Questões sobre Saúde. Dra. Isabel Kos Dr. Felippe Felix Universidade Federal do Rio de Janeiro

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1 Questões sobre Saúde Dra. Isabel Kos Dr. Felippe Felix Universidade Federal do Rio de Janeiro

2 Deficiência Auditiva A deficie ncia auditiva ocupa um lugar de destaque na atenc a o a pessoa com deficie ncia, pois acarreta inu meras limitac o es para o desenvolvimento do indivi duo. Uma vez que diminui a capacidade de percepc a o dos sons, limita ou impede que o seu portador desempenhe plenamente o seu papel na sociedade.

3 Deficência Auditiva A Organizac a o Mundial de Sau de OMS (1993) estimou que a partir dos indicadores de sau de do Brasil, que existam cerca de pessoas com deficie ncia auditiva, o que correspondia a 1,5% da populac a o brasileira.

4 Deficiência Auditiva De acordo com a OMS, em 2005, 278 milho es de pessoas no mundo vivem com deficie ncias auditivas de grau moderado a profundo, sendo que 80% destas vivem em pai ses em desenvolvimento. A metade desses casos poderia ser prevenida e seus efeitos minimizados se a intervenc a o fosse iniciada precocemente.

5 Deficiência Auditiva Segundo dados de diferentes estudos epidemiolo gicos, a prevale ncia da deficie ncia auditiva varia de 1 a 6 neonatos para cada nascidos vivos, e de 1 a 4 para cada 100 rece m-nascidos provenientes de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN).

6 Deficiência Auditiva Se considerarmos o nu mero de nascidos vivos NV, no ano de 2011( )4 e aplicarmos a prevale ncia de 3:1.000 (me dia da prevale ncia de 1-6 :1000 NV), temos aproximadamente nascidos vivos com perda auditiva. Esta prevale ncia e considerada elevada se comparada a outras doenc as passi veis de triagem na infa ncia, como: fenilcetonu ria 1:10.000; anemia falciforme 2:10.00 (NCHAM, 2012).

7 Deficiência Auditiva No Brasil, ha dois estudos de base populacional que abordaram a prevale ncia da deficie ncia auditiva na regia o sul e norte do pai s - um deles, desenvolvido em Canoas/RS, revelou uma prevale ncia de deficie ncia auditiva de 6,8% (BE RIA et al., 2007); o outro estudo, realizado em Monte Negro/RO, revelou uma prevale ncia de 4,8% (BEVILACQUA et al., 2009).

8 Deficiência Auditiva Ja os resultados do Censo 2010, realizado pelo IBGE, indicam que 5,1% ( ) da populac a o declarou ter algum problema auditivo, sendo que 1,1 % ( ) dessas declarac o es foram de pessoas que disseram sentir grande dificuldade ou na o consegue ouvir de modo algum (aquelas que teoricamente necessitariam de aparelho auditivo, implante coclear ou PAAO).

9 Deficiência Auditiva De acordo com o levantamento de artigos da base de dados Medline do peri odo de 1985 a 2005, VIEIRA et al. (2007) conclui ram que os estudos epidemiolo gicos a partir das triagens auditivas neonatais mostram predomina ncia de perdas neurossensoriais, responsa veis por 87,3 % dos diagno sticos de perda auditivas; as perdas condutivas responderam por 6,7% e as mistas por 6,0%. Quanto a intensidade, as perdas neurossensoriais foram severas/profundas em 47,3% dos rece m nascidos e moderadas em 52,7%.

10 Implante Coclear O implante coclear - IC tem como objetivo substituir parcialmente as func o es da co clea, transformando os sinais sonoros em sinais ele tricos. Vem sendo indicado como uma opc a o de tratamento para pacientes, adultos e crianc as, portadores de deficie ncia senso rio-neural profunda bilateral que obte m pouco ou nenhum benefi cio com A.A.S.I. (Aparelho de Amplificac a o Sonora Individual).

11 Implante Coclear E considerado como um recurso efetivo, permitindo melhora significativa na maioria desses pacientes, sempre acompanhada de habilitac a o e/ou reabilitac a o auditiva. E um procedimento considerado de alta complexidade e especificidade, demandando a existe ncia de servic os altamente especializados, equipes multiprofissionais, instalac o es e equipamentos bastante diferenciados.

12 Implante Coclear Trata-se de uma pro tese eletro nica introduzida na orelha interna, por meio de um procedimento ciru rgico. E composta por duas unidades: a externa, composta de um microfone, um processador de fala e uma antena transmissora; e a interna, que conte m um receptor/estimulador e um fino cabo que interliga o processador a um conjunto de eletrodos.

13 Implante Coclear A func a o da unidade interna e de receber o sinal emitido pela unidade externa e transforma -lo em pulso ele trico, que sera transmitido pelo conjunto de eletrodos para o interior da co clea. A unidade externa tem a func a o de captar o som do ambiente, codifica -lo e envia -lo para a unidade interna.

14 Implante Coclear Ao contra rio da pro tese auditiva convencional, o implante coclear capta a onda sonora do ambiente por meio do microfone e a transforma em impulso ele trico estimulando diretamente o nervo coclear (nervo auditivo). Desta forma, o paciente recupera parte da audic a o e pode voltar a se comunicar com as pessoas.

15 Implante Coclear X SUS O Implante Coclear e um procedimento custeado pelo Sistema U nico de Sau de - SUS, desde 1999, e considerado de alta complexidade e especificidade, demandando a existe ncia de servic os altamente especializados, equipes multiprofissionais, instalac o es e equipamentos bastante diferenciados.

16 Implante Coclear X SUS O Sistema U nico de Sau de (SUS), de acordo com as Portarias n 1.278/1999 e 2.776/2014, credencia/habilita Centros/Nu cleos que possuam condic o es fi sicas, estruturais, de equipamentos e de recursos humanos para prestar o atendimento adequado e com qualidade aos pacientes com deficie ncia auditiva.

17 SUS Os cuidados da atenc a o aos usua rios com deficie ncia auditiva a ni vel hospitalar devem ser estruturados pelos seguintes componentes: I Atenc a o Ba sica: e o componente da Rede de Atenc a o a Sau de (RAS) responsa vel pela coordenac a o do cuidado e por realizar a atenc a o conti nua da populac a o que esta sob sua responsabilidade, adstrita, ale m de ser a porta de entrada priorita ria do usua rio na rede. II Atenc a o Especializada: e um conjunto de diversos pontos de atenc a o com diferentes densidades tecnolo gicas para a realizac a o de ac o es e servic os de urge ncia, ambulatorial especializado e hospitalar, apoiando e complementando os servic os da atenc a o ba sica de forma resolutiva e em tempo oportuno.

18 SUS A integralidade do cuidado aos usua rios com indicac a o cli nica para a realizac a o das ac o es da Sau de Auditiva Hospitalar na Atenc a o Ba sica deve ser garantida pelas ac o es de prevenc a o e promoc a o a sau de otolo gica da populac a o.

19 Atenc a o a gestante: controle dos fatores que interferem no desenvolvimento do feto (hipertensa o, diabetes, utilizac a o de drogas ototo xicas e outros); imunizac a o e controle de doenc as que podem levar a infecc o es conge nitas (rube ola, si filis, toxoplasmose, citomegalovi rus); orientac a o sobre a elevac a o da cabec a do bebe durante a mamada para prevenir alterac o es de ouvido me dio.

20 Atenc a o a crianc a e ao adolescente: imunizac a o e controle de doenc as infantis como caxumba, sarampo, meningite; orientac a o para evitar acidentes com a introduc a o de objetos e hastes de limpeza na orelha, que podem ferir e prejudicar a lubrificac a o natural do conduto auditivo (cerume); orientac a o acerca dos riscos da exposic a o a rui do na o ocupacional (aparelhos eletro nicos, brinquedos, ambientes de lazer com ni veis sonoros elevados e outros);

21 Atenc a o a crianc a e ao adolescente: atenc a o aos transtornos das vias ae reas superiores (otites de repetic a o e outros); acompanhamento do desenvolvimento senso riomotor, psicolo gico, cognitivo, visual, auditivo e de linguagem por meio da observac a o do comportamento da crianc a/bebe s; orientac a o a fami lia com relac a o ao desenvolvimento de linguagem e da audic a o, valorizando a preocupac a o e/ou suspeita dos pais quanto a capacidade auditiva de seus filhos;

22 Atenc a o a crianc a e ao adolescente: identificac a o precoce dos neonatos que devem ser referenciados para avaliac a o especializada a partir da histo ria cli nica, da presenc a de agravos que comprometem a sau de auditiva e, dos fatores de risco para deficie ncia auditiva, conforme disposto nas Diretrizes de Atenc a o a Triagem Auditiva Neonatal no a mbito do Sistema U nico de Sau de (Portaria no 1.328, de 3 de dezembro de 2012).

23 Atenc a o ao adulto orientac a o para evitar acidentes com a introduc a o de objetos e hastes de limpeza na orelha, que podem ferir e prejudicar a lubrificac a o natural do conduto (cerume); orientac a o acerca de fatores de risco para a audic a o no ambiente de trabalho (rui do, vibrac a o, produtos qui micos) e uso de equipamentos de protec a o individual (EPI);

24 Atenc a o ao adulto orientac a o acerca dos riscos da exposic a o a rui do na o ocupacional (aparelhos eletro nicos, ambientes de lazer com ni veis sonoros elevados e outros); identificac a o de idosos e adultos com queixa de alterac o es da audic a o, vertigem, chiado ou zumbido no ouvido que devem ser referenciados para avaliac a o especializada; orientac a o e acompanhamento quanto ao uso de medicamentos para hipertensa o, diabetes e problemas renais.

25 SUS Devera ainda encaminhar os casos com suspeita de perda auditiva para consulta otorrinolaringolo gica e avaliac a o audiolo gica completa, em Servic o de Sau de Auditiva de Me dia e Alta Complexidade e aos Centros Especializados de Reabilitac a o - CER que possuam Reabilitac a o Auditiva, e identificar os recursos comunita rios que favorec am o processo de inclusa o social plena da pessoa com deficie ncia auditiva (centros culturais, escola, trabalho e outros).

26 CRITE RIOS DE INDICAC A O DO IMPLANTE COCLEAR O uso de implante coclear esta indicado para habilitac a o e reabilitac a o auditiva de pessoas que apresentem perda auditiva neurossensorial bilateral, de grau severo a profundo.

27 CRITE RIOS DE INDICAC A O DO IMPLANTE COCLEAR 1.1. Crianc as com ate 4 anos de idade incompletos, que apresentem perda auditiva neurossensorial, de grau severo e ou profundo bilateral, quando preenchidos os seguintes crite rios: a.experie ncia com uso de aparelhos de amplificac a o sonora individual (por um peri odo mi nimo de tre s meses e idade mi nima de 18 meses na perda auditiva severa. Idade mi nima de 6 meses em casos de meningite e/ou surdez profunda de etiologia gene tica comprovada, e nestes casos, na o e obrigato ria a experie ncia com AASI.

28 CRITE RIOS DE INDICAC A O DO IMPLANTE COCLEAR b.falta de acesso aos sons de fala em ambas as orelhas com AASI, ou seja, limiares em campo livre com AASI piores que 50dBNA nas freque ncias da fala (500Hz a 4KHz); c.adequac a o psicolo gica e motivac a o da fami lia para o uso do implante coclear, manutenc a o/cuidados e para o processo de reabilitac a o fonoaudiolo gica; d.acesso a terapia fonoaudiolo gica com condic o es adequadas de reabilitac a o auditiva na regia o de origem (refere ncia/contra refere ncia). e.compromisso em zelar dos componentes externos do implante coclear e realizar o processo de reabilitac a o fonoaudiolo gica.

29 CRITE RIOS DE INDICAC A O DO IMPLANTE COCLEAR 1.2. Crianc as a partir de 4 ate 7 anos de idade incompletos, que apresentem perda auditiva neurossensorial, de grau severo e ou profundo bilateral, quando preenchidos os seguintes crite rios: a.resultado igual ou menor que 60% de reconhecimento de sentenc as em conjunto aberto com uso de AASI na melhor orelha e igual ou menor do que 50% na orelha a ser implantada; b.presenc a de indicadores favora veis para o desenvolvimento de linguagem oral mensurados por protocolos padronizados;

30 CRITE RIOS DE INDICAC A O DO IMPLANTE COCLEAR c.adequac a o psicolo gica e motivac a o da fami lia para o uso do implante coclear, manutenc a o/cuidados e para o processo de habilitac a o e reabilitac a o fonoaudiolo gica; d.acesso e adesa o a terapia fonoaudiolo gica com condic o es adequadas de habilitac a o e reabilitac a o auditiva na regia o de origem (refere ncia/contra refere ncia); e.compromisso em zelar dos componentes externos do implante coclear e realizar o processo de reabilitac a o fonoaudiolo gica.

31 CRITE RIOS DE INDICAC A O DO IMPLANTE COCLEAR 1.3. Crianc as a partir de 7 ate 12 anos de idade incompletos, que apresentem perda auditiva neurossensorial, de grau severo e ou profundo bilateral, quando preenchidos todos os seguintes crite rios: a. Resultado igual ou menor que 60% de reconhecimento de sentenc as em conjunto aberto com uso de AASI na melhor orelha e igual ou menor que 50% na orelha a ser implantada, com percepc a o de fala diferente de zero em conjunto fechado;

32 CRITE RIOS DE INDICAC A O DO IMPLANTE COCLEAR b. Presenc a de co digo lingui stico oral em desenvolvimento mensurados por protocolos padronizados. Devem apresentar comportamento lingui stico predominantemente oral. Podem apresentar atraso no desenvolvimento da linguagem oral considerando a sua idade cronolo gica, manifestado por simplificac o es fonolo gicas, alterac o es sinta ticas (uso de frases simples compostas por tre s a quatro palavras), alterac o es sema nticas (uso de vocabula rio com significado em menor nu mero e em menor complexidade, podendo ser restrito para as situac o es domiciliares, escolares e outras situac o es do seu cotidiano) e alterac o es no desenvolvimento pragma tico, com habilidades de narrativa e argumentac a o ainda incipientes; c. Adequac a o psicolo gica, motivac a o e expectativa adequada do paciente e da fami lia para o uso do implante coclear;

33 CRITE RIOS DE INDICAC A O DO IMPLANTE COCLEAR d. Compromisso em zelar dos componentes externos do implante coclear e realizar o processo de reabilitac a o fonoaudiolo gica; e. Acesso a terapia fonoaudiolo gica com condic o es adequadas para reabilitac a o auditiva na regia o de origem (refere ncia/contra refere ncia); Uso de AASI conti nuo e efetivo desde no mi nimo 2 (dois) anos de idade; Compromisso em zelar dos componentes externos do implante coclear e realizar o processo de reabilitac a o fonoaudiolo gica.

34 CRITE RIOS DE INDICAC A O DO IMPLANTE COCLEAR 1.4. Adolescentes a partir de 12 anos de idade, que apresentem perda auditiva neurossensorial pre - lingual de grau severo e/ou profundo bilateral, quando preenchidos os seguintes crite rios: a. Resultado igual ou menor que 60% de reconhecimento de sentenc as em conjunto aberto com uso de AASI na melhor orelha e igual ou menor que 50% na orelha a ser implantada, com percepc a o de fala diferente de zero em conjunto fechado; b. Presenc a de co digo lingui stico oral estabelecido e adequadamente reabilitado pelo me todo oral;

35 CRITE RIOS DE INDICAC A O DO IMPLANTE COCLEAR c. Adequac a o psicolo gica, motivac a o e expectativa adequada do paciente e da fami lia para o uso do implante coclear; d. Compromisso em zelar dos componentes externos do implante coclear e realizar o processo de reabilitac a o fonoaudiolo gica; e. Acesso a terapia fonoaudiolo gica com condic o es adequadas de reabilitac a o auditiva na regia o de origem (refere ncia/contra refere ncia). Uso de AASI efetivo desde o diagno stico da perda auditiva severa a profunda; Compromisso em zelar dos componentes externos do implante coclear e realizar o processo de reabilitac a o fonoaudiolo gica.

36 CRITE RIOS DE INDICAC A O DO IMPLANTE COCLEAR 1.5. Adolescentes a partir de 12 anos de idade, que apresentem perda auditiva neurossensorial po s-lingual, de grau severo e ou profundo, bilateral, quando preenchidos os seguintes crite rios: a. Resultado igual ou menor que 60% de reconhecimento de sentenc as em conjunto aberto com uso de AASI na melhor orelha e igual ou menor do que 50% na orelha a ser implantada;

37 CRITE RIOS DE INDICAC A O DO IMPLANTE COCLEAR b. Adequac a o psicolo gica, motivac a o e expectativa adequada do paciente e da fami lia para o uso do implante coclear; c. Acesso e adesa o a terapia fonoaudiolo gica com condic o es adequadas de reabilitac a o auditiva na regia o de origem (refere ncia/contra refere ncia); d. Compromisso em zelar dos componentes externos do implante coclear e realizar o processo de reabilitac a o fonoaudiolo gica.

38 CRITE RIOS DE INDICAC A O DO IMPLANTE COCLEAR Em adultos que apresentem perda auditiva neurossensorial pre -lingual de grau severo e ou profundo bilateral, quando preenchidos os seguintes crite rios: a. Resultado igual ou menor que 60% de reconhecimento de sentenc as em conjunto aberto com uso de AASI na melhor orelha e igual ou menor que 50% na orelha a ser implantada, com percepc a o de fala diferente de zero em apresentac a o em conjunto fechado; Presenc a de co digo lingui stico estabelecido e adequadamente reabilitado pelo me todo oral;

39 CRITE RIOS DE INDICAC A O DO IMPLANTE COCLEAR Adequac a o psicolo gica e motivac a o adequada do paciente para o uso do implante coclear, manutenc a o/cuidados e para o processo de reabilitac a o fonoaudiológica; Condic o es adequadas de reabilitac a o na cidade de origem (refere ncia/contra-refere ncia). Uso de AASI efetivo desde o diagno stico da perda auditiva severa a profunda; Compromisso em zelar dos componentes externos do implante coclear e realizar o processo de reabilitac a o fonoaudiolo gica.

40 CRITE RIOS DE INDICAC A O DO IMPLANTE COCLEAR 1.6. Em adultos que apresentem perda auditiva neurossensorial po slingual de grau severo ou profundo bilateral, quando preenchidos os seguintes crite rios: a. Resultado igual ou menor que 60% de reconhecimento de sentenc as em conjunto aberto com uso de AASI na melhor orelha e igual ou menor do que 50% na orelha a ser implantada; b. Adequac a o psicolo gica e motivac a o do paciente para o uso do implante coclear, manutenc a o/cuidados e para o processo de reabilitac a o fonoaudiolo gica; c. Condic o es adequadas de reabilitac a o na cidade de origem (refere ncia/contra-refere ncia). d. Compromisso em zelar dos componentes externos do implante coclear e realizar o processo de reabilitac a o fonoaudiolo gica.

41 CRITE RIOS DE CONTRA-INDICAC A O DO IMPLANTE COCLEAR CRITE RIOS DE CONTRAINDICAC A O Esta contraindicado o Implante Coclear nos seguintes casos: Surdez pre -lingual em adolescentes e adultos na o reabilitados por me todo oral; Pacientes com agenesia coclear ou do nervo coclear bilateral; Contraindicac o es cli nicas.

42 AVALIAÇÃO PACIENTE IMPLANTE COCLEAR A avaliac a o do paciente deve considerar os crite rios de indicac a o e contraindicac a o da cirurgia de implante coclear, devendo ser realizada por equipe multiprofissional na Atenc a o Especializada.

43 AVALIAÇÃO PACIENTE IMPLANTE COCLEAR Avaliac a o do otorrinolaringologista; Avaliac a o audiolo gica completa com e sem AASI; Avaliac a o por exames de imagem; Avaliac a o do risco ciru rgico; Preparo da fami lia e do paciente com relac a o a s expectativas; Preparo clinica do paciente para o ato ciru rgico ao qual sera submetido; Orientac o es para a reabilitac a o po s-operato ria; Avaliac a o psicolo gica e social; Pareceres de outras especialidades quando necessa rio.

44 ACOMPANHAMENTO PACIENTE IMPLANTE COCLEAR O acompanhamento do paciente com implante coclear consiste nas seguintes etapas: Transoperato rio: potencial evocado eletricamente no sistema auditivo (telemetrias - impeda ncia e complia ncia dos eletrodos, telemetria de respostas neurais) Ativac a o: no prazo ma ximo de 45 dias apo s o ato ciru rgico (salvo nos casos de contra indicac a o cli nica) devera ser feita a ativac a o do dispositivo interno (eletrodo), com adaptac a o da unidade externa. Na ocasia o devera o ser realizadas: telemetria neural, impeda ncia dos eletrodos, avaliac a o dos limiares em campo livre com o Implante e avaliac o es e orientac o es clinicas pertinentes.

45 ACOMPANHAMENTO PACIENTE IMPLANTE COCLEAR Na ativac a o e em cada acompanhamento devera ser realizado, de acordo com as necessidades de cada paciente e dispositivo utilizado, os seguintes procedimentos: Mapeamento e balanceamento dos eletrodos; Reflexo estapediano eliciado eletricamente; Potencial evocado eletricamente no sistema auditivo; Audiometria tonal; Limiar funcional do implante coclear - IC e com amplificac a o do ouvido contralateral, caso haja indicac a o;

46 ACOMPANHAMENTO PACIENTE IMPLANTE COCLEAR Logoaudiometria; Imitanciometria; Testes de percepc a o de fala; Avaliac a o da linguagem oral; Orientac a o familiar; Consulta de seguimento otorrinolaringolo gica; Consulta de seguimento da assiste ncia social; Consulta de seguimento psicolo gico; Avaliac a o da satisfac a o do usua rio.

47 ACOMPANHAMENTO PACIENTE IMPLANTE COCLEAR Freque ncia do acompanhamento em crianc as: Primeiro ano de uso: 6 (seis) acompanhamentos Segundo ano de uso: 4 (quatro) acompanhamentos Terceiro ano de uso: Para crianc as de ate tre s anos de idade: 4 (quatro) acompanhamentos Para crianc as com mais de tre s anos de idade: 2 (dois) acompanhamentos A partir do quarto ano: anualmente (uma vez/ano).

48 ACOMPANHAMENTO PACIENTE IMPLANTE COCLEAR Freque ncia do acompanhamento em adultos: Primeiro ano de uso: 4 (quatro) acompanhamentos; Segundo ano de uso: 3 (tre s) acompanhamentos; Terceiro ano de uso: 2 (dois) acompanhamentos; A partir do quarto ano: anualmente (uma vez/ano). Observac a o: Os acompanhamentos podem ser antecipados ou espac ados de acordo com a necessidade ou desempenho do paciente

49 TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA A terapia fonoaudiolo gica e obrigato ria para todos os pacientes e pode ser realizada no pro prio Centro ou em servic os de terapia fonoaudiolo gica referenciados. Compete ao Centro oferecer assessoria te cnica nos casos de referenciamento da terapia fonoaudiolo gica, Compete ao servic o de terapia fonoaudiolo gica referenciado e ao Centro a emissa o de relato rios de refere ncia e contra refere ncia.

50 TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA Recomenda-se: Adultos: terapias de 45 min., em se ries de 6 (seis) sesso es, individuais ou em grupo. Avaliac a o e reabilitac a o dos aspectos auditivos e de linguagem com registro de sua evoluc a o. Crianc as: 2 (duas) sesso es semanais de 45 minutos, individuais. Avaliac a o e reabilitac a o dos aspectos auditivos e de linguagem com registro de sua evoluc a o.

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