes para a verificação dos requisitos de QoS, um para o tráfego elástico, e outro para o stream, os modelos analíticos não permitem o ganho estatístico no caso dos dois tipos de tráfego poderem compartilhar o mesmo enlace simultaneamente e também não permitem refletir a priorização entre eles. No caso particular do tráfego stream gerado pela câmera IP o modelo analítico dificulta a modelagem do tráfego determinístico gerado. Esses fatos explicam e justificam as diferenças encontradas entre os resultados dos modelos analíticos e o de simulação. Conforme comentado na seção 2, o tráfego operativo de subestações apresenta característica próprias, tanto de streams intolerantes a perdas, quanto surtos intolerantes a retardos. A limitação da versão gratuita do AENA não possibilita simular tráfegos com tais características. O modelo de simulação apresentado é suficientemente genérico de modo a permitir, entre outros: - O dimensionamento de enlaces onde escoem tráfegos multisserviços (voz, dados e vídeo). Nesse caso, o objetivo do dimensionamento é a determinação da capacidade do enlace necessária para uma dada demanda de tráfego, garantindo o cumprimento dos requisitos de QoS estipulados; - A variação das taxas de compressão dos CODECs e então dimensionar a capacidade dos enlaces para uma dada demanda de tráfego de modo a satisfazer os requisitos de QoS estabelecidos; - A avaliação do impacto sobre o cumprimento dos requisitos de QoS ou da capacidade dos enlaces, no caso da troca de tecnologia dos elementos da rede. 12. eferências [1].L. Sharma, Network Design Using EcoNets, International Thomson Computer Press, Boston, [2] M.B. Trindade, M.S. Medrano, A.C. Lavelha, Planejamento de Enlaces IP Multi-serviço, considerando equisitos de QoS, Congresso Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação SUCESU 2003, Salvador, [3] A. iedl, T. Bauschert e A. Probst, Dimensioning of IP access networks with elastic traffic, NETWOKS 2000, Proceedings, Toronto, [4] J.F.P. Labourdette e G.W. Hart, Blocking Probabilities in Multitraffic Loss Systems: Insensitivity, Asymptotic Behavior and Approximations, IEEE Transactions on Communications, v. 40, n. 8, ago [5] CISCO, Voice/data integration technologies Internetworking technologies handbook, Acesso em 02/05/2007, disponível em td/doc/cisintwk/ito_doc/ voicdata.htm. [6]. Jain, The Art of Computer Systems Performance Analysis, Wiley, [7] P.J. Freitas Filho, Introdução à Modelagem e Simulação de Sistemas com Aplicações em Arena, Visual Books, Florianópolis, [8] W.D. Kelton,.P. Sadowski, D.A. Sadowski, Simulation with AENA, McGraw-Hill Higher Education, 2001.

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