Contabilidade Pública: uma Análise no Município de Campinas - Sp, com Abordagem nos Setores da Educação e Saúde

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Contabilidade Pública: uma Análise no Município de Campinas - Sp, com Abordagem nos Setores da Educação e Saúde"

Transcrição

1 Contabilidade Pública: uma Análise no Município de Campinas - Sp, com Abordagem nos Setores da Educação e Saúde Daniele Nogaroto dani_nogaroto@yahoo.com.br UNASP ANDERSON MEYER alemão.meyer.meyer@hotmail.com UNASP WELLINGTON GOMER VIEIRA NOGAROTO wellington.pr@hotmail.com UNASP TIAGO DA SILVA VIEIRA tiago.vieira@cevisa.org.br UNASP Resumo:Este artigo tem a finalidade de demonstrar de uma maneira clara e suscita das atividades exercidas da Contabilidade Pública tratando-se de uma ramificação da ciência que se dedica ao estudo do patrimônio dos órgãos e entidades públicos. A contabilidade pública é regida por normas, na forma de leis, decretos e portarias padronizando a forma em que o administrador irá proceder fazendo parte dessa ferramenta o poder legislativo. O presente estudo buscará identificar as despesas ocorridas em um determinado período no município de Campinas localizado no interior de São Paulo. Para isso, o estudo abordará aspectos teóricos relacionados às despesas públicas. A pesquisa utilizará o método exploratório-descritivo, com abordagem bibliográfica, documental e de levantamento. Os dados foram obtidos, sobretudo, na legislação vigente, em documentos fornecidos pela gestão municipal de campinas, como, planilhas e gráficos contidos no portal de transparência, com finalidade de identificar as despesas ocorridas em um período na área da Educação e Saúde. Palavras Chave: Finanças - Despesas - Contabilidade - Pública - Orçamento

2 1. INTRODUÇÃO A Contabilidade Pública é um ramo da administração pública, aplicada aos níveis Federal, Estadual, Municipal em sua forma de organização centralizada e descentralizada, baseada diretamente na Lei n 4320, de 17 de março de 1964, que institui normas gerais de direito financeiro, registrando e controlando os atos e fatos da administração pública em todos os seus níveis, demonstrando também seu patrimônio público e suas variações, bem como o responsável pela elaboração dos relatórios exigidos pela mesma lei para a prestação de contas no cumprimento do orçamento. Dentre os objetivos da contabilidade pública são os registros e as previsões da receita e a fixação da despesa, estabelecida no orçamento público aprovado para o exercício financeiro, fornecendo informações atualizadas e exatas à administração pública para subsidiar as tomadas de decisões, aos órgãos de controle interno e externo, e contribuindo para o cumprimento da legislação e obedecendo a LRF Lei de Responsabilidade Fiscal, que tem a função de assegurar que a gestão pública seja realizada de forma responsável, eficiente, eficácia e transparência, atingindo-se a concepção de orçamento público que se tem atualmente. A contabilidade pública no setor da educação, não é diferente das demais organizações possui suas regras e diretrizes, sendo subsidiado pelo governo, conforme a Constituição Federal (CF) de 1988 na Lei n 212 que diz: Art.212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei. 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino. No setor da educação existe o Plano Oficial de Contabilidade que é um Plano Setorial da educação, cuja apologia embasa na especificidade, do comprimento e variedade do universo dos organismos e serviços que fazem parte da área da educação, sendo um plano contabilístico, que agrega a contabilidade orçamental, patrimonial de uma forma explicativa no mesmo sistema de informação, facultando os dirigentes sobre os elementos necessários ao reforço das políticas educativo, para melhor adequamento das crescentes cobranças da sociedade atual. Outra área muito importante da contabilidade pública se trata do setor da saúde, que possui um Conselho Nacional que elaboraram o planejamento orçamentário e finanças públicas da saúde, auxiliando os conselhos municipais e estaduais, cada conjunto de municípios possui seu conselho regional exercendo o controle social,

3 2. REFERENCIA TEÓRICO 2.1 CONCEITOS DE CONTABILIDADE PÚBLICA No Brasil, a Contabilidade Pública vem evoluindo de uma forma satisfatória atualmente tais mudanças determinam que as organizações tenham que aperfeiçoar cada vez mais seus processos de planejamento, avaliação e controle a fim de garantir que seus objetivos sejam alcançados, mas sua evolução surgiu a necessidade que o ser humano tem de controlar suas posses e riquezas, seu patrimônio propriamente dito, sendo tão antiga quanto a humanidade. Há indícios de que a contabilidade tenha surgido antes mesmo da escrita. Em termos históricos, registros indicam que a ciência contábil praticamente surgiu com o advento da civilização, com a sedentarizarão da humanidade e a descoberta da capacidade do homem de armazenar bens, nasceu à necessidade de controle de bens. Há evidência histórica de registro contábeis nas civilizações dos sumérios, babilônios, assírios, egípcios, hebreus e gregos conforme (PADOVEZE, 2008). Historicamente a compreensão denominada hoje como Orçamento Público, iniciou originalmente na Inglaterra, mais especificamente no Reino Unido com a instituição da Magna Carta Inglesa em Não era conhecida com a palavra orçamento, uma vez que sua principal função era limitar o poder do rei no que se refere à instituição de tributo ou auxílio sem prévia autorização. Não havia ainda naquela época qualquer preocupação sobre de que forma os recursos recolhidos pela realeza eram gastos, a preocupação era somente com a quantia que a coroa arrecadava, ou seja, as receitas. Vários autores afirmam que a contabilidade é uma ciência social, que cuida das áreas financeira das empresas, organizações e instituições por meio de registros, informando sobre a gestão do patrimônio e oferecendo auxilio para a tomada de decisão a cerca dos objetivos e prioridades a serem tomadas. A formação do profissional de contabilidade, esta ligada as suas disciplinas bases que são; base contábil e suas ramificações, além de matemática, estatística e bases humanas como Administração, Economia, Direito, Sociologia e Filosofia, o curso de bacharel é realizado por um período de quatro anos e o técnico de dois anos e ao final do curso tendo que apresentar obrigatoriamente o trabalho de conclusão de curso CONCEITO DAS DESPESAS PÚBLICAS Em âmbito geral podem-se definir despesas publicas como parte do orçamento público destinado a atender necessidades sociais ou financeiras, realizadas por autoridades competentes através de uma autorização do poder legislativo por meio de Leis Orçamentárias, essas Leis são fundamentais, pois são instrumentos de planejamento das despesas públicas, assim tudo é realizado de forma consciente e responsável. De acordo com Andrade (2002) os gestores públicos conseguirão honrar com suas obrigações administrativas oferecendo a seguridade social e infraestrutura básica a população eles necessitam onerar recursos financeiros. As despesas públicas requerem uma total transparência da administração pública, pois a população precisa saber onde os recursos públicos são aplicados, ter um controle dos gastos e despesas públicas é primordial. De acordo com Kohama (2006) as Despesas Púbicas constituem os gastos fixados na lei orçamentária ou em leis especiais e destinados à execução dos serviços públicos e dos aumentos patrimoniais, satisfação dos compromissos da dívida pública ou ainda á restituição ou pagamento de importâncias recebidas a títulos de cauções, depósitos.

4 As despesas públicas se dividem em dois grandes grupos: As Despesas orçamentárias e despesas Extras orçamentárias. As despesas orçamentárias são aquelas realizadas por meio de autorização legislativa, ela é parte integrante fixada no orçamento público. Essas leis são fixadas na LOA (lei de orçamento anual) ela que prevê as receitas e despesas publicas para o período de um exercício financeiro. Já as despesas extras orçamentárias são aquelas realizadas a par da lei orçamentária não dependendo de autorização legislativa, ela corresponde à restituição ou entregam de valores recebidos, como cauções, depósitos, consignações e outros DESPESAS PÚBLICAS ORÇAMENTÁRIAS As despesas, compreendendo parte do orçamento de uma administração pública, possuem classificações e estágios de execução, sendo o segundo, o empenho, liquidação e pagamento. Quanto à classificação, a despesa pública divide-se em categoria econômica, grupo de despesas e elemento de despesa, a primeira apresenta a despesa corrente e a despesa de capital. A corrente refere-se às despesas de atividade da entidade e a capital relaciona-se com aquisição de um bem ou estruturação de capital O artigo 13 da Lei n /64 mostra de forma específica a categoria econômica e suas subdivisões. Despesa Corrente; Despesas de Custeio: Pessoa Civil, Pessoal Militar Material de Consumo Serviços de Terceiros Encargos Diversos. Transferências Correntes: Subvenções Sociais, Subvenções Econômicas, Inativos, Pensionistas, Salário Família e Abono Familiar, Juros da Dívida Pública, Contribuições de Previdência Social, Diversas Transferências Correntes. Despesa de capital; Investimentos: Obras Públicas, Serviços em Regime de Programação Especial, Equipamentos e Instalações, Material Permanente, Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Industriais ou Agrícolas. Inversões Financeiras: Aquisição de Imóveis, Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Comerciais ou Financeiras, Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento, Constituição de Fundos Rotativos, Concessão de Empréstimos, Diversas Inversões Financeiras. Transferências de Capital: Amortização da Dívida Pública, Auxílios para Obras Públicas, Auxílios para Equipamentos e Instalações, Auxílios para Inversões Financeiras, Outras Contribuições. O grupo de despesa, segundo Slomski (2003), entende-se por grupos de natureza de despesa a agregação de elementos de despesa que apresentam as mesmas características quanto ao objeto de gasto. Sendo eles, pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dívida, outras despesas correntes, inversões financeiras e amortização da dívida. O elemento de despesa identifica os objetos de gasto, como juros, material de consumo, diárias, serviços de terceiro prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, amortização, conforme descrito por (SLOMSKI, 2003). Depois de identificada a despesa, o empenho é o próximo passo, onde a despesa passa a ser um compromisso e não simplesmente um orçamento. A Lei n /64, o define como ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

5 A liquidação tem a finalidade de conferir os valores a serem pagos e a quem devem ser pagos, e por fim, o pagamento, em que o responsável pela entidade emiti um documento para que seja paga a despesa ESTAGIOS DA RECEITA PÚBLICA Receita pública, recursos auferidos pela administração pública através de impostos, contribuições e taxas, sendo que a mesma possuem etapas para suas operações e suas respectivas normas legais para o seu cumprimento, a receita percorre quatro fazes ou etapas segundo Andrade (2002), conhecidas como Previsão, Lançamento, Arrecadação e Recolhimento sendo conceituado cada um logo abaixo. Previsão é o primeiro estágio da receita, que inicia a partir das definições e estimativas de receita quando da elaboração orçamentaria, este estágio é caracterizado pelo planejamento das ações dos representantes governamentais, tendo em vista que neste momento são fixados os valores a serem arrecadados. A Lei Complementar n 101/00 Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) em seu artigo 12, versa: Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhados de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes. Portanto, o estágio da previsão da receita configura-se em um dos mais importantes momentos da receita, pois além de fazer parte da elaboração da proposta orçamentária, servirá de base para que a administração pública atinja seus objetivos. Lançamento este estágio consiste em um mero ato administrativo, é caracterizado pela identificação e individualização do contribuinte, ou seja, lança-se quem irá pagar o crédito tributário de acordo com o Anexo 03 da Lei n 4.320/64 e neste seguimento o artigo 53. Art.53. O lançamento da receita é o ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. O lançamento poderá ser realizado da seguinte forma, por direto ou de ofício por iniciativa da autoridade administrativa, por declaração que é realizado por iniciativa do contribuinte e por homologação é quando o contribuinte efetua, por força da lei o pagamento antecipado do tributo sem que haja a necessidade de comunicar a autoridade administrativa. Arrecadação é o ato através do qual o contribuinte comparece perante os agentes arrecadadores e realizam o devido pagamento dos tributos e outros débitos para com o ente administrativo público o mesmo irá fornecer recibo das importâncias arrecadadas. Sua contabilização fica reconhecida da seguinte maneira: D Caixa C Receita Correntes Recolhimento caracterizado pela entrega ou repasse diariamente dos valores dos agentes ao tesouro público, representado pelo agente financeiro que na esfera federal é o Banco Central. Sua contabilização fica reconhecida da seguinte maneira: D Receita Tributária (Arrecadada) C Receita Tributária (a Arrecadar)

6 2.5. ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA Os estágios da despesa pública são funções em que a administração pública procura proteger e garantir as operações realizadas dos atos públicos, alguns autores defendem em três estágios segundo sua determinação legal, já outros defendem em um total de sete segundo a sua concretização, conforme a linha de pensamento de Kohama (2003) os estágios divide-se em três seguimentos Empenho, Liquidação e Pagamento, já para Andrade (2002) os estágios divida-se em Fixação, Programação, licitação, Empenho, Liquidação, Suprimento e Pagamento. Discriminação das Etapas da Despesa pública Fixação da despesa insere-se no processo de planejamento e compreende a adoção de medidas em direção a uma situação idealizada, tendo em vista os recursos disponíveis e observado as diretrizes e prioridades traçados pelo governo. Programação orçamentária e financeira consiste na compatibilização do fluxo dos pagamentos com o fluxo de recebimentos, apontando o ajuste da despesa fixada às novas projeções de resultados da arrecadação. Processo de licitação envolve em um conjunto de procedimentos administrativos que objetivam adquirir materiais, contratar obra e serviços, alienar ou ceder bens a terceiros, bem como fazer concessões de serviços públicos com as melhores condições para o estado, observando os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da propriedade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, da avaliação dos objetivos e de outros que são correlatos. O Empenho compreende da despesa do ato emanado da autoridade, estando prescrito no artigo 58, da lei n 4320/64, o empenho significa o reconhecimento da divida, pela administração publica, podendo ser ordinário quando se trata de despesa de valor fixo e previamente determinado, por estimativa em que a despesa cujo montante não se possa determinar previamente tais como: água, energia elétrica, combustíveis, serviços de telefone dentre outros, e o empenho global tratando de despesa contratual e outras de valor determinado que possa ser parcelado como: aluguéis de imóveis, e de equipamentos, serviços de terceiros, salários entre outros. Liquidação este estágio é caracterizado pela verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, ou seja, é o momento que a administração pública, baseada em documentos, confere todos os passos anteriores se já foram cumpridas. Suprimento esta ligada na entrega ou transferência de recursos às instituições financeiras com o objetivo de pagamento da despesa orçamentaria, não sendo considerado um estágio de despesa. Pagamento se trata do ultimo passo é o encerramento do ciclo da despesa, a ordem de pagamento é o envio exato de uma autoridade competente da administração pública através de uma ordem bancária. 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.1. TIPO DE PESQUISA Este trabalho caracteriza-se como pesquisa Quantitativa, pois pretende analisar as as despesas do orçamento na municipal de Campinas no âmbito da Educação versus Saúde. Beuren (2003) afirma que Na pesquisa qualitativa concebem-se análises mais profundas em relação ao fenômeno que está sendo estudado. A pesquisa, quanto ao delineamento,

7 classifica-se como estudo de caso, bibliográfica e documental. Conforme afirma Beuren (2003) A pesquisa do tipo estudo de caso caracteriza-se principalmente pelo estudo concentrado de um único caso. Será realizado um estudo minucioso de um único caso, elaboração do Orçamento Público Municipal de Campinas-SP COLETA E OPERACIONALIZAÇÃO DO ESTUDO Referente à coleta de dados, esta foi obtida, sobretudo, na legislação vigente, em documentos fornecidos pela gestão municipal de campinas, como, planilhas e gráficos contidos no portal de transparência, com finalidade de identificar as despesas ocorridas em um período na área da Educação e Saúde. 4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS 4.1. APRESENTAÇÃO DOS DADOS Os dados apresentados foram coletados do portal de transparência da organização. Foram utilizadas informações de gráficos e tabelas para análise e outros recursos também disponíveis. O período em questão refere-se aos anos de 2007 a 2013, sendo realizado um estudo da evolução das despesas do município de Campinas na área de educação e saúde desses últimos 7 anos, demonstrando comparações entre as duas e o total das despesas e suas participações em porcentagem na despesa total do município ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DAS DESPESAS Analisando as tabelas e gráficos das despesas entre os anos de 2007 a 2013 no Município, conforme divulgado, pode-se obter o seguinte gráfico: Gráfico 1: Evolução das despesas. Fonte: Elaborado pelos autores com dados da Prefeitura Municipal de Campinas/SP Observando o gráfico número 1, nota-se a princípio que, analisando primeiramente as despesas totais, há uma queda das despesas em 2008 comparada á 2007, tendo a partir daí um aumento considerável nos anos subsequentes. A tabela a seguir revela os valores exatos das despesas em questão, sendo que em 2007 as despesas totalizavam ,51, tendo o

8 valor mínimo ,28 em 2008 e, por fim, o valor máximo em 2013, somando ,44. A variação do primeiro ao último ano pesquisado chega ao valor considerável de 46,89% Tabela 1 - Participação da área da saúde nas despesas totais , ,05 57,09% , ,19 41,57% , ,74 38,67% , ,81 36,38% , ,73 41,69% , ,48 42,88% , ,12 35,85% Fonte: Elaborado pelos autores com dados da Prefeitura Municipal de Campinas/SP Tabela 2 - Participação da área de educação nas despesas totais , ,49 1,59% , ,43 2,12% , ,65 2,26% , ,56 3,24% , ,84 3,83% , ,03 4,15% , ,11 3,59% Fonte: Elaborado pelos autores com dados da Prefeitura Municipal de Campinas/SP Apresentados os valores, já é possível fazer análises sobre as despesas com saúde e educação e suas variações. Para melhor avaliar qual departamento tem tido maior atenção da Prefeitura de Campinas, no que diz respeito ao valor investido e sua participação percentual no total dos gastos com despesas, foram confeccionadas estas tabelas. Considerando os resultados da participação percentual do primeiro e último ano, é válido notar que uma demonstrou resultados inversos á outra. Enquanto a saúde passa de 57,09% em 2007 para 35,85% em 2013, tendo uma queda de 37,2%, a educação passa de 1,59% para 3,59%, possuindo então, uma alta de 125,79%. No geral, o departamento de saúde oscila através dos anos o valor de suas despesas e a educação mantém constante o aumento, obtendo uma leve queda no último ano. O ano em que foi investida uma maior quantia monetária na área da saúde foi em 2012, e a menor em 2008, mas o ano de 2007 possui a maior participação percentual em

9 relação às despesas totais, e 2013 a menor. Já na educação, a maior quantia está alocada no ano de 2012, a menor em 2007, a maior participação em 2012 e a menor em Por lei, por serem indispensáveis para uma melhor qualidade de vida de uma população, 25% dos recursos do município deveriam ser destinados á educação e 15% á saúde, mas o gráfico e as tabelas mostram uma realidade diferente, onde a prefeitura de Campinas demonstra um alto investimento na saúde, diferentemente da educação. Embora há uma evolução nos investimentos relacionados a educação, o valor ainda fica muito distante comparado ao da saúde. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao final deste trabalho pode se verificar que um dos papéis mais importantes da Contabilidade Pública bem como da Administração Pública em geral é a transparência. A divulgação de ações do governo a toda a população fortalece o senso de algo democrático e desenvolve o espírito de cidadania, é muito bom ver onde os recursos gerados são aplicados. Várias entidades públicas disponibilizam em sites e meios de comunicação esses dados para verificação. Esses recursos são aplicados por meio de orçamentos públicos a diversas áreas como Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia, Assistência Social entre outros. Este estudo propôs especificamente verificar os recursos públicos que são aplicados na área de educação. Nós últimos anos á política educacional implantada permitiu expandir o sistema público de ensino, mas existe muito a melhorar tanto na questão de qualidade como nos recursos que são distribuídos, a área da educação é a que menos recebe esses recursos é isso tem se tornado algo prejudicial à educação do nosso País. A área da saúde sofre grandes déficits em relação a sua infraestrutura, contudo ela é a que mais recebe recursos públicos. 6. REFERÊNCIAS ANDRADE, NILTON DE AQUINO. Contabilidade Pública na Gestão Municipal. 1. Ed. São Paulo: Atlas, BALEEIRO, ALIOMAR. Uma introdução à ciência das finanças. 16. Ed. ver. E atualizada por Dejalma de Campos. Rio de Janeiro: Forense, BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de Brasília, 5 out Disponível em: < >. Acesso em: 13 abril BRASIL. Lei n 4.320, de 17 de Março de Brasília, 17 mar Disponível em: < Acesso em: 22 mai BRASIL. Leis no , de 17 de março de 1964, institui Normas Gerais de Direito Financeiro para Elaboração e Controle dos Orçamentos e Balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Diário Oficial da União, Brasília, DF 23 mar BEUREN, I. M. Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. 1.ed. São Paulo: Atlas, KOHAMA, HELIO. Contabilidade Pública: Teoria e Prática. 10 ed. São Paulo: Atlas, LIMA. CASTRO. Contabilidade Pública, Integrando União Estados e Municípios. 2 ed. Cidade, Atlas, 2003.

10 Powered by TCPDF ( PADOVEZE, CLÓVIS. Manual de Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, PORTAL DA TRANSPARÊNCIA. Campinas-SP transferência por área. Disponível em < em 22 Maio PORTAL UFSM - Pró Reitoria de Planejamento Disponível em Acesso em 18 Maio SLOMSKI, VALMOR. Manual de Contabilidade Pública: um Enfoque na Contabilidade Municipal. 2 ed. Cidade: Atlas, 2003.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS Atualizado em 14/10/2015 CLASSIFICAÇÕES DA DESPESA ESFERA ORÇAMENTÁRIA A classificação por esfera orçamentária tem por finalidade identificar

Leia mais

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1 Para mais informações, acesse o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte I Procedimentos Contábeis Orçamentários, 5ª edição. https://www.tesouro.fazenda.gov.br/images/arquivos/artigos/parte_i_-_pco.pdf

Leia mais

Contabilidade Pública. Aula 3. Apresentação. Definição de Receita Pública. Receita Pública. Classificação da Receita Pública

Contabilidade Pública. Aula 3. Apresentação. Definição de Receita Pública. Receita Pública. Classificação da Receita Pública Contabilidade Pública Aula 3 Apresentação Prof. Me. Adilson Lombardo Definição de Receita Pública Um conjunto de ingressos financeiros com fonte e fatos geradores próprios e permanentes, oriundos da ação

Leia mais

Contabilidade Pública. Aula 1. Apresentação. Aula 1. Conceitos e definições. Bases legais. Contabilidade Pública.

Contabilidade Pública. Aula 1. Apresentação. Aula 1. Conceitos e definições. Bases legais. Contabilidade Pública. Contabilidade Pública Aula 1 Apresentação Prof. Adilson Lombardo Aula 1 Conceitos e definições Bases legais Contabilidade Pública Orçamento Público Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas 16 Normas

Leia mais

Francisco Paulo Pimenta Maria Tereza de Araújo Serra

Francisco Paulo Pimenta Maria Tereza de Araújo Serra TEXTO: FINANCIAMENTO (MECANISMOS E INSTRUMENTOS) Diretrizes Orçamentárias, Plano Integrado e Orçamento Público da União, Estados, Distrito Federal e Municípios: conhecer para exigir, exigir para incluir,

Leia mais

Execução Orçamentária e Financeira

Execução Orçamentária e Financeira Execução Orçamentária e Financeira Introdutório aos cursos dos Sistemas de Contabilidade e Gastos Públicos Setembro / 2008 Administração Pública Classifica-se, conforme a CF/88 em: Administração Direta

Leia mais

Plano de Contas Aplicado ao Setor Público

Plano de Contas Aplicado ao Setor Público Plano de Contas Aplicado ao Setor Público Fonte: Apresentação da Coordenação Geral de Contabilidade STN/CCONT do Tesouro Nacional Última Atualização: 14/09/2009 1 Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor

Leia mais

RECEITA. Despesas Correntes, sob forma: Tributária Patrimonial Industrial Recursos financeiros Outras. Tributo: Definição: Receita derivada,

RECEITA. Despesas Correntes, sob forma: Tributária Patrimonial Industrial Recursos financeiros Outras. Tributo: Definição: Receita derivada, RECEITA Definição : receita recebida de pessoa de direito público Definição: Receita recebida de pessoas de direito público ou privado, ou privado, para atender despesas classificáveis em para atender

Leia mais

Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG

Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG O QUE É... É a síntese do contrato firmado entre o governo e a sociedade, onde as contribuições da sociedade (receitas) são transformadas em ações do governo (despesas) para

Leia mais

Contabilidade Pública. Aula 4. Apresentação. Plano de Contas. Sistema de Contas e Demonstrativos Contábeis de Gestão. Sistemas Contábeis

Contabilidade Pública. Aula 4. Apresentação. Plano de Contas. Sistema de Contas e Demonstrativos Contábeis de Gestão. Sistemas Contábeis Contabilidade Pública Aula 4 Apresentação Prof. Me. Adilson Lombardo Plano de Contas Sistema de Contas e Demonstrativos Contábeis de Gestão Consiste em um rol ordenado de forma sistematizada de contas

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

Classificação por Categoria Econômica

Classificação por Categoria Econômica Classificação por Categoria Econômica 1. Classificação A classificação por categoria econômica é importante para o conhecimento do impacto das ações de governo na conjuntura econômica do país. Ela possibilita

Leia mais

Governo do Estado do Piauí Secretaria da Fazenda Unidade de Gestão Financeira e Contábil do Estado Gerência de Controle Contábil

Governo do Estado do Piauí Secretaria da Fazenda Unidade de Gestão Financeira e Contábil do Estado Gerência de Controle Contábil R I S C O S F I S C A I S (Artigo 4º, 3º da Lei Complementar nº 101/2000) A Lei Complementar n.º 101 de 2002 Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelece que a Lei de Diretrizes Orçamentárias conterá o Anexo

Leia mais

ESCOLA DE GOVERNO ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS

ESCOLA DE GOVERNO ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS ESCOLA DE GOVERNO ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS 13/10/2015 Natalina Ribeiro ORÇAMENTO PÚBLICO O Orçamento Público é um dos principais instrumentos de planejamento das políticas de governo. Histórico do

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Marcones Libório de Sá Prefeito

Marcones Libório de Sá Prefeito Mensagem n. 010 /2015 Salgueiro, 14 de Setembro de 2015. Senhor Presidente, Senhores (as) Vereadores (as), Considerando os princípios de descentralização e transparência, que tem levado esta administração

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO III DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO Seção I Da Educação Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado

Leia mais

ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 16 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 16 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 16 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL Índice 1. A lei de responsabilidade fiscal...3 2. A integração entre o planejamento e o orçamento...3 3. Execução orçamentária

Leia mais

DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA REGIONAIS

DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA REGIONAIS DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA REGIONAIS DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA REGIONAIS OBJETIVOS Dotar as Promotorias de Justiça

Leia mais

TCE-TCE Auditoria Governamental

TCE-TCE Auditoria Governamental TCE-TCE Auditoria Governamental Pessoal, vou comentar as questões da prova. 61. Considere as informações extraídas do Balanço Orçamentário, referentes ao exercício financeiro de 2014, de uma entidade pública:

Leia mais

Lei de Responsabilidade Fiscal

Lei de Responsabilidade Fiscal AOF Lei de Responsabilidade Fiscal PLANEJAMENTO Lei de Diretrizes Orçamentárias Lei Orçamentária Anual Execução Orçamentária e do Cumprimento das Metas RECEITA PÚBLICA Previsão e da Arrecadação Renúncia

Leia mais

REGULAMENTO DO PGA TÍTULO I FINALIDADE

REGULAMENTO DO PGA TÍTULO I FINALIDADE REGULAMENTO DO PGA TÍTULO I FINALIDADE Art.1º - O presente Regulamento do Plano de Gestão Administrativa - PGA da Ceres estabelece critérios e limites para definição do plano de custeio administrativo

Leia mais

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1 Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1 1. CODIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA RECEITA Para melhor identificação da entrada dos recursos aos cofres públicos, as receitas são codificadas

Leia mais

LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. CAPITULO I DOS OBJETIVOS

LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. CAPITULO I DOS OBJETIVOS LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. O Sr. Ademir Macorin da Silva, Prefeito Municipal de Tapurah, Estado de Mato Grosso, no

Leia mais

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL PORTARIA Nº 634, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013.

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL PORTARIA Nº 634, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013. SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL PORTARIA Nº 634, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013. Dispõe sobre regras gerais acerca das diretrizes, normas e procedimentos contábeis aplicáveis aos entes da Federação, com vistas

Leia mais

Receita Orçamentária: conceitos, codificação e classificação 1

Receita Orçamentária: conceitos, codificação e classificação 1 Receita Orçamentária: conceitos, codificação e classificação 1 Para melhor identificação dos ingressos de recursos aos cofres públicos, as receitas são codificadas e desmembradas nos seguintes níveis:

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 09/2014

NOTA TÉCNICA Nº 09/2014 NOTA TÉCNICA Nº 09/2014 Brasília, 4 de abril de 2014. ÁREA: Contabilidade Municipal TÍTULO: Tratamento Contábil das Despesas do Programa Mais Médicos REFERÊNCIA(S): Portaria SGTES nº 30, de 12/02/2014

Leia mais

EMENTA / PROGRAMA DE DISCIPLINA. ANO / SEMESTRE LETIVO Administração 2015.2. Orçamento e Administração das Finanças Públicas ADM 081. 68h.

EMENTA / PROGRAMA DE DISCIPLINA. ANO / SEMESTRE LETIVO Administração 2015.2. Orçamento e Administração das Finanças Públicas ADM 081. 68h. Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana Autorizada pela Portaria Ministerial nº 552 de 22 de março de 2001 e publicada no Diário Oficial da União de 26 de março de 2001. Endereço: Rua Juracy Magalhães,

Leia mais

4. Padrão Mínimo de Qualidade dos Sistemas Integrados de Administração Financeira e Controle

4. Padrão Mínimo de Qualidade dos Sistemas Integrados de Administração Financeira e Controle 4. Padrão Mínimo de Qualidade dos Sistemas Integrados de Administração Financeira e Controle Luís Eduardo Vieira Superintendência de Gestão Técnica SGT Financeira e Controle. Introdução A transparência

Leia mais

LEI N. 084/91. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc.

LEI N. 084/91. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc. LEI N. 084/91 Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc. Faço saber que a Câmara

Leia mais

Contabilidade / Orçamento pag.: 4.1 Descrição dos Fluxos de Trabalho

Contabilidade / Orçamento pag.: 4.1 Descrição dos Fluxos de Trabalho Contabilidade / Orçamento pag.: 4.1 4.1.1 - FLUXOGRAMA ORÇAMENTO LEGISLAÇÃO. Planejamento e Orçamento PPA Audiência Pública Legislativo Apreciação Executivo - Sanção Audiência Pública LDO Legislativo -

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MATINHOS Estado do Paraná CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MATINHOS Estado do Paraná CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO INSTRUÇÃO NORMATIVA CG Nº 001 DE 02 de junho de 2014 Institui o Plano de atividades de Auditoria Interna no ano de 2014 e dá outras providências. O CONTROLADOR GERAL DO MUNICPIO DE MATINHOS, no uso de

Leia mais

NOTA TÉCNICA N. 17/2014 Brasília, 4 de julho de 2014.

NOTA TÉCNICA N. 17/2014 Brasília, 4 de julho de 2014. NOTA TÉCNICA N. 17/2014 Brasília, 4 de julho de 2014. ÁREA: Contabilidade Municipal TÍTULO: Contabilização do recurso financeiro transferido para o Município destinado a educação em tempo integral REFERÊNCIA:

Leia mais

Nota Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário.

Nota Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário. Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Assunto: Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário. 1 Trata-se de orientação acerca do reconhecimento contábil de obrigações sem suporte orçamentário

Leia mais

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA 1. INTRODUÇÃO A previdência social no Brasil pode ser divida em dois grandes segmentos, a saber: Regime Geral de Previdência Social (RGPS):

Leia mais

GESTÃO ORÇAMENTARIA E FINANCEIRA EM SAÚDE

GESTÃO ORÇAMENTARIA E FINANCEIRA EM SAÚDE GESTÃO ORÇAMENTARIA E FINANCEIRA EM SAÚDE LDO: CARACTERÍSTICAS GERAIS E A LRF Prof. Dr. Áquilas Mendes METAS DE APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA: ao final desta disciplina, o especializando será capaz de conhecer

Leia mais

Resolução de Questões Administração Prof. Carlos Ramos 07.10.2008

Resolução de Questões Administração Prof. Carlos Ramos 07.10.2008 01 - (CESPE-ACE-TCU/2004) - No sistema brasileiro de planejamento e orçamento, exige-se a integração entre o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual. Para tanto, o plano

Leia mais

MÓDULO iv. Orçamento, Descentralizaçã. ção o de Créditos e Empenho da Despesa

MÓDULO iv. Orçamento, Descentralizaçã. ção o de Créditos e Empenho da Despesa MÓDULO iv Orçamento, Descentralizaçã ção o de Créditos e Empenho da Despesa Estruturação do Orçamento Art. 165, 5º CF 88 - A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Lei nº 7.915, de 08 de janeiro de 2001. Altera o texto da Lei nº 7.893, de 19 de dezembro de 2000 e seus anexos, que estima a receita e fixa a despesa do Estado do Rio Grande do Norte para o exercício

Leia mais

TÍTULOS PREVISÃO EXECUÇÃO DIFERENÇA TÍTULOS FIXAÇÃO EXECUÇÃO DIFERENÇA CRÉD. ORÇAM. SUPLEMENTARES DESPESAS CORRENTES . PESSOAL E ENC.

TÍTULOS PREVISÃO EXECUÇÃO DIFERENÇA TÍTULOS FIXAÇÃO EXECUÇÃO DIFERENÇA CRÉD. ORÇAM. SUPLEMENTARES DESPESAS CORRENTES . PESSOAL E ENC. 1 ANEXO III - PT/MPS Nº 95, DE 06 DE MARÇO DE 2007 DOU DE 07.03.07 MODELOS E INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SÃO AS EXTRAÍDAS DOS LIVROS, REGISTROS E

Leia mais

Financiamento da Educação Infantil O marco legal, o disponivel e o necessário. 3ª OFICINA DO CAQ DA EI DO SEMIÁRIDO Petrolina, novembro de 2010

Financiamento da Educação Infantil O marco legal, o disponivel e o necessário. 3ª OFICINA DO CAQ DA EI DO SEMIÁRIDO Petrolina, novembro de 2010 Financiamento da Educação Infantil O marco legal, o disponivel e o necessário 3ª OFICINA DO CAQ DA EI DO SEMIÁRIDO Petrolina, novembro de 2010 Estrutura da Exposição Marco legal do Financiamento da educação

Leia mais

Despesa Orçamentária: conceitos, classificação e etapas 1

Despesa Orçamentária: conceitos, classificação e etapas 1 Para mais informações, acesse o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte I Procedimentos Contábeis Orçamentários, 5ª edição. https://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/137713/parte_i_-_pco.pdf

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Amaury Aranha

Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Amaury Aranha Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL Prof. Amaury Aranha Sumário Unidade I Unidade I Provisão para devedores duvidosos Operações financeiras (duplicatas) Unidade II Empréstimos (pré e pós) Aplicações financeiras

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

NOVAS DIRETRIZES PARA A CONTABILIDADE MUNICIPAL ISAAC DE OLIVEIRA SEABRA TCE-PE

NOVAS DIRETRIZES PARA A CONTABILIDADE MUNICIPAL ISAAC DE OLIVEIRA SEABRA TCE-PE NOVAS DIRETRIZES PARA A CONTABILIDADE MUNICIPAL ISAAC DE OLIVEIRA SEABRA TCE-PE CENÁRIO ANTERIOR Gestão Dívida Financeira Pública ORÇAMENTO PUBLICO Contabilidade Receita e Despesa Demonstrativos Contábeis:

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SERROLÂNDIA BAHIA CNPJ 14.196.703/0001-41

PREFEITURA MUNICIPAL DE SERROLÂNDIA BAHIA CNPJ 14.196.703/0001-41 DECRETO Nº. 075, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2015. Dispõe sobre os procedimentos para o encerramento do exercício financeiro de 2015 no âmbito da Administração Pública Municipal e dá outras providências. O PREFEITO

Leia mais

Ementas e Bibliografias das Disciplinas

Ementas e Bibliografias das Disciplinas Ementas e Bibliografias das Disciplinas 2.3.1 Metodologia do Ensino Superior Carga Horária: 30h/a Ementa: Metodologia do ensino e as principais técnicas didático pedagógicas. Reflexões sobre o papel do

Leia mais

DECRETO Nº 27.438 DE 12 DE DEZEMBRO DE 2006.

DECRETO Nº 27.438 DE 12 DE DEZEMBRO DE 2006. DECRETO Nº 27.438 DE 12 DE DEZEMBRO DE 2006. Dispõe sobre a Estrutura Organizacional da Secretaria Municipal de Fazenda e dá outras providências. O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições

Leia mais

O ORÇAMENTO PÚBLICO AO ALCANCE DO CIDADÃO

O ORÇAMENTO PÚBLICO AO ALCANCE DO CIDADÃO O ORÇAMENTO PÚBLICO AO ALCANCE DO CIDADÃO Denise Rocha Assessora de Política Fiscal e Orçamentária São Luís - MA 23 a 27 de agosto de 2004 1ª ETAPA - ENTENDENDO O ORÇAMENTO PÚBLICO A importância do orçamento

Leia mais

Custos no Serviço Público. Brasília DF 18 DE SETEMBRO DE 2014

Custos no Serviço Público. Brasília DF 18 DE SETEMBRO DE 2014 Custos no Serviço Público Brasília DF 18 DE SETEMBRO DE 2014 1 Objetivos do Gestor BUSCA CONSTANTE Eficiência no uso dos recursos públicos Eficácia no atingimento das metas (quantidade e qualidade) Efetividade

Leia mais

REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I

REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1º A Auditoria Interna do IF Sudeste de Minas Gerais, está vinculada ao Conselho Superior,

Leia mais

EIXO 3 ADMINISTRÇÃO PÚBLICA. D 3.4 Planejamento e Gestão Orçamentária e Financeira (24h) Professor: James Giacomoni. Aula 5

EIXO 3 ADMINISTRÇÃO PÚBLICA. D 3.4 Planejamento e Gestão Orçamentária e Financeira (24h) Professor: James Giacomoni. Aula 5 EIXO 3 ADMINISTRÇÃO PÚBLICA D 3.4 Planejamento e Gestão Orçamentária e Financeira (24h) Professor: James Giacomoni Aula 5 17 a 19, 21 a 25, 28 e 29 de novembro de 2011 Classificações orçamentárias Despesa

Leia mais

CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA A NOVA CONTABILIDADE PÚBLICA

CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA A NOVA CONTABILIDADE PÚBLICA CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA A NOVA CONTABILIDADE PÚBLICA Demonstrações Contábeis José Rafael Corrêa Quanto mais eu sei, mais eu descubro que nada eu sei Sócrates 1 Conceitos CONTABILIDADE INFORMAÇÃO Informação

Leia mais

Cartilha do Orçamento Público

Cartilha do Orçamento Público Cartilha do Orçamento Público O QUE É O ORÇAMENTO? Nós cidadãos comuns, ganhamos e também gastamos dinheiro. Podemos receber dinheiro de uma ou várias fontes: salário, aluguel de imóveis, prestação de

Leia mais

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Avaliação e Mensuração de Bens Patrimoniais em Entidades do Setor Público 1. DEFINIÇÕES Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior

Leia mais

CONTROLE INTERNO NA GESTÃO PÚBLICA. KILMER TÁVORA TEIXEIRA Auditor Governamental CGE - PI.

CONTROLE INTERNO NA GESTÃO PÚBLICA. KILMER TÁVORA TEIXEIRA Auditor Governamental CGE - PI. CONTROLE INTERNO NA GESTÃO PÚBLICA KILMER TÁVORA TEIXEIRA Auditor Governamental CGE - PI. Sistema de Controle Interno - SCI Conjunto de órgãos, setores, departamentos da Administração, interligados, buscando

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 12.593, DE 18 DE JANEIRO DE 2012. Mensagem de veto Institui o Plano Plurianual da União para o período de 2012 a 2015. A PRESIDENTA

Leia mais

SIOPS. Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde. Orçamento e Contabilidade aplicável ao SIOPS

SIOPS. Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde. Orçamento e Contabilidade aplicável ao SIOPS SIOPS Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde Orçamento e Contabilidade aplicável ao SIOPS Departamento de Economia da Saúde e Desenvolvimento Secretaria Executiva / Ministério da Saúde

Leia mais

Balanço Patrimonial. Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará: I o Ativo Financeiro

Balanço Patrimonial. Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará: I o Ativo Financeiro Segundo o MCASP, o é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública, por meio de contas representativas do patrimônio público, além das

Leia mais

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991.

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991. LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. LUIS HELOSMAN DE FIGUEIREDO, PREFEITO MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA, ESTADO

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano SNHIS / FNHIS - Lei nº 11.124/05 REQUISITOS PARA ADESÃO DOS MUNICÍPIOS AO

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2005. (Do Sr. GERALDO RESENDE) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI Nº, DE 2005. (Do Sr. GERALDO RESENDE) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI Nº, DE 2005 (Do Sr. GERALDO RESENDE) Autoriza o Poder Executivo a instituir a Fundação Universidade Federal do Pantanal, por desmembramento da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

GESTÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ASPECTOS LEGAIS, ADMINISTRATIVOS E CONTÁBEIS

GESTÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ASPECTOS LEGAIS, ADMINISTRATIVOS E CONTÁBEIS GESTÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ASPECTOS LEGAIS, ADMINISTRATIVOS E CONTÁBEIS ILUMEXPO 2014 3ª Exposição e Fórum de Gestão de Iluminação Pública Luciana Hamada Junho 2014 IBAM, MUNICÍPIO E DESENVOLVIMENTO

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

13. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRAS 13.1 Demonstração da sustentabilidade financeira 13.2 Estratégia de gestão

13. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRAS 13.1 Demonstração da sustentabilidade financeira 13.2 Estratégia de gestão 13. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRAS 13.1 Demonstração da sustentabilidade financeira 13.2 Estratégia de gestão econômico-financeira 13.3 Planos de investimentos 13.4 Previsão

Leia mais

DECRETO Nº 30226 DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008

DECRETO Nº 30226 DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008 DECRETO Nº 30226 DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008 Regulamenta o Fundo Especial Projeto Tiradentes, criado pela Lei nº 3.019, de 2000, de 3 de maio de 2000. O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas

Leia mais

LEI Nº 358/2011. Súmula: Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. Capitulo I. Objetivos

LEI Nº 358/2011. Súmula: Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. Capitulo I. Objetivos LEI Nº 358/2011 Faço saber a todos os habitantes que a Câmara Municipal de Cafeara, Estado do Paraná aprovou e eu sanciono a presente Lei, que revoga a Lei nº. 084/92 de 17/09/1992. Súmula: Institui o

Leia mais

PROPOSTAS PARA O ATENDIMENTO COM QUALIDADE E A PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÃO QUE A SOCIEDADE PRECISA.

PROPOSTAS PARA O ATENDIMENTO COM QUALIDADE E A PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÃO QUE A SOCIEDADE PRECISA. Estado de Mato Grosso PROPOSTAS PARA O ATENDIMENTO COM QUALIDADE E A PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÃO QUE A SOCIEDADE PRECISA. Comissão criada pela Portaria nº 029/SUGP/SEFAZ de 04/05/04 LEGENDA ATENDIDO PTA RP

Leia mais

Gestão pública empreendedora e ciclo do Governo Federal

Gestão pública empreendedora e ciclo do Governo Federal Gestão pública empreendedora e ciclo do Governo Federal Gestão pública empreendedora Gustavo Justino de Oliveira* Consoante documento 1 elaborado pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento,

Leia mais

RECEITAS DE CAPITAL 88.883.221 OPERAÇÕES DE CRÉDITO 59.214..075 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 29.669.146 TOTAL 1.136.493.735

RECEITAS DE CAPITAL 88.883.221 OPERAÇÕES DE CRÉDITO 59.214..075 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 29.669.146 TOTAL 1.136.493.735 LEI Nº 16.929 DE 15 DE DEZEMBRO DE 2003 ESTIMA A RECEITA E FIXA A DESPESA DA PREFEITURA DO RECIFE PARA O EXERCÍCIO DE 2004. O POVO DA CIDADE DO RECIFE, POR SEUS REPRESENTANTES, DECRETA E EU, EM SEU NOME,

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS,

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS, LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. Institui o Fundo Municipal de Saúde e da outras providencias.. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal,

Leia mais

O CONTROLE INTERNO E A AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL: DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS

O CONTROLE INTERNO E A AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL: DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS O CONTROLE INTERNO E A AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL: DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS Wanderlei Pereira das Neves 1 Resumo Nosso trabalho visa a demonstrar que a auditoria interna governamental é o ápice da

Leia mais

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos)

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) O que muda Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) 1. Por que é necessário criar a Fundação de Previdência Complementar do Servidor

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE RPPS

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE RPPS PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE RPPS 1 - O que vem a ser regime próprio de previdência social (RPPS)? R: É o sistema de previdência, estabelecido no âmbito de cada ente federativo, que assegure, por lei, ao

Leia mais

Anexo III Contratações de Serviços de Consultoria (Pessoa Física e Jurídica)

Anexo III Contratações de Serviços de Consultoria (Pessoa Física e Jurídica) Anexo III Contratações de Serviços de Consultoria (Pessoa Física e Jurídica) No decorrer da execução do Projeto, e tão logo sejam definidos os perfis dos consultores necessários para a consecução dos produtos

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

O ORÇAMENTO PÚBLICO MUNICIPAL E OS RECURSOS PARA A INFÂNCIA. Exemplo prático

O ORÇAMENTO PÚBLICO MUNICIPAL E OS RECURSOS PARA A INFÂNCIA. Exemplo prático O ORÇAMENTO PÚBLICO MUNICIPAL E OS RECURSOS PARA A INFÂNCIA Exemplo prático Incluir no PPA as ações do plano Proteção Integral, que envolve programas de interesse da INFÂNCIA Um município quer implantar

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA 1. Conceito: Para Bezerra Filho (2006, p.131), a Contabilidade pública pode ser definida como o ramo da ciência contábil que controla o patrimônio público, evidenciando as variações

Leia mais

ENCERRAMENTO DE MANDATO. Heraldo da Costa Reis Professor da ENSUR/IBAM e do Departamento de Contabilidade da UFRJ.

ENCERRAMENTO DE MANDATO. Heraldo da Costa Reis Professor da ENSUR/IBAM e do Departamento de Contabilidade da UFRJ. ENCERRAMENTO DE MANDATO Professor da ENSUR/IBAM e do Departamento de Contabilidade da UFRJ. No ano em curso de 2008, dois fatos ocuparão as nossas atenções: O encerramento dos mandatos dos atuais prefeitos,

Leia mais

O CONTROLE EXTERNO E INTERNO NOS MUNICÍPIOS

O CONTROLE EXTERNO E INTERNO NOS MUNICÍPIOS O CONTROLE EXTERNO E INTERNO NOS MUNICÍPIOS Assim dispõe a Constituição Federal: Art. 31 - A fiscalização do Município sera exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos

Leia mais

Regras para Ordenar Despesas

Regras para Ordenar Despesas COORDENAÇÃO-GERAL DE NORMAS DE CONTABILIDADE APLICADAS À FEDERAÇÃO - CCONF GERÊNCIA DE NORMAS E PROCEDIMENTOS DE GESTÃO FISCAL - GENOP Regras para Ordenar Despesas Interpretação dos Art. 15 e 16 da LRF

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Planejamento Fiscal 2015 DM/SMF

Planejamento Fiscal 2015 DM/SMF Planejamento Fiscal 2015 DM/SMF PLANEJAMENTO FISCAL 2015 CAPITULO I APRESENTAÇÃO O Planejamento Fiscal do DM/SMF - Departamento de Impostos Mobiliários da Secretaria Municipal de Fazenda materializa-se

Leia mais

LEI Nº. 8.943, DE 15 DE JANEIRO DE 2007.

LEI Nº. 8.943, DE 15 DE JANEIRO DE 2007. Governo do Estado do Rio Grande do Norte Gabinete Civil Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais LEI Nº. 8.943, DE 15 DE JANEIRO DE 2007. Estima a receita e fixa a despesa do Estado do Rio Grande

Leia mais

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO INTERNA DO FIPLAN

MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO INTERNA DO FIPLAN MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO INTERNA DO FIPLAN MÓDULO: RECONHECIMENTO DO PASSIVO POR COMPETÊNCIA - RPC COLABORADORES DO MATERIAL: STELA ALVES ASSIS Página 1 de 24 Página 2 de 24 RECONHECIMENTO DO PASSIVO

Leia mais

1. Função Financeira 2. Modelo Sistêmico da Função Financeira 3. Principais Atribuições do Administrador Financeiro

1. Função Financeira 2. Modelo Sistêmico da Função Financeira 3. Principais Atribuições do Administrador Financeiro 3. Função Financeira Conteúdo 1. Função Financeira 2. Modelo Sistêmico da Função Financeira 3. Principais Atribuições do Administrador Financeiro 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração

Leia mais

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA. João Milan Júnior Tel.: 011 9897 8665 joao@planis.com.br

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA. João Milan Júnior Tel.: 011 9897 8665 joao@planis.com.br GESTÃO ORÇAMENTÁRIA João Milan Júnior Tel.: 011 9897 8665 joao@planis.com.br EMPRESAS OBJETIVOS INDIVIDUAIS em instituições de Saúde devido as corporações profissionais, que detém graus de autonomia diferenciados,

Leia mais

QUESTÕES DE AFO SIMULADO 1 ANALISTA ADMINISTRATIVO DO TRF

QUESTÕES DE AFO SIMULADO 1 ANALISTA ADMINISTRATIVO DO TRF QUESTÕES DE AFO SIMULADO 1 ANALISTA ADMINISTRATIVO DO TRF 01 No momento da elaboração do projeto de lei orçamentária anual deve se atentar para algumas normas contidas nas legislações pertinentes à matéria.

Leia mais

CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA

CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA ÍNDICE PLANEJANDO SEU ORÇAMENTO Página 2 CRÉDITO Página 12 CRÉDITO RESPONSÁVEL Página 16 A EDUCAÇÃO FINANCEIRA E SEUS FILHOS Página 18 PLANEJANDO SEU ORÇAMENTO O planejamento

Leia mais

Brasília, 27 de maio de 2013.

Brasília, 27 de maio de 2013. NOTA TÉCNICA N o 20 /2013 Brasília, 27 de maio de 2013. ÁREA: Desenvolvimento Social TÍTULO: Fundo para Infância e Adolescência (FIA) REFERÊNCIAS: Lei Federal n o 4.320, de 17 de março de 1964 Constituição

Leia mais

Desejo a todos que realizem uma excelente preparação para esse e outros concursos.

Desejo a todos que realizem uma excelente preparação para esse e outros concursos. ..FUNDOS ESPECIAIS Amigos e amigas estudantes do Ponto dos Concursos! Com a aproximação do concurso do TCU, estamos programando três cursos on line específicos para esse certame: Contabilidade Pública,

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE CUSTOS PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTO SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE CUSTOS PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTO SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE CUSTOS PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTO SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS Equipe Técnica o o o o Prefeito Municipal Luiz Goularte Alves Secretaria Municipal

Leia mais