UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES FACULDADE INTEGRADA AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES FACULDADE INTEGRADA AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO LOGÍSTICA NO RESULTADO DAS EMPRESAS IMPORTADORAS Por: Thereza Christina Copelli da Silva Orientador Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço Rio de Janeiro 2012

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES FACULDADE INTEGRADA AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO LOGÍSTICA NO RESULTADO DAS EMPRESAS IMPORTADORAS Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Logística Empresarial. Por: Thereza Christina Copelli da Silva

3 3 AGRADECIMENTOS A Deus por mais esta oportunidade. Aos meus filhos, parentes e amigos pelo apoio. A todos os professores do curso de Pós-Graduação Latu Senso em Logística Empresarial da AVM.

4 4 DEDICATÓRIA Aos meus filhos, Lohran e Larissa, razão da minha vida. À minha neta Ana Beatriz, que trouxe luz e alegria para nossa família. À minha irmã Verônica e à minha mãe Marlene, pelo incentivo para a realização desta pós-graduação. Ao Luiz pelo apoio e compreensão. E a todos que me apoiaram na decisão de retornar aos estudos e seguir na realização dos meus sonhos.

5 5 RESUMO A redução dos custos logísticos e do tempo de entrega das mercadorias favorecem o resultado das empresas importadoras? De que forma as empresas importadoras podem alcançar este resultado? Considerando a globalização e a equiparação dos níveis de qualidade dos produtos e serviços oferecidos em um mesmo país, a excelência na gestão logística de transporte de cargas na importação é um diferencial para a redução dos custos logísticos e do tempo de trânsito das mercadorias (transit time), através do conhecimento da legislação aduaneira e procedimentos exigidos, com a correta utilização dos modais de transporte, das condições internacionais de comércio (Incoterms) e a otimização do processo de desembaraço aduaneiro de cargas, visando superar as expectativas dos clientes não somente quanto aos prazos de entrega dos produtos, mas também com melhores condições de preços e lotes de compra, para fidelização e incremento dos resultados comerciais. O objetivo principal desta pesquisa é fornecer aos profissionais que atuam no comércio exterior ou possuem interesse acadêmico, uma referência para estudo sobre a logística internacional de transporte, com a consolidação das informações da importação de mercadorias, a partir do conhecimento da jurisprudência, procedimentos, principais modais de transporte, Incoterms, principais acordos econômicos, legislação aduaneira, tributária e cambial, para aplicação e suporte no processo de tomada de decisão para redução dos custos logísticos e transit time. Devido à complexidade do assunto, esta pesquisa pretende limitar-se ao conceito e principais características de cada tópico apresentado, a fim de fornecer as informações necessárias para orientação e estudo da logística de importação a ser adotada para melhoria do resultado das empresas

6 6 METODOLOGIA A metodologia utilizada na execução deste trabalho consistiu em pesquisa bibliográfica através da análise de material publicado em livros, documentos e legislação pertinente, principalmente os livros Logística de Transporte Internacional do autor Samir Keedi (2011, 4ª edição), Logística no Comércio Exterior do autor Luiz Augusto Tagliocollo Silva (2011, 2ª edição) e Transporte Internacional de Cargas do autor Guilherme Bergmann Borges Vieira (2010, 2ª edição), além de informações e normas disponibilizadas na internet, coleta de dados e experiência profissional na área de importação e logística.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 11 CAPÍTULO I - Gestão da Cadeia de Suprimentos Logística Logística de Transporte Logística Internacional Just in Time 17 CAPÍTULO II - Importação Regulamento Aduaneiro Território Aduaneiro Portos, Aeroportos e Pontos de Fronteira Alfandegados Recintos Alfandegados Portos Secos Manifesto de Carga Normas Especificas para Veículos Marítimos, Aéreos ou Terrestres Imposto de Importação Incidência Base de Cálculo do Imposto de Importação Cálculo do Imposto Tributação Simplificada Tributação Especial Contribuintes e Responsáveis pelo Imposto Isenção e Redução do Imposto Ex-Tarifário Demais Impostos, Taxas e Contribuições Devidos na Importação IPI Imposto sobre Produtos Industrializados PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação Taxa de Utilização do Siscomex 30

8 AFRMM Regimes Aduaneiros Especiais Trânsito Aduaneiro Admissão Temporária Admissão Temporária para Utilização Econômica Admissão Temporária para Aperfeiçoamento Ativo Drawback Entreposto Aduaneiro RECOF RECOM REPETRO REPEX REPORTO Loja Franca Depósito Especial DAC Depósito Alfandegado Certificado Back-to-Back Despacho Aduaneiro de Importação Licenciamento de Importação Declaração de Importação Conhecimento de Carga ou de Embarque Fatura Comercial Packing List Parametrização Desembaraço Aduaneiro 45 CAPÍTULO III Modais de Transporte Aquaviário Transporte Marítimo Transporte Fluvial Transporte Lacustre A Natureza e os Tipos de Embarcações 50

9 Navios Tanques Navios de Carga Geral Navios Porta-Contêineres Navios RO-RO Navios Graneleiros Navios Multipropósitos Navios de Passageiros Tipos de Cargas Transporte Terrestre Transporte Rodoviário Tipos de Veículos Transporte Ferroviário Tipos de Veículos Transporte Aéreo Tipos de Aeronaves Transporte Dutoviário Transporte Multimodal e Intermodal Transporte Multimodal Transporte Intermodal Unitização de Cargas Formação de Fretes 63 CAPÍTULO IV Câmbio e Condições de Pagamento Câmbio Condições de Pagamento Remessa sem Saque (Open Account) Cobrança Documentária (Documentary Collection) Carta de Crédito (Letter of Credit ou Documentary Credit) Pagamento Antecipado (Advanced Payment ou Cash in Advance) 67

10 10 CAPÍTULO V Incoterms Grupo E EXW: ex-works Grupo F FCA: Free Carrier FAS: Free Alongside Ship FOB: Free on Board Grupo C CFR: Cost and Freight CIF: Cost, Insurance and Freight CPT: Carriage Paid of CIP: Carriage and Insurance Paid to Grupo D DAT: Delivered at Terminal DAP: Delivered at Place DDP: Delivered Duty Paid 76 CAPÍTULO VI Custos Logísticos na Importação Principais Custos Logísticos Outros Custos Logísticos Cálculo dos Fretes 80 CONCLUSÃO 81 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 83 ÍNDICE 86

11 11 INTRODUÇÃO O mundo está cada vez mais globalizado, não existem fronteiras para a projeção e comercialização de produtos entre os países. O mercado mundial exige alto nível de serviço, através da melhoria contínua dos processos, logística eficiente, controles de qualidade e certificações, produção baseada em Just in time e redução no tempo de entrega das mercadorias (transit time) ao cliente final, onde quer que os produtos estejam. Com a globalização e os incentivos governamentais, as empresas perceberam a oportunidade de alavancar seus lucros, oferecendo produtos de alto nível ao seu mercado, com a aquisição de produtos importados ou partes que poderiam agregar valor ao seu produto nacional. Percebe-se, entretanto, que um número reduzido de empresas possui conhecimento dos procedimentos para a execução de um processo de importação, das características dos modais de transporte existentes, das exigências aduaneiras e documentação necessária para despacho de mercadorias, dos Incoterms, dos acordos comerciais existentes e dos custos inerentes à importação de carga, para otimização dos processos e tomada de decisão quanto à melhor logística a ser utilizada para a importação de produtos visando menor custo e tempo. Espera-se que a movimentação de produtos no processo de importação deva agregar valor, criar vantagem competitiva para as empresas e atender às expectativas dos clientes. Entretanto, como os pontos da cadeia de abastecimento ficaram mais distantes, além das fronteiras dos países, torna-se imprescindível o conhecimento de todos os aspectos de um processo de importação para uma excelência logística, para a obtenção da redução de custos e do tempo de entrega propostos para a melhoria do resultado das empresas importadoras.

12 12 O método desenvolvido para melhor entendimento da logística internacional de transporte e principais etapas de um processo de Importação apresenta-se em seis tópicos. O Capítulo I aborda o conceito de Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management), da Logística Internacional e da Logística de Transporte. O Capítulo II apresenta o conceito, os principais tópicos da legislação aduaneira em vigor e as principais etapas de um processo de Importação. O Capítulo III apresenta os principais Modais de Transporte e respectivas características. O Capítulo IV apresenta o conceito e principais tópicos do Câmbio e Condições de Pagamento utilizados no comércio internacional. O Capítulo V apresenta os Incoterms (Termos Internacionais de Comércio). E o Capítulo VI apresenta os principais Custos Logísticos na Importação.

13 13 CAPÍTULO I GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Num primeiro momento, cada uma das funções da empresa realizava suas atividades de forma independente e desconexa, depois há o reconhecimento da necessidade da integração destas e, por último, são rompidas as fronteiras da empresa e todos os elos são integrados. Isto mostra uma evolução que aconteceu de dentro para fora e acabou por criar uma cadeia entre fornecedores e clientes. (CHRISTOPHER, 1997). Nas épocas mais antigas da História documentada da humanidade, as mercadorias mais necessárias não eram feitas perto dos lugares nos quais eram mais consumidas, nem estavam disponíveis nas épocas de maior procura. Alimentos e outras commodities eram espalhados pelas regiões mais distantes, sendo abundantes e acessíveis apenas em determinadas ocasiões do ano. Os povos mais antigos consumiam os produtos em seus lugares de origem ou os armazenavam para utilização posterior. Contudo, devido à inexistência de sistemas desenvolvidos de transporte e armazenamento, o movimento das mercadorias limitava-se áquilo que a pessoa conseguia fazer por suas próprias forças, e os bens perecíveis só podiam permanecer guardados por prazos muito curtos. Todo esse limitado sistema de transportearmazenamento normalmente obrigava as pessoas a viver perto das fontes de produção e as limitava ao consumo de uma escassa gama de mercadorias (DRUCKER, 1969). O conceito de Supply Chain Management surgiu como uma evolução natural do conceito de Logística Integrada. Enquanto a Logística Integrada representa uma integração interna de atividades, o SCM representa sua integração externa, pois atende a coordenação dos fluxos de mercadorias e de informações aos fornecedores e ao cliente final. (FIGUEIREDO, et. al., s.d.). Na Gestão da Cadeia de Suprimentos, ou Supply Chain Management, ressalta-se as integrações entre as funções de marketing, logística e produção,

14 14 onde o planejamento e gerenciamento de todas as atividades envolvidas na obtenção e fornecimento, transformação e todo o gerenciamento das atividades logísticas [...] integra o gerenciamento do fornecimento e da demanda entre as empresas membros. (CONSELHO DOS PROFISSIONAIS DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS, 2005). De acordo com Lambert, a Supply Chain Management é uma rede de organizações que está envolvida [...] em diferentes processos e atividades que produzem valor na forma de produtos ou serviços para o consumidor final. É constituída pelo conjunto de organizações que mantêm relações mútuas do início ao final da cadeia logística, criando valor aos produtos e serviços, desde os fornecedores até o consumidor final. (FARIA, et.al., 2005, p.19) Logística A logística nunca pára, ela está acontecendo em todo o mundo neste momento, fazendo com que produtos e serviços sejam colocados à disposição de consumidores no local certo e na hora em que são desejados. (TABLIACOLLO SILVA, 2011, p.17). De acordo com DAWE (s.d.), o nome logística surgiu na França, no século XVIII, a partir da sabedoria do General de Logis, responsável pelo provimento de alojamento, transporte e suprimento de material bélico para as tropas francesas no campo, embora seja utilizada desde a Antiguidade pelos militares, qualificada como parte das artes militares que se destinavam a assegurar às forças armadas todos os meios necessários para a sobrevivência em campos de batalha (FERRANTE, s.d.). Mais remotamente, foi utilizada no antigo Egito, nas operações agrícolas para estocagem de grãos das colheitas do rio Nilo. A Logística é um conceito em constante evolução, atrelado à busca de ganhos de competitividade e níveis de custos reduzidos, em função do desafio global e

15 15 da necessidade de agir de modo rápido, frente às alterações ambientais. (FARIA, et.al., 2005). De acordo com o Council of Supply Chain Management Professionals, logística é a parte do gerenciamento da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes (CARVALHO, 2002, p.31, citado por Wikipédia). Conforme LAMBERT et al. (1998), se uma empresa proporciona produtos ao cliente rapidamente a um custo baixo, como resultado de eficiência em Logística, pode ganhar vantagens de fatia de mercado em relação aos concorrentes. 1.2 Logística de Transporte Uma logística de transporte montada adequadamente [...] pode representar para a empresa a lucratividade ou prejuízo na atividade exportadora ou importadora e, consequentemente, a sua manutenção, incremento ou retirada do jogo das trocas internacionais. A tomada de decisão da logística de transporte deve passar pela correta opção entre os modos e as operações disponíveis e viáveis, que poderão proporcionar o alcance das metas propostas. (KEEDI, 2011, p.26). A logística de transporte pode ser definida como um processo permanente de escolhas para a entrega de mercadorias desde o seu ponto de origem até o ponto de destino, no menor tempo e custo, e com o cumprimento de todas as condições necessárias para evitar quaisquer tipos de problemas que acarretem atraso no processo, com adequado atendimento ao cliente. O comércio exterior está estruturado em muitas variáveis, sendo uma delas, de valor fundamental, o transporte de bens vendidos, comprados ou trocados.

16 16 Através dos vários modos de transporte, aliados a diversas outras variáveis como armazenagem, movimentação, tempo, qualidade, preço e etc., realiza-se a transferência desses bens de seu ponto de origem até o seu ponto de destino, atividade hoje largamente conhecida como logística de transporte. (KEEDI, 2011, p.26). Pressupõe-se que, para atender a todas estas condições, é necessário o domínio de vários conhecimentos inerentes às diversas atividades logísticas, suas características, funcionamento, vantagens e desvantagens. De acordo com KEEDI (2011, p.26), a transferência de mercadorias de um ponto a outro, no melhor custo, tempo e qualidade, entre outros quesitos, sempre foi um desejo palpável e perseguido na busca constante da melhoria dos preços e serviços e, por conseqüência, da competitividade. 1.3 Logística Internacional Atualmente, a gestão da logística é uma das principais ferramentas utilizadas pelas empresas importadoras para assegurar competitividade, pois permite desenvolver estratégias para a redução de custos e o aumento do nível de serviço ao cliente, visando a ampliação da fonte de suprimentos com a aquisição de produtos de outros países. Segundo FLEURY (2004), um dos principais efeitos do processo de globalização que vem afetando a grande maioria das nações, é o aumento do comércio internacional, que nos últimos vinte anos vem crescendo a uma taxa muito superior ao do PIB mundial, principalmente com a instalação de empresas multinacionais que incrementaram as operações de comércio exterior e exigiram a necessidade de meios de transportes e processos mais ágeis.

17 17 Entretanto, considerando que os fornecedores encontram-se em diferentes pontos no mundo, a gestão do processo de importação é de suma importância para evitar rupturas na cadeia de suprimentos devido aos gargalos nos elos da área de transporte e abastecimento, visando reduzir os custos logísticos, otimizar processos e para assegurar a competitividade junto ao mercado. Para TAGLIACOLLO SILVA (2008, p.22), é necessário considerar que o fluxo material de uma cadeia de abastecimento internacional é completamente diferenciado de um fluxo realizado em operações dentro de um país. O transit time (tempo de viagem) e a finalização do ciclo material facilmente podem atingir meses de acordo com o modal utilizado. Vale ressaltar, também, a questão da movimentação de grandes quantidades nos processos de importação, para minimização do custo do frete com a unitização de carga, principalmente no modal marítimo. Em contrapartida, neste modal o agravante é o tempo de transporte. Os níveis de qualidade também são um diferencial competitivo para as empresas, que passaram a buscar melhorias nos processos de movimentação dos produtos para torná-los mais seguros, a fim de evitar perdas e avarias durante o transporte e garantir a entrega no cliente dentro do prazo estipulado e com a qualidade pretendida. 1.4 Just in Time O Just in time é um sistema de gestão e controle de estoques e matériasprimas que visa a entrega do produto requerido no local certo, no tempo certo e na quantidade certa. As principais vantagens do Just in time são a simplificação dos procedimentos e a obtenção da redução dos custos, dos estoques e a otimização dos sistemas produtivos, sendo a principal ferramenta para que as empresas

18 18 efetuem negócios nos mercados internacionais, devido à garantia de distribuição das mercadorias com rapidez e qualidade.

19 19 CAPÍTULO II IMPORTAÇÃO Importação é o processo de movimentação de bens, mercadorias e serviços desde o país de origem até o país de destino, em cumprimento à legislação vigente, sendo no Brasil regido pelo Regulamento Aduaneiro e estabelecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. No processo de importação a mercadoria estrangeira ou nacional em retorno só poderá entrar e circular em território aduaneiro após o devido desembaraço aduaneiro, quando a mercadoria estrangeira é considerada nacionalizada. Considerando que a redução dos custos logísticos e do tempo de entrega das mercadorias nos processos de importação de mercadorias está diretamente ligada à excelência da gestão logística em si através do conhecimento dos procedimentos e legislação pertinentes, tanto no país de origem quanto no país de destino, são apresentadas a seguir os principais tópicos da jurisprudência aduaneira nacional e as principais atividades de um processo de importação de cargas, para melhor entendimento da fiscalização, do controle e da tributação das operações aduaneiras: - Regulamento Aduaneiro - Território Aduaneiro - Portos, Aeroportos e Pontos de Fronteira Alfandegados - Recintos Alfandegados - Portos Secos - Manifesto de Carga - Normas Especificas para Veículos Marítimos, Aéreos ou Terrestres - Imposto de Importação - Demais Impostos, Taxas e Contribuições Devidos na Importação - Regimes Aduaneiros Especiais

20 20 - Despacho Aduaneiro de Importação - Parametrização - Desembaraço Aduaneiro 2.1 Regulamento Aduaneiro O Regulamento Aduaneiro regulamenta a administração das atividades aduaneiras, a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior (BRASIL. Decreto nº 6.759, de 5 de Fevereiro de 2009, DOU 06/02/2009). 2.2 Território Aduaneiro De acordo com o Regulamento Aduaneiro, o território aduaneiro compreende todo o território nacional e está dividido em Zona Primária e Zona Secundária: - Zona Primária: constituída pelas áreas terrestre ou aquáticas, nos portos alfandegados; na área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e na área terrestre, nos pontos de fronteira alfandegados. - Zona Secundária: constituída pela parte restante do território aduaneiro, incluídas as águas territoriais e o espaço aéreo. 2.3 Portos, Aeroportos e Pontos de Fronteira Alfandegados Os portos, aeroportos e pontos de fronteira são alfandegados por ato declaratório da autoridade aduaneira competente, para controle aduaneiro, para os seguintes efeitos: - para estacionamento ou trânsito de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados;

21 21 - para operações de carga, descarga, armazenagem ou passagem de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas; e - para embarque, desembarque ou trânsito de viajantes procedentes do exterior ou a ele destinados. Conforme o Capítulo II - Art. 8º do Regulamento Aduaneiro, a entrada ou a saída de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas somente poderá ser efetuada nos portos, aeroportos ou pontos de fronteira alfandegados (BRASIL. Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 34, incisos II e III) Recintos Alfandegados Os recintos alfandegados são declarados por autoridade aduaneira competente, para zona primária ou zona secundária, para controle de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias, inclusive sob regime aduaneiro especial, bagagem de viajantes e remessas postais internacionais Portos Secos De acordo com o Regulamento Aduaneiro (Capítulo III Seção II), portos secos são recintos alfandegados de uso público nos quais são executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro. Conforme incisos 1º e 2º da mesma Seção II, os portos secos não poderão ser instalados em zonas primárias ou secundárias ou aeroportos alfandegados, porém são autorizados a operar com carga de importação e exportação, sendo a execução das operações e a prestação de serviços efetivas mediante o regime de concessão ou de permissão (BRASIL. Lei nº 9.074, de 7 de Julho de 1995, art. 1º, inciso VI).

22 Manifesto de Carga Manifesto de carga é uma lista contendo todos os itens de uma carga expedidos em determinado vôo, embarcação ou veículo, geralmente englobando toda a carga e independente desta ser entregue e um único destino ou vários, informando a quantidade, peso, nome e endereço do destinatário. Conforme o art. 41, Capítulo II do Regulamento Aduaneiro, a mercadoria procedente do exterior, transportada por qualquer via, será registrada em manifesto de carga ou em outras declarações de efeito equivalente. (BRASIL. Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 39, caput). O manifesto de carga deverá conter: - a identificação do veículo e sua nacionalidade; - o local de embarque e destino das cargas; - o número de cada conhecimento de embarque; - a quantidade, espécie, marcas, número e peso dos volumes; - a natureza das mercadorias; - o consignatário de cada partida (carga); - a data do encerramento; - o nome e assinatura do responsável pelo veículo; Normas Especificas para Veículos Marítimos, Aéreos ou Terrestres Os transportadores e os os agentes marítimos procedentes do exterior, deverão informar à autoridade aduaneira dos portos, com a antecedência mínima conforme legislação, a hora estimada de chegada, procedência, destino e, se for o caso, a quantidade de passageiros, sendo que nos portos

23 23 seguintes ao primeiro de atracação, ainda será exigido o passe de saída do porto da escala anterior. As empresas de transporte aéreo, agentes ou representantes, deverão informar à autoridade aduaneira dos aeroportos, com a antecedência mínima conforme legislação, os horários previstos para a chegada de aeronaves procedentes do exterior e os volumes transportados serão identificados por etiqueta própria, com o nome da empresa transportadora, número do conhecimento de embarque (ou carga aéreo), quantidade e numeração dos volumes, aeroportos de origem e destino, além do nome do consignatário da carga. As mercadorias procedentes do exterior com destino a local interior do território aduaneiro no mesmo veículo, deverão efetuar conferência aduaneira sem descarga em recinto alfandegado de fronteira, sendo permitido o fracionamento em lotes, devendo cada veículo apresentar seu próprio manifesto de carga e conhecimento total da partida, com prazo de quinze dias contados a partir do início do despacho de importação, para a entrada em território aduaneiro dos lotes subseqüentes ao primeiro lote Imposto de Importação O fato gerador do imposto de importação é a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro, considerando-se esta entrada como a mercadoria que conste como importada e cujo extravio seja apurado pela administração aduaneira (BRASIL. Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 39, caput e incisos 1º e 2º). Para efeito do cálculo do imposto, considera-se o fato gerador a partir da data do registro da declaração de importação da mercadoria submetida a despacho aduaneiro.

24 24 Não constitui fato gerador de imposto de importação a entrada em território aduaneiro de mercadoria sob o regime de exportação temporária e de pescado capturado fora das águas territoriais do País por empresa localizada em seu território, cumpridas as exigências que regulamentam a atividade pesqueira, com a aplicação de multa em caso de descumprimento da legislação em vigor. O imposto será pago na data do registro da declaração de importação, cabendo restituição total ou parcial do imposto pago indevidamente nos casos determinados pela legislação (diferença verificada no ato do desembaraço aduaneiro, erro de cálculo, aplicação de alíquota, erro na quantidade ou valor aduaneiro, extravio ou depreciação de mercadoria decorrente de avaria e etc), através da compensação de crédito relativo ao imposto passível de restituição Incidência O imposto de importação incide sobre mercadoria estrangeira (importada), inclusive sobre bagagem de viajante, sobre bens enviados como presente ou amostra, ou a título gratuito (BRASIL. Decreto-Lei nº 37, de 1966, art 1º, caput e inciso 1º e Decreto-Lei nº 2.472, de 1988, art 1º). O imposto de importação não incide sobre: - mercadoria estrangeira atracada por erro comprovado de expedição por parte do exportador, que for devolvida ao exterior; - mercadoria estrangeira idêntica a outra anteriormente importada, em quantidade e valor, para fim de reposição por defeito que tenha sido revelado após o desembaraço aduaneiro; - mercadoria estrangeira avariada, desde que destruída sob controle aduaneiro, antes do desembaraço aduaneiro, sem ônus para a Fazenda Nacional; - mercadoria estrangeira objeto de pena de perdimento ou devolvida ao exterior antes do registro da declaração de importação;

25 25 - mercadoria estrangeira em trânsito aduaneiro de passagem, acidentalmente destruída Base de Cálculo do Imposto de Importação A base de cálculo para o imposto de importação é o valor aduaneiro declarado para a mercadoria, estando este valor sujeito ao controle e verificação da autoridade aduaneira conforme regras estabelecidas no Acordo de Valoração Aduaneira (BRASIL. art. 8, parágrafos 1 e 2, aprovado pelo Decreto Legislativo nº 30, de 1994, promulgado pelo Decreto nº 1.355, de 1994). O valor aduaneiro é composto de: - custo de produção da mercadoria; - custo de transporte da mercadoria até o porto ou aeroporto alfandegado de descarga ou ponto de fronteira alfandegado, onde será efetuado o desembaraço aduaneiro; - gastos relativos à carga, descarga e manuseio associados ao transporte da mercadoria, até a chegada aos locais mencionados anteriormente; e - custo do seguro da mercadoria. Na declaração de importação com mais de um código NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul), o custo do transporte de cada mercadoria será calculado a partir da divisão (ou rateio) do valor total do transporte, proporcionalmente ao peso líquido das mercadorias e, o custo do seguro de cada mercadoria será rateado com base nos valores das mercadorias. Não integram o valor aduaneiro desde que estejam destacados do preço a pagar ou pago pela mercadoria importada na documentação aduaneira: - custos/encargos com construção, instalação, montagem, manutenção e assistência técnica, executados após a importação da mercadoria;

26 26 - custos de transporte, seguro e outras despesas associadas ao transporte após o desembaraço aduaneiro nos recintos alfandegados; - juros em razão de contrato de financiamento firmado pelo importador referente à compra de mercadorias importadas, desde que destacados do preço dos produtos, com contrato de financiamento firmado por escrito e com comprovação de que as mercadorias sejam vendidas com o preço declarado efetivamente pago ou a pagar e, que a taxa de juros negociada não exceda o nível praticado pelo mercado (BRASIL. Acordo de Valoração Aduaneira, art. 18, parágrafo 1, aprovado pelo Decreto Legislativo nº 30, de 1994, promulgado pelo Decreto nº 1.355, de 1994; e Decisão 3.1 do Comitê de Valoração Aduaneira, aprovada em 12 de maio de 1995) Cálculo do Imposto A classificação fiscal de uma mercadoria é obtida pela aplicação de um conjunto de regras à Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), baseada no Sistema Harmonizado (SH), que consiste em nomenclatura com códigos de seis algarismos adotado pela maioria dos países. (WERNECK, 2007) A utilização da mesma classificação em diversos países possibilita o controle e estatísticas internacionais, além da negociação de acordos tarifários. O imposto de importação é calculado a partir da aplicação da alíquota fixada pela TEC (Tarifa Externa Comum) para a classificação tarifária da mercadoria, percentual que é determinado pela Câmara de Comércio Exterior, na data da ocorrência do fato gerador sobre o valor aduaneiro declarado para as mercadorias, não sendo aplicado para as remessas postais internacionais quando sujeitas ao regime de tributação simplificado (BRASIL. Decreto-Lei nº 1.804, de 3 de setembro de 1980, art. 1º, inciso 1º e 2º) e aos bens caracterizados como bagagem de viajante procedente do exterior.

27 27 O imposto poderá ser calculado com base na alíquota específica da NCM ou com base em alíquota ad valorem, e os bens com alíquota zero por cento estão sujeitos aos demais tributos internos, conforme respectivas legislações (BRASIL. Lei nº 8.032, de 12 de abril de 1990, art. 7º) Tributação Simplificada O regime de tributação simplificada é o que permite a classificação genérica, para fins de despacho aduaneiro de importação, de bens integrantes de remessa postal internacional, mediante a aplicação de alíquotas diferenciadas do imposto de importação e isenção do IPI (imposto sobre produtos industrializados), contribuição para PIS/PASEP-Importação e da COFINS- Importação (BRASIL. Regulamento Aduaneiro, capítulo IV, Seção IV; Decreto- Lei nº 1.804, de 1980, art. 1º, caput e inciso 2º; e Lei nº , de 30 de abril de 2004, art. 9º, inciso II, alínea c ). Este regime poderá ser estendido às encomendas aéreas internacionais amparadas com conhecimento de carga, conforme legislação editada pelo Ministério da Fazenda, inclusive destinadas à pessoa física Tributação Especial O regime de tributação especial permite o despacho aduaneiro de bens integrantes de bagagens, adquiridos em lojas francas de chegada, no montante que exceder o limite de isenção determinado por legislação específica, com a aplicação da alíquota do imposto de importação na razão de cinqüenta por cento sobre o valor apurado do bem (BRASIL. Regulamento Aduaneiro, capítulo IV, Seção V; Norma de Aplicação relativa ao regime de bagagem no Mercosul, artigo 10, artigo 13 e artigo 157, aprovada pela Decisão CMC nº 18, de 1994, e internalizada pelo Decreto nº 1.765, de 1995).

28 Contribuintes e Responsáveis pelo Imposto É de responsabilidade do importador, considerado assim qualquer pessoa física ou jurídica que promova a entrada de mercadoria estrangeira em território aduaneiro, ou o destinatário de remessa postal internacional, ou ainda o adquirente de mercadoria entrepostada, o recolhimento do imposto de importação apurado para efeito de nacionalização de mercadoria importada (BRASIL. Regulamento Aduaneiro, capítulo V, art. 104). Na ausência ou omissão destes, a responsabilidade será do transportador da mercadoria procedente do exterior ou sob controle aduaneiro, do depositário da carga incubido da custódia da mesma ou qualquer outra pessoa, física ou jurídica, que a lei designar (BRASIL. Regulamento Aduaneiro, capítulo V, art. 105). Poderão ser, ainda, responsáveis solidários: o concessionário de mercadoria beneficiada com isenção ou redução do imposto, o representante no País do transportador estrangeiro, o adquirente da mercadoria por conta e ordem através de pessoa jurídica importadora, o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a realização de transporte multimodal, o beneficiário de regime suspensivo destinado à industrialização para exportação, e qualquer outra pessoa que a lei assim designar (BRASIL. Regulamento Aduaneiro, capítulo V, art. 106) Isenção e Redução do Imposto A isenção ou redução no recolhimento do imposto de importação obedecerá, literalmente, a lei ou ato internacional (Acordos Comerciais) em vigor, aplicando-se exclusivamente à mercadoria originária do país beneficiário do acordo, considerando-se por país de origem da mercadoria aquele onde houver sido produzida ou transformada substancialmente, conferindo nova

29 29 individualidade à mercadoria (BRASIL. Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 6º, 8º e 9º). Além da isenção ou redução decorrentes da legislação ou acordos, os produtos sem similar nacional ou transportados em navio de bandeira brasileira também poderão ser beneficiados, assim como vinculada à qualidade do importador ou vinculada à destinação dos bens (BRASIL. Regulamento Aduaneiro, capítulo VIII, seção III e seção IV). A isenção ou redução do imposto de importação também poderá ser concedida nos casos de importação de livros, jornais, periódicos, papel destino à impressão, amostras e remessas postais internacionais sem valor comercial (simples remessa), bagagem de viajante procedentes do exterior ou da Zona Franca de Manaus, bens adquiridos no exterior em cidades nas fronteiras terrestres, bens importados sob o regime especial de drawback, gêneros alimentícios de primeira necessidade, partes e peças destinados a reparo e manutenção de aeronaves e embarcações, medicamentos destinados à Aids, mercadorias recebidas em doação para feiras beneficentes, mercadorias destinadas para congressos e feiras, objetos de arte recebidos em doação, dentre outros (BRASIL. Regulamento Aduaneiro, capítulo VIII, seção V, inciso II). 2.9 Ex-Tarifário O Ex-Tarifário ou exceção à tributação permite ao importador requerer a isenção ou redução da alíquota do imposto de importação para produto específico, sem similaridade nacional comprovada por órgão competente. Uma vez deferido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, o ex-tarifário é publicado em Diário Oficial da União (DOU) e mencionado na Declaração de Importação para redução ou isenção do imposto de importação, cabendo à fiscalização aduaneira conferir se o ex indicado corresponde à mercadoria

30 30 estrangeira, para deferimento da DI. Um ex-tarifário pode ser utilizado por todos os importadores para benefício da redução de imposto Demais Impostos, Taxas e Contribuições Devidos na Importação IPI Imposto sobre Produtos Industrializados Este imposto incide sobre produtos industrializados de procedência estrangeira, sendo a base de cálculo o valor aduaneiro acrescido do valor do imposto de importação, mediante aplicação das alíquotas constantes da Tabela de Incidência específica, com a concessão de isenção conforme legislação vigente para cada NCM (BRASIL. Lei nº 4.502, de 1964, art. 1º; e Decreto-Lei nº 34, de 18 de novembro de 1966, art. 1º) PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação A importação de mercadoria estrangeira está sujeita ao recolhimento da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e para o COFINS-Importação, sendo a base de cálculo o valor aduaneiro, acrescido do valor do imposto de importação e do valor do IPI e do ICMS incidente no desembaraço aduaneiro, com a possibilidade de suspensão do pagamento conforme legislação aplicável para o imposto de importação e IPI, além de legislação específica no recolhimento de imposto na importação de cigarros e combustíveis (BRASIL. Lei nº , de 2004, art. 1º, caput e inciso I) Taxa de Utilização do Siscomex O Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior) é o instrumento administrativo que integra as atividades de registro, acompanhamento e

31 31 controle das operações de comércio exterior, mediante fluxo único e computadorizado de informações (BRASIL. Decreto nº 660, artigo 2º). A taxa de utilização do Siscomex é devida no ato do registro da declaração de importação ou de sua retificação, realizada no curso do despacho aduaneiro e é administrada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, independente do valor da mercadoria, sendo recolhida com base na quantidade de NCMs (adições) da declaração de importação (BRASIL. Lei nº 9.716, de 1998, art. 3º, caput e inciso 1º; Portaria MF nº 257/11 de 20/05/2011 DOU de 23/05/2011), conforme os seguintes valores: - R$ 185,00 (cento e oitenta e cinco reais) por DI; - R$ 29,50 (vinte e nove reais e cinqüenta centavos) para cada adição de mercadorias à DI, observados os limites fixados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRF). O reajuste da taxa de utilização do SISCOMEX ocorrida em Maio de 2011, em torno de 600%, onerou o cálculo do custo de importação uma vez que os valores taxados eram de R$ 30,00 (trinta reais) por DI e R$ 10,00 (dez reais) por adição de mercadorias na DI, passando de R$ 40,00 (quarenta reais) para uma DI + 1 adição para R$ 214,50 (duzentos e quatorze reais e cinqüenta centavos) para uma DI + 1 adição AFRMM Exclusivamente para embarques marítimos, o AFRMM (Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante), foi instituído em 1987 para atender aos encargos da intervenção da União no apoio ao desenvolvimento da marinha mercante e da indústria de construção e reparação naval brasileira, sendo competência da Secretaria da Receita Federal a administração das atividades relativas à cobrança, fiscalização, arrecadação, rateio, restituição e concessão de incentivos (BRASIL. Lei nº , de 13 de Julho de 2004).

32 32 O fato gerador do AFRMM é o início do descarregamento da embarcação em porto brasileiro, não incidindo sobre a navegação fluvial e lacustre (realizada entre portos brasileiros utilizando exclusivamente as vias interiores), tendo como base de cálculo o valor do frete internacional declarado no conhecimento de carga porto a porto (B/L Bill of Lading), inclusive com as despesas portuárias e de manuseio no porto de origem, calculado da seguinte forma: - 25% (vinte e cinco por cento) na navegação de longo curso; - 10% (dez por cento) na navegação de cabotagem (realizada entre portos brasileiros utilizando exclusivamente a via marítima ou as vias de interiores); e - 40% (quarenta por cento) na navegação fluvial ou lacustre no transporte de granéis líquidos nas regiões Norte e Nordeste. Quando o frete estiver expresso em moeda estrangeira, a conversão será efetuada com base na taxa de conversão de câmbio do SISBACEN Sistema de Informações do Banco Central, utilizada pelo Siscomex e vigente na data do pagamento efetivo do AFRMM, devendo ser o pagamento realizado pelo contribuinte antes da autorização de entrega da mercadoria ao importador (despacho aduaneiro) Regimes Aduaneiros Especiais Com o objetivo de atender à dinâmica do comércio exterior e incentivar as operações de importação e exportação, o governo estabeleceu regimes aduaneiros especiais que permitem a entrada ou a saída de mercadorias do território aduaneiro, com suspensão ou isenção no recolhimento dos impostos devidos contra apresentação de Termo de Responsabilidade firmado pelo beneficiário do regime. São estes os principais regimes aduaneiros especiais: - Trânsito Aduaneiro

33 33 - Admissão Temporária - Drawback - Entreposto Aduaneiro - RECOF - RECOM - REPETRO - REPEX - REPORTO - Loja Franca - Depósito Especial - Depósito Alfandegado Certificado (DAC) - Back-to-Back O prazo de suspensão do pagamento dos impostos nos regimes aduaneiros especiais é de até um ano, prorrogável por deferimento de autoridade aduaneira, por período não superior, no total, a cinco ano ou, em casos excepcionais e devidamente justificados, por período superior a cinco anos, conforme legislação estabelecida pelo Ministério da Fazenda Trânsito Aduaneiro Permite o transporte de mercadoria sob controle aduaneiro por empresas transportadoras previamente habilitadas, do local de origem ao local de destino, para conclusão do despacho aduaneiro em zona secundária com suspensão do pagamento de tributos, caracterizando a extinção do regime após a conferência documental e física das mercadorias na unidade alfandegada de destino. A habilitação das empresas e a concessão do regime são efetuados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, sendo beneficiários: - importador ou seu representante domiciliado no Brasil;

34 34 - exportador ou seu representante domiciliado no Brasil; - depositante; - permissionário ou concessionário de recinto alfandegado; e -em qualquer dos casos, o operador de transporte multimodal ou transportador, ou agente credenciado a efetuar atividades de unitização ou desunitização de carga em recinto alfandegado; O trânsito aduaneiro possibilita a redução do trabalho em zona primária, promovendo a interiorização das atividades aduaneiras, composto pelas seguintes modalidades: - transporte de mercadoria procedente do exterior; - transporte de mercadoria nacional ou nacionalizada; - transporte de mercadoria despachada para reexportação; - transporte de mercadoria estrangeira de um recinto alfandegado para outro; - passagem pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior e a ele destinada; - transporte pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior conduzida em veículo em viagem internacional até o ponto de descarga Admissão Temporária Este regime permite a importação e permanência de mercadoria estrangeira no País por prazo previamente fixado, com suspensão total ou parcial de tributos, conforme ato normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil ou admissão amparada por acordos internacionais. São observadas as seguintes condições cumulativamente para a concessão do regime e fixação do prazo de vigência do mesmo por autoridade aduaneira, a ser contado a partir da data do desembaraço aduaneiro de importação: - importação em caráter temporário;

35 35 - importação sem cobertura cambial; - adequação das mercadorias à finalidade proposta para a importação; - apresentação de termo de responsabilidade; e - identificação detalhada dos bens. A extinção do regime de admissão temporária e baixa do termo de responsabilidade ocorre com: - reexportação; - entrega dos bens à Fazenda Nacional; - destruição; - transferência para outro regime especial; ou - despacho para consume quando nacionalizados Admissão Temporária para Utilização Econômica Utilização econômica é o emprego dos bens na produção de outros bens ou na prestação de serviços, sujeitos ao recolhimento dos impostos federais, PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação, proporcionalmente ao tempo estipulado para permanência dos bens no País, calculado o percentual de 1% (um por cento) sobre cada mês contados a partir do prazo de concessão do regime Admissão Temporária para Aperfeiçoamento Ativo Este regime permite o ingresso temporário de bens no País nas operações de aperfeiçoamento ativo e posterior reexportação, com suspensão do pagamento de tributos. Considera-se aperfeiçoamento ativo as operações de industrialização para beneficiamento, montagem, renovação, recondicionamento, acondicionamento

36 36 ou reacondicionamento ao próprio bem, ou conserto, reparo ou restauração de bens estrangeiros para retorno ao país de origem após modificação. A concessão do regime condiciona-se às mercadorias admitidas sem cobertura cambial, para pessoa jurídica sediada no País e com a devida operação amparada por contrato de prestação de serviço Drawback O drawback é um regime de incentivo à exportação, possibilitando ao produtor nacional importar insumos ou matérias-primas para fabricação de produtos destinados à exportação, sem a incidência de impostos, conforme legislação pertinente (BRASIL. Decreto-Lei nº 1.722, de 3 de dezembro de 1979, art. 4º, caput e parágrafo único). O drawback é dividido em duas modalidades: suspensão e isenção. Na modalidade suspensão, o importador necessita pleitear esta concessão ao Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX), através do sistema de drawback eletrônico, antes do embarque dos insumos. O prazo para a efetivação da exportação e baixa do respectivo Ato Concessório (AC) é de um ano, prorrogável por mais um ano. Para os casos de bens de longo período de produção, o prazo máximo será de cinco anos. No início do despacho aduaneiro, a empresa firma o Termo de Responsabilidade (TR) para a suspensão dos impostos. A modalidade isenção permite a importação de insumos para reposição de estoques de produtos já exportados. O prazo para solicitação deste benefício é de até dois anos a partir da data do registro da primeira Declaração de Importação comprobatória da aquisição dos insumos sendo necessário, a exemplo da modalidade suspensão, o deferimento de Ato Concessório e Termo de Responsabilidade.

37 Entreposto Aduaneiro O Entreposto aduaneiro permite a armazenagem de mercadoria procedente do exterior em recinto alfandegado de uso público, ou a permanência em feiras e congressos, instalações portuárias de uso privado misto, em plataformas destinadas à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo, estaleiros navais ou outras instalações industriais localizadas à beira-mar, para construção de estruturas marítimas, plataformas de petróleo e módulos para plataformas, com suspensão do pagamento dos impostos federais, do PIS/PASEP- Importação e da COFINS-Importação, com ou sem cobertura cambial pelo prazo de até um ano, prorrogável por período não superior a dois anos. Após o prazo vigência do regime, até quarenta e cinco dias, as seguintes destinações devem ser dadas à mercadoria em entreposto aduaneiro: - despacho para consumo; - reexportação; - exportação; ou - transferência para outro regime aduaneiro especial RECOF O RECOF (Regime de Entreposto Industrial sob Controle Aduaneiro Informatizado) permite a importação de bens sob controle aduaneiro informatizado, com ou sem cobertura cambial, com suspensão do recolhimento de tributos, de mercadorias submetidas a processo de industrialização, destinadas à exportação (BRASIL. Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 89). O prazo de vigência do regime é de um ano, prorrogável por período não superior a um ano ou, em casos justificados, a cinco anos, podendo ter uma das seguintes destinações:

38 38 - exportação; - reexportação; ou - destruição RECOM O RECOM (Regime Aduaneiro Especial de Importação de Insumos Destinados à Industrialização por Encomenda de Produtos Classificados nas Posições 8701 à 8705 da NCM) permite a importação de chassis, carrocerias, partes e peças, componentes e acessórios, sem cobertura cambial, com suspensão do IPI, do PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, concedido para importações por encomenda, por conta e ordem de pessoa jurídica domiciliada no exterior (BRASIL. Lei nº , de 2004, art. 14) REPETRO O regime REPETRO (Regime Aduaneiro Especial de Importação de Bens Destinados às Atividades de Pesquisa e de Lavra das Jazidas de Petróleo e de Gás Natural) permite a aplicação dos seguintes tratamentos aduaneiros (BRASIL. Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 93; Decreto-Lei nº 2.472, de 1988, art. 3º): - exportação, sem saída do território aduaneiro, com posterior aplicação do regime de admissão temporária, para os bens constantes de relação elaborada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, de fabricação nacional, adquirido por empresa sediada no exterior, com pagamento em moeda estrangeira; - exportação, sem saída do território aduaneiro, de partes e peças de reposição destinadas aos bens constantes de relação elaborada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, de fabricação nacional e já admitidos

39 39 no regime aduaneiro especial de admissão temporária, adquirido por empresa sediada no exterior, com pagamento em moeda estrangeira; - importação, sem cobertura cambial, sob o regime de drawback na modalidade suspensão, de matérias-primas, produtos semi-acabados ou acabados, de partes ou peças utilizados na fabricação dos bens constantes de relação elaborada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com posterior comprovação do adimplemento das obrigações decorrentes da aplicação deste regime mediante exportação REPEX O REPEX (Regime Aduaneiro Especial de Importação de Petróleo Bruto e seus derivados) permite, a empresa habilitada pela Agência Nacional do Petróleo e Secretaria da Receita Federal do Brasil, a importação de petróleo bruto e seus derivados, com suspensão dos impostos federais, do PIS/PASEP- Importação e da COFINS-Importação, para posterior exportação no mesmo estado em que foram importados. É permitido o abastecimento interno com o produto importado admitido no REPEX, no prazo de vigência do regime, mediante exportação de produto nacional em substituição ao produto importado e com mesma NCM, para extinção de sua aplicação REPORTO O regime tributário REPORTO (Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária) a suspensão do imposto de importação, do IPI, do PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, na importação de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens, sem similaridade nacional, para beneficiamento exclusivo na execução de serviços de carga, descarga, movimentação de mercadorias e dragagem, para

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