PROGRAMAS DE FIDELIDADE, SATISFAÇÃO, QUALIDADE NO RELACIONAMENTO E LEALDADE ENTRE CLIENTES E SUPERMERCADOS. Autoria: Paulo Henrique Muller Prado

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROGRAMAS DE FIDELIDADE, SATISFAÇÃO, QUALIDADE NO RELACIONAMENTO E LEALDADE ENTRE CLIENTES E SUPERMERCADOS. Autoria: Paulo Henrique Muller Prado"

Transcrição

1 PROGRAMAS DE FIDELIDADE, SATISFAÇÃO, QUALIDADE NO RELACIONAMENTO E LEALDADE ENTRE CLIENTES E SUPERMERCADOS Autoria: Paulo Henrique Muller Prado RESUMO Em um estudo do relacionamento clientes e supermercados, verificaram-se as relações da Satisfação com a Qualidade do Relacionamento e a Lealdade à marca. Foi constatada a influência da Qualidade nos Serviços Supermercadistas e dos Benefícios Percebidos do Relacionamento sobre a Satisfação com o mesmo, assim como um impacto moderado, porém significativo, das Respostas Afetivas sobre esta. Os construtos componentes da Qualidade no Relacionamento mostraram grande influência entre si (Satisfação sobre Confiança e Comprometimento, Confiança sobre o Comprometimento). O Comprometimento, aqui proposto como a dimensão Lealdade Atitudinal, teve a maior influência sobre a Lealdade (dimensão conativa), seguido da Confiança e da Satisfação, cujo principal efeito sobre ela foi indireto. Os resultados mostraram também uma integração razoavelmente mais alta dos clientes que possuem cartão sobre os que não o tem. Mas, examinando os valores destas médias, verifica-se que não chegam a níveis altos de forma geral. 1. INTRODUÇÃO Como indicam Iacobucci e Hibbard (1999) e Sheth e Parvatiyar (1995), a teoria de Marketing de Relacionamento teve nos últimos anos um grande foco nas relações entre empresas e depositou um esforço menor na perspectiva do consumidor final, principalmente levando-se em consideração a visão deste último no processo de relacionamento. Esse fato deveu-se principalmente à necessidade de as empresas, em mercados organizacionais, ampliarem o âmbito do marketing para explorar redes de relacionamento de longo prazo. O entendimento da Satisfação do Consumidor num contexto de relacionamento não teve grande desenvolvimento. A adaptação deste construto e de alguns de seus antecedentes no contexto relacional é relevante como forma de identificar, mensurar e gerar ações que integrem, não só a avaliação de produtos e serviços, como também a do relacionamento como um todo, associados aos seus benefícios (GWINNER, GREMLER e BITNER, 1998). Alguns autores têm indicado a não existência de uma ligação direta e linear entre Satisfação e Lealdade (REICHHELD, 1996; REICHHELD e SASSER, 1990). Num modelo teórico, Hennig-Thurau e Klee (1997) identificaram a possível mediação dos construtos do Comprometimento e da Confiança entre as duas variáveis citadas. Estas são importantes para o contexto do relacionamento e podem ser a chave de ligação entre aqueles conceitos citados. A integração das teorias referentes à Satisfação do Consumidor, Marketing de Relacionamento e Lealdade (Fidelidade) é, portanto, relevante sob o ponto de vista teórico e um dos aspectos tratados neste artigo. Dentro da estratégia de marketing de relacionamento os programas de fidelidade têm se destacado como uma ferramenta muito utilizada pelas empresas de serviços para conhecer seus clientes, fornecer um atendimento mais pessoal e buscar um alto grau de comprometimento dos consumidores com a empresa. Draddy (2000) sugere que prêmios e incentivos são uma das mais antigas formas de promoção utilizadas durante séculos para induzir a um comportamento desejado. Estes programas são muito populares nos Estados Unidos tanto entre lojistas quanto entre consumidores (Gruen, 2000). Segundo Kochanny, et alli (2002), no Brasil a estratégia de reter consumidores por meio desses programas é mais recente. Muitos varejistas que até o momento não aderiram a esse tipo de programa intimidaram-se diante de questões como: Será que o alto investimento em programas de fidelidade realmente faz a diferença no comportamento do consumidor? Será que os clientes 1

2 realmente valorizam estes programas? Argumenta-se que os benefícios de um programa de fidelidade bem sucedido seriam: os custos de servir consumidores fiéis são menores; consumidores fiéis são menos sensitivos ao preço e gastam mais com a empresa; consumidores fiéis passam adiante recomendações positivas sobre suas marcas e fornecedores preferidos. Portanto, o propósito deste artigo é o de estender os estudos de Marketing de Relacionamento, enfocando a avaliação da relação entre empresa e consumidores finais e os resultados do processo de relacionamento. Pretende-se analisar a Satisfação com o relacionamento, com alguns de seus antecedentes (Resposta Afetiva e Qualidade Percebida dos Serviços), bem como os elementos da Qualidade do Relacionamento, centrados na Confiança e no Comprometimento, e os seus resultados propriamente ditos, formados pelo comportamento de Lealdade. Também se busca verificar a influência dos programas de fidelidade adotados em supermercados nos construtos de avaliação citados. O estudo empírico dar-se-á em um ambiente de possível relacionamento entre os supermercados e seus clientes. 2. O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO RELACIONAMENTO POR PARTE DO CONSUMIDOR Agregando os elementos discutidos por Prado (2004), foi elaborado um modelo estrutural, é apresentado na figura 1. A primeira parte deste refere-se à avaliação dos antecedentes da Satisfação (OLIVER, 1980; CHURCHILL e SUPRENANT, 1982), tratando da Qualidade Percebida, dos Benefícios do Relacionamento e das Respostas Afetivas relacionadas ao supermercado. Neste caso, enunciam-se as hipóteses a serem testadas. FIGURA 1 - MODELO TEÓRICO PROPOSTO H14(+) H12(+) H4a(+) Resposta Afetiva Positiva ao Relacionamento Qualidade Percebida dos Serviços H4c(+) H5a(+) H6(+) Confiança H10(+) H3 (+) H1(+) H2 (+) Satisfação com o Relacionamento H8(+) H9(+) Lealdade Comportamento Compra Benefícios Relacionamento H4b(-) H5b(-) H7(+) H11(+) H4d(-) Resposta Afetiva Negativa ao Relacionamento Comprometimento H13(+) Qualidade no Relacionamento H15(+) Satisfação com O Relacionamento A primeira hipótese deriva do Paradigma da Desconformidade, que indica ser a Percepção de Qualidade uma das variáveis formadoras da Satisfação (OLIVER, 1980, 1997). Tratando desta variável como a percepção de desempenho, sob o ponto de vista de relacionamentos, esta relação foi indicada como positiva por Szmigin e Bourne (1998). Crosby e Stephens (1987) avaliaram-na sob o ponto de vista operacional, tendo como 2

3 parâmetros da performance o contato pessoal, as informações sobre os produtos/ serviços, a comunicação com a empresa e o tratamento de problemas. Portanto: H1. Quanto maior a Qualidade Percebida dos serviços maior será a Satisfação com o relacionamento no supermercado. Gwinner, Gremler e Bitner (1998) trataram da variável Benefícios Percebidos no Relacionamento com quatro dimensões, associadas aos aspectos Sociais, Psicológicos, Econômicos e de Customização. Estas podem ser avaliadas também num sentido de desempenho percebido, mas agora numa perspectiva relacional, complementando a visão de antecedentes cognitivos propostos por Dick e Basu (1994). Assim, este construto deve ter também uma influência positiva sobre a Satisfação com o relacionamento, e enuncia-se a 2ª hipótese: H2. Quanto maior a Percepção dos Benefícios maior será a Satisfação com o relacionamento no supermercado. Um elemento adicional que deve ser considerado no modelo é a relação entre a Qualidade Percebida e os Benefícios Percebidos no Relacionamento. Como proposto por Reynolds e Beatty (1999), em análise complementar sobre a tipologia dos Benefícios Percebidos em um Relacionamento, pode-se inferir que a avaliação deste construto deve afetar positivamente a percepção de Qualidade dos Serviços do Supermercado, já que ambos estão nesta proposta baseados no desempenho do prestador do serviço sob o ponto de vista do cliente, mas os Benefícios referem-se às vantagens oferecidas ao longo da relação e a Qualidade propriamente dita refere-se aos aspectos mais operacionais do serviço. A terceira hipótese será assim formulada: H3. Quanto maior a Percepção dos Benefícios maior será o nível de Qualidade Percebida nos serviços oferecidos pelo supermercado. Como proposto por Oliver (1993) e Mano e Oliver (1993), baseados na Teoria Cognitiva das Emoções (FRIJDA, 1986), a resposta afetiva (secundária) é o resultado do processamento avaliativo centrado em algum fato relevante ao consumidor. A partir da avaliação da Qualidade Percebida e dos Benefícios Percebidos no Relacionamento com os supermercados, caracterizados por uma relação de longo prazo e por serviços de consumo rotineiros por seus usuários, ocorrem as Respostas Afetivas baseadas nestes elementos. Assim, avaliações positivas na Qualidade e Benefícios devem provocar respostas afetivas mais positivas e avaliações negativas nestes elementos devem provocar respostas afetivas negativas. Portanto, a quarta hipótese é enunciada: H4. Quanto maior a Percepção dos Benefícios e da Qualidade nos Serviços maior serão as Respostas Afetivas Positivas (Negativas) em relação ao supermercado. A quinta hipótese é construída sobre as bases afetivas da Satisfação, indicada por Oliver (1997), e, sob o ponto de vista do relacionamento, na avaliação das mesmas feitas por Price, Tierney e Arnould (1995). Dick e Basu (1994) propõem que os antecedentes afetivos devem ser formadores da Satisfação, de forma a complementar os aspectos comportamentais (taxa de retenção) e cognitivos (percepção da performance). Portanto: H5. Quanto mais fortes as Respostas Afetivas Positivas (Negativas) mais positivos (negativos) serão seus impactos na Satisfação com o supermercado. As hipóteses 6, 7 e 8 referem-se à relação entre a Satisfação no Relacionamento e os construtos centrados na Qualidade do Relacionamento (HENNING-THURAU e KLEE, 1997; PICK, 1999). Estes autores propõem a relação entre a Satisfação e os conceitos de Confiança e Comprometimento como sendo positiva. Sob este ponto de vista, a Satisfação pode ser considerada como um elemento de construção da relação e, como o Comprometimento e a Confiança são elementos resultantes de investimentos de tempo e recursos de ambas as partes, 3

4 este caminho deve ser positivo e de grande intensidade (GABARINO e JOHNSON, 1999; GRUEN, SUMMERS e ACETO, 2000). Os modelos propostos para Lealdade por Oliver (1999) reforçam esta idéia, na qual a lealdade é alcançada a partir da construção de diversas satisfações longitudinalmente avaliadas. Portanto: H6. Quanto mais alta a Satisfação mais elevada será a Confiança no supermercado. H7. Quanto mais elevada a Satisfação maior será o Comprometimento com o supermercado. H8. Quanto mais alta a Satisfação maior será a Lealdade ao supermercado. Entre os construtos Confiança e Comprometimento existe uma relação positiva amplamente pesquisada na literatura (MORGAN e HUNT, 1994; GABARINO e JOHNSON, 1999; ANDALEEB, 1996; ANDERSON e WEITZ, 1992). Esta relação é predita como positiva e no sentido Confiança -> Comprometimento. Portanto, a nona hipótese formula-se desta maneira: H9. Quanto mais elevada a Confiança no parceiro de relacionamento maior será o Comprometimento com o supermercado. A relação entre Comprometimento e Lealdade tem sido estudada por diversos autores (PRITCHARD, HAVITZ e HOWARD, 1999; CROSBY, EVANS e COWLES, 1990; HENNIG-THURAU e KLEE, 1997; REYNOLDS e BEATTY, 1999; DICK e BASU, 1994; SANTOS, 2001). Portanto, as hipóteses seguintes são de conseqüência imediata da revisão da literatura. A lealdade aqui concebida refere-se à manutenção das movimentações no mesmo supermercado (JACOBY e CHESTNUT, 1978). Portanto, a décima hipótese é assim formulada: H10. O Comprometimento com o supermercado tem uma relação positiva com a Lealdade a este. Agregada a esta hipótese, e em se tratando de um relacionamento comercial em supermercados, espera-se também que a Confiança tenha uma influência sobre a Lealdade de forma direta. Isso porque o comprometimento pressupõe investimentos conjuntos na relação, que são necessários para o estabelecimento da Lealdade. Portanto, deve-se considerar a relação direta da Confiança sobre a Lealdade, indicando a hipótese décima primeira: H11. A Confiança no parceiro de relacionamento tem uma relação positiva com a Lealdade ao seu fornecedor de serviços. Se examinadas as dimensões da Qualidade Percebida e da Confiança na empresa, verifica-se que a Competência, o Altruísmo e a Integridade devem sofrer influência direta da política e da execução dos serviços no dia-a-dia dos contatos dos usuários com seus supermercados (SIDERSHMUKH et alii; 2002). Assim, é esperado que exista uma relação entre estes dois construtos do modelo. Em testes anteriores, Marchetti e Prado (2001) e Prado (2004) encontraram uma relação significativa entre a Qualidade Percebida nos Serviços e a Confiança dos usuários de empresas do setor de distribuição de energia elétrica, reforçando a idéia da factibilidade de aplicação desta trajetória no modelo. É também esperada a ligação entre a Qualidade Percebida e o Comprometimento, pela magnitude do efeito indireto daquela sobre este. Desta forma, enunciam-se as hipóteses 12 e 13: H12. A Percepção de Qualidade nos Serviços do Supermercado tem uma relação positiva com a Confiança neste. H13. A Percepção de Qualidade nos Serviços do Supermercado tem uma relação positiva com o Comprometimento para com este. Da mesma forma, em Prado (2004) a relação que indiretamente se mostrou mais alta daquelas indicadas no modelo original foram as que diziam respeito aos Benefícios Percebidos no Relacionamento. Também naquele trabalho, as ligações indiretas deste 4

5 construto com a Confiança e com o Comprometimento mostraram-se com pesos elevados. A relação Benefícios do relacionamento conectado àqueles foram verificadas no modelo de Morgan e Hunt (1994), bem como em Reynolds e Beatty (1999). Nestes estudos, o peso relativo variou nas situações de aplicação, mas ambos corroboraram sua existência. Como justificam Pritchard, Havitz e Howard (1999), o Comprometimento é construído com bases nos processamentos complexos de informação a respeito do fornecedor, e um destes processos refere-se à avaliação da Qualidade dos serviços oferecidos, e à dos Benefícios que o usuário percebe em relação à manutenção do relacionamento. Assim, as hipóteses 14 e 15 são: H14. A Percepção dos Benefícios oferecidos no relacionamento com o Supermercado tem uma relação positiva com a Confiança neste. H15. A Percepção dos Benefícios oferecidos no relacionamento com o Supermercado tem uma relação positiva com o Comprometimento para com este. 3. MÉTODO Diante de super e hipermercados em Curitiba, projetou-se uma pesquisa cujo desenvolvimento do modelo de mensuração dos construtos seguiu a proposta de Churchill (1979) e posteriormente complementada por Anderson e Gerbing (1988). Esta compreendeu a coleta de dados com o objetivo de permitir a avaliação das validades dos construtos, bem como a verificação das relações entre elas, segundo o modelo proposto. Esta amostra teve o tamanho de n=392. Os resultados desta coleta foram submetidos a Análises Fatoriais Exploratórias (EFA) para os indicadores de cada construto, seguida de avaliação da consistência interna para as dimensões dos mesmos. O procedimento adotado ofereceu a possibilidade de depuração das escalas. Seus resultados foram então submetidos a Análises Fatoriais Confirmatórias de 1ª ordem (CFA - HAIR et alli, 1998; ANDERSON e GERBING, 1988) e de 2ª ordem (SOCFA BAGOZZI e EDWARDS; 1998) para verificação da validade dos mesmos. A tabela 1 apresenta as grandes variáveis do modelo proposto, com suas definições constitutivas e operacionais, bem como os resultados da avaliação dos modelos de mensuração através de uma Análise Fatorial Confirmatória (CFA) em cada construto, conforme procedimento descrito no tópico anterior. Os resultados dos modelos de CFA para cada construto estão na última coluna desta tabela. A amostra contemplou usuários de supermercados e hipermercados, distribuídos entre os bairros de classes sócio-econômicas A, B e C de forma proporcional. Os entrevistados responderam sobre o supermercado/ hipermercado que mais freqüentam, e a amostra foi dividida entre clientes que possuem e não possuem cartão de fidelidade destas lojas, considerando os principais super/hipermercados instalados na cidade. Este contraste foi feito de forma a permitir verificar a posteriori o efeito que a posse do cartão tem sobre os construtos do modelo. A amostra constituiu-se de 56,6% de respondentes que indicaram concentrar a maior parte das suas compras em supermercados, e 43,1% em Hipermercados. Os entrevistados distribuíram-se em 36% de classe sócio-econômica A (Critério Brasil), 38,6% de classe B e 25,5 % de classe C. Destes participantes, 22,2% possuem curso superior completo, 39,3% com curso médio completo, 22,0% com até a 8ª série do ensino fundamental completa, e 13,3% com até a 4ª série completa. A idade média dos respondentes foi de 43,3 anos. 77,8 % dos respondentes eram do sexo feminino. 43,7% indicaram possuir cartão do super/hipermercado. 5

6 TABELA 1 MODELO DE MENSURAÇÃO UTILIZADO NA PESQUISA Construto Definição Conceitual Definição Operacional Resultados CFA É o julgamento do consumidor sobre a superioridade ou excelência global de um serviço Qualidade de Serviços Benefícios do Relaciona-mento Respostas Afetivas Satisfação Confiança Comprometimento Lealdade Comportamento de Compra São as vantagens que os usuários recebem, além do serviço básico, por manter o relacionamento por um longo prazo São os sentimentos que o usuário desenvolve, positivos ou negativos, em situações de compra, consumo ou associados ao relacionamento É a avaliação global, realizada pelo consumidor ao longo do tempo, baseada na experiência total de consumo dos serviços do supermercado e das interações com o provedor destes serviços. É a crença do usuário de que as suas necessidades serão atendidas no futuro por ações do seu fornecedor É o desejo em desenvolver um relacionamento estável, com tendência a realizar sacrifícios de curto prazo para manter o relacionamento É um profundo comprometimento de um consumidor em continuar consumindo ou comprando de um dado fornecedor, causando a compra repetida da mesma marca ou mesmo grupo de produtos da mesma marca. Concentração das compras mensais no principal supermercado Escala de avaliação de performance, com 28 itens, compreendendo as dimensões (a) Atendimento e Serviços de Caixa, (b) Acesso e Atmosfera da loja, (c) Produtos Perecíveis e (d) Variedade de Opções, geradas a partir de uma Análise Fatorial dos itens. Escalas de Likert, com 11 itens representando as dimensões a) Sociais, (b) Segurança, (c) Econômicas, e (d) de Customização. Escala de intensidade em e 23 itens representando dimensões de afetos positivos (contentamento e entusiasmo) e negativos (medo, raiva, aborrecimento, tristeza.) 4 indicadores, a) Satisfação Global; b) Desconformidade Global; c) distância da empresa ideal e d) resposta afetiva global, Escalas de Likert, com 9 itens nas dimensões: (a) competência / credibilidade; (b) altruísmo (benevolência),; (c) integridade, Escalas de Likert, com11 itens com a) a dimensão Instrumental, b) a dimensão Afetiva, Escala de probabilidade de ocorrência, com 4 itens representando a não motivação para busca de outros concorrentes, a resistência à troca pela oferta de outras opções de supermercados, e o comportamento de comunicação boca-a-boca % dos gastos totais na compra em supermercados despendidos na loja mais freqüentada. Para inserção no modelo, esta variável foi padronizada (z). χ 2 = 794,4; 371 gl; p<0,001; χ 2 /gl= 2,14; NFI =.934; NNFI=.960; CFI =.964; IFI =.964; SRMR =.074; RMSEA=.058 χ 2 = 145,8; 38 gl; p<0,001; χ 2 /gl = 3,83; NFI =.932; NNFI =.925;CFI =.948; IFI=.948; SRMR=.059;RMSEA=.089 Respostas Afetivas Positivas: χ 2 = 70,9;17 gl; p<0,001; χ 2 /gl = 4,17; NFI =.957; NNFI =.945; CFI =.967; IFI=.967; SRMR =.044; RMSEA =.092 Respostas Afetivas Negativas: χ 2 = 100,9; 80 gl; p=0,057; χ 2 /gl = 1,26; NFI=.964; NNFI=.990; CFI=.992; IFI=.992; SRMR=.041; RMSEA=.026 χ 2 = 0,259; 2 gl; p=0,878; χ 2 /gl =0,12; NFI=.999; NNFI=1,000; CFI=1,000; IFI=1,000; SRMR=.008; RMSEA=.000 χ 2 = 89,7; 24 gl; p<0,001; χ 2 /gl = 3,73; NFI=.952; NNFI.946; CFI=.964; IFI=.965; SRMR=.056; RMSEA=.088 χ 2 = 200,1; 62 gl; p<0,001; χ 2 /gl = 3,22; NFI=.935; NNFI=.942; CFI=.954; IFI=.954; SRMR=.060; RMSEA=.077 χ 2 = 18,9; 5 gl; p=0,0019; χ 2 /gl = 3,78; NFI=.971; NFI=.937; CFI=.978; IFI=.978; SRMR=.035; RMSEA=.085 indicador único 6

7 4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DO MODELO ESTRUTURAL Para avaliar o modelo proposto na amostra final, foi aplicada uma Análise Fatorial Confirmatória (CFA). Os indicadores desta etapa foram gerados pela agregação dos modelos de mensuração gerados nas etapas preparatórias. Esta agregação foi feita calculando-se a média dos indicadores de cada dimensão dos construtos do modelo. Este procedimento foi utilizado seguindo a sugestão de Anderson e Gerbing (1988). A CFA avaliou a estrutura discriminante e convergente da Satisfação (Qualidade Percebida, Resposta Afetiva Positiva, Resposta Afetiva Negativa, Benefícios como antecedentes da Satisfação), e da Confiança, Comprometimento e Lealdade. A tabela 2 mostra os resultados das cargas fatoriais dos itens sobre cada Variável Latente (dimensão). Os resultados globais deste modelo podem ser considerados bons (χ 2 = 1048,3; 322 gl; p<0,001; χ 2 /gl = 3,255; NFI =.936; NNFI =.946; CFI =.954; IFI =.954; SRMR =.066; RMSEA =.077). TABELA 2 - RESULTADOS DA ANÁLISE FATORIAL CONFIRMATÓRIA DOS INDICADORES DAS VARIÁVEIS LATENTES DO MODELO FINAL Qualidade Percebida Benefícios no Relacionamento Resposta Afetiva Positiva Resposta Afetiva Negativa Satisfação com o Relacionamento Confiança Comprometimento Lealdade Qualidade Atendimento e Caixa 0,826** Qualidade Perecíveis 0,814* Qualidade Acesso e Atmosfera 0,765* Qualidade Variedade de Opções 0,726* Benefícios Sociais 0,756* Benefícios Segurança 0,631* Benefícios Econômicos 0,528** Benefícios Customização 0,760* Resposta Afetiva Positiva Contentamento 0,862** Resposta Afetiva Positiva Entusiasmo 0,900* Resposta Afetiva Negativa Tristeza 0,758* Resposta Afetiva Negativa Raiva 0,880* Resposta Afetiva Negativa Aborrecimento 0,861* Resposta Afetiva Negativa Medo 0,574* Satisfação Global 0,740** Desconformidade Global 0,684* Distância Ideal 0,544* Resposta Afetiva Global 0,825* Confiança Competência 0,865* Confiança Integridade 0,848** Confiança Altruísmo 0,708* Comprometimento Afetivo 0,770** Comprometimento Instrumental 0,916* Aumentar o volume de compras 0,634** Considerar na próxima compra 0,729* Falar bem para outras pessoas 0,886* Continuar Comprando 0,713* Recomendar a amigos e parentes 0,868* Confiabilidade Composta (CONF) 0,864 0,767 0,874 0,857 0,795 0,850 0,833 0,696 Variância Média Extraída (AVE) 61,4 45,7 77,7 60,5 49,8 65,6 71,6 87,9 * Loadings significativos a 0,01 ** Loadings com significância não calculada por estarem fixados em 1 na avaliação inicial 7

8 Analisando matriz de correlação entre os construtos percebe-se que as correlações foram todas significativas, no sentido adequado, mas não muito altas (acima de 0,90), o que caracterizaria a não discriminação entre os construtos. Desta forma, pode-se verificar a discriminação entre os construtos tratados no modelo estrutural a partir destes resultados. Da mesma forma, observando-se os resultados da variância média extraída (AVE) de cada construto (Tabela 1), estes nunca foram maiores que o quadrado das correlações que chegam a eles. Este critério, discutido por Fornell e Larcher (1982), permitiu a verificação da validade convergente em cada construto, pois a variância extraída pelos indicadores de um deles não é maior que aquela captada pela relação desta Variável Latente com outra Análise do Modelo Estrutural Proposto Após o exame da validade das escalas sumariadas, aplicadas para medir os construtos, este item discute o teste do modelo proposto, avaliando os coeficientes no modelo estrutural estimado, bem como os índices de ajustamento do modelo global. Os limites estabelecidos nestes últimos indicadores seguem os padrões descritos em Hair et alii (1998) e, para as trajetórias (paths), foi avaliada a significância com base nos valores correspondentes ao teste T para cada um deles, e suas magnitudes e direções, bem como os coeficientes de determinação dos construtos endógenos, conforme modelo proposto (HAIR et alii, 1998). Um path adicional foi inserido relacionando a Lealdade ao Comportamento de Compra, não especificado nas hipóteses do modelo. O modelo estrutural testado para este projeto está descrito na tabela 4. Nela, constam as relações testadas, seus coeficientes padronizados de regressão e os valores t (t-values) associados a eles, e as hipóteses correspondentes. Tais coeficientes identificam a magnitude e a direção das relações entre os diversos construtos do modelo, atuando diretamente na confirmação ou rejeição das hipóteses de pesquisa. TABELA 4 COEFICIENTES PADRONIZADOS (PATHS) ESTIMADOS PARA AS RELAÇÕES PROPOSTAS NO MODELO Relação Estrutural Hipótese Coeficiente Padronizado t-value Status de Verificação da Hipótese Qualidade Perc. Satisfação H1 0,111 1,990* Verificada Benefícios Satisfação H2 0,648 6,156*** Verificada Benefícios Qualidade Percebida H3 0,650 7,513*** Verificada Qualidade Perc. Respostas Afetivas Positivas H4a 0,017 0,188 ns Rejeitada Qualidade Perc. Respostas Afetivas Negativas H4b -0,103-1,137 ns Rejeitada Benefícios Respostas Afetivas Positivas H4c 0,331 3,372** Verificada Benefícios Respostas Afetivas Negativas H4d -0,119-2,011* Verificada Respostas Afetivas Positivas Satisfação H5a 0,173 3,319** Verificada Respostas Afetivas Negativas Satisfação H5b -0,109-2,266* Verificada Satisfação Confiança H6 0,106 1,980* Verificada Satisfação Comprometimento H7 0,030 1,422 ns Rejeitada Satisfação Lealdade H8 0,413 5,743*** Verificada Confiança Comprometimento H9 0,376 3,335*** Verificada Comprometimento Lealdade H10 0,240 2,824** Verificada Confiança Comprometimento H11 0,274 3,310*** Verificada Qualidade Perc. Confiança H12 0,531 7,880*** Verificada Qualidade Perc. Comprometimento H13 0,061 0,678 ns Rejeitada Benefícios Confiança H14 0,410 3,495*** Verificada Benefícios Comprometimento H15 0,591 4,016*** Verificada Lealdade Comportamento Compra 0,601 7,831*** Legenda: *p< 0,05; **p< 0,01; ***p<0,001; ns resultados estatisticamente não significativos. 8

9 Para avaliação do desempenho global do modelo, observaram-se os indicadores gerais do mesmo (X 2 = 1110,10; 356 gl; p<0,001; X 2 /gl = 3,11; NFI =.933; NNFI =.941; CFI =.953; IFI =.953; SRMR =.06; RMSEA=.075). Percebe-se que os índices mostram um bom ajustamento aos dados. Os valores de NFI, NNFI e CFI são satisfatórios e os do SRMR e RMSEA estão entre valores de 0,05 e 0,08, sendo, assim, aceitáveis. O valor qui-quadrado é significativo, porém, quando examinado relativamente aos graus de liberdade do modelo, assume níveis aceitáveis. (HAIR et alii, 1998) Teste das Hipóteses do Modelo Como proposto por Oliver (1980, 1997), verificou-se a primeira hipótese derivada do Paradigma da Desconformidade, indicando ser a Percepção de Qualidade nos Serviços uma das variáveis formadoras da Satisfação (β= 0,111; p<0,05) Com esta variável baseada na percepção de desempenho e no domínio de relacionamentos, o sentido da relação verificada coincidiu com aquele indicado por Szmigin e Bourne (1998), Crosby e Stephens (1987), Dick e Basu (1994) e Bendapudi e Berry (1997). De acordo com o teste efetuado para a 2ª hipótese, os Benefícios do Relacionamento tem também uma influência positiva sobre a satisfação com o relacionamento (β=0,648; p<0,001). Esta hipótese reforça as evidências discutidas por Gwinner, Gremler e Bitner (1998), relacionadas à importância dos Benefícios oferecidos os usuários com maior potencial de manutenção ou de ampliação da utilização dos serviços tem um impacto importante sobre a Satisfação destes com o relacionamento. O resultado do teste da hipótese também reforçou as conclusões do estudo de Reynolds e Beatty (1999), no qual os Benefícios do Relacionamento têm influência direta sobre a Satisfação. Numa perspectiva ampliada, estes benefícios são avaliados na relação institucional entre as partes no relacionamento, onde os indicadores refletem não somente aspectos de relação inter-pessoal, como proposto por aqueles autores, mas também por aspectos institucionalizados pelos supermercados na relação com seus clientes. No teste da 3ª hipótese, com um coeficiente padronizado significativo entre estas variáveis (β=0,650; p<0,001), pode-se inferir que a avaliação dos Benefícios em se manter o relacionamento associou-se positivamente à percepção de Qualidade dos serviços, já que ambos estão neste trabalho baseados no desempenho do supermercado sob o ponto de vista do cliente. Como já discutido na hipótese anterior, os benefícios referem-se a vantagens oferecidas ao longo da relação e a Qualidade propriamente dita retrata aspectos mais operacionais do serviço A 4ª hipótese foi desmembrada em 4 sub-hipóteses. Pelo modelo exposto, a relação entre a avaliação da Qualidade Percebida e a Respostas Afetivas Positivas (H4a) não foi verificada. O coeficiente padronizado entre estas variáveis foi positivo e significativo (β=0,017; p>0,05), conforme a hipótese correspondente. Já entre os Benefícios do Relacionamento e a Respostas Afetivas Positivas (H4c), a relação foi significativa (β=0,331; p<0,01). Para a relação entre a Percepção de Qualidade e Respostas Afetivas Negativas, o modelo indicou-a como não significativa (β= -0,103; p>0,05). Já na relação entre os Benefícios Percebidos no Relacionamento e as Respostas Afetivas Negativas, com coeficiente padronizado foi significativo estatisticamente e negativo, conforme esperado (β=-0,119; p<0,05). Portanto, a relação proposta em H4 foi parcialmente aceita, exceto pela sub-hipótese H4a e H4c. Assim, as avaliações positivas dos Benefícios do Relacionamento com o supermercado provocam necessariamente respostas afetivas mais positivas, bem como as avaliações negativas na percepção dos Benefícios do Relacionamento para o usuário se refletem em respostas afetivas mais negativas. A avaliação da Qualidade nos Serviços, nesta amostra, não teve influências sobre as Respostas Afetivas, contrariamente à literatura em questão (Price, Tierney e Arnould, 1995). 9

10 A 5ª hipótese foi dividida em duas sub-hipóteses. A sub-hipótese H5a, relacionando Respostas Afetivas Positivas e a Satisfação, foi corroborada no modelo de equações estruturais. O coeficiente padronizado desta relação é estatisticamente significativo (β=0,173; p<0,01). Também para a sub-hipótese H5b, associando Respostas Afetivas Negativas e a Satisfação, os resultados indicaram ser esta relação estatisticamente significativa e na direção especificada pelo modelo (β=-0,109; p<0,05). Estas duas hipóteses podem ser consideradas como desdobramentos da discussão sobre a característica afetiva da Satisfação (OLIVER, 1997). Uma questão importante neste aspecto retrata-se na verificação de que a influência das Respostas Afetivas Positivas é equivalente à decorrente de Respostas Afetivas Negativas. Esta simetria foi verificada contrariamente à retratada por Seidlitz e Diener (1993) em situações de compra transacional. A 6ª hipótese (Satisfação -> Confiança) foi verificada através do modelo estrutural deste artigo, na qual o coeficiente padronizado apresentou resultado positivo e significativo, de acordo com a direção proposta (β=0,106; p<0,05). Este resultado retrata a primeira relação proposta, no trinômio da Qualidade do Relacionamento, conforme Hennig-Thurau e Klee (1997). Pela discussão de Singh e Sidershmukh (2000), o desenvolvimento da Confiança entre o consumidor e seu fornecedor passa pela percepção de competência e de integridade deste, e, portanto, pela avaliação acumulada de satisfações que este verifica ao longo de um relacionamento. A 7ª hipótese (Satisfação -> Comprometimento) não foi verificada no modelo estrutural, no qual o coeficiente padronizado apresentou resultado positivo, mas não significativo (β=0,030; p>0,05). Portanto, a Satisfação não gera diretamente Comprometimento dos Clientes. Este aspecto pode ser visto, segundo o modelo de Garbarino e Jonhson (1998) como um processo centrado em perspectivas transacionais dominantes sobre as relacionais para o caso dos supermercados. A 8ª hipótese também foi verificada no modelo estrutural, no qual o coeficiente padronizado apresentou resultado positivo e significativo entre Satisfação e Lealdade, de acordo com a direção proposta (β=0,413; p<0,001). Neste caso, o coeficiente assumiu valor elevado, considerando a comparação com os outros componentes da Qualidade no Relacionamento. A 9ª hipótese (Confiança -> Comprometimento) foi verificada no modelo estrutural, no qual o coeficiente padronizado apresentou resultado positivo e significativo, de acordo com a direção proposta a hipótese (β=0,376; p<0,001). Este resultado é explicado pela teoria das trocas sociais (THIBAULT e KELLEY, 1959), em que a relação em situações de vulnerabilidade de uma parte para com a outra leva a necessidade de que exista primeiramente confiança entre as partes, e que estas estejam comprometidas entre si. A 10ª hipótese (Comprometimento-> Lealdade) foi verificada através do modelo estrutural, em que o coeficiente padronizado apresentou resultado positivo e significativo, de acordo com a direção proposta a hipótese (β=0,274; p<0,001). A relação proposta seguiu os resultados apresentados por Prado e Santos (2003), em que se percebeu uma grande convergência entre os dois construtos em questão, sendo que estes poderiam representar dimensões diferentes de um conceito mais amplo de lealdade. A 11ª hipótese (Confiança -> Lealdade) também foi verificada no modelo estrutural, no qual o coeficiente padronizado apresentou resultado positivo e significativo, de acordo com a direção proposta a hipótese (β=0,240; p<0,01). De forma semelhante a hipótese anterior, esta relação indica a importância da Confiança na continuidade da relação no contexto estudado. A magnitude desta relação esteve próxima a do Comprometimento. A hipótese H12 (Qualidade Percebida -> Confiança) foi verificada no modelo, sendo esta relação positiva e bastante significativa (β=0,531; p<0,001). Este fato corrobora, para o ambiente supermercadista, a relação indicada por Marchetti e Prado (2001), e mostra que os 10

11 investimentos em melhoria na Qualidade dos Serviços tem um efeito moderado sobre a Satisfação (hipótese H1), mas apresenta um efeito forte sobre os acréscimos da Confiança dos consumidores na loja. Já a hipótese H13, que relaciona a Qualidade dos Serviços ao Comprometimento, não foi verificada neste estudo (β=0,061; p>0,05), assim como em Prado (2004). Em parte, esta não significância pode ser explicada pela possível baixa percepção de diferenças entre os supermercados, na visão dos clientes, e a avaliação de que os custos de troca podem ser mais altos que os de permanência no supermercado atual, representado pelo escore de Comprometimento, como será discutido no item a seguir, e pela lealdade de inércia, como citado por Jacoby e Chesnut (1978) e Oliver (1997). A hipótese H14, que relacionam os Benefícios Percebidos em manter o relacionamento e a Confiança foi também verificada (β=0,410; p<0,001). De forma semelhante que a exposta nos parágrafos anteriores, esta relação retrata-se como relevante, mas secundária, na construção da Confiança. O Já no caso da relação direta dos Benefícios sobre o Comprometimento (hipótese H15), este coeficiente foi visto como significativo, de 0,591 (p<0,001), e maior que a relação Satisfação -> Comprometimento (hipótese H7). Por fim, uma relação que não estava prevista nas hipóteses citadas, mas relevante para a situação, é a relação entre a Lealdade medida atitudinalmente e o comportamento de compra (% do total gasto no supermercado mais utilizado). Intuitivamente, esta relação deve ser forte e positiva, o que foi verificado no modelo estrutural (β=0,601 p<0,001). 5. IMPACTO DA PARTICIPAÇÃO NOS PROGRAMAS DE FIDELIDADE NOS CONSTRUTOS DO MODELO PROPOSTO Complementando a avaliação proposta, foi verificado também o impacto nos indicadores dos construtos do modelo proposto, do fato dos clientes participarem ou não nos programas de fidelidade dos supermercados que concentram suas compras. Esta avaliação foi feita através do teste T, pela comparação das médias obtidas junto a clientes que não possuem cartão do supermercado, com aquelas que representam a opinião dos clientes que os possuem. Os resultados estão na Tabela 5 a seguir. Na avaliação efetuada, percebe-se que existem percepções superiores nos itens Qualidade dos Serviços de Atendimento e Caixa (t=2,054; p=0,041), e na Variedade de opções disponíveis aos clientes (t=2,214; p=0,027). No Construto Benefícios do Relacionamento, as diferenças significativas foram nos indicadores de Segurança (t=1,957; p=0,050) e de Customização (t=2,103; p=0,036). Portanto, em se tratando do programa de fidelidade, os participantes tentem a avaliar melhor o supermercado que aqueles que não participam, principalmente associados a segurança por já conhecerem a loja, e por verificarem que podem obter certas vantagens de customização por concentrarem suas compras nelas, apesar das médias não serem altas nestes indicadores. Fato relevante é que a maioria dos programas de fidelidade em supermercados enfatiza as vantagens econômicas (acúmulo de pontos, descontos progressivos, troca por créditos em novas compras), mas as diferenças entre os dois grupos não foram significativas neste item. Para as Respostas Afetivas, os clientes que não participam destes tipos programas relatam sentirem mais raiva relacionada à loja que mais freqüenta (t=-2,138; p=0,033). Os outros indicadores não indicaram diferenças significativas, o que mostra certa homogeneidade na percepção da experiência de compra nas lojas, independentemente do engajamento nos programas de fidelidade. 11

12 TABELA 5 COMPARAÇÃO DE MÉDIAS PARA O PROGRAMA DE FIDELIDADE Média das notas obtidas nos Construtos Itens indicadores Teste T Clientes com Cartão de Fidelidade Clientes sem Cartão de Fidelidade Qualidade Percebida Benefícios do Relacionamento Qualidade Atendimento e Caixa 7,36 7,11 2,054 0,041* Qualidade Perecíveis 7,93 7,65 0,744 0,082 Qualidade Acesso e Atmosfera 7,95 7,92 0,333 0,736 Qualidade Variedade de Opções 7,22 6,96 2,214 0,027* Benefícios Sociais 5,38 5,18 1,379 0,169 Benefícios Segurança 7,41 7,14 1,957 0,050* Benefícios Econômicos 5,19 4,59 1,105 0,270 Benefícios Customização 6,62 6,30 2,103 0,036* Resposta Afetiva Resposta Afetiva Positiva Contentamento 5,56 5,53-0,780 0,080 Positiva Resposta Afetiva Positiva Entusiasmo 4,76 4,95 0,151 0,436 Resposta Afetiva Negativa Tristeza 2,35 2,54-1,193 0,234 Resposta Afetiva Resposta Afetiva Negativa Raiva 2,06 2,43-2,138 0,033* Negativa Resposta Afetiva Negativa Aborrecimento 2,34 2,60-1,564 0,173 Satisfação Confiança Comprometimento Lealdade Resposta Afetiva Negativa Medo 1,96 2,08-0,854 0,394 Satisfação Global 7,45 7,28 1,325 0,186 Desconformidade Global 6,32 6,34 0,123 0,902 Distância Ideal 7,16 7,10 0,491 0,624 Resposta Afetiva Global 7,36 7,16 1,684 0,093 Confiança Competência 7,35 7,04 2,585 0,010** Confiança Integridade 7,40 7,26 1,247 0,213 Confiança Altruísmo 6,75 6,35 2,301 0,022* Comprometimento Afetivo 4,96 4,73 1,468 0,143 Comprometimento Instrumental 6,64 6,36 2,161 0,031* Aumentar o volume de compras 6,28 6,05 1,315 0,189 Considerar na próxima compra 7,40 7,21 1,324 0,186 Falar bem para outras pessoas 7,40 7,16 1,559 0,243 Continuar Comprando 7,67 7,63 0,370 0,051 Recomendar a amigos e parentes 7,52 7,24 1,786 0,276 Comportamento de % de gastos totais no supermercado principal -0,0183 0,0159-0,335 0,738 Compra (valor padronizado) Legenda: * p<0,05; ** p<0,01 No caso da Satisfação, esta não é diferente entre os dois grupos, o que mostra que os resultados no primeiro construto da Qualidade do Relacionamento não são significativos para os supermercados. Já no caso da Confiança, os participantes dos programas de fidelidade indicaram avaliações superiores nas dimensões Altruísmo (t=2,301; p=0,022) e Competência (t=2,585; p=0,010). Da mesma forma, a avaliação do Comprometimento Instrumental, referente a eu perco se mudar, é superior para estes clientes (t=2,161; p=0,031). Desta forma, pode-se inferir que os clientes participantes sugerem que os custos de troca de loja são altos, centrados na idéia de que o supermercado se preocupa mais com eles, e que são mais competentes. Mas estas diferenças não se retratam na lealdade e no comportamento de compra, onde as diferenças não foram significativas. Desta forma, os resultados mostram uma integração razoavelmente mais alta dos clientes que possuem cartão sobre os que não o tem. Mas, examinando os valores destas médias, verifica-se que não chegam a níveis altos de forma geral. Numa avaliação agregada, os programas baseados em incentivos econômicos agem principalmente na idéia de vantagens para a retenção, mas não geram maior concentração de compras em suas lojas. Novas vantagens devem ser aos seus programas, relacionados ao reconhecimento dos clientes, a p 12

13 comunicação dirigida e customização no atendimento e nas ofertas podem contribuir sobremaneira para o aumento da lealdade e cumprir com a função que estes requerem. CONSIDERAÇÕES FINAIS O principal resultado deste trabalho foi o teste de um modelo que permitiu a verificação das relações entre a Satisfação com o Relacionamento e alguns de seus antecedentes (Respostas Afetivas e Qualidade Percebida dos Serviços), os construtos da Qualidade do Relacionamento, centrados na Confiança e no Comprometimento, e o comportamento de Lealdade ao supermercado. Este modelo demonstrou a possibilidade de convergência de construtos discutidos nas literaturas referentes ao Marketing de Relacionamento, Satisfação do Consumidor e Lealdade, que, com algumas exceções, são tratadas de forma isolada. Também, a incorporação de indicativos de consumidores finais em modelos de verificação do relacionamento, sob o ponto de vista destes últimos, tornou os resultados apresentados relevantes sob o ponto de vista prático. De forma mais específica, uma primeira questão importante referiu-se à combinação da Qualidade nos Serviços com os Benefícios percebidos no relacionamento, tratados de forma separada, como construtos antecedentes no modelo testado. A discriminação entre elas, as relações significativas encontradas destas com os outros construtos do mesmo, e a ampliação significativa dos poderes de explicação de suas conseqüências demonstrou que, para o caso do serviço em questão, o monitoramento não pode ficar restrito a aspectos transacionais da Qualidade de Serviços, mas também deve contemplar avaliações que retratem aspectos relacionais do dia-a-dia entre clientes e supermercados. A Qualidade nos Serviços, normalmente tratada numa ótica transacional, mostrou-se como um elemento chave para a construção de relacionamentos, pois sua influência vai além das Respostas Afetivas imediatas e da Satisfação, e chega a ter impactos diretos e indiretos significativos sobre construtos relacionais, como a Confiança e o Comprometimento. Também, os Benefícios Percebidos na manutenção do Relacionamento, através das vantagens dadas pelo supermercado aos seus clientes especiais, destacaram-se pelo grande poder de influência que tem sobre a própria avaliação da Qualidade dos Serviços, e sobre todos os construtos componentes da Qualidade do Relacionamento descritos. Os resultados mostraram também uma integração razoavelmente mais alta dos clientes que possuem cartão sobre os que não o tem. Mas, examinando os valores destas médias, verifica-se que não chegam a níveis altos de forma geral. Numa avaliação agregada, os programas baseados em incentivos econômicos agem principalmente na idéia de vantagens para a retenção, mas não geram maior concentração de compras em suas lojas. Novas vantagens devem ser aos seus programas, relacionados ao reconhecimento dos clientes, a comunicação dirigida e customização no atendimento e nas ofertas podem contribuir sobremaneira para o aumento da lealdade e cumprir com a função que estes requerem.. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDALEEB, S.S. Dependence Relations and the moderating role of trust: Implications for behavioral intentions in Marketing Channels. International Journal of Research in Marketing, v.12, p , 1995 ANDERSON, E.; WEITZ, B. The use of pledges to build and sustain commitment in distribution channels. Journal of Marketing Research, v.29, n.1, p.18-34, fevereiro, ANDERSON, J.C.; GERBING, D.W.; Structural Equation Modeling in Practice: A Review and Recommended Two-Step Approach. Psychological Bulletin, v.103, n.3, p ,

14 BAGOZZI, R. P.; EDWARDS, J. R. A General Approach for Representing Constructs in Organizational Research. Organizational Research Methods, v. 1, n. 1, p.45-87, BENPADUDI, N.; BERRY, L.L. Customer s Motivations for Maintaining Relationships with Service Providers. Journal of Retailing, v.73, n.1, p.15-37, BETTENCOURT, L.A. Customer Voluntary Performance: Customer as partners in service delivery. Journal of Retailing, v.73, n.3, p , BHATTACHARYA, C.B. When Customers are members: Customer retention in paid membership contexts. Journal of the Academy of Marketing Science, v.26, n.1, p.31-44, BIONG, H.; PARVATYIAR, A.; WATHNE, K. Are Customer Satisfaction Measures Appropriate for Measuring Relationship Satisfaction? In: PARVATYIAR, A.; SHETH, J. (ed.), Contemporary Knowledge of Relationship Marketing, Proceedings of Relationship Marketing Conference, p , CIGLIANO, M. J.; GEORGIADIS, M.; PLEASANCE, D.; WHALLEY, S. The Price of Loyalty. Disponível em: < Acesso em: Fev CHAUDHURI, A.; HOLBROOK, M. B. The Chain of Effects from Brand Trust and Brand Affect to Brand Performance: The Role of Brand Loyalty. Journal of Marketing, v. 65, n. 2, p.81-93, abril, CHURCHILL, Jr., G.A. A paradigm for better measures of marketing constructs, Journal of Marketing Research, v.16, n.1, p.64-73, fevereiro, CHURCHILL, JR., G.A., SUPRENANT, C. An investigation into the customer satisfaction. Journal of Marketing Research. v.19, n.4, p , novembro, CROSBY, L.A.; EVANS, K.R.; COWLES, D. Relationship Quality in Services Selling: An Interpersonal Influence Perspective. Journal of Marketing, v.54, n.3, p.68-81, julho, CROSBY, L.A.; STEPHENS, N. Effects of Relationship Marketing on Satisfaction, Retention and Prices in the Life Insurance Industry. Journal of Marketing Research, v.24, n.4, p , novembro, DICK, A.S.; BASU, K. Customer Loyalty: Toward and Integrated Conceptual Framework. Journal of The Academy of Marketing Science. v.22, n.2, p , DRADDY, S. Effective Use of Premiums and Incentives. Disponível em: < Acesso em: Fev DWYER, R.; SCHURR, P.H.; OH, S. Developing Buyer-Seller Relationships. Journal of Marketing, v.61, n.2, p.11-27, abril, ENGEL, J.E.; BLACKWELL, R.D.; MINIARD, P.W. Consumer behavior. Nova York: Dryden, 1998 FORNELL, C. A national customer satisfaction barometer: the sweedish experience. Journal of Marketing. v.56, n.1, p. 6-21, janeiro, FORNELL, C.; JOHNSON, M.D.; ANDERSON, E.W.; CHA, J.; BRYANT, B.E. The american customer satisfaction index: Nature, purpose and findings. Journal of Marketing, v.58, n.4, p.7-18, outubro, FORNELL, C.; LARCHER, D. Evaluating Structural Equation Models with Unobservable Variables and Measurement Error. Journal of Marketing Research, v.17, n.1, 39-50, fevereiro, FOURNIER, S. Consumers and their brands: Developing relationship theory in consumer research. Journal of Consumer Research, v.24, n.1, p , março, FRIJDA, N.H. The Emotions. Boston: Cambridge Press, GARBARINO, E.; JOHNSON, M.S.; The Different Roles of Satisfaction, Trust and Commitment on Customer Relationships. Journal of Marketing, abril, p.70-87, GRÖNROOS, C. Service Management and Marketing. Nova York: Wiley,

15 GRUEN, T. W. Membership Customers and Relationship Marketing. In: SHETH, J. N.; PARVATIYAR, A. Handbook of Relationship Marketing. Thousand Oaks: Sage, GRUEN, T.W.; SUMMERS, J.O.; ACITO, F. Relationship Marketing Activities, Commitment and Membership Behaviors in Professional Associations. Journal of Marketing, v.37, n.3, p.34-49, agosto, GWINNER, K.P.; GREMLER, D.D.; BITNER, M.J. Relational Benefits in Services Industries: The Customer s Perspective. Journal of the Academy of Marketing Science, v.26, n.2, p , HAIR, J.F.; ANDERSON, R.E..; TATHAM, R.L. BLACK, W.C. Multivariate Data Analysis, Nova York: Prentice Hall, HENNIG-THURAU, T.; KLEE, A. The Impact of Customer Satisfaction and Relationship Quality on Customer Retention: A critical reassessment and Model Development. Psychology and Marketing, dezembro, p , HOLBROOK, M.B.; HIRSCHMAN, E.C. The Experiential Aspects of Consumption: Consumer Fantasies, Feelings and Fun. Journal of Consumer Research, v.9, n.3, p , setembro, IACOBUCCI, D.; HIBBARD, J.D. Toward an Encompassing Theory of Business Marketing. Journal of Interactive Marketing, JACOBY, J.; CHESNAUT, R.W. Brand Loyalty. Nova York: Wiley, KOCKANNY, M; MARCHETTI, R.; PRADO, P.H.M. Avaliação dos Programas de Fidelidade: Proposição e Teste de um Modelo de Lealdade em Companhias Aéreas Nacionais. Anais de Marketing do 27º Encontro Anual da ANAPD, p.356, MANO, H., OLIVER, R.L. Assessing the dimensionality and structure of the consumption experience: evaluation, feeling and satisfaction. Journal of Consumer Research, v.20, n.1, p , dezembro, MARCHETTI, R.; PRADO, P.H.M. Avaliação da Satisfação do Consumidor Utilizando o PLS: Um Modelo Aplicado ao Setor Elétrico Brasileiro. Anais de Marketing do 26º Encontro Nacional da ANPAD, Salvador, MORGAN, R.M.; HUNT, S. The Commitment-Trust Theory of Relationship Marketing. Journal of Marketing, v.58, n.3, p.20-38, julho, NUNNALLY, J.C.; BERNSTEIN, I.H. Psychometric Theory. Nova York: McGraw-Hill, OLIVER, R.L. A cognitive model of the antecedents and consequences of satisfaction decisions, Journal of Marketing Research, p , novembro, OLIVER, R.L. Cognitive, affective, and attribute bases of the satisfaction response. Journal of Consumer Research, dezembro, p.418, OLIVER, R.L Processing of the satisfaction response in consumption: a suggested framework and research propositions. Journal of Consumer Satisfaction/ Dissatisfaction and Complaining Behavior. v. 2, p.1-15, OLIVER, R.L. Satisfaction: a behavioral perspective on the consumer. Nova York: McGraw-Hill, 1997 OLIVER, R.L. Whence Consumer Loyalty? Journal of Marketing, v.63, special issue, p.33-44, OLIVER, R.L. SWAN, J.E., Consumer perceptions of interpersonal equity and satisfaction in transactions: a field survey approach. Journal of Marketing. v.53, n.2, p.21-35, abril, PICK, P. Building Customer-Supplier Relationship in Electronics. Long Range Planning, v.32, n.2, p ,

16 PRADO, P.H.M. Integração da Qualidade Percebida, Resposta Afetiva e Satisfação No Processo de Compra-Consumo de Serviços. Anais de Marketing do 26º Encontro Anual da ANPAD, Salvador, p.376, PRADO. P.H.M. A Avaliação do Relacionamento sob a Ótica do Cliente: Um Estudo em s de Varejo. Tese de Doutorado: EAESP FGV : São Paulo, PRADO, P.H.M. SANTOS, R.C. Comprometimento e Lealdade ao Fornecedor: Dois Conceitos ou duas Dimensões de um Único Conceito? Anais de Marketing do 29º ENANPAD, p.120, PRADO, P.H.M.; FARIAS, S.A. Avaliação da atribuição e da desconfirmação como antecedentes da resposta de satisfação dos consumidores com serviços bancários. Anais de Marketing do 22 o Encontro Nacional da ANPAD, p.122, PRICE, L.L.; ARNOULD, E.J.; TIERNEY, P.; Going to Extremes: Managing Service Encounters and Assessing Provider Performance. Journal of Marketing, v.59, n.2, p.83-97, abril, PRITCHARD, M.P.; HAVITZ, M.E.; HOWARD, D.R. Analyzing the Commitment-Loyalty Link on Service Contexts. Journal of the Academy of Marketing Science, v.27, n.3, p , REICHHELD, F.F. A Estratégia da Lealdade, São Paulo: Campus, REICHHELD, F.F.; SASSER, W.E. Zero Defections: Quality comes to services. Harvard Business Review, v.68, n.5, p , setembro-outubro, REYNOLDS, K.E.; BEATTY, S.E. Customer benefits and Company Consequences of Customer-Salesperson Relationships in Retailing. Journal of Retailing. v.75, n.1, p SANTOS, C.P. Impacto do Gerenciamento de Reclamações na Confiança e Lealdade do Consumidor, no Contexto de Trocas Relacionais de Serviços: Construção e Teste de um Modelo Teórico. Tese de Doutorado: PPGA-UFRGS, Porto Alegre, SCHMITT, B.H. Experiential Marketing. Nova York: Free Press, 1999 SEIDLITZ, L; DIENER, E. Memory for Positive and Negative Life Events: Theories for the Differences between Happy and Unhappy Persons. Journal of Personality and Social Psychology, v.64, n.4, p , SHETH, J.N. ; PARVATIYAR, A. Relationship Marketing in Consumer Markets: Antecedents and consequences. Journal of the Academy of Marketing Science, v.23, n.4, p , 1995 SIDERSHMUKH, D.; SINGH, J; SABOL, B. Consumer Trust, Value, and Loyalty in Relational Exchanges. Journal of Marketing. v.66, n.1, p.15-37, janeiro, SINGH, S.; SIRDESHMUKH, D. Agency and trust mechanisms in consumer satisfaction and loyalty judgments. Journal of the Academy of Marketing Science, v. 28, n. 1, p , SMITH, J.B. Buyer-Seller Relationships: Similarity, Relationship Management, and Quality. Psychology and Marketing. v.15, n.1, janeiro, p.3-21, SOLOMON, M.R. Comportamento do Consumidor. Porto Alegre: Bookman, SZMIGIN, I.; BOURNE, H. Consumer equity in relationship marketing, Journal of Consumer Marketing, v.15, n.6, p , THIBAUT, J.W.; KELLEY, H.H.The Social Psychology of Groups. New York: Wiley,1959. ZEITHAML, V. A.; BITNER, M. J. Service marketing: integrating customer focus across the firm. Boston: Irwin McGraw-Hill,

SATISFAÇÃO, QUALIDADE NO RELACIONAMENTO E LEALDADE ENTRE CLIENTES E BANCOS DE VAREJO

SATISFAÇÃO, QUALIDADE NO RELACIONAMENTO E LEALDADE ENTRE CLIENTES E BANCOS DE VAREJO 1 SATISFAÇÃO, QUALIDADE NO RELACIONAMENTO E LEALDADE ENTRE CLIENTES E BANCOS DE VAREJO Autoria: Paulo H. M. Prado, Rubens da Costa Santos RESUMO Em estudo do relacionamento clientes bancos de varejo, verificaram-se

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

4 Análise dos Resultados

4 Análise dos Resultados 55 4 Análise dos Resultados Este capítulo apresenta os resultados obtidos a partir de survey realizada com jovens universitários chilenos. Para compor a base de dados, foram utilizadas as respostas de

Leia mais

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS. 5.1 Conclusão

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS. 5.1 Conclusão 97 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.1 Conclusão Este estudo teve como objetivo final elaborar um modelo que explique a fidelidade de empresas aos seus fornecedores de serviços de consultoria em informática. A

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

PESQUISA SOBRE PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO NO AMBIENTE ESCOLAR SUMÁRIO EXECUTIVO

PESQUISA SOBRE PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO NO AMBIENTE ESCOLAR SUMÁRIO EXECUTIVO PESQUISA SOBRE PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO NO AMBIENTE ESCOLAR SUMÁRIO EXECUTIVO Visando subsidiar a formulação de políticas e estratégias de ação que promovam, a médio e longo prazos, a redução das desigualdades

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

5 Conclusões e Recomendações

5 Conclusões e Recomendações 5 Conclusões e Recomendações 5.1 Conclusões O objetivo deste estudo foi utilizar a base de dados de clientes de uma empresa para desenvolver um modelo de regressão logística que determine o risco de cancelamento

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

5. Análise conjunta dos casos

5. Análise conjunta dos casos 5. Análise conjunta dos casos Após analisar como tem ocorrido o processo de institucionalização da responsabilidade social corporativa nas empresas farmacêuticas estudadas concluiu-se que nas quatro empresas

Leia mais

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 NOTAS CEMEC 01/2015 REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 Carlos A. Rocca Lauro Modesto Santos Jr. Fevereiro de 2015 1 1. Introdução No Estudo Especial CEMEC de novembro

Leia mais

A AVALIAÇÃO DO RELACIONAMENTO SOB A ÓTICA DO CLIENTE: UM ESTUDO EM BANCOS DE VAREJO

A AVALIAÇÃO DO RELACIONAMENTO SOB A ÓTICA DO CLIENTE: UM ESTUDO EM BANCOS DE VAREJO i FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS TESE DE DOUTORADO A AVALIAÇÃO DO RELACIONAMENTO SOB A ÓTICA DO CLIENTE:

Leia mais

Preparando sua empresa para o forecasting:

Preparando sua empresa para o forecasting: Preparando sua empresa para o forecasting: Critérios para escolha de indicadores. Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Embora o forecasting seja uma realidade, muitas

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Indicadores sócio-econômicos. Campos Gerais. Paraná.

PALAVRAS-CHAVE Indicadores sócio-econômicos. Campos Gerais. Paraná. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( x ) TRABALHO

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

Imagem de Tipos de Carnes do Ponto de Vista do Consumidor

Imagem de Tipos de Carnes do Ponto de Vista do Consumidor Imagem de Tipos de Carnes do Ponto de Vista do Consumidor O consumo de carne no Brasil vem apresentando crescimento em todos os segmentos: bovino, suíno e de frango. Dentre eles, o consumo de carne bovina

Leia mais

Correlação Canônica. Outubro / 1998. Versão preliminar. Fabio Vessoni. fabio@mv2.com.br (011) 30642254. MV2 Sistemas de Informação

Correlação Canônica. Outubro / 1998. Versão preliminar. Fabio Vessoni. fabio@mv2.com.br (011) 30642254. MV2 Sistemas de Informação Correlação Canônica Outubro / 998 Versão preliminar Fabio Vessoni fabio@mv.com.br (0) 306454 MV Sistemas de Informação Introdução Existem várias formas de analisar dois conjuntos de dados. Um dos modelos

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Filosofia e Conceitos

Filosofia e Conceitos Filosofia e Conceitos Objetivo confiabilidade para o usuário das avaliações. 1. Princípios e definições de aceitação genérica. 2. Comentários explicativos sem incluir orientações em técnicas de avaliação.

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 1. INTRODUÇÃO 1.1. Justificativa O tema estudado no presente trabalho é a expansão de habitações

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

UMA ANÁLISE DA QUALIDADE DO RELACIONAMENTO (QR) NO CANAL DE DISTRIBUIÇÃO DA MAÇÃ BRASILEIRA

UMA ANÁLISE DA QUALIDADE DO RELACIONAMENTO (QR) NO CANAL DE DISTRIBUIÇÃO DA MAÇÃ BRASILEIRA ! "$#&%' () *'+,(-. /01 1234 5#6*'798 UMA ANÁLISE DA QUALIDADE DO RELACIONAMENTO (QR) NO CANAL DE DISTRIBUIÇÃO DA MAÇÃ BRASILEIRA AUTOR:CLAUDIO ZANCAN RESUMO A QR vem sendo analisada a partir da década

Leia mais

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL Natal, setembro de 2015 1 Sumário 1. Aspectos Metodológicos... 3 2. Descrição dos Resultados... 4 Itens de comemoração... 4 Gastos com presente... 4 Local e quando compra...

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

6 Considerações Finais

6 Considerações Finais 6 Considerações Finais Este capítulo apresenta as conclusões deste estudo, as recomendações gerenciais e as recomendações para futuras pesquisas, buscadas a partir da análise dos casos das empresas A e

Leia mais

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO PMI PULSO DA PROFISSÃO RELATÓRIO DETALHADO GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO Destaques do Estudo As organizações mais bem-sucedidas serão aquelas que encontrarão formas de se diferenciar. As organizações estão

Leia mais

Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo

Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo 1) Definições de Previsão de Demanda 2) Mercados 3) Modelo de Previsão 4) Gestão da Demanda 5) Previsão como Processo

Leia mais

4. Tendências em Gestão de Pessoas

4. Tendências em Gestão de Pessoas 4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos

Leia mais

Auditando processos de feedback de clientes

Auditando processos de feedback de clientes QSP Informe Reservado Nº 52 Novembro/2005 Auditando processos de feedback de clientes Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QSP. Este guindance paper foi elaborado pelo

Leia mais

A avaliação de um modelo de comprometimento do consumidor com livrarias virtuais

A avaliação de um modelo de comprometimento do consumidor com livrarias virtuais Augusto César Ferreira Lima A avaliação de um modelo de comprometimento do consumidor com livrarias virtuais Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação em Administração

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

Palavras-chave: Comportamento, Ambiente Organizacional, Satisfação.

Palavras-chave: Comportamento, Ambiente Organizacional, Satisfação. a 9 de Dezembro Clima organizacional: uma análise comparativa entre a empresa x e a empresa y do setor varejista de eletrodomésticos e móveis, que disputam o mesmo nicho no município de Bambuí-MG Franciele

Leia mais

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Um dos ramos mais importantes do mercado segurador brasileiro é o de saúde. Surgido sobretudo com uma opção

Leia mais

cada fator e seus componentes.

cada fator e seus componentes. 5 CONCLUSÃO Conforme mencionado nas seções anteriores, o objetivo deste trabalho foi o de identificar quais são os fatores críticos de sucesso na gestão de um hospital privado e propor um modelo de gestão

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

Marketing de Serviços e de Relacionamento. MBA em Gestão de Marketing Prof.: Alice Selles

Marketing de Serviços e de Relacionamento. MBA em Gestão de Marketing Prof.: Alice Selles Marketing de Serviços e de Relacionamento MBA em Gestão de Marketing Prof.: Alice Selles AS EXPECTATIVAS DO CLIENTE COM O SERVIÇO Expectativas dos clientes São crenças acerca da execução do serviço que

Leia mais

Uso de modelagem de equações estruturais para testar a validade de construto

Uso de modelagem de equações estruturais para testar a validade de construto Uso de modelagem de equações estruturais para testar a validade de construto Juliana Alvares Duarte Bonini Campos Paula Cristina Jordani Patrícia Petromilli Nordi Sasso Garcia João Maroco Introdução A

Leia mais

Conceitos. Conceitos. Histórico. Histórico. Disciplina: Gestão de Qualidade ISSO FATEC - IPATINGA

Conceitos. Conceitos. Histórico. Histórico. Disciplina: Gestão de Qualidade ISSO FATEC - IPATINGA Disciplina: FATEC - IPATINGA Gestão de ISSO TQC - Controle da Total Vicente Falconi Campos ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001 Prof.: Marcelo Gomes Franco Conceitos TQC - Total Quality Control Controle da Total

Leia mais

Métodos Matemáticos para Gestão da Informação

Métodos Matemáticos para Gestão da Informação Métodos Matemáticos para Gestão da Informação Aula 05 Taxas de variação e função lineares III Dalton Martins dmartins@gmail.com Bacharelado em Gestão da Informação Faculdade de Informação e Comunicação

Leia mais

Objetivos da comunicação

Objetivos da comunicação Prof. Edmundo W. Lobassi Use palavras simples, que todos compreendam, assim todos irão entendê-lo. (Prof. Edmundo W. Lobassi) 1 Estude algumas pesquisas e ouça pessoas experts, pois nada é mais importante

Leia mais

5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo

5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo 5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo Este estudo teve como objetivo contribuir para a compreensão do uso das mídias sociais, como principal ferramenta de marketing da Casar é Fácil, desde o momento da sua

Leia mais

COOPERAÇÃO EMPRESAS-LABORATÓRIOS PARA P&D E INOVAÇÃO

COOPERAÇÃO EMPRESAS-LABORATÓRIOS PARA P&D E INOVAÇÃO COOPERAÇÃO EMPRESAS-LABORATÓRIOS PARA P&D E INOVAÇÃO Gilson Geraldino Silva Jr. 1, 2 1 INTRODUÇÃO Este artigo analisa se o uso de infraestrutura laboratorial externa à empresa impacta na decisão de fazer

Leia mais

Midiatização: submissão de outras instituições à lógica da mídia.

Midiatização: submissão de outras instituições à lógica da mídia. Midiatização: submissão de outras instituições à lógica da mídia. Questão-chave: como a mídia altera o funcionamento interno de outras entidades sociais quanto às suas relações mútuas. Lógica da mídia:

Leia mais

COMPORTAMENTO DE CONSUMO EM TEMPOS DE CRISE

COMPORTAMENTO DE CONSUMO EM TEMPOS DE CRISE PRIAD: COMPORTAMENTO DE CONSUMO EM TEMPOS DE CRISE 1 Data de entrega até 16/09/2015 As questões objetivas só possuem uma alternativa correta: respostas a lápis ou rasuradas serão desconsideradas. Não use

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

5 Conclusão e discussões

5 Conclusão e discussões 5 Conclusão e discussões O presente estudo procurou entender melhor o universo dos projetos de patrocínio de eventos, principalmente com o objetivo de responder a seguinte questão: quais são as principais

Leia mais

AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR

AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR KOTLER, 2006 AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR. OS CANAIS AFETAM TODAS AS OUTRAS DECISÕES DE MARKETING Desenhando a estratégia

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da NBC T 1 citada nesta Norma para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.213/09 Aprova a NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO 2º.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO 2º. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO 2º. SEMESTRE 2015 DISCIPLINA: Pesquisa Quantitativa com Análise de Dados PROFESSOR:

Leia mais

Como criar um clube de vantagens para seus clientes

Como criar um clube de vantagens para seus clientes Como criar um clube de vantagens para seus clientes Introdução Adquirir clientes no mundo competitivo atual é cada vez mais difícil e caro. Por este motivo, torna-se muito importante ações que fidelize

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização Pesquisa de Mercado Aula 1 Prof. Me. Ricieri Garbelini Tópicos Abordados 1. Identificação do problema ou situação 2. Construção de hipóteses ou determinação dos objetivos 3. Tipos de pesquisa 4. Métodos

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

EC330 Tratamento da Informação

EC330 Tratamento da Informação EC330 Tratamento da Informação Prof. Dr. Maurício U. Kleinke PECIM PPG em Ensino de Ciências e Matemática Grupo de Ensino e Avaliação DFA/IFGW/Unicamp Visão além do alcance: uma introdução à análise fatorial

Leia mais

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,

Leia mais

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 2. Contextualização. Qualitativa X Quantitativa. Instrumentalização. 1. Diferença entre qualitativa

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 2. Contextualização. Qualitativa X Quantitativa. Instrumentalização. 1. Diferença entre qualitativa Tópicos Abordados Pesquisa de Mercado Aula 2 Prof. Me. Ricieri Garbelini 1. Diferença entre qualitativa e quantitativa 2. Dados X informação 3. Tipos de coleta 4. Classificação dos dados 5. Amostragem

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

FLUXOGRAMA DA PESQUISA

FLUXOGRAMA DA PESQUISA FLUXOGRAMA DA PESQUISA Desde a preparação até a apresentação de um relatório de pesquisa estão envolvidas diferentes etapas. Algumas delas são concomitantes; outras são interpostas. O fluxo que ora se

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

INTENÇÃO DE COMPRA DIA DAS CRIANÇAS 2014

INTENÇÃO DE COMPRA DIA DAS CRIANÇAS 2014 PE MPRA DIA DAS CRIANÇAS 2014 1 MPRA DIA DAS CRIANÇAS 2014 PE MPRA DIA DAS CRIANÇAS 2014 2 Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande Intenção de Compra para o Dia das Crianças 2014 Rua Venâncio Borges do

Leia mais

3 Metodologia. 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia. 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia Neste capítulo apresenta-se a pesquisa realizada, abrangendo o tipo de pesquisa, os critérios para a seleção de sujeitos, o processo de coleta de dados e o tratamento de dados. 3.1. Tipo

Leia mais

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi A Associação Comercial de (ACIRP) em parceria com a FUNDACE realiza uma pesquisa de qualidade de vida na cidade de desde 2009. Essa é uma pesquisa muito importante para se que se tenha uma base confiável

Leia mais

14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO

14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO 14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO 1. APRESENTAÇÃO A presente proposta de projeto refere-se ao Monitoramento do Programa Aprendiz Legal idealizado

Leia mais

Introdução. 1.1 Histórico

Introdução. 1.1 Histórico 1 Introdução 1.1 Histórico O mercado brasileiro, assim como os mercados da maioria dos países emergentes, tem se caracterizado pela crescente volatilidade e dependência do capital estrangeiro. A integração

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE Resumo: NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE O artigo trata sobre a estratégia financeira de curto prazo (a necessidade de capital

Leia mais

OBSERVAÇÃO DE TAREFAS BASEADA NA SEGURANÇA COMPORTAMENTAL

OBSERVAÇÃO DE TAREFAS BASEADA NA SEGURANÇA COMPORTAMENTAL OBSERVAÇÃO DE TAREFAS BASEADA NA SEGURANÇA COMPORTAMENTAL Autores Gerson Luiz Chaves Vandro Luiz Pezzin RGE - RIO GRANDE ENERGIA S.A. RESUMO Os riscos presentes nas atividades que envolvem a distribuição

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

INTENÇÃO DE COMPRA NATAL 2014

INTENÇÃO DE COMPRA NATAL 2014 1 INTENÇÃO DE COMPRA NATAL 2014 2 Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande Intenção de Compra para o Natal 2014 Rua Venâncio Borges do Nascimento, 377 Jardim Tv Morena Campo Grande - MS, 79050-700 Fone:

Leia mais

BREVE APRESENTACAO, ~

BREVE APRESENTACAO, ~ BREVE APRESENTACAO, ~ Jornal era considerado mídia obrigatória O principal diferencial costumava ser o volume de circulação, principalmente se o jornal era auditado pelo IVC. Os jornais eram procurados

Leia mais

dissertação. 2 Credibilidade total, em linhas gerais, seria a capacidade de representar o comportamento

dissertação. 2 Credibilidade total, em linhas gerais, seria a capacidade de representar o comportamento 13 1 Introdução Esta dissertação é o estudo de um problema estatístico de classificação que diz respeito à precificação de seguros de automóveis. Devido às particularidades deste ramo, a formação dos contratos,

Leia mais

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO 1 - INTRODUÇÃO Segundo Akao (1990), QFD é a conversão dos requisitos do consumidor em características de qualidade do produto e o desenvolvimento da qualidade de

Leia mais

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão Esse artigo tem como objetivo apresentar estratégias para assegurar uma equipe eficiente em cargos de liderança, mantendo um ciclo virtuoso

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

5 Considerações finais 5.1. Reflexões sobre os resultados

5 Considerações finais 5.1. Reflexões sobre os resultados 5 Considerações finais 5.1. Reflexões sobre os resultados Ao longo da história o boca a boca sempre se mostrou como um meio eficaz de promoção de produtos e serviços, como advento da Internet esse poder

Leia mais

Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais

Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais Carlos Alberto Pereira Soares (UFF) carlos.uff@globo.com Wainer da Silveira e Silva, (UFF) wainer.uff@yahoo.com.br Christine Kowal Chinelli

Leia mais

ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS. IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade

ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS. IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS Uma proposta de trabalho para apresentação ao SESC Serviço Social do Comércio Preparada pelo IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade Maurício Blanco

Leia mais

no SRM do que no CRM está na obtenção da certificação de qualidade ISO 9001. Para que o Fabricante de Cilindros mantenha o referido certificado de

no SRM do que no CRM está na obtenção da certificação de qualidade ISO 9001. Para que o Fabricante de Cilindros mantenha o referido certificado de 81 8 Conclusões O último capítulo da dissertação visa tecer conclusões a respeito do trabalho e sugerir algumas recomendações de estudos futuros. A presente dissertação teve como objetivos propor um modelo,

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Introdução

1. Introdução. 1.1 Introdução 1. Introdução 1.1 Introdução O interesse crescente dos físicos na análise do comportamento do mercado financeiro, e em particular na análise das séries temporais econômicas deu origem a uma nova área de

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA Nº 008/2010. Revisão da Metodologia de Estabelecimento dos Limites dos Indicadores Coletivos de Continuidade

CONSULTA PÚBLICA Nº 008/2010. Revisão da Metodologia de Estabelecimento dos Limites dos Indicadores Coletivos de Continuidade CONSULTA PÚBLICA Nº 008/2010 Revisão da Metodologia de Estabelecimento dos Limites dos Indicadores Coletivos de Continuidade Rio de Janeiro, 23 de Agosto de 2010 Apresentamos a seguir as nossas respostas

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

ANÁLISE DAS ATITUDES EM RELAÇÃO À ESTATÍSTICA DE ALUNOS DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, FARMÁCIA E LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ANÁLISE DAS ATITUDES EM RELAÇÃO À ESTATÍSTICA DE ALUNOS DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, FARMÁCIA E LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ANÁLISE DAS ATITUDES EM RELAÇÃO À ESTATÍSTICA DE ALUNOS DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, FARMÁCIA E LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Prof. Dr. Marcos Antonio de Santos de Jesus Unisanta (jesusmar@litoral.com.br)

Leia mais

Pesquisa de Mercado e Opinião

Pesquisa de Mercado e Opinião Pesquisa de Mercado e Opinião MATTAR Prof. Ms. Alexandre Augusto Giorgio 1 NATUREZA DAS VARIÁVEIS ESTUDADAS 2 NATUREZA DO RELACIONAMENTO ENTRE VARIÁVEIS ESTUDADAS 3 OBJETIVO E GRAU EM QUE O PROBLEMA DE

Leia mais

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1 ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita

Leia mais

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO *

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * CENTRO DE INFORMÁTICA APLICADA PROGRAMA DE EXCELÊNCIA DE NEGÓCIOS NA ERA DIGITAL PESQUISA FGV COMÉRCIO ELETRÔNICO NO MERCADO BRASILEIRO www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * COORDENADOR:

Leia mais