ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO APLICADA À ODONTOLOGIA CLÍNICA GERAL UM ESTUDO DE CASO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO APLICADA À ODONTOLOGIA CLÍNICA GERAL UM ESTUDO DE CASO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJ UBÁ Renata Apar ecida Ribeiro Custódio ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO APLICADA À ODONTOLOGIA CLÍNICA GERAL UM ESTUDO DE CASO Dissertação submetida ao Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Ciências em Engenharia de Produção Orientador: Prof. Carlos Eduardo Sanches da Silva, Dr. Itajubá 2006

2 ii UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJ UBÁ Renata Apar ecida Ribeiro Custódio ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO APLICADA À ODONTOLOGIA CLÍNICA GERAL UM ESTUDO DE CASO Dissertação aprovada por banca examinadora em 22 de dezembro de 2006, conferindo à autora o título de Mestre em Ciências em Engenharia de Produção. Banca Examinadora: Examinador: Prof. José Geraldo Trani Brandão, Dr. Examinador: Prof. Carlos Henrique Pereira Melo, Dr. Orientador: Prof. Carlos Eduardo Sanches da Silva, Dr. Itajubá 2006

3 iii Para Antônio Carlos, Ágata e Íris.

4 iv AGRADECIMENTOS Tenho muito a agradecer aos professores Luiz Gonzaga Mariano de Souza e Alaor José Borges de Campos, principalmente pelo apoio para meu ingresso nas ciências em engenharia. Ao prof. Carlos Eduardo Sanches da Silva, agradeço a todas as orientações e oportunidades de estágio doc

5 v Tudo começa com uma escolha.

6 vi RESUMO Esta dissertação se propôs a realizar a análise da atividade do cirurgião dentista a fim de construir um ponto de vista desta profissão. Para tanto foi aplicada a metodologia da Análise Ergonômica do Trabalho AET, por se tratar de um método de abordagem ascendente, que permite compreender como o trabalhador age e reage nas situações de trabalho. Foi escolhido um caso para estudo, onde o profissional se encontra bem próximo do perfil do cirurgião dentista brasileiro traçado pelo Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas Sócio econômicas (Inbrape). Também foram identificadas as estratégias adotadas para fazer face aos constrangimentos da atividade. O estudo demonstrou haver uma inter relação entre as ações intra bucais e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho DORT, mas também evidenciou um forte componente relacionado à organização do trabalho que compromete a produtividade e a qualidade de vida do cirurgião dentista. Por fim, foram feitas as recomendações ergonômicas para o caso e identificados os referenciais que nortearão o aperfeiçoamento e/ou desenvolvimento do assento odontológico. Palavras chave: ergonomia; AET; cirurgião dentista; odontologia.

7 vii ABSTRACT The purpose of this study is to analyze the activity of the surgeon dentist in order to construct a point of view of this profession. For in such way the methodology of the Analysis Work s Ergonomics AWE was applied, considering a method of ascending treatment that allows understanding as the worker acts and reacts in the work situations. A case for study was chosen for a professional that is close to the profile of the Brazilian surgeon dentist did by the Inbrape (Brazilian Institute of Social Economics Research). Also had been identified the strategies adopted to make face to the constraints of the activity. This study demonstrated having interrelations between the intra mouthed actions and the Work related Musculoskeletal Disorders WRMD s, but also evidenced a strong component related to the organization of the work that compromises the productivity and the quality of life of the surgeon dentist. Finally, the ergonomic recommendations for the case had been made and references was identified that will guide the improvement and/or development of the surgeondentist seat. Key words: ergonomics; AWE; surgeon dentist; dentistry.

8 viii LISTA DE FIGURAS Figura 1: Chaves de Garengeot, pelicano e fórceps. 8 Figura 2: Primeira cadeira odontológica. 9 Figura 3: Chaves de Garengeot. 10 Figura 4: Base multifatorial do DORT. 25 Figura 5: esquema gráfico ISO/FDI. 36 Figura 6: Zonas de alcance. 38 Figura 7: A tarefa. 41 Figura 8: Tarefa, atividade e trabalho. 41 Figura 9: Trena CASTO. 49 Figura 10: Goniômetro CARCI. 50 Figura 11: Metodologia AET. 50 Figura 12: Marcação de consulta. 54 Figura 13: Planta baixa do consultório. 55 Figura 14: Medidas do mocho. 56 Figura 15: Equipo com três pontas. 56 Figura 16: Pedal de acionamento do motor. 56 Figura 17: Armários. 57 Figura 18: Gaveteiro móvel. 57 Figura 19: Refletor. 57 Figura 20: Cadeira do paciente. 58 Figura 21: Cuspideira e sugador. 58 Figura 22: Fluxograma das 9 etapas prescritas para a execução da prótese fase moldagem definitiva. 59 Figura 23: Fluxograma das 19 etapas prescritas para a execução da restauração fotopolimerizadora. 60 Figura 24: Primeiro recorte na atividade. 62 Figura 25: Planta baixa do consultório. 63 Figura 26: Vista frontal dos armários alto e baixo sob o balcão. 64 Figura 27: Ação extra bucal. 66 Figura 28: Ação intra bucal. 66 Figura 29: Organização do trabalho. 67 Figura 30: Postura fixa na ação intra bucal. 68 Figura 31: Postura incorreta dos ombros. 69 Figura 32: Postura incorreta da cervical vertebral. 69 Figura 33: Postura incorreta da coluna cervical. 70 Figura 34: Apoio insuficiente dos pés. 70 Figura 35: Deslocamento da CD até o sugador. 75 Figura 36: Pegando material na geladeira 76 Figura 37: Pegando material no armário 76 Figura 38: Aplicação do esquema gráfico. 77 Figura 39: Plano horizontal 79 Figura 40: Compressão da parte inferior da coxa e angulação do joelho. 79 Figura 41: Mocho vista lateral. 80 Figura 42: Angulações da cadeira odontológica em estudo. 81 Figura 43: Ângulos necessários para relaxamento máximo segundo Lehmann. 81 Figura 44: Posição de acionamento do sugador. 82 Figura 45: Zonas de inclinação lateral e flexão do tronco. 83

9 ix LISTA DE QUADROS Quadro 1: A evolução da ergonomia 19 Quadro 2: Base multifatorial do DORT. 25 Quadro 3: Relação entre trabalho e as entidades nosológicas. 26 Quadro 4: Estudos pertinentes às condições biomecânicas em profissionais da área odontológica. 29 Quadro 5: Classificação dos movimentos do cirurgião dentista. 38 Quadro 6: Etapas da intervenção ergonômica. 43 Quadro 7: Observações sobre etapas restauração fotopolimerizada. 61 Quadro 8: Pré diagnóstico 65 Quadro 9: Posturas e patologias associadas. 84

10 x LISTA DE ABREVIATURAS ABO Associação Brasileira de Odontologia ABENO Associação Brasileira de Ensino Odontológico ACBO Academia Brasileira de Odontologia AET Análise Ergonômica do Trabalho ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária CD Cirurgião dentista CFO Conselho Federal de Odontologia DORT Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho FIO Federação Interestadual de Odontologia FNO Federação Nacional de Odontologia IEA International Ergonomic Association Inbrape Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas Sócio econômicas PT Posto de Trabalho PTO Posto de Trabalho Odontológico SELF Société d Ergonomie de Langue Française UDT Unidade Dental Tripartida

11 xi SUMÁRIO 1. Introdução Considerações iniciais Justificativa Objetivos Gerais e Específicos Objetivo Geral Objetivos Específicos Limitações Estrutura do Trabalho 3 2. Odontologia e Ergonomia Considerações iniciais Histórico da Odontologia Ergonomia A Ergonomia no Brasil Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho do Cirurgião dentista Ergonomia e Odontologia O posto de trabalho odontológico Análise Ergonômica do Trabalho Considerações iniciais Objeto de estudo da AET Tarefa e atividade A construção da ação ergonômica Análise Ergonômica do Trabalho aplicada no estudo de caso Bases para uma abordagem metodológica Pressupostos Instrumentos de estudo O trajeto metodológico Apresentação do caso estudado A escolha do caso Análise da demanda Abordagem global Pré diagnóstico Observação sistemática Considerações finais Análise e diagnóstico Análise das observações A organização do trabalho O consultório odontológico As posturas Diagnóstico Recomendações e conclusões Recomendações Horários Agendamento Documentos 88

12 xii Materiais Trabalho a duas mãos Equipamentos e mobiliário Quanto à formação de novos profissionais Conclusões 91 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 94 ANEXO A 98 ANEXO B 99 ANEXO C 100

13 1 1. Introdução 1.1 Considerações iniciais O homem sofre os efeitos positivos e negativos do trabalho. No que toca aos efeitos negativos, estes devem ser analisados para que se possa adequar o trabalho ao homem. Esta dissertação se propõe a estudar o posto de trabalho do cirurgião dentista, CD, pois o odontólogo é sem dúvida uma das profissões liberais que se submete aos constrangimentos 1 posturais para a execução de seu trabalho (VILAGRA, 2002). Este profissional trabalha com um campo visual bastante restrito, a boca, e desenvolve seu trabalho em uma superfície pequena e de difícil acesso, a faceta de um dente. Para que seu trabalho se cumpra ele adota posturas fixas que o irão predispor a adquirir doenças osteomusculares (RASIA, 2004). Segundo Rasia (2004), as pesquisas realizadas até então com estes profissionais são reducionistas, pois se restringem ao envio de questionários aos CDs. Os estudos encontrados com o foco voltado para a análise da atividade ainda são incipientes. Deste modo este estudo visa construir um ponto de vista da atividade deste profissional fundamentado na análise do trabalho e, sobretudo na relação estabelecida entre as observações, verbalizações, entrevistas, análise de documentos e dados. Para tanto será utilizada a metodologia da Análise Ergonômica do Trabalho AET (GUÉRIN et al., 2001) por se tratar de método de investigação que possibilita ao pesquisador compreender o trabalho a partir da análise das atividades e das situações de trabalho, ou seja, confrontando o idealizado com o real e buscando estabelecer uma relação de fatos em situação de trabalho que esteja contribuindo para a ocorrência de efeitos negativos sobre a saúde. Neste estudo a AET tem um papel primordial de evidenciar as causas de desconforto sofridas pelo CD por analisar a estrutura do trabalho, as relações do indivíduo consigo mesmo, com outros sujeitos, os instrumentos e os objetos (JAMIL, 2004). Para este estudo foi selecionado um caso cujo profissional é do sexo feminino, com 22 anos de formada, sem auxiliar e que atua na clínica geral como liberal. Este perfil está bastante próximo do perfil traçado pela pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas Sócio econômicos (Inbrape) com 614 CDs, no ano de 2002, onde a maioria dos profissionais é do sexo feminino (57,5%), trabalha sem auxiliar (56,7%) e atua na clínica geral (76,7%). 1 A palavra constrangimento origina do latim constringere e significa apertado, aperto, compressão, coação, obrigatoriedade, restrição, cerceamento, injunções, etc. em ergonomia ela pode ter o mesmo significado mas aplicado ao trabalho humano.

14 2 Pretende se após este estudo ter as referências necessárias que evidenciarão a necessidade de se desenvolver e/ou aperfeiçoar instrumentos, equipamentos bem como uma nova proposta de organização do trabalho deste profissional de modo a melhorar sua qualidade de vida. 1.2 J ustificativa A busca por este tipo de pesquisa foi motivada pela necessidade sentida pela pesquisadora de aprofundar nos estudos dos fatores causadores dos problemas músculoesqueléticos enquanto trabalhava como fisioterapeuta em uma clínica de reabilitação e realizava inúmeros tratamentos de dentistas. Os poucos estudos na área fez com que este tema fosse de interesse acadêmico e adequado para uma dissertação. Segundo Michalak Turcotte (2000) os cirurgiões dentistas CDs apresentam dores músculo esqueléticas mais do que outros, enquanto que a prevalência de desconforto e dores músculo esqueléticas atinge um índice de 62% da população em geral, em CDs seu percentual atinge 93%. Esses profissionais estão sentindo a diminuição na produção de serviços e a necessidade de adquirir estratégias para se adaptarem ao trabalho devido aos sintomas que desenvolvem por causa dos Distúrbios Osteomusculares Relativos ao Trabalho DORTs. Também Kelsey (1982) e Letho (1990) encontraram em seus trabalhos uma maior freqüência de sintomas entre os CDs com relação à população em geral. Apesar de estudos sistemáticos que são feitos desde a década de 50 e são responsáveis pelas primeiras propostas de modificações no processo de trabalho dos dentistas, inclusive a mudança do trabalho da posição ortostática para a posição sentada, o conhecimento sobre esses problemas ainda é incipiente (BARRETO & FILHO, 2001). Desta forma, percebe se a necessidade de se fazer um estudo deste profissional para compreender como o trabalho é executado e porque o percentual é tão grande nesta população. Acredita se que um maior entendimento das estratégias adotadas pelo CDs dará orientações importantes para se atingir os objetivos deste trabalho.

15 3 1.3 Objetivos Gerais e Específicos Objetivo Geral Estudar o posto de trabalho do cirurgião dentista através da metodologia da Análise Ergonômica do Trabalho (AET), visando construir um ponto de vista da atividade desta profissão para a construção das recomendações ergonômicas Objetivos Específicos a) Obter as referências necessárias que evidenciarão a necessidade de se desenvolver e/ou aperfeiçoar instrumentos e/ou equipamentos que melhorem a qualidade de vida dos cirurgiões dentistas. b) Identificar as estratégias adotadas para reduzir os constrangimentos no trabalho; c) Fazer as recomendações ergonômicas necessárias para o caso estudado. 1.4 Limitações Por se tratar de um estudo de caso isolado não é possível generalizar os resultados, porém espera se encontrar os pontos chave comuns a todos os CDs. Neste trabalho o uso de recursos áudio visuais como meio de apoio à coleta de dados, ficou limitado devido à preocupação em se proteger a privacidade do paciente. 1.5 Estrutura do Trabalho O Capítulo 1 situa a dissertação através da relevância, justificativa, objetivos geral e específicos, limitações e apresenta a estrutura do trabalho. O Capítulo 2 destina se a revisão da literatura sendo dividido em quatro partes: a primeira discorre sobre o histórico da odontologia, como surgiu e se desenvolveu. Fica evidente que a profissão evoluiu muito tecnicamente, mas não da mesma forma em relação à posição de trabalho; a segunda parte destina se ao histórico da Ergonomia e da sua aplicação nas diversas áreas; a terceira parte se refere aos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho DORT no CD; a quarta parte trata da Odontologia e Ergonomia que visa descrever as contribuições ergonômicas no trabalho do CD; a quinta e última parte descreve o método Análise Ergonômica do Trabalho (AET), suas aplicações e adequações para este estudo.

16 4 O Capítulo 3 trata especificamente da aplicação da metodologia AET no estudo de caso selecionado. A discussão dos dados e informações encontrados durante a análise ergonômica e a elaboração do diagnóstico são abordados no capítulo 4. O Capítulo 5 traz as recomendações para o caso estudado, as conclusões, bem como as sugestões para trabalhos futuros baseados no conteúdo desta dissertação.

17 5 2. Odontologia e Ergonomia 2.1 Considerações iniciais Este capítulo descreve brevemente a evolução histórica da odontologia. Trata da evolução do instrumental e dos tratamentos utilizados, do trabalho empírico,

18 6 cita o papiro de Ebers, da civilização egípcia, como sendo um dos primeiros documentos da história da medicina e dá destaque onde se lêem algumas passagens referentes às dores de dentes, abscessos e gengivites. Provas fiéis de arte dentária são encontradas nas múmias do Egito: dentes ourificados e peças protéticas. Investigações realizadas sobre maxilares no período neolítico demonstram já atos cirúrgicos e extrações dentárias. O primeiro implante data do século VII a.c. ao ser identificado na Argélia um crânio feminino com uma falange implantada na região dos pré molares superiores (GÁRCIA & MÉNDEZ, 2002). 100 a.c. O romano Celsus escreveu, no seu importante compêndio de medicina, sobre a higiene oral, colocação de dentes perdidos, tratamentos para dores de dentes e fraturas dos maxilares d.c. Durante a Idade Média, na Europa, a medicina, a cirurgia e a odontologia eram praticadas pelos monges. 700 d.c. Um texto chinês sobre medicina menciona a utilização de pasta de prata como um tipo de amálgama Os Éditos Papais proibiram os monges de executar qualquer tipo de cirurgia, sangria ou extração dentária. Após os Éditos, os barbeiros tomaram o lugar dos monges visto que já costumavam ajudá los nas suas atividades cirúrgicas Surge, na França, uma corporação de barbeiros. Havia dois grupos de barbeiros: os que foram treinados e educados para fazer cirurgias complexas e os que executavam serviços rotineiros de barbear, sangria e extração dentária. Estes eram os cirurgiões barbeiros A Escola de Montpellier França começou a conferir títulos de doutores da faculdade de Medicina, os cirurgiões de Saint Côme e os cirurgiões barbeiros. Curiosamente existia uma superioridade dos médicos que não se abaixavam para operar. Os cirurgiões desprezavam as pequenas cirurgias, entre elas as dentárias que eram deferidas aos cirurgiõesbarbeiros (SOUZA, 1917) O termo dentista foi criado pelo cirurgião francês Guy Chauliac e apareceu em seu livro Chirugia Magna Uma série de decretos, na França, proíbe os cirurgiões barbeiros de praticarem todos os atos cirúrgicos excetuando sangria e extração dentária.

19 No Brasil, a odontologia passa a ser conhecida a partir da carta de Pero Vaz de Caminha que descreve os habitantes com bons rostos, o que pode indicar dentes sadios e bonitos. Crânios encontrados em Lagoa Santa (MG), em regiões litorâneas de São Paulo e do Paraná e observações dos primeiros colonizadores indicam que os índios tinham dentes bem implantados e com pouquíssimas cáries, mas acentuada abrasão, causada pela mastigação de alimentos duros. A tribo kuikuro, do norte do Mato Grosso, preenchia cavidades dentárias com resina de jatobá aquecida, que cauterizava a polpa e funcionava como uma obturação, depois de endurecida Foi publicado, na Alemanha, o primeiro livro dedicado unicamente à arte dentária. Escrito para barbeiros e cirurgiões que tratam a boca, o livro fala de higiene oral, extração dentária, brocagem de dentes e colocação de obturações em ouro Na época da criação das capitanias hereditárias, com a chegada das expedições colonizadoras e a formação dos primeiros núcleos de povoação, chegam ao Brasil mestres de ofício de diversas profissões. Eram artesãos entre os quais se incluíam os barbeiros que além de cortar e pentear os cabelos e barbear faziam curativos em muitos tipos de machucados e operações cirúrgicas pouco importantes. Por possuírem grande habilidade manual, passaram a cuidar da boca, fazendo extrações dentárias. O Regimento do Físico mor de Portugal, datado de 25 de fevereiro de 152

20 8 Figura 1: Chaves de Garengeot, pelicano e fórceps. Fonte: Museu e biblioteca de Odontologia de São Paulo Séc. XVIII Surgem os primeiros vestígios de legislação brasileira, regularizando o exercício da arte de curar em todos os seus ramos. Com o paulatino enriquecimento do estado de Minas Gerais, incrementado com o início do ciclo do ouro, a Casa Real Portuguesa nomeia o primeiro cirurgião mor desse estado, regulamentando os práticos de toda metodologia dentária. A prática passava a contar agora com certo grau de organização, tanto que, nesse mesmo período, a Lei 17 de junho de 1782 cria a Real Junta de Proto Medicato, formada por sete deputados, médicos ou cirurgiões, para um período de três anos, para uma melhor fiscalização das colônias portuguesas. A essa junta caberia o exame e a expedição de cartas e licenciamento de todos aqueles que tirassem dentes. Durante a fase Pré cientificista historiadores destacam a Europa como o berço da prática odontológica, surgindo ali os primeiros escritos sobre essa ciência. Em 1728, na França, o médico Pierre Fauchard ( ), com seu livro: "Le Chirurgien Dentiste au Traité des Dents", revoluciona a odontologia, trazendo novos conhecimentos, criando técnicas e aparelhos, sendo justamente chamado de "Pai da Odontologia Moderna". Nas últimas décadas deste século, surgiu agitando o cenário político brasileiro, Joaquim José da Silva Xavier ( ), conhecido como Tiradentes, por exercer entre os seus múltiplos ofícios, o de dentista. Tiradentes possuía grande habilidade como operador e que não se limitava a isso, também esculpia, provavelmente em marfim ou osso de canela de boi, coroas artificiais para repor no lugar dos dentes ausentes. Entre os objetos encontrados em sua casa, em Vila Rica, havia cinco pratos de pó de pedra branca, dois frascos de vidro grandes, duas garrafas finas pequenas, uma peneira de seda e instrumental de dentista. Os

21 9 instrumentos fazem parte da reserva técnica do Museu Histórico Nacional (RJ): são dois fórceps, duas chaves de extração e uma espátula. É considerado o Patrono da Odontologia". Nessa época não existia o tratamento de canal, os dentes eram extraídos com alavancas rudimentares, as obturações eram de chumbo sobre os tecidos cariados e polpas afetadas. As próteses eram simples e amarradas com fios aos dentes que haviam sobrado. Dentaduras eram esculpidas em marfim ou osso. Dentes humanos ou de animais eram utilizados e retidos na boca por molas O inglês John Baker é o primeiro dentista, treinado sob o ponto de vista médico, a praticar a odontologia na América O francês Nicolas Dubois de Chemant recebe a patente para dentes de porcelana Foi construída a primeira cadeira (Figura 2) feita especificamente para o paciente, pelo dentista americano Josiah Flagg. Era portátil, de fácil montagem e acoplada a uma caixa com a qual era transportada ao lugar onde o paciente estava. Foi utilizada entre 1885 a Figura 2: Primeira cadeira odontológica. Fonte: Reprodução Catálogo Geral S. S. White de maio de 1800 Foi criado o Plano de Exames, que consistia em um aperfeiçoamento das formalidades e dos exames. É encontrado nesse ano em documentos do Reino o vocábulo dentista. Esse é o início da arte dentária como profissão autônoma no Brasil. Início de 1808 Fugindo das forças francesas, o príncipe regente D. João VI, sua corte e a elite portuguesa (15 mil pessoas) chegavam a Salvador, tornando se o Brasil, sede do reino. Houve um grande surto de progresso. No hospital de São José, na Bahia criou se a Escola de Cirurgia, graças à interferência do Dr. José Correa Picanço, físico e cirurgião mor, em nome da Real Junta do Proto Medicato, mas que em nada beneficiou os dentistas, pois não

22 10 só licenciou os profissionais da corte como expediu cartas legalizando 11 barbeiros de Salvador, todos negros, de baixa classe social, forros e até alguns escravos de poderosos senhores. Março de 1808 A família real chega ao Rio de Janeiro e o cirurgião mor iniciou o licenciamento dos profissionais da Corte, estendendo a fiscalização por todo reino. As autorizações eram semelhantes às expedidas aos barbeiros baianos. Igualmente a Bahia os barbeiros e sangradores eram normalmente es

23 11 curativos nos dentes com licença dependendo do físico mor, ou seja, a parte médica da profissão José Correa Picanço, cirurgião mor, concedeu ao francês Doutor Eugênio Frederico Guertin, a primeira carta a um dentista mais evoluído, por ser diplomado pela Faculdade de Odontologia de Paris, para exercer sua profissão no Rio de Janeiro. Este recebeu permissão para extrair dentes, praticar todas as operações necessárias ao ramo, fazer curativos, etc. Este profissional atingiu elevado conceito, atendendo a maior parte da nobreza, inclusive D. Pedro II e familiares. Este verdadeiro dentista trouxe um progresso imensurável, principalmente referente à prótese. Colocava coroas metálicas, obturava dente com ouro ou chumbo, fazia limpeza nos dentes ou os extraia. Publicou em 1819 "Avisos tendentes à conservação dos dentes e sua substituição", sendo, ao que tudo indica a primeira obra de odontologia feita no Brasil. Em seguida outros dentistas franceses vieram trazendo o que havia de melhor na odontologia mundial. 30 de agosto de 1828 D Pedro I ( ) suprime o cargo de cirurgião mór, cujas funções passaram a serem exercidas pelas Câmaras Municipais e Justiças Ordinárias. O objetivo dessa mudança era descentralizar a concessão de licenças, mas esbarrava na falta de profissionais capacitados a examinar os candidatos em todos os lugares James Snell inventou a primeira cadeira dentária reclinável Foi publicado o American Journal of Dental Science, o primeiro jornal sobre dentária no mundo Horace Hayden e Chapin Harris fundaram a primeira escola de odontologia de todo o mundo: o Baltimore College of Dental Surgery. A partir de 1840 Os dentistas franceses foram aos poucos suplantados com a chegada de profissionais dos Estados Unidos, como Clintin Van Tuyl, o primeiro a utilizar clorofórmio, em casos excepcionais, para anestesia. Em 1849 publica seu livro: "Guia dos dentes são. Este guia era destinado ao grande público, porém foi aproveitado pelos dentistas da época, porque abrangia todos os assuntos odontológicos Foi fundada a American Society of Dental Surgeons.

24 O dentista William Morton fez a primeira demonstração pública, com sucesso, da utilização da anestesia com éter na cirurgia Criada a Junta de Higiene Pública, em substituição à fiscalização exercida pela Câmara Municipal, onde pelas medidas saneadoras possibilitou à medicina uma enorme evolução. Esta Junta era responsável por ações saneadoras e pela regularização de profissionais formados em universidades estrangeiras. Um ano depois, o decreto nº. 828, artigo 28, determinava que médicos, cirurgiões, boticários, dentistas e parteiras apresentassem suas cartas de habilitação à Junta Formação da American Dental Association (ADA) Outros dentistas chegam dos Estados Unidos, alguns fugindo da Guerra da Secessão Lucy Hobbs, americana, foi a primeira mulher a conseguir o grau de medicina dentária Surge a primeira revista odontológica no Brasil: "Arte Dentária", sob a direção de João Borges Diniz, dentista formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, e a Revista Dentária de 1879 e o Manual do Dentista por Cardoso & Cia., que vendia artigos de cirurgia em geral. Nesta época, muitos brasileiros foram estudar nos Estados Unidos, devido à liderança na evolução técnica e científica mundial. O primeiro foi Carlos Alonso Hastings, natural do Rio Grande, que estudou no Philadélfia Dental College, radicou se no Rio de Janeiro e modificou o motor Weber Ferry, que ficou conhecido como motor de Hastings O ensino da odontologia ganhou mais impulso no Brasil a partir do decreto 7.247, artigo 24, de 19 de abril de 1879, que determinava que a cada faculdade de Medicina ficassem anexos uma escola de Farmácia, um curso de Obstetrícia e Ginecologia e um curso de Cirurgia Dentária. Estava cada vez mais próxima a criação de um curso de odontologia James Morrison revolucionou a prática da odontologia ao patentear a broca elétrica acionada por pedal O americano George Green recebe a patente pelo primeiro mecanismo elétrico para odontologia: um motor independente associado a uma peça de mão.

25 Surge a primeira cadeira dentária com mecanismo hidráulico, por Wilkerson. 4 de julho de 1879 Brasil a Decisão do Império nº. 10 concedia aos aprovados no curso de cirurgia dentária o título de Cirurgião dentista, mas o privilégio de Cirurgiãodentista da Casa Imperial era outorgado aos nascidos em famílias da alta sociedade, em geral formados no exterior. Um levantamento entre 1840 e 1889 nos Livros da Mordomia Mor da Casa Imperial, observou se que apenas 32 profissionais foram agraciados com tal privilégio por D. Pedro II, estes na sua maioria do Rio de Janeiro Formou se pela Faculdade de Odontologia do Rio de Janeiro, Isabela Von Sidow, paulista de Cananéia, tornando se a primeira mulher dentista formada no Brasil A Reforma Educacional deu origem à Deontologia Odontológica, onde os princípios, fundamentos e a ética profissional eram estudados, sendo criada também a Cadeira de Medicina legal aplicada à arte dentária. 25 de outubro Ficou sendo o "Dia do Cirurgião dentista Brasileiro", pois nesta data em 1884, Vicente Cândido. F. Sabóia e Thomas Gomes dos Santos Filho, escreveram um texto dentro dos Estatutos das Faculdades de Medicina do Império, denominado "Reforma Sabóia, através do decreto nº. 9311, onde constava pela primeira vez, que a odontologia formaria um curso independente O tubo metálico flexível revoluciona tanto o processo de fabricação como o marketing da pasta de dentes. Até aqui, os dentifrícios apenas existiam sob a forma de líquido ou de pó e eram feitos por dentistas. Eram vendidos em garrafas, recipientes de porcelana ou caixas de papel. O tubo de pasta de dentes, pelo contrário, é produzido em massa nas fábricas, o seu marketing é feito em grande escala e é vendido em todos os EUA. 23 de fevereiro de 1880 O Visconde de Sabóia assumiu a direção da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e atualizou o ensino material e cientificamente, criando laboratório de cirurgia dentária, trazendo aparelhos e instrumentos dos Estados Unidos e montou um laboratório de prótese dentária. A Thomas Gomes dos Santos Filho, cirurgiãodentista, a odontologia nacional muito deve, principalmente por ter descoberto a fórmula de vulcanite e em seguida produzi la. 12 de março de 1881 O decreto nº. 8024, art. 94 do Regulamento para os exames das Faculdades de Medicina diz: Os cirurgiões dentistas que quiserem se habilitar para o

26 14 exercício de sua profissão passarão por duas séries de exames: o primeiro de anatomia, histologia e higiene, em suas aplicações à arte dentária; o outro de operações e próteses dentárias. 25 de outubro de 1884 O ensino de odontologia foi oficialmente instituído no Brasil, por intermédio do Visconde de Sabóia. No início, o ensino era vinculado às Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e da Bahia, programado em três séries. Ao concluir o curso, o aluno recebia o título de Cirurgião dentista, sem colar grau ou outras formalidades A primeira assistente de odontologia é empregada pelo dentista Edmond Kells. As suas funções eram de assistir o dentista durante o tratamento dos pacientes, de limpar os instrumentos, fazer o inventário, apontamentos, a contabilidade e a recepção Willoughby Miller, um dentista americano ao trabalhar na Alemanha, diz num livro seu que a cárie dentária é originada por micróbios. Isto provocou um grande interesse pela higiene oral dando origem a um movimento, ao nível mundial, para promoção de uma escovação regular dos dentes e da utilização do fio dental. 8 de novembro de 1895 No laboratório da Universidade de Wurzburg, o físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen ( ) descobre o Raio X. Esta descoberta trouxe uma grande colaboração nos tratamentos dentários e médicos. EUA O dentista Edmond Kells fez a primeira radiografia dentária em pessoa viva nos 1899 No estado de São Paulo, o ensino de odontologia surge ligado à Farmácia. Foi inaugurada a Escola Livre de Farmácia e Odontologia (entidade particular), que mais tarde acolheria a Faculdade de Medicina e em 1932 passou para rede estadual de ensino O químico alemão Alfred Einhorn formulou a anestesia local com procaína que mais tarde ficou com o nome comercial de Novocaína Alfred Fones fundou a primeira Escola de Higiene Oral e ficou conhecido como o Pai da Higiene Dental dado que foi o primeiro a utilizar este termo Fundação da Associação Brasileira de Odontologia Nacional, sob a identificação de Federação Odontológica Brasileira (ABO, 1998).

27 O decreto promulgado pelo Presidente Epitácio Pessoa, transforma o curso oferecido pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em Faculdade de Odontologia, com quatro anos de duração. Entretanto tal reforma só foi executada em 1925 no prédio anexo à Faculdade de Medicina e oferecendo um curso de três anos. Em 1947 o curso de odontologia passou a ser oferecido em quatro anos, tendo formado sua primeira turma em Anos 30 Surge a industrialização das cadeiras odontológicas, próximas aos padrões atuais. Nos anos 70, ela toma o formato atual, com mesas e aparelhos auxiliares Frederick McKay, dentista do Colorado, verificou que níveis elevados de flúor na água de beber estavam associados a um baixo nível de cáries e a um alto grau de manchas castanhas no esmalte dos dentes. Por volta de 1940, Trendley Dean determinou o nível ideal de flúor na água de modo a reduzir as cáries dentárias sem manchar os dentes Surge a primeira escova de dentes feita com fibras artificiais (nylon) As cidades de Newburgh e New York introduziram fluoreto de sódio nas suas redes públicas de água Começa a ser vendida a primeira pasta de dentes com flúor John Borden introduz a turbina de alta rotação. A Airotor consegue velocidades de rpm e foi um sucesso comercial instantâneo Surge uma cadeira dentária totalmente reclinável Os raios laser são desenvolvidos e aprovados para procedimentos em tecidos moles É comercializada a primeira escova de dente elétrica. Foi desenvolvida na Suíça depois da 2ª. Grande Guerra e introduzida depois nos EUA Rafael Bowen desenvolve Bis GMA, a complexa resina utilizada na maior parte dos modernos materiais de restauração dos dentes Tem início a era da odontologia associada à estética com o aparecimento de novas cores de materiais de restauração, de tratamento para o branqueamento dos dentes e a colocação de implantes dentários.

28 16 Desde a primeira citação sobre os vermes dos dentes pelos Sumérios (5000 anos a.c.) até os dias de hoje com os sofisticados tratamentos curativos, corretivos e estéticos a odontologia muito evoluiu principalmente no que diz respeito ao instrumental, aos equipamentos, a técnica e ao reconhecimento da profissão. No entanto, em relação à postura de trabalho, o CD passou de um atendimento itinerante, onde inclusive levava consigo a cadeira odontológica, para o confinamento em salas cada vez menores tornando se refém de todo o arsenal que utiliza para seu trabalho, da técnica e do contexto atual de alta competitividade. A ergonomia em muito contribuiu para a evolução da odontologia, tanto em relação ao conforto do paciente quanto em relação aos equipamentos e as posturas de trabalho do CD. Por isso, conhecer o histórico da ergonomia, seus conceitos e aplicações contribuirá para uma ampla abordagem do posto de trabalho odontológico. 2.3 Ergonomia Etimologicamente o termo ergonomia significa regras, leis naturais (nomos) do trabalho (ergon). O termo foi criado por Wojciech. Jastrzebowski em 1857 no seu artigo intitulado Ensaios de ergonomia ou ciência do trabalho, baseados nas leis objetivas da ciência sobre a natureza. No entanto, foi apenas em 16 de fevereiro de 1950, que Murrel propõe o termo ergonomia após consultar estudiosos da língua grega e latina (IIDA, 2005). Sanders & McCormick (1993) consideram que a ergonomia remonta a iniciativas empíricas desde a pré história em que o homem buscou formas de adaptar o ambiente ao redor às suas necessidades, transferindo a força de seu trabalho para animais, adequando instrumentos às suas características anatômicas. Com a 2ª. Guerra Mundial ( ) novos aparatos tecnológicos surgem, aviões cada vez mais velozes, submarinos, radares e tanques foram instituídos rapidamente, tornando se indispensáveis nos campos de batalha. A nova realidade trouxe uma série de comandos complexos que somados ao clima de tensão excessiva, pressões físicas e psicológicas levavam os operadores a muitos erros, alguns com conseqüências fatais. Os equipamentos militares exigiam dos operadores raciocínio e decisões rápidas em condições críticas, grande quantidade de informações, alta complexidade nas operações, demonstrandose assim várias incompatibilidades entre o humano e o tecnológico (MORAES, 2005). Neste cenário, vários pesquisadores, entre eles o engenheiro inglês K. F. Hywell Murrel, o fisiologista Floyd e o psicólogo Welford empenharam se no estudo que buscava adaptar os instrumentos bélicos às características e capacidades do militar, visando reduzir as

29 17 perdas humanas e materiais. Além de se agravar o conflito entre o homem e a máquina, deixam a desejar também as formas tradicionais de resolução dos mesmos a seleção e o treinamento. Assim engenheiros juntam se a psicólogos e fisiologistas para adequar a nova tecnologia não só as características físicas, mas também psicológicas e cognitivas. Desta forma integram se à análise outras variáveis como recepção e tratamento da informação (ABRAHÃO & PINHO, 2001). Esta cooperação pluridisciplinar também propunha utilizar as descobertas na indústria ou em qualquer outra atividade civil. Esses pesquisadores em 1949 formaram uma sociedade a Ergonomic Research Society para estudar o homem em ambiente de trabalho. Os ergonomistas voltaram sua atenção para as milhares de máquinas presentes no cotidiano e descobriram que muitos dos erros que atormentavam marinheiros, soldados e aviadores, existiam e ainda existem nas fábricas, nas estradas, na sinalização urbana, nos tratores, caminhões, automóveis e até mesmo num fogão doméstico (MORAES, 2005). Muitos projetos inadequados, de incompatibilidade no sistema homem tarefa máquina como painéis com difícil interpretação pelo operador, sinais de trânsito que confundem os motoristas, instrumentos de difícil manuseio são oriundos da falta de estudos para a adaptação às características físicas, psíquicas e cognitivas humanas. Em meados dos anos 50 do século passado a ergonomia surge na França em serviços especializados nas indústrias. É importante esclarecer que em virtude da ausência da França na aventura tecnológica advinda da exigência militar na II Guerra Mundial, os ergonomistas francófonos foram conduzidos a estabelecerem uma problemática com menor influência da abordagem sistêmica. Em 1958, J.M. Faverge, J. Leplat e B. Guiguet publicam a obra L adaptation de la machine à l homme pela Presses Universitaires de France. Mas sua institucionalização só acontece no início dos anos 60 com a criação da Société d Ergonomie de Langue Française (SELF) que agrupava profissionais da França, Suíça, Bélgica e Luxemburgo. Seu objetivo era o de adaptar o trabalho ao homem, tendo como foco o estudo específico do trabalho humano. Essa abordagem francofônica é voltada para a atividade realizada, centrando se no estudo da inter relação entre o homem e o contexto de produção de bens e serviços no qual está inserido. Tal pensamento se opôs ao conceito dominante à época: a adaptação do homem a sua profissão (BONNARDEL, 1943 apud WISNER, 2004). É necessário, de acordo com Wisner (2004), apresentar brevemente as disciplinas que contribuíram para a ergonomia nascente como eram naquela época a fim de evitar concebê las como são atualmente. As disciplinas são:

30 18 A fisiologia do trabalho estava baseada nas questões energéticas do trabalho muscular, tanto na Alemanha, (Max Planck Institüt für Arbeitphysiologie de Dortmund) como na França (Laboratório de Fisiologia do Trabalho do Conservatoire National des Arts et Métiers CNAM). As medidas de consumo de oxigênio, da freqüência cardíaca e da temperatura central do corpo possibilitavam o estudo da fisiologia do trabalho muscular e os efeitos do calor. A eletromiografia (EMG) surgiu mais tarde. As pesquisas em relação à neurofisiologia do trabalho somente eram relativas à visão e à fadiga auditiva. A antropometria voltada para ergonomia estava em conflito com a antropologia física, a qual tinha como problemática as teorias e metodologias voltadas a caracterizar os esqueletos das etnias vivas ou de escavações. O ergonomista estava interessado no conhecimento das características de trabalhadores vivos. Portanto, não se conseguia um diálogo científico que atendesse as necessidades dos ergonomistas. A biomecânica mostrou se indispensável para os ergonomistas no que diz respeito a compreensão e modelização do gesto voluntário, acústica, efeito das vibrações, biomecânica dos impactos. Como na antropometria os diversos especialistas em mecânica também estavam pouco adaptados às necessidades dos ergonomistas. A psicologia usada na ergonomia era considerada experimental. Esta se surpreendia com a pequena amostra necessária aos fisiologistas e estes ficavam surpresos com a variabilidade dos resultados encontrados pelos psicólogos. As questões epistemológicas dificultavam o diálogo entre estes profissionais. Não foi fácil para os ergonomistas constituírem uma abordagem comum dos problemas colocados pela prática (WISNER, 2004), pois o mesmo fenômeno industrial seria tratado como antropométrico, biomecânico, fisiológico ou psicológico de acordo com o especialista que fosse consultado. Na mesma época se forma nos Estados Unidos a Human Factors Society, a ergonomia dos métodos e das tecnologias, centrada na contínua necessidade de adaptação da máquina ao homem e que utiliza a ciência para melhorar as condições de trabalho. O Departamento de Defesa Aérea dos EUA "USAF", começou a financiar a atividade, atitude que alicerçou as pesquisas, e deu aos militares a vanguarda nos estudos e pesquisas da época. O próprio termo, Human Factors, possui uma forte conotação militarista, sendo que os estudos antropométricos

31 19 realizados serviram para a construção de aeronaves equipamentos e posteriormente o projeto da cápsula espacial. Pela primeira vez os projetos eram feitos de dentro para fora. No entanto, sua aplicação na indústria tomou uma conotação de menosprezo, servindo muito pouco para a elaboração de novos projetos (MORAES, 2005). Helander (1997) apud Soares (2004), caracteriza a evolução da ergonomia demonstrando que a sua história refletiu as mudanças da sociedade e seus anseios, extrapolou o ambiente industrial e seu sistema produtivo e incorporou o usuário comum. Esta evolução é possível de se observar no Quadro 1: Década Representação 50 Ergonomia militar 60 Ergonomia industrial 70 Ergonomia do consumo 80 Ergonomia de software e da interação homem computador 90 Ergonomia organizacional e cognitiva 00 Era da comunicação global e da eco ergonomia Quadro 1: A evolução da ergonomia A ergonomia é uma disciplina jovem, em evolução, e que vem reivindicando o status de ciência como afirma Abrahão & Pinho (2001). Montmollin (1990) a define como a Ciência do Trabalho ou por Wisner (1990) uma arte alimentada de métodos e conhecimentos resultantes da investigação científica. A arte na qual são utilizados o saber tecnocientífico e o saber dos trabalhadores sobre a própria situação do trabalho (WISNER, 1994). A ergonomia está conceitual e eticamente comprometida com o ser humano e deve ser entendida como a ciência de aplicação dos conhecimentos relativos ao homem, ao processo e aos produtos, buscando o funcionamento harmônico e seguro do sistema homem máquina (OLIVEIRA et al., 1998). Um dos interesses da ergonomia (ABRAHÃO & PINHO, 2001) é saber o que os trabalhadores realmente fazem, como fazem e porque fazem. Segundo a definição da Associação Internacional de Ergonomia (IEA, 1969): ergonomia é o estudo científico da relação entre o homem e seus meios, métodos e ambiente de trabalho. A Sociedade de Ergonomia de Língua Francesa em 1988 em sua definição

32 20 acentua fortemente, segundo Curie (2004), o caráter pragmático de seu objetivo e abordagem: ergonomia é a utilização de conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários para conceber instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados pelo maior número de pessoas, com o máximo de conforto, de segurança e de eficiência. (Wisner (1996) apud Abrahão

33 21 Ergonomia de correção: quando a ergonomia é aplicada a situações reais para se resolver problemas que se refletem na segurança, fadiga excessiva, doenças do trabalhador ou quantidade e qualidade da produção; Ergonomia de conscientização: quando a ergonomia objetiva a capacitar os próprios trabalhadores para a identificação e correção dos problemas do dia a dia ou aqueles emergenciais; Ergonomia de participação: é a que procura envolver o próprio usuário (trabalhador ou consumidor) do sistema na solução de problemas ergonômicos. Wisner (1995) afirma que a ergonomia sustenta se hoje em dois pilares: um de base comportamental, que apreende as variáveis que determinam o trabalho pela via da análise do comportamento e outro subjetivo que qualifica e valida os resultados. Ambos têm o propósito de transformar as condições e a relação do homem com o trabalho. A ergonomia busca produzir conhecimentos sobre o trabalho, as condições e a relação do homem com sua atividade e formular conhecimentos, ferramentas e princípios suscetíveis de orientar racionalmente a ação de transformação das condições de trabalho. A produção do conhecimento e a racionalização da ação constituem o eixo principal da pesquisa ergonômica (ABRAHÃO & PINHO, 1999) A Er gonomia no Brasil Moraes & Soares (1989) afirmam que a implantação da ergonomia no Brasil se deu junto às engenharias e ao desenho industrial. Tiveram como fundamento de suas especulações teóricas e aplicações práticas a adoção dos manuais de Grandjean (1975), Murrel (1975), Sanders & McCormick (1987) e Woodson (1981). Moraes & Soares (1989) afirmam que não se aplicava naquela época os experimentos de laboratório, mas apenas se propunham algumas modificações com bases nos dados destas referências bibliográficas. Duas novas abordagens passaram a ser aplicadas a partir do enfoque baseado na psicologia, as pesquisas experimentais sobre o comportamento do motorista desenvolvidas na USP campus de Ribeirão Preto, e os trabalhos com ênfase numa análise sócio técnica desenvolvidos na Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro. Com o surgimento dos livros de Chapanis (1962, 1972) e Miester (1971, 1985) uma nova abordagem metodológica com ênfase na observação sistemática do trabalho, análise da tarefa, medidas do ambiente e levantamentos antropométricos passaram a fazer parte do

34 22 escopo do ergonomista brasileiro (Soares, 2004). O acesso à bibliografia francesa em especial os livros de Montmollin (1986), Sperandio (1984) e Wisner (1987), acrescentou novas ferramentas e métodos de intervenção da ergonomia no Brasil. O desenvolvimento da ergonomia no Brasil foi influenciado pela Ergonomia da Atividade, praticada nos países de língua francesa e foi difundida a partir dos anos 70 por Alain Wisner, devido à formação de diversos mestres e doutores em ergonomia e por meio de suas várias viagens ao Brasil (LIMA & JACKSON FILHO, 2004). Ainda para Ferreira & Mendes (2003) a Ergonomia da Atividade é uma abordagem científica que investiga a interrelação entre os indivíduos e o contexto de produção de bens e serviços (espaço físico, organizacional e social). Ela analisa as contradições presentes nesta inter relação e, em conseqüência, as estratégias individuais e coletivas de mediação operatórias que são forjadas para responder à diversidade de exigências existentes nas situações de trabalho. O interesse por essa corrente da ergonomia, segundo Lima & Jackson Filho (2004), foi sua proposta teórico metodológica e a prática de resolver e tratar os problemas das condições de trabalho a partir da compreensão das atividades do trabalhador, do seu trabalhar, mostrando a inteligência prática dos trabalhadores, a importância do coletivo e a necessidade de desenhar sistemas de produção a partir da visão ampla do homem, usualmente reduzida a suas componentes físicas. Apesar desta forte influência, podem se distinguir duas linhas ergonômicas presentes no Brasil: uma dos métodos e das tecnologias, mais antiga e caracteristicamente americana (anglo saxônica), centrada na contínua necessidade de adaptação da máquina ao homem, chamada de human factors e outra mais recente de origem européia (francofônica), que tem como foco o estudo específico do trabalho humano, visando adaptá lo ao homem. Essa abordagem francofônica é voltada para a atividade realizada, centrando se no estudo da interrelação entre o homem e o contexto de produção de bens e serviços no qual está inserido. Essas duas abordagens da ergonomia (MONTMOLLIN, 1990) não são contraditórias, mas complementares, uma vez que a anglo saxônica realiza suas pesquisas, muitas vezes, em laboratório, e a francofônica em situações reais de trabalho para verificar os aspectos que constituem fatores de desgaste para o trabalhador.

35 Os Distúrbios Osteomuscular es Relacionados ao Trabalho do Cirurgião dentista Como ponto de partida, entende se DORT como uma síndrome relacionada ao trabalho, caracterizada pela ocorrência de vários sintomas concomitantes ou não, tais como: dor, parestesia, sensação de peso, fadiga, geralmente nos membros superiores, mas podendo acometer também os membros inferiores. Estes sintomas resultam da combinação da sobrecarga das estruturas anatômicas do sistema osteomuscular com a falta de tempo para sua recuperação. A sobrecarga pode ocorrer seja pela utilização excessiva de determinados grupos musculares em movimentos repetitivos com ou sem exigência de esforço localizado, seja pela permanência de segmentos do corpo em determinadas posições por tempo prolongado, particularmente quando essas posições exigem esforço ou resistência das estruturas músculo esqueléticas contra a gravidade. A necessidade de concentração e atenção do trabalhador para realizar suas atividades e a tensão imposta pela organização do trabalho, são fatores que interferem de forma significativa para a ocorrência do DORT (BRASIL, 2003). O DORT não se caracteriza por uma patologia aguda. É de início insidioso onde o indivíduo apresenta dor normalmente ao final da jornada de trabalho ou quando faz um esforço maior. Em seguida, os sintomas são mais persistentes mesmo fora do trabalho. Caso as condições de trabalho não mudem os sintomas passam a afetar as atividades da vida diária, como pendurar roupa no varal, segurar uma panela, parafusar, girar uma maçaneta, secar os cabelos, etc. À dor e ao desconforto são somados outros sintomas e sinais como o edema, perda da força e o calor local. É importante saber que quando um diagnóstico de DORT é indicado significa que existe uma síndrome já bem conhecida da medicina (ortopedia, reumatologia e clínica médica), decorrente do uso excessivo das estruturas osteomusculares por condições especiais e inadequadas de trabalho (OLIVEIRA et al., 1998), ou seja, a patologia desenvolvida pelo trabalhador possui sua origem no trabalho. Sem este nexo causal uma patologia não pode ser caracterizada como DORT para fins legais. Essas patologias não têm um tratamento difícil, mas possuem uma má evolução, diminuindo o desempenho profissional, caso não se aborde de forma efetiva o fator causador. Como se pode observar no histórico da odontologia, a profissão evoluiu muito tecnicamente, seja no que diz respeito aos materiais ou aos instrumentos. Nos últimos tempos esta evolução tem sido cada vez mais rápida devido às pesquisas mais intensas que tentam atender a uma demanda cada vez maior com o objetivo de se aumentar a produtividade e

Como obter resultados com a otimização dos consultórios com os TSB e ASB

Como obter resultados com a otimização dos consultórios com os TSB e ASB Como obter resultados com a otimização dos consultórios com os TSB e ASB 6º SINPLO Simpósio Internacional de Planos Odontológicos Fabiana Car Pernomiam 2011 Ergonomia racionalizar o trabalho, possibilitar

Leia mais

COMPORTAMENTO SEGURO

COMPORTAMENTO SEGURO COMPORTAMENTO SEGURO A experiência demonstra que não é suficiente trabalhar somente com estratégias para se conseguir um ambiente de trabalho seguro. O ideal é que se estabeleça a combinação de estratégias

Leia mais

ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO APLICADA À ODONTOLOGIA CLÍNICA GERAL UM ESTUDO DE CASO

ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO APLICADA À ODONTOLOGIA CLÍNICA GERAL UM ESTUDO DE CASO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJ UBÁ Renata Apar ecida Ribeiro Custódio ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO APLICADA À ODONTOLOGIA CLÍNICA GERAL UM ESTUDO DE CASO Dissertação submetida ao Programa de Pós Graduação

Leia mais

Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais

Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais Lustre sem graxa Engenharia de Produção Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais Falo sempre com a minha família que não

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

O PAPEL DA ERGONOMIA NO DESIGN DE INTERIORES

O PAPEL DA ERGONOMIA NO DESIGN DE INTERIORES O PAPEL DA ERGONOMIA NO DESIGN DE INTERIORES Este artigo busca destacar a importância da aplicabilidade das técnicas ergonômicas no que se refere ao design de interiores. A ergonomia será apresentada como

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL CAMPUS CAMPO MOURÃO ENGENHARIA CIVIL CARLOS HENRIQUE FELIPE POÇAS RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Relatório de Estágio

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R O QUE SÃO AS LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS LER são doenças do trabalho provocadas pelo uso inadequado e excessivo do

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

UMA HISTÓRIA DA ODONTOLOGIA NO BRASIL

UMA HISTÓRIA DA ODONTOLOGIA NO BRASIL UMA HISTÓRIA DA ODONTOLOGIA NO BRASIL Wander Pereira 1 RESUMO autônomo da ciência. PALAVRAS-CHAVE: ABSTRACT: KEYWORDS: History. Dentistry. Education. 1 pro tempore da Faculdade de Direito da Universidade

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários Nosso consultório odontológico está equipado para oferecer ao produtor rural todos os tratamentos odontológicos disponíveis na atualidade. Segue abaixo uma discriminação detalhada de cada tratamento oferecido

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2003 (Do Sr. Rubens Otoni) CAPÍTULO I. Disposições Preliminares

PROJETO DE LEI Nº, DE 2003 (Do Sr. Rubens Otoni) CAPÍTULO I. Disposições Preliminares PROJETO DE LEI Nº, DE 2003 (Do Sr. Rubens Otoni) Regulamenta o exercício das profissões detécnico em Higiene Dental e de Atendente de Consultório Dentário. O Congresso Nacional decreta: CAPÍTULO I Disposições

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos

A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos Fisioterapeuta: Adriana Lopes de Oliveira CREFITO 3281-LTT-F GO Ergonomia ERGONOMIA - palavra de origem grega, onde: ERGO = trabalho e NOMOS

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O Estágio, pela sua natureza, é uma atividade curricular obrigatória,

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização.

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE VIDA PARA O TRABALHADOR NA GRÁFICA E EDITORA BRASIL

A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE VIDA PARA O TRABALHADOR NA GRÁFICA E EDITORA BRASIL FACULDADES INTEGRADAS DO PLANALTO CENTRAL Aprovadas pela Portaria SESu/MEC Nº. 368/08 (DOU 20/05/2008) CURSO DE ADMINISTRAÇÃO A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE VIDA PARA O TRABALHADOR NA GRÁFICA E EDITORA

Leia mais

Estrutura do Trabalho: Fazer um resumo descrevendo o que será visto em cada capítulo do trabalho.

Estrutura do Trabalho: Fazer um resumo descrevendo o que será visto em cada capítulo do trabalho. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ A monografia é um texto escrito contendo o resultado da pesquisa realizada como trabalho de conclusão do curso de especialização. Os itens básicos a constarem da monografia

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2007 ( Do Sr. Alexandre Silveira)

PROJETO DE LEI Nº DE 2007 ( Do Sr. Alexandre Silveira) PROJETO DE LEI Nº DE 2007 ( Do Sr. Alexandre Silveira) Regulamenta a Profissão de Técnico de Meio Ambiente. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º - Considera-se Técnico em Meio Ambiente aquele que se dedica

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

CONHECENDO O AMBIENTE DA ORGANIZAÇÃO Macroambiente e Ambiente competitivo

CONHECENDO O AMBIENTE DA ORGANIZAÇÃO Macroambiente e Ambiente competitivo CONHECENDO O AMBIENTE DA ORGANIZAÇÃO Macroambiente e Ambiente competitivo DISCIPLINA: Introdução à Administração FONTE: BATEMAN, Thomas S., SNELL, Scott A. Administração - Construindo Vantagem Competitiva.

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014.

Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014. Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014. O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),

Leia mais

NOVA PROFISSÃO NA ÁREA DE SAÚDE O MELHOR CURSO DE AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL DE BRASÍLIA INÍCIO: IMEDIATO

NOVA PROFISSÃO NA ÁREA DE SAÚDE O MELHOR CURSO DE AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL DE BRASÍLIA INÍCIO: IMEDIATO NOVA PROFISSÃO NA ÁREA DE SAÚDE O MELHOR CURSO DE AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL DE BRASÍLIA INÍCIO: IMEDIATO 1. JUSTIFICATICAS Com a Globalização da Economia e a competitividade a cada dia mais presente no mercado

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

endereço eletrônico) OPCIONAL: http://www.coacavo.com.br/gestao_pdf/avaliacao_desempenho_360grau s.pdf

endereço eletrônico) OPCIONAL: http://www.coacavo.com.br/gestao_pdf/avaliacao_desempenho_360grau s.pdf AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Gestão de Recursos Humanos DISCIPLINA: Ferramentas de Gestão de Recursos Humanos ALUNO(A):Aline de Souza MATRÍCULA:51811 Ribeiro da Rocha NÚCLEO REGIONAL: DATA:

Leia mais

Residência Médica. Equivalência da Residência Médica com Curso de Especialização e Título de Especialista

Residência Médica. Equivalência da Residência Médica com Curso de Especialização e Título de Especialista Residência Médica A Residência Médica foi instituída no Brasil pela Lei nº. 6.932 de 07 de julho de 1981 e regulamentada pelo Decreto nº. 80.281, de 05 de setembro de 1977. Equivalência da Residência Médica

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 605, DE 2015 (Do Sr. Lobbe Neto)

PROJETO DE LEI N.º 605, DE 2015 (Do Sr. Lobbe Neto) *C0051703A* C0051703A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 605, DE 2015 (Do Sr. Lobbe Neto) Define diretrizes para a política de atenção integral aos portadores da doença de Parkinson no âmbito do Sistema

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

O Dimensionamento do Centro de Produção

O Dimensionamento do Centro de Produção O Dimensionamento do Centro de Produção (posto de trabalho) ANTROPOMETRIA estudo e sistematização das medidas físicas do corpo humano. ANTROPOMETRIA ESTÁTICA - refere-se a medidas gerais de segmentos corporais,

Leia mais

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL Luiz Rodrigo Carvalho de Souza (1) RESUMO O alto nível de competitividade exige que as empresas alcancem um nível de excelência na gestão de seus

Leia mais

Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS

Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS TERMOS DE REFERÊNCIA Versão 17/07/2012 No âmbito de um processo

Leia mais

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação 1.º Ano / 1.º Semestre Marketing Estratégico Formar um quadro conceptual abrangente no domínio do marketing. Compreender o conceito

Leia mais

1 Introdução. 1.1. A motivação e o problema da pesquisa

1 Introdução. 1.1. A motivação e o problema da pesquisa 1 Introdução O objetivo desse capítulo é propiciar uma visão abrangente do estudo aqui desenvolvido. Dessa forma, ele foi estruturado com as seguintes seções: A motivação e o problema da pesquisa: baseada

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

MEDIDAS DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DE CÁRIE EM ESCOLARES ADOLESCENTES DO CASTELO BRANCO

MEDIDAS DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DE CÁRIE EM ESCOLARES ADOLESCENTES DO CASTELO BRANCO MEDIDAS DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DE CÁRIE EM ESCOLARES ADOLESCENTES DO CASTELO BRANCO DIAS, Larissa Nadine Silva 1 FARIAS, Luciana Lombardi Pedrosa de 2 LIMA, Maria Germana Galvão Correia 3 RESUMO A adolescência

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA. Responsabilidade Social não é apenas adotar um sorriso.

PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA. Responsabilidade Social não é apenas adotar um sorriso. PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA 1. Introdução Responsabilidade Social não é apenas adotar um sorriso. Não é trabalhar uma única vez em algum projeto social e ficar

Leia mais

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS Agenda da Conferência O que são redes? O que são redes interorganizacionais? Breve histórico das redes interorganizacionais Tipos

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Marina Muniz Nunes: É inegável que determinadas ações e posturas do professor, tal como

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

CURSO: ENFERMAGEM. Objetivos Específicos 1- Estudar a evolução histórica do cuidado e a inserção da Enfermagem quanto às

CURSO: ENFERMAGEM. Objetivos Específicos 1- Estudar a evolução histórica do cuidado e a inserção da Enfermagem quanto às CURSO: ENFERMAGEM Missão Formar para atuar em Enfermeiros qualificados todos os níveis de complexidade da assistência ao ser humano em sua integralidade, no contexto do Sistema Único de Saúde e do sistema

Leia mais

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA TÍTULO: TRABALHO DOCENTE NO ESTADO DE SÃO PAULO: ANÁLISE DA JORNADA DE TRABALHO E SALÁRIOS DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA PAULISTA RESUMO O cenário atual do trabalho

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA O QUE É ENERGIA ATIVA E REATIVA? Sim, mas apesar de necessária, a utilização de Energia Reativa deve ser a menor possível. O excesso de Energia Reativa exige condutores

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 SUMÁRIO 1 Conceitos Básicos... 3 1.1 O que é Software?... 3 1.2 Situações Críticas no desenvolvimento

Leia mais

Preparação do Trabalho de Pesquisa

Preparação do Trabalho de Pesquisa Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa

Leia mais

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO Nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que qualquer outra. Estas alterações são conseqüências de: a) aumento, bastante rápido,

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA - CEUA

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA - CEUA ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA - CEUA Estrutura do Projeto de Pesquisa CAPA FOLHA DE ROSTO SUMÁRIO 1. RESUMO 2. PROBLEMA DE PESQUISA OU INTRODUÇÃO 3. REFERENCIAL TEÓRICO (REVISÃO DE

Leia mais

Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado

Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado * Rodrigo Alberto Correia da Silva O mercado brasileiro de produtos para a saúde sofre por conta da publicação

Leia mais

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Dr. Leandro Gomes Pistori Fisioterapeuta CREFITO-3 / 47741-F Fone: (16) 3371-4121 Dr. Paulo Fernando C. Rossi Fisioterapeuta CREFITO-3 / 65294 F Fone: (16) 3307-6555

Leia mais

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos.

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos. PRINCIPAIS PERGUNTAS SOBRE IMPLANTES DENTÁRIOS. O que são implantes osseointegrados? É uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 60, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade

Leia mais

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão Identificação da Ação Proposta Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Área Temática:

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

3 Abordagem Sistêmica

3 Abordagem Sistêmica 3 Abordagem Sistêmica 3.1 A visão sistêmica Como uma das correntes do pensamento administrativo, a abordagem sistêmica foi introduzida em meados da década de 60. Os teóricos de sistemas definiram-na como,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1).

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1). TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E INCLUSÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ASSISTIDOS PELA APAE DE VIÇOSA, MG. AUTORES: André

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B

Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B Este documento fornece a estrutura que B Lab utiliza para avaliar as estratégias fiscais que atendam aos requisitos da Certificação

Leia mais

É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente).

É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente). É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente). Consiste na regularização do alvéolo (local onde está inserido o dente), geralmente após a

Leia mais

Extração de Requisitos

Extração de Requisitos Extração de Requisitos Extração de requisitos é o processo de transformação das idéias que estão na mente dos usuários (a entrada) em um documento formal (saída). Pode se entender também como o processo

Leia mais

Abordagem Clássica da Administração

Abordagem Clássica da Administração Abordagem Clássica da Disciplina: Planejamento Estratégico Página: 1 Aula: 05 Principais Personagens Fredeick Winslow Taylor (americano) Escola da Científica: aumentar a eficiência da indústria por meio

Leia mais