CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO BICENTENÁRIO DO SISTEMA MÉTRICO DECIMAL A REVOLUÇÃO SILENCIOSA

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1 CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO BICENTENÁRIO DO SISTEMA MÉTRICO DECIMAL A REVOLUÇÃO SILENCIOSA Guimarães

2 PREFÁCIO INTRODUÇÃO O comércio é uma das mais antigas actividades humanas. Desde muito cedo que os homens tiveram necessidade de trocar os bens necessários à sua sobrevivência. Na Idade Média, com o crescimento demográfico e o aperfeiçoamento da técnica, as relações humanas intensificam-se, o que leva a um incremento das trocas comerciais. Um dos principais obstáculos ao maior desenvolvimento desta actividade, deveu-se à complexidade dos sistemas de medição e capacidade existentes, que eram tão diversificados que praticamente variavam de povoação para povoação. Foram vários os monarcas que tentaram a uniformização dos pesos e medidas, tentando adoptar um padrão que fosse único, mas apenas D. Maria II o vai conseguir em meados do século XIX, com a introdução do Sistema Métrico, a exemplo do que já se fazia na Europa. 2

3 I - ANTECEDENTES PERIODO PRÉ ROMÂNICO Até à Reconquista permaneceu na Península Ibérica a influência das medidas romanas (ex: libra, sesteiro, cúbito, emina...). A estas juntaram-se as dos árabes que, como os romanos, viveram na Península Ibérica e aqui deixaram os seus costumes e sistemas de medição (ex. alqueire, almude, cahiz...). Tudo isto contribuiu para criar uma grande diversidade de pesos e medidas. 1. TRAVESSÃO DE BALANÇA DE PRATOS (libra). Séc. I [?] Bronze 23 cm Fabricado e encontrado na Citânia de Briteiros. SMS 2. BALANÇA ROMANA Reprodução em papel 25 cm Desenho proveniente de um livro legado por Martins Sarmento SMS 3. PESO ROMANO Mármore verde 17,5 x 33,5 cm; 30,250 kg Peso: 100 libras romanas (centipodium) SMS Epigrafia MARCO MILIÁRIO Séc.IV Granito 49 x 32 cm Dedicado a Valentiano e Valente. Marco miliário é uma baliza de pedra que os romanos colocavam nas estradas de mil em mil passos (Encicliopédia Portuguesa e Brasileira) SMS Epigrafia

4 RECONQUISTA Os primeiros reis, monarcas empenhados na Reconquista do território, davam muitas vezes medidas mais pequenas às novas povoações por eles conquistadas, sem criarem uma legislação que determinasse o seu valor. Isto conduziu a abusos e injustiças e à desorganização da utilização dos pesos e medidas, criando-se uma grande diversidade de medidas locais. Segundo o Abade de Tagilde, Guimarães foi a primeira povoação do reino a ter Padrão de Medidas, que ficou conhecido como Padrão das Teigas. A medida foi conservada pegada à igreja de S. Miguel do Castelo, da parte do norte (GUIMARÃES, 1895, p. 21) e posteriormente foi guardada no interior da igreja, no ângulo formado pelo arco cruzeiro e parede do corpo da igreja, do lado da Epístola (CALDAS, 1881, p. 266). 5. FORAL DE GUIMARÃES Conde D. Henrique 1096 Réplica em papel apergaminhado 60 cm Exemplar nº2, editado pela SMS em 1996 SMS 6. PADRÃO DAS TEIGAS Séc.XI [?] Pedra 50 x 91 x 68 cm IPPAR 7. TEIGA[?] Época medieval [?] Granito 23 x 26 x 22 cm SMS Epigrafia (a) 8. TEIGA[?] Época medieval [?] Granito 32 x 26 x 30 cm SMS Epigrafia (b) 9. GUIMARÃES E SANTO ANTÓNIO João Gomes de Oliveira Guimarães Guimarães: Editores Freitas, cm Antiga referência ao Padrão das Teigas. SMS BS GUIMARÃES: APONTAMENTOS PARA A SUA HISTÓRIA Padre António José Ferreira Caldas Porto: Tipographia de A.J. da Silva Teixeira, cm Antiga referência ao Padrão das Teigas. SMS BS

5 II UNIFORMIZAÇÃO D. AFONSO IV D. Afonso IV foi o primeiro rei a tentar uniformizar as medidas do reino. Assim, decidiu nas Cortes de 1352, que o pano de cor apenas fosse medido com a Alna, medida que era usada pelos mercadores de Lisboa. Este vocábulo de origem francesa (aulne), transmite-nos a realidade do nosso comércio com a Europa e vinca a necessidade uniformização de medidas que se tornava urgente para a intensificação das trocas comerciais. Não tomou, no entanto, qualquer medida em relação às medidas de capacidade. 11. ALFONSUS IV. PORTUGALLIÆ REX VII (Gravura) Dialogos de vária História / Pedro Mariz Lisboa: Na Officina da Joseph Filippe, Ano ,5 cm SMS D. PEDRO I D. Pedro I mandou uniformizar os pesos e medidas do reino. Determinou também, no artigo 80 das Cortes de 1361, (como já tinha sido feito antes), que os pesos de pedra, geralmente utilizados para a pesagem da lã e do linho, passassem a ser de ferro, e fossem aferidos pela arroba de Lisboa. Estas determinações não chegaram a ser cumpridas, pois o povo queixou-se, nas Cortes de Coimbra de 1391, de que apenas se cumpriu a parte referente aos pesos de pedra, continuando a manter-se a diversidade de medidas. 12. D. PEDRO I António José Quinto 1806 [?] Gravura em papel 14 x 8,9 cm SMS Gravura CRONICA DEL REY D. PEDRO I Padre José Pereira Baião Lisboa: Oficina de Manoel Fernandes da Costa, Anno de cm SMS SL BALANÇA 50 x 57 x 85 cm SMS Et BALANÇA 33 x 45 x 7 cm SMS Et-728 5

6 16. BALANÇA 40 x 36 x 7 cm SMS Et PESO DE PEDRA Séc. XVIII [?] 20 x 11 x 10 cm Granito; ferro SMS Et PESO DE PEDRA Séc. XVIII [?] 20 x Ø13 cm Granito SMS Et PESO DE PEDRA Séc. XVIII [?] 15 x Ø13 cm Granito SMS Et PESO DE PEDRA Séc. XVIII [?] 11,4 x 10,7 cm Granito SMS Et PESO DE FERRO 3 x 7 x21 cm SMS Et PESO DE FERRO 11,5 x 5,5 x 20 cm SMS Et PESO DE FERRO 3 x 10,5 x 19 cm SMS Et PESO DE FERRO 1,7 x 5,3 x 18,5 cm SMS Et PESO DE FERRO 6

7 2,5 x 5,5 x 19 cm SMS Et PESO DE FERRO 4 x 4 x 15,5 cm SMS Et PESO DE FERRO 2,5 x 4,5 x 14 cm SMS Et PESO DE FERRO 1,5 x 6 x 11,8 cm SMS Et PESO DE FERRO 1 x 3 x 14,5 cm SMS Et PESO DE FERRO 1 x 3 x 13,8 cm SMS Et PESO DE FERRO 1 x 2,5 x 11,7 cm SMS Et PESO DE FERRO 1,3 x 2,5 x 12 cm SMS Et PESO DE FERRO 2 x 2,5 x 12 cm SMS Et PESO DE FERRO 1 x 1,5 x 10,7 cm SMS Et

8 35. PESO DE FERRO 1,5 x 2,2 x 10,5 cm SMS Et PESO DE FERRO 2,5 x 3,5 x 9,5 cm SMS Et PESO DE FERRO 1,5 x 3 x 9,3 cm SMS Et PESO DE FERRO 2x 4 x 9 cm SMS Et PESO DE FERRO 7,7 x 5 x 3 cm SMS Et PESO DE FERRO 1,1 x 1,3 x 8 cm SMS Et PESO DE FERRO 1,1 x 1,8 x 7,7 cm SMS Et PESO DE FERRO 1 x 2,8 x 6,7 cm SMS Et PESO DE FERRO 7,2 x 2 x 6,5 cm SMS Et PESO DE FERRO 8

9 1 x 2 x 6,2 cm SMS Et PESO DE FERRO 1 x 2,5 x 6 cm SMS Et PESO DE FERRO 7 x 1,2 x 6,5 cm SMS Et PESO DE FERRO 0,8 x 1 x 5,5 cm SMS Et PESO DE FERRO 0,5 x 1,5 x 4,3 cm SMS Et PESO DE FERRO 1 x 1,3 x 4 cm SMS Et D. AFONSO V D. Afonso V ordenou a guarda dos Padrões nos Concelhos, a aferição das medidas para uso público e particular, e estabeleceu multas para os abusos e as falsificações. Ordenou que cada vez que fezermos mudança de hum lugar pera outro, aja o corregedor hua besta d albarda para trazer os pesos, e medidas, que ordenadas som, que consigo aja de trazer, o que em português actual significa que, cada vez que fizermos mudança de um lugar para outro, tenha o corregedor um burro para trazer os pesos e medidas que são obrigatórios, tentando assim aferir as medidas e obtendo indirectamente a sua uniformização. Como não o foi possível fazer em todo o reino, reduz os Padrões de Medida, limitando-os a seis. 50. D. AFONSO V M. I. Valentim Séc.XIX Gravura em papel 20 x 13 cm SMS Gravura

10 51. ORDENAÇÕES AFONSINAS. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984 Papel 23,5 cm Fac-simile da edição feita na Real Imprensa da Universidade de Coimbra, no ano de SMS BG D. JOÃO II D. João II a pedido do Povo nas cortes de 1481, determinou que todas as medidas fossem da mesma capacidade e por Provisão de 14 de Outubro de 1488, que todos os pesos igualassem o Marco de Colónia, padrão de peso de uso generalizado na Europa. No entanto, como esta resolução não foi acatada, resolveu emitir dois padrões legais. Apesar da determinação, esta medida também não foi cumprida, continuando-se a manter os seis. 52. JOANNES II. PORTUGAL REX XIII (Gravura) Dialogos de varia Historia / Pedro Mariz Lisboa: Na Officina de Joseph Filippe, 1758 SMS BS D. MANUEL I Com D. Manuel, Portugal encontrava-se no período áureo dos descobrimentos e as trocas comerciais atingiram o seu auge. Para facilitar estas as trocas, tornava-se necessário um sistema de pesos e medidas universal. Por isso, este monarca tentou uniformizar todas as medidas de comprimento (vara e côvado) e de peso, de modo fossem aferidas pelas da cidade de Lisboa. Determinou também que as medidas particulares fossem aferidas duas vezes por ano, durante os meses de Janeiro e de Julho e regulou as penas dos prevericadores e dos falsificadores. Decidiu ainda os pesos e medidas que cada cidade e vila, deveriam ter em função do número de habitantes e determinou o modo como os Padrões deveriam ser guardados nos concelhos. O monarca tomou medidas básicas para uma administração eficiente, mas faltou-lhe, em relação às medidas de capacidade, um trabalho preliminar que determinasse a relação das medidas velhas com as novas, o que levou a não fosse cumprido. Em relação aos pesos, estes chegaram a uniformizar-se em todo o reino, pois, como as providências anteriormente tomadas por D. João II tinham ficado sem efeito, D. Manuel em circular de 10 de Março de 1947, pediu para que os concelhos enviassem pessoas que dominassem esta matéria, estando dois anos depois feitos os novos padrões. Assim as Câmaras deveriam possuir as seguintes medidas de capacidade: Medidas de pão Alqueire, meio alqueire, e quarta de alqueire; medidas de vinho Almude e meio almude, canada e meia canada, quartilho e meio quartilho; medidas de azeite alqueire e meio alqueire e quarta de alqueire e outras medidas usadas no local, tolerando as antigas medidas. 10

11 53. D. MANUEL Manuel I. Valentim Séc. XIX Papel 19,3 x 12,7 cm SMS Gravura ORDENAÇÕES DE EL-REI D. MANUEL Évora; Lisboa: Jacob Cronberger, 1521 Papel 28,5 cm SMS BS ; BS FORAL DE GUIMARÃES D. Manuel, 1517 Papel 29 cm Réplica editada pela Sociedade Martins Sarmento em SMS 57. ARROBA Séc. XV-XVI Bronze 20,3 x 12,4 cm SMS Et MEIA ARROBA Séc. XV-XVI Bronze 16,5 x 10,9 cm SMS Et OITO ARRÁTEIS Séc. XV-XVI Bronze 13,3 x 8,3 cm g SMS Et ARRÁTEL Séc. XV-XVI Bronze 7,8 x 3,8 cm SMS Et UMA ONÇA Séc. XV-XVI Bronze 3,7 x 1,8 cm 57 g SMS Et-46 PADRÕES DE PESO 11

12 D. Sebastião verificou que apesar de todas as medidas já tomadas, continuavam a subsistir abusos. Por isso, publicou uma Carta de Lei em 1575 em Almeirim, que passou posteriormente às Ordenações Filipinas. Esta determinava a proibição do cogulo para secos e determinava que todas as medidas fossem de rasura e iguais entre si, tentando assim obter a desejada uniformização. Deveriam existir para secos: a fanga, o alqueire, meio alqueire, quarta e oitava, existindo ainda nalgumas colecções a meia oitava ou selamin; para os líquidos o almude, meio almude, canada, meia canada, quartilho e meio quartilho. Também desapareceram as diferenças de medidas de vinho e medidas de azeite e a multiplicidade de medidas e suas denominações, que existiram até ao reinado de D. Manuel. Mandou fazer novos Padrões em Lisboa, adoptando os lá existentes, e que deveriam ser usados nas Câmaras do Reino. Deveriam ser de bronze, marcados com as armas reais, afilados pelos afiladores do Senado (cuja marca é uma caravela gravada) e deveriam ser pagos à custa do concelho a que pertenciam. Estabelecia sanções para o não cumprimento destas determinações e obrigava os corregedores e ouvidores a fiscalizar a execução destes decretos e a fazerem a conversão das em Guimarães em que se continuou a usar a antiga medida que tinha uma rasa para o pão, outra para o sal e outra para a cal, todas de diferentes valores. Os Padrões de vara eram mais pobres, mais corruptíveis, feitos em ferro. Mas também estas determinações não foram seguidas, e ainda desta vez não se conseguiu uma uniformidade. Estas medidas foram utilizadas até ao século XIX, muitas vezes mesmo depois da introdução do sistema métrico. 62. D. SEBASTIÃO Séc. XIX Papel 27,5 x 18,5 cm SMS Gravura LEIS EXTRAVAGANTES Duarte Nunes de Leão Em Lisboa: Per António Gonçalvez, Anno de 1569 Papel 29 cm SMS BS ORDENAÇÕES E LEIS DO REINO DE PORTUGAL D. Filipe I Lisboa: Pedro Crasbeeck, ,5 cm SMS BS SMS BG FANGA PADRÕES DE MEDIDA PARA SECOS: 12

13 D. Sebastião 1575 Bronze 35 x 30 x 21,4 cm SMS Et ALQUEIRE D. Sebastião 1575 Bronze 19 x 39 x 29 cm SMS Et MEIO ALQUEIRE D. Sebastião 1575 Bronze 14,7 x 31,5 x 21,7 cm SMS Et QUARTA D. Sebastião Bronze x 21 x 16 cm SMS Et OITAVA D. Sebastião Bronze ,5 x 17,5 x 10,9 cm SMS Et-31 PADRÕES DE MEDIDA PARA LÍQUIDOS 70. ALMUDE D. Sebastião [?] 1575 [?] Cobre 14 x 20 x 15 cm SMS Et MEIO ALMUDE D. Sebastião [?] 1575 [?] Cobre 10 x 17 x 12,5 cm SMS Et CANADA D. Sebastião [?] 1575 [?] Cobre 8,2 x 14,2 x 10 cm SMS Et-34 13

14 73. MEIA CANADA D. Sebastião [?] 1575 [?] Cobre 5,7 x 12,5 x 8,2 cm SMS Et QUARTILHO D. Sebastião [?] 1575 [?] Cobre 4,5 x 10 x 7 cm SMS Et MEIO QUARTILHO D. Sebastião [?] 1575 [?] Cobre 3,1 x 8,4 x 5,5 cm SMS Et-37 MEDIDA PADRÃO DE COMPRIMENTO 76. ESTALÃO D. Sebastião [?] Séc. XVI [?] 116 x 7,5 cm Para aferição de medidas de comprimento (côvados e varas) SMS Et VARA Séc. XIX Madeira 109,2 x 2,7 cm Com aferições desde 1839 a SMS Et VARA Séc. XIX Madeira com pontas em metal. 100 x 3,9 cm Gravado com as iniciais RNL. SMS Et-677 MEDIDAS DE USO CORRENTE 79. VARA Séc. XIX Madeira 110 x 2,6 cm Com marcas de aferição camarária desde 1822 a SMS Et VARA Séc. XIX 14

15 Madeira 110 x 2,5 cm Com marcas de aferição desde 1800 a 1856 SMS Et CÔVADO Séc. XIX Madeira 67,3 x 4,6 cm Com embutidos de madeira a duas cores.tem marcas de aferição de 1840 a 1859 SMS Et CÔVADO Séc. XIX Madeira 67,5 x 3 cm Forma octogonal. Com marcas de aferição até SMS Et PÉ Séc. XIX Madeira 2 x 29,5 x 10 cm Com marcas de aferição desde 1811 a SMS Et CADEIA DE AGRIMENSOR Séc. XIX Conjunto de 6 cadeias com diferentes medidas: 561 cm; 486, cm; 349,5 cm; 315,5 cm; 192 cm; 87,5 cm Cadeias para medir grandes áreas de terreno. SMS Et CADEIA DE AGRIMENSOR Séc.XIX cm Cadeia para medir grandes áreas de terreno. SMS Et-772 III SISTEMA MÉTRICO Sistema métrico - É um conjunto de medidas cuja base fundamental é o metro, que serve de referência. Chama-se décimal porque as suas unidades são 10, 100, vezes maiores ou menores, que a unidade fundamental, constituindo, assim, os múltiplos ou submúltiplos, como segue: Unidades superiores à unidade fundamental: Multiplos: deca-10, hecto-100, quilo Unidades inferiores à unidade fundamental: Submúltiplos: deci-0,1, centi-0,01, mili 0,001. Há ainda a considerar o micron 0, milionésima. 15

16 O sistema métrico decimal compreende as seguintes espécies de medidas : medidas lineares ou de comprimento, medidas de superfície, medidas agrárias medidas de volume, medidas de madeira ou lenha, medidas de capacidade (para secos ou líquidos), medidas de massa ou peso (e pedras preciosas). (Manual do Aferidor) NASCIMENTO E INTRODUÇÃO DO SISTEMA MÉTRICO DEIMAL Em França, a uniformização encontrava-se muito mais adiantada. Foi em 1670 que o abade francês Gabriel Monton propôs tomar como estalão racional de comprimento o minuto de um grau do meridiano. Mais tarde, em finais do século XVIII, uma comissão da Academia das Ciências de Paris, constituída por Borda, Lagrange, Laplace, Monge e Condorcet, foi encarregada de estabelecer a unidade do novo sistema e pronunciou-se pelo quarto do meridiano terrestre, cuja décima-milionésima parte ficava constituindo o metro. A lei francesa de 30 de Março de 1791 ordenou as operações necessárias à fixação desta base, em particular a determinação da diferença de latitude entre Dunquerque e Barcelona. Isto foi concretizado por Delambre e Mechain, de 1791 a Foi o decreto de 2 de Novembro de 1801 que tornou legal em França o Sistema Métrico Décimal. A necessidade Internacionalizar o novo sistema, levou o governo francês em 1870 à convocação de uma Conferência Internacional, que terminou pela Convenção do Metro, em 1875, assinada por vários países, entre os quais Portugal. No entanto, só quase um século mais tarde é que foi introduzida em Portugal. 86. DIREITOS DO HOMEM Séc. XVIII Reprodução em papel 30 cm SMS 87. TABELA Séc. XVIII Reprodução em papel 30 cm SMS 88. CARTAZ DE DIVULGAÇÃO Séc. XVIII Reprodução em papel 30 CM SMS 89. ROSETA Séc. XX (Réplica) Maria José Fernandes Seda 15 cm SMS 16

17 90. A MEREDIANA. Denis Guedj [Lisboa]: Gradiva, 1988 História da criação do sistema métrico em França 23,5 cm SS D. JOÃO VI Em Portugal continuava a existir grande diversidade nos sistemas de pesos e medidas. Por isso, D. João VI, enquanto Príncipe Regente, mandou que a Comissão de Exame dos Forais e Melhoramentos da Agricultura, propusesse um plano de pesos e medidas, em colaboração com alguns sócios da Academia Real das Ciências de Lisboa. Esta Comissão recomendou em 1812 uma reforma dos pesos e medidas e propôs o Sistema Métrico Décimal como sendo o mais fácil e bem calculado, admitindo no entanto que se continuasse a usar a terminologia portuguesa. O Príncipe, por volta de 1814, governando ainda a partir do Brasil, aprovou os seus trabalhos, e determinou que se tomassem as providências necessárias para colocar o plano em prática. 91. D. JOÃO VI Gravador anónimo Séc. XIX 21,3 x 14,8 cm Papel SMS Gravura MEMÓRIA SOBRE PESOS E MEDIDAS PORTUGUESAS E SOBRE A INTRODUCÇÃO DO SYSTEMA METRO-DECIMAL Sebastião Francisco de Mendo Trigoso Lisboa: Academia Real das Ciências, cm SMS BS D. MARIA II Durante a primeira metade do século XIX registaram-se em Portugal bastantes crises: as Invasões Francesas, a ida da corte para o Brasil, a Revolução Liberal e a Independência do Brasil, foram alguns dos acontecimentos que trouxeram instabilidade ao país e evitaram que se tomassem medidas de fundo. Embora a Academia Real das Ciências de Lisboa aconselhasse desde há muito a introdução do novo sistema métrico, mais simples e universal, foi apenas em 12 de Dezembro de 1852, durante o reinado de D. Maria II, que foi decretado o Sistema Legal de Pesos e Medidas, que tinha por base o metro, e que se denominava Sistema Métrico Décimal, sendo estabelecido um prazo de dez anos para a sua entrada em vigor. Simultaneamente foi criada 17

18 no Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria, a Comissão Central de Pesos e Medidas, que propôs a criação de uma Inspecção-Geral dos Pesos e das Medidas da Reino e uma Estação Central de Aferições, dependentes dessa Inspecção. Em Dezembro de 1855 é criada a Inspecção, sendo o seu primeiro Inspector Geral Joaquim Henriques Fradesso da Silveira, Oficial de Artilharia e Professor da Escola Politécnica. O Decreto de 20 de Junho de 1859 torna obrigatório o uso de medidas lineares décimais e o de 23 de Março de 1869 decreta e regulamenta a inspecção e fiscalização do serviço metrológico. 93. D. MARIA II David Weiss Gravura sobre papel 12,5 x 8,2 cm SMS gravura DIÁRIO DO GOVERNO Nº 302 Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria 22 de Dezembro de cm Reprodução em papel SMS 95. NOVO SYSTEMA LEGAL DE PESOS E MEDIDAS DECRETADO EM 12 DE DEZEMBRO DE 1852 Lisboa: Imprensa Nacional, ,5 cm SMS 96. SYSTEMA MÉTRICO [186-?] Manuscrito sobre os príncipios do novo sistema. SMS Arq SYSTEMA MÉTRICO-DÉCIMAL [186-?] Cópia manuscrita do folheto Novo Systema Legal de Pesos e Medidas SMS Arq UM LITRO Séc. XIX Madeira 10,9 x 22 x 13 cm Tem gravado na própria madeira 1 litro SMS Et MEIO LITRO Séc. XIX Madeira 12,7 x 18,5 x 9,5 cm Tem gravado na própria madeira ½ litro SMS Et-39 NOVAS MEDIDAS 18

19 100. DOIS DECILITROS Séc. XIX Madeira 6 x 13,8 x 7,5 cm Tem gravado na própria madeira 2 decilitros. SMS Et MEIO DECILITRO Séc. XIX Madeira 5,2 x 9,7 cm Tem gravado na própria madeira1/2 DCLT SMS Et METRO Séc. XIX Madeira 2,5 x 100 x 4 cm SMS Et-677 SERVIÇOS MUNICIPAIS DE METROLOGIA 103. LIVRO DE AUTOS DE COMPARAÇÃO E ACÊRTO DOS PADRÕES DA OFICINA DE AFERIÇÕES DE PESOS E MEDIDAS Câmara Municipal de Guimarães, 21 Abril de cm 104. MANUAL DO AFERIDOR António Miguel 2ª edição, [1950?] 21 cm 105. NOVOS APARELHOS DE PESAR OU MEDIR [1947] Separata do Anuário de Pesos e Medidas 25 cm 106. METRO PADRÃO Latão 100 x 2 cm Em estojo de madeira. Marcado com o punção de Portugal METRO ARTICULADO Latão 101 x 1,8 cm Marcado com o punção de Portugal. É uma régua metálica, inteiramente dividida em centímetro, com o primeiro decímetro dividido em mílimetros e com os topos terminados em T, de forma que, colocando o metro do contribuinte no espaço compreendido entre os dois topos (T inicial e T terminal), se possa avaliar, por comparação, o seu erro para mais ou para menos. Para isso, na última divisão (100 cm) este comparador tem gravados dois traços que correspondem a menos 1 e mais 1 milímetros, limites da tolerância legal (Manual do Aferidor) 19

20 108. METRO CRAVEIRA Latão 106 x 6 cm Marcado com o punção de Portugal e a letra C. É constituido por uma barra de metal inteiramente dividida em centímetros e com o primeiro decímetro dividido em milímetros. Tem os dois topos terminados por esquadros, formando cada um com a aresta da barra um ângulo de 90 º. Tem também, como o metro articulado, dois traços gravados, antes e depois da última divisão da escala, referentes aos limites da tolerância admitida. Este metro, classificado como comparador de oficina, é empregado únicamente em serviço interno (Manual de Aferição) 109. MESTRA DE AFERIÇÃO Latão 50,3 x 2 cm No verso é de medidas paralelipipédicas, no reverso medidas cilíndricas. Tem caixa própria É utilizada na verificação das medidas de capacidade para secos e líquidos, mas unicamente em serviço externo visto o aferidor não ter outro processo ao seu alcance (Manual do Aferidor) 110. BALANÇA DE BRAÇOS IGUAIS COM ALCANCE DE 100 G DE PRECISÃO FINA Metal 40 x 39,2 x 19,2 cm Colocada em caixa de vidro. Destinam-se em especial, a trabalhos de física, de química, de farmácia, de ourives e ainda à determinação de padrões da ciência e à comparação dos pesos padrões, com a precisão que a metrologia moderna reclama (Manual do Aferidor) 111. BALANÇA DE SERVIÇO EXTERNO Metal cromado 65 x 54 cm Marca: A.L.F.E.O. nº COUVET DE MEDIDAS DE MASSA DE 1 KG Madeira e latão cromado 9,5 x 33 x 6 cm Marca: A.F.E.O. nº23 Possui um conjunto de 6 massas: 1 kg - 7,5 x 5 c/ punçãoportuguês e marca Y 5 hg - 6,5 x 4,2 cm c/ punçãoportiuguês e marca I ½ kg 6 x 4,1 C 3 escudos portugueses e s/ marca 2 hg 4,7 x 3,2 cm punçãoportuguês e marca Y 1 hg 4 x 2,2 cm c/ punçãoportuguês e marca I 5 dg 3 x 2 cm c/ punçãoportuguês e marca I 2 dg 2 x 1,5 cm s/ marca 10 g 1,8 x 1,1 cm 1 1 dg 1,7 x 1,1 cm 3 g 1,3 x 1 cm (dois pesos iguais) 2 g 0,8 x 9 cm 113. BALANÇA DE BRAÇOS IGUAIS DE 5 KG fundido e latão 20 x 51 x 20,5 cm 114. BALANÇA DE BRAÇOS IGUAIS DE 20 KG DE SUSPENSÃO 20

21 Metal 110 x 1,50 x 35 cm 115. [CONJUNTO DE PESOS] Latão cromado 500 g 5,2 x 6,5 cm Cada exemplar possui a marca y, punção de Portugal. 200 g 4,3 x 5,4 cm c/ marca 100 g 2,5 x 4,5 cm (2 exemplares) 50 g 1,8 x 3,7 cm 50 g q,3 x 2,7 cm Guardam-se por encaixe CEPO COM PESOS DE LATÃO DE 5 KG A 1 G Madeira e latão 5 kg 12 x 9 cm c/ punção de Portugal, marca P. 2 kg 8,5 x 6,5 cm Com punção de Portugal, marca P 1 kg 6,7 x 5,1 cmc/ c/ punção de Portugal, marca P ½ kg 5,5 x 4 c/ punção de Portugal, marca P 2 hg 4,5 x 3,2 cm c/ punção de Portugal, marca P 1 hg 3,5 x 2,5 cm c/ punção de Portugal, marca P ½ hg 2,7 x 2 cm c/ punção de Portugal, marca P 20 g 2,1 x 1,4 cm c/ marca P 10 g 1,8 x 1,1 cm c/ marca P 5 g 1,4 x 0,9 cm c/ marca P 2 g 0,8 x 0,8 cm c/ marca P 1 g 0,6 x 0,7 cm c/ marca P Medidas em caixa própria de madeira envernizada, com as letras C.M.G.em metal, aplicadas no exterior e a marca da Fábrica Portuguesa de Balanças, Porto, nº P, no interior PESO DE 20 KG Forma paralepipédica 10 x 20,5 16 cm 118. PESO DE 10 KG Forma hexagonal 8 x 17,5 cm 119. PESO DE 5 KG Forma hexagonal 6 x 13,5 cm 120. PESO DE 2 KG Forma hexagonal 4,8 x 10,5 cm 121. PESO DE 1KG Forma hexagonal 4,1 x 7,5 cm 21

22 122. PEZOS E MEDIDAS In Notícias de Guimarães. Ano 1, nº2 ( ), p.3. Notícia da imprensa vimaranense sobre controle metrológico. SMS BG PUNÇÕES PARA AFERIÇÃO DOS PESOS Caixa de madeira com 30 punções de aferição, antigos, de letra. 10 x 26,5 x 9 cm 124. PUNÇÕES AVULSOS fundido Conjunto de 37 punções de data. Ca. 8 cm 125. PUNÇÃO LISO fundido 8 x 3,5 cm 126. CALCADOR DE CHUMBO fundido 9,5 x 2 cm; 8 x 3 cm 127. MARTELO DE BOLA fundido e madeira 30,5 x 10 x 3 cm 128. BIGORNA fundido 13 x 43 x 7,5 cm Com marcas gravadas 129. TREMONHA Madeira, metal 164 x 61 x 58 cm Aparelho destinado a aferição de medidas para cereais. É constituída por um recipiente metálico de forma cónica, com o vértice para baixo, terminando por uma guilhotina, corrediça, ou um dispositivo especial para saída da semente [...]. Este cone é montado num móvel metálico ou de madeira, provido de gavetas para recolha da semente, e, ainda, com regulação para baixar ou subir o cone (Manual do Aferidor) 130. MEDIDAS PARA CEREAIS DE 20 L A 1/8 L Madeira Fogo de 8 peças: 20 l - 23 x 40 x 32,5 cm 10 l - 14,5 x 39 x 30 cm 5 l - 11,7 x 23,5 x 23,7 cm 2 l - 9 x 17,3 x 17,3 cm 1 l - 8 x 13,5 x 13,5 cm ½ l - 6,7 x 10,7 x 10,7 cm ¼ l - 5,4 x 8,8 x 8,8 1/8 l - 4,5 x 7,2 x 7,2 cm 22

23 131. RASOURA DE MADEIRA Madeira 59 x 7 cm MEDIDAS PARA LÍQUIDOS DE 20 L A 1 CL Zinco Fogo de 10 peças guardada em caixa própria 10 l - 25,8 x 38 x 24,5 cm c/ marca P e punção de Portugal 5 l - 20,5 x 19,6 cm c/ marca P e punção de Portugal 2 l - 14,5 x 14,5 cm c/ marca P e punção de Portugal 1 l - 11,5 x 11,5 cm c/ marca P e punção de Portugal 1/2 - l 9,5 x 9 cm c/ marca P e punção de Portugal 2 dl - 6,8 x 7 cm c/ marca P e escud de Portugal 1 dl - 5,5 x 5,5 cm c/ marca P e punção de Portugal ½ dl - 4,5 x4,5 cm c/ marca P e punção de Portugal 2 cl - 3,5 cl c/ marca P e punção de Portugal 1 cl - 2,8 x 2,8 cm c/ marca P e punção de Portugal 133. MEDIDAS DESTINADAS À VENDA DE LEITE DE 2 L A 1 CL Zinco Fogo de 8 medidas: 2 l - 13,7 x 19,5 x 14 cm s/ marca 1 l - 11x 14,5 x 11,1 cm s/ marca 2 dl - 6,5 x 9 x 6,5 cm s/ marca 1 dl - 5 x 7,2 x 5,3 cm c/ punçãoportuguês e marca U 1/2 dl - 4 x 6 x 4,3 cm - s/ marca ½ dl - 4 x 6 x 4,2 cm c/ punçãoportuguês e marca U 2 cl - 3 x 4,5 x 3,2 cm s/ marca 1 cl - 2,3 x 4x 2,2 cm s/ marca Falta a medida de 5 dl 134. RASOURAS DE VIDRO Vidro Conjunto de 10 rasouras circulares com o diâmetro de 25,5; 21,2; 15; 12; 7,5; 6,2; 5; 4,5; 3,5; 3 cm Utilizadas para aferição de medidas para líquidos 135. MEDIDAS DE 5 L PARA AFERIÇÃO DAS BOMBAS AUTO-MEDIDORAS DE GASOLINA Zinco 41 x 20,3 x 13,3 cm Com punção de Portugal e marca j 136. SIFÃO Latão e pêra de borracha 49,5 x 18,5 x 1,5 cm É um tubo metálicvo, recurvado em forma de U, tendo um dos tubos mais curto, e serve para fazer passar a água do padrão para a medida a comparar, quando esta pelo seu tamanho não seja manuseável, quer dizer, não possa ser invertida com relativa facilidade (Manual do Aferidor) 137. PIPETA COM ESCALA Vidro 41,6 x 1,5 cm Graduada em 20 décimos de ml 23

24 Serve para determnar pequenas diferenças nas medidas de capacidade para líquidos quando da sua aferição pela prova de água (Manual do Aferidor) 138. PIPETA COM ESCALA Vidro 34,1 x 1,1 cm Graduada em décimos de 10 ml 139. PIPETA COM ESCALA Vidro 35 x 1 cm Graduada em décimos de 5 ml 140. ESCANTILHÃO DE FUNIS Latão 16 x 10,5 cm Com as marcas: 50º E I G 141. CONJUNTO DE ESCANTILHÕES DE FUNIS Latão 5,5 x 19,5 cm 4,5 x 14,5 cm 4 x 13 cm 142. TRIPÉ NIVELADOR Latão 32,5 x 22 x 7,5 cm Utilizada para nivelar as medidas de líquidos É uma peça metálica geralmente de forma triangular, provida de três pés roscados que, baixando ou subindo, colocam o tripé na posição horizontal, o que se consegue com auxílio de um nível de bolha de ar, o qual se coloca em cima do tripé, em duas direcções cruzadas (Manual do Aferidor) 143. NÍVEL DE BOLHA DE AR Material plástico 23,5 x 4 x 1,6 cm Tem nível vertical, horizontal e oblíquo. 24

25 BIBLIOGRAFIA CAGNANT, R., dir. Lexique des Antiquités Romans. 3 éme. Ed. Paris: Librairie Thoin & Fils; A Fontemoing, sucesseir, CALDAS, António José Ferreira - Guimarães, apontamentos para a sua história. Guimarães: SMS, 1996 CARDOZO, Mário - Catálogo do Museu de Martins Sarmento. 2ª edição. Guimarães: SMS, 1972 Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa: [s.n.], 19-- FONTE, João Barroso - A Igreja de S. Miguel do Castelo. Guimarães: Ed. Autor, 1992 GUIMARÃES, João Gomes de Oliveira - Guimarães e Santo António. Guimarães: Editores Freitas e Cª, MIGUEL, António - Manual do Aferidor. 2ª edição. [S.l: s.n, 194-?] SERRÃO, Joel Dicionário da História de Portugal. S.l.: [s.n.], 19-- SILVA, Armando Coelho Ferreira da A cultura castreja no noroeste Português. Paços de Ferreira: Câmara Mumicipal; Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins, 1986, p

26 APÊNDICE SISTEMA MÉTRICO DECIMAL Sistema métrico - É um conjunto de medidas cuja base fundamental é o metro, que serve de referência. Chama-se decimal porque as suas unidades são 10, 100, vezes maiores ou menores. que a unidade fundamental, constituindo, assim, os múltiplos ou submúltiplos, como segue: UNIDADES SUPERIORES À UNIDADE FUNDAMENTAL Múltiplos {Deca 10 Hecto 100 Quilo 1000 UNIDADES INFERIORES ÀUNIDADE FUNDAMENTAL Deci 0,1 Submúltiplos {Mili 0,001 Centi 0,01 Há ainda a considerar o mícron 0, O sistema métrico decimal compreende as seguintes espécies de medidas: Medidas lineares ou de comprimento:» de superfície» agrárias» de volume» de madeira ou lenha» de capacidade (para secos ou líqxddos)» de massa ou peso (C pedras preciosas) 1. MEDIDAS DE COMPRIMENTO Metro - unidade fundamental -razão de 1 para 10 26

27 Quilómetro 1 km = 10 hm = 100 dam = 1000 m Múltiplos Hectómetros 1hm = 10 dam = 100 m {Decâmetro 1 dam = 10 m Decímetro 1 dm = 0,1 m = 10 cm = 100 mm Submúltiplos Centímetro 1 cm = 0,01 m = 10 mm {Milímetro 1 m = 0,001 m 2. MEDIDAS DE SUPERFÍCIE Unidade metro m 2 Razão de 1 para 100 Quilómetro quadrado 1 km 2 = 100 hm 2 = dam 2 = m 2 Hectómetro quadrado 1 hm 2 = 100 dam 2 = m 2 Múltiplos {Decâmetro quadrado 1 dam 2 = 100 m 2 Decímetro quadrado 1 dm 2 = 0,01 m 2 = 100 cm 2 = mm 2 Centímetro quadrado 1 cm 2 = 0,0001 m 2 = 100 mm 2 Submúltiplos {Milímetro quadrado 1 mm 2 = 0, m 2 3. MEDIDAS AGRÁRIAS São medidas empregadas exclusivamente na medição de terrenos. Unidade are a Miriare 1 ma = 100 ha = a Múltiplos Hectares 1 ha = 100 a {Are Unidade fundamental Correspondência com as medidas de superfície 1 ma = 1 km 2 1 ha = 1 hm 2 1 a = 1 dam 2 27

28 1 ca = 1 m 2 4. MEDIDAS DE VOLUME Unidade metro cúbico 1 m 3 Razão de 1 para 1000 As medidas de volume só têm submúltiplos Metro cúbico 1 m 3 = dm 3 = cm 3 = mm 3 Decímetro cúbico 1 dm 3 = 0,001 m 3 = cm 3 = mm 3 Centímetros cúbico 1 cm 3 = 0, m 3 = mm 3 Milímetro cúbico 1mm 3 = 0, m 3 5. MEDIDAS PARA A MEDIÇÃO DE MADEIRA OU LENHA Unidade Estere 1 st = m 3 Razão de 1 para 10 Múltiplos Decastere 1 dast = 10st = 10m 3 Submúltiplos Decistere dst = 0,1st = 100dm 3 6. MEDIDAS DE CAPACIDADE (Secos e líquidos) Quilolitro 1 kl = 10 hl = 100 dal = l Múltiplos Hectòlitro 1 hl = 10 dal = 100 l {Decalitro 1 dal = 10 l Decilitro 0,1 l = 10 cl = 100 ml Submúltiplos Centilitro 0,01 l = 10 ml {Mililitro 0,001 l 7. MEDIDAS DE MASSA OU PESO Unidade quilograma Razão de 1 para 10, excepto entre o quilograma e o quintal, que é de 1 para 100, e entre o quilograma e a tonelada que é de 1 para 1000 Tonelada t = 10 q = 1000 kg Quintal q = 100 kg Múltiplos Quilograma kg = 10 hg = 100 dag = g Hectograma hg = 10 dag {Decagrama dag =10 g 28

29 Grama g = 1000 mg Submúltiplos Decigrama dg = 0,1 g = 10 cg = 100 mg Centigrama cg = 0,01 g = 10 mg {Miligrama mg = 0,001 g Para avaliar o peso das pedras preciosas é empregado o quilate que é igual a 2 decigramas. Equivalências entre as medidas de volume, massa e capacidade: Volume Massa Capacidade M 3 dm 3 cm 3 mm 3 T Q Kg Hg Dag G Mg Kl Hl L Dl Cl Ml St dst 29

30 QUADRO DAS MEDIDAS LEGAIS E SUAS ABREVIATURAS MEDIDAS DE COMPRIMENTO Quilómetro mil metros... km Hectómetro cem metros... hm Decâmetro dez metros... dam METRO Unidade fundamental... m Decímetro décima parte do metro... dm Centímetro centésima parte do metro... cm Milímetro milésima parte do metro... mm Micron milionésima parte do metro... µ (miú) MEDIDAS DE SUPERFÍCIE Quilómetro quadrado quadrado com um quilómetro de lado um milhão de metros quadrados... km 2 Hectómetro quadrado quadrado com um hectómetro de lado dez mil metros quadrados... hm 2 Decâmetro quadrado quadrado com um decâmetro de lado.. dam 2 Metro quadrado quadrado com um metro de lado... m 2 Decímetro quadrado quadrado com um decímetro de lado... dm 2 Centímetro quadrado quadrado com um centímetro de lado décima milésima parte do metro quadrado cm 2 Milímetro quadrado quadrado com um milímetro de lado milionésima parte do metro quadrado.. mm 2 MEDIDAS AGRÁRIAS Centiare quadrado com um metro de lado... ca Are quadrado com um decâmetro de lado... a Hectare quadrado com um hectómetro de lado... ha Miriare quadrado com um quilómetro de lado... km 2 MEDIDAS DE VOLUME Metro cúbico cubo com um metro de aresta... m 3 Decímetro cúbico cubo com um decímetro de aresta... dm 3 Centímetro cúbico cubo com um centímetro de aresta... cm 3 Milímetro cúbico cubo com um milímetro de aresta... mm 3 MEDIDAS DE MADEIRA Decastere dez esteres... Estere um metro cúbico... Decistere décima parte do estere... dast st dst 30

31 MEDIDAS DE MASSA (OU PESO) Tonelada mil quilogramas... t Quintal cem quilogramas... q QUILOGRAMA Unidade fundamental mil gramas... kg Hectograma cem gramas... hg Decagrama dez gramas... dg Grama milésima parte do quilograma... g Decigrama décima parte do grama... dg Centigrama centésima parte do grama... cg Miligrama milésima parte do grama... mg Micrograma milionésima parte do grama... µg PEDRAS PRECIOSAS Quilate métrico massa de dois decigramas 0,2 g MEDIDAS DE CAPACIDADE Quilolitro mil litros kl Hectolitro cem litros hl Decalitro dez litros dal LITRO unidade fundamental l Decilitro décima parte do litro dl Centilitro centésima parte do litro cl Mililitro milésima parte do litro Microlitro milionésima parte do litro µl ml O litro foi tomado como sendo o volume de um quilograma de água pura à temperatura de 4º centígrados e sob a pressão normal. 31

32 ANTIGAS MEDIDAS USADAS EM PORTUGAL Equivalência das medidas de capacidade expressa em litros Medidas para líquidos Medidas para secos Tonel ou 2 pipas 847,50 litros Moio ou 15 fangas 828,00 litros Casco 508,50 litros Saco 82,80 litros Pipa ou 25 almudes 423,75 litros Fanga ou 4 55,20 litros alqueires Almude ou 2 potes 16,95 litros Alqueire ou 4 13,80 litros quartas Pote 8,4750 litros Quarta 3,45 litros Canada ou 4 quartilhos 1,4125 litros Oitava 1,72 litros Quartilho 0,3531 litros Maquia 0,86 litros Selamim 0,43 litros MEDIDAS LINEARES EXPRESSAS EM METROS Braça terrestre ou 2 varas 2,20 metros Toesa ou 6 pés 1,98 metros Passo geométrico ou 5 pés 1,65 metros Vara, ou 5 Palmos 1,10 metros Côvado ou 3 palmos 0,66 metros Pé ou 12 polegadas 0,33 metros Palmo ou 8 polegadas 0,22 metros Polegada ou 12 linhas 0,027 5 metros Linha ou 1 pontos 0, metros Ponto 0, metros Obs. As varas e os côvados subdividiam-se em 4 quartas, 3 terças. 6 sesmas e 8 oitavas. As medidas lineares eram consideradas idênticas em todo o País embora houvesse o côvado de Lisboa com o valor de 0,68 m. ANTIGAS MEDIDAS AGRÁRIAS Embora muito variável, era considerada de uso geral a GEIRA. que se definia como sendo a superfície lavrada por dois bois ou cavada por 50 homens num dia de trabalho. A geira subdividia-se em AGUILHADAS, variando de 8 a 12: Geira de 8 aguilhadas e 4 côvados 4 938,9880 m 2»» 9 aguilhadas 5 122,6566 m 2»» 10 aguilhadas 5 691,8400 m 2»» 11 aguilhadas 6 261,0240 m 2»» 12 aguilhadas 6 380,2080 m 2 MEDIDAS DE ÁGUAS CORRENTES Unidade fundamental a MANILHA, considerada como sendo o caudal correspondente, normalmente, a um buraco circular com um palmo de circunferência. 32

33 A maniha O anel 16 anéis de água 8 penas de água O volume de água de uma pena, em 24 horas, era de 8 pipas, ou 1/3 de pipa numa hora. MEDIDAS GEOGRÁFICAS REFERIDAS A METROS Medidas Marítimos Milha geográfica de 15 ao grau Légua marítima de 20 ao grau Milha marítima de 60 ao grau Braça marítima m m m m MEDIDAS ITINERÁRIAS REFERIDAS A METROS Légua de 18 ao grau Légua de 20 ao grau Légua de 25 ao grau Légua antiga, 3000 braças Légua geográfica, 2537 braças e 8 polegadas Braça, 2 varas ou 10 palmos Milha ou passos Canela ou 100 braças Légua portuguesa (dec. de 2 de Maio de 1855) m m m m 2,20 m m 165 m 5000 m ANTIGAS MEDIDAS DE MASSA REFERIDAS A QUILOGRAMAS Tonelada ou 13,5 quintais ou 54 arrobas 793,152 kg Quintal 4» 58,725 kg Arroba 32 arráteis 14,688 kg Arrátel ou 4 quartas 16 onças 0,459 kg Quarta ou 4 onças 0, kg Onça 8 oitavas 0, kg Oitava ou 3 escrópulos 72 grãos 0, kg Escrópulo 24» 0, kg Grão 0, kg Costal ou 5 arrobas 73,440 kg Marco» 8 onças 57,376» 33

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