Serviço Social e Marxismo: perspectivas de uma nova ordem societária

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1 Serviço Social e Marxismo: perspectivas de uma nova ordem societária Daniel Silva Basílio 1 Lesliane Caputi 2 Eixo temático: 10. Educação Resumo: O presente texto traz para reflexões a interlocução histórica e teóricometodológica do Serviço Social e as matrizes do pensamento social, sobretudo a aproximação com á teoria social de Marx, articulada durante o Movimento de Reconceituação da profissão. A reflexão contempla as propostas da disciplina de Fundamentos Teórico-Metodológico e Ético-Político do Serviço Social II (FTMEPSSII), no curso de graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Triângulo Mineiro/UFTM. Trata-se de estratos do estudo bibliográfico realizado durante as atividades de monitoria da disciplina FTMEPSSII, com objetivo de aproximar-se das discussões referentes à construção teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa do Serviço Social no Brasil, durante as décadas de 1940 a Destacando-se o período de Reconceituação da profissão, como resultado das demandas sócio históricas, e de intenção de ruptura com o conservadorismo e a articulação com a teoria social crítica de Marx. O re-pensar da profissão durante o Movimento de Reconceituação se estendeu da década de 1960 aos anos 1990, culminando com a proposta do projeto ético-político profissional. O projeto de profissão construído trouxe novas perspectivas à profissão, uma vez que rompeu com as influências conservadoras da influência teórico-doutrinária do neotomismo e do funcionalismo-estrutural positivista (Serviço Social tradicional), e aproximou-se de um posicionamento críticoreflexivo, na interlocução com o materialismo histórico dialético (Serviço Social crítico). Nessa direção a construção da identidade profissional se consolida a luz dos princípios de justiça social, democracia, universalização do acesso aos bens e serviços prestados pelo Estado, e a socialização da riqueza produzida pela classe que vive do 1 Discente do curso de graduação em Serviço Social na Universidade Federal do Triangulo Mineiro/UFTM. Monitor da disciplina de Fundamentos teórico-metodológico e ético-político do Serviço Social II (FTMEPSSII) (2013/2) danielbasilio1@hotmail.com 2 Docente no curso de graduação em Serviço Social na Universidade Federal do Triangulo Mineiro/UFTM, responsável pela disciplina de Fundamentos Teórico-Metodológico e Ético-Político do Serviço Social II (FTMEPSSII). lesliane@ielachs.uftm.edu.br 1

2 trabalho. Palavras-chave: Serviço Social. Sociabilidade Burguesa. Materialismo Histórico Dialético. Introdução: Ao longo de sua trajetória, o Serviço Social tem protagonizado importantes transformações no que diz respeito às dimensões técnico-operativa, teóricometodológica e ético-política da profissão. Do ponto de vista teórico-metodológico, a ruptura com o conservadorismo funcionalista e a aproximação com a dialética marxiana, significou o re-pensar crítico, tanto da formação, quanto do exercício profissional, o que significa dizer um avanço na busca pela justiça social, e a transformação da realidade no sentido da socialização da riqueza produzida e por uma sociabilidade democrática que priorize o ser humano. O movimento de reconceituação do Serviço Social brasileiro não se desenvolveu de forma isolada/endógena, mas no bojo do processo de questionamento da profissão nos demais países latino-americanos. Para, além disso, o projeto de profissão traçado durante o movimento de reconceituação é resultado das demandas sócio históricas, e do próprio movimento dialético da sociedade, marcado essencialmente pela luta de classes. Nesse sentido, a direção social da profissão, ou seja, seu significado social é direcionado pela totalidade das determinações sócio-históricas e não somente pela consciência social e direcionamento individual do agente profissional. Isso significa dizer que é o movimento concreto da cotidianidade numa totalidade histórica que dá sentido ao Serviço Social enquanto profissão inserida na divisão social e técnica do trabalho. Na sociedade capitalista, o antagonismo das condições materiais e subjetivas entre quem vive do capital e do trabalho, é o aspecto central da questão social, que se expressa de diversas formas, e estas constituem o objeto de intervenção profissional. Partindo dessas considerações, o texto tem por objetivo discutir a construção teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa do Serviço Social no Brasil, durante as décadas de 1940 a Destacando-se o período de Reconceituação da profissão, como resultado das demandas sócio históricas, e de intenção de ruptura com o conservadorismo e a interlocução com a teoria social crítica de Marx. Apontaremos a seguir, reflexões acerca do significado social do Serviço Social inserido diretamente no bojo da luta de classes, e enquanto resposta as contradições fundantes da sociabilidade capitalista. Esboçamos no primeiro tópico, uma reflexão 2

3 histórica da ascensão do capitalismo e do acirramento das desigualdades e pauperização da classe trabalhadora, bem como a gênese da profissão nesse contexto. No segundo momento, a construção teórico-metodológica do Serviço Social, no contexto de intenção de ruptura, da modernização conservadora e a construção do processo de interlocução com o materialismo histórico dialético, direção hegemônica no Serviço Social contemporâneo, e seus rebatimentos na formação e no trabalho profissional de seus agentes. 1- Capitalismo Monopolista, Questão Social e Serviço Social: algumas reflexões Compreender a ascensão do Capitalismo e as características que são peculiares ao processamento da sociabilidade burguesa é, também, compreender o objetivo intervencionista da profissão do Serviço Social, e consequentemente o desencadeamento das transformações que se deram na profissão enquanto resposta às mazelas inerentes desta ordem societária. No sistema capitalista a apropriação privada dos meios sociais de produção e o desenvolvimento das forças produtivas, o assalariamento da força de trabalho, e o antagonismo das condições materiais e subjetivas entre trabalhador e contratante nas relações de trabalho, maximizam a desigualdade social e a desvalorização da vida humana no processo de produção e reprodução social. O processo de produção capitalista reproduz [...], mediante seu próprio procedimento, a separação entre força de trabalho e condições de trabalho. Ele reproduz e perpetua, com isso, as condições de exploração do trabalhador. Obriga constantemente o trabalhador a vender sua força de trabalho para viver e capacita constantemente o capitalista a compra-la para se enriquecer. [...] O processo de produção capitalista, considerado como um todo articulado ou como processo de reprodução, produz, por conseguinte não apenas a mercadoria, não apenas a mais-valia, mas produz e reproduz a própria relação capital, de um lado capitalista, do outro o trabalhador assalariado. (MARX apud NETTO; BRAZ, 2009, p. 137) Nesse sentido, como afirma Marx, o processo de produção capitalista não se restringe apenas a acumulação e apropriação da riqueza por uma classe, mas no processo de reprodução das relações sociais polariza e dicotomiza a sociabilidade humana em duas classes sociais distintas e antagônicas. Esse movimento de produção e reprodução capitalista desfavorece a inserção social das classes subalternizadas e, concomitantemente, estabelece uma desigualdade de oportunidade e acesso, perspectiva intrínseca do sistema capitalista. 3

4 A questão social e os conflitos advindos da acumulação capitalista em detrimento da exploração do trabalho precarizam e fragilizam a vida humana, mais especificamente da classe trabalhadora em seu processo de reprodução social. O acirramento da exploração do trabalhador, bem como a pauperização das suas condições materiais, são as primeiras expressões contundentes da questão social, que por sua vez passam a exigir do Estado uma posição frente às manifestações advindas das insatisfações das classes subalternas. Iamamoto e Carvalho afirmam que: A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição entre proletariado e burguesia. (2012, p. 84) Nessa perspectiva a questão social se expressa de duas formas: pela controvérsia e antagonismo do sistema capitalista, reiterando uma sociedade dividida em classes; e pelas manifestações ideológicas e políticas contraburguesas da classe trabalhadora. A contradição da ordem societária capitalista enfraquece as bases da legitimação do próprio sistema. Ao passo que o capitalismo se expande com a acumulação de riqueza e produção de capital, na mesma medida desencadeia a pobreza e pauperização de uma maioria social que vive do trabalho. Ou seja, a expansão do sistema capitalista é também a sua autonegação, pois de modo concomitante a acumulação do capital cresce também o questionamento da ordem, advindo da classe subalternizada. Dessa forma os trabalhadores não assistiram de forma pacífica a dominação dos capitalistas. Tratava-se, portanto, de uma situação que trazia a marca da transitoriedade e que não podia ser aceita passivamente. E, assim, não foi serenamente que o trabalhador assistiu à ascensão do capitalismo e à sujeição de sua vida ao domínio do capital. (MARTINELLI, 2011, p. 43) Este cenário de efervescência e embate político-ideológico, e de intensa exploração de trabalho pela acumulação primitiva do capital, num contexto da dinâmica monopolista, exige da classe dominante Estado, empresariado e Igreja ações de intervenção calcadas na resolutividade das condições sub-humanas da classe operária. Sobretudo, as primeiras intervenções na questão social não podem ser vistas de modo descolado de sua dimensão política. A priori era uma estratégia do Estado, da Igreja, e do empresariado no controle social, que tinha por objetivo ocultar a face da 4

5 exploração, da opressão, da dominação, da acumulação da pobreza e da generalização da miséria. Ainda de acordo com Martinelli: Era crucial para o capitalismo manter sempre escondida, ou no mínimo dissimulada, essa massacrante realidade por ele produzida, evitando que suas próprias contradições e antagonismos construíssem fatores propulsivos da organização do proletariado e da estruturação de sua consciência de classe. De acordo com a moral burguesa, era preciso o contrário, generalizar a imagem do capitalismo como um regime irreversível, como uma ordem justa e adequada, enfim, como um ponto terminal da história da humanidade. (2011, p. 61) O Serviço Social emerge como profissão nesse bojo de contradição, alienação e antagonismo. Sobretudo, pela abordagem histórico crítica, vale ressaltar que não é a questão social por si só que demanda serviços a profissão, mas o surgimento do Serviço Social está atrelado a prestação de serviços sociais pelo Estado em sua intervenção nos conflitos advindos da exploração do trabalho pelo capital. Quer dizer, a questão social não se constitui por si só matéria-prima do Serviço Social, mas é elemento desencadeador das respostas sociais dadas pelo Estado capitalista, por meio de políticas sociais que constituem a base institucional da ação profissional no âmbito do Estado. (SERRA, 2010, p. 22) As intervenções conjuntas da Igreja e do Estado na questão social se davam pela via de ações assistencialistas, focalizadas e imediatistas, imbricadas pelo moralismo cristão e sob a égide da doutrina social da Igreja, expressas nas encíclicas Rerum Novarum e Quadragésimo ano. 3 A perspectiva da Igreja frente às condições de vida e precariedade nas quais estavam submetidos os operários, decorrente do processo de industrialização e efetivação do capitalismo, era de desordem e decadência moral. Nessa direção, a intervenção na questão social se dava pela projeção das práticas da caridade e de ações filantrópicas, sendo o Serviço Social o retrato da racionalização de tais ações. Compreender essa relação da Igreja com o Estado na formulação de estratégias e seus posicionamentos frente à questão social se faz importante no entendimento do processo de institucionalização do Serviço Social no Brasil na década de 1940, haja 3 No que se refere à Doutrina Social da Igreja merecem destaque nesse contexto as encíclicas Rerum Novarum do Papa Leão XIII de 1891, que vai iniciar o magistério social da Igreja no contexto de busca de restauração de seu papel social sociedade moderna e a Quadragésimo Anno de Pio XI de 1931 que, comemorando 40 anos da Rerum Novarum vai tratar da questão social, apelando para a renovação moral da sociedade e a adesão à Ação Social da Igreja. (YAZBEK, 2009) Essas encíclicas eram midiatizadas pela ideologia de apoio ao capitalismo sob o discurso da harmonia entre as classes sociais, reforçando a caridade e as ações filantrópicas, e na recomendação de execução de atividades voluntárias de promoção do bem estar coletivo. Nesse viés, a diminuição das desigualdades se daria pela prática da assistência social prestada pelas associações católicas, bem como pela reforma social e moral dos indivíduos. 5

6 vista que em sua gênese a profissão esteve diretamente ligada ao pensamento conservador católico, desde a formação profissional dos primeiros assistentes sociais às suas estratégias de ações e instrumentalidade. Como afirma Iamamoto: O Serviço Social no Brasil nasce e se desenvolve nos marcos do pensamento conservador, como um estilo de pensar e de agir na sociedade capitalista, no bojo de um movimento reformista conservador, Articula elementos cognitivos e valorativos diversos em um arranjo teórico-doutrinário particular, presidido pela doutrina social da Igreja e os desdobramentos do neotomismo, pelo moderno conservadorismo europeu e a sociologia funcionalista, especialmente em suas versões mais empiricistas norte-americanas. (2012, p. 223) A questão social no Brasil, entretanto, se manifesta no conjunto das peculiaridades do processo de formação da sociedade brasileira. Enquanto nos países capitalistas centrais, especificamente na Inglaterra, a classe burguesa era majoritariamente composta pelos grandes industriais, num cenário de revolução industrial, desenvolvimento das forças produtivas e do trabalho fordista; no Brasil os grandes proprietários de terra, os latifundiários, eram os detentores do poder econômico e consequentemente do poder político. Isso se justifica pela prevalência da economia agroexportadora e do trabalho escravo, características marcantes no processo da formação sócio histórica do Brasil. Nesse sentido, no contexto de suas primeiras décadas no Brasil ( ) e sob influência do neotomismo católico, o Serviço Social se orientava pela proposta de conservação da ordem social, e para além disso, se desenvolvia com atribuições, direcionamentos e instrumentalidade tendo em vista o desenvolvimento do capitalismo tardio no Brasil e o expansionismo industrial. A identidade profissional atribuída estava moldada de acordo com as propostas do Estado e da emergente burguesia industrial, no sentido de que, através das ações pontuais, imediatistas e assistencialistas, sem compreensão da totalidade real, mas com análise parcial da realidade, o agente profissional reproduzia as condições de exploração do trabalho na perspectiva do desajuste social e do moralismo cristão, condições propícias ao expansionismo burguês. 2- Serviço Social brasileiro: da modernização conservadora ao marxismo A composição teórico-metodológica do Serviço Social, no contexto da modernização conservadora e da construção do processo de interlocução com o materialismo histórico dialético, direção hegemônica no Serviço Social contemporâneo, se desenvolveu, sobretudo, durante as décadas de 1960 à 1980, a luz do questionamento 6

7 ao conservadorismo e tradicionalismo atribuídos a profissão em suas primeiras décadas no Brasil. Nesse quadro de mudanças o Serviço Social assume os questionamentos e negação ao conservadorismo imanente no contexto histórico da crítica à autocracia burguesa e ao pragmatismo do fazer profissional, que se direcionava no âmbito do paliativo e imediato. Do ponto de vista teórico-metodológico, a negação da doutrina social católica, entre os anos , e a busca pela teorização da profissão, foram os primeiros traços do processo de renovação profissional. Esse momento é caracterizado por Netto como [...] o conjunto de características novas que, no marco das constrições da autocracia burguesa, o Serviço Social articulou, à base do rearranjo de suas tradições e da assunção do contributo de tendência do pensamento social contemporâneo, procurando investir-se como instituição de natureza profissional dotada de legitimação prática, através de respostas a demandas sociais e da sua sistematização, e de validação teórica, mediante a remissão às teorias e disciplinas sociais. (2009, p. 131) Esse processo se desenvolve por intermédio de três matrizes do pensamento social, com diferentes visões de homem e de mundo, que direcionaram a prática profissional de acordo com os princípios teóricos de cada corrente do pensamento. Tendo em vista que as diretrizes teórico-metodológicas direcionam as outras duas dimensões prático-formativas do Serviço Social, a dimensão ético-política e a técnicooperativa, as mudanças teórico-metodológicas, do estrutural-funcionaismo, da sociologia compreensiva, e do pensamento marxiano, significou transformações nas ações profissionais, desde uma direção individual, a-histórica, e portanto conservadora, para uma dimensão da totalidade, da realidade material e do movimento históricodialético da sociedade. Estes três momentos são caracterizados por Netto (2009) como: a Perspectiva Modernizadora, a Reatualização do Conservadorismo e a Intenção de Ruptura. Entretanto vale ressaltar que o processo de renovação da profissão se configura num movimento cumulativo, com estágios de dominância teórico-cultural e ideo-política distintos, porém entrecruzando-se e sobrepondo-se. (NETTO, 2009, p. 152) A vertente modernizadora que constitui a primeira sob todos os sentidos expressão do processo de renovação do Serviço Social no Brasil (NETTO, 2009, p. 164), representou avanços na profissão, tendo em vista que significou a ruptura com o tradicionalismo neotomista, doutrina social da Igreja católica, no processo de teorização 7

8 da profissão e articulação à teoria social positivista. Em contrapartida a profissão ainda se situava pela visão de homem e de mundo a-histórica do indivíduo abstraído, artificialmente, da produção material, das relações de classe, enfim, da sociedade. (IAMAMOTO; CARVALHO, 2012, p. 82). A modernização conservadora da profissão, evidenciada pela cristalização da abordagem funcionalista e estruturalista no fazer profissional e determinada pela dimensão política da relação Estado-Sociedade, se desenvolveu por intermédio dos processos sociais e do movimento político e sócio-histórico da sociedade brasileira, mais precisamente sob a autocracia burguesa no regime ditatorial, e sob a influência desenvolvimentista do Serviço Social norte-americano. Nessa perspectiva, o indivíduo, cliente submetido à ação profissional, é visto descolado de suas significações histórico-sociais enquanto classe e do embate capital-trabalho. O assistente social o profissional que atua no ajuste individual do sujeito, na direção de inseri-lo nas normas de acumulação e ampliação do capital do emergente capitalismo industrial no Brasil. A vertente modernizadora expressa relevante esforço da tecnificação e ampliação das funções da profissão, com vistas a atender às demandas postas pela sociedade brasileira, no sentido de criar condições para a consolidação do capitalismo monopolista no país. (OZANIRA, 2009, p. 67) Nas palavras de Netto: [...] a primeira direção conforma uma perspectiva modernizadora para as concepções profissionais - um esforço no sentido de adequar o Serviço Social, enquanto instrumento de intervenção inserido no arsenal de técnicas sociais, a ser operacionalizado no marco de estratégias de desenvolvimento capitalista, às exigências postas pelos processos sociopolíticos emergentes após 64. Trata-se de uma linha de desenvolvimento profissional que, se encontra o auge de sua formulação exatamente na segunda metade dos anos sessenta - seus grandes monumentos, sem dúvida, são os textos dos seminários de Araxá e Teresópolis. (2009, p. 154) O CBCISS, Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviços Sociais, promoveu os encontros da categoria durante o Movimento de reconceituação. A vertente modernizadora se consolida durante os dois primeiros encontros de teorização que teve suas propostas e apontamentos materializados nos documentos de Araxá (1967) e Teresópolis (1970). São resultados desses encontros: a ampliação do Serviço Social, que passou de mero operacionalizador dos tradicionais serviços de ajuda, a um profissional com atribuições e capacidade de formulação e gestão de políticas de planejamento social; a formulação de metodologias de intervenção calcadas nas funções 8

9 e significado do Serviço Social nesse contexto, que se baseava na prestação de serviços de atendimento corretivo, preventivo e promocional. Como traz Netto (2009, p. 168) O Serviço Social [nesse momento] consiste em uma prática institucionalizada que se caracteriza pela ação junto à indivíduos com desajustamentos familiares e sociais. Na década de 1970, a ascensão das insatisfações sociais e políticas causadas pelo pós-64, desencadeou a crise da autocracia burguesa, fundada sob a repressão dos movimentos sociais, da liberdade de expressão e censura à imprensa; contribuindo para que a perspectiva modernizadora perdesse sua hegemonia na profissão. Nessa direção, ao passo que os movimentos contraburgueses questionavam a postura política, econômica e social do governo ditatorial, expandiram-se as inquietações dos profissionais, no sentido da crítica ao a-historicismo e pragmatismo advindos da ação modernizadora. Isso significou a emergência e o adensamento da perspectiva de reatualização do conservadorismo e intenção de ruptura. Por conseguinte, nos encontros de Sumaré (1978) e Alto da Boa Vista (1984) a categoria profissional discutiu, numa representatividade hegemônica, porém não homogênea, a cientificidade do Serviço Social e sua aproximação com a abordagem compreensiva, de interpretação fenomenológica. Substancialmente, é no marco desses dois encontros que se articulam as formulações da vertente renovadora profissional. Denominada por Netto (2009) como reatualização do conservadorismo, a apreensão fenomenológica foi o retrato de que a vertente modernizadora não rompeu completamente com os traços do conservadorismo nos fundamentos da profissão. Nessa direção, a sociologia compreensiva recupera os componentes estratificados do conservadorismo enraizado na gênese da profissão, no sentido da transformação social pela via do diálogo e da valorização dos fenômenos abstratos e pessoais, através de abordagens pessoais e individualizadas. Sob recusa dos padrões técnico-metodológicos da tradição positivista e na retomada da ajuda psicossocial e valoração dos princípios pautados no humanismo atrelados a transformação social. De acordo com Yazbek (2009, p. 7): a vertente inspirada na fenomenologia, que emerge como metodologia dialógica, apropriando-se também da visão de pessoa e comunidade de E. Mounier (1936), dirige-se ao vivido humano, aos sujeitos em suas vivências, colocando para o Serviço Social a tarefa de "auxiliar na abertura desse sujeito existente, singular, em relação aos outros, ao mundo de pessoas" (Almeida, 1980:114). Esta tendência que no Serviço Social brasileiro vai priorizar as concepções de pessoa, diálogo e transformação social dos sujeitos. 9

10 Os direcionamentos teórico-metodológicos nesse contexto anterior à intenção de ruptura, tanto na abordagem analítica positivista quanto na vertente fenomenológica, impeliam uma visão contrária ao posicionamento crítico acerca da questão social e suas expressões. Em outras palavras, a dimensão ético-política da profissão, que diz respeito ao posicionamento político-ideológico do agente profissional, era descolada do rearranjo das contradições da luta de classes e dos interesses antagônicos da relação capital-trabalho, desconsiderando o caráter eminentemente político do fazer profissional. A formação e o trabalho profissional, nesse cenário não eram fundamentados num caráter questionador, sendo sem perspectiva da totalidade das relações sociais e de transformação da ordem societária. Eliminando assim, como afirma Brites e Sales (p. 24) a substância profundamente desigual da sociedade capitalista, considerada com natural, harmônica e capaz de realizar as necessidades individuais e sociais; as condições da exploração capitalista e as relações sociais que sustentam o trabalho alienado, inerentes ao processo de dominação e manutenção da ordem burguesa; e a dimensão ético-política da prática profissional, em nome de uma neutralidade axiológica, afinada com a necessidade de legitimar a suposta face humanitária do Estado e do empresariado. A luz desses apontamentos e pelo prisma da intenção de ruptura, as inquietações da categoria profissional e o repensar das práticas conservadoras, durante os encontros ocorridos no Movimento de Reconceituação, num processo cumulativo, a identidade da profissão foi construída e direcionada na busca pela criticidade nas ações profissionais. A interlocução teórico-metodológica do Serviço Social ao pensamento marxista se desenvolveu no final da década de 1970, tendo como marco o III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS), ou Congresso da Virada, como ficou conhecido por representar o marco de ruptura com o conservadorismo e a aproximação à vertente crítico-dialética. Nesse movimento histórico, o Serviço Social assume seu compromisso com as lutas e demandas da classe trabalhadora, numa perspectiva de transformação da ordem estabelecida pela sociabilidade burguesa. Esses apontamentos elencaram um novo projeto de profissão, que vem sendo denominado: projeto ético político do Serviço Social. É ainda, sob a crise da autocracia burguesa e o processo de reabertura política com a redemocratização da sociedade, que o Serviço Social se finda na crítica ao conservadorismo e na cristalização da intenção de ruptura. Como traz Ozanira (2009, p. 68): Com o esforço de vinculação de setores da categoria dos assistentes sociais aos setores populares organizados da sociedade brasileira, no 10

11 contexto de rearticulação da sociedade civil, ainda nos marcos da ditadura militar, no final da década de 70 e durante toda a marca de 80, passa a se desenvolver um novo momento de construção de um projeto profissional que representa uma transformação relevante nos conteúdos e nos objetivos da profissão. Nessa proposta, o projeto ético-político do Serviço Social não se resume à uma proposta restrita e interna à profissão, é também um projeto de sociedade, no momento em que traz consigo uma dimensão política que busca a transformação da realidade cotidiana, inserindo-se diretamente no bojo da luta de classes. O fim da década de 1970 e os anos 1980, de acordo com Netto (2009) [...] marca um momento importante no desenvolvimento do Serviço Social no Brasil, vincado especialmente pelo enfrentamento e pela denúncia do conservadorismo profissional. É neste processo de recusa e crítica do conservadorismo que se encontram as raízes de um projeto profissional novo, precisamente as bases do que se está denominando projeto ético-político. Tal projeto se configura como diretrizes para a formação e trabalho profissional enquanto retrato do Serviço Social contemporâneo, marcado pelos princípios de liberdade, democracia, participação, justiça social, universalidade de acesso aos direitos sociais, divisão da riqueza socialmente produzida, entre outros em consonância com um novo projeto de sociedade, não marcado pelas características próprias da estrutura capitalista. O projeto ético-político profissional se fundamenta, do ponto de vista normativo, pelo Código de Ética de 1993 que juntamente com a Lei de Regulamentação profissional (lei 8662/93) dão subsídios à ação profissional, bem como pelas Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social de 1996, que direcionam numa perspectiva política e crítico-reflexiva a formação e o trabalho profissional na contemporaneidade. A apropriação da teoria social de Marx parte do entendimento do homem, enquanto sujeito histórico e social. Esta visão de homem e de mundo não somente corrobora com os princípios do projeto político crítico da profissão como também é fundamental para sua materialização, uma vez que é a partir da compreensão da capacidade do homem de intervir e modificar o meio, que se torna possível pensar a mudança da dinâmica da sociedade, ou seja, a estipulação de práticas democráticas que busquem a socialização da riqueza produzida e que rompa com a sociabilidade do capital. A luz do materialismo-histórico-dialético a intervenção profissional é permeada pela compreensão dos determinantes econômicos, sociais, culturais e políticos que permeiam historicamente a formação da sociedade, e do fenômeno social a intervir. Em outras palavras, é a compreensão do movimento dialético da sociedade e a valorização 11

12 das conquistas históricas da classe trabalhadora no que se refere aos direitos sociais; a compreensão da economia política que sustenta a sociedade de classes e os interesses do capital; a discussão da relação histórica entre Estado-Sociedade e os posicionamentos ideo-políticos do primeiro frente as demandas do segundo. A ação investigativa passa a ser uma ação transversal à dimensão interventiva. Uma em relação com a outra. Pois para se intervir em uma determinada realidade, do ponto de vista da responsabilidade social da ação profissional e do compromisso ético político do fazer profissional, se faz necessário conhecer tal realidade identificando suas reais demandas e necessidades sociais, que estão expressas no embate capital-trabalho e no movimento material e concreto da sociedade. Tendo em vista que a realidade que se passa no cotidiano da vida social é objeto de problematização, compreensão e intervenção profissional, e a profissão se constituir eminentemente de um caráter interventivo, a investigação e o direcionamento das ações para além do imediato e aparente, vem a ser uma operação transversal nas mediações do Serviço Social. Tal perspectiva de intervenção profissional, se efetiva através de uma análise da conjuntura que parte da identificação dos sujeitos e a correlação de forças existentes entre eles, não limitando o fazer profissional às ações imediatas e paliativas, movidas por uma pseudoconcreticidade. 4 Isso significa considerar os sujeitos envolvidos na ação profissional, contratante e usuário, além do próprio agente profissional, de modo constituído de suas significações históricas, enquanto seres sociais situados no campo do embate ideopolítico da luta de classes, e como indivíduos históricos representantes de interesses que são antagônicos. Como afirma Souza: A questão aqui é que os acontecimentos, a ação desenvolvida pelos atores sociais, gerando uma situação, definindo uma conjuntura, não se dão no vazio: eles têm relação com a história, com o passado, com relações sociais, econômicas e políticas estabelecidas ao longo de um processo mais longo. (2009, p.14) Nesse sentido, a teoria social de Marx, permite a compreensão das diversas esferas da vida social e de suas relações econômicas, políticas, sociais e culturais, analisando os componentes e as variáveis que decorrem da interação do ser social com o 4 Para o filósofo tcheco Karel Kosik ( ), o mundo contemporâneo é o mundo da pseudoconcreticidade, lugar onde vigora um claro-escuro de verdade e engano. Nesse sentido, a ação profissional vincada sob práxis profissional, deve permear a essência do fenômeno, situada pela mediação dos conflitos materiais e subjetivos da questão social, que se expressam além do imediato e aparecente. 12

13 mundo histórico-cultural na perspectiva do sujeito coletivo, pois não nega a realidade concreta e material, mas parte dela para compreender os fenômenos sociais, suas causalidades e determinações. Por outro lado, essa compreensão de homem e de mundo impõe limites e desafios a ação profissional no momento em que representa uma ação contrahegemônica de sociedade, no movimento de contraconsciência burguesa. O fazer profissional não pode ser visto alheio às condições de produção e reprodução social, devido ao fato do Serviço Social se inserir nos processos de trabalho e na divisão social e técnica do trabalho, o que atribui condições de exploração e precarização à profissão, situada enquanto classe trabalhadora. A direção social da profissão, ou seja, seu significado social, é direcionado pela totalidade das determinações históricas e não somente pela consciência social e direcionamento individual do agente profissional. Isso significa dizer que é o movimento concreto da cotidianidade numa totalidade histórica, e o aparato ideológico que matem as relações sociais do capital, que determinam o sentido da ação profissional. Nesse sentido, a profissão é observada sob duas perspectivas: [...] como realidade vivida e representada na e pela consciência de seus a gentes profissionais expressa pelo discurso teórico-ideológico sobre o exercício profissional; a atuação profissional como atividade socialmente determinada pelas circunstâncias sociais objetivas que conferem uma direção social à prática profissional, o que condiciona e mesmo ultrapassa a vontade e/ou consciência de seus agentes individuais. (IAMAMOTO; CARVALHO, 2012, p ) Ainda de acordo com os autores, o Serviço Social: Responde tanto as demandas do capital como do trabalho, e só pode fortalecer um ou outro polo pela mediação de seu oposto. Participa tanto dos mecanismos de dominação e exploração como, ao mesmo tempo, e pela mesma atividade, da resposta às necessidades de sobrevivência da classe trabalhadora e da reprodução do antagonismo nesses interesses sociais, reforçando as contradições que constituem o móvel básico da história. (IAMAMOTO; CARVALHO, 2012, p. 81) Não se trata, pois, de polarizar a profissão situada entre o conservadorismo, e à perspectiva revolucionária que compreende o Assistente Social como um agente transformador. Nem significa criar uma terceira via entre conservadorismo e transformação social. Mas sim compreender as condições subjetivas e materiais, impostas no cotidiano de trabalho, que não estão alheias ao movimento da produção e reprodução capitalista e desse modo são contrárias às propostas do projeto ético-político da profissão, o que impõe dificuldades e desafios para sua materialização. 13

14 Conclusão: O Serviço Social protagonizou transformações que redimensionaram o fazer profissional e seu significado social na sociedade capitalista, desde o momento da acumulação primitiva à consolidação e expansão monopolista industrial. Essas mudanças representam numa dimensão histórica, não apenas a reconfiguração da identidade profissional, mas diz respeito às alterações advindas da relação Estado- Sociedade e as medidas e serviços do primeiro frente à questão social. As conquistas evidenciadas durante o Movimento de Reconceituação representam o retrato do Serviço Social contemporâneo, como respostas às determinações sociais e às demandas da classe trabalhadora, inserido a ação profissional num cenário de embate e conflito político-ideológico. Sobretudo, no que se refere a materialidade do projeto de profissão e à práxis profissional na consolidação da democracia, da justiça social, e da ruptura com as implicações da sociabilidade burguesa, passamos por um momento repleto de desafios, que exige a todo momento a busca contínua pela criticidade, direcionando o re-pensar profissional à uma esfera cotidiana. Nesse sentido, a possibilidade de se estabelecer uma nova ordem societária, justa, e sem dominação de classe, é antes de tudo uma ação diária, que perpassa a problematização e superação ao que está posto no cotidiano da prática e da formação do Assistente Social. Referências bibliográficas: AGUIAR, Antonio Geraldo de. Serviço Social e Filosofia: das origens à Araxá. 5ª ed. São Paulo: Cortez, BRITES, C.M. SALES, M.A. Ética e práxis profissional. vol. 02. Curso de capacitação ética. CFESS, CBCISS. Teorização do Serviço Social. Rio de Janeiro: Agir, IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. 10.ed São Paulo: Cortez, IAMAMOTO, Maria Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 23.ed. São Paulo: Cortez, IAMAMOTO, Marilda Villela. CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 36.ed São Paulo: Cortez, 2012 MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: Identidade e Alienação. 16.ed São Paulo: Cortez,

15 MÉSZÁROS, István. Educação para além do capital. 2. ed. São Paulo : Boitempo, NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, NETTO, José Paulo / BRAZ, Marcelo. Economia Política Uma introdução crítica. In: A acumulação capitalista e o movimento do capital. 5. ed. São Paulo: Editora Cortez, SERRA, Rose M. Crise de materialidade do Serviço Social: repercussões no mercado profissional. 3.ed. São Paulo: Cortez, SILVA, Maria Ozanira Silva e. O Serviço Social e o popular: resgate teóricometodológico do projeto profissional de ruptura. 6.ed São Paulo: Cortez, SOUZA, Herbert José de. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis: Vozes, YAZBEK, Maria Carmelita. Os fundamentos do Serviço Social na contemporaneidade

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