Nomenclatura em Silvestres
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- Wilson Ferrão Carreira
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1 Especialização Anclivepa-SP Animais Silvestres na Clínica Veterinária Anatomia Funcional de Aves Cristina Fotin Nomenclatura em Silvestres Animais não convencionais de estimação Silvestres, selvagens, exóticos, pets exóticos? 1
2 Nomenclatura Literatura estrangeira controversa: - exotic pet - non domestic - exotic animal (incluindo sub divisões de cada autor, como pequenos mamíferos ) - wild animal Nomenclatura - zoo animal - companion birds - aves enjauladas 2
3 Nomenclatura no Brasil silvestres = selvagem (BIREME, 2004) def: animais considerados selvagens ou não adaptados a uso doméstico, não incluindo animais de zoológico exótico: estranho, característico de outro lugar ou parte do mundo, não usual Nomenclatura no Brasil Padronização através de normatização pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) Portaria nº 93, de 07 de Julho de 1998, define animais silvestres, exóticos e domésticos 3
4 Nomenclatura no Brasil Animais silvestres: são aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham a sua vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do Território Brasileiro e suas águas jurisdicionais Nomenclatura no Brasil Animais exóticos: aqueles cuja distribuição geográfica não inclui o Território Brasileiro. As espécies ou subespécies introduzidas pelo homem, inclusive domésticas, ou em estado selvagem, também são consideradas exóticas. Outras espécies consideradas exóticas são aquelas que tenham sido introduzidas fora das fronteiras brasileiras e suas águas jurisdicionais e que tenham entrado espontaneamente em Território Brasileiro 4
5 Nomenclatura no Brasil Animais dométicos: aqueles animais que através de processos tradicionais e sistematizados de manejo e melhoramento zootécnico tornaram-se domésticas, possuindo características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem, podendo inclusive apresentar aparência diferente da espécie silvestre que os originou Termo silvestre utilizado de forma abrangente, quando informal Literatura científica: sugere-se adoção da única classificação existente no Brasil- IBAMA 5
6 Classe Aves Introdução cerca de 9700 espécies no mundo 2920 na América do Sul No Brasil, 1677 espécies (SICK,2001)- mais de 50 % do continente sul americano Relação ave - mamífero é de 6:1, no Brasil Introdução Características Básicas Presença de penas- característica única Presença de asas não exclusiva das aves, entretanto, toda conformação corpórea adaptada ao vôo Presença de bico 6
7 Evolução das Aves Da anatomia original de seu ancestral (Archaeopteryx lithographica) para hoje... réptil bípede Penas nas asas e cauda Membros inferiores potentes (terrestre e arborícola, capaz de saltos e pequenos vôos) Evolução da Aves Duas teorias: - pequenos dinossauros terrestres Compsognathus - dinossauros arborícolas com escamas alongadas Longisquamata 7
8 Radiação Adaptativa Evolução das espécies adaptadas às diferentes ecologias e comportamentos Grande variedade de aves decorrente de milhões de anos de mudanças adaptativas 300 bilhões de aves dentro das quase espécies atualmente sobre o planeta Radiação Adaptativa Bico: formato acompanha variedade de alimentos Família Dripanididae (habitat- ilhas do Havaí) 8
9 Radiação Adaptativa Membros: comprimento de acordo com habitat arbóreo, terrestre ou aquático Extremidades (pés e unhas) Radiação Adaptativa Asas: formato de acordo com padrão de vôo 9
10 Taxonomia Tetrapodes Classe Amphibia Classe Reptilia Subclasse Anapsida - quelônios Subclasse Diapsida serpentes, lagartos, crocodilianos e aves Subclasse Sinapsida - mamíferos Classe Aves Classe Mammalia Subclasse Diapsida 2 aberturas temporais Infraclasse Lepidosauria: lagartos, serpentes Infraclasse Archosauria: crocodilianos dinossauros 2 aberturas temporais osso do pálato aberto Aves Taxonomia Classe Aves 29 Ordens (24 no Brasil) 187 Famílias 2000 Gêneros cerca de 9700 Espécies 10
11 Ordem Apodiformes Anseriformes Columbiformes Falconiformes Galliformes Passeriformes Classificação Taxonomica (alguns exemplos) Família Gênero Espécie Principais Membros Beija-flor Patos, gansos, cisnes, etc Pombos e rolinhas falcões,águias gaviões Galo, faisão,peru Canoras e de poleiro Classificação Taxonomica Piciformes Tucanos e picapaus Psittaciformes Papagaios, araras, cacatuas, etc Strigiformes corujas 11
12 Psittaciformes Família Psittacidae: papagaios, araras, periquitos Família Cacatuidae: cacatuas e calopsitas Família Loriidae: lories Sick, 1997 Família Psittacidae e Família Cacatuidae Collar, 1997 Única Família Psittacidae Sibley-Ahlquist, 1990 Psittaciformes Cerca de 78 generos e 332 espécies 148 Novo Mundo (84 no Brasil) 184 Velho Mundo CBRO, 2008 Distribuição: Zonas tropical e subtropical, zonas temperadas da Australia e Nova Zelandia 12
13 Psittaciformes Florestas tropicais, temperadas, savanas e cerrados Hábitos alimentares - sementes de frutas - flores e folhas - nectar e polen - areia de barrancos de rios - grupos especializados Lories, arara de ventre vermelho (Orthopsittaca manilata e frutos da palmeira Mauritia flexuosa) Psittaciformes Tamanhos variados (25 gr a 1,5 Kg) Bico alto e recurvado Pés zigodáctilos 13
14 Psittaciformes Maxila móvel, articulada ao crânio Ranfoteca da maxila pregueada Língua espessada e sensível Mandíbula com movimento horizontal Papo grande Psittaciformes Tarsomatatarso curto Pés zigodáctilos (4 dedo deslocado para trás) 14
15 Psittaciformes Coloração predominantemente verde nas aves brasileiras Região perioftálmica nua de extensão variada Dimorfismo sexual ausente em espécies nacionais Passeriformes Mais de 50 % das espécies de aves do mundo Grande variação de tamanho e coloração Distribuição mundial Em cativeiro, popularidade relacionado à beleza e canto 15
16 Passeriformes - Estrutura anisodáctila dos pés 1º dedo apontado caudalmente - Bico forte e cônico, comissura de maxila com mandíbula - Narinas ocultas por penas (pode ocorrer) - Hábitos alimentares variados Passeriformes Subordem Suboscines* Famílias Espécies 10 65% Oscines** % Siringe * 2 a 4 pares de músculos traqueais ** 6 a 9 pares de músculos traqueais 16
17 Passeriformes Mais comuns em cativeiro Galliformes Distribuição mundial (exceto Antártida) Domesticados há séculos- avicultura 17
18 Galliformes Galo, peru, faisão, pavão, codornas Anseriformes Aves aquáticas: patos, marrecos, gansos, cisnes Diversas espécies domesticadas No Brasil, poucas espécies nativas (concentradas na Região Sul) Cisne pescoço negro (Cygnus melancoryphus) maior representante nacional 18
19 Anseriformes Bico equipado com lâminas transversais Língua grossa e sensível Membros inferiores curtos Dedos providos de membranas natatórias Falconiformes e Strigiformes Aves de rapina falcões, gaviões, águias, urubus e corujas Classificação baseada em características anatomicas bico e patas adaptados à caça visão aguçada e adaptações para audição - Rapinantes noturnos - ordem Strigiforme corujas, mochos, suindaras, murucututus, etc - Rapinantes diurnos ordem Falconiforme falcões, águias, gaviões, abutres, etc 19
20 Falconiformes Distribuição cosmopolita América Latina mais rica em aves de rapina Tamanhos variados Falconiformes - Bico adunculado - Papo geralmente reduzido - Fusão de falanges do 2º dedo - Dimorfismo sexual invertido por tamanho fêmeas maiores - Voo possante 20
21 Strigiformes Família Strigidae e Família Tytonidae (Suindaras) Strigiformes adaptações à caça Disco facial para captação de sons Plumagem macia e silenciosa no vôo Assimetria dos ouvidos externos (lado E sons abaixo, lado D sons acima) Ouvido interno bem desenvolvido Crânio largo devido adaptado à audição 21
22 Strigiformes Olhos imóveis, compensados por movimentos da cabeça (270º) Grande dilatação e contração das pupilas Enzimas digestivas não digerem ossos, penas, pêlos e escamas Não apresentam papo Piciformes Tucanos e araçaris (Família Ramphastidae) Distribuição desde o México até Argentina Aves arborícolas 22
23 Piciformes Bico pode exceder tamanho do corpo Leve, poroso e sensível a traumas Funções defesa e atração Fotos Módulo Anatomia de Aves Arquivo pessoal- Cristina Fotin Mclelland, 1991 A Color Atlas of Avian Anatomy Ritchie, Harrison e Harrison, 1999 Avian Medicine
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